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Seccional realiza Colégio dos Presidentes das Subseções (Págs 8 e 9) NESTA EDIÇÃO TED agiliza julgamentos (Pág. 4) OAB funciona em horário integral (Pág. 2) Seccional lança Pacto por Eleições Limpas (Pág. 12) JORNAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ANO XIX • Nº 146 • FEVEREIRO/MARÇO/2008

Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

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Seccional lança Pacto por Eleições Limpas JORNAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ANO XIX • Nº 146 • F E VEREIRO/MA RÇO/2008 (Págs 8 e 9) NESTA EDIÇÃO (Pág. 12) (Pág. 4) (Pág. 2)

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Page 1: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

Seccional realiza Colégio dos Presidentes das Subseções

(Págs 8 e 9)

NESTA EDIÇÃO

TED agiliza

julgamentos (Pág. 4)

OAB funciona em

horário integral (Pág. 2)

Seccional lança Pacto

por Eleições Limpas(Pág. 12)

J O R N A L DA O R D E M D O S A DV O G A D O S D O B R A S I L - S E Ç Ã O D O E S P Í R I TO S A N TO A N O X I X • N º 1 4 6 • F E V E R E I R O / M A R Ç O / 2 0 0 8

Page 2: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

E D I T O R I A L

A C O N T E C E U

DIRETORIA

PRESIDENTEAntônio Augusto Genelhu Junior

VICE-PRESIDENTEStephan Eduard Schneebeli

SECRETÁRIO GERALRodrigo Rabello Vieira

SECRETÁRIO GERAL ADJUNTOAndré Luiz Moreira

TESOUREIRAMárcia Maria de Araújo Abreu

CONSELHEIROS SECCIONAIS TITULARESAlexandre Puppim, Aloísio Lira, Anabela

Galvão, Ben-Hur Brenner Dan Farina, Carlos Augusto da Motta Leal, Christiano Dias Lopes Neto, Evandro de Castro Bastos,

Francisco de Assis Araújo Herkenhoff, Gilmar Zumak Passos, Ímero Devens Junior, Jayme Henrique Rodrigues dos Santos, Luiz Carlos

Barros de Castro, Marcelo Abelha Rodrigues, Martiniano Lintz Junior, Orlando Bergamini, Paulo Luiz Pacheco, Rafael de Anchieta Piza Pimentel, Sandoval Zigoni Junior, Sebastião

Gualtemar Soares, Tarek Moysés Moussalem.

CONSELHEIROS SECCIONAIS SUPLENTESDomingos de Sá Filho, Elivan Junqueira

Modenesi, Homero Junger Mafra, Gustavo César de Mello Calmon Holliday, Ivon Alcure do Nascimento, João Nogueira

da Silva Neto, Valeska Paranhos Fragoso, Ivone Vilanova de Souza, Luiz Gonzaga

Freire Carneiro, Rodrigo Marques de Abreu Júdice, Udno Zandonade.

CONSELHEIROS FEDERAIS TITULARESAgesandro da Costa Pereira, Luiz Antônio de

Souza Basílio e Djalma Frasson

CONSELHEIROS FEDERAIS SUPLENTESPaulo Roberto da Costa Mattos

PRESIDENTES DAS SUBSEÇÕES

1ª. SUBSEÇÃO - COLATINAGleide Maria de Melo Cristo

2ª. SUBSEÇÃO – CACHOEIRO DE ITAPEMIRIMUbaldo Moreira Machado

3ª. SUBSEÇÃO - LINHARESAntonio da Silva Pereira

4ª. SUBSEÇÃO - GUARAPARIGilberto Simões Passos

5ª. SUBSEÇÃO – BARRA DE SÃO FRANCISCOJaltair Rodrigues de Oliveira

6ª. SUBSEÇÃO - GUAÇUÍDaniel Freitas Junior

7ª. SUBSEÇÃO - ALEGRECelso Piantavinha Barreto

8ª. SUBSEÇÃO – VILA VELHAMarcus Felipe Botelho Pereira

9ª. SUBSEÇÃO - CASTELODayvson Faccin Azevedo

10ª. SUBSEÇÃO - ITAPEMIRIMMauricio dos Santos Galante

11ª. SUBSEÇÃO - CARIACICAEudson dos Santos Beiriz

12ª. SUBSEÇÃO – SÃO MATEUSAndré Luiz Pacheco Carreira

13ª. SUBSEÇÃO - ARACRUZWellington Ribeiro Vieira

14ª. SUBSEÇÃO - IBIRAÇUFrancisco Guilherme Maria Apolônio Cometti

15ª. SUBSEÇÃO – NOVA VENÉCIACelso Cimadon

CAAES

PRESIDENTECarlos Magno Gonzaga Cardoso

VICE-PRESIDENTECarlos Augusto Alledi de Carvalho

SECRETÁRIOSérgio Vieira Cerqueira

SECRETÁRIO ADJUNTOAnésio Otto Fiedler

TESOUREIROIzael de Mello Rezende

SUPLENTES Maria Helena Reinoso Rezende e

Sérgio Zuliani Santos

ORDEM JURÍDICAFundado por Manoel Moreira Camargo

PRODUÇÃO E EDIÇÃOAssessoria de Comunicação da OAB-ES

R. Alberto de Oliveira Santos, nº 59Ed. Ricamar – 3º e 4º andares – Centro

Vitória – ES – 29.010-908 - Tel.: (27) 3232-5608e-mail [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL Raquel Salaroli – DRT/ES 556/92

[email protected]

REDAÇÃO Ana Glaucia Chuína – DRT/ES 2042

[email protected]

FOTOGRAFIASSamuel Vieira

www.samuelvieiraphoto.com

PUBLICIDADE Inverte Comunicação Visual(27) 3323-1356 / 9999-2902

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Bios Editoração – (27) 3222-0645

08/02 Reunião da Comissão de Precatórios.

12/02 Reunião da Comissão de Advogados Públicos.

15/02 Lançamento ofi cial do Comitê Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral e do Pacto por Eleições Limpas, na Assembléia Legislativa.

18 e 19/02 Reunião do Conselho Federal da OAB, em Brasília. Participação do Presidente da OAB-ES, Antonio Augusto Genelhu Junior e dos conselheiros federais da Seccional

20/02 Reunião da Comissão de Prerrogativas.

21/02 Reunião da Comissão de Advogados em Início de Carreira (CEAIC).

Posse da nova presidência da Associação dos Procuradores do Estado do Espírito Santo (APES), no auditório da Seccional.

22/02 Colégio dos Presidentes das Subseções, no plenário da Seccional.

26/02 Reunião da Comissão da Mulher Advogada e

representantes de movimentos da mulher com o

presidente do TJ-ES Frederico Guilherme Pimentel, na

sala da presidência do TJ-ES.

Reunião da Comissão de Direitos Humanos.

Reunião no TRT referente à sala da AESAT.

27/02 Reunião do Conselho da OAB-ES.

Assembléia dos Advogados Públicos no auditório da

Seccional. Movimento nacional de greve dos advogados

públicos, que está sendo apoiado pelo Conselho Federal

da OAB e todas as Seccionais.

28/02 Solenidade de fundação e posse da diretoria da

Associação Espírito-Santense de Advogados Públicos

(AESAP), no auditório da Seccional.

29/02 Reunião da Comissão de Precatórios.

DESAGRAVOA Ordem dos Advogados do Brasil, Se-

ção do Espírito Santo, por decisão do seuConselho Pleno, desagrava o advogadoJOÃO BATISTA DALLAPICCOLA SAMPAIOdas ofensas à sua pessoa e do desrespei-to às suas prerrogativas no exercício do seuministério, irrogadas pela magistrada Sôniadas Dores Dionísio, então Juiza de Direitoda 3ª Vara do Trabalho de Vitória.

