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1 Panorama de Negócios Fabricação de sorvete na Região Metropolitana de Belo Horizonte 2010 Projeto: Unidade de Inteligência Empresarial / SEBRAE/MG

Panorama de Negócios - Eu Amo Sorvete · 3 Agenda Visão Geral do Negócio Análise Descritiva do Negócio Conclusões e Estratégias Sugeridas

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1

Panorama de NegóciosFabricação de sorvete na Região Metropolitana de Belo Horizonte

2010

Projeto:

Unidade de Inteligência Empresarial / SEBRAE/MG

2

Resumo Executivo

Entende-se como "negócio", neste estudo, as empresas

que produzem sorvetes e gelados tanto em escala industrial

como artesanal.

O negócio de fabricação de sorvetes está inserido na

indústria de transformação, fazendo parte da indústria de

alimentos.

O mercado mundial de sorvetes está em ascensão.

Os principais países produtores são Estados Unidos,

China, Alemanha, Itália e Japão.

Comparando-se a taxa de crescimento da quantidade de

sorvete produzido do Brasil com a dos principais países

produtores, o Brasil fica atrás apenas da China (2003-2008).

As duas maiores corporações do ramo no mundo são a

Unilever e a Nestlé, que também atuam no Brasil.

Mais da metade do mercado brasileiro é dominado por

dois grandes players com distribuição em todo território

nacional.

O estado de Minas Gerais é o segundo em número de

empresas fabricantes de sorvete com uma pequena

distância para o estado de São Paulo.

Minas Gerais apresenta uma maior concentração de MPEs

no negócio em relação ao Brasil como um todo.

A Região Metropolitana de Belo Horizonte está avançando

mais aceleradamente em número de estabelecimentos do

que o restante do país.

Descrição Geral do Negócio

Principais Conclusões do Estudo

1. Oportunidades: crescimento e melhor distribuição da renda da

população.

2. A logística externa e o marketing são partes fundamentais na

cadeia de valor da fábrica de sorvetes.

3. Dificuldades na distribuição dos produtos e tendência de

aumento do porte das fábricas industrializadas de MG para

aumentar raio de entrega.

4. Baixa governança.

5. Carência de mão-de-obra especializada.

6. Forte ameaça de novos entrantes e de produtos substitutos.

Em MG, há séria ameaça de entrada de concorrentes externos.

7. Precariedade na gestão de negócios, conduta de baixa inovação

e eficiência por grande parte das MPEs.

1.148

Fonte: Valor Online – 03/05/2010

3

Agenda

Visão Geral do Negócio

Análise Descritiva do Negócio

Conclusões e Estratégias Sugeridas

4

O mercado de sorvete é um setor dinâmico nas economias mais

avançadas e encontra-se em expansão nas economias em

desenvolvimento, como o Brasil.

Mercado mundial de sorvetes (em litros) - 2008

Brasil

Produção: 223,2 milhões

Consumo: 4,03 per capita

Itália

Produção: 634,1 milhões

Consumo: 9,2 per capita

Alemanha

Produção: 714,1 milhões

Consumo: 3,8 per capita

Japão

Produção: 466,7 milhões

Obs: A produção de sorvete se dá em escala industrial e na forma artesanal

Fonte: Datamonitor/ ABIS

Estados Unidos

Produção: 3.493,3 milhões

Consumo: 22,5 per capita

Comentários

• O Negócio de fabricação de sorvetes está inserido na indústria de

transformação, fazendo parte da indústria de alimentos.

• O volume de mercado total está estimado em 12,2 bilhões de litros.

• Os principais fabricantes mundiais são Unilever, Nestlé e General Mills.

• O Brasil apresenta potencial de crescimento da demanda e produção de sorvete.

China

Produção: 1.362,1 milhões

Consumo:1,8 per capita

Canadá

Consumo: 17,8 per capita

Austrália

Consumo: 17,8 per capita

Nova Zelândia

Consumo: 26,3 per capitaSuíça

Consumo: 14,4 per capita

Argentina

Consumo: 4,20 per capita

5

EstadosUnidos; 28,5%

China; 11,1%

Alemanha5,8%

Itália; 5,2%

Japão; 3,8%

Outros 55 países; 45,5%

Fonte: DATAMONITOR

Participação na Produção Mundial (Volume) - 2008

Variação média anual da produção em volume (l)

2003 a 2008 (%)

O gráfico mostra a participação na

produção mundial dos cinco maiores

produtores de sorvete (em volume).

Observa-se que os Estados Unidos e a

China concentram 40% da produção

mundial de sorvete.

O Brasil participa com menos de 2% da

produção mundial.

Dentre os cinco maiores produtores

mundiais de sorvete, a China é o que

tem apresentado crescimento mais

agressivo nos últimos anos.

A taxa de crescimento da produção

de sorvete no Brasil também se

destaca, ficando atrás apenas da

China.

O Brasil vem apresentando uma das maiores taxas de

crescimento da produção dentre os países analisados.

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Fonte: DATAMONITOR

6

Distribuição do Tipo de Sorvete produzido no Brasil - 2009

Fonte: ABIS

No âmbito nacional, apesar de terem

significativa representação em termos de

números de estabelecimento (7,7% da

indústria de alimentos), empregam apenas

1,3% do total da indústria de alimentos e

seus vendas correspondem a 0,5%.

