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O Cavaleiro da Dinamarca

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Page 1: O Cavaleiro da Dinamarca
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ITINERÁRIO PERCORRIDO PELO CAVALEIRO

Dinamarca Palestina Ravena Veneza

Ferrara Bolonha Florença Génova

Bruges Antuérpia Dinamarca

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A história inicia-se com uma longa descrição que começa com: “A Dinamarca

fica no Norte da Europa…”(pág.5) e termina com a frase “Até que certo Natal

aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava” (pág. 10) – 11

parágrafos.

Esta descrição permite:

•Localizar geograficamente a Dinamarca – no norte da Europa - e conhecer ascaracterísticas do Inverno naquele país. (1º parágrafo):

•Invernos longos e rigorosos;

•Noites muito compridas;

•Dias curtos, pálidos e gelados;

•A neve cobre a terra e os telhados;

•Os rios gelam;

•Os pássaros emigram;

•As árvores perdem as suas folhas;

•As florestas ficam geladas e despidas;

•O grande silêncio imóvel e branco;

•Só os Pinheiros continuam verdes. “Só eles (…) parecem vivos no meio do

grande silêncio imóvel e branco”

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•Situar a acção no tempo: “Há muitos anos, há dezenas e centenas deanos…”e no espaço”…havia certo lugar da Dinamarca, no extremo Norte dopaís, perto do mar, uma grande floresta de pinheiros, tílias , abetos ecarvalhos. Nessa floresta morava com a sua família um Cavaleiro. Viviamnuma casa construída numa clareira rodeada de bétulas. E em frente daporta de casa havia um grande pinheiro que era a árvore mais alta dafloresta.

Relativamente ao ESPAÇO, há uma GRADAÇÃO no sentido do geral para

o particular:

Norte de Europa

Dinamarca

Floresta

casa

Clareira frente à porta

PINHEIRO

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•Admirar as diferentes estações do ano, os vários “rostos” da floresta:

Na Primavera as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras;

A neve desaparecia;

O degelo soltava as águas do rio cuja corrente recomeçava a cantar

noite e dia;

A floresta enchia-se de cogumelos e morangos selvagens;

Os pássaros voltavam do Sul;

O chão cobria-se de flores;

Os esquilos soltavam de árvore em árvore;

O ar povoava-se de vozes e de abelhas;

A brisa sussurrava nas ramagens;

Manhãs verdes e doiradas;As crianças saíam muito cedo e iam colher flores, morangos, amoras ecogumelos.

.

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No Verão, as crianças teciam grinaldas que poisavam noscabelos ou que punham a flutuar no rio;As crianças dançavam e cantavam sob a sombra das árvores.

No entanto, é no Inverno que decorre a maior festa do ano, amaior alegria, o NATAL.

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•Permite conhecer o modo como é preparada e vivida a noite de Natal em casa do Cavaleiro:

Juntava-se a família;

Vinham amigos e parentes, criados da casa e servos da floresta;

Em frente da lareira armava-se uma enorme mesa para todos;

Comiam, riam e bebiam vinho quente e cerveja com mel;Narravam-se histórias de lobos e ursos, de gnomos e anões, de Tristão e

Isolda, de Alf, rei da Dinamarca, e Sigurd, dos Reis Magos, dos pastores e dos

Anjos.

A noite de Natal era igual todos os

anos: “Sempre a mesma festa,

sempre a mesma ceia, sempre as

grandes coroas de azevinho

penduradas nas portas, sempre as

mesmas histórias”

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Acontecimento inesperado:

Comunicação do Cavaleiro da sua intenção de passar o Natal seguinte na gruta onde Cristo nasceu, em Belém. A esta revelação juntou-se a promessa de que dali a dois anos estariam de novo reunidos para celebrarem, como já era tradição, juntos o Natal.

Primavera – o Cavaleiro deixa a floresta e dirige-se para a

cidade mais próxima, um porto de mar. Embarcou depois e

chegou à Palestina muito antes do Natal.

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De todos estes destinos visitados pelo herói, vamos conhecer os

mais importantes para a compreensão da acção da história.

Assim, ficaremos a conhecer apenas as cidades onde ele

permaneceu mais tempo, aprofundando amizades e vivenciando

novas e enriquecedoras experiências.

De todos estes destinos visitados pelo herói, vamos conhecer os mais importantes para a compreensão da acção da história. Assim, ficaremos a conhecer apenas as cidades onde ele permaneceu mais tempo, aprofundando amizades e vivenciando novas e enriquecedoras experiências.

