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Nesta Edição: Editorial: A nossa Associação Visão e Missão Pag. 1 Respostas Sociais Pag. 3 Os nossos projectos Pag. 7 A implementação da Qualidade na Associação Pag. 8 2010: um ano pleno de eventos Pag. 9 “Casa d’O Compromisso” Novo Lar Residencial e CAO: uma resposta que urge implementar Pag. 10 EDITORIAL A nossa Associação: Visão e Missão A AAPACDM, Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos e de Utilidade Pública, fundada em 1968, aposta na integração da diferença de modo a atingir a Igualdade de Oportunidades. As suas áreas de intervenção são as seguintes: Educacional (Escola de Ensino Especial — 14 alunos), CAO (Centro de Actividades Ocupacionais — 22 clientes), CAOL (Centro de Actividades Ocupacionais Laborais — 15 clientes), Residência “JustaCASA” (Lar de Apoio — 12 clientes), Unidade de Formação Profissional (38 formandos) e Clube de Desporto Adaptado. Também é a promotora do Projecto (Re) CRIA — Centro de Recursos Itinerante do Algarve. Pretendemos, assim, contribuir para a melhoria do bemestar das Pessoas com Incapacidades, no respeitante ao seu desenvolvimento humano, social e económico. Paralelamente, almejamos consciencializar a sociedade civil para a problemática da deficiência, de modo a promover a erradicação da exclusão social. Isto, porque o modelo ideal de sociedade a construir será aquela que garanta a participação de todos os cidadãos, no que se poderia classificar de “sociedade inclusiva”. Em termos nacionais, a realização integral do indivíduo com deficiência, enquanto cidadão, ainda se encontra, em termos qualitativos e quantitativos, aquém do desejável. Por exemplo, no que diz respeito ao mundo do trabalho, a presença de pessoas com deficiência, na totalidade da população empregada, é pouco significativa. Por outro lado, as relações laborais estabelecidas são sobretudo marcadas pela precariedade. É nossa Missão, a fim de concretizar o estabelecido anteriormente, a realização de projectos terapêuticos, educativos e de geração de rendimentos que permitam a promoção do desenvolvimento global de cidadãos com deficiência mental, necessidades educativas especiais e/ou em situação de risco de exclusão social partindo da convicção de que o saber e a utilização de ferramentas adequaDezembro de 2010 Nº 0 Nº 0 Redacção e Edição: AAPACDM O COMPROMISSO BOLETIM INFORMATIVO DA AAPACDM ASSOCIAÇÃO ALGARVIA DE PAIS E AMIGOS DE CRIANÇAS DIMINUÍDAS MENTAIS

O Compromisso n.º 0

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Boletim Informativo da AAPACDM

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Page 1: O Compromisso n.º 0

Nesta Edição: 

Editorial: A nossa Associação ‐ Visão e Missão  Pag. 1 

Respostas Sociais  Pag. 3 

Os nossos projectos  Pag. 7  

A implementação da Qualidade na Associação  Pag. 8 

2010: um ano pleno de eventos  Pag. 9 

“Casa d’O Compromisso” ‐ Novo Lar Residencial e CAO: uma resposta que urge implementar  Pag. 10 

EDITORIAL 

A nossa Associação: Visão e Missão  

A AAPACDM,  Instituição Particular de  Solida‐riedade Social, sem fins lucrativos e de Utilida‐de Pública, fundada em 1968, aposta na  inte‐gração da diferença de modo a atingir a Igual‐dade de Oportunidades.  

As suas áreas de intervenção são as seguintes: Educacional  (Escola de  Ensino  Especial —  14 alunos),  CAO  (Centro  de  Actividades  Ocupa‐cionais — 22 clientes), CAOL (Centro de Activi‐dades Ocupacionais  Laborais —  15  clientes), Residência  “JustaCASA”  (Lar  de  Apoio —  12 clientes),  Unidade  de  Formação  Profissional (38  formandos) e Clube de Desporto Adapta‐do. Também é a promotora do Projecto  (Re)CRIA  —  Centro  de  Recursos  Itinerante  do Algarve. 

