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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2013 www.psmadeira.com PS QUER FRENTE REGIONAL PARA RENEGOCIAR PAEF É preciso unidade regional, congregando desde partidos, associações empresariais e sociais, sindicatos e a própria igreja, na pressão ao Governo da República Pág.8 PSD está a matar a economia da Região. Um ano de PAEF aumenta pobreza e desemprego MADEIRA NO FUNDO DO POÇO 50 EMPREGOS EM RISCO NO PORTO SANTO PS vai apresentar proposta para resolver o problema da Areal Dourado e Porto Santo Verde PS/PTP/PND/PAN/MPT/BE já deram o primeiro passo para uma coligação vencedora e aberta a cidadãos independentes com o objectivo de fazer do Funchal uma cidade melhor Pág.6 A COLIGAÇÃO QUE O FUNCHAL PRECISA ESTADO DEVE ASSEGURAR SERVIÇO PÚBLICO PS tudo tem feito para defender a RTP-Madeira Pág.4 Pág.6 Pág.7

Mudança - Edição 20 Fevereiro 2013

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Mudança - Edição 20 Fevereiro 2013

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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2013

www.psmadeira.com

PS QUER FRENTE REGIONALPARA RENEGOCIAR PAEFÉ preciso unidade regional, congregando desde partidos, associações empresariais e sociais, sindicatos e a própria igreja, na pressão ao Governo da República Pág.8

PSD está a matara economia da Região.Um ano de PAEFaumenta pobrezae desemprego

MADEIRANO FUNDODO POÇO

50 EMPREGOSEM RISCO

NO PORTO SANTO

PS vai apresentarproposta para resolver

o problema daAreal Dourado e

Porto Santo Verde

PS/PTP/PND/PAN/MPT/BE já deramo primeiro passo para uma coligaçãovencedora e aberta a cidadãosindependentes com o objectivode fazer do Funchal uma cidade melhorPág.6

A COLIGAÇÃO QUE O FUNCHAL PRECISA

ESTADO DEVE ASSEGURARSERVIÇO PÚBLICO

PS tudo tem feito para defendera RTP-Madeira

Pág.4

Pág.6

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2OPINIÃO

UM ANO DE PAEF-RAM: UMA PERSPECTIVAO PS-M avisou várias vezes para a necessidade de um consenso alargado e um plano que respondesse às dificuldades da Madeira

“Mas o PSD-M é o principal responsável por tudo isto porque nunca quis discutir outras soluções entretanto apresentadas, designadamente pelo PS-M, que foi o único partido a apresentar uma solução alternativa e muito mais consistente com a realidade da Madeira e Porto Santo.”

Na sequência da análise da execuçãoorçamental e relativamente à publica-ção do boletim de execução orçamen-tal da DGO, referente à óptica da con-tabilidade pública, os dados reflecti-dos mostram o logro em que se trans-formou o PAEF e, sobretudo, o fa-lhanço absoluto das políticas do Go-verno Regional do PSD em que o gar-rote fiscal não assegurou o pagamentoda dívida e, muito menos, a regulari-zação das contas regionais. Fica cadavez mais claro que a Região não é ca-paz de pagar a sua dívida e deve pedira sua reestruturação, aproveitando atéa situação nacional. Aliás, o PS-Mconsidera essencial que a LFR estabe-leça os mecanismos de intervençãopara apoiar a Região.

Mas o PSD-M é o principal respon-sável por tudo isto porque nunca quisdiscutir outras soluções entretantoapresentadas, designadamente pelo

em proceder um ajustamento mais detrês vezes mais duro que o da Repúbli-ca (corresponde a quase 14% do PIB),ignorando deliberadamente que aRAM não teria qualquer condição deassegurar esse ajustamento.

Infelizmente, o Governo Regionaltomou como cartilha e programa doGoverno e desatou, nos últimos me-ses, a colocar, no terreno, orientaçõesdesgarradas da realidade matando aeconomia regional. O governo doPSD-M passou a capataz do Governoda República e mostra-se incapaz detraçar políticas complementares demodo a assegurar um mínimo deequilíbrio e esperança na nossa socie-dade e economia.

Na verdade, o Governo Regionaldepois do monumental falhanço go-vernativo associado a opções crimino-sas já amplamente demonstradas, eque ainda estão por esclarecer e res-ponsabilizar, fez tudo sozinho e tudomal, mostrando pouca competência e,sobretudo, uma completa inabilidadepara assegurar uma transição razoávelpara os madeirenses e porto-santen-ses. Naturalmente que em todaestasi-tuação não ajudou ser um grupo demalfeitores, hoje envolvidos em pro-cessos orçamentais, a negociar o futu-ro da Madeira e do Porto Santo!

