O Dia a Dia Do Microempreendedor Individual - Gerenciando Seu Negócio

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O Dia a Dia Do Microempreendedor Individual - Gerenciando Seu Negócio

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  • Rede de Atendimentoao Empreendedor

    EMPREENDEDORES

    DA MODA

    Rede de Atendimentoao Empreendedor

    O DIA A DIA DO

    MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL:

    GERENCIANDO O SEU NEGCIO

    VOL. 2

  • O DIA A DIA DO

    MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

    GERENCIANDO O SEU NEGCIO

    VOL. 2

  • FICHA TCNICA

    2013. SERVIO DE APOIO S MICRO E PEQUENAS

    EMPRESAS DE MINAS GERAIS SEBRAE MINAS

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

    permitida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma

    ou por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes.

    SEBRAE MINAS

    Presidente do Conselho DeliberativoLzaro Luiz Gonzaga

    Diretor SuperintendenteAfonso Maria Rocha

    Diretor-TcnicoLuiz Mrio Haddad Pereira Santos

    Diretora de OperaesFbio Veras de Souza

    UNIDADE DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL AO EMPREENDEDOR SEBRAE MINAS

    GerenteMara Regina Veit

    Equipe TcnicaAndreza Capelo CndidoAugusto Manso de AndradeArnou dos SantosViviane Soares da Costa

    UNIDADE DE ACESSO A SERVIOS FINANCEIROS SEBRAE MINAS

    GerenteAlessandro Flvio Barbosa Chaves

    Equipe TcnicaJos Mrcio Martins

    ASSESSORIA DE COMUNICAO - SEBRAE MINAS

    GerenteMaria Teresa Goulart

  • SUMRIO9 A GESTO DO NEGCIO

    10 Gesto Financeira 10 Formao do preo de venda13 Controle dirio de caixa 14 Controle de contas a receber17 Controle de contas a pagar18 Controle de caixa futuro

    20 Gesto de Marketing

    20 Carto de visita21 Ponto de venda21 Atendimento ao cliente22 Construo do relacionamento com o cliente23 Concorrncia23 Divulgao24 Promoo

    26 Relacionamento com as instituies financeiras

    28 Modalidades de financiamento29 Principais produtos e servios bancrios

    para o Microempreendedor Individual

  • APRESENTAO Prezado Microempreendedor Individual,

    Desde que surgiu a figura do Microempreendedor Individual, em 2009, muito tem sido divulgado sobre as facilidades de se formalizar e dos benefcios previdencirios, trabalhistas e tributrios. Essas so questes importantes, mas como prosseguir aps a formalizao? Quais os prximos passos? Como gerenciar esse negcio?

    Pensando nisso, o Sebrae Minas vem desenvolvendo a Srie O dia a dia do Microempreendedor Individual.

    O primeiro volume trata das rotinas administrativas e contbeis e tem como objetivo responder algumas dvidas sobre o dia a dia da empresa. Nele voc encontrar respostas sobre emisso de nota fiscal, contratao de funcionrio, migrao de Microempreendedor Individual para outra forma empresarial, alterao de dados e orientaes sobre as rotinas de uma empresa.

    Este o segundo volume e tem como objetivo orientar sobre o gerenciamento do negcio. Nele voc encontrar informaes sobre a gesto financeira, gesto de marketing e dicas para se relacionar com as instituies financeiras que contriburam para o crescimento e fortalecimento do seu negcio.

    O Sebrae Minas est disposio para dar orientaes por meio do portal www.sebraemg.com.br, pela Central de Relacionamento (0800 570 0800) e nos Pontos de Atendimento localizados em diferentes municpios do Estado de Minas Gerais.

    Boa leitura.

    Mara Regina VeitGerente da Unidade de Atendimento Individual ao Empreendedor do Sebrae Minas

  • 09 PB

    A GESTO DO NEGCIO

    A falta de planejamento tem sido apontada como a principal causa dos fracassos empresariais. Planejar o exerccio constante de traar o caminho e definir o rumo a seguir, preparar a empresa para superar as dificuldades e de combinar adequada-mente os recursos para alcanar a competitividade necessria.

    A atitude de planejar deve ser tomada antes de abrir a empresa. Se isso no acon-teceu, a sorte est lanada, mas ainda d tempo de recuperar o controle. At por-que essa dever ser uma ao contnua em todas as fases do negcio. Todas as decises precisam ser pensadas e definidas com base nas condies e recursos necessrios para sua realizao.

    O processo de tomada de deciso depende muito da personalidade de quem diri-ge a empresa, mas tambm depende do suporte recebido e das tcnicas de ge-renciamento utilizadas para manter o negcio no mercado por muito mais tempo.

    justamente sobre o aperfeioamento de tcnicas de gerenciamento que tratare-mos nesta cartilha. Mas para aperfeioar preciso compreender a importncia de algumas ferramentas de gesto.

    Questes para refletir:

    Voc sabe, com clareza, quais so os custos que precisa pagar independente de voc vender ou no?

    Voc sabe se a empresa teve lucro ou prejuzo nesse perodo? Voc saberia dizer isso, precisamente, hoje?

    Agora que a empresa est aberta, o clculo para formar o preo de venda do produto j est mais fcil ou voc ainda tem dvidas sobre como deveria cal-cular esses preos?

    Voc tem a lista de compra de materiais que tem que adquirir em funo do volume de vendas do seu produto/servio?

    Comparado aos seus concorrentes, seus preos esto acima ou abaixo dos preos praticados?