Pretendemos, assim, contribuir para a melho‐ria do bem‐estar das Pessoas com Incapacida‐des,  no  respeitante  ao  seu  desenvolvimento humano,  social  e  económico.  Paralelamente, almejamos  consciencializar  a  sociedade  civil para a problemática da deficiência, de modo a promover  a  erradicação  da  exclusão  social. 

Isto, porque o modelo  ideal de  sociedade a construir  será aquela que garanta a partici‐pação de todos os cidadãos, no que se pode‐ria classificar de “sociedade inclusiva”. 

Em  termos  nacionais,  a  realização  integral do indivíduo com deficiência, enquanto cida‐dão, ainda se encontra, em termos qualitati‐vos e quantitativos, aquém do desejável. Por exemplo, no que diz  respeito ao mundo do trabalho,  a  presença  de  pessoas  com  defi‐ciência, na  totalidade da população empre‐gada,  é  pouco  significativa.  Por  outro  lado, as relações laborais estabelecidas são sobre‐tudo marcadas pela precariedade. 

É nossa Missão, a fim de concretizar o esta‐belecido anteriormente, a realização de pro‐jectos terapêuticos, educativos e de geração de  rendimentos que permitam  a promoção do desenvolvimento global de cidadãos com deficiência mental, necessidades educativas especiais e/ou em situação de risco de exclu‐são  social  partindo  da  convicção  de  que  o saber e a utilização de ferramentas adequa‐

Dezembro de 2010  Nº 0 

Nº 0  Redacção e Edição: AAPACDM

O COMPROMISSO  BOLETIM INFORMATIVO DA AAPACDM ‐ ASSOCIAÇÃO ALGARVIA DE PAIS E AMIGOS DE CRIANÇAS DIMINUÍDAS MENTAIS 

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das  permitem  desfrutar  de  uma condição mais  elevada  e  de  uma vida mais digna.  

É  nosso  objectivo  intervir  duma forma qualificada, dinâmica e mul‐tidisciplinar  nos domínios da  Edu‐cação, Estimulação, Saúde, Ocupa‐ção de Tempos  Livres, e Capacita‐ção de Competências,    Formação, Reabilitação e a Integração, evitan‐do  a  Desigualdade  e  Exclusão  a que estas pessoas estão sujeitas. 

A prossecução desta Missão baseia‐se  em  objectivos  concretos. Nomeadamente,  a  aposta  na melhoria da qualidade de vida dos clientes e das suas famílias; o enfo‐que  nas  potencialidades  de  cada cliente;  a  atenção  redobrada  nas necessidades das  famílias; a quali‐dade  da  gestão  assente  em  crité‐rios  técnicos,  humanos,  económi‐cos  e  financeiros  eficazes;  a  pro‐moção  da  efectiva  integração social  dos  clientes;  a  filosofia  de “portas abertas” para com a comu‐nidade. 

A  nossa  actuação  tem  por  base valores éticos de que nunca abdi‐caremos: a Igualdade de tratamen‐to,  direitos  e  interesses  de  todos os  clientes  e  familiares;  o  acata‐mento  da  legalidade,  tendo  em consideração  que  a mesma  busca promover a justiça e a  transparên‐cia nas relações sociais; a tónica no profissionalismo  e  honestidade;  o respeito pela  integridade das pes‐soas e pelos seus valores morais. 

De  abrangência  regional,  a  Asso‐

ciação apoia neste momento cerca de 105  famílias,  sendo as  receitas provenientes de subsídios públicos (83%) e de donativos (7%).  

