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7/29/2019 PORTUGAL - PATRIMNIO MUNDIAL [TP - 2013]
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Est puco se-se no Poeto Gesto Tustc em Stos
do Patrimnio Mundial de Origem e Inuncia Portuguesampemento em pce peo Tusmo e Potug e oCento o Ptmno Mun UNESCO
PUbliCaO dOPrOjETO TOUr-WHPO
ParCEria
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Editado porMargarida Alada, Katri Lisitzin, and Kerstin Manz
Turismo de Portugal / UNESCO, Janeiro 2013
a veso onne est puco poe se encont em:http://www.tour-whpo.org
desgn: atee Nunes e P - Potug
Turismo de Portugal World Heritage Centreru ivone Sv, lote 6 7, Pce e Fontenoy1050-124 lso 75352 Ps 07 SP
Potug Fnce
PUbliCaO dOPrOjETO TOUr-WHPO
EdiO
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Temo e response
Os utoes so esponsves pe escoh e pesentoos fctos contos nest puco e pes opnes neexpesss, que no so necessmente s UNESCO e nocompometem Ognzo.
as esgnes utzs e pesento os mtes nestpuco no mpcm, po pte UNESCO, ququetom e poso soe o esttuto uco e quque ps,teto, oce ou zon, ou s sus utoes, ousoe emto s sus fontes ou mtes.
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TErMO dE rESPONSabilidadE
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PREFCIOPREMBULOaGradECiMENTOSSiGlaS
INTRODUO E CONTEXTUALIZAO DO PROJETO1. O Programa Patrimnio Mundial e Turismo Sustentvel
enquadramento2. Patrimnio Mundial de Origem e Infuncia Portuguesa
a criao da rede
3. Apresentao das Experincias do Projeto
. beve apesento os Stos Poto o Poeto. beve desco os Stos o Ptmno Mun e
Origem e Inuncia Portuguesa Participantes no Projeto
TURISMO EM STIOS DO PATRIMNIO MUNDIAL DE ORIGEME INFLUNCIA PORTUGUESA SELEO DE ABORDAGENS EEXPERINCIAS1. Gesto e Monitorizao
. Enqumento: o conceto e Vo Unves Excecon
. desenvovmento e um ogem e gesto ntegc. Envovmento s ptes nteesss. Montozo
2. INTERPRETAO. d ntepeto s hsts. Th com um quo ntepettvoc. intepet o vo o Ptmno Mun tnsmt
s mensgens chve3. IDENTIFICAO DAS ATRAES TURSTICAS
. lst e Mpe. C Poutos Tustcos
GESTO DO TURISMO EM STIOS DO PATRIMNIO MUNDIALDE ORIGEM PORTUGUESA LIES APRENDIDAS E ETAPASFUTURAS1. Algumas Lies Aprendidas
2. Etapas Futuras
GLOSSRIOBIBLIOGRAFIAANEXOS
A.
B.
C.
NDICE
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NdiCE
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PrEFCiO
PUbliCaO dOPrOjETO TOUr-WHPO
PrEFCiO
a Conveno o Ptmno Mun tem po pncp oetvo poteo os ens
cutus e ntus e Vo Unves Excecon (OUV). Estes ens so tmmguns os estnos tustcos ms conhecos o muno e consttuem os tvosntus e cutus necessos p um p expnso nst tustc.N ee, fce os mhes e tusts que numente vstm os ens oPtmno Mun, o tusmo tonou-se um questo tnsves mpotnte eum poem e gesto em mutos stos o Ptmno Mun.Se esenvovo e fom esponsve, o tusmo em stos o Ptmno Munpoe consttu-se como um meo p pesevo e consevo o ptmnocutu e ntu e um mpotnte veto o esenvovmento sustentve.
