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Revisado em Fevereiro de 2014- Páginas 1 de 175. Documento confidencial é proibido à reprodução PRODUTO SOFITEL, PULLMAN, NOVOTEL, MERCURE, IBIS, IBIS BUDGET,IBIS STYLES ADAGIO MEMORIAL DESCRITIVO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS E MEIO AMBIENTE MANUAL 2014 Revisado em Fevereiro de 2014

MANUAL TECNICO ACCOR 2015

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PRODUTO SOFITEL, PULLMAN, NOVOTEL,

MERCURE, IBIS, IBIS BUDGET,IBIS STYLES

ADAGIO MEMORIAL DESCRITIVO

DE INSTALAÇÕES

PREDIAIS E MEIO AMBIENTE

MANUAL 2014

Revisado em Fevereiro de 2014

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ÍNDICE

1. GERAL 4

2. ELÉTRICA 4

2.1. GENERALIDADES 4 2.2. ENTRADA DE ENERGIA E MEDIÇÃO 13 2.3. SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA E GRUPO GERADOR 13 2.4. QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO - Q.G.B.T. 15 2.5. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES POR ÁREA E LOCAL. 23 2.6. OUTRAS ESPECIFICAÇÕES 30

3. CONTROLE DE ACESSO E INTRUSÃO 30

4. HIDRAULICA 31 4.1. CONDIÇÕES GERAIS. 31 4.2. PARÂMETROS PARA PROJETO 31 4.3. SISTEMA DE ÁGUA POTÁVEL FRIA. 33 4.4. PRODUÇÃO E ARMAZENAGEM DE ÁGUA QUENTE. 41 4.5. SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOS 52 4.6. ÁGUAS PLUVIAIS 57 4.7. ESGOTO SANITÁRIO 58

5. GÁS COMBUSTÍVEL 59

6. AUTOMAÇÃO / SUPERVISÃO DAS INSTALAÇOES PREDIAIS – SIP 61 6.1. INTRODUÇÃO 61 6.2. ESCOPO 61 6.3. INFRA ESTRUTURA E INTERLIGAÇÕES 62 6.4. SOFTWARE’S 63 6.5. ESTAÇÃO DE TRABALHO E Q-04 65 6.6. DESCRIÇÃO DOS PONTOS CONTROLADOS E SUPERVISIONADOS 67

7. DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 73

7.1. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 74 7.2. TABELA DE TIPO DE DETECTOR X LOCAL 76

8. CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO 77

8.1. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 77

9. AUDIO E VIDEO 78 9.1. MATERIAIS 78 9.2. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS 80 9.3. EQUIPAMENTOS 80

10. TV COLETIVA 81

11. AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO MECÂNICA 82 11.1. CRITÉRIOS BASICOS DE PROJETO 82 11.2. BASES TÉCNICAS 97 11.3. REGRAS P/ ELABORAÇÃO DE PROJETOS, ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTOS DE

INSTALAÇÕES PARA AR CONDICIONADO AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO (HVAC) 100 11.4. OUTRAS DEFINIÇOES 119

12. CABEAMENTO ESTRUTURADO – SCA 120

12.1. INTRODUÇÃO 120 12.2. DESCRIÇÃO DE UMA REDE LOCAL 120 12.3. ESTRUTURA ADOTADA PARA REDES LOCAIS (TOPOLOGIA) 128

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12.4. ESTRUTURA MÍNIMA EXIGIDA PARA AS LANS 139 12.5. REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA UNIDADES QUE POSSUEM LANS INSTALADAS 141 12.6. DOCUMENTAÇÃO DA INSTALAÇÃO 142 12.7. AVALIAÇÃO E ACEITAÇÃO DA INSTALAÇÃO DE UMA REDE LOCAL 142 12.8. REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA UM PRESTADOR DE SERVIÇO 142 12.9. PROJETO SALA DE EQUIPAMENTOS - CPD 144 12.10. PROJETO WI-FI - INTERNET HOSPEDE 144 12.11. CENTRAIS HOMOLOGADAS: NEC E SIEMENS 148

13. LAUDOS , TESTES E ART 154

14. IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES 155

15. MEIO AMBIENTE 160

15.1. PASSIVO AMBIENTAL 160 15.2. ANÁLISE DE NOVOS TERRENOS 160 15.3. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO 161 15.4. QUAIS SÃO AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE 162 15.5. APL - ÁREAS DE PRESERVAÇÃO COM USO LIMITADO 163 15.6. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 163 15.7. ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL – APA 163 15.8. LICENCIAMENTO AMBIENTAL 163 15.9. SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO 166 15.10. SISTEMA DE REUSO DE ÁGUA CINZA 168 15.11. ÁGUA DE CHUVA 172 16. ÁGUA SUBTERRÂNEA 173 17. POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 174 17.1. RESÍDUOS 175 17.2. COLETA SELETIVA 175 18. OPEN 175

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 4/175, Documento confidencial.

1. GERAL PULLMAN: Adotar as especificações do SOFITEL quando não citado. O presente Manual (Memorial descritivo) tem por objetivo fornecer aos projetistas, construtora e instaladores as informações necessárias para os projetos e construção dos empreendimentos Padrão Accor 2013. Para tanto, é importante a leitura cuidadosa deste Manual que enumera todos os itens das instalações prediais. As instalações devem atender as especificações do Manual, as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as exigências das legislações municipais e estaduais e padrões da Cia Concessionária.

2. ELÉTRICA

2.1. GENERALIDADES

2.1.1. Normas a serem empregadas A alimentação elétrica da cada unidade hoteleira deverá ser feita através de 03 circuitos, sendo 01 circuito de iluminação, 01 circuito para tomadas, secador de cabelo e frigobar e 01 circuito para o ar condicionado. Cada circuito será configurado com F+N+PE. Estes circuitos derivarão de um quadro elétrico que ficará no shaft anexo ao respectivo apartamento, com proteção individual por circuito (disjuntor de 01 polo). Todos os disjuntores para circuitos de tomadas deverão possuir curva de atuação tipo ‘’C’’. Todos os circuitos de tomadas deverão ser protegidos por DR (Interruptor Diferencial Residual). Todos os circuitos de iluminação que atendem a pontos de luminárias instaladas até 2,5 m de altura em áreas molhadas deverão ser protegidos por DR de acordo com NBR 5410. No caso do Sofitel e Pullman, o projetista deve verificar e havendo necessidade acrescentar mais um circuito de iluminação e um circuito de tomadas. O projeto deverá ser elaborado de forma que a instalação seja executada de acordo com as mais recentes edições das Normas Técnicas vigentes, Códigos e Regulamentações aplicáveis conforme exigências de cada localidade através das legislações municipais e estaduais e padrões da Cia Concessionária. A concepção do projeto deve seguir os princípios desta Padronização, sendo que prevalecem as exigências normativas, neste caso o projetista deverá informar por escrito a HAB quanto às possíveis divergências, para que sejam definidos os limites aplicáveis ao projeto. Os materiais e equipamentos devem ser selecionados de acordo com as normas brasileiras NBR vigentes (ABNT) ou na sua ausência as normas IEC. Produtos ou equipamentos que não tenham referencia normativa serão definidos por Folha de Dados com as referencias comerciais onde for necessário. Os materiais que estejam associados a padrões técnicos dos acabamentos definidos pela arquitetura deverão ser especificados nos projetos de instalações a partir das indicações destas especialidades.

2.1.2. Parâmetros para projeto O projeto deverá ser precedido de uma relação de carga instalada, expressa em kW e em kVA, uti l izada para demonstrar os valores adotados no dimensionamento do sistema, demanda a ser contratada e estimativa de consumo. Inclui-se no escopo do projeto a apresentação de estudo comparativo tarifário entre as três modalidades de faturamento - convencional, THZ Azul e Verde.

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Não sendo restritivo, devendo ser adaptado a cada tipo de empreendimento e as características regionais, o dimensionamento do sistema elétrico deverá atender aos seguintes parâmetros: - Para Habitações (exceto calefação) Potência mínima de alimentação por UH – Sofitel 1200 VA, Novotel/Mercure 950 VA, Ibis 850 VA e Ibis Budget 840 VA. Fator de demanda por grupo (prumada, quadro ou pavimento) : Sofitel 90 %, Novotel/Mercure 90 %, Ibis 90% e Ibis Budget 95%. Fator de diversidade no total: 70% - Para as instalações gerais de iluminação interna Potência de Alimentação = Total Instalado em pot. aparente absorvida. Fator de demanda/ diversidade: 90% - Para as instalações de iluminação externa e sinalizações Potência de Alimentação = Total Instalado em pot. aparente absorvida. Fator de demanda/ diversidade: 100%

- Para as instalações de climatização.

A potência de alimentação deve ser calculada com base nos valores efetivos dos equipamentos, ciclo operacional e horários de operação. Considerar os fatores de serviço para todos os motores com potência superior a 15 cv.

Prevendo-se que os hotéis possam receber energia com tarifa horo-sazonal, o projeto deverá

obrigatoriamente possuir uma planilha de opção tarifária que orientará a seleção da solução de climatização - Para as instalações de aquecimento de água. Preferencialmente deve ser adotado as opções 1 ou 2. Opção 01: Energia solar + aquecimento através de Bombas de calor. Opção 02: Reaproveitamento de calor do sistema de Ar Condicionado + Bombas de Calor. Quando as opções 1 ou 2 se tornarem inviáveis serão aceitos sob consulta a fiscalização Accor as seguintes opções. Opção 03: Energia solar + aquecimento a Gás. Opção 04: Reaproveitamento de calor do sistema de Ar Condicionado + Aquecimento a Gás. A potência de alimentação deve ser calculada com base nos valores efetivos dos equipamentos, ciclo operacional e horários de operação. - Outros equipamentos. A potência de alimentação será obtida pela aplicação dos valores efetivos destes equipamentos, fatores de serviço, fatores de demanda e diversidade.

2.1.3. Medição de energia setorizada

Sofitel, Pullman, Novotel, Mercure, Ibis e Adagio:

O Sistema de Gerenciamento de Energia Deverá ser prevista o cabeamento e infraestrutura para o sistema de gerenciamento de energia dos Hotéis, portanto deve ser projetado um ponto de tomada 220 Volts e um ponto de cabeamento estruturado RJ45 e cabo 2x6 pares c/ malha junto aos medidores de energia elétrica da

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concessionária,esse cabeamento estruturado deverá interligar 02 ou mais pontos conforme descrito abaixo: - Ponto 01 - Switch da infraestrutura de TI a fim da troca de dados dos equipamentos; - Ponto 02 - Subestação secundária,sala elétrica de distribuição, sala técnica, sala da automação a fim de interligar os seguintes equipamentos: - Multimedidores para medições parciais/setoriais das principais cargas do hotel; - Módulos de saídas a relé para controle de demanda, fator de potência, sinal para start do gerador ou pequenas automações; - Ponto 03 - Medidor de água privativo; - Ponto 04 - Medidor de gás privativo; Observação Importante: Para o projeto de gerenciamento de energia onde os equipamentos de grande consumo não se concentram em um só ponto deverão ser previstas tubulações interligando esses pontos a uma sala de distribuição elétrica, sala técnica ou cabine primária ou seja as cargas deverão poder comunicar-se com o sistema de gerenciamento de energia na cabine primária, ou em qualquer outra localidade onde encontra-se o gerenciador de energia. Quanto ao sistema de medição setorial Com finalidade de identificar a matriz de consumo de energia do hotel para efeito de análises ou simples rateio, os painéis de distribuição de energia deverão ser previstos sistemas de medição com uma medição na distribuição geral da baixa tensão e medições secundárias para as principais cargas do hotel como: chillers, sistemas de aquecimento de água, lavanderia, cozinha e demais sistemas ou áreas que de consumo de energia são significativos ou estratégicos para o empreendimento . Os painéis deverão estar equipados com conjuntos de medição compostos por: - Transformadores de corrente (TC) a jusante aos disjuntores com corrente de entrada conforme potência do sistema e saída 5A. - Bornes de aferição a fim de receber os sinais de corrente dos TCs e referência de tensão, estes tem por finalidade facilitar serviços de manutenção. Os equipamentos acima citados tem por finalidade a instalação de multimedidores de grandezas elétricas, com opção de saídas seriais a fim de interligar com sistemas de gerenciamento de energia ou verificação manual de consumo. Obs.: Os painéis que citamos acima são parte do Ponto 02 conforme já descrito e deverão contemplar a devida infraestrutura conforme mencionado. Quanto ao Sistema de Medição de Água Para o sistema de medição de água, deverá ser previsto um cavalete em série com o cavalete da entrada principal de água do empreendimento para instalação do medidor privativo com saída de pulsos, deverá ser previsto também uma tubulação elétrica com medidas aproximadas de 3/4 de pol. interligando o medidor privativo a cabine primária ou sala técnica. Quanto ao Sistema de Medição de Gás Para o sistema de medição de gás, deverá ser previsto uma medição em série o medidor principal de gás do empreendimento este medidor privativo deverá interface de saída de pulsos, deverá ser previsto também uma tubulação elétrica com medidas aproximadas de 3/4 de pol. interligando o medidor privativo a cabine primária ou sala técnica.

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Deverão ser previstas conjuntos de 03 TC's, nos barramentos principais dos quadros gerais ou parcias, logo após seus disjuntores principais, para medições particulares setorizadas do empreendimento. Os mesmos servirão para instalação de multimedidores de grandezas elétricas, com opção de saídas seriais. As medições setorizadas a serem implantadas são as seguintes:

� Cozinhas / Restaurantes; � QGBT (Geral) � Setores com previsão de terceirização como lojas e estacionamento. Preferencialmente estes setores

deverão possuir medidor da própria concessionária. �

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Sofitel Pullman

Novotel /Mercure Ibis Adagio

Ponto 220 e RJ45 junto ao medidor geral SIM SIM SIM SIM

Instalação de Multimedidor no QGBT e ponto RJ45 do sistema de Cabeam. Estruturado

SIM SIM SIM SIM

Instalação de Multimedidor e ponto RJ45 nos quadros do restaurante / cozinha

SIM SIM NÃO SIM

Instalação de Multimedidor e ponto RJ 45 nos quadros dos setores terceirizados.

SIM SIM SIM SIM

2.1.4. Equipamentos para condicionamento de energia.

Existirão sistemas de energia ininterrupta sendo:

A) No-Break TI. Deve ser previsto um No-Break para alimentação dos servidores de informática e ativos da rede de dados. O No-Break deve ser de dupla conversão, saída senoidal inteligente, proteção contra surtos e transientes, By Pass Automático e Manual, Conjunto de Baterias para mínimo de 30 minutos, capacidade de 20 % acima da potencia instalada, saída serial, software de gerenciamento e alarme do equipamento, proteção contra curto e sobrecarga. Quando o servidor possuir dupla fonte, deverá ser previsto a instalação de 02 (Dois) No-Breaks, um para cada fonte. No Caso do Sofitel o uso de duas fontes deve ser projetada e instalada.

B) Para alimentação ininterrupta de energia, destinada aos equipamentos de informática deverão serem previstas a instalações de No-Breaks independentes para cada sistemas, do tipo portátil.

C) Para Alimentação dos equipamentos de segurança, deve ser previsto um No-Break. O No-Break deverá alimentar todas as Cameras de vídeo e a central de CFTV.

D) Para alimentação do PABX deve ser previsto um retificador com baterias, de fornecimento do mesmo fabricante do PABX e deve ser instalado junto com o mesmo. As Baterias devem possuir autonomia mínima de 2 horas.

E) Para alimentação do sistema de automação, deve ser previsto um No-Break

As instalações devem ser protegidas contra surtos e transientes de tensão de origem atmosférica, em pelo menos três níveis:

- Ramal primário. - Quadro geral de baixa tensão. - Quadros de distribuição que alimentem equipamentos sensíveis.

Necessitam desta solução os equipamentos de telefonia, fax, informática, alarmes e controle.

2.1.5. Distribuição Elétrica Interna:

As instalações elétricas devem ser projetadas para atender na integra a funcionalidade e segurança em caso de incêndio.

Chamaremos de Cargas Essenciais de Incêndio (CEI) as cargas elétricas do sistema de

Sprinkler, Hidrantes, Pressurização das escadas e Extração de fumaça. OBS: Se por algum motivo específico, a i luminação de emergência não for projetada com blocos

autônomos de emergência, este circuito passa a fazer parte das cargas essenciais de Incêndio e devem ser alimentadas por tensão de segurança em área molhada e energia ininterrupta.

As Cargas tipo CEI deverão ser alimentadas através da energia normal da concessionária e na

falta desta, deverá ser alimentada pelo Gerador próprio.

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As Cargas tipo CEI deverão possuir a infra-estrutura de alimentação elétrica através de

eletrodutos galvanizados. Outra infra-estrutura de alimentação elétrica e comando serão aceitos desde que atenda as normas da ABNT e sejam resistentes ao fogo.

No caso de incêndio, a presença de água pela atuação do sistema de Sprinkler, Hidrantes ou

Corpo de Bombeiros é eminente, portanto na ocorrência de incêndio, o Hotel deve manter apenas alimentações de emergência com tensão de segurança e as alimentações das cargas CEI ( bombas de incêndio, pressurização de escadas e extração de fumaça) . As diretrizes a seguir seguem esta orientação.

A) A Alimentação das Bombas de incêndio (Sprinkler e Hidrantes ), pressurização das escadas e

extração de fumaça, deve ser feita antes do disjuntor geral do QGBT ou por alimentação direta da concessionária independente da alimentação das demais cargas do Hotel e com medidor próprio. Estas cargas essenciais em caso de incêndio sempre devem ser alimentadas pelo Gerador próprio em caso de falta da energia normal.

B) O disjuntor geral do QGBT deve ser provido de bobina de abertura, para que em caso de incêndio, sejam desligadas todas as cargas do Hotel, mantendo alimentação apenas nas cargas CEI. Portanto a bobina de abertura do disjuntor deve ser interligada a:

a. Botão de desligamento na porta do QGBT b. Botão de desligamento no Q-04 (automação) C) Toda iluminação de emergência deverá ser feita através de blocos autônomos de emergência

com bateria própria. Isto se deve, pois em caso de incêndio o Gerador irá alimentar somente as cargas essenciais de emergência.

D) O Gerador deve ser dimensionado para atender a 100 % da demanda do Hotel em caso de falta de energia.

E) O Gerador deve ser projetado para trabalhar no Horário de ponta e, portanto deve ser projetado: a. Todos os relés de proteção conforme norma da concessionária. Caso a concessionária não

possua normas próprias, deve ser uti l izada a NT 6.005 da Eletropaulo (São Paulo) b. Potencia contínua em KW suficiente para atender 100 % da demanda do Hotel. c. Quadro de Paralelismo, Sincronismo e Rampa. d. A USCA deve ficar sempre no mesmo ambiente que o Gerador, porém a transferência pode ficar

no mesmo ambiente ou junto à subestação.

Situação 01 Situação 02 Situação 03 Situação 04 Iluminação de emergência tipo bloco autônomo

Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Baterias Alimentando

Baterias Alimentando

Iluminação de emergência alimentada por tensão de segurança e central ininterrupta de energia

Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Iluminação Normal Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Carga Desligada Carga Desligada

CARGAS CEI Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Ar Condicionado Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Carga Desligada Carga Desligada

Elevadores Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Carga Desligada Carga Desligada

Informática, PABX, CFTV e Automação

Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Baterias Alimentando

Baterias Alimentando

Demais cargas do Hotel

Concessionária alimentando

Gerador alimentando

Cargas Desligadas

Cargas Desligadas

Situação 01: Energia Concessionária normal, Sem alarme de incêndio, Gerador desligado. Situação 02: Falta Energia Concessionária, Sem alarme de Incêndio, Gerador l igado. Situação 03: Energia Concessionária normal, Alarme de Incêndio com desligamento do disjuntor geral

do QGBT pelo Bombeiro, Gerador desligado.

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Situação 04: Falta Energia Concessionária, Alarme de Incêndio com desligamento do disjuntor geral do QGBT pelo Bombeiro, Gerador l igado.

A alimentação elétrica de cada unidade hoteleira deverá ser feita através de 03 circuitos, sendo 01 de iluminação, 01 para tomadas, frigobar, secador de cabelo e 01 circuito para o ar condicionado. O quadro elétrico ficará no shaft anexo ao respectivo apartamento com grau de proteção IP 65 e ficará posicionado acima de qualquer registro de hidráulica.

Cada circuito será configurado com F+N+PE, com proteção individual por circuito (disjuntor de 01 polo). Todos os disjuntores para circuitos de tomadas deverão possuir curva de atuação tipo “C”. Todos os circuitos de tomadas deverão ser protegidos por DR (Interruptor Diferencial Residual). Todos os circuitos de iluminação que atendem a pontos de luminárias instaladas até 2,5 m de altura em áreas molhadas deverão ser protegidas por DR de acordo com a NBR 5410.

Exceto à família IBIS todas as outras marca devem ter a tecla máster com iluminação em LED

na entrada do quarto em paralelo com o interruptor da cabeceira da cama para desligamento total da energia do quarto.

2.1.6. Aterramento

O sistema de aterramento será constituído por um conjunto de eletrodos interligados a malha principal do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas.

Ligações equipotenciais devem ser estabelecidas entre o eletrodo principal e os demais

sistemas como SPDA e com finalidade especifica. Os condutores de proteção devem ser determinados conforme item 6.4.3.1.1 da norma, sendo

que para circuitos com até 1x185mm²/ fase poderá ser empregado o método alternativo de acordo com a tabela 53.

Todas as massas metálicas não condutoras de energia devem ser conectadas aos condutores

de aterramento. O projeto do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas será projetado de acordo com

a NBR 5419, considerando-se nível de risco II. Terra Eletrônico: Deve ser projetado um cabo de aterramento para sistemas eletrônicos

interligando a malha de aterramento geral do Hotel aos equipamentos eletrônicos como DG, PABX, Racks de Informática e Central de TV coletiva.

2.1.7. Distribuição geral:

A distribuição geral seguirá o esquema de aterramento TN-S. A proteção contra contatos diretos e indiretos será feita por dispositivo a corrente residual diferencial. Para garantir a seletividade e dispositivos DR, quando houver a instalação em serie destes deve ser observada a NBR-5410. As alimentações dos quadros elétricos deverão ser feitos por cabos elétricos e em alguns casos específicos por barramentos blindados conforme abaixo:

• Trecho A: Entre transformador e QTA • Por Cabos elétricos

Caso o transformador seja do tipo IP23 e o QTA montado em Painel a menos de 5 metros do transformador, a alimentação pode ser feita por Barramento blindado.

• Trecho B: Entre QTA e Gerador • Por Cabos elétricos

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• Trecho C: Entre QTA e QGBT • Por Cabos elétricos

• Trecho D: Entre QGBT e Quadro da CAG ( Chiller ) • Por Cabos elétricos ou Barramento Blindado

• Trecho E: Entre QGBT e Quadros elétricos de distribuição • Por Cabos elétricos • Pode ser por Barramento Blindado quando atender a todos os itens abaixo Prédio acima de 10 pavimentos O Barramento não poderá atender mais que 10 pavimentos. Portanto em prédios com mais de 10 pavimentos, deverá existir mais de um barramento. O Barramento deverá possuir proteção IP54 no mínimo. Acesso para reaperto de parafuso acesso é pelo lado externo do barramento blindado, sem necessidade de abertura. Alimentação de cada barramento feito através de dois disjuntores do tipo extraível l igados em paralelo sendo cada um projetado para suportar 100 % do barramento. Os disjuntores de alimentação dos barramentos devem ser extraíveis para facil itar a substituição rápida dos mesmos

• Trecho F: Entre Quadros de distribuição e pontos de uti l ização • Cabos elétricos

Todas as Luminárias deverão ser aterradas. Todas as partes metálicas na cobertura devem ser aterradas, como escadas, suportes e outros. Todas as eletrocalhas e eletro dutos metálicos devem possuir pelo menos um ponto de

aterramento por pavimento. Todas as tubulações hidráulicas metálicas devem ser aterradas. Os tri lhos dos elevadores devem ser aterrados. Os equipamentos de ar condicionado, bem como todas as bombas, ventiladores e exaustores

devem ser aterrados. Devem ser projetados os pontos de medição de aterramento. Todos os cabos de proteção PE (Terra ou Proteção Elétrica) quando isolados deverão ser

sempre na cor verde. Todos os cabos destinados a aterramento das partes eletrônicas (Terra Eletrônico) deverão ser

isolados, identificação na cor verde e identificação com anilha.

2.1.8. Tensão de alimentação.

A tensão da instalação será 380/220 V - 60 Hz, aterramento TN-S, com uso de condutores PE e N separados.

Os equipamentos deverão seguir ao seguinte padrão: - Monofásicos (fase + neutro + PE): 220 V - Trifásicos (3 fase + PE) : 380 V. - Trifásicos + neutro (3 fases + neutro + PE) : 380/220 V - onde requerido. Os equipamentos trifásicos terão circuito de comando alimentado por transformador isolador

alimentado em 380 V. O condutor PE não poderá ser usado como se fosse o neutro na alimentação de comando.

Como a tensão 220 V aplicada nas tomadas nem sempre é padrão na região de Instalação do

Hotel, todas as tomadas devem ser identificadas com a inscrição “220 V”. A identificação deverá ser de fundo branco ou alumínio e letras em vermelho.

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2.1.9. Quedas de tensão

O projeto deverá dimensionar os circuitos de forma que a queda máxima de tensão nos pontos terminais fique limitada a 3% para iluminação e tomadas gerais ou 5% para equipamentos, considerados a sua plena carga.

2.1.10. Distribuição do cabeamento

Os circuitos devem ser instalados segundo os seguintes critérios: - Redes externas: em eletrodutos enterrados, com caixas de passagem localizadas de forma a

permitir fácil acesso e detalhadas em projeto, visando à efetiva proteção dos cabos e perfeita drenagem.

- Redes internas - Locais com acesso para instalação e manutenção: - Eletrocalhas com tampa, para cabos; - Locais sem acesso para manutenção:

- Eletrodutos, com caixas de passagem acessíveis para manutenção; Nota: Devem ser seguidas as prescrições normativas quanto aos métodos de instalação. Os

condutores em eletrocalhas devem ser instalados de forma agrupada e devidamente espaços de acordo com as condições de calculo. Trechos verticais devem ser fixados aliviando o peso próprio dos cabos.

2.1.11. Quadros de distribuição Os quadros elétricos devem ser projetados de acordo com os diagramas do projeto,

conhecimento dos espaços disponíveis e atendendo a NBR-5410 e NBR 6808. Independentemente da previsão dos diagramas deverá haver pelo menos 20% de polos livres

para expansão. De acordo com a natureza da origem do alimentador, um quadro terminal deverá ser projetado

para cada sistema. No projeto, além das prescrições normativas, devem ser previstos circuitos em separado para: - Iluminação. - Tomadas de uso geral - Aparelhos ou tomadas com corrente individual nominal acima de 10 A. - PABX - CFTV - Automação (Q-04 ou sistema de supervisão predial) - Iluminação de áreas comuns e dependências, - Central de detecção de incêndio Quanto ao grau de proteção serão: - IP-42, inclusive espelho interno para quadros terminais. - IP-54, para quadros de bombas e CCMs - IP-42, para quadros gerais, instalação abrigada e em salas de acesso restrito.

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Identificação dos barramentos: Fase R - cor preto Fase S - cor branca Fase T - cor vermelho Neutro - cor azul claro Terra - cor verde Retorno – Cinza Comando - Amarelo Não serão aceitos disjuntores que atendam a norma NBR 5361. Todos os disjuntores de baixa tensão deverão atender a norma ABNT NBR IEC 60947-2. Todos os circuitos que atendam as tomadas da cozinha deverão ser de curva tipo C. Todos os disjuntores que atendam a circuitos de motores deverão ser de curva tipo C Para proteção de circuitos com equipamentos serão usados disjuntores curva C. A Capacidade de interrupção dos disjuntores deve atender o projeto. No projeto, deve ser

especificado nos diagramas unifi lares e trifi lares, o Icc de cada Barramento e o Icu de cada disjuntor.

Os circuitos serão identificados por placas indeléveis, contendo o numero do circuito e a sua

descrição.

2.2. ENTRADA DE ENERGIA E MEDIÇÃO

2.2.1. Rede elétrica alimentada em tensão primária a partir da concessionária

O projeto deverá conter todo o detalhamento do conjunto de entrada e recepção do ramal de

serviço da Cia Concessionária, segundo os padrões de cada área e configurado de acordo com a demanda prevista para cada Hotel. Deverão ser do tipo blindado, quando instalado no pavimento térreo, ou semi-compacto, quando instalado no subsolo. Deverão ser de acordo com os padrões da Concessionária local.

2.3. SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA E GRUPO GERADOR

2.3.1. Cômodos de Subestação e Geradores Deverão ser dotadas de iluminação de emergência removível portáti l. Deve ser instalado detector l igado a central de incêndio. O piso junto as chave de manobra de média tensão deve ser em material isolante Na entrada de cada sala deve ser fixada placa “ Entrada permitida somente a pessoal qualificado

e autorizado” Na entrada de sala com média tensão fixar placa “ Perigo : Alta Tensão “.

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2.3.2. Subestação transformadora

A subestação transformadora deverá ser instalada em área técnica (Budget e Ibis: de preferência no subsolo, acima da casa de máquinas dos elevadores ou na sobre laje (acima piso técnico superior) a ser definido junto ao projetista de Arquitetura) da edificação, composto de:

• Cubículo semi-compacto para abrigar chave seccionadora/ fusíveis, 15 kV e cabos de entrada em média tensão;

• Transformador a seco, encapsulado a vácuo, em epóxi, tensão secundária de 380/220V, instalado em armário metálico, IP-21.

Na área da subestação ou anexo a mesma, deverá ser prevista a instalação do QGBT.

OBSERVAÇÕES: O sistema de aterramento da instalação seguirá o esquema TN-S. O neutro dos transformadores

será aterrado em um único ponto, definido no diagrama unifi lar geral. Quando do dimensionamento do transformador o mesmo for de capacidade tal que permita sua

instalação no “POSTE”, solicitamos esta implantação. O transformador deverá ser dotado de relé de temperatura com dois estágios de alarme. O

Primeiro estagio será responsável pelo alarme “alta temperatura no transformador” no sistema de automação Q-04. O segundo estágio deve promover o desligamento do transformador. Quando o transformador for instalado em poste só haverá a necessidade da instalação do relé de temperatura, se esta for uma solicitação da concessionária ou por norma.

As Chaves Secionadoras de média tensão deverão ser do tipo abertura com carga. Quando for

projetada chave seccionadora com abertura sem carga, esta deve ser provida de dispositivo de desligamento na pré-abertura (micro-interruptor interligado ao disjuntor).

2.3.3. Grupo gerador de emergência

Para alimentação de toda a demanda do hotel será instalado grupo gerador de emergência para 100% da capacidade de carga, dimensionado para suprir em regime continuo a potência de alimentação considerando-se o fator de potência = 0,8 para o alternador e as condições de regime de cargas transitórias como elevadores.

O grupo gerador deverá ser instalado em área técnica (Adagio e Ibis: de preferência no subsolo, acima da casa de máquinas dos elevadores ou na sobre laje (acima piso técnico superior) a ser definido junto ao projetista de Arquitetura próximo à subestação transformadora) da edificação para evitar a geração de ruído nos apartamentos.

Os Geradores deverão funcionar no Horário de ponta e, portanto deve ser previsto um quadro de

paralelismo, sincronismo e rampa. A manobra de carga entre a rede (concessionária) e o gerador será feita por disjuntores motorizados.

Tomar como exemplo os diagramas unifi lares da NT 6.005 Eletropaulo. Todos os relés de proteção exigidos para o paralelismo momentâneo deverão ser projetados e

instalados. O conjunto moto-gerador deverá possuir: - Painel de partida-parada automática com capacidade de programação horária e diária para

entrada na ponta; - Baterias para partida com carregador-flutuador estático; Baterias l ivres de manutenção - Tanque de combustível diário de 250 litros no mínimo (limitar a capacidade de acordo com exigências do corpo de bombeiros) completamente interligado com tubulações metálicas de aço carbono; Estudar reserva de óleo diesel para abastecimento semanal, pois o Gerador funcionará todos os dias no horário de ponta. - Silencioso tipo Hospitalar - Catalisador na descarga de fumaça

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- Kit Acústico compreendendo porta, atenuadores de ruído na entrada e na saída de ar da sala. O Kit acústico deverá atender o projeto de acústica. - Regulador eletrônico de velocidade O Gerador deverá ser instalado sobre base flutuante e amortecedores tipo mola. A base flutuante será uma base em concreto ou estrutura metálica onde o contato com a laje/piso será através de materiais para absorção das vibrações. Seguir o projeto de acústica/vibrações. O Gerador deverá enviar sinais para o sistema de automação, sendo eles:

• Ibis: Gerador l igado, gerador defeito e nível de óleo diesel baixo. • Adagío, Mercure, Novotel e Sofitel: Gerador l igado, gerador defeito, nível de óleo diesel baixo,

Bateria em descarga, Gerador em carga, Gerador no Horário de ponta, Gerador em Automático e Gerador em Manual. Quando for obrigatório medidores de energia elétrica da concessionária em cada apartamento:

1- O Gerador deve atender a todos os equipamentos, tomadas e iluminação que estão fora dos apartamentos.

2- Dentro dos apartamentos (como cada um tem seu medidor próprio da concessionária ) não haverá energia vinda do Gerador. Deverá ser instalado um modulo autônomo de energia com bateria na luminária principal de forma que:

1. O Hospede possa acender ou apagar a luminária em qualquer situação – Normal ou emergência.

2. Na falta de energia, a luminária será alimentada pelas baterias, porém acendendo somente após o comando do Hospede no interruptor. Para evitar que na falta de energia à noite, a luminária acenda e acorde o hospede.

Deverá ser instalado junto a Subestação Transformadora de preferência no subsolo, acima da casa de máquinas dos elevadores ou na sobre laje (acima piso técnico superior) da edificação a ser definido junto ao projetista de Arquitetura para evitar a geração de ruído nos apartamentos, cuja sala deverá ter tratamento acústico incombustível, para atender as recomendações dos níveis de ruído permitido pelos orgãos locais e nível de ruído dentro dos apartamentos do Hotel em no máximo 45 Dbs.

O Tubo de descarga de fumaça deverá ser dotado de amortecedor de vibração entre o gerador e

o tubo de descarga e entre o suporte do mesmo e o teto. Todos os quadros elétricos do Gerador deverão possuir proteção contra choque acidental nas

partes vivas, atendendo as normas de segurança. O Chiller de ar condicionado deve ligar automaticamente quando do retorno de energia pela

concessionária ou entrada do Gerador.

2.4. QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO - Q.G.B.T.

- Ibis e Adagio: Será localizado junto à subestação na área técnica, de preferência no embasamento/piso baixo a ser definido junto com o projetista.

ENTRADA O conjunto de entrada será constituído por:

- Disjuntor Geral termomagnético, tripolar, 380/220 v, com bobina de abertura. Bobina de abertura com interligação ao botão de desligamento no QGBT e botão de desligamento na automação.

- Multi medidor de grandeza elétricas, com saída serial. - Transformador de corrente - curto circuitado - como previsão para controle de banco de

capacitor. - Sinaleiros e contatos secos de sinalização de eventos. - Lâmpada piloto para indicar presença de tensão e bornes para interligação com a automação

(usar relé de falta de fase, mínima e máxima tensão).

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Deverá ser previsto uma chave seccionadora com fusíveis NH, para instalação de banco de capacitores automáticos, com capacidade estimada em kVAr equivalente entre 15% da capacidade nominal do transformador.

SAÍDAS

Todos os circuitos serão protegidos por disjuntores dimensionados de acordo com os parâmetros

do projeto, atendendo a potência de alimentação, fator de serviço e curto circuito (Icu). Todos os dispositivos deverão ser identificados com plaquetas fixas e indeléveis. Deste quadro derivarão os alimentadores dos seguintes quadros/ localização:

- Quadro Geral de Luz e Força (QGLF) - térreo; - Quadro de Força para Ar Condicionado (QF-AC); - Quadro de Luz e Força dos Elevadores (QF-ELEV) - c.maq.; - Quadro de Força Aquecedores (QF-AQ. ) – pav. técnico; - Quadro de luz Area Técnica (QL-Tec) – pav. técnico; - Quadros de Luz dos aptos, circulação e serviços do tipo (QL-tipo) - junto a rouparia de cada

pavimento técnico; - Luminoso (fachada) - pav. técnico ; - Ponto de Força para lavagem da fachada – pav. técnico; - Pontos de Força dos Exautores – pav. técnico;

2.4.1. Quadros e diagramas unifilares padrão Ibis Todos os quadros elétricos devem ser providos de disjuntor geral.

Todos os quadros elétricos devem ser providos de proteção contra choques acidentais nas partes vivas

Todos os quadros elétricos devem possuir dispositivos identificados: Disjuntores, chaves seletoras e cabos. Chaves Seletoras através de crachá e cabos através de anilhas.

Os disjuntores devem ser identificados contendo o nome do equipamento ao qual esta protegendo, exemplo: Apartamento 541, Exaustor vestiário masculino, Banho Maria, etc...

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Ex.IBIS

2.4.1.1. Quadro geral de luz e força (QGLF) LOCALIZAÇÃO

Área de serviços no pavimento térreo.

ENTRADA Disjuntor geral termo-magnético tripolar, com bobina de abertura, botào na porta para

desligamento e lâmpada piloto para indicar presença de tensão. O alimentador derivará do QGBT.

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SAÍDAS Os seguintes quadros e circuitos serão alimentados a partir deste quadro: -Quadro de luz do térreo – (QL-T); -Quadro de luz da implantação (QL-IE); -Quadro de luz e força da cozinha (QLF-COZ); -Quadro de luz do lobby (QL-LOBBY); -Quadro de força de bombas (QF-B), na c. bombas; - Pontos de forças do ar condicionado do térreo; -Quadro de convenções (QL-CONV), quando existir; Para controle dos circuitos de iluminação externa (QL-IE) e anúncios luminosos, considerar o

seguinte sistema: Chave seletora 3 posições : Posição 01 Manual – Liga Posição 02 – Desliga Posição 03 Automático – Funciona pela Automação ( l iga no crepúsculo e

desliga em horário programado) . Este quadro deverá possuir um circuito F+N+PE, a montante do disjuntor geral l igado a uma

tomada universal no interior do quadro para manutenção. Quando a subestação elétrica estiver localizada no subsolo, a alimentação elétrica dos chil lers até a cobertura será através de cabos.

Estes conceitos são básicos e devem ser detalhados no projeto.

2.4.1.2. Quadros de luz e força parciais Todos os quadros descritos que derivem do QGBT ou QGLF-Térreo, conforme relacionados nos itens 4.0 e 5.1 deverão ser conforme descritos abaixo.

LOCALIZAÇÃO Todos os quadros deverão ter sua localização definida junto a locais de fácil acesso nas áreas

pertinentes a cada atividade de preferência nas circulações de serviços. ENTRADA Disjuntor geral termo-magnético tripolar, lâmpada piloto para indicar presença de tensão. Todos os alimentadores destes quadros deverão ter folga de 20% na carga instalada, excetuando-

se os quadros e pontos de força para ar condicionado, bombas equipamentos específicos. SAIDAS

Estes quadros alimentarão os circuitos dedicados para iluminação, tomadas e equipamentos.

A Norma NBR5410 deve ser atendida quanto ao uso de interruptores diferenciais. Estes quadros deverão possuir um circuito F+N+PE, a montante do disjuntor geral l igado a uma

tomada universal no interior do quadro para manutenção.

O quadro elétrico da cozinha deve possuir botão de desligamento de emergência.

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Os motores com potência igual ou superior a 10 cv devem ser analisados e sendo necessários providos de dispositivos de partida que limitem a corrente de partida.

Os quadros de ar condicionados deverão ser: - Quadro a ser fornecido pelo instalador do ar condicionado após aprovação do cliente. - O projetista de ar condicionado deverá desenvolver o esquema uni fi lar de proteção do mesmo. - Sistema de Água Gelada: Deverá ser criado um circuito para cada estagio ou compressor do

chil ler - Sistema VRV: Deverá ser criado um circuito para cada Condensador

2.4.1.3. Quadro de luz do andar tipo (quartos, corredores, áreas comuns)

Todos os circuitos dos apartamentos devem ser devidamente identificados com os números dos

apartamentos. Os apartamentos são alimentados a partir deste quadro. No caso do Sofitel, este quadro alimenta os quadros dos apartamentos que poderá ficar próximo

aos apartamentos em shafts na circulação. ALIMENTAÇÃO A partir do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT). LOCALIZAÇÃO Na circulação de serviço ou junto à rouparia ou no shaft elétrico.

ENTRADA Disjuntor geral termo-magnético tripolar Circuitos de iluminação dos corredores: Chave Seletora 3 posições, Posição 01 – Liga, Posição

02 – Desliga e Posição 03 – Comando pela.

SAIDAS Circuito de iluminação e tomadas dos quartos; (Sofitel = Circuitos de alimentação dos quadros

dos apartamentos) Corredor social dos andares tipo; A iluminação do corredor será dividida em 2 circuitos, o que permitirá comandar 50% de cada andar. Sofitel = Mínimo de 2 circuitos.

Estes quadros deverão possuir um circuito F+N+PE, a montante do disjuntor geral l igado a uma tomada universal no interior do quadro para manutenção

2.4.1.4. Quadro de luz e força dos elevadores – QF-ELEV

Não serão aceitos quadros elétricos com fundo de madeira.

ALIMENTAÇÃO A partir do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), com circuitos trifásicos e terra para os

motores e Monofásico para iluminação da cabine e controle.

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Devem ser instalados: - 1 circuito por elevador. - 1 circuito para iluminação das cabines em separado. O circuito das cabines deve possuir Disjuntor e IDR. LOCALIZAÇÃO Internamente à casa de máquinas dos elevadores, a 1 metro da porta de acesso. Este quadro alimentará cada circuito de força das máquinas dos elevadores, circuito de tomadas

e circuitos de iluminação da casa de máquinas e das cabines. A carga prevista para cada elevador será de acordo com a especificação de cada fabricante dos

elevadores. Será instalado um quadro para cada casa de máquinas. O sistema de automação não comanda os elevadores e este quadro não possuirá contatores.

2.4.2. Quadros de bombas

2.4.2.1. Quadro força de bombas - QF-P (Bombas de pressurização)

Esta situação abaixo descrita é para projetos com sistema de pressurização instalado junto a caixa d´água superior. Quando o sistema for único, isto é, a casa de bombas estarem junto às caixas d água localizadas no térreo, este quadro deverá ser agregado ao próximo quadro a ser discriminado. ALIMENTAÇÃO

A partir do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) LOCALIZAÇÃO Na área técnica, será destinado a proteção e acionamento dos sistemas de bombas de

pressurização, recirculação e circuitos auxil iares dos aquecedores. CIRCUITOS Este quadro deve fornecer somente o ponto de força para o sistema de pressurização. Portanto

deve ser provido de um disjuntor geral termomagnético tripolar, barramento de Neutro e Terra. A alimentação será feita em 380 V/220 V. Este quadro irá alimentar o sistema de pressurização que devera possuir a seguinte

especificação:

• Quadro elétrico com disjuntores de proteção e variador de frequência para cada Bomba. A proteção contra sobrecarga deve ser feita pelo variador de frequência. Comando liga/desliga

• Sensor e transdutor de pressão para interligação com os variadores de frequência • 1 Bomba In-line suficiente para 100 % da vazão da demanda de consumo de água quente +

Água fria

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• 01 Bomba In-Line Reserva de mesma vazão • Válvula de retenção no recalque de cada bomba • Amortecedor de vibração entre as bombas e piso • Amortecedor de vibração entre as bombas e tubulação • Manômetro • Tanque pulmão hidropneumático • Marca Grundfos

OBS: Pode ser usada mais de uma bomba para atendimento a vazão de consumo, sem que isto elimine a instalação da bomba reserva O sistema de pressurização deverá ser único, alimentando a água fria e quente simultaneamente.

2.4.2.2. Quadro de força para bombas – QF-B

ALIMENTAÇÃO A partir do Quadro Geral de Luz e Força (QGLF) - Térreo Este quadro alimentará os seguintes circuitos: - Recalque de água potável, ou; - Outros equipamentos (poços artesianos, tratamento de água, etc...) LOCALIZAÇÃO Na casa de bombas do reservatório inferior, será destinado à proteção e acionamento dos

sistemas de bombas de recalque de água potável, recalque de águas servidas e drenagem e circuitos para quadros de poços artesianos.

