Upload
isabel-dias
View
89
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Mosaico É uma forma de arte decorativa que utiliza tesselas (pequenosbocados de vidro, mármore, cerâmica ou pedra) para formarimagens ou padrões..
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Tesselas É uma palavra romana que significa «cubo». São necessáriasbastantes tesselas para fazer um mosaico, e elas existem emdiferentes materiais, com diferentes características que constituemuma parte intrínseca do mosaico.
Esmaltes Este é o material clássico do mosaico, pequenos e grossos pedaçosrectangulares de vidro italiano, fabricado manualmente. Estãodisponíveis numa vasta gama de cores e dispõem igualmente deuma capacidade de reflexão luminosa.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Tesselas É uma palavra romana que significa «cubo». São necessáriasbastantes tesselas para fazer um mosaico, e elas existem emdiferentes materiais, com diferentes características que constituemuma parte intrínseca do mosaico.
Esmaltes dourados prateados
Usados extensivamente pelos artistas bizantinos na feitura de íconesreligiosos, são também de vidro italiano feito manualmente econtém verdadeiras folhas de ouro e prata embutidas. Podem serlisos ou regulares e também com a superfície enrugada.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Tesselas É uma palavra romana que significa «cubo». São necessáriasbastantes tesselas para fazer um mosaico, e elas existem emdiferentes materiais, com diferentes características que constituemuma parte intrínseca do mosaico.
Ladrilhos em pasta de vidro
Fabricados em quadrados uniformes de pasta de vidro. A facesuperior é lisa e polida, enquanto a inferior é enrugada para melhoradesão. Existem numa imensa variedade de cores.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Tesselas É uma palavra romana que significa «cubo». São necessáriasbastantes tesselas para fazer um mosaico, e elas existem emdiferentes materiais, com diferentes características que constituemuma parte intrínseca do mosaico.
Cerâmica Fabricadas em argila vitrificada, estão disponíveis numa gamareduzida de cores, habitualmente castanhos, ocres, terracota,branco e preto, com um acabamento mate.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Tesselas É uma palavra romana que significa «cubo». São necessáriasbastantes tesselas para fazer um mosaico, e elas existem emdiferentes materiais, com diferentes características que constituemuma parte intrínseca do mosaico.
Azulejos Uma gama de cores imensa, texturas e motivos, fáceis de cortar epodem ser utilizados de uma forma eficiente. São bastante versáteis,mas contra‐indicados para alguns projectos, como os mosaicos deexterior, por não serem resistentes à geada.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Quase todas as superfícies podem ser indicadas para a aplicação de mosaicos.Primeiro, é necessário verificar se a superfície não tem humidade e é suficientementeforte e estável para aguentar o peso do mosaico, assim como prepará‐la devidamenteantes de começar o trabalho.
Madeira Vidro Cerâmica Metal Cimento
Existem vários tipos de colas e adesivos que são utilizados nas diferentes etapas deconstrução de um mosaico. A escolha da cola a utilizar depende das dimensões ecolocação da peça acabada.
Cola branca ou amarela
Cola epoxídica
Cola de papel de parede
Betume Cimento
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Pincel de cola
Marcador de
azulejos
Corta‐vidros
Turquês de
ladrilhos
Martelo de
talhadeira
Cortador de
azulejo
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Panos Esponja Panos abrasivos e lixa
Talocha Betumadeira com pente
Tigela Raspador de borracha
Espátula de pintura
Colher de pedreiro
Balde
Recipiente de plástico
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Opus Método utilizado para cortar e dispor cada uma daspeças individuais das tesselas, determina o ritmo gerale o movimento do mosaico. Cada peça colocadadefine, em parte, a posição da próxima, construindoprogressivamente um mosaico que se encaixalindamente e se vai espalhando regularmente.
Andamento Termo utilizado para descrevero correr ou direcção domosaico, determinado pelacolocação das tesselas e pelaslinhas de betume.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Opus Método utilizado para cortar e dispor cada uma daspeças individuais das tesselas, determina o ritmo gerale o movimento do mosaico. Cada peça colocadadefine, em parte, a posição da próxima, construindoprogressivamente um mosaico que se encaixalindamente e se vai espalhando regularmente.
