Monografia Mariely r. Pos Georreferenciamento

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  • 8/17/2019 Monografia Mariely r. Pos Georreferenciamento

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    FASA  – FACULDADE SANTO ANDRÉ.

    CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

    EM:

    GEOPROCESSAMENTO E GEORREFERENCIAMENTO DEIMÓVEIS URBANOS E RURAIS.

    ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DAS NORMAS TÉCNICAS DEGEORREFERENCIAMENTO DE IMOVES RURAIS NO BRASIL.

    MARIELY APARECIDA RIBEIRO

    CACOAL-ROAGOSTO/2015

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    MARIELY APARECIDA RIBEIRO

    ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DAS NORMAS TÉCNICAS DEGEORREFERENCIAMENTO DE IMOVES RURAIS NO BRASIL.

    Orientador: Profª. Ms. Maildes Sampaio

    CACOAL-ROAGOSTO/2015

    Trabalho de conclusão de curso – Monografia - submetidaà avaliação da Coordenação do Curso de Pós-Graduaçãoda FASA   –  Faculdade Santo André, como exigênciaparcial para a obtenção do Título de Especialização em: GEOPROCESSAMENTO E GEORREFERENCIAMENTO DEIMÓVEIS URBANOS E RURAIS.

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    ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DAS NORMAS TÉCNICAS DEGEORREFERENCIAMENTO DE IMOVES RURAIS NO BRASIL.

    MARIELY APARECIDA RIBEIRO

    Trabalho de Conclusão de Curso  – Monografia  – Apresentado aBanca Examinadora e Aprovada em ___/___/___.

     _______________________________________________

    Prof. Orientador

     _______________________________________________Prof. Co-Orientador

     ________________________________________________1º Avaliador

     ________________________________________________2º Avaliador

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    Sumário

    LISTA DE FIGURASLISTA DE REDUÇÕESRESUMOABSTRACT

    1.0 –  INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9 

    2.0 - OBJETIVOS .......................................................................................................... 11 

    2.1 –  Objetivo Geral ................................................................................................... 11 

    2.2 –  Objetivo Específico ........................................................................................... 11 

    3.0 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 12 

    4.0 –  METODOLOGIA .................................................................................................. 15 

    5.0 –  ANALISE DAS NORMAS TÉCNICAS PARA GEORREFERENCIMENTO

    DOS IMÓVEIS RURAIS ............................................................................................... 16 

    5.1 - Definição de Imóvel Rural ................................................................................. 16 

    5.2 - Sistema Geodésico de Referência ...................................................................... 16 

    5.3 - Sistema de Coordenadas e Projeção ................................................................... 18 

    5.4 –  Imóvel Rural Passível de Georreferenciamento ................................................ 20 

    5.5 –  Descrição dos Limites ....................................................................................... 20 

    5.6 –  Precisão Posicional ............................................................................................ 21 

    5.7 –  Documentos a serem apresentados .................................................................... 22 

    5.8 –  Análise do Processo ........................................................................................... 22 

    5.9 –  Tipos de Vértices ............................................................................................... 24 

    5.10 –  Codificação dos Vértices (Materializados)...................................................... 25 

    5.11- Posicionamento relativo estático ....................................................................... 26 

    6.0 –  CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 27 

    7.0 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 28 

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1- Tipos de limites com seus respectivos códigos de identificação. ................... 21

    Figura 2- Tipos de limites com seus respectivos códigos de identificação. ................... 21

    Figura 3- Tipos de Vértices ............................................................................................ 24

    Figura 4- Exemplo de Codificação dos Vértices ............................................................ 25

    Figura 5 - Codificação dos Vértices ............................................................................... 26

    Figura 6- Características técnicas para posicionamento relativo estático. ..................... 26

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    LISTA DE REDUÇÕES

    Abreviações

    art. artigo

    n°. número

     pg. página

    Siglas

    ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

    ART Anotação de Responsabilidade Técnica

    CNIR Cadastro Nacional de Imóveis Rurais

    GNSS  Global Navigation Satellite System 

    GPS Global Positioning System

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

    INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

    MDA Ministério de Desenvolvimento Agrário

     NAVSTAR Navigation Satellite with Time and Ranging 

     NBR Normas Brasileiras

     NTGIR Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais

    RMBC Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo

    RTM Regional Transverso de Mercator

    SAD-69 South Américam Datum of 1969

    SCN Sistema Cartográfico Nacional

    SGB Sistema Geodésico Brasileiro

    SGL Sistema Geodésico Local

    SIGEF Sistema de Gestão Fundiária

    SIRGAS Sistema de Referência Geocêntrico para as AméricasSNCR Sistema Nacional de Cadastro Rural

    UTM Universal Transversa de Mercator

    UGGI Union Géodésique et Géophysique Internationale

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    RESUMO

    A necessidade de conhecer a localização da terra é antiga, existe registros históricos quecomprova a existência desta necessidade antes do Cristianismo, passando pelo ImpérioRomano e chegando a Revolução Industrial, mas sempre focando o mesmo objetivo.Anteriormente à Lei nº. 10.267/01, a identificação dos imóveis rurais para fins de registroera baseada, unicamente, em descrições literais, não havendo exigência de medições.Com a aprovação da referida lei, criou-se a obrigação do georreferenciamento, queconsiste na descrição do imóvel rural, seus limites, características e confrontações, atravésde memorial descritivo assinado por profissional habilitado, com a devida ART, contendoas coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais georreferenciadoao SGB. Através da evolução das legislações agrárias, com o aprimoramento de técnicase a facilidade de disseminação de informações, o INCRA elaborou sua 1ª NTGIR em2003, com o propósito de padronizar os processos e orientar os profissionais, tornou-seentão o principal elemento no processo de certificação de imóveis rurais. Em fevereiro de

    2010, o INCRA lança sua 2ª NTGIR, trazendo mudanças sobre alguns métodos delevantamento e posicionamento, implementando os usos de novas tecnologias, além derever o tempo necessário para a coleta de algumas informações. Porém o processo degeorreferenciamento no Brasil, continuava de forma lenta e ineficaz, a partir da ideia dese automatizar o processo de georreferenciamento e se ter um controle maior sobre asinformações produzidas a partir destes processos, o INCRA decide criar o SIGEF, sistemaresponsável por todos os processos de certificação sendo realizado de forma digital, paraatender a essa nova forma de certificação dos imóveis, o INCRA lança em 2013, a 3ª

     NTGIR. Tendo isso em mente, foi desenvolvido o presente trabalho através da análise daevolução das NTGIRs, com o intuito de estudar, comparar, determinar e apresentar asdiferenças entre as normativas do INCRA.

