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06 NOTÍCIAS DO VINHO Nas principais casas de vinhos ou aqui na Estrada do Vinho, 8 da Graciema, Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves, RS. ( 54 ) 3459-1600 ou 0800 510-1600 Don Laurindo. O vinho é único, mas o endereço onde você o encontra não. APRECIE COM MODERAÇÃO WWW.DONLAURINDO.COM.BR Cordilheira de Santana, um Novo Vinho Brasileiro Com o aval de um dos mais reconhecidos enólogos brasileiros, Gladistão Ommizzolo - responsável no passado por produtos de alta qualidade da Seagram do Brasil e da Pernod Ricard – e da conhecida enóloga, Rosana Wagner, foi lançado o projeto da vinícola Cordilheira de Santana. O empreendimento foi baseado em um estudo prévio de localização e viabilidade, que correspondesse ao anseio de se produzir um vinho brasileiro de alta qualidade, destinado a um público diferenciado. Iniciado em 1999, o projeto foi desenvolvido na região de Palomas, em uma área de 46 hectares dos quais 24 são plantados com uvas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer, Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot. O primeiro estágio é, finalmente, atingido com o lançamento de quatro vinhos: Cabernet Sauvignon Reserva 2003, Merlot Reserva 2004, Chardonnay Reserva 2004 e Gewurztraminer Reserva 2004. A proposta da Cordilheira de Santana é produzir grandes vinhos a partir de premissas como redução do volume de produção e seleção de uvas, bem como a recusa da adoção de práticas comuns em nosso meio, como a adição de açúcar (chaptalização) ou a acidificação do mosto. Cordilheira de Santana - www.cordilheiradesantana.com.br TAM lança em janeiro sua nova Carta de Vinhos A TAM, empresa brasileira que mais tem crescido nos últimos anos, está lançando sua nova Carta de Vinhos, que estará no ar em todas as rotas internacionais, a partir de janeiro de 2007. Assinada por Arthur Azevedo, presidente da ABS-SP e editor de Wine Style, a carta se destaca pela alta qualidade e pela busca de vinhos produzidos por grandes nomes da vitivinicultura mundial. Mesclando ícones do Velho e Novo Mundo, os vinhos estão em perfeita sintonia com as sofisticadas preparações gastronômicas servidas à bordo, assinadas por chefs de renome internacional. Na primeira classe, brilham estrelas como o champanhe Drappier La Grande Sendrée, escoltado por vinhos da categoria de um Lurton El Albar “Excelência” (de Toro, na Espanha) e do bordeaux Château Le Grand Verdus Reserve, além dos chilenos Domus Áurea e Viu Manent Sauvignon Blanc Reserva. Na Executiva, o champanhe é o Drappier Carte d’Or e os tintos, os ótimos Ramos Pinto Duas Quintas Douro DOC, de Portugal; o argentino Alto Las Hormigas Malbec e o australiano Jacob’s Creek Shiraz Reserve. O vinho branco da executiva é o premiado chileno Viña Casablanca Nimbus Sauvignon Blanc. Todos são vinhos modernos e interessantes, proporcionando ao passageiro boa companhia durante todo o vôo. TAM: www.tam.com.br Torre do Esporão, um alentejano de grande classe, chega à Qualimpor Com direito ao status de grande estrela, o novo vinho da Herdade do Esporão, o Torre do Esporão 2004, foi apresentado pela Qualimpor, sua importadora exclusiva para o Brasil, em concorrido evento realizado no restaurante A Figueira Rubaiyat, em São Paulo. Apresentado pelo enólogo David Baverstock, o Torre do Esporão 2004 (91/100), um típico vinho de boutique, do qual foram produzidos apenas 3000 litros, tem em sua composição a clássica Touriga Nacional (77%), a nobre Syrah (15%) e a personalíssima Alicante Bouschet (8%) para fechar a fórmula. Intenso, denso e escuro, o vinho mostra aromas deliciosos de violeta, eucalipto, associados a toques de torrefação e defumados. O ataque é macio, quase adocicado, e o Torre mostra-se encorpado, concentrado, com taninos de ótima qualidade e retroolfato com chocolate, muita fruta e longa persistência final, conseguindo assim associar o melhor de cada uma das uvas, na criação de um vinho que pode se transformar em um dos novos ícones de Portugal. Qualimpor - www.qualimpor.com.br Vinibrasil recebe prêmio de pesquisa A Vinibrasil, vinícola que tem com carro-chefe o vinho Rio Sol, foi vencedora na categoria “processo” do prêmio FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) de Inovação para a região Norte/Nordeste. Há três anos, a vinícola – uma parceria entre a Expand e o grupo português Dão Sul – conduz um importante estudo sobre a vitivinicultura em clima semi-árido. A Vinibrasil, que acaba de lançar seu vinho superpremium, o Paralelo 8, prova mais uma vez que o Vale do São Francisco é um local propício para a produção de vinhos de qualidade. Expand (11) 4613-3333 - www.expand.com.br.

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06

notícias do vinho

Nas principais casas de vinhos ou aquina Estrada do Vinho, 8 da Graciema,

Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves, RS.( 54 ) 3459-1600 ou 0800 510-1600

Don Laurindo.O vinho é único, mas o endereço

onde vocêo encontra não.

