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NIETZSCHE, F. W. - O Nascimento Da Tragédia

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NIETZSCHE

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Nota
Oposição apolíneo-dionisíaco é metafísica??
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Nota
O olhar do outro... mas confiável?
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Nota
Autocrítica da falta de rigor
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Nota
Interessante como Nietzsche chega a suas conclusões pela filologia. Ver, por exemplo, a genealogia da moral.
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Nota
Relação dos gregos com dor. Sofisticação da vida relacionada com o aumento à sensibilidade à dor.
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Nota
A tragédia como antíteses ao anseio de beleza. Como forma de "encarar" a dor? A "saúde transbordante" seria a que impele a ver o feio.
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Nota
Essa é uma pergunta que Nietzsche se faz.
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Nota
Associação de Dionísio (e a tragédia) com a força animal, com o devir animal, com o nagual.
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Nota
A loucura como forma de potência. Crítica do racionalismo platônico-aristotélico.
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Nota
Racionalidade como decadência, como falta de ímpeto.
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Nota
Justificativa do mundo como fenômeno estético oposto à moral.
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Nota
O cristianismo NEGA a justificativa estética do mundo pelo seu caráter moral.
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Nota
Cristianismo: hostilidade à arte (condenada moralmente) = hostilidade à vida.
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Nota
Cristianismo como decadência, como aniquilação do devir-animal.
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Nota
Crítica a Schopenhauer: moralista e contrário à vida. Pessimista.
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Nota
Típica "desconstrução" da "grandeza alemã... lamento do Nietzche: os alemães viraram "democráticos.
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Nota
Crítica ao "consolo metafísico". Repulsa à metafísica.
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Nota
Relação binária? Dialética?
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Nota
A tragédia originada do "emparelhamento" deste embate.
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Nota
Associação de Apollo ao mundo dos sonhos (das imagens, das formas).
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Nota
Apolo = alegre necessidade da experiência onírica.
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Nota
O mito de Apolo é um mito gerador da arte.
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Nota
Apolo = principium individuationis (território?).
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Nota
Interessante ver a diferência entre a "aparência" de Nietzsche e a "aparência" de Platão.
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Nota
Se Apolo é sonho Dionísio é embriaguez. Interessante ver como na cultura indígena isso não é separado.
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Nota
Carnaval??
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Nota
Poder sobre os animais. "Aliança" com os animais que nem no xamanismo?
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Nota
Carnaval no Brasil, de novo carnaval.
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Nota
Uno primordial, a experiência interior de Bataille, a quebra das barreiras entre as "pessoas", a dissolução da individualidade.
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Nota
O estado dionisíaco como "realização" do sonho apolíneo. Transgressão das formas. Transbordamento.
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Nota
A tragédia surge então da confluência das duas forças: a apolínea e a dionisíaca.
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Nota
Os impulsos vem "de fora", ele existem "a priori". O artista os "imita". Está colocando sua interpretação doa "mimestai".
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Nota
Acordo entre os deuses?
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Nota
A dimensão "artística" dos gregos vem deste acordo entre os deuses?
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Nota
Relação com a capacidade de territorialização (Apolo) e desterritorialização (Dionísio) do ritornello.
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Nota
"Sons insinuados, como os próprios da cítara" soa às "limitações" stravinskyanas...
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Nota
Esse "êxtase" místico dionisíaco, olhado com descrédito pelo apolíneo nos faz pensar no desprezo ocidental em relação à experiências xamânicas... "Não tem nada ali..."
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Nota
amoralidade dos deuses gregos
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Nota
A origem dos mitos para "poder viver".
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Nota
A mitologia como espelho da existência. A arte como espelho da vida.
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Nota
As paixões dos deuses reforçam (legitimam) as paixões humanas?
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Nota
isso precisa uma leitura mais detalhada...
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Nota
Apolo, deus dos limites. Dionísio, dos excessos.
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Nota
Tragedia: origem no excesso dionisíaco. Daí o ensinamento ético (apolíneo) que comporta.
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Nota
mútua dependência --> incompletude de se revelar: "eu sou apolíneo, eu sou dionisíaco". É necessária essa simbiose para a arte e para a vida.
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Nota
Alusão ao autoritarismo platônico?
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Nota
interessante que usa o termo devir em relação a esse embate, a essa transformação, esse... agenciamento??
