16
SIGADAER E SILOMS – Sistemas poderão ser acessados pela internet via dispositivo móvel OLIMPÍADA - Conheça os atletas da FAB confirma- dos na competição e os militares que participam como juízes (Pág. 5) REESTRUTURAÇÃO -Saiba mais sobre as mudanças nos Grandes Comandos (Págs. 10 e 11) SAÚDE - Entenda como as inovações melhoram o atendi- mento (Pág. 7) Conheça mais sobre a contribuição da aeronave em uma década (Págs. 8 e 9) 10 ANOS DO H-60L NA FAB

Notaer julho de 2016

Embed Size (px)

DESCRIPTION

10 ANOS DO H-60L NA FAB Conheça mais sobre a contribuição da aeronave em uma década (Págs. 8 e 9)

Citation preview

Page 1: Notaer julho de 2016

SIGADAER E SILOMS – Sistemas poderão ser acessados pela internet via dispositivo móvel

OLIMPÍADA - Conheça os atletas da FAB confirma-dos na competição e os militares que participam como juízes (Pág. 5)

REESTRUTURAÇÃO -Saiba mais sobre as mudanças nos Grandes Comandos (Págs. 10 e 11)

SAÚDE - Entenda como as inovações melhoram o atendi-mento (Pág. 7)

Conheça mais sobre a contribuição da aeronave em uma década (Págs. 8 e 9)

ISSN 1518-8558

10 ANOS DO H-60L NA FAB

www.fab.mil.br Ano XXXIX Nº 7 www.fab.mil.br Ano XXXIX Nº 7 www.fab.mil.br Ano XXXIX Nº 7 www.fab.mil.br Ano XXXIX Nº 7 Julho, 2016 Julho, 2016

Page 2: Notaer julho de 2016

No mês de julho, celebra-mos o Nascimento de Alberto Santos Dumont. Graças à sua inteligência e ousadia, o ho-mem conseguiu dominar os ares. E foi pela notoriedade e importância de Santos Du-mont que a Adidância de De-fesa e Aeronáutica da França está elaborando um guia dos pontos onde ele morou e frequentou naquele país. O objetivo é que os turistas que visitam a capital francesa conheçam Paris sob o olhar do pioneiro da aviação. Nesta edição do Notaer, você vai saber mais sobre esses locais e o trabalho para elaboração

do guia.A partir do advento da

aviação, as aeronaves evoluí-ram até chegar aos modernos vetores que temos hoje no mundo. Um exemplo é o he-licóptero H-60L Black Hawk, que neste mês completa 10 anos de atuação na Força Aérea Brasileira. Conheça um pouco da história do Black Hawk, suas funcionalidades, missões em que já atuou e alguns militares que contri-buíram para a implantação dessa aeronave.

As atualizações da FAB não se resumem apenas a modernas aeronaves. O

Você está no aeroporto e tem que enviar um e-mail importante antes de decolar para seu desti no. A carga da bateria de seu smartphone ou

tablet está prestes a descarre-gar. Todas as tomadas elétricas à sua volta estão ocupadas por outros viajantes. Você acha uma entrada USB disponível em uma torre de carregamen-to coleti vo. Você conecta seu dispositi vo! A parti r de agora, você pode estar dizendo adeus aos seus dados.

Geralmente, a maioria das torres ou quiosques de carregamento coleti vo encon-trados no hall de aeroportos são seguras. Mas e aque-les encontrados em lugares como lojas, lanchonetes e outros locais de grande cir-culação?

De acordo com especialis-

tas, tais torres ou quiosques podem facilmente ser adulte-radas para baixar fotos, con-tatos, e-mails e outros dados privados, através da porta de dados de seu dispositi vo sem sua autorização. Além de também instalarem vírus, tro-jans e outros malwares. Isso é muito preocupante, pois mesmo alguns profi ssionais de segurança experientes não pensam duas vezes em usá--los quando precisam de um pouco de carga de bateria.

Para evitar tais contra-tempos, quando da impossi-bilidade de se aguardar um momento mais adequado para efetuar a carga de seus

equipamentos eletrônicos, em casa ou em outro lugar seguro, a melhor coisa a se fazer é sempre portar consigo um carregador capaz de ser conectado a uma tomada elétrica, evitando-se, assim, a opção de carregar os dis-positivos através do cabo de dados em uma porta USB desconhecida. Talvez essa alternati va não seja a mais cômoda, mas certamente é a mais adequada para se manter a devida segurança dos dados pessoais de seus dispositi vos móveis.

2 Julho - 2016

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

CARTA AO LEITOR

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltado ao público interno do COMAER.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Ary Soares Mesquita.

Editoras: Tenentes Jornalistas Emília Maria ( MTB 14234RS ) e Evellyn Abelha (MTE 973MS). Colaboradores: Textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Diagramação e Arte: Subofi ciais Cláu-dio Bonfi m Ramos; Sargentos Emerson Guilherme Rocha Linares, Lucemberg Nascimento Oliveira da Silva, Ednaldo da Silva e Cabo Maclaudio Gomes Pereira.

Tiragem: 30.000 exemplares. Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.

Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

Expediente

(Centro de Inteligência da Aeronáuti ca - CIAER)

processo de reestruturação está em andamento e nesta edição explicamos para você as mudanças administrativas nos Grandes Comandos e a criação de novas unidades de alto nível para uma força aérea cada vez mais atual.

Mostramos também a modernização na área da saúde com novas tecnologias para segurança do paciente e agilidade nos diagnósti cos.

O trabalho diário de nos-so efetivo pode ser visto na operacionalidade dos es-quadrões que participaram do exercício Transportex e na história emocionante de

um suboficial que dedicou sua carreira às atividades de busca e salvamento.

Estamos a poucas sema-nas dos Jogos Olímpicos e trazemos uma matéria que apresenta os atletas da FAB que já garantiram vaga na competi ção, além dos milita-res que atuarão como árbi-tros ofi ciais das Olimpíadas, o que aumenta nosso orgulho em pertencer a esse time. #somostodosbrasil

Boa leitura!

Brig Ar Ary Soares MesquitaChefe do CECOMSAER

A Força em modernização

Dispositivos suspeitos: carregadores de dispositivos móveis

Page 3: Notaer julho de 2016

PALAVRAS DO COMANDANTEPALAVRAS DO COMANDANTE

3Julho - 2016

PALAVRAS DO COMANDANTE

Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato

Comandante da Aeronáutica

Há 143 anos nascia aquele que, com sua invenção, moti -varia a criação da indústria ae-ronáuti ca, mudando comple-tamente o cenário das Forças Armadas em todo o mundo. O nascimento de Alberto Santos Dumont é celebrado todo dia 20 de julho como homenagem ao Pai da Aviação.

