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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre” Pastoral Presente versus prêmio Q uem não gosta de ganhar presente? Receber um presente é algo que mexe com as nossas emoções, fazendo com que nos sinta- mos bem. Por meio desse ato, concluímos que somos importan- tes e benquistos por alguém. Ao recebermos um presente, somos agra- ciados pelo esforço de outra pessoa. Fica evidente, portanto, que não exercemos qualquer esforço para isso; apenas fomos contemplados pe- la vontade de alguém. Agora a pergunta é a seguinte: quem gosta de ser premiado? Para ser- mos premiados é necessário estarmos em algum tipo de competição que nos permita receber os louros da vitória. Mas isso requer algum tipo de esforço de nossa parte. A premiação é resultado de um conjunto de ações que nós próprios realizamos de tal forma que nos possibilite su- perar os limites, vencer os demais competidores e receber o prêmio por meio do nosso legítimo esforço. O apóstolo Paulo, ao escrever a carta aos filipenses, declara que ele mes- mo estava correndo para alcançar “o prêmio da soberana vocação” (Fp 3:14). Isso nos faz refletir sobre o ato e a necessidade de empenharmos algum tipo de esforço para alcançar um resultado satisfatório. Entende- mos que a salvação é o presente de Deus para toda a humanidade e, nes- se sentido, não dependeu de qualquer mérito nosso ou coisa parecida. A salvação é oferecida a todos gratuitamente. O único requisito para usu- fruir dela é a aceitação a Jesus Cristo, que se deu por nós com esse fim; pois a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os ho- mens (Tt 2:11). Sendo assim, o apóstolo ain- da exorta a lutar legiti- mamente para ser co- roado (2 Tm 2:5). A ilustração do atleta em tais textos nos le- va a refletir sobre a ne- cessidade de nos em- penharmos para alcan- çar o prêmio. Do atle- ta são exigidos empe- BOLETIM INFORMATIVO | ANO XI | Nº 524 | 6 DE JULHO DE 2014

Pastoral Presente versus prêmio Q - metodistaitaberaba.com.br · Elie Wiesel, Prêmio Nobel da Paz, sobreviveu ao campo de concentração de Birkenau. Órfão e pobre, Wiesel foi

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IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

“ Jesus C r i s t o on t em e ho j e é o mesmo, e o se r á pa r a semp re ”

Pastoral

Presente versus prêmio

Quem não gosta de ganhar presente? Receber um presente é algo que mexe com as nossas emoções, fazendo com que nos sinta-mos bem. Por meio desse ato, concluímos que somos importan-

tes e benquistos por alguém. Ao recebermos um presente, somos agra-ciados pelo esforço de outra pessoa. Fica evidente, portanto, que não exercemos qualquer esforço para isso; apenas fomos contemplados pe-la vontade de alguém.

Agora a pergunta é a seguinte: quem gosta de ser premiado? Para ser-mos premiados é necessário estarmos em algum tipo de competição que nos permita receber os louros da vitória. Mas isso requer algum tipo de esforço de nossa parte. A premiação é resultado de um conjunto de ações que nós próprios realizamos de tal forma que nos possibilite su-perar os limites, vencer os demais competidores e receber o prêmio por meio do nosso legítimo esforço.

O apóstolo Paulo, ao escrever a carta aos filipenses, declara que ele mes-mo estava correndo para alcançar “o prêmio da soberana vocação” (Fp 3:14). Isso nos faz refletir sobre o ato e a necessidade de empenharmos algum tipo de esforço para alcançar um resultado satisfatório. Entende-mos que a salvação é o presente de Deus para toda a humanidade e, nes-se sentido, não dependeu de qualquer mérito nosso ou coisa parecida. A salvação é oferecida a todos gratuitamente. O único requisito para usu-fruir dela é a aceitação a Jesus Cristo, que se deu por nós com esse fim; pois a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os ho-mens (Tt 2:11). Sendo assim, o apóstolo ain-da exorta a lutar legiti-mamente para ser co-roado (2 Tm 2:5).

