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O s 1 0 0 M a i o r e s Á l b u n s d a M ú s i c a B r a s i l e i r a ISBN 86-2909-132-X 9 SENAC2008 CV202007

Musicalmente

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Revista de música

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Os 100 Maiores Álbuns

da Música Brasileira

ISBN 86-2909-132-X

9 SENAC2008 CV202007

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CAPAAs 100 Maiores Músicas Brasileiras 12

ATUALMENTENotícias do Mundo Musical 6

SHOWSVirada Cultural, Aerosmith, Chris Brown, Ed Motta, Restart 9

EM FOCOCéu 10

NOVIDADESCds e DVDS do mês 17

MUSICALMENTE comLiving Colour 18

MUSICALMENTE recomendaErykah Badu 20

FRASEANDOJimmy Page, Santana, Ozzy Osbourne 22

Em 1971, o compositor demonstra sua insatisfação com

o Brasil da época com “Construção”, eleita a número 1 das

100 maiores músicas brasileiras

Foto por MJ

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EXPEDIENTE#1_ano1_MAIO 2010

DireçãoPriscila de Oliveira

Direção de arte e designPriscila de Oliveira

[email protected]

ComercialPriscila de Oliveira

[email protected]

EdiçãoPriscila de Oliveira

[email protected]

RedaçãoPriscila de Oliveira

[email protected]

RevisãoPriscila de Oliveira

[email protected]

Assessoria ComunicaçãoPriscila de Oliveira

[email protected]

PlanejamentoPriscila de Oliveira

[email protected]

DistribuiçãoPriscila de Oliveira

[email protected]

FotografiaPriscila de Oliveira

[email protected]

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AGENDA

[email protected]

[email protected]

[email protected]

30.000 ex. circulação nacional

Revista elaborada por Priscila de Oliveira, para a disci-plina de Projeto Editar, do terceiro semestre do curso de comunicação visual do centro universitário Senac San-to Amaro, ministrada pelos professores Juliano Monroe Pereira e Regina Cunha Wilke.Todo o conceito e o de-sign da revista foram pensados e elaborados pela aluna Priscila de Oliveira, com base em pesquisas de público e de revistas do gênero.

As revistas usadas como base para a elaboração des-se projeto foram as revistas MTV, Rolling Stone e Noize, todas sobre música em geral e atualidades. Todas as matérias utilizadas para a composição da revista Musi-calmente são reais e foram coletadas em sites do gêne-ro musical.

Musicalmente é uma revista destinada ao público de classe média jovem/adulto e moderno, que aprecia gêneros diferenciados de música e gosta de ficar por dentro das novidades sobre os artistas de sua prefe-rência, assim como datas de shows e eventos, além de ter contato com universos musicais distintos e conhecer bandas e artistas novos.

Como solução gráfica, para atender a esse tipo de público, buscou-se utilizar um design limpo, porém, mo-derno e arrojado, sem fazer alusão a qualquer tipo de estilo musical específico. Foram usadas cores divertidas e contrastantes, além de fios que conduzem a leitura, tudo pensando para conduzir a leitura e hirarquizar a in-formação.

O editor

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notícias no mundo musical

Enviados dos deuses do metalManowar retorna aos palcos brasileiros depois de mais de uma década

Mais de seis mil fans estiveram no Credicard Hall, em São Paulo, na noite do dia 7. O Manowar não tocava aqui há 12 anos e naturalmente havia muita expectativa.

Boa parte do repertório do show veio de Gods of War, o mais recente álbum de estúdio da banda, lançado em 2007. Exatamente às 22h30, Eric Adams (vocal), Joey DeMaio (baixo), Karl Logan (guitarra) e Donnie Hamzik (bateria), que veio no lugar do titular Scott Columbus, subiram ao palco e abriram a noite com "Hand of Doom". A sequência épica ainda teve "Call To Arms", "Die With Honor" e "Swords In The Wind", em seguida emendaram com "Let the Gods Decide".

Um rapaz subiu ao palco, tocou alguns riffs e o resto da banda se juntou a ele para todos tocarem "Die for Metal". A banda e seu convidado dividiram o palco com uma garotas seminuas, convidadas por DeMaio, que foram beija-das e apalpadas pelo baixista e pelo fã brasileiro, o "Manowar honorário".