Pesev os seus voes e o espto o ug, popoconno smutnementes comunes em-est socoeconmco e um meho que e v,
representa uma oportunidade e um desao para estes bens do PatrimnioMun. Consttu um opotune p efo coopeo e o ogoente s ptes nteesss os setoes pco e pvo, nsttues cutuse indstrias tursticas em prol de uma melhor gesto do turismo. O desao que,po vezes, s comunes ocs e os ppos stos no tm o meho pto etoo o potenc vo o tusmo e um gesto no pne ou nos povocefetos negtvos.
O Tusmo e Potug e o Cento o Ptmno Mun UNESCO cetmeste desao e dispuseram-se a desenvolver um projeto que prope abordagensecientes e bencas para o patrimnio, com o objetivo de promover a gesto devisitantes em stios de origem e inuncia portuguesa.
O poeto conunto emonstou mpotnc e peceo mp ptcpos ptes nteesss no pnemento e gesto s tves tustcs,o ponto e vst o estno ptmon. Mente congego e esfoosente s ptes nteesss, os stos o Ptmno Mun quem um vocesco em po consevo o ptmno e o esenvovmento oc. Opoeto tem emonsto que o conhecmento os pontos fotes e pesentoos ecusos e c sto efo poso esses stos no seo e um economone o tusmo funcon c vez ms como um nst ctv que popoconexperincias de visita de alta qualidade. Esta abordagem tambm provou fazer afeen quno se petene foment o esenvovmento e comeczo estos ptmons como estnos tustcos sustentves.
am sso, o espone s necesses os stos o Ptmno Mun e osponz opotunes e cpcto, est nctv coespone s metsgos o Pogm o Cento o Ptmno Mun UNESCO nttuoPatrimnio Mundial e Turismo Sustentvel, adotado em 2012 pelo Comit doPtmno Mun.
ageo, potnto, o Tusmo e Potug e Potug o seu empenho e poo svgu e o esenvovmento sustentve o Ptmno Mun tvs gesto sustentve o tusmo.
Kishore Rao
deto o Cento o Ptmno Mun
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PrEFCiOO Tusmo e Potug o ognsmo cent p pomoo e Potug como
um estno tustco. Petene tnsmt eez, vese e vteo ps s pessos em Potug e no estngeo. as nosss tves ncuemo esenvovmento e esttgs e mketng com se em tems e eventosespeccos, simultaneamente reunindo e otimizando as diversas atividades dospceos nst tustc.
No mbito das suas competncias, o Turismo de Portugal apoia o desenvolvimentode destinos que sustentam ou potenciam o carter geogrco dos lugares,denindo e avaliando polticas, bem como prestando informaes e promovendoa formao para sustentar e qualicar as atividades tursticas. Os nossos objetivosde negcio so o aumento do volume do trfego turstico e o reforo do perl dePotug como oc e negco, em como o posconmento o ps como umdestino turstico diversicado e atraente.
O Touring Cultural um os 10 poutos esenvove e conso, t comosunho no nosso Pno Esttgco Ncon e Tusmo. Exste ntmenteum pocu e tusmo seo no ptmno. a cutu c vez ms umeemento mpotnte ente os poutos tustcos, pemtno c um fto estno num meco go soeoto.
Estmno-se que econom g o tusmo ces nos pxmos nos,
cetmos que, go ms o que nunc, fz sento nvest no nosso ptmno.O ptmno, enqunto expesso ctv s nosss eges, pssve e poeument su ttve, tonou-se pte ntegnte o nosso futuo enquntop nst tustc e econom no.
detento e um s ms ntgs fontes Euop e com um hst g osdescomentos, Potug exou no muno vestgos uouos, consustncosnum patrimnio rico e diversicado. Existem em territrio portugus 14 bens doPtmno Mun, guns os moes egos humne econhecos peUNESCO, os qus se untm 26 outos ens o Ptmno Mun e ogem ouinuncia portuguesa presentes nos quatro continentes.