Esses dados sugerem uma proporção maior

de MPEs na fabricação de sorvetes do que no

restante da indústria de alimentos.

A Produção de Sorvetes na Indústria de Alimentos - 2008

A representatividade do setor de sorvetes na indústria de

alimentos é maior quanto ao número de estabelecimentos,

quando relacionado a empregos e vendas.

0 24

68

Estabelecimentos

Empregos

Vendas

7,7

1,3

0,5

F

o

n

t

e

:

R

A

I

S

-

M

T

E

/

P

I

A

-

I

B

G

E

Fonte: RAIS/MTE e PIA/IBGE

A maior parte do sorvete produzido no Brasil é

o tipo em massa. O picolé e o tipo de sorvete

soft (modalidade de sorvete expresso),

também ocupam proporções bastante

significativas da produção.

7Fonte: PIA- IBGE

Em volume, de 2005 a 2008 ocorreu elevação de:

• 66% na produção

• 39% nas vendas

Na última década tem havido tendência de crescimento da

produção e das vendas de sorvetes fabricados no Brasil.

Produção e Vendas de Sorvetes no Brasil em Volume ( Toneladas) – 2005 - 2008

Produção e Vendas de Sorvetes no Brasil em Valor (mil RS$) – 2005 - 2008

800 000

1 000 000

1 200 000

1 400 000

1 600 000

1 800 000

2 000 000

2005 2006 2007 2008

Vendas

Produção

Fonte: PIA-IBGE

Em valores monetários, de 2005 a 2008,

ocorreu elevação de:

•85% na produção

•82% nas vendas

O PIB do Brasil cresceu 40% de 2005 a 2008,

indicando, assim, que a produção de sorvete

mais do que dobrou sua participação na

produção total da economia durante esse

período (IPEADATA).

150 000

200 000

250 000

300 000

350 000

400 000

2005 2006 2007 2008

Vendas

Produção

Elevação no preço do sorvete de 2005 a 2008

(variação média anual):

•5,8% no valor da produção

•10,3% no valor do sorvete vendido

• 4,9% de inflação anual média (IPC-A)

8

No Brasil, o sorvete é visto como uma guloseima

calórica que deve ser evitada quando se está gripado

ou resfriado e é consumida preferencialmente no calor.

O aquecimento global pode estar contribuindo para o

aumento do consumo.

Os dados mostram que desde 2007 o valor das

importações de sorvete superaram as

exportações.

Em 2009, as importações líquidas de sorvete

foram de, aproximadamente, US$ 5,6 milhões.

Estes dados de comércio exterior, somados a

perspectiva de crescimento da renda no Brasil,

indicam boas oportunidades de aumento da

produção.

Comércio Exterior Sorvetes em Valor ( US$ milhões) – Brasil – 2000 - 2009

77,588,599,510

11000

12000

13000

14000

15000

16000

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Renda/hab (R$) Consumo/hab (R$)

A evolução do consumo no Brasil tem acompanhado

o aumento da renda:

• De 2003 a 2008, enquanto a renda per capita elevou-se

em 19% o gasto per capita com o consumo sorvete

aumentou 17%.

As oportunidades futuras na produção de sorvete no Brasil são

justificadas pelo crescimento e melhor distribuição da renda da

população.

Renda e Consumo de Sorvete per capita (R$) – 2003 - 2008

Fonte: IPEA /DATAMONITOR

0

2

4

6

8

10

12

14

2005 2006 2007 2008 2009

5,3 5,76,5 6,2

4,63,2

5,5

9,3

12,3

10,2

Exportação

Importação

Fonte: ABIA

9

O mercado de sorvete consumido por impulso é o maior no Brasil. Já o artesanal

representa uma pequena fatia do mercado total e, apesar de ter apresentado as

menores taxas de crescimento em quantidade, é o tipo de sorvete que mais cresce

em valor.

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

800,0

900,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

Impulse Ice

cream

Take-home

ice cream

Artisanal ice

cream

Global

O Mercado de Sorvetes no Brasil por Tipo de Sorvete (US$ milhões) e Taxas Médias de Crescimento Anuais - 2003-2013*

O Mercado de Sorvetes no Brasil por Tipo de Sorvete (Litros, milhões) e Taxas Médias de Crescimento Anuais - 2003-2013*

2,6

2,8

3,0

3,2

3,4

3,6

Impulse Ice

cream

Take-home

ice cream

Artisanal

ice cream

Global

Fonte: DATAMONITOR

Fonte: DATAMONITOR* projeções Datamonitor

10

Participação de mercado dos principais fabricantes de Sorvete

no Brasil - 2008

Fonte: Datamonitor

Unilever; 35,8%

Nestle; 19,7%

La Basque; 3,5%

General Mills; 1,8%

Sorvetes Jundiá; 0,7%

Dolci Gelati; 0,4%

Sorvetes Skimoni; 0,4%

Sotto Zero LLC; 0,4%

Produtores Artesanais; 1,3%

Private Label; 0,7%

Outros; 35,3%

11

Principais canais de distribuição do negócio de sorvetes no

Brasil - 2008

Hipermercados e

supermercados; 48,7%Distribuidores

Especializados1; 21,9%

Lojas de Conveniência2;

11,6%

Vendedores Independentes3;

11,1%

Posto de gasolina; 5,5% Farmácias e

Drogarias; 0,2%

Fonte: Datamonitor

1 Distribuidores especializados: distribuidores que geram grande parte de sua renda através de um determinado tipo de produto. No

mercado alimentício, são os delicatessens, laticínios especiais, peixarias, verdureiros, açougues, padarias e outros.

