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20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 702. 20 de Abril de 2010 Dos 10 operários contratados há 3 anos, só um está ao serviço Mecapisa reduz fábrica de Alfândega SAÚDE INEM aterra em Macedo Alfaiate de Bragança talha calças com 146 cm de cintura Calças XXXXL Venda interdita - Distribuído com o Expresso

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20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE �

Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 702. 20 de Abril de 2010

Dos 10 operários contratadoshá 3 anos, só um está ao serviço

Mecapisa reduz fábrica de Alfândega

SAÚDE

INEM aterra em Macedo

Alfaiate de Bragança talha calças com 146 cm de cintura

Calças XXXXL

Venda interdita - Distribuído com o Expresso

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� 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE �

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ENTREVISTA

Em harmonia com a natureza

1 @ Descreva-nos o seu per-curso pessoal e profissional até chegar ao cargo de docente do Instituto Politécnico de Bragan-ça (IPB).

R: Nasci e estudei em Macedo de Cavaleiros. Em Coimbra, estudei num Colégio de Jesuítas e, depois, no Liceu de Mirandela. Frequentei a Faculda-de, em Lisboa, onde tirei o curso de Medicina Veterinária e foi, então, que regressei a Trás-os-Montes. Exerci como veterinário, em regime liberal, durante muitos anos, até que, um dia, aceitei a proposta de vir dar aulas para o IPB. Aqui, já lecciono há 12 ou 13 anos e gosto imenso daquilo que faço.

2 @ Quatro livros editados fazem de si um escritor. Como é que começou esse gosto pela

arte das palavras?

R: Desde sempre gostei de escre-ver. Mas, há um determinado número de acontecimentos ao longo da vida que fazem com que nós nos dedique-mos, mais ou menos, àquilo que gos-tamos de fazer e conforme, também, a disponibilidade de tempo que isso envolve. Mas, arranjo sempre tempo para escrever. Curiosamente, a ESA está ligada, em boa parte, ao facto de eu publicar. Por uma simples razão, foi devido a uma cadeira relacionada com cavalos que eu lancei o meu pri-meiro livro.

Um livro técnico sobre cavalos, uma espécie de sebenta feita para os alunos que foi publicada em forma de glossário. Nessa altura, eu tinha já escrito uma série de textos relacio-nados com a minha actividade veteri-nária. E, na mesma editora, um ano depois do glossário sobre equídeos, publiquei “Quartzo”, um livro de con-tos numa espécie de aventuras de um veterinário em Trás-os-montes nos anos 80 e 90.

3 @ Como é que surgiu no horizonte a ideia de escrever um romance?

R: Eu vinha reunindo, há mui-tos anos, elementos históricos sobre vários assuntos. Algo que eu faço frequentemente, é juntar elementos para aquilo que eu vou escrevendo. É então que aparece, quase completa, uma história que tinha um fundo ver-dadeiro fortíssimo. Uma história que acontece em 1918 e 1919, numa altu-ra, em Trás-os-Montes, de incursões monárquicas contra a implantação da República.

Passa-se num momento dramá-tico, o fim da 1ª Grande Guerra e a existência de uma epidemia pneumó-nica muito severa, que matou imensa gente. Com esse pano de fundo, eu es-crevi “Um tiro na bruma”, publicado em 2007, naquela que foi a história de uma pessoa da minha família, que

BRUNO MATEUS FILENA

FACTOS

Nome – Manuel CardosoData de nascimento - 26 de

Dezembro de 1958Origem - Macedo de Cavalei-

rosProfissão – Escritor, médico-

veterinário, presidente da Comis-são Directiva da Paisagem Protegi-da da Albufeira do Azibo e docente na Escola Superior Agrária (ESA) de Bragança

Maior defeito - Falta de pa-ciência para com afirmações igno-rantes

Maior virtude - Enorme es-perança e optimismo

Livro que o marcou - The Story of San Michele (“O Livro de San Michele”), de Axel Munthe

Uma citação - “Nada te tur-be, nada te espante, quem a Deus tem, nada lhe falta” (Santa Teresa de Ávila)

era o meu avô Amadeu. Uma pessoa muito curiosa, mal dita por uma boa parte da família, que representava exactamente aquilo que a família não era. Ele era médico, veio para Trás-os-Montes, não era de cá, e esse roman-ce, que se passa, essencialmente, em Bragança, Macedo e Mirandela, foi baseado em investigações feitas sobre essa época. Dessa pesquisa, resultou um subproduto, um livro acerca dos nomes das ruas de Macedo.

Aliás, foi a Câmara Municipal de Macedo que me comprou o livro e que o publicou. Curiosamente, saiu, ain-da, antes do próprio romance. “Ma-cedo rua a rua” é o nome de um livro de bolso, que surgiu devido ao roman-ce, e que explica o nome de cada rua, mostrando que não são aleatórios.

4 @ E o segundo romance, “O segredo da fonte queimada”?

R: O segundo romance, publicado há um ano, foi bastante rápido. Trata, sobretudo, de uma figura que protago-niza muito daquilo que são as figuras de Trás-os-Montes. Um homem, nas-cido em Mirandela, numa família de cristãos novos com algumas dificulda-des devido à mentalidade da época. O protagonista vai, então, para Coimbra e forma-se em Medicina, protegido, em parte, pela família Távora, que, na altura, era preponderante na região transmontana. Depois, começa por ser um médico de grande sucesso, que não cabia, de forma nenhuma, no ho-rizonte de Mirandela e Chaves, sítios onde ele começou a exercer Medicina. Ele era um médico muito interessado pela água e suas propriedades cura-tivas em relação ao corpo, dotado de um grande sentido de oportunidade, que aproveitou indo para Lisboa. Foi médico da Corte de D. João Quinto e existiu na realidade, uma figura his-tórica de Portugal que se chamava

Francisco da Fonseca Henriques. 5 @ Para quando o próximo

romance?

R: Não sei! Há sempre qualquer coisa que está a ser escrita, mas não tenho prazos. Terá de ser em fun-ção do meu tempo e eu não planeio quando serão publicados. Ou seja, é um bocadinho fruto do acaso. Tenho um ensaio que está a ser escrito, bem como um romance.

6 @ Desenvolveu alguma me-todologia própria para escrever? Do tipo, “obrigar-se” a criar, por dia, 10 páginas?

R: Gostaria de ter! Mas, todos esses planos saiem sempre gorados. Porque, para além da vida profissio-nal que vivo, tenho, também, a minha família, os meus filhos e a minha mu-lher. Tudo isso ocupa bastante tempo, que temos de gerir de uma determi-nada maneira.

7 @ Para ser veterinário, su-ponho que possua uma paixão por animais. Assim como, para ser responsável pela Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo. De que forma, esses seus valores o comandam?

R: Durante toda a minha vida, fui um defensor dos valores da natureza como parte integrante daquilo que deve ser a plenitude de valores, que gira à volta do homem. Acho que a ecologia é um dos valores que deve-mos preservar, um pouco na esteira daquilo que foi ensinado por Ribeiro Telles, uma ecologia feita à escala hu-mana, que é aquela que eu entendo. E não aquela ecologia de abandonar a natureza, do homem sair para ela se-guir o seu caminho. Eu sou a favor da-quela ecologia em que o homem deve viver em harmonia com a natureza.

Manuel Cardoso dirige, actualmente, a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo

Ministra da Saúde cumpre promessa governamental em Macedo de Cavaleiros

Macedo ganha helicóptero e VMERTERESA BATISTA

Meio aéreo pode salvar vidas ao chegar aos locais das ocorrências com maior rapidez

Já está operacional o helicóptero de emergência médica instalado no heliporto de Macedo de Cavaleiros. O meio aéreo, que vem reforçar o supor-te avançado de vida na região, conta, ainda, com o apoio de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), que se encontra na base aé-rea, para garantir o socorro quando as condições atmosféricas não permi-tam a saída do helicóptero.

Os novos meios de socorro foram inaugurados, ontem, pela ministra da Saúde, Ana Jorge, que garantiu que a entrada em funcionamento do helitransporte não está directamente ligada com o encerramento dos Ser-viços de Atendimento Permanente (SAP) anunciada no âmbito da re-estruturação da rede de cuidados de saúde primários. “O helicóptero vai ficar a funcionar durante algum tempo, para ver como as coisas estão a correr, depois logo se verá. Neste momento, não está nada em causa, como o encerramento ou alteração dos horários que estão neste momen-to em funcionamento”, garantiu a go-vernante.

A tripulação do “Heli INEM Ma-cedo de Cavaleiros” é constituída por um médico e um enfermeiro, com di-ferenciação na área da emergência. A missão do helicóptero, que se desti-na, sobretudo, ao socorro primário, é fazer o transporte das vítimas do lo-cal das ocorrências para as unidades

hospitalares.A funcionar desde o início do mês,

este meio de socorro tem, em média, uma saída por dia, somando um total de nove accionamentos, sendo sete primários e os restantes secundários. Em, apenas, duas situações, o heli-cóptero não conseguiu sair devido ao mau tempo.

Helitransporte regista, em média, uma saída por dia, tendo já registado nove ocorrências desde o início do mês

A operar no distrito de Bragança, este meio também abrange grande parte do concelho de Vila Real, bem como a parte Norte da Guarda e de Viseu, abrangendo cerca de 476.194 habitantes.

Já os hospitais de destino dos doentes helitransportados são Bra-gança, Vila Real, Viseu, as unidades de saúde do Grande Porto, bem como hospitais de Lisboa ou Coimbra, sem-pre que os problemas de saúde jus-tifiquem a transferência para estes locais.

Esta aeronave foi adquirida pelo Ministério da Saúde, juntamente com mais duas, através de concurso público internacional, daí o atraso na vinda deste meio de socorro, previs-to, inicialmente, para 2008. O meio aéreo apresenta características de le-veza e de facilidade de manobra que permite aceder e aterrar nos locais das ocorrências com mais facilidade.

ACES Nordeste

Vitor Alves nomeado

Depois da experiência como governador Civil de Bragança, Ví-tor Alves foi nomeado director exe-cutivo do Agrupamento de Centros de Saúde d de Alto de Trás-os- Montes I – Nordeste (ACES).

O docente do Instituto Politéc-nico de Bragança assumiu as novas funções no início do mês.

No currículo conta com diver-sos cargos na docência, mas tam-bém com experiência na área da gestão, enquanto gestor do Pro-grama de Desenvolvimento Inte-grado do Vale do Côa (PROCÔA), entre 1996 e 1997, e como director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela, entre Setem-bro de 1999 e Março de 2006.

Vítor Alves assimiu funções este mês

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NORDESTE REGIONALNORDESTE REGIONAL

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

E assim se segura a parede desta casa

na Travessa dos Bispos, bem perto

da Junta de Fregue-sia de Santa Maria, em Bragança. Quem lhe acode para evi-

tar a derrocada?

Mogadouro aposta em empresas de inserçãoFRANCISCO PINTO

Santa Casa da Misericórdia emprega 12 pessoas que atravessavam dificuldades devido a situações de de-semprego

A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro (SCMM) criou duas em-presas de Inscrição Social, área da lavandaria e da produção de legu-mes e frutos.

O Lavadouro, que está em fun-cionamento há pouco mais de um ano, destina-se à lavandaria indus-trial. Para além de tratar da roupa da instituição, a empresa também faz serviços para a população em geral.

A segunda empresa, mais re-cente, denominada “Quinta de Avó” destina-se à produção de legumes e frutos frescos, que começam, agora, a ser introduzidos no mercado e, ao mesmo tempo, ajudam a satisfazer as necessidades dos utentes dos lares, creches e centros de dia da SCMM.

As duas empresas, orçadas em cerca de 320 mil euros, utilizam tec-nologia de última geração e empre-gam cerca de 12 pessoas. Ambos os projectos contaram com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional e o auto-financiamento da SCMM.

A “Quinta da Avó” dispõe de dois mil metros quadrados, cobertos em sistema de estufa, complementar-mente automatizada e climatizada, com possibilidade de produzir bró-colos, tomates, morangos, alfaces, ervilhas e outros produtos hortíco-las, ao longo de todo o ano, visto que

estamos numa região de grandes amplitudes tér-micas.

Paulo Pires, um jovem desem-pregado de 29 anos, é um dos incluídos neste projecto de in-serção social e garante que com esta oportunida-de a sua vida está a ganhar um novo rumo.

“ Fiquei viúvo há pouco tempo. Tenho uma filha pequena para criar. Já trabalha-va na agricultura e este emprego veio-me trazer um novo alento, já que a minha vida atravessa um pe-ríodo menos bom e assim posso vir alcançar alguns objectivos”, afirmou o jovem.

Empresas de inserção con-solidam-se no ramo da lavan-daria industrial e produção de frutas e hortícolas

Por seu lado, o provedor da SCMM, João Henriques, salienta que se está a “fazer um esforço” para inserir no mercado de trabalho de-sempregados de longa duração ou beneficiários do Rendimento Social de Inserção. “São estas pessoas que fazem destas empresas um êxito no mercado onde estão inseridas”, con-cluiu o responsável.

Produção em estufas é uma das fontes de rendimento e emprego da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro

Mecapisa esvazia unidade de AlfândegaT.B.

Já só resta um funcionário nas instalações da vila e empresa prepara centro de investigação em Chaves

A empresa de energias renováveis Mecapisa, instalada há cerca de três anos em Alfândega da Fé sobrevive com, apenas, um funcionário. Re-corde-se que a unidade portuguesa do grupo espanhol chegou a ter 10 trabalhadores, a produzir o seguidor “South Face”, mas a crise internacio-nal levou a empresa a estudar novas estratégias para vingar no mercado.

Segundo o gerente da Mecapisa, Vicente Molina, “não faz sentido pro-duzir onde os custos de produção são muito superiores aos custos de sub-contratação a terceiros”.

As leis de mercado levaram a em-presa a seguir outro rumo, uma situ-ação que defraudou as expectativas criadas aos alfandeguenses.

A presidente da Câmara Munici-

pal de Alfândega da Fé (CMAF), Ber-ta Nunes, confirma que o município, na altura liderado por João Carlos Figueiredo, investiu cerca de 750 mil euros para a construção de uma nave industrial para a empresa. “Na minha opinião foi um investimento precipi-

tado, visto que se devia ter candidata-do o projecto a fundos comunitários”, alega a edil.

Além disso, Berta Nunes afirma que a Mecapisa se comprometeu a criar 30 postos de trabalho, mas nun-ca conseguiu alcançar esta meta. “Foi

Fábrica de Alfândega já deu trabalho a 10 operários

um projecto com altas expectativas, que não se concretizaram. Compre-endo a crise económica, mas, no fun-do, traduziu-se num prejuízo para a Câmara, que, agora, está a tentar mi-nimizar e a acertar com a Mecapisa, defendendo os interesses do municí-pio”, reforça a presidente da CMAF.

Mecapisa aguarda decisão do IAPMAI para instalar três no-vas linhas de investigação em Chaves

No entanto, Vicente Molina apre-senta uma versão diferente, alegan-do que a Mecapisa Portugal nunca prometeu, quer pública ou particu-larmente, quaisquer números de tra-balhadores, garantindo, apenas, que a prioridade de escolha dos funcioná-rios seria regional, tal como sempre o fez.

Quanto ao futuro da empresa em Alfândega da Fé, o responsável garante que mantém o interesse em ter uma plataforma logística naquela vila, desde que as condições de apoio se mantenham e desde que essa seja também a vontade dos sócios.

Já Berta Nunes receia pelo futu-ro da empresa, visto que está a fun-cionar com, apenas, um funcionário. “Gostava que continuasse instalada em Alfândega, contribuindo para o desenvolvimento do município”, afir-ma.

Em relação à participação de 15 por cento que a CMAF tem na Me-capisa Portugal, a autarca revela que ainda não está decidido se a autar-quia se vai manter no projecto. “Já tivemos várias reuniões com os res-ponsáveis da empresa, no sentido de defender os interesses do município, em que a empresa se tem mostrado bastante cooperante”, afirma a edil.

No que toca à expansão da Me-capisa para Chaves, Vicente Molina afirma que a empresa já celebrou um contrato de aluguer de espaço com a Flavifomento para a instalação de uma unidade de I+D, que aguarda uma decisão do IAPMAI.

Já o seguidor “South Face” está a ser produzido por uma empresa por-tuguesa, em regime de sub-contra-tação, tendo em conta o preço final mais competitivo.

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NORDESTE REGIONALNORDESTE REGIONAL

BREVES

Região

Campos de trabalho para jovens

Os jovens dos 18 aos 30 anos po-dem, de Julho a Setembro, participar nos Campos de Trabalho Internacio-nais (CTI’s) espalhados pela Europa, América, Ásia e África.

A iniciativa, promovida pela Di-recção Regional do Norte do Institu-to Português da Juventude, assegura alojamento, alimentação e seguro de acidentes pessoais aos jovens, que têm que suportar, apenas, os custos das deslocações para os locais de ac-tividade e respectivo regresso.

Assim sendo, os interessados, que deverão residir em território nacional, podem informar-se na loja Ponto JA de Bragança e lojas Parcei-ras de Mirandela e Macedo de Ca-valeiros, onde estão disponíveis os CTI’s aprovados.

Mirandela

Idade média de regresso

Os jovens dos 18 aos 30 anos po-dem, de Julho a Setembro, participar nos Campos de Trabalho Internacio-nais (CTI’s) espalhados pela Europa, América, Ásia e África.

A iniciativa, promovida pela Di-recção Regional do Norte do Institu-to Português da Juventude, assegura alojamento, alimentação e seguro de acidentes pessoais aos jovens, que têm que suportar, apenas, os custos das deslocações para os locais de ac-tividade e respectivo regresso.

Assim sendo, os interessados, que deverão residir em território nacional, podem informar-se na loja Ponto JA de Bragança e lojas Parcei-ras de Mirandela e Macedo de Ca-valeiros, onde estão disponíveis os CTI’s aprovados.

Alfaiate de Bragança faz calças gigantes

T.B.

A peça tem mais 16 centí-metros de cintura do que as calças do Imperador Gungunhana

Com 44 anos de experiência no mundo do corte e costura, António Francisco Pires, mais conhecido por “Jaleco”, nunca tinha talhado umas calças com 146 centímetros de cintu-ra, feitas à medida de uma cliente

“Nunca tinha feito umas calças tão grandes e já fiz calças para pes-soas com bom físico”, conta o alfaia-te.

Quando meteu mãos à obra, o al-faiate lembrou-se que a vestimenta poderia ser maior do que a réplica das calças expostas no Museu Mili-tar de Bragança, pertencente a Gun-gunhana, Imperador de Gaza.

“Numa visita ao museu já tinha reparado no tamanho fora do vul-gar daquelas calças. Conforme fui fazendo lembrei-me que estas ainda deviam ser maiores. Fui confirmar e verifiquei que ainda tinham mais 16

centímetros de cintura do que as do Gungunhana”, conta

As calças em causa têm 73 cen-

Alfaiate “O Jaleco” mostra calças XXXXL

Gastronomia abre o apetite em AlfândegaT.B.

Produtos típicos do conce-lho integrados nas cartas de seis restaurantes locais

Sensibilizar os restaurantes locais a valorizar os produtos do concelho é a aposta da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, em conjunto com a Entidade Regional de Turismo Porto e Norte. O primeiro passo foi dado com o fim-de-semana gastronómico, que decorreu no passado dia 27 e 28 de Março, sob a marca “portoenorte.come”.

Trata-se de uma estratégia de promoção dos produtos do concelho, que passa por servir à mesa as igua-rias típicas de Alfândega. Tartelete de alheira como entrada, seguida de espeto de vitela grelhada com feijoa-da de enchidos e arroz branco, com pudim de castanha com gelado de cereja de sobremesa é uma das su-gestões do chefe Marco Gomes para apreciadores de cozinha tradicional.

Esta acção prolonga-se até ao próximo mês nos espaços aderentes, nomeadamente Hotel & SPA Alfân-dega da Fé, Churrasqueira Morais e os restaurantes “O Bairral”, “Canti-nho de S. Francisco”, “Garfo” e “Tro-visco”.

O fim-de-semana gastronómi-co, que decorre em 60 concelhos de

toda a região Nor-te, alia-se, em Al-fândega da Fé, ao Mercadinho Flor da Amêndoa, um espaço de compra e degustação onde é divulgada a gas-tronomia e os produtos locais, durante o período das amendoeiras em flor.

O novo espa-ço, contíguo ao posto de turismo, é paragem obriga-tória para as inú-meras excursões que se deslocam de vários pontos do País. Em cada fim-de-semana, o Mercadinho rece-be cerca de 400 visitantes, o que perfaz cerca de 2 mil visitas nos primeiros quatro fins-de-semana.

Aqui os vi-sitantes podem encontrar produtos de qualidade, como o azeite, queijo, mel, enchidos e doçaria tradicional, como é o caso dos barquinhos e rochedos de Alfân-dega da Fé. No que toca à gastrono-

Gastronomia com assinatura sob a marca “portoenorte.com”

mia, a Escola de Hotelaria e Turismo de Mirandela também confecciona sabores tradicionais que podem ser provados neste espaço.

Fruta grátis em Vinhais e MirandaT.B.

Escolas distribuem uma peça de fruta a cada estu-dante, juntamente com o lanche

As escolas do 1º Ciclo do conce-lho de Vinhais estão a distribuir uma peça de fruta ao lanche a todas as crianças. Esta acção insere-se no pro-grama “Regime de Fruta Escolar”, que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Vinhais, o Mi-nistério da Educação e o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Ru-ral e Pescas.

Através desta iniciativa pretende-se desenvolver hábitos alimentares saudáveis junto dos mais novos, con-tribuindo para uma melhoria da sua saúde.

A autarquia de Vinhais decidiu aderir a este programa no seguimen-

to das medidas que já tem vindo a adoptar para apoiar os alunos do 1º Ciclo do concelho, como é o caso do serviço de refeições, totalmente gra-tuito, às crianças que frequentam o 1º Ciclo e Pré-Escolar.

Além do almoço, o município também assegura, de forma gratuita, o pequeno-almoço e lanche às cerca de 200 crianças que estudam nas cin-co escolas do concelho, promovendo

igualdade de oportunida-des de desenvolvimento.

Nesta linha, também os manuais escolares são dis-tribuídos gratuitamente, tal como os transportes es-colares, com uma rede dife-renciada para este nível de ensino, para garantir segu-rança e conforto aos mais pequenos.

Também a Câmara Municipal de Miranda do Douro implementou a dis-tribuição fruta e produtos

hortícolas às 200 crianças que fre-quentam o 1º ciclo no concelho.

Esta medida só foi possível por-que a autarquia se candidatou ao Re-gime Fruta Escolar, promovido pelo Instituto de Financiamento da Agri-cultura e Pescas.

A fruta é distribuída de forma gratuita, duas vezes por semana, até final do ano lectivo.

Fruta melhora hábitos alimentares das crianças e jovens

O maior outlet de sempreB.M.F

A Feira de Stocks de Bra-gança promete novidades e oferece 2 mil euros de prémio a uma família

O Pavilhão do NERBA acolhe, no próximo fim-de-semana, aquela que, segundo a organização, será a maior Feira de Stocks de roupa, calçado e acessórios que alguma vez decorreu na região.

Com um aumento dimensional de 18 por cento, que corresponde a mais 12 ou 13 expositores, num total de 82, o responsável, Francisco Freixinho, afirma que este ano haverá lojas de grande prestígio, com marcas como Dolce & Gabbana, Levi´s, Façonna-ble, uma linha de carteiras da Guess, um stand da Miss Sixty e da Replay, uma megastore de lingerie, perfumes e uma loja oficial dos produtos do Sporting.

Segundo a organização, estão confirmados mais 10 espaços que a edição de Verão do ano anterior e, ainda, falta uma semana para que

outras marcas e lojas possam marcar presença.

Outra das novidades será um concurso familiar, onde o prémio de 2 mil euros será vencido na base de perguntas e respostas realizadas, di-rectamente, na rádio. A família selec-cionada será a imagem de marca do evento de Inverno e ganhará mil eu-ros em mobília e mil euros em elec-trodomésticos.

O director da Rádio Brigantia,

tímetros de perímetro na cintura, o que per-faz 146 centímetros. “O normal anda por volta dos 45, 50 ou, até, 55 centímetros. A partir de 60 centímetros já é uma barriga de respei-to, agora 73 centíme-tros…”, acrescenta.

A par das medidas fora do normal na cin-tura, também a entre perna apresenta uma dimensão abastada, com 48 centímetros de perímetro, e 27 centí-metros de largura no fundo, para ser pro-porcional ao resto das medidas. “Só no joelho é quase uma saia”, gra-ceja.

O tamanho XXXXL obrigou mesmo o al-faiate a usar o pano de dois pares de calças com tamanho normal para fazer, apenas, uma

vestimenta. “ Já tenho feito calças com 64 e 65 centímetros de perí-metro de cinta e nunca precisei de

utilizar o tecido de dois pares. Estas nem precisaram de emendas”, realça o artesão.

Como o trabalho de António Pi-res é feito à medida, só falta o cliente provar as calças, para que o alfaiate possa fazer o segundo par avanta-jado. “É um feito inédito na minha profissão, e já lá vão 44 anos”, con-cluiu “O Jaleco”.

Reinaldo Frederico Gungunhana nasceu em Gaza, em 1850 e morreu em Angra do Heroísmo (Açores), a 23 de Dezembro de 1906. Foi o últi-mo imperador de Gaza, actualmente Moçambique, e o último monarca da dinastia Jamine.

Cognominado o Leão de Gaza, o seu reinando estendeu-se entre 1884 e 1895, altura em que foi feito pri-sioneiro por Joaquim Mouzinho de Albuquerque, na aldeia fortificada de Chaimite. A administração colo-nial portuguesa decidiu condená-lo ao exílio em vez de o mandar fuzilar, como o fizera a outros.

Foi transportado para Lisboa, acompanhado pelo filho Godide e por outros dignitários. Após uma breve permanência naquela cidade, foi desterrado para os Açores, onde viria a falecer 11 anos mais tarde.

Francisco Freixinho garante marcas de prestígio na Feira de Stocks de Bragança

Paulo Afonso, aos comandos deste concurso, revela: “Queremos ajudar uma família com este prémio. As re-gras de transparência deste concurso exigem que o porta-voz da família es-teja presente nos estúdios, enquanto nós fizermos as dez perguntas aos restantes elementos, de forma alea-tória. Depois, faremos as perguntas ao porta-voz e cruzaremos as respos-tas, para concluirmos se ele sabe ou não pormenores da vida de cada um

dos elementos. Perguntas tão simples como, quanto é que o filho de 5 anos gasta de calçado?”

A família que acertar mais res-postas será a vencedora. Em caso de haver algum tipo de empate, haverá mais perguntas no primeiro dia de Feira de Stocks, no NERBA.