A P R E C I E C O M M O D E R A Ç Ã O

W W W.DONL AURINDO.COM.BR

Cordilheira de Santana, um Novo Vinho BrasileiroCom o aval de um dos mais reconhecidos enólogos brasileiros, Gladistão Ommizzolo -

responsável no passado por produtos de alta qualidade da Seagram do Brasil e da Pernod

Ricard – e da conhecida enóloga, Rosana Wagner, foi lançado o projeto da vinícola

Cordilheira de Santana. O empreendimento foi baseado em um estudo prévio de localização

e viabilidade, que correspondesse ao anseio de se produzir um vinho brasileiro de alta

qualidade, destinado a um público diferenciado. Iniciado

em 1999, o projeto foi desenvolvido na região de Palomas,

em uma área de 46 hectares dos quais 24 são plantados com

uvas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer,

Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot. O primeiro

estágio é, finalmente, atingido com o lançamento de quatro

vinhos: Cabernet Sauvignon Reserva 2003,

Merlot Reserva 2004, Chardonnay Reserva 2004

e Gewurztraminer Reserva 2004. A proposta

da Cordilheira de Santana é produzir grandes vinhos a partir

de premissas como redução do volume de produção e seleção

de uvas, bem como a recusa da adoção de práticas comuns

em nosso meio, como a adição de açúcar (chaptalização)

ou a acidificação do mosto. Cordilheira de Santana

- www.cordilheiradesantana.com.br

TAM lança em janeiro sua novaCarta de Vinhos A TAM, empresa brasileira que mais tem crescido

nos últimos anos, está lançando sua nova Carta de Vinhos, que estará no ar em

todas as rotas internacionais, a partir de janeiro de 2007. Assinada por Arthur

Azevedo, presidente da ABS-SP e editor de Wine Style, a carta se destaca pela alta

qualidade e pela busca de vinhos produzidos por grandes nomes da vitivinicultura

mundial. Mesclando ícones do Velho e Novo Mundo, os vinhos estão em perfeita

sintonia com as sofisticadas preparações gastronômicas servidas à bordo, assinadas

por chefs de renome internacional. Na primeira classe, brilham estrelas como o

champanhe Drappier La Grande Sendrée, escoltado por vinhos da categoria

de um Lurton El Albar “Excelência” (de Toro, na Espanha) e do bordeaux

Château Le Grand Verdus Reserve, além dos chilenos Domus Áurea e

Viu Manent Sauvignon Blanc Reserva. Na Executiva, o champanhe é o

Drappier Carte d’Or e os tintos, os ótimos Ramos Pinto Duas Quintas

Douro DOC, de Portugal; o argentino Alto Las Hormigas Malbec e o

australiano Jacob’s Creek Shiraz Reserve. O vinho branco da executiva é

o premiado chileno Viña Casablanca Nimbus Sauvignon Blanc. Todos

são vinhos modernos e interessantes, proporcionando ao passageiro boa companhia

durante todo o vôo. TAM: www.tam.com.br

Torre do Esporão, um alentejano de grande classe, chega à QualimporCom direito ao status de grande estrela, o novo vinho da Herdade do Esporão, o Torre do Esporão 2004, foi apresentado

pela Qualimpor, sua importadora exclusiva para o Brasil, em concorrido evento realizado no restaurante A Figueira Rubaiyat,

em São Paulo. Apresentado pelo enólogo David Baverstock, o Torre do Esporão 2004 (91/100), um típico vinho

de boutique, do qual foram produzidos apenas 3000 litros, tem em sua composição a clássica Touriga Nacional (77%),

a nobre Syrah (15%) e a personalíssima Alicante Bouschet (8%) para fechar a fórmula. Intenso, denso e escuro,

o vinho mostra aromas deliciosos de violeta, eucalipto, associados a toques de torrefação e defumados. O ataque é macio, quase

adocicado, e o Torre mostra-se encorpado, concentrado, com taninos de ótima qualidade e retroolfato com chocolate, muita fruta

e longa persistência final, conseguindo assim associar o melhor de cada uma das uvas, na criação de um vinho que pode

se transformar em um dos novos ícones de Portugal. Qualimpor - www.qualimpor.com.br

Vinibrasil recebe prêmio de pesquisa A Vinibrasil, vinícola

que tem com carro-chefe o vinho Rio Sol, foi vencedora na categoria “processo” do prêmio

FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) de Inovação para a região Norte/Nordeste.

Há três anos, a vinícola – uma parceria entre a Expand e o grupo português Dão Sul

– conduz um importante estudo sobre a vitivinicultura em clima semi-árido. A Vinibrasil,

que acaba de lançar seu vinho superpremium, o Paralelo 8, prova mais uma vez que

o Vale do São Francisco é um local propício para a produção de vinhos de qualidade.

Expand (11) 4613-3333 - www.expand.com.br.

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Vintage House, seumelhor endereço no Douro

Imagine um charmoso e simpático hotel,

pertencente ao nobre grupo Relais & Châteaux,

às margens do Douro. Imaginou?

Pois saiba que neste caso, a realidade

é muito melhor do que a imaginação.

