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MMO 16E1 NG Manual do Usuário Índice

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 4 1.1 PAINEL FRONTAL ...................................................................................................................................... 5

1.2 PAINEL TRASEIRO ..................................................................................................................................... 6

2 ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................... 7 2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................................................................... 7

2.2 MECÂNICA ................................................................................................................................................ 7

2.3 INTERFACES ELÉTRICAS ........................................................................................................................... 8

2.4 INTERFACE ÓPTICA ................................................................................................................................. 17

2.5 TAXA DE ERRO ........................................................................................................................................ 19

2.6 ATUALIZAÇÃO DE SOFTWARE NO MMO 16E1NG ................................................................................. 19

2.7 TECLAS / DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO ............................................................................................... 19

2.8 DISTRIBUIDOR INTERMEDIÁRIO DIGITAL (OPCIONAL) ........................................................................... 19

2.9 FONTE DE ALIMENTAÇÃO ....................................................................................................................... 21

2.10 CONSUMO ............................................................................................................................................... 21

2.11 CONDIÇÕES AMBIENTAIS ........................................................................................................................ 21

3 FUNCIONALIDADES DO MMO 16E1NG .......................................................................................................... 22 3.1 TESTES DE LOOPBACK NA INTERFACE DE TRIBUTÁRIOS E1 .................................................................. 22

3.2 TESTES DA INTERFACE NX64 .................................................................................................................. 23

3.3 TRIBUTÁRIOS DO MMO 16E1NG ........................................................................................................... 23

3.4 CANAL DE SERVIÇO ................................................................................................................................ 25

3.5 EXTERIORIZAÇÃO DE ALARME URGENTE E COLETA DE ALARMES ....................................................... 26

3.6 FACILIDADES DE GERÊNCIA E SUPERVISÃO ........................................................................................... 27

3.7 INTERFACES DE GERÊNCIA ..................................................................................................................... 28

3.8 TOPOLOGIA ............................................................................................................................................. 29

4 CONFIGURAÇÃO ............................................................................................................................................. 34 4.1 CONFIGURAÇÃO HARDWARE – INTERFACE NX64 (V.35/ V.36) ............................................................. 34

4.2 CONFIGURAÇÃO LOCAL VIA DISPLAY OU PORTA CONSOLE .................................................................. 35

4.3 CONFIGURAÇÃO REMOTA – GERÊNCIA WEB ......................................................................................... 36

5 INTERFACE WEB ............................................................................................................................................ 37 5.1 HOME ...................................................................................................................................................... 37

5.2 STATUS ................................................................................................................................................... 38

5.3 CONFIGURE ............................................................................................................................................. 49

6 OPERAÇÃO ...................................................................................................................................................... 73 6.1 ACIONAMENTO DO MMO 16E1NG ........................................................................................................ 73

6.2 OPERAÇÃO VIA PAINEL FRONTAL ........................................................................................................... 73

7 INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................... 77 7.1 RECOMENDAÇÕES DE DESEMBALAGEM E ESTOCAGEM ......................................................................... 77

7.2 DESCRIÇÃO MECÂNICA .......................................................................................................................... 78

7.3 MÉTODO DE INSTALAÇÃO....................................................................................................................... 79

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Manual do Usuário Informações de Segurança

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA

Segurança

Observe sempre as precauções de segurança durante a instalação, operação e manutenção deste produto. Nenhum ajuste, reparo ou manutenção deve ser realizado pelo operador ou usuário. Somente pessoas qualificadas ou serviço autorizado estão aptos a realizar reparos ou ajustes neste equipamento.

Dispositivo Óptico

Este produto é equipado com dispositivo óptico. Sendo assim, as seguintes medidas de segurança devem ser observadas:

Tensões Internas

As interfaces de entrada e saída do equipamento operam com tensões abaixo do limiar de 5 volts. Portanto, o manuseio do equipamento não expõe o usuário a risco de choque elétrico. Entretanto, é bom estar atento a sobretensões provenientes da Rede de Telecomunicações, principalmente se não houver instalação adequada do equipamento.

Descarga Eletrostática

O produto pode ser manuseado pelo usuário, não apresentando problemas em relação a descargas eletrostáticas. Porém, como o produto é um equipamento modular, recomenda-se fortemente que o usuário siga a Norma ANSI IPC-A-610 referente à descarga eletrostática (ESD) e utilize pulseira de aterramento quando retirar ou inserir alguma placa no equipamento.

As informações contidas neste documento são de propriedade da AsGa Acesso, sendo desautorizadas sua reprodução, modificação e distribuição total ou parcial.

A AsGa Acesso reserva-se o direito de alterar as informações contidas neste manual sem aviso prévio.

Nunca olhe diretamente para a interface de transmissão óptica, alinhando o olho com o dispositivo óptico do equipamento, pois seus olhos poderão ser atingidos por radiação óptica concentrada.

Não tente realizar ajustes nos dispositivos ópticos com intenção de atenuar ou amplificar o sinal óptico.

Não use conectores ópticos defeituosos, cabos de fibra óptica rompidos ou não terminados com conectores.

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Manual do Usuário Introdução

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1 INTRODUÇÃO

O MMO 16E1NG é um Dispositivo Óptico de Acesso Integrado de Faixa Larga denominado comercialmente de multiplexador e modem óptico 16E1NG.

É composto por 16 tributários de interfaces elétricas E1 G.703 (podem ser configuradas para operar em sistemas de 75 ou 120Ω), 1 interface V.35/V.36 e um slot de expansão para inserção de módulos opcionais.

A taxa de transmissão total do equipamento é de 68Mbps composta pela multiplexação de dois tributários de 34Mbps: um deles é proveniente da multiplexação dos canais E1 e/ou da interface V.35/V.36 e o outro do módulo opcional.

O MMO16E1NG pode operar em topologia Anel ou Ponto-a-Ponto e possui interfaces ópticas removíveis com tecnologia Hot Swap.

O MMO 16E1NG possui topologia de operação configurável, podendo ser usado em links ponto a ponto ou em anel e disponibiliza a atualização de software e firmware local ou remotamente via SSH ou HTTPS.

Opera com fonte redundante, full-range, hot swap.

Observações:

1 - Este manual contempla os modelos de modem MMO 16E1NG e MMO 16E1NG-XT (Temperatura Estendida). Os capítulos a seguir descrevem o modem e mostram em detalhes as diferenças entre o MMO 16E1NG e MMO 16E1NG-XT quando for o caso. 2 - Os modems com a versão de software 1.4.1 comunicam apenas com os modems da mesma versão. Portanto, para realizar o upgrade do software contactar o suporte técnico da AsGa Acesso. 3 - Todos os modems indiferentes das versões de software possuem o mesmo Hardware, sendo assim, qualquer equipamento pode ser atualizado para versões superiores.

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Manual do Usuário Introdução

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1.1 Painel Frontal

A Figura 1-1 a seguir apresenta a vista frontal do MMO 16E1NG seguido de uma rápida descrição de cada componente indicado. É importante lembrar que alguns componentes como os leds e botões possuem mais de uma função, sendo aqui indicadas apenas as funções default de cada componente. As outras funções são detalhadas nas seções adiante.

Figura 1-1: Vista frontal do MMO 16E1NG.

Posição Designação

[1] Conector RJ45 para conexão de monofone para utilização do canal de serviço.

[2] Botão de chamada do canal de serviço.

[3] Conector RJ45 para conexão com um computador pela interface RS232.

[4] Display de cristal líquido.

[5] Teclas para acessar o display de cristal líquido.

[6] Conjunto de leds indicativos de operação da interface de rede:

MNG – protocolo ativo;

LINK – enlace Ethernet estabelecido;

RX – interface de rede recebendo dados;

TX – interface de rede transmitindo dados.

[7] Conjunto de leds indicativos de alarmes das interfaces ópticas de 69Mbps principal e reserva:

M e B – operação pelo módulo TRO principal (M) ou reserva (B);

LOS – ausência de sinal óptico ou sinal elétrico na Interface de 69 Mbps principal ou reserva;

MAJ – alarme majoritário;

MIN – alarme minoritário.

[8] Conjunto de leds indicativos de alarmes dos tributários.

[9] Leds e botão:

LOCAL (exibição dos alarmes locais);

REMOTE (exibição dos alarmes remotos).

[10] Botão embutido para execução de reset no equipamento.

[11] Led indicativo de inicialização do modem.

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1.2 Painel Traseiro

A Figura 1-2 a seguir apresenta a vista traseira do MMO 16E1NG com uma breve descrição de cada componente. Para uma descrição mais detalhada, verifique as seções seguintes.

Figura 1-2: Vista traseira do MMO 16E1NG.

Posição Designação

[12] Fonte (Módulo) de Energia #1.

[13] Fonte (Módulo) de Energia #2.

[14] Conector DB17 para as entradas e saídas elétricas de tributários E1 (1 – 4).

[15] Conector DB17 para as entradas e saídas elétricas de tributários E1 (5 – 8).

[16] Conector DB17 para as entradas e saídas elétricas de tributários E1 (9 – 12).

[17] Conector DB17 para as entradas e saídas elétricas de tributários E1 (13 – 16).

[18] Conector RJ45 para acesso a gerência.

[19] Conector RJ45 para coleta de alarmes externos e saída de contato seco de alarme urgente.

[20] Conector RJ45 para uso futuro.

[21] Conector RJ45 para uso futuro.

[22] Slot de Expansão (Módulos Opcionais).

[23] Conector BNC de entrada de relógio externo para interface V.35/V.36.

[24] Conector DB25 da interface de tributário V.35/V.36.

[25] Interface de agregado reserva.

[26] Interface de agregado principal.

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2 ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS

2.1 Características Técnicas

o 16 portas E1 com impedância de 75 Ω ou 120Ω. o 1 porta V.35/V.36. o 1 slot de expansão. o Módulos opcionais disponíveis para o slot de expansão: MNG34, MNGLAN,

MNG34L e MNG4PE. o 2 fontes redundantes full-range. o 2 slots para transceptores ópticos. o Taxa de linha óptica de 69 Mbps. o 1 porta de gerência Ethernet 10/100 Mbps. o 1 saída de contato seco. o 2 portas RS-232 auxiliares. o Canal de serviço de voz (botão de chamada para acesso rápido). o Porta RS-232 para console. o Display LCD 16x2 e 4 teclas. o Configuração, testes e alarmes pelo LCD. o Acesso via Web Browser, SSH e Agente SNMP.

2.2 Mecânica

O MMO 16E1NG é acomodado em caixa metálica horizontal composta por duas placas fixas, responsáveis pela gerência, interface e multiplexação dos dados, e 5 placas removíveis, sendo duas placas responsáveis pela conversão eletro-óptica, outras duas responsáveis pelo fornecimento de energia e uma placa opcional.

Figura 2-1: Caixa Metálica Horizontal Slim - Posição das placas.

2.2.1 Dimensões

Sem régua de distribuição (DID):

o Altura: 44,45 mm (1U) o Largura: 483 mm (19”) o Profundidade: 215 mm o Peso: 3,5 kg

Com régua de distribuição (DID):

o Altura: 81 mm (1,8U) o Largura: 483 mm (19”) o Profundidade: 247 mm o Peso: 4,0 kg

Este equipamento pode ser fixado em bastidor ou usado sobre uma mesa.

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2.3 Interfaces Elétricas

O MMO 16E1NG apresenta no painel traseiro as interfaces elétricas de 16 tributários E1, a interface Nx64 (V.35/ V.36) e o slot de expansão para a inserção de módulos opcionais com interface de tributário E3 G.703 e/ou interface LAN. A seguir estão detalhadas as características destas interfaces.

Este equipamento satisfaz às especificações da ITU-T G.823 e O.171 relativas ao Jitter Intrínseco, a curva de Aceitação de Jitter e o Ganho de Jitter.

2.3.1 Interfaces de Tributários E1 G.703

O MMO 16E1NG possui 4 interfaces elétricas de tributários E1 G.703, conectores DB17 fêmea (DB26 adaptado para DB17), com capacidade para entrada e saída de até 4 tributários E1. A escolha da impedância da interface elétrica é feita via configuração pelo painel frontal ou Web Browser.

As especificações das interfaces dos canais tributários E1 seguem a recomendação ITU­T G.703, com taxa de bits de 2048 Kbps ± 50ppm, e código de linha HDB3. As taxas dos 16 sinais são independentes (sistema plesiócrono).

O sistema não apresenta nenhuma perda de desempenho para um sinal de entrada que segue as características de saída apresentadas a seguir no item 2.3.1.1, quando a interconexão se dá através de um cabo coaxial com dispersão do tipo √f e atenuação na freqüência de 1024 kHz entre zero e 6 dB.

2.3.1.1 Características Elétricas E1

o Formato do Pulso: retangular, de acordo com a Rec. ITU-T G.703.

o Relação entre as amplitudes dos pulsos positiva e negativo no ponto médio de uma largura de pulso: de 0,95 a 1,05

o Relação entre as larguras dos pulsos positiva e negativo em meia amplitude nominal: de 0,95 a 1,05

o Duração Nominal do Pulso: 244 ns

o Impedância Nominal: 75 Ω para coaxial

120 Ω para bifilar

o Tensão de Pico para “1”: 2,37 V para coaxial

3,00 V para bifilar

o Tensão de Pico para “0”: 0±0,237 V para coaxial

0±0,3 V para bifilar

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2.3.1.2 Conector DB17 do Grupo de Tributários E1

A configuração dos pinos do conector DB17 é apresentada abaixo.