O preço de cada entrada será de 1 euro e esperam-se 8 a 9 mil pessoas para os dois dias de feira. “Bragança é a única cidade em que um jogo de fu-tebol não tem influência no número de visitantes. Pode haver mais ou me-nos 200. Mas não passa disso”, afian-ça Francisco Freixinho. “Esta é, sem dúvida, a maior Feira de Stocks de Trás-os-Montes. Tudo o resto é brin-cadeira de crianças. As perspectivas de Bragança são de crescimento. Por isso, é que também virão aqui empre-sas de Lisboa e grandes marcas, bem como um outlet de lingerie”, conclui o responsável da GlobalFun.

A festa de lançamento da Feira de Stocks, edição de Verão, acontecerá, na sexta-feira, no Lagoa Azul, com ofertas várias, como carteiras, calças e outras surpresas. Tal como em edi-ções anteriores, o certame conta com o apoio do Jornal Nordeste e da Rá-dio Brigantia.

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NORDESTE REGIONAL

Boticas quer Medicina na UTAD

NORDESTE REGIONAL

Autarquia defende cursos de Saúde em Chaves e Vila Real

A criação do curso de Medicina na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) trará benefícios a toda a região.

Este é um dos motivos que leva a Câmara Municipal de Boticas a ma-

nifestar o seu apoio à instalação da formação de médicos em Vila Real.

Além da Medicina, a autarquia defende que deve ser criado, tam-bém, um curso na área da saúde no pólo de Chaves da UTAD, uma vez que a cidade acolhe uma unidade integrada no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, que serve cerca de metade da população do distrito de Vila Real. A existência do complexo termal, constituído pe-

las termas de Chaves, Carvalhelhos, Pedras Salgadas e Vidago, é outro dos motivos que justificam a implemen-tação de uma formação do género no Alto Tâmega.

Segundo a edilidade, esta seria uma forma de rentabilizar as actu-ais instalações do pólo de Chaves da UTAD que “perderá” alguns dos seus cursos para a Escola Superior de En-fermagem.

Municípios defendem Universidade

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADMINISTRAçãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACçãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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Recordar a história moncorvense SANDRA CANTEIRO

Vila de Torre de Moncorvo comemorou 725 anos de Foral atribuído por D. Dinis

O ano de 1285 marcou o início de uma nova era para as gentes que davam vida às proximidades do rio Sabor. Foi há 725 anos que o rei D. Dinis atribuiu foral à região moncor-vense o foral, a partir do qual passou a ser designada como concelho de Torre de Moncorvo.

Uma data que a Câmara Munici-pal local (CMTM) quis celebrar em conjunto com um grupo de individu-alidades que, nos últimos anos, con-tribuíram para o desenvolvimento do concelho.

“Este documento é uma cópia do original, que foi passada em Mon-corvo pelo tabelião local em 1288 e, por aqui, se vê a organização local”, adiantou a professora da Universida-de de Coimbra, Maria Alegria Mar-ques. Segundo a catedrática, o foral “consagrou e deu oportunidade de crescimento à comunidade” que aco-lheu as populações que saíram, pau-latinamente, “do concelho da Santa Cruz da Vilariça, que tinha foral por D. Sancho II”, concluiu.

Trata-se, assim, de um documen-to “complexo, no qual são conside-

rados os estratos sociais, privilégios e deveres de cada grupo social, bem como referências à justiça, finanças e coimas, entre outros”, explicou a es-tudiosa.

Dos 15 homenageados, ape-nas um é natural do concelho de Torre de Moncorvo

Em dia de comemoração, a au-tarquia distinguiu 15 pessoas que, ao longo das últimas décadas, foram importantes para a história moncor-

vense. “Hoje conseguimos reunir gen-

te de vários quadrantes políticos na mesma sala e achámos que este era o dia oportuno para relembrar e home-nagear aqueles que, ao longo de duas décadas e meia, tiveram uma contri-buição decisiva em momentos im-portantes para o concelho”, explicou o presidente da CMTM, Aires Ferrei-ra, que cumpre o último mandato à frente da autarquia.

Das 15 personalidades distingui-das, apenas o general Tomé Pinto é natural do concelho.

“Moncorvo serviu-me sempre de referência quando eu estava no exte-rior e ao longo da minha vida. São os mesmos valores que foram transmiti-dos pelo Foral às pessoas de Moncor-vo, pelo que saio satisfeito com esta iniciativa”, sublinhou o homenagea-

do. O anterior bispo da diocese Bra-

gança – Miranda, D. António Rafael, foi outra das individualidades distin-guidas pela edilidade moncorvense.

“Esta homenagem permitiu-me retomar aquilo que vivi há 24 anos. Vim para a diocese com o propósito de lutar pela recuperação da identi-dade”, sublinhou o religioso que con-tribuiu, ainda, para a divulgação de Torre de Moncorvo como “capital das amendoeiras em flor”.

Recorde-se que, além de D. An-tónio Rafael e o general Tomé Pinto, a CMTM homenageou Adão Silva, Arlindo Cunha, Crisóstomo Teixei-ra, Durão Barroso, Ferro Rodrigues, José Eduardo Martins, José Sócrates, José Penedos, Mota Andrade, Pedro Serra, Ricardo Magalhães, Silva Pe-neda e Valente de Oliveira.

Apelo à RegionalizaçãoS.C.

Novos órgãosda AssembleiaDistrital tomaram posse

Defender a Regionalização e Trás-os-Montes e Alto Douro. Este foi o primeiro “pedido” de Albano Mesquita, que tomou posse como presidente da Assembleia Distrital de Bragança, na semana passada.

“É importante que os organismos regionais discutam este problema da regionalização.

A Assembleia Distrital pode di-namizar este debate e se conseguir passar isso para a sociedade civil já é bom”, adiantou o novo responsável, que é, também, o presidente da As-sembleia Municipal de Vila Flor pelo Partido Socialista.

Albano Mesquita sublinhou, ain-da, que a região de Trás-os-Montes e Alto Douro é para valorizar, pois “é uma unidade orgânica do ponto de vista geográfico, com uma história e identidade que vale a pena defender”, acrescentou.

Esta primeira sessão da Assem-bleia Distrital serviu, ainda, para de-

bater o orçamento anual daquele or-ganismo, na ordem dos 13 mil euros, dos quais cerca de 11 mil euros desti-nam-se à execução da revista Brigan-tia e a restante verba ao pagamento de despesas correntes.

Na Assembleia Distrital, Albano Mesquita conta, ainda, com o apoio de Basílio Lázaro, da Junta de Fre-guesia de Torre de Moncorvo, e de Cristina Passas, da Junta de Fregue-sia de S. Salvador (Mirandela).

A próxima sessão daquele orga-nismo deverá ter lugar no mês de Ju-nho.

Um pouco de história

Conta-se que Torre de Mon-corvo teve origem na vila de Santa Cruz da Vilariça. Um povoado da Alta Idade Média, situado na mar-gem direita do rio Sabor, que foi “abandonado”, aos poucos, pelos seus habitantes devido à insalu-bridade do local, que optaram por se instalarem no sopé da serra do Reboredo.

Quanto ao nome de Torre de Moncorvo, diz-se que, fugindo da vila de Santa Cruz da Vilariça, a população se “refugiou” num lu-gar com “cazaes” que pertenciam a um homem chamado Mendo, que tinha uma torre na sua casa, onde domesticava um corvo.

Atribuído o foral, a nova po-voação passa a chamar-se “villa de Mendo do “Corvo” e, posterior-mente, “villa de Moncorvo”.

Foi com o rei D. Dinis que a localidade começa a desenvolver-se, tendo-lhe, mesmo, conferido o foral, de 12 de Abril de 1285, que determinava que a região passa-ria a ser designado de concelho de Torre de Moncorvo.

General Tomé Pinto (à dir.) foi uma das individualidades homenageadas

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�0 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

CULTURA

Hirondino Isaías

O nome de “José Sócrates” está a mexer, de tal forma, com alguns por-tugueses que, ao que parece, tudo es-tão a fazer para arrumar, politicamen-te, o actual Primeiro-Ministro através de uma guerra de “bastidores”, isto porque, como a maioria das pessoas já se apercebeu, não o conseguem fa-zer no frente-a-frente, na discussão dos diversos dossiers e, muito menos, na definição de um rumo para o nosso País. Na realidade, tem sido uma luta grande, encarniçada e cheia de “roun-ds” sucessivos.

Um dos primeiros ataques rela-ciona-se com o facto de Sócrates ter assinado projectos de obras de cons-trução civil, por solicitação de quem não os poderia assinar. Outro ataque que, como é do conhecimento de to-dos, tem sido muito propalado, está relacionado com a sua licenciatura na Universidade Independente. Sobre os

“José Sócrates”casos mais recentes não pretendo te-cer considerações, pois estão nos tri-bunais e as dúvidas são muitas, como é o caso do processo “Face Oculta” que, apesar de ainda estar entregue à Justiça, já foi julgado em plena Praça Pública.

Em rigor, sente-se “sanha” per-secutória de alguns portugueses que, na minha modesta opinião, se tornou até excessiva, visto que José Sócrates além de estar a ser um grande Primei-ro-Ministro, tem demonstrado conhe-cer bem quer os problemas governa-mentais quer os demais que afligem a nossa sociedade, o País e o Mundo. Na realidade, denegrir a imagem do Primeiro-Ministro tornou-se o “prato do dia” para alguns portugueses, ao ponto dessas pessoas ficarem satisfei-tas com o que de mal tem acontecido, quando o normal seria de sentir tris-teza, preocupação e responsabilidade. Certo é que, além de políticos adver-sos apareceram, também, jornalistas a proclamar pela liberdade de expres-são que, salvo opiniões contrárias, mais parece pura “libertinagem” que,

como é do conhecimento de todos, é o oposto, é o abuso, é o desregramento, é a devassidão dessa possibilidade de liberdade.

Desde logo, note-se que grande parte do que já foi escrito além de ter modos agressivos não teve a isenção devida, isto porque, para todos nós, era preferível que nada tivesse acon-tecido. No entanto, e se de facto acon-teceu alguma coisa, importa salientar que as questões em vez de serem sub-jectivadas (não gostar de pessoas, de partidos, etc.) deveriam ser encaradas com objectividade. Em rigor, e tendo em conta a actual situação económi-co-social do País, julgo que, o que se tem relatado, é extremamente preju-dicial para Portugal, razão pela qual coloco as seguintes questões: - quem sabe a verdade? - haverá verdade?; - porquê tudo isto? Na realidade, as ocorrências aparecem relatadas de forma duvidosa e os factos narrados mostram-se insólitos. Mais cedo ou mais tarde, surgirá o julgamento da História e se se caiu em exageros e in-venções a geração actual ficará muito

mal na fotografia.Infelizmente, estamos a sofrer

ataques muito sérios e repletos de consequências nocivas, sendo certa a penosidade e os malefícios provoca-dos à vida social e económica do nos-so País, em que a nossa Democracia poderá ficar cada vez mais fragilizada, desacreditada e em risco. Desde logo, era bom que todos, sem excepção, pensassem com mais objectividade, cumprissem bem a sua missão e pro-curassem não prejudicar os outros, não alimentando, para tanto, guer-ras partidárias sobre questões em investigação, com a única finalidade de destruir a imagem de adversários sujeitos a veredictos. Para terminar, note-se que tudo o que tem aconteci-do ou que se relata que terá ocorrido é no mínimo incoerente, insensato, e faccioso, isto porque quem quiser manter uma certa lucidez perante a diversidade das notícias acaba, certa-mente, extremamente confuso. Além disso, salientam-se as acusações recí-procas a que assistimos, as desones-tidades que apontam ou refutam, as verbas astronómicas que citam e tudo mais que, só por si, demonstra que neste País já se foi longe de mais, se cometeram exageros, se ultrapassou o verosímil, o acreditável.

OPINIãO

A Revisão do PDM

Deparámo-nos no passado dia 19 de Março com a última etapa da apro-vação do Plano Director Municipal (PDM) de Bragança, que consistiu na sua apreciação na Assembleia Munici-pal de Bragança (AMB).

As justificações substanciais e con-vincentes da motivação de extirpar ao PDM um elemento crítico e primário da coerência global do plano como foi o Plano de Urbanização (PU), continu-am por esclarecer. Ao realizar-se esse acto de violência sobre um corpo endo-genamente homogéneo, desaguou-se num documento inconsistente e numa ferramenta estéril. A constatação des-ta premissa fica patente no facto de a documentação relativa ao PDM incluir elementos corpóreos desenquadrados, cuja percepção exige interagir com o plano completo, ou seja com o PDM sem a orfandade do PU. Estas referências elucidam a necessária promiscuidade e consentaneidade, interrompida pela discussão separada do PDM e do seu dependente PU, que singularmente em Bragança foi violentada, reforçando, na nossa óptica, uma intenção preocupan-te, induzida pelo executivo camarário. Pegar numa ferramenta, pensada para uma realidade baseada num conjunto de preceitos perfeitamente estanques e aplicá-lo numa realidade dinâmica, é impraticável.

Não sabemos as motivações, não sabemos os interesses que a motiva-ram, não sabemos inclusive se existiu

algum. O que de facto constatamos é que o resultado funcional não serviu os interesses de Bragança enquanto colec-tivo, entendida aqui como o conjunto de pessoas e necessidades sócio-eco-nómico-culturais e não apenas como a visão introspectiva do executivo, ou de alguns cidadãos inopinados.

A elaboração do PDM, agora cen-trado apenas numa questão de índole de freguesias rurais, deveria ser um processo participado... e aparentemen-te foi, mas apenas aparentemente. Os indícios visíveis evidenciam que em-bora seguindo as etapas legalmen-te estabelecidas, claramente não foi participado porque o comportamento e empenhamento de quem dirigia po-liticamente o processo não evidenciou essa vontade.

A propalada proximidade entre as juntas de freguesia e as populações foi simplesmente siderada num proces-so de importância impar. O executivo camarário teve mais de uma década para promover fóruns junto de cada uma das freguesias, numa linguagem simples, clara e facilitadora, no sentido de auscultar o pulsar do povo, não se cingindo a obrigatoriedades processu-ais legalmente impostas. Os paladinos do povo deviam ter ido mais além. Ti-nham a obrigação de dar a devida im-portância a quem a tem realmente e cumprir o papel de verdadeiros políti-cos, que consiste em servir o povo, com ênfase nos que mais dificuldades têm, sejam elas de índole económica, social ou apenas de percepção.

A ferramenta que nos poderia con-duzir ao futuro tem, como ponto de par-tida, uma linha temporal desadequada e desagua num tempo ultrapassado.

A estratégia de desenvolvimento do concelho, no documento, assenta em três linhas programáticas: i) Reforçar a imagem de Bragança como espaço de inovação centrado no conceito de Eco-cidade. Significa então que o mito utilizado em culturas ancestrais para a resolução de todas as maleitas incom-preendidas, se chama “Eco-cidade”, o que é muito pouco, dada a miríade de ambiguidades que daí advêm. Diríamos que quase uma ilusão cuja função pri-mordial consiste em proteger o homem do desespero ou do vazio da própria existência quando as ideias não abun-dam, sendo as concretizações colagens a programas genéricos cuja colocação em prática quando algum dos pressu-postos canónicos é alterado, resulta numa concretização em nada similar ao expectável.

ii) Ficámos também a saber que as áreas rurais se vão tornar mais compe-titivas (o documento afirma liminar-mente a “garantia de uma maior com-petitividade”, esquecendo-se de casos particulares das operações aritméticas ou da teoria de conjuntos, onde multi-plicar por zero, brincar com o elemento absorvente ou interagir com conjuntos vazios, dá normalmente maus resulta-dos no que respeita a incrementos ou aumentos). Mas diz mais, diz que vão tornar-se mais competitivas mediante a consolidação da oferta de equipamen-tos e infra-estruturas e qualificação dos espaços públicos, sendo que este con-junto de autênticos milagres irá permi-tir atractividade no intuito de angariar ou estabelecer áreas habitacionais. O que é proposto mais não passa do que dar a dignidade merecida às freguesias e que na nossa opinião já há muito de-

Luís Pires

veria existir e não constar dum plano estratégico para 2013, 2015 ou 2020!!!

iii) Transversalmente a estas duas linhas de actuação, é proposto ao con-celho a “valorização económica dos produtos tradicionais e os recursos do património natural, cultural e paisa-gístico dinamizando a exploração de potencialidades endógenas”. Um texto redondinho, certinho, limitante e que nada diz e nada resolve. Valorizar a endogenedade parece-nos bem, desde que consentânea e concomitantemente com outras vertentes realizadas de uma forma planeada. Não nos podemos dar ao luxo de sacrificar exemplos como a Faurecia apenas pelo facto de os siste-mas de exaustão ou outros similares, não nos serem endógenos.

Partir do principio que temos que mudar porque, na leitura do livro ver-de da coesão territorial, consequência do estabelecido ao nível europeu, na solarenga de um alpendre ou no am-biente controlado do nosso escritório, remotamente situado, se diagnostica que estamos a ficar com um território disperso, parece-nos demasiado absur-do, por muitos cliques que efectuemos no Google-earth.

O documento, no seu todo, incorre em diversos erros estratégicos onde a pedagogia social vai no sentido impo-sitório, proibidor, levianamente espe-culativo, não agregador nem facilitador do modo de vida dos actuais e futuros habitantes do concelho. Não é uma fer-ramenta alavancadora de um futuro es-forçado mas risonho.

Resta-nos a resignação democrá-tica, esperando que Bragança, cidade que promocionalmente adoptou um coração de muralha, não se torne um espectro vagueante sem alma.

*membro da Assembleia Municipal de Bragança

Taxas por tudo e por nadaS.C.

Autarcas queixam-se de quantidade de imposições do ICNB em áreas protegidas

Há taxas aplicadas pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodi-versidade (ICNB) nas áreas protegi-das, como o Parque Natural de Mon-tesinho (PNM), que podem chegar aos dez mil euros.

A portaria, publicada no passado dia 4 de Março em Diário da Repú-blica e que veio a revogar a de 13 de Outubro de 2009, continua a levantar alguma celeuma entre os agricultores afectados pelas imposições.

Embora a nova legislação exclua o pagamento pelo acesso e visita às áre-as classificadas, como estava previsto na portaria anterior, continuam a ser muitas as imposições aplicadas pelo ICNB. É o caso do pedido de pareceres e autorizações que alguns agricultores e autarquias integradas no PNM têm que obter daquele organismo.

“É o início do fim das populações das aldeias”, acredita Telmo Afonso, presidente da Junta de Freguesia de Espinhosela, no concelho de Bragan-ça, que adiantou que, para obter a autorização para realizar a festa anu-al daquela localidade, tem que pagar cerca de 500 euros.

500 euros para organizar um baile na aldeia

“Não há meios para tal, uma vez que já há comissões de festas que en-frentam dificuldades para pagar aos grupos musicais e os direitos da Socie-dade Portuguesa de Autores, quanto mais a taxa”, asseverou o autarca.

Já no que toca a actividades des-portivas, como passeios todo-o-ter-reno, as associações são obrigadas a dispensar 200 euros para obter luz ver do ICNB. A Associação Cultural,

Recreativa e Ambiental de Espinhose-la, por exemplo, já se habituou a pagar 150 euros para obter autorização para organizar o raid que organiza, anu-almente, em zonas abrangidas pelo PNM.

“Este é um meio que usar para manter as áreas protegidas. A única coisa que sabem fazer é cobrar taxas e multas”, lamentou Telmo Afonso.

Populações obrigadas a suportar a conservação da natureza com elevadas taxas

Recorde-se que, às despesas de declarações, pareceres, informações e autorizações, acrescem custos de deslocações, conforme os quilómetros percorridos pelos técnicos do ICNB.

Assim sendo, há pedidos que po-dem chegar os dez mil euros, tendo em conta o número de hectares da área abrangida pela actividade ou acção.

Miranda do Douro

Gabinete apoia agricultores

Começou ontem a funcionar o Gabinete de Apoio ao Agricul-tor em Miranda do Douro, insta-lado nos Cabanais do Largo do Castelo.

Recorde-se que o sector Agro-Pecuário representa grande par-te do sustento e empregabilidade da população mirandesa. Como tal, é imprescindível o apoio por parte da autarquia a este sector, que garante uma economia fami-liar sustentável e da qual resul-tam produtos locais tão diversos e de qualidade superior, que dig-nificam o nome de Miranda do Douro, quer ao nível nacional quer internacional.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, Artur Nu-nes, “esta era uma valência que há muito era necessária e sendo este um concelho onde a agricul-tura é de extrema importância para a economia local faz todo o sentido que tal organismo exis-ta”, sustenta.

Pretende-se que este gabine-te apoie também as exposições e concursos pecuários que são um elemento fundamental para a di-vulgação das raças autóctones de Miranda do Douro.

“Estas são apenas algumas das funcionalidades desta nova valência”, constata Artur Nunes.

A prestar apoio ao agricultor vão estar de segunda a sexta três funcionários desta autarquia com formação na área.

Para além disso, várias asso-ciações de agricultores do conce-lho vão apoiar também de forma activa esta valência.

“Faz todo o sentido colaborar com estas associações, pois elas conhecem melhor que ninguém a realidade ”, explica o edil.

Alguns valores- Pedidos relativos à instalação

ou ampliação de estabelecimentos de culturas marinhas e estabele-cimentos conexos podem ir até 1.000 euros;

- Pedidos relativos a outras edi-ficações (que não para residência própria e permanente) cuja área de implantação seja superior a 200 m2 podem ir até 10.000 euros;

- Pedidos de abertura de novas vias de comunicação e de alarga-mento das existentes, bem como os pedidos de instalação de in-fra-estruturas relativas à produ-

ção, transporte, distribuição ou comercialização de electricidade em média ou alta tensão, de gás natural ou de outros combustíveis, de aproveitamento de energias renováveis, de telecomunicações, radares/antenas, de transportes, hidráulicas, de saneamento básico, estruturas para rejeição de águas residuais e retenção de efluentes, incluindo infra-estruturas de apoio podem ir até 5.000 euros;

- Festivais de música têm o va-lor único de 500 euros;

- Declarações relativas a pro-jectos candidatos a fundos comu-nitários têm o valor de 300 euros.

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�� 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURALNORDESTE RURAL

Universidade monitoriza vinhedos do Douro

Rosquilha de regressoT.B.

Feira emblemática marca 9º aniversário da elevação de Argozelo a vila

A rosquilha volta a sair à rua em Argozelo, no concelho de Vimioso. No próximo fim-de-semana, a V Feira da Rosquilha assinala o 9º aniversário da elevação desta localidade a vila.

No evento, a par das tradicionais rosquilhas, também é possível encon-trar o artesanato produzido na fre-guesia. A música e outras diversões completam o cartaz do qual também fazem parte as comemorações do 25 de Abril.

Recorde-se que a rosquilha é um doce emblemático que ainda é confec-cionado pela maioria das famílias da vila em época de Páscoa. No entanto, há padarias que vendem este produto, feito com ovos, farinha, aguardente e açúcar, durante todo o ano.

A Feira da Rosquilha é um evento organizado pela Junta de Freguesia de Argozelo, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Vimioso e da re-cém-criada Associação das Freguesias Terras do Sabor.

Recorde-se, ainda, que Argozelo, elevado a vila em 2001, tem cerca de mil habitantes, assumindo-se como a freguesia mais populosa do concelho de Vimioso.

UTAD melhora vinhas e vinhosF.P.

Investigadores estudam novos sistemas para melho-rar qualidade vitivinícola

Um grupo de investigadores dos departamentos de Agronomia e En-genharia da Universidade de Trás -os -Montes e Alto Douro (UTAD) estão desenvolver um conjunto de aplica-ções tecnológicas com vista à melho-ria da qualidade da produção vitivi-nícola.

Trata-se de um projecto que in-cide sobre o processamento de ima-gens e sinais de telemetria para a posterior avaliação dos sistemas de condução da videira, juntando, deste modo, duas áreas do saber.

A sua quantificação fornece infor-mações não só ecofisiológicas, mas também vitivinícolas no que se re-laciona com o sistema de condução, densidade do coberto vegetal, micro-clima maturação e vigor directamen-te relacionados com a qualidade/pro-dutividade da videira, entre outras.

Segundo os investigadores, esta nova tecnologia, sendo um método não destrutivo e indirecto pretende ser rápido, fácil de executar, não ne-

cessitar de mão-de-obra qualificada e não recorrer a equipamento dispen-dioso.

Segundo João Paulo Moura, do departamento de Engenharia da UTAD, há resultados científicos que estão a ser divulgados através da In-ternet e outros estão ainda em curso.

“Daqui a umas semanas vamos inter-vir na área foliar da videira. No Inver-no, quando a vinha está em repouso, analisamos a parte estrutural e, na Primavera até à época das vindimas, trabalharemos nas folhas, cachos e uvas”, explicou o responsável.

Ao que foi possível apurar, está

a decorrer um registo provisório de patente que permitirá estimar o vigor da videira, a partir da maturação da uvas e pela avaliação qualitativa do vinho.

Aplicações informáticas facili-tam trabalho de produtores

Haverá, ainda, a análise da evolu-ção da maturação das uvas evitando a colheita dos bagos para posterior tra-balho em laboratório e uma avaliação qualitativa através do chamado “na-riz electrónico”.

Através de aplicações informáti-cas, publicações técnicas e workshops, os investigadores pretendem apoiar o sector empresarial vitivinícola. Para tal, já foram distribuídos cerca de 3.500 exemplares do CD interactivo “Apoio ao Vitivinicultor”.

“O desenvolvimento desta aplica-ção vai permitir a qualquer produtor a identificação das castas sem neces-sidade de conhecimentos técnicos ou científicos profundos, recorrendo a uma aplicação informática na Inter-net”, acreditam os investigadores.

Mais informações em www.vitila-btek.com.

Rosquilha volta a reinar em Argozelo

Criadores rejeitam chips nos animaisF.P.

Criadores de cabras e ove-lhas do Planalto afirmam que não têm dinheiro para suportar os gastos

Os criadores de cabras e ovelhas estão preocupados com a portaria que obriga os proprietários dos reba-nhos a colocar um “chip” electrónico, para identificar o animal. Esta obri-gação não está a ser bem recebida pelos produtores, que alegam o facto que cada dispositivo custar cerca de 20 euros por cabeça. Apesar da por-taria estar em vigor desde início do mês, as Organizações de Produtores Pecuários (OPP) ainda não foram informados pela Direcção Geral de Veterinária (DGV), para se iniciar a colocação do referido “chip”.

“Estamos a aguardar instruções da DGV para começarmos a proceder à instalação do dispositivo electróni-co. No entanto, já há muito trabalho sanitário elaborado e tudo isto poderá ser um regresso ao início. A começar este ano, a instalação do dispositivo já peca por tardia ”, afirma o médi-co veterinário da OPP de Miranda do Douro/Vimioso, Luís Fernandes.