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Nota
Contemplação desinteressada?? Isso não é Schopenhauer???
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Nota
Interessante que Nietzsche não parece suprimir a subjetividade. Quando Deleuze desconstrói o "sujeito" ele está atacando a subjetividade?
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Nota
Lembrei aqui de Deleuze e o fascismo da música, pensando nos "excessos" de Arquíloco... tomado pelo poder da música para compor os versos...
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Nota
Aqui temos a tese da origem da tragédia?
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Nota
Não é uma grande besteira? Porque não poderia ser poeta, por que quer e deseja subjetivamente? Isso tira dele a força de universalidade?
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Nota
querer = inestético // pura contemplação = estético??? entendi??
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Nota
creio que não entendi
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Nota
contraste entre regularidade da épica e irregularidade da lírica.
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Nota
devir-música?
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Nota
epopeia originada na imagem (na forma) lírica originada na música (som)
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Nota
Não sei se entendi: a música coneta com o Uno Primordial por isso ela é ilimitada e simbolicamente universal, enquanto a linguagem é simbolicamente limitada por causa de prender-se nas aparências??
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Nota
Crítica da visão do coro como reunião das comadres que censuram os políticos.
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Nota
Diferença entre a recepção do público germânico e o público grego: olhar uma obra de arte ou reconhecer "existências vivas".
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Nota
Sempre lembro do candomblé e outros rituais quando se fala desse momento do teatro grego.
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Nota
Schiller: coro como muralha viva para isolar-se do mundo real.
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Nota
Coro como guerra contra o naturalismo na arte.
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Nota
Coro (coletividade) como mediador entre o mito e os homens. O ser metade homem metade animal (sátiro) como ponto de partida do espetáculo teatral. Uno-primordial (coro é coletivo, não é uma individuação, mas uma multiplicidade, que pode fazer eco da nossa própria multiplicidade) e devir-animal (sátiro).
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Nota
O coro satírico era a visão de um xamã? O "civilizado" grego "sentia-se suspenso" diante do coro de sátiros? Por que? Ainda estava fresca a tinta da religião da natureza, o xamanismo?
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Nota
Volto a pensar na crítica ao animal domesticado de Deleuze. O que nos falta... o animal selvagem... o coro representava isso? o além-da-lei? a tragédia é colocar a visão e a "vibração" do que está "fora-da-ordem" da civilização??
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Nota
Relação de Hamlet com o dionisíaco: a horrenda verdade. Deveria reler o Hamlet para entender profundamente o que está falando....
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Nota
A arte nos salva do horror??
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Nota
Oposição entre o sátiro dionisíaco e o pastoril. De novo a questão do bicho domesticado....
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Nota
Sátiro: presença da potencia emocional e sexual da natureza à qual os gregos se curvam e não castram com pensamentos ascéticos.
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Nota
ilusão da cultura: essa é ótima.
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Nota
O coro de sátiros retrata a realidade de forma mais eficiente (múltipla e complexa) do que o homem civilizado (que se acha o "modelo" da realidade). Nessa colocação está implícita a perspectiva nagualística do conhecimento (mudança de pontos de percepção). Nagualístico disse... animal, portanto.
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Nota
O pastoril tira força a natureza. Nçao a vê em sua dimensão mágica.
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Nota
Público participante??
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Nota
Coro como espelho do crente dionisíaco
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Nota
O rapsodo não se confunde com as imagens, o coro trágico "entra em outro corpo".
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Nota
O objetivo dionisíaco da tragédia: o quebrantamento do indivíduo para seu retorno ao Uno Primordial. "Abrir uma fresta no ovo luminoso para sentir o efeito do nagual" (Castaneda)
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Nota
A cena como visão do coro
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Nota
Dionísios: a natureza transbordante que é encarada de frente como Pancho Villa encarava os touros. Mas essa devoção... esse "servidores" do deus. Há uma coisa dupla aí. O homem se torna "servo" de um deus, que encarna o selvagem, o excessivo, o natural, mas por outro lado ele encara essa visão. Há "representações" de "civilizado" aí?
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Nota
"[...] com cujos sofrimentos já se havia identificado." Lembremos que Dionísios morre e ressuscita que nem Jesus, que nem Xangô.
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Nota
A sereno-jovialidade comparada à imagem do sol "impressa" na retina. A máscara apolínea como forma de mostrar a visão horrorosa do dionisíaco. Estratégia artística usando os dois princípios.