Antônio Augusto Genelhu JuniorPresidente da OAB-ES

Ordem dos Advogados do BrasilSeção do Espírito Santo

OAB-ES amplia horário de funcionamentoA OAB-ES informa aos ad-

vogados e à sociedade capixa-ba em geral que, a partir do dia 2 de abril, o seu horário de fun-cionamento será ampliado, pas-sando a funcionar das 9 horas às 18 horas. De acordo com o presi-dente da Seccional, Antonio Au-gusto Genelhu Junior, o projeto, que atende a um antigo anseio da categoria, passou por uma avalia-ção de viabilidade técnica no ano passado. “Fizemos um estudo cauteloso antes de colocar esse projeto em prática. Embora nossa entidade seja uma das de menor porte no País, com poucos advo-gados inscritos, e a anuidade não ter sofrido aumento nos últimos anos, conseguimos concretizar o projeto que terá a estrutura ade-

quada para funcionar em horário integral”, destacou.

Para o secretário-geral, Rodri-go Rabello Vieira, o projeto propor-cionará um atendimento ampliado ao advogado, já que todos os seto-res, com exceção apenas do Tribu-nal de Ética e Disciplina (TED), fun-cionarão em horário integral. Ou-tro ponto destacado por Rabello é a agilidade que o novo horário vai proporcionar à tramitação de processos no setor de Processos Éticos Disciplinares (PED).

De acordo com o secretário geral adjunto, André Luiz Moreira, o novo horário de funcionamento também trará ainda mais presteza nos atendimentos de prerrogati-vas, principalmente os relaciona-dos à Justiça do Trabalho, em que

muitas audiências são realizadas pela manhã. Outra questão res-saltada por Moreira são as ativida-des realizadas pela OAB-ES, como as reuniões das Comissões que, antes restritas à parte da tarde, poderão ser realizadas também pela manhã. “Essa mudança vai aproximar e fl exibilizar a partici-pação do advogado nas ativida-des desenvolvidas pela Seccio-nal”, observou.

Sobre o novo horário de fun-cionamento da OAB-ES, o gerente administrativo Paulo Mattos lem-bra que, por enquanto, as altera-ções fi carão restritas à Seccional, que abrirá das 9 horas às 18 ho-ras. As Subseções manterão, ini-cialmente, o atendimento das 12 horas às 18 horas.

OAB em horário integralBoas notícias para os advogados abrem esta edição do

Ordem Jurídica. A partir do dia 2 de abril, a OAB-ES, que é a Casa dos Advogados no Espírito Santo, está de portas ainda mais abertas para os profi ssionais: a Seccional pas-sa a atender em horário integral, com funcionamento das 9 horas às 18 horas.

A ampliação no horário trará mais agilidade no atendimen-to ao profi ssional e fl exibilizará sua participação nas atividades desenvolvidas pela OAB-ES. A abertura em horário integral é um antigo anseio dos profi ssionais e representa mais um pas-so dado pela atual gestão no caminho para o atendimento, cada dia melhor, aos advogados do Espírito Santo.

pág. 2 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008

Page 3: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

E N T R E V I S T A

Conte sobre sua escolha pelo cur-so de Direito, e como começou a atuar na Defensoria Pública.

Optei pelo curso de Direito

depois de ter feito à época, no co-

légio Americano, o segundo ano

experimental de medicina, e per-

cebi não ser aquilo que eu queria.

Acho que também sofri infl uência

do meu pai, que era juiz de Direi-

to, e depois que conheci o curso

eu me apaixonei pela profi ssão.

Estudei na Ufes e me formei em

1977. No ano seguinte comecei a

atuar na Defensoria Pública a con-

vite do procurador geral do Esta-

do e meu ex-professor, na ocasião,

Namyr Carlos de Souza. Na épo-

ca, não existia concurso para o

cargo, então assinei um termo de

credenciamento e passei a atuar

como o primeiro defensor públi-

co do Estado. A partir da Consti-

tuição Federal de 1988 é que se

passou a exigir concurso.

Como é para o senhor atuar nes-sa área?

A Defensoria Pública é a mi-

nha vida, e eu me identifi quei

muito com essa área. Eu, inclu-

sive, já deixei de me submeter a

alguns concursos, sendo até mes-

mo convidado para fazer concur-

sos da magistratura e do minis-

tério público, mas eu me apaixo-

Amor e dedicação à advocaciaNa entrevista especial deste mês, destaque para

Adalton Santos Filho, 63 anos, primeiro defensor

público do Estado e que há mais de trinta anos

dedica-se à advocacia pública. Natural do

município de Castelo, no sul do Estado, Santos

mudou-se com a família para Vitória quando

adolescente e, em 1969, fi xou-se em Vila Velha,

onde mora até hoje e trabalha na Defensoria

Pública da cidade, localizada no bairro da Prainha.

nei pelo trabalho que faço aqui

e quero continuar. São muitas

experiências ao longo dos anos.

Aqui na Defensoria a gente lida

com pessoas com complicações

que vão muito além das necessi-

dades de socorro jurídico. Aqui

temos de fazer de tudo um pou-

co. Ser advogado, sacerdote e,

também, até psicólogo, com um

conselho diante das necessidades

que elas têm.

Faça uma análise sobre a impor-tância da advocacia englobando a Defensoria Pública no Estado.

Nós vivemos num mundo

onde a democracia é fundamen-

tal. Hoje não se admite viver como

no passado, quando passamos,

por exemplo, pela experiência

da ditadura. Em razão disso, todo

profi ssional do Direito é essencial

para se fazer aplicar as leis e ser

vigilante no seu cumprimento.

Hoje em dia o defensor público

é reconhecido não só pelo clien-

te, mas pela sociedade como um

todo porque, afi nal de contas, nós

prestamos um serviço relevan-

te àqueles que têm menos con-

dições econômicas de chegar à

justiça. Porém, eu acho que ain-

da nos faltam estímulos em rela-

ção aos salários, já que estamos

muito aquém de outras categorias

que se igualam à nossa.

Quais são as principais caracte-rísticas que um bom profi ssional dessa área deve ter?

Eu costumo comparar a atu-

ação na Defensoria Pública com

o sacerdócio, em que é pre-

ciso se doar. O cidadão que

vai atuar nesse ramo precisa

saber que ele vai se deparar

com muitas carências de pes-

soas à margem da sociedade.

É necessário ter muita paciên-

cia, dedicação, tranqüilidade

e, também, muita personalida-

de e ação; além do constante

aperfeiçoamento.

pág. 3FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA

Page 4: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

O Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-ES (TED) julgou, em 2007, um to-tal de 81 processos. Essa soma inclui os processos das quatro Turmas e do Tri-bunal Pleno. Entre as penalidades apli-cadas estão a suspensão do exercício da advocacia, por tempo determinado pe-los membros do Tribunal, censura, pres-crição e exclusão.

De acordo com a avaliação do pre-sidente do TED, Setembrino Pelissari, a atuação do Tribunal foi dinâmica e bas-

tante satisfatória, já que todos os pro-cessos que deram entrada em 2007 es-tão em dia com as práticas dos atos pro-cessuais previstos na Lei e no Estatuto da Ordem. “Agilizamos os julgamentos evitando que a representação de clien-tes, advogados e juízes caísse na prescri-ção por falta de julgamento ou dos atos processuais”.

Setembrino destacou, ainda, que mui-tas vezes há a impressão de demora no an-damento dos processos devido aos mes-

mos estarem sob total sigilo. Porém, ne-nhum caso deixa de ser apurado e, tam-bém, assegurado ao advogado a mais am-pla defesa prevista na Constituição Fede-ral. O presidente do TED também ressal-tou a atuação dos 21 membros que com-põem o Tribunal que, sempre dedicados e participantes, têm cumprido os prazos com efi ciência e responsabilidade.

Confi ra nos gráfi cos abaixo os pro-cessos julgados e as penalidades aplica-

das em 2007.

Agilidade nos julgamentos do TED

Processos Julgados pelo Tribunal Pleno Processos Julgados pela 1ª Turma

Processos Julgados pela 3ª Turma

Processos Julgados pela 4ª Turma

Processos Julgados pela 2ª Turma

pág. 4 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008

Page 5: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

Provimento reforça direito do advogadoA OAB-ES destaca nesta edição do Ordem Jurídica, mais uma conquista para o advogado capixaba no que tange ao cumpri-

mento das prerrogativas do profi ssional. Acompanhe abaixo a íntegra do provimento expedido pela Corregedoria Geral da Jus-tiça, e publicado no Diário Ofi cial, que assegura o acesso dos advogados aos autos dos processos em qualquer órgão dos Po-deres, sem a exigência de apresentação de procuração. O provimento é resultante de solicitação da Ordem ao TJ-ES no senti-do de garantir às prerrogativas dos advogados.