Os bens do Patrimnio Mundial so, por excelncia, aqueles que se destacamcomo expesses cutus e consttuem eementos vts e um tusmo cutuem cescmento. So mpotntes mpusonoes e vgens, consttuno conese mketng p nst tustc e ftoes cpzes e t vstntes odiversicado patrimnio das regies. Num tempo em que as restries dos recursospoem mt noss cpce p ope o nve os ens o ptmno,o tusmo poe consttu-se como um mpotnte fonte e ecets p su consevo e pesevo ongo pzo. Se funment esenvoveexperincias de qualidade para os visitantes dos stios do Patrimnio Mundial,
ses em poutos e sevos que posstem um meho compeenso epeo peo seu Vo Unves Excecon e contexto cutu.
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PrEFCiO
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No entnto, tnsfom os stos o Ptmno Mun em estnos tustcos um processo longo e coletivo que visa qualicar a experincia global dos visitantese pomove os estnos ptmons num meco c vez ms compettvo.So necessrias competncias para criar um destino turstico de alto nvel e sonecessrios produtos inovadores a m de ter sucesso num mercado tambmee tmente compettvo. P gnt sustente esses estnos, osgestores tm de encontrar solues que permitam preservar e reforar os valoresogns os stos, smutnemente fzeno soess ttve os ugese tzeno um mo pospee s comunes envovs.
Neste contexto, o Tusmo e Potug esteeceu um pce com o Centoo Ptmno Mun UNESCO, p esenvove um poeto com o oetvode qualicar stios do Patrimnio Mundial portugueses e de origem ou inunciaportuguesa como destinos tursticos, atravs do reforo das competncias parautzo os voes ptmons como um ecuso no pocesso ctvo eesenvovmento o tusmo sustentve.
Com este poeto nttuo Gesto Turstica dos stios do Patrimnio Mundial deOrigem Portuguesa (Tou-WHPO) pocumos contu p um novo pgm,capacitando a Rede WHPO, partilhando desaos comuns e boas prticas entre osprossionais e criando um processo de sinergias para a promoo dos melhores
testemunhos que, no seu conunto, constoem noss ente e contuemp o nosso futuo sustentve um futuo que se peocup com o em-est spessos, com pesevo s sus tes e cutus, e com vese ongo pzo.
de coo com os vosos esutos cnos, se eseve que estexperincia seja partilhada e utilizada por um nmero crescente de stios, criandoopotunes e tho em ee p pomove cpcto e cooo quer os stios includos nas Listas Indicativas Nacionais, a m de carem mais bempreparados para as oportunidades e desaos que um eventual reconhecimentontencon poss tze, que outos ens ptmons que consttuem
mpotntes compementos os stos o Ptmno Mun, um vez que soparte do esprito do lugar e contribuem para criar experincias de viagem maiscs. ao constumos gnes estnos estmos tmm constu exceentesuges p vve.
Frederico Costa
Pesente o Tusmo e Potug
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PrEFCiO
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PrEMbUlOA procura turstica a nvel mundial tem estado a aumentar e a diversicar-se,
especmente nos estnos cutus, e os gestoes os stos o PtmnoMundial tm de responder a uma ampla variedade de impactos que da resultam ese gesto s vsts competo peo nteesse os vstntes, pssnopelo investimento econmico como um destino turstico. Contudo,a experinciao nve os stos n eve que o conhecmento mtuo e o ogo ente omundo do turismo e o mundo do patrimnio continua a ser um dos principaisobstculos no processo de identicao de solues e de respostas a estes desaos.No entnto, se os gestoes no estveem equmente pepos pespone ests questes, o esuto poe se um tusmo soc, cutu eeconomcmente suptvo, que tem efetos evstoes em mentes fges,nos tecos socs e ns comunes ocs.