    Palavras-chaves: Georreferenciamento de imóveis rurais, INCRA, NTGIR.

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    ABSTRACT

    The need to know the land location is old, there is historical record that proves theexistence of this need before Christianity, through the Roman Empire and reaching the

    Industrial Revolution, but always focusing on the same goal. Prior to Law n°. 10.267/01,the identification of rural properties for registration was based solely on literaldescriptions, with no requirement measurements. With the approval of this law, it createdthe obligation of georeferencing, which is the rural property description, its limits,features and confrontations through descriptive memorandum signed by a qualified

     professional, with due ART, containing the coordinates of the defining vertices the limitsof georeferenced rural properties to the SGB. Through the evolution of agrarianlegislation, the improvement of techniques and the ease of dissemination of information,INCRA has produced its 1ª NTGIR in 2003 in order to standardize processes and guidethe professionals, then became the main element in the process of rural land certification.In February 2010, INCRA launches its 2ª NTGIR, bringing some changes on survey

    methods and positioning, implementing the use of new technologies, in addition toreviewing the time needed to collect some information. But the georeferencing process inBrazil, still slow and ineffective way, from the idea to automate the process ofgeoreferencing and have greater control over the information produced from these

     processes, INCRA decides to create the SIGEF, accountable system by all certification processes being carried out in digital form, to meet this new form of certification of realestate, INCRA launches in 2013, the 3ª NTGIR. With this in mind, it developed this study

     by analyzing the evolution of NTGIRs in order to study, compare, determine and presentthe differences between the regulations of the INCRA.

    Keywords: georeferencing of rural properties, INCRA, NTGIR.

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    1.0  –  INTRODUÇÃO

    A história da propriedade imobiliária no Brasil, teve um início bastanteconturbado, antes mesmo do seu descobrimento as terras brasileiras já pertenciam ao

    domínio da Coroa Portuguesa e a jurisdição da Ordem de Cristo, devido a assinatura do

    Tratado de Tordesilhas em 1492 e após seu descobrimento em 1500, o primeiro

    instrumento jurídico utilizado na colonização foi o regime de concessão sesmarias.

    A necessidade de conhecer a localização da terra é antiga, existe registro histórico

    que comprova a existência desta necessidade antes do Cristianismo. Com o passar dos

    séculos, as leis foram sucedendo-se, mas toda a legislação pertinente à questão de terras,

    não era capaz de sanar os problemas existentes quanto às propriedades imobiliárias

    deixados pela colonização.

    Foi no período do regime militar que se iniciou o processo de reforma agrária,

    através da promulgação da Lei conhecida como Estatuto da Terra, que estabeleceu um

    conjunto de medidas, de política agrícola, destinadas a promover o desenvolvimento rural

    e criou o Cadastro de Imóveis Rurais, determinando a realização de um levantamento de

     prédios rurais em todo o País, sob responsabilidade do órgão federal INCRA.

    A partir do Estatuto da Terra, foram surgindo outras leis agrárias e atualmente a

    lei que dispõe sobre o registro público, é a Lei n°. 6.015/73, que se encontra em vigor até

    hoje alterada pela Lei n°. 10.267/01.

    A Lei n°. 10.267/01, criou a obrigação do georreferenciamento, sendo

    regulamentada através do Decreto n°. 4.449/02, que estipulou os prazos e sendo alterados

     pelo Decreto n°. 5.570/05. Essa lei é considerada pelo governo federal como sendo a “Lei

    de criação do Sistema Público de Registro de Terras” e veio estabelecer um marco

    histórico para a organização territorial.

    O georreferenciamento de imóveis rurais, consiste na descrição do imóvel rural,

    seus limites, características e confrontações, através de memorial descritivo assinado por

     profissional habilitado, com a devida ART, contendo as coordenadas dos vértices

    definidores dos limites dos imóveis rurais georreferenciado ao SGB.

    Com a referida lei, a especificação técnica para a definição das dimensões das

     propriedades rurais deixou de ser meramente descritiva passando a exigir também a

     precisão posicional, permitindo com que os dados contidos na matrícula possam ser fiéisas representações encontradas nos limites dos imóveis rurais.

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     Neste sentido, o INCRA desenvolveu a primeira Norma Técnica de

    Georreferenciamento de Imóveis Rurais no ano de 2003, foi elaborada com o propósito

    de orientar os profissionais que atuam no mercado de demarcação, medição e

    georreferenciamento de imóveis rurais visando o atendimento da Lei n°. 10.267/01.

    Com as dificuldades existentes na localização, nos perímetros definidores dos

    limites e na dominialidade das propriedades que muitas vezes não consegue definir o

    domínio efetivo do imóvel rural através do seu registro imobiliário e das informações

    constantes do SNCR, pois a situação legal não reflete a situação real encontrada no terreno

    e muitos imóveis rurais estão sobrepostos a outros. Se fez necessário com o passar do

    tempo, com o avanço da tecnologia e inovações em relação ao georreferenciamento fazer

    alterações na 1ª NTGIR, publicando a 2ª NTGIR e aprimorando ainda mais a norma,

     publicou-se no ano de 2013 a 3ª NTGIR.

    Tendo essas gradativas alterações das normativas em mente, foi desenvolvido o

     presente trabalho com o intuito de fazer um levantamento sobre alguns aspectos que

    abrangem as três Normativas do INCRA.

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    2.0 - OBJETIVOS

    2.1 –  Objetivo Geral

    Objetivo geral deste trabalho é analisar as orientações técnicas fixadas na NormaTécnica para o Georreferenciamento de Imóveis Rurais em suas edições.

