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Plano de Contingência

Plano de Contigencia

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Trabalho sobre fraudes na web

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Page 1: Plano de Contigencia

Plano de Contingência

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• Carlos Phillipi• Cássio Bueno• Edison Duarte• Genilda Gomes• Israel Castro• Leandro Sena

• Rafael Henrique• Robson Moura• Rogério Souza• Wallysson Mateus• Charlan Alves

Integrantes do Grupo:

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Tópicos:• 3 Planos • 4 R (Resposta, Reassunção, Recuperação e

Restauração). • Aplicação• Estratégias de Contingência • Fases do Plano de Contingência • Vantagens • Desvantagens• Casos Reais

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Introdução

Toda empresa com potencial de gerar uma ocorrência anormal, cujas conseqüências

possam provocar sérios danos a pessoas, ao meio ambiente e a bens patrimoniais,

inclusive de terceiros, devem ter, como atitude preventiva, um Plano de Contingência

(ou Emergência).

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Conceito

É o conjunto de procedimentos para permitir que os serviços continuem a operar, ou

que tenham condições de serem restabelecidos em menor tempo possível.

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Os procedimentos mais simples de contingência são:

• Manter backup regular das bases de dados,• Manter um 'site de contingência' sempre atualizado;• Possuir ferramentas seguras para acesso aos dados remotamente ;• Ter cópias completas e atualizadas de servidores vitais; • Manter senhas em local seguro;

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• Plano de Continuidade Operacional – Tem o propósito de definir os procedimentos para contingenciamento dos ativos que suportam cada processo de negócio.

• Plano de Recuperação de Desastres – Tem o propósito de definir um plano de recuperação e restauração das funcionalidades dos ativos afetados que suportam os processo de negócio.

• Plano de Administração de Crise – Este documento tem o propósito de definir passo-a-passo o funcionamento das equipes envolvidas com o acionamento da contingência antes, durante e depois da ocorrência do incidente.

3 Planos

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Estratégias de Contingência

Para a definição de um Plano de Contingência, deve se escolher as possíveis estratégias de contingência para cada área ou departamento da organização, é preciso analisar qual estratégia é mais adequada para a empresa.

Esta decisão pressupõe a orientação obtida por uma análise de riscos e impactos que gere subsídios para apoiar a escolha mais acertada.

•Nível de tolerância.•Nível de risco.

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Hot-Site

• Pronta para entrar em operação assim que uma situação de

risco ocorrer.

• Tempo de tolerância à falhas é mínimo.

Ex: Um servidor de banco de dados, são milissegundos de tolerância para garantir a disponibilidade do serviço mantido pelo equipamento. Espelhamento de Servidores.

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Warm-Site

•Processos com tolerância maior do tempo, desde a indisponibilidade, até o retorno operacional da atividade.

Ex: Urna Eletrônica, ao longo do tempo em que utilizamos a votação eletrônica, algumas urnas tiveram que ser substituídas, por outras igualmente eletrônicas e em alguns casos por voto de papel.

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Cold-Site• Um ambiente com os recursos mínimos de infra-estrutura e telecomunicações, desprovido de recursos de processamento de dados.

• Aplicável à situação com tolerância de indisponibilidade ainda maior.

A IBM e a SUN Microsystems têm Datacenters montados em containers, que podem ser transportados sobre caminhões para o local do desastre. Basta existir um link de comunicação e geração de energia para alimentar os equipamentos.

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Realocação de Operação

•Desvia a atividade atingida pelo evento que provocou a quebra de segurança, para outro ambiente físico, equipamento ou link, pertencentes à mesma empresa.

•Precisa da existência de “folgas” de recursos que podem ser alocados em situações de crise.

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Bureau de Serviços

•Transfere a atividade para um ambiente terceirizado, fora dos domínios da empresa.

•Requer um tempo de tolerância maior em função do tempo de reativação da atividade, torna-se restrita a poucas situações.

•Necessita de procedimentos, critérios e mecanismos de controle que garantam condições de segurança adequadas à relevância da atividade contingenciada.

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Acordo de Reciprocidade

•Demanda de investimentos de contingência são inviáveis ou incompatíveis com a importância da mesma.

•Definem em Conjunto as situações de contingência e definem os procedimentos de compartilhamento de recursos.

•O risco é alto quando a reciprocidade ocorre entre empresas pseudoconcorrentes que se unem exclusivamente com o propósito de reduzir investimentos.

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Auto-Suficiência•Aparentemente uma estratégia impensada, a auto-suficiência é muitas vezes a única estratégia possível para determinada atividade. Isso ocorre quando nenhuma outra estratégia é aplicável, quando os impactos possíveis não são significativos ouquando estas são inviáveis, seja financeiramente, tecnicamente ou estrategicamente.