assm, s posts so ts, ms os oetvos tmm so mcosos: potegeos stos o Ptmno Mun e seu Vo Unves Excecon, gntnoque o tusmo popocon enefcos p consevo os ens, cn oesenvovmento sustentve s comunes ocs, em como ofeece osvisitantes uma experincia de qualidade. Isto exigir competncias para planeare implementar aes ecientes que conciliam a preservao do patrimnio e osenefcos econmcos e um tenu s pesses ssocs s vsts. agesto os stos ptmons no muno nc que no fc ess gestoest tu ests gnes expecttvs e que h um necesse contnu e
recursos adequados, de formao e desenvolvimento de competncias.Tais competncias podem ser adquiridas atravs de programas de formaopara prossionais. Mas a aprendizagem tambm pode ser conseguida atravsdo intercmbio de experincias e de boas prticas entre os stios do PatrimnioMun. Est convco esteve no cene o poeto Gesto o Tusmo em Stosdo Patrimnio Mundial de Origem e Inuncia Portuguesa (Tour-WHPO).
Arquitetado sobre a Rede de Stios do Patrimnio Mundial de Origem e InunciaPortuguesa (WHPO), fundada em 2010 (ver tambm captulo. 2) e valorizando ampotnc e o poo que o Tusmo e Potug tem o gesto o tusmoem stos o Ptmno Mun, este poeto peteneu eun gestoes e outs
ptes nteesss os stos o Ptmno Mun em Potug e e stosdo Patrimnio Mundial com patrimnio de inuncia portuguesa para partilharexperincias e estudar as etapas concretas do planeamento sustentvel de visitasnos stos. O fomto e wokshops ntetvos fo conseo o contexto mspopco p penzgem, pemtno queston e scut etmente squestes em peo.
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PrEMbUlO
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Potug coheu os os wokshops o poeto nos seus stos o Ptmno
Mun no Mosteo os jenmos, em lso, e no Cento Hstco evo pemtno ssm que toos os ptcpntes pecssem o ptmnode uma perspetiva meta-turstica vivenciando os stios enquanto discutiamspetos econos com su pesento, cones e vst e nfestututustc.
Espe-se que este upo efeto se gumente um os esutos ongo pzop os ptcpntes o poeto: no s teem to opotune e expementabordagens especcas do planeamento do turismo em stios do PatrimnioMun, como tmm, enqunto memos ree WHPO, teem efoo oresultado da aprendizagem atravs da experincia pessoal de identicar camadasde histria e patrimnio partilhados, para alm das fronteiras geogrcas.
Estamos conantes que os stios participantes e todos os stios envolvidos naRede do Patrimnio Mundial de Origem e Inuncia Portuguesa (WHPO), almde beneciarem com este projeto, iro tambm atuar como plataformas para vugo e os ptcs e es pens outos stos o PtmnoMun e outos estnos o ptmno cutu.
Margarida Alada Kerstin ManzTusmo e Potug Cento o Ptmno Mun UNESCO
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PrEMbUlO
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O esenvovmento este poeto s fo possve evo o empenho e um gnenmeo e pessos ecs que pom o poeto o ongo su pepoe mpemento.
Gostmos, pos, e gece em ptcu:
Museus Nacionais do Qunia (National Museums of Kenya): Dr. Idle Omar Farahe su equp em Fote jesus
Municpio de vora: Dr. Jos Ernesto de Oliveira (presidente), Dra. Cludia SousaPee (Veeo) e d. Nuno domngos e su equp e Pnemento
Fundao do Vale do Coa: Dr. Fernando Real e Dr. Antnio Batarda Fernandes Mosteiro dos Jernimos e Torre de Belm em Lisboa: Dra. Isabel Cruz de Almeida
e su equp
Comisso Nacional da UNESCO: Embaixador Fernando Andresen Guimares,d. Mnue Gho e d. C betn C
ICOMOS Portugal: Dra. Ana Paula Amendoeira ICCROM: Dr. Gamini Wijesuriya e Dr. Joseph King Fundo Africano do Patrimnio Mundial (African World Heritage Fund): Dr. Jacob
Nyng e d. inge Heet TUI Travel Portugal: Dra. Jasmin Lotter
TOI Secretariado: Dra. Cristina Civili
Turismo de Portugal: Dra. Teresa Ferreira, Dra. Maria Jos Coelho e Dr. AlbertoMques
Centro do Patrimnio Mundial: Dr. Peter DeBrine, Dra. Lise Sellem, Dra. IdaFeec Pugese e d. Cos Euo Seno Vzquez, d. lze Eounoun d. jn Weyt
Dr. Arthur D. Pedersen
Fnmente, gostmos e gece toos os ptcpntes - os potgonstsdos dois workshops do projeto - pelo seu entusiasmo, compromisso prossional e
voss contues.