Depois de terminada a pseudo orgia, a banda tocou "The Sons of Odin" e "Sleipnir" e se despediu. Foi apenas uma deixa para o bis,com "Warriors of The World", "House of Death" e "King Of Kings". O show fechou com "Army of The Death". Dia 8, o Manowar toca no Rio de Janeiro (Citibank Hall) e, dia 9, em Belo Horizonte (Chevrolet Hall).

_Liam Gallagher fará filme sobre os Beatles

O longa sobre os Beatles, projeto de Gallagher, irá acontecer. Foi divulgada, no site oficial da grife de roupas do ex-Oasis, a Pretty Green, a criação da In1Productions, que produzirá o longa.

Fã declarado dos Beatles, Gallagher adquiriu os direitos de filmagem do li-vro The Longest Cocktail Party: An Insider’s Diary Of The Beatles, Their Million Dollar Apple Empire And Its Wild Rise And Fall, de Richard DiLello, publicado em 1972. A obra traz a vida do Fab Four, sob o ponto de vista de DiLello, que foi funcionário da Apple, gravadora fundada pelo quarteto.

A In1Productions desenvolverá o longa em colaboração a Revolution Fil-ms, uma das mais respeitadas produtoras de filmes independentes do Reino Unido. Segundo informação divulgada na semana passada pelo Daily Mail, a equipe está procurando por diretor e roteirista.

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_Bono completa 50 anos

_Leilão : rara coletiva de imprensa dos BeatlesA gravação da coletiva de imprensa realizada em 17 de agosto de 1966, no Canadá, será leiloada. O assunto mais discutido foi o comentário de Lennon sobre a popularidade dos Beatles ser maior que a de Jesus. Segundo a Bonhams & Butterfields, é o único registro conhecido deste evento. O item, com duração de 14 minutos, pode chegar a US$ 20 mil dólares, em leilão que será realizado em junho.

_Katy Perry divulga título do novo álbumPerry finalmente divulgou o nome de seu novo álbum. Intitulado Teenage Dream, o disco chegará às lojas mundiais em 30 de agosto (exceto nos EUA e Canadá, onde o lança-mento será no dia 24), pela Capitol Records.A cantora anunciou a novidade em sua página no Facebook. A faixa “Califórnia Gurls” é o primeiro single de Teenage Dream, chegando às rádios norte-americanas em 25 de maio.

Divulgado nesta semana o novo vídeo do Chemi-cal Brothers, referente à faixa inédita “Swoon”, que integra o álbum Further.A dupla formada por Ed Simons e Tom Rowlands já havia divulgado “Escape Velocity”, música de 12 minutos de duração. O novo álbum do Chemical Brothers é composto por oito faixas, cada uma com clipe próprio. O disco tem data de lançamento mar-cado para 14 de junho.

_Chemical Brothers divulga nova música

A quinta edição do Antídoto - Mostra Internacional de Ações Culturais em Zona de Conflito será realizada no Itaú Cultutal a partir desta quinta, 13, indo até o dia 16. No evento, músicos da África, Europa e Brasil tra-zem suas sonoridades em quatro dias de apresentações.

No dia 13, o palco é brasileiro, contando com shows da Frente 3 de Fevereiro, do MC Gaspar e de Nega Duda, a partir das 20h. Na sexta, 14, os espanhóis do Narf tocam na mesma noite que o cantor Manecas Costa, atração de Guiné-Bissau. Integrando o mapa da Virada Cultural no sábado, apresentam-se no Itaú Cultural a banda Nhocuné Soul e Renato Braz, ambos brasileiros. Finalizando o Antídoto Musical no domingo, 16, chega Cheny Wa Gune Quarteto, diretamente de Moçambique.

A quinta Mostra Internacional de Ações Culturais em Zonas de Conflito tem entrada franca e os ingressos serão distribuídos com meia hora de antecedência.