    Os clientes reconhecem a qualidade de sua empresa e esto dispostos a pagar por isso?

    Qual a sua estratgia para se diferenciar dos demais?

  • 10 PB

    Gesto FinanceiraFormao do preo de venda:

    A formao do preo de venda uma das principais dificuldades enfrentadas pelos empreendedores e pode comprometer a competitividade e o crescimento da sua empresa.

    Para se formar o preo de venda necessrio levar em considerao os custos fixos e variveis, as despesas e os investimentos.

    Existem pelo menos trs mtodos para ajudar a calcular o preo de venda do seu produto:

    Preo a partir do custo: a maneira da empresa calcular seu preo de venda de dentro para fora, ou seja, o preo ideal calculado para cobrir todos os custos e despesas, possibilitando ainda a obteno do lucro desejado.

    Preo a partir da concorrncia: parte-se do preo praticado no mercado pela concorrncia, ou seja, de fora para dentro, e calcula-se internamente para verificar se esse preo cobrir todos os custos e despesas da empresa e se haver o lucro desejado.

    Preo a partir do consumidor: o preo praticado atravs de uma pesquisa junto ao pblico-alvo para determinar o quanto ele estaria disposto a pagar pelos produtos e servios ofertados para, ento, verificar se esse preo cobrir todos os custos e despesas e se haver o lucro desejado.

    Assim, independentemente do mtodo escolhido, o importante ter certeza de que o preo praticado compensador para a sua empresa, isso , de que ele ir cobrir os seus custos gerando, ainda, margem de lucro. Se o preo que o mercado se dispe a pagar for menor que o preo calculado por voc, sinal de que voc precisa rever seus custos para alcanar a lucratividade ideal ou pretendida.

  • 11 PB

    Veja alguns exemplos de itens necessrios para a composio do preo de venda:

    Exemplo 1: Clculo do custo unitrio, para produo e venda de 30 marmitex por dia, ou seja, 660 unidades por ms (considerando 22 dias):

    ITEM VALOR (R$)

    Compra de matrias-primas. Alimentos necessrios para produo de 660 marmitex (supermercado, aougue, sacolo etc.). Se voc gastou R$ 1.200,00, a conta ser R$ 1.200,00 divididos por 660 marmitex.

    1,82

    Embalagem para marmitex (embalagem de alumnio + tampa). Um pacote contendo 100 embalagens de alumnio = R$ 23,50. Portanto, a conta ser R$ 23,50 divididos por 100 = R$ 0,23.

    0,24

    gua, energia eltrica, telefone e gs de cozinha. Suponhamos que o total das contas seja de R$ 200,00. Este valor dever ser dividido por 660. Lembre-se: Caso voc trabalhe em casa, somente o valor gasto para a produo de marmitex dever compor esse custo.

    0,30

    Gasto com entrega. Suponhamos que voc tenha uma moto e o valor gasto com combustvel, manuteno da moto, etc. seja de R$ 200,00. Este valor tambm dever ser dividido por 660.

    0,30

    Recolhimento fixo mensal (ICMS = R$ 1,00 + Contribuio Previden-ciria = R$ 33,90), ou seja, R$ 34,90 divididos por 660.*

    0,05

    Funcionrio (a Lei que regulamenta o Microempreendedor Individual s permite a contratao de um). A despesa com o funcionrio de R$ 983,10. Esse valor corresponde ao salrio mnimo R$ 678,00 + encargos sociais que representam, em mdia, 45% do salrio pago ao funcionrio (3% de INSS + 8% de FGTS + 8,33% de 13 salrio + 8,33% de frias + 2,78% de 1/3 de frias + 8,35% de Aviso prvio + 4% multa rescisria FGTS + 1,55% de FGTS sobre o 13 salrio + 0,67% de FGTS sobre Aviso Prvio). Portanto, R$ 983,10 divididos por 660 marmitex.

    1,49

    Retirada do empreendedor. Valor estipulado de R$ 678,00 por ms. Desse modo, teramos R$ 678,00 divididos por 660 marmitex.

    1,03

    Total (custo unitrio) 5,23

    Preo de venda (unitrio) 6,70

    Lucro (unitrio) 1,47

    *O valor do recolhimento fixo mensal referente a 5% do salrio-mnimo vigente em jan./2013.

  • 12 PB

    Exemplo 2: Clculo do valor da hora de trabalho de um tcnico de informtica levando-se em considerao 22 dias teis, trabalhando 8 horas dirias, ou seja, 176 horas mensais.

    ITEM VALOR (R$)

    Custo da mo de obra = Retirada do empreendedor. Valor estipulado de R$ 678,00 por ms. Levando-se em considerao que o ms tem 176 horas (22 dias x 8 horas), divide-se R$ 678,00 por 176 = R$ 3,85, valor que representa o custo da mo de obra por cada hora de trabalho.

    3,85

    Transporte (gastos com combustvel, manuteno do carro, estaciona-mento, etc.). Como exemplo, voc gasta R$ 400,00 que sero divididos por 176 horas.

    2,27

    Alimentao (Suponha um valor de R$ 8,00 por dia). Trabalhando 22 dias por ms, o custo seria de R$ 176,00. Como voc trabalhar 176 horas, o clculo R$ 176,00 divididos por 176 horas, ou seja, cada hora de trabalho deve contribuir com R$ 1,00 para a sua alimentao.

    1,00

    Recolhimento fixo mensal (ISS = R$ 5,00 + Contribuio Previdenciria = R$ 33,90), ou seja, R$ 38,90 divididos por 176 horas.