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aGradECiMENTOS
AGRADECIMENTOS
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DMO
ICCROM
ICOMOS
IUCN
ONGMNQOUV
PAVCPSML
PUPROS
TOTOI
Tour-WHPO
TPTUI
UNESCO
UNWTO
WHCWHPO
WHST
destnton Mngement Ognzton (Ognzo p Gesto e destnos)intenton Cente fo the Stuy of the Pesevton nrestoton of Cutu Popety (Cento intencon eEstuo p Consevo e restuo e bens Cutus)intenton Counc on Monuments n Stes (Consehointencon os Monumentos e Stos)intenton Unon fo the Consevton of Ntue (Unointencon p Consevo Ntuez)Ognzo No GovenmentMuseus Nacionais do QuniaVo Unves ExceconPque aqueogco o Ve o CoPques e Snt Monte lu, S.a.Pnemento Utzo Pc (Puc Use Pnnng)receton Oppotunty Spectum (especto eOpotunes e lze)Opeo TustcoTou Opetos inttve (inctv e Opeoes Tustcos)Gesto o Tusmo em Stos o Ptmno Mun eOrigem e Inuncia Portuguesa
Tusmo e PotugToustk Unon intenton (Uno Tustc intencon)United Nations Educational, Scientic and CulturalOgnzton (Ognzo s Nes Uns p Educao, a Cincia e a Cultura)Unte Ntons Wo Tousm Ognzton (OgnzoMun o Tusmo s Nes Uns)Wo Hetge Cente (Cento o Ptmno Mun)World Heritage Sites of Portuguese Origin and Inuence(Stios do Patrimnio Mundial de Origem e InunciaPotugues)
Wo Hetge n Sustne Tousm Pogmme(Pogm Ptmno Mun e Tusmo Sustentve)
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SiGlaS
SIGLAS
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a. iNTrOdUO E CONTEXTUaliZaO dO PrOjETO 13
O PROGRAMA PATRIMNIO MUNDIAL E TURISMOSUSTENTVEL enquadramento
iNTrOdUO ECONTEXTUaliZaO dO PrOjETO
A.
A.1
dunte ms e um c, o Cento o Ptmno Mun tem esenvovoesfoos p po os stos o Ptmno Mun no pnemento o tusmoe n gesto s vsts, peo o Comt e Ptmno Mun. Em 2012, oComt enovou o seu peo tvs oo o (novo) Pogm PtmnoMun e Tusmo Sustentve o Cento o Ptmno Mun (ve anexo 3). OPogm estn-se sev como enqumento ntencon p ezocoopetv e cooen e esutos pthos e sustentves econoscom o tusmo em stos o Ptmno Mun. P tng os seus oetvos, oPogm mpemento pt e um ogem esttgc, thnoem pce com os pncps nteessos: utoes ncons, gestoes osstos, seto o tusmo, ognzes e gesto os estnos tustcos, em comocomunes ocs.