De 13 a 16 de maio, às 20hItaú Cultural (Av. Paulista, 149 - estação Brigadeiro do metrô)Dia 13 - Banda Frente 3 de Fevereiro, MC Gaspar e Nega Duda

Dia 14 - Narf e Manecas CostaDia 15 - Nhocuné Soul e Renato Braz

Dia 16 - Cheny Wa Gune QuartetoInformações: 11 2168-1776

Itaú Cultural traz atrações nacionais e internacionais

Em 10 de maio de 1960 nascia, na Irlanda, Paul David Hewson. Frontman do U2 e um dos maiores ativistas do mundo pop faz 50 anos. Como vocalista, lidera uma das bandas de rock mais populares e influentes dos últimos anos, conquistando a admiração de milhares de fãs espal-hados pelo mundo.Como ativista humanitário, tem feitos importantes e obtem o respeito de políticos e ativistas mundiais.

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do mês

A sexta edição do evento, que acontece nos dias 15 e 16 de maio, tem abertura com a dupla de cubanos Barbarito Torres e Ignácio Mazacote (Buena Vista Social Club) e conta também com atrações internacionais como Booker T, Living Colour e ABBA - The Show (Suécia - Inglaterra).

Entre os artistas brasileiros presentes no evento estão Zélia Duncan, Céu, Toquinho, Nelson Sargento, Paulo Vanzolini, Jair Rodrigues, Elza Soares e Sandália de Prata, Orlandivo e Clube do Balanço, Mallu Magalhães, Tulipa Ruiz, Karina Buhr, Baile do Simonal e Arlindo Cruz.

O Palco Avenida São João, totalmente dedicado ao rock, traz artistas como Pitty, Raimundos, Titãs, além dos grupos originais, GrandMothers reinvented e Big Brother & the Hol-ding Company.

O reggae marca presença no palco Barão de Limeira com shows como Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, Pa-blo Moses (Jamaica), Fully Fullwood (Jamaica), Planta e Raiz, Tribo de Jah, Leões de Israel, entre outros.

http://viradacultural.org/programacao

_Paulo Ricardo06/05 a 27/05 - Qui 22h

R$70,00

Tom Jazz, São PauloAv. Angélica - 2.331

Consolação 3255-0084

_Restart - Happy Rock Sunday 3

16/05 - Dom 18h

R$25,00 a R$120,00

HSBC Brasil, SãoPaulo R. Bragança Paulista -1.281 Chácara Santo Antônio

2163-2100

_Ed Motta

_Jorge Vercillo30/05 - Dom 20h R$35,00 a R$150,00

Via Funchal, São Paulo R. Funchal - 65

Vila Olímpia 3846-2300

13h Gratuito

23/05 - Qui, Sex e Sab 13h Gratuito

Shopping Metrô Tatuapé, São Paulo

Av. Radial Leste - s/nº

Tatuapé 6192-9444

VIR DA CULTURAL São Paulo

15 e 16.05.2010Aerosmith Cocked, Locked, Ready to Rock Tour

29/05 - São Paulo Sab às 19h

de R$75,00 a R$500,00 Parque Antártica

Rua Turiassu - 1100 Barra Funda

27/05 - Porto Alegre

O grupo faz seu retorno aos palcos com a turnê Cocked Locked, Ready to Rock Tour, que se iniciará pela América do Sul. Em sua terceira passagem pelo Brasil, o grupo liderado pelo vocalista Steven Tyler toca os maiores sucessos de sua carreira. No reper-tório estão clássicos como Sweet Emotion, Crazy, Walk this Way, Dream On, entre outras. A banda con-ta com Joe Perry (guitarra), Brad Whitford (guitarra), Tom Hamilton (baixo) e Joey Kramer (bateria). A abertura fica por conta da banda Cachorro Grande.

Chris Brown Fan Appreciation

O cantor se apresenta pela primeira vez no Brasil. Os shows fazem parte da turnê Fan Appreciation, de seu mais novo CD Graffiti. O nome do disco vem de sua forma de se expressar, com cores, música e moda.Além das faixas do novo álbum, que traz músicas autorais, a turnê contará também com músicas como Run It!, Yo, Gimme That, With You, Forever e Kiss Kiss.