O PS-M avisou várias vezes para anecessidade de um consenso alargadoe um plano que respondesse às dificul-dades de uma região ultraperiférica,afundada em dívidas, com um gover-no sem credibilidade e com dificulda-des de gerar receitas. Estávamos pe-rante a tempestade perfeita e cum-priu-se o que se esperava: a negocia-ção foi catastrófica, não teve o apoiodos partidos da oposição, da socieda-de civil, nem os seus contributos, e re-velou o pior do PSD: uma sede demanter-se no poder, custe o que cus-

Carlos Pereira, Líder Parlamentar do PS-Madeira

“Passado um ano desde a implementação do PAEF, verifica-se que o esforço, como era de esperar, está a matar a economia e a destruir a vida das pessoas sem ter a contrapartida adequada em termos de consolidação orçamental de modo a pagar a divida criminosa que Alberto João Jardim acumulou e sem equilibrar as contas regionais.”

UMA VERDADE INCONVENIENTE!

Na Região, como toda a gente bemsabe, a condução dos destinos mu-nicipais (Câmara e Juntas de Fre-guesia) tem sido, na sua maioria,protagonizada pelo PSD. Todavia,em Câmara de Lobos, nas últimaseleições autárquicas, algo de novoaconteceu. Embora os camaralo-benses tenham dado maioria aoPSD, foi este o partido mais penali-zado no acto eleitoral e isto não foipor acaso.

Os cidadãos entenderam – e bem- que, reforçando o seu voto nospartidos da oposição, podiam e de-viam ter melhores serviços munici-pais.

O Partido Socialista percebeu estavontade, e, como tal, não se deixoudeslumbrar como o PSD, procuran-do, antes, traçar um novo rumopara os destinos do concelho, de for-ma séria e honesta, contribuindocom boas e exequíveis propostas,para o actual mandato autárquico.

Mas este PSD não sabe o que é apalavra democracia, nem tão-pou-co o que, realmente, significa umademocracia participativa e repre-sentativa, uma democracia adulta,com respeito pelos partidos daoposição, uma democracia que en-volva os diferentes agentes econó-micos, criando, assim, sinergias

com vista a um amanhã melhor.Este PSD faz do poder local, umpoder promíscuo e subserviente aopoder regional, desvalorizando aimportância do bom poder local,fazendo com que as pessoas pen-sem que “Isto é tudo igual”, quandoassim não é nem assim deveria ser.Este ano está bem claro que quemnos governou e mal, não pode seralternativa no amanhã; é por issoque os camaralobenses têm algo depessoal e intransmissível: o poderdo voto, o poder de pôr e dispor, opoder de, bem escolhendo, mudaro rumo dos acontecimentos e re-construírem os seus sonhos.

PS-M, que foi o único partido a apre-sentar uma solução alternativa e mui-to mais consistente com arealidade daMadeira e Porto Santo.

Na verdade, fica mais ou menos es-clarecido que estamos perante umajustamento das contas públicas amartelo e sem qualquer consideraçãopela realidade económica e social. Éum experimentalismo do PSD e doCDS, que está a custar muito caro àMadeira e Porto Santo, sendo hoje aRegião campeã do crescimento do de-semprego, cerca de 350% de aumentonos últimos 10 anos, com particularrelevância para os últimos dois, decor-rente da austeridade do PAEF-RAM,sendo a única região do onde há maisempresas a fechar portas do que acriação de novos negócios.

O Governo da República do PSD edo CDS permitiu-se aceitar as inten-ções do Governo Regional da Madeira

Amândio Silva, Presidente da Concelhia doPS-Câmara de Lobos e Deputado Municipal

O PS-M, de forma séria e honesta, propôs novo rumo para Câmara de Lobos, com boas e exequíveis propostas

tar, e fê-lo à custa do esforço dos ma-deirenses e porto-santenses, exigin-do-nos monumentais sacrifícios.

Passado um ano desde a implemen-tação do PAEF, verifica-se que o esfor-ço, como era de esperar, está a matar aeconomia e a destruir a vida das pes-soas sem ter acontrapartidaadequadaem termos de consolidação orçamen-tal de modo a pagar a divida crimino-sa que Alberto João Jardim acumuloue sem equilibrar as contas regionais.

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PS DESAFIA PSD A APOIAR PROPOSTAS PARA COMBATER O DESEMPREGO

O PS-Madeira, «ao contrário doGoverno Regional, não vai abando-nar os desempregados» da Regiãoe vai avançar, já «nos próximosdias», com «mais propostas legis-lativas», na Assembleia Legislativada Região Autónoma da Madeira,para combater o desemprego e«desafia o PSD» a aprová-las.

Este repto foi, na semana passada,lançado, em conferência de impren-sa, pelo Vice-presidente e Líder Par-lamentar do PS-Madeira, Carlos Pe-reira, no seguimento da divulgaçãofeita ontem, pelo Instituto Nacionalde Estatística, dos resultados do de-semprego, que indicam, na Região,no último trimestre de 2012, umataxa próxima dos 20% e que são nú-meros «demolidores e brutais», si-gnificando que em cada 100 madei-renses e porto-santenses 20 estãodesempregados, o que é «muito gra-ve e exige dos governantes determi-nação e acções concretas para con-tornar a situação».