A ilustração do atleta em tais textos nos le-va a refletir sobre a ne-cessidade de nos em-penharmos para alcan-çar o prêmio. Do atle-ta são exigidos empe-

BOLETIM INFORMATIVO | ANO XI | Nº 524 | 6 DE JULHO DE 2014

nho e dedicação, de modo que seus limites sejam rompidos e novos re-cordes sejam alcançados. A superação de seus próprios limites é a força motivadora do seu desejo de cruzar a linha de chegada como vitorioso.

Assim é nas nossas vidas. Estamos numa corrida constante, em que nosso adversário não é o irmão da igreja; pelo contrário, estamos todos correndo para um fim comum. Então, contra quem estamos de fato lu-tando? Em Efésios 6:12, a Palavra nos diz contra quem estamos lutando e constatamos que não são competidores, mas adversários com função exclusiva de nos impedir de sermos vencedores.

Alcançar a vitória exige de nós determinação, disciplina etc. Ninguém chega a lugar algum sem o devido esforço. As sete cartas registradas no livro de Apocalipse reforçam essa afirmativa. Ao vencedor está re-servado um prêmio.

Tal qual o atleta, só seremos recebidos como vencedores se conseguir-mos ir até o fim da nossa jornada. Nenhum atleta que desista em meio à prova será bem visto. É preciso tomar como exemplo alguém que nos motive, que desperte em nós o desejo de seguirmos seus passos pa-ra podermos reproduzir seus feitos. É necessário também que sejamos treinados por alguém que acredite em nós e nos incentive a cada mo-mento para que completemos o percurso.

Nesse ponto, quero lhe perguntar: você acredita que vai mesmo vencer e rece-ber a coroa da vitória? Antes mesmo que você responda, tenha certeza de que Jesus acredita que sim. Foi por isso que ele morreu antecipadamente. Ele mor-reu crendo que você seguiria seu exemplo. Portanto, não desista! Por maior que seja a luta e o desafio, Jesus nos diz: “No mundo tereis aflições. Mas ten-de bom ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16:33b). Vença e ajude a vencer.

Deus abençoe sua vida!

Sem. Edmilson Oliveira

“ De longe, o maior prêmio que a vida oferece é a chance de trabalhar muito e se dedicar a algo que valha a pena. ”

Theodore Roosevelt, escritor e político norte-americano (1858-1919)

MeditaçãoOnde está Deus no sofrimento?Por três anos baseei meus sermões no Evangelho de Lucas – o evange-lho em que Jesus mais se aproxima do pobre. Ao me deparar com a nar-rativa do Gólgota, senti-me cons-trangido. Depois de ler vários tex-tos em que Ele se mostrou empático com os sofredores, o Calvário era o

Seu momento de sofrimento. Eu, que nunca sofri horrores, me considerava indigno de tecer grandes argumentos sobre aquela hora tão difícil.

A narrativa da cruz, mesmo descontando a carga teológica que se cons-truiu ao redor (some-se ainda a espetacularização hollywoodiana), per-manece um dos mais pujantes relatos da História.

Jesus, o nazareno, foi assassinado sem motivo. A elite religiosa que do-minava o templo judeu negociou com os poderes imperiais, incendiou uma pequena turba e conseguiu crucificá-lo. O filho de José não ame-açava o sólido império. Ele vinha da Galileia, uma região remota e sem grande importância para Jerusalém, sede administrativa dos interesses romanos. Embora representasse uma esperança para os pobres, mar-ginais e doentes, desde cedo mostrou que não estabeleceria um reino político. Sua mensagem procurava levar pessoas da periferia a encarnar valores dignos e belos. Jesus inspirava escravos, destituídos e esqueci-dos. Para Ele, uma vida alicerçada em solidariedade, justiça, compaixão e bondade representava a chegada do reino de Deus.

Depois de uma tortura cruel, comum no mundo antigo, penduraram Jesus. Sua execução aconteceu por volta do meio-dia. Lucas conta que “houve trevas” entre a hora da morte e as 3 da tarde. Escuridão súbita, que signi-ficou mais do que um coincidente ou providencial fenômeno da natureza. A noite fora de hora era o “sinal do céu” que os fariseus tanto pediram. Deus lhes respondeu. Mas, ao contrário do que imaginavam, o sinal do céu não autenticava o que eles faziam. A escuridão era metáfora. Deus simplesmen-te impedia que houvesse luz em tamanha sordidez, além de deixar um re-cado para as gerações futuras: “Aprendam, Deus nunca pactua com o per-verso”. A maldade faz a natureza nunca verdejar, as nuvens nunca embran-quecerem, o sol nunca brilhar e Deus nunca Se manifestar.