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Nota
Não entendi...
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Nota
O descifrador da natureza como transgressor da ordem natural.
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Nota
Isso é um problema somente ocidental? Existiria isso num contexto indígena? Bom... temos os tabus que são quebrados. Mas... os tabus são quebrados na cultura indígena também pela ânsia de conhecimento? (Ciência da ayahuasca...)
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Nota
Aliança com os deuses, assim como os índios fazem alianças com os espíritos.
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Nota
"...obrigado a espiar pelo sofrimento eterno." O compositor nos suyá, recupera a saúde com o ato de transmissão dos cantos dos espíritos, mas não a alma. Por que há um sofrimento implícito no ato criador?
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Nota
Mito de Prometeu (trágico) comparado ao mito do pecado original do povo semítico.
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Nota
Comparação dos mitos. O ariano, dignidade do sacrilégio, o semítico destaca a fraqueza diante da sedução.
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Nota
O pecado ativo: "Tem que sofrer por sua individuação".
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Nota
Os hérois são todos máscaras de Dionísios
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Nota
Os padecimentos da individuação: aquela lenda sufi da alma que entra no corpo, só convencida através da música. É como se a música fosse a maneira de padecer menos a individuação por permitir "sentir" o Uno Primordial.
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Nota
Síntese da ideia: doutrina misteriosófica da tragédia.
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Nota
A música libera Prometeu e traz o saber dionisíaco.
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Nota
Nesse sentido o candomblé tem muita mais chance de sobreviver como mito que o cristianismo.
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Nota
Há relação nisto com as falas sobre o segredo de Deleuze. Seria bom ler esta passagem e ler as "lembranças do segredo". A ideia aqui inserida é que Eurípides tirou o mistério do palco, isto é, o segredo.
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Nota
É esse o contexto em que Platão critica o sistema de governo democrático?
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Nota
Ésquilo como servo dos ideais socráticos.
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Nota
Esse tipo de exteriorização não parece em nada com o pensamento socrático como apresentado por Platão. Agora a argumentação posterior até que vai.
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Nota
Essa vinculação do euripidiano com o socrático como anti-mítico e cerebral (racional, portanto) já tem mais sentido.
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Nota
Para Nietzsche, aparentemente, toda imersão no cotidiano e na imitação é anti-artístico. A arte só se manifesta no mítico e transcendente?
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Nota
Arte euripidiana = arte racionalista. Nisso consegue me convencer da ligação com Socrates.
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Nota
Tragédia = retórica a serviço do pathos Comédia ática = ação
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Nota
Comparação com Descartes reforça o racionalismo do agir compositivo de Eurípides.
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Nota
Contraposição de Eurípides: eu sou sóbrio, "crio a ordem" os anteriores eram cachaceiros.
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Nota
Crítica socrática do saber por instinto. Ora... o instinto é associado aos animais...
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Nota
Há dois tipos de fímbrias. As fímbrias comuns são curtas, finas e rígidas, e têm função de aderência. As fímbrias sexuais são maiores e servem de canais para a ...
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Nota
Instinto como força afirmativa.
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Nota
hahahahahahaha
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Nota
Isso é verdade? De onde tirou isso? É o máximo...
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Nota
processo de aniquilamento do coro e saída da música da tragédia
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Nota
acusação de sobérbia a Sócrates
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Nota
A existência como algo compreendível, destino de Socrates
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Nota
em todo lugar do mundo onde não surgiu a arte?? ??????
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Nota
Essa deve ser uma menção a Hanslick.
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Nota
nem os números nem as figuras geométricas são "abstratos": são intuitivos e determinados
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Nota
Ele insiste muito na ideia de que a música é uma "linguagem universal"
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Nota
Essa insistência na "universalidade" tem a ver com o Uno Primordial dionisíaco.
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Nota
aparência e beleza não deriva nada trágico
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Nota
Música: vida eterna da vontade. Artes plásticas: eternidade da aparência.
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Nota
Vida: troca incessante das aparências pela vontade. Desse ponto de vista a música está mais ligada a essência da vida.
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Nota
Interessante a insistência nas "aparências" e a procura de uma verdade por trás comparável a Platão. Embora ele não a procura na razão mas na vontade.