Simbiose perfeita entre o inigualável cenário natural e os mais elevados níveis de conforto

e sofi sticação, o Vintage House é o local ideal para se hospedar no Douro, em grande estilo

(veja matéria sobre a região nesta edição). Situado na cinematográfi ca cidade do Pinhão,

a poucos metros da histórica estação de trem, que tem os mais belos painéis de azulejo

de todo o Douro, o Vintage House possui apenas 37 quartos e 6 suítes, todos com varanda

ou terraço voltados para o rio. Sala de jogos, piscina, bar, biblioteca e um equipado Centro

de Convenções, para reuniões de negócios ou eventos, completam o leque de serviços oferecidos

pelo hotel. Um dos grandes destaques é a Academia do Vinho, onde se realizam degustações

e outras atividades ligadas à cultura regional. Jantares temáticos harmonizando a cozinha

dos grandes chefs aos Vinhos do Porto e Douro são realizados frequentemente, com grande

procura. Uma completa loja de vinhos está à disposição dos hóspedes, com ampla oferta

dos vinhos da região, incluindo algumas raridades de safras muito antiga. “E por fundo,

o rio. Magnifi cente e sem moldura. Este Douro de esplendores e romantismo, navegável

até o fundo da alma... Ora rude e áspero, ora quieto e em sossego, quiçá um espelho

da própria vida” - esta frase emblemática do Vintage House sintetiza o espírito do hotel.

Precisa dizer mais? Hotel Vintage House: www.hotelvintagehouse.com

Marquês de Frescobaldi apresenta OrnellaiaHá 29 gerações na Toscana, a família Frescobaldi chegou à região por volta

do ano 1.000 e começou a produzir vinhos no século XIV. Hoje, 4 membros

de sua família tomam conta da vinícola, que despontou como uma das responsáveis

pela colocação da Toscana como uma das principais regiões do mapa

vitivinícola mundial. Passo importante foi dado em 2005, com a aquisição

de 50% da Tenuta dell’Ornelaia, que havia montado com o americano

Robert Mondavi. A aquisição da Mondavi pela Constellation, fez com

que a Frescobaldi se interasse pela compra. O objetivo foi o de garantir

continuidade. Para divulgar seus vinhos no Brasil, o Marquês Ferdinando

Frescobaldi esteve na loja do centro da Importadora Terroir. Mostrou um

branco delicioso, o Pomino Benefízio 1997, o Chianti Rúfi na

Riserva 2001 e o Brunello di Montalcino Riserva 1993

Castel Giocondo. Por último, a estrela do dia, o super-toscano

Ornellaia 2001 (R$ 750), já considerado pela Wine Spectator como

o melhor tinto do mundo. Importadora Terroir - www.terroirvinhos.com.br

Marquês de Frescobaldi apresenta OrnellaiaHá 29 gerações na Toscana, a família Frescobaldi chegou à região por volta

do ano 1.000 e começou a produzir vinhos no século XIV. Hoje, 4 membros

de sua família tomam conta da vinícola, que despontou como uma das responsáveis

pela colocação da Toscana como uma das principais regiões do mapa

vitivinícola mundial. Passo importante foi dado em 2005, com a aquisição

de 50% da Tenuta dell’Ornelaia, que havia montado com o americano

Robert Mondavi. A aquisição da Mondavi pela Constellation, fez com

que a Frescobaldi se interasse pela compra. O objetivo foi o de garantir

continuidade. Para divulgar seus vinhos no Brasil, o Marquês Ferdinando

Frescobaldi esteve na loja do centro da Importadora Terroir. Mostrou um

branco delicioso, o

Riserva 2001

Castel Giocondo

Ornellaia 2001

o melhor tinto do mundo. Importadora Terroir - www.terroirvinhos.com.br

Novos livros de Saul Galvão e Manoel Beato Dois recentes e bem-vindos lançamentos ampliaram a oferta

de livros sobre vinhos de autores brasileiros. O primeiro é uma nova edição, consideravelmente revista e ampliada, de “Tintos e Brancos”,

do jornalista Saul Galvão. Um dos primeiros jornalistas brasileiros a se dedicar exclusivamente ao assunto, Galvão, que hoje assina

semanalmente a coluna homônima no caderno Paladar, do jornal O Estado de São Paulo, além de ser colaborador da revista Gula,

lançou a primeira edição do livro em 1992, quando o mercado de vinhos no Brasil ainda engatinhava e as opções, principalmente

de vinhos importados, eram muito mais limitadas. Uma segunda versão, simplifi cada, mais um guia de compras, foi lançada em 2004,

acrescentando “rosados” ao título. Agora, Galvão retomou o projeto original, atualizando-o (o número de rótulos de diferentes origens

e faixas de preço aumentou consideravelmente) e ampliando-o, com o acréscimo, por exemplo, de países como África do Sul, Uruguai

e Nova Zelândia, que não constavam da primeira edição

simplesmente porque seus vinhos praticamente não estavam

representados no Brasil. Galvão alia o estilo fácil e objetivo

do jornalista a sua considerável cultura enológica e, mais

importante, à prática quase diária da degustação, exercício

imprescindível a quem se dedica seriamente ao vinho.

“Tintos e Brancos” junta-se assim a “Os Segredos do Vinho”,

escrito por seu amigo e companheiro de copo José Oswaldo

Albano do Amarante, lançado ano passado, como livro

de referência para iniciantes e iniciados no mundo dos vinhos.

O segundo lançamento é o “Guia de Vinhos Larousse”, escrito

pelo sommelier Manoel Beato, do grupo Fasano, um dos mais

respeitados profi ssionais brasileiros dessa ainda incipiente

(pelo menos no Brasil) atividade. O guia funciona

como complemento prático e específi co para o nosso mercado

do “Larousse do Vinho”, cuja edição brasileira, lançada

em 2004, já vendeu mais de 100 mil exemplares, número

que por si só demonstra o crescente interesse do consumidor brasileiro pelo assunto.