Figura 2-2: Vista traseira do conector DB17.

2.3.2 Interface NX64 (V.35/ V.36)

Opcionalmente, o tributário com interface V.35 / V.36 operando em taxas de Nx64 Kbps (n variando de 1 a 31) pode ser mapeado em qualquer tributário E1 G.703 disponível. A interface Nx64 é acessível através do conector DB25 fêmea do painel traseiro do MMO 16E1NG e a seleção entre V.35 e V.36 é feita somente por hardware.

A conversão dos dados é realizada na placa mãe do equipamento, que permite a comunicação em taxas múltiplas de 64Kbps. Os relógios de transmissão e recepção desta interface podem ser invertidos pelo usuário, visando adequação a diversos equipamentos.

As principais características da interface Nx64 são: o Opera em todas as taxas digitais múltiplas de 64 Kbps até 2048 Kbps; o Opera como ECD com interface V.35 ou V.36; o Opera com relógio interno, recuperado da fibra, externo independente ou externo

do ETD; o Opera sem quadro ou com quadro (PCM-30 ou PCM-31), com suporte a CRC-4 e

CAS; o Testes de loopback e BERT pelo painel frontal ou comando; o Detecção de ausência de sinais de dados e relógios; o Configurável via Web Browser.

Impedância 75Ω

Canal 1:

Entrada: pino 1, Malha: pino 19

Saída: pino 2, Malha: pino 20

Canal 3:

Entrada: pino 5, Malha: pino 23

Saída: pino 6, Malha: pino 24

Canal 2:

Entrada: pino 3, Malha: pino 21

Saída: pino 4, Malha: pino 22

Canal 4:

Entrada: pino 7, Malha: pino 25

Saída: pino 8, Malha: pino 26

Impedância 120Ω

Canal 1:

Entrada: pinos 1 e 19

Saída: pinos 2 e 20

Canal 3:

Entrada: pinos 5 e 23

Saída: pinos 6 e 24

Canal 2:

Entrada: pinos 3 e 21

Saída: pinos 4 e 22

Canal 4:

Entrada: pinos 7 e 25

Saída: pinos 8 e 26

Observação: O pino 9 é GND.

23 1456789

1920212223242526

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2.3.2.1 Relógio

É possível selecionar um entre quatro tipos de relógios para sincronismo da interface Nx64, sendo eles:

o Relógio interno, obtido com o oscilador a cristal da placa, com precisão de ±50 ppm;

o Relógio recuperado, obtido a partir do sinal de 2 Mbps demultiplexado da fibra óptica;

o Relógio externo Nx64, proveniente do ETD (sinal CT113), através da interface Nx64;

o Relógio externo, proveniente do conector CLK.

A ausência do relógio selecionado no equipamento implica na comutação automática para o relógio interno, até que o relógio original seja restabelecido.

2.3.2.2 Parâmetros Configuráveis da Interface Nx64

Os parâmetros configuráveis e essenciais para o correto funcionamento da interface Nx64 são:

o Taxa Digital, que determina a taxa dos dados que serão recebidos e transmitidos pela interface Nx64.

o Origem do Relógio, que determina qual deve ser o relógio utilizado pela placa. o Uso da Janela de Tempo 16, que pode ser reservada para sinalização ou dados. o Uso de CAS, que determina se na janela de tempo 16, reservada para sinalização,

será feita ou não a Sinalização por Canal Associado (Channel Associated Signalling).

o Uso de CRC-4, que determina se dentro da Janela de Tempo 1, reservada para alinhamento do quadro E1, devem ser introduzidos os bits relativos ao CRC-4.

o Canais não utilizados, que determina se os canais (de 64 Kbps) não utilizados para dados ou sinalização devem ser retornados como chegaram ou preenchidos com o padrão “IDLE” (D5 em hexadecimal).

2.3.2.3 Pinagem da Interface Nx64

O padrão de pinagem adotado é o ISO-2110 e ligações com outros padrões necessitam de um cabo adaptador, que deve ser construído conforme indicam as tabelas a seguir. A AsGa Acesso pode fornecer os seguintes adaptadores como acessórios opcionais:

o Adaptador DB25 ↔ DB37 (V.36). o Adaptador DB25 ↔ M34 (V.35).

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2.3.2.3.1 Interface Nx64 (V.36)

A interface V.36 especifica o uso do conector DB37, 37 pinos, como recomendado pelo padrão ISO-4902. As especificações elétricas dos sinais são definidas pela recomendação ITU-T V.11 (para sinais balanceados) e pela recomendação ITU-T V.10 (para sinais desbalanceados usando referência de terra comum). Esta interface é composta dos seguintes sinais: 9 sinais balanceados, dos quais temos 2 sinais de dados; 3 sinais de sincronismo; 4 sinais de controle e 3 sinais de controle desbalanceados (ver Tabela 2.1).

Tabela 2.1: Pinagem dos conectores DB25/DB37e descrição de sinais para a interface V.36.

2.3.2.3.2 Interface Nx64 (V.35)

A interface V.35 especifica o uso do conector M34, 34 pinos, como recomendado pelo padrão ISO-2593. As especificações elétricas dos sinais são definidas pela recomendação ITU-T V.11 (para sinais balanceados) e pela recomendação ITU-T V.28 (para sinais desbalanceados usando terra de referência comum). Esta interface é composta dos seguintes sinais: 5 sinais balanceados, dos quais temos 2 sinais de dados; 3 sinais de sincronismo e 7 sinais de controle desbalanceados (ver Tabela 2.2).

DB25 DB37 Sigla NBR Descrição Direção

1 7 0V CT101 Terra de proteção --

7 19 0V CT102 Terra de referência de sinal --

37 0V CT102a Terra de referência do ETD --

23 20 0V CT102b Terra de referência do ECD --

2 4 DTXa CT103 Dados a transmitir ETD ECD

14 22 DTXb

3 6 DRXa CT104 Dados recebidos ETD ECD

16 24 DRXb

4 7 RTSa CT105 Solicitação para enviar ETD ECD

19 25 RTSb

5 9 CTSa CT106 Permissão para enviar ETD ECD

13 27 CTSb

6 11 DSRa CT107 ECD pronto ETD ECD

29 DSRb

8 13 DCDa CT109 Detecção de portadora ETD ECD

10 31 DCDb

24 17 ExCLKa CT113 Relógio Externo ETD ECD

11 35 ExCLKb

15 5 TCKa CT114 Relógio de transmissão ETD ECD

12 23 TCKb

17 8 RCKa CT115 Relógio de recepção ETD ECD

9 26 RCKb

21 14 LDR CT140 Loopback digital remoto ETD ECD

18 10 LAL CT141 Loopback analógico local ETD ECD

25 18 TST CT142 Equipamento em teste ETD ECD

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Tabela 2.2: Pinagem dos conectores DB25/M34 e descrição de sinais para a interface V.35.

2.3.3 Módulos Opcionais

Há quatro módulos opcionais disponíveis para serem inseridos no slot de expansão localizado no painel traseiro do equipamento, todos eles poderão operar a uma taxa de até 34Mb/s em um canal independente disponível na interface de agregado:

Módulo MNG34:

o Possui uma porta In/Out com conectores IEC ou BNC para transporte de serviço E3 G.703 com impedância de 75 Ω.

Módulo MNGLAN:

o Possui uma porta LAN (Remote Ethernet Bridge 10/100BaseT compatível com VLAN) que pode operar em modo Inverse Mux com taxas de n x 2 Mbps, onde n = 1, 2...16.

Módulo MNG34L:

o Possui uma porta In/Out com conectores IEC ou BNC para transporte de serviço E3 G.703 com impedância de 75 Ω e uma porta LAN (Remote Ethernet Bridge 10/100BaseT compatível com VLAN) que pode operar em modo Inverse Mux com taxas de n x 2 Mbps, onde n = 1, 2...16.

Módulo MNG4PE:

o Possui 4 portas LAN (Remote Ethernet Bridge 10/100BaseT, compatíveis com VLAN) disponíveis através de três conectores RJ45, dos quais um oferece suporte para até duas interfaces.

As portas ETH1 e ETH2 operam independentemente do mapeamento dos tributários E1 e dos canais do Inverse Mux.

DB25 M34 Sigla NBR Descrição Direção

1 A 0V CT101 Terra de proteção --

7 B 0V CT102 Terra de referência de sinal --

2 P DTXa CT103 Dados a transmitir ETD ECD

14 S DTXb

3 R DRXa CT104 Dados recebidos ETD ECD

16 T DRXb

4 C RTS CT105 Solicitação para transmitir ETD ECD

5 D CTS CT106 Permissão para transmitir ETD ECD

6 E DSR CT107 ECD pronto ETD ECD

8 F DCD CT109 Detecção de portadora ETD ECD

24 U ExCLKa CT113 Relógio Externo ETD ECD

11 W ExCLKb

15 Y TCKa CT114 Relógio de transmissão ETD ECD

12 AA TCKb

17 V RCKa CT115 Relógio de recepção ETD ECD

9 X RCKb

21 N LDR CT140 Loopback digital remoto ETD ECD

18 L LAL CT141 Loopback analógico local ETD ECD

25 NN TST CT142 Equipamento em teste ETD ECD

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Dividem uma banda de 34Mbps auxiliar que é multiplexada com o sinal de 34Mbps principal gerando um agregado de 68Mbps.

A porta ETH3/ETH4 oferece opção para entrada de até duas interfaces LAN e pode operar em modo Inverse Mux com taxa de operação n x 2 Mbps, onde n = 1, 2...16).

Observações:

O tributário E3 recebido nos módulos MNG34 ou MNG34L é transportado independentemente do mapeamento dos tributários E1 e dos canais do Inverse Mux.

A interface E3 do módulo MNG34L é desabilitada quando a interface LAN é configurada para operar a 34 Mbps.

Figura 2-3: Módulo Opcional MNG34 Figura 2-4: Módulo Opcional MNG34L

Figura 2-5: Módulo Opcional MNGLAN Figura 2-6: Módulo opcional MNG4PE

2.3.3.1 Interface LAN (Opcional)

A Interface LAN - Bridge Remote Ethernet 10/100 BaseT possibilita a interconexão de duas redes locais remotas, formando uma única rede local. Nas placas MNG34L e MNGLAN esta interface possui taxa de operação de n x 2 Mbps (1 <= n <=16 ), quando cofigurada para operar no modo lan sobre inverse mux, e uma taxa de 34Mbps quando configurada para operar no modo lan sobre E3 adcional. Na placa MNG4PE, as interfaces um e dois dividem o canal de 34Mbps adcional e as interfaces três e quatro trafegam sobre o inverse mux.

As principais características destes módulos são: o Porta Elétrica 10BaseTx (Ethernet) / 100BaseTx (Fast Ethernet); o Interface elétrica em modo MDI/MDIX automática; o Modo Half / Full Duplex; o Controle de fluxo elétrico; o Auto-negociação; o Função LIN (Link Integrity Notification); o Função Mac Learning; o Capacidade para até 1024 endereços MAC quando operando com o Mac Learning

habilitado; o Buffer de 32kbytes; o Suporta pacotes de até 1526 bytes; o Transporte de sinal Ethernet a Nx2Mbps (até 16 x 2 Mbps); o Descarte de pacotes com erros vindos da interface Ethernet; o Função Inverse Mux (exceto para as portas ETH1 e ETH2 do MNG4PE – ver

seção 2.3.3);

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o Tráfego LAN realizado através de concatenação virtual proprietária; o Compatível com as normas IEEE 802.3 e 802.1q. o Latência do enlace menor que 1ms.

2.3.3.1.1 Controle de Fluxo

O controle de fluxo é um mecanismo ponto a ponto para controlar o tráfego entre a estação transmissora e a estação de destino, evitando a perda de pacotes caso ocorra congestionamento. Normalmente o congestionamento é causado por uma carga excessiva de pacotes na interface LAN.

Como os pacotes chegam à interface LAN do modem a uma taxa de 10 ou 100 Mbps e saem a uma taxa de transmissão menor, o buffer interno do módulo pode não ser suficiente para acomodar todos os pacotes que aguardam a transmissão, causando assim perdas de pacotes. Para resolver este problema, o módulo LAN possui o mecanismo de controle de fluxo, que pode ser configurado pelo usuário. Quando um congestionamento ocorrer, o mecanismo é ativado, evitando a perda de pacotes melhorando o desempenho e a confiabilidade da comunicação.

Observação: Em modo half duplex, o módulo LAN utiliza o método de controle de fluxo denominado "Back Pressure" controlado através da simulação de colisões na rede. Em modo full duplex, o módulo LAN utiliza frames de pausa definidos no padrão IEEE 802.3x para implementar o controle de fluxo.

2.3.3.1.2 Auto-negociação

A função de auto-negociação permite que os equipamentos troquem informações a respeito de suas capacidades. Assim, os equipamentos realizam uma configuração automática de seus parâmetros de forma a alcançarem o melhor modo de operação possível.

A auto-negociação atua nos parâmetros velocidade (10Mbps ou 100Mbps) e modo de operação (half ou full duplex). Esta função é configurável e tem prioridade em relação às configurações realizadas individualmente para velocidade e modo de operação.