A  fim  de  fomentar  a  aprendiza‐gem,  a  troca  de  experiências  e pressionar o poder político a assu‐mir plenamente os preceitos cons‐titucionais e da União Europeia, no tocante aos deveres de  integração social  e  laboral  das  Pessoas  com Deficiência,  a  Associação  é mem‐bro  dos  seguintes  organismos: CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade; FOR‐MEM  –  Federação  Portuguesa  de Centros  de  Formação  Profissional e  Emprego  de  Pessoas  com  Defi‐ciência;  CNOD  –  Confederação Nacional dos Organismos de Defi‐cientes; CLASF – Conselho Local de Acção  Social  de  Faro;  CPCJ  – Comissão  Nacional  de  Protecção das  Crianças  e  Jovens  em  Risco (núcleo alargado). 

Visão e Missão (cont.) 

« O modelo 

ideal de 

sociedade a 

construir será 

aquela que 

garanta a 

participação 

de todos os 

cidadãos » 

Nº 0  O COMPROMISSO  

Dra. Eliane Cruz, Presidente da AAPACDM 

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1. Educacional – Escola de Ensino Especial 

Esta  resposta,  tutelada  pelo  Ministério  da Educação,  tem como destinatários  indivíduos no  intervalo  etário  entre  os  6  e  os  18  anos com  Necessidades  Educativas  Especiais  de carácter  permanente  no  domínio  do  défice cognitivo.  Surgiu  como  uma  resposta  à  inte‐gração imperfeita de indivíduos com deficiên‐cia no Ensino Regular por parte do Ministério da  Educação.  Encontra‐se  em  vigor  um  regi‐me de paralelismo pedagógico com o 1º Ciclo. 

 

2. CAO – Centro de Actividades Ocupacionais 

Esta  resposta social destina‐se a  indivíduos a partir dos 16 anos de  idade, com Deficiência Mental  Moderada  a  Grave,  sendo  tutelada pelo  Ministério  do  Trabalho  e  Segurança Social.  

 

3.  CAOL  ‐  Centro  de  Actividades  Ocupacio‐nais Laborais 

Esta  resposta  social,  com  capacidade  para quinze  indivíduos,  destina‐se  a  indivíduos  a partir dos 16 anos de  idade, com Deficiência Mental  Moderada  a  Grave,  sendo  tutelada pelo  Ministério  do  Trabalho  e  Segurança Social. 

Alguns dos seus objectivos são, o aumento da qualidade de vida e do bem‐estar dos  indiví‐duos, tendo em conta as suas potencialidades físicas, psíquicas e sociais; o aumento da sua auto‐estima  e  valorização  individual; o  apro‐fundamento da interacção estabelecida com a família e comunidade. 

A realização dos objectivos pelas três respos‐tas    sociais  (CAO,  CAO  Educacional  e  CAO Laboral)  atinge‐se mediante serviços como: 

.  Actividades  (estritamente)  Ocupacionais: como as Tecnologias de  Informação e Comu‐nicação  ou  a  Educação  e  Expressão  Plástica, nas  quais  para  além  da  estimulação  táctil,  é explorada a criatividade individual; 

. Actividades Socialmente Úteis: cumprimento de tarefas num contexto  laboral, com tudo o que  isso  implica  em  termos  de  desenvolvi‐mento de auto‐estima e aumento da partici‐pação social do indivíduo; 

.  Actividades  de  Desenvolvimento  Pessoal  e Social: a Educação Social, e as Actividades de Vida Diária  (AVD), as quais vão da  realização de  trabalhos  domésticos  ao  reconhecimento dos diversos espaços da casa e das suas  fun‐ções; 

.  Actividades  Lúdico‐Terapêuticas:  a  Equita‐ção, a Educação e Expressão Musical, o Karaté Adaptado, a Prevenção Rodoviária, as Activi‐dades  Desportivas  Adaptadas,  e  a  Dança, onde,  para  além  de  se  desenvolver  a  noção de  movimento  e  ritmo,  a  autoconfiança,  o respeito pelos demais, é pretendido o desen‐volvimento  da  noção  corporal  por  parte  dos indivíduos, assim como proporcionar momen‐tos de bem‐estar físico e psicológico, permitir a  obtenção  de  hábitos  cívicos  e  do  respeito pelas leis de trânsito; 