ENTRADA Disjuntor geral termo-magnético tripolar. A alimentação de comando será feita por transformador isolador 380 / 220 V. SAÍDAS Disjuntores para alimentação de equipamentos com quadro de comando próprio como poços

artesianos. Conjuntos para acionamento de motores com: - Disjuntor somente magnético ou Disjuntor de proteção para motores. - Contator - Relê térmico, se for o caso. Os motores com potência igual ou superior a 7,5 cv devem ser analisados e sendo necessários

providos de dispositivos de partida que limitem a corrente de partida. O projeto de Instalações Hidráulicas deverá apontar a tensão dos motores como 380/660 V.

Se existirem bombas de pressurização para irrigação, este sistema ira operar de acordo com o

sistema adotado: - Irrigação automática.

De acordo com o projeto do fabricante do sistema de irrigação

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- Irrigação manual

Bomba de acionamento automático, l igada por pressostato e tanque pulmão hidropneumático tipo Yellow-Jet da Jacuzzi.

- Este quadro deverá possuir um circuito F+N+PE, a montante do disjuntor geral l igado a uma tomada universal no interior do quadro para manutenção.

2.4.2.3. Quadro de força para bombas de Aquecimento– QF-BAQ

ALIMENTAÇÃO A partir do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) Este quadro alimentará os seguintes circuitos: - Bombas do sistema de energia solar (quando existir) - Bombas do sistema de água quente

2.4.2.4. Bombas do sistema de reaproveitamento de calor do Chiller (quando existir);

LOCALIZAÇÃO Junto à central de água quente. ENTRADA Disjuntor geral termo-magnético tripolar. A alimentação de comando será feita por transformador isolador 380 / 220 V. SAÍDAS Um Disjuntor-Motor para cada Bomba. Contator para comando das bombas Atenção para o fato que normalmente as bombas de retorno e recirculação de água quente são

monofásicas. Ver projeto da central de água quente. Os motores com potência igual ou superior a 7,5 cv devem ser analisados e sendo necessários

providos de dispositivos de partida que limitem a corrente de partida. O projeto de Instalações Hidráulicas deverá apontar a tensão dos motores como 380/660 V, quando trifásicos acima de 7,0 CV.

O quadro deve prever as entradas para os termostatos de controle e saída de sinal para

automação sendo: • Alta temperatura de água quente de consumo • Baixa temperatura de água quente de consumo • Defeito por bomba

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2.5. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES POR ÁREA E LOCAL.

2.5.1. Apartamentos standard, apartamentos comunicantes A instalação será composta por três circuitos monofásicos protegidos por disjuntores para alimentação de: �Circuito que atenderá a i luminação �Circuito que atenderá as tomadas, frigobar, TV, DVD (Sofitel) e Telefone sem fio (Sofitel) �Circuito de ar condicionado.

Os pontos de uti l ização serão distribuídos de acordo com o Caderno Padrão Accor.

EXECUÇÃO A distribuição a partir do Quadro de Luz do Tipo (QL-Tipo) nos corredores será através de

eletrocalha metálica com tampa e da eletrocalha aos pontos nos apartamentos será através de eletrodutos galvanizados. O uso de eletroduto em PVC será permitido desde que se atendam as normas ABNT no que diz respeito à emissão de gases tóxicos em caso de incêndio. NOTA 01: Vide Norma ABNT NBR 5410 (revisão 2004):

“5.2.2.2.3” Em áreas comuns, em áreas de circulação e em áreas de concentração de público, em locais BD2, BD3 e BD4, as linhas elétricas embutidas devem ser totalmente imersas em material incombustível, enquanto as linhas aparentes e as linhas no interior de paredes ocas ou de outros espaços de construção devem atender a uma das seguintes condições: a) No caso de linhas constituídas por cabos fixados em paredes ou em tetos, os cabos devem

ser não-propagantes de chama, l ivres de halogênio e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos;

b) No caso de linhas constituídas por condutos abertos, os cabos devem ser não-propagantes de chama, l ivres de halogênio e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Já os condutos, caso não sejam metálicos ou de outro material incombustível, devem ser não-propagantes de chama, l ivres de halogênio e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos;

c) No caso de linhas em condutos fechados, os condutos que não sejam metálicos ou de outro material incombustível devem ser não-propagantes de chama, l ivres de halogênios e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Na primeira hipótese (condutos metálicos ou de outro material incombustível), podem ser usados condutores e cabos apenas não-propagantes de chama; na segunda, devem ser usados cabos não-propagantes de chama, l ivres de halogênio e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos.

NOTA Para efeito desta prescrição, um poço (espaço de construção vertical) pode ser considerado linha elétrica embutida quando possuir grau de proteção IP5X, no mínimo, for acessível somente através do uso de chave ou ferramenta e observar os requisitos de 6.2.9.6.8.”

As derivações serão embutidas nas paredes e nunca em laje ou outro elemento da estrutura.

2.5.2. Circulação dos apartamentos

A distribuição será executada a partir do Quadro de Luz do Tipo (QL-Tipo), instalado na circulação de serviço ou no shaft elétrico.

A distribuição dos pontos de luz serão conforme Caderno padrão ACCOR. O comando de iluminação será através de sensores de presença ou fotocélula e em casos de existência de Janelas externas ou vãos de luz, acrescentar célula fotoelétrica para as

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luminárias que estejam dentro desta zona de luz natural. Em casos onde o comando de iluminação for através do sistema BMS (Automação predial), o mesmo será acionado pelo sistema de automação ou em caso de defeito deste, manualmente pela chave seletora no quadro de luz (QL – Tipo). Para os corredores dos apartamentos haverá, em geral, apenas 02 (dois) circuitos para iluminação, com o objetivo de possibil itar o acionamento de forma alternada.

Circuito monofásico para alimentação de tomadas de uso geral nos corredores, dispostas a cada

04 (quatro) módulos de apartamentos, do mesmo lado, alimentadas a partir do Quadro Geral de Luz do Tipo (QL-Tipo) instaladas próximas à porta dos apartamentos para o aspirador de pó ou outro equipamento de limpeza.

Deve existir em cada pavimento a i luminação de segurança de aclaramento e de balizamento

com indicação da rota de fuga conforme exigência da legislação, alimentado por fonte autônoma. EXECUÇÃO A distribuição dos circuitos deverão ser encaminhadas juntamente com os circuitos de

alimentação dos quartos, em eletrocalhas metálicas com tampa, no percurso pelos corredores, e a partir das eletrocalhas até as luminárias através de eletrodutos galvanizados. O uso de eletroduto em PVC será permitido desde que se atenda as normas ABNT no que diz respeito à emissão de gases tóxicos em caso de incêndio, vide nota 1 desta especificação.

2.5.3. Hall social/ recepção/ bar/ coffee -shop / Restaurante

A distribuição dos circuitos será conforme indicação do projeto específico de luminotécnica, com

circuitos distintos que alimentam 50% dos pontos.

Circuito monofásico para alimentar tomadas de energia, pontos de telefonia, dados deverão ser conforme lay-out do projeto específico de decoração.

Prever circuito monofásico para alimentar tomadas de uso geral.

Luminárias de segurança de aclaramento e balizamento com indicação da rota de fuga conforme

projeto de proteção contra incêndios, alimentado por fonte autônoma. Alimentação elétrica para o Rack de sonorização. Ponto de antena coletiva no restaurante e salão de convenções quando houver. Antena de FM no Rack de Sonorização Sistema de ar condicionado central, com comando local por termostato, individual para todos os

ambientes. EXECUÇÃO Toda a instalação para os circuitos de iluminação, força, som, será executado com eletrodutos

de ferro galvanizados eletrolíticos, sobre o forro falso com conduletes apropriados e braçadeiras para fixação. O uso de eletroduto em PVC será permitido desde que se atenda as normas ABNT no que diz respeito à emissão de gases tóxicos em caso de incêndio, vide nota 1 desta especificação

As tomadas de piso serão embutidas no contrapiso e a tubulação será em PVC.

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2.5.4. Sala de reuniões / Convenções A distribuição será efetuada a partir de quadro específico a ser instalado no local das salas.

A distribuição de pontos de iluminação e equipamentos deverá ser conforme projetos específicos de decoração.

A carga total a ser instalada e o número total de circuitos dependem dos equipamentos de iluminação a serem instalados e de equipamentos previstos para apoio ao centro de convenções.

Deve ser designado em conjunto com o projeto de arquitetura local para centralização dos

pontos de comando, controle e conexões. Tratamento análogo deve ser feito para pontos alternativos.

A instalação elétrica será composta de: Circuito monofásico para alimentar luminárias. O controle da iluminação será local através de

interruptor. Prever para a área de projeção condições de dimerização ou setorização gradual das luminárias.

Circuito monofásico para alimentar tomadas de piso, instalar uma rede de tomadas 220 V (F+N+PE) no piso das salas de convenções, formando uma malha básica de 2,5 x 3,00 metros, prevendo os pontos na mesma caixa de piso MOPA com as tomadas de energia.

Pontos de som compostos de caixas acústicas, com controle de volume e comutador local, ponto

de vídeo, ponto de antena coletiva; ponto para tela automática. Prever pontos para telefone e dados no piso (malha de piso) ao lado de cada tomada de energia.

E instalar pontos de força no forro para telas de projeção. Luminárias de segurança com indicação da rota de fuga, alimentadas por fonte autônoma. Sistema de ar condicionado central, com comando local por termostato, individual por ambiente. EXECUÇÃO Toda a instalação para os circuitos de iluminação, força, som, será executado com eletrodutos

de ferro galvanizados eletrolíticos, sobre o forro falso com conduletes apropriados e braçadeiras para fixação. O uso de eletroduto em PVC será permitido desde que se atenda as normas ABNT no que diz respeito à emissão de gases tóxicos em caso de incêndio, vide nota 1 desta especificação.

Tomadas de piso (elétrica e telefone) e canalizações de controles que serão embutidos no revestimento da parede em eletrodutos de PVC. , USO EM EVENTOS ESPECIAIS – Deverá ser criado 01 Quadro de Força (QF) independente

dos quadros de iluminação e tomadas das salas, com 01 disjuntor Geral com capacidade de 150

A, trifásico, que ficará disponibil izado para as equipes de montagens de eventos e shows.

2.5.5. Sanitários sociais – deposito/ gerência/ contabilidade/ apoio/ telefonia/ refeitório/ vestiário

A distribuição será executada a partir do Quadro do Térreo (QL-T) instalado na circulação de

serviço. Luminárias fluorescentes de 2x32W, com reator eletrônico, 220 V, instaladas em parceria com o

forro falso, luminárias com luz concentrada de acordo com o projeto de luminotécnica.

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O comando de iluminação será local, através de um interruptor para áreas fechadas com

sanitário, depósito, etc, instalado junto à porta de acesso. Prever alimentação elétrica para torneiras eletrônicas dos lavatórios e mictórios quando assim

definido. EXECUÇÃO Toda a instalação para os circuitos de iluminação e força será executado com eletrodutos de

ferro galvanizados eletrolíticos, sobre o forro falso com conduletes apropriados e braçadeiras para fixação. O uso de eletroduto em PVC será permitido desde que se atenda as normas ABNT no que diz respeito à emissão de gases tóxicos em caso de incendio, vide nota 1 desta especificação.

2.5.6. Circulação social

A distribuição dos circuitos será executada a partir do Quadro de Luz do Térreo (QL-T). A iluminação da área deverá atender ao projeto de decoração de interiores e luminotécnica,

uti l izando de preferência lâmpadas fluorescentes compactas (vide GED Accor). O comando da iluminação será efetuado pelo sistema de automação ou em caso de defeito

deste, manualmente pela chave seletora no quadro. Luminárias de segurança de aclaramento e balizamento com indicação da rota de fuga conforme

projeto de proteção contra incêndios, alimentado por fonte autônoma. Sofitel: Pontos de som ambiente composto de alto falantes, conforme projeto específico,

instalado no corredor, com comando através de controle de volume instalado no Rack de sonorização.

EXECUÇÃO Toda a instalação para os circuitos de iluminação, força, som, será executado com eletrodutos

de ferro galvanizados eletrolíticos, sobre o forro falso com conduletes apropriados e braçadeiras para fixação. O uso de eletroduto em PVC será permitido desde que se atenda as normas ABNT no que diz respeito à emissão de gases tóxicos em caso de incêndio, vide nota 1 desta especificação.

2.5.7. Escadas

A distribuição dos circuitos será efetuada a partir do Quadro de distribuição no Térreo (QL-T). As escadas deverão ser providas de iluminação normal acionada por sensor de presença e

luminárias autônomas com baterias (Referencia Aureon).

EXECUÇÃO Toda a instalação será executada em eletrodutos galvanizados. OBS: A durabil idade das lâmpadas fluorescentes acionadas por sensor de presença fica

prejudicada e, portanto estas luminárias devem ser providas de lâmpada incandescente.

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2.5.8. Casa de máquinas do elevador e áreas técnicas.

A instalação para força motriz será feita conforme descrição do QF-ELEV e Quadros de Força A distribuição para iluminação e tomadas da sala será efetuada a partir de um circuito derivado

do QGBT e o pavimento técnico do QL-TECN. A instalação será composta de: .Circuito monofásico, para alimentação de lâmpadas fluorescentes de 2x32W, com reator

eletrônico, 220V. O comando será local através de interruptor. Tomadas monofásicas de 600 W, para uso geral. Circuito trifásico + neutro + terra, para alimentação do equipamento, conforme descrição e norma

do fornecedor dos equipamentos. Luminárias de segurança de aclaramento e balizamento com indicação da rota de fuga conforme

projeto de proteção contra incêndios, alimentado por fonte autônoma. EXECUÇÃO Toda a instalação deverá ser executada de forma aparente, através de eletrodutos de ferro

galvanizado eletrolítico e conduletes apropriados, fixados à parede e teto através de braçadeiras.

2.5.9. Cozinha

A distribuição dos circuitos será proveniente do Quadro de Força Cozinha, (QF-COZ),instalado na área da cozinha.

A instalação será composta de circuitos trifásicos e monofásicos, conforme lay-out específico

dos equipamentos.

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As tomadas até 20 A deve ser do tipo a prova d’água modelo padrão Brasileiro. Acima de 20 A devem ser adotadas tomadas de sobrepor, tipo Steck, a prova d’água, veja exemplos:

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Dois circuitos monofásicos para iluminação da cozinha. A iluminação será efetuada com luminárias fluorescentes de 2x32w com reator eletrônico, com grau de proteção mínimo IP 65. O comando será local, por meio de interruptores.

A i luminação da coifa será ligada ao circuito de iluminação, com comando por interruptor local

próximo a mesma. Um ponto para telefone próximo a porta de entrada e um ponto de informática RJ45, com

tomada. Luminárias de segurança com indicação da rota de fuga conforme exigência da legislação, com

fonte autônoma. Quadro elétrico para acionamento da coifa lavadora e exaustores

Para a marca Adagio deverá ser previsto fogão de indução na cozinha de =~ 2 KW. EXECUÇÃO

A distribuição dos circuitos se fará por meio de leito de eletrocalha lisa com tampa hermética,

aparentes no teto da cozinha. As alimentações serão executadas a partir da eletrocalha, com eletrodutos de ferro galvanizado

a fogo, conduletes e braçadeiras para fixação.

2.5.10. Áreas externas

A distribuição dos circuitos de alimentação será efetuada a partir do Quadro Geral de Luz e Força (QGLF DO TÉRREO), e os quadros que derivam do mesmo.

A instalação compreende:

Circuitos monofásicos 220 V que alimentarão luminárias decorativas de acordo com o projeto de arquitetura (jardim e estacionamentos).

Circuito monofásico 220V, que alimentará um projetor de facho concentrado, para iluminação

das bandeiras. Circuito monofásico 220V alimentará luminárias giratórias, tipo "pisca-alerta", para as entradas

de veículos. Circuito monofásico de 220V que alimentará luminárias decorativas, da marquise de entrada. Circuito monofásico de 220V que alimentará o luminoso de entrada. Todos os comandos serão efetuados através da automação ou manualmente no quadro. Chave

Seletora 3 posiçoes, Posição 01 – Liga, Posição 02 – Desliga e Posição 03 – Comando pela Automação ( automação deve prever fotocélula e temporizador)

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EXECUÇÃO Toda a instalação será executada em eletrodutos galvanizados a fogo. Tanto os projetores quanto as luminárias decorativas serão instalados sobre base de concreto,

ficando 5 cm acima do nível do terreno. OBSERVAÇÃO: A i luminação externa deverá atender ao projeto luminotécnico e de comunicação visual

especifico para cada empreendimento.

2.6. OUTRAS ESPECIFICAÇÕES

2.6.1. Elevador

O interfone dos elevadores deve ficar no balcão da recepção. No Pavimento de fuga em caso de incêndio, deve ser instalado próximo ao elevador uma caixa

tipo quebre o vidro com a botoeira de emergência. A botoeira é para ser acionada pelo corpo de bombeiros, e comanda todos os elevadores ao pavimento de fuga permanecendo neste pavimento com as portas abertas. Durante o período em que permanecer acionada, as chamadas de cabine e de pavimento são canceladas.

No Caso do Sofitel deve ser adquirido o software para controle e operação dos elevadores. O

Computador deve ser instalado junto à sala de automação. O Software deve permitir colocar e retirar os elevadores de serviço, fazer chamadas de pavimento, colocar e tirar um elevador do grupo, supervisionar o local dos elevadores, status das portas e colocar elevadores em manutenção.

Em caso de defeito, o elevador deve disponibil izar um sinal digital l ivre de tensão para ser

interligado ao sistema de automação. Os elevadores deverão possuir câmeras de CFTV Todas as botoeiras internas e externas deverão estar adaptadas para deficientes visuais. Um sinal sonoro ou por voz deve ser emitido dentro da cabine indicando o pavimento que o

elevador esta estacionando para os deficientes visuais.

2.6.2. Acionamento de Iluminação Todos os circuitos de iluminação serão comandados por interruptor e/ou pelo sistema de

automação, não sendo permitido o acionamento direto em disjuntores, pois os mesmos não são projetados para esta função, além de que pessoas não habilitadas não terão acesso aos quadros elétricos (NR-10)

3. CONTROLE DE ACESSO E INTRUSÃO Adagio/Ibis/Mercure/Novotel: De 00h00min as 6:00 horas a porta de entrada principal permanecerá fechada. Portanto deve ser instalada uma chave seletora no balcão da recepção para habilitar e desabilitar a abertura da porta. Deve ser instalado um interfone na parte externa próximo a porta de entrada para que o hospede possa se identificar com a recepção.

Deve ser instaladas cancelas na entrada e saída de veículos. A cancela deve ser acionada de

duas formas:

1- Pela recepção através de botão no balcão. No caso do Sofitel pode ser acionado pela sala de controle de portarias (segurança).

2- Através do cartão com tarja magnética do apartamento.

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A Cancela deve ser dotada de sensor para evitar que seja fechada sobre algum veículo. Deve ser instalado um video-fone junto a cada cancela. Todas as portas inclusive dos apartamentos deverão ser dotados de fechadura eletrônica

acionadas por cartão de tarja magnético. O perímetro externo do empreendimento deve oferecer resistência para entrada de pessoas não

autorizadas, portanto deve ser projetado sistema anti-intrusão se esta segurança estiver em risco.

4. HIDRAULICA

4.1. CONDIÇÕES GERAIS

O projeto deverá ser elaborado de forma que a instalação seja executada de acordo com as normas técnicas ABNT/Inmetro, exigências de cada localidade através das legislações municipais e estaduais e padrões da Cia Concessionária.

A concepção do projeto deve seguir os princípios desta Padronização, sendo que prevalecem as exigências normativas, neste caso o projetista deverá informar por escrito a HAB quanto as possíveis divergências, para que sejam definidos os limites aplicáveis ao projeto. Os materiais e equipamentos devem ser selecionados de acordo com as normas brasileiras ABNT/Inmetro ou na sua ausência as normas internacionalmente aceitas. Produtos ou equipamentos que não tenham referencia normativa serão definidos por Folha de Dados com as referencias comerciais onde for necessário. As referencias constantes neste trabalho visam facil itar a especificação dos produtos e serviços, mas não devem significar l imitação a evolução tecnológica dos produtos. Os materiais que estejam associados a padrões técnicos dos acabamentos definidos pela arquitetura deverão ser especificados nos projetos de instalações a partir das indicações destas especialidades.

4.2. PARÂMETROS PARA PROJETO

4.2.1. Simultaneidade de consumo de água fria e quente. Devido o perfi l de consumo de água quente e fria em hotéis ser variado, ocorrendo um maior

consumo nos períodos da manhã (6h00 às 8h30) e à tarde (17h00 às 20h30), deverá ser considerado

um fator de simultaneidade para os hotéis conforme sua bandeira e uti lização (hospedagem, sala de

eventos, restaurantes, etc.).

Este fator de simultaneidade incide sobre o dimensionamento das tubulações de AQ e AF. Já o

volume dos reservatórios deverá ser dimensionado conforme já consta no Manual de Instalações

(mínimo de 2 banhos por apartamento), capitulo 4.4.2 Dimensionamento.

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Na tabela abaixo, consideramos os fatores para cada marca:

IBIS / IBIS BUDGET / STYLES

MERCURE / ADAGIO

NOVOTEL PULLMAN / GRAND

SOFITEL / M GALLERY

60% 65% 70% 75% 80%

4.2.2. Premissas e dimensionamento básico. O projeto deverá ser precedido do demonstrativo de calculo para: - Consumo diário de água potável e reservação para dois dias de consumo ou mais quando exigido pela legislação local. - Reserva de água para combate a Incêndios por Hidrantes e Sprinklers

- Consumo diário de água quente, sistema de aquecimento e capacidade de reservação. - Consumo de gás (Gás Natural ou GLP) e solução para armazenamento no caso de GLP quando houver. - Para as instalações de aquecimento de água. Preferencialmente deve ser adotado as opções 1 ou 2. Opção 01: Energia solar + aquecimento através de Bombas de calor. Opção 02: Reaproveitamento de calor do sistema de Ar Condicionado + Bombas de Calor. Quando as opções 1 ou 2 se tornarem inviáveis serão aceitos sob consulta a fiscalização Accor as seguintes opções. Opção 03: Energia solar + aquecimento a Gás. Opção 04: Reaproveitamento de calor do sistema de Ar Condicionado + Aquecimento a Gás. Maiores detalhes no item Água quente deste manual. O emprego de fonte solar ou recuperação de calor não deverá implicar na redução da capacidade de produção de água quente por fonte convencional, mas sim somente aperfeiçoar o consumo de energéticos. Pois a fonte solar ou recuperação de calor pode apresentar defeito ou não funcionar em determinados momentos. Não sendo restritivo, devendo ser adaptado a cada tipo de empreendimento e as características regionais, o dimensionamento dos sistemas deverá atender aos parâmetros de cada especialidade.

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4.2.3. Definições básicas Além dos pontos de água fria, quente e esgoto dos apartamentos, deve ser projetado no mínimo: Ponto de água e esgoto em todas as casas de máquinas de ar condicionado Ponto de água com torneira e esgoto próximo a central de água gelada ou condensadores do sistema VRV/Split. Ponto de água e esgoto em todas as rouparias (tanques e produtos de limpeza) Pontos de água fria, esgoto e água quente na cozinha. Pontos de água nos jardins (1 torneira a cada 20 metros de área a ser irrigada. Se a área for maior que 100 m2 prover também irrigação automática acionada pela automação ) Os misturadores de pias e chuveiros (mono comando ) e demais áreas onde forem necessários, deverão estar devidamente identificados nas cores vermelho(Água Quente) e Azul(Água Fria).

4.2.4. Proteção contra ruídos. Grande atenção deve ser dada as condições de proteção contra ruídos elevados. O projeto deve observar os seguintes procedimentos:

⇒ Limitar a pressurização e a velocidade de circulação da água. ⇒ As conexões de “AF” e “AQ” nos sanitários dos apartamentos devem ser em mangueiras

flexíveis; ⇒ Os tubos verticais devem ser instalados dentro dos “Shafts”; ⇒ Tubulações pressurizadas devem ser estruturalmente separadas das demais através de coxins

isolantes e antivibratórios. ⇒ As furações no piso, paredes ou divisórias são revestidas dependendo da posição;

Providências aplicáveis para evitar ruídos junto às peças sanitárias dos banheiros:

⇒ Anéis de borracha instalados entre as peças de metal e as louças;

Casas de bombas

⇒ Todas as bombas devem ser instaladas sobre bases anti-vibratórios com amortecedores de

vibração tipo mola helicoidal. ⇒ As casas de bombas deverão ter sua estrutura e acabamento de forma a efetuar um isolamento

térmico.

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4.3. SISTEMA DE ÁGUA POTÁVEL FRIA.

4.3.1. Fontes e dimensionamento. A fonte principal de abastecimento é a rede publica. Poderá ser definida a conveniência ou necessidade de adução a partir de poço artesiano desde que projetada uma estação de tratamento de água. O dimensionamento do sistema deverá atender a no mínimo os valores da tabela abaixo: OBS: Esta Tabela serve para calculo dos reservatórios de água fria e consumo de água fria e quente. Para calculo dos reservatórios de água quente, usar as diretrizes do tem 4.4 deste manual

TABELA DE CONSUMO DIÁRIO Consumo Médio para o Hotel (exceto aumento de consumo, devido a condições especiais

Locais)

LITROS POR DIA

Sistema Descrição SOFITEL

NOVOTEL MERCURE

ÍBIS ADAGIO

IBIS BUDGET

Alimentação Geral (Água Quente + Água Fria)

Hotel sem serviço de lavanderia

Litros por Apartamento

500 400 300

Hotel com serviço de Lavanderia

Litros por Apartamento 600

Não tem lavanderia

Não tem lavanderia

Acréscimo para irrigação

Por m2 de área irrigada 10 10 10

Alimentação de Água Quente Doméstica (t = 60 º C)

Litros por apartamento Acréscimo para Cozinha Acréscimo para Lavanderia

180

3000

1000

160

2000

0

120

0

0

Acréscimo para:

Hotel a Beira Mar Tropical ou Clima Equatorial

Acréscimo de 20 a 30%

Acréscimo de 10 %

Os reservatórios de água deverão totalizar um mínimo de 200% do consumo diário, além das reservas de combate a incêndio e reserva de água quente. Nota: Quando adotado o sistema de Ar Condicionado Central por Água Gelada, este deve empregar unidades resfriadoras de líquidos com condensação a ar, não demandando a reposição de água. O tanque de expansão do sistema de água gelada sendo localizado na cobertura exige vazão mínima, porém com pressão superior a altura manométrica do reservatório, devendo ser alimentado pelo pressurizador de água fria ou bombas.

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4.3.2. Construção dos reservatórios

4.3.2.1. Reservatório Inferior. O reservatório inferior poderá ser construído com as seguintes opções:

- Em módulos de fibra de vidro reforçado com cintas de aço, localizados sobre o solo, interna ou externamente a edificação. Devem ser agrupados em dois conjuntos, para permitir a l impeza ou manutenção.

- Em concreto armado, moldado enloco. O mesmo não poderá ficar em contato com o solo,

conforme previsto pelas normas técnicas. Deve ser dividido em duas partes para permitir a l impeza ou manutenção. No caso de instalação de poço artesiano o projeto deverá conter espaço na casa de bombas para instalação de sistema de potabil ização de água. (Clorador automático e fi ltros.) Ainda quanto à fi ltragem, os pontos para maquinas de café, de gelo e bebedouros, devem ser projetados com a indicação de fi ltro de parede, com elementos descartáveis de fi ltragem e remoção do odores por carvão ativado. Quando o abastecimento ocorrer pela rede publica, a irrigação de jardim será exclusivamente pela rede publica. No caso de abastecimento exclusivamente por poços, a irrigação poderá ser l igada a rede de distribuição do reservatório superior ou ainda por pressurização automática do reservatório inferior se o volume diário for significativo.

4.3.2.2. Reservatório Superior O reservatório superior deverá ser em principio em concreto armado ou caixas de fibra de vidro, fazendo parte da estrutura combinada com a casa de maquinas e área do chil ler ou condensadores do sistema de ar condicionado.

Deve ser dividido em duas partes para permitir a l impeza ou manutenção para que não haja interrupção no fornecimento. Como normalmente a cota deste reservatório não é significativamente elevada em relação ao ultimo pavimento tipo, o projeto deverá considerar a instalação de sistema de pressurização que pode ser concebido nas seguintes configurações:

4.3.2.3. Pressurização única - Água Fria e Água fria para os aquecedores do sistema de água quente.

Neste caso o sistema será composto por duas bombas (1 efetiva e 1 stand-by), acionadas por variadores de frequência (1 variador por bomba) e pressurização de todo o sistema. Preferencialmente Marca Grundfos. Os pontos de consumo, exclusivamente com água fria, no pavimento térreo e inferiores devem ser alimentados por coluna exclusiva, por gravidade.

4.3.2.4. Pressurização parcial por sistema. O sistema anterior possui dois inconvenientes:

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- Resulta em maior porte, com maior investimento e consumo de energia. - Pressuriza desnecessariamente pavimentos mais baixos, inclusive aumentando o consumo de

água. Desta forma a pressurização poderá ser feita de forma parcial: - Um sistema de pressurização, para a rede de água fria e aquecedores do sistema alto, que poderá atender somente aos pavimentos superiores, com abastecimento por gravidade dos pavimentos inferiores. Este sistema seria composto por duas bombas (1 normal e 1 stand-by), acionadas por variador de frequência (1 variador por bomba ). Preferencialmente Marca Grundfos - Sistema de água quente dividido em sistema alto e baixo. O sistema alto referente aos pavimentos superiores é alimentado pelas bombas de pressurização e o sistema baixo por gravidade. (ver item de água quente, para maiores detalhes).

Pressões Mínimas e Limites, v elocidades máximas admissíveis.

Parâmetros

Pressões. A menor pressão estática disponível no ultimo pavimento será de 1 bar ~ 10 mca. A menor pressão disponível em um ponto de consumo será de 0,7 bar. A maior pressão dinâmica ou estática será de 3,5 bar.

Velocidades Para garantir os l imites normativos e principalmente as condições acústicas, devem ser observados os seguintes limites: Apartamentos, banheiros e sanitários em geral: 1,00 m/ seg. Pontos de consumo especifico, cozinha 1,50 m/ seg. Áreas técnicas, adução, subsolos, enterrada 2,00 m/ seg. Entrada de água potável (*) 2,50 m/ seg. (*) Para entrada de água, considerar além da velocidade limitação das perdas para permitir o efetivo reabastecimento em condições desfavoráveis da rede publica.

Tratamento O sistema de pressurização poderá ser usado em hotéis nas seguintes condições:

- Sem separação da zona de atendimento por gravidade quanto à rede pressurizada não ultrapassar a 3,5 bar no pavimento mais baixo.

- Com separação da zona de atendimento por pressurização somente para os últimos

pavimentos mais altos. Para hotéis, com altura geométrica superior a ~35 metros deverá ser introduzida válvula redutora de pressão limitando-se a pressão nos pavimentos inferiores. 4.3.2.5 Reguladores de Vazão de fluxo de Água

Deverão ser especificados em todos os novos projetos e reformas. Devem ser instalados em hotéis* que ainda não o possuem.

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O padrão é para todas as marcas Accor como segue:

- 6 l itros/min. no máximo nas torneiras das pias dos quartos, banheiros públicos e nos banheiros dos funcionários;

- 12 litros/min. no máximo nos desviadores com ducha manual, chuveiros de teto (também nos vestiários dos funcionários do Adagio e Ibis); (exceto para chuveiros tipo “panelão” e equipamentos de hidroterapia), - 20 litros/min. no máximo para chuveiros tipo “panelão” (para todas as marcas).

Deve ser observado que estes dispositivos são REGULADORES de vazão da água e não limitadores de vazão (os reguladores incluem um dispositivo com anel que auto-regula a vazão, mantendo um fluxo constante independente da pressão). Eles possuem as seguintes características: - Vazão constante do fluxo de água, independente das variações de pressão da rede (entre 1 e 5 bar, conforme dados técnicos do projeto de hidráulica);

- Atende às necessidades de conforto do hóspede (boa quantidade de água e mistura homogenia, evitando o efeito tipo “torneira de avião”, etc.); - Auto balanceamento do sistema de água. Nota: Nos hotéis* Pulman e Sofitel que possuem duchas com alta vazão, deverão ser efetuados testes com o regulador de vazão antes da aquisição, evitando riscos do banho ficar desconfortável.

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Modelos Padronizados: faixas de Pressão de 1-5 bar (Modelos Tandrup e Neoperl do Brasil)

Modelos 6,0 e 12 Litros

4.3.3. Materiais a serem especificados.

Cav alete para o hidrômetro. Aço carbono galvanizado, conforme Din 2440, extremidades roscáveis, rosca BSP, fabricação Apollo ou similar com conexões de ferro maleável, roscáveis, galvanizadas, classe 150 Lbs., fabricação Tupy ou cobre classe I. Em conjunto com o cavalete devem ser instalados os seguintes acessórios:

• Válvula eliminadora de ar precedendo o hidrômetro quando a concessionária assim permitir. • Filtro para partículas solidas, com sistema de retro-lavagem em aço inox. Este fi ltro deve ser

especificado de acordo com a vazão prevista. Marca Cuno ou similar. Obs.: A critério do projetista o fi ltro poderá ser instalado no subsolo ou na casa de bombeamento sempre antes da caixa d água.

A rede de ligação ao reservatório enterrado será em PVC Soldável Classe 15 NBR 5648 com conexões padronizadas classe 15.

Barrilete Inferior e Recalque Em polipropileno PP-PN 20 Acqua-System ou Amanco.

Tubos e conexões de polipropileno copolímero, conforme DIN 8077 e DIN 8078, com juntas pelo processo de termofusão, com ferramentas apropriadas fornecidas pelo fabricante dos tubos e conexões. A mão de obra deverá ser treinada e certificada para estes procedimentos.

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Barrilete Superior, Prumadas e Ramais Em PVC soldável, classe 15, NBR 5648, com conexões padronizadas.

Válv ulas e registros. Os registros de gaveta, diâmetro de 2” a 4” nas áreas de equipamentos, inclusive shafts, serão

em bronze ou latão, extremidades roscadas, hastes fixas, classe 125 libras, acabamento bruto. Para diâmetros até 2” serão usados registros de esfera, em bronze, extremidades roscadas,

classe 150 lbs, acabamento bruto. Válvulas de retenção serão em bronze do tipo portinhola, extremidades roscáveis, classe l25

libras, fabricação Niagara, Mipel ou Ciwal.

Válvulas de borboleta, tipo Wafer poderão ser uti l izadas no lugar de válvulas de gaveta para tubulações com diâmetro acima de Ø2”.

Nas áreas com acabamento serão empregados Registros de gaveta ou pressão e demais metais sanitários para pias, lavatórios etc, com modelos, canoplas e acabamentos definidos no projeto arquitetônico.

Para abastecimento do sistema de combate a incêndio os registros devem ser do tipo Gaveta

Haste Ascendente conforme norma ABNT. Norma ABNT 10897: Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos:

“5.6 Válv ulas

5.6.1 Todas as válvulas que controlam as ligações entre sistemas de alimentação de água para combate a incêndio e tubulações de sistemas de chuveiros automáticos devem ser do tipo “indicadora”. Essas válvulas devem ser construídas de tal maneira que não possam ser fechadas, desde a posição totalmente aberta, em menos de 5 segundos, considerando a máxima velocidade possível de operação.”

Válvula indicadora significa que visualmente deve ser possível detectar se a mesma se encontra na posição Aberta ou fechada.

Válvula Correta: Gaveta Haste Ascendente

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4.3.3.1. Bombas de recalque e pressurização. Moto bomba centrifuga, das linhas KSB Meganorm-Block ou similar l inha D Worthington, motor elétrico 380 V, 3F, 3500 rpm. Para bombas acima de 5 cv, indicar a tensão como 380/660 V. A altura manométrica total e vazão devem ser definidas no projeto. As Bombas de Recalque, Água Gelada, Água Quente e Incêndio devem seguir os detalhes a seguir:

As bombas de água quente não necessitam dos manômetros instalados. Quando houver a instalação de fi ltro Y, deve ser acrescida uma tomada de pressão para manômetro antes do fi ltro (entrada). As Bombas de pressurização deveram ser de marca Grundfos e dotadas de sensor de pressão, variador de frequência e tanque pneumático. Exemplo: Bombas de Pressurização:

Detalhe de Ligação das bombas

Motor Bomba

Registro Esfera até 2 polegadas Acima de 2 “ Globo ou BorboletaIncêndio ( Gaveta

Haste Ascendente)

No caso do ar con dicionadoacrescentar o filtro Y n a Sucçãoe nos demais sistemas verificaro uso do filtro Y no projeto

Valvula de retenção

M anovacuom entro com gl icerina

c orpo em inox mostrador de 100 mm

Si fão

Robinete

Registro de ¾ tipo esfera

Am ortecedor de vibraç ão

Dinatecnica

Amortec edor de vibraç ão tipo mola Helicoidal

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4.4. PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM DE ÁGUA QUENTE E LEGIONELLA.

4.4.1. Instalação

O sistema de geração e armazenamento de água quente deverá ser instalado preferencialmente na cobertura do prédio, devendo ser previstos sempre o mínimo de dois tanques e duas geradoras de água quente de forma que haja a possibil idade de paradas do sistema para manutenções corretivas e preventivas. Veja a norma ABNT 7198: Projeto e execução de instalações prediais de água quente: “ 5.1.3 A instalação dos aquecedores de acumulação deve observar as seguintes condições: a) o ramal de alimentação de água fria deve ser executado de modo a não permitir o esvaziamento do aquecedor, a não ser pelo dreno; b) quando alimentado por gravidade, o aquecedor deve ter o seu nível superior abaixo do nível inferior da derivação no reservatório de água fria; c) a saída da tubulação de água quente deve ser provida de respiro; d) quando o respiro não for de execução prática, deve ser substituído por dispositivo de idêntico desempenho; e) é v edado o uso de v álvula de retenção no ramal de alimentação de água fria do aquecedor, quando este ramal de alimentação de água por gravidade, do aquecedor, não for protegido por respiro; f) a tubulação de alimentação da água fria deve ser feita com material resistente à temperatura máxima admissível da água quente a 60º C; g) estes aquecedores devem ser dotados de dreno; h) é vedado o caso de respiro coletivo. “ Quando o sistema não é pressurizado, deve ser executado o respiro de água quente onde deverá sair uma tubulação de cada Boyler até 1 metro acima do reservatório superior. Devido às descargas atmosféricas, este tubo deverá ser feito em Polipropileno. Neste caso também deverá ser instalada uma válvula de retenção na entrada de água fria de cada Boylers. Quando o sistema for pressurizado, não haverá respiro e, portanto a válvula de retenção na entrada de água fria dos Boylers deve ser substituída por tubo termo sifão, o respiro deve ser substituído por válvulas de alívio, purgador de ar automático e válvulas de segurança.

4.4.2. Legionella Pneumophila

A Legionella é um gênero de bactérias naturalmente presentes na água e na terra úmida que pode causar doenças respiratórias, das quais a mais grave é conhecida como o mal dos legionários (pneumonia atípica que pode ser fatal). Elas frequentemente colonizam sistemas de água, incluindo as redes de água potável, sistemas recreacionais e sistemas de resfriamento. Seu habitat natural é o ambiente aquático tanto natural quanto artificial. Ela possui boa interação com outros microorganismos, e possui vida livre na água ou, mais frequentemente, vive em biofi lmes que lhe fornece proteção e nutriente. Além da natureza da água, temperatura e tipo de materiais uti l izados na canalização também desempenham um papel importante no seu desenvolvimento.

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A Accor tem como uma de suas principais preocupações e prevenções para que este risco seja minimizado em seus hotéis e instalações, com isto exigimos que a produção de água quente seja feita acima de 60º C para garantir que a água armazenada dentro de seus tanques/reservatórios fiquem com a temperatura mímina de 60º C para evitar o desenvolvimento desta bactéria. Além dos critérios básicos de projeto já destacados no capítulo de água quente, outras ações são necessárias que sejam observadas pela equipe de operação e manutenção do hotel na operação do sistema de água quente tais como:

a. - Reserv atórios de armazenamento de água quente

Regular a temperatura de água quente nos reservatórios para um valor entre 55 e 60º C; Registar a temperatura de cada reservatório, 1 vez por dia em horários diferentes;

Temperatura de saída - valor de referencia: 55 a 60º C; Temperatura do retorno - valor de ref.: ∆ ≤ 5º C relativamente à temperatura de saída

b. - Purga manual Mensalmente efetuar a purga manual, abrindo a válvula da saída e deixar correr a água durante 1 minuto;

c. - Limpezas de Fundo dos reserv atórios

Abrir rapidamente a válvula de descarga inferior durante 1 minuto e deixar correr até que a água saia l impa; Esta operação deve ser realizada no mínimo mensalmente. d. - A l impeza dos bicos de torneiras e chuveiros deve ser realizadas no mínimo 2 vezes por ano.

4.4.3. Dimensionamento O armazenamento de água quente deve ser projetado considerando que em caso de defeito no sistema de fonte de energia, deve ser suficiente para abastecer o mínimo de 2 banhos por apartamento. Banho da Noite e Banho de Manhã. Considerar a produção para a água quente na temperatura mínima 60 ºC conforme Padrão Accor para evitar o desenvolvimento de Legionella pneumophyla : Sofitel/Pullman = 45 litros de água quente por banho Novotel/Mercure = 35 litros de água quente por banho Adagio = 35 Litros de água quente por banho Ibis = 30 litros de água quente por banho Ibis Budget = 25 litros de água quente por banho Considerar coeficiente por hotel de: Sofitel = 1 Novotel/ Mercure = 1,1 Adagio = 1,1 Ibis = 1,2 Ibis Budget = 1,5 Considerar o coeficiente regional de: Norte/nordeste = 0,8 Centro oeste = = 0,8 Sudeste = 0,9 Sul = 1

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4.4.4. Central de aquecimento. O número de tanques deverá ser no mínimo de dois. - Para as instalações de aquecimento de água. Preferencialmente deve ser adotado as opções 1 ou 2. Opção 01: Energia solar + aquecimento através de Bombas de calor com geração de água quente no mínimo em 60º C. Opção 02: Reaproveitamento de calor do sistema de Ar Condicionado + Bombas de Calor com geração de água quente no mínimo em 60º C. Quando as opções 1 ou 2 se tornarem inviáveis serão aceitos sob consulta a fiscalização Accor as seguintes opções. Opção 03: Energia solar + aquecimento a Gás. Opção 04: Reaproveitamento de calor do sistema de Ar Condicionado + Aquecimento a Gás. A quantidade de bombas de calor, placas solares e aquecedores a gás nos desenhos a seguir, são apenas representativos e devem seguir o dimensionamento do sistema, não sendo menor que dois.

Diagrama para opção 01

Diagrama para opção 02

Reservatórios primários Reservatório principal

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Soluções para quando as opções 1 e 2 não forem viáveis.

Diagrama para opção 03

Diagrama para opção 04

Reservatórios primários Reservatório principal

Reservatórios primários Reservatório principal

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Operação e Manutenção Segue abaixo as soluções hidráulicas que devem ser instaladas e que permitem isolar um reservatório sem parar o sistema em caso de manutenção ou pane. Considerar para todos os casos a seguinte legenda: A – Registro Aberto F – Registro Fechado AF – Água Fria AQ – Água Quente RT 1 – Reservatório Térmico primário RT 2 – Reservatório Térmico principal

Reservatórios primários Reservatório principal

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Fluxo entre reservatórios:

Fluxo da fonte de energia Bomba de Calor ou Gás:

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Considerar a mesma solução de fluxo para a Bomba de calor. Projeto Hidráulico: O arranjo hidráulico proposto permite que o aquecedor solar / recuperador de calor do Chiller ,quando presente, seja sempre a fonte principal de calor. O aquecedor de passagem a gás ou bomba de calor somente participa da geração de água quente caso a demanda seja superior a capacidade de geração dos aquecedores solares / recuperação de calor do Chiller. Desta forma não há competição entre as fontes de calor e cada uma delas contribui no momento certo gerando o menor custo operacional. O Ideal é que a reserva primária seja feita por dois reservatórios l igados em série de forma a garantir a estratificação da temperatura de água no sistema. A reserva primária deve ser calculada de forma a possuir a Capacidade de suprir o banho da noite e o banho de manhã. Desta forma evitamos o funcionamento das bombas de calor a noite pois perderiam eficiência. A reserva principal deve ter a capacidade mínima de 1 banho por apartamento. Em toda situação de aplicação de bomba hidráulica, haverá uma bomba titular e uma bomba reserva que poderão ser intercaladas automaticamente através do quadro de comando elétrico. Reservatório térmico, aquecedor de passagem e bomba de calor terão sempre mais de uma unidade, com o objetivo de permitir manutenção sem que o sistema pare. O anel de recirculação terá retorno sempre no reservatório mais quente em função do nível de temperatura de retorno ser compatível com a temperatura deste reservatório térmico. Quando do uso de trocador de calor para aproveitamento de rejeito térmico do Chiller, este será interligado sempre com o reservatório térmico mais frio, com o objetivo de pré aquecer a água de consumo. Todo arranjo hidráulico entre componentes será feito com inserção de by pass, de forma que apenas com manipulação de registro seja possível isolar um reservatório térmico (em caso de manutenção ou pane) sem que seja necessário parar o sistema de aquecimento. O projeto hidráulico do sistema de aquecimento solar seguirá rigorosamente as recomendações técnica da NBR 15.569 que trata de projeto e instalação de sistemas de aquecimento solar por circuito direto, inclusive no que diz respeito a sistema de alta pressão / pressurização. A tubulação hidráulica especificada no projeto do sistema de aquecimento solar será PPR PN 20.