ESTADO DO ESPIRITO SANTOPODER JUDICIÁRIO

CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

PROVIMENTO Nº 001/2008

Dispõe sobre as hipóteses de consulta, vista, retirada, e extração de cópias reprográfi cas de peças processuais pelas partes e seus pro-curadores.

O Desembargador ROMULO TADDEI, Cor-regedor Geral da Justiça, no uso de suas atribuições;

CONSIDERANDO que a Corregedoria Geral da Justiça é órgão de disciplina, fi scalização e orientação administrativa com jurisdição em todo o Estado do Espírito Santo;

CONSIDERANDO a necessidade de sistemati-zação, unifi cação e atualização das normas, para simplifi car a consulta de quantos necessitem conhecê-las;

CONSIDERANDO a necessidade imperiosa de dispor sobre as hipóteses legais de consulta, vis-ta, retirada e devolução de autos e extração de cópias reprográfi cas de peças processuais pelas partes e seus procuradores;

CONSIDERANDO que a falta de regulamen-tação da matéria tem gerado diversidade de procedimentos e adoção de praxes viciosas por parte dos Cartórios das Varas e Comarcas do Estado do Espírito Santo;

CONSIDERANDO as disposições dos arts. 110 a 122, do Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça;

RESOLVE:

Art.1º - Regulamentar as hipóteses de consulta, vista, retirada e devolução de autos, e extração de cópias reprográfi cas pelas partes e procuradores.

I – CONSULTAS DE AUTOS EM CARTÓRIOS

I.1. Ficam os Escrivões, Chefes de Secretária e demais servidores das escrivanias judiciais au-torizados a fornecer às partes e aos advogados diretamente interessados e estagiários inscritos na OAB todas as informações concernentes ao andamento dos processos de seu interesse, inclu-sive o fornecimento dos autos respectivos para serem fotocopiados, quando for necessário, con-forme item III adiante.

I.2. O estagiário somente terá acesso aos autos de processo quando estiver habilitado por ins-trumento procuratório ou com autorização espe-cífi ca do procurador e advogado.

II – RETIRADA DOS AUTOS DE CARTÓRIO

II.1. A retirada de autos de processos judiciais e administrativos em andamento no Cartório é reservada unicamente a advogados ou estagi-ários devidamente habilitados e regularmente inscritos na OAB, ressalvada, no processos fi n-

dos, a retirada por advogado mesmo sem pro-curação, pelo prazo de dez (10) dias, recolhidas as custas devidas pela busca efetuada, sendo vedada a retirada de autos por qualquer outra pessoa, inclusive as partes.

II.2. Na hipótese de processos tramitando em segredo de justiça, o seu exame, mesmo em cartório, será restrito às partes e a seus procu-radores.

II.3. O advogado e o estagiário, devidamente habilitados, poderão retirar os autos de processo mediante requerimento verbal em cartório, com registro em livro próprio, exceto ma fl uência de prazo, quando os autos não poderão ser retira-dos, salvo nas hipóteses expressamentes previs-tas na legislação vigente.

II.4. A vista dos autos será em cartório quando, havendo duas ou mais partes, com procurado-res diversos, haja prazo comum para falarem ou recorrerem.

II.5. Mensalmente, até o décimo dia útil do mês subseqüente, o escrivão ou o chefe de secre-taria relacionará os autos em poder das partes, além dos prazos legais ou fi xados, em duas vias, encaminhando a primeira ao juiz, para a ciência necessária e a segunda via, para acompanha-mento e controle, sobretudo para cumprimento do disposto nos arts. 110 e seguintes do Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça.

II.6. No livro de carga será sempre anotado o nú-mero de folhas que contiver o processo, o endere-ço profi ssional e o número da OAB do advogado ou estagiário, mediante exibição de documento comprobatório. Sempre que receber autos em vista ou para exame, o advogado assinará a carga respectiva no livro próprio.

II.7. Em se tratando de advogado não constituído,a entrega de autos estará sempre condicionada à prévia autorização judicial escri-ta, ressalvado o direito de exame em cartório a que alude o inciso XIII do art. 7º, da Lei nº 8.906/94.

II.8. O cartório, ao receber os autos, dará baixa imediata da devolução no livro de carga, à vista do interessado.

II.9. O advogado dever restituir, no prazo legal ou estipulado, os autos que tiver retirado de cartório.

II.10. Nos feitos criminais, além das medidas an-teriores, também deve ser observado:

II.10.1 A retirada de processos criminais de cartório somente poderá ser efetuada por advogado ou es-tagiário regularmente inscrito na OAB, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez (10) dias, quando se tratar de processo fi ndo, e por 48 (quarenta e oito) horas, quando em andamento, mas nunca na fl uência de prazo, excetuando-se as hipóteses dos artigos 499 e 500 do CPP, quando será permitida a retirada dos autos pelos prazos estabelecido na-queles dispositivos legais para a prática do ato.

II.10.2. A vista dos autos será em cartório quan-do, havendo dois ou mais réus com procurado-res diversos, haja prazo comum para falarem ou recorrerem.

III – RETIRADA DOS AUTOS PARA EXTRAÇÃO DE CÓPIAS REPROGRÁFICAS

III.1. Fica assegurada ao advogado com procura-ção nos autos, ou que exibir no Cartório procura-ção de qualquer das partes, ainda que não juntada aos autos, e aos estagiários regularmente inscritos na OAB, estes últimos devidamente autorizados pelos procuradores e advogados das partes, a reti-rada de autos para extração reprográfi ca de peças processuais mediante assinatura de livro de carga próprio no Cartório, no qual sejam indicados o nú-mero do processo, o nome, o número do registro na OAB e o número do telefone do advogado.

III.2. Os advogados sem procuração nos autos que necessitarem de cópias de peças processu-ais deverão preencher requerimento no balcão do Cartório, mediante assinatura de livre de car-ga próprio, no qual sejam indicados o número do processo, o nome, o número do registro na OAB e o número do telefone do advogado.

III.3. Em qualquer das hipóteses, os autos deverão ser devolvidos até o fi nal do expediente.

IV – DOS ESTAGIÁRIOS

IV.1. O estagiário, para receber carga dos au-tos dos processos, deverá estar regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e credenciado em documento próprio, subscrito pelo advogado responsável e dirigido ao Juiz de Direito da Vara, fazendo constar o número da inscrição do indicado e a plena responsabili-dade e à devolução dos autos no prazo legal.

IV.2. O documento de credenciamento de es-tagiário fi cará arquivado no cartório, em pasta própria.

IV.3 A retirada dos autos do respectivo Cartório será lançada no livro-carga e, em letra legível, incluído o nome do estagiário, acompanhado do respectivo número de inscrição na OAB, bem assim a data da entrega.

IV.4. O credenciamento dos estagiários vincula-dos à Defensoria Pública poderá ser realizado pelo Defensor Público Geral ou defensor pelo mesmo autorizado, através de comunicação ao Juiz Diretor de Fórum.

Art. 2º - É proibida, sob qualquer pretexto, a retenção da carteira do advogado ou do estagi-ário pela Secretaria do Juízo.

Art. 3º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Juiz da Vara ou, na sua ausência, pelo Juiz de Direito Diretor do Fórum.

Art.4º - este provimento entra em vigor a par-tir de sua publicação, devendo, no prazo de 15 (quinze) dias, serem revogadas as Portarias ou quaisquer outros atos vigentes que regulem a matéria.

PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

Vitória, 28 de janeiro de 2008.

Desembargador ROMULO TADDEICORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA

pág. 5FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA

Page 6: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

A presidente da Comissão da Mulher Ad-vogada da OAB-ES, Ivone Vilanova de Souza; a presidente da Associação de Mulheres de Carreira Jurídica, Elisabeth Lordes; e demais representantes de entidades do Estado relacio-nadas à defesa dos direitos das mulheres parti-ciparam, no último dia 27, de uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-ES), Frederico Guilherme Pimentel.

