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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 700. 30 de Março de 2010 . 0,75 euros Vitória de Pedro Passos Coelho reforça influência de Telmo Moreno e Paulo Xavier na estrutura do PSD Câmara de Bragança não chegou a acordo com proprietária e tribunal impede entradas das máquinas em terreno contíguo à escola Centro Escolar de Santa Maria esbarra nos acessos MIRANDÊS Agricola Rock Band Regressamos a 13 de Abril. Boa Páscoa! Derrotados de ontem são os vencedores hoje

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 700. 30 de Março de 2010 . 0,75 euros

Vitória de Pedro Passos Coelho reforça influência de Telmo Moreno e PauloXavier na estrutura do PSD

Câmara de Bragança não chegou a acordocom proprietária e tribunal impede entradas das máquinas em terreno contíguo à escola

Centro Escolar de Santa Mariaesbarra nos acessos

MIRANDÊS

AgricolaRock Band

Regressamosa 13 de Abril.Boa Páscoa!

Derrotados deontem são osvencedores hoje

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� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

BRUNO MATEUS FILENA

1 @ Descreva o seu percurso até chegar ao cargo de director do Museu Militar de Bragança.

R: Licenciei-me em Ciências Militares – Artilharia, na Academia Militar, entre 1988 e 1994. Ao lon-go da minha carreira, entre outras subunidades, fui Comandante da 1ª Bataria de Bocas de Fogo e poste-riormente da Bataria de Comando e Serviços do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada Aerotranspor-tada Independente. Passei, também, pelas seguintes unidades: Regimento de Guarnição Nº 3 no Funchal, Regi-mento de Artilharia Nº 4 em Leiria, Regimento de Artilharia Nº 5 em Vila Nova de Gaia, e pelo Centro de Re-crutamento de Vila Real. Depois, vim para Bragança chefiar o Gabinete de Atendimento ao Público. Além disso, frequentei alguns cursos após ter-minar a Academia Militar, dos quais destaco o Curso de Promoção a Capi-tão e o Curso de Promoção a Oficial Superior.

2 @ Como surgiu a oportuni-dade de se tornar no director do museu?

R: Surgiu pela conjugação de vá-rios factores. Desde a minha forma-ção, passando pela disponibilidade para o desempenho desta função e vontade de continuar o trabalho que os meus antecessores realizaram nes-ta bela cidade.

3 @ Como director do Museu Militar empossado recentemen-te, quais são as suas priorida-des?

R: O Museu Militar de Bragan-ça é um guardião das memórias do passado para as gerações presentes e vindouras, com a particularidade de ter uma exposição de cariz mili-tar. Assim, as nossas prioridades são: guardar da melhor forma possível os artigos e as memórias do passado para as poder apresentar nos dias de hoje e nos de amanhã; manter a ex-posição interessante para os nossos

FACTOSNome – Paulo Jorge Fernandes Rodrigues Idade – 40 anosData de nascimento– 22 de Abril de 1969Nascido em - BragançaProfissão/Patente– Militar / Major de ArtilhariaOfício – Director do MuseuMilitar de Bragança

“Guardião de memórias”

Eis o expositor preferido do major Paulo Fernandes, no Museu Militar de Bragança

visitantes; e tornar as visitas o mais agradáveis possível, de forma a mos-trar às pessoas que nos visitam que são bem-vindas para que se sintam bem recebidas.

4 @ E projectos, a curto pra-zo?

R: Projectos a curto prazo são vários. No ano passado os museus militares tiveram as suas temáticas organizadas e aprovadas de modo a não haver sobreposição de temas e assuntos expostos. As temáticas atri-buídas ao Museu Militar de Bragança são: a Fortificação Medieval; Peças de armaria até ao Séc. XVIII; História Militar do Nordeste Transmontano; Invasões Francesas; e Moçambique (Batalhão de Caçadores Nº 3). Desta forma, um dos projectos que temos a decorrer é a adaptação da nossa expo-sição a essas temáticas, que têm mui-to a ver com a região em si. Por isso, sentimos uma grande vontade de as conseguir apresentar de forma mais clara possível. Os intervenientes na história local e nacional, ou seja, os nossos antepassados, merecem ver o trabalho da sua vida e as suas acções reconhecidas. Nós apresentamos uma parte da história que faz parte da história de Portugal, e isto é apenas mais uma forma de prestar homena-gem a quem fez parte dela. Pois que maior homenagem podemos prestar a alguém senão aquela de reconhe-cer o que fizeram com o seu esforço e a sua vontade para podermos estar aqui, hoje, como estamos, orgulhosos e reconhecidos perante os nossos an-tepassados.

5 @ É correcto afirmar que há um empenho da vossa parte na prepara-

ção de uma candidatura à Rede Por-tuguesa de Museus?

R: Sim! De facto, estamos muito empenhados na preparação da nos-sa candidatura, pois irá trazer várias vantagens, não só ao Museu Militar de Bragança e à Direcção de Histó-ria e Cultura Militar, onde nos en-contramos integrados, mas também à cidade de Bragança. Por exemplo, a divulgação que teremos será mais abrangente, alcançando um maior número de pessoas, o que acabará por atrair mais visitantes. Além da liga-ção com as várias entidades e museus que, de uma forma ou de outra, estão interligados com a rede portuguesa de museus, será uma mais valia para todos os intervenientes.

6 @ Actu-almente, mo-dernizam-se os museus no sentido de atrair um maior núme-ro de visitan-tes. Pensam p e r c o r r e r esse mesmo trilho?

R: Esse é, precisamente, outro projecto. O de moder-nizar a forma como apresen-tamos a nossa exposição aos visitantes, com recurso à adap-tação das no-vas tecnologias, com as quais

estamos cada vez mais habituados a contactar, com vista a continuar a acompanhar a evolução dos tempos e a conseguir transmitir a informação da forma mais clara. O facto de nos encontrarmos instalados na Torre de Menagem deste magnífico Castelo desafia-nos a isso mesmo, a continu-ar a fazer por estar o mais à frente na tecnologia tanto quanto possível. Na época medieval, os castelos e fortale-zas recorriam aos avanços técnicos e saberes mais actuais para uma maior eficácia. Seria um grande desprestí-gio da nossa parte se não mantivés-semos esse mesmo espírito e vonta-de. Assim, estamos neste belo museu como guardiães e conservadores das memórias do passado militar desta nossa gloriosa Nação.

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Acessos dificultamabertura de Centro Escolar

20 Ciclo em perspectivaO presidente da Junta de Santa Maria, Jorge Novo, defende a criação do 2º Ciclo

do Ensino Básico no Centro Escolar que vai abrir portas na freguesia, paredes-meias com a Escola Secundária Miguel Torga (ESMT).

O autarca considera incorrecto o facto das crianças frequentarem o novo esta-belecimento, desde o Pré-Escolar até à 4ª classe, para depois terem que mudar de escola por causa do 5º e 6º anos, já que no 7º ano regressam à Escola Secundária Miguel Torga.

O problema, contudo, é que o futuro Centro Escolar de Santa Maria pertence ao Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, onde já funciona o 2º Ciclo, e só se o número de alunos o justificar é que o Ministério da Educação autorizará a abertura do 5º e 6º anos no novo estabelecimento.

Mesmo assim, Jorge Novo promete avançar com um requerimento à Direcção Regional de Educação do Norte e, nesta matéria, conta com o apoio dos pais das crianças que vão frequentar o Centro Escolar de Santa Maria.

JOÃO CAMPOS

Proprietária não autoriza abertura de acesso ao Cen-tro Escolar de Santa Maria

A Assembleia Municipal do pró-ximo dia 30 de Abril pode ser deci-siva na resolução do problema dos acessos ao futuro Centro Escolar de Santa Maria, em Bragança.

A obra está concluída, mas a co-proprietária de um terreno da zona envolvente interpôs uma providên-cia cautelar no Tribunal de Bragança para impedir o avanço das máquinas naquela parcela.

Agora, o presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jor-ge Nunes, quer declarar a Utilidade Pública e avançar para a posse admi-nistrativa da propriedade, para que os acessos ao Centro Escolar sejam

Abertura do acesso poderá ter que ser decidida em Assembleia Municipal

construídos o mais depressa possível, viabilizando a abertura já no próximo ano lectivo.

O verniz estalou em Julho passa-do, quando as máquinas entraram no terreno para desbravar o caminho, à revelia da co-proprietária do terreno,

pertencente a mais 4 familiares.Surpreendido por esta atitude, a

dona da parcela alertou a autarquia para a necessidade de recuar, dado não existir um acordo para a cedên-cia do terreno, pelo menos subscrito pelos 5 proprietários.

Ao que foi possível apurar, trata-se de um prédio rústico indivisível, pelo que a alienação de qualquer área implica o acordo de todos os fami-liares. A CMB terá chegado a acordo com 4 dos co-proprietários, mas ig-norou as pretensões do casal que se diz lesado.

Após acordo entre ambas as par-tes, a obras foram suspensas, mas em Setembro as máquinas entraram

novamente no terreno, obrigando a co-proprietária a interpor uma providência cautelar no tribunal de Bragança, o que fez os trabalhos pa-rarem pela segunda vez. Resultado: o Centro Escolar está pronto, mas a questão dos acessos ainda continua por resolver.

Em Dezembro do ano passado, Jorge Nunes tentou escamotear o diferendo com a proprietária

O assunto é considerado incómo-do e, em declarações à Rádio Brigan-tia, a 17 de Dezembro de 2009, Jorge Nunes tentou contornar a questão e omitiu o diferendo entre a autarquia e a co-proprietária. “Temos uma difi-culdade com a construção do acesso, pois as condições climatéricas não nos permitem construir um acesso em tempo útil. Por isso, o centro es-colar ficará concluído, mas só mais tarde é que irá abrir”, afirmou o au-tarca.

O certo é que na passada sexta-feira, quando confrontado pelo Jor-nal NORDESTE com esta situação, Jorge Nunes já admitiu que o casal está a obstaculizar a abertura do novo Centro Escolar, pelo que a autarquia terá que partir para a posse adminis-trativa da parcela. A co-proprietária do terreno já foi notificada da deci-são, tendo recebido, inclusive, uma proposta de compra do terreno, que até à data não obteve resposta.

A derradeira decisão, contudo, só poderá ser tomada na sessão ordiná-ria da Assembleia Municipal de Bra-gança, caso seja aprovada a declara-ção de Utilidade Pública do terreno.

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NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFuNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADMINISTRAçãO: Cidália M. CostaMARkETING E PuBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATuRAS: Sandra Sousa SilvaREDACçãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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De derrotados a vencedoresJOÃO CAMPOS

Telmo Moreno e Paulo Xavier foram os grandes vencedores das eleições do PSD no distrito de Bragança

Pedro Passos Coelho venceu em todas as Concelhias do distrito de Bragança, à excepção de Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta e Mi-randela.

A vitória mais folgada do novo lí-der do PSD teve lugar em Mogadou-ro, por uma diferença de 133 votos, ao passo que Mirandela deu a maior margem a Paulo Rangel, à razão 146 votos.

Ao todo, Paulo Rangel mereceu a confiança de 613 militantes, um nú-mero muito abaixo dos 892 obtidos pelo recém-eleito presidente do PSD.

A leitura dos resultados, contudo, não se esgota nos números. Há venci-dos nas eleições para a Comissão Po-lítica Distrital que na noite de sexta-feira passaram a vencedores. É o caso de Telmo Moreno e Paulo Xavier, que apoiaram Passos Coelho desde a pri-meira hora, mesmo quando o novo lí-der enfrentou Manuela Ferreira Leite nas eleições directas de 2008.

Na situação inversa estão José Silvano e Jorge Nunes, que se posi-cionaram a favor de Paulo Rangel e saem enfraquecidos na estrutura la-ranja. E se o presidente da Comissão Política Distrital conseguiu ganhar a aposta na Concelhia de Mirandela, já Jorge Nunes perdeu terreno na sec-ção de Bragança que, recorde-se, é li-derada por Paulo Xavier. O presiden-te da Junta de Freguesia da Sé pode, por isso, partir reforçado para as próximas eleições da Concelhia bra-gançana, em Junho deste ano, quer avance como cabeça-de-lista, quer como apoiante duma candidatura da sua confiança.

Júlio Carvalho retirou apoio a Passos Coelho e foi arrastado na onde de derrota

Quem também sofreu um forte revés nas eleições internas foi o man-datário distrital de Paulo Rangel,

Júlio de Carvalho, que nas últimas directas apoiou Pedro Passos Coelho, mas desta vez decidiu ficar ao lado de Nunes e Silvano.

Em terreno inverso está Telmo Moreno, outro histórico do PSD, que poderá tirar partido desta vitória nas próximas eleições para a Comissão Política Distrital, tentando refazer-se da derrota frente a José Silvano, em Janeiro passado.

Em Macedo de Cavaleiros, veri-fica-se a influência do edil Beraldino Pinto e do deputado Adão Silva na expressiva votação em Pedro Passos

Telmo Moreno e Paulo Xavier falharam a corrida à Distrital, mas venceram na liderença nacional

Coelho, que também teve o apoio da concelhia liderada pelo vereador Carlos Barroso. O mesmo sucede em Mogadouro, onde o vereador António Pimentel marcou pontos na estrutura partidária, numa altura em que passa a pasta da Concelhia para José Fran-cisco Branco.

Por outro lado, os resultados de Vimioso atestam bem o protagonismo que o líder concelhio, Jorge Fidalgo, tem vindo a ganhar nos últimos anos no interior do partido, à semelhança do que acontece com o edil José Luís Correia, em Carrazeda de Ansiães.

BragançaJSD de regresso

Márcio Pires e Fernando Alves

Fernando Gomes Alves e Márcio Pires são, desde o passado dia 20 de Março, os novos representantes da Juventude Social-Democrata (JSD) no distrito de Bragança.

Dos 62 delegados do colégio elei-toral, apenas um não participou na votação. No rescaldo, Fernando Go-mes foi eleito presidente da Comis-são Política Distrital, com 32 votos, ao passo que Márcio Pires foi condu-zido para a Mesa do Conselho Distri-tal, com 33 votos.

A lista B, encabeçada por Pedro Fernandes (Comissão Política Distri-tal) e Lídia Tavares (Mesa do Conse-lho Distrital), mereceu a confiança de 29 e 28 militantes da Jota, respecti-vamente.

Recorde-se que a JSD não tinha qualquer órgão eleito no distrito de Bragança, há vários anos.

S.C.

C.P. Concelhia Passos Coelho Paulo Rangel Aguiar Branco Castanheira Barros

Alfândega da Fé 17 18 1 0

Bragança 229 211 5 2

Carrazeda de Ansiães 57 5 0 0

Freixo 18 21 3 0

Macedo cavaleiros 131 20 3 0

Mirandela 75 221 2 0

Miranda do Douro 12 12 1 0

Mogadouro 155 22 5 0

Torre de Moncorvo 44 26 2 0

Vila Flor 53 12 4 1

Vimioso 60 12 0 0

Vinhais 41 33 0 0

TOTAL 892 613 26 3

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LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

No balanço da campa-nha Limpar Portugal vale a pena focar esta autêntica lixeira, que resiste a 1km da aldeia de Conlelas (Bragan-ça), muito próxima de um pequeno ribeiro…

Corpo de Leandroencontrado na margem do TuaPescador residenteem Frechas encontrou criança de 12 anosque desapareceunas águas do Tua

O corpo de Leandro, a criança de 12 anos que desapareceu no passado dia 2 nas águas do Tua, foi encontra-do, na passada quinta-feira, por um pescador residente na freguesia de Frechas, no concelho de Mirandela.

O corpo foi retirado do rio pelos Bombeiros Voluntários de Mirande-la, ainda antes das 10 horas, tendo sido encaminhado, de imediato, para a morgue da Unidade Hospitalar de Mirandela, para ser autopsiado.

O procurador do Ministério Pú-

blico e o Delegado de Saúde de Mi-randela estiveram no local da Aze-nha da Saldanha, entre Frechas e o Cachão, onde um pescador avistou o corpo, tendo confirmado tratar-se do cadáver de Leandro.

Segundo informações avançadas pelo JN, o relatório que está a ser ela-borado pela PSP aponta para morte acidental, afastando a hipótese de suicídio.

Já o inquérito do Ministério da Educação denuncia uma falha grave no sistema de segurança da escola Luciano Cordeiro, onde a criança es-tudava.

Apesar de ainda não serem co-nhecidas as conclusões dos inquéri-tos que estão a ser elaborados pelas autoridades, o JN avança que foram confirmadas falhas no controlo das entradas e saídas do estabelecimento

Centenas de pessoas estiveram no último adeus a Leandro

de ensino, o que responsabiliza a ins-tituição, visto que as crianças saíram

durante o período de aulas.

PSP afasta tese de que a crian-ça era vítima de “bulling” na escola e aponta para morte acidental

No entanto, o relatório interno elaborado pela própria escola, con-siderado inconclusivo pela Direc-ção Regional de Educação do Norte (DREN), indiciava que Leandro teria saído da escola pelas grades que cir-cundam o recinto e não pelo portão principal.

Já a PSP, responsável pela con-dução do inquérito judicial, tem em cima da mesa a hipótese de Leandro ter entrado nas águas do Tua com a intenção de sair, tendo sido traído pela forte corrente que acabou por ser fatal.

Depois de ouvir o testemunho de vários colegas, familiares e professo-res, as autoridades também começam a afastar a ideia de que a criança de 12 anos fosse vítima de “bulling”, até porque de acordo com o perfil traça-do pelos inquiridos, tratava-se de um rapaz “muito irreverente e reguila”, que era vítima de violência escolar, mas também agredia colegas.

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NORDESTE REGIONAL

Piratinhas solidários

Crianças entregaram donativos nos CTT de Mirandela

Crianças de jardim-de-in-fância de Mirandela ajudam ilha da Medeira

Uma das salas do jardim-de-in-fância “O Miminho”, da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, asso-ciou-se às acções de solidariedade para com a ilha da Madeira.

Os meninos da sala os “Pirati-nhas”, com apenas com 3 anos, pu-seram mãos a obra e, com a ajuda dos pais, encarregados de educação e da educadora Paula Costa, consegui-ram angariar mais de 50 caixas com vários géneros de produtos alimen-tares, roupa para todas as idades e, também, vários brinquedos.

Os brinquedos, que muitas das crianças já não usavam, foram arma-zenados no infantário para, depois, serem levados para os meninos da ilha da Madeira.

Além de contribuir para mino-rar os efeitos da tragédia, a iniciativa também teve como objectivo ensinar os meninos a serem solidários e a partilharem o que têm, colocando no rosto de outras crianças um sorriso de felicidade.

A esta iniciativa correspondeu a maioria dos pais e encarregados de educação, que fizeram questão de acompanhar os seus filhos até a Esta-ção dos Correios de Mirandela, onde se procedeu ao envio dos donativos para a Madeira.

Bragança

Caminhar em prol da humanidadeSob o lema Educação para o De-

senvolvimento e para a Saúde, um número esmagador de alunos de to-das as escolas de Bragança participou na Corrida Solidária, levada a cabo na passada quarta-feira, por entre as várias artérias da cidade. Resultante de uma proposta realizada pelos Mé-dicos do Mundo, esta iniciativa vi-sou, sobretudo, angariar fundos para alguns dos projectos idealizados por esta Organização Não Governamen-tal (ONG) de ajuda humanitária e cooperação para o desenvolvimento, através da comparticipação de 0,50E por estudante.

Os beneficiários do “patrocínio

solidário” são um projecto de nome “Comunidade Saudável” em Timor-Leste, para onde irá metade dos fun-dos angariados, que servirá para duas unidades móveis que abrangerão per-to de 59 mil pessoas, essencialmente, mulheres e crianças. Já os restan-tes 50 por cento serão aplicados em projectos nacionais dos Médicos do Mundo, nomeadamente a aquisição de uma carrinha adaptada para pro-moção da saúde entre os mais jovens, alertando-os para questões nutricio-nais e doenças sexualmente trans-missíveis.

BMF

Longa marcha reforça meios dos Médicos do Mondo

Uma actividade integradoraBRUNO MATEUS FILENA

Alunos fazem desfile para assinalar dias da árvore, Floresta e água celebradas

A Escola EB 2,3 Augusto Moreno, em Bragança, comemorou, em si-multâneo, o Dia Mundial da Árvore e da Floresta e o Dia Mundial da Água com um desfile de 14 fatos elaborados com material reciclado. Apesar de te-rem sido as crianças da 3ª classe a percorrer a passerelle, os fatos foram concebidos por alunos do Curso de Educação e Formação (CEF) de Pré-Impressão. No entanto, esta inicia-tiva começou quando os estudantes se mostraram interessados em par-ticipar numa actividade programada pelo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais.

“Eu perguntei aos miúdos se eles gostariam de participar, eles mos-traram-se interessados e fiz-lhe a proposta do desfile, que poderia fun-

Desfile 100% amigo do Ambiente

cionar caso conseguíssemos arranjar fatos ecológicos. Eles acharam piada e disseram que sim, que gostariam, não de desfilar, mas antes de compor e elaborar os fatos.

Então, eu fiz a proposta à pro-fessora do 1º Ciclo, e uma turma sua

ofereceu-se para desfilar”, revela Eli-zabete Martins Diegues, docente e coordenadora de curso.

No total, integraram o desfile 20 crianças. 14 com fatos e 6 com carta-zes. Os fatos foram feitos pelos alunos dos CEF, em parceria e com a ajuda de

todos os seus professores das várias disciplinas, onde, em cada uma, de-sempenharam várias tarefas que cul-minaram com a concepção dos fatos. “Em todas as disciplinas, as crianças tinham tarefas específicas que contri-buíam para o desfile. Por exemplo, em Português, Cidadania e Matemática fizeram os fatos, nas áreas da compo-nente tecnológica, fizeram panfletos e desdobráveis. Noutras disciplinas, fizeram a apresentação das imagens mostradas alusivas ao dia e, também, músicas para o próprio desfile”, afir-ma a responsável. Segundo Elizabete Martins Diegues, este desfile é “uma actividade integradora”, pois procura integrar os CEF nas actividades da Escola.

Os Cursos de Educação e For-mação (CEF) são uma oportunida-de para os alunos poderem concluir a escolaridade obrigatória, através de um percurso flexível e ajusta-do aos seus interesses, ou para po-der prosseguir estudos ou forma-ção que lhe permita uma entrada qualificada no mundo do trabalho.

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NORDESTE REGIONAL

Juventude fiel S.C.

Jovens concentram-se no Santuário de Balsamão para celebrar Domingosde Ramos

Esperança, Caridade e Fé serão as palavras de ordem para os jovens que, anteontem, se reuniram no Santuário de Balsamão, no concelho de Mace-do de Cavaleiros, para celebrarem o Domingo de Ramos, data em que se comemora, também, o Dia Mundial da Juventude.

O convite, que parte, todos os anos, dos Marianos da Imaculada Conceição, pretende levar ao cresci-mento interior dos jovens “na Fé e da Fé”, desafiando-os a descobrirem respostas paras as suas dúvidas, as-sumindo-se como evangelizadores e colocando-se à disposição da comu-nidade. O dia começou logo pela ma-nhã, com o acolhimento dos grupos de jovens, seguido de um debate e a procissão de Ramos, que lembrou a entrada de Jesus em Jerusalém até ao adro da igreja do Santuário. De-pois da missa campal, os voluntários participaram no desafio “Viver Balsa-

mão – Bota-te ao Monte!”. A celebra-ção do Dia Mundial da Juventude e do Domingo de Ramos contou, ainda, com a plantação de árvores e a insta-lação de sinalética naquele santuário, uma iniciativa de cidadania, através da qual se pretende aproximar os mais novos da natureza.

O Santuário de Balsamão rece-beu, ainda, um retiro espiritual nos passados dias 26 e 27 de Março.

A iniciativa, promovida pelos Centros Sociais Paroquiais de Santa Comba de Rossas, Santo Estevão de Pinela, São Roque de Salsas, Santo António de Coelhoso, Izeda e a Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros, visa fomentar o espírito de grupo e sensibilizar os participan-tes para a importância de ajudar e cuidar dos mais necessitados.

De olhos postos na políticaSANDRA CANTEIRO

Jovens “deputados” de Bra-gança apresentam medidas

A Regionalização e a introdução de uma disciplina de Educação Cívica foram as medidas apresentadas pelos “deputados” que, na passada terça-feira, deram vida e voz ao Parlamen-to dos Jovens – Secundário, no Salão Nobre do Governo Civil de Bragança.

No total, foram 11 as escolas do distrito de Bragança que avançaram com propostas para serem levadas à Assembleia da República (AR), numa iniciativa organizada pelo Instituto Português da Juventude, do Ministé-rio da Educação e da AR.

“Depois das eliminatórias nos es-tabelecimentos de ensino, as equipas vencedoras reuniram-se para o jogo da cidadania, em que os estudantes lançam temas para serem debatidos”, informou o subdirector regional do Norte do IPJ, Vítor Prada.

Depois de conhecidas as medidas propostas, os participantes seleccio-nam uma e elegem os jovens deputa-dos que vão representar o distrito de Bragança na AR.

Regionalização foi o tema proposto no Parlamento dos Jovens

“É uma imitação daquilo que se faz na Assembleia da República e esperamos que a ideia apresentada sensibilize os deputados, para que ve-jam que os mais novos também têm ideias”, sublinhou o responsável.

Vítor Prada mostrou-se “admira-do” com a proposta dos jovens relati-vamente à regionalização.