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A tubulação hidráulica será isolada com espuma de poliestireno e proteção externa em alumínio quando exposto ao tempo. O fornecedor do sistema de aquecimento solar deverá ter acesso ao projeto de hidráulica predial de água quente e receberá apoio do responsável técnico para que a compatibilização entre os projetos (solar e hidráulica de água quente) seja perfeita. O mesmo é válido para o projeto arquitetônico e estrutural. Todos os registros deverão ser do tipo Esfera, não sendo permitidos registros gaveta. As bombas deverão seguir a montagem padrão Accor, conforme este Manual. Na região SUL, o sistema solar deve prever proteção de anti-congelamento com etileno glicol. O fornecimento do projeto executivo do sistema de aquecimento solar deverá ser seguido de Anotação de Responsabilidade Técnica. Os coletores solares deverão possuir aprovação INMETRO ombas de Calor: Jelly Fish – Fasterm / Nautilus Coletores solares: Jelly Fish ou Transsen

4.4.5. Distribuição, Pressurização e retorno. A altura do reservatório superior deve ser levado em conta para a implantação do sistema de pressurização. Caso seja necessária a pressurização, esta deverá ser única, porém total ou parcial. Não será aceito um sistema de pressurização para água quente e outro para água fria. Pois em caso de defeito no sistema de pressurização de água fria, o hospede recebe uma ducha de água a 60 graus, o que não é permitido. O projeto deve considerar um dos seguintes modelos:

Com pressurização única total. Solução adotada sempre em hotéis de baixa altura, o sistema de água quente fica submetido à mesma pressão da rede de água fria, não exigindo maiores recursos quanto à pressurização. O retorno de água quente deve ser forçado por bombas, sendo que o acionamento deverá ocorrer pelo comando de um termostato. A bomba deverá ser acionada quando a temperatura no retorno atingir 50º C e desligar quando a temperatura chegar em 55º C.. Válvulas eliminadoras de ar e juntas de dilatação devem ser projetadas em pontos estratégicos.

Com pressurização parcial. Neste caso, o sistema de água quente será dividido em sistema alto e sistema baixo. O sistema alto atende os pavimentos superiores. A pressurização única alimenta do sistema de água fria e os Boylers do sistema alto. Neste caso teremos 4 Boylers. Sendo dois do sistema alto e dois do sistema baixo. O retorno de água quente do sistema alto deve ser separado do sistema de retorno do sistema baixo.

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Distribuição. Aplicados os modelos citados, a distribuição será sempre descendente, com retorno na parte baixa, sendo necessário a colocação de válvula de controle e equilíbrio de vazão de uma válvula de retenção no “pé” de cada coluna. Cada prumada ou rede coletora de retorno de água quente deverá ser dotada de válvula termostática para garantir a recirculação em todos os anéis de retorno. Quando existir mais de uma zona de pressão, haverá a montagem de uma linha intermediaria de retorno, montada no forro do corredor do pavimento tipo. Deverá ser projetado um registro esfera para cada setor ou prumada e para cada linha de retorno. Para todos os Hotéis exceto Ibis Budget: Para alimentação dos pontos da cozinha será considerada a mesma temperatura do sistema (55° a 60°). Além de todos os pontos de água quente necessários a cozinha, deverá ser projetado um ponto de água quente para a máquina de lavar louças.

4.4.6. Materiais

Redes gerais e ramais de distribuição Em polipropileno PP-PN 20 Acqua-System ou Amanco. Tubos e conexões de polipropileno copolímero, conforme DIN 8077 e DIN 8078, com juntas pelo processo de termofusão, com ferramentas apropriadas fornecidas pelo fabricante dos tubos e conexões. A mão de obra deverá ser treinada e certificada para estes procedimentos.

Central de Água quente, Aquecedores e Boylers Em polipropileno PP-PN 20 Acqua-System ou Amanco. Tubos e conexões de polipropileno copolímero, conforme DIN 8077 e DIN 8078, com juntas pelo processo de termofusão, com ferramentas apropriadas fornecidas pelo fabricante dos tubos e conexões. A mão de obra deverá ser treinada e certificada para estes procedimentos. Opcionalmente a central de água quente pode ser montada em Cobre Classe “A” ou Cobre Classe “I”. Redes gerais e Ramais de distribuição Em polipropileno PP-PN 20 ou PN 25 Acqua-System ou Amanco isolada com espuma de poliestireno (modelo Armaflex) e proteção externa em Alumínio quando em áreas desabrigadas.

Tubo PPR PN20

Tubo Identificado pela l inha amarela

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Tubo PPR PN25 Tubo Identificado pela l inha vermelha

Central de Água quente, Aquecedores e Boylers

Em polipropileno PP-PN 20 ou PN 25 Acqua-System ou Amanco.

Isolamento Térmico. As tubulações em Polipropileno necessitam de isolamento térmico para não ter perdas de calor, deverá ser isolada com espuma de poliestireno (modelo Armaflex). NUNCA DEVERÁ SER UTILIZADO ISOPOR OU OUTRO MATERIAL INFLAMÁVEL COMO ISOLANTE. Nos locais onde o tubo fique sujeito ao tempo (sol e Chuva), o mesmo deverá ser protegido com revestimento em alumínio. As tubulações de cobre serão isoladas termicamente, em diâmetros condizentes com o ramal a ser isolado. O projeto deverá conter a especificação e detalhe construtivo. Protegido por folha de alumínio conforme detalhe a ser desenvolvido no projeto. A espessura do isolamento térmico deverá ser feita de forma que a perda de calor nunca ultrapasse a 10 kcal/m/h.

Válv ulas. Serão equivalentes as especificadas para a água fria. O projeto deve considerar a proteção das redes contra a formação de bolhas e bolsões de ar. Sistemas atmosféricos devem ser ventilados em direção ao reservatório superior. Em sistemas pressurizados devem ser instaladas válvulas eliminadoras de ar fornecidas e montadas de acordo com os locais e pontos definidos no projeto. Estas válvulas são de extremidades roscáveis, em latão o com diâmetro de ø ½ “

Equipamentos de aquecimento - tanques e aquecedores - Sistema a gás.

Aquecedores - módulos de aquecimento por passagem. O sistema de aquecimento deverá ser dimensionado para os parâmetros solicitados nestas especificações e considerando-se as temperaturas mínimas anuais da região do Hotel. A condição mínima aponta para geradoras de água quente a gás com rendimento mínimo de 86%, sendo obrigatório o uso de pelo menos duas geradoras de água quente.

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Para Hotéis com maior número de unidades e/ou em regiões de temperatura mínima anual baixa, este sistema deve ser selecionado pelo Projetista visando o melhor rendimento e relação custo de operação x beneficio. Quando a opção for o Gás: Na entrada dos aquecedores deverá ser previsto um conjunto contendo: 1 válvula reguladora de pressão com bloqueio, 1 válvula solenoide NF, 1 válvula de esfera e 1 fi ltro Y. O combustível GLP ou Gás Natural deve ser definido nas especificações. Deverão ser previstos sensores de gás no interior da casa de geração de água quente interligado a central de incêndio. A casa dos aquecedores deverá possuir ventilação natural cruzada. Deverá ser projetada uma válvula solenóide no gás interligado ao sistema de detecção de incêndio.

Tanques de acumulação / Boylers. Os tanques de acumulação serão Modelo horizontal ou vertical, volume e dimensões conforme projeto, pressão de trabalho de 40 m.c.a., pressão de teste de 60 mca, fabricado em aço inoxidável AISI 304, isolamento térmico progressivo em poliuretano expandido rígido com espessura média de 50 mm, acabamento em alumínio naval, pés em aço carbono com pintura anti corrosiva e preparado para apoio a gás, bomba de calor ou chil ler.. Todas as entradas e saídas deverão atender as normativas da ABNT NBR e NR (Ministério do Trabalho). Todos os testes hidrostáticos e de funcionalidade deverão ser emitidos e assinados pelo fabricante. Os reservatórios em Aço Inox não possuirão porta de inspeção. Quando os mesmos forem aprovados pela Accor em Aço com pintura epóxi interna, deverão ser dotados de porta de inspeção de no mínimo 60 cm de diâmetro.

BOMBAS DE ÁGUA QUENTE As bombas de água quente deverão seguir o mesmo detalhe padrão do sistema de bombas de água fria, porém não é necessária a instalação dos manômetros. Sempre deve ser projetada uma bomba ativa e outra reserva.

Bombas do sistema gerador de água quente. Devem fazer parte do fornecimento do sistema de aquecimento, inclusive painel de controle, acionamentos e instrumentos.

Bombas do circuito de retorno. Moto bomba centrifuga, das linhas GRUNDFOS ou KSB Hidroblock ou similar l inha D Worthington, motor elétrico 380 V, 3F, 3500 RPM. A altura manométrica total e vazão devem ser definidas no projeto, considerando-se a operação em circuito fechado e a pequena vazão necessária ao retorno da água resfriada ao tanque de água quente, evitando-se velocidades superiores as admitidas.

Instrumentos e controles.

O projeto deve detalhar a instalação dos instrumentos de campo necessários a regulagem e manutenção do sistema, considerando-se a mão de obra usual de instalação e operação do Hotel.

Os pontos de regulagem de termostatos devem possuir termômetros e os de pressão, manômetros.

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4.5. SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOS O projeto deverá observar as Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros e as da ABNT/Inmetro. Para definição da reserva deve ser considerado primordialmente:

- Reserva única “por gravidade” no reservatório superior, com pressurização auxil iar em função dos pontos em cota mais elevada. Havendo restrição para construção do reservatório superior, poderão ser avaliadas duas alternativas:

- Reserva exclusiva para Hidrantes no reservatório superior e para Sprinklers no reservatório Inferior.

- Reserva única no reservatório inferior, com sistema de recalque combinado Hidrantes e

Sprinklers. Deverá ser projetado sempre um conjunto de três bombas sendo: Bomba Jockey Bomba principal Bomba Reserva

Para todos estes casos o acionamento das bombas será automático, com pressurização por bomba jockey. A Bomba Jockey liga e desliga pelo Pressostato. A Bomba Principal l iga pelo pressostato ou por botão no Q-04 (automação) e desliga apenas manualmente através de botão no próprio quadro das bombas. A Bomba Reserva Liga pelo Pressostato e desliga manualmente através de botão no próprio quadro de bombas. O sistema de Sprinkler deve ser dotado de Tanque pneumático. O Item referente ao projeto de Instalações Elétricas dispõe sobre os requisitos para alimentação de energia para as bombas.

Para edifícios com altura elevada deverá ser feita a separação do sistema em duas zonas:

- Pressurizado por bomba, conforme descrito acima para os pavimentos altos. - Por gravidade para os pavimentos baixos.

Nota: Considera-se como altura elevada, aquela em que a pressão resultante nos hidrantes mais baixos supere os limites operacionais seguros.

A reserva total para combate a incêndios deverá ser calculada no projeto. Para efeito de pré dimensionamento dos projetos de arquitetura e estrutura, recomendamos que seja considerado um volume de 120 m³ para hidrantes e de sprinklers.

4.5.1. Sistema de Hidrantes.

Será projetado de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros e Normas Brasileiras, considerando-se a classe de risco B.

As mangueiras de hidrante devem seguir as normas não sendo permitido as do tipo 1.

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Complementando o projeto será instalado registro de recalque externo para uso do corpo de bombeiros.

4.5.1.1. Materiais.

Tubos de aço carbono preto, com costura, extremidades soldáveis, ou seja, pontas biseladas para solda de topo, conforme DIN 2440, fabricação Mannesman ou equivalente atestado, com conexões soldáveis de aço carbono forjado. Fabricação forjado.

Registros de gaveta serão em ferro fundido, ASTM-A-126 Gr A, classe 150 libras, haste

ascendente em latão, rosca externa, volante fixo, castelo aparafusado, assento de latão, extremidades flangeadas, fabricação Niagara.

Válvulas de retenção, serão em bronze fundido, tipo portinhola, classe 150 libras, extremidades

roscáveis (BSP), fabricação NIAGARA ou similar. Se assim definidos no projeto de arquitetura, serão empregados abrigos para componentes dos

hidrantes, em chapa metálica, 60 x 90 cm, porta com visor de vidro e a inscrição "INCENDIO", fabricação Bucka Spiero, New Brasil ou similares.

Tampão em ferro fundido para abrigo do registro de recalque no passeio publico, 40 x 60 cm,

completo com caixilho articulado e a inscrição "INCENDIO". Mangueiras para hidrantes em Poliester revestida internamente com borracha especial, diâmetro

1 1/2", com adaptador tipo Storz ER nas extremidades, comprimento conforme projeto, fabricação Bucka Spiero ou similar.

Esguicho e requinte, tipo jato solido, em bronze com requinte de cobre de 16 mm e adaptador

Storz DN 1 1/2", da Bucka Spiero ou similar.

4.5.2. Sistema de sprinklers

O projeto será classificado e desenvolvido de acordo com a NBR 10897. A proteção deverá atingir a toda a edificação isentando-se, no entanto, a Subestação.

A área isenta deverá ser compartimentada e monitorada por detectores de fumaça automáticos. O monitoramento do sistema de sprinklers será combinado com o projeto de deteção e alarme

de incêndio e composto por: • Alarme com contato elétrico na Válvula de Governo e Alarme. • Alarme com contato elétrico na chave de fluxo no controle setorial de cada pavimento. • Alarme com contato elétrico nos registros de bloqueio do comando setorial de cada pavimento

A drenagem do sistema será feita por conjunto de registros esfera localizados no controle setorial de cada pavimento.

Complementando o projeto será instalado registro de recalque externo, duplo, para uso do corpo

de bombeiros.

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4.5.2.1. Materiais

Tubos com ø > 2” serão de aço carbono preto, com costura, extremidades soldáveis, ou seja, pontas biseladas para solda de topo, conforme DIN 2440, fabricação Mannesman ou equivalente atestado, com conexões soldáveis de aço carbono forjado, fabricação Conforja. Poderá ser usado também Sch 40

Tubos de aço carbono galvanizado conforme DIN-2440, extremidades roscáveis, fabricação

Mannesman, Apollo, ou equivalente atestado, com conexões roscáveis de ferro maleável, classe 150 libras, galvanizadas, fabricação Tupy.

OBS: Nas cidades onde o corpo de bombeiro permite o uso do CPVC ( Tigrefire ) , o mesmo poderá ser usado, obedecendo as restrições quanto ao uso do mesmo e norma técnicas.

Registros de gaveta serão em ferro fundido, ASTM-A-126 Gr A, classe 150 libras, haste

ascendente em latão, rosca externa, volante fixo, castelo aparafusado, assento de latão, extremidades flangeadas, fabricação Niagara.

Válvulas de retenção para instalação junto as moto-bombas, serão em ferro fundido, conforme

ASTM-A-126 Gr A, classe 150 libras, tipo portinhola, assento de bronze, ASTM-B-62, tampa aparafusada, extremidades flangeadas, fabricação Niagara.

Válvula de governo e alarme composta por registro de paragem (gaveta), válvula de retenção,

chave de fluxo, manômetros, drenos e tubulação de teste, conforme detalhe que deve ser definido no projeto.

Flanges em aço carbono forjado, de sobrepor, ASTM-A-181 Gr I, face plana, Classe 150 libras,

dimensões conforme ANSI-B-15. 5. Chave de fluxo, com berço em ferro fundido, tipo palheta com retardador de sinal pneumático em

alumínio, que sinalizem fluxo d'água igual ou superior a descarga de um chuveiro de 15 mm. Fabricação: Potter, Reliable, System Sensor com marca de conformidade reconhecida no Brasil

e com certificação da FM e UL. . Os chuveiros automáticos (sprinklers), serão em bronze, tipo quartzoid, DN 15 mm, fator K=80,

temperatura de acionamento 68°C.

Serão pendentes com canopla para áreas com forro ou up-right para áreas sem forro (conforme definido em projeto) cromados. Fabricação: Viking, Resmat, Tyco ou Reliable, com marca de conformidade reconhecida no Brasil e com certificação da FM e UL.

Nas instalações de áreas sociais “sem forro” e em especial nos apartamentos (quando não houver forro, exemplo Novotel/Mercure, Ibis e Adagio) serão empregados bicos de montagem lateral “side wall”, com canopla cromada.

Distância entre defletor e tetos/forros - Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro e o teto deve ser no mínimo 25 mm e no máximo de 300 mm. - Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro deve ser posicionado entre 25 mm e 150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural, e a no máximo 560 mm de distância do teto. Ver Figura 01.

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Figura 01 – Posicionamento de chuv eiro em pé de cobertura padrão, sob teto obstruído.

Conexões de ensaio (drenos de fim de linha) - Cada sistema de chuveiros deve ser provido de uma conexão de ensaio, cuja principal função é testar o funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo, chave de fluxo). A conexão deve ser composta por uma tubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm, dotada de válvula globo e de um bocal com orifício não-corrosivo, de diâmetro nominal igual ao do chuveiro de menor orifício utilizado no sistema, obedecendo ainda às seguintes condições: 1.1 O orifício pode ser obtido com um chuveiro cujo defletor tenha sido removido. 1.2 A conexão deve ser situada no ponto mais hidraulicamente desfavorável de cada instalação, levando-se em consideração a posição da válvula de alarme ou chave detectora de fluxo d’água principal 1.3 Em edificações de múltiplos pavimentos ou em instalações divididas em setores controlados cada um por uma chave detectora de fluxo d’água secundária, a conexão de ensaio de cada setor pode ser situada em qualquer ponto do setor (ver Figura 2). 1.4 A conexão deve ser situada em local de fácil acesso, onde possa ser observada a descarga de água.

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Figura 2 - Modelo de Conexão setorial de dreno, ensaio e alarme

4.5.2.2. Extintores

Serão projetados, para fornecimento complementar ao projeto de proteção contra incêndios, extintores manuais que deverão atender aos requisitos do Corpo de Bombeiros e fabricados com selo de conformidade ABNT / Inmetro. Serão dos tipos: - Triclasse

- Pó químico seco de 4 kg. - Água pressurizada de 10 l. - Gás carbônico de 6 kg.

Preferência pelo uso do Extintor Triclasse

Especial atenção deve ser dada a compatibilização da localização dos extintores com o projeto de arquitetura. Os detalhes de suportes devem ser aprovados pelos arquitetos responsáveis por cada área ou sistema.

4.5.2.3. Bombas para o sistema de combate a incêndios.

As bombas para o sistema de combate a incêndios devem ser especificadas de acordo com o projeto e uma destas alternativas: 1. Considerando-se sistema único para hidrantes e sprinklers: � Uma bomba jockey, comando por pressostatos. � Duas bombas (principal e reserva), comando por pressostatos

b) Ou para sistemas em separado: � Sistema hidrantes: Uma Jockey e duas bombas, comandadas por pressostatos. � Sistema Sprinklers: Uma Jockey e duas bombas, comandadas por pressostatos

Os equipamentos recomendados para especificação são:

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Bombas principais. Moto bomba centrifuga principal, das linhas KSB Meganorm-Block bi-partida ou similar l inha D Worthington, motor elétrico 380 V, 3F, 3500 rpm. Para bombas acima de 5 cv, indicar a tensão como 380/660 V. A altura manométrica total e vazão devem ser definidas no projeto. Observar que devem ser indicados os pontos de operação, citados pela ABNT.

Bombas auxiliares (Jockey) Moto bomba centrifuga auxil iar, da linha Hidrobloc - KSB, motor elétrico 380 V, 3F, 3500 rpm. A altura manométrica total e vazão devem ser definidas no projeto. Observar que para o sistema de Sprinklers a vazão deve ser inferior a de um bico.

4.6. Águas pluviais Sempre limitado as restrições do projeto arquitetônico, o sistema de captação e condução de água pluvial incidentes sobre as coberturas será composto por calhas, grelhas de captação com solução anti-vórtice e tubos de queda preferencialmente montados nas fachadas até a rede de coleta no piso externo. A rede de coleta superficial no piso externo será feita por tubulações que deverão ser dirigidas a via publica, dispersando-se no meio fio. Nas áreas pavimentadas da área externa deverá ser priorizado o escoamento superficial com destino a via publica. O parâmetro de intensidade pluviométrica deverá ser específico para cada local, porém, o parâmetro de referencia mínimo será Chuva de 150 mm/h, em período de retorno de 5 anos, o qual deverá ser ajustado para cada local de construção. O coeficiente de Run-off será 1, para área coberta e/ou pavimentada. Recomenda-se que sejam previstos extravasores nas calhas da cobertura. Deve ser feito e apresentado um estudo para reaproveitamento de água de chuva e dos drenos do ar condicionado. Deve ser previsto quando exigido pelos orgãos oficiais, a caixa de retardo de água de chuva.

4.6.1. Materiais Nas instalações que compõe-se externamente nas fachadas, serão empregados tubos de ferro fundido, l inha sanitária. O projeto deve especificar os acabamentos e fixações de acordo com o projeto de arquitetura. Fora destas condições serão empregados os seguintes materiais: Condutores com Tubos de PVC rígido reforçado, juntas elásticas com anéis de borracha,

referência serie "R" da Tigre ou similar da Amanco.

Nas inflexões dos condutores (tubos de queda) da vertical para a horizontal, usar curvas e/ou junções simples, em material resistente em peças de mesmo material que os tubos, porém reforçadas. O mesmo material aplica-se nas instalações suspensas nos tetos e subsolos (se existirem).

As redes enterradas acima ø iguais ou maiores que 200 mm, devem ser em tubos tipo Vinilfort ou concreto.

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4.7. Esgoto Sanitário O sistema de esgoto sanitário deverá ser projetado considerando que toda a rede nos pavimentos elevados possuirá arranjos aparentes direcionados aos tubos de queda, localizados nos shafts. IBIS /Mercure /Novotel/ Adagio: Nos apartamentos não haverá a furação das lajes, sendo util izadas bacias sanitárias com saída horizontal e a l igação do lavatório correrá pela parede até atingir o shaft. No caso do Sofitel deve ser estudada esta mesma solução evitando passagem do tubo de saída no apartamento logo abaixo. O conceito do produto prevê duas colunas de esgoto: - Coluna para esgoto de bacias (exclusivamente) - Coluna para esgoto de ralos dos boxes, lavatório, extravasor de piso, lavatório e dreno do condicionador.

A segunda coluna possuirá caixa de inspeção sifonada no pavimento mais inferior. No pavimento térreo as redes sob a edificação não serão enterradas. Nos edifícios sem subsolo haverá a construção de galeria. Nas áreas externas devem ser evitadas conexões enterradas preferindo-se sempre caixas de inspeção. As colunas terão ligação em colunas de ventilação, que constituindo-se em prumadas devem elevar-se a pelo menos 60 cm acima da cobertura. Os efluentes com origem na cozinha devem sofrer separação de gordura, por meio de Caixa Separado de Gordura, facilmente acessível para limpeza, localizada em área de serviço. O afastamento final deve considerar a existência de rede publica de esgoto “in natura”. O projetista deverá obter as diretrizes junto à operadora local dos serviços de águas e esgotos. Havendo necessidade de tratamento o projeto deverá definir os parâmetros para contratação de estação de tratamento de esgotos, a ser detalhada por empresa especializada, ver capitulo de meio ambiente.

4.7.1. Materiais Tubos de queda.

Serão empregados Tubos de PVC rígido reforçado, juntas elásticas com anéis de borracha, referência serie "R" da Tigre ou similar da Amanco.

Arranjos secundários, v entilação e redes enterradas: Serão empregados tubos e conexões de PVC rígido conforme NBR - 5688 da ABNT (branco), pontas lisas, com conexões de PVC rígido juntas elásticas, com anéis de borracha, fabricação Tigre ou Amanco.

Esgoto e redes aparentes em teto de subsolo (se existirem). Será empregado o mesmo material destinado aos tubos de queda (Serie R)..

Ralos Serão em PVC, completas com porta grelha e grelhas em aço inox. Nas redes executadas em F°.F°, serão em ferro fundido do mesmo fabricante das tubulações.

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Esgoto das Cozinhas Sofitel, Nov otel/Mercure e Ibis Serão em Polipropileno, da linha Durotop Dema.

5. Gás Combustivel O sistema de gás combustível deve considerar os seguintes pontos de carga: - Central de aquecimento de água. - Pontos do projeto técnico da cozinha. A rede deverá ser dimensionada para o poder calorífico e pressão usual de distribuição de gás natural canalizado, mesmo que o abastecimento inicial seja por central de GLP. Da mesma forma deverá ser projetado sistema de entrada do ramal de gás canalizado, abrigo para regulador e/ou medidor e rede interna. A Accor poderá, em casos específicos, dispensar estes equipamentos na execução. A central de reserva de GLP, deverá ser recomendada com base no consumo médio diário de gás, com uma reserva mínima efetiva de 7 dias, sendo: - 7 dias + 7dias, para cil indros substituíveis. - 7 dias + 25 %, para central estacionaria. Situações regionais devem ser levadas em consideração para majoração dos parâmetros acima, principalmente as condições de transporte e alternativa de fornecedores. No projeto das redes de gás e equipamentos devem ser considerados os seguintes aspectos: - Só poderão ser usados aparelhos homologados. - Todos os pontos terminais possuirão registros que permitam isolar e/ou retirar o aparelho sem interromper a rede. As válvulas reguladoras serão sempre individuais por aparelho, principalmente aquecedores. - Serão projetadas chaminés para condução dos produtos de combustão ao exterior da edificação.

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- Não serão instaladas redes de gás no interior de forros ou shafts. A rede de abastecimento de gás para a central de aquecedores na cobertura deverá ser plenamente ventilada nos extremos inferior e superior. Um detector de gás deverá ser instalado e ligado ao sistema de alarme de incêndio. Quando da ocorrência do alarme geral pela central de detecção de incêndio, deve ser cortado automaticamente o abastecimento de gás do Hotel. Portanto deverá ser projetado e instalado uma válvula solenoide na saída da estação de primeira redução de gás. A Válvula solenóide deve ficar em área ventilada. A central de Gás deverá ser i luminada por luminária a prova de explosão. Quando possível por refletor fora da área da central de gás. A Válvula Solenoide deverá ser do tipo a prova de explosão e deverá ser interligada a central de detecção de incêndio.

5.1.1. Materiais As redes de gás poderão ser projetadas com duas opções: Opção A - Aço carbono. Tubos em aço carbono preto, sem costura, SCH 40, com pontas adequadas para solda, fabricação Manesmann ou similar. As conexões serão em aço carbono forjado, fabricação Conforja ou similar, sendo soldadas por encaixe até 2” e de topo acima desta bitola. Opção B - Cobre. As redes serão cobre, conforme NBR-13.206, sem costura, classe “A” com a espessura mínima de parede exigida pelas normas de 0,8 mm para qualquer diâmetro, extremidades soldáveis, fabricação Eluma ou Riotermo, com conexões de cobre, bronze ou latão, do mesmo fabricante dos tubos. A solda deverá possuir elevado ponto de fusão, como o tipo Foscoper, sendo proibido o uso de solda chumbo/estanho. As válvulas serão do tipo esfera para pontos terminais, em bronze, internos em aço inox, extremidades roscáveis, classe 150 libras, fabricação Deca ou Mipel.

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Exemplo: Instalação da Válvula solenoide de gás com registros de manobra.

6. AUTOMAÇÃO / SUPERVISÃO DAS INSTALAÇOES PREDIAIS – SIP

6.1. INTRODUÇÃO Este documento tem como objetivo fornecer o descritivo e as especificações técnicas mínimas necessárias para o sistema de supervisão das instalações prediais dos Hotéis da rede Accor. Todos os sistemas que estiverem integrados em rede e fizerem parte deste memorial, deverão transmitir e receber dados, trocando informações entre si, segundo regras bem precisas, que impeçam o congestionamento de tráfego, não podendo, portanto, estas comunicações trazer prejuízo a velocidade das operações e supervisão do sistema.

6.2. ESCOPO

As interfaces Homem-Máquina de cada sistema e subsistema de automação predial deverão ser instaladas como se segue: Sofitel: • Quadro de Comando QC-04: atrás da recepção (Apoio Recepção) • Computador: Sala de automação. Novotel/Mercure, Ibis e Adagio: • Quadro de Comando QC-04: atrás da recepção (Apoio Recepção) • Computador: Sala de TI. Cabe a empresa instaladora do sistema de automação integrar o sistema supervisório com o sistema de combate, detecção e alarme de incêndio, bem como para todos os outros sistemas que compõem o projeto.

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6.3. INFRA ESTRUTURA E INTERLIGAÇÕES É recomendável que toda a infra-estrutura como eletrodutos, leitos, perfi lados, eletrocalhas e caixas de passagem sejam executadas pela empresa instaladora do sistema elétrico do Hotel. A empresa de automação deverá executar toda a interligação elétrica necessária ao funcionamento do sistema, tal como interligação elétrica entre os quadros e os equipamentos, entre os quadros e a instrumentação, rede de comunicação, etc. O fornecedor do sistema deverá considerar todos os serviços necessários para o funcionamento do sistema, como projetos executivos, testes, comissionamento, cabeamento, programação, desenvolvimento do software supervisório, incluindo telas gráficas, e também todo o serviço de instrumentação, regulagens e aferição do sistema. Será de escopo da instaladora do sistema de ar condicionado a montagem das válvulas de controle em tubulações hidráulicas, bem como os poços para sensores de temperatura. Os serviços de teste, ajuste e balanceamento dos equipamentos de controle do ar condicionado, água quente, subestação, geradores, ETE, ETA e incêndio, deverão ser executados com acompanhamento dos instaladores destes sistemas, que responderão pelos ajustes mecânicos apontados pelo fornecedor do sistema de automação. Para tal o fornecedor deverá dispor de ferramental, instrumentos e engenheiros qualificados para estas tarefas, bem como comprovar experiência em instalações similares. O sistema deverá contemplar uma arquitetura modular , de modo que se permita a ampliação do sistema apenas acrescentando novas Controladoras , sem haver necessidade de substituição de equipamentos existentes . Deverão ser previstos também, uma reserva de 10 % (dez por cento) no quantitativo total dos pontos físicos ( DI , DO , AI , AO ) das controladoras para futuras expansões e/ou modificações de projeto. A controladora deverá incluir fonte de energia integral, relógio de tempo real, processador, módulos de entrada e saídas de dados analógicos e digitais.

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6.4. SOFTWARE’S

Deverão ser fornecidos todos os softwares’s necessários ao desenvolvimento de todos os programas lógicos das controladoras e do software supervisório, bem como seus manuais completos , cabos util izados para programação ou transferência de programas, hard key ‘s, conversores de sinal, etc., de modo a permitir total autonomia para os Hotéis, para desenvolvimento, alteração ou modificação do mesmo. Deverão ser fornecidos todo o Software Supervisório, bem como seus manuais completos , cabos util izados para programação ou transferência de programas, hard key ‘s, conversores de sinal, etc., de modo a permitir total autonomia para o usuário. O Software Supervisório deverá ser fornecido em versão multi usuário, de modo que se possa supervisionar a planta através de outros micros computadores trabalhando em rede, e deverá ser previsto além da configuração da estação de trabalho, também o fornecimento, instalação e configuração de duas licenças para os computadores da manutenção e recepção, que permitam o uso dos mesmos em rede. Para que o sistema funcione na recepção e manutenção é necessário a inserção do PC de automação na rede de dados ADM, com as devidas políticas de segurança da rede. È necessário também criar senhas com níveis de acesso diferentes e treinamentos dos operadores que não são da manutenção. O Software Supervisório deverá possuir recursos DDE e / ou ODBC para que se permita a transferência de dados para outros aplicativos / softwares. Atualização dos dados na Estação Central na forma gráfica e textual - em tempo real, de forma a representar graficamente as condições correntes do processo, garantindo um diagnóstico preciso e uma atuação correta do operador. Animação de objetos na tela com as modificações ocorridas nas controladoras. Estas animações deverão consistir de troca de cor, rotação de objetos, troca de posições, geração de texto e qualquer combinação destas animações. Ao operador deverá ser permitido o acesso às telas de um esquema de penetração gráfica, seleção de menu, comandos baseados em texto ou endereço do ponto. As configurações de nome de pontos, parâmetros, l imites de alarme, tendências e gráficos de processo, devem ser amigáveis, com o maior número possível de funções via mouse. Gerenciamento de funções de alarmes conforme os seguintes procedimentos: a) Associação de alarmes em classes baseadas em prioridades de atendimento e criatividade de forma a inserir fi l tro para visualização e impressão; b)Visualização e manipulação de alarmes incluindo ponto, data e hora da ocorrência; c) Reconhecimento e eliminação de alarmes; d)Possibil idade de se inserir comentários sobre as ações corretivas para cada alarme; e) Transferência de alarmes para disco rígido para futuras análises históricas; f) Impressão de alarmes; Os textos gerados pelas condições de alarme poderão ser configurados de acordo com as necessidades do operador. A interface de operação deverá permitir que o operador faça o desempenho "ON-LINE" dos comandos, incluindo os seguintes itens: a) Acionamento de equipamento selecionados; b) Modificação de pontos de ajuste (setpoint); c) Modificação de programação horária; d) Habilitação / inibição de execução de processos; e)Habilitação / inibição para cada ponto, de relatório de alarme, totalização e tendências;

f) Ajuste de parâmetros de malha de controle; g) Sobreposição (override) de pontos de comando;

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h) Definir programação de feriados; i) Alteração hora/data; j) Inserção/alteração/visualização, de advertências e l imites de alarmes; k) Alteração de configuração dos pontos. Os relatórios deverão ser gerados automática e manualmente, a partir da uti l ização de fi ltros especiais de pontos, de acordo com seu endereço, estado ou controladora, e enviados para os monitores, impressoras e para arquivos em disco. O sistema deverá permitir ao usuário obter no mínimo os seguintes tipos de relatório: a) Listagem geral de todos os pontos na rede; b) Listagem de todos os pontos que no momento estejam em alarme; c) Listagem dos pontos OFF-LINE; d)Listagem de todos os pontos de comando que no momento estejam na condição

normal; e) Listagem de todos os pontos que no momento estejam inibidos; f)Listagem e/ou gráfico do histórico de alarmes armazenados em disco, de acordo com o

intervalo definido pelo operador g) Listagem de toda a programação semanal; h) Listagem de toda a programação de feriados; i) Listagem dos limites e dos setpoints; j) Listagem das configurações dos pontos; k) Listagem e/ou gráfico do histórico de eventos; l) Listagem e/ou gráfico de evolução de tendências. Troca de mensagens (correio eletrônico) entre operadores. A operação do sistema deverá ser viabil izada a partir de senhas, as quais permitirão, ao operador, acesso as funções de operação diferenciadas conforme níveis de acesso preestabelecidos. Recurso de autobloqueio (auto LOG OFF), a partir de temporização da não util ização dos dispositivos de operação (teclado / mouse), visando impedir a operação indevida com acesso de senha do último operador. Após o tempo definido, o sistema somente poderá ser acessado novamente mediante digitação de senha válida. Acesso à operação (por nível operacional e por área tecnológica) na(s) estação (ões) de trabalho, segundo domínios definidos e l imitados por senhas. Apresentação (automática ou sob solicitação) de rotinas que visem orientar o operador quanto a solução de problemas identificados nos equipamentos direcionando atitudes adequadas em função dos problemas verificados. Nas estações clientes do sistema, a atualização das bases de dados das mesmas deverá ser automática e simultânea, visando garantir a integridade e confiabil idade das informações nelas contidas. Gerência sobre a manutenção preventiva dos equipamentos efetuando a contagem de tempo de funcionamento e/ou número de operações dos mesmos. Coleta e armazenamento de um determinado número de informações digitais e/ou analógicas mediante definição do operador, visando apresentá-las (na forma de gráfico ou texto) segundo sua evolução histórica, estabelecendo períodos de amostragem e o intervalo entre elas. Todas as comunicações entre o sistema e o operador, deverão ser na língua portuguesa. Os Controladores deverão estar aptos a executar todas as funcionalidades do Sistema de Supervisão previamente citadas.

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6.5. ESTAÇÃO DE TRABALHO E Q-04 A interface Homem – Máquina se dará através de dois equipamentos. 1- Estação de Trabalho com todos os comandos e supervisões. 2- Quadro Q-04 onde estarão apenas comandos e alarme geral.

6.5.1. Estação de Trabalho A Estação de Trabalho deverá ser composta de microcomputador e periféricos compatíveis com o estágio tecnológico existente no mercado. A Estação de Trabalho deverá ser alimentada com sistema interrupto de energia (No-Break) e provida de dispositivos contra transitórios de tensão, tanto na rede de alimentação AC como na linha de comunicação. O Software de Supervisão deverá ser executado em uma estação central de supervisão a ser fornecida pelo fornecedor de automação, com a configuração mínima descrita abaixo, ou superior caso o sistema ofertado necessite de recursos maiores dos que abaixo citados:

• 01 Microcomputador • Disco rígido de 240 Gb • 01 monitor LCD S-VGA de 17 pol. (Sofitel 21 pol) • Leitor e gravador de CD/DVD • Mouse, teclado padrão ABNT • Impressora jato de tinta • Softwares instalados: Sistema operacional Windows 7 e Microsoft Office • Placa de rede Ethernet 10/100 Mbps

Marcas aceitáveis: DELL ou HP O Software de Supervisão deverá rodar em Windows O Software de Supervisão deverá ser configurado de forma a apresentar alarmes de manutenção preventiva disparados quando um determinado equipamento excede um número específico de horas de funcionamento. Este alarme deverá ocorrer para todos os equipamentos monitorados

6.5.2. Quadros Q-04 O quadro Q-04 tem a função de simplificar o comando dos equipamentos que requerem um número maior de operações, como a iluminação e comando de equipamentos. O quadro Q-04 também tem a função de alertar a equipe da recepção que existe um defeito em um equipamento.

6.5.2.1. Local Na sala de Apoio, atrás da recepção. O quadro deve ser instalado em local que ao emitir um alarme, este seja audível no balcão da recepção.

6.5.2.2. Descrição Comandos que devem estar no Q-04

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• Botão de emergência tipo cogumelo vermelho instalado na porta do quadro que ao ser acionada pelo corpo de bombeiros ou brigada de incêndio desliga a energia do Hotel (Disjuntor Geral do QGBT). As bombas de incêndio e sistema de pressurização das escadas não podem desligar (Pressurização quando houver)

• Botão de emergência tipo cogumelo vermelho instalado na porta do Q-04 para ligar as

bombas de incêndio. (Um Botão para cada bomba de Hidrante e uma para cada bomba de Sprinkler. Jockey não precisa)

• Botão de emergência tipo cogumelo vermelho instalado na porta do Q-04 para ligar o

sistema de pressurização das escadas (quando o Hotel for dotado deste sistema).

• Chave Seletora com as posições Liga / Desliga para: • Comando da iluminação da circulação de cada pavimento. • Comando da iluminação do hall dos elevadores (Por pavimento ou todos) • Comando de cada Circuito do Térreo (Lobby, Recepção, Bar, Restaurante) • Comando de cada Exaustor • Comando de cada Ventilador • Comando das bombas de água gelada (quando sistema de ar condicionado for por água

gelada) • Alarme das câmaras frigoríficas com sensores de temperatura.

• Chave Seletora com as posições Liga / Desliga / Automático para: • Comando da Iluminação Externa (Quantos circuitos forem necessários) • Comando da Iluminação de Fachada • Comando da Placas Luminosas • Comando do Totem • OBS: Na posição Automática estes circuitos serão comandados pelo sensor fotoelétrico e

programaçào Horária da automação. NOTA 1: Quando o Hotel possuir sala de automação com operador 24 horas ( Sofitel ), os comandos dos exaustores, ventiladores e ar condicionado podem ser feitos apenas pela estação de trabalho na sala de automação. Nota 2 : Podem ser usados sensores de presença para iluminação das circulação dos pavimentos tipo. Neste caso, todos os sensores de um pavimento devem ser interligados a fim de evitar que a iluminação fique acendendo aos poucos quando o hospede caminha. Quando usado sensores de presença, pode ser eliminado o comando destes circuitos no Q-04. Porém no quadro elétrico de distribuição deverá ser mantida uma chave seletora para seleção de modo “Automático ( sensor ) x manual”. Para o dimensionamento, deverá ser instalado um sensor de teto em frente a cada apartamento e em frente aos elevadores e escadas a fim de evitar pontos cegos. Alarmes no Q-04

•Sirene bitonal para alarme geral •Lâmpada Amarela para indicação de alarme geral •Botão silencia alarme

Quando da ocorrência de um alarme pelo sistema de automação, este deve acionar a sirene e uma lâmpada no Q-04. A descrição do alarme deverá ser verificada na estação de trabalho de automação ou através de Pop-up nos micros da recepção e manutenção. O botão silencia alarme, inibe a sirene, mas não apaga a lâmpada. A cada ocorrência de novo alarme, a sirene deve ser acionada novamente. A lâmpada de alarme no Q-04 só apaga quando o sistema de automação não possuir alarmes ativos. Demais especificações:

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O quadro deverá ter uma lâmpada Verde indicando que o quadro Q-04 está ativo e recebendo informações do sistema de automação. O quadro deverá possuir botão de teste de lâmpadas, assim evitando que todas as lâmpadas fiquem acesas o tempo todo ocasionando a queima constante. O quadro deverá possui porta documento com diagrama atualizado. Todos os comandos do Q-04 deverão ser enviados para as controladoras de automação, exceto os comandos referentes ao sistema de incêndio que devem ser enviados diretamente para os quadros elétricos respectivos.

6.5.2.3. Construção do quadro Q-04 A estrutura do painel deve ser montada em um quadro metálico, padrão elétrico. A instalação deve ser feita na sala de apoio a recepção. Os projetos de instalações devem ser consultados para verificar a localização correta do quadro. A montagem do hardware interno ao painel deve ser feita em placas de aço, totalmente lisas. As placas de montagem devem ser fixadas por parafusos. As conexões entre o campo e o hardware interno ao painel somente devem ser feitas em bornes. Trilhos DIN devem ser fixados por parafusos ou rebites na placa de montagem. Os dispositivos e as borneiras devem ser montados em tri lhos DIN. Os componentes do painel devem ser isolados da placa de montagem. O painel deve prever condições de ampliação de seus pontos discretos, com a adição de novos módulos de supervisão e controle. Deve ser reservado um espaço livre no interior do painel e no seu “lay-out” externo para ampliação de até 10% dos pontos originais discriminados neste projeto.

6.6. DESCRIÇÃO DOS PONTOS CONTROLADOS E SUPERVISIONADOS

6.6.1. Energia Elétrica

6.6.1.1. Controle de demanda Sofitel/Pullman: Deverá ser instalado um sistema de controle de demanda. Marca SCHNEIDER. Outras marcas sob aprovação da Accor. O controle de demanda deverá ser feito por um controlador dedicado que deve ser integrado ao sistema de automação. Este controlador deverá fornecer 5 saídas digitais l ivres de tensão para indicar ao sistema de automação os níveis de desligamento de demanda. O controle de demanda se fará apenas nos resfriadores de líquido, exaustores e ventiladores. O sistema de automação deve prever o fornecimento de um driver de comunicação com as unidades de resfriamento usando porta serial RS 485 ou outra solução desde que aprovada pelo fabricante. A empresa de automação será responsável por toda interligação com os resfriadores, inclusive aquisição de componentes que por ventura sejam necessários instalar nos resfriadores, instalações e ajustes. Este driver deve possibil itar mudar o set-point de água gelada, ler todos os valores de temperatura e pressão do chil ler e todos os alarmes. O comando Liga/Desliga do chil ler poderá ser feito usando este driver, além de possibil itar o controle de demanda. Com base nas informações do controlador de demanda (05 contatos digitais) o sistema de automação deve controlar as cargas. Serão definidos cinco estágio de desligamentos:

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• Abaixa 10% a potência dos chil ler’s através do driver de comunicação; • Abaixa 20% a potência dos chil ler’s através do driver de comunicação; • Abaixa 30% a potência dos chil ler’s através do driver de comunicação; • Desliga todos os ventiladores e exaustores ( exceto pressurização das escadas) ; • Abaixa 40% a potência dos chil ler’s através do driver de comunicação.