Na óptica do presidente da Asso-ciação de Criadores de Raça Churra Galega Mirandesa, Francisco Ro-drigues, este dispositivo vai trazer vantagens, apesar dos custos, já que haverá um controlo mais eficaz dos animais.

Segundo o dirigente, este sistema acabará com alguns negócios de com-pra e venda de gado, por vezes “ilíci-tos”, já que impede a utilização de brincos de identificação pertencentes

a outros animais que estão mortos ou doentes.

A instalação do sistema electróni-co no estômago de cabras e ovelhas, através de métodos apropriados, aca-bou por ser a tónica dominante do 15º Concurso Nacional de Ovinos de Raça Churra Galega Mirandesa, que decorreu em Malhadas, no concelho de Miranda do Douro, e juntou cerca de 70 dos melhores animais daquela raça.

“Tenho um rebanho com cerca de 400 cabeças e esta situação vai-se tornar dispendiosa, já que não sabemos se há ajudas do Estado para este processo. Por vezes, há animais que desaparecem e lá se vai o investimento”

Ramiro DominguesMatela

António CordeiroAngueira

“Os custos são muito elevados, o que para nós é difícil de compor-tar, mesmo que haja ajudas. Os pastores estão a ficar envelhecidos e as gerações mais novas não que-rem saber da pastorícia”.

VOZES

Colocação do chip nos animais implica despesas acrescidas

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NORDESTE RURAL LUGARES

Lar vai acolher 30 idosos

Tourada regressa à MoimentaJ.C.

Corrida de Touros Luso-Espanhola anima Feira Franca 2010

A Tourada está de regresso à al-deia da Moimenta (Vinhais), que no próximo fim-de-semana cumpre mais uma Feira Franca.

A Corrida de Touros está marca-da para domingo, 25 de Abril, numa praça improvisada com capacidade para 2.000 lugares sentados, por onde passarão os cavaleiros portu-gueses João Paulo e Filipe Gonçalves, bem como o matador espanhol Emí-lio Larerna, que fará a sua apresenta-ção em Portugal.

Eis alguns dos ingredientes desta corrida luso-espanhola, que contará com 5 pujantes touros duma gana-daria de Ciudad Rodrigo e, também, com o Grupo de Forcados Amadores da Chamusca. Tudo isto ao som da Banda Filarmónica de Rebordelo,

que assegura os toques da praxe e ainda animará o recinto da feira.

Com bilhetes a 15 e 20 euros, a organização garante 2 espectácu-los numa só tarde: a tourada e uma tradicional Chega de Touros de Raça Mirandesa, que decorrerá após as li-des tauromáquicas, com 4 animais em disputa, oriundos de Quintela e Mofreita.

A corrida é organizada pela em-presa Bravo & Genial, Lda., que espe-ra contar com adesão de portugueses e espanhóis para repetir o desafio no próximo anos.

Junta de Freguesia aposta na diversificação do programa da Feira

A Junta de Freguesia da Moimen-ta (JFM), por seu turno, apoia a ini-ciativa, numa clara aposta na diversi-ficação do programa da Feira Franca, dado que a última tourada na aldeia decorreu há quase 10 anos. Outra das novidades é o Concurso de Ovinos

de Raça Churra Galega Bragançana, que substitui o Concurso de Bovinos de Raça Mirandesa, que em Vinhais terá, este ano, a fase nacional. “Não podíamos fazer os dois, e que já que Vinhais vai ter o concurso nacional da raça mirandesa, optamos pelo da Churra Galega Bragançana, até por-que os gado ovino e o pastoreio são das principais actividades da nossa freguesia”, explica o presidente da JFM, Duarte Pires. Tourada e con-curso de ovinos são as principais mudanças no programa do certame, que contempla um conjunto de acti-

vidades que já constitui a imagem de marca da Feira Franca. É o caso do Concurso de Cães de Raça Podengo e do Cão de Gado Transmontano, da venda de artesanato, máquinas agrí-colas e produtos da terra, do Passeio BTT na Rota do Contrabando, das arruadas com o Grupo de Gaiteiros da Moimenta e dos encontros gas-tronómicos nas típicas tasquinhas. Muito mais que uma Feira, a aldeia acolhe um encontro de dois povos, que convivem a fazem a festa a 24 e 25 de Abril.

Lar de Idosos em marcha

Em Novembro ou Dezembro deste ano, o Lar de Terceira Idade da Moimenta já estará a funcio-nar. O equipamento começou a ser construído há um ano e correspon-de a uma necessidade antiga da fre-guesia, que passa a contar com uma unidade com 16 quartos, que tam-bém prestará Apoio Domiciliário nas aldeias vizinhas.

Uma das particularidades do Lar são os pequenos quintais que estão a ser criados no exterior de cada quarto, e que cada utente tra-tará da melhor maneira. “Cada um terá um espaço para plantar flores ou fazer uma pequena horta, até porque a nossa população é muito ligada à terra e assim pode continu-ar a fazer aquilo que gosta”, revela Duarte Pires, que, além de autarca, também é membro do Centro So-cial e Paroquial da Moimenta.

Recorde-se que o lar era uma das prioridades da Junta de Fre-guesia, que com a ajuda da Câma-

ra Municipal de Vinhais (CMV) e do programa PARES está em vias de ser uma realidade. “Abdicámos de algumas obras porque o lar, de facto, é a nossa principal carência”, garante o responsável, que não quer terminar o mandato sem lan-çar outras obras indispensáveis. É o caso de um pavilhão multiusos para que possibilite a realização da Feira Franca em condições climatéricas adversas e do arranjo do caminho medieval até à ponte antiga sobre o Tuela. “Sabemos que não pode ser tudo ao mesmo tempo e que tudo depende da disponibilidade da Câmara”, salienta o presidente da Junta.

Outra das apostas é a pavimen-tação da ligação a Hermisende e Castromil, que já faz parte dos pla-nos da CMV, por via duma candida-tura a fundos comunitários, e apro-ximará esta aldeia fronteiriça das vias de comunicação espanholas.

Milagres florescem na PóvoaT.B.

Santuário de Nossa Senho-ra do Picão é um local de culto muito procurado pelos fiéis que acreditam no po-der da água da fonte

A caminho do santuário de Nos-sa Senhora do Naso, na freguesia da Póvoa ou Pruôba em mirandês, encontramos indicações para a Nos-sa Senhora do Picão, um espaço de culto muito procurado por fiéis que acreditam nos milagres concebidos pela Virgem.

Este santuário, onde Nossa Se-nhora terá aparecido, em 1986, a uma menina da aldeia chamada Ma-riana, esteve de pé durante cerca de 50 anos, mas as ruínas tomaram con-ta daquele local.

Em 2006, Eliseu Lucas, de 66 anos, natural da Póvoa, decidiu trans-formar aquele espaço para que pudes-se ser visitado por fiéis que acreditam no poder da água sagrada que brota de uma fonte, que foi cavada com o pé do irmão de Mariana, quando foi tomado pela sede enquanto guardava as vacas no monte.

“Esta fonte nunca secou, mesmo nos anos em que os Verões são mais quentes”, garante Eliseu Lucas.

A água que brota naquele local é considerada sagrada pela maioria das pessoas que o visita. Há quem percor-ra centenas de quilómetros para ir ao Picão buscar água para curar males e pedir à Nossa Senhora que conceba verdadeiros milagres.

Num livro escrito por Eliseu Lu-cas são relatados diversos milagres, desde mães que não tinham leite suficiente para alimentar os recém-nascido que conseguiram superar o problema com a graça da Virgem, a pessoas que usaram a água sagrada da fonte para curar feridas que os médicos tinham dificuldades em tra-tar.

“É um local muito visitado, prin-cipalmente pelos espanhóis, que têm muita fé na Nossa Senhora do Picão”, conta Eliseu Lucas.

Este santuário Mariano fica na rota da estrada romana, que, outro-

ra, era a via usada pelos almocreves para fazerem a ligação entre Madrid e Lisboa. “Actualmente ainda é usa-da para fazer passeios. Há grupos do Norte da Europa que nos visitam e fazem caminhadas pela estrada ro-mana”, conta o presidente da Junta de Freguesia da Póvoa, Ezequiel Ra-poso.

Romaria de Nossa Senhora do Naso atrai pessoas de diversos pontos do País e da vizinha Espanha

Já o santuário de Nossa Senho-ra do Naso é um cartão de visita das terras de Miranda. “É local que ca-racteriza não só a Póvoa, mas todo o concelho. No entanto, aquele espaço precisa de intervenções constantes, que só são possíveis graças à caroli-ce de um grupo de pessoas, visto que as verbas concedidas pelo município são parcas”, desabafa o autarca.

A grande romaria que atrai gente de diversos pontos do País e da vizi-nha Espanha realiza-se entre 6 e 8 de Setembro. O santuário da padroeira dos mirandeses enche-se de gente, que fazem as suas orações na igreja e nas cinco capelas que se distribuem pelo recinto.

Aqui também existe o poço dos mouros, que está associado a uma lenda. Ezequiel Raposo conta que nas guerras de África um cristão ficou cativo dos Mouros, então implorou a Nossa Senhora do Naso para que o libertasse, que lhe fazia um poço. O cristão apareceu no Naso e construiu o poço.

No que toca a património ainda é possível visitar a imponente igreja matriz, a pegada dos mouros e as ca-pelas de Nossa Senhora das Dores e do Divino Espírito Santo.

Quanto a tradições ainda se pre-

serva a tecelagem e a cestaria. Já os tradicionais “Colóquios” poderão, agora, ser revitalizados pela associa-ção local.

Apesar da população ter diminu-ído, a autarquia continua a apostar em projectos para melhorar a vida de quem resiste nas aldeias, como foi o caso da construção de dois parques de merendas, do arranjo de cami-nhos e aquedutos e da instalação de Internet wirless gratuita em toda a freguesia.

No que toca a grandes projectos, Ezequiel Raposo fala na importância de construir um Centro de Dia na Pó-voa, tendo em conta que a população é idosa.

Santuário da Senhora do Picão é conhecido pelos milagres concebidos pela Virgem

VOZES

Eliseu Lucas66 Anos

“Sou natural da Póvoa, que já foi uma das maiores aldeias do concelho. Antes, só na minha rua havia 200 pessoas. É uma aldeia com muita história, mas a principal são as aparições de Nossa Senhora a uma menina chamada Mariana”.

Piedade Pires79 Anos

“Sou natural da Póvoa e vivi sempre aqui. A aldeia agora está melhor do que antigamente. Quan-do era nova as pessoas trabalha-vam muito. Somos menos pessoas, mas temos bastante património. A nossa igreja e o santuário de Nossa Senhora do Naso são muito boni-tos”.

“O que temos cá mais impor-tante é o santuário de Nossa Se-nhora do Naso, mas também temos uma boa igreja e algumas capelas. Ainda temos tecedeiras e um ces-teiro. Antes, o povo estava dividido em três bairros, que faziam os co-lóquios. Andavam ao desafio para ver quem os fazia melhor. Agora já não há gente para fazer isso”.

Lázaro do Nscimento69 Anos

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�� 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

-Leitão assado-Cabrito no forno-Salgados-Bolos para todo tipo de festas

NORDESTE RURAL

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quinze de Abril de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de trinta e dois a folhas trinta e quatro verso do livro de notas para escrituras diversas número “QUATRO- G “FIRMINO ANTÓNIO PEREIRA e mulher MARIA LUCIANA PEREIRA MARTINS, casados sob o regime de comunhão adquiridos, natural ele da freguesia de Pinela, concelho de Bragança, e ela da freguesia de Izeda, concelho de Bragança e residentes na Bairro do Pinhal rua Adolfo Ramires, n.º 12, em Bragança, NIFS149 888 384 e142 808270”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com estase compõe de quatro laudas e vai conforme ooriginal.

Bragança, Cartório Notarial, 15 de Abril de 2010.

A ColaboradoraAutorizadaBernardete Isabel C.Simões Afonso

Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dosseguintes bens:1.Prédio rústico, sito na Barrosa, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por pastagem e quatro castanheiros, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com ManuelCosta, do nascente com Ana Maria Bras, do sul com Caminho e do poente com Evangelista Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 2155, sendo de 5,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.2.Prédio rústico, sito em Vale deNovelos, freguesia de Pinela, con-celhode Bragança, composto por lameiro,com a área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Vila Franca,do nascente com Adília Augusta Fernandes,do sul com Américo dos Santos Branco e do poente com Matilde Estevinho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo1150, sendo de 49,28 eu-ros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta euros3. Prédio rústico, sito em Vale de Novelos, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área dedois mil e cinquenta metros quadrados,a confrontardo norte com Filinto Rodrigues, do nascente com Justiniano dos Santos Pereira, do sul comBelmiro Nascimento Gonçalvese do poente com Zita Aurora Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo1218, endo de 2,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros4. Prédio rústico, sito em Pardal, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de nove mil novecen-tos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Rami-ro dos Santos Pires, do nascente com Evangelista Afonso, do sul comLourenço dos Santos e do poente com caminho, não descritona Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo1944, sendode 9,30 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros5. Prédio rústico, sito noSerro, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de quatro mil eoi-tocentos metros quadrados, a confrontardo norte com Luís Batista Pereira,do nascente com caminho como sul com Maximino Nasci-mento Pirese do poente com Américo dos Santos Branco, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 681, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco eurosQue entraram na posse dosreferidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por doação verbal que deles lhes fez Mário Augusto Pe-reira, residentes que foi na referida freguesia de Pinela, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse e composse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que sejaQue essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondenteao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contri-buições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponi-bilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quinze de Abril de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçal-ves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta e cinco a folhas quarenta e sete verso do livro de notas para escrituras diversas número “Quatro –G”, JOÃO MANUEL TEIXEIRA VELOSO e mulher MARIA ESTER DOMINGUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Refontoura, concelho de Felgueiras e ela natural da freguesia de Argozelo concelho de Vi-

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

mioso, onde residem, NIFS 140 741 429 e 140 741 410,fizeramas declarações constantes desta certidão, que com estas e compõe de três laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, 15de Abril de 2010.

A ColaboradoraAutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1-Prédio rústico, sito em Lamelas, freguesia de Argozelo, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de quatro mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a con-frontar do norte com António de Jesus da Veiga, do nascente com António Augusto Cepeda, do sul com Caminho e do poente com António Lopes Oliveira, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4483, sendo de 5,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dezeuros2-Prédio rústico,sito em Lamelas, freguesia de Argozelo, con-celho deVimioso, composto por cultura de centeio, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Augusto David Prada da Veiga,donascentecom José Joaquim Fernandes Oliveira, do sul com caminho e do poente-

com António Lopes Oliveira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito namatriz respectiva, sob o artigo 4485, sendo de 4,96 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros3-Prédio rústico, sito na Lamelas, freguesia do Argozelo, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área dequatro mil e seiscentos metros quadrados, a confrontardo norte com Augusto David Prada da Veiga, do nascente com António de Jesus daVeiga, do sul com António Lopes de Oliveira e dopoente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4486, sendo de 10,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros4-Prédio rústico, sito em Lamelas, freguesia de Argozelo con-celho de Vimioso, composto porcultura de centeio, com a área deseismil metros quadrados, a confrontardo norte com António de Jesus daVeiga, do poentecom Manuel Meirinho Gonçalves, do nascentecom Hºs deAntónio Augusto Ferreiraedo sulcom caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4484, sendo de 6,68 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a António Veiga

Miranda e Manuel Meirinhos Gonçalves, que foram residentes na mencionada freguesia de Argoselo, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatóriado Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que sejaQue essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-sição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivan-do-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corres-pondenteao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidadeQue esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Carrazeda à descobertaS.C.

Centro Interpretativo do Castelo de Ansiães poderá ser mais valia para turismo histórico

Cada pedra está impregnada de história. Cada trilho surge associado a uma vida. Muralhas que teimam em resistir ao passar dos séculos. Dos milénios. Basta, apenas, um pouco de criatividade para imaginar o dia-a-dia das gentes que, em tempos, povo-aram a vila amuralhada de Ansiães.

Para ajudar e conduzir o visitante através de uma viagem pela história milenar daquele património, a Câ-mara Municipal de Carrazeda de An-siães (CMCA) inaugurou, anteontem, o Centro Interpretativo Castelo de Ansiães (CICA).

Localizado em plena zona históri-ca da vila, o espaço pretende ser, aci-ma de tudo, o ponto de partida para a descoberta da riqueza arqueológica, histórica, patrimonial e natural do concelho.

“O Centro Interpretativo será um centro difusor e dele partirão inicia-

tivas no sentido de chegarmos aos mais diferentes e variados pontos do concelho, onde haja património”, adiantou o presidente da CMCA, José Luís Correia.

Assim sendo, dentro de pouco tempo, a edilidade prevê organizar vi-sitas guiadas com vista à “ divulgação de todas as nossas potencialidades turísticas”, acrescentou o autarca.

O arqueólogo, Luís Pereira, que tem desenvolvido trabalhos na área da vila amuralhada de Ansiães ao longo da última década e meia, subli-

nhou que esta nova infra-estrutura é “uma peça imprescindível para se compreender o Castelo, já que é ali que os turistas vão chegar e a partir dali serão encaminhados para os res-tantes pontos de atracção”.

Relativamente ao espaço da vila amuralhada, o estudioso avança que o objectivo seria “transformar os cerca de três hectares numa imensa ruína com discurso. Assim, quería-mos levantar os derrubes, montar um acampamento arqueológico de permanência, criar discursos e sina-

História Com óptimas condições natu-

rais de defesa, o Castelo de Ansiães, que conta já com cinco mil anos de história, começa a ser erguido no 3º milénio A.C.

A meio do século XI, Ansiães recebe a sua primeira Carta de Foral, sob a responsabilidade do rei leonês Fernando Magno. Já até ao século XV, muitos outros reis portugueses, como D. Afonso Henriques, Sancho I, Afonso II e D. Manuel I, que, atribuem forais à vila amuralhada, o que comprova o crescimento e desenvolvimento daquele concelho.

Já no século XVI, Ansiães co-meça a enfrentar problemas rela-cionados com a quebra demográ-fica, pelo que, em 1734, o paço do concelho acaba por ser transferido para Carrazeda.

léticas, através dos quais os turistas possam conhecer o que isto represen-ta para o concelho e para o turismo transmontano”, acrescentou.

Recorde-se que os visitantes da vila amuralhada de Ansiães podem visitar, além do CICA, o posto de re-cepção (à entrada do espaço do Cas-telo), onde se encontram disponíveis algumas informações sobre aquele património.

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Vila amuralhada conta com 5.000 anos de História

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�� 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Tierra, Giente i Lhéngua

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Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas cinquenta e duas a cinquenta e quatro do respectivo livro número cento e cinquenta e seis, JOSÉ AUGUSTO FERREIRA, NIF 184 536 294, e mulher LUZIA DOS RAMOS DELGADO MARTINS FERREIRA, NIF 190 123 591, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia Sendim, onde residem na Rua da Presa, ela da freguesia de Palaçoulo, ambas do concelho de Miranda do Douro; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores e compossuidores dos bens a seguir identificados: A) Localizados na freguesia de Atenor, concelho de Miranda do Douro: número um - prédio rústico, composto de terra de pastagem e vi-nha, sito em “Laganhosa”, com a área de três mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente com Domingos Manuel Guerra e poente com Francisco António Bernardo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1651, com o valor patrimonial tributário de € 20,26 e o atribuído de trinta euros; número dois - dois terços indivisos do prédio rústico, composto de terra de cultura, lameiro, oliveiras e macieiras, sito em “Laganho-sa”, com a área sete mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Domingos Manuel Guerra, sul com José Augusto Gonçalves, nascente com Domingos Alves e poente com Francisco Augusto Bernardo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1653, com o correspondente valor patrimonial tributável de € 23,63 e o atribuído de quarenta euros, sendo compossuidora da restante parte indivisa Maria de Fátima Martins Pêra, casada, re-sidente na aludida freguesia de Palaçoulo, pessoa com quem têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio; B) Localizado na freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro:número três - prédio rústico, composto de terra de trigo, sito em “Fonte das Urzes”, com a área de dois mil trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, sul com caminho, nascente com Loduvina da Ascensão Cangueiro e poente com Ilídio José Martins, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4110, com o valor patrimonial tributável de € 13,04 e o atribuído de vinte euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, conforme certidão que da mesma apresentam. Que os identificados bens foram-lhes doados no ano de mil nove-centos e oito, já no estado de casados, por Manuel dos Santos Mar-tins e Maria da Anunciação Delgado, pais da justificante mulher, residentes na dita freguesia de Palaçoulo, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária es-critura pública. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que le-gitime o domínio dos mencionados bens.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e oito, passaram a usufruir os referidos terrenos, um deles em situação de composse, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, de-signadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais bens lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, paci-ficamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos bens por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme. Bragança, 10 de Abril de 2010.

A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas cinquenta a cinquenta e uma do respectivo livro número cento e cinquenta e seis, MANUEL ALEXANDRE RUANO, NIF 140 840 109, e mulher LÚCIA DO NASCIMENTO ANTÃO, NIF 189 049 677, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Silva, residentes na freguesia de Duas Igrejas, ambas do concelho de Miranda do Dou-roQue, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de lameiro, pastagem e freixos, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, sito em “Orreta Brava”, freguesia de Vilar Seco, concelho de Vimioso, a confrontar de nor-te com Amador Marcos, sul com caminho, nascente com Aleixo Martins e poente com Manuel Guerra Esteves, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Vimioso, conforme certidão que apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1647, com o valor patrimonial tributável de € 7,33 e o atribuído de trinta euros. Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil nove-centos e oitenta e cinco, já no estado de casados, por José Manuel Martins e mulher Fernanda dos Santos Raposo Martins, residente na aludida freguesia de Duas Igrejas, por contrato de compra e ven-da meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-vecentos e oitenta e cinco, passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começan-do por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com âni-mo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo-sição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-nio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme. Bragança, 10 de Abril de 2010.

A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

CERTIDÃOCARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO, MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de sete de Abril do ano dois mil e dez, exarada de folhas sessenta a folhas sessenta e duas do Livro de Notas número oitenta e quatro-D, deste Cartório, JOÃO DOMINGUES e mulher IRACEMA DOS PRA-ZERES AFONSO, casados sob o regime da comunhão de adquiri-dos, ambos naturais da freguesia de Curopos, concelho de Vinhais, onde residem, no lugar de Valpaço, declararam: Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimospossuidores do seguinte imóvel: PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Bairro da Nogueira”, freguesia de Curopos, concelho de Vinhais, composto de terra de cultura, coin a área de quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Romão, do sul com Caminho, do nascente com Germano Nascimento Sousa e do poente com Alzira dos Prazeres, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo 2.168, com o valor patrimonial de 2,57€ e para efeitos de IMT de 10,40€, a que atribuem o valor de duzentos e cinquenta euros. Que o mencionado prédio se encontra inscrito na matriz em nome do justificante marido e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais.Que o referido prédio veio à sua posse e domínio, por permuta fei-ta com Manuel Romão e mulher Francelina dos Anjos, que foram residentes no lugar de Valpaço, da mencionada freguesia de Curo-pos, no ano de mil novecentos e oitenta, não tendo procedido à sua formalização por documento autêntico. No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte anos, que os justificantes sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, amanham e mandam amanhar o referido prédio, colhem os seus frutos, fazem as necessárias obras de conservação, pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da pro-priedade, à vista da maioria ou generalidade das pessoas da fre-guesia da sua localização, plenamente convencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos de noutrém, conside-rando-se e sendo considerados como donos e possuidores exclusi-vos do mesmo. Que assim a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primei-ra inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original na parte transcrita. Cartório Notarial de Vinhais,

07 de Abril de 2010.O Ajudante, Vítor Augusto Barreira Garcia

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

1° Juízo (1ª Publicação)Praça Prof. Cavaleiro de Ferreira - 5301-860 Bragança

Teles: 273310000 Fax: 273326046 Mail: [email protected]

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Processo: 1528/03.6TBBGCExecução Comum (Of. Justiça)N/Referência: 1490747 Data: 06-04-2010Exequente: Motomorais Lda.Executado: António André Rodrigues Soeiro e outro(s)...

Agente de Execução (O.J.): Manuel Preto, Endereço: Tribunal Ju-dicial da Comarca de Bragança, Praça Cavaleiro de FerreiraNos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante indicados, relativamente ao processo supra identificado, de que foi designado o dia 19/05/2010, pelas 14:00 horas , no local indicado, para se proceder á abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento nesta Secretaria, pelos interessados na compra dos bens que adiante se descrevem.DESCRIÇÃO: TIPO DE BEM: ImóvelART.MATRICIAL: 4096DESCRIÇÃO: Fracção Autónoma, designada pela letra F do Pré-dio Urbano, sito no Campelo, Fregª. da Sé , Bragança , Bloco sul, composta por 2° andar Esq° , com quatro assoalhada, cozinha duas casas de banho, dispensa, duas divisões para arrumos na cave do bloco sul, descrito na conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n° 331, sob o art° 4096PENHORADO A:EXECUTADO: António André Rodrigues Soeiro, estado civil: Casado(a), Identificação fiscal: 162722605, Endereço: Rua da Fa-mácia, 23, 5300-604 Izeda É fiel depositário, Maria de Lurdes Olei-ro Martins Rodrigues Soeiro, NIF - 162722613, BI - 982790, Ende-reço: Rua Correia Araújo, N° 12, Bragança, 5300-000 Bragançaobrigado a mostrar os bens a quem pretenda examiná-los, mas pode fixar as horas em que, durante o dia, facultará a inspecção, tornan-do-as conhecidas do público por qualquer meio.PENHORADO EM: 04-01-2005 00:00:00, AVALIADO EM: € 40.000,00

CREDOR: A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS. Estado civil: Ca-sado. Endereço: AV. JOÃO XX I, 63, 1000-300 - LISBOA eInstituto de Segurança Social, I.P.