. Actividades Sócio‐Culturais: o Rancho Focló‐rico;  visitas à Biblioteca Municipal; participa‐ção  em  feiras  e mostras  educativas  e  cultu‐rais, entre outras; 

.  Terapia  Ocupacional:  através  de  técnicas como  jogos  ou  simulações,  intervém‐se  nos factores que dificultam a realização das tare‐fas quotidianas. 

RESPOSTAS SOCIAIS  

Nº 0  O COMPROMISSO  

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4. Residência JustaCASA – Lar de Apoio 

Esta resposta social está preparada para aco‐lher indivíduos entre os 6 e os 18 anos de ida‐de,  com  Deficiência  Mental,  Necessidades Educativas  Especiais  e  em  risco  de  exclusão social, sendo tutelada pelo Ministério do Tra‐balho e Segurança Social. Aqui, são criadas as condições  facilitadoras  de  uma  integração sócio‐familiar  e  do  aumento  da  valorização pessoal.  Neste  âmbito,  para  além  do  aloja‐mento e alimentação, são oferecidos serviços como higiene pessoal e cuidados de  imagem, apoio psicossocial,  cuidados de  saúde,  trata‐mento  de  roupa,  apoio  às  actividades  de carácter  ocupacional,  ou  apoio  na  aquisição de  bens  e  serviços.  Em  suma,  ambiciona‐se garantir  condições de bem‐estar e qualidade de  vida  ajustadas  às  necessidades  dos  clien‐tes. 

 

5. Unidade de Formação Profissional 

Visa  permitir  a  aquisição  e  desenvolvimento de  competências  profissionais  por  pessoas com deficiências e  incapacidades, de modo a potenciar  a  sua  empregabilidade  e  inserção na vida activa.  

Aposta‐se num percurso  formativo  integrado abrangendo  os  domínios  da  recuperação  e actualização  de  competências  pessoais  e sociais,  qualificação  numa  determinada  área profissional  e  aplicação  dos  conhecimentos adquiridos em situação real de trabalho.  

É através deste triplo esforço de reabilitação, qualificação  e  integração  que  contribuímos para a erradicação da exclusão social e para a edificação  de  uma  sociedade  alicerçada  na igualdade  de  oportunidades  e  respeito  pela diferença. 

Actualmente proporcionamos aos nossos for‐mandos uma Certificação Profissional e a pre‐paração  para  uma  Certificação  Escolar,  atra‐vés da construção de um Portefolio (6º ano e 9º ano), destinado ao Reconhecimento, Vali‐dação e Certificação de Competências (RVCC), no âmbito dos Centros de Novas Oportunida‐des.  

Os Cursos existentes são baseados no Catálo‐go Nacional de Qualificações,  sendo os  refe‐renciais adaptados a pessoas com deficiências e incapacidades. 

 Tendo em consideração a especificidade eco‐nómica do Algarve, em que a Hotelaria e Res‐tauração se revestem de grande  importância, colocámos  em  funcionamento  os  seguintes cursos:  Empregado(a)  de  Andares;  Copa  / Cozinha;  Operador(a)  de Manutenção  Hote‐leira; Operador(a) de Jardinagem; e Emprega‐do(a) de Mesa.  

 

RESPOSTAS SOCIAIS (cont.) 