O sistema de automação deve fornecer relatórios de desligamentos de cargas com data e horário O controle de demanda deve funcionar normalmente caso ocorra desligamento do computador do sistema supervisório Nov otel/Mercure, Ibis e Formule 1: O controle de demanda será instalado pelo Hotel após operação, bastando instalar os multimedidores conforme já descrito no item de Elétrica e deixar os pontos de elétrica e cabeamento estruturado junto ao medidor da concessionária.

6.6.1.2. Subestação Sofitel: o Alarme de alta temperatura dos transformadores. o Alarme de falta de energia da concessionária o Status dos disjuntores de média tensão o Status do disjuntor geral Nov otel/Mercure, Ibis: o Alarme de alta temperatura dos transformadores. o Alarme de falta de energia da concessionária

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6.6.1.3. Gerador Sofitel:

o Alarme de defeito dos geradores o Alarme de Gerador l igado fora do horário de ponta o Alarme de Gerador com chave fora da posição Automático (posição manual, teste ou

manutenção ) o Status do Gerador o Gerador com Carga o Gerador em Teste / Manutenção o Bateria descarregada o Nível de Óleo do reservatório normal / baixo o Tensão / Corrente / Frequência / potência

Nov otel / Mercure/ Ibis e Adagio:

o Alarme de defeito dos geradores o Alarme de Gerador l igado fora do horário de ponta o Alarme de nível baixo no reservatório de oleo diesel o Alarme de Gerador com chave fora da posição Automático (posição manual, teste ou

manutenção )

6.6.1.4. Ar Condicionado Sofitel:

o Liga / Desliga / Defeito Bombas de Água Gelada (quando houver) o Liga / Desliga / Defeito Exaustores (um comando para cada, exceto exaustores da coifa que

serão comandados por interruptor na cozinha) o Liga / Desliga / Defeito Ventiladores (um comando para cada) o Liga / Desliga / Defeito Fancoils (Fancoletes, Cassetes, Split e evaporadores da Administração

serão comandos por termostatos no local) o Status da chave do quadro da CAG (manual/desligado/automatico) o Status de Fluxo de água no circuito primário e secundário

Driver de comunicação com o Chiller Através do driver de comunicação com o chiller, a ser fornecido pela contratada do sistema de automação, e visando um controle eficiente da central de água gelada, as seguintes informações devem ser enviadas para o sistema de automação em tempo real:

o Temperatura de entrada e saída do evaporador o Temperatura de entrada e saída do condensador o Corrente do compressor, por fase o Potência consumida instantânea e total no dia em KW o Todos os set-point de temperaturas o Modo de operação da unidade o Tensão do Compressor (RS, ST e RT) o Controle de capacidade do Chiller

Nov otel/Mercure/ Ibis e Adagio:

o Liga / Desliga / Defeito Bombas de Água Gelada (quando houver) o Liga / Desliga / Defeito Exaustores (um comando para cada, exceto exaustores da coifa que

serão comandados por interruptor na cozinha) o Liga / Desliga / Defeito Ventiladores (um comando para cada) o Liga / Desliga / Defeito Fancoils ( Fancoletes, Cassetes, Split e evaporadores da Administração

serão comandos por termostatos no local)

6.6.1.4.1. Supervisão e Controle

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Todas as bombas serão supervisionadas e controladas pelo sistema de automação. A linha de água gelada deverá ser supervisionada com sensores de temperatura tipo imersão em poço.

6.6.1.4.2. Rodízio por tempo: O rodízio das bombas primárias e dos chil lers é feito a cada 10 dias ou em limite de horas trabalhadas a ser estipulado pelos Hotéis. Em caso de defeito de qualquer grupo de equipamentos, inibe – se o rodízio por tempo deste grupo até que o defeito do equipamento seja “resetado”.

6.6.1.4.3. Cálculo da quantidade de calor (Apenas Sofitel): O sistema de controle deverá calcular as quantidades de calor consumidas pelos circuitos secundários e este parâmetro será uti l izado para análise do perfi l de carga térmica dos Hotéis, de modo que se possa aperfeiçoar o uso da central de água gelada, após análise destas variáveis nas diversas condições de horário, temperaturas externas, uti l ização das salas climatizadas, demanda etc. O cálculo desta quantidade de calor consumida deverá ser uti l izado também em caso de falha do sensor de vazão, onde executaríamos as rotinas de partida e parada dos conjuntos em função de demanda térmica e não da vazão medida em by pass. O cálculo da quantidade de calor obedece à seguinte formula: BTU = TR – TA x SVRET x 1,26 BTU = Quantidade de calor em BTU’s TR = Temperatura de retorno em graus Celsius TA = Temperatura de alimentação em graus Celsius SVRET = Sensor de vazão do circuito secundário em metros cúbicos por hora.

6.6.1.4.4. Chave manual/auto (reset): Se a chave manual/automático estiver em manual, ou seja, igual a 0, todas as saídas serão desabilitadas e os defeitos resetados.

6.6.1.4.5. Sinal de defeito O sinal de defeito nos fancoils e bombas deverá ser feito através de sensor de corrente Os sensores de corrente enviarão sinais à controladora, onde serão comparados ao comando liga / desliga. Em caso de não confirmação de status, ocorrerá à condição de alarme Quando ocorrer qualquer uma destas falhas a controladora deverá desabilitar sua saída referentes ao comando do equipamento que estiver em falha, bem como enviar sinal para o Q-04 de alarme.

6.6.1.4.6. Filosofia Para Controles A controladora receberá informações do sensor ou grupo de sensores de temperatura instalado no duto de retorno e ambiente, conforme indicado em projeto, com este sinal a controladora enviará sinal (2...10Vdc ou 4...20mA) em algoritmo PID , para atuador de válvula de cada fancoil, desta forma controlando proporcionalmente a temperatura do ambiente. Este sinal somente será liberado para válvula se confirmado a condição ( status ) do fan coil , independente da condição de manual / automático .

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O Setpoint deverá ser definido após os serviços de teste, Ajuste e Balanceamento , quando haverá a condição ideal para se definir o perfi l de perda de carga dos fi ltros e ajuste do damper em algoritmo PID .

6.6.1.4.7. Termostatos e sensores de temperatura Cassetes serão controlados por termostatos instalados na parede a 1,5 mts de altura e próximos aos mesmos. Os evaporadores de salas administrativas serão controlados por termostatos instalados na parede a 1,5 mts de altura e próximos aos mesmos Os Apartamentos possuirão seu próprio termostato de acordo com o projeto de ar condicionado. Os Fancoil`s serão controlados por sensor de temperatura no retorno e insuflamento e serão de fornecimento da empresa de automação. Quando houver uso de VAV deverá ser instalado termostatos em cada ambiente atendido pelas VAV`s.

6.6.1.4.8. Ventiladores e Exaustores Será monitorados e controlados o funcionamento de todos os ventiladores e exautores, quando deverão ser previstos condições de programação horária para funcionamento dos mesmos. A falta de fluxo destes equipamentos será monitorada através de contatos auxil iares das contatoras, que enviarão sinais à controladora, onde serão comparados ao comando liga / desliga. Em caso de não confirmação de status, ocorrerá à condição de alarme O exaustor da coifa será comandado por interruptor na cozinha.

6.6.1.5. Abastecimento e Reservatórios de Água Deverá ser instalado nos reservatórios de água dos Hotéis, sensores de nível do tipo eletrodo conforme apontado no projeto. O sistema de supervisão predial deverá indicar o nível do reservatório, bem como soar um alarme quando o nível estiver muito alto (transbordo) e muito baixo. O sistema de automação deve fazer a supervisão da bomba de recalque do reservatório, indicando status e defeito da bomba. No caso de defeito em uma das bombas um sinal irá ser enviado para o Q-04 para alarme.

6.6.1.6. Esgoto / Águas Pluviais / Águas Servidas Todos os poços de esgoto, águas servidas e águas pluviais deverão ser supervisionados. Deverá ser supervisionado apenas o nível de transbordo dos reservatórios. No caso do Sofitel, será supervisionado também o defeito nas bombas.

6.6.1.7. Combate a Incêndio A central de incêndio deverá comunicar com o sistema de automação afim de que o sistema de automação possa desligar os ventiladores, exaustores, fancoil`s no momento em que receber o sinal de incêndio. As bombas do sistema de incêndio deverão ser supervisionadas pela central de detecção e alarme de incêndio.

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6.6.1.8. Central de água quente Sofitel:

o Alarme de baixa temperatura de água quente consumo o Temperatura de entrada de água dos boylers (sinal analógico) o Temperatura de saída de água quente de consumo (sinal analógico) o Temperatura de saída do sistema de recuperação de calor quando houver (sinal analógico) o Temperatura de saída do sistema de energia solar quando houver (sinal analógico) o O sistema supervisório deve gerar um gráfico de tendência de todas as temperaturas envolvidas,

porém deve permitir o usuário imprimir em vídeo ou impressora apenas uma temperatura ou quantas o operador desejar simultâneas e com cores diferenciadas. Nov otel/Mercure/ Ibis e Adagio:

o Alarme de baixa temperatura de água quente (consumo) O sistema de automação não comanda as bombas e aquecedores.

6.6.1.9. Sistema de pressurização de água Sofitel:

o Alarme de baixa pressão o Pressão de saída (sinal analógico)

Nov otel/Mercure/ Ibis e Adagio:

o Alarme de baixa pressão

6.6.1.10. Elevadores Sofitel, Nov otel/Mercure/Ibis e Adagio:

o Alarme de defeito de cada elevador, a marca do elevador será escolhida entre o investidor e os coordenadores/ gerentes ACCOR.

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7. DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO O Sistema de Detecção e Alarme é de implantação obrigatória e deve estar em conformidade com a norma brasileira ABNT NBR 17.240 “Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio” e com as normas do Corpo de Bombeiros e Prefeitura, mesmo que não se tenha obrigatoriedade da sua util ização pela legislação local. Os laços de detecção devem ser do tipo Classe A A Central deve possuir a certificação FM e UL Nona Edição. As centrais com certificação UL tem supervisório do sistema de alimentação a NBR 17.240 impõe que as baterias internas da central tenham autonomia e 24 horas em operação normal e 15 min em alarme. Este deve ser alimentado por circuito elétrico com apoio o gerador. O sistema deve possuir uma central própria, com capacidade para supervisionar todos os laços necessários ao empreendimento. A alimentação desta central e dos demais componentes do sistema deve ser feita por um no-break ou sistema de baterias, devido a sua grande importância para a segurança da população do edifício. A indicação de falha nesta fonte no-break deve gerar um alarme sonoro e descritivo na central de incêndio. A implantação do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio deve util izar sensores analógicos endereçáveis, salvo sensores novos no mercado, com processamento algoritmo, a ‘’inteligência’’ está no sistema lógico aplicada na central. A menos que haja determinação diferente no projeto de instalações do Hotel, o sistema deve util izar laços classe A para a sua operação. Devem ser implementados tantos laços de detecção quantos necessários, considerando-se à distribuição dos elementos de campo na edificação. A Central de Incêndio deve ser interligada a:

• Chaves de fluxo dos ramais de Sprinkler • Posição aberta do registro dos ramais de Sprinkler (comando secundário de combate a incêndio) • Status dos Dampers Corta fogo (Compartimentação vertical constante no projeto de ar

condicionado e incêndio) • Acionadores Manuais tipo quebre o vidro • Detetores óticos de fumaça • Detetores Termovelocimétricos instalados na cozinha e sala do Gerador (01 ponto acima do

gerador e 01 acima do tanque de diesel) e estacionamento • Detetores de Gás instalados na Cozinha e central de aquecedores a gás • Solenóides dos Dampers Corta fogo (manter a supervisão por Damper) • Válvula Solenóide NF para cortar o Gás Combustível • Sistema de pressurização das escadas.

Todas as áreas do Hotel devem estar protegidas pelo sistema de detecção e alarme de incêndio. A instaladora contratada deve deixar uma reserva estratégica mínima de 10% na composição de elementos de cada laço. Todas as áreas do hotel devem possuir avisadores de áudio, nos apartamentos de deficientes deverão ser dotados de avisadores áudio-visuais e nos demais apartamentos apenas detector de fumaça. Todos os avisadores deverão ser do tipo áudio visual, com volume em dB audível no nível da cama. Os fabricantes Homologados são: Siemens, Proline / Hochiki, Notifier, Simplex, GE e System Sensor. Para outros fabricantes, a Accor deve ser consultada.

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7.1. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Os equipamentos do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio devem seguir os padrões técnicos definidos neste capítulo.

7.1.1. Central de Alarme de Incêndio LOCAL: Sofitel: Central na sala de automação com repetidor próximo a recepção. Nov otel/Mercure/Ibis e Adagio: Na sala de Apoio atrás da Recepção DESCRIÇÃO : A Central deve ser microprocessada, com processador de 8,16 ou 32 bits. O hardware da central deve ser suficiente para o atendimento a todas as condições expostas neste memorial, entre elas: pelos procedimentos de recepção das informações provenientes do campo e envio de alarmes para os locais pré-programados para operação manual, devendo proporcionar segurança, confiabil idade e facil idade de interpretação e operação de seus recursos. A central de alarmes deve ser tipo painel com estrutura de aço e porta com vidro reforçado. O mostrador de dados da central deve ser alfanumérico, multi-l inhas, de cristal líquido. A central deve realizar rotinas de autodiagnóstico, de forma automática e constante. A Central deverá possuir capacidade para emissão de relatórios pré-formatados. O formato dos relatórios será estabelecido na implantação do sistema. PROGRAMAÇÃO: Quando um detetor, acionador manual ou chave de fluxo entrar em estado de alarme, a central de incêndio deve emitir o alarme sonoro e visual somente no painel central e após 2 minutos, caso não haja reconhecimento do alarme, o sistema dispara os alarmes audio-visuais em todo o Hotel. Chamamos de Alarme geral, quando todos os alarmes audio-visuais são acionados. Durante o alarme geral, a central de incêndio deve:

o Acionar os solenóides dos dampers corta fogo, fechando os mesmos o Avisar o sistema de automação a ocorrência de incêndio para que o mesmo possa desligar os

ventiladores e Exaustores conforme orientações das normas de incêndio o Acionar o sistema de pressurização das escadas o Fechar o abastecimento de gás combustível através da válvula solenóide de gás tipo NF. o Acionar todos os alarmes audio-visuais do Hotel.

7.1.1.1. Acionador Manual O modelo de acionador deve ser o “quebre-o-vidro”, fabricado em placa metálica de alta durabil idade, pintado na cor vermelha.

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Instruções de uso em Inglês e Português

7.1.1.2. Detector de Fumaça Características:

• Tipo ótico; • Interligação a dois fios; • Tensão de laço: 24 Vdc; • Analógico inteligente e endereçável; • Util ização em locais com condicionamento de ar; • “Imunes” à interferência eletromagnéticas; • Proteção contra entrada de sujeira;

7.1.1.3. Detector de Temperatura Características:

• Detecção de variação de temperatura; • Interligação a dois fios; • Tensão de laço: 24 Vdc; • Analógico inteligente e endereçável; • “Imunes” à interferência eletromagnéticas; • Variação da temperatura do ambiente de trabalho: 0°C a 100°C; • Led indicador do funcionamento;

7.1.1.4. Detector de Gás Características:

• Detecção de gás de cozinha, geradora de água quente e demais áreas que porventura sejam exigências de norma. Central de Gás deve ser prevista na área externa.

• Interligação ao sistema de detecção de incêndio por meio de endereçamento de sua informação; • Sinalização por contato seco reversível (SPDT), preferencialmente; • Alimentação em corrente alternada, na tensão util izada no seu ambiente de instalação. • Com 2 led’s informativos, sendo 1 led indicador do funcionamento (preferencialmente verde) e 1

led indicativo de alarme (preferencialmente vermelho). • Todos os detectores devem ser endereçáveis ponto-a-ponto • Detectores Termovelocimétricos instalados na cozinha e sala do Gerador (1 ponto acima do

gerador e 1 acima do tanque de diesel) e estacionamento.

7.1.1.5. Alarmes Deverá ser audível no ponto da cabeceira da cama e com Características:

o Alarme por sirene, buzzers dentro dos apartamentos e flash luminoso; o Tensão de trabalho: 24 Vdc; o Cor vermelha. o De acordo com a norma ABNT 9441 a execução de sistema de detecção deve ser eletroduto

rígido galvanizado, para que o alarme de um detector automático ou de um acionador manual possa ser identificado na central, antes que a fiação seja danificada pelo calor do incêndio. Caso contrário, isto impede a ligação de avisadores controlados pela central na mesma fiação ou tubulação dos detectores.

o Os sensores de salas pressurizadas têm a função de alarme e bloqueio dos motores de pressurização.

7.1.1.6. Módulo de Endereço O módulo de endereço deve ser empregado para sensores convencionais tipo chave de fluxo da rede de combate ao incêndio, monitoração de dampers corta fogo etc...

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7.1.1.7. Módulo de Comando O módulo de comando deve ser empregado para possibil itar a central de alarme atuar diretamente nos damper’s corta-fogo, válvulas solenóides tipo NF deve ser usada para fechar o gás e demais comandos.

7.1.1.8. Cabeamento e Infraestrutura Laço de incêndio: 1 par trançado, com malha trançada metálica e fita de alumínio envolvendo os cabos; bitola de 1,0 mm² ou superior; isolação de 300 V; Laço de alarme: 1 par trançado; seção mínima de 1,5 mm²; isolação de 300 V. Alimentação: um cabo PP - 3 fios, de cores diferentes; seção mínima de 2,5 mm²; isolação de 750 V. De acordo com a Norma ABNT 9441 Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio: “Item 5.2.7.9: A fiação e sua proteção para o sistema de detecção deve ser tal, que o alarme de um detector automático ou de um acionador manual possa ser identificado na central, antes que a fiação seja danificada pela ação do calor do incêndio. Isto impede a ligação de avisadores controlados pela central na mesma fiação ou tubulação dos detectores ,com tensões acima de 24 v olts. " É recomendável que a infra-estrutura para o sistema de deteção de incêndio seja executada em eletroduto galvanizado.

7.2. TABELA DE TIPO DE DETECTOR X LOCAL Na tabela abaixo estão alguns ambientes do Hotel com o tipo de detector que deve ser empregado. Para os demais ambientes deve ser consultado o projeto de instalações do Hotel e normas.

AMBIENTE TIPO DE DETECTOR Apartamentos Fumaça Corredores Fumaça e Acionadores Manuais Estacionamentos Cobertos Termovelocimétricos e

Acionadores Manuais Foyer, Recepções e Ambientes Comuns do Térreo

Fumaça e Acionadores Manuais

Hall’s Fumaça e Acionadores Manuais Escritórios da Gerencia e assemelhados

Fumaça e Acionadores Manuais

Salas Técnicas Fumaça e Acionadores Manuais Salas Técnicas onde pode haver fumaça

Termovelocimétricos e Acionadores Manuais

Salas de Reunião ou Eventos Fumaça e Acionadores Manuais Lojas e assemelhados Fumaça e Acionadores Manuais

(dependendo do tamanho da loja) Restaurante Fumaça e Acionadores Manuais Cozinhas e Copas / Geradoras de Água Quente

Térmico, Acionadores Manuais (dependendo do tamanho) e de gás combustível.

Poços de Elevadores Fumaça Ante-Camara dos Ventiladores de Pressurização das escadas (desligando a pressurização)

Fumaça

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As quantidades dos detectores, demais sensores e alarmes devem obedecer às diretrizes estabelecidas nas normas brasileiras, do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura local, conforme descrito no início deste capítulo. É importante novamente informar que os sistemas identificados neste manual têm sua implantação obrigatória.

8. CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO O circuito fechado de televisão deve operar apenas com imagens coloridas e ter gravação das imagens feitas na forma digital, por um DVR multiplexador. A montagem do circuito fechado de televisão deve contar com os seguintes equipamentos:

• Câmeras IP fixas, com lentes e fontes de alimentação; • DVR’s com multiplexação para 8 ou 16 câmeras; • Monitores de vídeo.

Os fabricantes recomendados são: Sony, Pelco, Samsung, JVC, Panasonic. O(s) monitor(es) de vídeo e o(s) dvr(‘s) multiplexador(es) devem ser montados no rack na sala de apoio da recepção, podendo também ficar na sala de segurança quando esta existir. A quantidade de cada item que comporá o circuito fechado de televisão está definido no projeto de instalações do Hotel, devendo os locais das câmeras atender o mínimo de:

• Todas as circulações dos pavimentos de apartamentos • Em cada cabine de elevador • Na entrada principal • No balcão da recepção • Na entrada e saída de veículos • Na entrada e saída de funcionários para estacionamento ou área externa • Junto às cancelas de entrada e saída de veículos • Locais de segurança • Lobby, Bar e Restaurante • No Heliponto quando existir

8.1. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

8.1.1. Câmeras Características:

• Com tecnologia IP • Dispositivo “de imagem CCD de 1/3”; • Imagens coloridas; • Saída de sinal: vídeo composto; • Resolução horizontal: igual ou superior a 420 linhas; • Sensibil idade luminosa mínima de 0,5 lux; • Acoplamento lente/câmera do tipo CS-MOUNT; • Conector para sinal de vídeo tipo BNC; • Alimentação: 24, 110 ou 220 Vac - 60 Hz; • Fornecida com lente fixa ou varifocal, íris normal ou automática, dependendo do estabelecido no

projeto de instalações; • As câmeras devem ser fornecidas com caixas especiais para o seu local de instalação;

Nota: O projeto de instalações pode definir o uso de microcâmeras, com CCD de 1/4”. Critério do Projetista

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8.1.1.1. Caixas para Câmeras Características:

• Apropriadas para instalação externo em local sem forro, deve ser usada com IP65 de melhor resolução, para uso interno também deve ser usada as câmeras tipo minidome já montadas;

• Fabricadas em aço inoxidável ou alumínio, exceto as caixas para o interior dos elevadores e áreas sociais que devem ser domos da cor fumê;

• Fornecidas com suporte articulado; • Visor de acríl ico com iluminação em led.

8.1.1.2. Monitor de Vídeo O monitor de vídeo deve permitir a recepção de sinais compostos de vídeo ou ser digital padrão SVGA. O monitor deve mostrar as imagens à cores. O tamanho da tela e a quantidade de monitores depende da quantidade de câmeras é será definido no projeto de instalações. A tela do monitor deve ser de 17”. O tamanho da tela deve ser confirmado no projeto de instalações. Pode A conexão do cabo coaxial deve ser feita por conector BNC.

8.1.1.3. DVR multiplexador Características:

• Entrada para 8 ou 16 câmeras, conforme definido no projeto de instalações; • Entrada: sinal composto de vídeo; • Velocidade de processamento superior a 1 GHz; • Sistema operacional Windows da Microsoft; • Memória de massa: entre no mínimo de 40 Gbytes e 1 Terabytes • Ajuste de qualidade de gravação para baixa (160 x 120) e média (320 x 240); • Velocidade de visualização: total de 120 fps; • Velocidade de gravação: total de 120 fps; • Visualização das câmeras em tela cheia e multiplexada em 4 à 4 câmeras ou 16 cameras; • Visualização remota em “browser” comerciais (no mínimo no Internet Explorer da Microsoft); • Detecção de movimento por câmera; • Software de compactação: JPEG, MPEG, MPEG-2, MPEG-4 ou Wavelet; • Tensão de rede 110 ou 220 Vac ± 10%, 60 Hz; • Tipo de conector: BNC; • Dotado de Gravador de DVD; • Nota: não devem ser uti l izados microcomputadores adaptados e/ou com placas de captura de

vídeo. Caso sejam util izados computadores para visualização remota das câmeras interligadas no dvr, somente devem ser usados computadores especificados pela HAB, marca Dell ou HP.

• É obrigatório o uso de PCs, com placa de captura ou DVRs (standalone) • Instalar câmera direcionada para o cofre da recepção, quando houver.

9. Audio e Video

9.1. MATERIAIS Deverá ser instalada uma central de sonorização na sala do CPD (MERCURE, NOVOTEL, IBIS ADÁGIO e NOVOTEL). Para as marcas PULLMAN e SOFITEL deverá ser instalada na sala de automação. A marca IBIS conta com uma estação de radio própria (RADIO IBIS) e deve ser instalada.

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A Central deve prever as seguintes fontes de programa:

• Reprodutor de DVD / MP3; • Sintonizador de FM;

. Sistema de Sonofletores: Os níveis de ruído ambiente devem ser levados em consideração quando da escolha da configuração e cálculo das potências acústicas por ponto do sistema. Os sonofletores serão do tipo duas vias com um alto-falante e tweeter, instalados através de suportes de fixação “flush-mount”. Rede de Eletrodutos Os Eletrodutos deverão ser instalados aparentes no entreforro. Alimentação AC Deverá ser mantida uma distancia mínima de 30 centímetros entre os cabos dos sistemas de sonorização e a rede AC. Linhas de transmissão e cabos Todas as juntas e conexões elétricas deverão ser feitas com solda resinada ou conectores mecânicos de corpo metálico conforme a aplicação e o nível de sinal em questão. As emendas feitas com solda deverão ser isoladas com tubete termocontráti l. Nos cabos de sinal de linha as blindagens devem permanecer contínuas. Todos os cabos deverão ser marcados de maneira clara e lógica durante a instalação, conforme a numeração dos circuitos e conexões indicadas no projeto. Após a instalação dos cabos deverá ser efetuado um teste de continuidade dos circuitos e levantamento da curva de impedância das linhas dos sonofletores com estes conectados às mesmas.

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9.2. DESCRIÇÃO DOS LOCIAS

9.3. EQUIPAMENTOS

TABELA DOS LOCAIS ONDE SERÃO INSTALADOS OS SONOFLETORES

Área SOFITEL/NOVOTEL/

PULLMAN MERCURE IBIS ADAGIO

ELEVADORES SIM NÃO NÃO NÃO

RESTAURANTE SIM SIM SIM SIM

LOBBY SIM SIM SIM SIM

APARTAMENTOS

Alto falante no banheiro do apartamento conectado ao televisor

NÃO NÃO NÃO

Área de funcionários NÃO NÃO NÃO NÃO

AUDITORIO SIM. Som central e local

SIM. Som central e local

NÃO

SIM. Som central e local

SALAS DE EVENTOS

SIM SIM NÃO SIM

AREAS DE LAZER

SIM SIM. Som central

NÃO SIM. Som central

ÁREA DA PISCINA

SIM. Som central e local

SIM. Som central

NÃO SIM. Som central

FITNESS SIM. Som central e local

SIM. Som central

NÃO SIM. Som central

O controle de volume é individual por área. No Sofitel, Pullman e Novotel devem ser feitos próximo à área controlada e nos demais Hotéis pode ser feito próximos às áreas controladas ou pela central de som.

A sala de Fitness deverá possuir 01 rack próprio, recebendo sinal da central de som, porém com a possibil idade de som local através de 01 Receiver / DVD com entrada USB. Hotéis com salas de Eventos – em hotéis que possuam Ball Room (Salões de Uso Múltiplo) deverão ser instalados em cada sala que compõe este Ball Room, os projetores de multimídia serão dos fabricantes Barco, Sony com resolução de X Lumens Nas caixas de piso MOPA, escolher a mais adequada para conexão dos cabos para laptop do palestrante (vide foto).

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 81/175, Documento confidencial.

Nas caixas de piso MOPA, escolher a mais adequada para conexão dos cabos para laptop do palestrante.

Os equipamentos serão acondicionados em rack padrão 19”. Os espaços vagos do rack deverão ser preenchidos com painéis cegos padrão 19” . Os racks deverão ser providos de bandejas de ventilação e calhas de tomadas.

10. TV COLETIVA Deve ser instalado um sistema de antenas preferencialmente para os sinais de transmissão digital com cabedal (não util izar Decoders) e 01 antena para canal aberto de TV devendo ser entregues o mínimo abaixo:

1- Rede Globo 2- Rede Bandeirantes 3- SBT 4- Record 5- Rede TV

O sistema deve estar preparado para a futura instalação de sistema de TV por assinatura Locais dos pontos de TV:

• Restaurante • Refeitório • Cada Apartamento • Kids Club (quando existir) • Cada sala de eventos (quando existir) • Auditório (quando existir) • LCD da Recepção (quando em projeto Accor)

O conector a ser usado deve atender a especificação abaixo: Conector de compressão RG-06 ou RG-59 com O'RING interno + flash PVC fabricante Telesystem Eletronic.

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 82/175, Documento confidencial.

11. AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO MECÂNICA.

11.1. CRITÉRIOS BASICOS DE PROJETO Este memorial define as condições mínimas que deverão ser aplicadas às instalações de ar condicionado, aquecimento e ventilação (HVAC) dos hotéis Sofitel, Novotel, Mercure, Ibis e Adagio, do grupo ACCOR no Brasil. Este memorial deverá ser complementado ou adequado às regulamentações das concessionárias locais para as instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento. Em caso de conflito entre este memorial e as recomendações de concessionárias, o fato deverá ser levado ao departamento de implantação e desenvolvimento hoteleiro do grupo ACCOR para devida análise. Além das condições expressas neste memorial, devem ser observadas as últimas edições das seguintes normas e recomendações:

• NBR-16401 Instalações de Ar Condicionado • NBR-14518 Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais • Instrução Técnica “Pressurização de Escadas de Segurança” do Corpo de Bombeiros do Estado

de São Paulo (caso adote este sistema), considerando principalmente: • Instrução Técnica Nº 09/2004 - Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical • Instrução Técnica Nº 11/2004 - Saídas de Emergência • Instrução Técnica Nº 13/2004 - Pressurização de Escada de Segurança • Resolução RE Nº 9 de 16/01/03 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. • Resolução RE 176 de 24/10/00 do Ministério da Saúde • Qualidade do Ar Interior em Sistemas de Condicionamento de Ar para Conforto RENABRAVA II • ASHRAE 1993 - Handbook of Fundamentals

Observações: As Instruções Técnicas deverão ser uti l izadas como referência no projeto, quando o estado não possuir legislação própria.

11.1.1. Premissas obrigatórias Todos os apartamentos deverão ser dotados de renovação de ar – Ar Externo com fi ltragem F5 Todos os Fancoils ou condicionadores onde não for possível a instalação do Filtro F5 deverão possuir a renovação de ar externo com fi ltro F5. Demais equipamentos devem atender a norma 16401 quanto à fi ltragem – Qualidade do Ar.

11.1.2. Bases de cálculo

11.1.2.1. Condições externas As condições externas de temperatura de bulbo seco e temperatura de bulbo úmido do ar a serem consideradas são as máximas que são excedidas somente em 1 % nos meses de verão (Dezembro a Março - total de horas 2904 h) e as mínimas que são excedidas em 99 % dos meses de inverno (Junho à Agosto - total de horas 2208 h).

Page 83: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 83/175, Documento confidencial.

11.1.2.2. Condições internas A tabela a seguir define os intervalos de temperatura de bulbo seco (TBS) e umidade relativa (UR) para os diversos ambientes. A sigla “NC” significa que não existe um controle específico para o ambiente.

_HOTEL: SOFITEL/PULMAN_

AQUECIMENTO RESFRIAMENTO

Temp. (ºC)

U. Rel. (%)

Temp. (ºC)

U. Rel. (%)

APARTAMENTOS

Apartamentos e Ambientes Adjacentes

21± 2 50 ± 15 23 ± 2 50 ± 10

Elevadores e Corredores NC±19 NC 23 ± 2 50 ± 10

Hall nos Andares 19 NC NC NC Corredores de Serviço e Escadas

NC NC NC NC

Corredor dos Apartamentos 21 ± 2 50 ± 15 23 ± 2 50 ± 10

SERVIÇOS GERAIS Ambientes de Acesso Público 21 ± 2 50 ± 15 24 ± 2 50 ± 10

Cozinha e Anexos / Refeitório (1)

NC NC NC NC

Escritórios 22 ± 2 40 ± 10 23 ± 2 50 ± 10

Outras Áreas de Serviço (2) NC 40 ± 10 NC 50 ± 10

Oficinas de Manutenção NC 40 ± 10 NC 50 ± 10

Corredores de serviço NC NC NC NC Áreas de Serviço nos Andares NC NC NC NC Entradas (4) (4) NC NC Estoque de Alimentos NC 26 NC Salões de Convenções 21 ± 2 50 ± 15 24 ± 2 50 ± 10

Salas de Reuniões 21 ± 2 50 ± 15 23 ± 2 50 ± 10

AMBIENTES COM TRATAMENTOS

ESPECIAIS Cozinha Fria - Preparo (8) (8) 18 a 20 NC

CPD / PABX 21 ± 2 50 ± 10 20 ± 2 50 ± 10

Casa de Máquinas do Elevador

NC (5) NC

Casa de Máquinas do Ar Condicionado

NC (9) (9)

Área da Cozinha Quente NC (1) NC Local dos Aquecedores de Água Sanitária

NC 35 máximo

NC

Sala dos Transformadores NC (6) NC Sala do QGBT NC (7) NC Tratamento de Ar p/ Aptos / Corredores

21 ± 2 50 ± 15 23 ± 2 50 ± 10

SISTEMA RECOMENDADO PARA HOTÉIS SOFITEL AGUA GELADA

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 84/175, Documento confidencial.

_HOTEL: NOVOTEL_

AQUECIMENTO RESFRIAMENTO

Temp. (ºC)

U. Rel. (%)

Temp. (ºC)

U. Rel. (%)

APARTAMENTOS

Apartamentos e Ambientes Adjacentes

21 º 2 50 ±15 23 ± 2 50 ± 10

Elevadores e Corredores NC ± 19 NC 23 ± 2 50 ± 10 Hall nos Andares 19 NC NC NC Corredores de Serviço e Escadas (3)

NC NC NC NC

SERVIÇOS GERAIS Ambientes de Acesso Público 21 ± 2 50 ±15 24 ± 2 50 ± 10 Cozinha e Anexos / Refeitório (1) NC NC NC NC Escritórios 22 ± 2 40 ± 10 23 ± 2 50 ± 10 Outras Áreas de Serviço (2) NC 40 ± 10 NC 50 ± 10 Oficinas de Manutenção NC 40 ± 10 NC 50 ± 10 Corredores de Serviço (3) NC NC NC NC Áreas de Serviço nos Andares (3)

NC NC NC NC

Entradas (4) (4) NC NC Estoque de Alimentos NC 26 NC Salões de Convenções 21 ± 2 50 ±

15 24 ± 2 50 ± 10

Salas de Reuniões 21 ± 2 50 ± 15 23 ± 2 50 ± 10 AMBIENTES COM TRATAMENTOS

ESPECIAIS Cozinha Fria - Preparo (8) (8) 18 a 20 NC CPD / PABX 21 ± 2 50 ± 10 20 ± 2 50 ± 10 Casa de Máquinas do Elevador NC (5) NC Casa de Máquinas do Ar Condicionado

NC (9) (9)

Área da Cozinha Quente NC (1) NC Local dos Aquecedores de Água Sanitária

NC 35 máx NC

Sala dos Transformadores NC (6) NC Sala do QGBT NC (7) NC Tratamento de Ar p/ Apartamentos

21 ± 2 50 ± 15 23 ± 2 50 ± 10

SISTEMA RECOMENDADO PARA HOTÉIS NOVOTEL: Até 200 Apartamentos => ÁGUA GELADA, VRV ou MULTISPLIT

Acima de 200 Apartamentos => ÁGUA GELADA OU VRV

Page 85: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 85/175, Documento confidencial.

HOTEL: MERCURE/ADAGIO_

AQUECIMENTO RESFRIAMENTO

Temp. (ºC)

U. Rel. (%)

Temp. (ºC)

U. Rel. (%)

APARTAMENTOS

Apartamentos e Ambientes Adjacentes

21 ± 2 50 15

23 2 50 10

Elevadores e Corredores NC ± 19 NC NC NC

Hall nos Andares 19 NC NC NC Corredores de Serviço e Escadas

NC NC NC NC

SERVIÇOS GERAIS Ambientes de Acesso Público 21 ± 2 50 ± 15 24 ± 2 50 ± 10 Cozinha e Anexos / Refeitório (1) NC NC NC NC Escritórios 22 ± 2 40 ± 10 23 ± 2 50 ±10 Outras Áreas de Serviço (2) NC 40 ± 10 NC 50 ± 10 Oficinas de Manutenção NC 40 ± 10 NC 50 ± 10 Corredores de serviço NC NC NC NC Áreas de Serviço nos Andares NC NC NC NC Entradas (4) (4) NC NC Estoque de Alimentos NC 26 NC Salões de Convenções 21 ± 2 50 ± 15 24 ± 2 50 ± 10 Salas de Reuniões 21 ± 2 50 ± 15 23 ± 2 50 ± 10 AMBIENTES COM TRATAMENTOS

ESPECIAIS Cozinha Fria – Preparo (8) (8) 18 a 20 NC CPD / PABX 21 ± 2 50 ± 10 20 ± 2 50 ± 10 Casa de Máquinas do Elevador NC (5) NC Casa de Máquinas do Ar Condicionado

NC (9) (9)

Área da Cozinha Quente NC (1) NC Local dos Aquecedores de Água Sanitária

NC 35 máx NC

Sala dos Transformadores NC (6) NC Sala do QGBT NC (7) NC Tratamento de Ar 21 ± 2 50 ±15 23 ± 2 50 ± 10

SISTEMA RECOMENDADO PARA HOTÉIS MERCURE / ADAGIO: Até 200 Apartamentos => ÁGUA GELADA, VRV ou MULTISPLIT

Acima de 200 Apartamentos => ÁGUA GELADA OU VRV

Page 86: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 86/175, Documento confidencial.

_HOTEL: IBIS_ AQUECIMENTO RESFRIAMENTO

Temp. (ºC) U. Rel. (%)

Temp. (C)

U. Rel. (%)

APARTAMENTOS

Apartamentos e Ambientes Adjacentes

21 ± 2 50 ±15 24± 1

50± 10

Elevadores e Corredores NC±19 NC NC NC

Hall nos Andares 19 NC NC NC Corredores de Serviço e Escadas

NC NC NC NC

SERVIÇOS GERAIS

Ambientes de Acesso Público 21 ± 2 50 ±15 24 ±1

50 ±10

Cozinha e Anexos / Refeitório (1) NC NC NC NC Escritórios 22 ± 2 40 ± 10 24 ±

1 50 ± 10

Outras Áreas de Serviço (2) 24 ± 2 40 ± 10 24 ± 2

50 ± 10

Oficinas de Manutenção NC 40 ± 10 NC 50 ± 10

Corredores de Serviço (3) NC NC NC NC Áreas de Serviço nos Andares (3)

NC NC NC NC

Entradas (4) (4) NC NC Estoque de Alimentos NC NC NC AMBIENTES COM TRATAMENTOS

ESPECIAIS Cozinha Fria - Preparo (8) (8) 18 a

20 NC

CPD / PABX 21 ± 2 50 ± 10 20 ± 2

50 ± 10

Casa de Máquinas do Elevador NC (5) NC Casa de Máquinas do Ar Condicionado

NC (9) (9)

Área da Cozinha Quente NC (1) NC Local dos Aquecedores de Água Sanitária

NC 35 máx

NC

Sala dos Transformadores NC (6) NC Sala do QGBT NC (7) NC

SISTEMA RECOMENDADO PARA HOTÉIS IBIS : Até 100 Apartamentos => MULTISPLIT

Até 200 Apartamentos => ÁGUA GELADA ou VRV Acima de 200 Apartamentos => ÁGUA GELADA OU VRV

Page 87: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

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_HOTEL: IBIS BUDGET_

AQUECIMENTO RESFRIAMENTO Temp. (C)

U. Rel. (%)

Temp. (C)

U. Rel. (%)

APARTAMENTOS Apartamentos e Ambientes Adjacentes 21 2 50

15 24 1 50

10 Elevadores e Corredores NC

19 NC NC NC

Hall nos Andares 19 NC NC NC Corredores de Serviço e Escadas NC NC NC NC SERVIÇOS GERAIS Ambientes de Acesso Público 21 2 50

15 24 1 50

10 Cozinha e Anexos / Refeitório (1) NC NC NC NC Escritórios 22 2 40

10 24 1 50

10 Outras Áreas de Serviço (2) 24 2 40

10 24 2 50

10 Oficinas de Manutenção NC 40

10 NC 50

10 Corredores de Serviço (3) NC NC NC NC Áreas de Serviço nos Andares (3) NC NC NC NC Entradas (4) (4) NC NC Estoque de Alimentos NC NC NC AMBIENTES COM TRATAMENTOS ESPECIAIS Cozinha Fria – Preparo (8) (8) 18 a

20 NC

CPD / PABX 21 2 50 10

20 2 50 10

Casa de Máquinas do Elevador NC (5) NC Casa de Máquinas do Ar Condicionado

NC (9) (9)

Área da Cozinha Quente NC (1) NC Local dos Aquecedores de Água Sanitária

NC 35 máx

NC

Sala dos Transformadores NC (6) NC Sala do QGBT NC (7) NC

SISTEMA RECOMENDADO PARA HOTÉIS IBIS BUDGET: Até 100 Apartamentos => MULTISPLIT

Até 200 Apartamentos => ÁGUA GELADA ou VRV Acima de 200 Apartamentos => ÁGUA GELADA

Notas: (1) O sistema de ventilação das cozinhas deve ser projetado de forma a reduzir o aquecimento e evitar a propagação de vapor. Deve ser incluído: . Ar condicionado para as áreas de preparo-frio: açougue, padaria, doceria. . Ventilação dos forros falsos (que podem agir como propagadores de calor)

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(2)Áreas de serviço - Escritórios de administração, escritórios da recepção, governança, sala de descanso de funcionários, manutenção, oficinas, escritório de reservas. (3)NC para a maioria dos hotéis localizados em regiões de clima temperado que não estão climatizados a 26° C, se o edifício tem ar condicionado. (4)Nas regiões mais frias deve ser prevista uma antecâmara com portas giratórias para evitar a entrada de ar frio. (5) Seguir a recomendação do fornecedor que usualmente é de 30° a 35° C. (6)Deve ser seguida a recomendação do fornecedor que usualmente é de 35° C, provida de ventilação natural quando possível, com venezianas com fi ltro para conter a entrada de sujeira (poeira), e tela para evitar a entrada de insetos e/ ou animais. (7)Sala do quadro geral de distribuição não deve sofrer variações de temperatura. No entanto deve ser observada a máxima temperatura admissível recomendada pelo fabricante. (8)A temperatura pode estar entre 10° e 12° C conforme requerido pelas normas de saúde. (9)Conforme condições operacionais do sistema (10) Para todas as áreas não mencionadas acima, bem como para áreas não especificadas a umidade relativa deve se manter dentro de valores que não afetem a boa conservação do prédio e seus mobiliários. A umidade relativa do ar nunca deve exceder a 65 % (obviamente para os ambientes secos, não para piscinas cobertas, saunas, etc.).

Ex: Porta de visita de tudo de ar da cozinha.

Ex. tipo de identificação de exaustão.

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11.1.2.3. Taxas Mínimas de Renovação de Ar

As taxas mínimas de renovação de ar devem atender à Resolução RE N° 9 / Resolução RE 176, porém nunca sendo inferior aos valores previstos a seguir:

Hotel SOFITEL NOVOTEL MERCURE Íbis Adagio

Apartamentos 90 m3/h por

apto 80 m3/h por apto

60 m3/h por apto

60 m3/h por apto

Apto. Triplo

Apto Duplo

90 m3/h por apto

60 m3/h por apto

Áreas Públicas 30 m3/h por pessoa

30 m3/h por pessoa 30 m3/h por pessoa

30 m3/h por pessoa

30 m3/h por pessoa

Salões Convenções

30 m3/h por pessoa

30 m3/h por pessoa 30 m3/h por

pessoa - -

Salas de Reuniões

30 m3/h por pessoa

30 m3/h por pessoa 30 m3/h por pessoa

- -

(∗ ) Conforme Renabrava II considerando-se ocupação de 1,5 m2/pessoa e eficácia da ventilação 1,0 (insuflação ao nível de forro). OBS: Deve ser previsto um sistema de tratamento de ar primário, a fim de evitar que o ar insuflado nos apartamentos esteja com temperaturas muito altas ou muito baixas. A Umidade também deve ser controlada no ar externo quando o Hotel se localizar nas regiões de alta umidade.