Seu espírito inquieto e per-sonalidade inovadora mantêm--se presentes em nossa Força Aérea e podem ser percebidos por meio dos projetos estra-tégicos em andamento, como o desenvolvimento do Gripen NG – que vai levar a aviação de caça no Brasil a outro nível – e a colaboração no projeto do

História em evoluçãoKC-390 – nova aeronave de carga que também signifi cará um salto nas missões de trans-porte logísti co da FAB.

Atrelado à atualização de nossos vetores e demais apa-ratos tecnológicos, o aspecto organizacional e adminis-trativo também merece ser revisto. Assim, a reestrutu-ração pela qual nossa Força está passando é reflexo da importância e da necessidade de constante modernização. A tecnologia criada por Santos Dumont há mais de 100 anos evoluiu de tal maneira que é impossível não revermos to-dos os nossos processos.

Todo o nosso efeti vo tem

acompanhado nas edições mais recentes do Jornal Notaer o registro dessas mudanças, algumas ainda em estudo e outras já em evolução. Nosso objeti vo é desenvolver a rees-truturação com transparência e com a colaboração de todos. É importante ressaltar, entretan-to, que muitas alterações conti -nuam sendo analisadas e serão anunciadas oportunamente.

Deste modo, teremos uma importante e sólida evolução da Força Aérea Brasileira, algo que, além de necessário, é be-néfi co para todos que desejam o melhor para nossa insti tuição e para nosso País, tal qual al-mejava o Pai da Aviação.

FOTO

: SGT

REZ

ENDE

/ CEC

OMSA

ER

Page 4: Notaer julho de 2016

FOTO

S: A

RQ

UIV

O P

ESSO

AL

Ao longo de sua traje-tória na FAB, participou de muitas missões, mas re-corda de uma em especial: o acidente do “Boeing do Comandante Garcez” no ano de 1989. No Brasil, foi a primeira queda com avião de grande porte e envolvendo sobreviventes. “Foi uma mis-são complicada. Decolamos com dois Bandeirantes e um helicóptero H1-H. Levamos dois dias para chegar ao lo-cal, uma fazenda na região do Mato Grosso. Quando chegamos, tínhamos pouco combustível e já estava pró-ximo do pôr do sol. Mesmo assim, conseguimos descer de rapel no local do acidente, onde fizemos um atendimen-to rápido”, relata Fusquine.

Outros militares consegui-ram chegar por terra ao local e passaram aquela primeira noite na selva com mais de 50 sobreviventes.

Durante a carreira, além de participar de grandes res-gates, Fusquine foi condeco-rado com medalhas por tem-po de serviço, Bartolomeu de Gusmão, Santos-Dumont, Ordem do Mérito Aeronáu-tico, Ordem do Mérito da Defesa e algumas no período em que esteve na Bolívia.

O mais importante, porém, ele resume em poucas pala-vras. “Salvar uma vida poderá signifi car apenas a conquista do direito de deitar a cabeça em um travesseiro e adorme-cer tranquilamente, com a certeza do dever cumprido”.

Tenente JOR Emília Maria

“Encontrar sobreviven-tes em meio ao mar ou na selva é uma tarefa que exige disciplina, dedicação, per-severança e muita respon-sabilidade. Ao colocar seus olhos para fora da aeronave de busca, responder pela tarefa de observar e fazer um serviço do qual resulta o salvamento ou não de seus irmãos brasileiros, não há espaço para nada diferente da perfeição”.

As palavras do Subofi cial R1 João Bati sta Fusquine, 53 anos, demonstram o compro-misso que sempre teve com a profi ssão. Com 35 anos de serviço e já tendo ido para a reserva, resolveu voltar ao trabalho, contratado como Ta-refa por Tempo Certo (TTC) no Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV). Agora, no entanto, sua missão não é mais salvar vidas, mas resgatar a história da unidade. “Estou fazendo faculdade de História e resolvi cuidar do Registro Histórico da

OM”, explica o Subofi cial.Antes disso, serviu du-

rante toda a carreira no mesmo esquadrão, exceto em 2011 e 2012, período em que foi Auxiliar do Adido na Bolívia. “Esta experiência foi muito boa, tive a oportuni-dade de conhecer a vida di-plomática, dando assistência à Embaixada, às autoridades brasileiras e diversas outras demandas”, conta.

Após formado na especia-lidade Mecânica de Aeronaves (BMA) na Escola de Especia-listas de Aeronáuti ca (EEAR), foi classificado em Campo Grande (MS), no 2º/10º GAV. “Nas asas do Esquadrão Pe-licano tive a oportunidade de conhecer meu País, me admirar com nossas riquezas e constatar nossas mazelas. Os valores passaram a tomar mais espaço em minha vida. Para mim, é uma unidade ímpar”, elogia Fusquine.

Multi tarefasQuando chegou à unida-

de, foi designado para fazer um curso de sobrevivência

no gelo e operações heli-transportadas na Antártida. Depois que finalizou essa missão, decidiu fazer o Curso de Salvamento e Resgate com o PARA-SAR e não parou mais. Fez cursos de paraquedismo, mergulho, estágio de sobre-vivência na selva, mestre de salto, salto livre e até perito criminal.

Desdobrar-se em diver-sas atividades parece a es-pecialidade do militar que, aos 17 anos, trabalhava como entregador de jornal antes da aula, atendia em uma cantina de hospital municipal à tarde e aos sábados era secretário num consultório odontológico.

Todas essas tarefas não bastaram e ele resolveu seguir a carreira militar. “A minha relação com as Forças Armadas começou muito cedo por meu pai ter sido ofi-cial do Exército. Passei minha infância e adolescência nos quartéis, vendo as paradas militares”, recorda ele.

(Fonte: BACG)

Julho - 2016

#ÉISSOQUEIMPORTA

Uma carreira dedicada a salvar vidas

4

Trajetória marcante

Page 5: Notaer julho de 2016

A presença dos militares da FAB nos Jogos Olímpicos vai além das quadras ou pistas.

Muitos atuarão fora das linhas de competi ção como árbitros.

O Suboficial Armando Luiz de Souza Guimarães, da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), será um dos juízes na modalidade de badminton. O militar come-çou a arbitrar em 2012, após a realização de cursos como o de árbitro regional, árbitro nacional e juiz de linha Pan--Americano.

Eles vão atuar nos Jogos, mas como juízes “O sonho de todo espor-

tista ou árbitro é participar de uma olimpíada. Sou um felizardo”, afirma o Subofi-cial Armando.

Sua responsabilidade como árbitro é grande, pois o badminton possui várias peculiaridades. “O árbitro precisa ter muita atenção, foco, reflexo. Além disso, deve ser muito criterioso”, ressalta.