2 Lojas de conveniência: geralmente têm menos de 280 m2 e se especializam em uma limitada faixa de alimentos e produtos. Elas são

pontos de vendas registrados e/ou franquias, e geralmente ficam abertas por longos períodos

3 Vendedores independentes: armazéns tradicionais independentes e muitas vezes familiares que não fazem parte de um grande grupo

de varejo. Geralmente são propriedade particular e englobam algumas lojas ou redes de menos de 10 lojas e vendem poucos produtos

alimentícios, bebidas e produtos de uso doméstico.

12

Minas Gerais Brasil

Fonte: RAIS

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2000 2008

68,3%83,1%

31,7%16,9%

MGEs

MPEs

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2000 2008

53,5%66,0%

46,5%34,0%

MGEs

MPEs

Participação das MPEs no total de empresas em Minas Gerais e no

Brasil (massa salarial) 2000 e 2008

•Os dados indicam uma participação elevada de MPEs no segmento de fabricação de sorvetes.

•Em Minas Gerais, vê-se que a participação das MPEs é maior do que sua participação no Brasil.

•De 2000 a 2008 tem havido aumento da participação das MPEs no negócio tanto no Brasil

quanto em Minas Gerais.

13

Sicongel-ES

Vitória-ES

- Representa as empresas

com base no Estado do

Espírito santo, da área de

congelados.

Sindsucos

Salvador-BA

- Atua na indústria

de sorvetes,

congelados e

sucos.

Percebe-se uma baixa organização de entidades representativas

do setor. Existem sindicatos patronais espalhados por alguns

estados e apenas duas associações atuantes.

Sindsorvetes-CE

Fortaleza-CE

- Bastante atuante para a classe,

conseguindo liderar importantes

projetos de desenvolvimento da

indústria.

ABIS

São Paulo-SP

- Apóia toda a cadeia

produtiva da indústria

de sorvetes

Sicongel

São Paulo-SP

- representa as empresas com

base no Estado de São Paulo, da

área de congelados e disponibiliza

muitas informações da indústria

de sorvetes

A principal associação não disponibiliza muitas informações do mercado . Os sindicatos patronais mais atuantes são

os do Ceará e o de Minas Gerais, que possuem projetos de desenvolvimento da indústria.

Sindsorvete-MG

Belo Horizonte-BH

- Atua auxiliando no

desenvolvimento de

projetos com

entidades parceiras e

estudos da cadeia

produtiva visando

desenvolver a cadeia

de produção em MG

Principais Associações e Sindicatos

14

CETEC - Centro de

Tecnologia de Alimentos e

Bebidas – SENAI

Vassouras/RJ

Prestação de Serviços:

Análises laboratoriais

Diversas

ENTIDADES QUE OFERECEM QUALIFICAÇÃO NA ÁREA DE SORVETES

SENAI/SC – Unidade

São Miguel do Oeste

Mini-curso de sorvete

(4h)

ITAL/TECNOLAT - Instituto de

Tecnologia de

Alimentos/Centro de

Pesquisa e Desenvolvimento

de Laticínios – Campinas/SP

* Especialização em Gestão e

Tecnologia de Sorvetes (40h)

Os principais cursos relacionados ao negócio de sorvetes estão concentrados no sudeste e no sul do país

CEPE/ILCT – Centro de

Ensino e Pesquisa/Instituto

de Laticínios Cândido

Tostes – Juiz de Fora/MG

Área de pesquisa: Leite e

Derivados

Prestação de serviços:

Análises laboratoriais

diversas

Principais Cursos e Treinamentos no Brasil

15

O estado de Minas Gerais é o segundo em número de empresas

fabricantes de sorvete com uma pequena distância para o estado de

São Paulo.

912876

618557

318272

236 219175 165

SP MG PR RS SC GO BA CE RJ MT

Participação dos Estados (Nº Estabelecimentos fabricantes de sorvete- 2008)

Crescimento

Anual 06-08 1% 11% 9% 6% 4% 10%

Participação das Regiões (Nº

Empresas - 2008)

Sudeste 2120 39,6%

Sul 1493 27,9%

Centro-oeste 593 11,1%

Nordeste 907 16,9%

Norte 240 4,5%

Comentários

% do Estado na

Massa Salarial

% do Estado no

PIB

SP

MG

RS

SC

23,5 %

11,1%

6,4 %

5,4 %

33,9 %

9,1 %

6,6 %

3,9 %

•As regiões com maior concentração do

negócio são o Sudeste e o Sul (67,5%), mas

também há uma quantidade significativa no

Nordeste e Centro-Oeste (28%).