O conceito-chave: uma abordagem ao destino turstico - um estno tustcoPatrimnio Mundial um espao geogrco no qual tem lugar toda a experincia
tustc. No cso e estnos tustcos o Ptmno Mun, nge o ppoem o Ptmno Mun e e envovente.
ateneno que os stos o Ptmno Mun so tes tustcs vts, utzo e too o seu potenc vo eque um ogem ms mpenqunto estno tustco, que espehe s cones e necesses ocs. Pmeho sustente e um estno tustco, so necesss pcescolaborativas ecazes, envolvendo as partes interessadas para melhorar asustente e um estno tustco. Po consegunte, o Pogm contmfoms e oent os estnos tustcos se esenvoveem em snton com pesevo os voes ptmons (em ptcu com o vo Unves
Excecon os stos), posstno o efoo os voes o ptmno, tntoento como fo os ens potegos e gntno que o esenvovmento otusmo no compomete o vo e potenc contuo o Ptmno Munp o esenvovmento sustentve ongo pzo.Potmente, conceo poo p eoo e mpemento e pnose esenvovmento tustco que conseem o estno como um too, ncunoos voes ptmons exstentes fo o em o Ptmno Mun. P t,ser imprescindvel criar experincias de qualidade para os visitantes dos destinostustcos o Ptmno Mun, ses em poutos e sevos tustcossustentves, que pemtm um meho compeenso e fuo os voes o
Ptmno Mun (OUV) e pomovm consevo o ptmno mte e
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a. iNTrOdUO E CONTEXTUaliZaO dO PrOjETO 14
Objetivo A: Integrar os princpios do turismo sustentvel nos mecanismos da Convenodo Patrimnio Mundial.Objetivo B: Promover um ambiente propcio atravs da defesa de polticas, estratgias,contextos e instrumentos que fomentem o turismo sustentvel como um importanteveculo para proteger e gerir o patrimnio cultural e natural de Valor UniversalExcecional.Objetivo C: Promover o empenho alargado das partes interessadas no planeamento,desenvolvimento e gesto do turismo sustentvel, prosseguindo uma abordagem dedestino turstico, tendo em vista a conservao do patrimnio e a capacitao dascomunidades locais.Objetivo D: Zelar para que as partes interessadas no Patrimnio Mundial adquiram
as competncias e instrumentos para gerir o turismo de forma eciente, responsvel esustentvel, atendendo ao contexto e necessidades locais.Objetivo E: Promover produtos e servios tursticos de qualidade que incentivem ocomportamento responsvel entre todas as partes interessadas e promovam umacompreenso e apreciao do conceito de Valor Universal Excecional e de proteo doPatrimnio Mundial.
mte no estno tustco. essenc que quque pnemento e um estnotustco se peceo e um vo cpce o em o PtmnoMun em temos qunte e tpoog e vstntes que poe ecee, emcomo espetv nfestutu que poe como.
Estes oetvos compexos e mcosos s poeo se cnos tvs co e snegs e vozo e nctvs mpements, po fom potenc os mecnsmos egumentes exstentes econos com Convenoo Ptmno Mun, em como s pces o Cento o Ptmno Mun esteecs com entes pcs e pvs e teneno os seus espetvosnstumentos e oento potc e tom e ecso.
assm, o novo Pogm Ptmno Mun e Tusmo Sustentve vs contup um novo pgm noteo pe Conveno o Ptmno Mun quepomove o tusmo como um vecuo p ssegu consevo, pesentoe tnsmsso os ens o Ptmno Mun, seno o esenvovmentosustentvel o seu objetivo nal. Tal requer, entre outros, um dilogo aberto com oseto o tusmo tnto s empess pvs como mnsto govenmentenvov e um espec teno o esenvovmento comune oc.
OBjETIVOS DO PROGRAMA PATRIMNIO MUNDIAL E TURISMO SUSTENTVEL
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a. iNTrOdUO E CONTEXTUaliZaO dO PrOjETO 15
a nve oc em snton com o oetvo o poeto Tou-WHPO o Pogmpocu concetmente () pomove o mpo empenho s ptes nteesssno pnemento, esenvovmento e gesto o tusmo sustentve, segunoum ogem e estno tustco p cn consevo o ptmno
e no poe cpcto s comunes ocs, () fcut s ptesinteressadas do Patrimnio Mundial as competncias e instrumentos necessriospara gerir o turismo de forma ecaz, responsvel e sustentvel com base nocontexto e necesses ocs, e (c) pomove poutos e sevos tustcos eque que ncentvem o compotmento esponsve ente tos s ptesnteesss e pomovm um compeenso e peco o conceto e VoUnves Excecon e poteo o Ptmno Mun.