2.3.3.1.3 Função Mac Learning

A interface LAN possui a Função Mac Learning, que otimiza o tráfego dos dados que atravessam a interface WAN. A operação do Mac Learning consiste em aprender automaticamente o endereço MAC de todos os computadores pertencentes à rede local na qual o modem está conectado. Quando ele receber um pacote de dados cujo endereço destino pertença a um computador localizado na mesma rede local, o pacote é ignorado. Caso contrário, ele transmite o pacote para o modem remoto que contém a outra interface LAN que por sua vez enviará o pacote para a rede conectada a ele. Isto garante que somente os pacotes de dados relacionados à comunicação entre dois equipamentos de redes situadas em locais distintos atravessarão a interface WAN, evitando o tráfego desnecessário de pacotes.

Observação: Em testes de bancada, quando a função Mac Learning estiver ativa, aconselha-se resetar o equipamento quando for feita uma troca de pontos de pontos de acesso para que a tabela Mac seja apagada mais rapidamente.

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2.3.3.1.4 LIN (Link Integrity Notification)

A função LIN verifica a integridade do link de acesso e caso haja falha em alguma interface, essa informação é enviada para outra interface, seguindo o sentido dos dados. Os exemplos a seguir demonstram o funcionamento dessa função.

Caso haja falha no meio de transmissão, as duas interfaces Ethernet são desativadas para sinalizar a falta de conectividade. Quando solucionada a falha, as interfaces voltam a operar normalmente.

Caso haja ausência de sinal em uma das interfaces Ethernet essa informação de falha é enviada para a outra interface, que será desabilitada automaticamente para informar a interrupção do serviço. Quando a interface em falha voltar a operar normalmente, a segunda será habilitada automaticamente.

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2.3.3.1.5 Inverse Mux

A função Inverse Mux, presente nos módulos MNG34L, MNGLAN e MNG4PE (exceto nas portas ETH1 e ETH2 da MNG4PE – ver seção 2.3.3), faz um mapeamento dos pacotes oriundos da interface LAN em até 16 tributários E1. Esses sinais E1 podem ser direcionados para as portas elétricas ou para os canais lógicos do modem para serem transmitidos pela fibra.

Quando se utiliza a função Inverse Mux nas portas elétricas a função de transporte dos sinais E1 será realizado por outro meio, o qual poderá gerar atrasos diferenciais entre os E1’s. O MMO16E1ng permite um atraso diferencial desde que não ultrapasse o limite descrito abaixo:

d[max] = 64 / N

Obs.: d[max]: atraso máximo entre tributários em ms N: número de tributários utilizados.

Exemplo: para 1 E1 - atraso máximo = 64 ms. para 16 E1s - atraso máximo = 4 ms.

2.3.3.1.6 Conector RJ45 da interface LAN

Conector RJ45 fêmea com a pinagem apresentada na tabela a seguir.

Tabela 2.3: Conector RJ45 da interface LAN.

Conector RJ45 fêmea, composto por duas interfaces LAN e pinagem apresentada na tabela a seguir.

Tabela 2.4: Conector RJ45 da porta ETH3/ETH4 de interface LAN da MNG4PE.

Pinos

1 TX Positivo

2 TX Negativo

3 RX Positivo

4 Não Conectar

5 Não Conectar

6 RX Negativo

7 Não Conectar

8 Não Conectar

Pinos

1 TX Positivo – interface 3

2 TX Negativo – interface 3

3 RX Positivo – interface 3

4 TX Positivo – interface 4

5 TX Negativo – interface 4

6 RX Negativo – interface 3

7 RX Positivo – interface 4

8 RX Negativo – interface 4

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2.3.3.2 Interface 34Mbps (Opcional)

O módulo de interface 34Mbps segue a recomendação ITU-T G.703, realizando a transmissão e recepção de sinais elétricos na taxa de 34 Mbps com desvio máximo de ±20 ppm, e código de linha HDB3. Esta interface possui impedância de 75Ω e utiliza conector BNC ou IEC 169/13 fêmea.

O sistema não apresenta nenhuma perda de desempenho para um sinal de entrada que segue as características de saída apresentadas no item 0, quando a interconexão se dá através de um cabo coaxial com dispersão do tipo √f e atenuação na freqüência de 17184 kHz entre zero e 12dB.

2.3.3.2.1 Características Elétricas E3

o Formato do Pulso: retangular, de acordo com a Rec. ITU-T G.703. o Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de

uma largura de pulso: de 0,95 a 1,05 o Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude

nominal: de 0,95 a 1,05 o Duração Nominal do Pulso: 14,55 ns o Impedância Nominal: 75 Ω o Tensão de Pico para Pulso: 1,0 ± 0,1 V o Tensão de Pico para Espaço: ±0,1 V

2.4 Interface Óptica

A taxa de linha do sinal agregado do MMO16E1ng é de 69M que é composto por dois tributários de 34M. Um deles é oriundo da multiplexação dos tributários E1 e o outro proveniente da placa de expansão. Os módulos de agregado óptico, denominados Transceptores, são do tipo “hot-swap” e podem ser removidos ou inseridos com o equipamento em funcionamento.

O MMO 16E1NG possui as seguintes opções para interface óptica: Laser Unidirecional para fibra monomodo, Laser Bidirecional para fibra monomodo e Laser Unidirecional para fibra multimodo.

As características das interfaces ópticas fornecidas pela AsGa Acesso são apresentadas na tabela a seguir. Elas são válidas para toda a faixa de temperatura especificada para o equipamento e levam em consideração uma margem de 3 dB para envelhecimento de equipamentos, cabos, emendas e conectores ópticos. Quando um loop é detectado na linha óptica, a interface Ethernet é automaticamente desabilitada.

Transceptor Característica Valores Unidade

LASER

Faixa 2

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -12 dBm

Sensibilidade Mínima -34 dBm

Atenuação Máxima do enlace 22 dB

Alcance estimado 45 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector SC ou ST

LASER

Faixa 3

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -4 dBm

Sensibilidade Mínima -34 dBm

Atenuação Máxima do enlace 30 dB

Alcance estimado 75 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector SC ou ST

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Transceptor Característica Valores Unidade

LASER

Faixa 4

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -5 dBm

Sensibilidade Mínima -34 dBm

Atenuação Máxima do enlace 29 dB

Alcance estimado 100 km

Comprimento de onda 1550 - DFB nm

Conector SC ou ST

LASER Bidirecional

Faixa 2

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -16 dBm

Sensibilidade Mínima -30 dBm

Atenuação Máxima do enlace 14 dB

Alcance estimado 30 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector E2000 ou SC/APC

LASER Bidirecional

Faixa 3

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima - 8 dBm

Sensibilidade Mínima -30 dBm

Atenuação Máxima do enlace 22 dB

Alcance estimado 55 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector E2000 ou SC/APC

LASER Bidirecional

Faixa 4

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -9 dBm

Sensibilidade Mínima -30 dBm

Atenuação Máxima do enlace 21 dB

Alcance estimado 72 km

Comprimento de onda 1550 nm

Conector SC/APC

LASER Bidirecional

Faixa W2

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -16 dBm

Sensibilidade Mínima -30 dBm

Atenuação Máxima do enlace 14 dB

Alcance estimado 40 km

Comprimento de onda 1550 nm

Conector E2000 ou SC/APC

LED(4)

Fibra Multimodo

.85

Potência Óptica Mínima -14 dBm

Sensibilidade Mínima -27 dBm

Atenuação Máxima do enlace 13 dB

Alcance estimado 2 km

Comprimento de onda 850 nm

Conector SC ou ST

LED(4)

Fibra Multimodo

1.3

Potência Óptica Mínima - 12 dBm

Sensibilidade Mínima -27 dBm

Atenuação Máxima do enlace 13 dB

Alcance estimado 6 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector SC ou ST

LASER

(Lado A) Tx1310/Rx1550

(Lado B) Tx1550/Rx1310

Faixa 2

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -12 dBm

Sensibilidade Mínima -34 dBm

Atenuação Máxima do enlace 22 dB

Alcance estimado 40 km

Comprimento de onda 1310 e 1550 nm

Conector SC/PC

* Para o cálculo do alcance estimado foi considerado aproximadamente 0,35 dB de atenuação por km para Laser com comprimento de onda de 1310nm e 0,25 dB de atenuação por km para Laser com comprimento de onda de 1550nm. Foi considerada também uma margem de aproximadamente 4 dB para envelhecimento do equipamento e variação de temperatura.

Observações:

1. Consultar a AsGa Acesso para outros tipos de conectores ópticos / enlaces com características diversas.

2. Laser Bidirecional F2 (F3) com Laser Bidirecional W2 podem ser combinados com WDM1315 AsGa para se atingir 30 (40) km de alcance com fibra única – 2 sistemas independentes.

3. Para outras interfaces ópticas, incluindo LASER DFB para 1550 nm para longos alcances, produção sob encomenda, consultar a AsGa Acesso.

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4. Dados válidos para fibra de 62,5/125 m. Se utilizado fibra de 50/125 m,considerar perda de 3,5 dB.

5. Para fibra multimodo, a atenuação máxima do enlace especificada na tabela não está considerando as perdas por fatores não lineares.

2.4.1 Proteção Óptica

O MMO 16E1NG pode ser fornecido com uma ou duas interfaces ópticas para proteção. Para esse último caso, a comutação é automática e é realizada quando ocorre ausência de sinal óptico no enlace em operação. Para maior segurança, os dois enlaces (principal e reserva) ficam operando continuamente de modo que, se houver uma comutação do principal para o reserva ou vice-versa, haverá a menor perda de dados possível.

Após uma comutação por ausência de sinal óptico, quando a interface óptica principal voltar a funcionar normalmente, o sistema inicia a contagem do tempo de retorno de comutação definido na configuração do equipamento e automaticamente retorna o feixe de dados para o enlace principal.

2.5 Taxa de Erro

A taxa de erro em qualquer terminal elétrico do modem óptico, para um enlace que satisfaz as piores condições estabelecidas para as interfaces ópticas e elétricas, é menor que 1,0x10-10.

2.6 Atualização de software no MMO 16E1NG

A atualização de software se dá através do protocolo HTTPS e pode ser feita de forma remota pela rede ethernet de gerência.

Para a atualização de todos os elementos que fazem parte de uma interligação (anel ou ponto a ponto), basta ter acesso a um desses elementos pela rede ethernet, pois os elementos são interligados por uma rede de gerência em canal dedicado.

Durante a atualização os elementos continuam funcionando normalmente e ao final da transferência é feita uma reinicialização para troca de software, causando uma paralisação de alguns segundos nos serviços.

2.7 Teclas / Display de Cristal Líquido

O teclado e o display de cristal líquido (LCD), situados no painel frontal, realizam todas as funções de controle do MMO 16E1NG, permitindo acesso de supervisão e configuração tanto no equipamento local quanto dos equipamentos remotos.

2.8 Distribuidor Intermediário Digital (Opcional)

Opcionalmente, pode ser acoplado ao MMO16E1NG um DID de 1,8U x 19”. As figuras a seguir exibem as várias opções disponíveis.

Figura 2-7: DID com conector IEC 169/13 (para 75 Ohms) acoplado ao MMO 16E1NG.

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Figura 2-8: DID com conectores RJ45 (para 120 Ohms) acoplado ao MMO 16E1NG.

A figura abaixo apresenta um DID equipado com conectores BNC IEC 169/13 de 75 Ohms que funciona como uma “extensão” do painel traseiro do 16E1NG. Seu objetivo é facilitar o acesso aos conectores do modem quando estão em armários com acesso restrito.

Figura 2-9: Painéis frontal e traseiro do DID de extensão.

Observe que o DID com conectores BNC ou IEC 169/13 possui 16 dip-switches, cuja função é configurar o aterramento da malha de transmissão e recepção de cada tributário. Veja a configuração das chaves na tabela abaixo.

CHAVE POSIÇÃO DESCRIÇÃO

1 ON (↑) Malha de recepção aterrada (IN).

OFF (↓) Malha de recepção sem aterrar (IN).

2 ON (↑) Malha de transmissão aterrada (OUT).

OFF (↓) Malha de transmissão sem aterrar (OUT).

Tabela 2.5: Aterramento da malha TX e RX.

Pinagem do conector RJ45

1 TX Positivo

2 TX Negativo

3 GND

4 RX Negativo

5 RX Positivo

6 GND

7 NC

8 NC

Tabela 2.6: Pinagem dos conectores RJ45 do DID de 120 Ohms.

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2.9 Fonte de Alimentação

O MMO 16E1NG é alimentado por fontes redundantes full-range com tensões entre 90 e 250V AC ou de -36V a -60V DC, através do conector tripolar localizado no painel traseiro do equipamento. O pino central do conector deve ser conectado ao terra. A polarização é ajustada automaticamente conforme a tensão é aplicada à fonte, no caso de alimentação DC. Os módulos de energia podem ser retirados e inseridos com o equipamento em funcionamento sem perda de desempenho (hot-swap).

O MMO 16E1NG possui, em seu conector tripolar no painel traseiro, fusível de 1,5 A para proteção do equipamento.

2.10 Consumo

O consumo total do MMO 16E1NG é de 18W.