O COMPROMISSO  Nº 0 

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6. Clube de Desporto Adaptado (CDA) 

O CDA,  filiado na Associação Nacional de Desporto  para  a  Deficiência  Intelectual (ANDDI), foi constituído com os objectivos gerais  de  contribuir  para  o  desenvolvi‐mento  da  condição  física,  da  autonomia individual,  da  auto‐estima,  da  comunica‐ção,  assim  como  de  potenciar  a  preven‐ção de estados depressivos e de ansieda‐de,  irritabilidade  ou  agressividade.  Em suma, o Desporto é aqui encarado  como forma  de  aumentar  a  sensação  de  Bem‐Estar  e  de  Equilíbrio,  assim  como  de aumento da  integração social, e do senti‐mento  de  pertença  a  um  colectivo, mediante  o  trabalho  em  equipa  em  prol de um objectivo partilhado. 

A  organização  do  CDA  permite  abranger as diferentes vertentes do Desporto.  Isto é, a finalidade da prática desportiva tanto pode ser educativa como recreativa, tera‐pêutica  ou  competitiva.  As  fases  pream‐bulares  de  Acolhimento  e  Diagnóstico, consistindo  na  avaliação  das  aptidões  e motivações do Cliente para a prática des‐portiva,  possibilitam  uma  escolha  mais certeira  da modalidade  a  praticar,  assim como do tipo de envolvimento pretendido pelo cliente. 

Sendo nosso desejo responder às  lacunas sentidas  ao  nível  do  Ensino  Regular  de conveniente usufruto da  actividade  física por  parte  dos  alunos  com  necessidades especiais,  e,  como  complemento  da  sua filosofia  de  abertura  da  Instituição  à comunidade algarvia, o CDA, para além de servir  os  clientes  directos  da Associação, está  igualmente aberto, a  título gracioso, à população com deficiência mental e/ou necessidades educativas especiais, de for‐ma a que esta possa mesmo aproveitar o 

know‐how  de  técnicos  experimentados na preparação de atletas para competi‐ções nacionais e internacionais. 

Se o  trabalho desenvolvido na vertente competitiva  da  Actividade  Desportiva Adaptada já permitiu, na Natação, parti‐cipações  regulares de atletas  federados em competições nacionais e  internacio‐nais, assim como a escolha de atletas da AAPACDM  para  a  Selecção  Nacional, persiste, por outro  lado,  fruto da escas‐sez dos recursos financeiros disponíveis, a necessidade de assegurar alguma sus‐tentabilidade  económica  do  Clube mediante  a  celebração  de  acordos  de parceria com entidades privadas e públi‐cas e a angariação de apoios, em  troca de, por exemplo, publicidade.  

Neste  momento,  o  CDA  utiliza  para  a Ginástica de Manutenção as  instalações desportivas da Associação, o Sporting C. Farense  para  a  prática  do  Futebol  e  as Piscinas Municipais de Faro para a Nata‐ção. Esta utilização é proporcionada por um quadro de cooperação estabelecido com as entidades concelhias.  

Fruto da estratégia de obtenção de mais e melhores  praticantes,  com  as  conse‐quências positivas que  isso  tem  a nível da sua  reabilitação,  integração e saúde, é de destacar a participação em 2010 do atleta José Gabriel Vieira no 5º Campeo‐nato Mundial de Natação (DSISO‐ Down Syndrome International Swimming Orga‐nisation),  em  Taiwan,  onde  obteve, entre outras classificações, o 6º lugar na prova  4x50  m  Livres  Masculinos  por equipas,  com  novo  recorde  nacional (2.41.33)  e  um  novo  recorde  nacional nos 50m Bruços (46.32).

RESPOSTAS SOCIAIS (cont.) 

O COMPROMISSO  Nº 0 

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O COMPROMISSO  Nº 0 

OS NOSSOS PROJECTOS 

1. Re‐CRIA (Centro de Recursos Itinerante do Algarve) 

Este  projecto  tem  como  destinatários  os alunos do Agrupamento Vertical de Neves Júnior, Agrup. Vertical de Estoi e a comu‐nidade de etnia cigana de Cerro do Bruxo (em Faro). 