O encontro fez parte de uma série de ati-vidades desenvolvidas pela Comissão da Mu-lher Advogada e representantes de entida-des de Mulheres do Estado durante o mês de março, em que comemora-se o dia inter-nacional da mulher.

Na reunião com o presidente do TJ-ES foi apresentada uma série de demandas, entre elas o cumprimento efetivo da Lei 11.340/96, que pune com mais rigor os crimes relaciona-dos à violência doméstica. A Lei, denomina-da “Maria da Penha”, foi criada em agosto de 2006, e retirou dos Juizados Especiais a competência para julgar os casos de violência

contra as mulheres, que passaram a ser pu-nidos de forma mais severa pela Justiça co-mum. A partir da criação da Lei, fi cou proi-bida a aplicação de penas alternativas para crimes como agressão e ameaça.

Outra reivindicação das participantes foi a instalação de novos Juizados especializados em Violência Domés-tica, já que, atualmen-te, o Estado só pos-sui um no município de Serra. Os demais processos envolven-do violência contra a mulher tramitam nas Varas Criminais.

Após ouvir as so-licitações das repre-sentantes, Pimentel informou que vai so-licitar um levantamen-to sobre Varas Crimi-nais do Estado para

que seja estudada a possibilidade de insta-lação de novas Varas especializadas em vio-lência doméstica. Outra sugestão do desem-bargador é a ampliação da competência de algumas Varas Criminais, para que possam atuar especifi camente nos casos de crimes contra as mulheres.

Comissão da Mulher Advogada discute lei “Maria da Penha” no TJ-ES

Representantes dos direitos das mulheres cobram do TJ-ES o cumprimento da lei “Maria da Penha”

pág. 6 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008

Page 7: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008
Page 8: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

C A P A

Colégio dos Presidentes ddebate os projetos e dema

que permite a exposição das de-mandas e o compartilhamento de opiniões entre os colegas.

Na ocasião, Genelhu também ressaltou a rápida atuação da Sec-cional, em especial de seus con-selheiros federais, em relação à divulgação de não escolha pelo Superior Tribunal de Justiça, dos nomes contidos na Lista Sêxtupla enviada pelo Conselho Federal da OAB, e votada pelo STJ no dia 12. Os ministros não escolhe-ram, conforme previsto na Cons-tituição, os nomes para compor a lista tríplice, e posterior esco-lha pelo presidente da Repúbli-ca para ocupação de uma vaga de ministro do STJ.

Genelhu, junto com os conse-lheiros federais da OAB-ES, par-ticipou de uma reunião nos dias 18 e 19 no Conselho Federal que discutiu de forma ampla o assun-to. A decisão adotada pela enti-dade foi de reenviar a mesma lis-ta ao STJ, sob a ressalva de que sejam realizados quantos escru-tínios forem necessários para a escolha dos três nomes.

Dando prosseguimento ao Co-légio, o secretário-geral Rodrigo Rabello Vieira ressaltou a execu-

ção dos projetos realizados pela Ordem, como a instalação de sa-las de advogados e a interioriza-ção dos cursos aplicados pela Es-cola Superior de Advocacia (ESA), com intuito de levar a um núme-ro cada vez maior de advogados o aperfeiçoamento profi ssional. Projetos que, segundo o secretá-rio, continuarão sendo prioritários para garantir ao advogado melho-res condições de atuação.

Vieira destacou ainda os pro-jetos já em andamento para 2008,

como a Casa do Advogado, que contará com salas equipadas para que os advogados que ainda não possuem escritório possam atuar. O objetivo é auxiliar os profi ssio-nais em início de carreira.

Outra questão em debate foi o índice de inadimplência das anuidades nas Subseções. O as-sunto foi abordado pela tesourei-ra da Seccional Márcia Maria de Araújo Abreu, que ressaltou a im-portância dos pagamentos como forma de investimentos e melho-

C om o objetivo de promover o diálogo e manter o bom andamento dos trabalhos

realizados com as 15 Subseções que integram a OAB-ES, foi reali-zado no último dia 22, no plenário da entidade, o Colégio de Presi-dentes das Subseções. Em pauta, as solicitações das Subseções para mais um ano da gestão e, também, a apresentação dos planejamentos e perspectivas da Seccional para a gestão de 2008.

O encontro contou com a pre-sença do presidente da Seccio-nal, Antonio Augusto Genelhu Junior; dos conselheiros fede-rais Agesandro da Costa Pereira, Luiz Antonio de Souza Basílio e Djalma Frasson, este último tam-bém como presidente da Esco-la Superior de Advocacia (ESA); do secretário-geral Rodrigo Ra-bello Vieira; do secretário-geral adjunto André Luiz Moreira; da tesoureira Márcia Maria de Araújo Abreu; do presidente da CAAES, Carlos Magno Gonzaga Cardo-so; do membro da Comissão de Advogados em Início de Carreira (CEAIC) Jorge Murad; e dos pre-sidentes das Subseções.

A sessão do colegiado foi aber-ta em clima descontraído, pelo presidente Genelhu que saudou os colegas presidentes, e em se-guida passou a palavra para o con-selheiro Agesandro da Costa Pe-reira, antes da sua fala ofi cial. Pe-reira destacou a atuação de toda diretoria da Seccional no ano de 2007 e a coragem demonstrada pelos presidentes em prol dos ide-ais da categoria.

Dando prosseguimento à so-lenidade, Genelhu convocou to-dos os presidentes para mais um ano de trabalho voltado ao aper-feiçoamento e melhores condi-ções de atuação para os profi ssio-nais e ressaltou como de extrema relevância o Colégio de Presiden-tes de Subseções, na medida em

Diretoria da OAB-ES e presidentes das Subseções discutem as melhorias necessárias para o exercício da profi ssão

Gerentes e coordenadores das áreas administrativas e institucionais da Seccional participaram do Colégio

pág. 8 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008

Page 9: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

das Subseções mandas para 2008

• Recadastramento dos Advogados

• Delegados nas Subseções

• Criação de Comissões nas Subseções

• Sala de Advogados

• Impressora e máquina copiadora

• Realização de cursos ESA

• Falta de Juiz nas Comarcas

• Repasse da relação dos inadimplentes aos Presidentes das Subseções

• Falta por Ausência de Juiz nos Fóruns

• Relação de advogados inscritos na Subseção

• Criação de Conselho na Subseção de Cariacica

• Incluir convênio da AABB de outros municípios

• Obtenção terreno em Cariacica

• Construção da sede da Subseção de Aracruz

• Ampliação da rede de médicos conveniados à CAAES

• Revisão da tabela de honorários

• Sala de Advogados em Rio Bananal, São Mateus, Pedro Canário e Conceição da Barra

• Provimento sobre carga de advogados

• Relação de telefones e funcionários da Seccional

• Transferir cobrança da inadimplência para as subseções

• Construção da Subseção de Guarapari

• Novos convênios médicos

• Reforma Subseção de Vila Velha

Presidentes das Subseções que compõem a OAB-ES:

1ª SUBSEÇÃO - COLATINA

Gleide Maria de Melo Cristo

2ª SUBSEÇÃO - CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Ubaldo Moreira Machado

3ª SUBSEÇÃO - LINHARES

Antonio da Silva Pereira

4ª SUBSEÇÃO – GUARAPARI

Gilberto Simões Passos

5ª SUBSEÇÃO – BARRA DE SÃO FRANCISCO

Jaltair Rodrigues de Oliveira

6ª SUBSEÇÃO - GUAÇUÍ

Daniel Freitas Junior

7ª SUBSEÇÃO - ALEGRE

Celso Piantavinha Barreto

8ª SUBSEÇÃO - VILA VELHA

Marcus Felipe Botelho Pereira

9ª SUBSEÇÃO – CASTELO

Dayvson Faccin Azevedo

10ª SUBSEÇÃO – ITAPEMIRIM

Maurício dos Santos Galante

11ª SUBSEÇÃO DE CARIACICA

Eudson dos Santos Beiriz

12ª SUBSEÇÃO - SÃO MATEUS

André Luiz Pacheco Carreira

13ª SUBSEÇÃO DE ARACRUZ

Wellington Ribeiro Vieira (em exercício)

14ª SUBSEÇÃO - IBIRAÇÚ

Franscisco Guilherme Maria

Apolônio Cometti

15ª SUBSEÇÃO - NOVA VENÉCIA

Celso Cimadon

rias nos serviços destinados aos profi ssionais. Márcia destacou também a necessidade de atualização dos dados cadastrais para evitar transtornos como, por exemplo, o acúmulo das anuidades por falta de localização do ad-vogado para enviar os boletos.