    0,22

    Custo da hora de trabalho 7,34

    Custo da hora de trabalho para formatao de um computador. Valor da hora de trabalho R$ 7,34 multiplicados por 3 horas.

    22,02

    Valor cobrado dos clientes 80,00

    Lucro da empresa 57,98

    LEMBRE-SE

    O lucro da empresa e no do empresrio, portanto esse valor dever ser reinvestido na empresa e servir, por exemplo, para a compra de novos equipamentos, reforma e ampliao da rea de produo e distribuio do lucro no final do exerccio, ou seja, no final do ano, quando esse valor ser distribudo entre a empresa e o dono.

  • 13 PB

    Controle dirio de caixa:

    Essa ferramenta muito til no gerenciamento do negcio, pois nela so registra-das todas as entradas e sadas de dinheiro que acontecem ao longo do dia, mos-trando o saldo existente no caixa no final do expediente. Dessa forma possvel verificar se houve algum erro no registro de alguma movimentao.

    Aproveite o controle do caixa e mantenha organizado tambm o controle bancrio. Verifique todos os dias a movimentao na sua conta-corrente. Veja se os recebi-mentos agendados para o dia anterior foram depositados na sua conta e confira se os depsitos referentes aos pagamentos com cartes foram efetuados.

    Exemplo de controle dirio de caixa

    CONTROLE DIRIO DE CAIXA

    EMPRESA: MS/ANO: JANEIRO/2013

    Dia Histrico Entradas Sadas Saldos

    01 Saldo inicial 100,00

    01 Venda vista 50,00 150,00

    01Recebimento de valor pago com carto

    160,00 310,00

    01 Pagamento - Eletricista 50,00 260,00

    01 Recebimento em cheque 500,00 760,00

    01 Depsito em cheque no Banco X 500,00 260,00

    SALDO A TRANSPORTAR 260,00

  • 14 PB

    Controle de contas a receber:

    Esse controle ajuda a administrar os pagamentos que a empresa tem a receber de seus clientes. Atravs desse controle possvel prever quanto de dinheiro voc dever ter em cada ms.

    Nele preciso anotar o histrico das vendas feitas, ou seja, o dia previsto para re-cebimento, nome do cliente, a descrio do pagamento (cheque, carto ou boleto), o valor previsto de recebimento e o valor realmente pago naquele dia, ou seja, se o cliente realmente pagou o valor devido naquele dia.

    O primeiro passo para se fazer o controle de contas a receber realizar diariamente o controle de vendas.

    O objetivo do controle dirio de vendas tem como objetivo administrar as vendas vista e a prazo, pois uma venda nem sempre significa entrada de dinheiro na em-presa. Nesse controle importante que o empreendedor consiga prever a quanti-dade de dinheiro que a empresa, efetivamente, ter em caixa.

    Exemplo de controle dirio de vendas

    CONTROLE DIRIO DE VENDAS

    EMPRESA: MS/ANO: JANEIRO/2013

    Dia vista 30 Dias 60 Dias 90 Dias Total de Vendas

    01 - - - - -

    02 R$ 650,00 R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 1.850,00

    03 R$ 250,00 R$ 250,00 R$ 250,00 R$ 250,00 R$ 1.000,00

    04 R$ 540,00 R$ 300,00 R$ 300,00 R$ 300,00 R$ 1.440,00

    05

    -

    31

    SOMA R$ 1.440,00 R$ 950,00 R$ 950,00 R$ 950,00 R$ 4.290,00

  • 15 PB

    O clculo para pagamento desse tributo se baseia em duas situaes:

    No caso da empresa exceder em at 20% do valor permitido, ou seja, R$ 72.000,00, o clculo feito sobre o valor de R$ 12.000,00 tendo como base a tabela do Sim-ples Nacional. Veja exemplo:

    ATIVIDADEFATURAMENTO

    ANUAL

    FATURAMENTOANUAL

    PERMITIDO

    BASE DE CLCULO

    ALQUOTAVALOR A

    RECOLHER

    Comrcio R$ 72.000,00 R$ 60.000,00 R$ 12.000,00 4% R$ 480,00

    Indstria R$ 72.000,00 R$ 60.000,00 R$ 12.000,00 4,5% R$ 540,00

    Servio R$ 72.000,00 R$ 60.000,00 R$ 12.000,00 6% R$ 720,00

    Mas se a empresa exceder em mais de 20% do valor permitido, ou seja, acima de R$ 72.000,00 o clculo ser baseado no valor total ultrapassado tendo como base a tabela do Simples Nacional. Veja o exemplo:

    ATIVIDADEFATURAMENTO

    ANUAL

    FATURAMENTOANUAL

    PERMITIDO

    BASE DE CLCULO

    ALQUOTAVALOR A

    RECOLHER

    Comrcio R$ 80.000,00 R$ 60.000,00 R$ 80.000,00 4% R$ 3.200,00

    Indstria R$ 80.000,00 R$ 60.000,00 R$ 80.000,00 4,5% R$ 3.600,00

    Servio R$ 80.000,00 R$ 60.000,00 R$ 80.000,00 6% R$ 4.800,00

    O controle de vendas impacta diretamente na gesto do negcio, uma vez que a empresa no pode ultrapassar o limite anual de R$ 60.000,00.

    Ao ultrapassar esse limite a empresa desenquadrada do regime do Microem-preendedor Individual e dever recolher os tributos pela tabela do Simples Nacio-nal, alm de migrar para Microempresa.