A  sua  actuação  assenta  num  consórcio promovido  e  gerido  pela  Associação,  e centra‐se em indivíduos entre os 6 e os 24 anos,  provenientes  de  contextos  sócio‐económicos  vulneráveis,  e  suas  famílias: com  abandono  escolar  precoce,  sem  a escolaridade  mínima  concluída,  ou  resi‐dentes em zonas carenciadas, descenden‐tes  de  imigrantes  e  minorias  étnicas, jovens  sinalizados  ou  sujeitos  a medidas tutelares educativas. 

São seus objectivos contribuir para o aumento do sucesso escolar, através da promoção de acções que visem a preven‐ção do absentismo e do abandono esco‐lar; promover o aumento das qualifica‐ções e habilitações dos jovens sinalizados, que se encontram em situação de transi‐ção da escola para um emprego, e/ou excluídos do sistema de ensino regular; criar espaços de actividades lúdico‐pedagógicas e artísticas, como forma de estimular o desenvolvimento pessoal, a relação com os outros cidadãos e a cida‐dania activa.  

 

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2. PCAAC – Programa Comunitário de Aju‐da Alimentar a Carenciados 

Acção  anualmente  promovida  pela  Comis‐são  Europeia  e  executada  pelos  Estados‐Membros, visando a distribuição de alimen‐tos a pessoas, de acordo com determinados critérios  de  elegibilidade  (por  exemplo,  o rendimento  do  agregado  familiar,  ou  a dimensão do mesmo). Em 2009, no âmbito deste  programa,  a  Associação  apoiou  41 famílias,  abrangendo  95  pessoas  carencia‐das. 

3. Banco Alimentar 

Fruto do entendimento estabelecido com o Banco Alimentar Contra a Fome, a Associa‐ção procede à distribuição gratuita de caba‐zes  alimentares.  Consegue‐se  deste  modo que pessoas arredadas da  lógica de merca‐do,  por  falta  de  recursos  financeiros, tenham  acesso  à  Alimentação.  Em  2009, para além de ter participado em recolhas de alimentos  realizadas em Superfícies Comer‐ciais,  este  projecto  apoiou  80  famílias, abrangendo 330 pessoas. 

OS NOSSOS PROJECTOS (cont.) 

O COMPROMISSO  Nº 0 

A IMPLEMENTAÇÃO DA QUALIDADE NA ASSOCIAÇÃO 

A  certificação  de  qualidade  é  uma  opção estratégica  da  AAPACDM,  já  que  traduz  o seu  desejo  de  evoluir,  proporciona  uma melhoria do prestígio e da imagem da insti‐tuição, assim como o aumento da confiança dos trabalhadores e clientes. 

Uma  instituição  adquire  qualidade  quando consegue  optimizar  a  utilização  dos  recur‐sos externos e  internos, de modo a satisfa‐zer  as  necessidades  e  expectativas  dos clientes  e  partes  interessadas,  nomeada‐mente a respectiva família.  

Por outras palavras, ao mobilizar de  forma eficiente  os  recursos  disponíveis  para  a prestação dos serviços (que visam acrescen‐tar qualidade de  vida aos  clientes), a  insti‐tuição  está  a  assegurar  o  seu  desenvolvi‐mento sustentado.  

Frequentes  vezes,  as  IPSS’s  experimentam dificuldades na  implementação da Qualida‐de por questões como a escassez dos 

recursos humanos disponíveis para  tal  tare‐fa,  antiguidade  dos  edifícios  em  que  se encontram  instaladas,  equipamentos  com elevada  utilização  e  pouca  manutenção, além  de  políticas  organizacionais  fechadas, onde prevalece a resistência à mudança e à formalização dos processos. 