Outro importante momento do encontro foram as apresentações dos funcionários res-ponsáveis pelos setores que compõem as áreas institucional e administrativa da Seccional. De acordo com o secretário geral-adjunto, André Luiz Moreira, o objetivo das apresentações foi facilitar o contato direto no caso de demandas das Subseções sobre determinado assunto.

Moreira destacou, ainda, a reestruturação que está sendo feita nos setores, visando maior agilidade nos serviços realizados pela OAB-ES. Outro projeto ressaltado por Moreira, e que deverá ser realizado em breve, é a rea-lização de reuniões com os funcionários das Subseções para implementar a padronização dos serviços e atendimentos realizados pela OAB-ES, possibilitando mais sintonia e cele-ridade entre as Subseções e a Seccional.

O trabalho conjunto entre Subseções e Seccional, também foi destacada pelo repre-sentante da CEAIC, Jorge Murad, que apre-sentou aos presidentes o projeto da Comis-são, que visa estreitar relacionamentos com os advogados em início de carreira de cada Subseção e interiorizar as ações da CEAIC. Para isso, cada Subseção deverá nomear um representante ou grupo de advogados em início de carreira para ser o contato da CE-AIC na região, e ajudar na divulgação e rea-lização dos projetos da Comissão.

Durante o encontro também foram apre-sentadas as ações e projetos realizados pela Caixa de Assistência dos Advogados do Es-pírito Santo (CAAES). O presidente da enti-dade, Carlos Magno Gonzaga Cardoso, des-tacou os estudos técnicos que estão sendo realizados para formulação de um plano es-tratégico. O objetivo é traçar as ações da CA-AES para 2008, melhorando e ampliando os serviços oferecidos aos advogados.

Expostos os assuntos da diretoria, a reu-nião foi aberta para a manifestação dos pre-sidentes das Subseções, que apontaram as demandas de cada região. Entre as questões abordadas, destaque para assuntos relativos à estrutura física como a construção de salas de advogados, aquisição de impressoras e máquinas reprográfi cas, reformas e constru-ção da sede de algumas Subseções.

Outra demanda dos presidentes foi em re-lação aos cursos de aperfeiçoamento profi s-sional realizados pela ESA nas Subseções. De acordo com os presidentes, a aplicação dos cursos tem contribuído para manter o profi s-sional atualizado com as constantes transfor-mações do meio jurídico.

Além de expor as necessidades, os presi-dentes também manifestaram durante o Co-légio, sugestões em relação a alguns procedi-mentos realizados pela Seccional, como por exemplo, que a incumbência da cobrança da anuidade seja delegada às Subseções. Todas as sugestões foram apreciadas pela Diretoria da Seccional, que realizará um estudo para discutir a viabilidade de implementação de cada proposta.

Sugestões e demandas apresentadas durante o colégio

pág. 9FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA

Page 10: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

Qual a sua avaliação em relação às ati-vidades desenvolvidas pela Apes, que já tem 24 anos de atuação?

Desde o período que a Apes foi constituída, até os dias de hoje, ela tem desempenhado um papel institu-cional de extrema importância. A as-sociação, que começou de forma em-brionária, até mesmo devido ao redu-zido número de procuradores estadu-ais, vem aumentando em número, em reivindicações, e, também, na questão específi ca da proteção às prerrogativas profi ssionais.

Hoje, a Associação dos Procurado-res de Estado é uma entidade corpora-tiva e atuante, tem seu espaço demar-cado, e é reconhecida como uma enti-dade civil forte e que pode no contex-to nacional motivar as decisões do po-der institucional.

Qual o papel que a Apes desempenha em relação à classe de procuradores estaduais?

A Apes tem uma importância primor-dial para o fortalecimento da classe dos procuradores. Sua fi nalidade é proteger, respeitar e resguardar as atribuições do procurador do Estado. Essa função de

resguardo e anteparo desempenhada pela entidade, se faz no sentido do pro-curador poder trabalhar mais livre, com maior consciência, resguardando com mais garra o erário público.

Quais as expectativas e planos para este biênio?

Nós temos muitas expectativas e uma luta já empenhada, que é a luta pelo reconhecimento da posição cons-titucional do procurador. O governo do Estado do Espírito Santo é um governo que tem percebido essa importância, de que o Estado precisa de uma procura-doria atuante e forte. Nesse sentido, a Apes exerce uma função de esclareci-mento e busca o reconhecimento des-se governo para que a carreira de es-tado de procurador tenha essa dimen-são constitucional.

Também daremos prosseguimento às atividades já desenvolvidas, que in-cluem a publicação de uma revista de cunho eminentemente científi co e ou-tras publicações nessa mesma linha; uma comissão de prerrogativas atu-ante; e a escola da associação que já está oferecendo um curso preparató-rio para procurador, além de inúmeros cursos de aprimoramento para o pro-curador do Estado.

Associação dos Procuradores tem nova diretoriaEm solenidade realizada no último dia 21, no

auditório da Seccional, a Associação dos Procura-dores do Estado do Espírito Santo (Apes) empos-sou a nova diretoria que presidirá a entidade du-rante biênio 2008/2009. À frente da presidência da nova administração, a procuradora estadual

Santuzza da Costa Pereira .Participaram do evento o presidente da OAB-

ES, Antonio Augusto Genelhu Junior; o conselheiro federal na Seccional, Agesandro da Costa Pereira; o também conselheiro da Ordem e ex-presidente da Apes, Gustavo Calmon Holliday; o prefeito de Vitória, João Coser; a procuradora geral do Estado, Gladys Bitran; o presidente da Associação Nacio-

nal dos Procuradores de Estado (Ana-pe), Ronald Bicca; o vice-presiden-te do TJ-ES, desembargador Álva-ro Bourguignon; representando o governador do Estado, o assessor especial da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos, Osvaldo Hiller,

e demais autoridades.Em entrevista ao Ordem Ju-

rídica, a presidente da Apes, Santuzza da Costa Perei-ra, falou sobre a entidade e as expectativas para a nova gestão.

pág. 10 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008

Page 11: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008
Page 12: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

OAB-ES lança Pacto por Eleições LimpasCom o objetivo de promover

eleições transparentes, o Comitê

Estadual de Combate à Corrupção

Eleitoral (MCCE) lançou no último

dia 15, no auditório da Assembléia

Legislativa, um “Pacto por Elei-

ções Limpas”. O documento está

direcionado a partidos políticos e

pré-candidatos que, ao assinarem

o pacto, autorizam a divulgação de

seus nomes e as respectivas práti-

cas abusivas, caso ocorram, e ain-

da se comprometem ao pagamen-

to de multas.

O evento reuniu cerca de 60

pessoas, entre pré-candidatos; re-

presentantes de partidos políticos,

do legislativo estadual; secretários

e conselheiros da OAB-ES. Compu-

seram a mesa alguns integrantes

do Comitê Estadual, entre eles o

secretário adjunto da OAB-ES An-

dré Luiz Moreira; a juíza de Direi-

to e presidente da Associação de

Mulheres em Carreira Jurídica, Eli-

sabeth Lordes; o diretor de comu-

nicação do Sindicato dos Profes-

sores no Estado do Espírito Santo

(Sinpro/ES), Marcos Garcia Dantas;

o secretário geral da Transparên-

cia Capixaba, Délio Prates; e re-

presentando o governador do Es-

tado, o subsecretário para análise

e triagem de expediente da secre-

taria da Casa Civil, Carlos Alberto

Abaurre Cabral.