Outro militar que se pre-para para o Rio 2016 é o Sargento Marcelo Rodrigues Machado, do Grupamento de Apoio de Brasília (GAP-BR). Ele será chefe do estande de 10 metros nas competi ções de ti ro esporti vo e terá sob sua supervisão quatro juízes. “Será uma grande responsabi-lidade, temos que ser precisos e não podemos errar”, explica o Sargento Marcelo.

FOTO

S: A

RQ

UIV

OS

PESS

OA

IS

5Julho - 2016

RIO 2016

Atletas da FAB em busca de medalhas nas Olimpíadas Militares participam dos Jogos Olímpicos entre os dias 05 e 21 de agosto no Rio de Janeiro

Tenente JOR Flávio Nishimori

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 acontecem de 05 a

21 de agosto. Entre os mais de 10 mil atletas esperados para a competição, o Brasil terá militares de alto rendimen-to da Força Aérea Brasileira (FAB) brigando por medalhas. Até o fechamento desta edi-ção, estavam confi rmados os nomes de 31 integrantes da

FAB (conheça todos na página www.fab.mil.br/rio2016.

O atletismo é a moda-lidade com maior represen-tatividade. Nela figuram os nomes dos Sargentos Maril-son Gomes dos Santos, na maratona; Juliana Paula dos Santos, na prova de 3000m com obstáculos; Darlan Roma-ni, na prova de arremesso de peso; Fernanda Raquel Borges

Martins, no lançamento de disco; e Diogo Sclebin Costa Marti ns, no triatlo.

“Estou muito feliz. O fato de ser a primeira olimpíada sul-americana vai ajudar mui-to, principalmente pelo calor. Estamos muito mais acostu-mados do que os europeus”, explica Sclebin.

No tiro, o Coronel Julio Antonio de Souza e Almeida é

o grande nome. A FAB também marca presença na competi -ção de ti ro com arco, com os Sargentos Bernardo Oliveira, Daniel Xavier, Marina Canett a e Sarah Nikiti n.

“Estou confi ante para dar o meu melhor resultado e agradecido pelo apoio recebi-do da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno e da FAB, que acreditaram no meu

trabalho”, afi rmou o Sargento Felipe Lima do Nascimento, do pentatlo moderno.

O lateral-direito da sele-ção brasileira de hóquei sobre a grama, Sargento Bruno Men-donça, também está confi ante em uma boa atuação. “Agora é focar para um bom desempe-nho nos Jogos”, disse o militar, na FAB desde 2003 e integran-te da Seleção desde 2011.

Atletas de alto rendimento da FAB confi rmados para as Olimpíadas

Sargento Marcelo

Subofi cial Armando

Page 6: Notaer julho de 2016

FOTO

S: S

GT B

ATIS

TA / C

ECOM

SAER

Ten JOR Raquel Alves

Ten JOR Raquel Alves

6 Julho - 2016

TECNOLOGIA

OPERACIONAL

O Núcleo do Centro de Operações Espaciais Prin-

cipal (NuCOPE-P), promoveu de 7 a 9 de junho, em Brasí-lia, o I Internati onal CubeSat Simposium of Brasilia, para promover a integração da comunidade cientí fi ca brasi-leira e norte-americana em relação aos pequenos satélites (cubesats), além de esti mular, nos alunos do ensino médio, a mentalidade de pesquisa na

Dezessete esquadrões da FAB participaram, de 23 de maio a 4 de junho, do Exercício Operacional Trans-portex 2016, na Base Aérea de Campo Grande (BACG). Os militares aprimoraram a ca-pacidade de pronto emprego das unidades aéreas subordi-nadas à Quinta Força Aérea (V FAE) e dos Esquadrões de Transporte Aéreo (ETA).

Foram treinadas deco-lagens táticas, navegações

área de espaço. “O objetivo desse simpó-

sio foi reunir a comunidade científica para que houves-se uma troca de conheci-mentos. Discutimos muitos assuntos voltados para a área espacial e os temas abordados serão aplicados na preparação da equipe que está trabalhando no projeto SGDC (Satélite Geo-estacionário de Defesa de Comunicações Estratégicas), o primeiro satélite militar

à baixa altura, formaturas táticas diurnas e noturnas com a uti lização dos óculos de visão noturna (NVG), in-fi ltração e exfi ltração aérea e lançamentos de carga e material e Sherpa Pads (Pre-cision Aerial Delivery). “O método Sherpa Pads permiti u que a carga fosse lançada a grande alti tude, diminuindo a exposição da aeronave às ameaças do solo. Por contar com um sistema integrado de navegação por GPS, seu lançamento se torna mais

brasileiro, que passaremos a operar a partir de dezem-bro deste ano”, explicou o

preciso”, explica o Tenente Aviador Arthur Corrêa do Es-quadrão Onça (1º/15º GAV). As aeronaves C-130 Hércules e C-105 Amazonas atuaram nos exercícios simulados.

O destaque desta edição foi a atuação das aviações de Busca e Salvamento, Caça, Reconhecimento e da defesa anti aérea. “Os treinamentos em conjunto são muito impor-tantes pela troca de experiên-cias”, destaca o Comandante da V FAE, Brigadeiro do Ar Mozart de Oliveira Farias.

Coronel Hélcio Vieira Junior, chefe do NuCOPE-P.

O primeiro astronauta bra-sileiro, Marcos Pontes, e o pro-fessor da NASA, James Spann, palestraram no simpósio. Mar-cos Pontes falou sobre como transformar sonhos em resul-tados. “Os jovens são o nosso futuro. Temos que incenti vá-los a não desisti r e esse simpósio é o momento ideal para que eles possam conhecer mais como funciona a área espacial e as organizações que existem”,

Simpósio Internacional de nanossatélites reúne representantes do Brasil e do exterior

Transportex reúne aviações de Transporte, Caça, Reconhecimento e Busca e Salvamento

destaca o astronauta.Cerca de 200 alunos, com

idades entre 12 e 15 anos, de colégios do Distrito Federal parti ciparam do encerramento do simpósio. Eles assisti ram às palestras de Marcos Pontes e James Spann, além de conhe-cerem o projeto CanAstra – Programa Espacial Acadêmico da Universidade Federal de Minas Gerais, que tem como objeti vo a construção e uso de pequenos satélites por alunos do ensino médio.

FOTO

S: C

B V

. SAN

TOS

/ CEC

OMSA

ER

Page 7: Notaer julho de 2016

Ten JOR Iris Vasconcellos

Ten JOR João Elias

A Tenente C.F.M. tinha uma consulta marcada

na Odontoclínica de Aero-náuti ca de Brasília (OABR), no dia 29 de abril, às 09h30, mas não compareceu nem desmarcou. Parece um caso isolado, mas 12.171 consul-tas não foram realizadas em 2015 pelo mesmo moti vo, o que dá uma média de 15% de abstenções.