VALOR ANUNCIAR PARA A VENDA 70% DO VALOR DA AVALIAÇÃO.Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n° 1 ao Art° 897° do CPC).Agente de Execução

CARTÓRIO NOTARIALNotária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis Alameda Nossa Senhora de Fátima número 8

em Macedo de Cavaleiros:

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de Justifica-ção Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia nove de Abril de dois mil e dez com início a folhas doze do livro de notas CENTO E SETENTA E DOIS TRAÇO A, JOÃO JOSÉ LOURENÇO, (N.I.F. 177 988 100) e mulher MARIA ELISA SALGADO LOURENÇO, (N.I.F. 189 007 060), casados sob o regime da comunhão de adquiri-dos, ambos naturais, da freguesia de Açoreira, concelho de Torre de Moncorvo, residentes em 38, Rue de la Rochefoucauld, 92100Boulogne Billancourt, em França, que com exclusão de outrem, se declaram são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios:UM) Prédio rústico composto de terra para batata, terra para cen-teio com uma figueira, com a área de cinco mil novecentos e oitenta e nove metros quadrados, sito no lugar de “Pé Siso” ou “Pé Lisa”, freguesia de Maçores, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 1.107, com o valor patrimonial de 48,33 €, que confronta de norte com João José Salgado, de sul com Caminho, de nascente com Maria Cândida Esteves, e de poente com José Ferrei-ra Mendes, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo sob o número cento e quarenta e cinco, freguesia de Maçores.DOIS) Prédio rústico composto de terra de centeio, com a área de onze mil cento e trinta e seis metros quadrados, sito no lugar de “Ser-ra”, freguesia de Açoreira, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 629, com o valor patrimonial de 8,98 €., a confrontar de norte com Abílio Adriano Lopes, de sul com José Joa-quim Guerra, de nascente com Maria Joaquina Melgaço, e de poente com Caminho, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo.-----TRÊS) Prédio rústico composto de terra de centeio, com a área de sete mil, novecentos e trinta e seis metros quadrados, sito no lu-gar de “Cova do Souto”, freguesia de Açoreira, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 739, com o valor patrimo-nial de 5,84 €, a confrontar de norte com José Caetano Teixeira, de sul com Virgílio César Crisóstomo, de nascente com Carlos Augusto Teixeira, e de poente com Eduardo Augusto Leonardo, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo.QUATRO) Metade indivisa de um prédio urbano composto de casa de um piso que serve de palheiro, com a superfície coberta de setenta e três metros quadrados, sito no Largo das Eiras, na aldeia e freguesia de Açoreira, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 153, com o valor patrimonial total de 2,010,00 C, correspon-dente à fracção 1.005,00 €, a que atribuem igual valor, a confrontar do norte, nascente e poente com Terreno Público, e de sul com Ilídio Augusto Lourenço, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, em que são compossuidores os herdeiros de Ma-nuel dos Santos Lopes .-----CINCO) Prédio urbano composto de casa de um piso para habi-tação, com a superfície coberta de quarenta e dois metros quadrados, sito no Lugar das Eiras, na aldeia e freguesia de Amoreira, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 154, com o va-lor patrimonial de 1.032,31 €, a que atribuem igual valor, a confron-tar do norte, sul e poente com Terreno Público, e de nascente coam Augusto Lourenço, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo.Que apesar do prédio descrito na verba UM estar ali inscrito, a favor de António Júlio Guerra e mulher Maria Cândida Rodrigues, pela Apresentação Um, de trinta de Junho de mil novecentos e noventa e dois, todos os prédios são pertença dos justificantes, porquanto. Em dia e mês que não pode precisar, mas que foi há mais de vinte anos, os justificantes adquiriram o prédio da verba UM por compra verbal a António Joaquim Neto, viúvo, já falecido, e este por sua vez o havia comprado também aos titulares do registo, aquisição que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, os prédios descritos nas verbas DOIS e TRÊS por compra verbal a Se-rafim Valdemar Azevedo e mulher Elisabete dos Santos Ferreira e os prédios descritos nas verbas QUATRO e CINCO por compra verbal a António Júlio Guerra e mulher Maria Cândida Rodrigues, ele já falecido, aquisições que ocorreram por volta do ano de mil nove-centos e oitenta e dois, não tendo sido reduzida a escritura pública as referidas aquisições.Que deste então, portanto há mais de vinte anos, passaram os jus-tificações a possuir os mencionados prédios, o fraccionado numa situação de composse com os compossuidores atrás referidos, no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, guardando haveres nos urbanos e cultivando os rústicos, considerando-se e sendo con-siderados como seus únicos donos, na convicção que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, sem violência e sem oposição, ostensivamente e com conhe-cimento da generalidade das pessoas que vivem nas freguesias onde se situam os prédios.Que essa posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição daqueles prédios por usucapião, que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos do registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original, Macedo de Cavaleiros, 09 de Abril de 2010

O Colaborador Notária .(André Miguel Alves Loureiro)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

CARTÓRIO NOTARIALA cargo da Notária Lie.

Ana Maria Gomes dos Santos ReisAlameda Nossa Senhora de Fátima Nº 8

em Macedo de Cavaleiros.

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de justifica-ção Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia nove de Abril de dois mil e dez com início a folhas nove do livro de notas CENTO E SETENTA E DOIS TRAÇO A. IRENE DOS SANTOS MARIA (N.I.F. 167 634 160), e marido ANTÓNIO ALBERTO LOPES (N.I.F. 177 163 453) casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais, da freguesia de Lari-nho, concelho de Torre de Moncorvo, onde residem, e pelos outor-gantes foi dito que se declaram donos, dos seguintes prédios: Um) Metade do prédio rústico composto de terra de trigo e ramada, oliveiras e uma figueira, com a área total de cento e vinte metros quadrados, sito no lugar de “Povoação”, freguesia de Larinho, con-celho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 84, com o valor patrimonial total de 5.39 E e o correspondente à fracção de 2.69 € a que atribuem igual valor, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, sob o número mil e setenta e dois, sem inscrição da referida proporção, em que são compossui-dores António Emílio Mariano e Maria da Conceição Lopes. Dois) Um quinto do prédio rústico composto de terra para centeio, vinha, oliveiras, amendoeiras, figueiras e sobreiros, com a área de vinte e três mil oitocentos e cinco metros quadrados, sito no lugar de “Morouços”, freguesia de Larinho, concelho de Torre de Mon-corvo, inscrito na matriz sob o artigo 116, com o valor patrimonial de 201.86 € e o correspondente á fracção de 40.37 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moneorvo, sob o nú-mero mil e vinte, sem inscrição de aquisição da referida proporção, em que são com possuidores Benjamim Altino Lopes, Amparo da Conceição Lopes Lucas e Manuel Joao do Nascimento Lucas, An-tónio Emílio Mariano e Maria da Conceição Lopes, e os herdeiros de Manuel dos Santos Mariano. Três) Metade do prédio rústico composto de terra de centeio e pas-tagem, oliveiras e amendoeiras, com a área de onze mil quinhentos e noventa e seis metros quadrados, sito no lugar de “Fontelas”, freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 1627, com o valor patrimonial total de 25.89 € e o correspondente à fracção de 12.94 € a que atribuem igual valor, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncor-vo, sob o número mil e cinquenta e dois, sem inserção de aquisição da referida proporção em que são compossuidores Amparo da Con-ceição Lopes Lucas e Manuel João do Nascimento Lucas.Quatro) Prédio rústico composto de terra de centeio com uma fi-gueira, com a área de dez mil novecentos e quarenta e quatro me-tros quadrados, sito no lugar de “Tapada do Pereiro”, freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 742, com o valor patrimonial de 13.32 € a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com Duarte Ramos do Nascimento e irmã, de sul, nascente e poente com Caminho, omisso na Conserva-tória do Registo Predial de Torre de Moncorvo. Cinco) Um prédio rústico composto de terra de centeio e pastagem, com a área de nove mil e vinte e dois metros quadrados, sito no lugar de “Quebrada”, freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 1659, com o valor patri-monial de 3.59 € a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com Euleutério Augusto Póvoa, de sul com Alcina Dulce de Sousa, de nascente com Tobias José Póvoa e poente com Alípio Ferreira de Sá, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Mon-corvo. Seis) Um prédio rústico composto de terra de centeio, atravessado pelo caminho publico, com a área de oito mil cento e setenta e três metros quadrados, sito no lugar de “Pouco Siso”, freguesia de Lari-nho, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 1802, com o valor patrimonial de 710.00 euros a que atribuem igual valor; a confrontar de norte com Admar Amaral Caldeira Azevedo, de sul com Paula Maria Gomes Valente Lopes, de nascente com Maria da Conceição Lopes e poente com Maria Conceição Lopes, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo. Os referidos prédios vieram à posse e domínio dos justificantes por doação verbal que lhes foi feita pelos pais da justificante mulher José dos Santos Mariano e mulher Júlia Augusta Carreiro, por volta do ano de mil novecentos e setenta, não tendo sido formalizadas por documento autêntico a referida aquisição.Que desde então, portanto há. mais de vinte anos, têm possuído os referidos prédios, nas identificadas proporções, os fraccionados numa situação de composse com os titulares referidos, retirando as utilidades pelos mesmos proporcionadas, cultivando-os, colhendo frutos e cereal, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém. Que dadas as características de tal posse, os justificantes adquiri-ram os prédios na indicada proporção, por usucapião, título esse que pela sua natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros,

9 de Abril de 2010(Carlos Manuel Lázaro Sequeira)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia catorze de Abril de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de dezanove a folhas vinte verso do livro de notas para escrituras diversas número “Quatro–G” “ANTONIO SÁ DA COS-TA e mulher MIQUELINA ROSA JOÃO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ela natural da freguesia de Genísio, concelho de Miranda do Douro, ele da freguesia de Vale, conce-lho de Santa Maria da Feira, residentes na referida freguesia de Genísio, NIFS 156 030 659 e 168 669 951, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, 14 de Abril de 2010

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio rústico sito em Linhares, freguesia de Genísio, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de Centeio, com a área de catorze mil duzentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Norberto Pires e Eliseu António Pires, do nascente com Maria Teresa Pires e Armando Feliciano Fernandes, do sul com José Pedro Antão e Maria Luísa Antão e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda Do Douro, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 4912, sendo de 124,56 euros, o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cento e vinte e cinco euros. Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que dele fizeram a José António Pires, Moisés João e Emília Rosa João, que foram residentes na referida freguesia de Genisio, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.-

La Música Mirandesa ye un balor seguro, que ansaia nuobos caminos.

La tradiçon i la modernidade té-nen que dar las manos.

Las eideias que Paulo Preto ei-

qui mos deixa amóstran bien ls puntos prencipales adonde assenta essa çcuçon i apersenta-mos un pensamiento bien struturado subre las eideias que defende i que ténen sido aplicadas pul grupo a que pertence, Galandum Galundaina.

Paulo Preto naciu an Sendin, an 1965, i ye lhicenciado an ansino de Ei-ducaçon Musical pula Scuola Superior de Eiducaçon de l Puorto. Ten l diploma de l Curso Cumplementar de Canto de l Cunserbatório de Música de l Puorto i ten ua pós-graduaçon an teorie de la mú-sica pula Ounibersidade de Salamanca. Ten ansinado música ne l Agrupamiento de Scuolas de Macedo de Cabalheiros i tamien ansina Gaita de Fuolhes, cumo deceplina an curso lhibre, ne l Cunser-batório de Música de Bergáncia. Faç parte de l grupo Galandum Galundaina.

Cumo naciu l’eideia de fazer un grupo de música cumo Galandum Galundaina?

Antes de l grupo houbo eideias mui assentes, personalizadas i bien funda-mentadas. Zde siempre tube ua ancli-naçon natural pa la música tradecional, prencipalmente para todo l que ten a ber cula gaita de fuolhes mirandesa, puo-de-se dezir ua paixon que fui crecendo al modo que me daba de cuonta de que staba delantre ua tradiçon musical mui rica. Esta eideia de querer fazer algo cula música mirandesa ampeça a tener rezon de ser zde l’altura an que fiç la scuolha, apuis de fazer l 12º anho, pul oufício de músico i me fui a studar pa l Cunserbatório de Música, nel Puorto. Eiqui ampecei a tener cuncéncia mais fonda de l que ye la música i la arte. Un puode tener muitas eideias mas, ten que haber ua strutura de aliçaces fuortes para se dáren ls passos sérios i la arte seia ancarada de modo sério por nós i pula sociadade. Tenemos que tener un sprito mui crítico, tener ua cultura mu-sical i stética apurada, apuis desto sta-mos purparados para agarrar l trabalho de grupo, fundamental pa l’eisitença de la música ne l berdadeiro sentido de la palabra, buscar las pessonas ciertas para fazer un grupo ye tan ou mais amportan-te do que tener l’eideia.

Galandum Galundaina, porquei

Paulo Preto

este nome?

Este nome ye naturalmente fuorte para quyien se tubira lhembrado del. L que sei ye que gusto deste nome hai mui-tos anhos. Nun deixa de ser l nome dua música tradecional Senhor Galandum... Galundaina. L nome fui-le dado al gru-po puls sous fundadores. You apareci un anho i meio apuis de la sue formaçon, cumo associaçon cultural. L grupo fui criado ne l Puorto an 1996 puls mius colegas Abílio Topa, cumpanheiro de studos zde l 1º die naqueilha cidade i puls armanos Meirinhos, Paulo i Ale-

xandre. Fazien ls sous studos musicales i éran de la mesma aldé, Fuonte Aldé. You sou de Sendin i yá staba a trabalhar cumo porsor de Eiducaçon Musical an Miranda de l Douro, adonde zambolbi las mies técnicas de gaiteiro culs toca-dores i fazie las mies recuolhas i studos neste campo. L’eideia de me ajuntar al grupo Galandum Galundaina fui natural i ua adoçon duns puls outros, todo por bias de la mesma paixon i de l mesmo oujetibo, poner la música mirandesa ne ls oubidos de l mundo.

Ajuntemos l potencial houmano i artístico / musical para lhebar este por-jeto nun sei adonde. Abílio Topa deixou l porjeto i fui sustituído por Manuel Meirinhos. La formaçon ye la que se menten al fin de 11 anhos, Paulo Preto, Paulo Meirinhos, Alexandre Meirinhos i

Manuel Meirinhos.

Como fazeis las recuolhas de las musicas que cantais i que scolheis pa ls CD’s?

La música tradecional an Miranda ye mui lharga an númaro i mui rica an género. Feliçmente, neste cantico de Pertual, inda que haba muitas perdas, inda cunseguimos mantener muita de la nuossa eitnografie adonde la música ye amportante. Cumo tenemos muito por adonde, scolhemos las melhores ou las que naqueilha altura stában a la çposi-çon por qualquiera rezon. Las cantigas

ténen siempre un testo, muita beç yá altarado, i ta-mien tenemos que ambes-tigar nessa parte. Tenemos muita recuolha feita por nós i tamien bamos a las recuolhas feitas por outros, recuolhas antigas, tenemos cancioneiros de lhetras i l mais amportante ye que tenemos giente de las nuos-sas relaçones que inda mos canta i mos ansina, por ei-semplo la mai i la tie de ls armanos Meirinhos i muita mais giente que inda faç de la música un modo de pas-sar melhor l tiempo.

Qual ye l segredo de l éisito de Galandum Ga-lundaina?

Un aliçace fuorte de formaçon pessonal, musi-

cal i cultural. Ua buona relaçon i anten-dimiento de ls sous eilemientos, la sim-plecidade i la cuncéncia de l que se anda a fazer. L ousmar l trabalho, la seriadade ne l trabalho, l porfissionalismo. L éisito de Galandum ye la culidade de ls músi-cos i l prazer que mos dá trabalhar cun este género musical. L reportório i toda la sue ambolbéncia, l rigor de l trabalho, la simplecidade na bida... L éisito de l grupo ten ls mesmos segredos que qual-quiera outro trabalho ou outro porjeto ne ls mais defrentes campos.

Hai quien diga que andais a çtruir la tradiçon musical mirandesa cun nuobas percussones i nuobos ritmos.

Subre esse tema hai muito que dezir i nun tengo dúbedas de que haba quien ten esse pensar. Antes de mais, an mie

oupenion, tenemos de eidenteficar i ana-lizar essas pessonas i quel ye la moti-baçon que las lhieba a pensar i a dezir tales cousas.

Tenerei que dezir que de maneira na-nhue andamos a çtruir la tradiçon, bien pul cuntrário. L resultado ye que apuis de nós stan ende cientos de seguidores, cientos de pessonas que se motibórun quando bírun l trabalho de Galandum, i cuntínan a fazer tradiçon ousando nuobos ritmos i nuobas percussones, mas mantenendo siempre l fundamen-tal de las melodies, de ls ritmos i de ls strumientos. Sien modéstias, tengo que dezir que Galandum bai a quedar nas lhembráncias cumo l grupo que lhebou palantre la tradiçon musical mirandesa i la sacou de se morrer. Tornou a dar bida a strumientos tradicionales, tratou de l repertório i dá formaçon. L nuosso tra-balho i ls nuossos oujetibos purmários son puostos todos ls dies an prática: ar-recolher, ambestigar i pormober la músi-ca tradecional de las tierras de Miranda i de l Nordeste Stramuntano an giral. L trabalho de etnomusicologie yá fui feito i ye feito todos ls dies. Yá se grabórun muitos discos puristas na sue eisséncia. L passado yá fui i stá mui bien perserba-do, decumentado i arquibado, yá tene-mos muitos specialistas nessa parte.

Pa l feturo, l mais amportante ye que la música seia modernizada para que chegue a todo mundo, als festiba-les, als discos, als media... Quien quejir quedar ne l passado ye lhibre de l fazer mas nun puode craticar negatibamente quien quier mirar pa l feturo, yá que la tradiçon ye feita todos ls dies. La Músi-ca i qualquiera arte, la cultura an giral, ten que ser un potencial de zambolbi-miento regional, ne l que ten a ber cul zambolbimiento eiquenómico i social de un pobo, tenemos que acumpanhar la eibeluçon de ls tiempos. Siempre fui assi i siempre assi será.

Ls strumientos que ousamos son to-dos aqueilhes que siempre se ousórun an Miranda, acrecentando mais alguns que son amportantes pa la nuosso sono-ridade.

Hai que dezir que Miranda ye mui rica an melodies, mas probe an stru-mientos melódicos i harmónicos. Ls strumientos nun pássan de gaitas i frai-tas, i ls strumientos de percusson son solo la caixa, l bombo i pequeinhas per-

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cussones que nun íban alhá de outenci-lhos de casa.

Cul tiempo houbo un ampobreci-miento de la música i tengo la certeza de que se perdírun muitos strumientos que benien a ser ousados zde la Eidade Média. Cun essa pensamiento i precun-ceito cuidemos que habiemos de traier pa l nuosso grupo precisamente esses strumientos que por cumbicçon i algues anformaçones mos lhebórun al sou uso, anriquecendo la nuossa sonoridade tím-brica, de que son eisemplo la çanfona i l rabel. Estes, un die seran tradicionales de la nuossa region. Bien pior serie se fúran guitarras eilétricas i assi. Ls stru-mientos que ousamos stan na lhinha de l acumpanhamiento culas notas bordon, que an nada modefícan las caratelísticas eissenciales de las modas, anriquece-mos ls timbres i la densidade sonora, solo esso para nós ye l suberciente por-que las nuossas percussones i las bozes ancarrégan-se de l restro.

I apuis botestes-bos pul mundo a fazer cuncertos...

Ye berdade que stamos a fazer un trabalho amportante an culidade, que mos premite apersentá-lo pul mundo, ne ls melhores festibales de la specialidade i, sien dúbeda, cun sucesso. La nuossa música ye mui biba, mui ritmada, ye fuorte al bibo, la giente beila por fuora i por andrento. Las pessonas mércan ls nuossos discos i felicítan-mos.

Cunta-mos cumo fui essa eideia de padronizar la gaita mirandesa.

L padronizar l prencipal i l mais coincido strumiento de las tierras de Miranda, la Gaita de Fuolhes, fizo cun que an pouco tiempo muita giente da-prendisse a tocar l strumiento. Para che-gar a un padron houbo un trabalho mui sério cun giente de la specialidade. La Galandum Galandaina Associaçon Cul-tural ancabeçou i pormobiu l porjeto. You i Jorge Lira cordenemos esse por-jeto, que ambolbiu músicos, custrutores de gaitas, etnomusicólogos, la Direçºon Regional de Cultura de l Norte, la Aca-demie de las Artes i la Cámara Muneci-pal de Miranda de l Douro.

Datrás era mui defícele dous gaitei-ros tocáren juntos i afinados, era ampos-sible zambolber las scuolas de dapren-dizaige yá que cada gaita tenie las sues caratelísticas dependientes de quien la fizo.

Nesta altura i porque hai un pa-dron de afinaçon, de ton, de timbre de la gaita de fuolhes, ye possible tocáren muitos gaiteiros al mesmo tiempo i apa-recéren las scuolas de gaita cumo las que eisísten: Cunserbatório de Música de Bergáncia, Clube de Gaiteiros de l Agrupamiento de Scuolas de Macedo de Cabalheiros, classes dadas por mi; an Miranda de l Douro por Paulo Mei-rinhos; an Mogadouro por Bruno Alis-

te; an Palaçuolo pula Associaçon Lérias cun Diana i Tó Xina. Esta giente, direta i andiretamente, ye fruito de l trabalho zambolbido por Galandum Galundaina, grupo i associaçon cultural.

Esta dinámica premitiu que se zam-bolbisse i aparecíssen custrutores de gaitas cumo Célio Pires, Mário i Vitor Fèlix, Cubero, José Pedro i outros mais que stan a aparecer. Todos síguen las mesmas medidas de custruçon i stan a fazer un eicelente trabalho.

La lhengua mirandesa stá siempre mui presente ne l buosso trabalho. L buosso ultimo CD nin sequiear stá an Pertués.

Se tenemos ua lhéngua que dá la boç a la nuossa música, a la nuossa cultura i a la nuossa tierra, tenemos que tener proua an la ousar i todo fazer pa la por-mober. La lhéngua ye l resultado spres-sibo de l pensamiento de ls mirandeses. La nuossa relaçon cula lhéngua nun podie ser de outro modo. Ne ls nuossos cuncertos solo falamos an mirandés, te-nemos proua na nuossa ourige i muita proua an poder sprimir esse sentimiento na nuossa lhéngua. Ye romántica i musi-cal de mais pa la çperdiçarmos.

Ne l buosso redadeiro disco, cumbi-deste a Uxia i a Sérgio Godinho i outras pessonas para partecipáren. Qual fui la buossa eideia?

Ye siempre ua mais balie para qual-quiera un de nós la colaboraçon de un amigo talentoso. Ye l que tenemos beni-doa afzer an todos ls nuossos trabalhos. Tenemos siempre cumbidado pessonas que mos tráien mais balies an termos ar-tísticos i até sociales, por bias de séren pessonas que son coincidas de l grande público pul sou talento, cumo Paco Diez, ne l CD Modas i Anzonas, Sérgio Godi-nho i Uxia, ne l CD Senhor Galandum. Ye giente cun nome na praça mas, ande-pendintemente de ls nomes, dórun-mos i traírun-mos la sue arte pa l anriqueci-miento de l nuosso trabalho. Las pesso-nas que patecipórun, i que nun son tan coincidas, dóruin de l mesmo modo la sue mais balie pa l sucesso destes discos. Un bien haia a Peixoto, a Hugo Correia als alunos de l 1º ciclo de las scuolas de Miranda de l Douro, a la mai i ala tie de armanos Meirinhos, Eliodora i Helena Ventura, a miu pai José Preto pul don de dançador ne l DVD, assi cumo a las dançadeiras Hermínia i Céu, Malkom, als pauliteiros i a muita mais giente que stubo de l nuosso lhado, cumo Emiliano Toste, miu cumpadre, que ye l nuosso eiditor i técnico de grabaçon.

Ne l buosso redadeiro CD tamien metistes sonoridades eiletrónicas. Essa ye ua nobidade. Ye un camino a zambolber?

La redadeira stada de l nuosso disco Senhor Galandum ye un tema mui ba-

tido de l nuosso 1º CD, L Purmeiro, l tema Nós Tenemos Muitos Nabos, i ye an stilo remix. L grupo nun le quier dar muita amportança cumo tendéncia a se-guir ne l feturo. L berdadeiro perpósito fui amostrar que cula nuossa música se puode ir por muitos caminos, até por sonoridades eiletrónicas que se puoden beilar nas çcotecas. La música puode te-ner un fondo tradecional i antigo, mas se quejirmos podemos streformá-la an mo-dernidade i atualidade, podendo chegar a públicos mais moços. Fui ua pequei-nha spriença an modo de porbocaçon. L outor de las músicas eiletrónicas fui Hugo Correia, un músico mui talentoso de Mirandela. Bien haia als que gústan i que mos perdónen ls que nien por esso. De qualquiera modo, siempre fazeremos l que mos dir na gana.

Para quando um CD cum ouregina-les de l grupo

Hai que dezir que neste redadeiro CD yá tenemos alguas cumposiçones nuossas, mas nun son mui amportantes. Para se fazer un cierto trabalho tenemos que star bien purparados i cuido que si, stá na hora de ampeçar a grabar alguns oureginales, nun digo un disco anteiro puis cuido que nesta altura nun tenerá muito sentido, mas alguns temas nun digo que nó.

Somos i stamos de l lhado de ls re-nobadores, de ls criadores i de ls «por-

gressistas regradois», i andrento deste panorama de nuobos sonidos i strumien-tos acá stamos nós a fazer, a renobar, a anriquecer, a partecipar, a perserbar, a custruir, a criar, a polir - cumo le quér-gades chmar - la tradiçon.

Quals son las buossas eideias pa l feturo?

Bender 10 000 CDs de Sr. Galandum Galandaina. Grabar mais discos. Fazer un cuncerto an cada sede de cunceilho. Fazer muitos cuncertos ne l Nordeste Stramuntano, amostrar als cunterráneos la nuossa música, demudar als poucos alguns hábitos musicales, l que ye nuos-so ye buono.

Muitas fiestas cun música, tradecio-nal, celta, músicas de l mundo... cumo le quejirdes chamar. Tener muitos alunos a daprender estes strumientos nas nuossas scuolas.

An cada casa stramuntana ua gaita i un gaiteiro, al menos.

Acabar culas dibergenças antre agentes culturales i musicales, fazendo de ls eibentos grandes fiestas de alegrie.

Dedicar tiempo a la família i ansinar ls garoticos a tocar gaita.

Pagar las çpesas i l que sobrar... para beilar.

Anterbista feita i puosta an miran-dés cun la upa de Amadeu Ferreira

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�� 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

CULTURA

Moncorvo culturalS.C.

Raiz do Brinquedo patente no Centro de Memória

A apresentação do livro “O Trigo dos Pardais” e a inauguração da ex-posição “Raiz de Brinquedo”, de João Pinto Vieira da Costa, foram as últi-mas iniciativas culturais a decorrer em Torre de Moncorvo.

O volume, da autoria de Isabel Mateus, é composto por 22 contos que “recriam cenas e pequenas histó-rias com personagens ficcionais e re-ais, reproduzindo, através da escrita, alguns jogos tradicionais”, sublinhou a directora da Revista Terra Feita Voz, Maria da Assunção Morais.

Já a escritora adiantou que pre-tende mostrar a infância na região, pelo que recorreu à utilização de fo-

tografias para ilustrar lugares mági-cos da sua terra natal.

Já na exposição “Raiz de Brin-quedo”, o artista apresentou uma colecção de brinquedos executados com restos de madeira, plantas, fios e

arames, ramos e frutos secos. Recorde-se que a mostra pode

ser visitada, no Centro de Memória, de Torre de Moncorvo, até ao final do próximo mês.

Sessão de autógrafos

Livros usados a preço simbólicoT.B.