“Os miúdos, que têm pouco mais do que 15 anos, já defendem a regio-

nalização para que o interior possa dar o salto e corte com as assimetrias relativamente ao litoral”, explicou o subdirector.

Um jogo que, na óptica do res-ponsável, pode vir a formar futuros políticos.

“Espero que, além de cidadãos, tenhamos políticos e deputados, pois são novos e têm ideias de qualidade”, acrescentou.

Alfândega da Fé

Municípioausculta jovens

A manhã de sábado passa-do marcou a primeira reunião do Conselho Municipal da Juventu-de (CMJ) de Alfândega da Fé, que coincidiu com a instalação deste órgão consultivo.

Com a criação do CMJ preten-de-se garantir a representação de todas as organizações de juventude do concelho, ao nível académico, social, cultural, desportivo, parti-dário e recreativo. Daí que, para além da constituição do conselho, vão estiveram em análise e discus-são assuntos geral directamente relacionados com os jovens e a ac-tividade municipal.

O emprego para fixar a juven-tude, a criação e remodelação de vários equipamentos desportivos, como é o caso de um novo pavilhão gimnodesportivo, foram alguns dos temas em debate.

No que respeita à actividade tu-rística, houve jovens que falaram da necessidade de criar bares com uma decoração atractiva e restau-rantes típicos capazes de promover a gastronomia da região.

A presidente da Câmara Mu-nicipal de Alfândega da Fé, Ber-ta Nunes, ouviu as aspirações dos mais jovens e deixou respostas. Para contornar a questão do gim-nodesportivo, a autarca defende a remodelação do pavilhão da Escola EB 2,3, de modo a servir a activi-dade escolar durante o dia e a co-munidade em horário pós-laboral. A edilidade já manifestou esta pre-tensão ao Ministério da Educação, aguardando-se, agora, uma respos-ta da tutela.

Recorde-se que a criação do CMJ nasce da vontade da autarquia em envolver activamente os jovens na vida do município, assegurando desta forma, um espaço de debate crítico, global e independente so-bre o desenvolvimento da política municipal de juventude.

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NORDESTE REGIONAL

Bragança planta árvoredo centenário

Oferta de reduto-res de consumono Dia da Água

A Câmara Municipal de Bragança (CMB) ofereceu, na passada segun-da-feira, cerca de 400 redutores de consumo de água, para sensibilizar a população para a importância de poupar este líquido precioso.

Esta acção inseriu-se nas come-morações do Dia da Água, que tam-bém contaram com a distribuição de panfletos informativos sobre as me-didas para poupar água.

Com o pequeno aparelho que se coloca nas torneiras, o vice-presiden-te da CMB, Rui Caseiro, garante que é possível reduzir o consumo na or-dem dos 60 por cento.

“Vamos continuar a oferecer este dispositivo a todas as pessoas que fa-zem contratos de abastecimento de água no município”, realça o autarca.

Numa altura em que a construção da barragem de Veiguinhas continua “encravada”, Rui Caseiro realça a im-portância deste tipo de acções para alertar as pessoas para o facto da ca-pacidade de abastecimento das reser-vas ser reduzida.

TERESA BATISTA

Crianças do Jardim-de-In-fância da Estação ajudaram a plantar a espécie autóc-tone que vai representar a República

As comemorações do Dia Mun-dial da Árvore, em Bragança, culmi-naram com a plantação da árvore do centenário, no espaço envolvente à estação rodoviária.

As crianças do Jardim-de-Infân-cia da Estação associaram-se à inicia-tiva, para ajudar a plantar a espécie autóctone associada ao centenário da República.

Os mais pequenos puseram mãos à obra e fizeram questão de participar na plantação do carvalho negral, que, daqui a uns anos, vai dar sombra na-quela zona do centro da cidade.

Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro, a plantação tem um significado espe-cial, visto que foi, precisamente, no último século que a árvore teve maior preponderância em termos de inte-

Crianças ajudaram a plantar a árvore do centenário

resse florestal e económico.“Quisemos também associar esta

árvore ao Dia Internacional da Biodi-versidade, que se assinala este ano, atendendo que o ambiente é funda-mental para a sustentabilidade do planeta”, salienta Rui Caseiro.

O autarca lembra, ainda, a impor-tância de associar os mais pequenos a esta causa. “São testemunhas da

plantação desta árvore e esperemos que sejam eles os futuros continua-dores da plantação de mais árvores”, acrescenta.

Quanto à espécie, o vice-presi-dente da CMB realça que o carvalho negral é uma árvore autóctone, que representa a maior expressão do co-berto arbóreo do concelho. “Temos cerca de 20 mil hectares”, enaltece

Rui Caseiro.No âmbito das comemorações do

Dia da Árvore foram plantadas cerca de 150 espécies no concelho, que con-taram com a participação das crian-ças das escolas.

Vinhais ensina criançasa cuidar da NaturezaDezenas de criançasenvolvidas em actividades de carácter ambiental

O Município de Vinhais prestou homenagem à natureza e ao ambien-te, associando-se às comemorações do Dia Mundial da Floresta e da Ár-vore e ao projecto Limpar Portugal.

A iniciativa realizou-se numa colaboração conjunta entre o Muni-cípio, o Agrupamento de Escolas de Vinhais e a Turimontesinho, EEM – Parque Biológico e Centro de Inter-pretação do PNM, com os apoios dos Bombeiros Voluntários de Vinhais e da ARBOREA.

No passado dia 19 Março, 6ª fei-ra, foram visitadas as escolas do 1.º CEB e Jardins de Infância do conce-lho (Vilar de Lomba, Rebordelo, Vale

das Fontes, Ervedosa, Agrochão, Pe-nhas Juntas, Celas, Moimenta) onde foram distribuídas árvores, para se-rem plantadas pelos alunos nos re-cintos das respectivas instalações, tendo-lhes sido oferecidas, a todas as crianças, mochilas e outros brindes alusivos à floresta e à árvore, para transportarem os lanches nos pique-niques que realizem no campo.

No sábado, às nove em ponto, um grupo de mais de 50 voluntários aderiram ao projecto Limpar Portu-gal, através da limpeza de três pontos identificados no concelho, de onde foram retiradas mais de 2,5 tonela-das de lixo.

No domingo, as entradas no Par-que Biológico foram gratuitas e os vi-sitantes puderam plantar uma árvore contribuindo, assim, para a reflores-tação daquele espaço que continua a

receber cada vez mais visitantes.

No domingo, as entradasno Parque Biológicoforam gratuitas

Segunda-feira foi a vez da escola do 1.º CEB e dos Jardins-de-infância de Vinhais visitarem o Parque Biológico onde, durante todo o dia, se realizaram diversas actividades de sensibilização para a importância que todos devemos ter na preservação da natureza.

Neste dias as mais de 250 crianças presentes participa-ram em ateliers de pintura, separação de lixos, jogos lú-dico-pedagógicos, descoberta da idade das árvores, análise microscópica de folhas, pe-

ddy-paper, limpeza de matas, planta-ção de árvores e um lanche no parque de merendas.

A presença dos Bombeiros Volun-tários de Vinhais com uma ambulân-cia e com uma viatura de desencar-ceramento despertou muito interesse às crianças que observaram e manu-searam algum material e equipamen-to de combate a incêndios e de auxílio em situações de catástrofes naturais ou acidentes de viação.

O dia terminou com uma visita à exposição de trabalhos escolares alu-sivos ao tema, na Casa da Vila – Cen-tro de Interpretação do Parque Natu-ral de Montesinho, onde continuará patente até final do mês.

Plantação de árvores no Parque Biológico

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

IPB cria Provedor do Estudante

Provedor do Estudante e pró-presidentes tomaram posse

TERESA BATISTA

O Instituto Politécnico de Bra-gança (IPB) nomeou, na passada quarta-feira, o provedor do estudan-te e os pró-presidentes que ficarão responsáveis por áreas consideradas relevantes para o funcionamento da instituição.

O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, explica que a figura do pro-vedor é de grande relevância acadé-mica, visto que vai analisar as quei-xas e sugestões dos estudantes, com o objectivo de melhorar a qualidade do ensino e do atendimento aos alunos”, realça Sobrinho Teixeira.

A professora da Escola Superior

de Saúde, Augusta Mata, assume o papel de provedora do estudante, as-sumindo-se como mediadora entre os alunos e o IPB. “Vai ser uma tarefa difícil, mas também vai ser desafia-dora”, confessa a responsável.

Foram, ainda, nomeados quatro pró-presidentes que vão ficar res-ponsáveis por áreas específicas im-portantes para o funcionamento da instituição. Anabela Martins conti-nua responsável pelo Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante, José Adriano pelo Gabinete de Promoção ao Empreendedorismo, Dina Messi-na assume a área dos Assuntos Aca-démicos e Albano Alves fica respon-sável pela Informática.

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�0 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

VOZES

CuLTuRA

Uma flor e um poemaS.C.

Junta de Freguesia da Sé celebrou Dias da Poesia e do Pai

Bocage e outros escritores “saí-ram” à rua, na passada terça-feira, para celebrarem os Dias da Poesia e do Pai, em conjunto com os habitan-tes de Bragança.

Para comemorar as datas, a Jun-ta de Freguesia da Sé (JFS) distribuiu uma flor e um poema a quem passa-va.

“Decidimos juntar os Dias da Po-esia e do Pai, para promover a leitu-ra e escrita e assinalarmos as datas junto do público”, explicou Fernanda Silva, vogal da JFS.

Segundo a responsável, apesar do Dia da Poesia ainda não ser do conhecimento de toda a população, a iniciativa foi bem recebida pelas pes-soas que passavam.

“Esta celebração teve muito sig-nificado, uma vez que o acto de ler e a promoção de hábitos de leitura não

Flores e poemas nos Dias do Pai e da Poesia

podem ficar confinados às escolas”, sublinhou Fernanda Silva.

A par da distribuição de poemas e flores, a JFS associou-se à Câmara Municipal de Bragança e a alguns es-tabelecimentos de ensino da cidade que criaram “verdadeiras obras de arte e poesia”, colocadas numa das

ruas mais movimentadas da capital de distrito.

“Os alunos das escolas imagina-ram, executaram, coloriram e de-coraram tubos plásticos, conforme excertos de poemas à sua escolha, e enfeitaram a via pública”, adiantou a responsável.

Teatro e poesiaem mirandês

Nunca a poesia e o teatro haviam estado tão próximos em Miranda do Douro, como no passado sábado, em que representações, declamação de poemas e diálogos em mirandês fize-ram as delícias do público.

A segunda língua oficial de Por-tugal esteve, assim, em destaque através de iniciativas que pretende-ram celebrar os Dias do Teatro e da Poesia e sensibilizar a sociedade em geral para a importância da cultura e do mundo das artes.

Assim, a par das declamações de poesia, diálogos de Bernardo Fer-nandes Monteiro e a peça de teatro “La Pinga yê la culpada”, a Câmara Municipal de Miranda do Douro dis-tribuiu postais elaborados pelos alu-nos, professores e pais das escolas do concelho. A iniciativa visa sensibili-zar os mais pequenos para a escrita, que “têm uma enorme capacidade de criação. Basta uma palavra, um sím-bolo ou uma mensagem e de imediato há disponibilidade e vontade de fazer arte”, explicou a vereadora da autar-quia, Anabela Torrão.

S.C.

“Lost Angels” com a Miguel Torga

Ana Luísa – 13 anos“Eu pertenço ao

grupo de teatro da Es-cola Miguel Torga e te-mos sempre bastantes ensaios para subirmos a um palco. Esta é uma história complicada, mas adorei par-ticipar na peça”.

Lina Alexandra – 14 anos“Faço parte do gru-

po de teatro da minha escola. Os ensaios têm corrido muito bem. Te-mos actores profissio-nais e experientes que nos ajudam e ensinam.

Aprendemos muito com eles, mas acho que também aprendem con-nosco”.

Lia Montanha – 13 anos“Já participei em ou-

tros espectáculos, mas esta é a primeira peça de teatro. Mostrei-me logo disponível para integrar este espectáculo, porque adoro artes e teatro, mas ainda não sei se quero seguir uma carreira nesta área”.

Alunos de Bragança deram vida ao palco

SANDRA CANTEIRO

Mais de 40 alunos sobem a palco ao lado da companhia Teatro da Garagem

Uma multiplicidade de histórias. Foi assim que o encenador da peça e director artístico do Teatro da Ga-ragem, de Lisboa, Carlos J. Pessoa, descreveu o projecto “Lost Angels – A Project to Kill Mankind”, que na estreia levou cerca de 40 alunos da

Escola Secundária Miguel Torga ao palco do Teatro Municipal de Bra-gança (TMB), na noite de sábado.

Sons, cores, gente, movimento, técnicas de parkour e imagens desfo-cadas foram alguns dos ingredientes que fizeram as delícias dos especta-dores que assistiram ao espectáculo que resulta de uma parceria entre o TMB, Câmara Municipal de Bragan-ça e o Teatro de Garagem.

Em cena estiveram, assim, mais de 50 actores que se serviram de ex-certos da obra Ilíada, de Homero,

para “reflectir” sobre o massacre de Columbine (Estados Unidos da Amé-rica), perpetrado por dois jovens as-sassinos a 20 de Abril de 1999.

É esta relação entre a Ilíada e a mortandade que teve lugar no liceu americano que subiu a palco, já que a obra de Homero fala, na generali-dade, de crimes e crueldades, através das quais se pretende assinalar a con-dição e natureza humana.

Recorde-se que este é o segundo projecto que o Teatro da Garagem promove em Bragança e que resulta de uma parceria com o TMB, esta no âmbito do Vinte e Sete – Festival In-ternacional de Teatro. Já no ano pas-sado, os dois organismos produziram em conjunto a comemoração dos 20 anos do Teatro da Garagem, com o projecto “Odisseia Cabisbaixa”, que integrava a peça “A Bela e o Menino Jesus”, que contou com a participa-ção do Teatro dos Estudantes de Bra-gança.

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

AGENDA CuLTuRALBRAGANÇACinemaForum TheatrumComo treinares o teu dragãoAté dia 31 de Março, Sala 1Shutter IslandAté dia 31 de Março, Sala 2Amar... é complicadoAté dia 31 de Março, Sala 3

ExposiçõesCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, Pintura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de MarçoInauguração da Exposição de João LouroDia 10 de Abril, às 17h30Centro Cultural - sala 1Calejo - Fotografia de Luís Filipe FolgadoDe 11 a 31 de MarçoCentro Cultural - sala 2Ao redor de Pedras Rolantes do mar- Desenhos de Sileno JP.De 11 a 31 de Março

MúsicaTeatro Municipal27 - Festival Internacional de TeatroLufa-LufaDia 8 de Abril, Às 21h30

TeatroTeatro Municipal27 - Festival Internacional de Teatro“Vamos andando”, com José Pedro GomesDia 10 de Abril, às 21h30

FREIXO ESPADA À CINTAExposiçãoAuditório MunicipalExposição de fotografias da Escola:Olhares da minha terraDe 15 de Março a 9 de Abril

MACEDO DE CAVALEIROSExposiçãoCentro CulturalExposição de Fotografia “Transparência/Reflexão”, de Hermano MarquesDe 12 a 31 de MarçoInaug da Exp. de Filipe Rocha da SilvaDia 10 de Abril, às 21h00Praça das EirasIII Mostra de EspantalhosDe 29 de Março a 15 de Abril

TeatroCentro CulturalQuarto 108Dia 10 de Abril, às 21h45

MIRANDELACinemaCinemaAlvin e os Esquilos 2Dia 28 de Março, às 15h30

ExposiçõesMuseu da Santa Casa da Misericórdia“Trás-os-Montes - Mirandela”Exposição colectiva de desenho,pintura e esculturaAté dia 31 de Março

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroA EstradaDias 1 e 3 de Abril, às 21h30A Bela e o PaparazzoDia 8 de Abril, às 21h30Chovem AlmôndegasDia 10 de Abril, às 21h30

ExposiçãoMuseu do Ferro e da Região de MoncorvoExposição de FotografiaPapoilas e Outras CoresAté dia 15 de AbrilCentro de MemóriaRaiz de BrinquedoDia 10 de Abril, às 15h00

DiversosCentro de MemóriaComemoração dos 725 anos do Foral de Torre de MoncorvoDia 10 de Abril, às 16h00

CuLTuRA

A magiadas montrasT.B.

Exposição patente no Cen-tro Cultural de Macedo de Cavaleiros mostra como a vitrina fascina e seduz

“Transparência/Reflexão” é o tí-tulo da exposição fotográfica da auto-ria de Hermano Marques, patente ao público, no Centro Cultural de Mace-do de Cavaleiros, até ao próximo dia 8 de Abril.

As diversas imagens alusivas às

montras transportam para a realida-de do manequim, pois aos seus olhos a vitrina é uma janela sobre o quoti-diano.

Por sua vez, não é esse o olhar de quem passa na rua e olha para uma montra. Pois os transeuntes passam, mais ou menos apressados, e esprei-tam o colorido dessa realidade virtual para lá da parede invisível de vidro, que devolve a face e o mundo esbati-do que está por trás.

Nesta perspectiva, a vitrina fasci-na e seduz. Numa alusão a Duchamp, “permite o desejo, impede a posse”. Montras promovidas a arte

Fado em Torre de MoncorvoVicente da Câmara e José da Câmara marcamcomemoraçõesdo Feriado Municipal

O município de Torre de Moncor-vo comemorou, a 19 de Março, o dia de S. José, que coincide com o Feria-do Municipal.

Além das comemorações religio-sas e o hastear das bandeiras, houve animação musical com a actuação do grupo “Profetas Aliados”, na Praça Francisco Meireles.

Inserido nas festividades do Fe-riado Municipal, o Vicente da Câma-ra e José da Câmara subiram ao palco do Cine-Teatro de Torre de Moncor-vo, no passado dia 18.

Vicente da Câmara é um dos maiores fadistas portugueses e co-nhecido pelo tema “a Moda das Tran-ças Pretas”, um ex-líbris do fado cas-tiço e seu cartão de visita.

José da Câmara, filho de Vicente da Câmara, seguiu os mesmos cami-nhos que o pai, dando continuidade à tradição do fado na família.

Neste espectáculo pai e filho apre-sentaram-se acompanhados de viola e guitarra portuguesa, cantando temas bem conhecidos e contando também um pouco da história do fado.

Em noite de casa cheia, o espec-táculo de fado celebrou, também, o 5º aniversário da reabertura do Cine-Teatro.

Espectáculo lotou o Cine-Teatro

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e nove de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de f ls. 1 verso, a f ls. 6, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e sete, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, CASIMIRO DOS ANJOS RODRIGUES, NIF 168 694 980, e mulher TERESA DE JESUS LOPES, NIF 198 869 010, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Brunhozinho, concelho de Mogadouro, onde residem, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis:Prédios sitos na freguesia de BRUNHOZINHO, concelho de Moga-douro:Um - Prédio rústico, sito em Machado, composto de cultura arvense, com área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco Maria Rodrigues, de sul com estrada, de nascente com Maria José Pires, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 99 da secção D, com o valor patrimonial de 16,47€, e o atribuído de trezentos e noventa euros; Dois - Prédio rústico, sito em Latas, composto de prado natural, com área de seis mil quinhentos e sessenta e dois metros quadrados, a con-frontar de norte com Maria José Pires, de sul com Carminda Lopes, de nascente com Jaime dos Santos Martins, e de poente com Ana Maria N. P. Cordeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2 da secção D, com o valor patrimonial de 83,21€, e o atribuído de dois mil euros;Três — A quinta parte indivisa do prédio rústico, sito em Briseu, com-posto de horta e cultura arvense, com área de dois mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Maria José Pires, de sul com José Cordeiro, de nascente com ribeira, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 217 da secção D, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 6,94€, e o atribuído de cento e setenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número cento e oitenta e dois — Brunhosinho, não se mostrando porém registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém;Que a restante parte do identificado prédio pertence a José Casimiro Martins, José dos Anjos Rodrigues, António Augusto Rodrigues, todos casados, residentes na dita freguesia de Brunhozinho, e a Ana Justina Galvão, solteira, maior, residente na mesma freguesia de Brunhozinho, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Quatro - Prédio rústico, sito em Mamelos, composto de prado natural, com área de mil novecentos e trinta e sete metros quadrados, a confron-tar de norte e nascente com caminho, de sul com Casimiro dos Anjos Rodrigues, e de poente com Francisco Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 395 da secção D, com o valor patrimonial de 4,78€, e o atribuído de cento e vinte euros;Cinco - Prédio rústico, sito em Touça Escura, composto de horta, com área de mil duzentos e noventa e quatro metros quadrados, a confrontar de norte com José Francisco Meleiro, de sul com Arminda Araújo, de nascente com ribeira, e de poente com Arminda Martins, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 180 da secção A, com o valor patrimonial de 37,96€, e o atribuído de novecentos euros;Seis — Metade indivisa do prédio rústico, sito em Malhadinha, com-posto de cultura arvense e prado natural, com área de cinquenta e oito mil quinhentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, de sul e nascente com Maria José Pires e de poente com José António Cordeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 41 da secção D, com o valor patrimonial correspondente à tracção de 27,47€, e o atribuído de novecentos e setenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número trezentos e oitenta e oito - Brunhosinho, não se mostrando porém registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Manuel António Rodrigues, casado, residentes na dita freguesia de Brunhozinho, e a Ana Maria Rodrigues Silvestre, casada, residente em Sintra, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.

Sete — A quinta parte indivisa do prédio rústico, sito em Toiça, com-posto de horta e cultura arvense, com área de dois mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Olímpia Meleiro e filhos, e de sul e nascente com caminho, e de poente com ribeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 13 da secção D, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 1,66€, e o atribuído de quarenta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a José Casimiro Martins e a José dos Anjos Rodrigues, ambos casados, residentes na dita freguesia de Brunhozinho, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Oito — A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Salgueirinho, composto de cultura arvense, com área de cinquenta e dois mil oitocen-tos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Maria José Cor-deiro, de sul com caminho, de nascente com José António Falcão, e de poente com José Joaquim Martins Júnior, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 313 da secção A, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 21,68€, e o atribuído de quinhentos e dez euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence aos já referidos José Casimiro Martins e Manuel António Rodrigues, com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Nove — A quinta parte indivisa do prédio rústico, sito em Gravanceira, composto de prado natural e cultura arvense, com área de cinquenta e cinco mil trezentos e onze metros quadrados, a confrontar de norte com José António Cordeiro, de nascente com Manuel de Jesus Meleiro e de sul e poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 76 da secção B, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 15,69€ e atribuído de trezentos e setenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número trezentos e sessenta e um - Brunhosinho, não se mostrando porém registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Modesto José Rodrigues, casado, residente em Mogadouro, a Manuel António Rodri-gues, a José dos Anjos Rodrigues, e a José Casimiro Martins, todos ca-sados, residentes na dita freguesia de Brunhozinho, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Dez — A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Cabeço das Mós, composto de cultura arvense, com área de trinta e um mil seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com António Augusto Esteves, de sul com Luís Maria Machado, de nascente com Domingos Nascimento Curralo, Francisco Maria Machado e Ana de Jesus Curralo, e de poente com Manuel de Jesus Machado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 75 da secção F, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 10,39€, e o atribuído de duzentos e cin-quenta euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Domingos Mar-tins Machado e a José Francisco Moreno, ambos solteiros, maiores e residentes na dita freguesia de Brunhozinho, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Onze - Prédio rústico, sito em Cruz da Pena Mosqueira, composto de cultura arvense, com área de oito mil trezentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Madalena dos Santos Machado Pereira, de sul com Ana Maria N. P. Cordeiro, de nascente com José Casimiro Martins, e de poente com Maria Adelaide Cordeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 71 da secção F, com o valor patrimonial de 8,30€, e o atribuído de duzentos euros; Doze - Prédio rústico, sito em Gravanceira, composto de vinha e cul-tura arvense, com área de quatro mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com José Francisco Rodrigues, de sul e poente com Modesto José Rodrigues, e de nascente com caminho, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 104 da secção B, com o valor patrimonial de 9,81€, e o atribuído de duzentos e trinta euros;Treze - Prédio rústico, sito em Fontainhas, composto de cultura arvense, com área de dez mil quatrocentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com José Augusto Machado, de sul com António Martins, de nascente com Francisco Pires, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 501 da secção A, com o valor patrimonial de 10,43€, e o atribuído de duzentos e cinquenta euros;Catorze — Metade indivisa do prédio rústico, sito em Mamelos, com-posto de cultura arvense, com área de quarenta e um mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Jaime Martins, de sul com Maria José Pires, de nascente com Joaquim dos Anjos Ma-

chado e de poente com José António Cordeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 276 da secção D, com o valor patrimonial correspon-dente à fracção de 6,35€, e o atribuído de cento e cinquenta euros;Que a restante metade indivisa do identificado prédio pertence a Ana Justina Galvão, solteira, maior, residente na dita freguesia de Brunhozi-nho, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Quinze - Prédio rústico, sito em Pena da Vala, composto de cultura ar-vense, com área de vinte e cinco mil e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Maria José Pires, de sul com João Sobreira, de nascente com caminho, e de poente com José dos Anjos Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 64 da secção G, com o valor patrimonial de 24,01€, e o atribuído de quinhentos e oitenta euros; eDezasseis — A quinta parte indivisa do prédio rústico, sito em Carvo-eiros, composto de cultura arvense e prado natural, com área de cento e sessenta e quatro mil metros quadrados, a confrontar de norte com Maria José Pires, de sul e nascente José Cordeiro, e de poente com ca-minho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 108 da secção E, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 24,06€, e o atribuído de quinhentos e setenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número Duzentos e dois - Brunhosinho, não se mostrando porém registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém;Que a restante parte do identificado prédio pertence a António Joaquim Galvão, residente em Vila Nova de Famalicão, a José dos Anjos Rodri-gues e a Manuel António Rodrigues, casados, residentes na dita fregue-sia de Brunhozinho, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Prédio sito na freguesia de Tó, concelho de Mogadouro:Dezassete - Prédio rústico, sito em Lagoa Escura, na indicada freguesia de Tó, composto de cultura arvense, com área de treze mil metros qua-drados, a confrontar de norte com Acúrcio Clemente, de sul com Maria Adelaide Cordeiro, de nascente com caminho, e de poente com Alice Martins, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 43 da secção G, com o valor patrimonial de 12,82€, e o atribuído de trezentos euros;Que os prédios identificados nas verbas números três, seis, nove, catorze e dezasseis encontram-se descritos na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro conforme mencionado nas respectivas verbas em que se

identificam, não se encontrando nenhum dos restantes prédios acima identificados descritos na citada Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área todos pertencem, somando os referidos bens imóveis o valor patrimonial global de 322,03€ e o atribuído de oito mil euros.Que os mencionados bens imóveis vieram à sua posse, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta e seis, por parti-lha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por óbito dos pais do justificante marido, Manuel José Rodrigues e Ana Maria Pinto, residentes que foram na dita freguesia de Brunhosinho, não tendo nunca porém sido porém celebrada a competente escritura de partilha.Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de ou-trem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse e composse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles la-vrando, semeando, plantando, sulfatando, tratando e colhendo os res-pectivos frutos, como cereal, uvas, forragens e os mais diversos produtos agrícolas, neles apascentando animais, cortando mato, silvas, lenha e procedendo a outros actos de limpeza, usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fa-zem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 29 de Março de 2010.