“Sabemos que impre-vistos acontecem, mas se os usuários ligassem infor-mando a impossibilidade do comparecimento, outro

paciente poderia ser atendido em seu lugar. Quando isso não acontece, a consulta é des-perdiçada, trazendo prejuízos a outros usuários”, explica a Chefe da Divisão Técnica da OABR, Tenente-Coronel Den-ti sta Maria Angélica Ribeiro Braga.

A falta traz diversas impli-cações, como o não aproveita-mento da vaga por outra pes-soa, impossibilidade de novo agendamento, demora para receber alta e diminuição na disponibilidade de novas vagas.

Por mês são abertas cen-tenas de consultas no setor de Semiologia para pacientes

iniciarem novos tratamen-tos e todas as consultas são preenchidas rapidamente. “Se os usuários não faltas-sem ou desmarcassem com antecedência razoável, es-ses horários poderiam ser disponibilizados para outras pessoas”, ressalta o diretor da OABR, Coronel Denti sta Edson Cardoso Amoêdo Junior.

O sistema utilizado para marcar as consultas bloqueia automati camente o prontuário do paciente na terceira falta consecutiva ou alternada e, para ser desbloqueado, é ne-cessário justi fi car as ausências.

HACO – No Hospital de Ae-

ronáuti ca de Canoas (HACO), a abstenção entre consultas médicas, odontológicas e de atividades complementares (nutrição, fi sioterapia, fono-audiologia, psicologia e te-rapia ocupacional) já chegou a 12% em anos anteriores. Este ano, a taxa de abstenção no período de janeiro a abril reduziu para 4,72%, o que representa 2.158 consultas.

O quadro mudou depois de algumas medidas adota-das, como campanhas infor-mati vas e a atuação do serviço de ouvidoria.

“É positi vo perceber que o usuário passou a ter mais

consciência de sua responsa-bilidade no processo, enten-dendo a repercussão que sua falta representa”, afirma o Diretor do Hospital, Coronel Médico Cloer Vescia Alves.

Falta às consultas prejudica atendimento nos hospitais e odontoclínicas

7Julho - 2016

SAÚDE

FAB implanta procedimentos modernos

em seus hospitais

Segurança do paciente e mais agilidade no diagnósti -

co de doenças. Esses são alguns resultados de ações inovadoras implantadas nos hospitais da Força Aérea recentemente.

Em Canoas (RS), o Hospital de Aeronáuti ca (HACO) inau-gurou o Centro de Atenção Primária à Saúde, que é a principal porta de entrada do usuário ao sistema de saúde da Aeronáutica. O Centro conta com uma equipe de

oito médicos responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e oferece cerca de 250 consultas por semana.

O Aspirante Médico Chris-ti an Kinopp explica que o ob-jeti vo do programa é oferecer rapidez e uma visão integrada do mesmo paciente sob a óti -ca de cada especialista. Outro diferencial é a facilidade da reconsulta e o caráter preven-ti vo. “Programamos o retorno do paciente. Se um paciente tem suspeita de tuberculose, por exemplo, pela agenda

comum pode demorar até um mês para conseguir nova consulta. Nesse tempo, ele pode contaminar outras pes-soas, além de sofrer com os sintomas da doença. Esse é um caso em que a reconsulta facilita”, ressalta o médico.

Em São Paulo, o foco da inovação é a segurança do pa-ciente. O Núcleo de Hospital de Força Aérea de São Pau-lo (NuHFASP) analisou um estudo da A g ê n c i a N a c i o n a l de Vigilân-cia Sanitária ( A N V I S A ) sobre o au-mento

no índice de eventos adversos em hos-pitais de todo o mundo e resolveu implementar um Núcleo de Segurança do Pa-ciente.

Eventos adversos são com-plicações indesejadas decor-rentes do cuidado prestado aos usuários ou pacientes, ou seja, incidentes médicos. Em 2013, houve um aumento de 12,2% desses casos no Brasil.

As ações desenvolvidas pelo Núcleo incluem a forma padronizada de identificação do paciente, que previne a troca de conduta terapêu-tica entre os pacientes; e

a implantação do “Time out”, pausa cirúrgica para checagem de informações críticas para a segurança do paciente, antes do início do pro-cedimento cirúr-gico.

“O diferencial de ação é a análise do

erro para a prevenção de in-cidentes futuros”, destaca o presidente do Núcleo, Capitão Médico Fernando Mallet Soa-res Paragô.

Rede de hospitaisCâmeras, equipamentos

de som e computador são os instrumentos uti lizados pelos médicos para a realização de uma teleconsulta. Esse pro-cedimento é executado pelo Hospital de Aeronáutica do Galeão (HFAG) com hospitais de todo o Brasil.

É a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), que esti mula a integração e a co-laboração entre profi ssionais de saúde. São promovidas sessões por videoconferência para debates, discussões de caso, aulas, pesquisas e ava-liações à distância.

Segundo o Tenente Mé-dico Heder Leite, a rede tam-bém atenderá aos Hospitais de Campanha (HCAMP). “Ha-verá condições de levar co-nhecimento às áreas mais lon-gínquas, como as fronteiras e regiões onde exista carência de profi ssionais de saúde que poderão se beneficiar com uma segunda opinião em seus atendimentos”, explica.

FAB implanta procedimentos modernos

oito médicos responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e oferece cerca de 250 consultas por semana.

O Aspirante Médico Chris-ti an Kinopp explica que o ob-jeti vo do programa é oferecer rapidez e uma visão integrada do mesmo paciente sob a óti -ca de cada especialista. Outro diferencial é a facilidade da

lo (NuHFASP)

no índice

tica entre os pacientes; e a implantação do “Time outpausa cirúrgica para checagem de informações críticas para a segurança do paciente, antes do início do pro-cedimento cirúr-gico.

“O diferencial de ação é a análise do

oito médicos responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e oferece cerca de 250 consultas por semana.

O Aspirante Médico Chris-ti an Kinopp explica que o ob-jeti vo do programa é oferecer rapidez e uma visão integrada do mesmo paciente sob a óti -ca de cada especialista. Outro diferencial é a facilidade da

lo (NuHFASP) analisou um analisou um estudo da A g ê n c i a N a c i o n a l de Vigilân-cia Sanitária ( A N V I S A ) sobre o au-mento

no índice

tica entre os pacientes; e

de ação é a análise do

Page 8: Notaer julho de 2016

Ten JOR Evellyn AbelhaTen JOR João Elias

8 Julho - 2016

ESPECIAL

Era julho de 2006. Uma nova etapa começava na

Aviação de Asas Rotati vas da Força Aérea Brasileira. Mais precisamente no dia 27, uma tripulação da FAB recebia, em Huntsville nos Estados Unidos, o primeiro helicóptero H-60L Black Hawk da insti tuição. Pas-sados 10 anos da chegada da aeronave, fruto de um projeto de reaparelhamento, inúme-ras missões foram cumpridas a bordo do helicóptero que trouxe além da modernidade de um equipamento novo, o aumento da capacidade ope-racional da FAB.