2.11 Condições Ambientais

2.11.1 MMO16E1NG

Os modens Ópticos MMO 16E1NG atendem integralmente às especificações da Prática Telebrás 240-600-703, como equipamento classe C – variante 2 – para operação em ambiente abrigado não climatizado, na faixa de 0ºC a 50ºC de temperatura.

2.11.2 MMO16E1NG - XT

O modelo MMO 16E1NG-XT trabalha numa faixa de temperatura diferenciada: -10 ºC a 65 ºC.

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3 FUNCIONALIDADES DO MMO 16E1NG

3.1 Testes de Loopback na Interface de Tributários E1

Uma das características importantes do MMO 16E1NG é permitir a execução de testes de loopback por canal em qualquer um dos sentidos de transmissão. Estes testes auxiliam na identificação de possíveis falhas ou erros de configuração. Os comandos de início e término desses testes são enviados pelo sistema de gerência tanto para o modem local quanto para o remoto.

3.1.1 Facility Loopback

Este tipo de Loop é também chamado Loop de Interface, pois faz com que o sinal de entrada seja devolvido à saída do canal correspontente.

A Figura 3-1 exemplifica a execução deste tipo de loopback. Note que o sinal que é lançado de volta também continua o processo de multiplexação, porém, o sinal que é emitido pelo demultiplexador para esse tributário é interrompido internamente na interface.

3.1.2 Remote Loopback

Esse tipo de loop é também chamado de loop de enlace, pois com este comando é possível testara comunicação no enlace. O equipamento que estiver executando o comando Remote Loopback devolve o sinal de 2Mbps recebido através da interface óptica para o equipamento que originou esse sinal.

A Figura 3-2 exemplifica o Remote Loopback. Note que o sinal que é lançado de volta ao

multiplexador também está disponível na saída elétrica do equipamento remoto.

Com o teste de Remote Loopback podemos testar o enlace completo colocando um analisador em um dos equipamentos e acionando o teste no outro equipamento. Desta forma o sinal proveniente do analisador atravessará todo o enlace nos dois sentidos e voltará ao analisador para verificação da qualidade do enlace.

Figura 3-1: Facility Loopback

Figura 3-2: Remote Loopback

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3.2 Testes da Interface Nx64

A interface Nx64 pode executar os testes de loop analógico local e de loop digital local.

3.2.1 LAL (Loop Analógico Local)

A função deste loopback é retornar

à interface Nx64 local o sinal transmitido ao multiplexador do modem local, desconsiderando o sinal proveniente do equipamento remoto, como indicado na Figura 3-3. Este loopback pode ser utilizado, por exemplo, para validar o circuito interno da interface Nx64 local.

3.2.2 LDL (Loop Digital Local)

O comando LDL faz com que tanto os dados provenientes do ETD como os dados do Frame sejam devolvidos aos pontos de origem, funcionando assim como um loop dual. A Figura 3-4 ilustra essa função.

Este tipo de teste pode ser útil para validar um enlace, incluindo a etapa do Frame e também para certificar a conectividade com o ETD.

O acionamento deste teste implica na perda de comunicação entre a interface Nx64 local e o seu ETD correspondente.

3.3 Tributários do MMO 16E1NG

O MMO16E1NG dispõe das seguintes portas de serviços para formação do agregado de transmissão:

o 16 portas E1 G.703 o 1 porta V.35/36 o 1 porta E3 G.703 (placa de expansão) o Até 4 portas Ethernet (placa de expansão)

Todos esses serviços passam por uma matriz de configuração onde será definido o

conteúdo dos dois tributários internos de 34Mbps que irão compor o agregado final de 69Mbps.

Figura 3-3: Loop Analógico Local.

Figura 3-4: Loop Digital Local.

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Figura 3-5: Tributários do MMO 16E1 NG.

A Figura 3-5 representa o sinal agregado de 68Mbps originado pela multiplexação de

um sinal de 34Mbps do tributário E3 G.703 mais um sinal de 34 Mbps proveniente da multiplexação dos demais tributários. A seguir são apresentados alguns exemplos de combinações possíveis de tributários:

o 16 tributários com interface elétrica E1 G.703. o 15 tributários E1 G.703, mais 01 tributário com interface V.35 ou V.36 operando

em taxas de N x 64Kbps (n variando de 1 a 32), mapeado no tributário E1 não usado.

o 15 tributários E1 G.703, mais 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet 10/100 Base T compatível com VLAN a 2Mbps, mapeado no tributário E1 não usado.

o 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet 10/100 BaseT compatível com VLAN mapeado em n E1s (n=1 a 16) para taxas de 2 até 34Mb/s, mais (16-n) tributários E1 G.703.

o 16 tributários com interface elétrica E1 G.703 mais 01 tributário com interface E3 G.703.

o 01 tributário com interface E3 G.703 mais 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet 10/100 BaseT compatível com VLAN mapeado em N x 2Mbps, até 32Mb/s.

o 15 tributários E1 G.703 mais 01 tributário com interface V.35/V.36 operando em taxas de n x 64Kb/s (n variando de 1 a 32), mapeado como mais um tributário E1 mais 01 tributário com interface E3 G.703.

o 15 tributários E1 G.703 mais 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet 10/100 BaseT compatível com VLAN operando em 2Mbps, mapeado como mais um tributário E1 mais 01 tributário com interface E3 G.703.

o 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet 10/100 BaseT compatível com VLAN mapeado em n E1s (n=1 a 16) para taxas de 2 até 32Mbps, mais (16-n) tributários E1 G.703 e 01 tributário com interface E3 G.703.

Mapeamento dos tributários:

Observe no esquema a seguir como podem ser mapeados os diversos tributários dentro do sinal de 68 Mbps.

A entrada V.35 / V.36 entra em um framer que gera um sinal E1 e pode ser mapeado em qualquer canal de um E3 (chamado E3 “principal”). Já o sinal Ethernet das placas MNG34L, MNGLAN e MNG4PE (exceto nas portas ETH1 e ETH2 – ver seção 2.3.3) é

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transmitido por um multiplexador inverso (Inverse Mux) com 16 saídas de 2Mbps. Cada um desses sinais podem ser configurados para compor o agregado principal de 34Mbps.

O E1 do frame, os tributários E1 e os 16 E1s do Inverse Mux competem pelo uso dos 16 canais do E3 “principal”. A entrada E3 da placa MNG34L pode ser ligada ou desligada, mas não compete por banda com nenhum outro tributário do sistema (esta entrada é desabilitada quando a entrada Ethernet for mapeada para operar a 34Mbps).

Figura 3-6: Exemplo de mapeamento dos Tributários.

O seletor triplo, apresentado no esquema, permite que o usuário escolha o que conectar entre: canal de 2Mbps do Inverse Mux; porta elétrica de tributário E1 e canal de 2Mbps do E3 principal (mux). As três posições possíveis são:

Figura 3-7: Seletor Triplo.

3.4 Canal de Serviço

O MMO 16E1NG oferece um canal de comunicação para transporte de canal de serviço. O canal de serviço utiliza circuitos de codificação de voz baseados em modulação digital Sigma-Delta e pode ser utilizado através da conexão de um monofone externo portátil ao painel frontal. A chamada é realizada pressionando-se o botão “CHAMADA”, colocado junto ao conector RJ45 do monofone.

O alerta acústico se dá através de campainha interna, acompanhado de oscilação do led ON no painel frontal, na freqüência de 13 Hz.

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Tabela 3.1:Conector RJ45 do canal de serviço.

Sequência dos Passos para Executar uma Chamada Através do Canal de Serviço

Modem A chama modem B

1. Modem A aperta campainha. 2. Display do modem A exibe lista de equipamentos remotos (endereço IP e hostname). 3. Modem A seleciona o modem B e pressiona <enter>. 4. Modem B recebe chamada unicast: display exibe "A chamando" e toque de campainha (beep tocando em evento 'loop').

Caso modem B não responda: Após 1 minuto, a campainha pára de tocar. Modem A volta a exibir a lista de equipamentos remotos.

Caso modem B responda: Modem B pressiona a tecla "campainha". Modem A envia mensagem de broadcast informando que o canal de serviço

está ocupado. Modens A e B passam a "dropar" o canal de serviço. Para encerrar a conexão:

o Qualquer um dos modens pode terminar a conexão, pressionando a tecla de campainha.

· O display solicita a confirmação do encerramento de conexão. · Com a confirmação, é enviada a mensagem de término de

conexão. o Após 5 minutos de inatividade do teclado de qualquer um dos modens.

· É exibida no display a solicitação de pressionar qualquer tecla para continuar a conexão (menu "Continuar").

· Se o usuário não pressionar nenhuma tecla durante 10 segundos, a conexão é encerrada enviando a mensagem de término de conexão.

o Após encerrar a conexão, envia-se uma mensagem em broadcast informando que o canal de serviço está novamente livre.

3.5 Exteriorização de Alarme Urgente e Coleta de Alarmes Externos

O MMO 16E1NG permite exteriorização de alarme urgente do próprio equipamento e

coleta de até quatro alarmes externos através do conector RJ-45 “ALARMS” situado no painel traseiro.

Para alarmes externos existem quatro entradas, além do terra de referência. Através dessas entradas, alarmes ambientais e de outros equipamentos eletrônicos remotos podem ser monitorados. Alguns exemplos de alarmes que podem ser recolhidos são: “porta aberta”, “falha no ar condicionado”, “falta de energia”, “temperatura excessiva”, etc. Cada alarme

Pinos

1 Dados IN

2 Dados OUT

3 GND Dados

4 GND Dados

5 Não Conectar

6 Não Conectar

7 Não Conectar

8 Não Conectar

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externo é detectado quando é fechado o circuito entre o terra de referência e a sua respectiva entrada no conector RJ-45 traseiro.

Através dos pinos 6, 7 e 8 deste conector são exteriorizados os contatos secos de um relê, que funciona da seguinte forma: Quando o aparelho está desligado (no caso de uma falta de energia), ou quando ocorre uma situação de alarme urgente, o relé permanece desenergizado e assim fica fechado o contato entre os pinos 6 e 8 (e aberto o contato entre os pinos 7 e 8). Em operação normal, com o aparelho alimentado e sem nenhum alarme, o relê fica atracado e assim fica aberto o contato entre os pinos 6 e 8 (e fechado o contato entre os pinos 7 e 8).

Tabela 3.2: Conector RJ45 Alarmes.

3.6 Facilidades de Gerência e Supervisão

O MMO 16E1NG dispõe de 5 formas de Supervisão e Gerência:

1. Através do display e teclado no painel frontal é possível configurar e supervisionar tanto o equipamento local quanto os equipamentos remotos.

2. Pelo Console RS232 também é possível acessar todas as variáveis de status do modem local.

3. Pela porta de gerência através de um acesso seguro utilizando SSH (Secure Shell), que também pode ser utilizada para supervisão e configuração do produto. Para se realizar este tipo de acesso será necessária uma plataforma Telnet/SSH (PuTTY), a qual está disponível para download através do link: http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/download.html

4. Agente SNMP interno que suporta as versões v1, v2c ou v3 do protocolo, permitindo que o equipamento seja gerenciado por qualquer plataforma que trabalhe com o protocolo SNMP.

5. Servidor HTTPS integrado que permite configuração e supervisão remota em ambiente gráfico de fácil acesso ao usuário a partir de qualquer navegador HTML com total segurança, pois todos os dados que trafegam entre o navegador e o servidor são criptografados. O acesso HTTPS também permite realizar atualizações do produto.

Pinos

1 Alarme Externo1

2 Alarme Externo 2

3 Alarme Externo 3

4 Alarme Externo 4

5 Terra de Referência

6 Normalmente Aberto

7 Normalmente Fechado

8 Comum

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3.6.1 Distribuição de Gerência

O acesso à rede IP (através da interface Ethernet) para gerência dos equipamentos que estiverem interligados pode ser feito em somente um dos equipamentos. A interface Ethernet dos outros elementos interligados pode ser usada para disponibilizar acesso à rede IP para outros tipos de equipamentos inclusive de outros fabricantes, com banda limitada.

3.6.2 Cabo Serial para Supervisão do modem

O cabo serial para supervisão do modem possui conectores DB9 (fêmea) e RJ45 (macho) em suas extremidades e a pinagem, conforme indicada na tabela a seguir. Este cabo faz a conexão entre um “notebook” e a porta console presente no painel frontal do modem.

Figura 3-8: Modelo do cabo de console.

RJ45 DB9 Descrição

6 2 TX

5 3 RX

4 5 GND

Tabela 3.3: Pinagem do cabo de console.

3.7 Interfaces de Gerência

O MMO 16E1NG possui duas interfaces de gerência, uma interna ao equipamento (WAN A) e outra externa (conexão do equipamento a rede Ethernet). O conector da interface externa de gerência é o RJ45 denominado MGMT, localizado no painel traseiro do modem. Cada uma das interfaces de gerência possui um IP próprio.

A interface MGMT serve para exteriorizar a gerência do enlace ou anel, já a interface WAN A é utilizada para a comunicação com os outros elementos do enlace ou anel.