20/05 - São Paulo Qui 21h30

R$50,00 a R$200,00 Credicard Hall

Av. das Nações Unidas-17.955 Santo Amaro

19/05, em Belo Horizonte

21/05, no Rio de Janeiro

22/05, em Porto Alegre

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CéuVagarosa

“O rótulo da MPB ficou limitado. Ele é bem abrangente, afinal é música popular brasileira. E me considero

isso. Quando vou fazer um som, me alimento do que gosto e, como

muitos outros da minha geração, me alimento não só de coisas específi-cas. Gostamos de ouvir música da

Jamaica, agora estou escutando mú-sica etíope. Não penso que [tipo de]

música estou fazendo. Simplesmente faço um som.”

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No dia 7 de Julho de 2009, CéU, lançou seu segundo álbum "Vagarosa", que recebeu

grande aclamação da crítica internacional. No mesmo ano, foi considerada pela revista

Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009, vendendo mais de 25 mil cópias na

Europa e, 100 mil nos Estados Unidos.

Discografia2005 “CéU”

2007 “Remixed EP”2009 “Cangote EP”

2009 “Vagarosa”

Singles2006 “Malemolência”

2007 “Lenda”2008 “10 Contatos”

Prêmios2006 - Grammy Latino - Melhor Artista Revelação

2006 - Prêmio TIM de Música - Melhor Cantora2007 - Grammy - Melhor Álbum de World Music

Contemporânea 2007 - Video Music Brasil - Revelação

2009 - Video Music Brasil - MPB Foto

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A canção é o termômetro

de uma nação.

Através dos tempos,

a canção popular vem

redesenhando a cara

do Brasil, refletindo

nossas incertezas e

anseios, esperando que

os tempos turbulentos

fossem embora e que

a celebração finalmente

fincasse bandeira. Estas

100 canções atestam

a perenidade da nossa

música. É um justo

tributo a seus criadores

e também a seus

intérpretes.

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N°1ConstruçãoEm 1971, foi lançado o LP Construção Quarta faixa

do lado A do vinil original, Construção é um épico. Trata-se de uma crônica sobre a vida e a morte de um trabalhador. Chico situa tudo em formato não discursivo, até mesmo impessoal. As estrofes são repetidas três vezes, com algumas palavras-chave sendo trocadas de posição. Mas são essas mudan-ças que tornam ambígua a compreensão da músi-ca. Na primeira vez, o cantor apresenta a história de uma forma lógica, quase jornalística. Na segunda repetição, a mesma história é contada, mas agora é levado em conta o estado psicológico do protago-nista, que já estava se transformando num autô-mato. Na parte final, que não aparece na íntegra, o peão anônimo já se encontra demente e alucinado, não é dono de suas ações. O trabalhador teria mor-rido como consequência da falta de condições de trabalho ou teria se suicidado, desesperado diante de suas escassas perspectivas de vida?

Nº 2 “Águas de Março” Elis Regina & Tom Jobim

Nº 3 “Carinhoso” Pixinguinha

Nº 5 “Mas Que Nada” Jorge Ben

Nº 6 “Chega de Sau-dade” João Gilberto

Nº 7 “Panis et Circen-cis” Os Mutantes

Nº 8 “Detalhes” Roberto Carlos

Nº 9 “Canto de Ossan-ha” Baden Powell/ Vinicius de Moraes

Nº 10 “Alegria, Alegria” Caetano Veloso

Nº 11 “Domingo no Parque” Gil & Os Mutantes

Nº 13 “As Rosas Não Falam” Cartola

Nº 14 “Desafinado”João Gilberto

Nº 15 “Trem das Onze” Demônios da Garoa

Nº 16 “Ouro de Tolo” Raul Seixas

Nº 17 “O Mundo é um Moinho” Cartola

Nº 18 “Sinal Fechado” Chico Buarque

Nº 19 “Quero Que Vá Tudo pro Inferno” Roberto Carlos

N°4Asa BrancaLuiz Gonzaga e Hum-

berto Teixeira tiveram por base versos que circulavam na Serra da Borborema, Pernam-buco. A asa-branca simboliza paz, saudade e exílio. Mas a evocati-va letra da canção fala da seca, das tristes condições da vida do sertanejo. A asa-branca entra como metáfora. A ave bate asas para achar uma vida melhor e o protagonista da canção faz o mesmo. A cantiga foi gravada

pelo Rei do Baião no dia 3 de março de 1947, nos estúdios da RCA Victor. Gonzaga ajudou a po-pularizar a melodia com sua aparição no filme O Mundo É um Pandeiro.