“Só posso dizer que a oportunidade de implantar uma aeronave se compara a uma epopeia. De fato, cruza-mos fronteiras. Saímos de um projeto de sucesso, o H-1H, para um projeto moderno, sonho de consumo de toda uma geração de pilotos da Aviação de Asas Rotati vas”, relembra o Tenente-Coronel Márlio Concidera Estebanez, um dos pilotos responsáveis pelo translado do Black Hawk até o Brasil. Foram seis dias de viagem até a chegada da aeronave na primeira unidade aérea a receber o helicóptero, o Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), sediado na Base Aérea de Manaus. Lá,

a aeronave foi bati zada com a matrícula FAB 8901 e iniciou as primeiras missões.

ImplantaçãoPara a implantação, um

grupo foi criado a fim de conhecer profundamente a aeronave, seus sistemas, sua manutenção e sua operação. Por dois anos, os militares trabalharam intensa e siste-mati camente, traduzindo ma-nuais, estudando publicações, preparando e ministrando instruções técnicas às equi-pagens, palestras em reuniões de logísti ca e de operações, instruções aéreas, briefi ngs e debriefi ngs.

“Tivemos a oportunida-de de aprender mais do que

Helicóptero Black Hawk completa 10 anos de atividade na FAB

Em uma década, aeronave já participou de missões tanto no Brasil como no exterior

a de ensinar. No meu caso especificamente, depois de dez anos de unidade e tendo voado mais de 1.500 horas de H1-H, começar tudo de novo, do início mesmo, qua-se que me reinventando, foi demasiadamente grati fi cante e, de fato, a oportunidade da minha vida operacional e profi ssional. Posso dizer que renasci com o projeto Black Hawk, o que me revigorou e me permite dizer que, além de ter feito o meu melhor, apesar de todo o esforço, faria tudo de novo”, complementa o Tenente-Coronel Estebanez.

O Suboficial Elias More-no, especialista em mecânica de aeronave, também par-

ticipou da implantação do Black Hawk no Esquadrão Harpia e até hoje pertence ao efetivo da unidade aérea. O militar acompanhou as diversas fases pelas quais o helicóptero passou nesses 10 anos. “Fazer parte da implantação foi uma alegria, tenho muito orgulho. Foi uma realização, uma vez que

O Suboficial Elias Moreno participou da implantação da aeronave que ajuda a salvar vidas

FOTO

: SGT

JOH

NSON

/ CEC

OMSA

ER

Page 9: Notaer julho de 2016

9Julho - 2016

Busca e Salvamento em Combate, Transporte de Tropas, Transporte Aéreo Logísti co, Evacuação Aero-médica, Reconhecimento, In-fi ltração e Exfi ltração Aéreas e Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo. Essas são algumas das missões que demonstram a versati lidade do Black Hawk. A aeronave é capaz de decolar com o peso máximo de aproxima-damente 10 toneladas e uti lizando-se do tanque au-xiliar interno tem autonomia de 3h40min. Tem alcance de até 900 km, com tanque auxiliar, pode transportar oito militares equipados e até duas toneladas de carga.

“Projetado para o com-

Durante os 10 anos de atuação na FAB, o helicóptero já foi empregado em várias missões humanitárias no Brasil como a Operação Gota no norte do País, em apoio à campanha de vacinação a comunidades de regiões mais afastadas e de difí cil acesso, e na Expedição

Uma aeronave multifunção

Vocação: salvar vidas

nós já esperávamos a chega-da de uma nova aeronave”, ressaltou.

O helicóptero H-60L foi introduzido na FAB para substi tuir as aeronaves H-1H, também de fabricação norte--americana. Além do Esqua-drão Harpia, o Pantera (5º/8º GAV) recebeu o helicóptero em 2011.

Com as novas aeronaves, houve um grande ganho ope-racional para as unidades: maior capacidade de carga, de autonomia e de segurança.

Para o Comandante da Segunda Força Aérea (II FAE), Brigadeiro do Ar Roberto

Ferreira Pitrez, a avaliação desses 10 anos é positiva. “Um aspecto que há de se realçar é a confiabilidade do helicóptero associada a uma manutenção de fácil ação, ou seja, um reposicionamento para a missão em tempo bastante curto. O principal ganho com a chegada deste novo equipamento, além da motivação de se voar uma aeronave de guerra em sua excelência tecnológica e operacional, está ligado di-retamente ao lema da II FAE: ao combatente nós damos ‘a certeza do resgate!’”, desta-ca o oficial-general.

Ficha Técnica

País de origem: EUAFabricante: Sikorsky AircraftVel. máxima: 315 km/hComprimento: 21 mAltura: 5,10 m

País de origem: EUA

algumas das missões que demonstram a versati lidade do Black Hawk. A aeronave é capaz de decolar com o peso máximo de aproxima-damente 10 toneladas e uti lizando-se do tanque au-xiliar interno tem autonomia de 3h40min. Tem alcance de até 900 km, com tanque auxiliar, pode transportar

Ficha Técnica

Armamento: Duas miniguns M - 314 com cadência de 3 mil tiros por minuto cada uma.

Yanomami, que leva atendi-mento médico a indígenas de 35 aldeias na fronteira do Brasil com a Venezuela.

O Black Hawk também participou da evacuação de víti mas da Boate Kiss de Santa Maria para Porto Alegre e do resgate de mais de 400 pessoas

ati ngidas pelas enchentes no Espírito Santo, ambos em 2013. No exterior, atuou no resgate de pessoas isoladas pelas en-chentes na Bolívia em 2008, e nos trabalhos de ajuda às víti -mas do terremoto ocorrido no Chile, que causou a morte de mais de 800 pessoas em 2010.

bate, seus sistemas foram, desde o início, dispostos e dimensionados para suportar as duras exigências da guerra moderna, com redundâncias, resistências balísti cas, blinda-gens e redução do espectro acústi co e infravermelho. As-

sim sendo, o seu emprego em missões busca e salvamento e defesa aérea em tempo de paz acaba, também, sendo muito mais seguro”, explica o Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Pantera, Major Ivan Fernandes Faria.

ARTE

: SGT

EDN

ALDO

/ CEC

OMSA

ER

FOTO

: CB

V. S

ANTO

S / C

ECOM

SAER

FOTO

: SGT

JOH

NSON

/ CEC

OMSA

ER

FOTO

: SGT

JOH

NSON

/ CEC

OMSA

ER

Page 10: Notaer julho de 2016

ppprrreeegggooo OOOpppEEEmmmppprrreeererrrerererrrer gggegeeegegegeeege ooo OOOpppeeerrraaaccciii

pppeeerrraaaccciiiooonnnnnnnnnnnnaaaaaalll

GGGeeessseseeeseseseeese

tttstssstststsssts

ãããtãtttãtãtãtttãtooo dddooo

EEEmmmpppppp gggppp

Mudanças na estrutura organizacional de Grandes Comandos e criação de novas unidades de alto escalão fazem parte dos estudos para a reestruturação da FAB.