A Notária, Fátima Mendes

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Via-Sacra ao vivoSANDRA CANTEIRO/BRUNO FILENA

Instituições da cidade de Bragança encenam a cami-nhada de Jesus

Trajados a rigor, “actores” de pal-mo e meio protagonizaram, na noite da passada sexta-feira, as últimas ce-nas da vida de Jesus Cristo.

No total, 55 alunos da escola Dr. Diogo Albino de Sá Vargas, da San-ta Casa da Misericórdia de Bragança (SCMB), representaram as diversas estações da Via-sacra, que relem-bram a caminhada de Jesus deste o pretório de Pilatos até ao monte Cal-vário, onde foi crucificado.

“Esta iniciativa integra a celebra-

meses para que nada fosse deixado ao acaso.

“A preparação é muito compli-cada e exige muito trabalho, sendo que começamos a preparar os alunos a partir de cenas do filme de Jesus Cristo e na própria catequese, onde lhes ensinam esta temática”, adian-tou o responsável.

Recorde-se que os trajes, bem como todos os custos, são assegura-dos pela SCMB.

Já no dia seguinte, fiéis acompa-nhados com velas, deram um colo-rido diferente e iluminado às prin-cipais ruas de Bragança, na noite do passado Domingo.

Num percurso que partiu da Igre-ja da Misericórdia, a Via-sacra da Cidade deu a conhecer alguns dos

Via Sacra pelas ruas da cidade de Bragança

Crianças protagonizaram Via Sacra na Santa Casa da Misericórdia de Bragança

ção da Semana Santa levada a cabo pela Santa Casa da Misericórdia, em conjunto com outras paróquias, e pretendemos que os idosos possam vivenciar aquilo que foi a vida e mor-te de Jesus, através das crianças”, ex-plicou Eduardo Alves, da organização do evento.

Com idades dos seis aos 11 anos, os pequenos ensaiaram durante três

episódios da vida e morte de Jesus Cristo às muitas dezenas de pessoas que marcaram presença no evento.

Dramoterapia marcaa Via Sacra protagonizadapor utentes da APADI

Também a Associação de Pais

e Amigos do Diminuído Intelectual (APADI) encenou a sua Via-Sacra no Auditório Paulo Quintela.

A celebração pascal estava pre-vista para a Praça da Sé, mas devido às condições climatéricas adversas, trocou-se o palco, mas manteve-se a peça, posta em cena por 17 utentes e algumas funcionárias da instituição, que assumiram personagens como actores.

Com o espaço praticamente lo-tado, a iniciativa arrancou com uma breve intervenção do bispo de Bra-gança-Miranda, D. António Moreira Montes, seguindo-se cânticos, uma

apresentação multimédia da Paixão de Cristo e a dramatização da Via-Sa-cra.

“Os utentes que estão aqui a actu-ar são portadores de deficiência, des-de ligeira, moderada a severa, e estão numa faixa etária que vai desde os 19 aos 60 anos de idade”, explicou Carla Gomes, psicóloga e directora técnica da APADI.

Na quinta iniciativa do género, os figurantes representaram “alguns dos momentos mais importantes”, avan-çou Pedro Castro, responsável pela Dramoterapia, na qual está incluída a teatralização da Via Sacra.

APADI levou encenação ao palco do Auditório Paulo Quintela

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

ESPECIAL PáSCOA 2010

O folar da amizade

Selecção dos ingredientes é fundamental para obter um bom folar

JOÃO CAMPOS

Grupo de amigas marca en-contro na padaria do Campo Redondo

Ano após ano, um grupo de ami-gas e familiares reúne-se na padaria do Campo Redondo para confeccio-nar os tradicionais folares da Páscoa. À mistura com os ovos, o azeite, a

É que um folar que se preze de-mora sempre umas horas a fazer e nada melhor do que reunir o útil ao agradável, partilhando novidades e estados de espírito.

Tudo começa com a massa, que tem que levedar durante duas horas, antes de ser recheada com fumeiro caseiro para ser levada ao forno. E depois vem a cozedura, que demora quase outro tanto.

São 11:30h na padaria do Campo Redondo. Joaquina Ramos e Júlia

Júlia Lopes e Joaquina Ramos juntam o convívio à receita da tradição

farinha e o fumeiro, os principais in-gredientes da receita são o convívio e o espírito de entreajuda, bem tempe-rados com dois dedos de conversa.

Lopes ultimam os preparativos dos cerca de 15 folares que farão as de-lícias desta Páscoa, todos eles para consumo próprio. Joaquina garante

não ter uma receita espe-cial, mas o azeite é da sua própria colheita em terras de Alfândega da Fé, sendo certo que não é qualquer fumeiro que consegue en-trar no seu folar. “Procuro, sempre, comprar fumeiro e presunto com qualidade”, garante. Júlia não é perita no assunto, mas sempre que pode dá uma ajuda à amiga e familiar. “Isto de-

mora um pouco e todas juntas passa-se melhor o tempo”, garante.

“Isto demora um pouco e todas juntas passa-se melhoro tempo”

À volta de uma banca de trabalho, enchem-se as formas de massa, que se enfeita com camadas de fumeiro, ao gosto de cada boca, enquanto a lenha faz subir a temperatura para mais uma fornada.

E é assim há vários anos, desde que a padaria abre as portas aos clien-

tes para os preparativos da Páscoa. “Em casa não é possível cozer tantos folares. Aqui pagamos a farinha e o fermento e ainda contribuímos para a lenha que se gasta no forno, mas compensa porque cozem-se vários folares ao mesmo tempo e ficam me-lhores”, explica Joaquina Ramos.

O forno a lenha, de resto, é um dos cartões de visita desta padaria, que tem capacidade para cozer 200 pães duma só vez. Isto mesmo con-fidenciou a proprietária da panifica-dora ao Jornal Nordeste, enquanto retirava mais uma fornada de pão, a segunda daquela manhã.

Deste forno saem 200 pães de uma só vez

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

ESPECIAL PáSCOA 2010

A Semana Santa no distritoS.C.

Celebrações pascais arran-caram com missa do Do-mingo de Ramos

O Domingo de Ramos, que ce-lebra a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, marcou a abertura da Semana Santa que é considerada a mais importante “festa” do calendá-rio cristão.

Em Bragança, a eucaristia decor-reu na Catedral, onde milhares de fi-éis encheram o templo e esperaram, também, pela bênção dos ramos por parte do bispo da diocese de Bragan-ça – Miranda, D. António Montes.

A este evento, seguem-se outras liturgias que, ao longo de toda a se-mana, darão vida às igrejas e diver-sos templos da cidade, bem como o concerto de Semana Santa, pela voz do Coral Brigantino, que terá lugar, hoje, na Sé Velha.

Na próxima quinta-feira, a Cate-dral volta a acolher, logo pela manhã, a eucaristia Crismal e a missa Ves-pertina da Ceia do Senhor, às 20:30 horas.

Na Sexta-feira Santa, as celebra-

Bispo benzeu milhares de ramos

ções começam cedo, com o Ofício de Laudes, na Sé Velha. Já às15 horas, o mesmo templo acolhe a proclama-ção da Paixão e Adoração da Cruz, seguida da procissão do Enterro do Senhor, que partirá da Igreja da Mi-sericórdia.

No Sábado Santo, o Ofício de Lau-des terá lugar na Sé Velha, enquanto que a Vigília Pascal decorre na Cate-

dral de Bragança. No dia de Páscoa, a primeira mis-

sa do dia é dedicada aos reclusos, já que a eucaristia decorre no Estabele-cimento Prisional de Bragança. Às 18 horas, a Sé Velha acolhe a liturgia.

Em Miranda do Douro, a par das eucaristias e serviços religiosos, os turistas e filhos da terra podem as-sistir, no dia de Sexta-feira Santa,

à representação, ao ar livre, da Via – sacra, protagonizada por cerca de 40 habitantes do concelho. Organiza-da pela Associação Mirandanças, em parceria com a Câmara Municipal de Miranda do Douro, a iniciativa terá lugar no largo D. João III.

Festividades religiosasdecorrem um poucopor todos os concelhos

Já em Vimioso, a Semana Santa coincide com a Semana Gastronómi-ca do Cabrito, que decorre até ao dia de Páscoa.

Assim, na próxima quinta-feira, decorre a IX Mostra do Folar e Do-çaria da Páscoa e a Via-sacra ao vivo, organizada pela Junta de Freguesia de Pinelo.

Já na Sexta-feira Santa, o dia começa com o 8º Passeio da Prima-vera, que leva os participantes num percurso de Algoso até Vimioso, com direito a diversas paragens.

No próximo sábado, é a vez da Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Volun-tários de Vimioso celebrar a época pascal com um concerto.

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

ESPECIAL PáSCOA 2010

Espinhosoantecipa Páscoa SANDRA CANTEIRO

Três dezenas de habitantes da aldeia representam vida de Cristo em Via-sacra

30 pessoas trajadas a rigor vão percorrer as ruas de Espi-nhoso, no concelho de Vinhais, na próxima sexta-feira, a re-presentar os últimos dias da vida de Jesus Cristo.

A Via-sacra, que sairá à rua às 16 horas, é organizada pela ARCE – Associação Recreativa e Cultural Espinhosense, que, após dois anos sem qualquer actividade, decidiu reunir, pela primeira vez, 30 habitantes da freguesia de modo a antecipar a celebração da época mais importante para os devotos, a Páscoa.

Já no próximo sábado, a colectividade convida a popu-lação e visitantes a saborea-rem, gratuitamente, o tradi-cional folar da região, numa iniciativa que será animada

com a actuação do dueto de músicos, Solange e Fábio.

Recorde-se que a Via-sacra conta com o apoio da Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Vinhas, a par de diversas entidades e empresas do concelho.

Há regiões e situações neste nos-so mundo em que a morte parece do-minar de maneira absoluta e o silên-cio comemora a sua vitória. O poder, a tirania, o princípio do terror ou da força, a discriminação, a injustiça, a astúcia e a perversidade parecem querer derrotar completamente as forças da vida, para assegurarem o triunfo do mal e da morte.

Assim parecia acontecer também quando Maria Madalena se acercou do sepulcro. Mas Deus manifesta o primeiro sinal da revolução social que a ressurreição de Jesus iria ope-rar. É através desta mulher, discri-minada no seu tempo e na sua terra, pela sua condição, tanto quanto os escravos, os pastores e as crianças que não eram consideradas pessoas idóneas, que Deus vai anunciar que a morte fora vencida, que se processa-ra a vitória da vida.

Os dois discípulos que acorreram ao túmulo, depois do anúncio fei-

Pe. José Rodrigues

Aleluia! Cristoressuscitou! Aleluia!to por Madalena, manifestam duas atitudes diferentes. Pedro, limita-se a constatar o facto, mas ainda não chega à fé na Ressurreição, o outro discípulo, vendo as mesmas coisas, «começa a acreditar».

Ainda hoje se repete o comporta-mento destes dois discípulos, diante das situações desta vida. Há quem pense que a doação da própria vida é somente morte, renúncia, destruição de si mesmo. Outros, todavia, com-preendem que uma vida consagra-da aos irmãos, como fez Jesus, não termina na morte, mas abre-se na perspectiva da plenitude da vida em Deus.

Como nos posicionamos nós dian-te da escolha do dom da vida? Sabe-mos apenas interpretar os sinais da morte (como Pedro), ou descobrimos os sinais de vida redentora (como o outro discípulo)?

Num mundo completamente acabrunhado pelos sinais de morte, teremos de ser testemunhas de espe-

rança de vida. Testemunha é aquele que presencia um facto, viu o que aconteceu e escutou as palavras pro-nunciadas. Os apóstolos foram teste-munhas. Nós também seremos teste-munhas se fizemos a experiência da ressurreição.

No baptismo passamos da morte à vida. Se a nossa vida se modificou completamente a partir desse mo-mento, então poderemos considerar-mos testemunhas da ressurreição e esperança para este mundo desalen-tado. Como os discípulos, também nós recebemos o testemunho. Por tal motivo, devemos passá-lo ao mundo.

A fé, neste mundo, é o que distin-gue os crentes dos ateus. Estes, jul-gam que se conseguem salvar contan-do apenas com as suas forças e que a plena felicidade se consegue neste mundo. Mesmo que todos os proble-mas materiais pudessem ser resolvi-dos, acabasse a fome, a dor e todas as doenças, algumas perguntas ainda fi-cariam por responder no mais íntimo

do coração do homem: porque vivo e porque morro? De onde venho? Para onde vou?

Somente Cristo morto e ressusci-tado dá resposta satisfatória a estas perguntas.

Os cristãos trabalham, interes-sam-se e ocupam-se nas coisas deste mundo, tal como todos os outros. To-davia têm a plena convicção de que a plenitude da vida não pode ser alcan-çada aqui, como nos diz S. Paulo.

Por isso, o seu compromisso tes-temunhal só poderá ser realizado através das boas obras, que serão manifestação da vida nova e sinais da sua presença. Se nas nossas comuni-dades conduzirmos a vida como res-suscitados, se abandonarmos as obras de morte – ódios, rancores, invejas, violências, vinganças, guerrilhas, jul-gamentos apressados, propagação de boatos, humilhações... – então pode-remos proclamar-nos testemunhas da ressurreição. Ninguém ousará du-vidar do nosso testemunho, pois que estará fundamentado sobre factos que todos poderão verificar. Saiba-mos, pois, ser o fruto que poderá apa-recer e crescer somente numa árvore viva e viçosa.

Votos de uma Santa Páscoa.

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Encomendação das Almasnas encruzilhadas de Carção

Uma das preces

À porta das Almas Santas,Bate Deus a toda a hora,As Almas lhe responderam,- Ó meus Deus que quereis agora?Quero que deixeis e mundo,E que venhais para a Glória. Ó almas que estais dormindo, Acordai não durmais mais,Lá no outro mundo,Tendes vossas mães e vossos pais. Perdoa-me meu irão,Por te acordar agora,Reza lá um Padre-Nosso,Que eu já e vou embora. O Santo Cristo de Outeiro,Tem o galo no seu sino,Cada vez que o galo canta,Recorda o Verbo Divino.

ORLANDO BRAGANÇA

Tradição ainda é o que era na maior aldeia do conce-lho de Vimioso

Foi a 18 de Março que a aldeia de Carção (Vimioso) cumpriu a tradição, mais uma vez.

Mulheres de xaile escuro, lenço na cabeça e semblante carregado, ho-mens de escuro, pau na mão e chapéu a condizer, juntaram-se num café da aldeia para começarem os ensaios, às 23 horas, sob a batuta do presidente da Junta de Freguesia, António San-tos.

Minutos antes, houve que dar de comer ao corpo, com folar e a rosca acompanhados de Vinho do Porto para afinar a voz.

À meia-noite em ponto, o grupo, constituído por 12 mulheres e 4 ho-mens, deu início à Encomendação das Almas, com preces em uníssono pelas encruzilhadas da aldeia. “Dizem que já vêm do século XIII e, mais tar-de, no século XVI teriam sido aper-

A tradição remonta ao século XIII

Pelas ruas da freguesia em memória das almas do Purgatório

feiçoados os versos destinados aos entes queridos em cada cruzamento”, explicou o autarca.

As idades dos participantes osci-lavam entre os 55 e os 77 anos, pelo que estes habitantes receiam que a tradição se perca no tempo, caso os mais novos não agarrem este costu-

me.Mesmo assim, houve pessoas de

mais idade que se encontram aca-madas e não puderam acompanhar o grupo, mas não deixaram de cantar ao de “cima” como gostam de referir os habitantes da al-deia.

Nas varandas de suas casas, al-guns resistentes aguardavam, com velas acesas, lam-piões e mantas, a chegada dos ho-mens de mulheres encarregues de En-comendar as Almas do Purgatório. O grupo regressou hora e meia depois ao local de par-tida, satisfeitos pelo dever cumprido

Presidente da Junta de Carção no arranque dos ensaios

e com a promessa de que para o ano voltarão a cumprir a tradição.

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

VOZES

NORDESTE RuRAL

Folar reinou em ValpaçosHelena Pimenta

“Vendo fumei-ro, licores, compo-tas, biscoitos. É a primeira vez que venho à Feira e quis vir pelo negócio. Isto está fraco, mas quero mais dar a conhecer os meus produtos do que vender”

Susete Guedes “Trouxe pão,

doçaria e folar. Desde que a feira abriu portas que eu tenho participado, porque nos corre sempre muito bem. Tenho já clientes fi-

xos do Porto e de todo o País”.

Teresa Gomes “Estou a ven-

der bola calcada, económicos e bolo da Joaninha. É a primeira vez que estou aqui, porque fui incentivada por duas amigas que também participam. Ao longo de todo o ano também vendo os meus produtos”.

Os números do “folar”

- 80 mil visitantes de todo o País;- 70 toneladas de folar vendidas;- 1,5 milhões de euros de volume de negócios;

SANDRA CANTEIRO

Ministra do Ambiente acre-dita que “folar” pode de-senvolver economia local

A aposta em produtos tradicio-nais, como o folar de Valpaços, pode ajudar a fomentar as economias re-gionais. Esta é, pelo menos, a con-vicção da ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro, que marcou presença no dia da abertura da 12ª edição da Feira do Folar de Valpaços, que terminou an-teontem.

“Fiquei impressionada com a di-mensão e a qualidade do certame e são de iniciativas destas que o País precisa. Acredito que com produtos especiais e com esta qualidade estão reunidas todas as condições para fa-zer um caminho que permita o desen-volvimento da economia”, sublinhou a governante.

Ministra do Ambiente saboreou folar de Valpaços

Já o presidente da Câmara Mu-nicipal de Valpaços, Francisco Ta-vares, salientou que a Feira do Folar tem crescido e é, cada vez mais, um evento obrigatório para milhares de pessoas.

“Este certame foi feito pouco a pouco e afirmou-se graças ao dina-mismo de diversas forças, sendo que queremos continuar este propósito”, revelou o autarca.

O edil adiantou que o processo de certificação do folar de Valpaços está a decorrer, mas é um procedimento

moroso e complexo, uma vez que exi-ge que todos os produtos envolvidos na confecção do folar sejam certifica-dos. Contudo, revelou que “já temos 12 unidades fabris certificadas na re-gião e outras 45 à espera de aprova-ção, sendo que, daqui a um ano, pre-vemos que a certificação seja já uma realidade”.

Recorde-se que, além do folar, o certame contou com expositores de diversos produtos regionais, como o vinho, enchidos, amêndoa e frutos secos, entre muitos outros.

Izeda aposta na certificação

Certame recebeu nove mil pessoas em três dias

S.C.

11ª edição da Feira do Fo-lar foi a melhor de sempre, superando todas as expec-tativas

Já há folar certificado em Izeda, no concelho de Bragança, desde o início do ano. A novidade foi avança-

da pelo presidente da Associação de Desenvolvimento da Região de Izeda (ADRI), Rui Simão, no dia de encer-ramento da XI Feira do Folar daquela localidade.

“Desde Janeiro, há uma empresa particular que já tem folar certifica-do que fabrica todo o ano, vende para todo o País e tinha todas as condições para o certificar”, explicou o respon-sável.

Esta primeira “aprovação” pode

ser um impulso para a certificação de mais produtores, apesar de todos os entraves.

“É um processo muito compli-cado, principalmente quando, além das questões financeiras, os nossos produtores de folar são sazonais, mas gostava que mais fabricantes conse-guissem a certificação”, sublinhou.

Certificado ou não, a verdade é que as cerca de nove mil pessoas que passaram pelo certame de Izeda es-gotaram o folar dos 12 expositores.

“O balanço final é muito positivo, pois a Feira tem crescido de ano para ano, a nível de visitantes, expositores e, mesmo, do próprio espaço”, infor-mou Rui Simão.

Segundo o responsável, nas pri-meiras edições do certame tinha que ser a ADRI a contactar os exposito-res. Contudo, à medida que o evento se foi enraizando no calendário de feiras nacionais, passaram a ser os próprios comerciantes a querer mar-car presença em Izeda.

“Temos expositores de todo o País, o que comprova a importância

que este certame já tem. No início, era a organização que os convidava, agora são eles que nos contactam para virem”, recordou o responsável.

VOZESTeresa Pinto - Izeda

“Estou a vender folar e bolos tradicionais. Sempre fiz para esta época da Páscoa e para a feira desde o pri-meiro ano que abriu. Vendo sempre muito bem e este ano foi o que correu melhor”.

Julieta Gonçalves – Serapicos “Trouxe artesanato e

croché feito por mim. É a primeira vez que venho sozi-nha a esta feira e está a cor-rer muito mal, porque nos três dias só fiz dois euros.

Costumo ir a outros certames”.

Patrícia Assunção– Macedo de Cavaleiros

“Vendemos artesanato e pintura e é a primeira vez que participo neste certame. Está a correr mais ou me-nos. As pessoas mostram-se muito curiosas em relação às peças, mas não lhes dão o devido va-lor”.

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

LuGARES

VOZESFolar à moda de CaçarelhosAna Rosa Martins - 51 anos

“Sou mordoma de San-ta Luzia e é o segundo ano que faço folares para a feira. Fazer folares para a época da Páscoa é uma tradição muito antiga. Eu aprendi aos 13 anos, com a minha mãe”.

Mª Augusta João - 59 anos“Participo na feira há cer-

ca de 10 anos, desde a primei-ra edição. Já faço folares há muitos anos, comecei muito nova. O segredo é fazer as coi-

sas à moda antiga. Foi assim que nos ensinaram e ficam melhores”.

Ana Mª Ramalho - Padeira “Tudo o que produzo é

vendido na feira. Apresar de já cozer pouco, ainda há muita procura do pão de Ca-çarelhos. Aqui havia muitas padeiras, agora só resto eu”.

Armandina Preto “ Venho a esta feira pra-

ticamente desde o início. As pessoas que cá vêm procura-ram produtos de qualidade, como os enchidos, folares

pão e artesanato. Acho que a feira se deve manter e até ser ampliada”.

Feira promovida além fronteirasA Feira do Pão e

do Folar que já se re-aliza há uma década, em Caçarelhos, quer tornar-se num ponto de escoamento dos produtos endógenos das aldeias vizinhas.

Esta localidade, situada entre Vimio-so e Miranda do Dou-ro, é conhecida pela qualidade do seu pão e outros produtos ca-

racterísticos desta altura do ano. Se há pouco mais de 20 anos havia quatro padeiras a cozer em permanência, actualmente, apenas, uma está em acti-vidade.

No entanto, o balanço da feira é positivo, já que todos os produtos expos-tos são comercializados, ajudando, assim, a rentabilizar a economia local.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Caçarelhos, Sérgio Pires, o certame tem pernas para andar. “Vamos continuar a promover o certame. No entanto, esta feira só se manterá enquanto as pessoas quiserem, já que esta é uma boa oportunidade para exporem os seus produtos”, salientou o autarca.

Promover a feira junto das localidades espanholas é outra ideia a ex-plorar, já que é importante cativar os visitantes oriundos do outro lado da fronteira.

TERESA BATISTA

Feira valoriza produtos tra-dicionais, confeccionados com base nas receitas e truques antigos

A azáfama em casa das mordo-mas de Santa Luzia é uma constante nos dias que antecedem a Feira do Pão e do Folar de Caçarelhos, no con-celho de Vimioso. Ana Rosa Martins, Maria Torrão e Maria Augusta João juntam-se para confeccionar o pão, as doçarias e o “Rei da Páscoa”, que não pode faltar no certame.

As carnes são partidas no dia an-terior. Mesmo assim, é preciso come-çar cedo, porque o processo de con-fecção do folar é moroso e todos os passos são indispensáveis em nome da qualidade e da excelência do pro-duto.