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N°12Aquarela do BrasilEsse clássico foi composto por Ary Barroso

(1903-1964) em 1939 para o musical Jou-joux & Balangandans. Naquele mesmo ano, Francisco Alves fez a primeira gravação na Odeon, com arranjos de Radamés Gnattali. Com seis minutos de duração, “Aquarela do Brasil” ocupou os dois lados do disco de 78 rotações.

Com a composição, Ary Barroso criou o gê-nero conhecido como “samba exaltação” por falar das riquezas naturais do Brasil. “Aqua-rela do Brasil” passou efetivamente a fazer sucesso após ser incluída no desenho ani-mado Alô, Amigos, produzido por Walt Dis-ney, em 1942. Depois de “Garota de Ipane-ma”, é a música brasileira mais gravada nos quatro cantos do mundo.

Nº 20 “Preta Pretinha” Novos Baianos

Nº 22 “Da Lama ao Caos” Chico Science

Nº 23 “Inútil” Ultraje a Rigor

Nº 24 “Eu Sei Que Vou Te Amar” Vinicius de Moraes

Nº 25 “País Tropical” Wilson Simonal

Nº 26 “Roda Viva”Chico Buarque & MPB 4

Nº 27 “Garota de Ip-anema” Pery Ribeiro

Nº 28 “Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores” Geraldo Vandré

Nº 29 “Nanã -Coisa Número 5” Moacir Santos

Nº 30 “Baby” Gal CostaNº 31 “Travessia” Milton

Nascimento

Nº 32 “Ovelha Negra” Rita Lee

Nº 33 “Pérola Negra” Luiz Melodia

Nº 34 “Brasil Pandeiro” Brasil Pandeiro

Nº 35 “Trem Azul” Lô Borges

Nº 36 “O Bêbado e a Equilibrista” Elis Regina

N° 37 “Primavera” Tim Maia

Nº 38 “Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua” Sérgio Sampaio

Nº 39 “Metamorfose Ambulante” Raul Seixas

Nº 40 “Sangue Latino” Secos & Molhados

Nº 41 “Manhã de Car-naval” Luis Bonfá

Nº 42 “Sampa” Caetano Veloso

Nº 43 “Como Nossos Pais” Elis Regina

Nº 44 “Azul da Cor do Mar” Tim Maia

Nº 45 “Carcará” Maria Bethânia

Nº 46 “Ponteio” Edu Lobo e Marilia Medalha

Nº 47 “Me Chama” Lobão e os Ronaldos

Nº 48 “Maracatu Atômico” Chico Science & Nação Zumbi

Nº 49 “Os Alquimistas Estão Chegando” Jorge Ben

Nº 50 “Ando Meio Desli-gado” Os Mutantes

Nº 51 “Disparada” Jair Rodrigues

Nº 52 “Diário de um Detento” Racionais MC’s

Nº 53 “Brasileirinho” Waldir Azevedo

Nº 53 “Brasileirinho” Waldir Azevedo

Nº 55 “Balada do Louco” Os Mutantes

Nº 56 “A Lua e Eu” Cassiano

Nº 57 “Conversa de Botequim” Noel Rosa

Nº 58 “Apesar de Você” Chico Buarque

Nº 59 “Minha Namo-rada” Carlos Lyra

Nº 60 “Na Rua, na Chu-va, na Fazenda” Hyldon

Nº 61 “Chão de Es-trelas” Silvio Caldas

Nº 62 “Luar do Sertão” Luiz Gonzaga

Nº 63 “Alagados” Par-alamas do Sucesso

Nº 64 “As Curvas da Es-trada de Santos” Roberto Carlos

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N°21TropicáliaA faixa de abertura do primeiro disco tropicalista

de Caetano Veloso (1967). Traz o arranjo de Júlio Medaglia que escancarava a intenção do movimen-to. “O tropicalismo queria fazer misturas”, explica o músico no livreto Tantas Canções, encartado na caixa Todo Caetano (2002). “Achávamos que a criação tinha que permitir as experiências, porque o grupo que fazia o que era considerado bom e de alto nível tinha, de uma certa forma, um ‘certificado de qualidade’ que era prévio à experimentação da obra na vida real.” O título veio de uma obra de Hélio Oiticica e, no ano seguinte, deu nome ao disco-manifesto. Mais tarde foi regravada por Gal Costa e inspirou uma canção homônima, lançada pelo norte-americano Beck, amante declarado do movimento.