Compacto, no formato e no número de páginas, o “Guia de Vinhos Larousse” fornece

um conjunto de informações básicas muito úteis, sobretudo para quem ensaia os primeiros passos (ou copos) nesse

mundo, em seus três primeiros capítulos, um dos quais desmistifi ca, oportuna e inteligentemente, a relação entre vinho e comida, ao sugerir,

por exemplo, diversas harmonizações criativas de vinhos com pratos típicos da culinária brasileira, a começar pela tradicional feijoada,

para a qual recomenda tintos como o Pinotage sul-africano. Mas seu grande diferencial são os capítulos em que, com larga experiência,

Beato analisa mais de mil vinhos de diferentes países e faixas de preço (a partir de 12 Reais), com a saudável preocupação de incluir

muitos vinhos disponíveis em supermercados e de preço até 45 Reais, portanto acessíveis à grande maioria dos consumidores.

Para facilitar a escolha, Beato classifi ca os vinhos que avaliou num sistema de 20 pontos, padrão seguido pela maioria dos críticos

europeus, ao contrário dos americanos, que dão preferência ao sistema de 100 pontos. Ao número, ele acrescenta o “M”, de Manoel,

como que para indicar que se trata de uma escolha viva e pessoal e não de uma avaliação fria. No guia, foram incluídos apenas

os vinhos que mereceram avaliações entre 10M e 20M, ou seja, considerados por ele de bons (10 a 13M) a excepcionais (18 a 20M).

Em comum, “Tintos e Brancos” e o “Guia de Vinhos Larousse” têm o grande mérito de, como diz Beato na apresentação do guia,

“desmistifi car a noção... de que o mundo do vinho seja algo restrito a poucos”. Tanto não é, que há espaço (e leitores) para ambos.

Tintos e Brancos (Saul Galvão). Editora Conex, 640 páginas, R$ 110 (www.editoraconex.com.br).

Guia de Vinhos Larousse (Manoel Beato). Editora Larousse, 224 páginas, R$ 29,90 (www.editoralarousse.com.br).

e Nova Zelândia, que não constavam da primeira edição

do jornalista a sua considerável cultura enológica e, mais

importante, à prática quase diária da degustação, exercício

imprescindível a quem se dedica seriamente ao vinho.

“Tintos e Brancos” junta-se assim a “Os Segredos do Vinho”,

escrito por seu amigo e companheiro de copo José Oswaldo

Albano do Amarante, lançado ano passado, como livro

de referência para iniciantes e iniciados no mundo dos vinhos.

O segundo lançamento é o “Guia de Vinhos Larousse”, escrito

pelo sommelier Manoel Beato, do grupo Fasano, um dos mais

respeitados profi ssionais brasileiros dessa ainda incipiente

(pelo menos no Brasil) atividade. O guia funciona

como complemento prático e específi co para o nosso mercadocomo complemento prático e específi co para o nosso mercado

do “Larousse do Vinho”, cuja edição brasileira, lançadado “Larousse do Vinho”, cuja edição brasileira, lançada

em 2004, já vendeu mais de 100 mil exemplares, número

que por si só demonstra o crescente interesse do consumidor brasileiro pelo assunto.

Compacto, no formato e no número de páginas, o “Guia de Vinhos Larousse” fornece

um conjunto de informações básicas muito úteis, sobretudo para quem ensaia os primeiros passos (ou copos) nesse

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Felipe Tosso apresenta vinhos da VentisqueroFelipe Tosso é um exemplo da nova geração de enólogos chilenos. Trabalha há seis anos

na Viña Ventisquero, depois de passar outros seis na Concha y Toro, estagiar em vinícolas

da França (St-Emilion, em Bordeaux), Itália (Toscana), Espanha (Priorato) Estados

Unidos (Napa Valley), Austrália, além de Argentina e Japão. “Tem mais gente viajando

e experimentando vinhos e os enólogos também têm de viajar, para entender

o consumidor”, explicou ele em recente visita ao Brasil, para apresentar os vinhos

da Ventisquero, representada pela Cantu Importadora. São três linhas: Ventisquero

Grey, Ventisquero Queulat e Ventisquero Reserva, todos com boa relação

preço/qualidade. Em conversa com Wine Style, Tosso comentou que a Syrah adaptou-se

muito bem ao país, onde apresenta um estilo que não parece nem com o de sua congênere

francesa, nem com o da australiana, caracterizado por mais especiarias e menos fruta

vermelha, o que resulta em vinhos que combinam muito bem com comida. Na sua

opinião, os vinhos de “mescla” corte) são, em geral, melhores para a gastronomia.

E, nesse campo, reserva papel importante para a Carménère, hoje a uva emblemática de seu país. Embora produza vinhos mais simples

quando monovarietais, a Carménère, segundo Tosso, é “espetacular” em vinhos de corte, porque tem taninos macios e um toque de especiarias.