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Nota
A palavra é insuficiente para descrever a visao mítica?
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Nota
Esperança no ressurgimento da arte dionisíaca
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Nota
Esse otimismo da ciência era algo muito forte na época do escrito de Nietzsche
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Nota
Reforça aqui a distância entre expressionismo e referencialismo.
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Nota
Fica de novo surpreendente a sua ligação com Platão.
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Nota
Os caracteres psicológicos como técnica e desta forma, como predomínio do científico.
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Nota
Interessante que atualmente é questionado se Edipo em Colono foi composta por Ésquilo, sendo atribuída a um autor "mais recente". Isso, de qualquer maneira, não invalida Nietzsche, já que talvez esse autor tivesse vivas num momento de decadência as forças trágicas.
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Nota
Otimismo na ciência: germe de destruição. Cabe destacar também a recusa ao pensamento científico na arte.
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Nota
A ciência enxerga só a aparência?
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Nota
Cultura trágica: em vez do otimismo da ciência, sabedoria consciente do sofrimento implícito da vida. Eu corrigiria: sabedoria consciente do MISTÉRIO da vida. Por que? Porque me parece que Nietzsche destaca demais a ideia de sofrimento. Há outros aspectos no mistério e o processo de adquisição da sabedoria não pode, a meu ver, ser baseado só no sofrimento. Quando decido encarar as dores de um treinamento pesado, por exemplo, a dor é transmutada em potência, em confiança em si mesmo. A dor, encarada com coragem se transforma em um tipo de droga estimulante que dá prazer.
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Nota
Crítica à erudição na arte? A erudição enciclopédica trava a criatividade, isto é, impede o criador de se ver diante do mistério, confiado (e cegado) como ele está, diante do "saber"?
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Nota
Stilo raprresentativo: "incapaz de devoção. Racionalismo cartesiano?
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Nota
O recitativo tem uma liberdade rítmica bacana, Friedrich, não seja tão obtuso. O recitativo em Haendel é chato, mas em Monteverdi é muito insteressante...
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Nota
Justamente. Em Monteverdi se vê essa profundidade retórica que elogiou em Ésquilo. A ópera que veio depois entra mais nessa crítica. Nietzsche ouviu Monteverdi? Talvez não... Mas claro que mesmo Monteverdi está longe do que faziam os gregos antigos. Isso é evidente. Eles não acreditavam mais nos deuses... talvez isso.
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Nota
Será que eles acreditavam mesmo nisso?
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Nota
ópera como "glorificação otimista do ser humano em si"... será?
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Nota
Associação: palavra = alma // harmonia = corpo no contexto da cultura alexandrina (enciclopedismo). Isot é, a música a serviço da palavra...
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Nota
Por que sempre os filósofos tem que tomar partido por uma forma de arte?
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Nota
A palavra como anuladora da visão dionisíaca. Penso na palavra enigmática dos cantos tribais.
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Nota
Bom. Ele depois vai endeusar Carmen e cuspir no Wagner. As coisas não são tão simples com as pinta. Há muito repertório...
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Nota
ui, que nojo... ainda bem que escreveste Ecce Homo
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Nota
Mas meu amigo: esses floreios e arabescos são SENSUALIDADE. Tu tá tendo a mesma atitude sensora de Platão. Deixa o tano ser feliz.... Eita visão curta e setária....
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Nota
Tu vai duvidar muito disso logo logo....
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Nota
Que viagem...
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Nota
Ele não consegue enxergar que Wagner (ou qualquer outro) NÃO ACREDITA NOS DEUSES. Não tem como comparar com os gregos. Se até Sócrates chega a acreditar nos deuses. Fica confuso entre falar Deus e Zeus.... A comparação é completamente falha. Para encontrar essa força mítica deveria ir para África ou América... mas para ele tudo o que não é Europa não presta...
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Nota
hahhahaha
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Nota
A forma apolínea encobre um conteúdo dionisíaco. Tal qual Carmen de Bizet.
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Nota
Argumentação de que a tragédia não tem um fundo moral.
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Nota
o mito salvaguarda a cultura
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Nota
A arte como suplemento metafísico da realidade.
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Nota
Don Juan Matus tentava fazer Castaneda consciente da morte.
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Nota
Não contaminar a arte com a moral e a compaixão. Nisso é o oposto de Sócrates.
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Nota
Ai, meu Zeus...
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