Nº 65 “BR-3” Toni Tor-nado

Nº 65 “BR-3” Toni Tor-nado

Nº 66 “Clube da Esqui-na nº 2” Milton Nascimento

Nº 67 “A Banda” Nara Leão

Nº 68 “Comida” TitãsNº 69 “Rosa de Hiroshi-

ma” Secos & MolhadosNº 70 “Ronda” Inezita

BarrosoNº 71 “Como Uma

Onda” Lulu SantosNº 72 “Gita” Raul SeixasNº 73 “Wave” Tom JobimNº 74 “Sentado à Beira

do Caminho” Erasmo Carlos

Nº 75 “Foi um Rio Que Passou em Minha Vida” Paulinho da Viola

Nº 76 “Samba de Verão” Marcos Valle

Nº 77 “Insensatez” Tom Jobim

Nº 78 “Cálice” C.Buarque e M. NascimentoNº 79 “Maria Fumaça”

Banda Black RioNº 80 “Vapor Barato”

Gal CostaNº 81 “Que País É

Este?” Legião UrbanaNº 82 “Sossego” Tim

MaiaNº 83 “Ideologia” Ca-

zuzaNº 84 “Rosa” Orlando

SilvaNº 85 “O Barquinho”

MaysaNº 86 “Nervos de Aço”

Paulinho da ViolaNº 87 “Meu Mundo e

Nada Mais” Guilherme Arantes

Nº 88 “Sá Marina” Wil-son Simonal

Nº 89 “A Flor e o Es-pinho” Nelson Cavaquinho

Nº 90 “2001” Os Mu-tantes

Nº 91 “Felicidade” Caetano Veloso

Nº 92 “Tico Tico no Fubá” Ademilde Fonseca

Nº 93 “Casa no Campo” Elis Regina

Nº 94 “O Mar” Dorival Caymmi

Nº 95 “Último Desejo” Aracy de Almeida

Nº 96 “Disritmia” Mar-tinho da Vila

Nº 97 “Você não Soube Me Amar” Blitz

Nº 98 “A Noite de Meu Bem” Dolores Duran

Nº 99 “Rua Augusta” Ronnie Cord

Nº 100 “Anna Júlia” Los Hermanos

N°16

Ourode Tolo

“Ouro de Tolo”, música-chave do álbum Krig-Há, Bandolo!, 1973. Em uma semana, conseguiu gran-de popularidade. A letra autobiográfica de Raulzito soou como tabefe des-ferido na cara da classe média. No dia 7 de junho de 1973, no centro do Rio de Janeiro, Raul Seixas convocou a imprensa e entoou “Ouro de Tolo” em rede nacional. A cena foi exibida no Jornal Nacional e Raul ganhou o Brasil.

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do mês

Rooling StonesNo dia 18 de maio de

2010, será relançado o disco mais cultuado da banda: “Exile On Main Street”. O disco sairá em 3 versões: simples, dupla (1 CD com 10 faixas bônus, várias inéditas) e deluxe (no exterior, caixa de luxo com 2 CDs, 2 LPs, 1 DVD, 12 postcards e um livro de fotos). No dia 17 de abril, foi lançado o single em vinil de “Plundered My Soul”, uma das faixas inéditas e que vai estar presente no relançamento de “Exile”.

Musica DiabloSerá lançado no dia 28

de maio o álbum de estréia da banda Musica Diablo, o grupo reúne Derrick Green (Sepultura), André NM (Nitrominds), Ricardo Brigas (baixo), André Curci (guitar-ra) e Edu Nicollini (Nitromin-ds). O álbum foi produzido por Rafael Ramos e a arte da capa criada por Gustavo Sazes.A banda já tem agendada a primeira turnê internacional. O grupo parte para a Europa para shows entre os dias 26 de maio e 06 de junho.