Analisando o aumento do desem-prego verificado nos últimos anos(5,4% em 2006, 7,9% em 2009,13,8% em 2011), Carlos Pereira refe-riu-se aos «termos» do Plano deAjustamento Económico e Financei-ro como uma «receita» falhada, tal equal o PS-M havia alertado, dadoexigir «um ajustamento das contaspúblicas, era demasiado exigente eiria retirar às famílias e empresas oque não tinham», matando «a eco-nomia», fazendo «disparar», demodo «galopante», o desemprego.

Mas o que aconteceu, debalde osavisos, foi que «o Governo Regio-nal preferiu escolher o défice emvez de escolher as pessoas», aban-donando-as.

Ainda sobre esta situação, CarlosPereira acusou o Governo Regionalde ter demonstrado uma «habilida-de singular na destruição de empre-go», já que não percebeu que era ne-cessário acarinhar a economia parahaver criação de emprego. Em 2010,a Região tinha «119.000 empregos»,número que diminuiu para 112.00 e103.00, em 2011 e 2012, respectiva-mente, o que faz com que, «em doisanos» tivessem sido destruídos«16.000 empregos», sendo que qua-se 13 mil dos desempregados madei-renses e porto-santenses têm menosde 30 anos, o que faz do GovernoRegional «inimigo dos jovens»,quando deveria ser esta geração, «amais nova», o «catalisador» da eco-nomia e do «desenvolvimento», masque, agora, está «completamente»abandonada e só tem como «alter-nativa a emigração».

Além do mais, reforçou Carlos Pe-reira, «dois terços dos desemprega-dos são desempregados de longa du-ração», que «já não encontram em-prego há mais de um ano e não hácriação de novos postos de traba-lho», com a agravante de que o Go-verno da República PSD/CDS «es-tão a destruir o estado social», redu-zindo «as prestações sociais», fazen-do com que estas pessoas não te-nham qualquer rendimento.

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Ao contrário do Governo Regional, o PS não vai abandonar os desempregados; deputados socialistas vão avançar com mais propostas no Parlamento Regional

25.300 DESEMPREGADOS NA MADEIRA

Os números divulgados, na sema-na passada pelo Instituto Nacionalde Estatística, apontam a Madeiracomo a região do país onde o de-semprego mais aumentou no 4ºtrimestre de 2012, atingido prati-camente 20%. Também no balaçoanual referente a 2012 a situaçãoda Madeira e Porto Santo é bastan-te problemática. A Região estálogo atrás do Algarve e Lisboa.Neste momento, já são 25.300 ma-deirenses e porto-santenses des-empregados, sendo mais de meta-de jovens (quase 13.000).

Estes dados reforçam o que o

A realidade está à vista de todos. Governo Regional e PSD traíram madeirenses e porto-santenses

PS sempre disse: o PAEF foi umerro e está a destruir a economiada Madeira e do Porto Santo. Arealidade está à vista de todos. OGoverno Regional e o PSD traí-ram os madeirenses e porto-san-tenses, assinando um plano quenão é exequível e que só traz fa-lências, desemprego e emigra-ção. E, para os próximos anos, senão acontecerem medidas porparte do Governo Regional parainverter esta situação, a tendên-cia, é, infelizmente, para que osnúmeros do desemprego aumen-tarem.

Em 2010, a Região tinha 119.000 empregos, número que diminuiu para 112.00 e 103.00, em 2011 e 2012, respectivamente.

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JARDIM CONTINUA A AFUNDAR A MADEIRA Já se passou um ano desde que foi assinado o programa de ajustamento da Região e os péssimos resultados estão à vista de todos: estamos todos muito mais pobres

O PAEF, que tem a assinatura deAlberto João Jardim, fez um anoa 27 de Janeiro de 2013. O balan-ço ao ajustamento económico efinanceiro só pode ser muito ne-gativo, com o Governo Regionale o PSD a mostrarem que nãotêm soluções para resolver osgraves problemas dos madeiren-ses e porto-santenses, razão pelaqual tem que acontecer, na Ma-deira e Porto Santo, uma mudan-ça política, capaz de trazer me-lhorias económicas e sociais.

As consequências do PAEF es-tão bem à vista de todos: austeri-dade excessiva lançada sobre osmadeirenses e porto-santensescom um brutal aumento da cargafiscal sobre as empresas e as fa-mílias, resultando na falência deempresas e num elevadíssimo

número de desempregados, cercade 24.000, os combustíveis maiscaros do país, taxas e serviçosmais caros, introdução de novastaxas como a das embalagensnão reutilizáveis e no consumode energia eléctrica, taxas mode-radoras na saúde, diminuição daacção social escolar, aumento dasdespesas escolares, funcionáriospúblicos sem subsídios de Natale Férias, corte no subsídio de in-sularidade, limite no investimen-to público regional, ou seja, umconjunto de medidas demasiadopenalizadoras para pagar os er-ros da desgovernação de AlbertoJoão Jardim e do PSD, que leva-ram a um evidente empobreci-mento generalizado dos madei-renses e porto-santenses.