Obras de diversos géneros literários da Biblioteca Municipal de Alfândega à venda na Feira

Alfândega da Fé assinala o Dia Mundial do Livro com a realização de uma feira de obras usadas, a maior parte delas repetidas ou destinadas a abate, que fazem parte do espólio da Biblioteca Municipal.

As obras, de diversos géneros li-terários, vão estar à venda a preços

simbólicos, na Feira do Livro Usado, que decorre até ao próximo domin-go.

Estes livros, apesar de não reu-nirem as condições necessárias para permanecerem na biblioteca, repre-sentam bens culturais que podem ser úteis aos munícipes ao contribuírem para a promoção da leitura e apoio à Educação.

A par da Feira do Livro decorrem, ainda, diversas actividades destina-das a diferentes públicos e nem os bebés foram esquecidos. A biblioteca preparou diversas acções destinadas a crianças entre os 6 e os 36 meses, que, acompanhados pelos pais, vão

participar em brincadeiras orientadas por pessoal técnico especializado.

Esta iniciativa, que vai decorrer no próximo domingo, tem em conta a importância de um contacto prema-turo com o livro e a leitura no campo do desenvolvimento cognitivo e no despertar do gosto futuro pela leitura e pela escrita.

Entre as diversas acções progra-madas destaque, igualmente, para a sessão de animação “Biblioteca Sen-sível Itinerante”, destinada aos alu-nos dos Jardins-de-Infância do con-celho, e para a exploração da obra “O Pássaro da Alma”, de Michal Snuit, pelos alunos do 1º Ciclo.

Mundo Rural

Mulheres em livro

As mulheres do Mundo Rural vão ser as protagonistas de um li-vro que vai ser lançado pela Asso-ciação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA). Trata-se de um projecto de âmbito eu-ropeu, que vai abranger Portugal, Espanha e Roménia.

O técnico da AEPGA, Nuno Martins, explica que a ideia surgiu durante o trabalho desenvolvido pela associação nas aldeias. “No contacto que fazíamos para fazer o registo dos burros e nas conversas com as pessoas surgiu a ideia de avançar com o estudo e, posterior-mente, de o alargar a mais países”, explica o responsável.

A ideia é dedicar o livro às mu-lheres do Mundo Rural. “O objecti-vo é explorar em concreto a ligação do sexo feminino às aldeias, a sua importância, toda a envolvência, o trabalho, a dureza e a rudeza da própria mulher no Mundo Rural”, salienta Nuno Martins.

Na investigação também estão envolvidos antropólogos e sociólo-gos. “Já temos concluída a parte da investigação em campo, pelo que estamos, agora, a tratar os dados”, realça o responsável.

No final de Junho será publi-cado um livro com as conclusões do trabalho, acompanhado de um DVD com imagens e testemunhos em vídeo das mulheres do Mundo Rural.

Felicidade ou conhecimento?B.M.F.

Co-autor Jorge Humberto Dias apresenta livro “Feli-cidad o Conocimiento?” ao público brigantino

No passado dia 8 de Abril, foi apresentado, em Bragança, o livro “Felicidad o Conocimiento? - La Fi-losofía Aplicada como la Búsqueda de la Felicidad y del Conocimiento”, da autoria de Jorge Humberto Dias e José Barrientos Rastrojo.

A obra absorveu os autores por um período de dois anos e resume o percurso de ambos na Consultoria Filosófica. Nele são abordadas defini-ções, explorados métodos de consul-ta e apresentados casos práticos. O

título espelha a diferente posição dos autores, relativamente à fundamen-tação da consulta filosófica. Para Jor-ge Dias, a consulta deve potenciar a Felicidade do consultante, enquanto que, para José Barrientos, a consulta

deve ajudar a encontrar a Verdade do pensamento.

No entanto, concluí-ram que as duas dimen-sões se articulam e inte-ragem, quer na busca da felicidade, quer na procu-ra da verdade.

Organizada pelo Cen-tro de Formação da Asso-ciação de Escolas Bragança Norte, a sessão abriu pelas palavras da sua directo-ra, Elisete Afonso, que apresentou o único autor

presente, Jorge Humberto Dias, pre-cursor da consultoria filosófica em Portugal. Este autor nacional fundou, em 2004, a Associação Portuguesa de Aconselhamento Ético e Filosófico, que presidiu até 2008. Foi, também,

responsável pela organização de vá-rios encontros de consultores filosó-ficos de prestígio internacional, onde marcaram presença: Lou Marino-ff, autor do bestseller internacional “Mais Platão, Menos Prozac”, Oscar

Brenifier, José Barrien-tos, Rayda Guzman, Gabriel Arnaíz e Félix Garcia Moryion.

No Auditório Paulo Quintela, o serão cul-minou com um porto de honra, em home-nagem aos autores e à obra apresentada, sen-do considerada por Eli-sete Afonso como uma “ terapia para os mais reflexivos”.

Obra absorveu autores durante dois anos

8 11 12 43 44 26

11 26 3 99 40

1

17

III Divisão A 1 0G.D. BRAGANÇA

VALENCIANO

Estádio Municipal BragançaÁrbitro – Pedro Meireles (Porto)

EQUIPAS

XimenaRui Gil

Marco MóbilMirko

Luís RodriguesSana

XavierJaime

ValadaresPedrinha

PinhalToni

Fábio PintoBadará

NunoCaraPedroHélderGomesBraímaHugoTiagoRuizinhoDavidTivaChocomarRicardoEverton

TREINADORES

Carlitos Castigo do Treina-dor A Fernandes

Golos: Luís Rodrigues 70”, Disciplina:

45” de avanço

O Bragança e o Valencia-no jogaram muito mal na pri-meira parte, daí que só se vis-se um remate para cada lado e sem perigo. A novidade foi mesmo a boa audiência que a equipa conseguiu chamar ao Estádio Municipal.

Viu-se, assim, uma pri-meira parte fraca, muito por culpa da equipa da casa e da muita ansiedade perante o contra-ataque minhoto.

O Bragança esteve seguro, mas um miolo parado e um ataque desnorteado, pelo que tudo o que aconteceu foi bom para os jogadores minhotos. Contudo, o treinador do Bra-gança não esteve a dormir no banco e acordou os seus pu-pilos para que começassem a fazer pressão.

O golo acabou por acal-mar os donos da casa, após um cruzamento para a área e alívio para a entrada da mes-ma, para Luís Rodrigues fuzi-

GDB arrecada 3 pontos preciosos

lar. Pelo caminho, ficaram

muitas oportunidades para construir uma goleada.

O Bragança acabou por aproveitar o empate do Mi-randela na Póvoa de Lanhoso e aproximou-se do segundo lugar.

Pedro Meireles fez o seu trabalho.

III Divisão A 1 0MACEDO

LIMIANOS

Estádio Macedo de CavaleirosPedro Oliveira

EQUIPAS

Hugo Magalhães Wibson

(Luizinho 69’) Didácio

CorunhaBranco

(Toninho 66’) Eurico (cap)

EduardoLuís Gancho

Ricardo CostaBernardino

Nuno Meia (Huguinho 79’)

Litos CésarTchecoulaeveHugo Costa (Ribeiro 77’)MiguelRenê 67’)Niso (cap) Hugo SoaresTerroso (João Costa 85’) Ribeira Tanela Tiago

TREINADORES

Rui Vilarinho Carlos Fernandes

Golos:1-0 ao intervalo – 1-0 Corunha 39’Disciplina:Hugo Costa 53’, César 54’, Nuno Meia 65’, Ribeira 82’, Litos 99’, Tchecoulaeve 90´+1.

Macedo recupera a liderança

Macedo continua na linha da frente

FERNANDO CORDEIRO

A noite continua a ser um talismã para o Clube Atléti-co nesta fase de subida, que obteve duas vitórias em dois jogos realizados.

Jogo de grande empenho táctico com as equipas a en-caixarem muito bem uma na outra com sistemas muito idênticos, diferindo um pou-co nas estratégias. Permiti-ram uma bonita exibição do futebol altamente competi-tivo, sem riscos. Pautou-se pela alta qualidade, o que foi bonito de se ver.

Era a guerra dos pontos

e ninguém queria errar para não perder, mas ambos os conjuntos tinham o pensa-mento na vitória e nos três pontos. O Limianos para dei-xar a lanterna vermelha e o Macedo para recuperar a li-derança.

O jogo contou sempre com o equilíbrio e a ausência de erros, sendo que, apenas, um lance desequilibrou toda a partida e deu o golo da vitó-ria local.

Vitória com resultado justo da equipa que teve qua-lidade para inventar a estre-linha do jogo porque tem um “Super Eduardo”, que mesmo

quando não marca tem gran-de responsabilidade nos golos da sua equipa, acabando por ser decisivo juntamente com Corunha, o autor do golo.

Está de parabéns o fute-bol com este jogo, bem como os artistas que o protagoniza-ram.

Quanto aos árbitros, ape-sar de alguma contestação em situações pontuais, estive-ram bem, porque mostraram atenção, boa forma física, co-nhecimento das leis de jogo e sua implementação de forma rigorosa e isenta.

M.Fonte 0-0 Mirandela

Quem ganhou?As equipas demonstra-

ram que se conhecem mutua-mente muito bem, que se res-peitam e temem ao mesmo tempo, para além da cultura competitiva de eternos candi-datos e residentes habituais dos lugares cimeiros da tabe-

la classificativa.Foram muito poucas as

situações perigosas criadas ao longo da partida, e raras as aproximações com eminência de golo, com as defensivas a superiorizarem-se aos ata-ques. Apesar deste equilíbrio todo, o Mirandela foi o con-junto que conseguiu o maior e melhor volume de situações

para resolver o jogo, porque arriscou mais e tem um con-junto mais automatizado e com maiores níveis de con-fiança.

No final da partida Bastê e Álvaro viram vermelho di-recto por discutir decisões do árbitro, o que os afasta dos jogos em casa com o Bragan-ça e com o Valenciano.

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NORDESTE DESPORTIVO NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão B 3 2MONCORVO

SERZEDELO

C.D. Eng.º José Aires em MoncorvoPedro Mesquita (AF Vila Real)

EQUIPAS

Vítor BrunoLeandro

Zé BorgesGlauber

Pedro Borges(André Pinto 24´´)(Sérgio 90´´+1´´)

FernandoFilipe Mesquita

FlávioJaime

ValdinhoElísio

RuiPeixeZé PedroBruno SousaNeraXavi(Lucas 76´´)Miguel MotaMaurício(Davide 76´´)FelizVitinha(Hugo Dias 64´´)Cheguerov

TREINADORES

Sílvio Carvalho Marco Alves

Golos:Filipe Mesquita 32´´; Cheguerov 56´´; Elísio 66´´ e 80´´; Davide 83´´;Disciplina:André Pinto 89´´;

Um passo para a manutençãoVíTOR ALEIXO

Cinco golos deram ânimo a um jogo que nem sempre foi bem jogado, mas onde a equipa transmontana foi qua-se sempre melhor criando as melhores situações de perigo. Ainda na primeira parte Fili-pe Mesquita de bola parada inaugurou o marcador para os da casa, colocando pres-são sobre o Serzedelo que precisava obrigatoriamente de vencer para se colocar nas três primeiras posições da ta-bela classificativa.

Na segunda parte os fo-rasteiros tentaram reagir, e chegaram mesmo à igual-dade, Cheguerov aproveita uma desatenção da defensiva do Moncorvo e restabelece a igualdade . Mas mais golos viriam e Elísio iria bi-sar no jogo primeiro aos 66´´ depois aos 80´´ minutos e o

resultado parecia estar en-caminhado, não fosse o golo de Davide perto do final, a colocar incerteza no marca-dor. No entanto nos minutos finais os da casa estiveram bem a nível defensivo, não permitindo que o Serzedelo se aproximasse da baliza de-fendida por Vítor Bruno. O

triunfo sorriria para a equi-pa transmontana, que com estes três pontos continua a liderar a série de manutenção com 24 pontos, mais um que o segundo colocado, o Leça. Para a semana o Moncorvo viaja até Pedrouços e em caso de vitória poderá ver a manu-tenção cada vez mais perto.

Moncorvo imparável

Luz ao fundo do túnel

III Divisão A 2 1MONTALEGRE

MORAIS

O resultado aceita-se pelo volume de situações de golo do Montalegre na 1ª parte, embora a divisão de pontos tivesse sido o resultado certo.

Quanto ao trabalho dos árbitros, merecedor de algu-ma contestação, apenas duas situações merecem comen-tário. No lance do penalty, o segundo defensor entrou na área antes ou depois do der-

Transmontanos em disputa

rube? Se entrou antes está correcto o amarelo, se não, ficou um vermelho no bolso. No lance do 2º golo, a bola ul-trapassou mesmo ou só quei-mou? Uma situação que só quem assinalou o golo sabe se errou ou fez a análise cor-recta. Mais ninguém estava em linha recta e tão perto do lance!

Taça AFB 2 2VINHAIS

ARGOZELO

Campo do Rebordeloárbitro – Rui Paulo (Bragança)

EQUIPAS

AndréRuiJoli

NunoPik

JoãoInfesta

PedroTiago

MiguelMárcioRicardo

FilipePaulinho

Pedro VilaZamalekAdolfoNunoKitaAmândioPedro MartinsSamuelCarecaLuizinhoJorginhoRicardo DizPaletasJoel Jarrete

TREINADORES

Carlos Garcia Fernando Teixeira

Golos:Márcio 41”, Samuel (gp) 42”, Pik

(gp) 43”, Jorginho 46”Disciplina:Rui, Paletas e Pedro Vila

Emoções no pântanoO Argozelo teve mais pos-

se de bola e jogou directo para a baliza de André, que come-teu uma grande penalidade sobre Pedro Martins, que o

Lama dificultou jogo

árbitro Rui Pau-lo não marcou, naquele que foi o seu único erro da tarde.

Futebol não houve muito, ao contrário de cho-ques constantes, quezílias entre atletas, mas tudo dentro da norma-lidade para este grande embate. Depois, num ápi-ce, 3 golos em 3

minutos, dois para o Vinhais e um para o Argozelo, sendo um para cada lado de grande penalidade.

Aos 41”, Pedro Vila preci-pita-se e dá o golo ao rápido jogador Márcio, pois não de-

veria ter saído da baliza. Mais tarde, nem um minuto tinha passado, penalti para os vi-sitantes, pois Samuel não falhou e segundos depois, a

nova inocência de Pedro Vila a fazer penalti tão claro como desnecessário. Márcio já não tinha ângulo para o golo e ti-nha uma grande poça de água à frente, Pik fez o 2-1 e em-patava a eliminatória. Logo

a abrir a 2ª parte, Jorginho, depois de um livre rechaçado pela defesa da casa, empatou à boca da baliza e garantiu a final, embora pela frente ain-da houvesse tempo para mui-to mais.

Fica um gigantesco públi-co a garantir que o Distrital não morre.

Taça AFB 4 1MIRANDÊS

MOGADOURENSE

Estádio Santa Luziaárbitro – Carlos Meco (Bragança)

EQUIPAS

GarciaCoutoAndré

AntónioLuís

VitinhoVictor Hugo

SamuelArlindoLícinioBruno

ManhonhoLuís Tomé

Varela

BrunoÂngeloBetoPHVidinhaRogérioFanaLagoaNunoVictorMarcosMocasFaiaAlves

TREINADORES

F Miranda A Azevedo

Golos:Bruno 6”, André 31”, V Hugo 37”, Samuel 64”, Victor 73”.Disciplina:Vermelho Directo – Fana.

Mirandês na final

O Mirandês vai enfrentar o Argozelo na Final da Taça da AFB.

Desta vez, dobrou os go-los e apeou os rapazes de Azevedo, num jogo em que os encarnados do Planalto abri-ram o marcador, aos 6”, por Bruno, após uma boa jogada de futebol.

A turma vizinha, de ama-relo e negro, ficou fora da luta por um resultado que lhe des-se a possibilidade de sonhar com a reviravolta a partir do minuto 31. Golo de V Hugo, 6 minutos mais tarde, a fa-zer a machadada final, com V Hugo a ir para o intervalo com 3-0.

Na 2ª parte, mais equi-líbrio, mas com o Mogadou-rense a jogar com 10, por expulsão de Fana, devido à agressão a um jogador da casa. O juiz Carlos Meco,

sempre atento, não perdoou. Depois veio o 4-0 e houve ainda tempo para um golo do adversário, por Victor, colo-cando o resultado em 4-1.

Agora, só falta saber que estádio vai acolher a Final da Taça da AFB, porque finalis-tas já existem.

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NORDESTE DESPORTIVO NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 56 212 Rebordelo 53 213 FC Vinhais 48 214 Mirandês 45 205 Vila Flor 41 206 Mogadourense 35 207 Talhas 30 208 Alfandeguense 29 219 Sendim 16 2110 CCR Lamas 15 2111 Carção 13 2012 Vimioso 11 2013 GD Poiares 9 2014 GD Milhão 7 20

AFB - 20ª Jornada

Talhas 3-0 CarçãoSendim 3-4 GD MilhãoVimioso 1-3 Rebordelo

GD Poiares 2-3 MirandêsFC Vinhais 4-3 Vila Flor

Mogadourense 0-0 AlfandeguenseCCR Lamas 0-1 Argozelo

Próxima JornadaGD Milhão 25/04 Vimioso

Carção 25/04 Sendim Rebordelo 25/04 GD PoiaresMirandês 25/04 FC Vinhais

Argozelo 25/04 AlfandeguenseTalhas 25/04 MogadourenseVila Flor 25/04 CCR Lamas

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 70 272 Sp. Braga 64 273 FC Porto 59 274 Sporting 44 275 V. Guimarães 37 276 Nacional 36 277 Marítimo 34 278 U.Leiria 34 279 Naval 23 2710 P.Ferreira 23 2711 Rio Ave 29 2712 Académica 26 2713 V.Setúbal 25 2714 Olhanense 25 2715 Leixões 21 2716 Belenenses 17 27

27ª. JornadaLiga Sagres

FC Porto 3-0 V.GuimarãesSporting 2-1 V. SetúbalAcadémica 2-3 BenficaNacional 2-0 U.LeiriaSp. Braga 3-1 LeixõesP.Ferreira 1-3 Naval

Olhanense 1-2 MarítimoBelenenses 0-0 Rio Ave

Próxima JornadaNaval 25/04 V. GuimarãesLeixões 25/04 V. SetúbalU. Leiria 25/04 BenficaBenfica 24/04 U. LeiriaV.Setúbal 24/04 Leixões

V.Guimarães 26/04 BelenensesRio Ave 23/04 MarítimoNacional 25/04 Rio Ave

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 48 272 Portimonense 48 273 Santa Clara 47 274 Oliveirense 46 275 Feirense 43 276 Trofense 39 277 Desp. Aves 38 278 Penafiel 35 279 Gil Vicente 34 2710 Fátima 33 2711 Freamunde 32 2712 Estoril Praia 31 2713 Sp. Covilhã 27 2714 Varzim 27 2715 Chaves 25 2716 Carregado 21 27

27ª. JornadaLiga Vitalis

Desp. Aves 1-1 PortimonenseSp. Covilhã 1-1 Feirense

Trofense 2-1 ChavesSanta Clara 3-2 FreamundeGil Vicente 1-1 Beira-Mar

Carregado 3-2 VarzimFátima 1-1 Oliveirense

Penafiel 1-0 Estoril Paria

Próxima JornadaBeira-Mar 25/04 Penafiel

Estoril Paria 24/04 Desp. AvesVarzim 25/04 Fátima

Oliveirense 25/04 Sp. CovilhãFeirense 24/04 PortimonenseTrofense 25/04 Santa Clara

Freamunde 25/04 Gil VicenteChaves 25/04 Carregado

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Mirandela 30 42 Macedo Cavaleiros 30 43 Bragança 27 44 Maria da Fonte 22 45 Valenciano 19 46 Limianos 18 4

Campeonato SubidaIII Divisão Série A

Macedo de Cavaleiros 1-0 LimianosMaria da Fonte 0-0 Mirandela

Bragança 1-0 Valenciano

Resultados

Limianos 25/04 Maria da FonteMirandela 25/04 Bragança

Valencianos 25/04 Macedo de Cavaleiros

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Santa Maria FC 22 42 Montalegre 20 43 Fão 19 44 Amares 16 45 Marinhas 16 46 Morais FC 11 4

Campeonato Manutenção

Marinhas 1-1 Santa Maria FCAmares 0-2 Fão

Montalegre 2-1 Morais FC

Resultados

Santa Maria FC 25/04 MontalegreFão 25/04 Marinhas

Morais FC 25/04 Amares

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 AD Oliveirense 26 42 Joane 24 43 Vila Meã 23 44 Famalicão 23 45 Fafe 23 46 Amarante 21 4

Campeonato SubidaIII Divisão Série B

Joane 0-1 AmaranteVila Meã 0-0 AD Oliveirense

Fafe 1-1 Famalicão

Resultados

Amarante 25/04 Vila MeãAD Oliveirense 25/04 Fafe

Fmalicão 25/04 Joane

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Torre Moncorvo 24 42 Leça 23 43 Rebordosa 22 44 Serzedelo 18 45 Infesta 14 46 Pedrouços 7 4

Campeonato Manutenção

Torre Moncorvo 3-1 SerzedeloLeça 2-1 Infesta

Rebordosa 4-1 Pedrouços

Resultados

Serzedelo 03/04 LeçaInfesta 03/04 Rebordosa

Pedrouços 03/04 Torre Moncorvo

Próxima Jornada

Distrital Juniores B 1 1MÃE D’ÁGUA

MONCORVO

Campo do CEEárbitro – Sá Carneiro

EQUIPAS

MirandaFelipeCésar

IvoBreia

MoisésFelipe IIMiguel

AbelMantorras

FábioPortela

XanoZé

VictorPedroJoão LuísTiagoLourençoNicolasMicaelCarlitosJoão PedroPedroDiogo

TREINADORES

Valdemar Afonso Urgel Carvalho

Golos: Carlitos 10”, Moisés 50”Disciplina:

Água e Ferro deram-se bem

Um jogo em que, mais uma vez, a chuva voltou a fazer companhia a estes jo-vens, que tentaram dar uma boa imagem da formação. Contudo, este campeonato de juniores B já está decidi-do por natureza, sendo que a pouca competição não traz emoção.

Na primeira parte, e logo aos 10”, Carlitos apareceu sozinho na área e, sem ser perturbado, marcou para a equipa visitante, que atacava mais.

A turma da Capital do Ferro utilizou muito o seu corredor esquerdo, que era, em parte, uma estrada aberta para a baliza de Miranda que passou por muitos apuros.

No reatamento, Valde-mar Afonso mexeu e a turma da casa entendeu que pode-ria chegar ao empate.

Aos 10”, após uma boa jogada, os tricolores empa-taram.

Um ponto para cada equi-pa acabou por ser bom, sen-do o resultado mais justo.

O juiz teve um empenho calmo.

Jogo equilibrado

Demasiado mau Distrital Juniores B 1 2ARA

BRAGANÇA

Estádio Municipal de Alfandega da Féárbitro – Rui Sousa

EQUIPAS

CarlosEmanuel

Pedro MiguelPaulo Jorge

SérgioDiogoAndré

FredericoFernando Jorge

NunoJoãoFilipe Tiago

Alexandre

2 BragançaRubenCaravanaEstevesRicardoNelsonPadrãoZé PedroPraçaGralhoLuís PiresRui AlvesZéLourenço

TREINADORES

João Nunes Teixeira Alves

Golos:Frederico 10”, Zé Pedro 76”, 81” Disciplina:

O jogo em Alfândega para o distrital da modalidade foi muito mau.

Viu-se uma primeira parte sem nada para contar, apesar das condições serem as melhores do distrito. O bom sintético é muito in-teressante para os jovens espalmarem as suas habili-dades, mas, mesmo assim, nada fizeram.

Só o juiz Rui Sousa mos-

trou serviço e, se não fosse o bombardeiro Zé Pedro, o Bragança estava a chorar a primeira derrota, já que, em duas jogadas, o atleta com o futuro assegurado, ganhou o jogo.

Na segunda parte, o jogo melhorou um pouco com o golo de Frederico que apro-veitou um grosso erro da de-fesa e do guarda-redes Ruben que largou a bola. Frederico

não se fez rogado marcou e complicou a vida aos líderes da prova.

Rui Sousa foi o melhor em campo, porque não se deu por ele.

ARA podia ter feito melhorMacedo 5-0 Vinhais

FácilCampo empapado num

jogo muito fácil para o Ma-cedo. O Montes de Vinhais acabou por dar luta e mos-trar formação, mas Nuno Fernandes ainda tem um longo caminho a percor-rer nesta categoria. E tudo porque não há Iniciados, mas sobram as paragens entre as provas. De bola parada, Luís Daniel fez o 1-0 e depois foi só somar até ao minuto 80”. Houve golos bonitos e o Macedo, que recebe o Bragança na 2ª volta, poderá ser a úni-ca equipa a fazer animar o campeonato. Sílvio Gou-veia deu um pequeno pas-seio até Macedo.

Infantis 4 1BRAGANÇA

ARA

Campo do CEEPaulo Gonçalves

EQUIPAS

Luís LomboAlex

João MartinsRuben

Nuno FernandesAntónio

LeonardoLeandro

Francisco

MonteiroRui EstevesFernando PinhoDavid CorreiaH FilipeLuís FilipeCarlosJoão GomesCarlos Trinta Dias

TREINADORES

Sérgio Barros Nuno Camelo

Golos:Francisco 9”, Ruben 14”, David (gp)

27”, Alexis 45”, Gabriel (gp) 54”Disciplina:

Boa gente em formaçãoFoi um jogo muito aberto,

claro de intenções atacantes, com golos bonitos e dois de grande penalidade. Estes mi-údos foram dignos do jogo e o ARA mostrou tudo aquilo que o treinador dos seniores diz há muito tempo: “Nesta terra o importante é a juven-tude e daqui tiramos muitos proveitos”.

O clube alfandeguen-se veio de cara aberta, não concretizou mais do que um golo, mas ambas as equipas o mereciam pela boa qualida-de apresentada. Não se deu o tempo por perdido, antes pelo contrário, pois o clima até ajudou a bola a rolar no sin-tético. Mais uma vez, é bom aclarar que estas duas turmas

não querem os lugares de pó-dio, mas antes aprender.