A Política da Qualidade da AAPACDM assen‐ta  num  desafio  de  melhoria  contínua;  na satisfação explícita do Cliente e da Comuni‐dade; no cumprimento dos  requisitos  legais vigentes; no estabelecimento de relações de parceria  com  a  comunidade  e  entidades várias (como empresas, Administração Local e  Central);  em  práticas  de  boa  liderança, assim  como  na motivação  e  especialização do quadro de Recursos Humanos. 

 

 

 

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Gala Movimente II 

No  dia  16  de  Junho  de  2010  teve  lugar  no Teatro das Figuras (Faro) a 2ª Gala Movimen‐te,  com  actuação  dos  alunos  da  AAPACDM (Dança),  do Grupo Desportivo  e  Cultural  de Enzerim  (Ginástica  Acrobática),  orientados pelo Monitor Hugo Mendes, do Conservató‐rio  Maria  Campina  e  da  Escola  Secundária Tomás Cabreira. Na segunda parte do espec‐táculo houve ainda espaço para coreografias Yoga do Método Derose e apresentação, pela Sankalpa  Band,  do  seu  último  álbum, “Beyound  Sounds”.  A  adesão  do  público  foi notória,  tendo  sido  vendidos  cerca  de  600 bilhetes. 

Campanha “Pirilampo Mágico” 

Durante  o mês  de Maio  decorreu mais  uma Campanha  com  o  objectivo  de  angariar  fun‐dos  para  a  instituição.  Conseguimos  vender, com o apoio de empresas e serviços públicos dos concelhos de Loulé, Faro e Olhão, 10.000 pirilampos, 1000 pin’s e 26 t‐shirts. 

 

 

2010: UM ANO PLENO DE EVENTOS 

O COMPROMISSO  Nº 0 

A IMPLEMENTAÇÃO DA QUALIDADE NA ASSOCIAÇÃO (cont.) 

A  certificação  de  qualidade  da  Associação está a ser  implementada  segundo o  sistema de  reconhecimento EQUASS  (European Qua‐lity  Assurance  for  Social  Services),  o  qual assenta  no  cumprimento  de  referenciais  de qualidade no desempenho, e terá a validade de 2 anos,  findos os quais, deverá  ser apre‐sentada uma candidatura de renovação. 

Na auditoria, estarão sob aprofundado escru‐tínio  aspectos  como  a  implementação  de uma definição clara dos papeis dos colabora‐dores, o modo como se estabelece parcerias 

para a prossecução dos objectivos delineados, o envolvimento dos clientes no planeamento da prestação de  serviços, a existência de um plano de formação, ou a existência de  indica‐dores  de  desempenho  que  permitam  avaliar resultados de acções de melhoria. 

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2º Passeio Solidário de Cicloturismo 

Com o objectivo de aliar a prática despor‐tiva ao espírito de  solidariedade, o Clube de Cicloturismo e BTT do Sotavento orga‐nizou no dia 2 de Maio de 2010 o seu 2º Passeio  Solidário,  com  um  percurso  na ordem  dos  70  km.  As  receitas  obtidas foram  atribuídas  ao  Clube  de  Desporto Adaptado da AAPACDM. 

 

 

    Outros Eventos: 

2010: UM ANO PLENO DE EVENTOS (cont.) 

O COMPROMISSO  Nº 0 

 

Jantar dos 42 anos da AAPACDM, realizado no dia 19 de Novembro de 2010 no refeitório da instituição, com a participação de funcio‐nários e ex‐funcionários. 

Lanche de agradecimento às empresas CENTECO e JCDecaux, pelo trabalho realizado em 4 salas da insti‐tuição, em 12 de Novembro de 2010, no âmbito do projecto “Nós”, que visa fomentar a responsabilidade social das empresas.  

Visita do Presidente da Câmara de Faro, Eng.º Macário Correia, ao terreno destinado à construção do novo projecto da instituição, no dia 25 de Setembro de 2010. 

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Qual  a  importância  do  projecto  “Casa  d’  O Compromisso” para o Concelho de Faro? 