Como afirmou o Presidente do

PS-Madeira no balanço a um anode PAEF: «estamos nesta situa-ção porque alguém gosta de em-purrar os problemas com a barri-ga», citando o Presidente do Go-verno Regional, para melhor ex-plicar o estado da Região, acres-centando que, «nos últimos dezanos, os problemas» dos madei-renses e porto-santenses «nãoforam resolvidos», mas sim es-condidos com recurso a «em-préstimos» que, agora, a popula-ção tem de pagar.

Victor Freitas lembrou aindaque o PS-Madeira tem apresen-tado soluções, «em termos eco-nómicos e sociais», que, infeliz-mente, «são» chumbadas peloPSD na Assembleia Legislativada Região Autónoma da Madei-ra.

1. Negociar um ajustamentomenos agressivo e realista. Oesforço de ajustamento é des-comunal (14% do PIB) alémdisso, sempre consideramosser verdadeiramente insensatoo esforço de obtenção de umdéfice de 3,1%, em 2012, quan-do o país poderá ficar nos 5% .Aliás, todo o ajustamento soli-citado no PAEF e acordadopelo PSD-M segue um registode esforço bastante superior àconsolidação nacional. No paísas exigências de défice para2013 são de 4,5%, enquanto oGoverno Regional comprome-teu-se com um défice de 0,8%.Em 2012 decidiu aceitar a re-dução de um défice de 21,5%para 3,1%. Tudo uma insensa-tez com consequências profun-das no desemprego e no am-biente social, conforme com-provam os resultados da po-breza, do desemprego e das fa-lências.

2. Pedir mais tempo para oajustamento e solicitar jurosbastante mais baixos e até bo-nificados.

3. Introduzir medidas realistasno corte das despesas (a nego-ciação das PPP rodoviárias po-deria 60 ME de aquisição debens e serviços e evitar o corteno investimento ou a reduçãode impostos) mas sobretudona reestruturação da adminis-tração pública e empresas pú-blicas mantendo os níveis deinvestimento público na or-dem dos 200 ME (subindo de150 - conforme PAEF- para200 mas alterando o padrãodos projectos de modo a asse-gurar o seu retorno).

4. Introduzir medidas concre-tas na dinamização do cresci-mento económico.

PROPOSTASDO PS

O PS-Madeira tem apresentado soluções, em termos económicos e sociais, que, infelizmente, são chumbadas pelo PSD na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.

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PSD ESTÁ A MATAR A ECONOMIA

No mês de Janeiro de 2013, cerca de120 empresas fecharam na RegiãoAutónoma da Madeira. A estes dadossoma-se o facto de em 2012 a Madeiraser a única região do país a ter um sal-do negativo nesta matéria, ou seja,existiram mais dissoluções do quecriação de novas empresas. Forammais de mil empresas que foram dis-solvidas no ano passado.

No espaço de 2 anos a economia daRegião perdeu 16.575 postos de traba-lho. Infelizmente os dados são claros:a falência de empresas não dá sinaisde abrandamento, antes pelo contrá-rio. A Madeira e o Porto Santo cami-nham, a passos largos, para uma si-tuação nunca vista. Ou seja; termosmenos de 100.000 postos de trabalho,numa população activa de 128.600pessoas.

O PS está atento a esta grave situa-ção e tem feito muitas e boas propos-tas, na Assembleia Legislativa da Re-gião Autónoma da Madeira, para in-verter esta situação, só que o PSDtudo chumba.

O problema é que quando falamosde empresas não falamos de institui-ções abstratas, estamos a falar de pes-soas, de empregos, de vidas. Adissolu-ção de uma empresa pela grave situa-ção económicae financeiraaque aRe-gião chegou em consequênciados des-varios da governação do PSD e da

aplicação do PAEF que, com a suaviolenta austeridade, está a matar anossa economia, condenando osmadeirenses e porto-santenses aodesemprego, pobreza, exclusão so-cial e emigração, também representaa dissolução das nossas vidas en-quanto comunidade e tudo isto semque Governo Regional aja com me-didas concretas paraapoiar aecono-

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MADEIRENSES E PORTO-SANTENSES TÊM DE PAGAR 600 ME ATÉ 2033

Dia a dia, aumenta o número de empresas que fecham as portas na Madeira e Porto Santo, tendo sido perdidos 17000 empregos em dois anos, o PS já apresentou várias propostas para inverter esta situação da responsabilidade do Governo Regional