    FIQUE ATENTO

  • 16 PB

    Exemplo de controle de contas a receber

    CONTROLE DE CONTAS A RECEBER

    EMPRESA:MS/ANO:

    JANEIRO/2013

    DIA CLIENTE DESCRIO A RECEBER RECEBIDO*

    02Antnia da Silva

    (1 parcela)Cheque 532 Banco do Brasil R$ 400,00 -

    03Joaquim dos Anjos

    (1 parcela)Boleto bancrio R$ 450,00 R$ 450,00

    04Joo Mouro (1 parcela)

    Carto de Crdito - Mastercard R$ 540,00 R$ 540,00

    04Maria Jos Pereira

    (1 parcela)Cheque 925 Banco do Brasil R$ 1.000,00 -

    -

    31 -

    Total a receber R$ 2.390,00 R$ 990,00

    * muito importante criar meios de realizar as cobranas decorrentes de atraso ou falta de

    pagamentos evitando a falta de dinheiro para cumprir as suas obrigaes.

  • 17 PB

    Controle de contas a pagar:

    Esse controle muito importante para auxiliar o empreendedor no cumprimento de todas as obrigaes financeiras.

    A consulta a essas informaes deve ser feita, preferencialmente, no incio do dia para que se possa providenciar o pagamento de todas as contas e evitar o pagamento de juros e multas, alm de comprometer o seu relacionamento com fornecedores.

    Exemplo de controle de contas a pagar

    CONTROLE DE CONTAS A PAGAR

    EMPRESA: MS/ANO: JANEIRO/2013*

    DIA DESCRIO A PAGAR PAGO

    05 Pagamento do funcionrio R$ 678,00 R$ 678,00

    05 Retirada do dono R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

    07Pagar a GFIP

    (referente ao recolhimento do FGTS do funcionrio)

    R$ 54,24 R$ 54,24

    10Pagar a guia GPS

    (referente ao pagamento do INSS do funcionrio)

    R$ 20,34 R$ 20,34

    10 Pagamento de conta de luz R$ 150,00 -----

    20Pagamento do imposto do

    Microempreendedor Individual (33,90 + 1,00 para comrcio)

    R$ 34,90 R$ 34,90

    25 Pagamento de conta de gua R$ 50,00 R$ 50,00

    30 Pagamento de fornecedor A R$ 300,00 -------

    Total de pagamento R$ 2.287,48 R$ 1.837,48

    * importante manter o controle dirio de caixa, girar estoque e receber dos clientes para

    assegurar os pagamentos em dia, evitando buscar emprstimos e pagamento de juros des-

    necessrios.

  • 18 PB

    Controle de caixa futuro:

    Administrar o caixa futuro essencial para definir quais so as despesas que a empresa pode ter sem afetar a capacidade de pagamento. Atravs desse controle possvel planejar a compra de um novo equipamento, ampliao da empresa, dentre outros investimentos que contribuiro para que o seu negcio seja cada dia melhor.

    CONTROLE DE CAIXA FUTURO

    EMPRESA: MS/ANO: JANEIRO/2013

    DIA DESCRIO A RECEBER A PAGAR SALDO

    01 R$ 100,00

    02Recebimento de cheque - Antnia da Silva (1 parcela)

    R$ 400,00 R$ 500,00

    03Recebimento de boleto - Joaquim dos Anjos (1 parcela)

    R$ 450,00 R$ 950,00

    04Recebimento de carto - Joo Mouro (1 parcela)

    R$ 540,00 R$ 1.490,00

    05Recebimento de cheque - Maria Jos Pereira (1 parcela)

    R$ 1.000,00 R$ 2.490,00

    05 Pagamento do funcionrio R$ 678,00 R$ 1.812,00

    05 Retirado do dono R$ 1.000,00 R$ 812,00

    07Pagamento de GFIP (FGTS do funcionrio)

    R$ 54,24 R$ 757,76

    10Pagamento do GPS (INSS do funcionrio)

    R$ 20,34 R$ 737,42

    10 Pagamento de conta de luz R$ 150,00 R$ 587,42

    20Pagamento do carn mensal (imposto)

    R$ 34,90 R$ 552,52

    25 Pagamento de conta de gua R$ 50,00 R$ 502,52

    30 Pagamento de fornecedor A R$ 300,00 R$ 202,52

    TOTAIS R$ 2.390,00 R$ 2.287,48 R$ 202,52

  • 19 PB

    Como o Sebrae pode auxili-lo

    Oficina SEI Sebrae Empreendedor Individual: SEI Controlar meu dinheiro

    Alm da oficina presencial voc poder ouvir o audiolivro no site do Sebrae Minas: www.sebraemg.com.br/BibliotecaDigital/Resultado.aspx?Pesquisa=SEIcontrolar

    Oficinas e manuais da Srie Como Elaborar: Formao de preo de venda Cadastro, crdito e cobrana Controles financeiros Plano de negcio

    Acesse os manuais:www.sebraemg.com.br/BibliotecaDigital/Resultado.aspx?Pesquisa=seriecomoelaborar

    APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS

  • 20 PB

    Gesto de Marketing

    Para que se faa uma boa gesto de marketing primeiro necessrio entender o que marketing e como ele poder ajudar sua empresa.

    Muitos empresrios confundem marketing com propaganda. Marketing muito mais amplo e envolve diversos aspectos que devem ser trabalhados para que uma empresa se mantenha em condies de competir no mercado. A propaganda um aspecto importante do marketing, mas h outros que no podem ser ignorados.