Das novas regiões produtoras chilenas, Tosso destaca o Vale de Leyda, para as uvas brancas e para a Pinot Noir, e o de Limari, para as tintas,

pela rande mineralidade que confere aos vinhos. E concluiu que o Novo Mundo não deve perder sua originalidade, produzindo vinhos complexos

e com profundidade, mas “diferentes dos produzidos no Velho Mundo”. Cantu Importadora - www.cantu.com.br

Guia Ilustrado Zahar - Vinhos do Mundo Todo Da África do Sul à França, passando por vinhedos brasileiros

e da América Latina, a coleção Guia Ilustrado Zahar apresenta fotos,

mapas e imagens das diversas regiões viníferas do mundo. Elaborado

por uma equipe internacional de especialistas, o guia, que foi adaptado

para o leitor brasileiro, foi desenvolvido para quem aprecia um bom vinho

com dicas, curiosidades e informações completas sobre cada região,

suas cepas, vinhedos, produtores e vinhos. A obra, que já foi publicada

em 13 países, recebeu a consultoria de Paulo Nicolay.

Preço aproximado: R$ 64. Mais informações: Jorge Zahar Editor

- www.zahar.com.br

Casa Flora aumenta seu catálogo de vinhos finos Trazer vinhos diferenciados de

produtores renomados e de alta qualidade, para um público especial e ávido por novidades e a preços muito competitivos –

estes são os propósitos da tradicional Casa Flora, que há algum tempo está reformulando seu catálogo, buscando novos

nichos de mercado e oportunidades de negócios. Neste fi nal de ano, estão chegando ao Brasil os vinhos australianos Bleasdale, os

italianos I. Balzini e os portugueses Quinta da Cortezia, João Portugal Ramos e Filipa Pato. Estes vinhos irão se

juntar aos consagrados franceses de Denis Dubordieu, aos Wakefi eld da Austrália (Promised Land e Saint Andrews), aos

argentinos da Nieto Senetiner (Cadus e Don Nicanor) e aos chilenos da Viña Casablanca (Nimbus e Neblus), dando ao

consumidor inúmeras opções de estilos, sempre com qualidade e preço justo. Dos novos produtos, destaque ao Bleasdale Frank

Potts e o Bleasdale Generations, agraciados com notas muito altas pelo crítico James Hallyday, o mais infl uente autor da

Austrália; para os impecáveis Balzini Black Label e White Label, ambos merecedores das cobiçadas três estrelas azuis do Guia

Veronelli; para os acessíveis Quinta da Cortezia Vinha Conchas e o intenso Quinta da Cortezia Reserva e para toda

a linha João Portugal Ramos, em especial, o clássico Marques de Borba. Para as festas de fi nal de ano, a Casa Flora oferece os

delicados vinhos doces de Sauternes, produzidos por Dubordieu, em duas versões: Château Cantegrill, de ótima relação preço/

qualidade e o suntuoso Château Doïsy-Daene, um vinho da elite de Bordeaux. Casa Flora - www.casafl ora.com.br

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O renomado Château La Nerthe faz sua reestréia no Brasil, na Grand CruA Grand Cru Importadora está trazendo novos e destacados vinhos franceses, para ampliar ainda mais seu criativo catálogo.

Entre as estréias estão ótimos exemplares de Champagne, da conceituada casa Duval-Leroy (O Fleur de Champagne Brut,

carro-chefe da família, destaca-se pelos aromas típicos de frutas secas, brioches e tostado, pelo equilíbrio e elegância);

um borgonha de fi na estirpe, o Clos des Lambrays Grand Cru – potente, concentrado e refi nado, um vinho de longa

guarda, que exibe fi nos aromas de cerejas confeitadas, chocolate e defumado, corpo pleno e longa persistência; além de um

agradável e acessível Côte-du-Rhône, o La Grange de Piaugier, frutado, macio e fácil de beber. As grandes atrações,

no entanto, são os vinhos do Château La Nerthe, em especial o Cuvée des Cadets 2001, um Châteauneuf-du-Pape

de elite, que recebeu de Robert Parker merecidos 95 pontos. E não é para menos. Pura sofi sticação, o Cuvée des Cadets exibe

uma paleta de aromas com frutas perfeitamente maduras, ervas aromáticas, notas fl orais, chocolate, tostado e mineral,

de ótima intensidade e grande profundidade. Na boca é estupendo, concentrado, encorpado e muito longo, com textura

sedosa taninos fi níssimos e retroolfato complexo e agradável. Uma referência obrigatória na apelação.

Grand Cru - www.grandcru.com.br

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Jacopo Biondi-Santi esteve em São Paulo para mostrar seus melhores vinhos A convite da Mistral Importadora, comandada por Ciro e Otávio Lilla,

esteve em São Paulo o conceituado produtor italiano Jacopo Biondi-Santi, que conduziu uma degustação

muito especial, com seus melhores vinhos na Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-SP), com

grande afl uência de interessados. Jacopo possui uma completa devoção ao terroir, tendo desenvolvido um

projeto revolucionário de mapear minuciosamente cada pequeno trecho de solo de seu terreno, monitorando

a inclinação, a insolação, os componentes químicos, a qualidade mineral do solo etc. Em uma escala

minimalista, ele descobriu as melhores porções de sua propriedade, como cada parcela deve ser tratada,

que uvas e clones devem ser plantados, sempre em busca de expressar ao máximo seu terroir. Seu famoso

Sassoaloro é um vinho de enorme sucesso, conjugando classe, equilíbrio e elegância com o sabor toscano

da uva Sangiovese. A grande estrela da casa é o extraordinário Schidione, um corte de Sangiovese