As mordomas dividem as tarefas na cozinha improvisada onde Maria

Mordomas confeccionam folares à moda antiga

Augusta João preserva o tradicional forno a lenha, que ainda acende com alguma regularidade para fazer pão à moda antiga. É na altura da Pás-coa que o forno fica mais vezes “rojo” (aquecido à temperatura adequada),

para fazer fornadas de pão e folar, que são postas à venda na tradicional feira de Caçarelhos.

Enquanto Maria Augusta parte as seis dúzias de ovos que vão dar con-sistência à massa do folar, Ana Mar-tins e Maria Torrão untam as formas onde vai ser colocada a massa para ir ao forno. “Este trabalho tem que se fazer antes de se começar a amassar”, realça Maria Augusta.

Depois de reunir todos os ingre-dientes que se vão juntar à farinha, nomeadamente os ovos, manteiga derretida, óleo, fermento e leite, Ma-ria Augusta mete mãos à obra, para transformar tudo na massa aveluda-da que torna os folares mais fofos. “O segredo está na massa. Deixo-a leve para que os folares fiquem mais fofi-nhos”, revela a mordoma.

Carnes caseiras e massa leve contribuem para que o folar de Caçarelhos seja um produto muito procurado na feira local

Esta habitante de Caçarelhos, com 59 anos, realça que usa as técni-cas que aprendeu com a mãe, ainda era criança. “Faço tudo à moda an-tiga. O folar fica com outro sabor”, acrescenta Maria Augusta.

Com a massa pronta, as três mor-domas começam a colocar nas for-mas camadas de massa intercaladas com presunto, salpicão e chouriço. “O

nosso folar é especial devido às car-nes. É tudo caseiro. E não poupamos nas carnes”, enaltece Maria Torrão.

Os folares ficam a “dormir” (le-vedar) durante cerca de duas horas, antes de irem ao forno à temperatura adequada, onde demoram cerca de uma hora e meia a cozer.

“Quando os tranqueiros estão brancos, o forno está quente. Depois de uma hora e meia, os folares estão prontos a comer”, salienta Maria Au-gusta.

Já para confeccionar as duas for-nadas de pão centeio, a mordoma foi moer a farinha ao moinho de S. Mar-tinho de Angueira. “Agora vou penei-rá-la, para depois amassar o pão”, conta esta habitante de Caçarelhos.

Durante a jornada que antecede a feira, as mordomas vão misturando expressões em mirandês com o por-tuguês, ao mesmo tempo que se pre-ocupam em manter vivas as tradições herdadas dos seus antepassados.

Feira é atractivo em Caçarelhos

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�0 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RuRAL

Trabanca “ocupada” por portugueses

FRANCISCO PINTO

Fim-de-semana pascal Mais de 20 mil pessoaspassarão pela Feira Interna-cional de Artesanato

Artesãos portugueses e espanhóis voltam a encontrar-se na 8ª Feira Internacional de Artesanato que de-corre, de 2 a 4 de Abril, na localidade espanhola de Trabanca.

Este ano, o certame coincide com o fim-de-semana de Páscoa, uma época de grande tradição na vizinha província de Salamanca, pelo que a organização garante que é a melhor data para realizar a feira, sendo espe-rados mais de 20 mil visitantes ibé-ricos.

Este é um espaço privilegiado para os turistas conhecerem o arte-sanato português e espanhol, a partir do trabalho de mais de 120 artesãos que representam 20 sectores de arte-

sanato.Segundo o alcaide de Trabanca,

José Luís Pascoal, mais de 40 por cento dos artesãos são oriundos de Portugal, com representações de pra-ticamente de todos os distritos lusos.

Este ano, o certame decorre em paralelo com o carismático Mercado Português, que junta naquela locali-dade raiana mais de uma centena de feirantes e onde os produtos portu-gueses são os reis da feira.

“Esta acção conjunta é uma opor-tunidade única para esta região fron-teiriça”, afiançou o autarca espanhol.

Cutelarias, olarias, produtos em cerâmica ou em vime, ferro forjado, seda, tanoaria e outros produtos ma-nufacturados são uma pequena mos-tra daquilo que se pode encontrar no evento. Ao mesmo tempo, o visitante poderá desfrutar da inigualável pai-sagem do Parque Natural das Arribas do Douro ou do Parque Natural do Douro Internacional, duas áreas pro-tegidas apenas separadas pelas águas do rio Douro.

Feira junta dezenas de artesãos de ambos os lados da fronteira

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PuBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e cinco de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de cento e quarenta e seis a folhas cento e quarenta e oito do livro de notas para escrituras diversas número “ABÍLIO MAURICIO FERNANDES PEREIRA e mulher NOEMIA DE ASSUNÇÃO RODRIGUES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Fonte Boa, concelho de Esposende, ela natural da freguesia de Samil concelho de Bragan-ça, onde residem, NIFS 141 123 729 e 164 219 080, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e cinco de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- UM QUINTO do prédio rústico, sito em Alto das Lagoas, fre-guesia do Samil, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com João Miguel Pires do nascente com António Manuel Por-tela, do poente com António Rodrigues e do sul com Bernardete Anes, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número mil novecentos e quarenta e oito, da referida fre-guesia de Samil, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 696, sendo de 14,08 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.2- UM QUINTO do prédio rústico, sito em Devesas, freguesia do Samil, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de vinte mil metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do nascente com António Manuel Rodrigues do sul com Delfim Gonçalves e do poente com Irene de Jesus Teles, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número mil novecentos e cinquenta, da referida freguesia de Samil, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1407, sendo de 51,54 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de sessenta euros.3- UM QUINTO do prédio rústico, sito em Sudrio, freguesia do Samil, concelho de Bragança, composto por vinha e cultura, com a área de sete mil metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do nascente com Francisco Matias Gomes do sul com caminho público e do poente com António Bras, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número mil novecentos e cinquenta e um, da referida freguesia de Samil, ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 1876, sendo de 25,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte e cinco euros.4- UM QUINTO do prédio rústico, sito em Sudrio de Baixo, fre-guesia do Samil, concelho de Bragança, composto por mata e pas-tagem, com a área de cinco mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel Rodrigues, do nascente com caminho público do sul com António Manuel Portela e do poente com António Albino Bento, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número mil novecentos e cin-quenta e dois, da referida freguesia de Samil, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1938, sendo de 3,02 euros o seu valor patri-monial, a que atribui o valor de cinco euros.5- UM QUINTO do prédio rústico, sito em Barreiros, freguesia do Samil, concelho de Bragança, composto por cultura, sete videiras em latada quatro macieiras, lameiro sete freixos, com a área de três mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Martiniano, do nascente com caminho público do sul com caminho público e do poente com caminho público, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número mil novecentos e cinquenta e quatro, da referida freguesia de Samil, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2031, sendo de 18,98 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.6- UM QUINTO do prédio rústico, sito em Vale Grande, freguesia do Samil, concelho de Bragança, composto por castinçal, com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Belmiro Fernandes, do nascente com Alfredo Martiniano do sul com Domingos Gomes e do poente com José Augusto Rodrigues, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número mil novecentos e quarenta e nove, da referida freguesia de Samil, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1448, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por partilha verbal da herança aberta por óbi-to de Manuel da Ressurreição Henriques e Engrácia de Jeus Vaz, residente que foram na mencionada freguesia de Samil, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utili-dades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimen-tos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e cinco de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragan-ça, exarada de vinte a folhas vinte e um verso do livro de notas para escrituras diversas número “Três –G”, ARMANDO RICARDO TEIXEIRA e mulher MARIA AMÉLIA RODRIGUES TEIXEI-RA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Santa Comba de Rossas, ela natural da freguesia de Pinela, ambas do concelho de Bragança, residentes na referida freguesia de Santa Comba de Rossas NIFS 142 808 130 e 177 588 527, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e cinco de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Espigueiro, freguesia de Santa Comba de Rossas, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Municipal, do nascente com João Gonçalves, do sul com José Morais e do poente com Virgílio Madureira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1514, sendo de 6,66 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oi-tenta e quatro, por doação verbal que dele lhes fez, Alcino Teixeira, residente que foi na referida freguesia de Santa Comba de Rossas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes per-mita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e três de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de cento e trinta e nove a folhas cento e quarenta verso do livro de notas para escrituras diversas número “DOIS-G”, “CARLOS DO NASCIMENTO RODRIGUES e mulher ESTER FÁTIMA ALVES RODRIGUES, casados sob o regime da comu-nhão adquiridos, ele natural da freguesia de Vale de Janeiro, con-celho de Vinhais e ela natural da freguesia de Alfaião, concelho de Bragança, residentes na Avª Abade de Baçal, 366, em Bragança, NIFS 135 322 693 e 156 682 184”, fizeram as declarações cons-tantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e três de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Malhadas, freguesia de Donai, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil oitocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com António dos Santos Ciprião, do nascente com Hermínia Buiça, do sul com Francisco Manuel Pinheiro e do poente com Francisco dos Santos Ciprião, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1299, sendo de 930,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sete mil euros.Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele fizeram a Armando dos Santos Ciprião, residente em França, sem que no entanto ficas-sem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Leia, assinee divulgue

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL

A cargo da Notária Lic. Ana Maria Comes dos Santos ReisAlameda Nossa Senhora de Fátima número 8

em Macedo de Cavaleiros

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de justifica-ção Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e seis de Março de dois mil e dez com inicio a folhas cinco do livro de notas CENTO E SETENTA E UM TRAÇO A.MARIA AMÁLIA LEONARDO CAETANO (NIF, 137 790 287) e marido ANTÓNIO JÚLIO PINTO (NIF 176 929 584) casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Açoreira, ele, da freguesia de Maçores ambas do concelho de Torre de Moncorvo, residentes na aldeia de Acoreira.Metade de um prédio rústico composto de terra com amendoeiras, sito no lugar de “Salgada” na freguesia de Açoreira„ concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 1505, com o valor patrimonial total de 40,25 € e o correspondente à fracção de 20.13 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, sob o número mil e cinquenta e três, sem inscrição de aquisição da referida proporção.Que o prédio na referida proporção veio à posse e domínio dos jus-tificantes já no estado de casados, por partilha verbal por morte dos pais da justificante mulher, Serafim José Caetano e Adélia da Luz. Leonardo, residentes que foram na freguesia de Açoreira, concelho de Torre de Moncorvo, por volta do ano do mil novecentos e oiten-ta e cinco, não tendo sido formalizada por documento autêntico a referida aquisição.Que desde então, portanto há mais de vinte anos, têm possuído o referido prédio, cm nome próprio, numa situação de composse com Agostinho da Ascensão Leonardo e mulher, retirando as utilidades pelo mesmo proporcionadas, cultivando, colhendo amêndoa, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.Que essa posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição daquele prédio na indicada proporção por usucapião, que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos do registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qual-quer outro título formal extrajudicial.Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros, vinte e seis de Março de dois mil e dez.

O Colaborador,Carlos Manuel Lázaro Sequeira

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL

A cargo da Notária Lic. Ana Maria Comes dos Santos ReisAlameda Nossa Senhora de Fátima número 8

em Macedo do Cavaleiros

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de justifica-ção Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e seis de Marco de dois mil e dez com inicio a folhas duas do livro de notas CENTO E SETENTA E UM TRAÇO A.EDITE MARIA ESTEVES CASCAIS (N.I.F. 202 133516) e ma-rido ANTÓNIO ALBERTO PARRICO CASCAIS (N.I.F. 157 358 763) casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Muxagata concelho de Vila Nova de Foz Côa, ele da freguesia de e concelho de Torre de Moncorvo, residentes na freguesia de Açoreira, do mesmo concelho.Prédio rústico composto de terra de centeio e amendoeiras, cortada pela Estrada Nacional, sito no lugar de “Salgada”, na freguesia de Açoreira, concelho de Torre de Moncorvo, com a área de oito mil seiscentos e quarenta e oito metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 1509, com o valor patrimonial de 11,97 €, a confron-tar de norte com Albertina Elvira Pires, de sul com José Joaquim Abreu, de nascente com Albertina Elvira Pires e poente com Termo de Moncorvo, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo.Que o referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes por compra verbal a Maria do Céu Lopes Ariosa, casada, residente em Torre de Moncorvo, aquisição esta feita por volta do ano de mil no-vecentos e oitenta e cinco, tendo sido formalizada por documento autêntico a referida aquisição.Que desde então, portanto há mais de vinte anos, têm possuído o referido prédio, em nome próprio, retirando as utilidades pelo mesmo proporcionadas, cultivando, colhendo cereal, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e pu-blicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.Que essa posse em nome próprio, pacífica, continua e pública, des-de há mais de vinte anos, conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invocaram, justificando o seu direi-to de propriedade para efeitos do registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros, vinte e seis de Marco de dois mil e dez.

O ColaboradorCarlos Manuel Lázaro Sequeira

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas noventa e quatro a noventa e cinco do respectivo livro número cento e cinquenta e três, ANUN-CIAÇÃO BRANCO RODRIGUES, NIF 168 738 260, e marido MANUEL JOÃO ALVES, NIF 168 738 279, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Deilão, ele da freguesia de Rio de Onor, ambas do concelho de Bragança residentes na Rua Inácio de Sousa, nº 1, Porteira, freguesia de S. Domingos de Benfica, concelho de Lisboa; MARCELINA DOS ANJOS RODRIGUES, NIF 145 035 565, e marido RAMIRO AU-GUSTO RODRIGUES, NIF 145 035 557, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Deilão, residentes na Rua Dr. Adrião Amado, n.º 20, 1º, em Bragança e ISAÍAS AUGUSTO RODRIGUES, NIF 159 250 951, e mulher MARIA DE FÁTIMA BORGES MARTINHO, NIF 144 223 945, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da referida freguesia de Deilão, ela da freguesia de Santa Cruz, con-celho de Vinhais, residentes no Bairro de S. Tiago, Lote 156, em Bragança,Que, com exclusão de outrem, os primeiros, os segundos e os terceiros outorgantes são donos e legítimos compossuidores, não proporção de três doze avos indivisos para os primeiros, seis doze avos indivisos para os segundos e três doze avos indivisos para os terceiros, dos prédios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Baçal, concelho de Bragança;número um - prédio rústico, composto de terra de cultura vinha e lameiro, sito em “Paivides”, com a área de dezassete mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel António Diegues, sul com Júlia Amélia Rodrigues, nascente com António Pinelo e poente com Daniel dos Santos da Eira, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 4437, com o valor patrimonial tributável de € 217,46 e idêntico atribuído; enúmero dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Paivites” ou “Paivides”, com a área de cinco mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel António da Eira, sul com Daniel dos Santos da Eira, nascente com caminho público e poente com Estrada Municipal, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 4452, com o valor patrimonial tributável de € 21,12 e idêntico atribuído;não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil no-vecentos e oitenta e oito, já no estado de casados, na aludida pro-porção, por Piedade da Glória da Eira, viúva, já falecida, residente que foi no Lugar de Sacoias, da dita freguesia de Baçal.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e oito, passaram a usufruir os referidos terrenos, na citada situação de composse, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo-sição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal composse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 27 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas noventa e quatro a noventa e cinco do respectivo livro número cento e cin-quenta e três, António Eduardo Fernandes Malhão, casado, natural da freguesia de São Pedro de Serracenos, concelho de Bragança, residente no Bairro de São Tiago, Lote n.º 25, em Bragança, o qual, na qualidade de sócio e gerente, outorga em representação da sociedade comercial por quo-tas com a firma “HABINORDESTE – SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA”, com sede na Rua Engenheiro Camilo Mendonça, Lote n.º 139, freguesia de Bragança (Sé), concelho de Bragança, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Bragança sob o número único de matricula e de identificação fiscal quinhentos e dois milhões trezentos e cinquenta e quatro mil duzentos e oito (NIPC 502 354 208) ;Que a sociedade sua representada, a “Habinordeste – Socie-dade de Construções, Lda”, com exclusão de outrem é dona e legítima possuidora do prédio urbano, composto de edifí-cio de um piso, com a superfície coberta de cento e noventa metros quadrados, sito na Rua do Eiró, freguesia de São Pedro de Serracenos, concelho de Bragança, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 352, com o valor patrimonial tributário de € 10.696,63 e idêntico atribuído.Que o identificado prédio foi vendido à sociedade sua re-presentada, a “Habinordeste – Sociedade de Construções, Lda”, no ano de mil novecentos e oitenta e nove, por Silva-no António Gago, casado, residente na aludida freguesia de São Pedro de Serracenos, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a neces-sária escritura pública.Que, assim, a sua representada não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado pré-dio.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e nove, a sua representada passou a utilizar o referido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, guardando nele alguns haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeito-rização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direi-to alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justifica-ção para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 26 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

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Tierra, Giente i Lhéngua

Ls Pica Tümilho abrírun ua nuoba jinela na Cultura Mirandesa

Ls Pica Tumilho son ua banda mi-randesa que bieno a renobar l modo de fazer música i de ousar ls sonidos de la lhéngua, ajuntando sonido, triato i poesie nun solo cunceito de spetaclo. Son eilhes Emilio Martins (boç), Pe-dro Marcos (Guitarra), Nicolau Morete (Baixo), César Paulo (Baterie) i Bruno Peres (Teclas). De mirandés, tráien cun eilhes la giente de l Praino i ls sous por-blemas, las sues deficuldades, ls sous suonhos i tamien la sue lhéngua. Afei-tos que siempre stubimos a oubir cantar an mirandés solo modas tradecionales, ls Pica Tumilho ajúntan lhéngua mi-randesa i música rock i esta, que ye ua música ourbana, eilhes lhieban-la pa l campo i la giente que nel i del bibe. Solo esso, se mais nada houbisse, yá era l abrir dua nuoba jinela na cultura mi-randesa. Mas hai muito mais, la eideia dun spetaclo global, adonde bárias artes se zambuolben anriba l trabiado, l que torna ls cuncertos de ls Pica Tumilho cumo algo einesquecible para quien a eilhes assiste.

Até agora salírun dous CD’s de ls Pica Tumilho i yá purpáran l treceiro, querendo tamien abinturar-se pul bídeo i cinema. Para quien quejir saber mais cousas i acumpanhar la banda baia a www.picatumilho.com na parte de la fi-cha técnica.

Fuolha Mirandesa - Cumo bos apareciu l’eideia de fazer un grupo de rock an mirandés?

Pica Tümilho - Éramos uns rapazo-tes nuobos i siempre gustemos de gran-des bandas, principalmente las anglesas. An Pertual la cousa iba mala musical-mente, uas bandas nuobas a eimitar ou-tras bandas pertuesas que, a nuosso ber, nunca fúrun mui oureginales. Cunclu-sion: aqueilho deixaba-mos meio stre-loucados i çarumbatos, para nun amentar

na pimbalhada que siempre andubo por ende. Sendin tenie de sacar algo tan gran-de cumo las sues gientes. Miremos uns pa ls outros ne l café i dixo un de nós: Somos boubos por rock n’roll, por esso chigou la altura de fazer algo oureginal musicalmente i triatalmente. Naciu assi PICA TUMILHO, ua banda surrialista, caçuadora i pensada para dar cabo de ls oubidos al bibo.

Apuis, todos teniemos ls mesmos gustos musicales, zde Pink Floyd a Led Zepplin, passando por Marilion i outras, porque nun fazer música rock an Miran-dés?

Porque le chamais «rock agríco-la»?

Nas horas bagas, quien nun gusta de dar quatro sucos cula mula ou cul tra-tor?! PICA TUMILHO tenie de amentar ne l ambiente alredror la banda, tal i qual como qualquiera banda de rock progres-sibo. Algo que fusse mais fuorte que la música que nós ambentamos i sendo la laboura la sangre de la nuossa Tierra, ei-lha tenie de ser l assento de las letras i de las atuaçones al bibo.

Quien bai al nuosso concerto debe lebar siempre trator, mas sien atrelado para nun acupar muito spácio. Quien nun tubir trator que liebe l sacho ou la guin-cha.

Puode-se dezir que l buosso grupo fui l purmeiro a cortar cula tradiçon

musical mirandesa, mas mantenendo la lhéngua?

Respeitamos mui-to las bandas tradecio-nales mirandesas. To-das eilhas ténen feito un trabalho baliente. Mas habie que ajuntar la léngua mirandesa al rock, a ber se fazien buona pareilha. Ye ua léngua cun ritmo i até alhi l calão de l mi-randés siempre era çpreziado. Nós gusta-mos dessas palabras. Ténen casta, son fuor-tes i sírben bien para dezir a aqueilhes que stan ne l polheiro que Trás ls montes eijiste i nun puode ser squeci-do. Somos ls Pais de l Rock Mirandés. La léngua mirandesa ye fuorte, ye an termos melódicos aparecida al

anglés, ten buona dicçon para ser canta-da.

L buosso cunceito de música stá ta-mien ligado a ua cierta eimaige cénica, triatral. Porquei?

Nun cuncerto que fazimos l anho passado an Bal de Cambra, huobo un ra-paç perdutor musical que mos dixo al fin: “Bós sódes cumo l champó: 3 an 1! Te-neis música, triatro i ua léngua defrente. Normalmente l que you conheço an Per-tua quaijeque todas las bandas pertuesas solo tráien música.” Quedemos cuntentos cul agabon. Las pessonas ban a un cun-certo i nun se puoden spantar solo cula música, ten que haber mais algo para fa-zer de l trabiado ua fiesta i nós, sendo ua

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FuOLHA MIRANDESA

banda de l anterior de l paíç, tenemos que apostar nesso. Mesmo que l orçamento seia mais puxado, un camion cargado cun trastes agrícolas ten que ir atrás de nós, porque ye ende que PICA TUMILHO se çtingue de las outras bandas.

Porque achais que la buossa mú-sica fui tan bien recebida, subretodo pula mocidade?

I puls garoticos i bielhos tamien! La mocidade gusta de ritmo. La mocidade quier algo nuobo porque yá anda farta de repetiçones, pimbas, músicas feitas por cumputador i dun Pertual tamien an crise musical. Quando aparece algo fuora de l quemun, algo streloucado la malta ten que bolber ls uolhos para esso i pensar: afinal Pertual nun ye solo Xutos i Cunta-pies! Miranda tamien ye Pertual i alhi la música faç parte de las pessonas cumo l air que respíran. Ye l rock a falar ua lén-gua que sona bien.

Cumo apersentais la eibeluçon de l purmeiro CD para l segundo?

Ganhemos mais calho tanto an stú-dio cumo an cuncerto. Cula antrada de l teclista Bruno Peres ne l grupo, meianho apuis de l purmeiro disco, las cumposi-çones tornórun-se mais trabalhadas i al bibo las melodies ganhórun mais ua boç de apoio i uns adornos mais guapos. Esto dou-mos ua fuorça até alhi nunca bista. Tamien merquemos mais material: am-pleficadores, guitarras i baterie que trou-xo un sonido mais assente i mais clarico a la banda. Anque you, l bocalista, nun guste d’ansaiar, ls ansaios son agora mais partecipatibos i rentables ou seia yá sabe-mos l camino que queremos seguir.

La buossa música ten personai-ges, cumo Florinda i Alfredo Pica, ye ua música que cunta stórias de giente. Porquei fustes por ende?

Anspirados ne l Tommy de ls The Who, The wall de Pink Floyd, etc. te-niemos que criar algo que funcionasse a modo un carton de besita de ls PICA TUMILHO. Estas personaiges ténen ua stória cumo qualquiera pessona i ye de las falas deilhas que mos serbimos para sermos surrialistas i caçuadores de la so-ciadade. Qualquiera banda de rock ten que tener ua bena de pándiga. Puode pa-recer ua boubada, mas la risa i las lérias que nós retratamos nas nuossas letras son pensadas al melímetro para tenéren dous sentidos. Nada ye feito a la suorte. Todo debe de star ne l sitio.

Quien ye essa giente de quien fálan las buossas músicas?

Giente buona i spuntánia que sabe ber las cousas, mas que se aquemoda cul pouco que le dan. Giente que bei la sue tierra a quedar sien naide. Giente que bei todo de buono a ir pa las cidades, para aquel Pertual litoral i solo le tócan uas forfalhicas, muita beç chenas de mofo. Florinda representa esse pobo aquemo-dado, que queda pasmado i sengo a mirar pa l litoral zambuolto. Alfredo repersen-ta l bózio de l’anterioridade adonde bi-bimos. Aqueilho que se fizo an Lisboa i nun se fizo na sue Tierra. Al fin, todo nun passa dua outopie ou dun ataque de risa.

Cumo bedes la música mirandesa nesta altura i la sue eibeluçon?

Por agora, la melhor música de Per-tual fai-se an Miranda de l Douro. Mas cumo Miranda ye ua cidade de l’anterior, l pertués ourbano nun faç caso. Porque pa ls que se cúidan antendidos nesto, las melhores bandas Pertuesas son de las grandes cidades.

Ténen buonos perdutores i ampre-sários, al alrobés de las bandas mirande-sas adonde nós mos ancluimos. Hoije la música yá nun cunta, nien ls músicos.

Cúntan las anfluenças de l ampre-sário i l negócio an que l mundo de la música se metiu. An Miranda hai buonos cumpositores, hai músicos de grande culidade, mas nun hai denheiro nien stú-dios de telbisones.

Assi i todo, la música mirandesa ten eibeluído, tal cumo la léngua. Nun tene-mos mar, mas tenemos ganas de fazer música ne l meio de las binhas arrincadas i ne l meio de leiras çpaixarinadas a ser-bir d’anspiraçon. Fardos de palha tamien nun fáltan! Quien ls quejir, que benga!