Regulatum Técnica usada originalmentepelos Romanos, em que astesselas de forma idêntica sãodispostas a direito em linhashorizontais (mas sem estaremalinhadas na vertical).
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Opus Método utilizado para cortar e dispor cada uma daspeças individuais das tesselas, determina o ritmo gerale o movimento do mosaico. Cada peça colocadadefine, em parte, a posição da próxima, construindoprogressivamente um mosaico que se encaixalindamente e se vai espalhando regularmente.
Tesellatum Tesselas quadradas sãodispostas em linhas verticais ehorizontais para formar umpadrão parecido com umagrelha.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Opus Método utilizado para cortar e dispor cada uma daspeças individuais das tesselas, determina o ritmo gerale o movimento do mosaico. Cada peça colocadadefine, em parte, a posição da próxima, construindoprogressivamente um mosaico que se encaixalindamente e se vai espalhando regularmente.
Vermiculatum Tesselas quadradas são utilizadas para delinear odesenho principal ou pormenores do padrão,acompanhando de perto e acentuando ocontorno da figura de um modo regular efluente, como uma minhoca.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Opus Método utilizado para cortar e dispor cada uma daspeças individuais das tesselas, determina o ritmo gerale o movimento do mosaico. Cada peça colocadadefine, em parte, a posição da próxima, construindoprogressivamente um mosaico que se encaixalindamente e se vai espalhando regularmente.
Musivum Esta técnica é um desenvolvimento daOpus Vermiculatum, em que astesselas continuam o movimento parafora, seguindo a linha de contorno,preenchendo todo o fundo. Istoprovoca uma sensação forte demovimento e ritmo.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Técnicas de corte
1‐ Traçar uma linha que passepelo centro do azulejo, fazendopressão com o marcador deazulejos.
2‐ Colocar o cortador de azulejosna borda do azulejo, com centroalinhado pelo traço marcadoanteriormente. Apertar as pegasdo cortador devagar e comfirmeza, e o azulejo partir‐se‐á aolongo da linha.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Técnicas de corte
3‐ Cortar o azulejo em tiras maisestreitas repetindo o processo demarcação e partindo novamentecom o cortador de azulejos.Utilizando a turquês de ladrilhos,partir as tiras de azulejo segundoa forma desejada, colocando asgarras da turquês na borda doazulejo, no ângulo pretendido eapertando com firmeza.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Técnicas de corte
Martelo e TalhadeiraEstas são as ferramentastradicionais utilizadas para cortarmármore e esmalte. Seguram‐seas tesselas por cima da lâmina datalhadeira e dá‐se uma pancadafirma com o martelo, partindo‐asao longo da linha pretendida.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Cortando formas
1‐ Partir o azulejo quadrado em 4partes iguais.
Quadrados
2‐ Dividir as tiras em secçõesquadradas com marcador deazulejos e parti‐las com a turquêsde ladrilhos.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Cortando formas
1‐ Partir o azulejo em 4 tiras emarcar linhas diagonais emziguezague.
Triângulos
2‐ Acertar cuidadosamente alinha marcada com as garras daturquês e partir em triângulos.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
Cortando formas
1‐Marcar as linhas com direcçõesangulares alternadas e cortarcom a turquês.
Curvas
2‐ formem curvas, jogando com adisposição das tesselas, fazendo‐as rodar em diferentes direcçõese experimentando juntar ladosdiferentes.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
No método directo, as tesselas são colocadas com o lado“certo” para cima, de modo que a parte superior setransforma na superfície do mosaico final.
1‐ Preparar a superfície damadeira aplicando uma soluçãode cola branca e água (1 partede cola: 4 partes de água) comuma trincha. Deixar secarcompletamente.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
2 – Ampliar o desenho para adimensão desejada e copiá‐lopara o papel vegetal. Transferiro desenho para a madeira comum lápis, verificando se otraçado está nítido e definido.
