Módulo V -TEORIAS DA MOTIVAÇÃO

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  • 8/3/2019 Mdulo V -TEORIAS DA MOTIVAO

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    Mdulo V

    Ana Paula Amaral

    Prof Coordenadora

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    Conceito

    Motivao diz respeito a Motivos Motivu

    Que pode fazer moverQue determina ou causa alguma coisa

    Chave para a compreenso da conduta

    Nuttin

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    Modelos motivacionais

    1. Centrados nos instintos

    Darwin (1859): os instintos, assim como as estruturas morfolgicas,sofrem mutaes ao longo da ontognese.

    Mac Dougall(1908): refere a existncia de uma grande variedade deinstintos (20), que explicariam o comportamento.

    2. Integrados nas teorias de aprendizagem por reforo

    Woodworth (1908): introduz o conceito de drive que designa umestado de activao geral.

    Hull(1943): fala em impulso ou estado de activao geral, fora dohbito e incentivo.

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    Modelos motivacionais

    3. Centrados no dinamismo da personalidade

    Freud(1915): pulso

    4. Integrados nas linhas humanistas

    Maslow: teoria das necessidades (hierarquia das necessidades)Herzberg: teoria da motivao / higiene

    5. Concepo relacional

    Nuttin: teoria relacional

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    Modelo de Hull

    Hull era behaviorista (1943) Este modelo insere-se no contexto evolucionista de Darwin

    ons era o processo e apren zagem como um processo inteiramente automtico,

    determinado por factores naturais do meio externo

    (fsico) e do meio interno (fisiolgico), sem interveno de ideias ou de processos psicolgicos,

    cuja origem e natureza sejam consideradasinexplicveis pelas leis da evoluo natural.

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    Modelo de HullIntroduz os seguintes conceitos:

    Necessidade (need)Carncia ou privao orgnica de algo indispensvel sobrevivncia do

    organismo, assegurada pela adaptao deste s condies do meio.

    As necessidades ou carncias orgnicas (alimento, oxignio, gua, etc.)podem ser quantificadas em termos de tempo de privao e actuam noorganismo provocando um feixe de estimulaes.

    Impulso (drive)Feixe de estimulaes que funciona como um aguilho energtico que leva oorganismo a executar movimentos, por ex. procurar alimentos.

    Os impulsos geram estmulos energitizadores nos msculos e orgos

    efectores, em geral, cuja aco se pode caracterizar como um estado detenso.

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    Modelo de Hull Estimulao de impulso (stimulus drive)

    Estado de tenso provocado pela necessidade, reduzido quando, por ex.se encontra e consome o alimento.

    Os movimentos de procuram cessam, porque os estmulos do impulsodeixam de activar o or anismo. A satisfa o da necessidade

    significa a sua reduo e a dos seus derivados ou acompanhantes.

    Caractersticas deste modelo:

    1. O mecanismo fisiolgico da reduo da tenso, do impulso ou danecessidade, equivale ao restabelecimento do equilbriohomeosttico das condies internas de funcionamento doorganismo.

    2. Exclui qualquer concepo finalista.

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    Modelo de Nuttin Concepo Relacional

    Necessidade

    No uma situao de carncia a prpria relao organismo / mundo

    construo de relaes

    Motivo

    Procura activa de relaes com objectos exteriores Factor dinmico da personalidade Cognitivamente elaborados, em termos de construo de finalidade

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    Modelo de Nuttin Concepo Relacional

    Contributos

    1. Harlow (a natureza do amor)

    Identificar o factor determinante da vinculao afectiva me-filho(questiona a natureza secundria dessa vinculao)

    Testar a validade do principio hulliano de reduo de teno e dateoria explicativa do amor filial, como motivo secundrio aprendidopor mecanismos de reforo.(Hull distingue impulsos primrios natureza fisiolgica eimpulsos secundrios ou aprendidos natureza cognitiva e social)

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    Experincia de Harlow

    Vaiveis independentes: - conforto de alimentao- conforto de contacto

    Varivel dependente: - n de horas que as crias passam junto das mes

    Duas condies experimentais:A. Reproduz a realidadeB. Os cuidados de alimentao e conforto separados

    Questo de investigao: os macacos passavam mais tempo junto da me depano ou daquela que os alimentava?

    Resultados: os macacos passavam mais tempo junto da me de pano.

    Logo, os macacos no ficam ao p da me porque esta os amamenta. A vinculaoafectiva e a alimentao so necessidades autnomas, uma no aprendidaem funo da outra, ambas so necessidades primrias, porqueindispensveis sobrevivncia.