11.1.2.4. Taxas Mínimas de Ocupação Devem ser consideradas as seguintes taxas mínimas de ocupação:

Hotel SOFITEL NOVOTEL MERCURE/ADAGIO Ibis

Restaurante / Gril l 1,5 m2 p/

pessoa 1,5 m2 p/ pessoa

1,5 m2 p/ pessoa 1,5 m2 p/ pessoa

Salas de Reuniões 1,5 m2 p/ pessoa

1,5 m2 p/ pessoa

1,5 m2 p/ pessoa 1,5 m2 p/ pessoa

Salões de Convenções 1,5 m2 p/

pessoa 1,5 m2 p/ pessoa

1,5 m2 p/ pessoa -

Salão de Banquete 1,5 m2 p/ pessoa

1,5 m2 p/ pessoa

1,5 m2 p/ pessoa 1,5 m2 p/ pessoa

Locais Uso Múltiplo 1,5 m2 p/

pessoa 1,5 m2 p/ pessoa

1,5 m2 p/ pessoa 1,5 m2 p/

pessoa

Lobby / Recepção / Foyer 5,0 m2 p/ pessoa

5,0 m2 p/ pessoa

5,0 m2 p/ pessoa 5,0 m2 p/ pessoa

Escritórios 5,0 m2 p/

pessoa 5,0 m2 p/ pessoa

5,0 m2 p/ pessoa 6,0 m2 p/

pessoa Sanitários Públicos 4 pessoas 4 pessoas 4 pessoas 4 pessoas

Observação: As taxas mínimas de ocupação fornecidas acima devem ser consideradas como fator de aquecimento no caso do cálculo do sistema de aquecimento.

11.1.2.5. Fator de simultaneidade

Para o dimensionamento dos sistemas de ar condicionado dos Hotéis do Grupo ACCOR deverá ser considerado o fator de simultaneidade, ou seja, a capacidade térmica girará em torno do valor percentual (%) da soma das capacidades térmicas máximas de todos os condicionadores de ar e que atenda a capacidade total do sistema simultaneamente após a 22:00 horas (exceto Sofitel).

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Obs.: Para o Sofitel, adotar o fator de simultaneidade para máxima carga térmica diurna de verão.

Hotel Tipo de Sistema Fator de

Simultaneidade Qtde de Chillers CAG VRV

SOFITEL Água Gelada 70 % - 2 x 60 %

NOVOTEL

Água Gelada até 200 Aptos ou VRV

60 % 80 % 2 x 60 %

MERCURE / /Adagio

VRV até 200 Aptos ou Água Gelada

60 % 75 % 2 x 50 %

Íbis Split até 100 Aptos; VRV até 200 Aptos ou Água Gelada

65 % 75 % 2 x 50 %

Observ ações: Chil lers até 150 TR = Scroll, com condensação a ar.

Multisplit = mínimo 3 unidades evaporadoras para 1 unidade condensadora Prever lajes para as unidades.

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11.1.2.5.1 Diagrama Esquemático do Sistema VRV

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11.1.2.5.2 Fluxograma de Ar Padrão Para Regiões Quentes

Considerar Pré-filtros mod.G4 e Filtros de Ar Externo tipo F5

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11.1.2.5.3 Fluxograma de Sistema de Água Gelada padrão

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11.1.2.6 Exaustões Especiais

SOFITEL Sanitários: Exaustão de 80 m3/h para cada bacia instalada.

Exaustão de 126 m3/h por bacia instalada (sanitários públicos e de funcionários), ou mínimo de 20 trocas por hora (adotando o maior), conforme NBR 16401-3.

Cozinhas / Gril l : Conforme norma NBR 14518. NOVOTEL Sanitários: Exaustão de 80 m3/h para cada apartamento.

Exaustão de 126 m3/h por bacia instalada (sanitários públicos e de funcionários), ou mínimo de 20 trocas por hora (adotando o maior), conforme NBR 16401-3.

Cozinha / Gril l: Conforme NBR 14518. MERCURE/ ADAGIO Sanitários: Exaustão de 80 m3/h para cada bacia instalada.

Exaustão de 126 m3/h por bacia instalada (sanitários públicos e de funcionários), ou mínimo de 20 trocas por hora (adotando o maior), conforme NBR 16401-3.

Cozinhas / Gril l: Conforme norma NBR 14518 IBIS

Sanitários: Exaustão de 60 m3/h para cada apartamento.

Exaustão de 126 m3/h para cada bacia instalada (sanitários públicos e de funcionários), ou mínimo de 20 trocas por hora.

Cozinha / Gril l: Conforme NBR 14518.

11.1.3. Níveis de Ruído

Os edifícios devem ser projetados e executados de acordo com o critério definido abaixo:

Apartamentos - Os níveis máximos de ruído geral para operação das instalações técnicas dentro da área “privativa” do apartamento são:

SOFITEL • Equipamentos coletivos do edifício 25 dB (A) • Equipamentos individuais (sist. de ar condic. do apartam.) 30 dB (A) • Equipamentos sanitários (dutos adjacentes, banheiros) 32 dB (A) NOVOTEL • Equipamentos coletivos do edifício 25 dB (A) • Equipamentos individuais (sist. de ar condic. do apartam.) 30 dB (A) • Equipamentos sanitários (dutos adjacentes, banheiros) 32 dB (A)

MERCURE/ADAGIO • Equipamentos coletivos do edifício 25 dB (A) • Equipamentos individuais (sist. de ar condic. do apartam.) 30 dB (A) • Equipamentos sanitários (dutos adjacentes, banheiros) 32 dB (A)

IBIS

Page 95: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 95/175, Documento confidencial.

• Equipamentos coletivos do edifício 30 dB (A) • Equipamentos individuais (sist. de ar condic. do apartam.) 35 dB (A) • Equipamentos sanitários (dutos adjacentes, banheiros) 40 dB (A) Serv iços Gerais - Os níveis máximos de ruído para operação das instalações técnicas em várias áreas

são: SOFITEL • Restaurantes, bares, hall, salas de conferências : 35 dB (A) • Escritórios : 35 dB (A) • Hall e áreas de circulação : 40 dB (A) • Cozinhas coletivas e seus anexos : 45 dB(A) NOVOTEL • Restaurante : 35 dB (A) • Escritórios : 35 dB (A) • Hall e áreas de circulação : 40 dB (A)

MERCURE/ADAGIO • Restaurantes, bares, hall, salas de conferências : 35 dB (A) • Escritórios : 35 dB (A) • Hall e áreas de circulação : 40 dB (A) • Cozinhas coletivas e seus anexos : 45 dB(A)

IBIS • Restaurante : 40 dB (A) • Escritórios : 40 dB (A) • Hall e áreas de circulação : 40 dB (A)

Áreas exteriores - (referente à vizinhança) Os níveis sonoros ambientais produzidos pelas instalações técnicas do edifício (tomadas de ar,

exaustores de cobertura, chil lers, geradores, bombas, etc.) devem estar de acordo com a legislação local. Na ausência de uma legislação específica, deve ser seguido o critério “OUTDOOR SOUND CRITERIA“ descrito no capítulo 46 do ASHRAE Application Handbook 1999. Hotéis situados em zonas residenciais deverão possuir atenuador de ruído.

No sistema de expansão indireta (água gelada), o chil ler deverá dispor de proteção acústica para ruídos causados pelos compressores e ventiladores e sua localização de preferência será em cima da caixa d’água superior ou em cima da casa de máquina dos elevadores) da edificação para evitar a geração de ruído nos apartamentos.

Quando a proteção acústica dos ventiladores do chiller for necessária, esta deve ser através de

atenuadores de ruído tipo circular, uma unidade sobre cada ventilador do chil ler.

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11.2. BASES TÉCNICAS

11.2.1. Dutos de Ar

11.2.1.1. Dimensionamento e Materiais

Os dutos para ar condicionado e ventilação devem ser dimensionados de acordo com a tabela 13 da norma NBR-6401. (Velocidades máximas recomendadas para dutos de ar e equipamentos de sistemas de baixa pressão) O método de cálculo dever ser o da igual perda de pressão. O material empregado dever ser chapa de aço galvanizado nas bitolas recomendadas pela tabela 14 da mesma norma (Bitolas de chapas para fabricação de dutos rígidos de baixa pressão) Os dutos de exaustão de cozinha deverão ser dimensionados e fabricados de acordo com a norma NBR 14518. Todos os dutos deverão ter portas de inspeção para limpeza. Os dutos de ventilação dos apartamentos e exaustão dos banheiros deverão ser em PVC, padrão tipo esgoto da Tigre ou Amanco. Opcionalmente poderão ser usados dutos em chapa de aço galvanizado. Onde for exigido por legislação local deverá ser instalado damper corta-fogo com solenóide nas travessias de laje.

11.2.1.2. Isolamento Térmico

Os dutos deverão ser isolados com mantas de fibra de vidro, aglomeradas com resinas sintéticas e revestidas na face externa com alumínio sobre papel kraft. A fixação das mantas nos dutos poderá ser feita por meio de cola à base de PVA e fita de material plástico. As selagens das juntas longitudinais e de topo deverão ser feitas com fitas auto-adesivas de alumínio. As mantas deverão ter 38 mm de espessura (densidade 16 kg/m3) ou 2” de espessura (densidade 20 kg/m3) dependendo da aplicação, conforme tabela abaixo:

APLICAÇÃO ESPESSURA DO ISOLAMENTO

Observação SOFITEL NOVOTEL MERCURE/ADAGIO Íbis

Dutos de insuflamento de ar sobre forro

38 mm 38 mm 38 mm 38 mm -

Dutos de insuflamento de ar sob telhado

2” pol. 2” pol. 2” pol. 1.1/2”

pol. Telha térmica

Dutos de insuflamento de ar ao tempo

2” pol. 2” pol. 2” pol. 2” pol. Proteção mecânica

Dutos de retorno de ar sobre forro

38 mm 38 mm 38 mm 38 mm

-

Dutos de retorno de ar sob telhado

2” pol. 2” pol. 2” pol. 1.1/2” pol.

Telha térmica

Dutos de retorno de ar ao tempo

2” pol. 2” pol. 2” pol. 2” pol. Proteção

mecânica Duto de descarga de ar de condensação dentro da sala de máquinas de HVAC

2” pol. 2” pol. 2” pol. - -

Duto de ar externo sob telhado

2” pol. 2” pol. 2” pol. -

-

Nota: Todos os isolamentos expostos ao tempo ou onde possa haver contato de pessoas deverão dispor de proteção mecânica em chapa de aço galvanizado de 26, vincada e pintada, ou massa acríl ica Fibraflex.

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11.2.2. Redes Hidráulicas

11.2.2.1. Dimensionamento e Materiais

As tubulações de água gelada devem ser dimensionadas de acordo com a Figura 1 do capítulo 35 do ASHRAE Fundamentals Handbook 2001 limitando-se a perda em 500 Pa/m e a velocidade em 2,5 m/s, sendo que todos os tubos deverão ser conforme Schedule 40, classe ASTM-A106. Os tubos com diâmetros de até 2” deverão ser em aço galvanizado, com extremidades com rosca BSP, construídos sem costura. Os tubos com diâmetros de 2 1/2” e maiores devem ser em aço carbono preto, com extremidades biseladas para solda, construídos sem costura até o diâmetro de 12”.

11.2.2.2. Isolamento Térmico

As tubulações de água gelada deverão ser isoladas termicamente com espuma elastomérica, com classificação ao fogo M-1 (UNE-23727), resistência ao vapor de água µ ≥ 7.500 de fabricação Armstrong, tipo AF/Armaflex, ou similar Kaiaman, ou K-Flex, em calhas de espessura nominal crescente M, R ou T, sendo para hotéis situados na região litorânea e norte / nordeste obrigatoriamente da classe T e para demais regiões conforme dimensionamento recomendado pelo fabricante para tubos até 4” e em mantas com 25 mm de espessura para tubos acima de 5”. As juntas do isolamento deverão ser coladas com cola Armaflex 520, ou em locais de difícil acesso com a cinta isolante auto-adesiva AF/Armaflex. Onde as tubulações forem aparentes, o isolamento deverá receber pintura de acabamento com esmalte de proteção elástico Armafinish na cor a ser definida pelo cliente. Onde as tubulações forem montadas ao tempo, as mesmas deverão ser rechapeadas com alumínio l iso, sem barreira e espessura de 0,15 mm para dutos retos ou de 0,35 mm para conexões, ou massa acríl ica Fibraflex. (rev 1)

11.2.2.3. Válvulas de Bloqueio, Balanceamento e Filtros

- Válvulas de Bloqueio: Tipo esfera até Ø 2" e tipo borboleta para diâmetros acima. - Válvulas de Balanceamento: Utilizar 1 válvula na tubulação de alimentação de cada prumada, 1 na tubulação de retorno de cada condicionador do lobby, ou sala de reuniões, e 1 na tubulação de retorno geral. Deverá ser Tour Anderson ou similar. - Não serão aceitas válvulas globo e gaveta. - Filtro Y : Deverá ser uti l izado 1 na entrada de cada chil ler. - Filtro Y : Deverá ser uti l izado 1 na sucção de cada bomba, 1 por prumada na tubulação de alimentação de água gelada, e 1 na tubulação de alimentação de água gelada de cada condicionador no lobby ou sala de reuniões. - Filtro Y : Para os condicionadores hi-wall hidrônico será utilizado 1 no interior do shaft na entrada de cada equipamento.

11.2.2.4. Identificação e Suportação

Todas as tubulações deverão ser identificadas a cada 15 metros e junto a todas as singularidades, em todos os pavimentos e em todas as situações em que a identificação mais próxima não seja visível. Todas as tubulações devem ser fixadas através de suportes de perfis de aço tipo berço metálico conforme detalhe em projeto, os quais serão selados com manta de neoprene de espessura mínima de 1/8" para apoio do tubo, para evitar propagação de vibrações na estrutura do edifício. Não serão permitidas suportações nas paredes ou estrutura do edifício e nem sobre outros tubos. A galvanização dos suportes deverá ser a fogo quando instaladas a intempéries e poderão ser eletrolíticas quando protegidas. As tubulações devem ser pintadas com tinta anticorrosiva e acabamento com tinta à base de epóxi. No litoral, toda tubulação hidráulica deverá ser protegida com anticorrosivo naval.

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11.2.3. Redes Elétricas

Todos os equipamentos e componentes que disponham de motores elétricos deverão ser devidamente aterrados conforme NBR-5410, considerando-se para os chil lers, bombas, ventiladores e exaustores a tensão de 380 V (3F). Junto a cada equipamento (bombas, ventiladores, exaustores), deverá haver uma chave seccionadora de segurança para desligamento por ocasião da manutenção. Esta chave seccionadora deverá ser adequada para operar ao tempo, sempre obedecendo a NR-10. A proteção dos motores elétricos deverá ser automaticamente garantida por disjuntores em todos os circuitos de comando e força, reles de sobrecorrente do tipo térmico, com sensores nas três fases, do tipo diferencial, com compensação da temperatura ambiente e rearme manual. Para as unidades resfriadoras de líquido, serão aceitos os sistemas de proteção, comando e força que integram as unidades, devendo tais proteções serem complementadas com chaves de fluxo de água instaladas na saída dos evaporadores. No caso de queda / pico de energia elétrica, as unidades resfriadoras de líquido, bombas e fancoletes ligados deverão voltar a operar automaticamente. Os cabos de força serão unipolares, em condutor de cobre, com encapamento termoplástico, antichama classe de isolação 0,6 / 1 kW, temperatura de operação de 70 ºC em cabos singelos. Deverão ser uti l izadas cores diferentes para a identificação de circuitos e sistemas, sendo o neutro azul claro e Terra verde. A capacidade dos cabos deverá ser a indicada na última edição da ABNT, e a bitola mínima será 2,5 mm2. Todos os cabos de comando em 220 V deverão ter isolamento de 750 V, e a bitola mínima será de 1,0 mm2. Para sinais analógicos e/ou digitais poderão ser usados cabos especiais para 300 V, e a bitola mínima será de 0,5 mm2. Não serão permitidas emendas nos cabos. Todos os fios e cabos elétricos devem ser de fabricante que possua a Marca de Conformidade, de acordo com a Portaria 46 do INMETRO. Todos os fios e cabos elétricos deverão ser identificados por anilhas numeradas, nos painéis e fora destes. Toda a fiação deverá obedecer a NBR-5410 de dimensionamento de fios e cabos elétricos Os eletrodutos e acessórios sempre que possível deverão ser aparentes (Exceto em áreas sociais e administrativas ) Toda a fiação elétrica deverá correr em eletrodutos metálicos galvanizados, obedecendo à norma da ABNT - NBR 5410. A menor bitola a ser usada deverá ser de ∅ 3/4", sendo que os eletrodutos do tipo médio deverão ter paredes com espessura mínima de 1,2 mm. Os eletrodutos deverão correr de forma paralela ou em angulo reto com relação às paredes e estruturas, sendo adequadamente suportados. Os eletrodutos internos poderão ser galvanizados eletroliticamente e l igados por conduletes sem rosca. Em locais expostos às intempéries, os eletrodutos serão galvanizados a fogo e as conexões e caixas de passagens rosqueadas. Com o propósito de evitar a propagação das vibrações produzidas pelos motores, bem como melhor facil itar a manutenção deles, deverão ser instalados eletrodutos flexíveis entre a tubulação rígida e as caixas de ligação dos motores / equipamentos (tipo Seal tube). Todos os quadros de Fancoil, Exaustor e Ventilador devem possuir contato para o sistema de automação :

• Sinal de defeito do motor • Status de equipamento ligado / Desligado • Comando Liga/ Desliga

OBS: Exceto Fancoletes, cassetes e splits

Nos quadros elétricos de bombas, exaustores e ventiladores, não poderão ser usadas botoeiras para comando, deve ser usadas chaves seletoras, para que em caso de falta e retorno de energia, os mesmos voltem no ultimo estado de funcionamento.

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11.2.4. Qualidade do Ar Interior Para garantir a qualidade do ar interno devem ser seguidas as recomendações quanto aos requisitos técnicos dos sistemas e componentes descritos na RENABRAVA II (abril/00), Resolução RE N° 9 (janeiro/03) e ABNT NBR 16401

11.3. REGRAS P/ ELABORAÇÃO DE PROJETOS, ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTOS DE INSTALAÇÕES PARA AR CONDICIONADO AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO (HVAC)

11.3.1. Especificações básicas de instalação Para as instalações de HVAC serão adotados basicamente os sistemas abaixo:

Hotel SOFITEL NOVOTEL MERCURE/ADAGI0 IBIS

Apartamento Built-In Built-In Hi-Wall com inverter Hi-Wall com inverter

Térreo

FC Dutado Difusores

Lineares (Alto Padrão)

Cassete Cassete Cassete

Áreas de Serviço

Cassete Cassete Cassete Cassete

Restaurante

FC Dutado Difusores

Lineares (Alto Padrão)

Cassete Cassete Cassete

Fitness

FC Dutado Difusores

Lineares (Alto Padrão)

Cassete Cassete -

Circulação Ar Condicionado Dutos / Grelhas Ventilação Ventilação Ventilação

WC´s Sociais AC/EX VT/EX VT/EX VT/EX

Salões de Convenções

FC Dutado Grelhas /

Difusores (Alto Padrão)

Cassete Cassete Cassete (qdo. houver)

11.3.2. Condições Básicas Em todos os casos, qualquer que seja a solução técnica adotada, as instalações de HVAC devem seguir as normas abaixo:

11.3.2.1. Normas de funções e de conforto do Hotel / Normas econômicas

Garantia que as condições térmicas no edifício sejam homogêneas; Suprimento de ar de renovação; Regulagem de todas as temperaturas “em todos os ambientes climatizados”; Difusão de ar compatível com o conforto dos clientes; Limitação dos ruídos de funcionamento; Coerência das instalações terminais com a distribuição e decoração dos ambientes; Escolha da fonte de energia de menor custo no local do empreendimento. Os critérios econômicos de operação têm prioridade sobre os critérios de implantação.

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Recuperação de energia do ar exaurido. Util ização da energia recuperada para pré-resfriamento ou pré-aquecimento do ar externo e pré-aquecimento da água de uso doméstico. Controle de velocidade de ventilação para se ajustar ao regime de ocupação da área. Isolamento total da tubulação da rede de água gelada. Isolamento das redes de dutos de insuflamento e retorno que estejam fora dos ambientes condicionados.

11.3.2.2. Regras Operacionais

Sistema automático de regulagem controlado por:

• temperaturas externas • temperaturas dos locais; • dados de operação (ex. parada das instalações segundo a ocupação das áreas) • dados de tarifação, se necessário (informar falhas ou desvios segundo a carga normal) • Controle automático, controle remoto e controles centralizados para as instalações. • Possibil idade de supressão manual do controle automático das instalações e passando a operar

através de controle manual quando desejado. • Registro dos estados das instalações e dos consumos (sinalizando as falhas ou divergências em

relação a um regime normal). • Simplificar as instalações, tornando-as prática, funcional, de manutenção preventiva fácil e

uti l ização ininterrupta.

11.3.2.3. Regras técnicas

• Em conformidade com Normas de “segurança contra incêndios” e regulamentos dos órgãos públicos.

• Em conformidade com “as normas de poluição sonora”, referentes às áreas vizinhas de acordo com padrões ACCOR e dos órgãos públicos.

• Em conformidade com as normas de higiene referentes à posição de tomadas de ar, fi l tragem e descarga.

• Recuperação de toda água condensada com sifão de drenagem de águas residuais. • Em conformidades com normas técnicas de instalações (ABNT, ASHRAE, AMCA, SMACNA,

ASTM), e equipamentos.

11.3.3. PROJETOS DE INSTALAÇÕES DE HVAC (Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação)

Os projetos das instalações de HVAC dependem dos requisitos de aquecimento, ou resfriamento requeridos para cada clima, da configuração do prédio e do estudo técnico do projeto, e podem proporcionar várias soluções a fim de satisfazer estes objetivos. Diversas soluções podem ser sugeridas para atender um projeto específico, mas todas devem atender aos objetivos das regras ACCOR. No caso do Brasil, as instalações que requerem aquecimento são as localizadas nos estados do sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), e algumas exceções de climas montanhosos como Campos do Jordão. Para as demais localidades, o sistema atenderá somente o caso de resfriamento. Para a região sul podem ocorrer alguns dias de inverno mais intenso. Neste caso, deverá ser prevista a instalação de chil ler com condensação a ar de CIRCUITO REVERSO, podendo funcionar como refrigeração (água gelada) e aquecimento (água quente), alimentando os fancoletes dos apartamentos (hi-wall) e áreas comuns e ambientes administrativos (cassetes). Se a opção for para condicionador do tipo split para edificação de até três andares e horizontais, o equipamento split deverá ser QUENTE / FRIO, com controle remoto com fio. As instalações de HVAC devem compreender centrais de ar independentes para servir os apartamentos e demais áreas do hotel (serviços gerais). Os projetos de HVAC devem contemplar condicionadores individuais do tipo fancolete hi-wall nos apartamentos Ibis, Ibis Budget e Mercure, fancolete Built-In nos apartamentos Novotel, Pullman e Sofitel e do tipo cassete / hi-wall para as demais áreas de serviços gerais.

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Para as áreas de serviços gerais deve-se usar condicionador central do tipo hi-wall / cassete para o Sofitel e tipo cassete para o Mercure / Novotel. Os salões de convenções serão atendidos por condicionadores específicos, um para cada salão. Neste caso, para assegurar a taxa de renovação de ar dos salões, parte do ar de retorno será exaurida através de um exaustor centrífugo. Os projetos de HVAC deverão contemplar também as necessidades de ventilação e exaustão de cozinhas e estar de acordo com a norma NBR-14518. Para projeção de sistemas de ventilação / exaustão deverá ser considerado o fluxo predominante da ventilação natural incidente no local. Em hotéis localizados na região Norte / Nordeste, as cozinhas, em virtude do alto teor de umidade, deverão ser climatizadas. Quando for necessário, de acordo com a instrução técnica IT-13 de 04/2001 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, o projeto de HVAC deverá contemplar também a pressurização da(s) escada(s).

11.3.4. Sistemas de ar condicionado ventilação e exaustão

11.3.4.1. Ar condicionado

11.3.4.1.1. Apartamentos Nos apartamentos serão usados fancoletes individuais fixados na parede do banheiro, tipo hi-wall, com capacidade mínima de 14.000 Btu/h. ou fancolete tipo built-in sobre o forro para o Novotel, Pullman e Sofitel . Toda a ligação típica dos fancoletes hidrônicos deverá ter válvula esfera com haste isolada e fi ltro Y na entrada de cada unidade condicionadora, não sendo aceita válvula globo. A instalação de fi ltro Y por prumada poderá substituir os fi ltro Y individuais.

11.3.4.1.2. Restaurante No restaurante serão usados fancoletes individuais instalados sobre o forro (tipo cassete). Os drenos dos Cassetes deverão ser isolados. Toda a ligação típica dos Cassetes deverá ter válvula esfera com haste isolada e fi ltro Y na entrada de cada unidade condicionadora, não sendo aceita válvula globo. A instalação de fi ltro Y por prumada para os Cassetes não será aceita, devendo ser individuais por equipamento.

11.3.4.1.3. Lobby, Recepção, Foyer e Escritórios Serão usados fancoletes individuais instalados no forro (tipo cassete). Os drenos dos Cassetes deverão ser isolados. Toda a ligação típica dos Cassetes deverá ter válvula esfera com haste isolada e fi ltro Y na entrada de cada unidade condicionadora, não sendo aceita válvula globo. A instalação de fi ltro Y por prumada para os Cassetes não será aceita, devendo ser individuais por equipamento.

11.3.4.1.4. CPD Para evitar condensação e manutenção no ar condicionado sobre os equipamentos eletrônicos do CPD, o equipamento de ar condicionado para atender o mesmo deverá ficar fora da sala, sendo usada uma rede de duto, com difusor de insuflamento e grelha de retorno no teto. O Termostato deverá ser instalado dentro do CPD a uma altura de 1,5 mts do piso. O condicionador deverá ter capacidade efetiva para manter a demanda térmica a 20 °C no interior do CPD.

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11.3.4.2. Ventilação

11.3.4.2.1. Apartamentos A ventilação dos apartamentos é garantida pela central de tratamento de ar situada no topo do edifício. O ar tratado é lançado diretamente dentro do apartamento através de grelhas quando o fancolete for aparente. Quando o fancolete for embutido, o ar externo será lançado junto ao retorno do fancolete. Onde obrigatória a uti l ização de dois equipamentos de ar externo pelos órgãos de fiscalização local, deverá ser observado o atendimento à legislação. Nas regiões de clima quente, o Ar Externo deverá ser condicionado a uma temperatura de 20 graus antes de ser lançado para os apartamentos. Poderão ser usadas soluções de aproveitamento de calor para este resfriamento, como aproveitamento do frio das bombas de calor do sistema de água quente ou do frio da exaustão dos banheiros. No caso de aproveitamento do frio do sistema de exaustão, deverá ser usado sistema de trocador de calor para evitar mistura de ar entre a exaustão e ar externo.

11.3.4.2.2. Áreas de Serviço (Recepção, Lobby, Restaurante)

O ar externo para as áreas de serviços será tratado independente do ar externo dos apartamentos. O sistema de ar externo do pavimento térreo deverá ser intertravado com o sistema de ar condicionado que irá atender o ambiente selecionado, isto é, toda vez que um equipamento condicionador do sistema de ar condicionado entrar em funcionamento, a caixa ventiladora do sistema de ar externo deverá operar concomitantemente.

11.3.4.2.3. Cozinha Preferencialmente a ventilação da cozinha deverá ser natural através de aberturas em janelas providas de tela mosquiteiro, desde que a qualidade do ar externo seja observada de forma a garantir a higiene local conforme NBR 14518. Nos hotéis onde existir exaustão de cocção e condições previstas na norma, esta deverá ser atendida, sendo a ventilação obrigatoriamente mecânica através de caixa de ventilação com fi ltragem apropriada. Havendo coifa(s), a insuflação de ar se fará próximo à(s) mesma(s).

11.3.4.2.4. Sanitários Públicos Mesmo sendo possível à ventilação natural, os sanitários públicos deverão dispor de exaustão de ar no local dos lavatórios ou vestíbulos, e a ventilação se dará através das portas de acesso (grelhas de porta ou frestas), fazendo uso neste caso do exaustor que forçará o ar através das portas. Neste caso se garante pressão negativa em relação aos corredores de acesso e lobby.

11.3.4.2.5. Corredores de Serviço Deverão dispor de ventilação mecânica com condicionamento de ar condicionado em regiões de clima quente, tais como regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e ventilação natural nas demais regiões com climas mais amenos.

11.3.4.2.6. Pressurização de Escadas Quando houver necessidade de pressurização de escadas, a mesma deverá ser feita através de ventiladores instalados no pavimento térreo ou sub-solo, levando-se em conta que a tomada de ar externo deverá ser feita no pavimento térreo do edifício. O projeto deverá seguir estritamente a instrução técnica IT-13 de 04/2004 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e normas

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ABNT. Deverão ser instalados dois ventiladores, sendo um ativado pelo sistema de detecção de incêndio e outro como reserva. No caso de defeito no ventilador principal, o ventilador reserva deverá ser acionado automaticamente através de chaves de fluxo de ar.

11.3.4.2.7. Casa de Máquina dos Elevadores A ventilação e o condicionamento do ar, se necessário, deve ser instalado de acordo com as instruções dos fabricantes dos elevadores. Em geral, as seguintes regras devem ser adotadas: Ventilação natural, com instalação de grelhas diretamente na fachada do prédio, sendo uma no topo e outra próxima ao piso da casa de máquinas para garantir a circulação do ar. As grelhas deverão ser providas de tela metálica e fi ltro para evitar acúmulo de sujeira; Unidade independente de climatização, no caso de clima muito quente;

11.3.4.3. EXAUSTÃO

11.3.4.3.1. Sanitários dos Apartamentos

A exaustão dos apartamentos é garantida pela central de exaustão de ar situada no topo do edifício. O ar é exaurido através de grelhas instaladas no box de banho e sanitário do apartamento. O ar de exaustão é tomado do próprio apartamento através das frestas das portas do box de banho e sanitário. Este sistema, independentemente da localização física (estado brasileiro), deverá atender a norma de compartimentação vertical e horizontal, sendo instalados dampers corta-fogo com sinal de fim de curso em cada passagem de laje. Com exceção da cidade do Rio de Janeiro, onde a exaustão dos apartamentos uti l izará 02 equipamentos, sendo 01 operante e 01 reserva, o sistema padrão deverá ser composto por 02 equipamentos com 50 % da capacidade cada. A exaustão deverá ser provida de fi ltragem G3. Onde a legislação local permitir, os dampers corta fogo deverão ser do tipo termofusivel e enviar sinal para a central de detecção de incêndio quando acionadas. Quando por exigência da legislação, for necessária a instalação de Dampers corta fogo com solenóide, as mesmas serão acionadas pela central de detecção de incêndio.

11.3.4.3.2. Cozinha A exaustão da cozinha se fará através das coifas. Nos hotéis Sofitel e Pulman deverá haver sistemas de exaustão independentes separando coifas com gordura das demais, considerando que fornos, fornos combinados, etc. não têm vapor, mas dissipam muito calor . As vazões de ar, dimensionamentos, equipamentos e componentes devem seguir estritamente a norma NBR-14518 – Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais. As Coifas de gordura deverão ser do tipo Coifa Lavadora. O acionamento da coifa será na própria cozinha através de interruptor próximo à coifa.

11.3.4.3.3. Sanitários Mesmo havendo possibilidade de ventilação natural, deverá ser instalado um exaustor (caixa de exaustão) que forçará a penetração do ar através das portas de acesso (grelhas de porta ou frestas), garantindo desta forma pressão negativa dos sanitários em relação aos corredores de acesso e lobby. A descarga de ar deverá ser dutada e o mais distante possível das áreas sociais e cozinha. Especificamente para a cidade do Rio de Janeiro, os sanitários públicos deverão ser atendidos por 02 exaustores, sendo 01 operante e 01 reserva.

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11.3.5. EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

11.3.5.1. AR CONDICIONADO

11.3.5.1.1. Resfriador de Líquido NOTA: No mínimo deverão ser usados dois resfriadores, preferencialmente com 50 % da capacidade total para cada um, cuja soma atinja a carga térmica necessária para atender às 22:00 horas, sendo terminantemente proibida a util ização de chil ler com condensação a água. O Uso de apenas um Chiller poderá ser aceito , desde que previamente aprovado pela Accor e que este Chiller possua no mínimo dois circuitos independentes. Para o caso de defeito um compressor ou vazamento, o equipamento continue atendendo. Cada resfriador até 150 TR´s será do tipo rotativo composto de compressores tipo scroll hermético, podendo ser parafuso semi-hermético para capacidades superiores, fabricados e projetados para trabalhar com o refrigerante R-134a, R-407c ou R-410, com condensação a ar. A circulação de ar através dos condensadores será feita com ventiladores axiais. O evaporador deverá ser do tipo carcaça e tubo (Shell & Tube), com tubos internos de cobre e carcaça de aço carbono. Deverá ser constituído de no mínimo dois circuitos devendo cada circuito ser independente dos demais, contendo individualmente, no mínimo, os seguintes componentes:

• Visor de Líquido com indicador de umidade; • Filtro Secador com carcaça própria para uso de elemento fi ltrante substituível; • Válvula Termostática Eletrônica; • Tanque de acumulação de óleo com sistema de aquecimento. • Válvulas de serviço nas linhas de baixa e alta pressão. • Correção do fator de potência para 0,92 (impreterivelmente).

Deverá ser provido de dispositivo de partida elétrica do motor do compressor em tensão reduzida, do tipo estrela-triângulo ou soft-starter. Deverá ser provido de controlador microprocessador, constituído de visor de cristal líquido, devendo monitorar no mínimo os seguintes parâmetros para cada circuito:

• Temperatura de entrada e saída da água gelada. • Pressão e temperatura do refrigerante no evaporador e no condensador de cada circuito. • Sub-resfriamento e superaquecimento de cada circuito • Pressão do óleo no compressor e fi ltro de óleo. • Posição da válvula termostática eletrônica. • “Set point” dos parâmetros controlados. • Indicação de alarmes. • Contador de tempo (horímetro) de operação; e • Inter travamento elétrico com chave de fluxo de água gelada

Deverá ser apoiado sobre amortecedores de vibração, do tipo mola com frequência de 3 Hz, não sendo aceitos calços de borracha ou neoprene. Em zonas residenciais o chil ler deverá dispor de proteção acústica nos compressores e ventiladores. O equipamento deverá ter fator de potência igual ou superior a 0,92, corrigido no equipamento e fornecido pelo fabricante. Quando houver falha de energia elétrica, no retorno o chiller deve religar automaticamente sem entrar em alarme. O Chiller deverá enviar sinal para o sistema de automação de Status e defeito. A CAG será comandada pelo sistema de automação, ver item especifico de automação neste Manual.

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11.3.5.1.2. Bombas de Água Gelada Deverão ser uti l izadas três bombas (no caso do uso de dois resfriadores de líquido), sendo duas efetivas e outra reserva. Serão do tipo centrífuga, do tipo monobloco com selo mecânico. A carcaça será de ferro fundido, com rotor em ferro fundido nodular e selo mecânico. A base será fabricada em ferro fundido ou chapa de aço dobrada. A rotação máxima permitida é de 1750 RPM. Deverão ser fornecidas completas, com base única, e motor elétrico de acionamento trifásico, de alto rendimento, 1750 RPM, isolação classe B, grau de proteção IP 55. Caso seja feita opção por inversores de freqüência, adotar bombas com motores de acionamento trifásico, 1750 RPM, isolação classe F, grau de proteção IP 55. Cada bomba deverá dispor de uma placa de identificação contendo suas características técnicas principais, tais como modelo, diâmetro do rotor, vazão, altura manométrica, rotação, potência do motor e tensão elétrica. Deverão ser montadas sobre bases de inércia de concreto, com peso mínimo de 1,5 vezes o peso do conjunto, e a base sobre amortecedores de vibração, do tipo mola com frequência de 3 Hz.

11.3.5.1.3. Condicionadores de Ar tipo Fancolete

11.3.5.1.3.1. Tipo Hi-Wall Hidrônico (Apartamentos) Serão unidades individuais para fixação em parede, instalados de modo aparente no interior do ambiente beneficiado, com purgador de ar manual na serpentina do equipamento. O equipamento poderá ser conectado a qualquer sistema hidrônico, tendo sido desenvolvido com válvula de 2 vias e termostato. Quando o equipamento estiver desligado, a V2V deverá permanecer obrigatoriamente na posição fechada. A V2V de controle deverá ser instalada sempre no interior do shaft. Deverá possuir design elegante e controle remoto com fio, com um desempenho extremamente silencioso. Os sensores e o microprocessador que controlarão o ambiente deverão manter uma temperatura padrão (a ser programada pelo usuário) e minimizar o consumo de energia. A manutenção de rotina deverá ser extremamente simples e prática, sendo o acesso efetuado deforma facil itada. Deverá possuir controle de operação remoto com fio, com as seguintes características: - O Termostato deverá ser de fácil operação e previamente aprovado pela Fiscalização da Accor. - display com temperatura ambiente; - seleção: Liga / Desliga, - ajuste para 3 velocidades. - Ajuste do set point de temperatura. Quando o sistema possuir aquecimento, o termostato também deverá possuir a função aquecimento / Refrigeração Quando houver necessidade, o aquecimento deverá ser fornecido por CICLO REVERSO do Chiller, pelo sistema de aquecimento de água quente do Hotel ou unidade condicionadora de ar (QUENTE / FRIO) para equipamentos tipo split de expansão direta e VRV.

11.3.5.1.3.2. Tipo Cassete Hidrônico Serão unidades individuais para instalação suspensa no teto e perfeitamente adaptáveis à modulação do forro. Deverão ser constituídos de ventilador de 3 velocidades suspenso por fixação elástica, com ventilador do tipo centrífugo com rotor sirocco, de dupla aspiração, acionado por motor elétrico,rotor balanceado estática e dinamicamente, mancais deverão ser auto lubrificantes, blindados e dimensionados para atender às pressões estáticas do sistema. Equipamentos silenciosos, geralmente com nível de ruído não superior a 35 dB(A) durante a operação na velocidade 2. Filtros deverão ser do tipo descartável com eficiência mínima de 65 %, conforme teste gravimétrico (Classificação G3 conforme NBR-6401). Uma serpentina de resfriamento com válvula de regulagem termostática de 2 vias, devendo o termostato fechar a V2V no desligamento do FC.

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Válvulas de bloqueio tipo esfera localizadas nas tubulações de água gelada. Bandeja de condensado localizada abaixo das válvulas de água gelada, filtro Y , válvulas esfera e da serpentina, com caimento para o lado da drenagem, devendo ser impermeabilizada e isolada. A drenagem deverá ser feita com bomba de condensado através de tubos de PVC de diâmetro mínimo 3/4”, com declividade mínima de 2 % e sifão com tampo superior. Toda tubulação de dreno de Cassete deverá ser isolada termicamente. Serpentina construída em tubos paralelos de cobre sem costura com aletas de alumínio (8 aletas por polegada, no mínimo) fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica. Terá estrutura de chapa de aço com tratamento anticorrosivo e será provida de tubos coletores e distribuidores de água gelada.

11.3.5.1.3.3. Tipo Split System (VRV / Multisplit) O sistema de ar condicionado adotado para esta opção será do tipo expansão direta, constituído por unidades evaporadoras do tipo split hi-wall / cassete. O sistema será composto por unidades condensadoras com condensação a ar instaladas na cobertura da edificação interligadas às respectivas evaporadoras através de linhas frigorigenas e elétricas. A distribuição será feita através de prumadas no interior de shaft, uti l izando unidades evaporadoras tipo hi-wall nos apartamentos e cassete / hi-wall para os ambientes do pavimento térreo, distribuídas conforme projeto. O acionamento dos equipamentos de ar condicionado será efetuado através de controle remoto com fio individual por unidade evaporadora. Para o sistema VRV deverá ser previsto ponto de força único para cada conjunto de condensadora e evaporadoras, bem como válvulas de serviço nas linhas de líquido e de gás das unidades evaporadoras.

11.3.5.2. Ventilação Toda ventilação deverá ser feita através de gabinetes de ventilação (caixas de ventilação) com fi ltragem G4 + F5, conforme NBR 16401. Os gabinetes deverão ter estrutura em perfis de alumínio (exceto ventiladores das coifas) e painéis metálicos removíveis com tratamento anticorrosivo e pintura de acabamento para operação ao tempo. Deverão dispor também de pontos para fixação no piso, bandeja com dreno, placa de identificação em aço inox, e ponto para aterramento do conjunto. O fi ltro deverá ser do tipo lavável, moldura em chapa de aço galvanizado e elemento de filtragem Classe G4, conforme ABNT. Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugo, construção em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo, sendo o rotor com pás curvadas para a frente do tipo “ Sirocco”. Todos os ventiladores deverão ser balanceados estática e dinamicamente. Os ventiladores poderão ser do tipo “Limit Load” caso haja necessidade (Pressurização de Escadas), conforme especificação técnica IT 13 do Corpo de Bombeiros. Os ventiladores e os respectivos motores elétricos deverão ser montados em base única, tendo o eixo apoiado sobre mancais de rolamento, auto-alinhantes e de lubrificação permanente. Deverão ser usadas conexões flexíveis nas bocas de aspiração e descarga dos ventiladores. Deverão dispor de placa de identificação em aço inox, orelha para aterramento na base e amortecedores de vibração, não sendo aceitos calços de borracha ou neoprene. As capacidades deverão ser suficientes para circular as vazões de ar especificadas no projeto, com uma velocidade máxima de 10 m/s. Serão acionados por motor elétrico de indução, trifásico, de alto rendimento, grau de proteção IP-55, classe de isolamento B, completos com polias e correias, sistema de proteção da transmissão e tri lhos esticadores de correias.

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11.3.5.3. Exaustão Com exceção dos exaustores de cozinha, toda exaustão deverá ser feita através de gabinetes de exaustão (caixas de ventilação) com as mesmas características descritas no item anterior, com fi ltragem, inclusive para exaustores de banheiros dos apartamentos. Neste caso, os exaustores deverão possuir as mesmas características dos ventiladores da ventilação.

11.3.5.3.1. Exaustores (Coifas) Deverão ser do tipo centrífugo, construção em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo, sendo o rotor com pás curvadas para trás do tipo “Limit Load”. Todos os exaustores deverão ser balanceados estática e dinamicamente. Os exaustores e os respectivos motores elétricos deverão ser montados em base única, tendo os eixos apoiados sobre mancais de rolamento fora do fluxo, auto-alinhantes e de lubrificação permanente. Deverão ser usadas conexões flexíveis nas bocas de aspiração e descarga dos exaustores. Deverão dispor também de dreno, placa de identificação em aço inox, orelha para aterramento na base, amortecedores de vibração tipo vibra choque (não sendo aceitos calços de borracha ou neoprene), voluta estanque, dreno na voluta e tampa de inspeção. As capacidades deverão ser suficientes para circular as vazões de ar especificadas no projeto, com uma velocidade máxima de 10 m/s. Serão acionados por motor elétrico de indução - trifásico, de alto rendimento, grau de proteção IP-55, classe de isolamento B, completos com polias e correias, sistema de proteção da transmissão e tri lhos esticadores de correias.

11.3.5.3.2. Coifas As coifas deverão ser em aço inoxidável 18.8 tipo 304, bitolas 16 e 18, totalmente soldada sob atmosfera de gás inerte, com acabamento externo escovado. Demais detalhes técnicos abaixo nos itens 11.3.6.4.15.Coifas (sem gordura) e 11.3.6.4.16. Coifas (com gordura) - Tipo Wash-Pull.