A readequação vai promover o incremento da eficiência administrativa e maior racionalidade da estrutura organiza-cional, com as Unidades voltadas prioritariamente às suas atividades-fim.

Entre os setores que devem ser criados estão o Departamento de Administração, o Comando de Operações Aeroespaciais e o Comando de Preparo e Emprego.

Conheça mais algumas das alterações que devem ser implantadas no processo de reestruturação da FAB

10 Julho - 2016

CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Mudanças administrativas em Grandes Comandos

O Comando de Operações Ae-roespaciais será um Comando Operacional Conjunto permanen-temente ativado, nos mesmos moldes do COMDABRA, e será responsável pelas operações aé-

reas e espaciais recorrentes, pela inteligência operacional permanente,

pelas operações militares conjuntas e interagências eventuais, além de ações

militares de pronta-resposta.A previsão é de que seja consti tuído

pelo Centro de Planejamento e Doutri-na, pelo Centro Conjunto de Operações Aéreas, além do Centro de Operações Espaciais.

Comando de Operações Aeroespaciais

dddeee PPPrrreeererrrerererrrer pppaaapapppapapapppap rrrooo OOOãããooo dddeee PPPrrreeererrrerererrrer pppaaapapppapapapppap rrrooororrrorororrror OOOpppeeepepppepepepppep rrrpppeeepepppepepepppep rrraaaccciiioooooooooooonnnnnnnnnaaalll

GGGeeessstttstssstststsssts ãããtãtttãtãtãtttãt ooo

O planejamento e o con-trole das atividades de dou-trina, avaliação operacional e capacitação técnica de re-cursos humanos, bem como

a coordenação da administra-ção de pessoal, finanças e lo-

gística entre as organizações mi-litares subordinadas e os Orgãos de Direção Setorial devem ficar sob a responsabilidade do novo Comando de Preparo e Emprego.

Comando de Preparo e Emprego

Comando Geral de Logística

dddeee LLLoooLoLLLoLoLoLLLoL gggogooogogogooogo íííísííísísísííísí ttttttãããooo dddeee LLLoooLoLLLoLoLoLLLoL gggogooogogogooogo ííísssísííísísísííísí tttstssstststsssts iiicccaaatttiiicccaaacacccacacacccacGGGGGGGGGGGGeeeeeesssssseseeeseseseeese ttttttstssstststssstsstssstststsssts ãããtãtttãtãtãtttãt ooo ggg

O Comando-Geral de Logísti ca terá por finalidade planejar, ge-renciar e controlar as atividades relacionadas com o apoio logísti co de Material Aeronáuti co, Material-Bélico, Engenharia, Transporte de Superfí cie, Contraincêndio, Patrimônio, Despacho Aduaneiro, Transporte Logísti -co e Tecnologia da Informação.

Page 11: Notaer julho de 2016

GGG

êêênnnccciiiaaa eee TTTeeeTeTTTeTeTeTTTeT ccceceeecececeeece nnnooolll

O Comando Geral de Pessoal conti nuará respon-sável por Diretorias como a de Administração de

Pessoal (DIRAP) e de Saúde (DIRSA), além das Comissões

de Promoção de Oficiais e Graduados. A principal mudan-

ça deve ser a incorporação do De-partamento de Ensino da Aeronáuti ca (DEPENS), com as respecti vas Escolas de formação da FAB.

O Departamento de Ciência e Tecnologia Ae-roespacial conti nuará responsável por ampliar o conhecimento e desenvolver soluções cientí fi co--tecnológicas para fortalecer o poder aeroespacial, contribuindo para a soberania nacional e para o progresso da sociedade brasileira, por meio de ensi-no, pesquisa, desenvolvimento, inovação e serviços técnicos especializados, no campo aeroespacial.

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial

atividade-fim, conforme o conceito geral da reestrutura-ção”, ressalta o Presidente da Comissão de Reestruturação, Major-Brigadeiro do Ar Mauro Marti ns Machado.

Sob a subordinação des-se Departamento estariam setores como as Subdire-torias de Contabilidade, Fi-nanças, Pagamento de Pes-soal, Encargos Especiais, os Grupamentos de Apoio e as Prefeituras de Aeronáutica, entre outros.

11Julho - 2016

Departamento de Administração

Comando Geral de Pessoal

Departamento de Administração

tttãããooo dddaaa AAAdddAdAAAdAdAdAAAdA mmmiiiGGGeeessstttstssstststsssts ãããtãtttãtãtãtttãt ooo dddaaa AAAdddAdAAAdAdAdAAAdA mmmiiinnniiissstttnnniiissstttstssstststsssts rrraaararrrarararrrar çççããããããoooooooooooo

GGGeeeGeGGGeGeGeGGGeG ssstttstssstststsssts

GGGeee

Ge

GGGe

Ge

Ge

GGGe

Gssseseeeseseseeesetttããã

CCCiiiêêênnnccciiiaaa eee TTTeeeTeTTTeTeTeTTTeT ccceceeecececeeece nnnooononnnonononnnon lllooololllolololllol gggogooogogogooogo iii

Departamento de Ciência e Tecnologia

ooogggogooogogogooogo iiiaaa

Departamento de Ciência e Tecnologia

eeessseseeeseseseeesetttstssstststssstsãããtãtttãtãtãtttãtooodddaaadadddadadadddad

CCCiiiêêê

EEEssspppaaaçççooo AAAooodddooo EEEssspppaaapapppapapapppap çççooo AAAéééAéAAAéAéAéAAAéA rrreeeAAAéééAéAAAéAéAéAAAéA rrreeererrrerererrrer oooeoeeeoeoeoeeeoe

GGGeeeGeGGGeGeGeGGGeG

ssseseeeseseseeese

tttstssstststsssts ãããtãtttãtãtãtttãt ooodddooododddodododddodppp ççç

A criação de um De-partamento de Adminis-tração está em estudo com o objetivo de con-centrar as atividades gerais realizadas pela

Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica

(SEFA) e pela Diretoria de Intendência (DIRINT).