    Nuttin tudo quanto relao primrio!!!

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    Modelo de Nuttin Concepo RelacionalContributos

    2. Spitz

    Durante a II GG Spitz observou crianas rfs internadas em hospitaise constatou que, apesar de terem asseguradas as necessidades

    as s cas, en ravam em marasmo e morr amHospitalismo de Spitz

    Quando passavam a ter alguns minutos dirios de comunicaoverbal, contacto corporal (embalo) da parte de quem delas

    cuidava, deixavam de manifestar os problemas j referidos.Concluso: a comunicao (verbal e no verbal) uma necessidade

    bsica, porque imprescindvel ao bem-estar e vida.

    Nuttin tudo quanto relao primrio!!!

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    Comparao das teorias

    Para a teoria relacional da motivao todas as necessidades seriam

    primrias, na medida em seriam definidas pelo seu carcter de exignciapara um ptimo funcionamento do organismo.

    Os motivos so cognitivamente elaborados, em termos de construo definalidade. A elaborao cognitiva confere ao comportamento uma

    perspectiva temporal.Motivos Aprendizagem

    Para as correntes behavioristas, neo-behavioristas e, em parte, apsicanlise

    No incio existe um nmero reduzido de necessidades primrias que leva aprendizagem.

    Depois, atravs de mecanismos de reforo, o organismo adquire novasnecessidades (secundrias) que englobam todas as motivaes humanas.

    Aprendizagem Motivos

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    Comparao das teorias

    A diferenciao entre necessidades primrias e secundrias constitui umproblema conceptual no domnio da motivao.

    , ,

    sensorialmente em contacto com o mundo so to primriasquanto comer, dormir, etc.

    A necessidade ou motivo um esquema geral de interaco

    indispensvel sobrevivncia e bom funcionamento doorganismo.

    , sempre, uma relao imprescindvel, uma relao organismo-meio ou

    eu-mundo.

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    Teoria da motivao humana de Maslow

    As necessidades esto organizadas numa pirmide;

    A manifestao de uma necessidade surge aps a satisfao prviade outra mais importante.

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    Teoria da motivao

    humana de Maslow

    Fisiolgicas: alimento, repouso, abrigo, sexo.

    Segurana: segurana, proteco contra doenas, perigos, incerteza,desemprego, roubo.

    Sociais: relacionamento, aceitao, afeio, amizade, compreenso,considerao.

    Estima: necessidades do Ego: orgulho, auto-respeito, progresso, confiana,necessidades de status, reconhecimento, apreciao, admirao pelos outros.

    Auto-realizao: auto-realizao, auto-desenvolvimento, auto-satisfao.

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    Teoria da motivao humana de Maslow

    No satisfao Satisfao

    As frustraes podem derivar de:

    Insucesso na profissoDesprazer no trabalho

    Satisfao pode derivar de:

    Sucesso na profissoPrazer no trabalho

    Baixo statusPouco prestgio

    Interaco facilitada pela aparnciaPrestgio na profisso

    Baixa interaco erelacionamento

    Elevada interacoe relacionamento

    Ambiente de trabalhomal estruturado

    Polticas da empresaprevisveis

    Remuneraodesadequada

    Remuneraoadequada

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    Teoria da motivao humana de Maslow

    Crticas:

    .

    2. No considerar as excepes de comportamento quando ahierarquia difere, quer culturalmente, quer individualmente.

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    Teoria da motivao / higiene de Herzberg

    Herzberg considera 2 grupos de factores:

    1. Factores de motivao SATISFAO Trabalho estimulante, possibilidade do indivduo se

    desenvolver; Realizao - contribuio para a realizao de algo com valor;

    Reconhecimento que realizou um trabalho importante; Responsabilidade associada a novas tarefas.

    2. Factores de higiene REDUZEM A INSATISFAO Condies de trabalho (segurana, temperatura, iluminao) Regras de trabalho justas, polticas da instituio adequadas; Oportunidades de interaco com os colegas; Salrio;

    Superviso.

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    Teoria da motivao / higiene de Herzberg

    Que importncia para a administrao?

    O melhoramento dos factores de higiene no leva a uma maiormo va o, apenas perm e re uz r a nsa s a o.

    Crticas

    A existncia de diferenas culturais e individuais. Os factores de

    higiene para uns podem ser factores motivacionais para outros.

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    Comparao das duas teorias

    Factores de Herzberg

    O trabalho em siResponsabilidadeProgresso

    RealizaoReconhecimentoStatus

    Relaes interpessoaisSuperviso

    Polticas empresariaisSegurana

    Condies fsicas notrabalhoSalrio