    2.2 –  Objetivo Específico

    Este trabalho tem como objetivos específicos:

    a)  Comparar as legislações e os procedimentos técnicos a serem realizados no

     processo de Georreferenciamento de Imóveis Rurais;

     b)  Apresentar, estudar e determinar as mudanças que ocorreram entre as Normativas

    do INCRA;

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    3.0 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

    O georreferenciamento consiste na descrição do imóvel rural em suas

    características, limites e confrontações, realizando o levantamento das coordenadas dos

    vértices definidores dos imóveis rurais, georreferenciados ao sistema geodésico

     brasileiro, com precisão posicional fixada pelo INCRA (OLIVEIRA, 2007).

    Georreferenciar uma imagem ou um mapa significa tornar suas coordenadas

    conhecidas num dado sistema de referência. O georreferenciamento foi instituído em

    nosso sistema jurídico via alteração dos artigos 176° e 225° da Lei n°. 6.015/73 - Lei dos

    Registros Públicos e por força da Lei Federal n°. 10.267/01, que criou o CNIR e

    determinou a obrigatoriedade de georreferenciamento ao SGB dos imóveis rurais após

    transcorridos os prazos fixados por ato do Poder Executivo (OLIVEIRA, 2007).Por esses dispositivos, o proprietário rural, em prazos que a norma

    regulamentadora viria instituir, deveria promovê-la, mediante utilização do sistema

    geodésico brasileiro e às suas expensas, em casos de desmembramento, parcelamento e

    remembramento e, obrigatoriamente, em caso de alienação do imóvel rural, pena de ver

    gessado o direito de fruição de seu imóvel. Tais dispositivos foram regulamentados pelo

    Decreto n°. 4.449/02, que pormenorizou os deveres do proprietário.

    A referida lei veio estabelecer mudanças entre o sistema cadastral e o sistemaregistral. Essa nova legislação estabelece que os elementos, que compõe as informações

    relativas a identificação de um imóvel rural, na qual a partir da regulamentação da lei, os

    seus limites passam a serem obtidos através de um memorial descritivo, de

    responsabilidade de um profissional habilitado, com a apresentação da ART. Esse

    memorial descritivo deverá conter as coordenadas dos vértices definidores dos limites das

     propriedades rurais, georreferenciadas ao SGB, com precisão posicional e normas

    técnicas estabelecidas pelo INCRA, através de atos normativos.Anteriormente à Lei nº. 10.267/01, a identificação dos imóveis rurais para fins de

    registro era baseada, unicamente, em descrições literais, não havendo exigência de

    medições. O que se percebia é que esse método era impreciso e inseguro, acarretando em

    indefinições dos limites de um determinado imóvel e em superposições de áreas. Com o

    advento da referida lei, foi estabelecido um novo preceito na identificação dos imóveis

    rurais, com base na medição do imóvel com suporte geodésico. São inúmeros os

     benefícios trazidos por essa nova sistemática, caracterizada pela padronização de

     procedimentos técnicos e sua aplicação, podendo citar como principais a identificação

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    inequívoca dos imóveis rurais do país, a segurança aos detentores de tais imóveis e aos

    terceiros e a eficiência no gerenciamento territorial (FOLE, sem data).

    O georreferenciamento de acordo com a Lei n°. 10.267/01, tem duas funções

     básicas: a de servir de instrumento de Registro Público, possibilitando a segurança no

    tráfico jurídico de imóveis; e a de servir de instrumento de cadastro, com a finalidade

     preponderantemente fiscalizatória, como, aliás, dispõe o art. 1° e seus parágrafos da Lei

    n°. 5.868/72, que trata do cadastramento rural, alterado também pela dita Lei n°.

    10.267/01 (FOLE, sem data).

    Segundo Vieira (2007), a necessidade de conhecer a localização da terra é antiga,

    há registro histórico que comprova a existência desta necessidade antes do Cristianismo,

     passando pelo Império Romano e chegando a Revolução Industrial, mas sempre focando

    o mesmo objetivo. Somente no século XX, especificamente nos anos 70 em função do

    gerenciamento dos recursos terrestres foi impulsionado o aparecimento de sensores para

    o mapeamento da superfície terrestre. Nos anos 40 começou-se a trabalhar com o SGB,

     passando sua responsabilidade a partir dos anos 60 para o IBGE. Somente no ano de

    2001, com a Lei n°. 10.267, tentando minimizar ou eliminar a grilagem de terras no Brasil

    é que surgiu o georreferenciamento, que nada mais é do que a localização de todas as

     propriedades da área rural brasileira via satélite, usando o GPS, como um aparelho

    moderno e de alta precisão.

    Desde o ano de 1846, data do primeiro registro hipotecário no Brasil, a

    especificação técnica que definia a propriedade imobiliária no país consistia num sistema

    meramente descritivo e sem maior rigor técnico. Com a aprovação da Lei n°. 10.267/01,

    a especificação técnica deixa de ser meramente descritiva, passando a exigir também, a

     precisão posicional (PEREIRA, 2004).

    De forma a impedir a sobreposição de áreas e identificar as propriedades de forma

    inequívoca, a lei estabelece no seu artigo 3º que os vértices definidores dos limites dosimóveis rurais devem ser georreferenciados ao SGB, sendo que sua precisão posicional

    foi estabelecida pelo INCRA em 0,5 metros (PEREIRA, 2004).

    Ainda segundo Pereira (2004), o SGB começou a ser implantado pelo IBGE em

    17 de maio de 1944. Ao longo de seus mais de 40 anos, a componente planimétrica do

    SGB utilizou diferentes métodos de posicionamento. Inicialmente foram empregados os

    denominados métodos clássicos (triangulação, métodos astronômicos e poligonação

    geodésica), que foram responsáveis pela determinação de coordenadas em um conjuntode vértices, cuja a ocupação era imprescindível na materialização do Sistema Geodésico

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    de Referência. Em 1978, a Geodésia à Satélite, passou a ser utilizada através do emprego

    do sistema TRANSIT, o que possibilitou que a Região Amazônica, inacessível até então,

    fosse integrada ao SGB. Em 1991, o IBGE passou a empregar exclusivamente o

     NAVSTAR/GPS, para a densificação da componente planimétrica do SGB, gerando a

    Rede Nacional GPS. A operacionalização da RBMC, iniciada em 1996, implantou o

    conceito de rede ativa, através do monitoramento contínuo de satélites do GPS.