    Pensar em marketing inclui, dentre vrias coisas, avaliar o comportamento do con-sumidor e identificar o que os clientes compram, que preo esto dispostos a pagar, qual a melhor forma de divulgar o produto e como o cliente atendido.

    A concorrncia muito grande em todos os campos e para que sua empresa se destaque das demais necessrio, alm de oferecer um bom produto, construir um relacionamento com seus clientes. Construir esse relacionamento a partir do conhecimento do cliente e de suas necessidades o incio de um atendimento de qualidade. Pesquisas comprovam que o atendimento de qualidade supera a preo-cupao com preo, produto e localizao dos negcios.

    O empreendedor deve focar a ateno em alguns pontos do seu negcio:

    Carto de visita:

    O carto de visita o primeiro item de di-vulgao a ser trabalhado. Atravs dele as pessoas se lembram das empresas e guar-dam o seu contato para trabalhos futuros. mais profissional que escrever o telefone em um papel, alm de causar uma boa pri-meira impresso.

    O carto deve ser utilizado sempre que algum quiser o telefone comercial da empresa ou do empresrio para contatos profissionais. Tambm dever ser ofereci-do toda vez que o empreendedor estiver oferecendo seus produtos ou servios.

  • 21 PB

    Ponto de venda:

    Se o cliente vem at voc para fazer negcios, sua loja, escritrio, salo etc. o que em marketing chama-se ponto de venda, ou PDV.

    muito importante cuidar do seu ponto de venda. A organizao desse espao, com iluminao adequada, limpeza em dia e ambiente agradvel impactar em seu atendimento e, consequentemente, em suas vendas.

    Quanto mais agradvel for o ambiente, mais tempo os clientes permanecero den-tro da loja e, consequentemente, melhores sero as vendas. Alguns prestadores de servio so seu prprio ponto de venda. Nesse caso, primordial cuidar da aparncia, cabelos, roupas e unhas. Deve-se adotar uma postura profissional ade-quada, sem falar grias ou usar brincadeiras desnecessrias. Sua conduta profis-sional ser parte da imagem que os clientes tm de sua empresa e da percepo que eles adquirem da qualidade de seus servios. Um pintor que deixa o local sujo, ferramentas espalhadas, por exemplo, passa a impresso de que o acabamento de seu trabalho no bom, o que pode dificultar a conquista de novos clientes.

    Atendimento ao cliente:

    O atendimento ao cliente pode acontecer de maneira presencial, por telefone ou por e-mail e comea antes mesmo que ele ad-quira o produto ou servio da sua empresa.

    Quando o cliente entra na sua loja mui-to importante receb-lo com satisfao e alegria. nesse momento que voc tem a oportunidade de conversar com ele e des-cobrir o que ele deseja e oferecer os produ-tos que se encaixem nessa necessidade. Mesmo que voc no tenha o produto que o cliente est procurando naquele momen-to oferea a ele alternativas, produtos simi-lares que possam atender a necessidade dele.

    Ao atender ao telefone, diga o nome da empresa e cumprimente a pessoa que li-gou. Evite utilizar o telefone da empresa

  • 22 PB

    para resolver assuntos particulares. Deixe a linha disponvel para que o cliente con-siga falar com voc na primeira tentativa, pois se ele no conseguir falar com voc ir procurar outras empresas.

    Construo do relacionamento com o cliente:

    O relacionamento com o cliente pode ser uma das chaves para o sucesso de uma empresa. Para tanto procure manter uma relao de confiana entre a sua empresa e o seu cliente. Crie uma imagem de credibilidade para o seu produto ou servio e evite descumprir o que foi combinado com o cliente, por exemplo, prazo de entre-ga, trmino do servio.

    Na construo do relacionamento, o cadastro de clientes um instrumento que voc pode utilizar para manter as informaes sobre seu pblico sempre a mo. Um cadastro inicial pode conter as seguintes informaes:

    NOMEDATA DE

    ANIVERSRIOCONTATO ENDEREO

    LTIMA COMPRA

    PREFERNCIAS

    Nome com-pleto

    Telefones e e-mail

    Data da ltima

    compra

    O que ele costuma comprar, coisas que

    j comentou que gosta e observaes que possam facilitar

    a escolha de que produtos divulgar para esse cliente especificamente.

    Lanando os dados de todas as pessoas e empresas que voc atender e utilizando as informaes para entrar em contato com foco nas preferncias demonstradas, voc ver a frequncia de compra do cliente crescer e sua empresa ficar cada vez mais importante para ele.

    Uma empresa com esse cadastro faz divulgaes mais baratas e direcionadas, e entra em contato com os clientes sempre que tiver algo novo a oferecer ou comu-nicar. As empresas que no tm o cadastro como atividade diria esto perdendo chances de realizar mais negcios.

  • 23 PB

    Concorrncia:

    Analisar sua condio competitiva diante dos concorrentes, considerando compa-rativos tais como padro de atendimento, estratgias comerciais e promocionais praticadas entre outros pode resultar em melhores resultados para sua empresa. Essa anlise possibilita uma viso clara dos pontos fortes e fracos da empresa em comparao com a concorrncia e estimula a descoberta de novas solues. Utili-ze uma matriz para guiar sua anlise, conforme demonstrado abaixo:

    EMPRESA QUALIDADEPREO E

    CONDIES DE PAGAMENTO

    LOCALIZAO ATENDIMENTOSERVIOS

    AOS CLIENTES

    NomeDos

    produtos e servios

    Valores e parcelamento

    Endereo e rea atendida

    Caractersticas gerais

    e detalhes especiais

    Tudo o que a empresa

    faz para resolver o problema do cliente

    No primeiro momento, a tabela preenchida sem que haja comparao com a sua empresa. Essa comparao feita em um segundo momento. O passo seguinte pensar como se diferenciar dos demais negcios em seu ramo de atividade e como fazer com que o cliente fique sabendo da diferenciao.