O disco “Manuscrito” chega às lojas no dia 7 de maio. O primeiro single do trabalho, “Pés Can-sados” vazou na internet na semana passada de forma incompleta e com baixa qualidade de áudio. O vazamento fez a cantora adiantar o lançamento da música em seu site, que agora pode ser ouvida por completo e em boa qualidade.

Sandy_soloDesta vez, a cantora

e atriz Zooey Deschanel canta com mais proprieda-de, tornando especiais as letras singelas e os arranjos que vão do pop anos 60 ao folk.A edição brasileira do álbum tem a faixa-bônus “I Can Hear Music”, regrava-ção do Beach Boys. Com Volume Two, She & Him entrou para a seleta lista de bandas que conseguem fazer pop perfeito.

She and Him

Nasi foi fundo no rock and roll em Vivo na cena – ao contrário de suas outras investidas solo, calcadas em sua velha paixão pelo blues. As performances foram registradas ao vivo em estúdio. O som captu-rado está quente, orgânico, como todo rock deve ser. Disponível também em DVD.

Nasi_Vivo na CenaÉ um disco de pop rock

com bons riffs e alguns so-los com ranço de hard rock que é melhor do que quase tudo produzido aqui, no es-tilo. Bons arranjos, timbres inteligentes e sensibilidade pop elevam o disco a um nível não muito explorado no cenário brasileiro. Mes-mo que essa exploração venha em inglês.

Lu Alone Chet Baker_CandyGravado em 1985 na

biblioteca da gravadora sueca Sonet, o lançamento deste DVD é imperdível. O músico e seus dois acompanhantes são uma banda completa, nos te-mas como Tempus fugue-it e Bye bye blackbird (Mort Dixon e Ray Henderson). Baker dá uma lição de ocu-pação de espaço musical.

O presente DVD traz o show de Santiago, gravado numa escuridão só, com imagem paupérrima - mas que tem valor inestimável para os fãs pela lista de músicas que mistura hits. De brinde, Eddie Vedder cantando bem. Neste DVD, eles chegam perto de ser o que já foram.

Pearl Jam_Live in Santiago

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A banda estadunidense LIVING COLOUR será uma das atrações da virada cultural de São Paulo, que acontece nos dias 15 e 16 de maio. O quarteto se apresenta na madrugada de sábado para domingo,

às 3h00, na Praça Júlio Prestes.A última vez que estiveram no país foi em 2009, durante a turnê do álbum

“The Chair In The Doorway”.

Aos 22 anos, Corey Glover, ao lado de Vernon Reid, Muzz Skillings e William Calhoun, lançava o primeiro álbum do Living Colour, “Vivid”. Na época (anos 80 ), o mundo era embalado por bandas de hard rock que tinham quase em

sua totalidade integrantes brancos. O sucesso de uma banda de negros, que misturava rock com hip hop e funk, não era esperado, mas acabou se consumando com o Living Colour.

_por Thiago Corrêa

Como vocês decidiram voltar com a banda?

Durante todo esse tempo em que estivemos separados sempre conversávamos sobre voltar a tocar, mas nunca era o momento certo. Quando nós vimos, estávamos todos reunidos no CBGB’s, tocando com o nome Headfake, e vimos que aquele era o momento.

Vocês estão tocando desde o final de 2000, por que demoraram tanto para lançar o disco?

Foram dez anos, você queria que tudo acontecesse de uma hora para a outra? Decidimos que tínhamos que voltar com um álbum realmente muito bom, e isso leva tempo para acontecer, ainda mais quando uma banda está voltando.

Sobre o novo álbum, o que você pode dizer, hoje, olhando para o que foi feito no passado?

É uma progressão em relação ao que era, mas nada melhor nem pior do que os álbuns anteriores, só a continuação do ponto em que nós estávamos, para outro. Eu acho que hoje somos melhores como músicos, e que o novo disco mostra o melhor que se pode fazer em uma hora. Estamos mais sujos e barulhentos do que nos álbuns anteriores.

Hoje, olhando para trás, você ainda tem clara a razão que levou a banda a se separar?