    Os registros de terra têm em geral alicerçado pesquisas sobre a estrutura fundiária

    e conflitos pela propriedade da terra. Contudo, pensamos que seu tratamento por meio do

    georreferenciamento permite refinar nossos conhecimentos sobre as alternativas adotadas

     pelos lavradores nos processos de ocupação e uso do solo, a partir da incorporação de

    dados sobre o terreno ocupado, por exemplo rede hidrográfica, declividade do terreno ou

    qualidade do solo (CARRARA, 2013).

    Com o georreferenciamento se pretende criar uma base de dados de todos imóveis

    rurais que compõem o território nacional objetivando, aumentar a confiabilidade das

    informações do meio rural através da integração das diversas fontes, dar maior

    consistência, uniformidade e integridade aos dados de natureza fundiária e dispor para

    o setor público um instrumento de apoio eficaz no combate a grilagem de terras, além

    de potencializar as ações de caráter fiscal, ambiental, de desenvolvimento rural e de

    Reforma Agrária (VIEIRA, 2007).

    Com a evolução das legislações agrárias e as discussões a respeito da precisão

     posicional dos vértices que compõem o perímetro dos imóveis, das técnicas a serem

    utilizadas, dos equipamentos e dos profissionais habilitados para tal trabalho, o INCRA

    elaborou a Norma Técnica para o Georreferenciamento de Imóveis Rurais, aprovada pela

    Portaria INCRA n°. 1.101, do dia 20 de novembro de 2003, com o propósito de orientar

    os profissionais que atuam o mercado de demarcação, medição e georreferenciamento de

    imóveis rurais, visando sempre ao atendimento da Lei n°. 10.267/01.A parir desse ponto, a NTGIR, se tornou o principal elemento no processo de

    certificação de imóveis rurais. Busca-se através da construção desses documentos

     permitir, de forma inequívoca, a obtenção, a partir de sua leitura, da forma, dimensão e

    exata localização do imóvel rural (TOLEDO; BERTOTTI, 2014).

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    4.0 –  METODOLOGIA

    O presente trabalho caracteriza-se por ser uma pesquisa bibliográfica e

    exploratória desenvolvida a partir de consulta a materiais referentes as Normas Técnicas

    de Georreferenciamento de Imóveis Rurais.

    A mesma partiu da análise e estudo das NTGIR 1° Edição, 2° Edição e 3° Edição

     publicada pelo INCRA nos anos de 2003, 2010 e 2013 respectivamente.

    A revisão das Normas Técnicas de Georreferenciamento de imóveis rurais se fez

    necessária, diante da alteração e atualização de normativos que regem a Certificação de

    Imóveis Rurais no INCRA e, que por conveniência e oportunidade, foram analisadas os

     procedimentos técnicos e a legislação.

    O trabalho foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa foram realizados uma

    conferência dos procedimentos técnicos. E a segunda etapa caracteriza-se pelos pré-

    requisitos legais e normativos, que foram aplicáveis para fins das três normas.

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    5.0 –  ANALISE DAS NORMAS TÉCNICAS PARA GEORREFERENCIMENTO

    DOS IMÓVEIS RURAIS

    5.1 - Definição de Imóvel Rural

    Para efeitos das normas técnicas 1ª e 2 ª edição, o INCRA para fins cadastrais

    utilizava-se do conceito de imóvel rural criado pela Lei n°. 4.504/64 –  Estatuto da Terra

    e alterado pela Lei 8.629/93, no inciso I do artigo 4°, diz o seguinte.

     Art. 4° [...] 

     I –  “I móvel rural ”, o prédio rústico de área contínua, qualquer  que seja a sua

    localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária,

    extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial; 

    Por força da Norma de Execução INCRA nº. 95/2010, considera como sendo umúnico imóvel rural, duas ou mais áreas confinantes podendo ser composto de vários

    registros de um ou mais proprietários, desde que contemple a unidade de exploração

    econômica, ativa ou potencial. A Lei n°. 9.393/96 prevê em seu parágrafo 2° do artigo 1°,

    sendo o imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras,

    localizada na zona rural do município.

    A NTGIR 3ª Edição, vem trazendo uma inovação conceitual quando comparada

    com suas edições anteriores, adotando o conceito de imóvel rural contido na Lei n°.

    6.015/73 - Lei de Registros Públicos, fato este que aproxima os procedimentos de

    certificação e o registro de imóveis.

    A 3ª NTGIR, adota o conceito de que o imóvel será rural, independentemente de

    sua localização, considerando-se a unidade imobiliária o prédio rústico descrito na sua

    respectiva matrícula, em observância ao princípio da unitariedade da matrícula, ou seja,

    cada imóvel terá sua própria matrícula e cada uma representará um único imóvel, em

    termos conceituais o imóvel rural a ser considerado nos serviços de

    georreferenciamento é aquele objeto do título de domínio, bem como aquele passível

    de titulação.

    5.2 - Sistema Geodésico de Referência

    A Lei n°. 10.267/01, visando dar à devida garantia à propriedade e ao proprietário

    estabelece em seu texto, que todas as coordenadas definidoras dos vértices dos limites

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    dos imóveis rurais serão referenciadas ao SGB, estabelecendo a prioridade do sistema de

    referência para o registro imobiliário e para o cadastro de imóveis.

    Para o desenvolvimento das atividades geodésicas, é necessário o estabelecimento

    de um sistema geodésico que sirva de referência ao posicionamento no território nacional.

    O SGB é definido a partir do conjunto de pontos geodésicos implantados na porção da

    superfície terrestre delimitada pelas fronteiras do país  –   pontos estes que são

    determinados por procedimentos operacionais e coordenadas calculadas, segundo

    modelos geodésicos de precisão compatível com as finalidades a que se destinam” (IBGE,

    1995, pg. 1).

    O sistema coordenado utilizado para representar características terrestres, sejam

    elas geométricas ou físicas adotado na primeira norma técnica, era o referencial

     planimétrico (Datum horizontal), em vigor no País corresponde ao Sistema Geodésico

    Sul-americano - SAD 69, conforme sua realização de 1996. Para o SGB SAD 69, a

    imagem geométrica da Terra é definida pelo Elipsoide de Referência Internacional de

    1967.