Que stais a fazer nesta altura? Hai ua tratorada d’eideias i el sabe

bien que esse trator nun ye pequeinho. Cun traçon ou nó, temos sido nós solicos que l tenemos puosto a rodar por ende. PICA TUMILHO faç todo cul sou sudor, cuntando siempre cul apoio moral i culs ferragachos de la Giente de la sue Tierra. Qualquiera die sal ua moda nuoba nuossa que fala nestas cousas: “Laboura birtual, feturo rural!”.

Andamos cun antençones de fazer un bídio de la música: Quien anda a roubar las huortas?! Tamien yá eijísten eideias de fazer un filme amador cula stória de Florinda i de Alfredo Pica i, claro, la pur-paraçon de l treceiro disco. Por anquanto hai muito cuncerto a aguardar por nós. I desta beç se l trator nun pegar cula gi-lada, bamos a ir de carroça!

Achais que l cantar an mirandés, na sue bariadade sendinesa, ye algo que yá faç parte de la eimaige de mar-ca de l grupo?

Esso ye mais que berdade! PICA TUMILHO sien la lhéngua mirandesa (bariante sendinesa) ye cumo un jardin sien flores! Cantemos ua moda an per-tués porque le achemos piada a la letra i tamien por ua question de spriéncia. Esso puode acuntecer outra beç, mas por acaso. Tamien todo mundo sabe que so-mos mui apegados a las nuossas raízes, somos bairristas, fanáticos pula nuossa Tierra i por estas i por outras nun mos podemos zapartar de l nuosso ambiente, de la nuossa casta. La léngua faç parte de nós, ye mui fuorte i mui musical. Ei-lha ye complexa i traiçoneira i al mesmo tiempo simples cumo la sue giente. PICA TUMILHO agarra esse lado simples de la léngua, joga culas palabras, faç deilhas gato-çapato, sien nunca perder essa sem-plicidade.

Ls strumientos que ousais ne ls buossos cuncertos, ban zde tratores a motores de regra, sachos, bigornas.

Qual ye la buossa eideia, de que la música ten que ser sacada de la bida de las pessonas ne l die a die?

Á, I inda se squeciu de ls burros! PICA TUMILHO al bibo ten que libar pa l trabiado todo aqueilho que faç parte de las letras de las modas. Siempre guste-mos de cousas nuobas, einobadoras i yá bamos fartos dun Paíç de músicos feitos a la presson, de letras desaboridas, sien cherume. L remantismo daqueilhes que se cúidan streilhas tornou-se redículo. Rimas forçadas, muito azeite pul meio (azeiteirada) i muita manha anriba l tra-biado. Nós somos ua reaçon a esso todo. Por esso mos cháman ls mentalidade de trator! Ls pimba super-dotados, ls azeit-eiros, ls uobos strelhados etc. Ambenta-mos stórias i bibéncias chenas de algo anterbentibo drento dun surrialismo ru-ral i gozamos cun eilhas cumo se fússen riales. Apuis, passamos todo ne l trabiado cumo nun çfile de moda. Porquei daá-le un anielho a la nóbia an béç dun motor de rega? Porquei un carron, an béç dun tratoron? L cuncerto de PICA TUMI-LHO acaba por ser ua pieça de triatro cun prencípio, meio i fin. Pena muita beç que ls defensores musicales ourbanos nun se déian de cuonta desso!

Cumo ye que la giente de fuora de

la tierra de Miranda bei l buosso gru-po?

Anque yá mos conhéçan pula anter-net, quédan pantasmiados! Mal ampeça-mos a sacar de l camenhon l cenário i ls cacharros, ajúntan-se mais de cien pesso-nas alredror. Bótan uas risadas balientes i dízen antredientes: - Mas de adonde apa-recírun agora estes? Son mesmo ouregi-nales! Normalmente todas las bandas pí-den a las ourganizaçones ou comissones de fiestas toalhas brancas i muitas marcas de chiske. Nós nó... nós pedimos 4 fardos de palha, un trator bielho i auga fresca , mais nada...

A la nuite toda la giente salta, i se fur ua queima de las fitas, cumo stan ca-lientes, inda sáltan mais. Aqueilho ye ua fiesta. Antréssan-se pula léngua i cun-sante bamos tocando bamos splicando an pertués l que cantamos. Quando apa-récen las surpresas quaijeque se méijan a rir. Apuis arrebenta l fuogo de artifício de la alquitara i de ls uolhos de l burro, ai home ye ua felcidade total. Al fin ban a tener cun nós a cumbidar-mos a buber algo. Mas cumo tenemos quilómetros a fazer i trabalho a soutordie, nun mos po-demos ampandelhar muito. Mas porme-temos siempre bolber un die cun mais tiempo.

Teneis dado muito cuncerto fuora

de la tierra de Miranda?Si. Tenemos sido mui bien acolhidos

adonde tenemos ido. Esso dá-mos fuor-ças i motibaçon pa cuntinar cun este por-jeto. Yá corrimos todo l paíç i astanho, pul que parece, bai a ser eigual. Bonda dezir que yá mos pedírun par’ende cerca de 20 ourçamentos . Por esso, rapazes, aparecei siempre a bé-mos, que tengo la certezica que nun quedareis zeiludidos.

Anterbista feitapor Amadeu Ferreira

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18 19 25 37 42 1

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4

18

III Divisão A 2 2GDB

LIMIANOS

Estádio Municipal de Bragançaárbitro: António Alves

EQUIPAS

Ximena Rui Gil

Carlitos Móbil Mirco

Luís Rodrigues (Badará aos 65’)

Saná Xavier (amarelo

aos 90’) Jaime

(Tony aos 55’) Pedrinha

Pinhal.

Baía Zé Manuel César Chicolaev Hugo Costa Niso (João Costa aos 86’) Hugo Soares Ribeira Ribeiro(Miguel aos 70’) René Tanela aos 73’Tiago

TREINADORES

Carlitos José Fernandes

Golos: Hugo Soares 7 “.Sana 75”, Móbil 80, Miguel 82”

Em busca da subida

A turma da casa não foi feliz frente aos minho-tos, pois dominou os 90” e acabou por ceder 2 pontos. Mantém as esperanças, mas a sorte parece não estar com a equipa, já que, os donos da casa sofreram um golo aos 7” no único ataque do Limianos na primeira parte. Depois, foi a equipa de Carlitos a contro-lar do princípio ao fim, mas a bola, teimosamente, não en-trava. Oportunidades, pouca

GDB queria mais

pontaria e outro dos respon-sáveis estava na baliza dos minhotos.

Na 2ª parte, avalancha do ataque canarinho, mas, só a 15” do fim, Sana conseguiu dar uma palmada no marca-dor. Passados 5”, Móbil fez o 2-1 e tudo parecia resolvido, mas na 2ª vez que o Limianos atacou, marcou e o futebol

será sempre assim. Vai ser uma fase de campeão com resultados apertados e sem lógica. Basta ver o que acon-teceu ao Macedo de Cavalei-ros, em casa, com o Maria da Fonte. No entanto, psicologi-camente, os pupilos de Carli-tos mostraram que estão em boas condições de fazer pela subida.

III Divisão A 1 2MACEDO

MARIA FONTE

Estádio Municipal de Macedo de Cavaleiros

árbitros - (A. F. Castelo Branco) Ângelo Correia, Henrique Martins e

Pedro Ribeiro

EQUIPAS

Hugo Magalhães Wibson (Eduardo

68’) Didácio

Corunha Branco

Eurico (cap) Toninho Luizinho

Ricardo Costa (Huguinho 85’)

Bernardino (Luís Gancho 68’)Nuno Meia

MiguelPintoGonçaloFredyRui Abreu (Jussane 76’) Rui Novais (Ricardo Gomes 74’) Diogo (cap)BéPedrinhoRui Lima Rafael (Mota)

TREINADORES

Rui Vilarinho

Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 Gonçalo 44’, 0-2 Eurico p.b., 1-2 Eduardo 90’+3’Disciplina: Rui Novais 47’, Diogo 60’, Fredy 66’, Gonçalo 90’+4’

Futebol espectáculo

Macedo não contava com derrota em casa

FERNANDO CORDEIRO

Foi o futebol espectáculo, apoiado, com a transição a passar pelos vários sectores da equipa, diagonais perfei-tas com muitas aproximações e situações de eminência de golo suficientes. Não fora a finalização, para manter a candeia da liderança, contra o futebol altamente compe-titivo, consciente, sóbrio e cínico, de boa organização defensiva, transição rápida, objectividade e eficácia na

eficiência, vencendo a equipa mais prática e com a sorte do jogo.

Os locais, tirando os dois casos do jogo, só podem quei-xar-se de si mesmos, já que, construíram oportunidades bastantes para construir um resultado tranquilo. Mesmo jogando desfalcados, devido ao lesionado Luís Carlos e Luís Gancho, ainda a recupe-rar de lesões e sem ritmo para os 90�, que, ao entrarem, perfumaram o jogo dos lo-cais com a qualidade da fase

regular. Os forasteiros aver-baram uma vitória muito im-portante na prossecução dos seus objectivos tradicionais, iniciando a construção do re-sultado com uma bomba de livre directo do meio da rua deslocalizado para a direita, com Gonçalo a ser perfeito de execução e colocação. Inde-fensável!

Futebol III Divisão

Mirandela comanda fase de campeãoAires, ex-jogador do Bra-

gança, marcou em Valença do Minho, no jogo que deu a vitória ao Mirandela sobre o Valenciano. São 3 pontos que dão a liderança à turma de Rui Guerreiro, que desde que tomou conta da equipa ainda não perdeu. O resultado peca

por escasso, já que o Miran-dela dominou toda a partida e poderia vincar outro mar-cador. Tem, agora, 24 pontos e beneficiou da derrota do Macedo, em casa, frente ao Maria da Fonte. Entretanto, o Morais perdeu na fase de manutenção, em Marinhas,

por 1-0. O golo apareceu aos 90+2, mas tratou-se de uma das melhores arbitragens na 3ª divisão nacional A. Tino Sá, adjunto de Lopes da Silva, foi claro: “o empate era jus-to, mas fica a certeza de que com árbitros assim o futebol ganhou”.

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NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 50 192 Rebordelo 50 203 FC Vinhais 45 204 Mirandês 42 205 Vila Flor 41 196 Mogadourense 29 197 Talhas 29 188 Alfandeguense 28 209 Sendim 16 1910 CCR Lamas 15 2011 Carção 13 1912 Vimioso 11 1913 GD Poiares 7 2014 GD Milhão 6 18

AFB - 20ª Jornada

Carção ADI MogadourenseGD Milhão 28/03 TalhasRebordelo 3-1 SendimMirandês 1-1 Vimioso

Vila Flor 7-0 GD PoiaresAlfandeguense 1-2 CCR Lamas

Argozelo 1-1 FC Vinhais

Próxima JornadaTalhas 11/04 Carção

Sendim 11/04 GD MilhãoVimioso 11/04 Rebordelo

GD Poiares 11/04 MirandêsFC Vinhais 11/04 Vila Flor

Mogadourense 11/04 AlfandeguenseCCR Lamas 11/04 Argozelo

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 61 242 Sp. Braga 55 243 FC Porto 50 244 Sporting 38 245 V. Guimarães 36 246 U. Leiria 33 247 P. Ferreira 32 248 Marítimo 30 249 Naval 29 2410 Nacional 29 2411 Rio Ave 28 2412 Académica 24 2413 Olhanense 23 2414 V. Setúbal 23 2415 Leixões 18 2416 Belenenses 14 24

24ª. JornadaLiga Sagres

Benfica 1-0 Sp. BragaV. Guimarães 1-0 Académica

Marítimo 3-2 SportingRio Ave 1-5 Olhanense

Belenenses 0-3 FC PortoLeixões 1-0 Naval

V. Setúbal 2-1 NacionalU. Leiria 2-1 P. Ferreiraa

Próxima JornadaSp. Braga 02/04 V. Guimarães

Olhanense 03/04 V. SetúbalNaval 05/04 Benfica

Académica 03/04 U. LeiriaNacional 02/04 Leixões

P. Ferreira 03/04 BelenensesFC Porto 03/04 MarítimoSporting 02/04 Rio Ave

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 43 242 Oliveirense 42 243 Santa Clara 42 244 Portimonense 41 245 Feirense 38 246 Desp. Aves 34 247 Trofense 33 248 Freamunde 32 249 Fátima 31 2410 Gil Vicente 29 2411 Penafiel 28 2412 Estoril Praia 27 2413 Varzim 26 2414 Sp. Covilhã 25 2415 Chaves 24 2416 Carregado 17 24

24ª. JornadaLiga Vitalis

Varzim 0-1 TrofenseChaves 0-3 Santa ClaraFeirense 1-0 Desp. AvesSp. Covilhã 2-2 Fátima

Beira-Mar 1-3 FreamundePortimonense 1-0 Carregado

Oliveirense 2-0 PenafielEstoril Praia 0-2 Gil Vicente

Próxima JornadaFátima 03/04 PortimonenseCarregado 03/04 Feirense

Santa Clara 03/04 Sp. CovilhãFreamunde 03/04 Estoril Praia

Penafiel 03/04 ChavesGil Vicente 03/04 Oliveirense

Desp. Aves 03/04 VarzimTrofense 02/04 Beira-Mar

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Mirandela 25 12 Macedo Cavaleiros 23 13 Bragança 21 14 Maria da Fonte 20 15 Limianos 17 16 Valenciano 17 1

Campeonato SubidaIII Divisão Série A

Valenciano 0-1 MirandelaBragança 2-2 Limianos

Macedo de Cavaleiros 1-2 Maria da Fonte

Resultados

Limianos 03/04 ValencianoMirandela 03/04 Macedo de Cavaleiros

Maria da Fonte 03/04 Bragança

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Santa Maria FC 17 12 Montalegre 16 13 Marinhas 14 14 Amares 12 15 Fão 12 16 Morais FC 10 1

Campeonato Manutenção

Montalegre 1-1 AmaresMarinhas 1-0 Morais FCSanta Maria FC 1-0 Fão

Resultados

Amares 03/04 MarinhasMorais FC 03/04 Santa Maria FC

Fão 03/04 Montalegre

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Joane 22 12 AD Oliveirense 21 13 Fafe 21 14 Vila Meã 18 15 Amarante 18 16 Famalicão 18 1

Campeonato SubidaIII Divisão Série B

Famalicão 0-1 AD OliveirenseFafe 1-0 AmaranteJoane 2-1 Vila Meã

Resultados

AD Oliveirense 03/04 JoaneAmarante 03/04 Famalicão

Vila Meã 03/04 Fafe

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Torre Moncorvo 17 12 Leça 17 13 Rebordosa 16 14 Infesta 13 15 Serzedelo 12 16 Pedrouços 7 1

Campeonato Manutenção

Pedrouços 1-1 InfestaRebordosa 4-1 SerzedeloTorre Moncorvo 1-0 Leça

Resultados

AD Oliveirense 03/04 JoaneAmarante 03/04 Famalicão

Vila Meã 03/04 Fafe

Próxima Jornada

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CERTIDÃO

CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e quatro de Março do ano dois mil e dez, exarada de folhas cinquenta e seis a folhas cinquenta e sete do Livro de Notas número Oitenta e quatro-D, deste Cartório, CARLOS DAVID MALHEIRO e mulher MARIA JOSÉ FERNANDES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Vilar de Ossos, concelho de Vinhais, onde residem, no Lugar de Lagarelhos, declararam:Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Cimo Vila”, freguesia de Vilar de Ossos, concelho de Vinhais, composto de horta, pastagem e castanheiro, com a área de oitocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Fernandes, do sul com Isaura Vila, do nascente com Caminho e do poente com Zeferino Fernandes, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo 3.668, com o valor patrimonial de 10,28€, a que atribuem igual valor.Que o dito prédio está inscrito na matriz em nome de Júlio Rodrigues Fernandes Gonçalves e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais.Que o mencionado prédio veio à sua posse e domínio, por compra verbal feita ao referido Júlio Rodrigues Fernandes Gonçalves, casado e residente na sede da fre-guesia e concelho de Vinhais, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, não tendo procedido à sua formalização por documento autêntico.No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte anos, têm sido os justificantes que sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, possuem o indicado prédio, que amanham e mandam amanhar, fazem as necessárias obras de conservação, pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente convencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos de outrem, considerando-se e sendo considerados como donos e possuidores exclusivos do mesmo.Que assim a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original na parte transcrita.Cartório Notarial de Vinhais, 24 de Março de 2010.

O Ajudante,Vítor Augusto Barreira Garcia

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO/ASSOC IAÇÃO

CERTIFICO narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dezasseis de Dezembro de dois mil e seis no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário de Lic. João Américo Gonçalves Andrade, exarado de folhas cento e quarenta, a folhas cento e quarenta e duas verso, do livro de notas para escrituras diverso número “sessenta e sete — A”, foi feita a escritura de alteração dos estatutos da “ASSOCIAÇÃO HUMANÍTARIA DOS BOMBEIROS VOLUNTARIOS DE MIRANDA DO DOURO”, com sede na freguesia e concelho de Miranda do Douro, NIPC 501 545 891, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Miranda do Douro, sob o número quinhentos e um milhões quinhentos e quarenta e cinco mil oitocentos e noventa e um, qualidade e poderes que verifiquei pela acta número quatro de dois mil e noveBragança e Cartório Notarial, nove de Junho de Dezembro de dois mil e nove.

O Notário,Lic. João Américo Gonçalves Andrade

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas noventa e quatro a noventa e cinco do respectivo livro número cento e cinquenta e três, HERMÍNIO BAPTISTA DO NASCIMENTO, NIF 188 856 595, e mulher FER-NANDA MARIA FERREIRA PRADA DO NASCIMENTO, NIF 183 536 576, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, na-turais da freguesia de Nogueira, onde residem na Rua das Paredes, n.º 25, concelho de Bragança.Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Nogueira, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Hortos”, com a área de novecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Vitorino Parreira, sul e poente com cami-nho e nascente com Maria Emília Nogueiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 602, com o valor patrimonial tributável de € 1,01 e o atribuído de vinte euros; enúmero dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Cabanelas”, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a con-frontar de norte com Mateus Augusto, sul com caminho, nascente com António Maria Gonçalves e poente com Alberto Moreira, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 1214, com o valor patrimonial tributável de € 10,68 e o atribuído de vinte euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil no-vecentos e oitenta e nove, já no estado de casados, por César dos Santos do Nascimento, viúvo, residente na dita freguesia de Noguei-ra, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e nove, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o me-lhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo-sição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-nio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua nature-za, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme. Bragança, 29 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas quarenta e sete a quarenta e oito do respectivo livro número cento e cinquenta e cinco, ANDRÉ DOS SANTOS AFONSO, NIF 158 510 089, e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO FEITOR AFONSO, NIF 179 819 348, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Celas concelho de Vinhais, ela da freguesia de Donai, residentes na freguesia de Gondesende, no Lugar de Oleiros, ambas do con-celho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré-dios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Gondesende, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Reigal”, com a área de mil cento e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Augusto César Martins Monteiro, sul com Norberto Patrocínio Mar-tins, nascente com Junta de Freguesia e poente com Camilo Martins Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1775, com o valor patrimonial tributável de € 2,89 e o atribuído de dez euros; enúmero dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Reigal”, com a área de mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte e poente com António Augusto Afonso, sul e nascente com Augusto César Martins Monteiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1859, com o valor patrimonial tributável de € 1,89 e o atribuído de dez euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecentos e oitenta e nove, já no estado de casados, por Manuel dos Anjos Rodrigues, casado, residente na freguesia de Bragança (Sé), Vale de Álvaro, concelho de Bragança, em morada que não podem precisar, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária es-critura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oi-tenta e nove, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas ben-feitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais pré-dios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar di-reito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos pré-dios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.

Bragança, 29 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 1 1ARGOZELO

VINHAIS

Campo do Argozeloárbitro – Rui Sousa (Bragança)

EQUIPAS

Pedro VilaRato

NunoCareca

LuizinhoPaletas

Pedro MartinsJorginho

KitaSamuelAdolfo

AmândioSerginho

Ricardo Diz

NunoJoliNuno IIPikRuiAlexTiagoPedroMigalhasMárcioRicardoSamuelFilipePaulinho

TREINADORES

F Teixeira

Golos: Márcio 12”, Nuno (gp) 29” Disciplina: Vermelho por acumulação Pik 45”.

AF Bragança 1 2ARA

LAMAS

Estádio de Alfandega da Féárbitro – Sá Carneiro / Bragança

EQUIPAS

Mário VilaresLuís

RicardoHugo André

SamuelBrunoTó-zé

DanielLuís AlvesFernando

Manuel AntónioSoeiroFolhas

GemasAguiarEduPadeiroDaniSarmentoNeneKakaCeboloRadarManteigasLuzinhasPitotaVentura

TREINADORES

Joaquim Barros Maçaira

Golos: ebolo 28”, Fernando (pb) 76”, Soeiro 83”

Vinhais trava ArgozeloO Vinhais entrou bem

no jogo e marcou aos 12”, por Márcio, numa jogada de contra- ataque bem concluí-da, que veio na melhor altu-ra para os visitantes. Logo de seguida, Pedro Vila fez a de-fesa da tarde, ao evitar o 2-0 e complicar a vida a um Argo-zelo distante de outros gran-des jogos. A turma da casa não soube lidar com a an-siedade, foi para o ataque de forma desordenada e só uma infelicidade de Nuno I deu o golo do empate. O guardião do Vinhais tinha a bola con-trolada, largou-a e, ao ten-tar recupera-la, o jogador da casa, Nuno (Argozelo), empa-tou ao minuto 29”. O Vinhais teve mais posse de bola, mais tranquilidade, enquanto o

Argozelo tentava o golo em contra- ataque, mas o ferro da baliza do Vinhais também jogou a favor dos visitantes. Além disso, seria injusto o 2-1 nesta altura da partida.

De realçar, ainda, a emo-ção que se viveu neste jogo, bem como alguns cartões, mas nada de anormal. Talvez Pik não merecesse o primeiro amarelo, mas já o 2º foi bem mostrado. Houve, em muitos momentos, tensão com o juiz e a sua equipa, mas estas si-tuações não tiveram qualquer influência no resultado. De registar, ainda, um erro, que foi a não expulsão de um de-fesa do Argozelo, apesar da nossa posição não ser a ideal.

Na verdade, os vinhaen-ses jogaram 50” com 10 jo-

Argozelo está empatado com o Rebordelo na tabela

gadores, mas nem se deu por ela. Bom controlo de bola e, acima de tudo, uma concen-tração de muito nível. Carlos Garcia ainda tentou ganhar o jogo, mas no final teve um

sabor amargo de um empate oferecido por NunoI, através de uma penalidade desneces-sária. Já o Argozelo mostrou-se desligado da tomada do bom futebol.

Rui Sousa e os seus au-xiliares estiveram bem, num jogo quente, com erros de pormenor, em que foi expul-so o director do Vinhais, Car-los Garcia.

Lamas ganha gosto a jogar foraDepois de 5 golos em Mo-

gadouro, o Lamas tomou o gosto de ganhar fora de casa e foi a Alfandega da Fé ganhar por 2-1. Como não há jogos iguais, a equipa da casa en-trou muito forte e poderia ter marcado, mas não foi feliz na finalização. Joaquim Barros tem uma equipa que conse-gue ocupar todos os espaços do campo, faz muita pressão e nunca defende resultados, daí os 34 golos marcados e os 39 sofridos. Numa boa jogada, Cebolo marcou para o Lamas e surpreendeu , já que o en-

contro se pautava pelo equilí-brio. Já o ARA ia dando sinal de que queria ganhar o jogo.

Mais tarde, já na 2ª me-tade, Fernando teve um mo-mento infeliz, ao introduzir a bola na própria baliza. A equi-pa da casa não se ressentiu, foi à procura do golo e conseguiu, por Soeiro, após uma boa jo-gada pela direita à boca da baliza. Momentos antes, Káká tinha acertado no poste.

Sá Carneiro não teve influ-ência no resultado final, mas cometeu erros que já não se usam tecnicamente.Lamas em fase ascendente

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Escolas 3 1ESCOLA CRESCER

MIRANDÊS

Campo da CEE - árbitros – Rui Sousa e Pedro Lopes (Bragança)

EQUIPAS

TiagoF ValeVeiga

V MassanoNuno

Pedro AfonsoTiago Freitas

EdgarMário

MiguelRui Garcia

Marcelo

TiagoDiogoPinheiroRicardinhoPiresTitiSilvaIssacAmadeuCardneiroMarques

TREINADORES

J Ferreira V Hugo

Golos: Titi 8”, Nuno 11”, Pedro Afonso 21”, Marcelo 24”

Distrital Juniores B 6 0BRAGANÇA

MONTES VINHAIS

Campo do CEEárbitro – Rui Dias (Bragança)

EQUIPAS

RafaCaravanaParreirasFrancisco

Ricardo Nelson

José PedroGralhoPadrãoEddasPraçaValdo

Tiago MirandaArlindo

LeoFranciscoPietraCarretoQuimPorfírioÓscarRicasMarceloMiguelMagoRicardoJoãoCarlos

TREINADORES

Nuno Fernandes

Golos: Eddas 15”, Gralho 21”, Zé Pedro 33”, 50”, Francisco 65”, Valdo 70”

Resolver rápido

Vinhais atacou mas não tocou nas redes canarinhas

Depois da grande afluên-cia de público no Nacional de Futebol de Iniciados, este jogo da Distrital de Juniores

B resultou em mais uma casa cheia, sinal elucidativo da presença dos pais no apoio aos seus rebentos, mas, aci-

ma de tudo, do gosto pelo fu-tebol.