•Minas Gerais é o segundo estado com maior

número de estabelecimentos, estando atrás

apenas de São Paulo, e tem apresentado, nos

últimos anos, ritmo de crescimento bem maior

do que aquele, indicando a tendência de se o

maior em representatividade no negócio.

Dentre os cinco estados à frente no negócio, apenas MG e SC são intensivos na fabricação de sorvete...

Que estados do país estão na frente no negócio ...

Fonte: RAIS

PR 6,1 %5,6%

8% 15% 15% 13%

Fonte: RAIS – MTE/ IPEA

16

A Região Metropolitana de Belo Horizonte está avançando mais

aceleradamente em número de estabelecimentos do que o

restante do país.

Região Metropolitana de Belo Horizonte em Foco

138 148 159

296 317 316

1551

1.674 1.701

2006 2007 2008

Nº Empresas (unid.) Nº Empregados (unid.) Massa Salarial (R$ mil)

O negócio cresceu

mais na RM de Belo

Horizonte do que no

restante do Brasil

Comentários

• Em relação ao número de

empresas, houve crescimento de

7% no negócio de fabricação de

sorvete para a Região

Metropolitana de BH entre 2007 e

2008. A massa salarial e o número

de empregados do negócio

acompanharam esse crescimento

de 2006 para 2007, porém de 2007

a 2008 a massa salarial variou em

apenas 2%.

• Em termos de número de

empresas, o crescimento do

negócio no Brasil acompanhou o

crescimento da economia de 2006 a

2008. Em número de empresas, o

negócio avançou 5% (média anual)

de 2006 a 2008, enquanto que o

total nacional avançou 4,35% no

mesmo critério.

• O crescimento do negócio, em

números de empresas, no período

de 2006 a 2008 foi de 15% para a

RMBH e de 10% para o Brasil.

Fonte: RAIS

O número de empresas

do negócio cresceu

acima da média nacional

de 2006 a 2008.

17

Agenda

Visão Geral do Negócio

Análise Descritiva do Negócio

Conclusões e Estratégias Sugeridas

18

Para analisar o ambiente no qual o negócio está inserido foi

utilizado o modelo PEST de análise que leva em conta os fatores

ambientais em quatro segmentos

Aspectos Ambientais

Aspectos Sócio-demográficos

e Culturais

• Tendências de estilo de vida

• Demográfico

• Atitudes e opiniões de consumidores

• Tendências da media

• Mudanças legais que afetam fatores sociais

• Imagem da Marca, Companhia e Tecnologia

• Padrões de consumo

• Moda

• Grandes eventos e influencias

• Poder de compra e tendências

• Fatores étnicos e religiosos

• Propaganda e publicidade

• Questões éticas

Aspectos Político-Regulatórios

• Questões ecológicas e ambientais no mercado doméstico

• Legislação futura

• Legislação Internacional

• Organismos e processos regulatórios

• Políticas Governamentais

• Termo e Mudança Governamental

• Políticas de Comércio

• Lobbing do mercado doméstico/grupos de pressão

• Grupos internacionais de pressão

• Conflitos e Guerras

Aspectos Econômicos

• Situação e tendências da economia doméstica

• Economias externas e tendências

• Questões de impostos gerais

• Impostos específicos para serviços e produtos

• Questões de clima e sazonalidade

• Ciclos de mercado e comércio

• Fatores específicos da indústria

• Rotas de comércio e tendências de distribuição

• Drivers de consumidor e usuário final

• Taxas de juros e câmbio

• Questões monetárias e de comércio internacional

Aspectos Tecnológicos

• Desenvolvimento tecnológico do mercado

• Estímulos/financiamento para pesquisa

• Tecnologias dependentes/associadas

• Tecnologia/soluções substitutas

• Grau de maturidade da tecnologia

• Maturidade da indústria/capacidade

• Velocidade e liberdade de informação/comunicação

• Tecnologia aplicada aos canais de distribuição

• Legislação aplicada a tecnologia

• Potencial de inovação

• Acesso à tecnologia, patentes, licenciamento

• Questões ligadas a propriedade intelectual

19

Os aspectos ambientais mais importantes para acompanhamento

são os econômicos.

Aspectos Sócio-demográficos

e Culturais

• Fortes impactos sazonais: produto associado ao verão.

• Produto visto como guloseima calórica e não como produto

nutritivo, como em outros países.

•Receio de consumi-lo quando se está gripado ou resfriado.

Aspectos Político-Regulatórios

•No campo regulatório, as normas direcionadas à fabricação de

sorvete limitam-se a aspectos sanitários, regidos pela ANVISA.

•Uma regulação governamental que poderia favorecer o setor

seria a inclusão do sorvete nas merendas escolares. Um projeto

(lobby) nesse sentido está sendo liderado pela ABIS.

• Falta de dados estatísticos, de políticas voltadas para o setor,

normas de qualidade, baixa representatividade, propensão à

informalidade e elevada participação de microempresas.

Aspectos Econômicos

•O crescimento econômico afeta em grande medida o consumo,

assim como a melhor distribuição da renda.

• Questões de tributação específica não foram localizadas. Acredita-

se que há espaço para os representantes do setor proporem

políticas específicas (ex: baixar impostos no inverno).

• Não sofre grandes influências da taxa de juros.