Devido à má governação, o Governo Regional da Madeira pediu 1500 ME ao Estado Português, o que resultou no PAEF de má memória, que lançou, sobre os madeirenses e porto-santenses, um aumento brutal de impostos, obrigando-nos a pesados sacrifícios. Só em juros, iremos pagar 600 ME. Muitos cidadãos já estão a pagar com o brutal aumento de impostos, mas também com falências, desemprego, redução das medidas de apoio social, pobreza, exclusão social e emigração. Quando o PS chamava a atenção para o elevado endividamento da Região, o Presidente do Governo Regional dizia ao povo «tratem da oposição que nós tratamos da dívida», só que, conforme se tem visto e se continua a ver, o Governo Regional e o PSD mandaram e continuam a mandar a dívida para o povo pagar! Não há na Madeira e no Porto Santo, hoje, um único cidadão que em consciência possa dizer: eles governaram bem e merecem o meu voto

mia, criaremprego e ajudaras famílias.O caminho escolhido pelo PSD para

a Madeira foi este. Mesmo apesar dosalertas, das chamadas de atenção,muitos madeirenses e porto-santensesentenderam, em 2011, que AlbertoJoão Jardim e o PSD tinham condi-ções para continuar a governar a Re-gião.

Hoje, quando a propaganda não

consegue esconder a realidade, quan-do a miséria entra nas casas das pes-soas, quando os números do desem-prego atingem um valor nunca visto,quando milhares de madeirenses eporto-santenses pagam os erros doPSD, ainda há, infelizmente, madei-renses e porto-santenses que queremcontinuar este mau caminho.

Mas já não há inocentes. Hoje, nin-

guém pode, na verdade, dizer que nãosabia, que foi enganado. Mesmo oscrónicos abstencionistas sabem quesão responsáveis por omissão, em rela-ção à situação que Madeira e o PortoSanto se encontram. Anossa terra temfuturo, mas esse futuro só se concretizase resgatarmos a Madeira e o PortoSanto das mãos do PSD, procurando ocaminho daalternânciae damudança.

O problema é que quando

falamos de empresas não falamos

de instituições abstratas,

estamos a falar de pessoas,

de empregos, de vidas.

FACTOS: PSD E CDS ESTÃO A DESTRUIR A MADEIRA1- A LFR produzida pelo PSD e CDS é muito mais violenta que a lei de 2007; 2 - As perdas desta lei não são apenas pecuniárias (apesar das perdas de mais de 300 ME); são também perdas de direitos autonómicos e, sobretudo, imposições que hipotecam os futuros governo da RAM e o nosso desenvolvimento(o compromisso de equilíbrio orçamental exige reduzir mais de 250 ME de despesa e a lei de endividamento proíbe a Madeira de financiar-se externamente nos próximos 25 anos, para qualquer tipo de investimento - nunca se viu nada assim!) 3 - O PSD-M e o CDS-M disseram, aquando as eleições nacionais, aos madeirenses e porto-santenses que os seus partidos defenderiam a Madeira e o Porto Santo contra tudo e contra todos; 4 - Ganharam as eleições nacionais e falharam todas as promessas. Nem uma foi cumprida (o lote de promessas de José Manuel Rodrigues estão todas por cumprir e em alguns casos até aconteceu o contrário)! 5 - A Lei de Meios, que assegurava mais de 700 ME aos madeirenses e porto-santenses, apresentada e aprovada pelo PS, está por cumprir em mais de 400 ME, mas, sobre isto, nem uma palavra do PSD-M e do CDS-M! 6- Apesar dos sucessivos avisos do PS-M sobre a necessidade de ter cautela com as negociações dos fundos europeus, fomos ignorados e a semana passada tivemos conhecimento da negociação do Governo Regional: os resultados são catastróficos, a Região deverá perder 50% dos fundos num resultado sem história e dramático, tendo em conta a situação da RAM. 7- A LFR será o outro grande garrote imposto à Região pela mão do PSD e do CDS, depois do PAEF do incumprimento da Lei de Meios e da redução drástica dos fundos europeus.

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Para as próximas eleições autárquicas de Outubro, PS/PTP/PND/PAN/MPT/BE já deram o primeiro passo para uma coligação vencedora, aberta a cidadãos independentes, com o objectivo de fazer do Funchal uma cidade melhor

O Funchal e os seus cidadãos vivemhoje uma situação dramática sendomesmo a pior desde a implementa-ção da autonomia e do poder localdemocrático. Ao contrário damaior parte da década de2000/2010, em que o nível de vidafoi crescendo, acompanhado peloincremento da actividade económi-ca, nos últimos quatro anos, a qua-lidade de vida foi diminuindo e oFunchal foi perdendo o fulgor deoutros tempos, atingindo um picode falências e de desemprego nun-ca antes visto.O concelho do Funchal está numa si-tuação de grave contração do investi-mento público e privado, com conse-

quências graves ao nível económico esocial. Os sectores económicos estãovergados perante um brutal aumen-to de impostos, fruto do PAEF para aMadeira e Porto Santo.

O sector turístico revela grandes di-ficuldades, com quebras acentuadasno número de dormidas, com acen-tuada baixa no valor dos proveitos to-tais para o sector, quebra nas receitasdevido ao aumento de impostos e nadiminuição das dormidas, bem como,nos valores por quarto.