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Como o navio não estava em condições de prosseguir viagem, o Mercador

de Veneza convidou o Cavaleiro para seguir viagem até à sua cidade, pois se

tinha ficado espantado com a beleza de Ravena, VENEZA, construída sobre

as águas, deslumbrá-lo-ia ainda mais e, de lá, poderia seguir por terra para o

porto de Génova donde partem constantemente navios para a Flandres.

Assim, ficaria a conhecer as belas e ricas cidades do Norte de Itália. O

Cavaleiro decidiu aceitar o convite do Mercador e seguiu com ele para Veneza.

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Narrativa de Encaixe – (en/in + caixa – dentro da

caixa) é uma história encaixada na acção principal.

Acção Principal

Viagem do Cavaleiro

História de

Vanina

História de

Dante

História de Pêro

Dias

História de

Giotto

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Nesta cidade segue as recomendações do Mercador e dirige-se à casa do

Banqueiro Averardo, onde fica hospedado. Descrição da casa do banqueiro e a

forma como ocupa os seus serões. O que mais o impressionou foram os temas

das conversas: discutia-se o movimento do Sol e das Luas, os mistérios do céu e da

Terra, falavam de Matemática, de Astronomia e de Filosofia, do passado, do

presente e do futuro, das estátuas antigas, das pinturas acabadas de pintar, de

música, poesia e de arquitectura. Em suma, parecia que toda a sabedoria da Terra

estava reunida naquela sala.

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Falaram-lhe de Giotto, o famoso pintor...

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Contaram-lhe a famosa história de Dante e

Beatriz...

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Quando se despediu do Banqueiro Averardo e de Florença,

o Cavaleiro viajava com pressa para embarcar no porto de

Génova num dos navios que sobem da Itália para Bruges,

Gand e Antuérpia.

Mas a pouca distância de Génova adoeceu.

Foi acolhido e tratado por uns frades de um convento onde

permaneceu cerca de dois meses e meio.

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Já restabelecido, dirige-se para Génova, grande porto de

mar, mas perde o último navio.

Resolve seguir viagem por terra até Bruges.

O Cavaleiro chega à Flandres, era já Inverno e dirige-se

para Antuérpia onde procurou o negociante flamengo. Em

casa do negociante ouve as aventuras extraordinárias das

expedições em África, narradas por um capitão ao serviço

do negociante famengo. Uma dessas aventuras é a história

de Pero Dias, um marinheiro português.

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História de Pêro Dias – acção secundária

A história encaixada de Pêro Dias inicia -se primeiro com uma

pequena descrição do local de desembarque e depois com

apresentação do objectivo do capitão: estabelecer contacto com

os Africanos. Seguidamente é apresentado o protagonista desta

história encaixada.

Estas histórias de longínquas viagens, de ilhas desertas, de

árvores descomunais, de tempestades e calmarias, de povos

misteriosos de pele sombria fascinavam o Cavaleiro, mas era já

NOVEMBRO e ele anunciou a sua pretensão de seguir viagem

por mar para a Dinamarca.

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. Apesar de lhe parecer que todas as forças da natureza setinham juntado para o impedir de cumprir a sua promessa, ele,homem de fé e de palavra, recobrava o ânimo e prosseguia asua viagem. E assim foi, até que passadas longas semanas, naantevéspera do Natal, ao fim da tarde, chegou a uma pequenapovoação que ficava a poucos quilómetros da floresta. Aí

recuperou as forças e, na madrugada de 24 de Dezembro,partiu, pois tinha de chegar a casa antes da meia-noite e o diaera curto e a travessia da floresta difícil, pois estava cobertade neve.

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.

Mas agora estava tão perto e não queria faltar ao

prometido:

•A neve caía espessa e cerrada, impedindo que o Cavaleiro

visse o caminho certo;

•Surgimento de uma alcateia e de um urso;

•Mas mesmo assim pensa: “Hoje é noite de Trégua, noite de Natal”•As feras recuaram ao ouvi-lo dizer estas palavras;

•O Cavaleiro continuava a caminhar ao acaso, levado por

pura esperança, pois nada via e nada ouvia,

•E quando o cavalo já se recusava a continuar, o Cavaleiro

lembrou-se da Noite de Natal que passara em Jerusalém

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.

APÓS DOIS ANOS DE AUSÊNCIA, A FLORESTA

PARECIA-LHE FANTÁSTICA E ESTRANHA – nova

descrição – surge o PINHEIRO novamente, o único sinal

de vida na floresta; símbolo da esperança