Para o correto funcionamento da gerência de um enlace ou anel, é necessário que os parâmetros IP, máscara de subrede e gateway IP, acessados pela configuração da interface de gerência Ethernet, e os parâmetros IP e máscara de subrede, acessados pela configuração da interface WAN A, sejam escolhidos corretamente. No geral, o gateway IP dos equipamentos remotos do enlace ou anel deve ser o IP da interface WAN A do modem local.

3.7.1 Conector RJ45 MGMT

A tabela a seguir apresenta a pinagem do conector RJ45 fêmea da interface de gerência externa (MGMT).

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Tabela 3.4: Conector RJ45 MGMT.

3.8 Topologia

A topologia de operação no MMO 16E1 NG é configurável em ponto a ponto 1+0 e em anel.

3.8.1 Ponto a Ponto 1+0

Nesta topologia dois equipamentos se comunicam ponto a ponto sem proteção adicional (ver Figura 3-9).

Figura 3-9

3.8.2 Anel

A topologia em anel é utilizada para transporte de sinais entre diversos pontos com proteção contra falha simples ou dupla em uma mesma seção. Os tributários podem ser inseridos ou derivados de qualquer ponto para qualquer outro ponto.

Pinos

1 TX Positivo

2 TX Negativo

3 RX Positivo

4 Não Conectar

5 Não Conectar

6 RX Negativo

7 Não Conectar

8 Não Conectar

Ligação Ponto a Ponto sem proteção e com fibra bidirecional.

Ligação Ponto a Ponto sem proteção e com fibra unidirecional.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Funcionalidades

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Figura 3-10: Ligação em anel com fibra unidirecional e bidirecional.

No funcionamento em anel, cada elemento retira do quadro os tributários destinados a ele e forma um novo quadro com os seus tributários juntamente com a reinserção dos tributários que o mesmo não esteja usando.

Em funcionamento normal, todos os elementos recebem o quadro pelo caminho principal e enviam também pelo caminho principal, ou seja, para o próximo elemento.

Quando existe uma ruptura, o elemento que perdeu a recepção pelo caminho principal passa a enviar seu quadro pelo caminho de transmissão reserva. O elemento que perdeu a recepção principal passa a retirar o quadro do caminho reserva e os demais elementos que não sofreram nenhuma perda continuam funcionando normalmente e apenas passam a retransmitir o quadro recebido pela porta reserva diretamente para a transmissão reserva.

Desta forma todos os tributários retornam ao funcionamento normal, pois o caminho reserva funciona como caminho alternativo entre os pontos envolvidos na ruptura.

Figura 3-11: Funcionamento normal do anel e a ruptura em uma seção.

A rede em anel utiliza transmissão e recepção cruzada, através da conexão da

interface de agregado 1 de um equipamento a interface de agregado 2 do equipamento seguinte e assim sucessivamente até fechar o anel.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Funcionalidades

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De acordo com a Figura 3-12, esta topologia permite segmentar o anel em conexões independentes, pois a interface de agregado está ligada a um único equipamento. Portanto essa topologia possibilita o uso de interfaces com fibras unidirecionais e bidirecionais.

O esquema da Figura 3-13 funciona de forma análoga ao esquema da Figura 3-12, exceto pelo fato de as extremidades do anel não serem ligadas entre si.

Figura 3-12: Ligação em anel com fibras unidirecionais e bidirecionais.

Figura 3-13: Ligação em linha com fibras unidirecionais e bidirecionais.

Exemplo de Aplicações: 1. E1 + Nx64 Multiponto. Topologia em anel com inserção e derivação nos nós de tributários E1 e tributários V.35. Observe na figura o mapeamento dos tributários.

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Manual do Usuário Funcionalidades

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2. E1 + Nx64 Multiponto + Ethernet. Topologia em anel com inserção e derivação nos nós de tributários E1, tributário V.35 e transporte de sinal Ethernet. Observe na figura o mapeamento dos tributários.

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Manual do Usuário Funcionalidades

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3. E1 + Nx64 Multiponto + Ethernet + E3. Topologia em anel com inserção e derivação nos nós de tributários E1, tributário V.35, transporte de sinal Ethernet e tributário E3 G.703. Observe, na figura, o mapeamento dos tributários.

4. Serviços diferentes em cada cliente.

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4 CONFIGURAÇÃO

4.1 Configuração Hardware – Interface Nx64 (V.35/ V.36)

A configuração da interface Nx64 é realizada através de estrapes, localizadas internamente ao modem, próximo ao conector DB25 do painel traseiro. A seguir são apresentados os parâmetros de configuração da interface Nx64 e o modo de configuração dos estrapes, especificando para cada configuração o posicionamento dos jumpers.

Figura 4-1: Localização dos estrapes no MMO16E1NG.

Tipo de Interface Nx64

V.35 JP51,JP53, JP73, JP45, JP47, JP43

V.36 JP49, JP50, JP74, JP46, JP48, JP44

Impedância de entrada da Interface Nx64

50 Ω JP69, JP71, JP63, JP61

100 Ω todos os estrapes citadas neste item devem permanecer em aberto.

Elevada JP72, JP75, JP59, JP62

Impedância de saída da Interface Nx64

50 Ω JP56, JP58, JP60, JP67, JP65, JP64

100 Ω todos os estrapes citadas neste item devem permanecer em aberto.

Baixa JP52, JP55, JP57,JP70, JP66, JP68

Observação: a seleção do Aterramento de Proteção Nx64 efetua a ligação do terra de proteção (proveniente do ETD) com o terra de alimentação. E a seleção do aterramento da referência Nx64 efetua a ligação da referência de sinal (para o ETD) com o terra de alimentação.

Aterramento

Aterramento de Proteção Nx64 JP42 (1-2)

Aterramento da Referência Nx64 JP42 (2-3)

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Configuração

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4.2 Configuração Local via Display ou Porta Console

A configuração do MMO 16E1NG AsGa pode ser realizada remotamente. Porém, para se ter acesso ao equipamento através da rede Ethernet, inicialmente os parâmetros de rede da interface externa e interna de gerência devem ser alterados localmente através do display do painel frontal ou pela porta serial (19200,8,E,1). Para interagir com as mensagens apresentadas no display são utilizadas as teclas de controle do lado direito do display. Através destas teclas é possível navegar pelos menus do display, alterar as configurações do equipamento e salvar estas alterações. A Tabela 4.1 apresenta cada uma das teclas, bem como suas principais funcionalidades. As teclas UP e ENTER apresentam mais de uma função, as quais estão descritas na observação abaixo.

Tecla Denominação Função

< left Tecla de movimento para esquerda ou decremento/alteração de parâmetros.

> right Tecla de movimento para direita ou

incremento/alteração de parâmetros.

enter Tecla de seleção, utilizada para confirmar

alteração ou descer a um sub-nível do menu.

up Tecla de movimento para um nível acima do

menu.

Tabela 4.1: Teclas de Controle do painel frontal do MMO 16E1 NG.

Observação: para introduzir textos, como senhas ou nomes de equipamentos, através do painel frontal, a tecla UP serve para avançar um caractere no texto (próxima letra) e a tecla ENTER para validá-lo. Não será possível abortar esta operação. Para introduzir números, como IPs e máscaras de Subrede, a tecla UP serve para abortar a operação e o ENTER confirma o carácter.

A primeira mensagem apresentada no display é a solicitação de senha. A senha

padrão do equipamento é 16ngasga. Quando o usuário entra com a senha, o display mostra FULL ACCESS por 3 segundos e o usuário tem acesso irrestrito a todas as configurações. Caso o usuário entre com qualquer outra palavra (ou mesmo o ENTER), o display mostra READ ONLY ACCESS e o usuário não pode alterar nenhuma configuração do equipamento, apenas visualizar os alarmes, testes e configurações em uso.

O usuário deve efetuar a navegação pelo menu Config > Management > Ethernet e configurar os parâmetros IP, máscara e gateway para a interface externa de gerência, além de definir os parâmetros IP e máscara para a interface interna de gerência no menu Management > WAN A.

Ao sair do menu Config, o display mostra a pergunta Save Config com as opções Yes e No, sendo No a opção default. Ao setar uma opção de configuração, automaticamente o MMO 16E1 NG começa a trabalhar sob a nova configuração. Porém, ela só poderá ser salva na saída deste menu. Se a configuração não for salva, caso o equipamento reinicie, ele voltará à configuração anterior.

Caso se queira realizar a configuração através da porta serial, deve-se utilizar um laptop que possua um terminal formato VT100 ou através de outros terminais que emulem este formato. Os parâmetros de comunicação do terminal devem ser configurados conforme descrito a seguir:

Taxa de transmissão: 19200 bauds

Bits de dados: 8

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MMO 16E1 NG

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Paridade: Par

Bits de parada: 1

Controle de fluxo: nenhum A AsGa Acesso disponibiliza, gratuitamente, através do endereço eletrônico

http://www.asgaacesso.com o Terminal AsGa, o software Terminal AsGa, que emula um terminal VT100 tornando sua operação mais fácil.

Após realizar as configurações iniciais o MMO 16E1NG poderá ser acessado via Web Browser, SSH e SNMP caso essas interfaces de gerência estejam habilitadas.

4.3 Configuração Remota – Gerência Web

O MMO16E1NG disponibiliza uma interface Web para o gerenciamento. Para a utilização dela é necessária a configuração inicial descrita anteriormente.

Uma vez definido o IP do equipamento a ser gerenciado o usuário deve abrir a página https://mmo16e1ng_ip, onde MMO16E1NG_IP é o IP da interface externa do MMO 16E1 NG.

O usuário padrão (para acesso completo as informações) é admin e a senha padrão é 16ngasga. Para apenas a visualização das informações o usuário padrão é user e a senha padrão é 16ngasga. A interface Web é melhor visualizada no FireFox (www.getfirefox.com) e na resolução 1024x768.

Vale ressaltar que a taxa do canal de gerência utilizada para informações do modem remoto é de 80K.

Todas as páginas visualizadas pela gerência serão apresentadas na próxima seção.

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MMO 16E1 NG

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5 INTERFACE WEB

5.1 Home

Home é a página inicial do aplicativo que apresenta informações gerais sobre o equipamento gerenciado, tais como: identificação, localização, modo de operação, topologia de operação, parâmetros de rede, versões de software e firmware.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Interface Web

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5.2 Status

Neste ícone são apresentados os status de alarme e configuração do MMO 16E1NG. Todas as páginas do status apresentam um botão “Refresh”. Deve-se pressionar o botão para visualizar a última atualização da página.

5.2.1 General Alarms

Ao clicar no ícone Status, o usuário poderá visualizar em uma tabela os alarmes ativos dos seguintes elementos do MMO 16E1NG: agregados, portas, porta G.703 34M, porta LAN, framer, multiplex, alarmes externos, fonte de alimentação e alarmes de manutenção (este último alarme ocorre sempre que há intervenção de um operador ativando um teste – loop ou comutação forçada).

Para navegar pelo Status o usuário deve selecionar as opções do menu à esquerda da tela, indicado pela seta.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Interface Web

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5.2.2 Alarms & Configurations

O Alarms & Configurations apresenta de forma mais detalhada o status de alarme e configuração dos elementos que compõem o MMO 16E1NG.

5.2.2.1 Aggregate

O “Aggregate” possibilita a visualização do status operacional do módulo agregado.

o Board: indica o agregado do slot de expansão. o Operation mode: indica o modo de operação do agregado (34 Mbps ou 68 Mbps). o 34M channel: indica se o canal de 34Mbps está ou não sendo usado. o Transceiver Status: indica o status operacional dos transceptores ópticos

principal e reserva. Este status pode assumir os seguintes valores: normal, not present, loss of signal, loopback detected e disabled. O status de “disabled” é apresentado somente para o enlace reserva e indica que o equipamento gerenciado é do tipo 1+0 e o enlace reserva não é utilizado.

o Switch Configuration: informa qual interface de agregado (Main ou Backup) está em operação.

o Alarm While Transceiver Loop: indica o funcionamento do equipamento na ocorrência de loop óptico espontâneo do sinal agregado. Se estiver setado para “Yes”, o equipamento envia AIS para a porta de saída dos tributários, caso contrário não envia.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Interface Web

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5.2.2.2 Port

A opção “Port” permite visualizar em uma tabela o status das portas dos tributários E1 G.703 de 2 Mbps.

o Port: indica a porta do tributário E1 que o status se refere. o Association: informa o status de configuração da porta do tributário E1, se está

ou não associada a um canal do quadro E3 ou a porta Ethernet (Inverse Mux). o Test: indica se há teste (Remote Loop e Facility Loop) sendo aplicado à porta do

tributário E1. o Status: informa o status operacional da porta do tributário E1. o Description: indica a descrição do circuito definido para a porta E1. o Port Impedance (Ohms): informa a impedância configurada para a interface

elétrica do tributário E1.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Interface Web

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5.2.2.3 Channels

Os 16 tributários E1 que formarão o tributário principal de 34Mbps são denominados Canais.

Na tela de Channels temos as informações de associação dos canais com as portas E1, Inverse Mux ou Framer V.35/36.

o Channel: indica o número do canal de 2Mbps a que o status se refere. o Association: indica o status de configuração do canal do quadro E3, se está ou

não associado a uma porta E1, porta Ethernet (Inverse Mux) ou Framer E1. o Description: indica a descrição do circuito definido para o canal do quadro E3.