Suenteneno-se que cpcto o nstumento-chve p tng osoetvos cm menconos nve oc, o poeto Tou-WHPO tem pocuocontribuir para a identicao das necessidades dos stios, apoiando umaptfom e ntecmo e pestno nfomes soe os nstumentossponves e s ogens etvs gesto sustentve o tusmo.
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a. iNTrOdUO E CONTEXTUaliZaO dO PrOjETO 16
PATRIMNIO MUNDIAL DE ORIGEM E INFLUNCIAPORTUGUESA - a criao da Rede
A.2
a e e pomove coopeo ente stos potugueses o Ptmno Mune stios do Patrimnio Mundial que sofreram inuncias portuguesas ao longo dostempos sugu pt e um nctv conunt Unvese e Com(Potug), o iCOMOS Potug e s utoes ncons e cutu,nomemente Comsso Ncon UNESCO e Potug e o iGESPar- insttuto e Gesto o Ptmno aqutetnco e aqueogco. Em 2006 foognz pe Unvese e Com um pme euno ntencondesta iniciativa qual se deu o nome Patrimnio Mundial de Origem Portuguesa(abreviada como WHPO, iniciais de World Heritage of Portuguese Origin).
Deliberadamente de natureza acadmica e cientca, a iniciativa correspondeu a umpocesso poneo n hst coopeo cutu potugues. a ogneeste poeto ese no fcto e, pe pme vez, teem so esenvovosesforos para reunir bens culturais do Patrimnio Mundial de inuncia portuguesacom o objetivo de discutir mtodos ecazes de cooperao relativos conservaoe gesto e ens o Ptmno Mun e e ens ncuos ns lsts inctvs
os Estos Pte ptcpntes.
A ampla participao e a avaliao positiva do primeiro Encontro reetiu ampotnc est nctv e coopeo e evou co fom chmree WHPO unte o ii Enconto intencon em 2010, qu se ssocmouts nsttues pces, ente s qus o Tusmo e Potug.
A Rede do Patrimnio Mundial de Origem e Inuncia Portuguesa foi criada numespto e pth e poo mtuo, em ptente n eco e Com e2010, qu esteeceu tmm os pncps oetvos est nctv.
Ana Paula Amendoeira
[]Conhecemos a dimenso conitual da histria que partilhamos e do patrimnio quequeremos conhecer, conservar, utilizar e viver. Sabemos, como nos disse o poetaFernando Pessoa, que a civilizao consiste em dar a qualquer coisa um nome que lheno compete, e depois sonhar com o resultado. E, realmente, o nome falso e o sonho
verdadeiro criam uma nova realidade. O objeto torna-se realmente outro, porque otornamos outro. Manufaturamos realidades.
ExTRATO DA Declarao De coimbra
FIGURA 1
O ogtpo ree o Ptmno Mun e Ogem Potugues foco em 2006, no ecuso o esenvovmento est nctv conunt. Unvese e Com (Potug)
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a. iNTrOdUO E CONTEXTUaliZaO dO PrOjETO 17
O mar foi ontem o que o patrimnio pode ser hoje, basta vencer alguns Adamastores(Mia Couto), j no os do escritor Luis de Cames, mas os das barreiras criadas ao longoda histria, nestes territrios to vastos e to diferentes, to complexos e to comuns, ecujas consequncias ditaram em parte o nosso mundo to desigual. Queremos venc-
los, com o conhecimento e com a cultura. Conhecer, investigar, estudar cada vez mais,e em rede, e cooperar, pondo disposio de todos, tudo o que conseguirmos obter,
para gerir, salvaguardar e proteger o nosso espantoso, e por vezes genial, patrimniopartilhado, e tudo o que formos construindo para uma cultura de qualidade ede esperana nos nossos territrios, a partir dos valores de liberdade, de paz e deconhecimento: nenhum povo grande por ter apenas faustos para contar, mas pelasliberdades que souber viver e pelo amor que tiver para dar. Este ensinamento doescritor timorense Fernando Silvan, mostra-nos como o mais jovem pas do mundo,Timor Leste, nos pode dar lies de valores fundamentais.