O teor do “Pacto por Eleições

Limpas” foi lido na solenidade e fi -

cou disponível no local para assina-

tura. O documento, que está dis-

ponível no site www. oabes.org.br,

está divido em três partes que dis-

põem sobre os deveres dos partidos

políticos, candidatos e pré-candida-

tos; o Comitê Estadual do MCCE;

e as disposições gerais.

Entre os termos de compro-

metimento a que estarão expos-

tos quem assinar o pacto estão: a

publicidade das receitas e gastos,

a moralidade na campanha e pu-

blicidade, os deveres para com os

empregados, estagiários e cola-

boradores voluntários da campa-

nha, e a permissão de fi scalização

do Comitê. Alguns representantes

de partidos políticos e pré-candida-

tos, presentes ao evento assinaram

o Pacto, assumindo os compromis-

sos nele apresentados.

De acordo com o representante

da OAB-ES no Comitê, André Luiz

Moreira, após assinar o documen-

to, se fi car constatado que houve

alguma infração ou prática abusi-

va por parte do candidato, o comi-

tê tem autorização para divulgar o

nome e a prática abusiva em veícu-

los de comunicação local e nacio-

nal. “Acredito que o pacto é mais

um motivador para que as eleições

se tornem mais limpas, sem corrup-

ção”, ressaltou.

O Pacto faz parte da campa-

nha “Voto não tem preço, tem con-

seqüência”, lançada pelo MCCE

em todo o Brasil em novembro

do ano passado pelo Conselho

Federal da OAB. O movimento

está presente em todos os Esta-

dos, organizados pelas Seccionais

da OAB, e tem o objetivo de di-

vulgar a Lei 9.480 – de combate

à corrupção eleitoral –; conscien-

tizar a população; e fi scalizar os

candidatos para que as eleições

municipais de 2008 sejam trans-

parentes e éticas.

O MCCE no Estado é formado

pela OAB-ES; Transparência Capi-

xaba; Cáritas Arquidiocesana de

Vitória; Sindicato dos Professores

no Estado do Espírito Santo (Sin-

pro/ES); Conselho Regional de Psi-

cologia; Rede de Desenvolvimen-

to Local de Guarapari; Associação

dos Moradores do Centro de Gua-

rapari; Samarco Mineração, e está

aberto a outros membros da so-

ciedade civil organizada que quei-

ram participar.

O Movimento promove reuni-

ões periódicas na sede da OAB-

ES para discutir as ações que se-

rão tomadas como, por exemplo,

a instalação de Comitês no inte-

rior do Estado, com apoio das Sub-

seções da Ordem. Mais informa-

ções sobre o Comitê pelo telefo-

ne 3232-5606.

André Luiz Moreira (à direita), representante da Seccional no Comitê, cumprimenta os participantes que assinaram o Pacto

Romaria dos AdvogadosA II Romaria dos Advogados e integrantes do Poder Judiciário,

que faz parte da programação da Festa da Penha, será realizada

no dia 28 de março, sexta-feira, às 8h30. A concentração para a

caminhada será feita em frente ao portão principal do Convento,

na Prainha, em Vila Velha, de onde os profi ssionais sairão em pro-

cissão até a capela. A missa está marcada para as 9h30.

pág. 12 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008

Page 13: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

P I T O R E S C O J U D I C I Á R I O

— Doutor, eu estou precisando dos

seus serviços profi ssionais para resolver

uma questão muito séria de família.

— Qual é o problema que tanto o

aflige?

— A minha situação é muito difícil. Já

tentei por todas as maneiras e sozinho

não consegui resolver nada, pelo contrá-

rio vem piorando a cada dia, melhor di-

zendo, a cada noite que passa. Estou até

avexado para contar...

— Não precisa ter acanhamento para

com o advogado. Fique à vontade e me

relate os fatos.

Estimulou o advogado.

— Pois bem, descobri que a minha

mulher está me traindo com outros ho-

mens. Procurei resolver a situação amiga-

velmente, mas ela me respondeu que não

iria mudar de comportamento, pois queria

aproveitar a vida. Então eu lhe sugeri para

fazer o divórcio, mas ela respondeu que

não me dá o divórcio, para não perder o

status de mulher casada. Assim quero sa-

ber: mesmo ela não querendo, eu posso

me divorciar?

— Pode sim, pois nessa situação o di-

vórcio será litigioso, isto é, será decidido

pelo Juiz em processo judicial.

Lecionou o advogado e indagou:

— O casal tem fi lhos menores e pos-

sui bens?

— Não doutor, não temos filhos e

nem bens.

— Nesse caso o divórcio é mais tran-

qüilo.

— E quanto custa esse divórcio?

— Como não existem bens a parti-

lhar entre o casal, o senhor gastará com

custas processuais e honorários de ad-

vogado, uma faixa de R$ 5.000,00 (cin-

co mil reais).

— O quê doutor? Então divórcio é só

para milionário!

Diante do espanto e da conclusão do

consulente de que divórcio é só para mi-

lionário, o advogado, pacientemente, re-

plicou:

— Na verdade sim. A sua posição vai

perdurar e só terminará mediante o divór-

cio, porque não terá mais nenhum vínculo

de ordem moral com a ex-esposa. E se não

divorciar, a sua situação será a mesma, qual

seja: continuará sendo marido traído.

Seu Clidinho, ao saber do caso, comen-tou: no presente caso, para solucionar a situação, uma outra alternativa seria de sugerir ao afl ito marido entrar para a igre-ja evangélica de Vila Nova de Colares, lo-calizada no município de Serra, criada e comandada pelo pedreiro Justino Apo-linário, que auto se intitula “pastor”, na qual permite e estimula o rodízio (troca) de casais entre os seus membros. Com eu-femismo e delicadeza, quis dizer ao mari-do/consulente o seguinte: se não gastar vai continuar sendo corno...

Nacyr AmmOAB/ES 720

Se não gastar, continuará sendo...

pág. 13FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA

Page 14: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

A OAB-ES solicita aos profi ssionais que possuem registro na entidade, que atualizem os dados cadastrais. Lembra ainda que, no caso de não exercício da profi ssão, é preciso cancelar o registro, só assim o profi ssional fi cará desencubido

de pagamento da anuidade. Caso não haja pedido de cancelamento continuarão sendo cobradas, regularmente, as taxas relativas à anuidade, e os acréscimos relativos à inadimplência, já que o nome do advogado constará nos registros da Seccional como exercendo a profi ssão. PROCURE A SECCIONAL E ATUALIZE SEUS DADOS. LIGUE 3232-5600.

A decisão do Pleno do Su-

perior Tribunal de Justiça (STJ)

de reencaminhar ao Conselho

Federal da Ordem dos Advo-

gados do Brasil (OAB) a lista

sêxtupla para preenchimento

de vaga do Quinto Constitu-

cional, divulgada no dia 12 de

fevereiro, foi recebida com per-

plexidade pela advocacia brasi-

leira, e denominada como ina-

ceitável pela OAB-ES.

De acordo com o presidente

da Seccional, Antonio Augusto

Genelhu Junior, a não escolha

dos nomes para posterior ocu-

pação do Quinto por parte do

STJ, fere a Constituição, vis-

to que o processo é de extre-

ma relevância para a sociedade

brasileira, garantindo de forma

democrática e com o respaldo

da Constituição, a abertura do

Poder Judiciário. “O Quinto é

uma forma de oxigenar os Tri-

bunais, permitindo a inclusão

democrática de profissionais

competentes e aptos a exer-

cer com total lisura um cargo

do Judiciário. A ocupação do

Quinto insere nas Cortes a ex-

periência profi ssional, a visão

abrangente e, de certa forma,

mais amadurecida dos advoga-

dos, colaborando para que as

decisões nos graus superiores

de jurisdição sejam mais demo-

cráticas”.

Segundo o ofício divulgado

pelo presidente do STJ, minis-

tro Raphael de Barros Montei-

ro Filho, nenhum dos indica-

dos da lista alcançou, nos três

escrutínios realizados, os votos

necessários para compor a lista

tríplice, conforme exigência in-

serta no § 5°, do art. 26, do Re-

gimento Interno do STJ.