•A taxa de câmbio influencia as importações de sorvetes de

qualidade superior (premium).

• Muito sensível a mudanças no preço do leite e da energia elétrica.

Nível de

Influência Baixa

Nível de

Influência Alta

Nível de

Influência

Nível de

Influência Média

Aspectos Tecnológicos

•Segmento propício a melhorias de inovação em operação,

principalmente das MPEs.

• A inovação em embalagens (design) tem elevado potencial

de afetar a demanda.

• É fundamental a inovação contínua em sabor e textura.

Média

20

Para análise da indústria foi utilizado o modelo de estrutura, conduta e

performance, que considera que a estrutura de uma indústria influencia a

conduta dos players o que por sua vez define o resultado das empresas

Demanda

• Substitutos

• Diferenciação entre produtos

• Crescimento

• Volatilidade / ciclos

Oferta

• Concentração da indústria

• Competição de produtos importados

• Diversidade de produtores

• Estrutura de custos

• Utilização da capacidade

• Tecnologia

• Curva de oferta

• Barreiras de entrada

Dinâmica do mercado

• Poder de barganha dos

fornecedores

• Poder de barganha dos

consumidores

• Assimetria de informação

• Falhas de mercado

Marketing

• Precificação

• Volume

• Promoção

• Inovação

• Distribuição

Variações de Capacidade

• Expansão/contração

• Entrada/saída

• Aquisição/fusão/ desinvestimento

Integração Vertical

• Possibilidade de integração

downstream/upstream

• Joint ventures verticais

• Contratos de longo prazo

Eficiência operacional

• Controle de custos

• Logística

• P&D

• Organização

Finanças

• Lucratividade

• Criação de valor

Avanço Tecnológico

ESTRUTURA CONDUTA PERFORMANCE

Nota: O modelo SCP (structure-conduct-perfomance) foi proposta inicialmente pelo economista de Harvard Edward Mason nos anos 1930, e foi

popularizado quando Michael Porter o utilizou como ferramenta analítica em Competitive Strategy de 1980, ainda nos anos 1980 o modelo foi

aprimorado pela consultoria McKinsey & Co para ser utilizado na análise de choques ocorridos nos mercados e seus impactos

21

O negócio de fabricação de sorvete apresenta uma estrutura que favorece novos

entrantes, porém a demanda tem crescido e há uma conduta de baixa inovação e

eficiência, sendo que há espaço para se conseguir desempenhos bastante

satisfatórios.

Demanda

• A demanda tem se elevado com o aumento da

renda.

• São vários os substitutos: guloseimas doces em

geral, geladas ou não. Os substitutos mais

próximos são os cremes de açaí e os frozen

yogurts.

• A demanda é fragmentada e variada quando se

considera apenas os consumidores finais

(sorvete artesanal). Nos sorvetes

industrializados , a venda é bem mais

concentrada para grandes compradores.

• Apresenta forte sazonalidade - vendas

concentradas de setembro a fevereiro (70%).

Oferta

• 60% do mercado concentrado em 2 fabricantes

e o restante pulverizado entre PMEs

principalmente.

• Sofre pouca competição com produtos

importados, porém estes têm ganhado mercado.

• Principais custos são com leite e energia (custos

variáveis).

• A tecnologia é importante para definir a

capacidade de oferta.

• Não há barreiras à entrada.

• A elevada diferenciação oferece boas

oportunidades a novos entrantes.

Dinâmica do mercado

• Há poder de barganha na compra de insumos e

de máquinas e equipamentos por parte das

grandes fábricas.

• Assimetria de informação irrelevante.

Marketing

• A precificação é diversificada, feita com

base na qualidade e no marketing.

• O volume ofertado varia de acordo com a

sazonalidade do consumo.

• As fábricas de porte maior investem

muito em marketing, porém as MPEs em

geral não investem.

• Há baixa inovação em termos de novos

sabores, texturas etc nas MPEs em

geral.

• Há grande preocupação quanto à

distribuição, uma vez que grande parte

das compras é por impulso, porém os

melhores pontos costumam ser

ocupados pelas maiores marcas.

Variações de Capacidade

• As fábricas que produzem em grandes

quantidades têm maior dificuldade na

expansão da capacidade produtiva.

• Fácil entrada e saída para MPEs.

• Fusões e aquisições não são comuns.

Integração vertical

As fábricas de maior porte conseguem

fazer contratos de compra de longo

prazo.

Eficiência operacional

• Baixa organização, precários controle de

custo e logística nas MPEs.

Finanças

ESTRUTURA CONDUTA PERFORMANCE

• As MPEs que trabalham com sorvete

artesanal e conseguem atrair clientes via

qualidade e marketing atingem bons

lucros.

• As empresas de pequeno porte que

atuam no segmento industrial obtêm

bons lucros quando conseguem oferecer

seus produtos nos pontos de venda de

mais saída.

22

Uma análise da cadeia de valor confirma a importância do

marketing e dos canais de distribuição.

Recursos Humanos. – É importante a contratação e retenção de um especialista/ pessoa de referência e de

pessoas com capacitação técnica.

Tecnologia e Pesquisa – É fundamental o desenvolvimento de novos sabores e texturas.