    Divulgao:

    A divulgao abrange toda ao realizada com o objetivo de fazer com que o pbli-co conhea mais a empresa, seus produtos e/ou servios.

    Grande parte da divulgao pode ser feita de forma mais barata, via e-mail ou envio de mala-direta para clientes j cadastrados por sua empresa. Telefonemas tambm so formas de divulgao. O empresrio deve avaliar a possibilidade de utilizao das redes sociais na internet. Dependendo das caractersticas do neg-cio e do hbito de acesso de clientes, essa opo pode ser bem interessante.

    Uma das formas de divulgao que vem crescendo a utilizao das mdias so-ciais, como o Facebook, Twitter e outros. Nesse ambiente possvel criar um perfil empresarial e divulgar fotos, preos, comentrios, pedidos, notcias e outras informaes que voc deseje tornar pblicas. As mdias sociais so gratuitas e atingem um nmero cada vez maior de pessoas. Quanto mais interessante forem as suas informaes, maior o nmero de acessos. O mesmo que acontece com a divulgao boca a boca se repete na internet.

  • 24 PB

    Promoo:

    A promoo uma forma de fazer com que o cliente compre no momento em que a empresa quer ou precisa vender. Nesse sentido, o empreendimento oferece alguma vantagem, durante tempo limitado, criando no cliente a sensao de que adquirir o produto ou servio naquele momento mais vantajoso.

    Como todas as aes de marketing, promoes devem ser planejadas. Elas devem ser pensadas de forma lgica, iniciando pelo motivo da promoo e que carac-tersticas tem o pblico que ela pretende atingir. O passo seguinte determinar que tipo de vantagem ser oferecida: brinde, facilidade de pagamento, desconto, sorteio, etc. Definir com clareza quando a promoo comea e quando ir terminar fator importante nessa preparao.

    Depois de planejada, hora de divulgar a promoo para os interessados. Consi-dere as caractersticas do pblico para definir os meios mais eficazes de chegar at ele.

    Crie tambm formas de medir o desempenho da ao, avaliando com metas e nmeros se o esforo atingiu ou no seus objetivos.

    Com foco no cliente e ateno aos detalhes, o sucesso tende a chegar mais rapi-damente.

  • 25 PB

    Como o Sebrae pode auxili-lo

    Oficina SEI Sebrae Empreendedor Individual: SEI Comprar SEI Vender SEI Unir foras para melhorar

    Alm das oficinas presenciais voc poder ouvir os audiolivros no site do Sebrae Minas: http://www.sebraemg.com.br/BibliotecaDigital/Resultado.aspx?Pesquisa=SEIcomprar

    http://www.sebraemg.com.br/BibliotecaDigital/Resultado.aspx?Pesquisa=SEIvender

    http://www.sebraemg.com.br/BibliotecaDigital/Resultado.aspx?Pesquisa=SEIunir

    Oficinas e manuais da Srie Como Elaborar: Plano de vendas Plano de marketing Estratgias de comercializao Campanhas promocionais

    Acesse os manuais no site do Sebrae Minas:http://www.sebraemg.com.br/BibliotecaDigital/Resultado.aspx?Pesquisa=seriecomoelaborar

    APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS

  • 26 PB

    Relacionamento com as instituies financeiras

    Com a criao da figura do Microempreendedor Individual - MEI, milhares de em-preendedores se viram diante da oportunidade de se formalizar, passando a ter uma identidade e com isso tornaram-se conhecidos no mercado. Dessa forma, puderam ser vistos como possveis fornecedores de produtos e/ou servios para empresas e famlias, inclusive para o Governo, seja em escala federal, estadual ou municipal.

    Geralmente, para que uma empresa cresa e se desenvolva, fundamental que ela tenha bom relacionamento com alguma instituio financeira. Mesmo porque o mercado onde ela atua, seja com os fornecedores ou clientes, est intimamente ligado aos bancos.

    O reconhecimento de que o Sistema Financeiro pode ser parceiro do seu negcio requer um pouco de entendimento de como o seu funcionamento, quais as suas regras e como eles atuam, no esquecendo, claro, que o seu principal papel oferecer produtos e servios financeiros aos clientes.

    As instituies financeiras so essenciais manuteno do negcio, pois alm de oferecerem esses produtos e servios, disponibilizam tambm mecanismos que facilitam as transaes de pagamentos, oferecem crdito e orientaes para a correta aplicao de recursos financeiros pela sua empresa.

    Ento, para que um relacionamento seja duradouro e vantajoso para voc e para o banco, devemos observar algumas regras principais que so colocadas pelo pr-prio mercado. Vamos l!