“O que está em estudo para esse departamento é a união das áreas adminis-trati vas da FAB, buscando a dedicação exclusiva para a

Pessoal conti nuará respon-sável por Diretorias como

Comando Geral de

GGGeeessstttstssstststsssts ãããooo dddeee PPPeeePePPPePePePPPeP sss

de Promoção de Oficiais e Graduados. A principal mudan-

ça deve ser a incorporação do De-partamento de Ensino da Aeronáuti ca

GGGeeessstttstssstststsssts ãããooo dddeee PPPeeePePPPePePePPPeP ssseseeeseseseeese sssooososssosososssos aaalll

Graduados. A principal mudan-ça deve ser a incorporação do De-

partamento de Ensino da Aeronáuti ca

sssooososssosososssos aaaoaoooaoaoaoooao lllGGG

Departamento de Controle do Espaço Aéreo

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo congrega recursos humanos, equipa-mentos, meios acessórios e infraestrutura, distribuídos por todo o território nacional, com

a missão de prover a segurança e a fl uidez do tráfego aéreo em nosso espaço aéreo soberano e, concomitantemente, garanti r sua defesa.

Page 12: Notaer julho de 2016

Colisões com fauna podem causar indisponibilidade de aeronavesO êxito na prevenção de

colisões com fauna é fruto da análise de experiências mundiais para reduzir eventos severos, que afetam a disponibilidade das aeronaves militares em todas as Forças Aéreas. Entre 2011 e 2015, foram reportadas 509 colisões de aeronaves da Aeronáuti ca com fauna. Dentro de bases aéreas operadas exclu-sivamente pela FAB, houve 128 colisões, 314 quase colisões e 238 avistamentos, que indicam pre-sença signifi cati va de fauna onde existe operação de aeronaves.

A mais básica das estraté-gias de miti gação de risco apli-cável aos aeródromos militares

é a alteração do horário de ope-ração, ação simples para evitar momentos com maior ati vidade de fauna. Mas, é preciso saber quais são estes horários, uma das informações que devem ser coletadas pelas equipes que gerenciam o risco de fauna, a fi m de criar o ambiente de medo.

Além disto, pode ser ne-cessário modificar o ambien-te no aeródromo, minimizan-do atrativos como fontes de água, alimento e abrigo para os animais. Correção da dre-nagem, aumento na altura da grama e aplicação de in-seticidas são bons exemplos nesta direção.

É possível que as aves estejam tão acostumadas ao aeródromo que seja preciso instalar obstáculos para ex-cluir o acesso de fauna aos atrativos.

Ainda assim, animais po-dem permanecer no local, exi-gindo o uso de técnicas de dispersão para diminuir a pre-sença de fauna.

Captura, translocação e abate são medidas de controle que exigem a aprovação de Plano de Manejo de Fauna junto à autoridade ambiental, resultado que é alcançado com o apoio de pessoal especializa-do e equipe de coleta de dados.

Todas as atividades an-teriores são destinadas ao controle da população de fauna no aeródromo, criando a percepção nas aves de que essa área deve ser evitada. A consequência direta destas medidas integradas é a redu-ção de colisões nos momentos mais críti cos do voo, quando nem mesmo as aeronaves mais manobráveis conseguem evitar ocorrências.

Desde 2011, a FAB tem sofrido colisões em seus ae-ródromos que causaram mais de 1.100 horas de indispo-nibilidade às aeronaves a cada ano. Assim, verifi ca-se

que a presença de fauna tem afetado nossa capacidade operacional, ao causar da-nos que demandam o uso de homens-hora em manutenção corretiva e prejuízos com a aquisição de peças de repo-sição. Ações para diminuir a permanência de fauna em nossos aeródromos são, na verdade, uma maneira de economizar recursos, postura essencial em tempos de crise.

Reporte colisões, quase co-lisões e avistamentos de fauna!

(Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos)

12 Julho - 2016

HISTÓRIA

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

Paris sob o ponto de vista de Santos Dumont

Pelas ruas da cidade-luz, o patrono da Aeronáuti ca – que completaria 143 anos em julho deste ano – deixou suas marcas, que não se restrin-giram à história da aviação. Santos Dumont morou em Paris por 22 anos. Desde a sua primeira ida, aos 19, o brasileiro impressionou a França ao construir e pilo-tar vários balões dirigíveis. Para desvendar um pouco da história vivida do outro lado do oceano, a Adidância de Defesa e Aeronáuti ca da França começou, em 2015, a elaborar um guia dos pontos onde Santos-Dumont morou

Guia turístico sobre os principais pontos frequentados pelo Pai da Aviação deve ser lançado em outubro

e frequentou para ser divul-gado aos turistas da capital francesa.

O roteiro inclui 14 pon-tos fundamentais de Paris e arredores. Entre eles, está o apartamento onde o inventor morou na Champs-élysées nº 114; além de restauran-tes, como o Maxim’s, onde Santos Dumont inventou a quentinha cinco-estrelas, pedindo champagne e caviar “para viagem” em seu balão. Para conhecer esses locais, o encarte também dá dicas de como chegar.

A Torre Eiffel faz parte da lista, uma vez que é parada obrigatória para quem visita Paris. Foi nela que Santos

Dumont ganhou o prêmio Deutsch de la Meurthe, ao pilotar o dirigível nº 6, em 1901. Foi a primeira vez na história que um homem conseguiu voar de modo controlado, contornando o monumento e aterrisando no mesmo ponto de partida, em 30 minutos. Outra visita importante é ao Campo de Bagatelle, de onde decolou o 14-Bis no dia 23 de outubro de 1906. Bem próximo dali, também foi construído um monumento em homenagem ao Pai da Aviação.

A inspiração para o guia foi do Coronel Antonio Rami-rez Lorenzo, então adido na França, atualmente chefe da

Seção de Estudos Estratégi-cos no Estado-Maior da Ae-ronáutica (EMAER). Segundo ele, era necessário fazer com que os milhares de turistas que passam mensalmente pela cidade-luz a conheces-sem sob o olhar do pioneiro da aviação. “O nosso objeti-vo é trabalhar a memória de Santos Dumont e reacender a história através desses lo-cais”, declara o coronel.

A ideia original começou a ser colocada em prática depois que o adido conheceu Maurício Torres Assumpção, autor do livro “A História do Brasil nas ruas de Paris”. O escritor dedicou um capítulo da obra a Santos Dumont e

se entusiasmou a fazer uma parceria com a Força Aérea Brasileira. “O livro narra a trajetória de sete persona-gens da história do País que deixaram um legado em Paris. Santos Dumont, por ter feito o primeiro voo ho-mologado da humanidade, obviamente não poderia ter ficado de fora”, comenta.

Segundo o Coronel Lo-renzo, ainda é preciso de-senvolver a parte gráfica do guia turístico para que seja lançado no aniversário de 110 anos do voo do 14-Bis em outubro desse ano. “Queremos deixar um legado da vida de Santos Dumont para o mundo”, reafirma.

Tenente JOR Cynthia Fernandes

Page 13: Notaer julho de 2016

Ten JOR Raquel Sigaud

13Julho - 2016

SEU DINHEIRO

A coluna “Seu Dinheiro” mostrou como organizar

as fi nanças, sair das dívidas, fazer planejamento e alcan-çar metas fi nanceiras. Quem já conseguiu seguir as dicas e poupar regularmente, tem de se preocupar agora com as melhores opções de in-vesti mento. Afi nal, gerenciar o dinheiro significa usá-lo de forma inteligente e obter vantagem com isso.