(40%), Cabernet Sauvignon 40% e Merlot 20%, maturado em barricas de carvalho francês

por 24 meses, um dos mais reputados “supertoscanos”. Outra preciosidade é o Montepaone, um puro

Cabernet Sauvignon, com 18 meses de passagem por barricas de carvalho francês. Elegante e sofi sticado,

tem aromas de frutas escuras, chocolate, couro e caramelo tostado. Sua concentração é impressionante,

assim como a fi neza dos taninos e a longa persistência. Mistral Importadora: www.mistral.com.brICEP comemora com exposição os

250 anos da Região Demarcada do DouroComo parte das comemorações pelos 250 anos da demarcação da região do Douro, o

ICEP Portugal está realizando, no Consulado Geral de Portugal, uma exposição

comemorativa, que está aberta ao público até o fi nal de dezembro. A mostra reúne

várias peças alusivas à região: cultura, características, hábitos e tradições. Está em

exibição também o fi lme “O ciclo da vinha” que enaltece a paisagem do Douro

vitivínicola e dá ao espectador uma visão profunda do cultivo da vinha e produção de

vinho na região. A exposição pode ser conferida aos sábados e domingos,

das 10h às 16h30, na Rua Canadá, 324, no Jardim Europa, em São Paulo.

A entrada é franca.

Wine Company recebe os ótimos australianos da Step Road A criativa vinícola australiana Step Road

está fazendo sua estréia no Brasil, pelas mãos competentes da Wine Company (leia-se Ângela Mocchi e Marcos Atílio) que, aos poucos, está

montando uma seleção de vinhos australianos de fazer inveja. A partir de uvas plantadas na região de Longhorne Creek, no Sul da Austrália.

Trata-se de uma região plana, muito próxima ao mar e com grande diferencial de temperatura entre o dia e a noite, o que permite o perfeito

amadurecimento das uvas. Os enólogos e proprietários Rob Dundon e Scott McIntosh usam técnicas modernas de vinifi cação, incluindo

os Vinomatics, que permitem uma delicada extração de aromas e sabores. Estão disponíveis os vinhos Step Road Shiraz, Black Wing

Shiraz e First Step Shiraz, além do potente Step Road Cabernet Sauvignon. Boas aquisições para quem gosta dos

“vinhos-cangurus”. Wine Company - www.winecompany.com.br

Vinhos Uruguaios em destaque na Serra da Mantiqueira Numa iniciativa do INAVI (Instituto Nacional de

Vitivinicultura do Uruguai), produtores de vinhos e enólogos uruguaios estiveram

reunidos com jornalistas, importadores e formadores de opinião, no aconchegante

Hotel Frontenac, em Campos do Jordão, SP, para um fi nal de semana recheado

de bons vinhos e boa conversa. Mais de 50 vinhos, de diferentes uvas e estilos de

vinifi cação foram mostrados e fi cou patente que a qualidade do vinho uruguaio

está melhorando a cada dia. A uva emblemática do país é a Tannat, mas os

vinhos que realmente surpreenderam foram os refrescantes Sauvignon Blanc

(Carlos Pizzorno e Montes Toscanini), os complexos Merlot (Bouza

B9 Parcela Unica), além dos cortes de Tannat com Cabernet Sauvignon,

Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot, Tempranillo e até com Pinot Noir (Montes Toscanini Corte Supremo

Juanicó Prelúdio, Filgueira Estirpe, Castillo-Viejo El Preciado, Marichal Tannat /Pinot Noir, Bouza

Tempranillo/Tannat). Entre os Tannat em pureza, os destaque foram o imbatível Carrau Amat Gran Reserva, o

Bouza A6 Parcela Única, o Viñedo de Los Vientos Tannat e o Montes Toscanini Reserva de Familia.

Foram mostradas, também, as carnes especiais do Uruguai, além das novas destinações enoturísticas do país.

Passo Doble, o vinho ítalo-argentino já está na Mistral Uma inusitada mescla de Corvina Veronese,

de vinhas velhas, e Malbec, ambas plantadas em elevadas altitudes em Mendoza é a base do Passo Doble, criação da tradicionalíssima

vinícola Masi, do Vêneto, que acaba de aportar em terras brasileiras, trazido pela Mistral Importadora. Original e muito saboroso, o vinho

é produzido pela técnica de Ripasso, utilizada pela Masi no vinho Campofi orin. Dessa forma, a uva Corvina é parcialmente seca pelo sistema

de passifi cação, como no processo de produção do Amarone della Valpolicella, e é adicionada ao mosto para uma segunda fermentação.