3‐ Partir as tesselas em tamanhosaproximados; elas poderão seraparadas até terem a forma pretendida,quando for necessário.Começando pela borda exterior, partiras tesselas em formas quadrangularescom a ajuda da turquês.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
4‐ Seguindo fielmente odesenho, prender com firmezaas tesselas à madeira, aplicandocom um pincel um bocadinhode cola branca na parte inferiordas tesselas, deixando umpequeno (2‐3mm) espaço entreas peças.
5‐ Para fazer a forma oval do centroda estrela, utiliza‐se a turquês parair retirando bocadinhos aos cantosde um quadrado, até ficar uniformee arredondado.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
6‐ Quando todas as tesselasestiverem colocadas, deixem omosaico secar completamente –de um dia para o outro, é o ideal.
7‐ Fazer uma solução misturada deágua com uma tinta acrílica coloridanuma bacia. Seguindo as instruçõesdo fabricante, misturar esta águacolorida com o betume em pó numbalde, até ficar com umaconsistência uniforme e cremosa.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
8‐ Espalhar o betume sobre omosaico com uma espátula,empurrando bem para preencheros interstícios.
9‐ Retirar os bocados de betume emexcesso com um raspador deborracha, acertando uniformementeas irregularidades que possam surgirnos lados.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
10‐ Limpar o mosaico com umaesponja húmida para retiraralgum pedaço de betume queainda tenha ficado na superfície.Deixar secar durante 20‐30minutos antes de passar aopróximo passo.
11‐ Quando o betume estiver secoao toque, limpar a fina camada debetume na superfície, polindo‐acom um pano suave e seco.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
No método indirecto é um pouco como trabalhar àsavessas. As tesselas são presas com a face para baixo sobrepapel com cola, o qual é então colocado sobre umacamada de betume, sendo o papel retiradoposteriormente quando o mosaico está pronto.
1‐ Ampliar o desenho para otamanho real e apontarclaramente as cores a serutilizadas. Jogar um pouco coma colocação das tesselas nopapel para ficar com uma ideiado aspecto com que vai ficar omosaico, quando acabado.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
2‐ Passar o desenho para umafolha de papel vegetal com ummarcador preto. Não virar aindao papel vegetal – passar umlápis de mina mole sobre aslinhas traçadas.
3‐ Virar o papel vegetal do outrolado e transferir o desenho parao papel Kraft, refazendo otraçado sobre as linhas domarcador preto com um lápis demina dura. O desenho estáinvertido neste momento.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
4‐ Colar as tesselas com a facepara baixo no papel Kraft, comcola de papel de paredelevemente diluída.
5‐ A montagem das tesselasdeve ser feita com uma cor decada vez, e um cuidado especialem seguir correctamente ascores do desenho. Isto podeficar muito complicado quandose trabalha com azulejos,porque todos parecem iguaisquando vistos por trás.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
6‐ Misturar o betume num balde,juntando, pouco a pouco, a água aopó até que ele fique com umaconsistência lamacenta ou untuosa.
7‐ Verificar se a superfície para omosaico está pronta e limpa depoeiras. Aplicar uma camadagenerosa de betume sobre asuperfície com a colher depedreiro.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
8‐ Virar o mosaico ao contrário, deforma que o papel fique virado paranós e colocar o mosaico no sítio,verificando se o traçado do mosaicoestá alinhado pelas margens dosazulejos circundantes.
9‐ Pressionar uniformemente omosaico para baixo com o raspadorde borracha. Pressionar com forçapara que o betume preencha bemos espaços entre as tesselas. Deixarsecar.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva
10‐ Quando o betume estiver seco, humedecer o papelcom uma esponja húmida e retirá‐lo.Remover algum pedaço de papel que tenha ficado, oubetume a mais, com um esfregão abrasivo. Ver se háalgumas falhas nos interstícios. Se for o caso, enchê‐lascom betume e limpas qualquer excesso com uma esponja.Finalmente, quando todo o betume estiver bem seco, polira superfície com um pano suave e seco.
ISCE Felgueiras
Vítor S
ilva