Depois dos 5 pontos per-didos pelo Mirandês, em duas jornadas, Teixeira Alves esteve sempre muito activo no jogo.

O treinador do Bragança não perdeu tempo em incen-tivar os seus atletas a resolver cedo o jogo.

Foi o que aconteceu com golos de Eddas, Gralho e Zé Pedro. Boa réplica do Mon-tes de Vinhas, que procurou o pouco que podia fazer, mas sempre dentro da regras do jogo.

O 6-0 acabou por ser um resultado natural.

Fica o registo de um juiz que não toca no apito por tudo e por nada, deixa jogar e chegou-se ao fim com a certe-za de que esta juventude gos-ta mesmo de jogar à bola.

Distrital Juniores B 4 1MACEDO

MONCORVO

Campo de treinos do Macedo - árbitro – Rui Sousa (AF Bragança)

EQUIPAS

BrunoRui Jorge

Luís(Pedro Augusto

68´´)CristianoFrancisco

José RafaelAndréFlávio

AcácioPedro Filipe

(Pedro Miguel 74´´)Luís Daniel

VítorPedro PintoJoão LuísMicaelJoão LourençoNicolasTiago(Nuno 52´´)CarlitosJoão Pedro(João Trigo 64´´)João DiogoPedro Andrade

TREINADORES

Quintino Urgel Carvalho

Golos: Luís Daniel 14´´; Pedro Filipe 36´´; Flávio 48´´; Pedro Andrade 58´´ e José Rafael 59´´. Disciplina: Amarelos – José Rafael 32´´; João Lourenço 37´´; André 67´´.

A caminho das estrelas

Bastou um bom jogo na primeira parte para que os mais que possíveis campeões de Escolas (18 jogos, 18 vitó-rias) não corressem perigo de ser apanhados de surpresa por uma grande equipa como o Mirandês. O trabalho de V. Hugo está a ser exemplar nes-ta categoria. Aliás, o primeiro golo foi sinal de entrega e de mostrar serviço em Bragança, numa manhã excelente para o futebol. Mas reagiu pronto

Mirandês fartou-se de correr atrás do prejuízo

a Escola Crescer que, até ao intervalo, resolveu com cal-ma o marcador. Depois, foi entrar disposto a guardar a bola e atacar pela certa, mas a defesa de Miranda foi, sem dúvida, mais forte e evitou outros golos, que também po-deria ter marcado. Muito fria

esta turma da casa, que já tem praticamente o campeonato no bolso e pode mesmo bater um recorde se fizer os 26 jo-gos sem perder pontos. Outra grande atracção foi a desloca-ção de adeptos de Miranda a Bragança, sinal de vitalidade de pais e amigos.

Os erros pagam-se caroVíTOR ALEIXO

Logo no início do jogo, os atletas da casa abriram o ac-tivo, através de uma grande penalidade. A partir daqui, superiorizaram-se ao adver-sário, chegando ao intervalo a vencer por 2-0.

Na segunda parte, o Mon-corvo tentou subir no terreno, mas os golos continuavam a não aparecer. Eram os atletas da casa que aproveitavam os erros moncorvenses e am-pliavam o placard. Pedro An-drade ainda reduziu para 3-1, mas, logo a seguir, o avança-do da casa aproveita todas as facilidades dadas pela defen-

siva do Moncorvo e volta a marcar.

Numa partida nem sem-pre bem disputada, onde a equipa do Moncorvo pagou caro pelos erros, o Macedo, mesmo não realizando um brilhante jogo, conseguiu concretizar as oportunidades criadas.

Macedo esmagador

Escolas 1 3MONCORVO B

MONTES VINHAIS

Campo de Jogos Dr. Camilo Sobrinho em Moncorvo - árbitro – Nélson

Ramos (AF Bragança)

EQUIPAS

Diogo BrázTrigo

KevinJorginho

HélderRui

PaçóPedro Félix

Diogo Belchior

CarlosHugoDiogoRenatoPauloGonçalo

TREINADORES

Zé Tó Nuno Pinto

Golos: Diogo 28´´; Renato 46´´; Kevin 48´´ e Tiago 50´´.

Golos só na segunda parteVíTOR ALEIXO

Os miúdos de Moncorvo não se fizeram rogados e até ti-veram momentos no jogo que foram superiores ao Montes de Vinhais. Mesmo quando os fo-rasteiros iam à baliza do Mon-corvo B aparecia o guardião Diogo Braz, que realizou uma grande exibição, defendendo quase tudo o que havia para defender e sendo um dos me-lhores em campo. A primeira parte terminou sem golos, mas com as melhores oportunida-des a pertencerem à equipa da casa.

Os golos só apareceram na segunda metade. Primeiro para o Vinhais e a seguir Kevin a reduzir a contenda para 1-2. Com o golo, os atletas da casa tentaram reagir e, de livre,

quase surgia o empate. No últi-mo minuto de jogo, os forastei-ros restabeleceram o resultado final em 1-3. Resultado pesado para o Moncorvo B, que rea-lizou uma excelente exibição, contornando as dificuldades e criando alguns calafrios ao se-gundo classificado, que teve de lutar para levar de vencida esta equipa da terra do ferro.

Montes dee Vinhais dobrou equipa da Terra do Ferro

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Infantis 1 2ESCOLA CRESCER

MIRANDÊS

Campo da CEE - árbitros – Rui Sousa e Pedro Lopes (Bragança)

EQUIPAS

Pedro GouveiaZé Carlos

Pedro PadrãoRui Dinis Dias

F MartinsM Vinhas

Hugo LopesBoris

EstevesJ Tiago

Mário MachadoKiko Vaqueiro

BernardoTiagoDanielPiresRikiLuís CaioPortoRuiLuís MiguelAndréGui

TREINADORES

Nuno Pereira V Hugo

Golos: Caio 12”, Luís 20”Esteves 51”

Grande jogoNão só são os grandes profissionais a dar

espectáculo e a torna-lo emocionante. Este jogo entre a Escola Crescer e o Mirandês foi digno de um jogo de campeões. Aliás, este re-sultado veio baralhar a classificação na frente, com 4 candidatos alerta. A juntar a estas duas equipas estão, ainda, o Bragança A e Miran-dela. Alguns jogos em atraso e partidas que aí vêm vão dar uma emoção de cortar a respira-ção à prova.

Esta vitória da turma de Miranda do Dou-ro é justa, pois matou, essencialmente, nos momentos certos e acabou também por apa-

Mirandês soube bater favoritismo da Escola Crescer

gar algumas individualidades da tur-ma da casa, como foi o caso de Dinis Dias e Hugo Lopes. Também Miguel Vinhas teve mais liberdade, mas não foi feliz na concretização.

Depois de uma entrega fenome-nal, o golo da Escola Crescer empol-gou um jogo já por si de grande qua-lidade.

A lesão de Bernardo, no Miran-dês, colocou uma escolinha na baliza visitante. Comentários pouco abo-

natórios à sua altura, mas Gui foi o herói do jogo e o treinador mostrou coragem e confiança ao mantê-lo na equipa e ganhou um guarda- redes. Foram 60” de baliza a baliza, com a rapaziada do Planalto mais equipa na hora de controlar a bola e mais indi-vidualista a turma azul celeste.

Ninguém pode sair triste deste jogo de campeões, e numa alusão ao velho ditado: “ no final fazem-se as contas”.

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�0 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Escolas 0 8BRAGANÇA

CACHÃO

Campo da CEE - árbitros – Pedro Cordeiro e Luís Lopes / Bragança)

EQUIPAS

RubenTiago

MiguelDaniel

Marco TrigoDiogo

Pedro AfonsoFerro

RuiEsteves

Félix

SandroMárioFilipePereiraCarlãoRicardo CarvalhoBetoCarlos PereiraQuintaAmorimJoão CarlosNuno

TREINADORES

Sérgio Barrios Quinta

Golos: Quinta 9”,29”.30”, Amorim 16”, Beto 13”, 33”, 36”, 49”

Infantis 4 2MÃE D’ÁGUA

VILA FLOR

Campo CEE - árbitros – P.Gonçalves e Rui Mouta (Bragança)

EQUIPAS

MarcosDiogoFlávio

RicardoRuça

MiguelLuís

Ricardo IIÂngelo

BruninhoRudra

HenriqueIgorBetoMicaelV HugoDillanPitinho

TREINADORES

V Machado Saúl Carvalho

Golos: Pitinho 7”, Flávio 16”, Luís 27”, Diogo 31”, V Hugo 39, Rafa (G P ) 45”.

Infantis 2 7BRAGANÇA

CACHÃO

Campo do CEE - árbitros – Pedro Cordeiro e Luís Lopes (Bragança)

EQUIPAS

Luís AlbertoTomás

Nuno FernandesFilipe

GabrielAlexis

LeoAurélio

Pedro CabeçaAntónioL Gama

Nuno Rodrigues

Rafael PiresJorge CostaMesquitaNuno RafaelNuno PereiraJoão MachadoBarreiraMiguel MartinsPedro JorgeJoão PedroCarriçoMarco Avidagos

TREINADORES

F Freixedelo Hugo Fontes

Golos: Marco Avidagos 7”, 18”Barreira 14”, 23”, Paulo Jorge (gp) 25”, 37”, Alexis 54”, Gabriel 58” (Gp).

Sempre vivo

Apesar do desnível do mar-cador, o jogo foi sempre muito vivo por parte dos dois grupos. Os 8-0 são perfeitamente na-turais, para uma equipa que andou quase sempre atrás do titulo, até onde a Escola Crescer deixou, pois tem miúdos com muita categoria e goleadores não faltam. Beto com 4 golos e Quinta com 3, deram nas vis-tas, rápidos nas transacções para o ataque, quase sempre

apanharam desprevenidos os miúdos de Bragança, que nun-ca viraram a cara à luta. Tive-ram oportunidades e mereciam o golo de honra, no próximo campeonato, esta equipa B do Bragança terá já outra experi-

ência e não se deixará abater tão facilmente na defesa. O Cachão, por sua vez, será, de certeza, um candidato ao titulo da distrital de Escolas. Muita público e pais interessados, isso ajuda e de que maneira.

... e Cachão goleador

Falharam as Escolas de Vila Flor

Só jogaram os Infantis

Não houve qualquer ex-plicação para a falta de com-parência da equipa de Escolas de Vila Flor.

Saúl Carvalho veio sozi-nho e só com 7 jogadores de Infantis.

O Mãe d´Água beneficiou desse factor, e até utilizou as escolas nos Infantis, conse-guindo retirar dividendos.

Esta é, possivelmente, uma razão para que, no iní-cio, a equipa não apresentas-se os juniores, pois não eram

muitos e faziam falta aos se-niores.

Boa entrega de todos, principalmente, do Vila Flor, que não podia mexer na equi-pa.

Descansartem preço

Cachão implacável...

O resultado construí-do pelo Cachão ao intervalo deu muita margem manobra para controlar a 2ª metade.

Mas, o Bragança obrigou a um maior esforço do guar-da- redes Rafael Pires. Ale-xis esteve endiabrado e criou

muitos problemas à turma do concelho de Mirandela. Boa atitude dos bragançanos. No início o Cachão foi mais forte, marcou 6-0 em parcial e de-pois deixou o jogo correr. A equipa B da casa foi corajosa na entrega e poderia mesmo ter alcançado um resultado mais favorável. O treinador forasteiro colocou todos os jogadores em campo e isso ajudou à manobra de Alexis, que tem genica, futebol e não perdoa no momento de ati-rar à baliza. No Cachão golos bonitos, com jogadas rápidas de contra – ataque e uma pri-meira parte de luxo.

Escolas e Infantis: Macedo – Bragança A

Bragança mantémcomando

Com uma robusta vitória do Bragança A em Macedo, por 8-0, o G D Bragança pro-cura, ainda, alcançar o 2º lu-gar no campeonato. Os golos foram de Didi (3), Macieira (2), Nuno (2) e Pedro. Em infantis, o Bragança continua

na luta pelo título, mas com uma vitória tangencial, 3-2 foi o marcador final. Realce para a réplica da equipa da casa. Os golos do Bragança pertenceram a Fábio, Freixo e Martins. No Macedo, coube a Cadete marcar os dois golos.

Bragança mantém esperança no 2º lugar

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal Feminino 7 2PIONEIROS

MOGRÃO

Pavilhão Bragança - árbitros – Maria José e Flávio Botelho (Bragança)

EQUIPAS

SofiaDani

DanielaVanessa Rey

VanessaSara

SílviaIrene Favas

CatarinaLeila

Maria João Sílvia

SandraIIIInês IInês IIFátimaPaulaSandra I Sandra IIIrene

TREINADORES

M Sílvia Alexandre Morais

Golos: Irene Favas 3”, 9”Daniela 8”, 11”, Dani 14”, Paula 16”, Maria João 29”, Sara 35”, Inês II 38”

A um ponto da festa

Equipa do Mogrão é uma das sensações deste Distrital Feminino

Uma palavra para o Mo-grão do concelho de Macedo de Cavaleiros pela presença neste campeonato e também

pela forma como jogou em Bragança. Frente às mais que prováveis campeãs, comple-tamente imbuídas num espí-

rito desportivo, jogaram em campo aberto e não se reme-teram a nenhum sistema de-fensivo. Motivo que levou a equipa da casa a adiantar-se cedo no marcador e a chegar ao intervalo com um parcial de 5-1. Destaque para a for-ça e técnica de Irene Favas e para os golos de Daniela, alguns deles de um recorte técnico impressionante. No caso de estarem no nacional, a ida a uma terceira fase é muito provável, pois são for-

grande possibilidade de vol-tar como há 10 anos atrás e bater-se pelo nacional da mo-dalidade. Outra forte razão é o conhecimento da treina-dora Sílvia, que tem vindo a somar experiência ao longo dos seus muitos anos. Mais uma vez, pavilhão com muita gente e, acima de tudo, com entusiasmo.

Os golos na 2ª parte fize-ram já parte de um período de descompressão da turma violeta.

tes e têm um grupo bem dirigido. Daí haver uma

Futsal Feminino 7 2MIRANDELA

SANTO CRISTO

Pavilhão do INATEL em Mirandela

EQUIPAS

Carla LoureiroAlexandra Alves

Katia Carneiro Carla Gonçalves

Vera GilIsabel PereiraMaria Taveira

Ana Correia Rita Silva

Maria Correia Sandra Morais

Eunice Carvalho

Célia (cap) Catarina Carolina MarcelaAldaCarinaCláudia

TREINADORES

Zé Rocha (Roxinha) João Rodrigues

Golos: 0-2 ao intervalo – 0-1 Célia, 0-2 Alda, 1-2 Sandra Morais, 2-2 Vera Gil, 3-2 Rita Silva, 4-2 Sandra Morais, 5-2 Ana Correia, 6-2 e 7-2 Eunice Carvalho 37’ e 39’

Futsal Taça de Portugal 6 1BOTICAS

MOGADOURO

Boticas avançapara as “meias”

O Boticas é o primeiro se-mifinalista conhecido da Taça de Portugal, depois de golear o Mogadouro por 6-1. A jogar em casa, o Boticas chegou ao intervalo a vencer por 2-0, com dois golos de Douglas. Já

na 2ª parte, o Mogadouro re-duziu a desvantagem, aos 24 minutos, por intermédio de Mancuso, no entanto, o Mo-gadouro apresentou varias baixas por lesão e castigo. O principal objectivo está no

apuramento para os play-off de campeão e faltam 3 pontos em casa com o Alpendurada, a realizar já este domingo.

Quando se esperava que o Mogadouro tentasse che-gar à igualdade para discutir a passagem na eliminatória, foi o Boticas quem arrancou para uma parte final de jogo extremamente goleadora. Fe-lipe Simas, aos 28 minutos, Danilo, aos 34 e 38, e Dudu, aos 36, apontaram os golos que permitiram aos anfitri-ões vencerem de forma folga-da. Poderia ser o Académico de Mogadouro, mas o Boticas fez história e pode, agora, so-nhar com a final da Taça de Portugal, Artur Pereira pre-vê uma final de campeonato muito complicada porque há muita pressão nesta fase. Na Taça chegou aos quartos de final, mas ficou Trás-os-Mon-tes representado pelo Boti-cas. O futsal na região está em grande.

Boticas soma e segue na Taça

Caçar com gato… quase ia resultando!

Jogo só desequilibrou no 2º tempo

Típico jogo entre equipas que se apresentam na sua máxima força ou apenas com duas unidades no banco e… sem guarda-redes.

Foi solução para a equipa mais debilitada de unidades prescindir da melhor joga-dora, transformando-a em 5º elemento durante todo o jogo.

Primeira parte muito equilibrada, com a capitã fo-rasteira a mostrar uma classe e visão fora do comum na lei-

tura e organização do jogo. Na etapa complementar,

os desequilíbrios acentua-ram-se. As locais puderam explanar o seu jogo e mesmo fazer testes a cinco jogadoras ainda não utilizadas e experi-mentar várias situações e es-tratégias.

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PuBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)

Processo 393/08.1TBBGCBragança - Tribunal Judicial - 2° JuízoExecução Comum Ref. Interna: PE-51/2008 Data: 22-03-2010 Exequente: Geonorte - Geotecnia e Fundações Especiais, Lda.Executado (s): Dinis do Nascimento Calvelhe Crisóstomo.

Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança.Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em Venda

TIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: 49 Finanças de VinhaisDESCRIÇÃO: Prédio urbano em propriedade total sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais sob o n°125/20000323 e inscrito na respectiva matriz sob o art.°49. Casa de R/C com 1 compartimento e 1° andar com 3, a confrontar a Norte, Sul, Nas-cente e poente com Roucios, sito em Cimo da Rua, 5335-071 Er-vedosa - Vinhais.PENHORADO EM : 02-04-2009.INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADO: Dinis do Nascimento Calvelhe Crisóstomo, Nif: 154885150, Casado com Isilda da Paixão Dias Martins Crisósto-mo, no regime da Comunhão de Adquiridos, com morada em: Bair-ro do Pinhal, Rua Engenheiro Ramires, n° 33 - Bragança.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tri-bunal, pelos interessados na compra, ficando como data para aber-tura das propostas o dia 27 de Maio de 2010, pelas 14:30 Horas.VALOR BASE DA VENDA: 55.000,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 38.500,00 Euros, correspondente a 70% do valor base.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Solicitador de ExecuçãoAlexandra Gomes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

ANÚNCIO DE ADJUDICAÇÃO (1ª Publicação)

Processo 490/05.5TBMCDMacedo de Cavaleiros - Tribunal Judicial - Secção ÚnicaExecução Comum Ref. Interna: PE/12/2005 Data: 24-03-2010Exequente: Banco Comercial Português, S.A. - Sociedade Aberta.Executado (s): Bianca Coelho Navarro Representada Por Cristina Isabel Mendes Coelho Fernandes.

Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço profissional em Av.° João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança.Nos termos do disposto no artigo 876° e 890° do Código de Proces-so Civil, anuncia-se a adjudicação dos bens adiante designados:

Bens a Adjudicar

TIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: 534 - Macedo de CavaleirosDESCRIÇÃO: Fracção autónoma designada pela letra “A” for-mada pela moradia esquerda, composta de cave esquerda que se destina a garagem e rés do chão esquerdo que se destina a habitação constituída por sala, três quartos, duas casas de banho, cozinha, dis-pensa, hall e o logradouro esquerdo. Sito em Carril - Gradíssimo, da Freguesia da Amendoeira, concelho de Macedo de Cavaleiros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Ca-valeiros sob o n° 2/19850326 e inscrito na respectiva matriz sob o art.° 534 .PENHORADO EM : 08-01-2008INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADO: Bianca Coelho Navarro Representada Por Cristina Isabel Mendes Coelho Fernandes, com morada no Alto do Carril - Gradíssimo - Amendoeira, Macedo de Cavaleiros.ADJUDICAÇÃO: Mediante propostas em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal até ao mo-mento da venda, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 28 de Abril de 2010, pelas 09:30 Horas.VALOR BASE DA ADJUDICAÇÃO: 95.000,00 Euros.O bem será adjudicado a quem melhor preço oferecer acima de 95.000,00€, correspondente ao valor da adjudicação requerida pelo exequente.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Solicitador de Execução,Alexandra Gomes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas onze a treze do respectivo livro número cento e cinquenta e cinco, JÚLIO DOS SANTOS VEIGA, NIF 181 820 480, e mulher MARIA DA CONECIÇÃO RODRIGUES, NIF 181 841 282, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Coelhoso, concelho de Bragança, residentes na Rua Adolfo Ramires, Lote 138, Bairro do Pinhal, em Bragança;

macieiras, sito em “Iscario”, com a área de dois mil quinhentos e cin-quenta metros quadrados, a confrontar de norte com Eugénia de Lurdes Fernandes, sul, nascente e poente com Hermínio do Nascimento Veiga, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2769, com o valor patrimonial tributável de € 12,95 e o atribuído de vinte euros;número seis - prédio rústico, composto de vinha, terra de pastagem, ma-cieiras e oliveiras, sito em “Iscario”, com a área de mil e seiscentos me-tros quadrados, a confrontar de norte e nascente com José Manuel Ro-drigues, sul com António dos Santos Gonçalves e poente com Amador Augusto Martins, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2770, com o valor patrimonial tributável de € 20,99 e o atribuído de trinta euros;número sete - prédio rústico, composto de terra de pastagem e cultu-ra, sito em “Conqueiro”, com a área de oito mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Junta de Fre-guesia, nascente com João de Deus Fernandes e poente com Mercedes Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3571, com o valor patrimonial tributável de € 6,28 e o atribuído de dez euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con-forme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios vieram à sua posse no ano de mil novecen-tos e oitenta e quatro, já no estado de casados, pela forma seguinte:a) o primeiro, foi-lhes vendido por Domingos Manuel Rodrigues, casa-do, residente na aludida freguesia de Coelhoso; b) o segundo, foi-lhes vendido por Leopoldo Pereira da Rocha, já faleci-do, residente que foi na dita freguesia de Coelhoso;c) o terceiro, foi-lhes vendido por Amélia Augusta da Paula, casada, residente na mesma freguesia de Coelhoso;d) o quarto, o sexto e o sétimo foram-lhes vendidos por Hermínio do

Nascimento Veiga, já falecido, residente que foi em Coelhoso; ee) o quinto, foi-lhes vendido por José Manuel Rodrigues, casado resi-dente na citada freguesia de Coelhoso;todos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil novecen-tos e oitenta quatro, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhe-cimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 26 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Coelho-so, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura com ma-cieiras, sito em “Portela”, com a área de quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com José Manuel Rodrigues, sul com Alice Jarreta da Veiga, nascente com caminho e poente com José Ma-nuel Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2753, com o valor patrimonial tributável de € 5,16 e o atribuído de dez euros;número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Is-cario”, com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com Cassiano Adélio Soares, sul com José Manuel Rodrigues, nascente com caminho e poente com Amélia Augusta da Paula, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 2759, com o valor patrimonial tributável de € 1,64 e o atribuído de dez euros;número três - prédio rústico, composto de terra de cultura com ma-cieiras, sito em “Iscario”, com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com José Manuel Rodrigues, nascente com Leopoldo Pereira da Rocha e poente com Hermínio do Nascimento Veiga, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2760, com o valor patrimonial tributável de € 4,03 e o atribuído de dez euros;número quatro - prédio rústico, composto de terra de cultura e vinha, sito em “Iscario”, com a área de mil novecentos e cinquenta metros qua-drados, a confrontar de norte com João de Deus Fernandes, sul com José Manuel Rodrigues, nascente com João Rodrigues Duro e poente com Isabel Lurdes Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2768, com o valor patrimonial tributável de € 7,67 e o atribuído de dez euros;número cinco - prédio rústico, composto de vinha, terra de pastagem e

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

RODAS & MOTORES

100 à Hora Medronho com sabor a vitória!MCoutinho Rallye Team soma mais uma vitória

Manuel Coutinho e Manuel Babo sairam do Rali Rota do Medronho com mais uma vitória, principal ob-jectivo traçado ao início da prova pela MCoutinho Rallye Team.

Dominando a prova de início ao fim, a dupla mostrou novamen-te uma boa preparação do rali e que está neste Campeonato para lutar pelo título.

No final da prova Manuel Couti-nho revelou: “estamos obviamente muito satisfeitos com mais esta vitó-ria. Da parte da manhã fizemos uma opção errada de pneus, o que nos li-mitou um pouco, mas conseguimos depois atacar para chegar à fase final da prova sem correr qualquer risco.”

Com este resultado a dupla do Marco de Canaveses ascende à segun-da posição do Open 2010, deixando boas perspectivas para o futuro: “foi

Manuel Coutinho e Manuel Babo festejam novamente

mais um resultado muito importante em termos de Campeonato. Não es-condemos que o nosso objectivo é a conquista do título e, para isso, nada melhor do que sair das provas vito-

riosos!”, referiu o pilotoA próxima prova da equipa será

o Rali Vidreiro, na região da Mari-nha Grande, a disputar no dia 17 de Abril.

BTTTrilhos do Douro Internacional

Centenas no BTT 2009

É já no próximo dia 11 de Abril que decorre o 4.º Passeio BTT, uma iniciativa organizada pela Junta de Freguesia de Bemposta, em cola-boração com a Câmara Municipal de Mogadouro.