Infra-estrutura – Gerência geral, planejamento, finanças ,contabilidade, problemas jurídicos, questões

governamentais e gerência de qualidade.

Logística Interna

Atividades

associadas ao

recebimento,

armazenamento e

distribuição de

insumos no produto.

Operação

O processo de

transformação dos

insumos no produto

final pode ser

artesanal ou

industrial.

Marketing e

Vendas

É muito importante

ter uma marca bem

aceita e conseguir

distribuir os

produtos nos

melhores pontos

de venda.

Serviços

Atividades

associadas ao

fornecimento de

serviço para

intensificar ou

manter o valor do

produto.

Ativid

ad

es P

rim

ária

sA

tivid

ad

es

de

Su

po

rte

Atividade Detalhamento

Operação Máquinas mais eficientes e econômicas; gestão e mão-de-

obra qualificadas através de maior participação em feiras e

cursos/treinamentos.

Logística externa Armazenagem de produtos acabados, manuseio de

materiais, operação de veículos de entrega, processamento

de pedidos e programação.

Marketing e vendas Propaganda da marca e pontos de venda para as

industrializadas.

Compras – O processo de compra do leite se destaca, uma vez que é um dos custos variáveis de maior participação

no produto final.

Os maiores espaços

para grandes

ganhos estão em

logística externa,

marketing e vendas.

Logística

Externa

São

fundamentais a

coleta,

armazenamento

e distribuição

física do produto

para

compradores.

23

Para uma análise sobre a dinâmica do mercado em questão foi

utilizado o modelo das 5 forças de Porter

Rivalidade entre Competidores

• Estrutura da competição

• Estrutura de custos

• Grau de diferenciação do produto

• Barreiras

• Estratégias Competitivas

Ameaça de Novos Entrantes

• Qualidade. É um produto melhor?

• Há propensão dos consumidores a substituir?

• Os compradores são forçados a serem resistentes ao

preço?

• Como está preço e performance dos produtos?

• Como eles enxergam a qualidade do produto / serviço?

• Existem barreiras de entrada (p.ex: invetimento necessário,

marcas consolidadas, ativos exclusivos, etc)

Ameaça de Substitutos

• Qualidade. É um produto melhor?

• Há propensão dos consumidores a substituir?

• Os compradores são forçados a serem resistentes ao preço?

• Como está preço e performance dos produtos?

• Como eles enxergam a qualidade do produto / serviço?

Barganha Fornecedores

• Há poucos fornecedores? Qual a

força de cada um?

• Como se dá sua lucratividade,

política de preços?

• Há alguma ameaça de integração na

cadeia?

• Como são os switching costs? É fácil

para eles encontrar novos clientes?

Barganha de Clientes

• Há compradores dominantes?

• Como se dá a diferenciação dos

produtos, são padronizados?

• Os compradores são forçados a

serem resistentes ao preço?

• É fácil para os compradores conseguir

o produto? Como está a oferta?

• Como eles enxergam a qualidade do

produto / serviço?

• Como são os switching costs? É fácil

para eles encontrar novos

fornecedores?

24

Ao analisar as forças da indústria, identifica-se que há forte

ameaça de novos entrantes, de substitutos e acirrada rivalidade

entre competidores.

Rivalidade entre Competidores

Fatores que tendem a tornar o mercado

competitivo são a importância dos canais de

distribuição e o fato de não haver custos de

mudança para os consumidores. Por outro lado,

existem duas empresas líderes que exercem poder

de impor disciplina, as barreiras de saída são

praticamente inexistentes, há grande

diferenciação, a indústria se encontra em

crescimento e os custos fixos não são muito

elevados.

Ameaça de Novos Entrantes

Há propensão a substituição por parte dos consumidores e

baixa retaliação dos estabelecidos no segmento. A indústria

apresenta baixo custo de entrada para a modalidade

artesanal de produção. As maiores ameaças de entrada

podem ser por diferenciação de produtos ou via preço. Os

produtos importados são uma ameaça cada vez maior.

Ameaça de Substitutos

O frozen yogurt é um substituto próximo mais saudável e menos

calórico. Apesar de ainda ter um mercado muito menor que o sorvete,

esse produto tem se expandido muito rapidamente nas grandes cidades.

O açaí é outro substituto próximo do sorvete que tem ganhado muito

espaço, também calórico, porém mais saudável. As guloseimas em

geral, no Brasil, são substitutas do sorvete.

Fornecedores

Nos aditivos químicos utilizados como

matéria-prima percebe-se uma

concentração de fornecedores, o que

pode aumentar seu poder de

barganha. O mesmo comportamento

pode ser notado no fornecimento de

embalagens, que apresenta baixo nível

de concorrência e custos de mudança

para os clientes. Nos demais insumos

não de percebe poder de barganha.

Clientes

.

Intermediária

Forte

Forte

Intermediária

Intermediária

Para os fabricantes artesanais, os

compradores não são poderosos por

não serem concentrados e não

adquirirem grandes volumes em

relação às vendas. Entretanto,

enfrentam custos nulos de mudança

entre marcas e praticamente não há

assimetria de informação.

Já os fabricantes industriais,

enfrentam compradores poderosos,

como os grandes supermercados,

responsáveis por quase metade das

vendas dos sorvetes industrializados.