O desemprego e as falências au-mentaram abruptamente criandouma situação de grande gravidade so-cial e empobrecimento das famílias.

Além destes problemas, a Câmara

Municipal do Funchal está numa si-tuação caracterizada por uma pro-funda debilidade financeira, frutodas dívidas acumuladas e que a obri-garam a recorrer ao Plano de Apoioà Economia Local contratualizadocom o Governo da RepúblicaPSD/CDS e que tem como conse-quência o aumento de impostos e ta-xas municipais.

No Funchal, há hoje, inquestiona-velmente, fome, pobreza, exclusãosocial e emigração, como já não via-mos há décadas. Aliás, a situaçãoque, hoje, se vive no Funchal e tam-bém em toda a Madeira e Porto San-to, só tem paralelo com o que se viviaantes do 25 de Abril e na primeira

década da autonomia.Por todas estas graves razões, é,

por demais evidente, que existe hojeum poderoso e imparável desejo demudança política por parte dos fun-chalenses. Só uma mudança políticanos conduzirá a mudanças económi-cas e sociais. As eleições autárquicasde Outubro próximo são o momentode construir a mudança com os Fun-chalenses. O primeiro passo jáestádadocom a vontade fundadora de seis parti-dos, PS/PTP/PND/PAN/MPT/BE, aque se juntam muitas personalidades epessoas que, não tendo cartão parti-dário, querem, efectivamente, parti-cipar na MUDANÇA para fazer doFunchal uma cidade melhor.

ESTADO TEM DE ASSEGURAR RTP-MADEIRAO PS-M tudo tem feito para trazer a situação da RTP-Madeira ao debate político regional e nacional, tendo dado diversos e concretos passos na defesa da nossa televisão

Há uma semana e meia, o admi-nistrador da RTP, Alberto Ponte,esteve na Região e reuniu-se comAlberto João Jardim sobre o futu-ro da RTP-M (incluindo a RDP-Me a LUSA-Madeira). Já no anotransacto, o Ministro da tutela,Miguel Relvas, havia tido umareunião na Quinta Vigia, sobreeste mesmo tema. E há uma per-gunta que tem que ser feita: sehoje já vivemos numa claustrofo-bia democrática, o que será se oPSD deitar a mão àRTP/RDP/LUSA da Madeira?

Desde que este Governo da Re-pública PSD/CDS foi eleito quemuito se tem falado da privatiza-ção ou regionalização da RTP-M,sendo que esta última hipótese iriatransformar a RTP-M num “Jornalda Madeira” televisionado, um ins-

trumento de propaganda partidá-ria em absoluto benefício do Go-verno Regional e do PSD-M.

Para o PS-M, que não admitenenhum destes dois cenários, nãoestá só em causa a fundamentalquestão da pluralidade da infor-mação e a certeza de que cabe aoEstado, na lógica da continuidadeterritorial, por um lado, asseguraro serviço público regional de tele-visão, mas também, por outro, as-segurar os postos de trabalho.

Neste sentido, o PS-M tudo temfeito para trazer esta questão aodebate político regional e nacionaltendo dado diversos e concretospassos na defesa da RTP-Madeiraque, no nosso entender, desempe-nha um papel fundamental naafirmação da identidade e especi-ficidades da comunidade madei-

rense e porto-santense.Assim sendo, em Dezembro de

2012, o Presidente do PS-Madeira,que já se pronunciou publicamen-te sobre esta questão, tendo aindana semana passada reiterado,numa conferência de imprensa aposição do PS, enviou uma cartaao Senhor Presidente da Repúbli-ca para mostrar a preocupação doPS-Madeira com esta situação e operigo que é o Governo Regionalquerer deitar a mão à RTP-M, fa-zendo com a nossa televisão o quefaz com o Jornal da Madeira.

Mas, ainda bem antes desta car-ta, a meio do ano passado, o PS-Mentregou na Assembleia Legislati-va da Região Autónoma da Ma-deira um projecto de resolução,que foi aprovado, recomendandoao Governo da República que

cumpra as suas responsabilidadeslegais no âmbito de serviço públi-co de rádio e televisão na RegiãoAutónoma da Madeira cumprindoos princípios da continuidade ter-ritorial e respeito pela especifici-dade insular da população madei-rense e porto-santenses.

Ademais, nas Jornadas Parla-mentares do PS-Madeira realiza-das, em Outubro, o futuro daRTP-Madeira foi um dos temasem debate, constituindo igual-mente, parte dum dossier que oPS entregou, na Assembleia daRepública, ao PS nacional. E deigual modo, sempre na defesa daRTP-Madeira e dos seus trabalha-dores, também no início do anopassado, o PS reuniu-se com aSubcomissão de Trabalhadores daRTP-Madeira.