À semelhança das edições an-teriores, os participantes serão brindados com as magníficas pai-sagens que caracterizam o Parque Natural do Douro Internacional e o Planalto Mirandês. Em simultâ-neo estará a vertente gastronómi-ca, já que nos abastecimentos e al-moço serão servidas iguarias bem típicas da região: “entrecosto em suça”, “javali estufado no pote de ferro” , “bulho com cascas”, queijo de cabra e mistura, alheiras, chou-riças, salpicão, presunto, folar, pão caseiro, etc..

Este ano o percurso leva os participantes a passar em locali-dades como Bemposta, Variz, San-tiago, Mogadouro, Vila D’Ala, Tó e Lamoso. A maratona terá uma extensão de cerca de 60 km, com uma dificuldade física e técnica baixa/média, com uma subida acumulada de 800 metros. A meia maratona tem cerca de 40 km e as mesmas características.

Este ano foram mais de meio milhar de inscritos que não quise-ram perder este passeio, tendo es-gotado os lugares disponíveis com um mês de antecedência. Por isso, no próximo dia 11 de Abril, a aldeia de Bemposta vai acolher cerca de 700 visitantes, entre betetistas e acompanhantes, que irão partici-par num passeio pedestre que os levará a ver a imponente queda de água da “Faia da Água Alta” com 35 metros de altura. Para melhor acolher estes visitantes, também estará patente a 2.ª Feira de Pro-dutos Regionais, no Pavilhão Des-portivo de Bemposta.

A organização conta com a co-laboração da GNR, Bombeiros Vo-luntários de Mogadouro e vários voluntários sempre prontos a dar o seu apoio.

BMW apresenta novo Série 5Para o final do ano já está agendado o lançamento da carrinha

A MCoutinho Motors, concessio-nário BMW em Bragança, apresentou a nova geração Série 5, na passada 5ª feira, em sessão recheada de música clássica e luz.

O novo modelo distancia-se, es-teticamente, do Gran Turismo, a va-riante que antecipou a nova geração do modelo, ostentando linhas mais dinâmicas, equilibradas e, acima de tudo, mais consensuais. A grelha frontal mais compacta, os faróis mais rasgados e uma secção traseira que não esconde a inspiração no topo de gama Série 7 são alguns dos detalhes distintivos deste modelo.

O interior, exceptuando um ou outro detalhe, é praticamente decal-cado do já mostrado no Série 5 Gran Turismo, privilegiando o requinte e o bom gosto na sua apresentação sem descurar um certo ambiente despor-tivo como é apanágio dos últimos produtos da casa de Munique.

O novo Série 5 estreia uma nova evolução do motor turbodiesel de 2 litros (520d), que vê a potência pas-sar dos 177 para os 184 cavalos, com o binário máximo a ascender aos 380 Nm. A marca anuncia para este novo 520d um consumo médio de 5,1 l/100 km e 132 g/km de emissões de CO2. A aceleração dos 0 aos 100 km/h em 8,1 segundos foi outro dos dados

Música clássica marcou apresentação do novo BMW

avançados pela marca alemã para este motor que será o mais procura-do em Portugal. Numa primeira fase, a gama será ainda composta por três motores de seis cilindros a gasolina (dois atmosféricos e um turbo), com potências de 204 (523i), 258 (528i) e 306 cv (535i), outros dois seis cilin-dros turbodiesel, com 204 (525d) e 245 cv (530d), enquanto no topo da gama irá encontrar-se o V8 com tec-nologia TwinPower Turbo e 407 cv (550i) estreado no Série 7.

Adoptando grande parte da tec-nologia estreada no Série 5 Gran Tu-rismo e Série 7, o novo Série 5 apre-senta tecnologias como suspensão

dianteira de duplos triângulos e uma multibraços atrás, direcção activa, rodas traseiras direccionais que va-riam num ângulo máximo de 2,5º, e caixa automática de oito velocidades nos motores «maiores».

Para o final de 2010, está agenda-do o lançamento da carrinha da Série 5. Ainda antes, a gama será reforça-da com novas motorizações, entre as quais a versão 535d, com 399 cava-los e um renovado 2 litros a gasoli-na, com cerca de 180 cavalos. Quanto ao novo M5, este é esperado para o inicio de 2011, equipado com um V8 Biturbo, em lugar do actual V10, com «algo» em torno dos 600 cavalos.

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PuBLICIDADE

SudokuSoluções do Passatempode 23/03/2010

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje - M. Machado

Amanhã - Mariano

Mais informações em www.jornalnordeste.com

Quinta - Soeiro

Sexta - Confiança

Sábado - Atlântico

Domingo - Bem Saúde

Segunda- M. Machado

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9 4 2 6 7 8 5 1 33 5 1 9 2 4 6 7 87 6 8 5 3 1 9 4 2

2 3 6 7 1 9 8 5 48 9 5 4 6 2 7 3 11 7 4 3 8 5 2 6 9

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9 5 6 8 3 2 7 4 12 4 3 1 7 6 9 5 87 1 8 4 5 9 3 6 2

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas quarenta e quatro a quarenta e cinco do respectivo livro número cento e cinquenta e quatro, Armindo Augusto Lopes, casado, natural da freguesia de Izeda, onde reside, concelho de Bragança, Domingos Jacinto Teiga, casado, natural da freguesia de Talhinhas, concelho de Macedo de Cavaleiros, residen-te no Bairro de São Tiago, Lote 125, e Luís Filipe Pires Fernandes, casado, natural da freguesia de Bragança (Sé), concelho de Bragan-ça, residente no Bairro do Estádio, n.º 8, em Bragança, os quais, na qualidade, respectivamente, de Presidente, Secretário e Tesoureiro da Direcção, outorgam em representação da Cooperativa deno-minada “LAGAR COOPERATIVO DOS OLIVICULTORES DA REGIÃO DE IZEDA, CRL”, com sede em Prado Vezo, freguesia de Izeda, concelho de Bragança, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Bragança sob o número único de matricula e identificação fiscal quinhentos e um milhões cento e vinte e seis mil quatrocentos e cinquenta e sete (NIPC 501 126 457);Que, com exclusão de outrem, a sua representada é dona e legítima possuidora do prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de três mil novecentos e setenta e nove metros quadrados, sito em “Fiães”, freguesia de Izeda, concelho de Bragança, a confrontar de norte e poente com caminho, sul com Estrada Nacional 317 e nascente com Patrocínio Augusto Dias, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6229, com o valor patrimonial tributário de € 350,00 e idêntico atribuído.Que o identificado prédio foi doado há muito mais de vinte anos, em ano que já não podem precisar, por pessoas que também já não conseguem determinar, ao Núcleo Associativo dos Olivicultores da Região de Izeda, incorporado no ano de mil novecentos e oitenta no “Lagar Cooperativo dos Olivicultores da Região de Izeda, CRL”, seu representado, por contrato de doação meramente verbal, nunca se tendo chegado a realizar qualquer escritura pública.Que, assim, o “Lagar Cooperativo dos Olivicultores da Região de Izeda, CRL”, seu representado, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, há muito mais de vinte anos que a sua re-presentada Cooperativa passou a usufruir o referido terreno, go-zando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre, com ânimo de quem exerce direito pró-prio, na convicção de tal prédio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo-sição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, a sua representada adquiriu o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.

Bragança, 18 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas cinquenta e oito a cinquenta e nove do respectivo livro número cento e cinquenta e quatro, ANÍBAL ANTÓNIO FERRERA, NIF 191 669 342, solteiro maior, natural da freguesia de Quintela de Lampaças, onde reside, concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos imóveis a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Quintela de Lampaças, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura com cas-tanheiros, sito em “Areal”, com a área de oito mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Helena Alves Lico, sul com Palmira Pimentel, nascente com António de Sousa Ataíde Pavão e poente com António Oliveira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 787, com o valor patrimonial tributável de € 26,78 e o atribuído de trinta euros; enúmero dois - prédio rústico, composto de vinha, sito em “Vinhas”, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com José Freixedelo, sul com José António Mar-tins e poente com Delfina Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 627, com o valor patrimonial tributável de € 30,42 e o atri-buído de quarenta euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresenta.Que os identificados prédios foram-lhe vendidos, no ano de mil no-vecentos e oitenta e oito, por Artur Domingos Correia, já falecido, residente que foi na referida freguesia de Quintela de Lampaças, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública;Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-vecentos e oitenta e oito, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o me-lhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo re-conhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e pu-blicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 22 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas vinte e oito a vinte e nove do respectivo livro número cento e cinquenta e quatro, FREDERICO DA ASSUNÇÃO PIRES, NIF 108 989 879, e mulher CONCEI-ÇÃO DOS SANTOS FERNANDES, NIF 164 601 775, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Rebor-dainhos, onde residem, concelho de Bragança; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano composto de casa de habitação de dois pisos e logradouro, com a superfície coberta de duzentos e quarenta e três metros quadrados e descoberta, correspondente a logradouro, de seiscentos e sessenta e um metros quadrados, sito no “Alto do Cabeço”, freguesia de Rebordainhos, concelho de Bragança, a confrontar de norte com terreno público, sul com Duarte Costa, nascente com Amaro Martins e poente com Serafim Carrasqueira, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 171, pendente de avaliação fiscal e ao qual atribuem o valor de cinco mil euros.Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil nove-centos e setenta, já no estado de casados, por Amaro Martins, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Rebordainhos, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim não são detentores de qualquer título formal que legi-time o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-vecentos e setenta, passaram a habitar a referida casa, gozando de todas as utilidades por ela proporcionadas, guardando nela seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como pinturas, substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publica-mente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o do-mínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua nature-za, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 17 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas noventa a noventa e duas do res-pectivo livro número cento e cinquenta e quatro, JOSÉ RAMIRO DA VEIGA FERNANDES, NIF 239 864 565, e mulher ISABEL AGUADO FERNANDEZ, NIF 265 001 854, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Coelhoso, concelho de Bragança, ela de Espanha de nacionalidade Espanhola, residente na Calle El Quijote 54, Astorga, Léon, Espanha;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto de casa de habitação de dois pisos, com logradouro, com a superfície coberta de cento e onze metros quadrados e descoberta, correspondente a logradouro, de cento e trinta e nove metros quadrados, sito na Rua da Eira da Coaga, a confrontar de norte com caminho, sul com rua, nascente com Maria Alice Fernandes e poente com Palmira Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certi-dão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 445, com o valor patrimonial tributário de € 6.950,00 e idêntico atribuído.Que o referido prédio foi-lhes doado no ano de mil novecentos e oi-tenta e seis, já no estado de casados, por seus pais e sogros, Joaquim dos Santos e mulher Irene Ana, ele já falecido, ela a residir na aludi-da freguesia de Coelhoso, por contrato de doação meramente verbal nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e seis, passaram a usufruir a referida casa, gozando de todas as utilidades por ela proporcionadas, guardando nela seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e repa-ração, como pinturas, substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, paci-ficamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-nio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 23 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL

da Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos ReisAlameda Nossa Senhora de Fátima número 8

em Macedo de Cavaleiros,

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de Justifi-cação Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia dezoito de Março de dois mil e dez com início a folhas doze do livro de no-tas CENTO E SETENTA TRAÇO A, JUDITE DA CONCEIÇÃO CARVALHO e marido DULCINIO AUGUSTO RODRIGUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela, da freguesia de Meirinhos, ele, da freguesia de Vale de Porco, am-bas do concelho de Mogadouro, residentes em Vale de Porco, que com exclusão de outrem, se declara dona e legítima possuidora do seguinte prédio, sito na freguesia de Vale de Porco, do concelho de Mogadouro:Prédio urbano composto de casa de habitação, com a superfície co-berta de cinquenta metros quadrados, sito na Rua Cimo do Povo, inscrito na matriz sob o artigo 84, com o valor patrimonial de 39,44 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número cento e setenta e quatro, freguesia de Vale de Porco. Que apesar do citado prédio estar ali inscrito, a favor de Elias Maria Valério, divorciado, actualmente com morada desconhecida, pela inscrição Apresentação Um, de treze de Novembro de dois mil, o mesmo é pertença da justificante mulher, porquanto.Em dia e mês que não pode precisar, mas que foi há mais de vinte anos, a justificante adquiriu o referido prédio no estado de solteira, por compra verbal ao titular do registo, aquisição que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, que nunca reduzi-ram a escritura pública.Que deste modo desde essa data, passou a justificante a possuir o citado prédio no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, guardando nele haveres e fazendo a sua conservação, consideran-do-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse, sido de boa fé, sem violência e sem oposição, ostensiva-mente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, pacifica, continua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião que expressamente invoca, justificando o seu direi-to de propriedade para efeito do registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.Esta conforme o original, Macedo de Cavaleiros, dezoito de Março de dois mil e dez.

O Colaborador da Notária por expressa colaboração,André Miguel Alves Loureiro

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas quarenta a quarenta e uma do respectivo livro número cento e cinquenta e cinco ALEXANDRE ANTÓNIO PIRES, NIF 154 884 910, solteiro maior, natural da freguesia de Paradinha Nova, onde reside, concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos prédios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Paradinha Nova, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras e sobreiros, sito em “Fonte do Moinho”, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel António Lino, sul com José Gonçalves de Carvalho e Irmãos, nascente com Domingos Manuel Pires e poente com Amador Raimundo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1457, com o valor patrimonial tributável de € 4,78 e o atribuído de dez euros;número dois - prédio rústico, composto de terra com oliveiras, sito em “Fonte do Moinho”, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Domingos Manuel Fernandes, sul com Abreu Fernandes, nascente com António Manuel Marques e poente com Francisco Portugal, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1458, com o valor patrimonial tributável de € 2,26 e o atribuído de dez euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con-forme certidão que da mesma apresenta.Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil nove-centos e oitenta e oito, pela forma seguinte:a) o primeiro, por Eugénio Machado, casado, residente na aludida fre-guesia de Paradinha Nova; e b) o segundo, por Domingos Manuel Fernandes, já falecido, residente que foi na mesma freguesia de Paradinha Nova; ambos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca ten-do chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o do-mínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil nove-centos e oitenta e oito, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu

verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptí-vel de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 29 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

PuBLICIDADE

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PuBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

Tribunal Judicial de Bragança1° JuízoAnúncio

1ª PublicaçãoProcesso: 452/07.8TABGC-AExecução Comum(custas/multa/Coima)N/Referência: 1478597 Data: 16-03-2010Exequente: Ministério PúblicoExecutado: Gumesindo Augusto TeixeiraAgente de Execução (O.J.): Manuel Preto, Endereço: Tribunal Ju-dicial da Comarca de Bragança, Praça Cavaleiro de FerreiraNos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante indicados: De que foi de-signado o próximo dia 21 de Abril de 2010, pelas 14:00 horas, neste Tribunal Judicial, para abertura de propostas em carta fechada.Bens em venda:TIPO DE BEM: VeículoMATRICULA: RE-01-19, Bragança - Tribunal JudicialDESCRIÇÃO: Veiculo ligeiro de passageiros, marca VOLKSWA-GEN, modelo Golf, do ano de 1989, de cor branco .PENHORADO EM: 04-06-2009 09:00:00, AVALIADO EM: € 250,00INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADO: Gumesindo Augusto Teixeira. Estado civil: Casa-do. Documentos de identificação: BI - 5907266, Licença de condu-ção - P-438876, NIF - 148579027. Endereço: Lamalonga, Macedo de Cavaleiros, 5340-171 LamalongaVALOR BASE: € 250,00TIPO DE BEM: ImóvelART.MATRICIAL: 467DESCRIÇÃO: Prédio em propriedade Total, composto de casa destinada a habitação, sito na Estrada Municipal, freguesia de La-malonga, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por cave ampla, rés-do-chão com 6 divisões e águas furtadas amplas, um anexo amplo e um logradouro, a confrontar de Norte com -João Mariano Teixeira, Sul com António Sebastião Alves, Nascente com Estrada Municipal e Poente com António Sebastião Alves, com a área total de 250 m2 (coberta 114,49 m2 e descoberta 135,51 m2), com o valor patrimonial de EUR. 29.760,00, determinado no ano de 2008, descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros sob o n°. 762/20090630.Concluido em 03/07/1989,PENHORADO EM: 30-06-2009 16:50:57 VALOR BASE: € 29.760,00INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADO/FIEL DEPOSITÁRIO: Gumesindo Augusto Tei-xeira, estado civil: Casado. Documentos de identificação: BI - 5907266, Licença de condução - P-438876, NIF - 148579027. Endereço: Lamalonga, Macedo de Cavaleiros, 5340-171 Lamalon-ga, mais fica o fiel depositário advertido nos termos do art° 891° do Código de Processo Civil, ou seja de que até ao dia de abertura de propostas, o depositário é obrigado a mostrar os bens a quem pretenda examiná-los, podendo as horas em que, durante o dia fa-culta a inspecção.VALOR ANUNCIAR À VENDA: 70% do valor base Art° 889°. n.° 2 do Código de Processo Civil.Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução. um cheque visado, à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n° 1 ao Art° 897° do CPC).

O Agente de execução, Manuel Preto

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e quatro de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 87, a fls. 88, verso, do livro de notas para escrituras diversas núme-ro Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, MANUEL JOAQUIM CAL-DEIRA, NIF 115 517 090, e mulher MARIA HELENA MANTA CALDEIRA, NIF 154 346 527, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia e concelho de Freixo de Espada à Cinta, onde residem na Avenida Guerra Junqueiro, núme-ro 42, os quais declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuido-res dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia e concelho de FREIXO DE ESPADA À CINTA:Um - Prédio rústico, sito em Castelares, composto de terra para centeio, com área de vinte e oito mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Maria Duarte, de sul com José António Reais, de nascente com Miguel Preto, e de poente com ca-minho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2049, com o valor patrimonial de 39,06€ e o atribuído de mil e quinhentos euros; eDois - Prédio rústico, sito em Castelares, composto de terra para centeio, com área de dez mil e seiscentos metros quadrados, a con-frontar de norte com ribeiro, de sul com Eugénio Augusto Melão, de nascente com Manuel Maria da Ressurreição Jorge, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2074, com o valor patrimonial de 15,26€ e o atribuído de quinhentos euros.Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Con-servatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Cinta, a cuja área pertencem, somam o valor patrimonial global de 54,32€ e o atribuído de dois mil euros.Que os referidos prédios vieram à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra meramente verbal que fizeram a Artur Aníbal Salgado, viúvo, residente na freguesia de Felgar, concelho de Tor-re de Moncorvo, e a Maria de Lurdes Salgado Ramos e marido, Francisco de Castro Ramos, residentes que foram na dita freguesia de Felgar, actualmente já falecidos, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem os citados prédios há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer di-reitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, neles lavrando, semeando e ceifando o cereal, apascentando animais e deles retirando feno e forragens, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos prédios, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adqui-riram por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 24 de Março de 2010.

A NotáriaFátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezanove de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçal-ves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e dezasseis a folhas cento e vinte e dois do livro de notas para escrituras diversas número “DOIS –G”, JOSÉ BAPTISTA RODRIGUES e mulher CARMEN DA CONCEIÇÃO CORDEIRO RODRIGUES, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Lagoa, concelho de Macedo de Cavaleiros e ela da freguesia de Saldanha, concelho de Mogadouro, residentes no lugar de Olmeda, fregue-sia de Santulhão, concelho de Vimioso, NIFS 127 918 809 e 127 918 060, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de nove laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezanove de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1- Prédio rústico, sito em Poio, freguesia de Santulhão, conce-lho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de quatro mil cento e catorze metros quadrados, a confrontar do norte com António Cordeiro Finão, do sul com Américo Pires, do nascente com Francisco Batista Rodrigues e do poente com Francisco Ba-tista Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4114, sendo de 6,36 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.2- Prédio rústico, sito em Chicharra, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por terra de centeio, com a área de três mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Alcino Pimentel, do nascente com Caminho, do sul com José Maria Gonçalves e do poente com António Manuel Morais, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 4083, sendo de 3,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.3- Prédio rústico, sito na Paradela, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por pastagem com quatro oliveiras e um Sobreiro, com a área de sete mil trezentos e vinte metros qua-drados, a confrontar do norte com António do Rosário Cordeiro, do nascente com Jonas Morais Casimiro, do sul com Henrique Al-bano Marques e do poente com Luís Augusto Marrão, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4051, sendo de 7,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 4- Prédio rústico, sito na Chicharra, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por Pastagem com uma oliveira, com a área de oito mil duzentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Adrião Cordeiro, do nascente com Luís Augusto Marrão, do sul com Aníbal dos Santos Alves Vileiro e do poente com Francisco Batista Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4078, sendo de 5,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.5- Prédio rústico, sito em Chicharra, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de oito mil seiscentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com António do Nascimento Padrão, do nascente com Maria Salazar Fernandes, do sul com Manuel António do Rosário e do poente com José Lúcio de Quina, não descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4074, sendo de 4,74 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.6- Prédio rústico, sito em Chicharra, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por terra de centeio com uma figueira e pastagem, com a área de catorze mil trezentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com José Fernandes Lopes, do nascente com Adriano Damião Afonso, do sul com Manuel Joa-quim Alves e do poente com Aníbal dos Santos Alves Vileiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 4059, sendo de 14,44 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.7- Prédio rústico, sito em Faguinho, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por Terra de Centeio, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com José Pires, do nascente com António de Oliveira, do sul com José Maria do Rosário e do poente com Sofia de Quina, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3514, sendo de 3,34 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.8- Prédio rústico, sito em Raposa, freguesia de Santulhão, conce-lho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Fran-cisco Rodrigues Alves, do nascente com Manuel do Nascimento Gonçalves, do sul com José do Rosário Cordeiro e do poente com João Gonçalves Morais, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2131, sendo de 1,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.9- Prédio rústico, sito em Raposa, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por terra de centeio, com a área de três mil quinhentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Adriano Afonso, do nascente com Manuel Fernandes Colejo, do sul com Manuel Moura e do poente com José da Silva Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi-mioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2171, sendo de 3,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.10- Prédio rústico, sito em Raposa, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por Terra de Centeio, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Mário Brasileiro, do nascente com Herdeiros de José Rodei-ras Alves, do sul com Joaquim Rodeiras Alves e do poente com Manuel do Nascimento Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2128, sendo de 2,69 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.11- Prédio rústico, sito em Margarida, freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, composto por Terra de Centeio, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Serafim das Graças Lopes, do nascente com Sofia do Rosário, do sul com Albertina do Rosário Morais e do poente com Manuel Marques Baixote, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2097, sendo de 1,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezanove de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de cento e onze a folhas cento e treze verso do livro de notas para escrituras diversas número “DOIS-G”, “ALBERTO AUGUSTO AFONSO e mulher MARIA DE LURDES MARTINS DA CRUZ AFONSO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança, onde residem, ela natural da freguesia e concelho de Bragança (Sé), NIFS 105 956 040 e 105 955 884, fizeram as declarações cons-tantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezanove de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1 Prédio rústico, sito na Touça da Lameira, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil quinhentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Silvana Monteiro, do sul com Caminho, do nascente com Sebastião dos Santos Pires e do poente com Hermínio Henrique Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3469, sendo de 6,41 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.2 Prédio rústico, sito na Touça da Lameira, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do sul com Hermínio Henrique Gonçalves, do nascente com Silva-na Monteiro e do poente com Manuel Marcelino Lopes, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3461, sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios em mil no-vecentos e oitenta, por doação verbal que deles lhes fez, Batista do Nascimento Afonso, residente na referida freguesia de Rebordãos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes per-mita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-sição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do pré-dio, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

o valor de cinco euros.12- Prédio rústico, sito em Poio, freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, composto por Pastagem, com a área de três mil me-tros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do nascen-te com Comissão das Almas, do sul com Manuel Santos Lopes Passareiro e do poente com Comissão das Almas, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4202, sendo de 2,37 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.13- Prédio rústico, sito em Poio, freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, composto por Pastagem, com a área de vinte cinco mil setecentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com José Fortunato, do nascente com Adrião Anes, do poente com Maria Ascenção Alves Pimentel e do sul com José Inácio Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimio-so, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4174, sendo de 19,61 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.14- Prédio rústico, sito em Poio, freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, composto por pastagem com cinquenta e cinco oli-veiras, com a área de nove mil seiscentos e trinta metros quadra-dos, a confrontar do norte com Caminho, do nascente com José Joaquim Cordeiro, do sul com Caminho e do poente com José Maria Padrão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4162, sendo de 87,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de noventa euros.15- Prédio rústico, sito em Poio, freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Domingos Alves, do nascente com Caminho, do sul com Manuel Canedo e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4102, sendo de 5,61 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.16- Prédio rústico, sito em Sandim, freguesia de Lagoa, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada três anos, com a área de doze mil metros quadrados, a confron-tar do norte com Maria Vitorina Suzano, do nascente com Cirilo de Jesus Suzano, do sul com Narciso dos Santos Rodrigues e do poente com Madalena Lopes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5434, sendo de 37,26 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.17- Prédio rústico, sito em Chairas, freguesia de Lagoa, conce-lho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra com dezoito oliveiras, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com Natividade Rosa, do nascente com António Manuel Pires, do sul com Teresa Pires e do poente com Natividade Rosa, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5045, sendo de 14,37 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.18- Prédio rústico, sito em Matos, freguesia de Lagoa, concelho de Macedo de Cavaleiro, composto por terra para centeio cada quatro anos, com a área de dez mil metros quadrados, a confrontar do norte com Acácio Pimentel do sul com Samuel Escaleira, do nascente com Alfredo Pinto, e do poente com Augusto Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4993, sendo de 8,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.19- Prédio rústico, sito em Cabeço da Fazenda, freguesia de La-goa, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra com trinta e quatro oliveiras, com a área de quatro mil metros qua-drados, a confrontar do norte com Madalena Lopes, do nascente com Leandro Sousa, do sul com João de Deus e do poente com João Cordeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4709, sendo de 10,77 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.20- Prédio rústico, sito em Regadas, freguesia de Lagoa, concelho de Vimioso, composto por Lameiro com vinte e oito arvores para lenha, com a área de cinco mil quinhentos e sessenta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Rita Rapazote, do nascente com João de Deus Rodrigues, do sul com Caminho e do poente com Estrada Nacional, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2919, sendo de 90,08 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros. 21- Prédio rústico, sito em Regadas do Moinho, freguesia de La-goa, concelho de Bragança, composto por terra para centeio cada quatro anos com vinte e duas oliveiras, com a área de doze mil cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Agos-tinho Rapazote, do nascente e do sul com Carolino Rodrigues e do poente com Augusto Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2899, sendo de 36,36 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.22- Prédio rústico, sito em Coussos, freguesia de Lagoa, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada três anos, com a área de três mil cento e sessenta metros quadra-dos, a confrontar do norte João Manuel Suzano, do nascente com Ana Vale Nogueira, do sul com Francisco Rodrigues e do poente com Ana Justina, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 738, sendo de 4,94 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.23- Prédio rústico, sito em Coussos, freguesia de Lagoa, conce-lho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada três anos, com a área de três mil setecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Choupina, do nascente com Ana Justina, do sul com Próprio e do poente José Pedro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mace-do de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 736, sendo de 5,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por partilha verbais das heranças abertas por óbito de Adrião Afonso Rodrigues e Maria da Assunção Pires, re-sidentes que foram na referida freguesia de Santulhão, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-sição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivan-do-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corres-pondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional deInformação Nº 700 de 30 de Março de 2010

OBRA SOCIAL PADRE MIGUELInstituição Particular de Solidariedade Social

CONVOCATÓRIA

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da OBRA SOCIAL PADRE MIGUEL, convoca to-dos os associados, nos termos estatutários, para estarem presentes na Assembleia-geral, que terá lugar nas novas Instalações da Obra Social Padre Miguel, sita na Estrada de S. Lázaro - Quinta dos Coelhos, 5300 – Bragança, no dia 14 de Abril de 2010, pelas vinte horas e trinta minutos, com a se-guinte Ordem de Trabalhos.