25

Em relação ao futuro, podem ser considerados pontos de atenção relevantes

a entrada de concorrentes externos em MG e a tendência de aumento do

porte das fábricas industrializadas para aumentar raio de entrega.

Tendências do Negócio Implicações para o Negócio

Entrada de concorrentes externos

As empresas situadas em Minas Gerais apresentam tamanho menor do

que a de outros estados, o que diminui o poder de distribuição. Nota-se

que concorrentes de Goiás e São Paulo iniciaram movimentos de

entrada no estado. Além disso, o estado possui localização geográfica

estratégica do ponto de vista logístico, o que facilita a expansão das

atividades de concorrentes de fora que queiram expandir suas

atividades no país.

Dificuldades para as empresas mineiras

As empresas mineiras devem atuar em conjunto e buscar

fortalecer sua presença no estado para defender –se da

entrada dos concorrentes de outros estados.

Tendência de aumento do porte das empresas

industrializadas

As fábricas industriais, principalmente de Minas Gerais, tendem a

aumentar suas plantas para ganhar escala de produção e possibilidade

de ampliar seus raios de atuação.

Novas estratégias

As empresas do setor de sorvetes podem vir a buscar,

nesse cenário, processos de fusão e/ou estabelecimento

de parcerias para atuação em conjunto na distribuição de

produtos para mercados mais distantes.

Expectativa de Crescimento da Economia

A expectativa do mercado é que o PIB Brasileiro continue apresentando

um bom ritmo de crescimento.

Nessa linha de raciocínio, espera-se crescimento do consumo das

várias classes sociais, abrindo espaço de crescimento do mercado tanto

para os produtos premium como os mais populares, direcionados às

classes C e D.

Aproveitamento da Demanda Interna

O crescimento da economia nos últimos anos tem levado

à ascensão social de milhões de pessoas, que passam a

ter ampliados o seu poder de compra e que influenciam

na expansão acelerada do consumo de alimentos em

geral.

Dessa forma, as empresas ligadas ao negócio de sorvete

podem aproveitar essa oportunidade para ampliação do

share no mercado, inclusão de novos tipos de sorvete,

expansão de suas plantas industriais, dentre outras

estratégias.

26

Os empresários e gestores têm sentido dificuldades na formação

da mão-de-obra e na gestão estratégica de negócios.

Principais Necessidades Identificadas das MPEs de Minas Gerais

Formação de Novos Profissionais

Descrição

Conforme informações do Sindisorvetes/MG, há

dificuldades na formação de mão-de-obra especializada no

estado de MG.

Pontos a serem atendidos

• Criação do centro de formação no Senai

• Formação de parcerias com centros de excelência na

área

• Contratação de profissionais de referência para

realização de treinamentos

Gestão de Negócios

Descrição

Nem sempre há visão de negócios, fundamental para a

empresa se posicionar e aproveitar espaços no mercado.

Pontos a serem atendidos

• Capacitação aos empresários e gestores

• Orientação ao Planejamento estratégico e execução de

planos de longo-prazo

• Orientação quanto a ações de marketing e comunicação

Efetivação da Central de Compras

Descrição

Existem dificuldades na formação de uma central de compras

em virtude de problemas tributários para tal.

Pontos a serem atendidos

• Verificar a forma de superar essa barreira junto aos gestores

estaduais

• Levantar dados que comprovem a perda de eficiência da

central de compras em virtude das questões tributárias

Canais de distribuição

Descrição

Não há escala de produção na maioria das empresas para

atender mercados mais distantes. Também há dificuldades de

entrada em importantes canais de vendas, como as padarias

(no caso das MPEs).

Pontos a serem atendidos

• Elaborar estratégia de parceria para distribuição em

conjunto entre as empresas, visando atingir uma maior raio

de distribuição

• Elaborar estratégia de ampliação do canal de distribuição do

setor de padarias

27

Agenda

Visão Geral do Negócio

Análise Descritiva do Negócio

Conclusões e Estratégias Sugeridas

28

Podemos identificar a baixa governança e as dificuldades na

distribuição de produtos e gestão de negócios como principais

pontos de atenção para o negócio de sorvetes em Minas Gerais.

Pontos Críticos:

Questões levantadas no estudo que

podem afetar as empresas do

Negócio de Sorvetes

Nível de

InfluênciaRacional das Análises

Carência de uma central de compras

atuante

P1

Influência Forte

O estabelecimento da central de compras permitirá

a aquisição mais em conta dos principais insumos

de produção. Para isso, o ponto de atenção a ser

destacado é a construção da estratégia para

vencer as barreiras que impedem esse objetivo.

Influência Forte

Baixa capacidade de gestão de

negócios e ações de marketing

Percebe-se que o entendimento e antecipação das

necessidades dos clientes e a formulação de

planos de marketing mais agressivo são pontos

frágeis no negócio em Minas Gerais, porém

parecem ser fundamentais ao sucesso das

empresas.

P2

Pontos

Críticos

Nível de

Influência

Racional

das

Análises

Ações do

Sebrae-MG

Impacto

Esperado

no Negócio

Passos da Análise

Influência Forte

Mão-de-obra desqualificada

P4

Estabelecer estratégia de diversificação dos

canais de distribuição, visando os que trazem

maiores retornos, é um ponto de atenção.