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MMO 16E1 NG

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5.2.2.4 Framer

A opção “Framer” do menu, ao ser acessada, apresenta as informações da entrada fracionária do framer E1, o canal de 2M a que este está associado e o status da interface Nx64 (V.35/V.36):

o Association: apresenta o canal de 2M que o framer está alocado. o Description: apresenta a descrição adicionada ao circuito gerenciado. o Services - V.35/V.36: apresenta o serviço (V.35/V.36) associado à entrada

fracionária do framer e o seu respectivo status com as informações: canal inicial, taxa digital, resultado do teste de Bert e descrição.

o V.35/ V.36: indica os alarmes ativos dos sinais de controle (CT109 e CT106) e de dados (CT104 e CT103) da interface Nx64 do equipamento.

o Clock Source: indica a origem do relógio usado pelo framer E1. o Channels not used: indica o que está sendo transmitido pelos canais Nx64 não

utilizados com dados, estes transmitem o que receberam ou transmitem código IDLE.

o Channel 16: indica se o canal 16 (Janela de Tempo 16) está sendo usado como canal de dados ou de sinalização.

o Insert CAS: indica se a sinalização do tipo CAS no canal 16 está habilitada ou desabilitada.

o CRC-4: indica se o CRC-4 está habilitado ou desabilitado no framer E1. o V.35/ V.36 Polarity: informa a polaridade (normal ou invertida) dos sinais da

interface Nx64.

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5.2.2.5 Multiplex

O “Multiplex” informa o estado corrente de operação do MMO 16E1NG. Este estado pode assumir os seguintes resultados:

o No Alarm: equipamento operando sem alarmes. o Test: teste em execução. o Minor Alarm: alarme de baixa prioridade (não afeta o funcionamento do

equipamento). o Major Alarm: alarme de alta prioridade (afeta a transmissão de dados). o Locked: equipamento com licença (prazo de funcionamento) expirada.

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MMO 16E1 NG

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5.2.2.6 External Alarms

O “External Alarms” apresenta uma tabela contendo a descrição, o status e a severidade de quatro alarmes externos que podem ser monitorados pelo MMO 16E1NG.

o ID: número que identifica o alarme externo. o Description: descrição definida para o alarme externo. o Status: estado do alarme externo. Este campo pode assumir os estados: inactive,

activated, deactivated e not available (visualizado quando o equipamento não possui um elemento conectado a sua entrada de coleta de alarmes externos).

o Severity: apresenta a severidade associada ao alarme externo.

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5.2.2.7 Ethernet service Port

Esta opção do menu apresenta o modo de operação da(s) porta(s) dos módulos opcionais MNGLAN, MNG34L ou MNG4PE, quando presentes no slot de expansão do equipamento.

o Traffic Separation: indica se a interface está configurada para utilizar ou não a separação de tráfego.

o Rate Limit Enable: indica se a interface está configurada para utilizar ou não um limite de taxa de transmissão .

o MAC Learning: indica se a interface está configurada para utilizar ou não a função MAC Learning.

o Auto Negociation: indica se a interface está configurada para utilizar ou não a auto negociação da velocidade.

o Speed: indica a velocidade configurada para a interface (10 ou 100 Mbps). o Mode: indica o modo de funcionamento da interface (half duplex ou full duplex). o Flow Control: indica se o controle de fluxo está habilitado ou desabilitado. o LIN: indica se a função Link Integrity Notification está habilitada ou desabilitada.

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MMO 16E1 NG

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o Admin. Status: indica o estado da interface do módulo LAN (enabled, disabled by User Request, disabled by LIN Request).

o Rate Limit: taxa de transmissão limite em Mbps. o Vid: identificador da Vlan.

5.2.2.8 Initialization Errors

Apresenta os erros de inicialização do equipamento, caso eles ocorram.

5.2.2.9 Topology

A opção “Topology” do menu, ao ser acessada, apresenta o tipo da rede que está em operação.

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MMO 16E1 NG

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5.2.3 Remote Equipments

O “Remote Equipments” apresenta uma tabela informando os equipamentos em operação encontrados na rede.

5.2.4 General Status

O “General Status” apresenta informações gerais sobre o equipamento gerenciado, tais como: identificação, localização, data, hora, configuração do equipamento (quick configuration, operation mode, topology, switch return time), parâmetros de rede do modem e da interface interna WAN A.

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MMO 16E1 NG

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5.2.5 Inventory

O “Inventory” apresenta as informações de inventário do componente do MMO 16E1NG selecionado no campo identificado pela seta (Main Board, Main Transceiver, Backup Transceiver, Power Supply #1 e Power Supply #2).

o Equipment: identificação do componente especificado do MMO 16E1NG. o Description: indica a descrição definida para o componente especificado do MMO

16E1NG. o Software Version: indica a versão de software do componente. o Firmware Version: indica a versão de firmware do componente. o Hardware Version: indica a versão de hardware do componente. o Time Left: indica o tempo de “vida” restante do equipamento. Este valor somente

deve ser avaliado quando o equipamento estiver com prazo de funcionamento limitado.

o Board Code: código do componente. o Order Number: indica o número do pedido de compra do componente. o Manufacture Date: indica data de fabricação do componente. o Shipping Date: indica a data de expedição do componente. o Customer Name: indica o nome do cliente associado ao equipamento (utilizado

pela AsGa para inventário). o Life Time: número de dias de uso do componente. o Resets: indica o número de resets executados no equipamento. o Technical Service Notes: notas de assistência técnica utilizada pela AsGa.

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MMO 16E1 NG

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o User Notes: notas de usuário. o Serial Number: indica o número de série do equipamento. o MAC Address: indica o endereço físico do equipamento. o Product Code: código do produto. Identifica o modelo do equipamento

gerenciado.

5.3 CONFIGURE

Neste ícone é realizada a configuração do MMO 16E1NG. Para navegar pelo Configure, o usuário deve selecionar as opções à esquerda da tela, indicada pela seta a seguir.

A opção “Save Settings” apresentada no menu deve ser utilizada para salvar e atualizar as informações no banco de dados do equipamento. Caso as configurações sejam modificadas e não sejam salvas, após um reset no equipamento, estas configurações serão perdidas. Desta forma, as informações apresentadas na web estarão desatualizadas em relação às informações contidas no equipamento gerenciado.

O “Undo Settings” volta à configuração utilizada antes da última mudança de configuração, desde que esta última configuração não tenha sido salva.

A opção “Export Settings” e “Import Settings” são usadas para exportar o arquivo com as configurações salvas no modem, para que em uma eventual necessidade estas informações sejam importadas por qualquer modem MMO 16E1NG da rede.

Em todas as telas, o botão “Apply” permite aplicar a configuração desejada no MMO 16E1NG e o botão “Refresh” possibilita a visualização da última atualização da página.

5.3.1 Setup

A opção “Setup” do menu permite configurar os seguintes parâmetros do MMO 16E1NG: modo de operação do agregado, topologia da rede, associação das portas E1, Inverse Mux, canais, framer, impedância das portas E1, tempo de retorno da comutação e modo de operação das portas da placa opcional.

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MMO 16E1 NG

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5.3.1.1 Aggregate

No Aggregate encontram-se os parâmetros de configuração do sinal agregado.

o Board: indica o agregado do slot de expansão. o Operation mode: indica o modo de operação do agregado. o 34M channel: indica se o canal de 34Mbps está ou não sendo usado. o Alarm While Transceiver Loop: permite configurar a ação do equipamento na

ocorrência de loop óptico acidental do sinal agregado. Pode-se ter 2 ações a ser tomadas:

Disabled: quando esta função está desabilitada o equipamento apenas indica o estado de loop óptico na interface em questão.

Enabled: ­ Sistema com proteção: O equipamento irá comutar para o enlace

reserva. ­ Sistema sem proteção: O equipamento irá forçar SAI nos tributários E1.

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5.3.1.2 Topology

O “Topology” permite definir o modo de operação do sistema. Todos os equipamentos interligados por fibra óptica devem estar com a mesma configuração. Para configurar a topologia, basta selecionar uma das opções (Ring ou Point to Point) apresentadas no drop down e em seguida pressionar o botão “Apply”.

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5.3.1.3 Ports

Cada entrada e saída E1 (Elétrica G.703 2Mbps) é chamada de porta e pode ser associada com um canal dentro do quadro E3 ou com os canais do Inverse Mux Ethernet da placa de expansão.

Para transporte de Ethernet é necessário uma placa MNG34L, MNGLAN ou MNG4PE com a função de Inverse Mux (a taxa é de Nx2Mbps).

Na coluna Association, o drop down apresenta as seguintes opções de configuração: channel, inverse mux e none. A informação “N – Not Association” e “A – Association” identifica se a porta em questão já se encontra associada ou não.

Não é permitida a associação simultânea de “canais” e “portas” com o módulo Inverse Mux. Quando um “canal” for associado ao Inverse Mux, apenas outros “canais” poderão ser associados. Da mesma maneira, quando uma “porta” for associada ao Inverse Mux, apenas outras “portas” poderão ser associadas.

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5.3.1.4 Channels

Configura a associação do canal. Cada um dos 16 E1’s disponíveis dentro do quadro E3 é chamado de Canal. Eles podem ser associados diretamente com uma Porta E1 ou com o Inverse Mux ou com Framer V.35/V.36. Para transporte de Ethernet é necessário uma placa MNG34L, MNGLAN ou MNG4PE com a função de Inverse Mux (a taxa é de Nx2Mbps).

Na coluna “Association”, o drop down apresenta as seguintes opções de configuração: port, inverse mux, framer Nx64 e none. A informação “N – Not Association” e “A – Association” identifica se a porta em questão já se encontra associada ou não.

Não é permitida a associação simultânea de “canais” e “portas” com o módulo Inverse Mux. Quando uma “porta” for associada ao Inverse Mux, apenas outros “portas” poderão ser associadas. Da mesma maneira, quando um “canal” for associado ao Inverse Mux, apenas outros “canais” poderão ser associados.

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5.3.1.5 Framer

O MMO 16E1NG dispõe de um Framer G.704 integrado, que pode receber um sinal E1 do E3 principal (via fibra), retirar dados (em taxas entre 64Kbps e 2048Kbps) de timeslots selecionados deste E1 entregando-os à interface V.35/V.36 e inserir dados recebidos pela interface V.35/V.36 em um "novo" E1, que será multiplexado no E3 principal e transmitido via fibra. Esta configuração (Associação) determina sobre qual E1 esta operação será realizada.

Association: permite definir em qual canal de 2Mbps do E3 principal, o quadro E1 gerado deve ser direcionado. O usuário deve selecionar no drop down o canal que será destinado ao framer. Convém frisar que os canais disponíveis são identificados por “N” (Not Association) e os demais por “A” (Association).

Description: permite adicionar uma informação ao circuito gerenciado.

Services – V.35/ V.36: permite mapear o sinal da interface V.35/ V.36 nos canais de um quadro E1. Os parâmetros configuráveis são:

Initial Channel: determina qual o primeiro timeslot do E1 a ser usado para retirada e inserção do sinal para a interface V.35/V.36 (1 a 31).

Digital Rate: determina quantos timeslots do E1 serão usados para retirada e inserção do sinal para a interface V.35/V.36 (1 a 32 timeslots que correspondem a 64 a 2048 Kbps respectivamente).

Description: permite definir o nome para o circuito gerenciado (identificação do circuito - 9 caracteres).

Clock Source: permite configurar a origem do relógio usado pelo framer E1.

Internal: utiliza o oscilador interno do equipamento (2.048 MHz).

External: utiliza o relógio externo, recebido no conector que está localizado no painel traseiro do equipamento.

Recovered from E1: utiliza relógio recuperado do E1 recebido pela fibra.

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Recovered from V.35/V.36: utiliza relógio recuperado do Nx64 (interface V.35/V.36).

Channels not used: determina o que fazer com os timeslots não usados no quadro E1 gerado pelo framer.

Retransmit: os timeslots recebidos são retransmitidos.

Insert Idle: os timeslots não usados recebem uma palavra que indica canal vago.

Channel 16: permite definir se o canal 16 (Janela de Tempo 16) do framer E1 deve ser utilizado para sinalização (Signalling) ou tráfego de dados (User Data).

Insert CAS: permite habilitar e desabilitar a sinalização do tipo CAS no canal 16. Para que seja inserida a sinalização, o “Channel 16” deve estar configurado como “Signalling”.

CRC-4: permite habilitar e desabilitar o uso de CRC-4 no quadro E1.

V.35 Polarity Configuration: permite configurar a polaridade dos sinais de temporização (CT113, CT114, CT115), dos sinais de dados (CT103, CT104) e dos sinais de controle (CT105, CT106, CT107, CT109) da interface Nx64 para normal ou invertida.

5.3.1.6 Port Impedance

O “Port Impedance” permite configurar a impedância da porta dos tributários E1 para 75Ω ou 120Ω.

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5.3.1.7 Switch Return Time

O Switch Return Time define o tempo mínimo (10 seconds, 1 minute, 5 minutes, 10 minutes, 15 minutes, infinite) que o enlace principal deve estar operando sem erros para que o sistema comutado para o enlace reserva retorne ao principal. Não tem efeito se a topologia for 1+0.

Observação: Em um anel de MMO 16E1NG com o tempo de comutação configurado para infinito, na versão de software 1.48, caso ocorra uma seqüência de eventos (quebra de duas seções e restabelecimento de uma delas), o equipamento não realizará a comutação.