    Com o advento da tecnologia GPS e dos sistemas globais por satélites  –  GNSS

    tornou-se mandatória a adoção de um novo sistema de referência, geocêntrico, compatível

    com a precisão dos métodos de posicionamento correspondentes e também com os

    sistemas adotados no restante do globo terrestre.

    Essa necessidade de mudança para um sistema de referência geocêntrico, foi

    atendida no Brasil e estabelecida na legislação a partir do Decreto n°. 5.334/05 e suas

    alterações. Como órgão responsável, o IBGE, pela execução, normatização e

    materialização do SGB, estabeleceu através da Resolução PR –  1/05, que o novo sistema

    de referência passa a ser o SIRGAS2000, como novo sistema de referência geodésico

     para o SGB e para o SCN. 

    Assim sendo, a partir da segunda norma técnica, o SGB usado nogeorreferenciamento é o Sistema Geodésico para as Américas - SIRGAS. O Projeto

    SIRGAS foi criado durante a Conferência Internacional para a definição de um Datum

    geocêntrico para a América do Sul, que ocorreu em outubro de 1993, em Assunção,

    Paraguai (IBGE, 2005).

    Freitas et. al (2000), ressalta que a adoção do SIRGAS segue uma tendência

    mundial atual, tendo em vista as potencialidades do GPS e as facilidades oferecidas para

    os usuários, uma vez que num sistema geocêntrico, as coordenadas podem ser aplicadas

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    diretamente aos levantamentos cartográficos evitando-se a necessidade de transformação

    e integração entre os dois referenciais.

    O Sistema Geodésico SAD 69 e SIRGAS 2000 são sistemas de concepções

    diferentes. Enquanto a definição, orientação do SAD 69 é topocêntrica, ou seja, o ponto

    de origem e orientação está na superfície terrestre, a definição, orientação do SIRGAS

    2000 é geocêntrica. Isso significa que esse sistema adota um referencial que é um ponto

    calculado computacionalmente no centro da terra (geóide). Os dados fornecidos pelo

    SAD 69 e pelo SIRGAS 2000 não são compatíveis entre si, ou seja, não podem ser

    inseridos num mesmo mapa. Há um deslocamento espacial entre as coordenadas

    determinadas pelos dois sistemas (variável, dependendo do local onde se está). A

    distância média para o mesmo ponto em SAD 69 e SIRGAS 2000 é algo em torno de 65

    metros. (IBGE, 2006).

    5.3 - Sistema de Coordenadas e Projeção

    Entre uma das exigências da Lei n°. 10.267/01 está a de se definir um imóvel rural

    através das coordenadas de seus vértices que serão georreferenciados ao SGB. A

    utilização das coordenadas georreferenciadas a um único sistema de referência para sedemarcar os limites da propriedade rural pela nova legislação, garante que esse limite é o

    único a ocupar aquela posição na superfície terrestre, uma vez que cada vértice definidor

    desse limite será ocupado apenas por um par de coordenadas geométricas.

    Segundo Cordini & Loch (2000, pg. 20), todos os levantamentos, sejam eles

    geodésicos ou topográficos, desenvolvidos em um país ou região devem ser coordenados,

    isto é, devem estar relacionados a um único sistema de referência: ao Sistema

    Fundamental de Coordenadas. Esse sistema irá servir de apoio aos trabalhos

    cartográficos, sendo definido pelas coordenadas geodésicas –  latitude e longitude, além

    de altitude de precisão, determinadas por processos geodésicos. Tais coordenadas

    esféricas ou elipsóidicas são transformadas em coordenadas plano-retangulares através

    da aplicação do sistema de projeção UTM. As coordenadas topográficas são então,

    vinculadas ao sistema fundamental através das coordenadas UTM dos pontos

    fundamentais.

    A cartografia brasileira utiliza o Sistema UTM desde 1955, após este ter sido

    recomendado pela UGGI, na IX, Assembleia realizada em Bruxelas, em 1951.

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    Destaca-se que na primeira e segunda norma técnica todos os cálculos, visando

    atender a medição, demarcação e georreferenciamento de imóveis rurais deveriam ser

    realizados no plano de projeção UTM, ou seja, para efeito da norma, adota-se para cálculo

    e distância, área e azimute o plano de projeção UTM.

    A utilização de coordenadas UTM em imóveis situados em mais de um fuso causa

    grandes transtornos. No Brasil temos milhares de imóveis nesta situação. A área calculada

    sobre o plano UTM apresenta maiores distorções em relação a área real. A utilização de

    um sistema automatizado para certificação e geração de documentos, permitiu a quebra

    de um paradigma que era a utilização de coordenadas UTM para a descrição dos limites

    de imóveis.

    A nova proposta de sistema de projeção dada pela 3ª NTGIR, SGL incorre de

    alguns erros antes praticado pelos profissionais quando na utilização do sistema UTM,

     pois este possui 60 fusos e cada fuso possui 6º de amplitude e apresenta valores de k de

    variam de 0,9996 no meridiano central e 1,001 no extremo do fuso, sendo assim se a

     propriedade encontra-se em dois fusos o profissional teria que realizar o

    georreferenciamento da propriedade considerando cada fuso, um erro praticável era

    realizar o georreferenciamento considerando apenas um fuso.

     Na 3ª NTGIR, o cálculo de área deve ser realizado com base nas coordenadas

    cartesianas locais referenciadas ao SGL. Desta forma, os resultados obtidos expressam

    melhor a realidade física, quando comparados aos valores referenciados ao Sistema UTM,

    adotado anteriormente. As distorções nos valores de área se tornam maiores na medida

    em que as parcelas aumentam sua superfície.

    O cálculo de área deve ser realizado pela fórmula de Gauss, com base nas

    coordenadas cartesianas locais (e, n, u) e expresso em hectares, com a intenção de

    apresentar uma área mais próxima da realidade.

    O sistema do INCRA é mais preciso que a ABNT NBR 14.166/98 que passa paratopográfico local e não com base nas coordenada cartesianas locais.