Importância dos canais de distribuição

P3

Influência Média

Pontos de Atenção

Há dificuldades em se contratar e manter mão-

de-obra qualificada. Como ponto de atenção

deve-se acelerar o início das atividades da

escola técnica de formação profissional da área

de sorvetes pelo SENAI.

29

Contudo, podem haver oportunidades significativas derivadas do

crescimento econômico e ascensão das classes sociais

Pontos Críticos:

Questões levantadas no estudo que

podem afetar as empresas do

Negócio de Sorvete no Brasil

Nível de

InfluênciaRacional das Análises

Crescimento econômico e forte

aceleração do consumo no Brasil

P5

Influência Forte

Esse aspecto se revela como potencial

oportunidade de aumento de mercado para o

negócio do sorvete, permitindo aumento de share

para as empresas.

Influência Média

Baixo consumo de sorvete per capita

em relação a outros países

Há uma forte possibilidade de expansão desse

mercado quando comparado a outros países do

mundo.

P6

Pontos

Críticos

Nível de

Influência

Racional

das

Análises

Ações do

Sebrae-MG

Impacto

Esperado

no Negócio

Potenciais Oportunidades

Passos da Análise

30

Portanto, sugerimos algumas ações do Sebrae-MG que visam a

mitigar os riscos ...

Pontos

Críticos

Nível de

Influência

Racional

das

Análises

Ações do

Sebrae-MG

Impacto

Esperado

no Negócio

Sugestão de Ações do Sebrae Impacto Esperado

Auxiliar na formação de uma central de compras

• Estabelecer uma estratégia para superar a barreira tributária

detectada, que inviabiliza o ideal funcionamento da central

• Construir a política de funcionamento da central para evitar a

entrada de “aventureiros” no consórcio

Redução dos custos de

produção

• aumento da competitividade

das MPEs frente os grandes

players do mercado

• Possibilidade de

diferenciação via preços

Incentivar a capacitação dos empreendedores para a gestão de

negócios

• Ações de capacitação (treinamentos, cursos e consultorias) dos

empresários do negócio à administração estratégica das empresas,

focando em: (i) Ferramentas gerenciais, (ii) cursos técnicos voltados à

gestão da qualidade, (iii) programas de apoio visando à melhoria do

nível escolar e capacitação técnica (iv) planejamento e execução de

ações de marketing voltadas à área, (v) planejamento e controle da

operação com foco de médio e longo prazos

Empresas mais competitivas

• Atendimento mais eficiente

das demandas dos clientes

• Surgimento de inovações e

produtos mais elaborados

• Aumento da rentabilidade das

empresas

P1

P2

Passos da Análise

31

… avaliar e aproveitar potenciais oportunidades …

Pontos

Críticos

Nível de

Influência

Racional

das

Análises

Ações do

Sebrae-MG

Impacto

Esperado

no Negócio

Sugestão de Ações do Sebrae Impacto Esperado

Incentivar a prática de políticas para a qualificação da mão-de-

obra

• Visa a melhoria do processo produtivo, com aumento da eficiência

operacional.

Retenção de profissionais e

alavancagem do

empreendedorismo

• Profissionais mais

preparados têm mais

condições de propor melhorias

e inovação no negócio

Auxiliar os empresários na diversificação dos canais de

distribuição

• Estruturar uma estratégia de diversificação dos canais de produção

visando o aumento do raio de atendimento das empresas e

posteriormente buscando a atuação em outros estados.

Aumento das vendas

• Busca-se com essa ação

uma presença mais efetiva das

marcas em outras praças.

P3

Passos da Análise

P4

32

... e observar o ambiente para atuar estrategicamente

Pontos

Críticos

Nível de

Influência

Racional

das

Análises

Ações do

Sebrae-MG

Impacto

Esperado

no Negócio

Sugestão de Ações do Sebrae Impacto Esperado

Incentivar o aproveitamento do crescimento econômico e forte

tendência de aumento do consumo de sorvetes

• Estabelecer estratégias visando aproveitar a ampliação do mercado,

tais como: lançamento de novos produtos, posicionamento de acordo

com nicho de mercado , foco na classe social, pesquisas de mercado,

etc

Melhor aproveitamento da

oportunidade gerada

• Aumento da competitividade

das empresas frente aos

produtos concorrentes

• Crescimento da segmentação

de mercado e aumento da

entrada das empresas em

nichos pouco explorados

P6

Passos da Análise

P5

Estruturação de políticas e estratégias visando o aumento

consumo per capita de sorvetes

• Possibilidade de atuar nos fatores culturais que influenciam o

negócio, combatendo os mitos e a sazonalidade existente no negócio

Ampliação do consumo de

sorvete per capita e

diminuição da sazonalidade

• Diminuição das fortes

oscilações do faturamento ao

longo do ano.

33

Unidade de Inteligência Empresarial

SEBRAE/MGAv. Barão Homem de Melo, 329 – Nova Suíça

Belo Horizonte-MG

Cep: 30.431-285

Telefones: (31) 3379-9388 / 9393

Analistas Responsáveis: Paola La Guardia Zorzin

Rodrigo Patrocinio Mazzei