11.3.5.4. Quadros elétricos

11.3.5.4.1. Quadro Elétrico para Resfriador de Liquido e Bombas

Este quadro elétrico deverá ser instalado na área do resfriador de líquido / bombas e terá como objetivo proteger, alimentar e acionar o resfriador de líquido e bombas, devendo ser constituído, no mínimo, dos seguintes componentes: Gabinete fabricado com bitola mínima #14, constituído de painéis internos para fixação dos componentes, tratada com pintura de fundo a base de cromato de zinco e pintado com tinta epóxi a pó. Disjuntores em caixa moldada, com capacidade de ruptura compatível com o nível de curto circuito do painel, conforme NBR IEC 60947-2 Regulagem de térmico e curto circuito. Conjunto de medição composto por amperímetro e voltímetro montados na porta do painel. Deverá uti l izar soft starter ou inversor de freqüência para acionamento das bombas. Deverá uti l izar fusíveis ultra-rápidos para proteção dos semicondutores dos inversores e/ou soft starters. Os inversores de freqüência deverão ter as funções "flying start" e "ride through". Disjuntores monopolar, para alimentação do sistema de controle do resfriador de líquido. Fusíveis tipo diazed ou disjuntores para proteção do comando Relé de falta ou inversão de fases. Chave Seletora liga-desliga para acionamento de cada motor das bombas. Ponto de aterramento do conjunto

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Régua de bornes numerada. Tomada de serviço 220 V. Barramento em cobre eletrolítico com 3 fases, um neutro e um terra. Proteção dos barramentos em policarbonato transparente. Chaves seletoras das correntes (R/S/T) e tensões (RS/ST/RT). Disjuntor monopolar para proteção da tomada de serviços. Chaves comutadoras para seleção da bomba operante e reserva. Plaquetas de acríl ico para identificação do quadro elétrico, luzes de sinalização, tomadas de serviço, chave comutadora e demais componentes instalados nas portas do quadro elétrico. Lâmpada de sinalização de “Painel Energizado”. Lâmpada de sinalização de “Bomba Ligada”, para cada bomba. Lâmpada de sinalização de “Bomba em Falha”, para cada bomba.

11.3.5.4.2. Quadros Elétricos para demais motores

Os Quadros Elétricos devem ser constituídos, no mínimo, dos seguintes componentes: Gabinete fabricado em chapa de aço com bitola mínima #14, constituído de painéis internos para fixação dos componentes, tratada com pintura de fundo a base de cromato de zinco e pintado com tinta epóxi a pó. Disjuntor tripolar termomagnético geral com caixa moldada, com abafador de arco voltáico, barra comum de disparo interna, contatos em liga de prata-tungstênio, mecanismo de disparo independente de controle manual e bornes para cabos de energia na entrada e saída, para desligamento rápido com comando na parte externa. No caso de partida direta, uti l izar disjuntor motor e contatora. Relé de falta e inversão de fases. Contator magnético de força para o banco de resistências elétricas (quando houver aquecimento) Variador de potência (quando houver aquecimento) Fusíveis tipo diazed ou disjuntor para proteção do comando. Lâmpada de sinalização de “painel energizado”. Lâmpadas de sinalização de “motor l igado” Lâmpadas de sinalização de “aquecimento ligado”(quando houver aquecimento) Ponto de aterramento do conjunto. Tomada de serviço 220 V. Um disjuntor monopolar para proteção da tomada de serviços. Barramento em cobre eletrolítico com 3 fases, um neutro e um terra. Régua de bornes numerada. Plaquetas de acríl ico para identificação do quadro elétrico, lâmpadas de sinalização, tomada de serviço, e demais componentes instalados no quadro elétrico.

11.3.6. Componentes das centrais de ar condicionado ventilação e exaustão

Estes componentes devem ser aplicados para os apartamentos, serviços gerais, salas de reuniões, salões de convenções, cozinhas e pressurização de escadas.

11.3.6.1. Sistema de ar condicionado

Tomada de ar externo, fi ltro inercial (eventualmente), atenuador de ruídos, damper motorizado, fi ltro, fi l tro de carvão ativado (eventualmente), bateria de aquecimento, umidificador, serpentina de refrigeração com bandejas para condensado, grelhas de insuflamento, grelhas de retorno, grelhas de porta, difusores de insuflamento, conexão flexível; damper corta-fogo, ventilador centrífugo.

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11.3.6.2. Sistema de exaustão

Damper corta-fogo (coifas), conexão flexível, registro de bloqueio, fi ltro, ventilador, veneziana de descarga de ar.

11.3.6.3. Sistema de pressurização de escadas

Tomada de ar externo, damper sobre pressão (l inha pesada), damper regulador de vazão (l inha pesada), damper de alívio ajustado para 50 Pa, veneziana de sobre pressão, conexão flexível, grelhas de insuflamento, veneziana de descarga de ar.

11.3.6.4. Especificação dos principais componentes

11.3.6.4.1. Tomada de Ar Externo Será constituída de: Veneziana: Fabricada em alumínio extrudado, anodizado na cor natural, montada com tela protetora de arame ondulado e zincado. Registro de regulagem: Fabricado em chapa de aço carbono pintado com esmalte sintético, com aletas convergentes em alumínio. Moldura de Filtragem: alumínio extrudado, anodizado na cor natural. Elemento Filtrante: Filtro metálico, classificação G0.

11.3.6.4.2. Filtro Inercial (usado em locais de muita areia)

O fi ltro de inercial deve ser instalado no sentido descendente, composto de laminas de aço inox, que util iza a inércia das partículas eliminadas mediante a mudança brusca de direção. Eficácia : 100 % das partículas maiores que 15 microns. Perda de pressão máx. 250 Pa

11.3.6.4.3. Atenuador de Ruídos

Comprimento mínimo - 1,50 m, seção retangular ou circular, material absorvente, antichama, protegido contra erosão por uma película e revestimento.

11.3.6.4.4. Damper Motorizado Serão fabricados em chapa de aço galvanizada, multipalhetas, de lâminas convergentes, devendo possuir no mínimo duas lâminas. O acionamento se fará por atuador elétrico (solenóide). Deve ser dotado de interruptor para enviar sinal de status ao sistema de detecção de incêndio.

11.3.6.4.5. Filtros Para os sistemas de ar condicionado / ventilação deverão ser do tipo descartáveis, em manta de lã de vidro, montados em armações metálicas, classificação G4, em conjunto com fi ltro fino descartável F5, atendendo a NBR 16401. Para os sistemas de exaustão, terão classificação G3; e para o sistema de pressurização de escadas deverão ser do tipo G3 metálico.

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11.3.6.4.6. Filtro de Carvão Ativado (eventualmente)

Uso comum principalmente para fi ltrar odores de querosene perto dos aeroportos e odores das cozinhas; ETE... Temperatura do ar : 40 °C e ergometria < 60 %; Volume de carbono : 20 l. para 1.000 m3/h (carbono densidade 0,5 a 0,6); Espessura dos cartuchos : 25 mm com uma cobertura metálica; Eficácia 95 % segundo o ensaio DOP com o aerossol 0,3 µ ou um ensaio de cloreto de sódio EUROVENT 4/4; Filtragem no sentido ascendente de pelo menos 85%; Velocidade frontal : 20m/seg; Perda de pressão : 10 mm/seg. CE.; Assegurar a estanqueidade perfeita.

11.3.6.4.7. Bateria de Aquecimento

As resistências elétricas deverão ser do tipo bainha aletada, montadas lado a lado no interior do condicionador. O termostato de segurança e o air flow switch deverão ser instalados próximos às resistências, e intertravados ao circuito de comando das mesmas.

11.3.6.4.8. Umidificador A umidificação deverá ser feita mediante bacia com resistência elétrica imersa. Eficiência de umidificação de 80%; Util ização de água descalcificada; Desconcentração mediante registro de controle manual; Como alternativa pode ser feita a umidificação através de vapor (dependendo das normas de saúde locais).

11.3.6.4.9. Serpentina de Refrigeração com Bandeja para

Condensado

Será construída em tubos paralelos de cobre sem costura com aletas de alumínio, com espessura mínima de 0,14 mm, 14 aletas por polegada, no mínimo, fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica. Terá estrutura de chapa de aço com tratamento anticorrosivo e será provida de tubos coletores e distribuidores de água gelada. O número de fi las (“rows”) em profundidades será em quantidade que atenda as condições térmicas especificadas nas folhas de dados, bem como a configuração dos circuitos, não devendo ser superior a 6. A velocidade do ar na face da serpentina não deverá superar o máximo de 2,5 m/s. A bandeja deverá ser de material plástico, devidamente isolada e com caimento para o dreno, evitando assim o acumulo de água condensada.

11.3.6.4.10. Grelhas de Insuflamento As grelhas de ar de insuflamento deverão ser fabricadas em perfis de alumínio extrudado com acabamento em anodizado na cor natural, providas de registros de regulagem e dupla deflexão. Para os apartamentos, as grelhas de ar externo deverão ser do tipo GC com registro, ref. Tropical.

11.3.6.4.11. Grelhas de Retorno ou Exaustão de Sanitários

As grelhas de ar de retorno deverão ser fabricadas em perfis de alumínio extrudado com acabamento em anodizado na cor natural, providas de registros de regulagem, do tipo aleta fixa, tipo RHN, ref. Tropical.

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11.3.6.4.12. Grelhas de Porta

As grelhas de porta deverão ser fabricadas em perfis de alumínio extrudado com acabamento anodizado na cor natural, do tipo indevassável, constituídas de aletas fixas horizontais em V, moldura e contra-moldura.

11.3.6.4.13. Difusores de Insuflamento

Os difusores de ar deverão ser fabricados em perfis de alumínio extrudado com acabamento em anodizado na cor natural, providos de registros de regulagem.

11.3.6.4.14. Conexões Flexíveis

Estanque ao ar, material inerte sem risco de apodrecimento, incombustível, espessura máxima da parte flexível 5 cm, tolerância máxima quanto ao alinhamento 1 cm.

11.3.6.4.15. Coifas (sem gordura)

Deverão ser em aço inoxidável 18.8 tipo 304, bitolas 16 e 18, totalmente soldada sob atmosfera de gás inerte, com acabamento externo escovado. (rev 1)

11.3.6.4.16. Coifas (com gordura) - Tipo Wash-Pull

Deverão ser em aço inoxidável 18.8 tipo 304, bitolas 16 e 18, totalmente soldada sob atmosfera de gás inerte, com acabamento externo escovado, hidráulica em tubo de aço inox 304 rosqueadas, bicos spray de latão. As coifas para gordura deverão ser do tipo Wash-Pull, em aço inoxidável 18.8 tipo 304, bitolas 16 e 18, totalmente soldadas sob atmosfera de gás inerte, com acabamento externo escovado, hidráulica em tubo de aço inox 304 rosqueadas, bicos sprays de latão. Deverá contar com portas de inspeção em toda extensão do captor. Os aglomeradores de partículas deverão ser do tipo rotativo com palhetas e cubo de alumínio, rolamento de esferas blindadas e devidamente balanceados. Plenum com deflexão interna e de baixa velocidade provido de furos de drenagem construção em aço inox 304. Damper corta fogo / demister / registro de regulagem: Tipo multipalhetas com elementos fusíveis para 70 C, mola de tração. Não deve permitir arraste do liquido de lavagem quando o ventilador de exaustão for dimensionado para a vazão de acordo com a norma NBR 14518. Toda coifa deverá ser dotada de damper corta fogo com sinal de fim de curso. A coifa deverá ser completa com: Central de lavagem do tipo Self-Contained constituída de arcabouço em perfis e painéis de aço inox, bomba de água centrífuga, de ferro fundido, diretamente acoplada ao eixo do motor, hidráulica em tubos de aço galvanizados rosqueados, conexões galvanizadas rosqueadas, válvulas tipo esfera com carcaça de latão e válvula solenóide de PP, controles com temporizadores eletrônicos, reguláveis com chave de comutação, botoeiras, lâmpadas de sinalização, partida da bomba do tipo eletromagnética com comando, reservatório de detergente construído em PP com válvula solenóide e suporte de fixação em aço inox. (rev 1)

11.3.6.4.17. Dampers Corta fogo para Dutos de Coifas

De construção tipo “sandwich” com miolo em fibra mineral à prova de fogo, revestida com chapa de aço galvanizada em ambos os lados, resistente por 180 minutos, conforme norma UL 555. Deverá ser constituído de tampa de inspeção, sensor fusível com disparo a 120oC, mola de tração da tampa, alavanca manual, dispositivo de travamento e interruptor de fim de curso, bem como junta de estanqueidade com material não inflamável.

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11.3.6.4.18. Ventilador Centrífugo

O conjunto moto-ventilador deverá ser constituído por ventilador centrífugo com rotor sirocco de simples ou dupla aspiração, acionados através de polias e correias por motor elétrico trifásico, atendendo as especificações do sistema. As curvas características precisam ser garantidas por um órgão oficial (IPT); Rotor de dupla abertura, protegidos mediante pintura epóxi ou equivalente; Eixo com rolamentos blindados e mancais auto lubrificantes; Acoplamento com correias múltiplas, com protetor de correias; Conjunto motor-ventilador sobre chassis metálico e sobre base antivibratória; A potência nominal do motor deve ser maior que a potência absorvida, máxima + 20%; Baixa velocidade de rotação para diminuir o nível de ruído.

Nota : No caso de exaustão de cozinhas e pressurização de escadas, o ventilador poderá ser com rotor do tipo “l imit load”, devendo-se tomar atenção especial quando ao nível de ruído. Os ventiladores de pressurização de escada deverão ser dotados de motores de duas velocidades.

11.3.6.4.19. Registro de Bloqueio Serão fabricados em chapa de aço galvanizada, multipalhetas, de lâminas paralelas, devendo possuir no mínimo duas lâminas. O acionamento se fará manualmente.

11.3.6.4.20. Veneziana de Descarga e Tomada de Ar As venezianas deverão ser fabricadas em perfis de alumínio extrudado com acabamento anodizado na cor natural, constituídas de tela protetora de arame ondulado e galvanizado.

11.3.6.4.21. Veneziana de Sobre Pressão Deverão ser de aço galvanizado pintado com primer, compostos de moldura em forma de “U”, lâminas em chapa de alumínio perfilado, eixos de latão com guia de plástico, e junta de espuma.

11.3.7. Ar condicionado e ventilação dos apartamentos Nos apartamentos deverão ser usados fancoletes individuais. Serão util izados fancoletes só para resfriamento ou para resfriamento e aquecimento elétrico. Em regiões de climas quentes e úmidos (Manaus, Belém, etc.), o ar externo deverá ser previamente tratado antes de introduzido nos apartamentos.

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EQUIPAMENTOS PARA O AR CONDICIONADO DO APARTAMENTO

Opção Resfriamento / Aquecimento

Ajuste ou regulagem Opção de Ventilação

2 TF Fancolete 2 tubos -Controle Fixo com Fio

Sensor de temperatura ambiente. Controle para regulagem +/- . Válvulas de 2 vias. Comutador 4 posições de velocidade do ventilador (parada e 3 velocidades)

(SF) Fluxo simples (DF) Fluxo duplo

2 TFR Fancolete 2 tubos com resistência elétrica -Controle Fixo com Fio

Sensor de temperatura ambiente. Controle para regulagem +/- . Válvula de 2 vias. Comutador 4 velocidades do ventilador. A resistência deve estar equipada com um termostato (e air flow switch) de segurança para altas temperaturas com reacionamento manual e sendo relacionado apenas quando o ventilador estiver funcionando.

(SF) Fluxo simples (DF) Fluxo duplo

SPLIT Sistema Split -Controle Fixo com Fio

Termostato para temperatura do ambiente. Botão liga/ desliga. Controle de velocidade do ventilador.

(SF) Fluxo simples (DF) Fluxo duplo

NOTAS :

Opção de fluxo duplo - (DF) O ar externo é preparado na central de tratamento de ar e lançado nos apartamentos dentro das funções descritas anteriormente. A umidificação do ar, quando necessária é obtida por atomizadores, lavadores de ar ou vapor. Opção de fluxo simples - (SF)

A entrada de ar externo é garantida mediante uma boca auto regulável localizada no topo do edifício, atrás de um elemento decorativo. Esta boca deverá estar equipada com uma tampa de isolamento acústico na fachada. Opção fancolete só resfriamento Ventilador de 3 velocidades suspenso por fixação elástica, com ventilador do tipo centrífugo com rotor sirocco, de dupla aspiração, acionado por motor elétrico; Rotor balanceado estática e dinamicamente, mancais deverão ser auto lubrificantes, blindados e dimensionados para atender às pressões estáticas do sistema; Equipamentos silenciosos, geralmente com nível de ruído não superior a 30 dB(A) durante a operação na velocidade 2; Filtros deverão ser do tipo descartável com eficiência mínima de 75 %, conforme teste gravimétrico (Classificação G2 conforme NBR-6401) Uma serpentina de resfriamento com válvula de 2 vias com termostato, devendo o termostato fechar a V2V quando do desligamento do FC. Válvulas de bloqueio tipo esfera localizadas nas tubulações de água gelada; Válvula de regulagem, localizada no retorno de água gelada; Bandeja de condensado localizada abaixo das válvulas de água gelada e da serpentina, com caimento para o lado da drenagem, devendo ser impermeabilizada e isolada. A serpentina do FC hi-wall deverá ser dotada de purgador de ar manual. A drenagem deverá ser feita através de tubos de PVC de diâmetro mínimo 3/4”, com declividade mínima de 2% e sifão com tampo superior; Serpentina construída em tubos paralelos de cobre sem costura com aletas de alumínio (8 aletas por polegada, no mínimo) fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica Terá estrutura de chapa de aço com tratamento anticorrrosivo e será provida de tubos coletores e distribuidores de água gelada.

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O número de fi las (“rows”) em profundidades será em quantidade que atenda as condições térmicas especificadas nas folhas de dados. A velocidade do ar na face da serpentina não deverá superar o máximo de 3m/s. Opção fancolete resfriamento / aquecimento Com características idênticas ao fancolete de resfriamento, porém com bateria elétrica de aquecimento que se compõe de: Bateria de resistências elétricas que deverão ser do tipo bainha aletada, montadas lado a lado no interior do fancolete. Termostato de segurança. Fusível térmico. Grade de proteção resistente ao calor. REGULAGEM, CONTROLE E ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS FANCOLETES A temperatura final de cada apartamento será controlada individualmente pelo próprio hospede usando o termostato de controle. O sensor será localizado junto ao retorno do fancolete. Um quadro localizado no apartamento, fixado na parede próxima a entrada inclui: Um botão de comando das velocidades (desligado, velocidades 1,2,3) com o símbolo dos ventiladores; Um botão de ajuste de temperatura com indicação graduada em ° C; A faixa de variação de temperatura ajustada individualmente pelo hospede (em relação à temperatura interna) é: - Modo aquecimento : + 2° C / - 4° C. - Modo refrigeração : + 4° C / -2° C. Na posição desligado, o fan coil supre apenas o volume de ar externo que chega ao ponto de tomada de ar. Em climas quentes e úmidos, a posição desligado será anulada e o ventilador funciona na velocidade 1. O sistema de incêndio através de detectores de fumaça deve interromper o funcionamento do ventilador do fancolete em caso de incêndio. A alimentação elétrica dos fancoletes se fará à partir dos quadros de alimentação elétrica dos andares e será protegida por um disjuntor termo magnético localizado no quadro do apartamento, no sub-painel de serviço. No caso de fancolete com aquecimento elétrico, haverá uma fonte independente de alimentação, para as baterias de aquecimento, com disjuntor termo magnético também localizado no quadro do apartamento, no sub-painel de serviço. Neste caso, a modificação do comando verão / inverno deve ser feita automaticamente.

OPÇÃO SPLIT-SYSTEM (VRV / MULTISPLIT) A ser uti l izado com aprovação prévia da gerência de implantação do grupo ACCOR. Neste caso deve-se atentar em especial para o nível de ruído e condição arquitetônica do edifício.

EXAUSTÃO DOS BANHEIROS Em qualquer dos processos adotados, o ar externo é introduzido sempre por sistema central no apartamento e então extraído pelo banheiro ou sanitário quando estes são separados. A transferência do ar do apartamento para o banheiro ou sanitário é feita através de 3 cm de vão sob as portas ou através de grelhas, dependendo dos projetos típicos e do padrão do Hotel.

CARACTERÍSTICAS DE CERTOS TIPOS DE APARTAMENTOS

Os princípios descritos acima são aplicáveis a todos os apartamentos com adaptações especificas para certos apartamentos com características especiais, a saber. - Apartamentos para deficientes físicos; - Apartamentos comunicantes; - Suítes com vários quartos.

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11.3.8. Tratamento de ar nas áreas sociais dos apartamentos

11.3.8.1. Corredores do SOFITEL / NOVOTEL / MERCURE / ADAGIO

Os corredores dos apartamentos devem ter uma renovação de ar constante de 1,5 a 2,0 trocas / hora. Difusores são instalados nos hall dos elevadores. O ar eventualmente exaurido é transferido para os locais adjacentes e extraído nos finais dos corredores através da rede de exaustão dos apartamentos.

11.3.8.2. Rouparias, Toiletes e Diversos

A ventilação destes locais, como rouparia (60 m3/h), e sanitários (126 m3/h/bacia) ou 20 trocas por hora, deverá ser conectada a rede de exaustão dos apartamentos. A temperatura interna mínima destes locais é de 18 °C que pode ser garantida por aquecedores elétricos. Eventualmente a rouparia pode ser condicionada dentro dos mesmos princípios dos apartamentos, para obter as temperaturas já definidas neste documento.

11.3.9. Tratamento de ar nas áreas de serviços gerais Em geral, os sistemas de ar condicionado das áreas de serviço são independentes do sistema adotado para os apartamentos.

11.3.9.1. Princípio básico da instalação Sistema independente de tratamento de ar para as Salas de Reuniões; Sistema independente de tratamento de ar para os Salões de Convenções; Sistema independente de tratamento de ar para a Recepção, Lobby e Restaurante.

11.3.9.2. Central de tratamento do ar externo p/ áreas de Serviços Gerais

Para as regiões com temperaturas externas e umidades muito altas, deve-se tratar o ar externo para as áreas de serviços gerais através de um condicionador especial independente do condicionador de ar externo dos apartamentos.

11.3.9.3. Exaustão As seguintes áreas devem ter o seu ar diretamente descarregado para fora do prédio e nunca recirculado, podendo também estar conectado com a rede de exaustão dos apartamentos (excetuando sanitários) ou a um sistema especial dependendo da configuração do prédio. Áreas públicas: Cabines telefônicas Toiletes Públicos Áreas de Serviço: Refeitório de funcionários; Vestiário de funcionários; Depósitos;

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Depósitos de roupa suja; Cozinhas.

11.3.10. Ventilação da cozinha Insuflamento

A cozinha deve estar em pressão ligeiramente inferior à dos ambientes contíguos. Assim, caso haja necessidade de insuflamento de ar, a vazão insuflada deve ser sempre menor do que a exaustão das coifas. O insuflamento deve ser tal que garanta a renovação total do ar da cozinha, mesmo considerando a exaustão ocasionada pelas coifas. A área de preparo-frio está refrigerada mediante um climatizador tipo split.

Exaustão do Ar A exaustão do ar deve considerar: - áreas das coifas, - fornos de vapor e confeitaria, - áreas sobre as máquinas de lavar louça. Norma O dimensionamento, as especificações dos equipamentos e componentes e a instalação dos sistemas de ventilação e exaustão da cozinha devem estar em estrita conformidade com a norma NBR-14518 - Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais.

11.3.11. Tratamento de ar em locais diversos

11.3.11.1. Lobby Deve haver um tratamento especial para o Lobby de entrada, uma vez que existem portas automáticas ou portas giratórias com comprimento aproximado de 3,5 metros.

11.3.11.2. Salas polivalentes e áreas diversas

Um sistema independente de ar condicionado deve assegurar o insuflamento e exaustão de ar, quando estas áreas estão sendo util izadas.

Este sistema pode ser composto de uma unidade independente, localizada no telhado, ou qualquer outro local indicado e/ ou aprovado pelo departamento técnico da Accor.

Em todos os caso, este sistema deverá ser controlado e acionado de forma independente, para cada área que está sendo util izada.

Para os hotéis Sofitel, as redes de insuflamento e exaustão de ar devem garantir para as áreas de Serviços Gerais uma taxa constante de renovação de 1 troca/hora.

11.3.11.3. Escritórios e pequenos salões Todos estes ambientes recebem o ar tratado proveniente do sistema geral. No entanto, todos estes ambientes estão inclusos no sistema geral e podem receber também o ar proveniente dos quartos. Parte do ar exaurido dos quartos é lançado nos corredores, toiletes e áreas adjacentes. No entanto, quando estes ambientes estão inclusos nas áreas dos quartos podem ser tratados como os quartos.

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11.3.11.4. Sanitários públicos Insuflamento de ar no local dos lavatórios ou vestíbulos, se existirem. Exaustão de 80 m3/h nos locais inodoros. Exaustão de 126 m3/h por bacia ou mictório instalado ou mínimo de 20 trocas por hora (adotar o maior), conforme NBR 16401-3. Deve ser mantida a pressão negativa em relação aos corredores de acesso e Lobby.

11.3.11.5. Sala do cpd e pabx Estas salas são servidas pela rede geral de insuflamento e exaustão, assegurando a recirculação de ar de 3 volumes / hora (mínimo). Dependendo do projeto pode vir a ser necessária uma unidade independente para estas salas, equipada com: Suportes para a unidade; Dreno para condensado; Se houver unidade externa de condensação, sua posição específica deverá ser definida dependendo da arquitetura do prédio, e em nenhuma hipótese a água de condensação poderá retornar para dentro das áreas internas do prédio.

11.3.11.6. Baterias do PABX Devem ser uti l izadas baterias secas e seladas. Baterias l ivre de manutenção.

11.3.11.7. Áreas de serviço e corredores Quando estas áreas são separadas (no subsolo por exemplo), o insuflamento se faz nos corredores com transferência de ar para as outras áreas de serviço (despensa, sanitários, vestiários, etc.). Quando o fluxo de ar de transferência é inferior a 125 m3/h (por porta), a transferência pode ser através de uma fresta de dois centímetros na parte inferior da porta.

11.3.11.8. Casa de máquina dos elevadores A ventilação e o condicionamento do ar, se necessário, deve ser instalado de acordo com as instruções dos fabricantes dos elevadores. Em geral, as seguintes regras devem ser adotadas: Ventilação natural, com instalação de grelhas diretamente na fachada do prédio, sendo uma no topo e outra próxima ao piso da casa de máquinas para garantir a circulação do ar. As grelhas deverão ser providas de tela metálica e fi ltro para evitar acúmulo de sujeira; Unidade independente de climatização, no caso de clima muito quente;

11.3.11.9. Centrais de ar condicionado A ventilação deve ser de acordo com o exigido pelas normas.

11.3.11.10.Corredores de serviço Os corredores de serviço devem normalmente ser mantidos a uma pressão positiva com o ar suprido pela central de ventilação ou ar condicionado. A exaustão de ar deve ser feita naturalmente para o exterior ou para as docas quando estas estão inclusas nas áreas de garagem ou áreas de serviço.

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11.3.11.11.Garagens Em garagens com apenas um subsolo, a ventilação deve ser natural através de venezianas e ventilação de topo com a mesma seção transversal. A seção padrão é de 0,10 m2 de área livre por vaga de garagem. Para garagem em subsolo com multi-níveis, o ar externo deve penetrar através de aberturas, com área livre mínima de 0,06 m2 por vaga. A exaustão deve ser mecânica assegurando uma extração de 2 velocidades para uma troca de ar de 300 / 600 m3/hora por vaga, controlada automaticamente através de sensores de CO. A ventilação deve assegurar também a função de exaustão de fumaça. Os exaustores devem resistir à temperatura de até 400 ºC por um período de 2 horas, l igados ao circuito de emergência do prédio e alimentados com cabos resistentes a fogo. Em certos casos, pode-se requerer um volume de troca de ar maior para o funcionamento da exaustão de fumaça.

11.3.11.12.Lavanderia O suprimento de ar deve ser feito por grelhas com ajuste manual localizadas nas fachadas perto da tomada de ar. Se a lavanderia estiver localizada num terraço coberto, a exaustão das secadoras pode ser conduzida através de dutos de alumínio localizado na cobertura. Em climas frios deve ser instalado um trocador de calor nesta exaustão, a menos que a configuração do prédio não permita. Em climas quentes, a refrigeração desta área pode ser efetuada através de um sistema split independente da instalação. Em todos os casos, um estudo especial dessas instalações devem levar em consideração os tipos de máquinas e suas características técnicas.

11.3.11.13.Solarium e atrium

A configuração do prédio requer um estudo especial de construção e do sistema de ar condicionado, tendo em consideração os seguintes aspectos: Contribuição do sol nas áreas de vidro (proporcionalmente as áreas opacas, refletoras, áreas translúcidas diretamente expostas ao sol); Limitação térmica das áreas e o arranjo das portas externas, vestíbulos, ou portas giratórias apropriadas; Assegurar a exaustão de ar quente na parte superior isto é paralelamente a área de cobertura translúcida; Prover ar condicionado na parte inferior através de um sistema de alta velocidade; No caso de vários mezaninos voltados para o atrium, cada piso deve estar provido de um sistema de ar condicionado para combater o efeito do grande volume de ar quente estratificado.

11.4. OUTRAS DEFINIÇOES

Deve ser instalada bandeja de dreno sob registros e válvulas, quando as mesmas estiverem sobre forro de teto. Instalar registro esfera para drenagem das linhas de água gelada. Quando o Chiller e/ou Bombas forem instalados sobre laje de apartamentos, prever estudo específico de acustica e vibração, instalando os amortecedores de vibração sobre base flutuante. Todas as bombas deverão ser dotadas de Monovacuometros c/ glicerina, robinete e sifão. Todos os Fancoils em Casa de máquinas deverão ser dotados de termometros na entrada e sáida de água gelada.

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Ao final da instalação devem ser entregues o projeto “As Built”, os manuais dos equipamentos, os certificados de garantia, o Start Up dos equipamentos e as cópias das notas fiscais. Nas regiões com temperaturas médias mais baixas ( região Sul e regiões com alta altitude), o sistema de ar condicionado deve prever resfriamento e aquecimento.

12. CABEAMENTO ESTRUTURADO – SCA

O backbone pode ser UTP (Cat 5e ou 6) quando este estiver menos de 90 mts, para distâncias maiores, deve ser usado fibra Ótica

12.1. INTRODUÇÃO Sistema de Cabeamento Accor (SCA) é o nome Genérico de Dados e Instalação de Cabeamento de Telecom dos Hotéis do Grupo Accor.

12.1.1. Geral Este Documento tem como objetivo estabelecer padrões mínimos para as redes locais e telefonia que terão recursos computacionais instalados (estações de trabalho, microcomputadores, sistema de aquisição de dados, servidores etc...) em qualquer edificação pertencente à Hotelaria Accor Brasil S/A, Administradas ou Franquias. De acordo com o projeto executivo da Rede Computacional da Accor, todos os prédios que tenham equipamentos computacionais instalados ou tenham potencial para instalação destes, terão ligação à Accor. Esta norma fornece recomendações para instalação de redes locais nos prédios, a partir do ponto de entrada da fibra óptica ou roteador até as estações nas áreas de trabalho. Este documento foi originalmente redigido para servir como referência durante a implantação das redes locais administrativas e hospede. Temos como objetivo criar um documento que seja uti l izado como referência mínima para projetos de rede local nas unidades pertencentes, administradas ou franquias à Accor para qualquer finalidade, seja para processamento administrativo ou rede de hospede. Atenção: As Normas se alteram com o tempo. Entre em contato periodicamente com o Departamento de Tecnologia da Accor para verificar se você dispõe da última versão distribuída.

12.1.2. Referências As especificações para o SCA foram baseadas Normas Internacionais e Locais. Este documento foi elaborado tendo como referência principalmente as publicações da ANSI/TIA/EIA além das normas brasileiras (conforme abaixo). • ANSI/TIA/EIA - 568-B.1: especifica um sistema genérico de cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais. (2001). • ANSI/TIA/EIA - 568-B.2: especificam requisições mínimas para componentes de cabeamento em cobre 100 ohms (UTP e SCTP/FTP) .(2001). • ANSI/TIA/EIA - 568-B.3: especifica requisições mínimas para componentes de cabeamento em fibra óptica. (2000). • ANSI/TIA/EIA - 569-B: normatiza praticas de projeto e construção (em suporte a meios e equipamentos de telecomunicações) dentro de , e entre prédios. (2004). • ANSI/TIA/EIA - 606-A: prove um esquema uniforme de administração que e independente de aplicações. Estabelece recomendações para as pessoas envolvidas na administração da infra-estrutura de Telecom (2002). • ANSI - J - STD - 607-A: praticas para a vinculação e aterramento da infra-estrutura de telecomunicações (2002) • ANSI/TIA/EIA - 570-A: padroniza os requisitos para cabeamento residencial de telecomunicações (1999). • ISO/IEC - 11801:2002 - norma internacional de cabeamento estruturado (2002).

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• ABNT/NBR 14565: procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada. • ABNT/NBR 11801: procedimento básico para cabeamento de telecomunicações para edificações comerciais. • ANSI/EIA/TIA 942: especifica requisições mínimas para componentes de cabeamento em data centers.

12.2. DESCRIÇÃO DE UMA REDE LOCAL Uma rede local, também denominada LAN (Local Área Network), possui dois componentes: o passivo e o ativo. O componente passivo é representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte dos dados através de um meio físico e é composto pelos cabos, acessórios de cabeamento e tubulações. O componente ativo, por sua vez, compreende os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a topologia envolvida na transmissão de dados entre as estações. O componente passivo, neste documento, será baseado no modelo de cabeamento estruturado desenvolvido pela ANSI/EIA/TIA 568-A.

12.2.1. Cabeamento Estruturado

Um sistema de cabeamento estruturado consiste de um conjunto de produtos de conectividade empregado de acordo com regras específicas de engenharia cujas características principais são:

• Arquitetura aberta • Meio de transmissão e disposição física padronizados • Aderência a padrões internacionais • Projeto e instalação sistematizados

Esse sistema integra diversos meios de transmissão (cabos metálicos, fibra óptica, rádio, etc...) que suportam múltiplas aplicações incluindo voz, vídeo, dados, sinalização e controle. O conjunto de especificações garante uma implantação modular com capacidade de expansão programada. Os produtos uti l izados asseguram conectividade máxima para os dispositivos existentes e preparam a infraestrutura para as tecnologias emergentes. A topologia empregada facil ita os diagnósticos e manutenções. Assim, um sistema de cabeamento estruturado (SCS - Structured Cabling Systems) é uma concepção de engenharia fundamental na integração de aplicações distintas tais como voz, dados, vídeo e o sistema de gerenciamento predial (BMS – Building Management Systems). Neste documento, adotamos os conceitos de engenharia implícitos no cabeamento estruturado para servir como meio físico de transmissão para as redes locais a serem instaladas nos Hotéis da Accor deixando aos usuários, a recomendação de integrar os serviços de Dados, Voz (telefonia), Vídeo e outros controles.

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12.2.2. Entrada do Backbone

Para qualquer Unidade, um cabo de fibra óptica proveniente do Backbone chega ao prédio em um quadro instalado normalmente no Distribuidor Geral de Telecomunicações, e deste é estendido até a Sala de Equipamentos.

• Através de cabo óptico; • Através de um roteador; • Dispositivos integrados WAN/LAN.

12.2.3. Sala de Equipamentos (CPD) Toda Unidade deve possuir uma Sala de Equipamentos.

12.2.3.1. Funções:

1. Receber a fibra óptica do backbone 2. Acomodar equipamentos de comunicação das operadoras de Telecomunicações; 3. Acomodar equipamentos e componentes do backbone (opcional); 4. Acomodar os equipamentos principais e outros componentes da rede local; 5. Permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção; 6. Restringir o acesso a pessoas autorizadas.

12.2.3.2. Características Técnicas:

1. Localização próxima ao centro geográfico do prédio e de uti l ização exclusiva; 2. Dimensões mínimas: 2,1 m x 3,0 m ou 6,3m² - (Verificar no final do Documento o item “Projeto

Sala de Equipamentos - CPD”); 3. Livre de infi ltração de água; 4. Possuir detectores de incêndio conforme normas de Segurança; 5. Possuir extintor de incêndio de CO2 ou Pó químico; 6. Ambiente com porta e de acesso restrito (Chave Eletrônica – obrigatório); 7. Temperatura entre 18 e 21°C com umidade relativa entre 30% e 55% (constante); 8. Iluminação com no mínimo 540 lux com circuito elétrico independente; 9. Piso Elevado composto de material antiestático; 10. Alimentação elétrica com circuito independente direto do distribuidor principal com instalação de

quadro de proteção no local; 11. Proteção da rede elétrica por disjuntor de no mínimo 20A; 12. Nobreak central alimentando todas as Tomadas da Sala; 13. Mínimo de 6 tomadas elétricas tripolares (2P+T) de 127 VAC, com aterramento; 14. Dissipação mínima de 7.000 BTU/h.

12.2.4. Cabeamento Tronco

12.2.4.1. Funções: O cabeamento tronco, também denominado cabeamento vertical ou cabeamento do backbone

da rede local, deverá uti l izar uma topologia em estrela, isto é, cada centro de distribuição (Armário de Telecomunicações) deverá ser interligado à Sala de Equipamento, núcleo da rede, através de um cabo exclusivo. Não é recomendável utilizar mais do que um nível hierárquico de interconexão entre todo o sistema; desta forma, a interligação entre quaisquer centros de distribuição passa por apenas três painéis de manobras. Deve-se viabil izar, quando a distância permitir, outro trajeto de interligação entre o núcleo da rede e os Armários de Telecomunicações (rota alternativa ou de redundância). Além disso, alguns fabricantes de equipamentos de rede têm oferecido configurações, ainda que proprietárias, baseadas em múltiplos canais de alta velocidade (p. ex. agrupamento de canais fast ethernet ou ATM) para interconexão de dispositivos eletrônicos.

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Dessa forma recomenda-se, na elaboração do projeto de cabeamento estruturado, considerar essas alternativas procurando interligar os centros de distribuição de sinais com um número suficiente de cabos, com a finalidade de construir uma rede com alta disponibil idade, excelente desempenho e confiabil idade. Como padrão mínimo aceitável deve-se prever, na interligação entre os Armários e a Sala de Equipamento, a util ização de dois cabos para cada tipo de meio físico uti l izado, devendo ser estudada durante o projeto a viabil idade técnica e financeira de um desses cabos passarem através de um trajeto alternativo.

12.2.4.2. Meios de transmissão: O cabeamento tronco será constituído por um dos seguintes meios de transmissão:

• Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras multímodo 62.5/125 micrômetros em conformidade com o padrão EIA 492-AAAA.

• Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras monomodo 9 micrômetros em conformidade com o padrão EIA 492-BAAA.

• Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair): Cabos constituídos por fios metálicos trançados aos pares, comumente chamado de "cabo de pares trançados", com 4 pares de fios bitola 24 AWG e impedância de 100 ohms em conformidade com o padrão TIA/EIA 568A categoria 5e (enhanced).

12.2.4.3. Distâncias: A distância máxima do cabeamento vertical é dependente do meio de transmissão, da aplicação e dos comprimentos totais empregados no sistema de distribuição horizontal (cabos, cabos de manobra, etc...). Além disso, outros padrões de cabeamento alternativo existente (por exemplo, TSB-72) podem alterar essas distâncias. Assim, os valores a seguir são adotados para preservar os investimentos e garantir desempenho satisfatório nas diversas modalidades:

• Cabo UTP distância máxima de 90 metros; • Fibra óptica multímodo 62,5/125 micrômetros distância máxima de 220 metros; • Fibra óptica monomodo 9/125 micrômetros distância máxima de 3.000 metros.

NOTAS: (1) A fibra óptica multímodo 50/125 micrômetros voltou a ser uti l izada como padrão para o Gigabit Ethernet, na distância máxima de 550 metros, entretanto, ainda não é recomendada pela TIA/EIA 568-A. Assim, na corrente versão deste documento, só seria aplicada em casos especiais. (2) Pela TIA/EIA 568-A a distância máxima para esse tipo de fibra é de 300 metros; na versão Gigabit Ethernet Draft 4.2 de março de 1998, o IEEE 802.3z modificou a distância suportada para essa fibra na especificação padrão de 160/500 MHz.Km para 220 metros. Dessa forma, neste documento, para fibras com características standard adotou-se o valor de 220 metros. Para especificações das fibras em conformidade com a ISO 11801 (200/500 MHz.Km), o valor máximo adotado é de 275 metros.

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12.2.5. Armário de Telecomunicação

12.2.5.1. Funções: A função primária dos Armários de Telecomunicações (wiring closets) é servir como um centro de telecomunicações, isto é, a terminação dos cabos do sistema de distribuição horizontal. É considerado o ponto de transição do cabeamento tronco e o horizontal. Eles diferem das Salas de Equipamentos pela quantidade e localização, pois são geralmente áreas (salas ou estruturas de armários) que servem a um pavimento ou a regiões de um andar em uma edificação. A existência de um ou mais Armários de Telecomunicações em um determinado pavimento deve-se ao fato de que os cabos no sistema de distribuição horizontal apresentam restrições na distância máxima conforme descrito no item 2.6. A topologia nesses locais também é baseada no modelo estrela e, além dos componentes de cabeamento, podem ser opcionalmente instalados, equipamentos eletrônicos. A técnica de conexão adotada isto é, a maneira como serão interligados os componentes ativos e passivos, será a da interconexão, ou seja, os cabos terminados em um painel de conexão (patch panel) serão interligados diretamente aos equipamentos por um cabo de manobra (patch

cord). No caso de equipamentos de telecomunicações que não apresentem interfaces com conector RJ45 8 vias devem-se obrigatoriamente utilizar o sistema de conexão cruzada, onde cada cabo e o(s) equipamento(s) são terminados em um painel de conexão e um cabo de manobra é uti l izado para interligar os painéis. Recomenda-se, para o(s) equipamento(s), uti l izar painéis semelhantes aos das terminações dos cabos UTPs. Caso não sejam util izados os painéis de conexão padronizados, como no caso dos sistemas telefônicos (PABX, KS etc..), os elementos que compõem a solução (painel e cabos de manobra) devem possuir no mínimo, dois pares.

12.2.5.2. Características Técnicas: Existem duas alternativas sugeridas para a criação desses Armários de Telecomunicações: sala de uti l ização exclusiva ou gabinetes.

12.2.5.2.1. Salas Caso seja definido um local para desempenhar essas funções, esta área deve possuir as seguintes características:

1. Localização central à área potencialmente atendida, respeitando a restrição de distância inferior a 90 metros da área de trabalho;

2. Temperatura: 10 a 35° C e U.R. abaixo de 85% (sem instalação de equipamento ativo) ou 18 a 24° C e U. R. entre 30 - 55 % (com instalação de equipamentos ativos);

3. Mínimo de 3 tomadas elétricas de 127 VAC através de circuitos dedicados ; 4. Ambiente com porta e acesso restrito; 5. Iluminação com no mínimo 540 lux; 6. Livre de infi ltração de água.

NOTAS: (1) As dimensões propostas na norma TIA/EIA 569-A e BICSI, nesses casos, permitem instalação de componentes de cabeamento (elementos passivos) e um número reduzido de equipamentos (elementos ativos). Como existem restrições em distância ao funcionamento de alguns padrões de transmissão de redes locais (ethernet, por exemplo) sugerimos adotar, nesses casos, as outras opções do item 2.4.2.1 onde será possível a instalação de equipamentos ativos.

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(2) Em alguns casos, quando existir em apenas componentes passivos, poderá ser uti l izado um quadro externo. Dentro da sala, os equipamentos e acessórios de cabeamento devem ser instalados preferencialmente em racks do tipo aberto (open racks).

12.2.5.2.2. Armários Externos Considerando que as edificações da Accor sofrem problemas crônicos de falta de espaço e a reformulação de locais para a criação de Armários de Telecomunicações seria onerosa, uma alternativa econômica é a modelagem destes Armários em estruturas modulares geralmente conhecidos como gabinetes ou racks. Como existem vários modelos e dimensões, devemos inicialmente examinar o local onde serão instalados esses armários, a quantidade de cabos horizontais que chegam a esse centro de fiação e as distâncias até as áreas de trabalho. Além desses fatores e dos requisitos de segurança, devemos considerar ainda as seguintes variáveis:

• Expansões no número de cabos horizontais; • Evolução dos equipamentos eletrônicos instalados; • Incremento de serviços agregados (serviços de multimídia, voz sobre LAN, etc...); • Separação entre rede de hospedes e rede administrativa.