Elie Wiesel, Prêmio Nobel da Paz, sobreviveu ao campo de concentração de Birkenau. Órfão e pobre, Wiesel foi condenado a padecer no mundo tenebroso que o nacionalismo alemão criou. Sua angústia foi profunda. Wiesel só aceitou publicar sua autobiografia depois de permanecer mais de dez anos em silêncio. Ele não queria que o rancor contaminasse sua versão sobre o holocausto.

No livro Night (Noite), Wiesel relata, com intensidade, sobre os mean-dros do campo de concentração – e sem esconder a sua crise de fé. A execução de dois adultos e uma criança o arrasaram – o momento mais dramático e dolorido do livro. Os três judeus foram amarrados em pé, em cima de cadeiras. Os três pescoços colocados no mesmo momento dentro das cordas da forca. Wiesel continua:

“Vida longa à liberdade”, gritaram os dois adultos.A criança continuou silenciosa.“Onde está Deus? Onde está Ele”, alguém perguntou atrás de mim.Ao sinal do chefe do campo, as três cadeiras tombaram.

Total silêncio atravessou o campo. Sobre o horizonte, o sol se punha.Então o desfile começou. Os dois adultos não estavam mais vivos. Suas línguas inchadas penduradas, tingidas de azul. Mas a terceira corda con-tinuava se movendo; sendo tão leve, a criança continuava viva…Por mais meia hora ele continuou lá, lutando entre a vida e a morte, mor-rendo em lenta agonia sob nossos olhos. E nós tivemos que olhá-lo de cheio em sua face.Ele ainda estava vivo quando passei em frente dele. Sua língua continu-ava vermelha, seus olhos ainda não estavam vidrados.Atrás de mim, escutei o mesmo homem perguntando:“Onde está Deus agora? Onde está Ele? Aqui está Ele – Ele está pendu-rado aqui na forca…”Naquela noite, a sopa tinha gosto de cadáveres.Não entendo o que me motivou a escrever sobre dois eventos tão crus – o Calvário e Birkenau.

Deve ser porque li a respeito de nove crianças que morreram na unida-de neonatal de um hospital público de Sergipe. Quem sabe, eu não con-siga assimilar a morte de meninos e meninas palestinos. Talvez não me acostume com o descaso com que índios são tratados no Brasil. Como abandonei a ideia de que Deus vive em algum canto remoto do univer-so – ou em alguma dimensão sobrenatural –, repito: não existe morte necessária. Não há teleologia que mereça a tortura de uma criança. Pa-ra mim, o Deus calvinista que suja as mãos para conduzir a História não passa de um ídolo. Não consigo conciliar a ideia de que Deus, numa es-pécie de loteria sádica, escolha abençoados e sofredores. Como con-viver com uma divindade discriminatória que usa de critérios inquestio-náveis para premiar e permitir suplícios. Insisto em acreditar que Deus não pactuou com os assassinos de Jesus e, por isso, martelo: Deus se revolta contra a maldade e interpela homens e mulheres a resistir a ela.

“Onde está Deus?”, perguntou algum judeu atrás de Wiesel. A resposta foi certa: “Ele está pendurado aqui na forca”. Deus é o Emanuel conos-co. A metafísica não é necessária para afirmar onde Deus mora. Se pos-so intuir, ele ergueu Seu tabernáculo perto do oprimido, nunca com o opressor. Deus acolhe o proscrito, jamais o poderoso. É amigo do injus-tiçado, não do injusto. Deus estava com o menino enforcado, não com

o nazista que o matava. Sempre que a minha sopa tem gosto de cadáveres, a sopa de Deus também tem.

Soli Deo gloria.