No Funchal, há hoje, inquestionavelmente, fome, pobreza, exclusão social e emigração, como já não víamos há décadas

A MUDANÇA QUE O FUNCHAL PRECISA

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Presidente do PS-Madeira esteve no Porto Santo em contactos com a população e alertou para os principais problemas que afectam os porto-santenses, defendendo a urgência de uma mudança política, porque quem soterrou a ilha em dívidas não é a solução

A situação das empresas municipais, Areal Dourado e Porto Santo Verde, cujo futuro está em risco, colocando, em causa, 50 postos de trabalho também mereceu reparos por parte de Victor Freitas. Se a CMPS não encontrar solução para estes casos, o PS-M vai apresentar, na ALRAM, uma proposta para resolver o problema, porque, para o PS, as pessoas não são números nem são descartáveis.

O Presidente do PS-Madeira afir-mou ser urgente «uma mudançapolítica» no Porto Santo, no senti-do de acontecerem as necessárias«mudanças económicas e sociais».Esta afirmação foi proferida no se-gundo dia duma visita de trabalhoem que Victor Freitas, acompanha-do pelo Vice-presidente do PS-Ma-deira e Líder Parlamentar do Gru-po Parlamentar do PS-Madeira, naAssembleia Legislativa da RegiãoAutónoma da Madeira, Carlos Pe-reira, realizou naquela ilha paracontactos com a população e abor-dar temas importantes para osporto-santenses, tais como Lei deFinanças Locais, Desemprego eTransportes.

Victor Freitas lembrou a gravesituação financeira do Porto Santo,resultante da governação do PSD,com a autarquia «soterrada em dí-vidas», cerca de 10 ME, o que tira«qualidade de vida» e cria «gravesdificuldades económicas e sociais»ao «desenvolvimento do conce-lho».

Por estas razões, Victor Freitasentende que quem «trouxe o PortoSanto a esta situação» e destruiuas finanças da Câmara Municipal«não tem condições de continuar aconduzir os destinos» da ilha; ade-mais, reforçou, «com que lata éque se apresenta o PSD às próxi-mas eleições autárquicas depois deter destruído financeiramente» aautarquia, havendo ainda, por par-te do Governo da RepúblicaPSD/CDS uma nova Lei de Finan-ças Locais que tira anualmente«15%» à Câmara Municipal doPorto Santo (300 mil euros).

O problema do desemprego e oclima de «depressão económica,no Porto Santo, sem investimentopúblico ou privado», o que faz comque, presentemente, existam «600desempregados», sendo que «maisde metade já não recebe subsídiode desemprego», situação que pro-voca «grandes problemas sociais»aos porto-santenses, foi, também,tema de destaque nesta visita detrabalho. Victor Freitas relembrou

um conjunto de propostas que oPS-Madeira apresentou, na As-sembleia Legislativa da RegiãoAutónoma da Madeira, para aju-dar a minorar este problema e queforam chumbadas pelo PSD. Aliás,como explicou Victor Freitas,acompanhado pela deputada so-cialista e porto-santense, LuísaMendonça, o ex-presidente da Câ-mara Municipal do Porto Santo e,agora deputado, Roberto Silva, vo-tou contra estas propostas e é ummau deputado visto não defendera população que o elegeu. Refor-çando esta ideia, adiantou que Ro-berto Silva não só votou contra es-tas propostas socialistas, comotambém, «até ao momento, desdeque fugiu» da autarquia, «não re-solveu» nem um dos problemasque afectam os porto-santenses,nem tão-pouco apresentou «umaúnica proposta» em defesa da IlhaDourada, o que faz dele «um maudeputado», que «serve os interes-ses de alguns sectores da Madeirano Porto Santo».

A situação das «empresas muni-cipais, Areal Dourado e Porto San-to Verde», cujo futuro está em ris-co, colocando, em causa, 50 postosde trabalho também mereceu re-paros por parte de Victor Freitas.Se a CMPS não encontrar soluçãopara estes casos, o PS-M vai apre-sentar, na ALRAM, uma propostapara resolver o problema, porque,«para o PS, as pessoas não são nú-meros nem são descartáveis».

Refira-se ainda que Victor Frei-tas salientou que o PS-M já foi po-der na Câmara Municipal e quervoltar a sê-lo, reforçando esta ideiacom o facto da vereação socialistater deixado património e não dívi-das.

Refira-se que as propostas doPS-Madeira iriam fazer com queos desempregados tivessem «maisseis meses de subsídio de desem-prego» e ainda «um complementosocial para as crianças com gravesdificuldades» socio-económicas,mais um «complemento financeiropara a alimentação».

O ex-presidente da

Câmara Municipal

do Porto Santo e agora

deputado na ALRAM,

Roberto Silva, votou

contra as propostas

do PS que ajudavam

a combater o problema

do desemprego e a falta

de apoios sociais

PORTO SANTO PRECISA DE MUDAR

Victor Freitas, acompanhado pelo Líder Parlamentar, Carlos Pereira, pela deputada Luísa Mendonça e a vereadora Renata Sousa abordou a grave crise financeira do Porto Santo.