    A NBR 14.166/98, por exemplo, no item 5.4 (pg.8), diz que “os elementos da

    Rede de Referência Cadastral, da estrutura geodésica de referência, podem ter suas

    coordenadas plano-retangulares determinadas nos Sistemas Transverso de Mercato

    (UTM, RTM, LTM) como no Sistema Topográfico Local. ” 

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    5.4 –  Imóvel Rural Passível de Georreferenciamento

    Para o imóvel rural ser passível de georreferenciamento, a NTGIR 1ª e 2ª Edição,

    exigiam como comprovante de domínio da área um título definitivo, ou seja, a propriedade deveria possuir um documento oficial que formalizasse a aquisição da sua

    titularidade sobre a mesma.

     Na NTGIR 3ª Edição, o imóvel rural a ser considerado nos serviços de

    georreferenciamento seria aquele objeto do título de domínio, bem como aquele passível

    de titulação. Se diferenciando em relação a dominialidade, passando a incluir também o

    georreferenciamento em imóvel objeto de ação de regularização fundiária.

     Neste quesito os imóveis rurais passíveis de titulação em área pública ocupada

     por particular, incluída em ação de regularização fundiária promovida por órgão público

    e/ou área particular sobre a qual é exercida a posse ad usucapionem (área cuja propriedade

     pode ser adquirida por usucapião), quando levados a registro precisariam de

    georreferenciamento assim como as áreas que já possuem títulos públicos. Lembrando

    que o imóvel somente será certificado após a titulação.

    5.5 –  Descrição dos Limites

    Conforme definido na NTGIR 3ª Edição, os limites são descritos por segmentos

    de reta interligados por vértices. Esses seguimentos de reta descritos nos títulos de

    domínio e representados em planta, em geral, referem-se a elementos físicos que definem

    em campo o limite entre imóveis.

     Nos serviços de georreferenciamento, os diferentes elementos físicos são

    enquadrados como tipos de limites, estes por sua vez, sofreram alteração nas demaisnormas técnicas conforme a adoção de novas técnicas de levantamento, acompanhando o

    avanço tecnológico e o aprimoramento do processo de certificação ao longo do tempo.

    A NTGIR 1ª Edição, identifica os tipos de limites como: linha seca, estrada de

    rodagem; estrada de ferro, linha de transmissão, oleoduto, gasoduto, cabos óticos e outros;

    rio e córrego; vértice; marco; marco testemunho; ponto e vértice virtual.

     Na NTGIR 2ª Edição, os tipos de limites são apresentados na Figura 1 a seguir,

    que foi retirada da Norma Técnica, (INCRA, 2010, pg.51).

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    Figura 1- Tipos de limites com seus respectivos códigos de identificação.

     Na NTGIR 3ª Edição, os tipos de limites foram circunscritos, a Figura 2 ilustra asituação comentada (retirada da NTGIR 3° Edição, Manual Técnico de Limites eConfrontações, pg. 15).

    Figura 2- Tipos de limites com seus respectivos códigos de identificação.

    5.6 –  Precisão Posicional

    O Incra através da portaria nº 954 de 13 de novembro de 2002, conforme

    exigências contidas no art. 3º da Lei nº. 10.267/2001 e do art. 9º do Decreto nº.

    4.449/2002, definiu o padrão de precisão do levantamento utilizado na primeira e segunda

    norma técnica.

    O artigo 1° da portaria citada descreve: “Estabelecer que o indicador da precisão posicional a ser atingido na determinação de cada par de coordenadas, relativas a cada

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    vértice definidor do limite do imóvel, não deverá ultrapassar o valor de 0,50 metros,

    conforme o estabelecido nas Normas Técnicas para Levantamentos Topográficos”. 

     Na segunda norma ainda se destaca que para limites naturais a precisão deverá ser

    menor ou igual à 2,00 metros (≤ 2,00m).

     Na NTGIR em vigor tem-se que os valores de precisão posicional a serem

    observados para vértices definidores de limites de imóveis são:

    a) para vértices situados em limites artificiais: melhor ou igual a 0,50 m;

     b) para vértices situados em limites naturais: melhor ou igual a 3,00 m; e

    c) para vértices situados em limites inacessíveis: melhor ou igual a 7,50 m.

    A partir da precisão posicional pretende-se alcançar a qualidade geométrica na

    identificação inequívoca da propriedade rural.

    5.7 –  Documentos a serem apresentados

    De acordo com a 1ª NTGIR, o processo de georreferenciamento era protocolado

    com 14 peças técnicas e na 2ª NTGIR, o número de peças técnicas sofreu uma redução,

    sendo necessária apresentar somente 9 itens.

     Na 3ª NTGIR, não há mais a necessidade de apresentar nenhum documentotécnico ao INCRA, apenas orienta-se o profissional a arquivar todo o material que

    subsidiou o credenciado na identificação dos limites referentes ao georreferenciamento

    do imóvel rural. Faz-se necessária a manutenção desse material para sanar possíveis

    dúvidas ou divergências quanto à localização dos limites apresentados pelo credenciado.

    Tais informações poderão ser requeridas pelo INCRA, quando julgar necessário.

    Assim os documentos que antes era arquivado pelo INCRA agora são arquivados

     pelos próprios profissionais.

    5.8 –  Análise do Processo

     Na Lei n°. 6.015/73 em seu artigo 176° parágrafo 5°, destaca que caberá ao

    INCRA certificar que a poligonal objeto do memorial descritivo não se sobrepõe a

    nenhuma outra constante de seu cadastro georreferenciado e que o memorial atenda às

    exigências técnicas, conforme ato normativo próprio (incluído pela Medida Provisória nº.

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    458, de 2009). Cabendo a análise aos servidores do INCRA obedecendo a primeira e a

    segunda norma técnica.

    Devido a modernização do processo de certificação de imóveis rurais

    no INCRA, levando em consideração o grande volume de processos protocolados em

    todo o país e a constatação da ineficiência da metodologia utilizada para a análise

    técnica/cartográfica e visando atribuir a celeridade necessária, o INCRA, resolveu em sua

     NTGIR 3ª Edição, seguir os preceitos da Instrução Normativa n°. 77/2013, que

    regulamenta o procedimento de certificação do poligonal objeto de memorial descritivo

    de imóveis rurais a que se refere o parágrafo 5º do art. 176° da Lei nº. 6.015/73.