    Algumas dicas para um bom relacionamento com o banco:

    Ter uma conta-corrente em nome da empresa (Pessoa Jurdica) e proceder com as transaes da empresa somente nesta conta, isso contribui para determinar o limite de crdito;

    Separar as contas da empresa das despesas pessoais e manter organizada toda a papelada;

  • 27 PB

    Fazer uma avaliao criteriosa das reais necessidades do crdito e somente efe-tuar o emprstimo se sua empresa tiver condies de arcar com o pagamento das prestaes e, claro, o dinheiro deve ser sempre utilizado na finalidade para a qual foi obtido;

    Planejar bem a abertura e expanso do negcio para ajudar a identificar e admi-nistrar os riscos e capacidade de pagamento do financiamento;

    Verificar sempre com o banco quais as garantias exigidas para o Microempre-endedor Individual e lembre-se de que seus recebveis (cheques pr-datados, vendas no carto de crdito) podem ser dados como garantia em operaes de financiamento. As informaes cadastrais da empresa e do empreendedor de-vem sempre ser confiveis e estar atualizadas sem ocorrncias negativas como, por exemplo, cheques sem fundos, pagamentos em atraso, ou seja, mantenha um bom histrico de relacionamento com as instituies financeiras;

    Conhecer e comparar os produtos e servios tanto do banco com o qual j possui relacionamento, quanto de outros bancos, a fim de conseguir a melhor oferta para sua empresa;

    Comparar as linhas de crdito em pelo menos 3 instituies diferentes. Tanto os bancos pblicos como os privados possuem linhas de crdito para as moda-lidades de Investimento Fixo e Capital de Giro, cabe ao empresrio analis-las. As regras do sistema financeiro so para todos os bancos, mas cada instituio financeira possui suas prprias regras e linhas de financiamento;

    Ter controles financeiros adequados e conferi-los frequentemente pode ser um bom indicativo de prosperidade do seu negcio, independentemente do tamanho de sua empresa.

    gerente e cliente conversando e placa indicativa de banco

  • 28 PB

    Um dos principais questionamentos feitos ao Sebrae Minas pelos empresrios, diz respeito s linhas de crdito e como acess-las, alm de dvidas a respeito de recursos para o incio do negcio, que em muitos casos s so viveis com apoio financeiro de uma instituio. O crdito para abertura de empresas mais difcil, devido aos riscos de se emprestar para um negcio novo.

    O SEBRAE MINAS NO UMA INSTITUIO FINANCEIRA, logo, no est autorizado a emprestar recursos. Porm, as orientaes e a disponibilidade de in-formaes a respeito da gesto do negcio fazem parte do nosso atendimento aos Microempreendedores Individuais.

    Modalidades de financiamento:

    Investimento Fixo: esta modalidade utilizada quando a empresa precisa inves-tir, por exemplo, na reforma das instalaes; ampliao da unidade atual; aquisi-o de mquinas e equipamentos, etc. Como o prazo e os valores para investi-mento so maiores, geralmente h a necessidade de se oferecer garantias reais (imveis, veculos, mquinas, at mesmo o prprio equipamento que est sendo adquirido, etc.) para viabilizar o financiamento.

    Capital de Giro: este financiamento utilizado na manuteno do dia a dia da empresa. Para manter a credibilidade e evitar o pagamento de multas e juros pe-los atrasos, ou mesmo, pagar salrio, encargos, impostos, fornecedores, contas diversas, retiradas, a empresa pode necessitar de capital de giro, ou seja, dos recursos para manter a empresa ativa.

    Misto (Investimento Fixo com Capital de Giro Associado): esta modalidade muito utilizada quando se compra alguma mquina ou equipamento e a empresa no suporta o novo investimento. Nessa situao pode haver a necessidade de mais dinheiro para compensar o investimento feito na aquisio dos equipamen-tos, ento diz-se que investimento fixo mais capital de giro associado o mesmo que misto.

  • 29 PB

    Principais produtos e servios bancrios para o Microempreendedor

    Individual

    1. Conta-Corrente de Pessoa Jurdica: a conta-corrente a base para a movi-mentao financeira em uma instituio. Geralmente acompanhada do forne-cimento de talo de cheques, embora no seja obrigatrio. Nela so efetuados os depsitos ou saques em dinheiro, recebimento ou emisso de cheques, transferncias, dbito automtico, cobrana de tarifas, entre outros. Geralmen-te os bancos solicitam aos empresrios um tempo, que varia de 3 a 12 meses de movimentao bancria na Pessoa Jurdica para a definio de limites de credito e outros servios. Logo, ter uma conta pessoa jurdica fundamental para o negcio.

    1. Recebimento de cartes de crdito e dbito (Domiclio Bancrio): moda-lidade de recebimento de vendas por meio de cartes de dbito e de crdito. O valor das vendas creditado diretamente na conta-corrente da empresa, descontada a taxa de administrao. As empresas tambm pagam o aluguel do equipamento eletrnico utilizado para processar as vendas, por isso muito importante que o empresrio compare os preos do banco de seu relaciona-mento e das credenciadoras para o aluguel da maquininha e de descontos nas vendas de crdito e dbito. Para mais informaes entre em contato com as instituies que fornecem o equipamento:

    CIELO: 4002-8868

    GETNET: 4002-4000

    REDECARD:4001-4433

    Muitos empreendedores decidem no aceitar cartes por acharem

    que o aluguel e as taxas pagas so muito caras. Mas vale repensar

    essa posio, pois existem estratgias que podem aumentar as ven-

    das e compensar o custo com o recebimento do carto.

    2. Conta poupana: a conta poupana ou Caderneta de Poupana uma modali-dade muito antiga e popular de aplicao. O dinheiro aplicado passa a ter remu-nerao mensal de acordo com as regras do Governo para a Poupana. uma aplicao simples e garantida at determinado valor, mas seus rendimentos so, geralmente, menores do que os de outras aplicaes. A poupana deve ser utilizada na formao de uma reserva, necessria para cobrir despesas como IPTU, Seguro, etc ou gastos emergenciais e como parte de investimen-tos no negcio.