12.2.6. Cabeamento Horizontal

12.2.6.1. Funções: O cabeamento horizontal interliga os equipamentos de redes, elementos ativos, às Áreas de Trabalho onde estão as estações. Assim como no cabeamento tronco, uti l iza-se uma topologia em estrela, isto é, cada ponto de telecomunicações localizado na Área de Trabalho será interligado a um único cabo dedicado até um painel de conexão instalado no Armário de Telecomunicações. Nota: O Armário de telecomunicações recebe duas redes que devem ser separadas fisicamente, chegando em Racks diferentes. Como isso raramente é possível devido à dificuldade de espaço nos empreendimentos é fundamental identificar claramente a que rede o cabeamento horizontal pertence (rede de hóspedes ou rede administrativa), principalmente quando este chega ao rack principal de onde parte toda comunicação do Hotel.

12.2.6.2. Meios de transmissão: O cabeamento horizontal poderá ser constituído por um dos seguintes meios de transmissão:

• Cabo UTP: cabo constituído por fios metálicos trançado aos pares com 4 pares de fios bitola 24 AWG e impedância de 100 ohms, em conformidade com o padrão EIA 568A categoria 5e (enhanced).

• Cabo de fibra óptica, com no mínimo 2 fibras multímodo 62,5/125 micrômetros em conformidade com o padrão EIA 492-AAAA. Como a maior parcela dos custos de instalação de uma rede local corresponde ao sistema de cabeamento horizontal, e o mesmo deverá suportar uma larga faixa de aplicações, recomenda-se o emprego de materiais de excelente qualidade e de desempenho superior (categoria 6 ou 7).

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12.2.6.3. Distâncias: O comprimento máximo de um segmento horizontal, isto é, a distância entre o equipamento eletrônico instalado no Armário de Telecomunicações e a estação de trabalho é de 100 metros. As normas TIA/EIA 568-A e ISO 11801 definem as distâncias máximas do cabeamento horizontal independente do meio físico considerando duas parcelas desse subsistema:

• O comprimento máximo de um cabo horizontal será de 90 metros. Essa distância deve ser medida do ponto de conexão mecânica no Armário de Telecomunicações, centro de distribuição dos cabos, até o ponto de telecomunicações na Área de Trabalho;

• Os 10 metros de comprimento restantes são permitidos para os cabos de estação, cabos de manobra e cabos do equipamento.

12.2.6.4. Componentes

12.2.6.4.1. Cabo de Manobra Também conhecido como patch cord, consiste de um cordão de cabo UTP categoria 5e (enhanced) composto de fios ultra flexíveis (fios retorcidos) com plugs RJ45 nas extremidades. Sua função é interligar dois painéis de conexão ou um painel e um equipamento facil itando as manobras de manutenção ou de alterações de configuração. A montagem dos pinos deve obedecer à codificação de pinagem T568A. Os componentes (cabo e plugs) devem atender à especificação Power Sum Next dos procedimentos de teste da TIA/EIA 568A. A distância máxima prevista para um cabo de manobra é de 6 metros. Mesmo chegando em racks diferentes uti lizar cores diferentes para rede administrativa e rede de hospedes.

12.2.6.4.2. Painel de Conexão Também chamado de patch panel, deverá ser composto pelo agrupamento de 24 tomadas RJ45 na dimensão de 1 UA (unidade de altura) e instalação em gabinetes de 19 polegadas; a montagem dos pinos deverá obedecer à codificação de pinagem T568A. As tomadas instaladas no painel deverão atender à especificação Power Sum Next dos procedimentos de teste da TIA/EIA 568A. O sistema de terminação do cabo UTP deverá ser preferencialmente do tipo IDC (Insulation Displacement Contact), sendo aceitos outros tipos de terminação que mantenham os pares destrançados no limite máximo de 13 mm.

12.2.6.4.3. Cabo UTP Cabo de par-trançado com 4 pares, constituído por fios sólidos bitola de 24 AWG e impedância nominal de 100 ohms. A especificação mínima de desempenho para esse cabo deverá ser compatível com a TIA/EIA 568A Categoria 5e (ou superior).

Características:

• Categoria: CAT 5e (ou superior)* • Cabo sólido com bitola de 24 AWG (0.5 mm diâmetro) • 4 pares transados • Impedância: 100 Ohms • Material de baixa fumaça, zero alógeno que embainha o material.

*Para a Marca SOFITEL obrigatoriamente dev e-se usar cabos categoria CAT 6.

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12.2.6.4.4. Cabo UTP (Cat. 5e 25 pares) Cabo de par-trançado com 25 pares, mesma especificação do Cat. 5e quatro pares. Usado para estrutura de telefonia (Máximo 25 pares) de Sub Patch Panel para Main Patch Panel. Precaução: Para manter a qualidade, não podemos ter mais de 25 pares em cada cabo.

12.2.6.4.5. Cabo Ótico (Multimodo – Conector LC) Usado para estrutura de computadores de Sub Patch Panel para Main Patch Panel.

12.2.6.4.6. Ponto de Telecomunicação Também conhecido por tomada de estação, trata-se de um subsistema composto por um espelho com previsão para instalação de, no mínimo, duas tomadas RJ45/8 vias fêmea e já possuindo incorporado no mínimo, uma tomada RJ45; a(s) tomada(s) deverá atender às especificações Power Sum Next dos procedimentos de teste da TIA/EIA 568-A Categoria 5e. A montagem dos pinos deverá obedecer à codificação de pinagem T568-A. A montagem do espelho e demais componentes deverá ser acessível pela Área de Trabalho. O espelho deverá possuir previsão para instalação de etiqueta de identificação.

12.2.6.4.7. Cabo de Estação Consiste de um cordão de cabo com características elétricas idênticas ao cabo UTP categoria 5e, composto de fios ultra flexíveis (fios retorcidos) com plugs RJ45 nas extremidades, projetado para interligar a estação até a tomada na Área de Trabalho. A montagem dos pinos deve obedecer à codificação T568-A. Os componentes (cabo e plugs) devem atender à especificação Power Sum Next. Pela norma TIA/EIA 568A, a distância máxima prevista para um cabo de estação é de 3 metros.

12.2.7. Área de Trabalho A Área de Trabalho para as redes locais é onde se localizam as estações de trabalho, os aparelhos telefônicos e qualquer outro dispositivo de telecomunicações operado pelo usuário. É fundamental que um projeto criterioso avalie detalhadamente cada local de instalação dos pontos, pois problemas de sub-dimensionamento podem onerar as expansões. Já em alguns casos será preciso substituir a infraestrutura projetada. Como o comprimento máximo dos cabos na área de trabalho é de 3 metros o correto posicionamento dos pontos de telecomunicações deve ser avaliado. Deve-se procurar posicionar os pontos em locais distribuídos dentro da área de alcance dos cabos de estação. Quando não existir vários pontos de telecomunicações distribuídos na Área de Trabalho, as mudanças no posicionamento destes pontos ocorrerão com maior frequência. Para isso, deve-se procurar inicialmente instalar os pontos nos locais mais afastados do encaminhamento principal do prédio (eletro calhas nos corredores); assim, será relativamente fácil alterar esse posicionamento, pois não será necessária a passagem de novo cabo horizontal.

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12.3. ESTRUTURA ADOTADA PARA REDES LOCAIS (TOPOLOGIA) No projeto de um ambiente de rede local, a associação dos diversos dispositivos eletrônicos e a elaboração do projeto físico compreendem a consideração de diversos aspectos importantes de distâncias (entre o ponto final RJ45 e o Patch Panel), escolha do meio, definição de infraestrutura de dutos, desempenho do sistema, localização das estações etc., que possuem influência direta no custo final da rede a ser implantada. Dessa forma, todas as definições e recomendações deste documento devem ser criteriosamente avaliadas, e implantadas por profissionais com conhecimentos específicos. Obs: Toda Unidade possui uma Rede Administrativa e uma Rede para Hospedes, o Armário de Telecomunicação (Rack) obrigatoriamente precisam ficar separados fisicamente (em Racks separados). Com 05 cabos de Dados interligando os mesmos.

12.3.1. Soluções

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 128/175, Documento confidencial.

12.3.2. Solução 1 & 2: Detalhes

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12.3.3. Solução 1 e 2 - Diagrama:

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12.3.4. Solução 2 – Diagrama

(COM SUB PATCH PANEL LOCADO NO ANDAR)

A localização do Sub Patch Panel dependerá do Edifício (número de Apartamentos por andar, número de andares, tamanho do andar técnico,...).

12.3.5. Identificação

Azul - Cabo de 04 pares, distribuição horizontal Branco - Backbone Violeta - Conexão de recursos (PABX, hubs, switchs, interface, ...) Verde - Operadoras de Telecom Amarelo - Diversos

12.3.6. Tecnologia Recomendada Recomendamos para uso interno as Unidades Accor, cobrindo uma larga faixa de aplicações, a uti l ização do Padrão 802.3 do IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers), também conhecido como padrão Ethernet e as suas variações de alta velocidade (fast e giga Ethernet), todas baseadas no método CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision

Detection).

12.3.7. Equipamentos São diferenciados pela capacidade de processamento e pela camada do protocolo em que operam, sendo classificados como Switchs. No arquivo “RP de Equipamentos” fornecido pela Accor tem as especificações técnicas detalhadas do Equipamento a ser uti l izado. Essas especificações incorporam os requisitos mínimos necessários; a configuração final de um equipamento contendo números e tipos de interfaces, memória, etc... Só será definido no Projeto Final.

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12.3.8. Infraestrutura e Cabeamento

12.3.8.1. Requisitos de segurança da instalação: Quando lidamos com projetos de cabeamento devemos considerar os efeitos de agentes propagantes de chama e de fumaça. Muitas instalações possuem espaços para o transporte de ar em sistemas de condicionamento ambiental pelo forro ou piso. Assim, essas áreas possuem comunicação com diversos ambientes e são fontes propagantes de fumaça na ocorrência de um acidente. Para evitar catástrofes, existem técnicas e materiais adequados para serem aplicados nas instalações de cabeamento que iremos descrever:

• Cabos com capas externas do tipo Plenum; são capas em Teflon, ao invés do tradicional PVC, que apresentam diversas classificações NEC (National Electric Code) de acordo com a aplicação. Dessas, a especificação Riser indica que o cabo possui baixa propagação de chama na vertical sendo especialmente indicado para cabeamento tronco. Essas especificações são gravadas ao longo do cabo e especialmente nos cabos de origem americana e europeia.

• Para os cabos ópticos existe uma classificação semelhante, onde se destaca a especificação OFNR - riser dielétrico e o OFNP – plenum dielétrico.

• Util ização de cabos ópticos tigth buffer ao invés de loose, que possui um tubo preenchido com gelatina à base de petróleo, sendo altamente inflamável. Pelo código NEC os cabos loose, uti l izados principalmente em backbones, devem penetrar em uma edificação no máximo 15 metros sem o uso de tubulações.

• Util ização de firestopping, isto é, produtos que retêm o fogo e são facilmente removidos quando necessário. As áreas indicados para aplicação desses produtos são aberturas feitas para instalação de infraestrutura em paredes ou piso (prumadas verticais, shafts, passagens feitas através dos ambientes pelas eletro calhas, etc...). Existem em duas categorias: os mecânicos e não mecânicos.

12.3.8.2. Infraestrutura: A infraestrutura, neste documento, representa o conjunto de componentes necessários ao encaminhamento e passagem dos cabos, em todo os pontos da edificação, assim como os produtos necessários à instalação dos componentes ativos do sistema que compõem uma rede local. Fazem parte dessa classificação os seguintes materiais: eletro calhas, eletro dutos, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixação, buchas, parafusos, etc. As edificações são dinâmicas, e durante a vida de um prédio são executadas diversas reformas, assim devemos almejar que um projeto de infraestrutura seja suficientemente capaz de preservar o investimento e garantir condições técnicas de alterações e/ou expansões durante cerca de 20 anos. Como existem diversas opções de arquitetura e engenharia uti l izada na construção de um prédio, este documento descreverá o sistema mais uti l izado no mercado e os principais requisitos da norma TIA/EIA 569-A de fevereiro de 1998. Adotaremos como recomendação para o modelo básico de infraestrutura o sistema composto por eletro calhas e eletro dutos. Esse sistema de encaminhamento de cabos permite uma excelente flexibil idade e capacidade de expansão com custo reduzido. A opção de piso elevado iremos util izar para a Sala do CPD. Todas as especificações de um CPD estão no Documento “Especificação de CPD”. Os eletro dutos e eletro calhas a serem util izados devem obrigatoriamente ser do tipo metálico rígido. Todo o conjunto (eletro calha, eletro duto e acessórios) deve ser aterrado em um único ponto, ou seja, no(s) Armário(s) de Telecomunicações ou Sala de Equipamentos. O aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications).

Page 132: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 132/175, Documento confidencial.

12.3.8.2.1. Orientações para projeto de infraestrutura:

• Nos cálculos de projetos novos, considera-se que uma Área de Trabalho, deva ser atendida por três cabos, embora somente dois cabos sejam necessários de início.

• Eletro dutos devem ser uti l izados em locais com baixa densidade de cabos, ou em prumadas verticais. Assim, são recomendados para encaminhamento dentro das salas, a partir de uma derivação específica da eletro calha. Não se uti l iza bitola menor que 3/4" (2,10 mm). Deve-se evitar uti l ização de eletro dutos em comprimentos superiores a 45 metros (com ou sem caixas de passagem). Caso isso ocorra deve-se optar por instalar eletro calhas.

• As eletro calhas são desenvolvidas para encaminhamento de cabos no sentido horizontal, chegada em Salas de Equipamentos, Armários de Telecomunicações e em alguns casos, até mesmo para prumadas verticais, desde que sejam dotados de um sistema satisfatório e seguro de travamento de suas tampas.

• Sempre que possível, a trajetória dos cabos deverá seguir a estrutura lógica das edificações. Isto significa que todos os cabos devem seguir a direção dos corredores. Quando houver necessidade de que uma parede seja transposta, é recomendado que os cabos passem por orifícios protegidos por eletro dutos ou calhas.

• Os cabos deverão entrar e sair das principais áreas em ângulos de 90 graus respeitando-se o raio mínimo de curvatura dos cabos; para cabos UTP o mínimo raio de curvatura deverá ser de 25 mm.

• Um segmento contínuo de eletro dutos não poderá ter comprimento superior a 30 metros e nesse mesmo intervalo não deve possuir mais do que duas curvas abertas de 90 graus. Caso esses valores sejam atingidos, deve-se instalar uma caixa de passagem ou condulete com tampa.

• Os pontos de telecomunicações nas Áreas de Trabalho devem ser instalados em locais sem obstrução, a uma altura mínima de 380 mm e máxima de 1.220 mm acima do piso acabado, sendo recomendada a altura de 1.220 mm. Deve-se coordenar o projeto de forma a manter as tomadas de energia próximas aos pontos, mas mantendo um afastamento seguro de aproximadamente um metro.

• Deve-se dar preferência a caixas de superfície, onde serão instalados os pontos de telecomunicações, produzidas pelos próprios fabricantes dos espelhos e tomadas RJ45. Essas caixas costumam ser l igeiramente maior (5 x 3 “) que os modelos nacionais (4 x 2 “) e foram desenvolvidas para evitar raios de curvatura excessivos, bem como manter uma sobra de cabos na caixa e capacidade para mais de uma tomada RJ45, sem prejuízo de desempenho.

• Logo abaixo temos um exemplo do projeto logico do hotel, pois o projeto logico final será

entregue pela área de TI Accor após a validação do projeto arquitetônico.

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 133/175, Documento confidencial.

Bras il ou AmLat: Brasil

Area Local

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R

Local P

lanta

HospedagemHospedagem Recepção 1 2 2 2 2 1 1 0 1 1Hospedagem Poll de Impressão Recepção 1 1 1 2 0 0 0 0Hospedagem Recepção Cartão de Credito 0 0 1 1 1 0 0Hospedagem TV Recepção 1 1 1 2 0 0Hospedagem Web-Corner 1 1 1 2 0 0Hospedagem Estacionamento 1 1 1 2 1 1 1 0 0

Hospedagem

Posições de Trabalho (Apoio,

Auxiliares) 1 1 1 2 1 1 1 0

Hospedagem

Posições de Trabalho

(Gerente, Assistente, Reservas, Telefonista) 1 1 1 2 1 1 1 1

Hospedagem Apoio Poll-Impress 1 1 1 2 1 0 0Hospedagem Ponto Wi-Fi 1 1 1 1 0 0

Alimentos & BebidasA&B TV Comunicação visual 1 1 1 2 0 0A&B Bar / Restaurante 2 2 2 4 3 2 1 1 1A&B Wi-Fi - Internet 0 1 1 1 2 0 0A&B Wi-FI Comanda Eletronica 1 0 1 1 2 0 0A&B Room-Service 1 1 1 2 1 0 1 0 1A&B Imp. Pedidos 1 1 1 2 0 0

A&B

Posições de Trabalho (Apoio, Auxiliares) 1 1 1 2 1 1 1 0 0

A&B

Posições de Trabalho (Gerente, Assistente,Chefes

de Cozinha) 1 1 1 2 1 1 1 0 1Eventos e Convenções

Eventos

Posições de Trabalho (Apoio,

Auxiliares) 1 1 1 2 1 1 0 1 0 1

Eventos

Posições de Trabalho

(Gerente, Assistente) 1 1 1 2 1 1 0 1 1Eventos Poll-Impress Eventos 1 1 1 2 1 1 0 0Eventos Copa 0 0 2 1 1 1 0

Eventos

Business Center (Não considerar ramais

analogicos para F1 & Ibis) 0 1 1 1 2 1 1 1 0Eventos Wi-Fi Eventos 1 1 1 2 0 0Eventos Sala Eventos C/Mesa 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Eventos

Sala Eventos S/Mesa

- A cada 2 M2 2 2 2 2 1 1 1 0 0

Eventos Sala Eventos Entrada 1 1 1 2 0 0Eventos Deposito Eventos 0 0 2 1 1 1 0

Demais Areas

Administração

Auxiliares, Assis tentes,

Manutenção, Almoxarifado, RH, Compras, Comercial 1 1 1 2 1 1 0 1 0 1

Administração Controller 1 1 1 2 1 1 0 1 1Administração Relogio Ponto-DP 1 1 1 1 0 0 0 0 0Administração Deposito 0 0 0 2 1 1 1 0Laser Wi-fi 1 1 1 2 0 0 0 0 0

Laser

Academia, Sala de Descanço,

Massagem, Sauna, Piscina,

Salao de Jogos 0 0 0 0 2 1 1 1Area Tecnica Sala Maquina 0 0 2 1 1 1 0Area Tecnica Chiller 0 0 2 1 1 1 0Area Tecnica Grupo Gerador 0 0 2 1 1 1 0Area Tecnica Sala Maq. AA - HS1-070 0 0 2 1 1 1 0

PisosPisos Rouparias 0 0 2 1 1 1 0Pisos Wi-fi 1 1 1 2 1 0 0 0

Pisos

Aparelho Publico (Somente para F1) 0 0 2 1 1 0 0

Centro ComputosCPD Tarifador 1 1 1 1 2 0 0 RACK CPD

CPD Interface 1 1 1 1 2 0 0 RACK CPD

CPD Server Fidelio 2 2 2 2 2 0 0 0 0 0 RACK CPD

CPD Server Micros 2 2 2 1 2 0 0 RACK CPD

CPD Server Sun 2 2 2 1 2 0 0 RACK CPD

CPD Voice-Mail 1 1 1 1 2 8 8 8 0 RACK CPD

CPD Netscren<->Modem ADSL 1 1 1 1 2 0 0 RACK CPD

CPD CPD-Medição 1 1 1 1 2 0 0 Medidor Eletri co

CPD Link Dedicado 2 2 2 1 2 0 0 RACK CPD

CPD Netscreen 1 1 1 1 2 0 0 RACK CPD

Hospedagem TV Apartamentos 1 1 1 2 01 Dados e 0 1 Eletr para cada TV na Habitacion

TOTAL GERAL : 33 14 0 47 47 11 101 37 30 7 26 6 7

26 6 7

Observações:

Fi tness & Saude, Piscina, Jogos, Sauna

Sala Maq. AA

Projeto de TI - HOTEL

37

Area de Eventos

Total

Recepção, Apoio, Lobby, Estacionamen to

OBS: devemos ter um poll de impressao a cada 2 posições de traba lho na recepção

Bar, Restaurante, Room-service, Cozinha

Salas de Eventos, Apoio, Dep ositos, Ar eas

Comuns

Pisos / Ar eas Comuns / Rouparias

Almoxarifado, Compr as, RH, Vendas, Financei ro

& Contabi l

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Interferências eletromagnéticas Para evitar potenciais interferências eletromagnéticas oriundas de circuitos elétricos, motores, transformadores, etc... É objetivo primário do projeto prevê uma separação mínima entre os cabos de telecomunicações e os circuitos elétricos. Para evitar interferências eletromagnéticas, as tubulações de telecomunicações devem cruzar perpendicularmente as lâmpadas e cabos elétricos e devem prever afastamento mínimo de:

• 1,20 metros de grandes motores elétricos ou transformadores; • 30 cm de condutores e cabos util izados em distribuição elétrica; • 12 cm de lâmpadas fluorescentes.

Os valores acima se referem a circuitos elétricos de potência inferior a 5 KVA. Todas as tubulações citadas devem ser blindadas. Essa blindagem poderá ser obtida através de eletro calhas fechadas e/ou eletro dutos (conduítes) metálicos; na montagem não deve haver descontinuidade elétrica entre o transmissor e o receptor, ou seja, não deve haver mistura de tubulações condutoras e isolantes na trajetória até a Área de Trabalho. Para redução do ruído induzido oriundo de transformadores, motores, reatores etc... Deve-se adicionalmente executar os seguintes procedimentos:

• Aumentar a separação física entre os cabos (afastamento das tubulações); • Os condutores dos circuitos elétricos (fase, neutro e terra) devem ser mantidos o mais próximos

entre si (trançados, enrolados em fita ou braçadeiras); • Util izar protetores de surto nos quadros elétricos; • Util izar, para os cabos elétricos, tubulações metálicas interligadas a um terra eficiente; • Não manter os cabos de telecomunicações em tubulações não-metálicas ou com tampas

abertas. Essas recomendações podem não ser suficientes para a tubulação estar protegida de fontes de interferência. Pela ANSI/NFPA 708, artigo 800, recomenda-se o afastamento mínimo de 61 cm de qualquer cabo de energia. Recomendamos o afastamento padrão de 61 cm de cabos de energia de qualquer potência, mantendo obrigatório o afastamento mínimo 30 cm.

12.3.8.2.2. Eletrodutos Para os eletro dutos recomenda-se o metálico rígido. Não devem ser aceitos tubos flexíveis. Devem ser uti l izadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. Não são permitidas curvas fechadas de 90 graus. A tabela abaixo apresenta a quantidade máxima de cabos UTP que podem ser instalados em eletro dutos. A menor bitola a ser uti l izada deverá ser de 3/4" ou 2,10 cm. Estas quantidades são válidas para trajetórias onde existam no máximo duas curvas de 90 graus.

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Tabela - Capacidade de eletro dutos

Diâmetro do eletro duto em polegadas (mm)

Quantidade de cabos UTP ou cabo óptico duplex

¾” (21) 1” (27) 1 ¼” (35) 1 ½” (41) 2” (53) 2 ½” (63) 3” (78)

3 6

10 15 20 30 40

NOTAS: (1) Cálculo baseado no diâmetro externo máximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade máxima permitida na Tabela acima. Nessa tabela, o segmento de eletro duto tem comprimento máximo de 30 metros, duas curvas de 90 graus e taxa de ocupação de 40 %. (2) Consideramos neste documento que os cabos de fibra óptica duplex apresentam o mesmo diâmetro externo de um cabo UTP. Para a instalação de um sistema de eletro dutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivações e seus acessórios tais como curvas, buchas, arruelas, etc... Para a fixação dos eletro dutos junto às paredes deve-se uti l izar braçadeiras e manter afastamento máximo de 1 metro entre as mesmas.

12.3.8.2.3. Eletro calhas Para as eletro calhas recomenda-se preferencialmente as do tipo lisa com tampa que evitam o acúmulo de sujeira. Não se deve instalar eletro calhas acima de aquecedores, l inhas de vapor ou incineradores. Tabela - Capacidade de eletro calhas

Diâmetro da eletro calha (largura x altura mm)

Quantidade de cabos UTP ou cabo óptico duplex

50 X 25 50 X 50 75 X 50 100 X 50

25 40 60 80

NOTAS: (1) Cálculo baseado no diâmetro externo máximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade máxima permitida por ensaio com taxa de ocupação de 50 %. (2) Os cabos de fibra óptica duplex geralmente podem ser considerados com a mesma dimensão de um cabo UTP. Para a instalação de um sistema de eletro calhas, deve-se, obrigatoriamente, uti l izar as derivações (curvas, flanges, "Ts", desvios, cruzetas, reduções etc. ) nas medidas e funções compatíveis. Obrigatoriamente essas derivações devem ser do tipo suave, não contendo ângulos agudos que superem o mínimo raio de curvatura dos cabos, prejudicando o desempenho do sistema. Para a fixação das eletro calhas existem vários dispositivos, destacando-se os ganchos suspensos e a mão francesa. A distância entre os suportes não deve ser superior a 2 metros. Se a estação de trabalho se encontra em área onde existe circulação ao redor do equipamento, recomenda-se a uti l ização de poste ou coluna de tomadas. O ponto de alimentação é obtido das eletro calhas instaladas no teto. O travamento mecânico da coluna deve ser executado no piso e

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no teto. Essa coluna deve ser construída em material metálico e deve possuir canaleta própria para elétrica e telecomunicações.

12.3.8.2.4. Ganchos de Sustentação Os cabos instalados sobre forro falso, que cruzam grandes extensões sem derivações, podem ser instalados através de ganchos espaçados de no máximo 1,50 metros; nesses ganchos, os cabos serão apoiados e travados por um processo que evite o seu esmagamento ou compressão excessiva.

12.3.8.2.5. Gabinetes ou Racks

Dentro das Salas de Equipamentos ou nos Armários de Telecomunicação, os componentes ativos e passivos de uma rede local devem ser montados em uma estrutura adequada, de forma a propiciar uma boa capacidade de gerenciamento da rede física, reduzindo sensivelmente os custos de expansão e alterações. Nessa direção, os gabinetes ou racks desempenham função primordial na criação da estrutura básica de organização do espaço. Eles são construídos em alumínio ou chapa de aço com pintura eletrostática. Todos apresentam a largura úti l de 19" onde os equipamentos e acessórios de cabeamento são instalados. A dimensão vertical úti l desses produtos usualmente é dada por uma unidade de altura (UA) que vale 43,7mm. Geralmente, todos os materiais instalados (componentes ativos e passivos) são baseados na escala de UA, permitindo um melhor dimensionamento. Existem basicamente três tipos: fechados, abertos e brackets.

O primeiro tipo, fechado, também conhecido como gabinete, é uti lizado geralmente em locais de acesso controlado (secretarias, laboratórios, salas de computação etc...) ou em áreas públicas internas às edificações e são instalados em corredores, escadas, halls, etc... Suas dimensões variam de 12 a 44 UA. Características principais:

• Estrutura em aço composta por quatro colunas e quadros superior e inferior • Tampo superior e fechamentos laterais com ventilação, removíveis; • Pés niveladores, porta frontal em acríl ico transparente com chave; • Segundo plano de fixação, régua de tomadas elétricas, unidade de ventilação e tri lhos de

sustentação. O segundo tipo, aberto, ou também conhecido como rack deve ser uti l izado exclusivamente em salas de acesso restrito (p.ex. Salas de PABX), Salas de Equipamentos e Armários de Telecomunicações. Suas características tornam a montagem bastante simplificada e possibilitam uma excelente troca térmica com o ambiente, não necessitando de unidade auxil iar de ventilação. Suas dimensões variam de 10 a 44 UA. Recomenda-se não instalar racks com dimensões inferiores a 36 UA. Esses dois primeiros tipos são instalados diretamente no piso, de acordo com a suas dimensões (ou capacidade de pontos), mas existe opção de instalação em parede. Nesse caso, deve-se prever uma estrutura adequada, que facil ite a montagem dos painéis e equipamentos (planos basculantes, extensores com dobradiças, suportes, etc...) mantendo uma estabil idade adequada e que permitam manejo dos cabos sem estrangulamento. O terceiro tipo, bracket ou subrack é instalado somente em paredes e deve ser uti l izado em áreas de acesso controlado, com pequena densidade de cabos horizontais. Constitui-se de uma chapa de aço em forma de "U" com altura de 3 a 6 UA e largura padrão de 19 ". A profundidade útil deve ser de, no mínimo, 350 mm de forma a aceitar alguns tipos de equipamentos de rede (desktop, switch, modems ou roteadores de acesso).

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Como regra de projeto, em locais onde sejam necessários esses dispositivos, deve-se dimensionar a ocupação máxima de pontos de telecomunicações prevista na região uti lizando o fator mínimo de 3 pontos por cada Área de Trabalho. Os dois primeiros tipos podem atender a um grande número de pontos de telecomunicações. Já o terceiro (bracket), deve ser uti l izado em locais onde a capacidade não seja superior a 48 pontos. No dimensionamento dos produtos deve-se levar em conta os seguintes fatores:

• Número total de pontos previsto de acordo com o fator mínimo adotado; • Dimensões dos equipamentos de LAN a serem instalados, em UA; • Outros equipamentos (modems, nobreak, ventiladores etc...).

Com o auxílio da tabela abaixo, podemos calcular a altura úti l da estrutura. Para isso, devemos quantificar cada produto que irá ser instalado e multiplicar pela UA requerida pelo produto; o campo "regra" serve para auxil iar na escolha ou quantificação do produto. A coluna em branco a direita, serve para quantificar o total de UA gasto por produto instalado; caso sejam util izados outros produtos, verificar a altura dos mesmos e converte-la em UA (1 UA= 43,7 mm). O número total de UA previsto deverá ser a soma total de cada elemento acrescido de uma margem de 10% ou no mínimo, 4UA. Tabela - Cálculo de unidades de altura (UA) necessário para dimensionamento:

Produto a Instalar Regra UA / produto

UA total

Painel de conexão Capacidade 24 pontos 1 Organizador horizontal 1 para cada 24 pontos 1 Unidade de ventilação Verificar temperatura

dos equipamentos 1

Switch 24 portas Mínimo 1 por local 1 Roteador de acesso Unidades externas 1 Modems Junto ao roteador 1 Expansão (10% ou 4UA) Total Gasto:

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12.4. ESTRUTURA MÍNIMA EXIGIDA PARA AS LANS Como resumo dos padrões anteriores, sintetizamos os componentes mínimos necessários em qualquer rede local nas Unidades Accor. Os detalhamentos de cada item fazem parte deste documento e devem obrigatoriamente ser consultados.

• Método de acesso CSMA/CD, rede local IEEE 802.3 (ethernet) e suas variações de alta velocidade;

• Topologia da rede física em estrela hierárquica com um nível; • Rede física com estruturação TIA/EIA 568-A em par-trançado, 4 pares 100 ohms; • Util ização de painéis de conexão, cabos, tomadas RJ45 e outros componentes de cabeamento

compatíveis com TIA/EIA 568-A cat. 5e Power Sum NEXT; • Codificação de pinagem em conformidade com T568-A; • Cabo de Manobra (pachcord) para todos os pontos (Área de Trabalho e Patch Panel); • Infraestrutura exclusiva para encaminhamento e proteção de cabos; • Util ização de gabinetes, racks e brackets para a instalação dos componentes; • Projeto lógico e físico levando em conta flexibilidade de crescimento e de alterações, uti l izando-

se para dimensionamento a regra básica de 3 pontos por Área de Trabalho; • Util ização de equipamentos empilháveis e gerenciáveis; • Testes de certificação e desempenho da rede física obrigatórios; • Documentação da rede lógica e física (as-Built) obrigatório; • Planilha de Identificação dos Pontos obrigatório. • Garantia do Fabricante (25 anos) obrigatório. • Para cada ponto de Dados 02 Pontos de Elétrica. • Para todo Rack de Cabeamento 05 Pontos de Elétrica.

Necessidades Gerais

• Elétrica: As tomadas elétricas para informática deverão estar no formato 2P+T (2 pinos/terra). • Toda a rede elétrica de informática deve ser estabil izada, alimentada pelo gerador do hotel e

estar em circuito independente em um quadro independente do QGBT. • Sugerimos a uti l ização de nobreak centralizado neste circuito com uma bancada de baterias que

possibil item uma autonomia de 2h. Apartamentos: As bancadas de trabalho dos apartamentos devem possuir:

Obs: Todos os pontos de dados dos apartamentos e área de hóspedes devem atender as especificações do Documento. Atentar para a marca Sofitel onde alguns HU’s pedem 2 linhas e dois aparelhos (verificar projeto de TI).

Áreas comuns: Deverão ser fornecidos pontos de dados e elétrica para rede de internet sem fio e pontos para acesso via cabeamento conforme solicitado pela Accor (Projeto de TI).

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12.4.1. Quadro de Saídas

12.4.1.1. Apartamento

12.4.1.2. Lounges ou Meetings Rooms

Cada Lounges ou Meetings Roons será servido por cabos de 04 pares Cat5e para servir todo o ambiente. Um mínimo de 03 pontos por Sala, 02 RJ45 e 01 Voz + 02 pontos de elétrica 110V ou 220V. Deverá conter também 03 pontos por sala, 03 RJ45 + 03 pontos de elétrica 110V ou 220V no espaço entre o forro e a laje para atender o WiFi. Por padrão util izamos a cada 02 m² 02 Dados, 01 Voz e 02 elétrica.

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12.4.1.3. Áreas Administrativas O serviço para a área Administrativa (localização dos pontos) estará sujeito a um estudo específico, porém em uma estimativa cada Estação de Trabalho terão 03 pontos modular (RJ45) e 02 pontos de elétrica. Os cabos correrão em canaletas ou tubulação (interna ou externa). Podem ser instalados pontos em Paredes, pontos de piso ou pontos de coluna conforme condições do Ambiente. Obs: Nenhum ponto pode ser instalado direto em moveis.

12.5. REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA UNIDADES QUE POSSUEM LANS INSTALADAS

12.5.1. Gerais: Prédios que já possuem rede local serão estudados caso a caso, procurando-se obter a melhor solução do problema, visando adequação aos padrões propostos neste documento. Ainda que existam segmentos não estruturados, para as expansões, ampliações ou novas áreas a serem atingidas recomendam-se util izar os materiais em concordância com este documento. Dentre os materiais obrigatórios, destacamos:

• Cabos UTP categoria 5e ou superior; • Acessórios (painéis, cabos de manobra, tomadas, etc...) categoria 5e ou superior; • Montagem em gabinetes, racks ou brackets; • Encaminhamento de cabos através de tubulações metálicas.

Harmonizar as instalações antigas em cabo de par-trançado com as novas através de teste de certificação. Caso a parcela da rede que esteja nessa situação passe nas novas especificações de teste os mesmo podem ser montados junto ao painel de conexão das novas instalações, caso contrario a Unidade necessariamente terá de se Padronizar conforme Documento. As redes que não atendam ao padrão lógico, físico ou topologia deste documento devem obrigatoriamente se adequar as especificações do Documento.

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12.6. DOCUMENTAÇÃO DA INSTALAÇÃO

É obrigatório documentar todos pontos de rede. Esta documentação será necessária para a manutenção, expansões ou reformas. A apresentação das mesmas deve ser em um caderno no formato A4. Nesse documento deve constar:

• Descrição funcional da rede lógica. • Documentação da instalação física da rede (as-Built). • Termo de garantia. • Fotos do Serviço Principal • Fotos das faces do Rack (CPD e Piso Técnico)

12.6.1. DESCRIÇÃO FUNCIONAL DA REDE LÓGICA Deverá ser fornecido pelo executor da rede um documento contendo:

• Descrição da rede indicando os padrões técnicos adotados, número total de pontos de telecomunicações instalados e número de pontos ativos;

• Diagrama esquemático da rede com símbolos gráficos dos componentes ativos, sua interligação e interoperabilidade, a partir do ponto de entrada da fibra óptica do backbone, até as estações nas Áreas de Trabalho. O esquema gráfico poderá ser fornecido no padrão AUTOCAD ou VISIO, em formatos gráficos compatíveis; no diagrama esquemático devem ser identificadas as salas em que se encontram instalados os componentes ativos da rede;

• Planejamento de capacidade e estratégias para atualização ou upgrade da rede; • Análise de redundância; • Descrição dos equipamentos ativos; • Legenda dos equipamentos e cabeamento, quando necessário.

12.6.2. DOCUMENTAÇÃO DA INSTALAÇÃO FÍSICA DA REDE (AS-BUILT)

A documentação da rede física deverá constar de:

• Lista de equipamentos e materiais de rede empregados, com código do fabricante; • Planta baixa de infraestrutura, indicando as dimensões da tubulação; • Planta baixa com o encaminhamento dos cabos, indicando o número de cabos UTP e/ou fibra

por segmento da tubulação; • Relatório dos testes de certificação de todos os pontos instalados; • Relatório de testes dos segmentos de fibra óptica; • Layout dos Armários de Telecomunicações; • Mapa de interconexão dos componentes ativos e passivos, isto é, l ista de todos as tomadas

RJ45 de cada painel de conexão e das portas dos equipamentos; • Código de fabricante ou diagrama de pinagem para cabos ou dispositivos especiais (exemplo

cabo em “Y“).

12.6.3. TERMO DE GARANTIA O termo de garantia emitido pelo fabricante do cabeamento (garantia estendida) ao final da obra, devera ser entregue pelo prestador de serviço, deverá descrever claramente os limites e a duração da garantia para cada componente do sistema instalado. Mesmo que o prestador de

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serviço tenha contratado outros empreiteiros, a garantia final será dada e mantida pelo contratante. Os requisitos mínimos obrigatórios para cada componente são:

• Equipamentos: 3 ano após a instalação; • Cabos e componentes de cabling: 25 anos contra defeitos de fabricação; • Infraestrutura: cinco anos contra ferrugem e resistência mecânica; • Funcionalidade e desempenho: 5 anos; • Declaração de desempenho assegurado para as aplicações às quais a rede física foi proposta,

as possíveis restrições para outras aplicações ou para as aplicações introduzidas no futuro pelos principais organismos internacionais. Durante o primeiro mês após a conclusão efetiva da instalação, o prestador de serviço deverá atender às correções e pequenos ajustes necessários, no prazo máximo de 3 dias úteis.

12.7. AVALIAÇÃO E ACEITAÇÃO DA INSTALAÇÃO DE UMA REDE LOCAL

A Área de Tecnologia (Implantação) deve ser consultada para Agenda de uma Visita até a Unidade para validação de todos os pontos, após uma emissão de relatório de visita de aceitação das instalações efetuadas pela empresa prestadora de serviço. Para isso, será necessária a solicitação oficial da Unidade. O procedimento de avaliação será o seguinte (Visita em Obra): 1 - Recebimento pelo Departamento de Implantação (Tecnologia) de toda a documentação constante do item seis deste documento; 2 - Análise do projeto lógico e da rede física, com relação à funcionalidade e compatibil idade e interoperabil idade com os padrões da Accor e demais organismos reguladores. Serão ainda analisados os relatórios de certificação e conferida a versão de software do equipamento que efetuou os testes. 3 - Vistoria do(s) local(s), analisando:

• Materiais uti l izados na elaboração da infraestrutura e do cabeamento; • Montagem, acabamento e passagem dos cabos; • Localização, posicionamento, instalação e acabamento dos armários, gabinetes, racks etc.; • Serviço de conectorização nos painéis, disposição dos componentes (painéis, equipamentos,

organizadores, etc...) nos armários; • Conferência por amostragem da veracidade do mapa de interconexões; • Instalação dos cabos de manobra, organizadores de cabos, etc..; • Identificação de cabos, tomadas, painéis, etc...

Obs: - Não será feito o recebimento do prédio caso seja identificada a uti l ização de qualquer item não homologado pela Accor e Serviço fora dos Padrões.

12.8. REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA UM PRESTADOR DE SERVIÇO

Este anexo deverá servir como referência para a escolha e contratação de empresas prestadoras de serviços de instalação de redes locais. As empresas homologadas pela Accor para tal serviço são:

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A empresa deverá possuir as seguintes qualificações técnicas:

Deve ser uti l izado fornecedor e equipamento indicado e homologado pela Accor, visando garantir a continuidade de fornecimento. 1 - Possuir, no mínimo, um engenheiro com registro no CREA responsáv el pelo projeto e pela obra; 2 - Obrigatoriamente a empresa dev erá ser um instalador certificado em um dos seguintes sistemas de cabeamento estruturado:

• Systimax COMMSCOPE • Panduit • Furukawa • Hellerman

3 - Obrigatoriamente a empresa dev erá possuir ferramenta de certificação para cabos UTP de um dos seguintes fabricantes:

• Fluke • Microtest • Wavetek • Scope

4 - Fornecer referências de instalações semelhantes com documentação pertinente (as-Built); 5 - Obrigações do empreiteiro:

• Executar o serviço de acordo com as normas técnicas aplicáveis e dentro do estabelecido no projeto executivo;

• Fornecer todo o material necessário à instalação, conforme descrito no projeto executivo, não sendo aceitos materiais ou produtos usados, reciclados, recondicionados;

• Reconstituir quaisquer avarias nas dependências da edificação decorrentes dos serviços por ela executados ou contratados;

• Sinalização da obra e medidas de proteção coletiva; • Limpeza do canteiro e das áreas afetadas; • Fornecimento do ferramental necessário à execução dos serviços propostos; • Fornecimento aos seus funcionários de vestuário adequado, alimentação, transporte e

eventualmente, alojamento; • Os profissionais empregados nos serviços deverão possuir identificação funcional individualizada

para controle de acesso interno das instalações. Na ocasião do contrato, a empresa deverá apresentar a proposta técnica – comercial com as seguintes informações:

• Nome e número de registro no CREA do responsável técnico pelo projeto e condução do serviço; • Cópia do certificado de integrador homologado; • Discriminar a quantidade e função de cada técnico alocado para o serviço; • Fornecer a relação de materiais, discriminando as quantidades, marca e modelo de produtos a

serem instalados; • Cópia da A.R.T. de projeto e execução do engenheiro responsável; • Equipamentos de teste (fabricante/modelo) a serem empregados no serviço; • Explicitar de quem será a garantia após a conclusão da obra, e se a mesma é extensiva ao

desempenho pelo tempo estipulado.

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12.9. PROJETO SALA DE EQUIPAMENTOS – CPD

Podemos ter Dimensões diferenciadas dependendo do tamanho, marca, capacidade em equipamentos, cabeamento, etc. A Sala de Equipamento precisa ser validada pelo Departamento de TI da Accor. Para isso precisamos do Projeto de Engenharia para validação. Rack s em uma Sala de Equipamentos:

1. Rack de Equipamentos (44U) 2. Rack de Cabeamento (44U dividido para Cab. Hospede e Administrativo) 3. Rack de CFTV (44U) 4. Rack Sonorização (44U) 5. PABX 6. DG (voice painel, atentar quando houver espelhamento para o piso técnico, consultar projeto)

Para todos os racks devem-se respeitar as distancias mínimas conforme abaixo:

Frente 1,00m

Trás 0,90m

Laterais 0,30m

Dimensões dos Rack: Esboço do tamanho mínimo para um CPD com até 02 racks:

R AC K DE C ABEAM ENTO S E

PERIFER ICOS D E REDE

44 U´S

RACK DE

EQUIPAM ENTO SR4 T

30 U´S

SPLIT DE AR -CO ND IC ION ADO 7000 BTU (STAR T A UTO MÁTIC O)

P age 1 of 4Date: 13/01/2014

Department:

Author:

Version:

Pro jetos e Inov aç ões Tec nolog ic as

Renato C as tro

Hotelaria Accor Brasil

LAY-OUT DE CPD PARA HOTÉIS ATÉ 150 HU´s (MINIMO 2,1M X 3M – 6,3 m³)

3 0cm

6 0cm

30 cm

6 0cm

3 0cm

86 cm

FECH AD URA

EL ETRO NICA

2 10 cm

Rack 44U – 19” Largura Externa – 60 cm Altura Externa – 210 cm Profundidade Externa – 110 cm

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Esboço do tamanho mínimo para um CPD com 03 racks ou mais:

RACK DE

CABEAM ENTOS E PERIFERICO S DE

REDE

4 4U´ S

RACK DE EQUI PAMENTOS

R 4T

3 0U´ S

SPLIT DE AR -CO NDIC ION ADO 7000 BTU (START A UTOM ÁTIC O)

P age 1 of 4Date: 30/09/2013

Department:

Author:

Version:

Pro jetos e Inov aç ões Tec nolog ic as

Renato C as tro

Hotelaria Accor Brasil

LAY-OUT DE CPD PARA HOTÉIS ATÉ 350 HU´s (MINIMO 3M X 3M - 9m³)

30c m

60c m 6 0cm

30c m

8 7cm

FECHADURA

ELETRONI CA

RACK DE CABEAM ENTO S E

PER IFERI COS DE REDE

44 U´S

3 0cm30 cm

6 0cm

SPLIT DE AR -CO NDIC ION ADO 7000 BTU (STAR T A UTOM ÁTIC O)

8 7cm

3 00 cm

12.10. PROJETO WI-FI - INTERNET HOSPEDE Todos os pontos de dados das habitações e da area publica devem seguir as especificações deste documento.