O fato foi amplamente dis-

cutido na reunião do Conselho

Federal nos dias 18 e 19 de fe-

vereiro, que contou com a pre-

sença dos presidentes das 27

Seccionais. A decisão adotada

por unanimidade pelo Conse-

lho, e divulgada pelo presiden-

te nacional da Ordem dos Ad-

vogados do Brasil, Cezar Brit-

to, foi de enviar ofício sem mo-

difi cação da lista ao Superior

Tribunal de Justiça, solicitan-

do que, com base em seu pró-

prio regimento interno, realize

tantos escrutínios forem neces-

sários para a formação da Lis-

ta Tríplice.

OAB reenvia Lista Sêxtupla ao STJ Advogados públicos ganham associação

A Seccional também se-

diou, no dia 28, a fundação e

posse da diretoria da Associa-

ção Espírito-Santense dos Ad-

vogados Públicos (Aesap). Na

ocasião foi empossado como

presidente da associação, o

advogado público Leandro

Barbosa Morais; como vice-

presidente, Hudson Silva Ma-

ciel; além de outros diretores

e conselheiros fi scais.

A Aesap representará os

advogados públicos de autar-

quias e fundações do Estado,

que hoje somam 21 institui-

ções. De acordo com Morais,

o objetivo da associação é a

defesa das prerrogativas fun-

cionais dos servidores.

Curso debate governança tributária

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) vai realizar no dia 26 de mar-ço, no Novotel, em Vitória, um curso sobre governança tribu-tária. O evento está direciona-do a advogados, empresários, auditores, assessores e con-sultores da área de tributos, controladoria, contabilidade, entre outras.

O curso será ministrado pelo advogado, tributarias e presidente do IBPT Gilberto Luiz do Amaral, e abordará temas como governança cor-porativa, sonegação fi scal, o planejamento tributário e as mudanças da Lei das Socie-dades Anônimas. Mais infor-mações e inscrições pelo te-lefone 3183-2500.

Representantes da advocacia pública que atuam Espírito Santo participaram de uma assembléia, no último dia 27, na sede da Sec-cional. Em debate, a greve defl a-grada no dia 17 de janeiro con-tra o descumprimento, por parte do governo federal, de um acor-do celebrado com a categoria no dia 01 de novembro de 2007. O documento previa a implemen-

tação de uma série de reivindi-cações do movimento nacional de advogados públicos.

O movimento, que abrange todo o país, ganhou total apoio do Conselho Federal da OAB e das Seccionais de cada Estado, que cederam suas instalações para a manifestação do movimento in-titulada “Dia Nacional de Apoio ao Movimento Grevista dos Ad-

vogados Públicos Federais”. Na OAB-ES, durante a reunião do Conselho, também realizada no dia 27, o presidente Antonio Au-gusto Genelhu Junior demonstrou o apoio da entidade para com os advogados públicos, e cedeu es-paço durante a reunião, para o pronunciamento do representan-te da categoria, o procurador fe-deral Dianny Silveira.

A Escola Superior de Advocacia (ESA) in-forma aos advogados que desejam aprimorar seus conhecimentos e enriquecer seus currícu-los, que estão abertas as inscrições para novas turmas de pós-graduação. Entre os cursos ofe-recidos há opções em Direito Civil e Processo Civil, Direito do Trabalho e Processo do Traba-lho, Direito Tributário, Direito Empresarial, Di-reito Ambiental, Direito do Consumidor e Res-ponsabilidade Civil.

Além dos cursos de pós-graduação, a ESA re-alizará a partir do dia 1º de abril, o curso Prática em Advocacia Trabalhista. Dividido em três mó-dulos, o curso abordará temáticas como petição inicial; defesa, recurso e provas no Processo do Trabalho; execução trabalhista; entre outras. As vagas para os cursos são limitadas. Os profi ssio-nais interessados devem entrar em contato com a ESA pelos telefones 3232-5612 ou 3232-5614, das 13 horas às 18 horas.

Seccional apóia ato nacional dos advogados públicos

Escola abre novas turmas de pós-graduação

ADVOGADO:

pág. 14 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008

Page 15: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

caaesC A A E S

Concad discute integração de lojas

Nova opção de Plano de SaúdeA Unimed, parceira da Caixa de Assis-

tência dos Advogados do Espírito Santo

(CAAES) na área de assistência à saúde,

passa a oferecer aos advogados uma nova

opção de contratação do Plano de Saúde

- o Fácil Participativo, que em princípio

funcionará na Grande Vitória. A possibi-

lidade de ampliar as opções de assistên-

cia aos advogados foi aceita em reunião

da Diretoria da CAAES, no dia 14 de fe-

vereiro. O principal motivo desta nova

possibilidade é o aumento de custos nos

Planos existentes, sobretudo o denomi-

nado Plano Fácil, apesar do esforço da

Caixa em reduzir os percentuais de rea-

juste dos atuais planos. A CAAES enten-

deu que seria conveniente dar mais uma

opção aos associados.

Hoje, através de convênio com aquela

Cooperativa Médica, existem o Unimed

Participativo, que conta com a adesão de

quase três mil advogados e familiares, o

Unimed Fácil e o Vitória Med, que é vol-

tado para o atendimento dos advogados

baseados no interior do Estado.

No caso do Unimed Participativo,

como o nome indica, o associado paga

uma parcela dos serviços que lhe são

prestados, embora a internação e pro-

cedimentos mais complexos estejam co-

bertos, sem exigir nenhuma contrapar-

tida do usuário. No Unimed Fácil, o ad-

vogado tem toda assistência, mas ela é

prestada nas dependências da própria

Unimed, não havendo possibilidade de

se eleger médicos, laboratórios e outros

serviços médicos.

Agora, com o Fácil Participativo, os

advogados que atuam na Grande Vitória

terão uma nova opção. Como participarão

dos custos de consultas e exames médi-

cos, o valor do novo plano, dependen-

do da faixa etária, começa em R$ 80,00

(oitenta reais) por mês. A decisão da Di-

retoria da Caixa levou em consideração

uma escala de valores, que vai permitir

que os advogados tenham uma boa co-

bertura por preço razoável.

Sala de Cachoeiro é vendida

Por sugestão da Caixa

de Assistência dos Advoga-

dos do Espírito Santo (CA-

AES), um dos assuntos que

serão discutidos no próxi-

mo Encontro Nacional de

Presidentes e Diretores de

Caixas de Assistência dos

Advogados do Brasil, que

será realizado em Goiânia

(GO), em 27 e 28 de março

de 2008, é a avaliação dos

resultados e a integração

das lojas que estas institui-

ções mantêm em benefício

dos advogados.

A participação no En-

contro foi um dos assuntos

discutidos na reunião de Di-

retoria da Caixa e, nela, sur-

giu a sugestão de inclusão

do tema entre os que serão

debatidos por dirigentes de

Caixas de todo o Brasil. A

maioria das Caixas, exce-

tuadas as dos Estados com

maior número de advoga-

dos, enfrenta difi culdades

na gestão das lojas, o que

também acontece no Espí-

rito Santo.

A integração melhoraria

o atendimento aos advoga-

dos e, ao mesmo tempo,

pode contribuir para dimi-

nuir o custo dos serviços e

dos produtos colocados à

disposição da classe, já que

se ganharia escala na aquisi-

ção deles. A CAAES espera

também ter os primeiros re-

sultados do estudo do Insti-

tuto Innovare até o fi nal de

fevereiro/2008, abrangendo

também o funcionamento

da Farmácia, Livraria e Ótica

do Advogado. Estes resul-

tados e as sugestões perti-

nentes serão divulgados a

todos os colegas.

A CAAES vendeu para a

Junta Comercial do Espírito

Santo a sala que possuía no

município de Cachoeiro de

Itapemirim e que não estava

sendo usada, acarretando des-

pesas para a instituição.

O motivo da venda tem a

ver com a mudança da Subse-

ção de Cachoeiro de Itapemi-

rim para as excelentes instala-

ções. A livraria e o consultório

odontológico da CAAES na-

quela cidade também foram

transferidas para o térreo do

prédio da Subseção, de co-

mum acordo com o Presiden-

te da Subseção, Ubaldo Mo-

reira Machado, visando o me-

lhor atendimento possível aos

colegas cachoeirenses.