  • 30 PB

    3. Cartes Empresariais: Dbito, Crdito e Mltiplo: Conhecido como Carto Empresarial, o Carto de Crdito para Pessoas Jurdicas pode ser um impor-tante aliado da empresa para controlar as despesas (por exemplo, pagamento de combustvel para os carros da empresa), realizar compras no varejo onde cheques no so aceitos, alm de concentrar os pagamentos em determina-das datas, facilitando a administrao do Caixa.

    4. Cobrana Bancria: servio de cobrana e recebimento das vendas a prazo efetuadas pelas empresas, por meio de boletos bancrios. Esse boleto pode ser preenchido pela empresa credora ou pelo banco, de acordo com a negocia-o feita. O boleto bancrio evita atrasos nos pagamentos. Um dos problemas mais comuns o empresrio ter dificuldades de cobrar a dvida, devido a pro-ximidade com o cliente.

    5. Desconto de Cheques Pr-datados: quando a empresa vende com o cheque Pr-datado, pode-se antecipar o recebimento dos valores mediante uma ope-rao chamada Desconto de Cheques Pr. Algumas instituies preferem fazer o chamado emprstimo com garantia de cauo de cheques pr, mas na prtica o objetivo o mesmo: antecipar o valor a receber. Em sntese, a ope-rao consiste em apresentar para a instituio uma relao de cheques pr, chamado de Border, contendo data para depsito, valor, emitente etc. Depois negociada uma taxa de juros que incidir sobre o valor de cada cheque em funo do prazo. Por fim, h a incidncia de impostos e chega-se ao Valor Lqui-do da operao, ou seja, o valor que realmente voc ir receber. Essa dever ser comparada com linhas de capital de giro e outras formas de financiamento.

  • 31 PB

    Como o Sebrae pode auxili-lo

    Manual: Acesso a servios financeiros

    Acesse o manual no site do Sebrae Minas:http://www.sebraemg.com.br/BibliotecaDigital/AcessoaServicosFinanceiros.aspx

    Oficina e manual da Srie Como Elaborar: Plano de acesso ao crdito para sua empresa

    Acesse os manuais no site do Sebrae Minas:http://www.sebraemg.com.br/BibliotecaDigital/Resultado.aspx?Pesquisa=seriecomoelaborar

    APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS

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    PRODUTOS E SERVIOS DE ATENDIMENTO DO SEBRAE MINAS

    ATENDIMENTO PRESENCIAL:

    Pontos de Atendimento

    Consultoria de Gesto Individual

    Atendimento pr-agendado realizado por tcnicos especialistas em gesto de pequenos negcios.

    Orientao de Negcio

    Atendimento pr-agendado sobre os projetos, produtos e servios oferecidos pelo Sebrae, realizado pela equipe de atendentes.

    ATENDIMENTO A DISTNCIA:

    Central de Relacionamento

    Atendimento telefnico sobre todos os projetos, produtos e servios do Sebrae e parceiros, realizado pela equipe de atendentes.

    Consultoria de Gesto On-line - Chat

    Salas de interao tcnica sobre temas de gesto de micro e pequenos neg-cios, realizada por tcnicos de atendimento.

    Consultoria de Gesto - Telefone

    Atendimento a distncia, pelo telefone, com durao de at 20 minutos, pr agendado pela Central de Relacionamento e realizado pelos tcnicos de aten-dimento.

    Atendimento On-line e Fale com o Sebrae

    Atendimento virtual realizado pelos atendentes da Central de Relacionamento.

    Central de Relacionamento: 0800 570 0800

    Portal Sebrae Minas: www.sebraemg.com.br

  • 33 PB

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICASCARVALHAIS, Roselaine dos Santos; PATTO, Angela Ramalho; LOPES, Vera

    Helena; QUEIROZ, Marli Aparecida Menezes Simes; FOSCARINI, Renata Du-arte (Org.). Como elaborar um plano de vendas. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2007. 82 p., il.

    GOMES, Isabela Motta. Como elaborar um plano de marketing. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2005. 92 p., il. Inclui bibliografia.

    OLIVEIRA, Dilson Campos de. Como elaborar controles financeiros. Belo Horizon-te: SEBRAE/MG, 2005. 90 p., il.

    RENDE, Rmulo; LOPES, Vera Helena; QUEIROZ, Marli Aparecida Menezes Simes; FOSCARINI, Renata Duarte (Org.). Como elaborar um plano de ca-dastro, crdito e cobrana. Belo Horizonte: SEBRAE MG, 2007. 74 p., il.

    RESENDE, Jos Flvio Bomtempo; LOPES, Vera Helena (Org.) et al. Como elabo-rar o preo de venda. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2010. 120 p., il.

    ROSA, Cludio Afrnio; BRITO, Flvio Lcio (Org.). Como elaborar um plano de ne-gcio. Colaborao de Haroldo Mota de Almeida, Mauro de Souza Henriques. Braslia: SEBRAE, 2009. 120 p., il.

    SEBRAE/MG. Acesso a servios financeiros. Belo Horizonte: 2010. 10 p., il.

    SILVA FILHO, Mauro Vencio; FOSCARINI, Renata Duarte; LOPES, Vera Helena; QUEIROZ, Marli Aparecida Menezes Simes (Org.). Como elaborar campanhas promocionais. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2008. 134 p., il.

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  • Rede de Atendimentoao Empreendedor