Em Escolas, o ARA ven-ceu por 3-1, com o Bragança a abrir o marcador, por Marco

Trigo, aos 12”. Ao intervalo, o G D Bragança B mostrou que com a vantagem pode-ria sonhar com os 3 pontos, o que não aconteceu, porque

a equipa do sul do distrito abriu jogo e marcou por 3 vezes, a cargo de Ruben, aos 32”, João, aos 51” e Emanuel, aos 57”. Estes atletas vão, por

Jogp muito aberto

Infantis: Mirandês 9-2 Montes VinhaisEscolas: Mirandês 5-1 Monte Vinhais

Mirandês é forte candidato ao título

O Mirandês é mais forte candidato ao título de Infan-tis, principalmente depois desta vitória. A turma vinha-ense fez tudo o que pôde e lutou com muita dignidade, mas contra a força do melhor futebol não há argumentos. A grande novidade é que a equipa do Planalto que vai quebrar, com este ritmo, os fortes concorrentes da Esco-la Crescer, do Bragança e do Mirandela

certo, dar alegrias às suas co-res, pois têm genica e bom comportamento. No final, a festa do fair – play foi o me-lhor, pois são quase todos amigos e assim se faz o jogo.

Em Escolas, ao intervalo o resultado ditava 2-0 com um grande jogo por parte das duas equipas. Bom início de segunda parte da equipa do Mirandês, que chegou ao 5-0, não permitindo a reac-ção do Montes Vinhais que só chegou ao golo já perto do apito final. Um jogo mui-to tranquilo a mostrar que o Mirandês e o Vinhais estão no caminho certo.

Mirandês é um sério candidato ao título

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�� 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO NORDESTE DESPORTIVO

ESCOLAS 1 5MONCORVO B

CACHÃO

C.J. Dr. Camilo José Sobrinhoárbitro – Rui Paulo

EQUIPAS

Diogo BrázTrigo

KevinJorginho

Zé MiguelHélder

Rui MiguelPaçó

RubenPedro Félix

DipiFrancisco

ManúRafaelCarlosAmorimDominguesMárioCarlãoGabrielBeto

TREINADORES

Zé Tó Fernando

Golos: Beto 7´´ e 14´´; Amorim 12´´ e 29´´;

Gabriel 34´´ e Dipi 38´´;Disciplina:

Entrada muito forteInfantis 10 1ESC. CRESCER

MOGADOURENSE

Campo da CEE Márcio Ramos

EQUIPAS

Pedro GouveiaZé Carlos

João MiguelF Martins

Rui Dinis DiasMiguel Vinhas

BorisP Machado

Kiko VaqueiroPedro Padrão

Hugo LopesAndré reis

Luís CanhotoMartinsHugo JacintoJoãoIgorMarco RamosDavidMiguelLouçãoF CordeiroRafa

TREINADORES

Nuno Pereira Duarte Pimentel

Golos:Marco Ramos (pb) 3”, Cordeiro4”, M Vinhas 5”, Boris 6”, Zé Carlos 16”, F Martins 20”, João (pb) 33”, Hugo Lopes 51”, 54”Rui Dinis Dias 59”.Disciplina:

Forte entrada das duas equipas no jogo, com 4 golos em 6”. Primeiro um atraso de Marco Ramos deu auto – golo logo no 1º minuto. Depois, Pedro Gouveia largou a bola para a frente e o Mogadouren-se empatou por Cordeiro. Foi um golo que demorou alguns segundos para a equipa de ar-bitragem se decidir se a bola não teria sido “roubada” das mãos de Pedro Gouveia, mas valeu e foi o empate. Reagiu a Escola Crescer e marcou mais 3 golos em 4 minutos. A partir daqui, os miúdos do Planalto foram muito corajosos e ten-taram amenizar o marcador. Só Pedro Gouveia, atento, não deixou. Na verdade, apesar do 10-1, que foi muito gordo para

o que se viu no campo, a Escola Crescer apostou nos remates de meia distância, marcou e os guarda- redes que jogaram na equipa visitante foram mesmo os melhores em campo. O jogo da equipa do Planalto foi mui-to bom, com muita coragem de se meter com os matulões da equipa de Nuno Pereira.

Boa propaganda, com bom tempo e o golo de Rui Dinis Dias.

Em Escolas, a equipa da casa, a Escola Crescer, ganhou por 5-1 e soma 24 jogos e ou-tras tantas vitórias. Os golos ficaram assim distribuídos: V Massano (2 golos), Nuno (2 golos) e Pedro Afonso, com um golo para os locais. No Moga-dourense, o golo coube a Luís. Escola Crescer dilatou o resultado ao máximo

Cachão ao ataqueVITOR ALEIXO

O Moncorvo entrou bem, mas o Cachão foi-se adian-tando no terreno e criando algumas situações de perigo à defensiva da casa, e os go-los foram surgindo a pouco e pouco.

Nos primeiros lugares da classificação o Cachão preci-sava mesmo de vencer para se manter no topo da tabela classificativa e foi isso que aconteceu, mais velocidade na primeira parte, mais cau-telas na segunda, mas com os pupilos da casa sempre a pro-curarem o contra – ataque para tentar alvejar a baliza defendida por Manú.

Já nos instantes finais os da casa reduzem o marcador e até final ainda dispuseram de mais situações para mini-mizar o placard, que foi dila-tado por aquilo que as duas equipas fizeram. Mesmo as-sim o triunfo do Cachão não sofre qualquer contestação, e

os três pontos conquistados são mais que justos, embo-ra se destaque a entrega dos atletas moncorvenses.

Cachão em forma

Escolas: Poiares 0-9 Bragança

Campo impróprio

Jogo com pouca história, principalmente na primeira parte, em que os canarinhos deram o seu melhor e marca-ram com facilidade. Destaque para Nuno, com 4 golos, num

campo pelado onde é difícil aprender. A história resume-se aos golos, ao bom ambiente e destaque para a luta de uma pequena aldeia que teima, com grande coragem, em não desistir do futebol. Já o Bra-gança luta com jogadores de classe que fazem do conjunto a sua grande arma.

Bragança marcou 9 golos sem resposta

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�0 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO NORDESTE DESPORTIVO

Mogadouro

enfreta Sporting

Futsal I Divisão 1 1FUNDAÇÃO

MOGADOURO

Pavilhão da FundaçãoÁrbitros – AS e DC (Coimbra)

EQUIPAS

VinicuisV Hugo Gabriel

EsquerdaAlves

AnderssonPaulo Leite

Miguel AlmeidaEstevesAmílcar

WallaceRicardinhoManicheRenatoGilbertoCastroBruno

TREINADORES

P J Artur Pereira

Golos: Miguel Almeida 11”, Ricardinho 36”Disciplina:

Quando tudo parecia per-dido para o Académico de Mogadouro em relação aos play-off, a esperança regres-sou num pavilhão muito difí-cil e com um golo de Ricardi-nho, a 4” do final da partida.

Depois veio ajuda de ou-tras equipas como a derrota do Boticas, que acabou mes-

mo por ser a melhor notícia no final de um jogo muito táctico, mas intenso.

A equipa da casa jogava o apuramento frente ao Mo-gadouro e não conseguiu ga-nhar, pois a turma de Artur Pereira foi mestre da táctica e só sofreu um golo, no primei-ro empate da prova.

Fica, agora, a expectati-va no próximo jogo em casa, com o Sporting.

Claro que mais que um empate era um resultado po-sitivo, mas na memória ainda está o jogo com o Onze Uni-dos, que foi interrompido na altura com o conjunto do Planalto ganhava 7-3 a 16’’ do fim. Estes 3 pontos atiram os transmontanos para ao actu-al 8º lugar na tabela.

Académico à espera dos leões

Os Pioneiros mandaram no jogo com um resultado assustador sobre o Vila Flor, mas a equipa da Terra Quen-te jogou com muita disciplina e entrega até ao fim.

Foi bonito de ver, apesar da derrocada no marcador porque o treinador do Vila Flor, António Vitorino, tem direito a medalha de ouro em classe e desportivismo.

Golos foram 17 e coube-ram a Vanessa Rey (2), Irene Favas (2), Sara (2), Daniela (3), Maria João (4),Vanessa

Futsal Feminino: Pioneiros 17-0 Vila Flor

Arrebatador (2), Patrícia (2).A treinadora Miss Sílvia

tem, agora, o nacional pela frente, mas para acabar em beleza terá que não perder no Macedense, na última jorna-da.

O regresso de Catarina, uma das sobreviventes da equipa de ouro do Nacional de há 10 anos, está de regres-so e com muita alegria para voltar a brilhar.

A título de curiosidade, diga-se que com o Benfica a jogar à mesma hora, esteve muita gente no Pavilhão Mu-nicipal de Bragança.

17 golos marcaram a diferença

Contacto produtivo

Futsal III Divisão 7 3MACEDENSE

CONTACTO

P. M. de Macedo de Cavaleirosárbitro: Artur Chaves

EQUIPAS

Paulo SantosLeonardo (cap)

PatrickRuben

Play Paxa

NisgaEstrela

CapulhoDiogoNuno,

Ricardinho

BecasJuninhoNuno LeiteJoão Carlos (cap)PedroZé RicardoMário LeiteZé RuiZé Pedro

TREINADORES

Costinha Prof Rui Basto

Golos: Ruben 4’, Play 8’, Nuno Leite 9’, João Carlos 13’, Play 14’, Ricardinho 17’, Leonardo 25’, Ricardinho 30’, Nuno Leite, 37’,Patrick 38’.Disciplina: Disciplina: Patrick 27’, João Carlos 31’ e Pedro 39’

Podem retirar-se várias leituras deste grande jogo de futsal entre duas das equipas que melhor futsal praticaram no actual campeonato.

Este jogo sublinhou o jogo da primeira volta, num gran-de espectáculo novamente re-petido, só que desta feita sem o resultado tangencial nem a emotividade e incerteza no resultado e vencedor até ao apito final.

Para isso contribuíram dois factores decisivos: o crescimento dos miúdos de Costinha, e a situação de in-disponibilidade de algumas unidades do plantel do Con-tacto.

A equipa do Contacto já não precisa de provar nada

a ninguém, andou sempre na carruagem da subida enquanto teve capacidade quantitativa. Agora, só com

a capacidade qualitativa, vai fazendo o que pode enquanto a escassez de banco não se faz notar, como fez neste jogo, e

depois adapta-se aos circuns-tancialismos de jogo com muita dignidade, rigor táctico e qualidade exibicional.

O Macedense, contra-riamente, ainda tem mui-to a provar, como foi o caso quando teve em jogo o cinco: Paxa, Estrela, Capulho, Nuno e Ricardinho, os mais novos do plantel e que enquanto es-tiveram juntos, o macedense não sofreu qualquer golo e ainda marcou…

Foi um jogo muito bem disputado, dentro da maior correcção, com os mais al-tos níveis de Futsal, em que ganhou a melhor equipa em campo, e aquela que com a alegria da sua juventude con-tagiou o vasto público.

Quanto aos árbitros, ape-

sar de não terem consegui-do os altos níveis das outras duas equipas… não estiveram nada mal!Macedo não fez por menos

Como gente grande!

Futsal Juvenil 6 5MACEDENSE

TORRE DA CHAMA

P.M. de Macedo de Cavaleirosárbitro: Victor Veríssimo

EQUIPAS

NunoJoão Afonso

Mauro AnsiãesMiguel Morais

João Pereira Pedro MiguelAndré Rocha

Pedro FerreiraLuís Martins

João Santos (cap)Ricardo Simão

Diogo AugustoWalter SantosRui AlvesMiguel AndradeDaniel Sá André Rodrigues (cap)Ramiro AlbertoTiago SantosMário FerreiraDiogo ValentimRuben BernardoRonaldo Bernardo

TREINADORES

Luís Play Ricardo Tomé

Golos: Pedro Ferreira 8’, João santos 12’, André Rodrigues, João Santos 18’, João Santos 30’ p.b., João Afonso 31’, Pedro Ferreira 36’, Ronaldo Bernardo37’ e 38’, João santos, 39’, Rui Alves 40’Disciplina: Pedro Ferreira 32’

FERNANDO CORDEIRO

Entraram melhor os “ca-traios” de Macedo, endiabra-dos, fazendo da velocidade e do jogo redondo a sua base de ataque ao golo, pelo que o 2-0 apareceu com naturalidade.

Reagem muito bem os jo-vens da Torre, que reduzem para 2-1 e procuram mesmo o empate, mas o capitão da for-mação local tem uma jogada de génio e um pontapé de rai-va, fixando o resultado com que se atinge o descanso.

Reentrada fulgurante dos macedenses e o resultado

dispara para o 5-2, ainda que com um auto golo de entrada que até deixou antever que os forasteiros preparavam uma gracinha. Depois foi uma fase final, a partir do 5-3, em que golo cá golo lá, em jogo aber-to, muito bem jogado e com ambas as equipas a acreditar que podiam vencer, deixaram a vasta assistência rendida de emoção aos altos níveis do futsal praticado.

Resultado justo local, tão mais saboroso pela excelente réplica forasteira.

Quanto aos árbitros, um excelente trabalho. Jogo renhido

Vitória suada

Iniciados: Hóquei em Patins 0 2GULPILHARES

CAB

P.M. de Macedo de Cavaleirosárbitro: Victor Veríssimo

EQUIPAS

Ricardo Gama (GR) Diogo MoreiraVitor Minhoto

Mário Vaz Alexandre

Luis GilRui (GR)

José Pereira (GR)Diogo SilvaRicardo PachecoMiguelFilipe Pinto; Miguel Monteiro; Edgar LopesDiogo GonçalvesRicardoFrancisco Martins (GR)

B.M.F.

O Clube Académico de Bragança (CAB) defrontou, no domingo, a equipa do Gulpilhares, sagrando-se vencedor num jogo verdadei-ramente disputado, cujo re-sultado final ficaria 0 – 2.

A jogar fora, o CAB reali-zou uma partida muito equi-librada, tendo denotado sem-pre um ligeiro ascendente sobre a equipa do Gulpilha-res. Dessa forma, adiantou-se no marcador a meio do pri-meiro tempo, com um exce-lente golo de Vítor Minhoto, tendo ido para o descanso em vantagem de 0 – 1.

No segundo tempo, o CAB, cedo consolidou a sua vantagem com um golo de belo efeito de Mário Vaz, fa-zendo o 0 – 2. A partir daí, a equipa visitante controlou o cronómetro de uma forma calculista, mostrando a frie-za necessária para aguentar o

resultado.A defender, o CAB esteve

irrepreensível e, no ataque, soube circular a bola, espe-rando pelo momento certo para atacar a baliza e tentar a sua sorte. Durante o jogo, o CAB possuiu mais algumas oportunidades claras de fazer golo, mas o resultado aceita-se pelo equilíbrio verificado dentro de pista.

R e c o r d e - s e que, este ano, a equipa de inicia-dos do CAB tem passado por algu-mas dificuldades, tendo vindo a co-nhecer o amargo sabor da derrota, pois tem jogado contra elemen-tos mais velhos, já que, este é o seu primeiro ano dentro desta ca-tegoria.

JOSÉ RAMOS

Realizou-se, em Mirande-la, mais uma partida do Play-off da 1ª divisão Nacional de Ténis-de-mesa feminino. No passado Sábado, no pavilhão do C.T.M., a equipa da casa carimbou a passagem para a final da prova, acabando com

C.T.M. 4-0 C.D. Garadicho

C.T.M. invencível

uma vitória bem expressiva: C.T.M 4 - 0 C.D Garachico.

De realçar, o facto de que, nesta época, a equipa da prin-cesa do Tua é umas das me-lhores a actuar neste campe-onato. A prová-lo estão as 68 partidas já realizadas, tendo ganho 64 e perdido, somente, em 4. Nos 16 jogos realizados, ganhou 12 por 4/0 e 4 jogos por 4/1.

Nesta época, a final reali-za-se com o seu eterno rival, o Ponta do Pargo, para a con-quista do seu 13º campeona-to.

CTM ganha tudo

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�� 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

RODAS & MOTORES

Rota da Terra FriaBMF

NAC promove II Passeio

O II Passeio de Automóveis An-tigos e Desportivos, organizado pelo Nordeste Automóvel Clube em parce-ria com a Câmara Municipal de Bra-gança, tem lugar no próximo fim-de-semana.

A concentração, no primeiro dia, far-se-á na Praça Cavaleiro de Fer-reira, pelas 9:30, com partida mar-cada para as 10:30. O percurso terá, assim, início em Bragança e incluirá Milhão, Argozelo, Carção, Vimioso, S.Martinho de Angueira, com para-gem para almoço no Santuário de Nossa Senhora do Nazo. Seguem-se Póvoa, Ifanes, Paradela, Vale de Águia, Miranda do Douro, Cércio, Picote, Barrocal do Douro, Picote, Fonte da Aldeia, Duas Igrejas e re-gresso a Miranda para jantar e dor-

mir na Albergaria e Restaurante - O Mirandês.

No dia 25, o percurso segue a pé, de acordo com instruções da organi-zação no local para visitas, e é facul-tativo. Por volta das 10:30, dar-se-á a recepção na Estação Biológica In-ternacional E.B.I. – Portugal. Às 11h, seguir-se-á o tão esperado Cruzeiro Ambiental no Rio Douro, uma via-gem com cerca de 1 hora de duração.

Às 12:30, acontecerá a saída em direcção a Cércio, Duas Igrejas, Águas Vivas e Palaçoulo, onde se almoçará, às 13h, no Restaurante o Imperial. Depois do repasto, seguem-se as visi-tas às empresas

Fábrica de Cutelarias Filmam, Lda e J.M.Gonçalves – Tanoaria Lda. Às 16:30, far-se-á o regresso a casa, em direcção a Águas Vivas, Silva, Uva, Vale de Algoso, Algoso, Matela, Santulhão, Izeda, Vale de Nogueira e Bragança (via EN15).

NORDESTE DESPORTIVO

CARTÓRIO NOTARIAL, SITO EM TÁBUAa cargo do Notário

Ricardo Nuno Carvalho da Fonseca Santos

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que neste cartório, a cargo de Ricardo Nuno Carvalho da Fonseca Santos, Notário do referido Cartório, foi hoje lavrada uma escritura a folhas 17 e seguintes, do livro de notas com o número setenta e dois mediante a qual FRANCISCO GABRIEL MARRA-NA, casado em separação de bens com Ana Júlia Leite Barroso, natural da freguesia e concelho de Vila Nova de Foz Côa, onde reside na Rua de S. Miguel, nº 78, declarou: Que é dono e legitimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico sito ao Vale da Vila, na freguesia con-celho de Vila Nova de Foz Côa, composto de terreno de pastagem com amendoeiras, com a área de oito mil quinhentos e sessenta e oito metros quadrados, a confinar do norte e poente com Padre José Marrana, do sul com Acácio Mimoso e do nascente com José Pais, inscrito na matriz em nome do justificante pelo artigo 2096, com o valor patrimonial tributável de 299,74€, descrito na conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Foz Côa, sob o número oitocen-tos e vinte e dois, ali registado a favor de António Manuel Metelo de Nápoles, casado em comunhão geral com Angelina Correia do Amaral Metelo de Nápoles, pela apresentação dois de vinte e sete de Fevereiro de mil novecentos e oitenta e nove, Que em Abril de mil novecentos e oitenta e nove terá adquirido por compra meramente verbal aos referidos António Manuel Me-telo de Nápoles e mulher, Angelina Correia do Amaral Metelo de Nápoles.

Que, entretanto os mesmos faleceram sem que fosse outorgada arespectiva escritura de compra e venda, pelo que o justificante não dispõem de documento suficiente para registo com intervenção do titular inscrito,desconhecendo-se seus eventuais herdeiros. Necessita pois o primeiro outorgante de justificar a propriedadesobre o citado imóvel, sendo-lhe reconhecido o direito de proprie-dade, que sempre haveriam adquirido originariamente, por usuca-pião, pelo que se procedeu às notificações necessárias nos termos do artigo 99º do Código do Notariado, através do processo de noti-ficação notarial n.° 6/2009 deste Cartório. Que, não obstante isso, o justificante tem usufruído tal prédio, nomeadamente colhendo os frutos, limpando o mato, pagando os inerentes impostos, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, sendo reconhecido, como seu dono por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda gente e sem oposição de ninguém, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, o justificanteadquiriu o mencionado prédio por usucapião - titulo este, que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios nor-mais.

Está Conforme.Tábua, 12 de Fevereiro de 2010.

A colaboradora, (Artemisa da Conceição Correia Lopes Amaro)

A 5ª edição do Bragança – Zamo-ra foi bem sucedida pela organização, com jipes e motos numa aventura de dois dias, por caminhos diferentes dos habituais. Foram dois dias de convívio com muita gente de Espa-nha, para começar a prova passeio na sede do Motocruzeiro. Primeiro, um pequeno-almoço mesmo à trans-montana e, depois, confirmar as ins-crições. Mais tarde, uma partida forte com muitos jipes, aliás, o tempo não

Bragança - Zamora

Motocruzeiro organiza Todo-o-Terreno Ibérico

estava para motos. Foram mais de duas centenas de km de ida e volta, por caminhos desconhecidos de mui-ta gente. Por isso, a organização pre-ocupou-se em deixar um aviso muito importante, não seguir trilhos que não marcados e fitas amarelas avi-savam do possível perigo. Tudo de-correu bem e o regresso acabou por ser domingo, pelas 19 horas, devida-mente equipados e, como era hora, os motores lá se fizeram ao caminho.

200 kM de pura adrenalina.

A festa do basquetebol juvenil

À semelhança do que aconteceu nas anteriores três épocas desporti-vas, a Associação de Basquetebol de Bragança fez-se representar com as selecções de Sub-14 e Sub-16 mascu-linos, nas Festas Nacionais do Bas-quetebol Juvenil, que se realizaram na cidade de Portimão, de 7 a 11 de Abril.

Mais de um milhar de jovens bas-quetebolistas (1312 participantes) viajaram até Portimão, oriundos de todo o país, para cinco dias de jogos e convívio numa competição inter-se-lecções, nos escalões de sub-14 e sub-16, masculinos e femininos.

Segundo Amílcar Pires, da Asso-ciação de Basquetebol de Bragança, “Tratou-se de um evento ímpar pela sua envolvência, que congregou, em directo, a atenção de milhares de por-tugueses, através de meios de comu-nicação como a Sportv e via online pela página da Federação Portugue-sa de Basquetebol”. Uma ideia que permitiu, àqueles que não puderam marcar presença em Portimão, acom-panhar os momentos da festa.

“Em termos desportivos e apesar

de alguns constrangimentos na for-mação das duas selecções, só o empe-nho de todos e, particularmente, dos atletas nos permitiu ganhar o jogo de atribuição dos lugares mais baixos da tabela classificativa”, refere o respon-sável.

A Associação de Basquetebol de Bragança foi representada pelos atletas, seleccionadores e dirigentes de dois clubes da associação, a Esco-la Desportiva de Bragança/Estrelas Brigantinas e a Casa do Futebol Clu-be do Porto de Mirandela.

B.M.F.

50 A Pedalar

No encontro de BTT, organiza-do pela Associação dos Amigos do Campo Redondo, compareceram 5 equipas e ciclistas de todas as ida-des, num total de 50 participantes. Por caminhos sinuosos, o grupo foi em busca da aventura, ao longo de 40 km, sob condições meteorológi-cas que não eram as melhores. Mas, para quem gosta de pedalar, em BTT nada custa. Assim, a primeira passa-gem foi por Castro de Avelãs, depois, Fontes Barrosas, Alimonde, Formil entre outras. O pequeno almoço foi

grande, com paragem em Alimonde, para retemperar forças e caminhar sobre muita lama. Alturas difíceis, para estes atletas quase completos, alguns deles já profissionais, noutros tempos, agora, mais ligados ao lazer. Uma das grandes vantagens desta modalidade, que exige muito esforço, é que não há vencedores, nem ven-cidos. Há, sim, espírito de sacrifício por montes e vales. Correu tudo bem e, para este verão, esperam-se mais apostas nesta modalidade de ciclotu-rismo.

Associação de Campo Redondo organizou mais uma actividade

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�� 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

PUBLICIDADE

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia doze de Abril de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exara-da de sete a folhas doze do livro de notas para escrituras diversas número TRÊS- G “JOSÉ MANUEL AFONSO e mulher JUDITE AUGUSTA REBELO CAMILO AFONSO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Aveleda, conce-lho de Bragança e ela natural da freguesia de Vila Franca das Naves concelho de Trancoso, residentes na referida freguesia de Aveleda, NIFS 161 360 610 e 161 359 973”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de oito laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial,12 de Abril de 2010

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Fontaelas, freguesia de Aveleda, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de mil metros quadra-dos, a confrontar do norte com Manuel José Rua, do nascente com João Batista Rodrigues, do sul com Domingos dos Santos Alves e do poente com António Tecedor, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3024, sendo de 7,17 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros 2- Prédio rústico, sito em Ladeira de Babão, freguesia de Aveleda, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Agostinho Maris, do nascente com João Evangelista, do sul com Maria Augusta Jacinta e do poente com Maria Olívia Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 903, sendo de 1,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 3- Prédio rústico, sito na Ladeira de Babão, freguesia do Aveleda,

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Mário Albano Fernandes, do nascente com João Evangelista, do sul com João Miguel Rodrigues e do poente com António João Calejo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 904, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. 4- Prédio rústico, sito em Babão, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por lameiro e quatro freixos, com a área de se-tecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de Freguesia do poente com Cremilde Maris, do nascente com Manuel J. Rodrigues e do sul com Abílio Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 950, sendo de 6,91 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.5- Prédio rústico, sito em Babão, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de Freguesia do poente com António Joaquim, do nascente com Maria Olívia Afonso e do sul com Maria Augusta Jacinto, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 951, sendo de 4,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. 6- Prédio rústico, sito em Babão, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de Freguesia do poente com Manuel dos Santos Rodrigues, do nascente com Alfredo Au-gusto Rodrigues e do sul com João Manuel Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 952, sendo de 6,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros. 7- Prédio rústico, sito em Babão, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia do poente com Alfredo Augusto Rodrigues, do nascente com Maria do Nasci-mento Rodrigues e do sul com Manuel Rodrigues Maris, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 953, sendo de 5,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros. 8- Prédio rústico, sito em Babão, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por lameiro e cinco carrascos, com a área de mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de Freguesia do poente com António João Calejo, do nascente com João Francisco Rodrigues e do sul com Manuel António Maris, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 954, sendo de 11,31 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de doze euros. 9- Prédio rústico, sito em À Cruzinha, freguesia do Aveleda, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de oitocen-tos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com David Rodrigues Centeno do poente com Junta de freguesia, do nascente com estrada e do sul com João Miguel Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1023, sendo de 0,88 euros o seu valor patri-monial, a que atribui o valor de cinco euros.