Entretanto, a sala onde fun-

cionavam aquelas dependên-

cias da Caixa fi cou sem utilida-

de imediata, acarretando des-

pesas de manutenção e difi cul-

dade de administrar uma even-

tual locação. A venda, autori-

zada pela Diretoria da Caixa,

foi feita com base em 3 (três)

avaliações : a primeira por soli-

citação da Junta Comercial (R$

30.000,00), e as duas outras a

pedido da CAAES, sendo uma

pelo BANESTES (R$ 40.000,00)

e a outra por corretor de imó-

veis, indicado pela Subseção

de Cachoeiro da OAB/ES (R$

45.000,00). A venda foi con-

cretizada pelo melhor preço,

com a incidência de correção

monetária a partir da avalia-

ção, o que teve a aquiescên-

cia da Junta Comercial.

“Com a venda, ficamos

com recursos de reserva, que

poderemos utilizar, no futuro,

nas atividades-fi m da institui-

ção”, afi rma seu presidente,

Carlos Magno Gonzaga Car-

doso. O valor da venda - R$

45 mil (quarenta e cinco mil re-

ais) foi aplicado em um fundo

de reserva da no BANESTES,

Agência Central. O mesmo irá

ser feito com o valor da cor-

reção monetária pelos meses

posteriores à avaliação.

pág. 15FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA

Page 16: Ordem Juridica 146 - Fev-Mar 2008

P R E S T A N D O C O N T A S

Acompanhe as contas da SeccionalNesta edição, o Ordem Jurídica divulga o balancete fi nanceiro da OAB-ES, referente ao mês de outubro de 2007.

Trata-se de documento contábil correspondente ao décimo mês da nova gestão da Seccional. Veja os números.

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 31/10/2007

ATIVOCIRCULANTE 2.876.065,26 8.967.375,38

DISPONÍVEL 1.498.755,66 2.069.926,33

Caixa 1.456,27 3.027,17

Valores com Subseções 295,71 295,71

CAAES Cheques a Receber 7.088,04 -

Bancos Conta Movimento 89.530,89 75.112,55

Bancos Conta Aplicação 1.400.384,75 1.991.490,90

REALIZÁVEL 1.377.309,60 6.897.449,05

Anuidades a Receber 2007 - 405.728,81

Anuidades a Receber 2001 a 2006 - 4.455.447,52

Renegociações a Receber - 822.673,36

Adiantamentos para Subseções 16.291,48 29.874,44

Adiantamentos a Empregados 473,43 -

Adiantamentos de Fornecedores 95,00 -

Creditos a Recuperar 5.208,69 5.208,69

Debitos a Identificar 5.778,97 5.591,45

Adiantamentos de Repasses Estatutários 1.349.462,03 1.172.924,78

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 80.144,91 2.289.528,29

Anuidades a Receber - Dívida Ativa - 2.208.509,45

Cheques em Cobrança 80.144,91 81.018,84

PERMANENTE 2.503.017,73 2.756.717,63

IMOBILIZADO 2.503.017,73 2.756.717,63

Imóveis 2.120.775,91 2.120.775,91

Terrenos 12.740,00 12.740,00

Outras Imobilizações 1.517.386,93 1.636.234,54

Obras em Andamento 16.500,53 151.352,82

(-) Depreciações Acumuladas (1.164.385,64) (1.164.385,64)

TOTAL DO ATIVO 5.459.227,90 14.013.621,30

BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO LEVANTADO EM 31/10/2007

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 31/10/2007

PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE 754.451,05 746.209,40OBRIGAÇÕES A PAGAR 166.218,65 124.929,43IRRF/CSLL/PIS/COFINS/ISS a recolher 43,80 43,80 Créditos Terceiros 2.099,00 - Honorários de Sucumbência 812,53 727,15 Créditos a Identificar - Tesouraria 1.007,46 1.007,46 Créditos Anuidades a Restituir 3.835,66 4.715,30 Créditos a Identificar 158.420,20 118.435,72

OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS 588.232,40 621.279,97 Conselho Federal 414.811,46 297.996,30 Caixa de Assistência dos Advogados 173.420,94 230.076,78 Fundo Cultural - 93.206,89

RECEITAS A REALIZAR - 7.892.359,14 Receitas de Anuidades - 2007 - 405.728,81 Receitas de Anuidades - 2001 a 2006 - 4.455.447,52 Receitas de Renegociações - 822.673,36 Receitas de Dívida Ativa - 2.208.509,45

PATRIMÔNIO SOCIAL 4.704.776,85 5.375.052,76 Conta Patrimonial 4.419.092,07 4.419.092,07 Superávit de Exercícios Anteriores - 285.684,78 Resultado do Exercício 285.684,78 670.275,91

TOTAL DO PASSIVO + PL 5.459.227,90 14.013.621,30

Vitória - ES, 31 de outubro de 2007

DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE

DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA

JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/03

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO APURADO EM 31/10/2007

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 31/10/20071-RECEITAS1.1-RECEITAS ORDINÁRIAS1.1.1-Contribuições Ordinárias 4.251.874,03 3.755.363,09 1.1.2-Taxas 245.020,82 140.905,67 1.1.3-Multas 218.216,42 141.466,84

4.715.111,27 4.037.735,60 1.2-RECEITA PATRIMONIAL1.2.1-Aplicações Financeiras 231.318,10 183.143,86

1.3-ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA1.3.1-Inscrições 36.511,50 35.616,01 1.3.2-Locação Auditório 4.800,00 41.311,50 16.000,00 51.616,01

1.4 - RECEITAS S/SERVIÇOS DIVERSOS1.4.1-Serviços Prestados 73.201,48 370.589,83 1.4.2-Recuperação Despesas CAAES 176.537,25 - TOTAL DAS RECEITAS 5.237.479,60 4.643.085,30

2-DESPESAS2.2-DESPESAS ORDINÁRIAS2.2.1-Serviços, encargos e materiais Seccional 1.136.932,56 972.543,80 2.2.2-Serviços, encargos e materiais Subseções 289.028,94 300.876,48 2.2.3-Gastos com pessoal Seccional 1.293.720,52 1.002.903,91 2.2.4-Gastos com pessoal Subseções 278.850,30 282.870,33 2.2.5-Financeiras 43.157,45 73.809,13 2.2.6-Tributárias 4.268,68 376,21 2.2.7-Associações de Classe 23.130,40 20.014,76 2.2.8-Depreciações 254.557,65 - TOTAL DAS DESPESAS 3.323.646,50 2.653.394,62 RESULTADO OPERACIONAL 1.913.833,10 1.989.690,68

1.5 - RECEITAS NÃO OPERACIONAIS1.5.1 - Doações e Auxílios Financeiros 229.893,47 457.323,38

229.893,47 457.323,38

RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA 229.893,47 457.323,38

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 2.143.726,57 2.447.014,06

REPASSE ESTATUTÁRIO 1.858.041,79 1.776.738,16 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIODÉFICIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSESUPERÁVIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSE 285.684,78 670.275,91

Vitória - ES, 31 de outubro de 2007

DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE

DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA

JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/O3

REPASSE

DISCRIMINAÇÃO EM 2006 EM 2007

RECEITAS ORDINARIAS 4.715.111,27 4.037.735,60

1-REPASSES ESTATUTÁRIOS

Conselho Federal da OAB

15% Receitas Ordinárias 707.266,69 605.660,34

2-PRÊMIOS ESTUDOS JURÍDICOS

05% Receitas Ordinárias 235.755,56 201.886,78

3-CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS

Contribuições Ordinárias 4.251.874,03 3.755.363,09

(-)Cota do Conselho Federal 707.266,69 605.660,34

(-)Cota de Estudos Jurídicos 235.755,56 201.886,78

(-)Cota da Seccional 1.178.777,82 1.009.433,90

Valor após dedução 2.130.073,96 1.938.382,07

50% do Resultado 1.065.036,98 969.191,04

4-TOTAL DA DISTRIBUIÇÃO 2.008.059,23 1.776.738,16

5-RESULTADO APÓS A DISTRIBUIÇÃO LEGAL 285.684,78 670.275,91

Vitória - ES, 31 de outubro de 2007

DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE

DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA

JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/O3

pág. 16 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008