Page 8: Mudança - Edição 20 Fevereiro 2013

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Dada a falta de credibilidade de Alberto João Jardim e de José Manuel Rodrigues, o presidente do PS , Victor Freitas, defende unidade regional, congregando desde partidos, associações empresariais e sociais, sindicatos e a própria igreja, na pressão ao Governo da República

O PS-Madeira quer uma frente re-gional, congregando desde os parti-dos, às associações empresariais esociais, sindicatos e a própria igreja,para forçar uma renegociação doPlano de Ajustamento Económico eFinanceiro da Região. Este desafiofoi esta semana lançado, em confe-rência de imprensa, pelo Presidentedo PS-Madeira.Dada a grave situação em que se en-contra a Região, que vai piorar comos cortes anunciados na Lei de Fi-nanças Regionais e na Lei de Finan-ças Regionais e no corte dos Fundosde Coesão, se não acontecer esta mo-bilização das forças vivas da Região,se não houver uma forte contestaçãoao PAEF, este ano e o próximo vãoser muito maus para os madeirensese porto-santenses, piores mesmo doque 2012. «Perante os dados quehoje são conhecidos, em termos eco-nómicos e sociais, se continuarmoscom esta passividade, a Madeira vaisofrer e ter a pior crise da sua histó-ria», afirmou Victor Freitas, adian-

tando que o número de falências, odesemprego e a emigração vão au-mentar mais ainda.

Num balanço à situação política,económica e social, da Madeira ePorto Santo, o Presidente do PS-Ma-deira recapitulou o que levou a Re-gião a estar no gravíssimo estado emque se encontra. Primeiro foi a dívi-da regional superior a 6,5 ME, «umapesada herança», deixada aos ma-deirenses e porto-santenses e que«só será paga a partir de 2016», se-guiu-se o pedido de resgate, que cul-minou na assinatura do «crimino-so» PAEF a 27 de Janeiro, tendo, naaltura, o PS-M apresentando umplano alternativo e um conjunto demedidas económicas e sociais, por-que tinha o «entendimento» que oPAEF de Alberto João Jardim «iraderrotar a Região e criar graves difi-culdades económicas e sociais»,como se provou, pois, em 2012,aconteceu um aumento de 98% nonúmero de falências de empresas,tendo, em consequência, o ano ter-

minado com mais de 25.000 madei-renses e porto-santenses desempre-gados. Aliás, reforçou o Presidentedo PS-Madeira, em dois anos(2011/2012) a Madeira e Porto Santoperderam 17.000 postos de trabalho,o que é «gravíssimo».

Além disto, continuou, verifica-seque o Governo Regional e AlbertoJoão Jardim não têm «qualquer cre-dibilidade», não só com o Governoda República e a Europa, mas tam-bém no próprio relacionamento com«os agentes económicos» regionais.

Neste momento, está já aprovada,na generalidade, na Assembleia daRepública, a Lei de Finanças Regio-nais, que vai retirar, à Madeira e PortoSanto, cerca de 80 ME anuais, a quese junta a Lei de Finanças Locais, queretira 12 ME às autarquias da Região,mais a negociação dos Fundos Comu-nitários que fez com que a Regiãoperdesse 50% dos valores anteriores,colocando, obrigatoriamente, salien-tou Victor Freitas, a questão de sabercomo vai a Região viver com todos es-

Se não acontecer esta mobilização económica e social das forças vivas da Região, se não houver uma forte contestação ao PAEF, este ano e o próximo vão ser muito maus para os madeirenses e porto-santenses, piores mesmo do que 2012.

PS QUER FRENTE REGIONAL PARA RENEGOCIAR PAEF

O Governo Regional e Alberto João Jardim não têm qualquer credibilidade, não só com o Governo da República e a Europa, mas também no próprio relacionamento com os agentes económicos e regionais

tes cortes, isto sem esquecer o PAEFque está em vigência e a dívida queainda está toda por pagar.

E dado que o “credor” da Regiãoé o Governo da RepúblicaPSD/CDS, o PS-Madeira defendeque exista pressão e negociaçõesnão só para alterar a LFR, comotambém para renegociar o PAEF,«que está a dar cabo da economia»regional», só que como o Presiden-te do Governo Regional «é, hoje,uma força de bloqueio», o que tam-bém se aplica ao CDS/PP-M, daíque «face à fragilidade e bloqueioque o PSD e CDS representam»,Victor Freitas apelou a que as for-ças vivas da Região, desde associa-ções empresariais e sociais, à igreja,que estão silenciosas, se juntem aospartidos da oposição e aos sindica-tos na pressão ao Governo da Re-pública para que aconteça a urgen-te revisão que tem de ser feita aoPAEF, tal e qual aconteceu noutrassituações, nomeadamente aquandoda LFR de 2007.

O Governo Regional e Alberto João Jardim não têm qualquer credibilidade junto ao Governo da República e Europa.