.10- Prédio rústico, sito em Fontaelas, freguesia do Aveleda, con-celho de Bragança, composto por vinha, com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Vicentino Aurélio Pires do poente com Manuel António Cavaleiro, do nascente com Luís das Graças Mateus e do sul com João Miguel Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3020, sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. 11- Pré-dio rústico, sito em Fontaelas, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Perpétua Calejo do po-ente com Francisco Vidal Martins, do nascente com João Miguel Ro-drigues e do sul com António Tecedor, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3026, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. 12- Prédio rústico, sito em Fontaelas, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de trezentos e cinquen-ta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Ca-valeiro do poente com Lidio Agostinho Rodrigues, do nascente com Manuel José Rua e do sul com Maria Olívia Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3027, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.13- Prédio rústico, sito em Terra da Velha, freguesia do Aveleda, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatrocentos e noventa metros quadrados, confrontar do norte com comissão fa-briqueira do poente com Purificação dos Santos Gomes, do nascente com Perpétua Caleja e do sul com Francisco Vidal Martins, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3037, sendo de 0,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.14- Prédio rústico, sito em ameixoeiras, freguesia do Aveleda, con-celho de Bragança, composto por vinha, com a área de novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Ro-drigues e do poente com João Miguel Rodrigues, do nascente com Vicentino Aurélio Pereira e do sul com Maria Olívia Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 3263, sendo de 7,04 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.15- Prédio rústico, sito em Vale de Pontes, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com David Lourenço Calejo do poente com João Francisco Rodrigues, do nascente com caminho e do sul com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 643, sendo de 0,25 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. 16- Prédio rústico, sito em Juncal, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com António S. Rodrigues e do poente com caminho, do nascente com Manuel Sapateiro e do sul com João Martinho Afonso, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 172, sendo de 2,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.

17- Prédio rústico, sito em Seixagal, freguesia do Aveleda, concelho de Bragança, composto por lameiro e sete freixos, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com estrada do poente com Felícia dos Anjos Maris, do nascente com Humberto Nascimento Lopes e do sul com vários, não descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1240, sendo de 29,92 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta euros.18- Prédio rústico, sito em Seixagal, freguesia do Aveleda, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Cavaleiro do poente com Manuel Lourenço Afonso, do nascente com Manuel Ja-cinto Rodrigues e do sul com Celestino Augusto Pais, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1215, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. 19- Prédio rústico, sito em Seixagal, freguesia do Aveleda, conce-lho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de mil trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Afonso Lopes do poente com Celestino Augusto Pais, do nascente com Manuel Rodrigues Maris e do sul com Purificação dos Santos Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1178, sendo de 0,88 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.20- Prédio rústico, sito em À Cruzinha, freguesia de Aveleda, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com João Batista Rodrigues do poente com junta de freguesia, do nascente com Es-trada e do sul com Humberto do Nascimento Lopes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1022, sendo de 1,26 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e setenta, por compra verbal que deles fizeram a João Miguel Rodri-gues, Manuel Agostinho Rodrigues, António Joaquim, que foram e são residentes na mencionada freguesia de Aveleda, sem que no en-tanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entra-ram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, no-meadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impos-tos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Cartório Notarial de Miranda do Douro Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifica-ção, exarada de folhas 63 a 68 do respectivo livro n° 103-C, inter-vindo como justificantes: Teresa da Paixão Geraldes, N.I.F. 166 911 062 e marido Manuel Maria Neto, N.I.F. 166 911 070, casados sob o regime da comunhão geral, os dois naturais da freguesia de Pala-çoulo, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua do Lagar, n° 19. E declararam: Que, são donos e legítimos possuido-res, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos si-tuados na freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro: Verba um: Prédio rústico, sito em Lameiro das Hortas, composto de terra de pastagem com sobreiros, com a área de quatro mil e quatro-centos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Helena Moreira M. Raposo de Almeida e Sousa, do sul com Aníbal Augus-to Branco, do nascente com caminho e do poente com Maria Emília Moreira Martins Raposo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7167, com o valor patrimonial tributário e atribuído 5,39 €; Verba dois: metade indivisa do prédio rústico, sito em Ladeiras, composto de terra de centeio, vinha e pastagem com sobreiros, com a área de cinquenta e nove mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Norbeto Alonso, do sul com Fábia do Rosário Morei-ra, do nascente com António Clemente Ramos e do poente com Mário de Jesus Galvão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7168, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €714,32; Verba três: Prédio rústico, sito em Ladeiras, composto de terra de trigo, horta, centeio e vinha, com a área de vinte mil metros quadra-dos, possui uma construção, com quinhentos e noventa e cinco metros quadrados, para ovil e recolha de forragens, a confrontar do norte com Norbeto Alonso, do sul com caminho, do nascente com Ana Ramos e do poente com António Clemente Ramos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7186, com o valor patrimonial tribu-tário e atribuído de €213,76; Verba quatro: Prédio rústico, sito em Pradolinhos, composto de terra de trigo e batata com macieiras, com a área de setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Mario de Jesus Galvão, do sul com Manuel Maria Neto e do nascente com Manuel Alexandre Fernandes, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 7372, com o valor patrimo-nial tributário e atribuído de €1,84; Verba cinco: Prédio rústico, sito em Mategos, composto de terra de centeio, com a área de mil tre-zentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Emilia Moreira Martins Raposo, do sul com caminho, do nascente com Maria Helena Moreira M. M. Raposo e Sousa e do poente com Casimira Rio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7405, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €3,23; Verba seis: Pré-dio rústico, sito em Malhadas, composto de terra de centeio, com a área de quatro mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Francisco Estêvão Cordeiro, do sul com cami-nho e do poente com Comissão Fabriqueira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7428, com o valor patrimonial tributário e atri-buído de €9,92; Verba sete: Prédio rústico, sito em Vale de Pereiro de Cima, composto de terra de centeio, com a área de doze mil quatrocentos e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel Alonso, do sul com António Martins Torrão, do nas-cente com Caminho de Ferro e do poente com Junta de freguesia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7761, com o valor patri-monial tributário e atribuído de €27,26; Verba oito: Prédio rústico, sito em Abecedos, composto de terra de trigo, com a área de catorze mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Maria He-lena M. M. R. Almeida e Sousa, do sul com Maria Emilia Moreira Martins Raposo, do nascente com José Manuel Alonso e do poente com Maria Emilia M. M. Raposo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7774, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €78,76; Verba nove: Prédio rústico, sito em Orreta das Vacas, com-posto de terra de centeio, com a área de onze mil novecentos e quarenta e nove metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Helena M. M. R. Almeida e Sousa, do sul com Caminho de Feiro, do nascente com Manuel Luís Geraldes e do poente com António Augusto Pino, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7937, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €11,21; Verba dez: Pré-

dio rústico, sito em Malhadas Velhas, composto de terra de centeio, com a área de sete mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Fábia do Rosário Moreira, do sul com Francisco An-tónio Gonçalves, do nascente com Anibal Augusto Branco e do poente com Francisco da Trindade Geraldes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8040, com o valor patrimonial tributário e atri-buído de €18,54; Verba onze: Prédio rústico, sito em Vaqueira, composto de terra de centeio com sobreiros, com a área de seis mil setecentos e quarenta e seis metros quadrados, a confrontar do nor-te e poente com José Clemente Ramos, do sul com caminho e do nascente com António Augusto Galvão, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 8100, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €28,55; Verba doze: Prédio rústico, sito em Estrada, composto de terra de centeio, com a área de oito mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Caminho de Ferro, do sul com José Clemente Ramos, do nascente com Domin-gos Manuel Esteves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8101, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €20,04; Verba tre-ze: Prédio rústico, sito em Estrada, composto de terra de horta, centeio, trigo e vinha com sobreiros e macieiras, com a área de vinte e um mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do nor-te com Caminho e outro, do sul com Fábia do Rosário Moreira, do nascente com António Joaquim Machado e do poente com Domin-gos Manuel Esteves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8124, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €334,10; Verba catorze: Prédio rústico, sito em Mocho, composto de terra de cen-teio com sobreiros, com a área de dois mil e oitocentos metros qua-drados, a confrontar do norte com Francisco António Gonçalves, do sul com Nascimento dos Santos Marques, do nascente com António Augusto Ferreira e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8186, com o valor patrimonial tributário e atri-buído de €7,44; Verba quinze: Prédio rústico, sito em Mocho, com-posto de terra de centeio com sobreiros, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco António Gonçalves, do sul com Nascimento dos Santos Marques, do nascente com Francisco Estevão Cordeiro e do poente com Al-fredo Manuel Xavier, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8187, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €10,35; Ver-ba dezasseis: Prédio rústico, sito em Mocho, composto de terra de centeio com sobreiros, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria Geraldes, do sul com Alfredo Manuel Xavier, do nascente com Francisco Estévão Cordeiro e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8188, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €4,63; Verba dezassete: Prédio rústico, sito em Mocho, composto de terra de centeio com sobreiros, com a área de cinco mil oitocen-tos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Co-missão Fabriqueira, do sul com Limite de Picote, do nascente com Carlos José Pera e do poente com Jacinto Paulo Ramos e outro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8196, com o valor patri-monial tributário e atribuído de €14,98; Verba dezoito: Prédio rústi-co, sito em Hortica do Nebro, composto de terra de centeio, com a área de catorze mil cento e setenta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel Alonso, do sul e nascente com José Clemente Ramos e do poente com Francisco Estêvão Cordeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8218, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €21,87; Verba dezanove: Prédio rústico, sito em Urzes, composto de terra de centeio, com a área de três mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Comissão Fabriqueira, do sul com Fábia do Rosário Moreira, do nascente com Manuel dos Santos Torrão e do poente com Alfredo dos Santos Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8320, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €7,65; Verba vinte: Prédio rústico, sito em Urzes, composto de terra de centeio com a área de três mil e sessenta metros quadrados, a con-frontar do norte com Comissão Fabriqueira, do sul com José Maria Geraides, do nascente com Francisco da Trindade Geraides e do poente com Francisco António Gonçalves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8321, com o valor patrimonial tributário e atri-buído de €7,44; Verba vinte e um: Prédio rústico, sito em Galhar-dos, composto de terra de lameiro e pastagem, com a área de seis mil duzentos e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Fábia do Rosário Moreira, do sul com Herdeiros de Domingos Martinho Ramos, do nascente e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8345, com o valor patrimonial tribu-

tário e atribuído de €63,03; Verba vinte e dois: Prédio rústico, sito em Galhardos, composto de terra de centeio, com a área de três mil quatrocentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Fábia do Rosário Moreira, do sul e nascente com José Maria Geraldes e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8348, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €8,51; Verba vinte e três: Prédio rústico, sito em Galhardos, com-posto de terra de horta e trigo, com a área de catorze mil e setecen-tos metros quadrados, a confrontar do norte com José Virgílio Fer-nandes, do sul e poente com José Maria Geraldes, do nascente com Comissao Fabriqueira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8349, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €53,55; Ver-ba vinte e quatro: Prédio rústico, sito em Cavada Velha, composto de terra de centeio, com a área de mil trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alberto dos Santos Fernan-des, do sul com. Anibal Augusto Branco, do nascente com caminho e do poente com Estrada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8403, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €3,45; Verba vinte e cinco: Prédio rústico, sito em Sortes dos Galhardos, com-posto de terra de centeio, com a área de sete mil duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte e sul com caminho, do nascente com. José Joaquim Cangueiro e do poente com Alfredo dos Santos Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8444, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €18,64; Verba vin-te e seis: Prédio rústico, sito em Sortes dos Galhardos, composto de terra de centeio, com a área de sete mil metros quadrados, a con-frontar do norte e sul com caminho, do nascente com Domingos Manuel Esteves e do poente com Manuel Maria Neto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8445, com o valor patrimonial tribu-tário e atribuído de €17,02; Verba vinte e sete: Prédio rústico, sito em Sortes dos Galhardos, composto de terra de centeio, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com José Joaquim Canguero, do sul com caminho, do nas-cente com Manuel José Ramos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8446, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €3,45; Verba vinte e oito: Prédio rústico, sito em Cabecicos, composto de terra de centeio, com a área de quatro mil e seiscentos metros qua-drados, a confrontar do norte com José Manuel Alonso, do sul e nascente com Domingos Marinho Ramos e do poente com cami-nho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8513, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €11,31. Que os identificados prédios estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Mi-randa do Douro e inscritos na respectiva matriz em nome do justifi-cante marido. Que os mencionados prédios foram por eles adquiri-dos, já no estado de casados, em data que não sabem precisar mas do ano de mil novecentos e oitenta, por doação meramente verbal, de sua mãe e sogra, Maria da Conceição Pires, viúva, já falecida e ao tempo residente na mencionada freguesia de Palaçoulo, Prado Gatão, mas não dispõem de qualquer título formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, desde essa altura, quanto à me-tade indivisa identificada na verba dois, sempre estiveram na com-posse com os restantes compossuidores e com aqueles sempre pra-ticaram actos concretos de posse em relação ao direito possuído, participando nas vantagens e encargos na proporção das suas quo-tas, gozando a partir desse momento em conjunto com todos eles, de todos os poderes que lhe pertenceram e quanto aos restantes prédios entraram na posse e fruição dos mesmos, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus fru-tos e de todos pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direi-to de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos citados imóveis, assim como da referida me-tade indivisa, desde o ano de mil novecentos e oitenta, conduziu à aquisição dos mencionados prédios e da quota indivisa de metade indicada na verba dois, por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.

Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 15 de Abril de 2010.

A Segunda Ajudante, em exercício de funções notariais,(Maria Adelaide Gomes Parreira)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia catorze de Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de f Is. 5 a fls. 6, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual comparece-ram como outorgantes, ALZIRA DOS SANTOS RUIVO, NIF 176 438 203, e marido, ALCINO JOAQUIM SOLTEIRO, NIF 176 626 000, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos na-turais da freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, onde residem quando em Portugal, habitualmente residentes em França, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de VALE DE POR-CO, concelho de Mogadouro:Um - Prédio rústico, sito em Lagar ou Pedreira, composto de cul-tura arvense, sobreiros e árvores dispersas, com área de vinte mil cento e vinte e quatro metros quadrados, a confrontar de norte com António Augusto Neto, de sul com Francisco José Ruivo, de nas-cente com Gualdino José Rodrigues, e de poente com caminho pú-blico, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 18 da secção C, com o valor patrimonial de 15,08€, e atribuído de setecentos euros; eDois - Prédio rústico, sito em Veiga, composto de cultura arvense e árvores dispersas, com área de seis mil metros quadrados, a con-frontar de norte e nascente com Freguesia de Vale de Porco, de sul com Isilda de Jesus Pires e de poente com Beatriz Ivete Bártolo Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 68 da secçãoA, com o valor patrimonial de 6,66€, e atribuído de trezentos euros. Que nenhum dos prédios supra identificados se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, somam os referidos bens imóveis o valor patrimonial global de 21,74€ e o total atribuído de mil euros.Que os referidos bens imóveis vieram à posse deles justificantes, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e nove, já no estado de casados, por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por morte da mãe da justificante mulher, Maria Augusta Torres, casada que foi com António Francisco Rui-vo, residentes que foram na aludida freguesia de Vale de Porco, actualmente ambos falecidos, não tendo nunca porém sido porém celebrada a respectiva escritura de partilha.Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer di-reitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, no-meadamente neles lavrando, semeando, sulfatando, tratando e co-lhendo os respectivos frutos, como cereal, cortiça, feno, forragens e os mais diversos produtos agrícolas, procedendo a diversos actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, e usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporciona-dos pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadei-ros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura ju-rídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meiosextrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.

Mogadouro e Cartório Notarial, em 14 de Abril de 2010.

A Notária, Fátima Mendes

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

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EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas setenta e uma a setenta e cinco do respectivo livro número cento e cinquenta e seis, MARIA AN-TÓNIA FERNANDES RODRIGUES, NIF 189 564 644, e marido JOSÉ CARLOS RODRIGUES, NIF 179 819 135, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Bragança (Sé), ele da freguesia de Carragosa, onde reside no Lu-gar de Soutelo, ambas do concelho de Bragança; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do imóveis a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Carragosa, concelho de Bragança: número um - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Castro”, com a área de dois mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco Martins, sul com Luís Santos Edra, nascente e poente com Floresta, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4985, com o valor patrimonial tributável de € 1,51 e o atribuído de cinquenta euros; número dois - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Cas-tro”, com a área de mil trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Floresta, sul e nascente com Maria Rita Vaz e poente com Francisca J. Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4992, com o valor patrimonial tributável de € 0,88 e o atribuído de cinquenta euros; n ú m e -ro três - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Castro”, com a área de mil duzentos e trinta metros quadrados, a confrontar de norte, sul e poente com Floresta e nascente com Francisca J. Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4990, com o valor patrimonial tributável de € 0,88 e o atribuído de cinquenta euros; número quatro - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Castro”, com a área de três mil e quinhentos metros qua-drados, a confrontar de norte com Floresta, sul e poente com Maria Francisca Sendim e nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4999, com o valor patrimonial tributável de € 2,26 e o atribuído de cinquenta euros; número cinco - prédio rústico, composto de pastagem e castanheiros, sito em “Castro”, com a área de mil duzentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com Comissão Fabriqueira, sul e nascente com Serviços Florestais e poente com Domingos S. Esteves, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 5018, com o valor patrimo-nial tributável de € 2,89 e o atribuído de cinquenta euros;

número seis - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Castro”, com a área de dois mil e quinhentos metros qua-drados, a confrontar de norte, nascente e poente com Floresta e sul com Maria Rita Vaz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4988, com o valor patrimonial tributável de € 1,64 e o atribuído de

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cinquenta euros; número sete - prédio rústico, composto de terra de pastagem e caatanheiros, sito em “Castro”, com a área de trinta e três mil me-tros quadrados, a confrontar de norte com João Brás Martins, sul e poente com Serviços Florestais e nascente com Rio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5021, com o valor patrimonial tribu-tável de € 28,91 e o atribuído de cem euros; número oito - prédio rústico, composto de terra de pastagem e caatanheiro, sito em “Castro”, com a área de três mil e quinhen-tos metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente com Serviços Florestais e poente com Francisca P. Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5016, com o valor patrimonial tributável de € 10,31 e o atribuído de cem euros; número nove - prédio rústico, composto de terra de pastagem e castanheiros, sito em “Castro”, com a área de oito mil metros qua-drados, a confrontar de norte com Bernardino Rodrigues, sul e poente com Serviços Florestais e nascente com Francisca P. Ro-drigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5014, com o valor patrimonial tributável de € 15,08 e o atribuído de cinquenta euros; número dez - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Castro”, com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Rita Vaz, sul e poente com Floresta e nascente com Lúcia da A. de Sá, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4993, com o valor patrimonial tributável de € 2,26 e o atribuído de cinquenta euros;

número onze - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Castro”, com a área de sete mil e trinta metros quadrados, a confrontar de norte com Floresta, sul, nascente e poente com Amélia da Conceição, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4991, com o valor patrimonial tributável de € 4,53 e o atribuído de cinquenta euros; número doze - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Castro”, com a área de mil metros quadrados, a confrontar de norte com Floresta, sul e poente com Maria Rita Vaz e nascente com Marcolino Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o arti-go 4995, com o valor patrimonial tributável de € 0,63 e o atribuído de cinquenta euros; número treze - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Castro”, com a área de mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Floresta, sul e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4998, com o valor patrimonial tributável de € 0,76 e o atribuído de cinquenta euros; número catorze - prédio rústico, composto de terra de pastagem e castanheiros, sito em “Castro”, com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Luzia da A. de Sá, sul com João Carlos Sendim, nascente com caminho e poente com Floresta, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5000, com o valor patrimonial tributável de € 5,28 e o atribuído de cinquenta euros; número quinze - prédio rústico, com-posto de terra de pastagem e castanheiros, sito em “Castro”, com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Francisca Sendim, sul, nascente e poente com Serviços Florestais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5001, com o valor patrimonial tributável de € 5,28 e o atribuído de cin-quenta euros; número dezasseis - pré-dio rústico, composto de lameiro, sito em “Castro”, com a área de nove mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Augusta Fernandes, sul com Francisca da P.

Rodrigues, nascente e poente com Serviços Florestais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5011, com o correspondente valor patrimonial tributável de € 24,51 e o atribuído de cinquenta euros; e número dezassete - prédio rústico, composto de terra de pastagem com castanheiros, sito em “Castro”, com a área de oito mil trezen-tos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com João Manuel de Sá, sul e poente com Serviços Florestais e nascente com Francisca P. Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5012, com o valor patrimonial tributável de € 15,34 e o atri-buído de cem euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam. Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecentos e oitenta e sete, já no estado de casados, pela forma seguinte: a) o primeiro, décimo quinto, por João Carlos, já falecido; b) o segundo, terceiro, por Domingos Augusto Rodrigues, viúvo; c) o quarto, sexto, por Martinho Rodrigues, viúvo; d) o quinto, por Bernardino Rodrigues, já falecido, e) o sétimo, oitavo, nono, por Eduardo Augusto de Sá, casado; f) o décimo, décimo primeiro, décimo segundo, por Francisco Ro-drigues, casado; h) o décimo terceiro, por Crespim dos Santos Paço, já falecido; i) o décimo quarto, por Maria Francisca Sendim, já falecida; j) o décimo sexto, por Luís Lousado, casado; e k) o décimo sétimo, por Dr.ª Arminda, casada; todos residentes no aludido lugar de Soutelo e por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo chegado a reali-zar as necessárias escrituras públicas. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legi-time o domínio dos mencionados prédios. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e sete, passaram a usufruir, os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começan-do por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designada-mente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violên-cia, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o do-mínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua na-tureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.

Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 14 de Abril de 2010.

A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

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EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas noventa e quatro a noventa e cinco do respectivo livro número cento e cinquenta e três, ANTÓNIO DO NASCIMENTO FONSECA, NIF 151 250 103, e mulher MARIA ADELINA SILVA LOPES PEREIRA, NIF 165 385 723, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Peredo da Bemposta, onde residem, concelho de Mogadouro, ela da freguesia de Loureira, concelho de Vila Verde, declararam: Que por escritura de justificação outorgada neste Cartório, no dia trinta de Março último, lavrada de folhas sessenta e cinco a ses-senta e sete do respectivo livro número cento e cinquenta e cinco, declararam que, com exclusão de outrem, eram donos e legítimos possuidores dos imóveis a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Peredo da Bemposta, concelho de Mogadouro: número um - prédio rústico, composto de cultura arvense, sito em “Rodelas”, com a área de noventa e sete metros quadrados, a con-frontar de norte com António Luís Cordeiro, sul com José Augusto Cordeiro, nascente com Raul do Nascimento Cordeiro e poente com António do Nascimento Fonseca, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 309 da secção C, com o valor patrimonial tributável de € 0,76 e o atribuído de dez euros; número dois - Prédio rústico, composto de cultura arvense, sito em “Rodelas”, com a área de cento e nove metros quadrados, a confrontar de norte com Benjamim Augusto Vicente, sul com Be-nedito José Sardinha, nascente com Raul do Nascimento Cordeiro e poente com António do nascimento Fonseca, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 310 da secção C, com o valor patrimonial tribu-tável de € 1,01 e o atribuído de dez euros; número três - prédio urbano, composto de edifício de um piso, sito na Rua dos Rodelos, com a superfície coberta de cinquenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte, sul e poente com caminho publico e nascente com José Augusto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 396, pendente de avaliação fiscal e ao qual atribuem o valor de quinhentos euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, conforme certidão que então apre-sentaram; enúmero quatro - prédio rústico, composto de cultura arvense, sito em “Rodelas”, com a área de seiscentos e oitenta e sete metros qua-drados, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número cento e cinco, sem qualquer inscrição de aquisição em vigor e onde se mostra registada uma penhora, em que são exe-quentes António Manuel Vilariça, solteiro, maior, Beatriz do Nas-cimento Exposto, viúva, Conceição da Luz Vilariça, solteira, maior e Maria Helena Vilariça casada com Vítor Manuel da Costa Rocha Ribeiro, todos residente na aludida freguesia de Peredo da Bem-posta, nos termos constantes da apresentação um, de vinte e três de Outubro de mil novecentos e noventa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 494 da secção C, com o valor patrimonial tributável de € 4,90 e o atribuído de setenta e cinco euros.Declararam, ainda, que os identificados prédios lhes haviam sido vendidos no ano de mil novecentos e oitenta, já no estado de casa-dos, pela forma seguinte: a) o primeiro, por Benjamim Augusto Vicente e mulher Maria dos Anjos Lopes; b) o segundo e o terceiro, por José Augusto Cordeiro e mulher Ana Augusta Delgado; e c) o quarto, por Raúl do Nascimento Cordeiro, solteiro, maior ; todos já falecidos, residentes que foram na aludida freguesia de Peredo da Bemposta, por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas. No entanto, por mera por confusão com outro prédio ain-da omisso na respectiva matriz, o prédio urbano, acima identificado sob o número três, foi indevidamente indicado, uma vez que o res-pectivo artigo não corresponde ao que efectivamente lhes foi vendi-do por José Augusto Cordeiro e mulher Ana Augusta Delgado. Assim, nestes termos, rectificam a referida escritura no sentido de que nela fique a constar que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores apenas dos prédios rústicos aci-ma identificados sob os números um, dois e quatro, mantendo em tudo o mais o constante da escritura ora rectificada. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 16 de Abril de 2010.