    Em seu art. 3º da citada instrução normativa descreve: “A análise dos dados será

    automática pelo SIGEF e restrita à verificação da consistência dos dados prestados pelo

     profissional credenciado e à eventual sobreposição com outras existentes no cadastro

    georreferenciado do INCRA”.

    O SIGEF é um sistema desenvolvido pelo MDA/INCRA para gestão de

    informações fundiárias do meio rural brasileiro. Por ele são efetuadas a recepção,

    validação, organização, regularização e disponibilização das informações

    georreferenciadas de limites de imóveis rurais.

     No requerimento de certificação o trâmite processual deixa de ser em meio

    analógico e passa a ser exclusivamente em meio digital, sendo as peças técnicas geradas

    automaticamente pelo SIGEF.

    Devido a análise do processo de certificação ser manual acontecia demora nas

    análises, erros secundários, mão de obra escassa, como tudo era analisado pelos

    servidores do INCRA a análise estava sujeita a falhas e impessoalidade, o tempo médio

     para se analisar os processos se arrastava ao longo dos anos.

     No novo processo de certificação pelo SIGEF a certificação pode ser feita em

    segundos, o sistema assegura a transparência e impessoalidade, garante o fluxo processual, publicidade dos dados e segurança no uso de certificados digitais. A entrada

    de dados se dá a partir de uma planilha eletrônica no formato ODS, seu envio é feito ao

    servidor do SIGEF por meio do seu site, onde o servidor verifica se a sobreposição de

     parcelas, erros no preenchimento, erros referentes ao sentido do levantamento e dados

    divergentes. Se o processo for aprovado, a certificação do imóvel é imediata, onde o mapa

    do imóvel georreferenciado e o memorial descritivo, são criados a partir do próprio

    sistema, de forma automática.

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    5.9 –  Tipos de Vértices 

    Conforme definido na NTGIR 3ª Edição, vértice de limite é o ponto onde a linha

    limítrofe do imóvel rural muda de direção ou onde existe interseção desta linha comqualquer outra linha limítrofe de imóvel contíguo. Na descrição, os vértices definidores

    dos limites de imóveis são classificados por tipos, com o propósito de evidenciar a forma

    de posicionamento (direto ou indireto) e a sua caracterização em campo.

     Na 1ª NTGIR, os vértices eram representados de três formas distintas, sendo M

    (Marco, ocupado e materializado), P (Ponto, ocupado, mas não materializado) e V

    (Vértice Virtual, não ocupado nem materializado).

    A NTGIR 2ª Edição, acrescentou em seu roteiro o tipo de vértice do tipo “O”

    (Paralelo a eixo levantado), que é uma variação do vértice tipo V, onde a obtenção de

    suas coordenadas se dá a partir da projeção de linhas paralelas ao eixo levantado efetuado

    sobre limites que possuem delineamentos sinuosos, tais como estradas, ferrovias, cursos

    d’agua entre outros.

    Excluiu-se o vértice tipo “O” da 3ª NTGIR , pois caso o INCRA mantivesse o

    vértice tipo “O” eles deveriam  criar um novo tipo para cada forma de obtenção de

    coordenadas por posicionamento indireto.

    A figura a seguir (retirada da NTGIR 3° Edição, Manual Técnico de Limites e

    Confrontações, pg. 18), traz o resumo dos tipos de vértices com seus respectivos códigos

    de identificação.

    Figura 3- Tipos de Vértices

     Nesta norma os vértices definidores do limite do tipo marco (vértice cujo

     posicionamento é realizado de forma direta e é materializado em campo por marco) em

    limites consolidados, definidos por elementos físicos, fica a critério do agrimensor e do

     proprietário a implantação do marco, quando os proprietários se respeitam.

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    5.10 –  Codificação dos Vértices (Materializados)

     Nas NTGIR 1ª e 2ª Edição, os vértices do tipo Marco, Ponto e Virtual do imóvel

    rural serão identificados, cada um deles, por um código único que era gerado pelocredenciado responsável pelos serviços de georreferenciamento. Este código era

    constituído por oito caracteres, conforme figura a seguir que retirado da norma técnica,

    (INCRA, 2003, pg.10), ilustra a situação comentada.

    Figura 4- Exemplo de Codificação dos Vértices

    Os três primeiros campos eram preenchidos pelo código do credenciado

    responsável pelos serviços do georreferenciamento. O quarto campo era preenchido pela

    letra correspondente ao tipo de vértice (M, P, V e “O”). Os quatro últimos campos eram

     preenchidos sempre pelo credenciado, por meio de uma numeração sequencial,

    começando pelo número 0001 até atingir o número 9999, posteriormente o credenciado

    deveria reiniciar esta sequência, substituindo no primeiro campo a esquerda, o número 9

     pela letra “A”. A nova sequência será encerrada quando a alcançar a configuração A999,

    alcançando este valor, a sequência era reiniciada substituindo a letra “A” pela Letra “B”

    e assim sucessivamente até alcançar a Letra Z.

    Essa numeração sequencial deveria ser adotada pelo credenciado para todos os

    imóveis georreferenciados por ele, visando o atendimento da Lei n°. 10.267/2001, de

    forma que nenhum código, já utilizado em qualquer vértice de outros imóveis

    georreferenciados anteriormente por este mesmo profissional, venha a ser reutilizado.

     Na NTGIR 3ª Edição, a codificação do vértice está definida como o código

    inequívoco do vértice que se refere a um conjunto de caracteres alfanuméricos

    organizados de tal forma que não ocorra mais de um vértice, mesmo que em imóveis

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    distintos com mesmo código, conforme figura (retirada da 3ª NTGIR, 2013, pg. 3) a

    seguir.

    Figura 5 - Codificação dos Vértices

     Nesta norma técnica os quatro primeiros campos são preenchidos pelo código do

    credenciado este possui quatro letras, o quinto campo é ocupado pelo tipo de vértice (M,

    P, V) e no sexto campo começa a contagem do número do vértice, este sendo infinito.