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5.3.1.8 Eth Service Port

Configura o modo de operação da porta Ethernet das placas MNG34L, MNGLAN e MNG4PE, usadas para transporte Ethernet a 2 Mbps ou pelo módulo Inverse Mux para transporte de Ethernet a Nx2Mbps (N variando de 1 a 16).

Auto negotiation: permite habilitar e desabilitar a autonegociação de velocidade da porta Ethernet do *módulo opcional.

Speed: define a velocidade do link na porta Ethernet do *módulo opcional (10 ou 100 Mbps). Esta configuração só tem efeito se a Autonegociação estiver desabilitada.

Mode: configura o modo duplex da porta Ethernet do *módulo opcional (Full Duplex ou Half Duplex). Esta configuração também só tem efeito se a Autonegocição estiver desabilitada.

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Flow Control: permite habilitar e desabilitar o controle de fluxo na porta Ethernet do *módulo opcional.

LIN (Link Integrity Notification): quando habilitado permite verificar a integridade do meio de transmissão. Neste caso, quando é detectada falha, as interfaces Ethernet do enlace são desabilitadas automaticamente.

Admin Status: permite habilitar e desabilitar a operação da porta Ethernet do módulo opcional.

Rate Limit: define a taxa de transmissão limite em Mbps. Vid: permite verificar o identificador da Vlan. Traffic Separation: define se a interface está configurada para utilizar ou não a separação de tráfego.

Rate Limit Enable: define se a interface está configurada para utilizar ou não um limite de taxa de transmissão .

MAC Learning: possibilita uma melhor utilização da banda disponível através do descarte de pacotes que tenham origem e destino na mesma rede (ver seção 2.3.3.1.3 - Função Mac Learning). Tal função pode ser habilitada / desabilitada conforme a necessidade do usuário.

Obs.: Caso duas ou mais redes estejam interligadas através de um switch, a ativação desta função torna-se desnecessária.

*Módulos Opcionais: ver seção 2.3.3

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5.3.2 Management

No “Management” é possível realizar a configuração dos parâmetros das interfaces de gerência interna e externa, parâmetros de gerência do equipamento via SNMP, tabela de roteamento dos equipamentos na rede, update de software e outras que serão detalhadas a seguir.

5.3.2.1 SNMP

A opção “SNMP” do menu permite a configuração dos parâmetros de gerência do equipamento via SNMP.

5.3.2.1.1 SNMP Agent

O “SNMP Agent” permite que o usuário defina as configurações apresentadas a seguir:

SNMP Version: define a versão do protocolo (V1, V2, V3) para o agente SNMP interno ao equipamento.

SNMP Agent: permite habilitar e desabilitar a gerência do equipamento via SNMP. Quando desabilitado, o equipamento gera as traps, porém não responde aos comandos GET e SET SNMP.

Send Traps: permite habilitar e desabilitar o envio de traps para todos os gerentes SNMP cadastrados no equipamento.

Time to send periodic Traps (10s < time < 3600s): permite configurar o intervalo de tempo para o envio periódico das Traps (de 10 sec. a 3.600 sec.).

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5.3.2.1.2 Managers

A opção “Managers” permite definir os gerentes (no máximo 6) para os quais as traps (alarmes) devem ser enviadas.

IP Address: define o endereço IP do gerente para o qual as traps devem ser enviadas.

Port: endereço da porta (1 a 65535) de recepção das traps. A porta padrão é 162. Mode: define o modo de envio das traps:

Disabled: desabilita o envio de traps para o gerente.

Normal: cada trap é enviada na medida em que é gerada (modo padrão).

Periodical: as traps são enviadas periodicamente para o gerente conforme o intervalo configurado na opção SNMP Agent, item “Time to send periodic Traps 3600s > time > 10s”.

Repetition: cada trap é enviada 3 vezes para o gerente com um intervalo de tempo de dois segundos entre elas.

Type: define o tipo de trap enviada para o gerente (V1 ou V2). Resend Actived Traps: opção utilizada para reenviar, para o gerente selecionado no drop down, todos os alarmes ativos no MMO 16E1NG. As traps serão enviadas de acordo com os parâmetros que foram configurados anteriormente.

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5.3.2.1.3 Community

A opção “Community” permite que o usuário defina a comunidades de acesso de leitura, de escrita e de trap para o MMO 16E1 NG.

5.3.2.2 Modem Identification

A opção “Modem Identification” permite que o usuário adicione uma identificação para o equipamento e registre a sua localização física.

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5.3.2.3 Date/Time

A opção “Data/ Time” do menu permite realizar o ajuste da data e da hora do MMO 16E1NG, conforme apresentado a seguir.

5.3.2.4 External Ethernet

A opção “External Ethernet” do menu permite a configuração dos parâmetros de rede (endereço IP, máscara, gateway) para a interface de gerência externa.

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5.3.2.5 WAN A

A opção “WAN A” permite definir os parâmetros de rede (endereço IP e máscara) para a interface de gerência interna do MMO 16E1NG.

5.3.2.6 Routing Table

Como o equipamento possui duas interfaces de rede (Ethernet - externa e WAN - interna) e possibilidade de rotear pacotes IP de gerência para os equipamentos remotos, é necessária a configuração de uma tabela de roteamento, para que o processador local saiba o que fazer com os pacotes destinados a outros equipamentos.

Por default, o MMO 16E1NG direciona os pacotes recebidos para a porta Ethernet. Desta forma, para que o gerente SNMP receba as traps de todos os equipamentos gerenciados deve-se definir na tabela de rotas a saída para cada um dos elementos, ou seja, se a saída é para um servidor (host) ou para uma rede (Network).

Não será necessário configurar a tabela de rotas para os elementos conectados diretamente ao host ou à rede de saída.

Para mais informações o usuário deve consultar o item 3.7.

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5.3.2.7 Network Services

O “Network Services” permite habilitar e desabilitar o acesso ao equipamento via SSH e via WEB. E apresenta alguns parâmetros de configuração do Agent SNMP. Para mais detalhes consultar o item 5.3.2.1.1.

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5.3.2.8 Power Supplies

O “Power Supplies” permite configurar o número de fontes de alimentação (1 ou 2) que serão monitoradas.

5.3.2.9 External Alarms

Esta opção apresenta as informações sobre os alarmes externos monitorados pelo MMO 16E1NG. Para cada alarme pode ser atribuída uma descrição (identificação) e uma severidade (“warning” -aviso, “minor” – não urgente, “major” – urgente e “Disabled/Ignored” – desabilitado/ignorado) que será apresentada na página de status.

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5.3.2.10 Password

Nesta opção do menu são configuradas e/ou modificadas as senhas dos perfis de acesso ao MMO 16E1NG.

Existem dois tipos de usuários para o equipamento: User: perfil que permite ao usuário apenas a visualização das informações do equipamento gerenciado. Admin: perfil que permite ao usuário acesso completo (visualização, configuração e testes) ao MMO 16E1NG gerenciado. A senha padrão para os dois perfis é 16ngasga.

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5.3.2.11 Reset

A opção “Reset” do menu permite que o usuário execute um reset no equipamento. O sistema permite três tipos de reinicialização.

Warm Reset: executa um reset de gerência no modem gerenciado, sem perda de serviço.

Cold Reset: ao executar este reset a comunicação com o modem será perdida momentaneamente. Deve-se ressaltar que ao aplicá-lo, o serviço será perdido momentaneamente até que o reset seja finalizado. Este reset provoca erros nos tributários e perda das configurações do modem caso não tenham sido salvas.

Configuration Reset: executa um reset de configuração no modem, quando aplicado o equipamento passa a operar com sua configuração padrão (default).

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5.3.2.12 Software Update

O “Software Update” deve ser utilizado para atualização (upload) da versão de software e firmware do MMO 16E1NG.

5.3.2.13 Beep

Esta opção do menu permite habilitar e desabilitar o beep do display.

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TESTS

O ícone “Tests” disponibiliza o acesso aos testes das interfaces do MMO 16E1NG. Basta selecionar uma interface no menu, à esquerda da tela, para visualizar os testes aplicáveis à mesma.

Em todas as telas o botão “Apply” presente permite aplicar o teste na interface em questão e o botão “Refresh” possibilita a visualização da página atualizada.

5.3.3 Aggregate

O “Aggregate” do menu permite a ativação e desativação de teste de comutação forçada para o enlace principal (Main) ou para o enlace reserva (Backup).

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5.3.4 Ports

A opção “Ports” do menu permite a ativação e desativação de testes (Remote Loop e Facility Loop) para cada porta do tributário E1.

No Test: desativa o teste em execução.

Remote Loopback: executa um loop remote na interface elétrica da porta E1 selecionada, ou seja, o sinal que seria entregue à saída da porta E1 retorna para o multiplexador.

Facility Loopback: executa um loop facility na interface elétrica da porta E1 selecionada, ou seja, o sinal recebido na entrada da porta E1 retorna para sua própria saída.

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Manual do Usuário Interface Web

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5.3.5 Framer

A opção “Framer” do menu permite aplicar testes de Loop na interface Nx64 (V.35/ V.36). Os testes disponíveis são:

No Test: desativa o teste em execução.

LAL: A função deste loopback é retornar à interface Nx64 local o sinal transmitido ao multiplexador do modem local, desconsiderando o sinal proveniente do equipamento remoto, como indicado na Figura 3-4. Este loopback pode ser utilizado, por exemplo, para validar o circuito interno da interface Nx64 local.

LDL: O comando LDL faz com que tanto os dados provenientes do ETD como os dados do Frame sejam devolvidos aos pontos de origem, funcionando assim como um loop dual. A Figura 3-5 ilustra essa função. Este tipo de teste pode ser útil para validar um enlace, incluindo a etapa do Frame e também para certificar a conectividade com o ETD. O acionamento deste teste implica na perda de comunicação entre a interface Nx64 local e o seu ETD correspondente.

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5.3.6 G.703 34M E3

Esta opção permite a aplicação de testes (Remote Loopback e Facility Loopback) à porta de tributário E3 das placas MNG34 e MNG34L. Os testes disponíveis são:

No Test: desativa o teste em execução.

Remote Loopback: executa um loop remote na interface elétrica G.703 34M E3.

Facility Loopback: executa um loop facility na interface elétrica G.703 34M E3.

5.3.7 Send Traps

Para efeitos de teste de conectividade, esta opção permite o envio de traps para um destino determinado pelo usuário.

Destination Host IP: configura-se o endereço IP que receberá as traps de teste (não precisa necessariamente ser o IP de um gerente cadastrado).

Port : configura-se a porta de recepção da trap utilizada pelo gerente.

Number of Traps: configura-se o número de traps a ser enviado (entre 1 e 255).

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Manual do Usuário Operação

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6 OPERAÇÃO

6.1 Acionamento do MMO 16E1NG

Depois de realizadas as operações descritas no item 4.1 pode-se acionar o MMO 16E1NG. Depois de ligado e terminada a seqüência de inicialização, o modem começa a transmitir e receber dados, e o painel de leds passa a informar o “status”.

O MMO 16E1NG encontra-se sob operação normal quando nenhum alarme está ocorrendo, ou seja, as entradas e saídas elétricas estão operando conforme o esperado, o enlace óptico não apresenta problemas, e o canal de gerência permite a comunicação entre os elementos.

6.2 Operação via painel frontal

O MMO 16E1NG possui um conjunto de LEDs e botões no seu painel frontal. Os leds são responsáveis por exibir o "status" do modem local ou remoto e os botões são usados para acessar o menu de configuração, utilizar o canal de serviço e acessar os modens remotos.

Figura 6-1: Painel Frontal do MMO 16E1NG.

6.2.1 Sinalização dos LEDs

LED Estado Indicação

ON1

Verde Modem alimentado corretamente.

Pisca Verde Erro inicialização

Apagado Modem sem alimentação.

Tributários1 2 3 4 (grupo A, B, C ou D)

Verde Canal ativo OK.

Vermelho Canal com ausência de recepção elétrica.

Piscadela em vermelho de todos os 4 LEDs

Perda de Alinhamento de Quadro do grupo (nível E2).

Pisca verde AIS na interface elétrica.

Apagado Canal inativo.

MNG Verde Protocolo SNMP ativo.

1 Durante o processo de inicialização do equipamento, o LED ON pisca em verde (esse

processo dura aproximadamente 3 min). Se o equipamento for alimentado corretamente o LED ON permanecerá aceso, caso contrário ele continuará piscando indicando erro inicialização.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Operação

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LED Estado Indicação

Apagado Protocolo SNMP desativado.

Piscando Canal de serviço sendo utilizado.

LINK Verde Porta Ethernet com link.

Apagado Porta Ethernet sem link.

TX Verde Transmite dados.

Apagado Não transmite dados.

RX Verde Recebe dados.

Apagado Não recebe dados.