A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

À terça-feira nas Bancas

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quinze de Abril de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de vinte e sete a folhas trinta e um verso do livro de notas para escrituras diversas número “Quatro-G”, “AVENTINO AUGUSTO PEREIRA e mulher LÚCIA ISAURA FERNANDES, casados sob o regime de comunhão adquiridos, natural ele da fre-guesia de Serapicos e ela da freguesia de Pinela, ambas do concelho de Bragança e residentes na referida freguesia de Pinela NIFS 161 707 408 e 168 285 690”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de sete laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, quinze de Abril de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1. Prédio rústico, sito em Amares, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Adelaide Gonçalves, do nascente com Amândio Nascimento Ro-drigues, do sul com José Condonga Pereira e do poente com Jaime Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 161, sendo de 3,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 2. Prédio rústico, sito no Serro, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de sete mil metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Fernando dos Santos Rodrigues, do sul com Artur Baltazar e do poente com Impiria do Nascimento Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 665, sendo de 16,34 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. 3. Prédio rústico, sito em Corrimol, freguesia de Pi-nela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com António Alves, do nascente com Hermínio Alves, do sul com ca-minho e do poente com Gamaliel António Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1058, sendo de 6,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 4. Prédio rústico, sito em Felgar, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de cento e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alice Se-queira, do nascente com Ana Maria Bras, do sul com Evangelista Afonso e do poente com Manuel dos Santos Branco, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2094, sendo de 0,98 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 5. Prédio rústico, sito em Vale de Naira, freguesia de Pinela, con-

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celho de Bragança, composto por carvalhal, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Otelinda Afonso, do nascente com Cândido Augusto Fernandes, do sul com Otelinda Afonso e do poente com Evangelista Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2301, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 6. Prédio rústico, sito na Quinta, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por lameiro, carvalhal e três Frei-xos, com a área de cinco mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Camilo dos Santos Rodrigues, do sul com Esperança Augusta e do poente com Ramiro dos Santos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2512, sendo de 59,46 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta euros. 7. Prédio rústico, sito em Valfetoso, freguesia de Pine-la, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oito mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Costa, do nascente com Francisco Manuel Pires, do sul com cami-nho e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1785, sendo de 30,04 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta e cinco euros. 8. Prédio rústico, sito em Cabalhão, freguesia de Pine-la, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Ramiro dos Santos Pires, do nascente com Zita Aurora Fernandes, do sul com caminho e do poente com Assédio Ramos Oliveira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 1535, sendo de 17,98 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. 9. Prédio rústico, sito em Cambão, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Marcelino dos Santos Vila, do nascente com Sérgio José Fernandes Sequeira, do sul com Inácio dos Santos Caravela e do poente com Maximino do Nascimento Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 186, sendo de 5,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 10. Prédio rústico, sito em Cambão, freguesia de Pi-nela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatrocentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Municipal, do nascente com Viriato do Nascimento Rodri-gues, do sul com José Candonga Pereira e do poente com Manuel do Nascimento Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 174, sendo de 1,13 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 11. Prédio rústico, sito na Quinta, freguesia de Pine-la, concelho de Bragança, composto por carvalhal, com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Manuel Pires, do nascente com Manuel Alves, do sul com caminho e do poente com Mercês Vaz Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2527, sendo de 5,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 12. Prédio rústico, sito no Felgar, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos Branco, do nascente com Ana Maria Bras, do sul com Alice Sequeira e do poente com Manuel dos Santos Branco, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2091, sendo de 5,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 13. Prédio rústico, sito no Felgar, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de quatro-centos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com

Luís Patrício Sequeira, do nascente com Ana Maria Bras, do sul com Mário Augusto Pereira e do poente com Manuel dos Santos Branco, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2092, sendo de 6,54 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 14. Prédio rústico, sito no Felgar, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alice Se-queira, do nascente com Alice Sequeira, do sul com Mário Augusto Pereira e do poente com Manuel dos Santos Branco, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2093, sendo de 2,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 15. Prédio rústico, sito em Pardal, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-nuel Costa, do nascente com Manuel Nascimento Pires, do sul com José Pereira Candonga e do poente com Zeferino Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 1982, sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 16. UM TERÇO do prédio rústico, sito em Carqueijo, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por cultura e vinha, com a área de doze mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Pereira Condonga, do nascente com Agostinho de Jesus Reis, do sul com Domingos Manuel Rodrigues e do poente com João Bras, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número quinhentos e trinta e quatro, da referida freguesia de Pinela, onde se mostra registada a aquisição de um terço a favor de Gabriel Ernesto Afonso Rodrigues, confor-me inscrição AP duzentos e dezanove de 2009/10/23, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1824, sendo de 85,10 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de noventa euros. Que entraram na posse e composse dos referidos pré-dios, em mil novecentos e oitenta, por doação verbal que deles lhes fizeram Mário Augusto Pereira e Luís Patrício Fernandes, residen-tes que foram na referida freguesia de Pinela, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, en-traram na posse, composse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse e composse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimen-to de toda a gente em nome próprio e com apro-veitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendi-mentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invo-cam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia oito de Abril de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andra-de, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e quinze a folhas cento e vinte e três do livro de notas para escrituras diversas número TRÊS- G “ANTÓNIO JOSÉ GONÇALVES e mulher ZÉLIA DAS NEVES GONÇALVES, ca-sados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais e residentes na freguesia de Nogueira, na Rua das Paredes nº8, con-celho de Bragança, NIFS 136 340 423 e 136 340 431, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de doze laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, 8 de Abril de dois mil e dez. A Colaboradora Autorizada

Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Vale de Froia, freguesia de Nogueira, con-celho de Bragança, composto por lameiro, com a área de oitocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com João Manuel Fernandes, do sul com Octávio dos Santos Fernandes e do poente com Manuel Mateus, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 140, sendo de 13,70 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros 2- Prédio rústico, sito em Ribeira, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por lameiro e doze freixos, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ale-xandrina Lurdes Nogueiro, do nascente com Teresa Lameirinhas Rodrigues, do sul com Regato e do poente com António Joaquim Galego, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 480, sendo de 45,13 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinquenta euros 3- Prédio rústico, sito em Cabeço do Caneleiro, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do nascente com Alexandrina de Lurdes Nogueiro, do sul com Maria Emília Nogueiro e do poente com Vitorino Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 606, sendo de 8,55 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros 4- Prédio rústico, sito em Cabeço do Caneleiro, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Emília Nogueiro, do nascente com Maria Alexandrina Moreira, do sul com Maria do Rosário Pires e do poente com Au-rora Monteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 619, sendo de 2,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 5- Prédio rústico, sito no Cabeço do Caneleiro, freguesia do No-gueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Dionísio Araújo, do nascente e do sul com Maria Alexandrina Moreira e do poente com Aurora Monteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 620, sendo de 3,14 euros o seu valor patrimonial, a que atri-bui o valor de cinco euros. 6- Prédio rústico, sito no Cabeço do Caneleiro, freguesia do No-gueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Ana da Conceição Galelo, do nascente com António Emílio Fortes, do sul com Caminho e do poente com Amidio Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 630, sendo de 3,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.----------- 7- Prédio rústico, sito no Cabeço Caneleiro, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oito-centos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Ana da Conceição Galelo, do nascente com Maria do Céu Fortes, do sul com Caminho e do poente com Mabilde da Conceição Fortes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 631, sendo de 3,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 8- Prédio rústico, sito no Cabeço do Caneleiro, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Ana da Conceição Galelo, do sul com Caminho, do nascente com Dionísio Araújo e do poente com António Emílio Fortes, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 632, sendo de 3,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 9- Prédio rústico, sito no Couto, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, nascente com João António Gonçalves, do sul e do poente com João António Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 666, sendo de 5,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros 10- Prédio rústico, sito no Couto, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Mário Beça, nascente com Aurora Monteiro, do sul com Batista Prada e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 676, sendo de 1,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros 11- Prédio rústico, sito em Couto, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de quinhentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, nascente com Napoleão Fernandes Rodrigues, do sul com António Joaquim Ga-lelo e do poente com Marcolino dos Santos Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 705, sendo de 4,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 12- Prédio rústico, sito em Rodeira Velha, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Ca-minho, nascente com António Parreira, do sul e poente com Maria Emília Nogueiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 748, sendo de 15,97 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros

13- UM CATORZE AVOS do prédio rústico, sito na Rodeira Velha, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultu-ra e vinha, com a área de vinte mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Constantino La-vadouro, do nascente e do sul com Manuel Agostinho Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 761, sendo de 146,69 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cento e cinquenta euros. 14- Prédio rústico, sito em Paredes, freguesia de Nogueira, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de setecentos metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com Caminho, do nascente com João António Gonçalves e do poente com António Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 828, sendo de 1,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 15- Prédio rústico, sito em Pradamilho, freguesia de Nogueira, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e sete-centos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do nascente com António Bernardo, do sul com João Manuel Afonso e do poente com Octávio Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 837, sendo de 20,49 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta euros 16- Prédio rústico, sito em Silvoso, freguesia de Nogueira, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de novecen-tos metros quadrados, a confrontar do norte, do sul e do poente com Adília Rodrigues e do nascente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 913, sendo de 4,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 17- Prédio rústico, sito em Silvoso, freguesia de Nogueira, con-celho de Bragança, composto por cultura e vinha, com a área de três mil cento e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Constantino Lavadouro, nascente com Cesarina Araújo, do sul com João Manuel Pereira e do poente com Norberto Moreira, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 914, sendo de 36,08 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quarenta euros 18- Prédio rústico, sito em Cabeço do Caneleiro, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Emílio Fortes, nascente com Caminho, do sul com Maria Cândida Rodrigues e do poente com Francisco Nogueiro, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1090, sendo de 2,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 19- Prédio rústico, sito em Cabanelas, freguesia de Nogueira, con-celho de Bragança, composto por cultura e seis castanheiros, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Virgílio António Cacique, nascente com Saul Rodrigues, do sul com Duarte Ruano Rodrigues e do poente com Miguel Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1181, sendo de 16,72 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.20- UM TERÇO do prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de trinta e um mil setecentos e cinquenta metros quadra-dos, a confrontar do norte com Estrada Nacional, nascente com An-tónio Casas, do sul com Fernando Pego Rodrigues e do poente com Bonifácio Pires herdeiros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1309, sendo de 48,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinquenta euros 21- Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Nacional, do nascen-te com Vitorino Parreira, do sul com Ana da Conceição Galelo e do poente com José Miguel Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1313, sendo de 2,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 22- Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de novecentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Nacional, do nascente com Ana da Conceição Galelo, do sul e do poente com João dos Santos Fernandes, não descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1314, sendo de 2,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 23- Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Bernardo, do nascente com João Manuel Pereira, do sul com Ana Moreira e do poente com Vitorino Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1315, sendo de 2,15 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 24- Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de setecentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do nascente com Bonifácio Pires e herdeiros, do sul com Maria Prada e do poente com Vitorino Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1364, sendo de 10,81 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros 25- Prédio rústico, sito em Quintela, freguesia de Nogueira, conce-lho de Bragança, composto por vinha, com a área de dois mil e cem metros quadrados metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Emília Nogueiro, do nascente com Engº António Nogueiro, do sul com Estrada Nacional e do poente com António Joaquim Ga-lelo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1476, sendo de 30,42 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta e cinco euros 26- Prédio rústico, sito em Quintela, freguesia de Nogueira, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Municipal, do nascente e do poente com Aníbal Augusto Pereira e do sul com Cesarina Araujo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1508, sendo de 4,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 27- Prédio rústico, sito em Costa, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Octávio Fernandes, do nascente com António Emílio Fortes, do sul com Cândida Afonso e do poente com António Bernardo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1655, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 28- UM QUINTO do prédio rústico, sito em Paredes, freguesia de Nogueiro, concelho de Bragança, composto por pastagem, cultura, lameiro e doze negrilhos, com a área de vinte e dois mil e oitocen-tos metros quadrados, a confrontar do norte com Ana da Conceição Galelo, do nascente com Constantino Lavadouro, do sul e do po-ente com Maria do Céu Fortes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1741, sendo de 148,57 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cento e cinquenta euros 29- UM OITAVO do prédio rústico, sito em Serra freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por carvalhal e pastagem, com a área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confron-

tar do norte com Napoleão Fernandes, do nascente com César Ro-drigues, do sul com Simão Rodrigues e do poente com António Celestino Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2366, sendo de 4,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 30- UM OITAVO do prédio rústico, sito em Serra, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por lameiro e carvalhal, com a área de vinte e oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com António Pereira, do nascente com Maria do Rosário, do sul com Termo e do poente com Isilda Lago, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2375, sendo de 132,24 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cento e cinquenta euros 31- UM OITAVO do prédio rústico, sito em Serra, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por carvalhal e pastagem, com a área de oito mil e novecentos metros quadrados, a confron-tar do norte com Isilda Lago, do nascente com Termo, do sul com Termo e do poente com João António Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 2390, sendo de 6,54 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros 32- UM OITAVO do prédio rústico, sito em Serra, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por carvalhal e pastagem, com a área de quatro mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Nacional, do nascente com Vitorino Batis-ta, do sul com Ismael Batista e do poente com Manuel Agostinho Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2428, sendo de 3,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 33- UM OITAVO do prédio rústico, sito em Serra, freguesia de No-gueira, concelho de Bragança, composto por pastagem e carvalhal, com a área de sete mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com João Manuel Pereira, do nascente com António Ce-lestino pires, do sul com Saul Rodrigues e do poente com Maria do Céu Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2434, sendo de 5,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros 34- Prédio rústico, sito em Lombo de Lastras, freguesia de S Pedro de Serracenos, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a con-frontar do norte com Francisco António Alves, do nascente com Herdeiros de António Sacramento Nogueira, do sul com caminho e do poente com Horácio Cordeiro Pereira, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec-tiva, sob o artigo 2508, sendo de 3,52 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 35-UM OITAVO do prédio rústico, sito em Serre de Cima, fregue-sia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por carvalhal e pastagem, com a área de dezasseis mil seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Termo, do nascente com Ma-nuel António Fernandes, do sul com Estrada Nacional e do poente com Iria Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2531, sendo de 11,31 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros 36- Prédio rústico, sito em Ribeira, freguesia de Nogueira, conce-lho de Bragança, composto por lameiro, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do nascente e do sul com António Joaquim Galelo e do poente com Manuel Agostinho Afonso, não descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 493, sendo de 7,80 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e setenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Aníbal do Nascimento Gonçalves e Ana da Conceição Galelo, Joaquim dos Santos Gonçalves e Adília Augusta Rodrigues, que foram re-sidentes na mencionada freguesia de Nogueira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entra-ram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contri-buições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibili-dade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e sete de Abril de dois mil e seis no Cartório Notarial a cargo do Notário Lic João Américo Gonçalves Andrade, sito na avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarado de folhas noventa e oito a folhas noventa e nove verso, do livro de notas para escrituras diverso número “Vinte e seis – B” e rectificada por escritura, lavrada em oito de Abril de dois mil e dez, exarada de folhas cento e vinte e quatro, a folhas cento e vinte e cinco verso, do livro de notas para escrituras di-verso número “Três - G”, ÁLVARO DAS GRAÇAS AFONSO e mulher MARIA CAROLINA PEREIRA AFONSO, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Sortes, concelho de Bragança e ela da freguesia e concelho de Bragança (Sé), residentes em Bragança, na Rua Almada Negrei-ros, nº. 68, Alto das Cantarias, NIFS 150 330 375 e 150 330 383, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, 8 de Abril de dois mil e dez..

A Colaboradora,

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, prédio rústico, sito em Vale Bogalho, freguesia de Sortes, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com a Estrada Munici-pal, do nascente com José Miguel Rodrigues, do sul com Adriano Correia e do poente com António Correia, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3520, sendo de 130, 00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de duzentos e cinquenta eu-ros.

Que, entraram na posse do identificado prédio, em mil novecentos e oitenta e quatro, por compra que dele fizeram a António de Jesus Fernandes Correia, solteiro, maior, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.

Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-sição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e quer ainda pagando as respectivas con-tribuições e impostos.

Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus-tificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia nove de Abril de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exa-rada de cento e trinta e sete a folhas cento e trinta e nove do livro de notas para escrituras diversas número “Três –G” LÉCIO AU-GUSTO PERA e mulher ISABEL DOS SANTOS PIRES PERA, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia de Atenor, ela da freguesia de Palaçoulo, ambas do concelho de Miranda do Douro, residentes, Quinta de Santo Izidro, Olhos de Água, no Pinhal Novo, Palmela, NIFS 120 374 889 e 120 374 870, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: a) Prédio urbano, sito na Rua da Igreja, freguesia de Atenor, con-celho de Miranda do Douro, composta uma casa de habitação de res do chão e primeiro andar, com a área de duzentos e noventa e dois virgula vinte metros quadrados, e um logradouro com a área de noventa e um virgula vinte e três metros quadrados, a confrontar do norte com Ana Preto, do nascente e do sul com Rua Pública e do poente com Casimiro de Pera, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 82, sendo de 320,11 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de dois mil euros b) Prédio urbano, sito na Rua da Igreja, freguesia de Atenor, con-celho de Miranda do Douro, composta casa destinada a comércio, de res do chão e primeiro andar,com a área de vinte e oito metros quadrados, a confrontar do norte com José Pires, do nascente com Caminho Público, do sul com António de Oliveira e do poente com Próprio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mi-randa do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 205, sendo de 429,41 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de seiscentos euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de José Jo-aquim Pêra, residente que foi na referida freguesia de Atenor, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, habitando um de-les e no outro exercendo a actividade de merceeeiro, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimen-tos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dispo-nibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Bragança, Cartório Notarial, 9 de Abril de dois mil e dez. A Colaboradora Autorizada

Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 702 de 20 de Abril de 2010

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PASSATEMPOS

LAZER INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

Pelourinho

CARNEIROJulgamento

TOUROAmantes

GÉMEOSRoda Fortuna

CARANGUEJOMundo

LEÃOMago

VIRGEMCarro

BALANÇAForça

ESCORPIÃOMorte

SAGITÁRIOPapisa

CAPRICÓRNIOLouco

AQUÁRIOEstrela

PEIXESSol

HORÓSCOPO Por Maysa

Esta semana deve aproveitar, a sua inspiração e aceitar as re-novações que se aproximam, para abrir o seu espírito e falar claramente das suas necessida-des sentimentais. Tudo o que de novo lhe possa surgir serve de aprendizagem, e esta poderá ser uma ajuda para um futuro mais tranquilo.Procure fazer uma re-flexão sobre os objectivos que traçou para o seu futuro, e se es-tes estão dentro dos parâmetros que perspectivou.Se a saúde estiver um pouco por baixo, esta semana, sentirá de-certo melhoras acentuadas.

Indica o momento em que é preciso posicionar-se e usar a sua capacidade de escolha e de síntese. Fique atento para não tomar partido, pois a posição do Amoroso é crítica e o que está em jogo é o seu destino. Talvez a paixão tenha batido à porta, e sinta alguma relutância em admitir os factos. Não deixe avolumar sensações de desgaste, provocadas por si, ou por algu-ma distracção que tem sofrido estas ultimas semanas. Elimine o que o desequilibra, e essa será sem dúvida a situação emocional, antes que o desgaste seja irreversível.

Ao unir o equilíbrio e a tão desejada harmonia interior com as habilidades que foi adquirindo na vida, poderá es-tar prestes a conseguir, o tão desejado sucesso. É certo que neste momento sente que tem tudo controlado e que conseguiu criar um mundo que é seu. Mas talvez se tenha esquecido, de olhar para os lados, e deixou-se ficar sozinho. Aproveite a semana que é muito pro-missora para ampliar os seus conheci-mentos, e desse modo atingir os seus objectivos.Cuide da sua saúde, evite os exces-sos.

Esta carta representa a autodefesa o triunfo sobre os obstáculos, e tudo depende da maneira como conduzir este carro. Por um pequeno arrufo com a pessoa que ama, acha que o mundo acabou? É bom que comece a perceber que os problemas tem que ser encarados de frente. Não seja or-gulhoso. Que tal pedir ou aceitar desculpas? Poderão surgir algumas surpresas po-sitivas na sua carreira profissional.Procure estar atento a sua condução.

Existem sempre indicações que nos alertam para a mudança. Insistimos em determinadas posturas, hábitos e comportamentos mesmo quando algo cá dentro nos diz, que é preci-so começar um novo ciclo na nossa vida, deixando para trás tudo aquilo que não nos ajuda a progredir. Não tenha medo dê inicio uma nova etapa, e com coragem avance. Talvez seja a semana ideal para de-finir qual o melhor rumo para a sua vida profissional.Na saúde tendência para quedas.

Não deve de modo algum brincar com o fogo. Não alimente falsas esperanças brin-cando com os sentimentos dos outros e até talvez com os seus, pois poderá sair lesado dessa história. Tudo de inesperado lhe pode acontecer, e o pior é que você sabe disso...mas em vez de resolver..aguarda. A vida tem que ser feita de decisões, por isso trace novas metas para o seu futuro e lute por elas. Esforços pou-co recompensados. Cuidado com os gastos.Cuide dos seus dentes

Fase protegida em que a vida sen-timental, irá ocupar lugar de des-taque, e a sua relação começará da melhor forma. Neste momen-to sente que o amor e a paixão en-volvem a sua vida, trazendo-lhe paz e harmonia. Aproveite e dê asas à sua imaginação. Poderá atravessar um desconges-tionamento para entrar em rumo ascendente. Melhorias económi-cas.Apesar da boa vitalidade deve es-tar atento ás correntes de ar.

Tudo pode acontecer rapidamen-te esta semana, tanto as coisas boas como as menos agradáveis. Portanto esteja atento e embora tenha a pro-tecção que necessita, deve colocar na balança os “prós e contras” e ve-rificar, o que realmente é importante para si. No campo amoroso se for sol-teiro poder-se-a casar mais depressa do que imagina. Excelente momento para investir na compra de bens, que poderá contribuir para uma melhoria da situação financeira.Dê mais atenção ao seu corpo. Faça algum exercício fisico.

Anda sempre à procura de coisas novas que lhe tragam conhecimento e sucesso. Isso traz-lhe felicidade, alegria, e será uma maneira de deixar fluir, toda a criatividade existente em si. Procure utilizá-la para atingir os seus objectivos. Conseguirá tudo o que deseja devido ao seu esforço, já que é incansável. Novas propostas profissionais, situação financeira sa-tisfatória.Cuide das suas enxaquecas.

Está a passar por momentos difíceis em que age por impulsos de raiva e isso não é nada bom. Os seus medos fazem com que se sinta reprimido. O melhor que tem a fazer é questionar a sua vida e começar tudo de novo. Pense, que vale a pena pois esta con-juntura poder-lhe-à trazer novas liga-ções sentimentais. Faça valer as suas capacidades no campo profissional. A situação económica começa a equi-librar-se.Não realize esforços que envolvam riscos fisicos.

Neste momento o melhor que tem a fazer é calar-se guardar para si os seus objectivos. Analise com cuidado todos os factos, ainda não é o mo-mento de se expressar tomar partido ou posição. Mas não se preocupe a situação care-ce apenas de uma melhor reflexão, a sua intuição saberá, o caminho certo a percorrer. Nas finanças mantenha o equilíbrio. O êxito e os bons resultados só se conseguem com persistência.Pense em fazer uma dieta durante es-tes dias, far-lhe-á bem.

Capacidade de adaptação, de compreensão dão-lhe atributos para saber esperar o que lhe é de-vido, ensinando-o a prestar aten-ção e a confiar na transformação. Procure manter a serenidade no ambiente familiar, pois este é im-portante para si e para os que de si dependem. Sucesso profissional e social é assegurado, a parte financeira está protegida.Boas energias.

PSD – Adão Silva é vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, ao passo que a advogada Eline Fraga e o vereador da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel, ficaram de fora dos órgãos nacionais do par-tido. Pela primeira vez, o Conselho Nacional e a Comissão Política Nacional do PSD não têm um único elemento do distrito de Bragança. Mau sinal, meu caro Pedro Passos Coelho…

Assessores – A comunicação no Centro Hospitalar do Nordeste está cada vez mais profissional. Além de duas assessoras de imprensa (uma do quadro e outra de uma empresa que presta servi-ços ao Centro Hospitalar), há outras agências de comunicação a bombardear os media com infor-mação. Paga Zé…

Heli – Com que então Macedo tem helicóp-tero e VMER. Mas eu acho que li que Mirandela também ia ter uma VMER, pela voz do deputado do PS, Mota Andrade. Querem ver que o eixo do IP4 vai ter 3 VMER e o sul do distrito fica sem nada, novamente, tal e qual no episódio dos hos-pitais?!

Misericórdia de Mogadouro

A Quinta da Avó é um caso de sucesso na área da inserção social. Já emprega 6 pessoas e trabalha numa área em que a região é particular-mente forte: os hortícolas e frutícolas.

É assim que se assegura o emprego e se fixa a popula-ção numa região com dificul-dades em estancar a deserti-ficação.

ICNB

Há áreas protegidas a bra-ços com a falta de guardas de natureza, mas as taxas cobra-das para o ICNB são cada vez mais altas. Para onde vai esse dinheiro? Se ao menos hou-vesse mais obras de conser-vação e, principalmente, mais vigilância…

Paul Hoffman “O Braço Esquerdo de Deus”

Santuário dos Redentores é um lugar vasto e isolado – um lugar sem alegria e esperança.

A maior parte dos seus ocupantes foi levada para lá ainda em criança e submetida durante anos ao brutal regime dos Redentores, cuja cruel-dade e violência têm apenas um ob-jectivo – servir a Única e Verdadeira Fé. Num dos lúgubres e labirínticos corredores do Santuário, um jovem acólito ousa violar as regras e esprei-tar por uma janela. Terá talvez uns catorze ou quinze anos, não sabe ao

certo, ninguém sabe, e há muito que esqueceu o seu nome verdadeiro − agora chamam-lhe Cale.

É um rapaz estranho e reserva-do, engenhoso e fascinante. Está tão habituado à crueldade que parece imune a ela, até ao dia em que abre a porta errada na altura errada e tes-temunha um acto tão terrível que a única solução possível é a fuga.

Mas os Redentores querem Cale a qualquer preço… não por causa do segredo que ele sabe mas por outro de que ele nem sequer desconfia.

Dê cá um “bacalhau“mas cuidado com a

GRIPE A!

Pensavam que eu ia abaixo, mas a Vice-Presi-dência da bancada já cá

canta

A Junta de Salselas está no PAPO!

E agora a VMER em Mirandela?

Deus vos responda...

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�0 20 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

MacedoMaioria em Salselas

Marco Ferreira, da coligação PSD/CDS-PP, é o novo presidente da Junta de Freguesia de Salselas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, após vencer as eleições intercalares que decorreram anteontem.

Depois de se ter demitido do car-go, há cerca de quatro meses, por não ter chegado a um consenso com os restantes membros da Assembleia, o autarca voltou às urnas e recolheu 186 votos, contra 69 da lista do PS, encabeçada por Luís Pescaleira, ao passo que o Bloco de Esquerda, lide-rado por Joaquim Gonçalves, obteve 28 votações.

“Foi uma vitória inequívoca, as-

sente na credibilidade que o actual presidente adquiriu ao longo dos últimos meses junto do eleitorado”, adiantou o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, Carlos Barroso.

Contrariamente às eleições de Outubro de 2009, em que obteve 132 votos, contra os 117 do PS, a coliga-ção PSD/CDS conseguiu reunir mais apoiantes nas diversas localidades que constituem a freguesia, alcançan-do, assim, a maioria. Este resultado que coloca de parte o problema com que o executivo se debateu há cerca de quatro meses.

“Dos sete possíveis elegemos cin-co elementos, pelo que não seremos confrontados com dificuldades para a instalação do executivo, o que é bom para a população e eleitores”, justifi-cou o dirigente.

Carrazeda de Ansiães

Disparou sobre o vizinho

A Polícia Judiciária, através da Unidade Local de Investigação Cri-minal de Vila Real, identificou e de-teve, com a colaboração da GNR, um homem como presumível autor de crime de ofensa à integridade física grave cometido com arma de fogo, por volta da meia noite de 16 do cor-rente, na zona de Carrazeda de Ansi-ãe. Os factos terão ocorrido na sequ-

ência de acesa discussão junto a café de aldeia, sendo que o arguido ter-se-á deslocado a casa, distante cerca de 50 metros, munindo-se de espingar-da caçadeira.

Depois, fez um disparo que atin-giu um construtor civil, de 37 anos, numa coxa, provocando-lhe ferimen-tos graves que motivaram o seu in-ternamento em unidade hospitalar, onde foi submetido a intervenção cirúrgica, se bem que tenha ficado li-vre de perigo de vida. No decurso das investigações foi feita a apreensão da espingarda utilizada e de um cartu-cho próprio para esse tipo de arma.

O detido, de 38 anos de idade, servente da construção civil no de-semprego, vai ser presente a inter-rogatório judicial para aplicação das medidas de coacção tidas por ade-quadas.