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Os “4R” dos componentes do planejamento de contingências são:

• I. Resposta.

• II. Reassunção.

• III. Recuperação.

• IV. Restauração.

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Fases do Plano de Contingências

1. Atividades preliminares

• Comprometimento da alta gerência• Estudo preliminar

2. Análise de Impactos

• Tipos – diretos e indiretos• Identificação dos recursos, funções e sistemas críticos• Definição do tempo limite para recuperação• Relatório de análise de impacto

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3. Análise das Diversas Alternativas de Recuperação

• Prevenção de acidentes• Backup• Armazenamento de dados• Recuperação de dados• Procedimentos manuais• Seguros• Acordos comerciais• Acordos de Reciprocidade• Soluções internas

Fases do Plano de Contingências

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4. Desenvolvimento do Plano de Contingências

• Após as análises, discussões e obtenção da visão geral dos sistemas, recursos e funções, o próximo passo é colocar todas as estratégias em um documento.

• Um plano deve cobrir duas fases: Resposta Imediata – envolve decisões gerenciais, como levar o plano

adiante e tomar medidas corretivas. Processo de Restauração – define os passos a serem seguido no local

escolhido como instalação reserva.• Designação do Grupo de Recuperação de Contingências – Para colocar

em prática o plano.

Fases do Plano de Contingências

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5. Treinamento

• Cada funcionário deve estar consciente de suas responsabilidades em caso de emergência, sabendo exatamente o que fazer.

6. Teste

• Assim como a organização testa seu sistema contra incêndios, deve testar seu plano de contingências.

Fases do Plano de Contingências

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7. Atualização do plano

• Um plano terá pouca ou nenhuma utilidade se for colocado em uma gaveta e nunca for testado ou avaliado.

8. Ativação do Plano

• Momento em que um Plano de Recuperação ou Continuidade é posto em prática, no todo ou em parte.

Fases do Plano de Contingências

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Fluxograma de Acionamento

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Vantagens

Redução do custo de danos, caso um desastre ocorra Prêmios de seguro normalmente mais baixos Melhora na comunicação e relacionamento entre

departamentos Aumento na conscientização entre os funcionários da

importância da segurança e do valor do patrimônio que está sendo protegido

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DesvantagensO grande problema da contingência é a aceitação de que o risco existe e que pode

acontecer.

São vários os riscos envolvidos na criação e análise de um Plano de Contingência.

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Casos ReaisBrasil – Corte de energia elétrica (Apagão)2001 e 2002

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Deutsche Bank

O Banco tinha 2 escritórios funcionando no World Trade Center e já operava os seus sistemas quase que normalmente no dia seguinte ao atentado terrorista de 11 de Setembro 2001.

NBR ISO/IEC 17799

Requisitos da Norma:• Cópias de Segurança. (Procedimentos operacionais apropriados e de resposta a incidentes)

• Gestão da continuidade do negócio. (Implementado para reduzir a um nível aceitável, a interrupção causada por desastres ou falhas da segurança, através da combinação de ações de prevenção e recuperação).

Os requisitos definem regras para evitar a interrupção do negócio e proteger os processos críticos contra efeitos de falhas ou desastres significativos.

Resultado: Atendido, preservação da disponibilidade.

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Ataque de vírus na Samarco

Em maio de 2000 o vírus “I love you” invadiu o servidor de correio da Samarco provocando paralisação de 1 semana dos serviços.

NBR ISO/IEC 17799

Requisitos da Norma:

• Controles contra software malicioso. (Medidas de precaução para prevenir e detectar softwares maliciosos. A norma recomenda que seja adotada uma política formal, análise crítica dos softwares, procedimento para gerenciamento, planos de contingência e monitoramento constante do ambiente computacional.)

Resultado: Não atendido, comprometimento da disponibilidade.

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Conclusão

Cada vez mais as organizações são dependentes dos processos da TI. Diante deste cenário, as empresas têm buscado meios de garantir a disponibilidade dos serviços, uma das maneiras de garantir isso são os acordos de níveis de serviços, na qual estabelece um percentual de disponibilidade que deve ser cumprido. Desta forma, faz-se necessário elaborar um contingenciamento da infra-estrutura, dos sistemas e dos serviços utilizados nas empresas.

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“O único sistema verdadeiramente seguro é aquele que está desligado, desplugado, trancado num cofre de titanium, lacrado, enterrado em um bunker de concreto, envolto por gás nervoso e vigiado por guardas armados muito bem pagos. Mesmo assim, eu não apostaria minha vida nisso.”

(Gene Spafford, Diretor de Operações de Computador, Auditoria e Tecnologia da Segurança Purdue University, França)