    5.11- Posicionamento relativo estático

     Na NTGIR 1ª Edição, o método de posicionamento relativo estático a sessão de

    rastreio se estende por um longo período, sendo o tempo mínimo de ocupação de 30

    minutos para distâncias de até 20 quilômetros, este tempo aumenta conforme aumenta adistância entre os pontos a serem levantados, sendo subdivididos em 120 minutos para

    distancias de 20 a 50 quilômetros e 240 minutos acima de 100 quilômetros.

    A partir da NTGIR 2ª Edição, o tempo mínimo para o rastreamento passa a ser de

    20 minutos para distâncias de 0 a 10 quilômetros, o tempo para a coleta da coordenada

    aumenta conforme aumenta a distância entre os vértices podendo ser dividida em 6 linhas

    de base, conforme figura (retirada da NTGIR 3ª Edição, Manual Técnico de

    Posicionamento, pg. 9).

    Figura 6- Características técnicas para posicionamento relativo estático.

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    6.0 –  CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Por meio da Lei n°. 10.267/01, que institui o cadastro púbico de registro de terras

    e estabeleceu os parâmetros e definições que foram aplicadas através de suas normas

    técnicas, que com o passar dos anos tem-se aperfeiçoado e utilizado de novas tecnologias

     para se obter uma maior eficácia no mapeamento do território rural brasileiro.

    De todas as edições das normas técnicas de georreferenciamento, a 3ª NTGIR, traz

    mudanças significativas no processo de georreferenciamento, sendo que entre todas, a

    mais importante é o conceito de imóvel rural, que nas normas anteriores, se utilizava da

    definição de imóvel rural estabelecido no Estatuto da Terra e a partir da 3ª NTGIR, todo

    imóvel rural em território brasileiro, no caso de georreferenciamento, devem utilizar-se

    do conceito de imóvel rural contido na Lei dos Registros Públicos Lei n°. 6.015/93.

    Além das mudanças referente ao conceito de imóvel rural, todo o procedimento

    de georreferenciamento se concentrava em apenas um documento oficial, e agora este

    está subdivido, a 3ª NTGIR, se complementa através de outros dois manuais,

    o Manual Técnico de Posicionamento, e o Manual Técnico de Limites e Confrontações.

    O Manual Técnico de Posicionamento, se refere aos métodos de posicionamento

    homologados, para serem utilizados no processo de georreferenciamento, os cálculos

     para conversão em coordenadas locais e a codificação da relação entre o tipo de vértice

    e o método de posicionamento. O Manual Técnico de Limites e Confrontações traz

    informações de como se deve caracterizar os limites do imóvel rural, bem como suas

    respectivas codificações e confrontações.

    O lançamento da 3ª NTGIR e a implementação do SIGEF, é um marco no processo

    de georreferenciamento e na forma de se construir uma base de dados referente a estrutura

    fundiária do nosso país, sendo esse um sistema que utiliza das geotecnologias, e dos meios

    informatizados para uma melhor gestão e automação dos processos referente aos imóveisrurais.

    Os procedimentos descritos cumprem integralmente as novas regras dispostas na

    3ª NTGIR, sendo que agora o processo de georreferenciamento, se torna mais rápido e

    eficiente, porém a responsabilidade técnica sobre o profissional aumenta, forçando assim,

    os diversos profissionais a buscarem novos meios de se atualizarem a respeito do processo

    de certificação, afim de não cometerem falhas, que possam de certa forma comprometer

    o real o levantamento do imóvel, e assim sua reputação.

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    7.0 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

    BRASIL. Decreto nº 4.449, de 30 de outubro de 2002, que regulamenta a Lei Nº 10.267.

    BRASIL. Lei n° 5.868, de 12 de dezembro de 1972. Cria o Sistema Nacional de Cadastro

    rural –  SNCR.

    BRASIL. Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996. Dispões sobre o imposto sobre a

     propriedade territorial rural –  ITR

    BRASIL. Lei n°. 10.267, de 28 de agosto de 2001. Altera dispositivos das leis 4.947, de6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973,

    6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras

     providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 29 ago.

    2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10267.htm>.

    Acesso em: 10 mai. 2015.

    BRASIL. Portaria INCRA/P/nº 954, de 13 de novembro de 2002, que estabelece o

    indicador da precisão posicional a ser atingida em cada par de coordenadas.

    CARRARA, A.A.; LAGUARDIA, R.M.O. Potencialidades do Georreferenciamento em

    Reforma Agrária: Um Modelo para os Registros de Terras de Meados do Século XIX.

    REVISTA DE HISTÓRIA [29]; João Pessoa, jul./dez. 2013.

    FOLE, Francis Perondi. O GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEL RURAL E O

    REGISTRO DE IMÓVEIS. Sem data. Artigo extraído do trabalho de conclusão de curso

    apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Ciências Jurídicas

    e Sociais da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do

    Sul.

    FREITAS, Silvio Rogério Correia.; DALAZOANA Regiane. Efeitos na Cartografia 

    Devido a Evolução do Sistema Geodésico Brasileiro e Adoção de um Referencial 

    Geocêntrico. Revista Brasileira de Cartografia. Número 54 - novembro de 2003.

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    29

    INCRA. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Instrução Normativa n°.

    77 de 23 de agosto de 2013. Regulamenta o procedimento de certificação do poligonal

    objeto de memorial descritivo de imóveis rurais a que se refere o § 5º do art. 176 da Lei

    nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Diário Oficial da União, 03 de setembro de 2002,

    Seção 1, p. 67.

    INCRA. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Instrução Normativa n°.

    95 de 30 de agosto de 2010. Estabelece procedimentos administrativos e técnicos nas

    ações de obtenção de terras para assentamento de trabalhadores rurais. Diário Oficial da

    União, 30 de agosto de 2010, Seção 1, pg. 99.

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em

    www.ibge.gov.br. Acessado em março 2014.

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Revista Ponto de Referência.

    Ano 1. Número 1 de 21 de agosto de 2006).

    Instrução Normativa no 77, de 23 de agosto de 2013. Regulamenta o procedimento de

    certificação do poligonal objeto de memorial descritivo de imóveis rurais a que se refere

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