Mass Communication Research

A Teoria Hipodérmica

Introdução à ComunicaçãoCatarina Duff Burnay2013

Mass Communication Research – Teoria HipodérmicaIntrodução à Comunicação

Sociedade de Massas:

Indivíduos isolados psicologicamente; Impessoalidade das interacções; Não exigência de obrigações sociais.

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Século XX:

Duas Guerras Mundiais (14/18; 39/45) Crise Financeira 1929

Relações Públicas e Propaganda

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Franklin Delano Roosevelt (1933):

New Deal

Tensão nas relações entre partidos, Congresso e Media

Opinião Pública

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1937 – Public Opinion Quarterly

1940 – Mass Communication Research

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A história de Atrocidades foi um grande factor na propaganda inglesa. A maioria era engolida por um público confiante. Teriam estado menos dispostos a aceitar as histórias sobre atrocidades alemãs se tivessem assistido ao nascimento da mais lúgubre história de atrocidade na sede do Departamento de Informação britânico durante a Primavera de 1917.

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O general da brigada J. V. Charteris (...) comparava duas fotografias apreendidas com alemães. A primeira era uma reprodução vivida de uma cena horrível, mostrando os cadáveres de soldados alemães sendo arrastados para serem enterrados atrás da linha da frente.

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A segunda mostrava cavalos mortos a caminho da fábrica onde a engenhosidade alemã extraía sabão e óleo das suas carcaças. A inspiração para mudar as legendas das duas imagens acudiu ao General Charteris como um relâmpago.

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(...) habilmente, o general usou a tesoura e colocou a legenda “Cadáveres Alemães a Caminho da Fábrica de Sabão” em baixo dos soldados alemães mortos. Dali a 24 horas, a fotografia estava na mala do correio para Xangai.

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O general Charteris despachou a fotografia para a China a fim de revoltar a opinião pública contra os alemães. A reverência dos chineses para com os mortos alcança as raias da adoração. A profanação dos mortos atribuída aos alemães foi um dos factores responsáveis pela declaração chinesa de guerra contra as potências centrais.

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Partia-se da ideia de que cada indivíduo era atingido pelas mensagens e que todos a percebiam da mesma forma, provocando uma reação mais ou menos uniforme.

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Herança de tradições conservadoras europeias desenvolvidas no final do século XIX, princípio do século XX:

Gustave Le Bon (1841-1931) Jean-Gabriel Tarde (1843-1904) Charles Horton Cooley (1846-1929) (...)

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Herança de tradições conservadoras europeias desenvolvidas no final do século XIX, princípio do século XX:

(...) Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936) Georg Simmel (1858-1918) William McDougall (1871-1938) John Broadus Watson (1878-1958)

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Teoria da Agulha Hipodérmica ou Formulação das Balas Mágicas ou Teoria dos Efeitos Directos e Ilimitados

Trata-se de uma teoria não científica baseada em sentimentos e não em conhecimentos empiricamente verificados.

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Desenvolvimento do Cinema:

Necessidade de estudos sobre a influência nos indivíduos, em especial, nas crianças.

Entre 1929 e 1932 são realizados 13 estudos apoiados pela Payne Fund.

Análise de Conteúdo Composição das Audiências Efeitos

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Conclusões:

Em média, as crianças vão uma vez por semana ao cinema.

Trata-se de uma experiência multi-sensorial.

Tem efeitos negativos. LEGADO DO MEDO

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LEGADO DO MEDO:

1938: A Guerra dos Mundos por Orson Wells.

Criada uma comissão de inquérito The Invasion from Mars, a Study in the

Psychology of Panic (1940) editado por Hadley Cantril (1906-1969).

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LEGADO DO MEDO:

1938: A Guerra dos Mundos por Orson Wells.

Inconsistências com o modelo estímulo-resposta e com a Teoria Hipodérmica.

PORQUÊ?

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LEGADO DO MEDO:

1938: A Guerra dos Mundos por Orson Wells.

Necessidade de introduzir alterações na teoria

Modelo Psicodinâmico (Cantril, 1940).

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Harold D. Lasswell (1902-1978):

Propaganda Technique in World War (1927) – interesse pelo estudo da PROPAGANDA.

1) mobilizar o ódio contra o inimigo; 2) manter a amizade com os aliados; 3) procurar a cooperação dos que se mantém

neutros; 4) desmoralizar o inimigo.

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Harold D. Lasswell (1902-1978):

Processo de Comunicação1) vigilância do meio, que revela tudo o que

pode ameaçar o sistema de valores instituido;

2) relação entre os diversos componentes ou forças da sociedade para produzir uma resposta ao meio;

3) a transmissão de herança social.

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Harold D. Lasswell (1902-1978) The Structure and Function of Communication in

Society (1948):

«Uma forma adequada para desenvolver um acto de comunicação é responder às seguintes perguntas: Quem, diz o quê, em que canal, a quem, com que efeito?

O estudo científico do processo comunicativo tende a concentrar-se em uma ou outra destas interrogações».

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Harold D. Lasswell (1902-1978) The Structure and Function of Communication in

Society (1948):

Quem – comunicador/emissor – estudos de controlo

Diz o quê – mensagem – análise de conteúdo

Em que canal – meio – análise do meio

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Harold D. Lasswell (1902-1978) The Structure and Function of

Communication in Society (1948):

A quem – receptor – estudo de audiências

Com que efeito – efeito – análise dos efeitos

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Harold D. Lasswell (1902-1978)

Desenvolvimento – Braddock (1958):

Em que circunstâncias se dá a comunicação.

Quais os objectivos.

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Harold D. Lasswell (1902-1978)

Críticas:

Tendência para o exagero dos efeitos;

Ao compartimentar os elementos do acto de comunicação é impossível perceber os efeitos.

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Harold D. Lasswell (1902-1978)

Críticas: Parte-se do princípio que o emissor tem a

intenção de influenciar.

Assume-se que a mensagem tem sempre efeito.

Ausência de feedback.

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Bibliografia:

DeFleur, M., Ball-Rokeach, S. (1993) Teorias da Comunicação de Massa, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.

Mattelart, A. e M. (1997) História das Teorias da Comunicação, Porto, Campo das Letras.

Wolf, M. (1995) Teorias da Comunicação, Lisboa, Editorial Presençaa.