M Verde Operação pelo enlace principal

Pisca verde(1 Hz) Detecção de loop na interface óptica principal

B Amarelo Operação pelo enlace reserva

Pisca amarelo (1 Hz) Detecção de loop na interface óptica reserva

LOS

Vermelho Ausência de sinal óptico neste TRO

Vermelho aceso com pequenas piscadas

Perda de Alinhamento de Quadro do sinal recebido por este TRO

Apagado Operação normal

MAJ Vermelho

Alarme Majoritário ativo. Equipamento sem operação (perda de serviço)

Apagado Alarme Majoritário desativado

MIN Vermelho

Alarme Minoritário ativo. Equipamento operando com alarme ativo

Apagado Alarme Minoritário desativado

LOCAL Aceso Informações do painel frontal relativos ao modem

local

REMOTE Aceso Informações do painel frontal relativos ao modem

remoto selecionado através do display

Obs: * Tempo estimado processo inicialização 3 minutos (pisca verde),

após o Led deve permanecer aceso.

6.2.2 Operação através do display de cristal líquido

O display de cristal líquido do MMO 16E1 NG permite:

Verificação de status Configuração Realização de testes

Para navegar pelo display, são utilizadas as teclas de controle do lado direito do mostrador. Consultar as funções das teclas na Tabela 4.1 do capítulo 4.

A seguir são apresentados os menus de navegação de maneira sucinta. Portanto, para obter informações detalhadas das funções dos itens de navegação, o usuário deve

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Operação

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consultar o capítulo 5 – Interface WEB. Vale ressaltar que os itens de navegação estão sujeitos a modificação com a versão do software.

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Manual do Usuário Operação

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6.2.3 Acesso a Um Modem Remoto

Para acessar um modem remoto é necessário pressionar o botão Local Remote. O modem local irá procurar os seus remotos e exibir no display o endereço IP dos que forem encontrados. Quando um desses IPs for selecionado, o modem local irá exibir as informações desse remoto e o menu poderá ser usado para configurá-lo. Para encerrar a configuração do modem remoto e voltar para o modem local deve-se pressionar a tecla Local Remote.

6.2.4 Uso do Canal de Serviço

Para usar o canal de serviço deve-se pressionar a tecla representada pela imagem de um sino. O modem local irá procurar os seus remotos e exibir no display o endereço IP dos modens encontrados. Quando o IP de um dos remotos for selecionado, o modem local requisitará uma conexão com o modem remoto. Ao ser requisitado para uma conexão, o modem remoto começará a piscar o led MNG em verde e a soar seu beep. Para atender ao canal de serviço o usuário do modem remoto deve apertar a tecla ENTER. Para encerrar a ligação basta pressionar a tecla ENTER e confirmar a solicitação.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Instalação

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7 INSTALAÇÃO

7.1 Recomendações de Desembalagem e Estocagem

O MMO 16E1NG é embalado individualmente em caixas de papelão e adequadamente acomodado. A Figura 7-1 mostra a embalagem para o modem e os itens que o acompanha.

Figura 7-1: Caixa de papelão, equipamento, manual de operação e instalação em CD, cabo

de alimentação e kit de fixação para bastidor 19

A embalagem é adequada para:

Empilhamento (conforme descrito na serigrafia externa da caixa);

Suportar pequenos choques mecânicos;

Transporte a longas distâncias;

Resistente a respingos de água.

Ao desembalar o equipamento recomenda-se:

Manusear a caixa com cuidado;

Na abertura da fita adesiva utilizar ferramentas cortantes com cautela de modo a não atingir o conteúdo da caixa;

Para uma adequada estocagem:

Não armazenar em ambiente com umidade relativa maior que 80%;

Respeitar o empilhamento;

Estocar na embalagem original.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Instalação

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7.2 Descrição Mecânica

7.2.1 Sub-Bastidor MMO 16E1NG

Figura 7-2: Foto do MMO 16E1NG.

Para verificar as dimensões do equipamento MMO 16E1NG, relevantes na ocasião da instalação, ver o capítulo 2 item 2.2.1.

7.2.2 Bastidores de 19 Polegadas

Bastidor 40U (consultar a Asga Acesso para outras medidas disponíveis). Um desenho do bastidor de 40U que é utilizado na instalação dos modens MMO 16E1NG pode ser vista na figura a seguir.

Figura 7-3: Dimensões do Bastidor de 19" x 40U.

OBS.: Dimensões em centímetros.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Instalação

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7.2.3 Bastidor de Parede

O bastidor de parede, utilizado na instalação do MMO 16E1NG, pode ser visto na foto a seguir. Trata-se de um bastidor bi-partido com a possibilidade de acesso ao seu interior pela porta dianteira ou pela abertura traseira, o que facilita a instalação, operação e manutenção do equipamento.

Figura 7-4: Foto do Bastidor de Parede.

7.2.4 Bandeja de Emenda Óptica

A bandeja de emenda óptica utilizada na instalação do MMO 16E1NG pode ser vista na foto a seguir.

Figura 7-5: Bandeja de Emenda Óptica.

7.3 Método de Instalação

Existem basicamente dois modos de instalação do modem óptico MMO 16E1NG: no bastidor de 19" e no bastidor de parede. Para cada um destes modos de instalação existem procedimentos adequados, descritos a seguir.

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Manual do Usuário Instalação

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7.3.1 Instalação do Bastidor de 19"

A figura a seguir ilustra a instalação do bastidor de 19" por 40U.

Figura 7-6: Instalação do Bastidor de 19” x 40U.

7.3.1.1 Fixação do Bastidor

O bastidor de 19" x 40U deve ser fixado ao chão com o KIT-FIXBAST-XXX, verificando-se o alinhamento e o nível do mesmo.

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Manual do Usuário Instalação

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7.3.1.2 Amarração dos Cabos de Alimentação

Os cabos de alimentação devem ser amarrados com barbante encerado e conduzidos pela coluna do bastidor até o rasgo superior do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira de subida, devem ser amarrados à mesma na parte inferior dos degraus e conduzidos até o QDF ou ponto de alimentação destinado ao equipamento, sempre verificando se a proteção (fusível ou disjuntor) está adequada. Não utilizar emendas nos cabos de alimentação.

7.3.1.3 Amarração dos Cabos Coaxiais

Os cabos coaxiais devem ser amarrados com barbante encerado com moderação, de modo a não amassar o dielétrico, e conduzidos pela coluna do bastidor até o rasgo superior do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira de subida, devem ser amarrados à mesma na parte superior dos degraus e conduzidos até o DID.

7.3.1.4 Cabos Ópticos

Os cabos ópticos devem ser conduzidos através de eletrodutos corrugados emborrachados, lisos internamente, desde o modem óptico, passando pela coluna do bastidor e a esteira, até a calha de fibras ópticas, a qual deve conduzi-los até o DIO. Os eletrodutos podem ser fixados através de abraçadeiras plásticas.

Os cabos ópticos não devem ser amarrados.

7.3.1.5 Aterramento

Os modens ópticos MMO 16E1NG devem ser conectados à cordoalha de aterramento da estação diminuindo-se assim o risco de mau funcionamento por interferências externas. É importante não cascatear a ligação dos terras dos modens dentro dos bastidores. Utilize conectores split-bolt no ponto mais próximo da cordoalha de aterramento.

7.3.2 Instalação do Modem MMO 16E1NG no Bastidor de 19"

A primeira etapa da instalação do equipamento no bastidor de 19" é a sua fixação mecânica no bastidor. Isto é feito com auxílio do kit de fixação, que é composto de quatro porcas gaiola e quatro parafusos M5x16. Uma vez fixadas as porcas gaiola no bastidor, o equipamento pode ser preso ao mesmo, como indicado na figura abaixo.

Figura 7-7: Fixação do equipamento no bastidor de 19" x 40U através de seu kit de fixação.

A segunda etapa deste modo de instalação é a conexão dos cabos elétricos e ópticos. Após a conexão, segue-se a etapa da amarração dos cabos, utilizando-se barbante encerado.

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Manual do Usuário Instalação

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Figura 7-8: Conexão dos cabos elétricos e ópticos.

7.3.3 Instalação do Modem MMO 16E1NG em Parede

Para este modo de instalação, a primeira etapa a ser executada é a fixação mecânica do equipamento à parede, utilizando-se buchas e parafusos S8 ou S1.

A seguir deve-se realizar a fixação mecânica do equipamento no bastidor. Os procedimentos desta etapa são idênticos aos descritos em 7.3.2, menos o detalhe do tamanho e formato do bastidor.

A segunda etapa da instalação é a conexão dos cabos aos seus respectivos conectores e em seguida segue-se a amarração destes cabos com barbante encerado. Isto é feito utilizando-se a abertura traseira do bastidor.

A Figura 7-9 ilustra a acomodação do cabo multifibras e das fibras desencapadas no conjunto BEO/DIO. O cabo multifibras deve ser preso logo na entrada do distribuidor intermediário óptico através de um "prensa cabo", e as fibras desencapadas que emanam dele devem penetrar na bandeja de emenda óptica e sair dela já conectorizadas.

Completada a amarração dos cabos estes podem ser fixados no bastidor com auxílio de presilhas auto-adesivas.

7.3.4 Cabo de Alimentação

A Figura 7-10 ilustra a configuração do cabo de alimentação do modem. O MMO 16E1NG pode ser alimentado por uma ou duas fontes independentes, alimentadas com tensões entre 90 e 250V AC ou de -36V a -60V DC. Note que o pino central deve ser conectado ao terra para se evitar flutuações de tensão. A polarização é ajustada automaticamente conforme a tensão é aplicada à fonte, no caso de alimentação DC.

Fibras

Conectorizadas

Fibras

Desencapadas

Prensa

Cabo

Figura 7-9: Acomodação do cabo multifibras e das fibras

BEO Bandeja de Emenda

Óptica

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Manual do Usuário Instalação

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Nunca insira uma fonte de alimentação com o cabo de alimentação já conectado à mesma.

Insira a fonte, trave-a e, somente após este procedimento, conecte o cabo de alimentação da mesma.

Este procedimento garante a correta alimentação do modem.

Figura 7-10: Identificação do cabo de alimentação

7.3.5 Conectores Ópticos

As figuras a seguir ilustram alguns dos tipos de conectores ópticos mais utilizados.

FC/APC

FC/PC

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SC/PC

SC/APC

ST/PC

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Conectores E2000/APC.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Referências

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REFERÊNCIAS

[Ref. 1] - Prática Telebrás 225-100-706, “Especificações Gerais de Equipamento Multiplex Digital a 2048 kb/s”.

[Ref. 2] - Prática Telebrás 225-540-745, “Especificações Gerais de Equipamentos Terminal de Linha Óptica a 34.368 kb/s - 850 nm e 1300 nm”.

[Ref. 3] - Prática Telebrás 225-100-717, “Especificações Gerais de Equipamentos Multiplex Digital 2/34 Mb/s”.

[Ref. 4] - Prática Telebrás 225-100-709, “Especificações Gerais de Equipamentos Multiplex Digital a 8448 kb/s”.

[Ref. 5] - Prática Telebrás 240-600-703, “Condições Ambientais Aplicáveis a Equipamentos de Telecomunicações e Equipamentos Auxiliares”.

[Ref. 6] - Rec. ITU G.703 – Physical/Electrical characteristics of hierarchical Digital Interfaces.

[Ref. 7] - Rec. ITU G.823 – The control of jitter and wander within digital networks which are based on the 2048 kbit/s hierarchy.

[Ref. 8] - Rec. ITU-T V.10: Electrical characteristics for unbalanced doublecurrent interchange circuits operating at data signalling rates nominally up to 100 kbit/s. March / 1993.

[Ref. 9] - Rec. ITU-T V.11: Electrical characteristics for balanced doublecurrent interchange circuits operating at data signalling rates up to 10 Mbit/s. October / 1996.

[Ref. 10] - Rec. ITU -T V.28: Electrical characteristics for unbalanced doublecurrent interchange circuits. March / 1993.

[Ref. 11] - ISO 4902: Information technology - Data communication - 37 pole ETD/ ECD interface connector and contact number assignments. 1989.

[Ref. 12] - ISO 2593: Information technology - Telecommunications and information exchange between systems - 34 pole ETD/ ECD interface connector mateability dimensions and contact number assignments. 1993.

[Ref. 13] - ISO 2110: Information technology - Data communication - 25 pole ETD/ ECD interface connector and contact number assignments. 1989.

[Ref. 14] - ISO 2110 Amendment 1: Interface connector and contact number assignments for a ETD/ECD interface for data signalling rates above 20000 bit/s per second. 1991.

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MMO 16E1 NG

Manual do Usuário Garantia

GARANTIA

Este produto é garantido contra defeitos de fabricação por um período de 12 meses a contar a partir da data do faturamento do produto.

Em caso de defeito de fabricação constatado, a AsGa Acesso decidirá em trocar ou reparar o equipamento defeituoso.

As despesas de transporte do equipamento do Cliente para a AsGa Acesso correrão por conta do Cliente. As despesas de remessa do equipamento reparado/trocado da AsGa Acesso para o Cliente correrão por conta da AsGa Acesso.

Esta garantia não é extensiva aos defeitos ou danos causados por manuseio impróprio, manutenção inadequada, modificação não autorizada, mau uso ou funcionamento em ambiente fora das especificações do equipamento, assim como defeitos provocados por descargas atmosféricas. Este produto está certificado pela Anatel, de acordo com os procedimentos regulamentados pela Resolução 242/2000.

MMO 16E1 NG MMO 16E1 NG-XT

Para consulta de produtos certificados pela Anatel visite:

http://sistemas.anatel.gov.br/sgch/

24/04//2012 – ED.2.1

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