O vinho resultante tem um inequívoco toque italiano, mas com um pezinho em terras portenhas. Mistral Importadora: www.mistral.com.br

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O super-chileno Cabo de Hornos é degustado em verticalA World Wine La Pastina trouxe a São Paulo a nova contratação da Vinícola San Pedro, o enólogo

Marco Puyo. Depois de passagens pelo Château Lafi te Rothschild em Bordeaux; William Fèbre,

em Chablis, Borgonha; Veuve Clicquot, em Champagne, e nas chilenas Casa Lapostolle e Viña

Los Vascos, Marcos Puyo chega para ser a cara por trás dos vinhos premium da San Pedro: Castillo

de Molina, 1865 e Cabo de Hornos. Em vertical rvealizada no Hotel Emiliano, em São Paulo,

Puyo apresentou as safras de 1997 a 2002. Marcados pela elegância, os vinhos pontuam na faixa

de 89 a 93 pontos. A safra 2001 é a que está à venda na World Wine, ao preço promocional

de R$ 160 (R$ 200 fora da promoção). World Wine: www.worldwine.com.br

Região espanhola de Castilla y León mostra suas armas Ribera del Duero, Rueda, Toro,

Cigales são algumas das apelações de origem de Castilla y León. Há alguns anos, o governo da região e a Excel Ade Internacional

vêm promovendo oportunidades de negócios, algumas delas relacionadas ao vinho e à culinária. Dessa vez, uma das atividades

foi um almoço preparado pelo chef Mikel Zebério ao lado de Alex Atala, no restaurante D.O.M. Presunto Ibérico de Segóvia,

Sopa de Ajo Castelhana, “Ajoarriero” de Bacalhau (servido dentro de um pão italiano), Cordeiro Assado ao Estilo Castelhano

e queijo de Monte Enebro com geléia de maçã fi zeram parte do menu. Os vinhos desfi laram. Destaque para um impressionante

AAlto Tinto 2003, que não é o topo da gama. Apesar de concentrado e com 14,5% de álcool, é muito equilibrado

– ganhou a competição de garrafas que se esvaziaram primeiro, um dos bons métodos de avaliação. É importado pela Península.

Também brilharam o Leda Viñas Viejas 2002, da Mistral; o Abadia Retuerta Selección Especial 2000,

da Penínusla; o Malleolus de Valderramiro 2003, da Vinália; o Spiga 2002 Crianza da Vinci e o Val

– Valdelosfrailes Vendimia Selecionada 2002, da World Wine. A região é belíssima, cheia de história.

Para conferir, veja o site www.turismocastillayleon.com. Mistral - www.mistral.com.br / Península - www.peninsula1.com

Vinalia - www.vinalia.com.br / World Wine - www.worldwine.com.br

Quinta do Côtto quer ganhar posições no mercado brasileiro Um dos grandes vinhos

de Portugal, o Quinta do Côtto Grande Escolha (US$ 69) foi lançado há mais de vinte anos, mas com apenas 8 edições

desde então, uma vez que só é produzido nas boas safras. Na época, a idéia era competir com o ícone Barca Velha, o primeiro vinho

seco de qualidade do Douro. Vasco Coutinho, Diretor da Montez Champalimaud, visitou o Brasil para discutir com a importadora

Mistral formas de fazer com que o Brasil ultrapasse a posição atual de 4o colocado no consumo de vinhos da empresa, atrás

do Canadá, Alemanha e Macau, com seus 11 milhões de turistas por ano. A estratégia é estar mais perto dos consumidores,

por meio de canais de venda e sommeliers. Mistral: www.mistral.com.br

Champagne BarnautGrand Cru no BrasilA Decanter Importadora está lançando

no mercado brasileiro o champanhe

Barnaut, um grand cru produzido

há mais de 130 anos na montanha de Reims.

Pelas mãos do diretor e enólogo Philippe

Secondé, a casa produz vinhos em estilos

distintos, como o Barnaut Blanc de

Noirs, um champanhe estruturado elaborado

exclusivamente com uvas tintas Pinot Noir,

e o Barnaut Authentique Rosé,

cujo assemblage contempla até 40% de

“vin de reserve”. Os Barnaut são um dos

únicos champagnes RM (récoltant-manipulant

– que utiliza apenas uvas de vinhedos

próprios) encontrados no Brasil. Seu vinhedo

é um Grand Cru de comprovada qualidade

e está entre os melhores da montanha de Reims.

O vinhedo da Barnaut garante espumantes

potentes, complexos e gastronômicos, como

o Grande Réserve Brut Grand Cru,

de incrível relação preço/qualidade

e o grande Barnaut Millésime 1998

Brut Grand Cru. Decanter Importadora

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Vinho Verde, produtores investem na busca de novos estilos e na melhortipificação das uvas O Vinho Verde, produto tipicamente português, quer mudar sua imagem de ser apenas um vinho fácil, de

baixo teor alcoólico, sem compromisso e muito popular. E mostrar que pode ter pelo menos mais dois perfis: um associado a vinhos varietais, de

maior teor alcoólico (entre 11,5º a 14º), tem como modelo a uva Alvarinho; e um segundo, batizado de Vinho Regional do Minho,

para abrir as portas a novas experiências. Esses novos caminhos para o Vinho Verde foram comentados na palestra organizada pela Comissão de

Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, em 24 de Outubro, no Sofitel Rio, acompanhada da degustação “Conhecer o Vinho Verde”, ambas

ministradas pelo enólogo António Cerdeira. Foram degustados vinhos com estilo mais leve e com acidez intensa, como o Quinta da Lixa

2005 (86/100) e também vinhos com maior peso e ótima acidez, como o Paço de Teixeró 2005 (89/100); o Casa de Vila Verde

Alvarinho (88,5/100), também com acidez refrescante e intensamente frutado;

ou ainda o Quinta da Aveleda Alvarinho (85/100), esbanjando frutas

tropicais e especiarias. No estilo clássico, muito bom o FLS 2006 (87/100),

floral e refrescante; o Acácio 2005 (85/100), simples e com bela acidez; e até

um surpreendente Quinta de Covas tinto (86/100), produzido com 100%

de uvas Vinhão. Por todos esses fatores, a exportação e consumo dos Vinhos

Verdes na Brasil estão em franco crescimento, tendo chegado, pela primeira vez, a

dois dígitos na relação dos tipos de vinhos de Portugal vendidos no Brasil.