Por Ricardo Gondim

“ Existem vitórias da alma e do espírito. Às vezes, mesmo quando você perde, você ganha. ”

Elie Wiesel, ativista político e escritor judeu romeno

Avisos

VIII Festa de InvernoEstá chegando mais uma super-Festa de Inverno promovida pela nos-sa mocidade. Será no dia 12 de julho (um sábado), a partir das 17h00.Férias PastoraisEntre os dias 14 e 25 de julho de 2014, os pastores Tiago e Laura es-tarão ausentes de nossa igreja, pois gozarão de um tempo de descan-so junto a suas famílias. A programação da igreja nesse período vai re-alizar-se normalmente.

Aniversariantes.6/7 Gabriel Hallgren Paviani e

Rafael Augusto Nogueira;

7/7 Américo de Arruda;

12/7 Antônio Soares dos Santos.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e ir-mãs que passam por enfermidades e problemas diversos. Oremos:

• Pela saúde da Adriana Feitosa, do Antônio (ir-mão da Rosa), da D. Cida Barçante, do Sr. Davi, da D. Elenice (irmã da D. Neusa), da Iara (irmã do Márcio), da D. Iberci (mãe da Silvana San-guin), do Sr. Jarbas (pai da Helô), do Sr. José (marido da D. Nancy), da Lourdes de Brito, da D. Lydia Reyes (mãe da Maria José), da Maria Jo-sé Cassu (de Santana), da D. Maria da Penha, da Neusa, da Nívia (es-posa do Eduardo), da Rosimeire (irmã da Roseli de Brito), da D. Tereza (sogra da Maria José), da D. Zilda (avó da Helô) e do Wanderlei;

• Pelo Projeto Novidade de Vida;• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;• Pelos Pequenos Grupos (PGs), seus líderes e seus alvos;• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;• Pela Equipe Pastoral (Pastores Tiago e Laura e Seminaristas Lucas,

Edmilson e Michelly);• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região;• Pelo Acampamento Transbordante.

Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010

Tel: 3977-0571Pastor: Tiago [email protected]

Pastora: Laura [email protected]

Igreja Metodista em Santana de Parnaíba (Congregação)

Rua Alberto Frediany, 853Santana de Parnaíba - SP

Seminaristas: Edmilson Oliveira e Michelly Oliveira

Missão: Espalhar a santidade bíblica, testemunhando Jesus Cristo como único e sufi ciente Salvador, capaz de transformar vidas e realidades.

Visão: Ser reconhecida como uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, com amor à Palavra, e acolhe os que se achegam e buscam a cura e a restauração do corpo, da alma e do espírito.

www.metodistaitaberaba.com.brwww.facebook.com/

igrejametodista.itaberaba

I g r e j a M e t o d i s t a e m

Escala de ServiçoSERVIÇO HOJE (6/7) PRÓX. DOMINGO (13/7)

FECHAMENTO DA IGREJA Silas Beth

INTERCESSÃO – –

GUARDADOR DOS CARROS Tuca Almir

MINISTÉRIO INFANTIL Flávia/Andréia Mariana/Laura

LOUVOR Nova Aliança Vida

OPERADOR DE SOM Tiago Márcio

OPERADORA DO DATASHOW Bel Eula

DIREÇÃO DO CULTO Pr. Tiago/Sem. Lucas Manoel/Sem. Lucas

PREGADOR Pra. Laura Pr. Tiago

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site

www. metodistaitaberaba. com. br ouwww.livestream.com/metodistaitaberaba

BOLETIM INFORMATIVO (BOIN) DA IGREJA METODISTA EM ITABERABACoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfi ca: Américo Neto

Colaboradoras: Bel Gonçalves, Carla Stracke Pimentel, Flávia Gonçalves e Pra. Laura Costa ValentinCoordenador do Ministério de Comunicação: José Fenner

PROGRAMAÇÃO SEMANAL3ª FEIRA 3ª, 4ª e 5ª FEIRA 6ª FEIRA DOMINGO

Tarde de Oração16h30

Encontros dos PgsCulto de Libertação

20hEsc. Dominical - 9hCulto Solene - 19h

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 12hTiago

Dia FolgaPr. TiagoPra. Laura

8h30 – 12hTiago

8h30 – 12hLaura - 9h

Tiago e Laura

Tarde 13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago

14h - 17hTiago e Laura -

Noite 20hTiago e Laura

20hTiago

20hTiago

20hTiago e Laura

19hTiago

19hTiago e Laura

Humor