ORDEM DE TRABALHOS

1 – Eleições dos Corpos Gerentes para o Triénio 2010/2012;2 – Tomada de Posse dos novos Corpos Gerentes;3 – Outros assuntos de Interesse para a Institui-ção.

Caso não compareçam pelo menos metade do nú-mero de Associados, na hora marcada, a Assem-bleia, nos termos do n.° 1 do art. 31.° dos Esta-tutos, funcionará meia hora depois (21H00), em Segunda Convocatória, com o número de sócios presentes.

Bragança, 17 de Março de 2010

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEM-BLEIA-GERAL

PROF. DR. FRANCISCO JOSÉ TERROSO CEPEDA

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

PuBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e cinco de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 94 a fls. 95, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, MARIA CLARA GALEGO AL-VES, NIF 165 191 686, e marido MANUEL ALBERTO ALVES, NIF 134 344 472, casados sob o regime da comunhão de adquiri-dos, naturais, ela da freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, e ele da freguesia de Águas Vivas, concelho de Miranda do Douro, onde residem, os quais declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:Rústico, sito em Reboleira, na freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, composto de terra para cultura de centeio, com área de treze mil cento e setenta e seis metros quadra-dos, a confrontar de norte com Manuel Afonso, de sul com José Joaquim Raposo, de nascente com José Joaquim Fernandes, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2021, com o valor patrimonial de 20,47€ e o atribuído de quinhen-tos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mi-randa do Douro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais da justifican-te mulher, Mário Augusto Galego e Maria de Lurdes Ramos, resi-dentes no lugar de Fonte de Aldeia, da dita freguesia de Vila Chã de Braciosa, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de doação.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporciona-das, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nele apascen-tando animais, retirando feno, forragens e lenha, procedendo a diversos de limpeza e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades pro-porcionados pelo referido prédio, praticando assim os mais diver-sos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadei-ros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 25 de Março de 2010.

A Notária,Fátima.Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e cinco de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 96 a f Is. 97, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, EMERÊNCIA RAMOS GALEGO ALVES, NIF 196 054 060, e marido JOSÉ MANUEL DE SOUSA ALVES, NIF 146 617 266, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, e ele da freguesia de São Miguel de Vila Boa, concelho de Sátão, residentes na Rua Senhora dos Remédios, número 63, primeiro C, em alto do Leão, na freguesia de São Martinho do Bispo, concelho de Coimbra, e declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:Rústico, sito em Orreta das Corças, na freguesia de Palaçoulo, con-celho de Miranda do Douro, composto de vinha com macieiras, com área de seis mil seiscentos noventa e um metros quadrados, a confrontar de norte com José do Patrocínio Galvão e outro, de sul com Manuel José Ramos, de nascente com Manuel António Cangueiro, e de poente com António Alonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7882, com o valor patrimonial de 495,18€ e o atribuído de mil euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais da justifican-te mulher, Mário Augusto Galego e Maria de Lurdes Ramos, resi-dentes no lugar de Fonte de Aldeia, da dita freguesia de Vila Chã de Braciosa, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de doação.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporciona-das, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nele lavrando, podando as videiras, tratando e colhendo os respectivos frutos, no-meadamente uvas e maçãs, procedendo a diversos actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referi-do prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direi-to de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 25 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e dois de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 68, a fls. 70, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, JOSÉ MARIA CASIMIRO, NIF 106 997 564, e mulher AUGUSTA DOS ANJOS CASIMIRO, NIF 145 740 080, casados sob o regime da comunhão geral de bens, am-bos naturais da freguesia de Urrós, concelho de Mogadouro, onde residem, os quais declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de URRÓS, conce-lho de Mogadouro:_Um - Prédio rústico, sito em Serradas, composto de cultura arvense, com área de doze mil cento e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Maria de Jesus Cunha Roque, de sul com José Maria Casimiro, de nascente com José António Alves Xavier, e de poente com José Preto Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 364 da secção H, com o valor patrimonial de 4,40€ e o atribuído de cem euros;- Dois - Prédio rústico, sito em Fiancal, composto de vinha e cultura arvense, com área de três mil e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Arminda da Ressurreição Marcos, de sul e poente com António Manuel Bárrios, e de nascente com Francisco Maria Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 392 da secção H, com o valor patrimonial de 2,64€ e o atribuído de cem euros;- Três - Prédio rústico, sito em Fiancal, composto de vinha, com área de sete mil setecentos e oitenta e um metros quadrados, a con-frontar de norte e nascente com Francisco Manuel Vieira, e de sul e poente com Fernando do Nascimento Parra, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 810 da secção G, com o valor patrimonial de 14,71€ e o atribuído de trezentos e cinquenta euros;Quatro - Prédio rústico, sito em Berrundadeiros, composto de cul-tura arvense e vinha, com área de oito mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com José Augusto Preto, de sul com Manuel Granado, de nascente com António Joaquim Meleiro, e de poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 324 da secção G, com o valor patrimonial de 10,94€ e o atribuído de trezentos euros; eCinco - Prédio rústico, sito em Serradas, composto de terra de cultura arvense, com área de dois mil duzentos e cinquenta me-tros quadrados, a confrontar de norte e nascente com José Maria Casimiro, de sul com Manuel Inácio Monteiro, e de poente com José Preto Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 363 da secção H, com o valor patrimonial de 0,76€ e o atribuído de cinquenta euros; Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área per-tencem, somam o valor patrimonial global de 33,45€ e o atribuído de novecentos euros.Que os referidos prédios vieram à posse deles, justificantes, já no estado de casados, tendo os prédios identificados nas verbas núme-ros um e cinco sido comprados verbalmente por volta do ano de mil novecentos e sessenta e nove a João dos Ramos Curralo, solteiro, maior, residente que foi na dita freguesia de Urrós, actualmente fa-lecido; o prédio identificado na verba número dois foi também ver-balmente comprado por volta do mesmo ano a Maria José Curralo, solteira, maior, residente que foi na referida freguesia de Urrós, actualmente falecida; o prédio identificado na verba número três foi adquirido por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por volta do ano de mil novecentos e se-tenta e sete por óbito dos pais da justificante mulher, Manuel João Casimiro casado com Maria da Conceição Ovelheiro, residentes que foram na referida freguesia de Urrós, ambos actualmente fa-lecidos; e por último o prédio identificado na verba número quatro foi também por eles verbalmente comprado por volta do ano de mil novecentos e sessenta a Alípio Augusto Carreiro, e mulher Maria Estefânia, residentes que foram na dita freguesia de Urrós, ambos actualmente falecidos, não tendo nunca porém sido celebradas as competentes escrituras.Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposi-ção de quem quer que fosse, desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando, plantando, sulfatando, podando, tratando e colhendo os respectivos frutos, designadamente uvas, cortando mato e silvas.e procedendo a outros actos de limpeza e usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporciona-dos pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadei-ros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais nor-mais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 22 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

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CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e cinco de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 92, a fls. 93, verso, do livro de notas para escrituras diversas núme-ro Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ABEL AFONSO VARANDAS, casado, natural da freguesia de Paradela, concelho de Mogadouro, onde reside; MARTINHO DO NASCIMENTO MAJOR, casado, natural da dita freguesia de Paradela, onde também reside; e JOSÉ PEDRO RODRIGUES GONÇALVES, casado, natural da fregue-sia e concelho de Mogadouro, residente na mencionada freguesia de Paradela, que outorgam em representação da FREGUESIA DE PARADELA, titular do NIPC 507 495 322, com sede no lugar e freguesia de Paradela, concelho de Mogadouro, de cuja JUNTA, são respectivamente, Presidente, Secretário e Tesoureiro, os quais na indicada qualidade, declararam:Que a freguesia de Paradela, que representam, é dona e legítima possuidora do seguinte prédio:Rústico, composto de cultura arvense, sito em Remoida, na fregue-sia e concelho de Mogadouro, com área de nove mil trezentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, de sul e poente com Maria Elisa Bento Moura, e de nascente com Francis-ca dos Santos Pinto, inscrito na respectiva matriz em nome da justi-ficante sob o artigo 3 da secção 1, com o valor patrimonial de 9,43€, e o atribuído de quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que desde tempos imemoriais se vem reconhecendo o dito prédio como sendo propriedade da sua representada, a mencionada fre-guesia de Paradela, que o adquiriu por doação meramente verbal feita por pessoa que não sabem identificar, há seguramente mais de cinquenta anos, contrato esse que nunca foi reduzido a escritura pú-blica, pelo que ficou sem título que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade e obter o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial.Que não obstante, a referida Freguesia de Paradela que represen-tam, entrou na posse do referido prédio, sempre esteve e se tem mantido na posse e fruição do mesmo há muito mais de vinte anos, sempre usufruindo das suas utilidades, dando-o de arrendamento temporariamente, mandando-o cultivar e limpar, colhendo os res-pectivos frutos, permitindo que os pastores nele apascentem os ani-mais, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé por ignorar direito alheio, pacificamente, porque sem vio-lência, pública e continuamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja, desde o inicio da referida posse.Que assim, dadas as enumeradas características de tal posse, a refe-rida autarquia adquiriu o identificado prédio por usucapião, figura jurídica que invoca, justificando assim o seu direito de propriedade para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, por não ter documento que lhe permita fazer prova do seu direito de proprieda-de, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 25 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

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EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas noventa e nove a cem do respec-tivo livro número cento e cinquenta e quatro, JOSÉ RODRIGUES MORAIS, NIF 194 327 906, solteiro, maior, natural da freguesia de Deilão, onde reside, concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos imóveis a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Deilão, concelho de Bragança:número um - prédio urbano composto de casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a superfície coberta de setenta metros quadrados, sito em “Eiras do Cabo”, a confrontar de norte com Abel Maria Rodrigues, sul com Benedita Fernandes, nascen-te com Rua e poente com João Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 148, com o valor patrimonial tributável de € 148,33 e o atribuído de quinhentos euros; enúmero dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Trás das Eiras”, com a área de mil e duzentos metros qua-drados, a confrontar de norte com Ernesto Amâncio Marrão, sul com caminho, nascente com Francisco Rodrigues e poente com Evaristo da Assunção Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2977, com o valor patrimonial tributável de € 1,13 e o atribuído de vinte euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme duas certidões que da mesma apresenta.Que os identificados prédios foram-lhe doados no ano de mil novecentos e oitenta e seis, por seu pai, José Miguel Morais, re-sidente na aludida freguesia de Deilão, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil no-vecentos e oitenta e seis passou a utilizar o referido prédio urbano, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, guardando nele seus haveres, efectuando regularmente obras de conserva-ção e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeitorização, bem como a usufruir o referido terreno, gozando de todas as suas utilidades, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce di-reito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacifi-camente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse, que, da for-ma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o do-mínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua na-tureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.

Bragança, 24 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas noventa e três a noventa e quatro do respectivo livro número cento e cinquenta e quatro, CARLOS ALBERTO BRANCO FERREIRA, NIF 114 443 610 e mulher LÚCIA DE JESUS SERAPICOS TRINDADE FERREIRA, NIF 127 899 758, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Salsas, onde residem lugar de Vale de Nogueira, à Rua da Fonte, concelho de Bragança, ela da freguesia de Talhas, Concelho de Macedo de Cavaleiros;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Salsas, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura com castanheiros, sito em “Vale de Cavaleiro”, com a área de vinte e dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com Celestino José Afonso, sul com caminho, nascente com Estrada Nacional e poente com António Manuel Gonçlaves, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 4230, com o valor patrimonial tributável de € 78,06 e idêntico atribuído; enúmero dois - prédio rústico, composto de lameiro, sito em “Ave-leira”, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar de norte com Augusto dos Santos Ferreira, sul com João Eduardo Estevinho, nascente com José Valentim Pereira e poente com Manuel Augusto Pires, inscrito na respectiva matriz sob o ar-tigo 3424, com o valor patrimonial tributável de € 42,87 e idêntico atribuído;não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios vieram à sua posse no ano de mil novecentos e oitenta e oito, já no estado de casados, pela forma seguinte:a) o primeiro, foi-lhes vendido por José Pedro Sá Morais Marques Sá, casado, residente em Lisboa, em morada que não podem pre-cisar; e b) o segundo, foi-lhes vendido por Maria Domicilia, já falecida, residente que na aludida freguesia de Salsas;ambos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e oito, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo-sição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-nio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua nature-za, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.

Bragança, 23 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 700 de 30 de Março de 2010

AVISO

A Câmara Municipal de Bragança, torna público que, se encontra aberto procedimento concursal comum para contratação em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo inde-terminado para ocupação de 6 postos de trabalho da carreira/categoria de assistente operacional - área de actividade - Acção Educativa, do mapa de pessoal deste Município, a partir do dia 25 de Março de 2010, pelo prazo de 10 dias úteis, conforme aviso publicado no Diário da Repúbli-ca, IIª Série, nº. 58, de 24 de Março, na Bolsa de Emprego Público, com o Código da Oferta n.º OE201003/0735, do dia 24 de Março de 2010, e na página electrónica da Câmara Municipal de Bragança www.cm-braganca.pt/.Devem para efeito os interessados dirigir-se à Secção de Recursos Humanos, nas horas normais de expediente.

PAÇOS DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA, 25 de Março de 2010.

O PRESIDENTE DA CÂMARAAntónio Jorge Nunes

(Engº. Civil)

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Infor-mação Nº 700 de 30 de Março de 2010

O Partido Socialista, vem nos termos e para efeitos do artigo 21º da lei nº. 19/2003, de 20 de Junho, comunicar que consti-tui mandatário financeiro local para as eleições intercalares 2009 na freguesia de Salselas concelho de Macedo de Ca-valeiros a Drª. Paula Cristina Mónica Moreira.

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�� 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

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7 2 86 5 3 4

3 7 9 2 5

9 5 7 18 9 2 5

1 6 4 9

3 5 7 9 84 5 3 6

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9 6 7 54 3 76 2 1

6 3 7 21 8

4 3 7 9

5 6 31 4 5

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Sinopse:

E se Deus marcasse um encontro consigo?As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na flo-resta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutal-mente assassinada.Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.

WM. PAUL YOUNG “A Cabana”Porto EditoraPreço book.it: 13,41 €

OPINIãO

Passatempo Jornal Nordeste / Book ItO Jornal Nordeste têm 7 exemplares da obra “A Cabana” para lhe oferecer.

Para tal, basta comparecer nas nossas instalações com um exemplar da última edi-ção do Jornal Nordeste, juntamente com um talão de compra, ou com prova da assinatura anual regularizada, que também poderá ser confirmada na nossa base de dados.

Este passatempo é válido até ao próximo dia 29 de Março, inclusive. Na edição de 13 de Abril anunciaremos os nomes dos vencedores e divulgaremos o título da obra que protagonizará o próximo passatempo.

Boa sorte e Boa Páscoa!

Armando Fernandes

Estamos em plena época pascal, logo de exaltação de folares, melhor dito: casa sem folar não é uma casa realizada nas aldeias transmontanas. Muitos leitores deste jornal recorda-rão (com saudade) as discussões de comadres sobre quem tinha feito os melhores folares, entenda-se: mais amarelos, mais macios e com mais carnes. Algumas vezes tais discus-sões acabavam na desgraça das re-lações cortadas. No entanto, a cele-bração da Páscoa – festa maior para judeus e cristãos – não se confina aos folares, antes pelo contrário, engloba uma série de comeres simbólicos e outros a glorificarem o fim do jejum. Os receituários judaicos dão gran-de importância à Pesah ou Pessach (passagem) sendo comemorada com o Sedar refeição ritual onde não pode faltar o Matzd pão ázimo (o pão da

Para além do folaraflição), o karpas um vegetal verde de gosto amargo a lembrar o sofrimento dos judeus servos dos egípcios, além de outros alimentos sempre impreg-nados de um grande significado, além de borrego (cordeiro) assado segun-do os métodos dietéticos hebraicos. É uma refeição (duas) solene que obriga a muitos preparativo na qual se bebe vinho segundo o preceito e se relata a história do Êxodo. Também os cristãos dão grande ênfase a esta data, e o folar pode ser entendido como alimento especial daquele dia, noutras partes o pão era mais bran-co do que o do quotidiano, pois as grandes referências simbólicas levam ao pão e ao vinho da última ceia, re-feridos por Cristo. E nessa refeição Jesus disse:”Eu vos asseguro que um de vós vai entregar-me. Muito tristes começaram a perguntar um por um: Serei eu, Senhor? E Ele respondeu: o que acaba de se servir da mesma tra-vessa que eu, esse vai entregar-me”

(Mateus, 26,20-23). Os cristãos ao exemplo dos judeus também exal-tam a Páscoa comendo cordeiro as-sado até um ano, sem imperfeições. No entanto, na Páscoa de 2007, o Papa Bento XVI durante a missa de Sexta-Feira Santa colocou em causa a tradição da apreço pelo cordeiro, ao afirmar:”Jesus celebrou a Páscoa com os seus discípulos provavelmen-te com o calendário do Qumaran, e portanto um dia antes da Páscoa ju-daica e foi celebrada sem cordeiro, como a comunidade Qumran, que não reconhecia o templo de Hero-des.” Não tenho espaço para explicar a singularidade do calendário judaico que contém cinco festividades de ori-gem bíblica, sendo a Páscoa sempre na primavera. O Deuteronomio 16.1. proclama:”Observa o mês dos frutos novos, que é o princípio da primave-ra, para celebrares nele a Páscoa em honra do Senhor teu Deus: porque neste mês é que o Senhor teu Deus

te tirou do Egipto de noite.” Embora não existam fontes fidedignas a infor-marem-nos se para além do pão e do vinho outros alimentos foram consu-midos na derradeira ceia, não impe-de que cada terra com seu uso (cada roca com seu fuso) não incorpore co-meres dos chamados dias nomeados. Desde cabritinho ao leitão, passando pelo folar, bolas e folarecos, nesse dia todos procuram colocar na mesa uns miminhos, nem que seja um ovo cozido, mas sendo dia nomeado tem de ser diferenciado. Sem pretensões a guia gastronómico atrevo-me a lembrar algumas receitas da estação: cabrito assado no espeto, cordeiro à transmontana, bife de vitela com tu-tano e para adoçar a boca amêndoas cobertas, bilhós de ovos e milhos do-ces. Boa Páscoa.

PS. Não abordei os comeres da Páscoa ortodoxa, mas lembro os cro-máticos e refulgentes ovos da cozinha russa.

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30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoCiclovia – Aos poucos vamos descortinando a Ciclovia à volta do Insti-

tuto Politécnico de Bragança. O meu primo Tonho, que é perito nestas coi-sas, acha o corredor acanhado e e sem espaço para pedalar lado a lado. “Que mais se podia esperar? No Polis também há sítios onde quase não cabem 2 pessoas, quanto mais 2 bicicletas…”, atira o Tonho em tom certeiro.

Subsídios – A CNA diz que há agricultores que não conseguem pagar as contribuições para a Segurança Social. Numa agricultura de “subsídio-dependência”, só falta a CNA pedir um subsídio ao Estado para pagar a Se-gurança Social…

Comissão de Honra – Nota-se que quem fez a Comissão de Honra de Paulo Rangel não tinha a mínima ideia da actividade profissional de alguns membros. João Carlos Figueiredo, por exemplo, foi apontado como ex-presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé e não técnico superior do IEFP. E António Afonso é referido como 1º Secretário da Mesa da Assem-bleia Municipal de Macedo Cavaleiros, como se nem sequer tivesse actividade ligada ao ensino. Enfim, flagrante distanciamento em relação às bases e os resultados estão à vista…

Júlio de CarvalhoEsteve ao lado de Jorge Nu-

nes na derrota de sexta-feira e escusava de assumir tamanha responsabilidade, se não tives-se apoiado Passos Coelho nas directas de 2008. Mudou de ca-misola a favor de Rangel, mas a aposta saiu errada. Mesmo sendo o fundador do PSD no distrito, Júlio Carvalho sai pro-fundamente fragilizado destas eleições.

Paulo Xavier Juntamente com Telmo Mo-

reno, o autarca da Sé foi o gran-de vencedor das eleições no PSD a nível distrital. Após o revés na votação para a Distrital, mui-tos pensavam que Paulo Xavier estava isolado na Concelhia de Bragança, mas o apoio a Pedro Passos Coelho reforça-lhe a influ-ência no partido.

A política é isto mesmo. On-tem derrotado, hoje vencedor.

Beba à vontade que este vinho é sem álcool!

Ó Chico, não digas à Ministra que este branquinho tem 14º.

Tou, Capitão, diga ao pessoal para tirar o balão da estrada

senão isto dá bronca. Isto de ser Ministra dá cá um trabalho aos dentes...

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�0 30 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Jovens debatem futuroFRANCISCO PINTO

Cerca de 700 jovens oriun-dos dos dois lados da fron-teira reunidos no 1º Fórum Transfronteiriço

Mais de uma centena de jovens portugueses e espanhóis participa-ram no 1º Fórum Transfronteiriço de Jovens da Raia. A iniciativa decorreu em Trabanca, a localidade espanhola onde está instalada a sede do Agru-pamento Europeu de Cooperação Territorial Douro/Duero (AECT).

Este Fórum irá prolongar-se até ao próximo dia 31 de Julho e vai pas-sar por Vila Nova de Foz Côa, Moga-douro, Torre de Moncorvo e, ainda, por outras localidades espanholas.

Os promotores da iniciativa espe-ram reunir cerca de 700 jovens, com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos, oriundas de ambos os la-dos da fronteira.

A organização das sessões é da responsabilidade do município de Mogadouro, associação Gustavo Fi-lipe (Vila Nova de Foz Côa) e Asso-ciação Juvenil das Arribas do Douro (Trabanca), em estreita colaboração com o AECT.

“Após a realização das várias ses-sões do Fórum Transfronteiriço, se-

rão os próprios jovens a decidir a for-ma de conduzir o seu futuro pessoal e profissional, integrados na região transfronteiriça”, sublinhou o direc-tor geral do AECT, José Luís Pasco-al.

Só na região de influência do AECT, ou seja em 187 município por-tugueses e espanhóis, há mais de 14

mil jovens, o que corresponde a 12 por cento da população total deste território ibérico, que soma um total de 120.143 habitantes.

O desemprego é uma das temá-ticas que deverá ser trabalhada pelos jovens

Numa região onde o desempre-go atinge os 30 por cento “é preciso centrar esforços para minimizar este flagelo”.

“Não é possível nem é eticamente aceitável que um em cada três jovens das nossas localidades não tenha em-prego”, acrescentou Pascoal.

Durante o decurso dos trabalhos também foi realçado que o movimen-to associativo fomentado por jovens é escasso, havendo necessidade de promover o associativismo e prolon-ga-lo no tempo.

Durante os trabalhos do Fórum, os jovens estiveram divididos em quatros grupos de trabalho, onde discutiram temáticas como o lazer, o emprego e desenvolvimento de novas oportunidades nas suas localidades de origem e o movimento associati-vo.

Jovens vivem em regiões com problemas comuns