As  respostas  “Lar Residencial”  e  “Centro  de Actividades  Ocupacionais”,  a  serem  edifica‐das em terreno  localizado na Estrada da Sr.ª da Saúde (Lejana), cedido pela Câmara Muni‐cipal  de  Faro,  permitirão  colmatar  a  inexis‐tência de uma resposta social, semelhante, a nível concelhio. 

Ainda  que  a  população  portadora  de  defi‐ciência  seja  considerada  um  grupo  social prioritário,  por  ser  das  que  se  encontram mais  expostas  à  exclusão  social,  os  equipa‐mentos e respostas sociais existentes têm‐se revelado  insuficientes  para  as  necessidades da população.  

De  acordo  com  os  Censos  de  2001  (dados INE), o concelho de Faro apresenta uma taxa de  população  portadora  de  deficiência  de cerca de 6.2%,  referente a 3.566  indivíduos, ligeiramente superior à média nacional.  

Esta  situação  é  agravada  pela  sua  desigual distribuição  pelo  Concelho  e meios  rurais  e semi‐rurais em redor da malha urbana.  

Em  termos  da  nossa  resposta  social  CAO,  a Instituição apresenta uma  taxa de ocupação de  100%,  surgindo  frequentemente  novos pedidos por parte das escolas, de entidades e serviços públicos e de famílias da comunida‐de.                           

A nível concelhio, tem‐se vindo a acentuar o envelhecimento  desta  população,  situação agravada pelo facto de muitos pertencerem a famílias  monoparentais,  em  que  só  há  um 

cuidador  de idade avançada.  

No  caso específico da AAPACDM, a perma‐nência  dos  clientes  na  instituição  ao  longo de  anos  significa  uma  tendência  para  o aumento da idade média da clientela, assim como o surgimento da questão da  impossi‐bilidade física progressiva dos pais mais ido‐sos prestarem os cuidados básicos à pessoa com deficiência.  

Aliás, o aumento generalizado da esperança média  de  vida  da  população  portuguesa com deficiência acarreta uma questão bási‐ca:  quem  cuidará  do  indivíduo  deficiente quando  os  seus  familiares  mais  próximos falecerem? 

A  Associação  procura,  com  este  projecto, ser  inovadora e diferenciadora no  seu  con‐texto  de  actuação,  ampliando  a  sua  inter‐venção além dos destinatários.  

Acreditamos que para cumprir a nossa mis‐são, temos que intervir com toda a comuni‐dade, dando maiores  competências não  só ao  jovem, mas  também a  todos os serviços que  interagem  com  as  pessoas  com  defi‐ciência ou incapacidade e suas famílias.

“Casa  d’O  Compromisso”  ‐  Novo  Lar  Residencial  e  Centro  de  Actividades 

Ocupacionais: uma resposta que urge implementar 

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PROPOSTA DE SÓCIO           Data:                   /                   /       

Nome:  

  

 

Morada:  

 

 

Localidade:  

   

Código Postal:                                ‐   

 

Contacto:                                                                     E‐Mail:                                               

 

Valor Quota*:                            *Quota mínima ‐ 1,25€/mês 

 

Pagamento da quota:      . Mensal                       . Semestral                                  . Anual 

 

Modo de Pagamento: . Transferência Bancária                . Cheque               . CTT 

 

Teve conhecimento da AAPACDM através de:    

 

 

Tipo de Sócio:   . Cliente / Familiar                . Pessoa Singular       

              . Funcionário                           . Pessoa Colectiva                    

Nota: O recibo será enviado pelo correio 

                                                                                                                                                    

                                                                                                                                                    

                         

                                      

                                                                                                    

           

        

CONTACTOS DA AAPACDM: 

Rua do Compromisso, 50      8000 – 252 Faro 

Tel:289880700      Fax: 289803902      [email protected]  

www.aapacdm.pt  

                       

                      

                                                                         

  

  

  

  

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