12.10.1. Descrição de uma Rede Wi-fi

Uma Rede Wireless LAN (WLAN) é uma rede local sem fio padronizada pelo IEEE 802.11. É conhecida também pelo nome de Wi-Fi, abreviatura de “wireless fidelity” (fidelidade sem fios) e marca registrada pertencente à Wireless Ethernet Compatibil ity All iance (WECA). Padrão

O Comitê 802 do IEEE, "Institute of Electrical and Electronics Engineers" dos Estados Unidos, é o grupo que lidera a padronização de redes locais (LANs) e Metropolitanas (MANs) a nível mundial.

O padrão inicial 802.11 de 1999 foi aperfeiçoado ao longo dos anos:

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Atualmente as seguintes alternativas estão disponível em equipamentos no mercado:

Frequências Técnica de Modulação

Taxa de Dados

802.11b 2400-2483,5 MHz

DSSS até 11 Mbit/s**

802.11g DSSS, OFDM

até 54 Mbit/s

802.11ª

5150-5350 MHz

5470-5725 MHz*

5725-5850 MHz

OFDM até 54 Mbit/s

802.11n

2400-2483,5 MHz

OFDM até 300 Mbit/s

* O IEEE 802.11h extende este padrão

**Existe um adendo a esta norma que permite extender a taxa a até 44 Mbit/s.

A maior parte das redes encontradas no Brasil uti liza o padrão 802.11g.

Novo equipamento no mercado suporta 802.11n e em 2014 começará a comercialização de um novo standard 802.11ac, e mais concretamente conhecido com 802.11ac second wave, Este novo standard trará velocidades perto de 1Gbps e funciona nos 5GHz apenas. O funcionamento em 5GHz traz como vantagem a velocidade mas reduz o raio de cobertura quando comparado com os 2.4GHz. Esta evolução tem o seguinte impacto, que tem que ser considerado no desenho da infraestrutura dos hotéis:

1. Necessário mais pontos de acesso wi-fi i.e. mais pontos de rede. A 2.4 GHz era frequentemente possível cobrir quatro por AP. Com 5GHz essa cobertura pode ser metade, dependendo da arquitetura do edifício. Em quartos grandes é recomendado um AP por quarto, que pode ser o AP que está incorporado da Set-Top box, atrás da TV.

2. Necessário uma infra estrutura de switching que seja Gigabit até ao ponto de acesso. Sem termos Gigabit ethernet não será possível tirar partido da velocidade dos APs que vem para o mercado brevemente. Dispositivos móveis com pequenas antenas (a necessitarem mais de -65dB) os APs a usarem 5GHz são as razoes que justificam ter um ponto de rede em cada quarto. Esse ponto de rede servirá no futuro para todos os serviços de conectividade (wi-fi) e media (TV, VoD, Informação).

12.10.2. Frequências disponíveis no Brasil

As redes WiFi uti l izam frequências que não precisam de autorização para serem utilizadas.

As condições de uso destas frequências no Brasil estão estabelecidas pelo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicação de Radiação Restrita. (seções IX e X), reeditado pela resolução 506 de 01/07/08 da Anatel.

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 147/175, Documento confidencial.

Frequências (MHZ)

Condições de uso no Brasil

2400-2483

5725-5850

Destinadas no Brasil, em caráter secundário, a Equipamentos de Radiocomunicação Restrita como redes Wi-Fi e Rádio Spread Spectrum.

A faixa de 2400 MHz é uti l izada no Brasil em caráter primário pelo Serviço Auxil iar de Radiodifusão e Correlatos (SARC) e de Repetição de TV.

A Anatel estabeleceu que sistemas (2400 MHz) em localidades com população superior a 500 mil habitantes e com potência (eirp) superior a 400 mW não podem operar sem autorização da Anatel.

5150-5350

5470-5725

Sistemas de Acesso sem Fio em Banda Larga para Redes Locais.

A faixa de 5150-5350 MHz pode ser uti l izada em ambientes internos (indoor) e a de 5470-5725 MHz em ambientes externos e internos.

12.10.3. Características rede wi-fi accor

• A rede Wi-fi deve estar conectada a rede cabeada de hospedes e uti l izar o mesmo padrão de serviço de internet;

• Wi-fi andares: Devera ser instalado 1 ponto dados e elétrica nas circulações, entre cada quatro habitações dentro do forro de gesso à 30cm da laje e tendo acesso através de um alçapão ( usar uma tela de sonofletor de som como alçapão);

• Wi-Fi nos quartos: em hotéis com quartos de grandes dimensões e elevado padrão é recomendado que exista um acesso point por quarto.

• Sinal wi-fi dentro dos quartos tem que ser superior a -65dB. Se não o for então os dispositivos móveis (e.g. iphone) não vão funcionar corretamente.

• Os switchs devem ser gerenciáveis e tem que disponibilizar PoE em todas as portas que ligam aos APs

• Áreas Comuns: Devera ser instalado pontos de dados e elétrica para a rede wi-fi e pontos de acesso via cabo conforme solicitado pela Accor (Projeto de TI). Todos os restaurantes, Bar, Lobby e Área de convenções devem estar cobertos pela Rede Wi-Fi.

Page 148: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 148/175, Documento confidencial.

12.10.4. Diagrama de rede ACCOR administrativa / hospede

3CRWE R200-75

OfficeC onnect Wireless 54 Mbps 11g Cab le/DSLRo uter G reen = 100M, Y ellow = 10M, F lash = A ctivity

A lertPo werWL ANCab le/DSL

LAN S tatus

1 2 3 4

12.11. CENTRAIS HOMOLOGADAS: NEC, AASTRA, ALCATEL E LEOCOTRON

Obs. O Rack de: Todo o cabeamento, PABX deve estar em um rack separado, o rack de ADM é somente para equipamentos e patch panel dos servidores, switchs, podendo ser alterado conforme cada projeto.

PSTN PABX

Analógico/Digital Administrativo

Analógico Hospede

Operadora

Solução para Central Telefônica: Telefones Digitais e Analógicos para Administrativo e Analógico para Hospede

Page 149: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 149/175, Documento confidencial.

12.11.1. Painel técnico para uma nova unidade

Page 150: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 150/175, Documento confidencial.

12.11.2. Rack técnico

Todo HTS dev e estar contido dentro de um Rack de 19”

12.11.3. Painel para números de conexões por marca

Page 151: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 151/175, Documento confidencial.

12.11.4. Painel para número de conexões para o eventos

Cada Lounges ou Meetings Roons será servido por cabos de 04 pares Cat5e ou superior para servir a todo o ambiente. Um mínimo de 03 pontos por Sala, 02 RJ45 e 01 Voz + 02 pontos de elétrica 110V ou 220V. Deverá conter também 03 pontos por sala, 03 RJ45 + 03 pontos de elétrica 110V ou 220V no espaço entre o forro e a laje para atender o WiFi. Por padrão util izamos a cada 02 m² 02 Dados, 01 Voz e 02 elétrica.

12.11.5. Painel para número de conexões para o administrativo O serviço para a área Administrativa (localização dos pontos) estará sujeito a um estudo específico, porém em uma estimativa cada Estação de Trabalho terá 03 pontos modular (RJ45) e 02 pontos de elétrica. Os cabos correrão em canaletas ou tubulação (interna ou externa). Podem ser instalados pontos em Paredes, pontos de piso ou pontos de coluna conforme condições do Ambiente. Obs: Nenhum ponto pode ser instalado diretamente nos moveis.

Page 152: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 152/175, Documento confidencial.

12.11.6. Requisitos mínimos para uma central telefônica

• Garantia total de 3 anos

• Software Específico para Central de PABX

• Troncos de entrada Digitais – E1 + DDR

• Troncos de entrada Analógicos para Backup e Interface Celular

• Portas e Ramais analógicos com sinalização de mensagem

• Portas e Ramais digitais

• Placa de aplicação Hoteleira com Interface PMS para integração com o Software Hoteleiro

• Interface para Serviço de bilhetagem para tarifador externo

• Interface para Serviço despertador via PABX

• Interface para Serviço de Auxil io a Telefonista (pré-atendimento)

• Interface + integração para Serviço Correio de Voz

• Integração com o Software Hoteleiro (Fidelio e Opera)

• Modem incorporado para Manutenção remota

• Sistema de alimentação composto por conjunto de baterias seladas com autonomia de 6 horas e retificador

• Aparelhos analógicos multifrequencial, com lâmpada de mensagem para o correio de voz

• Aparelhos digitais multifunção com no mínimo 16 teclas de funções programáveis, display, viva voz,...

• Integração do sistema em rede de dados, uti l izando o protocolo TCP/IP

• Alta capacidade de expansão (da ordem de 100%), através de placas, cartões, etc.. Não deverá ser necessária a troca de hardware

• Assistência técnica do fabricante na cidade onde será instalada

• Reposição de peças e componentes por um período mínimo de 03 anos (dependendo do contrato) • Música em espera, conexão CD e mensagem institucional do empreendimento • Plano de numeração flexível (nº do apartamento, por exemplo) • Buffer para armazenamento de chamadas em caso de pane no tarifador. • Integração total com o software hoteleiro via interface serial ou outra, de modo que a Central PABX

troque informações com o Micro gerenciador do Software Hoteleiro-PMS Fidelio ou Opera • Aparelho executivo com função FRONT – DESK. Quando do não funcionamento do Software

Hoteleiro, a recepção tenha condição de executar suas tarefas através do telefone. O FRONT DESDK deverá ter as seguintes facil idades Hoteleiras:

- Não perturbe (DND - Do not disturb)

- Status de apartamento ativação de lâmpada de mensagem (MW - Message Waiting Status Change) - Serviço de despertar automático (WK - Wake-up Service)

- Check-in / Check-out do Ramal - Troca de apartamentos, transferindo os dados programados para outro apartamento

- Bloqueio temporário de apartamento / Desbloqueio - Permitir a configuração do bloqueio de determinados números.

- Permitir a configuração de rotas para uti l ização de operadoras específicas.

• Lâmpada de Mensagem Através desta facil idade o console telefonista, o terminal PMS ou Front Desk, podem ativar a Lâmpada de mensagem em espera do apartamento, indicando que há uma mensagem a ser retirada. Esta lâmpada pode também ser ativada / desativada pelo sistema VOICE MAIL (Correio de Voz).

Para as marcas íbis, íbis budget, íbis styles, Mercure, Adagio, Gran Mercure, Novotel e MGallery não existe padrão para modelos de aparelhos telefônicos, somente para as marcas Sofitel e Pullman deve-se respeitar o quadro conforme abaixo:

Page 153: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 153/175, Documento confidencial.

• Tarifação As informações das ligações telefônicas são transmitidas automaticamente para o software tarifador da unidade, o bilhete é transmitido via serial RS232 ou IP.

• Não Perturbe

Esta facil idade pode ser ativada pelo próprio hóspede, pelo terminal PMS, Front Desk ou telefonista. Quando ativada, não permite que o ramal receba nenhuma chamada, a não ser do console telefonista ou Front Desk.

• Check-In / Check-Out

Com esta facil idade é possível alterar a condição do ramal, ao ser acionada as seguintes operações ocorrem:

Configuração Básica para Telefonia

Relação de aparelhos telefônicos:

ModeloTELEMATRIX 9600 MWD10Telematrix s/ fio (9600 MWD10 Cordless)Simples com LedSimples GôndolaDigitalTeledex Sala (Suites)

Quant idade de Ramais - CentralRamais AnalogicosRamais DigitaisTotal

Necessidade de linhas:Nr. Troncos Digitais (E1)Ramais com DDR

Link de Dados:Link de Dados AdministrativoLink de Dados Hospede

Descrição da Central:

Seguir especificação do documento "Especificações Central Telefônica Accor.doc"

#REF!5

Correio de voz

Serviço de correio de voz para os ramais administrativos.

Assistência técnica do fabricante na cidade onde será instalado.

Garantia de peças e serviços por 3 anos.

Nr. de canaisNr. de idiomas

Serviço de Fax server administrativo integrado ao e-mail.

Deve possuir Integração com o software PMS Fidelio via interface serial.(Caixas postais/Minibar/Status de apartamento/Idioma)

Serviço de despertar (programação e alarmes para a recepção at ravés de ramal e e-mail)

Facilidade hoteleira

Para a marca Sofitel o voice-mail deverá possuir o recurso Intelligent Guest Sof ite l (Serviço de FAX Server no apartamento (Recebimento e envio), envio de mensagens de voz para o e-mail do hóspede e impressão de documentos a partir do apartamento).

Page 154: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 154/175, Documento confidencial.

CHECK-IN - O PABX recebe do PMS Fidelio o a classe de ramal, idioma e nome do hóspede, o ramal é l iberado de acordo com a classe programada pelo sistema, a caixa de correio do apartamento é criada conforme o idioma do hóspede.

CHECK-OUT – As facil idades de Não Perturbe, Mensagem em Espera (lâmpada), Despertador automático e display de nome são automaticamente desativadas e o ramal é bloqueado, além de poder ser realizado através do Front Desk (Fidelio).

A Central PABX deverá permitir a conexão de uma impressora de modo que se possa gerenciar o sistema e obter as seguintes informações:

- Despertador automático (tentativas, se a chamada foi atendida ou não). Se há mensagens em espera para um ramal em condição de check-out.

- Informação de Não Perturbe (ramais que ativaram esta facil idade) - Bloqueio temporário de apartamento

- Mensagem em espera - Status do apartamento / camareira

- Dados do Frigobar - Check-in / Check-out

• Integração com Voice Mail (Correio de Voz)

- O PABX deve ser interligado ao correio de voz de modo quando o hóspede solicitar acesso a sua mensagem, automaticamente já é identificado.

- O Correio de Voz deve ser interativo de modo a permitir as funções de atendimento no idioma informado no CHECK-IN do hóspede.

- Através do sistema Voice Mail, as mensagens para hóspede poderão ser com a própria voz. Após gravar a mensagem, o sistema acionará a lâmpada do aparelho, e após a retirada da mensagem pelo hóspede, a lâmpada é apagada automaticamente.

- O sistema de Voice Mail deve funcionar em um computador PC (dedicado, exclusivo) conectado ao PABX, gravando e reproduzindo as mensagens dos hóspedes e staff do hotel.

- As funções de “Frigobar – Bar da UH”, “Despertador” e “Room Status” devem ser executadas pelas funções do Voice Mail e não pelas opções da Central Telefônica.

o Frigobar – Bar da UH: Discando um código de um produto e a quantidade, a camareira pode ouvir o que foi digitado, confirmar ou cancelar pelo telefone, e lançar diretamente no sistema Hoteleiro o consumo do frigobar de um apartamento. Estes dados são enviados pelo PABX ou Voice-mail ao sistema Hoteleiro, que os convertem e debitam imediatamente na conta do hóspede.

o Despertador – Wake-up call: Através desta facil idade, o hóspede pode ouvir sua programação de despertar, e confirmar. O sistema chama o apartamento automaticamente, no horário programado pelo hóspede, esta facilidade quando programada pelo CORREIO DE VOZ é anunciada ao hóspede no idioma com o qual foi feito o seu CHECK-IN.

o Status de Camareira – Room Status: Através da discagem de um código, a camareira pode ouvir o status que pretende programar o apartamento, e confirmar ou cancelar pelo telefone. Esta informação é armazenada na CENTRAL PABX/Voice-Mail, e também enviada ao sistema PMS (Fidelio ou Opera). O sistema deve permitir no mínimo os seguintes status: Arrumação, Limpo (Vago ou Ocupado), Sujo (Vago ou Ocupado), Inspecionado e Manutenção.

Page 155: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 155/175, Documento confidencial.

12.11.7. Outras observações

a) RAMAIS Deverá obedecer a numeração padrão abaixo: Função do Primeiro Dígito

Dígito Função 0 Acesso à linha externa 1 Ramais dos quartos 2 Ramais dos quartos 3 Ramais dos quartos 4 Ramais dos quartos 5 Ramais dos quartos 6 Ramais dos quartos 7 Ramais dos quartos 8 Ramais dos quartos 9 Acesso à telefonista / Ramais dos Quartos ** Acesso ao VOICE MAIL / Despertar # Acesso à facil idades

Obs:

A numeração dos ramais administrativos dependem do tronco chave da Unidade, devemos seguir a numeração sequencial fornecida pela operadora para a faixa de DDR

Obs.: Dígitos * e # estão disponíveis apenas em aparelhos multifreqüenciais Obs: O número do ramal da UH deverá coincidir com o do apartamento. Ex: Apartamento 202, Ramal 202; Apartamento 1507, Ramal 1507. Caso exista um segundo ramal no apartamento este deverá iniciar com “2” e em seguida o número do apartamento: Ex: Apartamento 202, Ramal 202, segundo ramal 2202.

1) Aquisição de Linhas Deverá sempre ser efetuada pelo departamento de tecnologia da Accor.

2) Marcas homologadas O PABX da unidade deve ser da marca NEC, AASTRA, ALCATEL ou LEOCOTRON, pois estas são as marcas homologadas pela hotelaria Accor.

3) Dúvidas No caso de dúvidas sobre a Central Telefônica, especificações ou configurações contate a área de TI da Accor.

4) Dúvidas Toda central telefônica deve ser validada pela área de TI da Accor antes de sua aquisição.

Page 156: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 156/175, Documento confidencial.

12.11.8. Outras observações

b) RAMAIS Deverá obedecer a numeração padrão abaixo: Função do Primeiro Dígito

Dígito Função 0 Acesso à linha externa 1 Ramais dos quartos 2 Ramais dos quartos 3 Ramais dos quartos 4 Ramais dos quartos 5 Ramais dos quartos 6 Ramais dos quartos 7 Ramais dos quartos 8 Ramais dos quartos 9 Acesso à telefonista / Ramais dos Quartos ** Acesso ao VOICE MAIL / Despertar # Acesso à facil idades

Obs:

A numeração dos ramais administrativos dependem do tronco chave da Unidade, devemos seguir a numeração sequencial fornecida pela operadora para a faixa de DDR

Obs.: Dígitos * e # estão disponíveis apenas em aparelhos multifreqüenciais Obs: O número do ramal da UH deverá coincidir com o do apartamento. Ex: Apartamento 202, Ramal 202; Apartamento 1507, Ramal 1507. Caso exista um segundo ramal no apartamento este deverá iniciar com “2” e em seguida o número do apartamento: Ex: Apartamento 202, Ramal 202, segundo ramal 2202.

5) Aquisição de Linhas Deverá sempre ser efetuada pelo departamento de tecnologia da Accor.

6) Marcas homologadas O PABX da unidade deve ser da marca ALCATEL ou NEC, pois estas são as marcas homologadas pela hotelaria Accor.

7) Dúvidas No caso de dúvidas sobre a Central Telefônica, especificações ou configurações contate a área de TI da Accor.

8) Dúvidas Toda central telefônica deve ser validada pela área de TI da Accor antes de sua aquisição.

13. LAUDOS, TESTES e ART

Ao final das instalações devem ser entregues os laudos de testes dos sistemas. Sendo eles:

Laudo de dedetização: Dedetizar todo o empreendimento. Além da entrega do laudo, fixar na cozinha um adesivo com a data da dedetização, telefone de contato, nome da empresa responsável e data de validade do serviço.

Laudo Aprovando a instalação do poço Artesiano (quando houver).

Laudo físico químico e bacteriológico das caixas d'água

Page 157: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 157/175, Documento confidencial.

Laudo de continuidade dos condutores de proteção e das eqüipotencializações principais e suplementares (exigidos pela NBR 5410) Laudo da medição da resistência de isolamento da instalação elétrica (exigidos pela NBR 5410) Laudo da Medição da malha de aterramento. Laudo de partida do fornecedor do Gerador de emergência Laudo de Start up do fornecedor do Ar Condicionado Laudo de Start up do fornecedor da geradora de água quente Laudo de Start up do fornecedor do elevador Laudo da estanqueidade das instalações de gás Natural / GLP Laudo de acústica dos apartamentos: O nível de ruído dentro do apartamento não pode ser maior que 45 Dbs. Fazer os testes com Gerador, Chiller, bombas e ventiladores ligados. Laudo de limpeza da tubulação de ar condicionado: Água gelada ou Gás Laudo do teste hidrostático da tubulação de água gelada Laudo de temperatura dos apartamentos e áreas comuns Laudo de Estanqueidade e teste hidrostático da tubulação de Água fria e água quente Laudo de Estanqueidade e teste hidrostático da tubulação de Sprinkler e Hidrante Laudo da compartimentação de incêndio dos shafts Entrega do documento com a seletividade dos disjuntores e ajustes dos relés de proteção elétricos. Entrega do Relatório de Testes, Ajustes e Balanceamento (TAB) da obra de ar condicionado ( Ar e Água ). Objetivo: medir, analisar e ajustar as vazões dos equipamentos de condicionamento de ar, de ventilação, de exaustão e das válvulas balanceadoras de água gelada Entrega da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica ) de todos os projetistas e de todos os executores/instaladores.

14. IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CORES APLICÁVEIS Quadros • Elétricas: Lado interno: laranja • Telefonia: Lado interno: cinza claro • Automação: Lado interno: Azul claro Eletrodutos • Energia: Cinza médio • Comando: Branco • Telefone: Cinza escuro • Instalações especiais / Automação: Azul Claro •Eletrocalha de média tensão: Adesivo “Perigo alta tensão”

Page 158: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 158/175, Documento confidencial.

Água potável

• Potável: verde claro � Rede publica: faixa azul de 5 em 5 metros � Recalque: faixa laranja de 5 em 5 metros � Distribuição: sem faixa

• Não potável: verde escuro � Uso sanitário: faixa amarela de 5 em 5 metros � Refrigeração: sem faixa

• Combate a incêndio: vermelha

Combustíveis

• Gás: amarelo • Óleo Diesel: cinza prata

Esgoto: preto

• Sanitário: faixa amarela de 5 em 5 metros • Gorduroso: faixa cinza de 5 em 5 metros • Águas servidas: faixa verde de 5 em 5 metros

Águas pluviais: marrom Notas : A Tubulação de água quente quando executado em Polipropileno sem isolamento térmico e a tubulação for na cor verde , não será necessária a pintura do tubo. As faixas de identificação nos tubos podem ser substituídas por adesivos com a cor indicada, identificação da tubulação e seta com indicação do sentido, na largura de 30cm, em todas as conexões, derivações, mudanças de direção e aparelhos de manobra ou controle, bem como a cada 10m em trechos retos.

Tubulações que transportem fluidos possuíram nas mesmas condições, setas, em cor contrastante, indicado o sentido. Placas identificativas

Elétrica e equipamentos eletromecânicos (em todos os sistemas).

• Quadros: Placa de acríl ico preto, com letras brancas, com nome do quadro, tensão, número de fases e neutro.

• Circuitos de distribuição (junto aos aparelhos de manobra): Placa de acríl ico preto com letras brancas.

• Circuitos terminais: porta etiqueta, com etiqueta indelével.

Registros, Valv ulas, Exaustores, Ventiladores, Fancoils (Exceto fancoletes) e bombas Placa de acríl ico preto com letras brancas ou adesivo, com a identificação do sistema e área que o mesmo atende.

Page 159: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 159/175, Documento confidencial.

14.1.1. Exemplos de Identificação

Page 160: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 160/175, Documento confidencial.

15. MEIO AMBIENTE O compromisso da ACCOR é o compromisso de cada um de nós para proteger o planeta e o meio

ambiente, devido a essa preocupação com as pessoas e com o meio em que vivemos a ACCOR

criou em 1988 a Carta Ambiental, que é considerada internamente e externamente como a

ferramenta de administração ambiental de nossa empresa. Que é comprometida com a questão

ambiental desde sua fundação, alias assim como milhares de pessoas que se hospedam em nossos

hotéis, o planeta terra é nossa casa e como isso, também somos considerados como hospedes da

terra.

De acordo com o Art. 225 – Constituição Federal de 1988 - Todos têm o direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso do povo e essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se

ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para essa e para as futuras

gerações.

14.1 PASSIVO AMBIENTAL

Já são notórios os casos de indústrias e incorporadoras que ao adquirirem um terreno ou uma antiga

fábrica descobrem que o solo está contaminado e ao descobrirem este fato também descobrem que a

partir da aquisição do terreno se tornaram responsáveis pelo passivo ambiental e que os custos da

remediação de tal problema correrão legalmente por conta do novo proprietário. Logo, é fundamental

a execução da avaliação do passivo ambiental de forma a evitar futuros problemas na compra de um

terreno.

O passivo ambiental representa os danos causados ao meio ambiente, representando assim, a

obrigação, a responsabilidade social da empresa com aspectos ambientais.

Passivo Ambiental representa toda e qualquer obrigação de curto e longo prazo, destinadas única e

exclusivamente a promover investimentos em prol de ações relacionadas à extinção, mitigação ou

caso não seja possível, a amenização dos danos causados ao meio ambiente, inclusive percentual do

lucro do exercício, com destinação compulsória, direcionado a investimentos na área ambiental em

forma de TCA (Termo de compromisso ambiental), TAC (Termo de ajustamento de conduta).

As circunstâncias ambientais adversas podem impactar drasticamente o valor real do bem.

A finalidade das avaliações ambientais de um local é identificar e documentar as condições

ambientais e históricas deste bem, dando opinião independentemente, profissional de todas as

circunstâncias ambientais reconhecidas.

14.2 ANÁLISE DE NOVOS TERRENOS Os terrenos de esquina são mais indicados para a atividade hoteleira.

É preferível que o terreno esteja roçado para uma melhor avaliação das características visuais da

área de entorno e do solo.

Ao avaliar um novo terreno deve-se atentar para a presença de rios ou córregos próximos ou que

atravessem o terreno. O afastamento obrigatório por lei federal pode inviabil izar a construção do

objeto pretendido:

Page 161: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 161/175, Documento confidencial.

Verifique se no terreno não passa nenhuma galeria de águas pluviais. Não é permitido construir sobre

tais dispositivos. O rompimento de uma galeria pode ocasionar sérios danos à estrutura do imóvel,

inutil izando-o totalmente. Alem deste detalhe técnico, o valor de venda do imóvel é afetado para

menos e ou até mesmo embargado.

Observe se os terrenos não configuram um talvegue (caminho natural das águas pluviais), ou se é

uma bacia (ponto onde convergem as águas pluviais). No caso de bacia, verifique se há obras de

drenagem e se as mesmas são eficientes:

Fique atento para não comprar uma reserva florestal, a menos que o interesse seja o de preservação.

Isto é comum acontecer, e a descoberta aparece após o corte da primeira árvore, quando a

fiscalização chega para multar;

Avalie os serviços de infra-estrutura presentes no local, tais como: redes de águas pluviais e esgoto,

pavimentação, eletricidade e telefone. Com relação à vizinhança, observe o padrão construtivo e se a

vista que você tem do terreno pretendido é valorizado ou desvalorizado.

Se o terreno for à beira da rua, com um rio adjacente ou oposto ao mesmo, informe-se sobre a

ocorrência de enchentes e sobre o índice pluviométrico local, pois este é um fator desvalorizante e

deve ser considerado durante a vistoria ao terreno;

Se o terreno em estudo for em aclive, verifique se há construções acima do mesmo, avaliando o

padrão construtivo, presença de lixo e drenagem local. Cortes inadequados, sem as devidas obras de

contenção e drenagem podem ocasionar a perda de estabil idade do terreno, gerando quedas de

barreiras,

Se for uma área de reserva ambiental;

Se for uma área embargada pela defesa civil; Se for uma área em processo de desapropriação; Se for terreno em loteamento, se o mesmo está aprovado na prefeitura, sem pendências de obras de infra-estrutura ou de outra ordem.

14.3 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO

Saiba o que é APP - Área de Preservação Permanente

O que é área de preserv ação permanente?

Segundo o Código Florestal (Lei Federal nº 4.771/65), área de preservação permanente é toda

aquela constante em seus artigos 2º e 3º, coberta ou não por vegetação nativa, com a função

ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabil idade geológica, a biodiversidade,

o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Page 162: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 162/175, Documento confidencial.

Desse modo, as áreas desprovidas de vegetação também podem ser consideradas de preservação

permanente.

15.4. Quais são as áreas de preservação permanente?

São áreas de preservação permanente (APP), segundo o Código Florestal:

a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja

largura mínima será:

1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura;

2 - de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros

de largura;

3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos)

metros de largura;

4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos)

metros de largura;

5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos)

metros;

b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;

c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua

situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura;

d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;

e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de

maior declive;

f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabil izadoras de mangues;

g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca

inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;

h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.

i) nas áreas metropolitanas definidas em lei.

Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando assim declaradas por ato do Poder

Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:

a) a atenuar a erosão das terras;

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 163/175, Documento confidencial.

b) a fixar as dunas;

c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

d) a auxil iar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares;

e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;

f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;

g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;

h) a assegurar condições de bem-estar público.

Legislação de referência

Lei Federal nº 4.771/65

Resolução CONAMA Nº 302, de 20 de março de 2002

Resolução CONAMA Nº 303, de 20 de março de 2002

Resolução CONAMA Nº 369, de 28 de março de 2006

15.5. APL - ÁREAS DE PRESERVAÇÃO COM USO LIMITADO

São aquelas que pelas características de declividade do solo, do tipo de vegetação ou da

vulnerabil idade dos fenômenos naturais, não apresentam condições adequadas para suportar

determinadas formas de uso do solo sem prejuízo do equilíbrio ecológico ou da paisagem natural.

Portanto, podem ter determinados tipos de construção, desde que autorizadas.

15.6. UC - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

São aquelas áreas destinadas para fins científicos, educacionais e/ou de lazer, devendo ser

instituídas pelo poder público, mas podendo ser de domínio público ou provado.

15.7. ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA)

Citada no artigo 14, inciso I da lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Lei N.º

9.985 de 18/07/00), a APA (Área de Proteção Ambiental) faz parte do grupo das unidades de

conservação de uso sustentável.

Segundo o artigo 15º a APA é definida como uma área “… em geral extensa, com um certo grau de

ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 164/175, Documento confidencial.

importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos

básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a

Sustentábil idade do uso dos recursos naturais.”

A “APA” é uma das categorias de UC (Unidade de Conservação) que pode ser constituída por terras

públicas e/ou privadas. Na APA deve-se restringir o uso e ocupação do solo, desde que observados

os limites constitucionais e, nas áreas sob propriedade particular, o proprietário é quem deve

estabelecer as condições para visitação e pesquisa de acordo com as exigências legais.

Ao órgão responsável pela administração da APA, que presidirá o Conselho da UC, cabe também,

determinar as condições e restrições para pesquisas científicas no território da APA.

No sudeste, região com maior número de APAs, uma das principais áreas de preservação

permanente é a APA da Mantiqueira que abrange o território dos estados de Minas Gerais (16

cidades), São Paulo (7 cidades) e Rio de Janeiro (2 cidades) com o fim de proteger uma das maiores

cadeias montanhosas da região, a Serra da Mantiqueira. Qualquer UC é criada através de ato do

poder público, neste caso, a APA da Mantiqueira foi criada pelo Decreto Reserva Legal: área

localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente,

necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, á conservação e reabil itação dos processos

ecológicos, á conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.

§A supressão de vegetação em área de preservação permanente situada em área urbana dependera

de autorização do órgão ambiental competente, dede que o município possua conselho de meio

ambiente com caráter deliberativo e plano diretor, mediante anuência previa do órgão ambiental

competente fundamentada em parecer técnico.

§ O órgão competente poderá autorizar a supressão eventual em área de preservação permanente,

as medidas mitigadoras e compensatórias que deverão ser adotadas pelo empreendedor.

Page 165: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 165/175, Documento confidencial.

Visualize as informações sobre as principais Áreas de Preservação Permanente

Page 166: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 166/175, Documento confidencial.

15.8. LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Todos os novos hotéis devem providenciar junto aos órgãos ambientais municipal, estadual local, as

l icenças exigidas. Ao longo dos últimos anos, desde o lançamento do Estatuto das Cidades, os

municípios de grande e médio porte foram obrigados a fazer ou a atualizar seus planos diretores

municipais. Em linhas gerais, a nova legislação significou maiores restrições quanto ao uso e à

ocupação do solo. Em São Paulo, por exemplo, antes das modificações no plano diretor era possível

construir 4 vezes a área do terreno. Atualmente, a regra mais comum é de 2 ou 2,5 vezes, caso não

se consiga adquirir a outorga onerosa.

O próprio processo de licenciamento ambiental de uma área também tem se tornado mais lento.

Como o custo de capital das incorporadoras é bastante alto, entre 20 e 25% ao ano, atrasos e

imprevistos penalizam sensivelmente os custos de implantação.

15.9. SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Todos os nossos hotéis devem tratar ou encaminhar para tratamento os esgotos gerados, para tal é

necessário atender o Decreto Estadual 8468 de 08 de setembro de 1976 art. 18 e ou CONAMA 357

de 17 de março de 2005. O reuso de água servida ou água resultante do processo de tratamento de

esgotos deve atender as instruções contidas na Norma ABNT 13.969 / 97.

ETE : Para reduzir drasticamente a elevada DBO (carga orgânica), se recomenda o uso de um reator

anaeróbio de alta taxa que além de eficiente apresenta uma economia de energia reconhecidamente

elevada por todos os profissionais da área. Na sequência, um reator aeróbio de baixo consumo de

energia e reduzido tamanho (alta eficiência) para controle da carga orgânica residual e para ajuda na

retirada de cor, turbidez e de sulfetos o processo conta com um flotador ou decantador para separar

algum lodo não processado, aeração do tratado e por fim é feita uma desinfecção por cloro ou por

ultravioleta.

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Esgoto Bruto > reator anaeróbio > reator aeróbio > Decantação / Flotação > Desinfecção

Características do sistema anaeróbio:

Pequena área; Fácil operação Baixo custo Instalação rápida

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15.10. SISTEMA DE REUSO DE ÁGUA CINZA.

As Águas Cinza provenientes dos lavatórios, chuveiros e lavanderias são tratadas na ETAC - Estação

de Tratamento de Águas Cinza para serem reutil izadas em fins não potáveis.

Antes de entrar na ETAC o efluente deve passar por um fi ltro de sólidos grosseiros. O efluente bruto é direcionado para o Tanque de Equalização. Um conjunto de 02 moto bombas para

circulação, sendo uma principal e outra reserva, fará o bombeamento do efluente bruto para a ETAC.

Na entrada da ETAC o fi ltro Y (03) (foto A3) faz a retenção de pequenas partículas, evitando

entupimento e comprometimento do sistema. O controle de entrada de vazão é realizado por uma

válvula solenoide (04).

Foto A1 – Detalhe de entrada de efluente na ETAC “filtro Y”

A vazão A vazão de entrada do efluente bruto é controlador visualmente por um rotâmetro (Foto A2), após o

rotâmetro o efluente passa pelo misturador estático onde são dosados produtos químicos para a

realização do processo de tratamento do efluente.

2

3

4

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Foto A2 – Rotâmetro

O processo consiste na passagem de 3 compartimentos de floculação desenhados em formato de

chicane para a reação do produto floculante “Sulfato de Alumínio”, em seguida o efluente segue para

o compartimento denominado Decantador onde as partículas em flocos são decantadas e

posteriormente descartadas na rede de esgoto através de dreno de limpeza.

Nesta etapa do Decantador é realizado a desinfecção da água e a coleta é realizada pela superfície

através da Calha Coletora e direcionada para a Caixa de Contato que tem como finalidade a reação

do produto desinfetante “Hipoclorito de Sódio” pelo tempo de 40 minutos.

Após a reação do produto a água é direcionada para o Poço de Sucção localizado na parte inferior da

ETAC, bombas de circulação principal e reservas bombeiam a água do Poço de Sucção para o

reservatório de Água Tratada passando por fi ltros de areia eliminando possíveis sólidos em

suspensão.

O tratamento das águas cinza leva em conta os contaminantes principais que seriam: carga orgânica

(DBO5), teor de enxofre (S) e contaminação microbiológica. A caracterização média de uma água

cinza é dada abaixo:

Características das Águas Cinza

Parâmetro (mg/litro) Lavatório Chuveiro Tanque Maq. De Lavar Cozinha Misturada

DBO5 (mg/l) 400 200 850 250 1000 700

Teor de Enxofre (S) 200 200 1100 500 250 350

Coliformes Termo tolerantes 1,0E+02 1,0E+05 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+05

Obs.: 1) Em ambientes anaeróbios os sulfatos geram sulfetos podendo gerar odores na estocagem. 2) Comparativamente, o esgoto sanitário contém 1,0E+06 ou08 NMP microrganismos/100 ml, bem acima do nível da água cinza. 3) O nr. de coliformes termo tolerantes ou fecais e dado em numero mais provável por 100 ml de água (NMP/100ml).4) Em termos de carga orgânica ou DBO o esgoto sanitário apresenta de 200 a 400 mg/litro de DBO5 portanto bem abaixo das águas cinza.

Podem ser uti l izados três tipos de sistema para reuso de água cinza:

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Os sistemas de tratamento biológico, tratamento natural com injeção de ar.

Sistema químico, que util iza produtos químicos.

Sistema composto por membranas (nanotecnologia), este sistema pode ser contratado como comodato por ter alto custo de compra.

SISTEMA AUTOMÁTICO DE REALIMENTAÇÃO (Válvula solenoide)

Obs. Os sistemas de reuso devem contar com no mínimo duas boias de nível para acionamento das

válvulas solenoides, que aciona o funcionamento das bombas que iram transportar o fluido para o

reservatório de uso, este reservatório deve contar com um sistema de desvio, para que, quando o

sistema de reuso for passar por manutenção, este mesmo sistema possa ser abastecido diretamente

com água da concessionária. A tubulação e registros de água potável não podem encostar-se a

lamina de água de reuso, para evitar a contaminação do reservatório de água potável.

• Alimentação com bitolas entre 3/4" à 2”;

• Este sistema controla a entrada de água da rede pública ou poço no reservatório de água de reuso

(geralmente o reservatório superior), nos períodos de estiagem. Apenas uma quantidade mínima para

permitir o funcionamento. Com isso, a maior parte do reservatório fica vazio para receber a água de

reuso quando este voltar a entrar em funcionamento.

• Necessita de 1 ponto de energia elétrica 220 V.

Vazões: 7 litros/min a 2 m.c.a. (metros de coluna

d’água); 40 litros/min a 80 m.c.a.

Esquema de ligação

BÓIA DE NÍVEL

SISTEMA REALIMENTADOR AUTOMÁTICO

FASE

NEUTRO

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O sistema realimentador aciona a entrada de água da companhia / poço quando a bóia atingir o nível mínimo. O nível mínimo pode ser estabelecido em 1/5 da

altura do reservatório, por exemplo.

O sistema realimentador desliga a entrada de água da companhia / poço quando a bóia atingir o nível máximo. O nível máximo pode ser estabelecido em 1/3 da altura do reservatório, por exemplo.

Ex. Sistema de tratamento químico Alfamec / Ecoracional

Sistema biológico.

A

ima

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15.11. ÁGUA DE CHUVA Obs.: podemos optar, por usar o aproveitamento de água pluvial, reuso da água cinza,

ou os dois sistemas conjugados. ÁGUA DE CHUVA - APROVEITAM ENTO DE COBERTURAS EM ÁREAS URBANAS PARA FINS NÃO POTÁVEIS - ABNT NBR 15527:2007. Dimensionamento do reservatório

V= P x A x C x η fator de captação

Sendo:

V= Volume mensal, diário de água de chuva aproveitável

P=precipitação média anual, mensal ou diária.

A= área de coleta

C= coeficiente de runoff (0,90)

η fator de captação = eficiência do sistema de captação (0,5 a 0,9)

Limpeza do reservatório: pelo menos uma vez por ano ABNT 5626/98 com hipoclorito de sódio.

Qualidade para água não potável

Usos da água restritivos e não restritivo Uso restritivo

Cloro residual l ivre 0,5mg/L a 3mg/L Verificação mensal Turbidez < 2 uT e para usos menos

restritivos <5 uT Mensal Cor aparente <15 uH mensal.

Coliformes totais e termo tolerante: ausentes em 100ml e análises semestrais

ph entre 6,0 e 8,0

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Filtro usado para área acima de 200m²

Filtro usado para áreas de coleta de até 200 m² Relação área de capitação e quantidades de filtros.

Área de captação Tipo de filtro Quantidade de filtros

Até 200m² VF1 (200m²) 01 Entre 201 à 400m² VF1 (200m²) 02

Entre 401 à 600m² VF1 (200m²) 03 Entre 601 à 750m² VF2 (750m²) 01 Entre 751 à 1.500m² VF6 (1.500m²) 01

Acima de 1.501m² VF6 (1.500m²) 02 ou +

16. ÁGUA SUBTERRÂNEA Órgão responsável pela normatização técnica no país aprovou e publicou dentro da CB-02 – Comitê

Brasileiro de Construção Civil, estando em vigor, as Normas Brasileiras que contemplam as Águas

Subterrâneas e os Poços Tubulares Profundos:

NBR 12212 - Projeto de poço tubular profundo para captação de água subterrânea

NBR 12244 - Construção de poço tubular profundo para captação de água subterrânea

NBR 13604/13605/13606/130607/13608- “Dispõe sobre tubos de PVC para poços tubulares

Page 174: MANUAL TECNICO ACCOR 2015

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profundos”

17. Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305, de 2 dois de agosto de 2010. Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios,

objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao

gerenciamento de resíduos sólidos, incluído os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do

poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

§ 1o Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou

privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que

desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.

§ 2o Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica.

Art. 2o Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto nesta Lei, nas Leis nos 11.445, de 5 de

janeiro de 2007, 9.974, de 6 de junho de 2000, e 9.966, de 28 de abril de 2000, as normas

estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional

de Vigilância Sanitária (SNVS).

DECRETO Nº. 51.907, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2010

Estabelece prazo e normas para o cadastramento dos Grandes Geradores de Resíduos Sólidos a

que se referem os artigos 140,

141 e 142 da Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002; dispõe sobre as ações fiscalizatórias a

serem adotadas nos casos de infração; dá nova redação aos artigos 1º e 3º do Decreto nº 46.958, de

1º de fevereiro de 2006.

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Versão revisada em Fevereiro de 2014 - pagina 175/175, Documento confidencial.

17.1 Resíduos Nos habitantes do planeta estamos consumindo muito mais do que o planeta tem a nos oferecer, a

economia global tem 90% de sua economia baseada em recursos não renováveis, estamos

consumindo 50% a mais recursos naturais do que consumíamos há 40 anos. Então muitas empresas

adotam uma política sustentável para tentar minimizar o problema. E a ACCOR saiu na frente e de

acordo com a Política Nacional de resíduos sólidos e a Carta 21 da Hotelaria Accor, todos os hotéis

devem triar e mensurar a geração dos resíduos gerados nos hotéis, incluindo os resíduos orgânicos,

para termos o porcentual da reciclagem por hotel e por marca, os hotéis devem solicitar o treinamento

do projeto ecologia, onde o facil itador ira tirar todas

as duvida sobre a gestão dos resíduos e indicar as

melhores pratica.

17.2. Coleta Seletiva

Cores padronizadas dos containers

• Azul - Papel/Papelão • Amarelo - Metal • Verde - Vidro • Vermelho - Plástico • Marrom - Orgânico • Laranja - Resíduos perigosos • Preto - Madeira • Cinza - Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminado não passível

de separação

18. OPEN (Outil de pilotage ENVIRONMENTAL)

O OPEN é uma ferramenta disponível na intranet, onde os hotéis inserem os dados referentes ao

meio ambiente e de sustentabil idade que são eles:

Os dados de insumos, (energia, água e gás), MACH (inventario e estimativa de CAPEX (BUDGET)

Resíduos, Carta 21 e Plant For the Planet). Esses módulos possibil itam um canal direto e seguro para

imput dos dados e coleta de informações atualizadas. Ver a pagina intranet sobre as novas diretrizes

de sustentabil idade da Hotelaria Accor.

http://intraccor.accor.net:8085/C15/SustainableDevelopment/default.aspx