Da mesma forma que pes-quisamos na internet antes de fazer uma viagem ou comprar um eletrodomésti co, devemos buscar muita informação quan-do o assunto é investi mento. Existem várias opções no mer-cado, por isso é importante analisar cada uma delas.

O Primeiro-Sargento Wan-derson Nunes mora em Brasí-lia (DF) e realiza investi mentos há cerca de dez anos. Na época em que desenvolveu o hábito de poupar e decidiu investi r, ele buscou orientação de amigos, fez curso presen-cial e pesquisou muito na internet. “Eu indicaria o site www.guiainvest.com.br e o blog Geração de Valores, que ajudam a tomar decisões”, comparti lha.

Primeiros passosO Tenente-Coronel Avia-

dor R1 Rogério Olegário, di-retor executivo da Libratta Finanças Pessoais, indica o ca-minho para começar a inves-ti r: conhecimento do mercado e dos produtos fi nanceiros e autoconhecimento. Além dis-so, ele destaca a necessidade de haver um objeti vo defi nido.

“Juntar dinheiro por juntar não tem graça nenhuma. A partir dos objetivos é que poderemos esti pular valores e prazos”, esclarece.

Qual é o seu perfil de investi dor?

O conservador tem o ob-jeti vo de proteger o dinheiro e não quer nenhum ti po de susto. O moderado aceita correr um pequeno risco com a promessa de obter um ren-dimento maior no futuro. Já o agressivo corre altos riscos, mas também pode conseguir rentabilidade muito mais ele-vada. Esse últi mo é o perfi l de quem investe em ações, por

exemplo. A parti r daí é possível dire-

cionar a pesquisa para renda fi xa ou variável. Aqueles que tendem a uma ati tude conser-vadora devem focar mais em investimentos de renda fixa, porque se sabe previamente o quanto o dinheiro vai render. Enquadram-se nessa catego-ria, por exemplo, o Tesouro Direto, Certi fi cado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Cré-dito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Quem busca retornos maiores (mas sempre sabendo que re-torno maior é sinônimo de risco maior) deve olhar com mais

Ter um objetivo definido é fundamental para investir com sucesso

Como se tornar investidorTer um objetivo definido é fundamental

Como se tornar investidorComo se tornar investidor

atenção para a renda variável (ações e imóveis, por exemplo).

Rendimentos da poupan-ça fi cam abaixo da infl ação

A maioria dos consultores financeiros não consegue dizer categoricamente qual é a melhor opção de investi -mento, pois é preciso analisar uma série de fatores como perfi l do investi dor, cenário econômico, objeti vos a serem alcançados, prazo de investi -mento (curto ou longo). Mas é consenso que a poupança atualmente não é uma boa opção, pois os juros pagos não cobrem a infl ação atual e isso significa redução do poder de compra do dinheiro. Também é unânime entre os especialistas a importância de diversifi car as modalida-des de investimento, para preservação do patrimônio e gerenciamento dos riscos.

Na próxima edição, o NOTAER traz uma descrição detalhada de cada um dos investimentos disponíveis no mercado, bem como vantagens e desvantagens.

Page 14: Notaer julho de 2016

A credibilidade e a qualidade dos conteúdos publicados são essenciais. Para tanto, é fundamental averiguar a veracidade dos fatos, bem como revisar o conteúdo gramati cal e or-tográfi co do texto, antes de postá-lo.

Uma postagem errada ou confusa pode gerar interpretação equivocada, causando prejuízo para quem postou e/ou para a imagem da Insti tuição.

Participe!

14 Julho - 2016

SERVIÇO

NO PADRÃO

O Centro de Computação da Aeronáutica do Rio de Janeiro (CCA-RJ) disponibiliza a alguns militares o acesso a sistemas corporati vos através de dispositi vos móveis usando a internet. O Sistema Informa-ti zado de Gestão Arquivísti ca de Documentos da Aeronáu-ti ca (SIGADAER) e o aplicati vo dos indicadores do Sistema Integrado de Logística de Material e Serviços (SILOMS) serão disponibilizados para as plataformas Android e IOS.

Para realizar este aces-so, o usuário fará uso de uma facilidade já disponibi-lizada no Portal de Serviços

de TI da FAB: o login único. Esta identidade digital, que permite o acesso ao Portal do Militar e ao E-mail Cor-porativo, autentica o acesso do usuário a estes sistemas a partir de seu smartphone, por exemplo. O trâmite de dados é realizado por meio da tecnologia VPN – me-canismo que permite um acesso seguro, criptografan-do a troca de informações, possibilitando ao usuário realizar os despachos admi-nistrativos a partir de seus

dispositivos móveis. “O acesso ao SIGADAER

e ao SILOMS por dispositivo móvel permitirá uma maior agilidade nas decisões, pro-porcionando um aumento da eficiência administrativa”, afirma o Tenente-Coronel In-tendente Alessandro Lemos Martins, Chefe da Divisão de Sistemas do CCA-RJ.

Mais informações: www.sti.intraer. Na opção “Serviços” clique em “Acesso via Dispositi vo Móvel”.

Quer ver a sua foto aqui no Notaer?

A cada edição vamos publicar uma ou mais imagens encaminhadas pelos leitores.Envie pra gente fotos do efeti vo da sua seção, encontros de turma, paisagens de

sua unidade e o que esti ver rolando de interessante na sua OM. Não esqueça de identi fi car o fotógrafo e colocar uma breve descrição da imagem.A ideia é mostrar e comparti lhar cenas do nosso coti diano por todos os cantos

do País! As fotos devem ser enviadas para o e-mail [email protected]. Parti cipe!

FOTO

S: A

RQ

UIV

OS

PESS

OA

IS

CCA-RJ DISPONIBILIZA ACESSO AO SIGADAER/SILOMS EM DISPOSITIVOS MÓVEIS

Page 15: Notaer julho de 2016

15Julho - 2016

ENTRETENIMENTO

CAÇA PALAVRASO dia 20 de julho é DEDICADO ao Pai da AVIAÇÃO e PATRONO da Aeronáutica, Alberto Santos DUMONT. Em

2016, comemora-se o 143º ANIVERSÁRIO de seu NASCIMENTO. Tendo DEVOTADO sua vida à aviação, Santos Dumont foi o primeiro AERONAUTA a alcançar, definitivamente, a

DIRIGIBILIDADE dos balões e a VOAR num APARELHO mais PESADO que o ar com PROPULSÃO própria. respostas da edição anterior

respostas da edição anterior

6 ERROS

Page 16: Notaer julho de 2016