Miguel Torres, grande nome da Espanha, visita o Brasil Trazido

pela Reloco, representante de seus vinhos no Brasil, Miguel Torres, grande personalidade da vitivinicultura

espanhola, esteve em São Paulo para apresentar seus vinhos, tanto os produzidos na Espanha, quanto

os produzidos no Chile, país onde é pioneiro na produção de vinhos de alta qualidade. Num concorrido

almoço no Fasano, Miguel disse que se sente muito próximo dos brasileiros e não escondeu seu contentamento

em ter seus vinhos tão bem representados no país. Ressaltou que a Torres, hoje na quinta geração, sempre

foi e sempre será uma empresa familiar, fazendo parte, orgulhosamente da Primum Familiae Vini,

uma associação de famílias que produz vinhos em todo o mundo, da qual fazem parte nomes como Mouton

Rothschild, Pol Roger, Symington, Vega Sicília, Antinori, Tenuta San Guido, Perin, Hugel, Drouhin,

Egon Müller e Jaboulet. Mas não se iluda com o fato de a vinícola ser uma empresa familiar, pois

a produção é de impressionantes 32 milhões de garrafas por ano, vendidas em 132 países. Miguel diz ser

a prova que, na Europa, uma empresa familiar pode competir com sucesso no mercado global.

Os projetos da Torres na Espanha, que deslancharam com o pai de Miguel, também Miguel, no Penédes,

envolvem regiões como Ribera del Duero, onde já produzem o conceituado vinho Celeste, Priorato

(o primeiro vinho será lançado em 2007), Jumilla, Toro e Rioja. A família também produz vinhos em Sonoma, no Russian River,

sob a orientação da irmã de Miguel, Marimar. Vários vinhos foram mostrados na degustação, começando com um sofisticado e complexo

Chardonnay, o Milmanda 2004; um delicado e fresco Sauvignon Blanc, o Fransola 2005; o ótimo chileno Cordillera 2001,

que tem a uva Cariñena como principal componente; o clássico Mas La Plana 2002, um Cabernet Sauvignon de nobre estirpe,

sutil e elegante; o Conde de Superunda, um corte premium do Chile, produzido com as uvas Tempranillo, Cabernet Sauvignon,

Monastrel e Carmenère; um surpreendente Pinot Noir, o Mas Borras 2004; o Grans Muralles 2002, um inusitado espanhol

de uvas autóctones (Garnacha, Monastrel, Garró, Samsó e Cariñena), e o superchileno Manso de Vellasco 2003, um puro

Cabernet Sauvignon proveniente de parreiras com mais de 100 anos. Um festival de uvas e sabores, provando que a diversidade

ainda é a melhor arma de que um produtor dispõe. Reloco: www.reloco.com.br

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Vinhos do Languedoc-Roussillon são atração em São Paulo A Maison de France e a região do Languedoc-Roussillon

Sud de France (Sul da França) promoveram em São Paulo a apresentação

dos vinhos mais representativos desta que é a maior área produtora de vinhos

da França. Na oportunidade, foi lançada a revista Sabores da França e também

enfatizada a vocação da região para o enoturismo. O Languedoc-Roussillon

é uma vasta região que se estende por todo o sul da França, com cerca

de 300.000 hectares de vinhas e algo como 40 regiões demarcadas (AOCs),

para a produção de vinhos em praticamente todos os estilos: espumantes, brancos,

tintos e doces. Além disso, existem 62 diferentes designações para os modernos

Vin de Pays, uma categoria de vinhos em franca ascensão. Na degustação

em São Paulo, os destaques foram: Domaine La Chevalière 2002

(World Wine), um Chardonnay típico e agradável; Château La Bastide

Viognier 2005 (Decanter), fresco e aromático, com o clássico aroma

de pêssegos, delicado e persistente no sabor; Jacques & François Lurton

Les Fumées Blanches Sauvignon Blanc 2005 (Winehouse/Zahil),

vivo e intenso; Château La Bastide L’Optimée 2003 (Decanter),

um tinto refinado e elegante e o Mas Amiel Vintage 1999

(Club du Taste-Vin), um Maury exemplar, ótimo para a harmonização

com chocolate. Merece menção especial o grande vinho do evento, o excepcional

Château des Aveylans Cuvée Prestige Syrah 2004 (Importadora

Assemblage), um Vin de Pays du Gard, uma pequena amostra do nível

de qualidade que os vinhos da região podem atingir. Exótico, complexo

e delicioso, tem cor púrpura intensa e aromas de frutas escuras em compota,

com notas de especiarias, chocolate e alcaçuz, com fortes toques de defumado.

Intenso nos sabores, tem equilíbrio perfeito, taninos finíssimos, bom corpo

e excelente concentração, além de longa persistência. Indispensável.

O evento ainda teve o brilho da cozinha francesa de Eric Jacquin,

impecável como de costume.

Club du Taste-Vin - www.tastevin.com.br

Decanter - www.decanter.com.br

Importadora Assemblage - 11 5561-3010

Winehouse/Zahil - www.winehouse.com.br

World Wine - www.worldwine.com.br

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