Terminamos porque estávamos cansados e frustrados, a banda não estava seguindo o caminho que nós queríamos. Ficávamos o tempo todo viajando. Depois de um certo tempo, perdemos nossas próprias vidas para a banda. Achamos melhor nos separar para não estragar algo que criamos com muita luta. Lembro que gravamos o primeiro disco em 1987, fazendo quase um show por dia. Com todos os álbuns foi assim.

Por que agora você acha que vai ser diferente?

Agora nós podemos trabalhar todas as nossas idéias musicais e tudo que envolve um disco sem ter que dar explicações a outras pessoas. Depois de dez anos fora do mercado, não voltaríamos se as condições não fossem boas.

A idéia então é com prosseguir a carreira, lançando álbuns regularmente?

Não estamos preocupados com a data do próximo disco. Resolvemos fazer este álbum e voltar a nos apresentar ao vivo. Se quisermos faremos outro disco logo, senão quisermos, não faremos. Temos um contrato que diz que temos que lançar discos, mas não diz quando ou como devemos fazê-lo.

Como você compara o cenário musical com a época em que vocês começaram com os dias de hoje, em que vocês tentam um recomeço?

Eu acho que estamos mais espertos agora, temos muito mais bagagem e não temos medo de usar totalmente nossas idéias musicais, graças a todo o trabalho que já fizemos no passado.

Como têm sido os shows, vocês se sentem pressionados a tocar os sucessos?

Os shows têm sido muito bons. Tem sido bom de uma forma geral, mas em um ponto, para nós, para nossas almas, que é o de nos fazer ficar juntos e unidos. Música nunca foi o problema, mas o que importa é como as coisas acontecem para cada um de nós. As pessoas que têm ido aos nossos shows têm sido muito receptivas e se interessam também pelas músicas novas.

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New Amerykah part two Return of the ankh

Erykah Badu

A continuação de New Amerykah part one – The 4th World War consegue, impressionantemente, ser melhor ainda. Mas há diferenças. O primeiro CD encarou o mundo por uma perspectiva mais social e politicamente engajada. New Amerykah part two – Return of the ankh versa sobre as re-lações afetivas. Sobre apaixonar-se. Um apanhado conciso, inteligente e retro-futurista da “analog girl”, como a própria Erykah Badu se descreve.

A forma como ela coloca, em seus trabalhos, tudo o que de melhor foi feito na música negra americana dos anos 60 pra cá, a coloca no topo da soul music atual. E isso por di-versos ângulos: músicas, arranjos, letras e interpretação, esta sempre muito particular e intensa, o que já lhe rendeu comparações com Billie Holiday. O projeto New Amerykah nasceu para carregar a tocha da justiça social e da reden-ção. Como ocorre também nessa continuação. A diferença está na classe com que Erykah apresenta suas armas e ar-

gumentos, utilizando-se de instrumentação ousada, arranjos que passeiam pelo psicodélico, pelo blues e pelo mais esti-loso soul Motown. A cantora é carregada de influências, indo de Aretha Franklin ao ressurgido Gil- Scott Heron, de Etta James a James Brown. Um apanhado bastante inspirado de canções feitas sem qualquer tipo de restrição comercial ou filtros de marketing. Coisa rara hoje em dia na cena atual r&b americana.

Erykah Badu lançou seu primeiro disco em 1997 - e logo na estréia foi alçada ao posto de diva soul. Esteve no Brasil em um dos Free Jazz Festival do fim da década passada, com um show inesquecível. E desde então evoluiu constan-temente em seu processo artístico. New Amerikah – part two é provavelmente seu melhor momento. Sonhador, sensível, intenso e muito honesto. Aos 39 anos, Erykah carrega a to-cha não somente de causas sociais, mas também a da ex-celência musical.

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“Descobri, há muito tempo, a diferença entre as notas e a vida.

Prefiro tocar vida a notas”

“Eu cheguei a conclusão que as pessoas não querem saber a verdade, que eu sou apenas um homem

casado e feliz, com três filhos que eu absolutamente adoro, e que o que eu faço é divertir as pessoas.

Eu não sou a porcaria do Drácula!”

Ozzy Osbourne

Carlos Santana

Jimm

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