Reconhecemos, ainda e sempre, a importncia e a atualidade das palavras histricas evisionrias de grandes lderes do continente africano, tais como Lopold Senghor, quenunca se cansou de armar que a cultura o princpio e o m do desenvolvimento eelas so um pilar para o futuro deste projeto de Rede cuja formao a Universidade deCoimbra hoje se honra de acolher no seu ato fundador.|]
FOTO 1
O ii EncontointenconPtmno Mun
de Origem e InunciaPotugues ecoeun Unvese eCom em outuoe 2010 e eunuptcpntes os qutocontnentes. Tmmpopoconou pmeocso p pesente pep e opoeto conunto Tou-WHPO.
Unvese eCom
Ente os execcos ezos no mto o poeto Tou-WHPO, um tveespecca visou estabelecer um quadro interpretativo que poder ser utilizadocomo enomno comum ree WHPO.
dunte o pmeo wokshop, hst comum e ntecmos e s cctestcscomuns os stos fom utzs como se p um tho e gupo que
visava a identicao de grandes eventos, produtos e personalidades ligadas aoposconmento e c sto o Ptmno Mun n ree WHPO e su eo
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com a inuncia portuguesa. Os participantes debateram o tema da interaoente s vs cutus o ongo e scuos e os esutos esse ntecmo emtemos e ptmno tngve e ntngve.
ao chm teno p mpotnc os ntecmos e p os voes optmno mutumente ptho nos feentes tetos, peteneu-seeve out fce hst e c sto o Ptmno Mun e con-s mensagens e interpretao de cada stio. Enquanto a inuncia tangvel dacutu potugues em ocs o Ptmno Mun fo e Potug mutsvezes efe o esceve os voes os stos, os stos o Ptmno Munem Potug, po vezes, no econm su hst com outos tetos oucontnentes. am em conhec hst os descomentos, s menosconhecidas histrias das inuncias sentidas em Portugal por via das mercadorias,htos e sees mpotos esto pouco vugs. Estes tems pemtogumente esteece um go concet com os voes o ptmnomte, ncuno os gos mento.
FOTO 2
aps um brainstormingconunto soe hst comumos stos WHPO, osptcpntes etemaspetos especcosque posteomentementm pmeveso o quontepettvo; Mosteoos jenmos, lso(Portugal). Jon Kohl
O projeto uma ferramenta para divulgar a diversidade cultural dos diferentes pasesno mundo. E, ao mesmo tempo, uma homenagem aos portugueses que trouxeram asua cultura para essas paragens. um dilogo permanente no tempo e no espao. uma forma de reunir a cultura portuguesa que se espalhou por todos os continentesdesde o incio das viagens dos Descobrimentos.
Armao de Nelsys Fusco-Zambetogliris, Colnia do Sacramento (Uruguai).
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APRESENTAO DAS EXPERINCIAS DO PROJETOA.3
FOTO 3
O pmeo wokshopTou-WHPO ezou-se no Mosteoos jenmos, emlso, e eunu 26epesentntes estos o PtmnoMun em Potug ee stos o PtmnoMundial de inunciapotugues, em comoepesentntes ensttues pces,ncuno o iGESPar e oiCOMOS-Potug.
Jon Kohl
Ge o tusmo mente em stos o Ptmno Mun nem sempe fc.Encont o equo ceto ente que e v os htntes e queda experincia dos visitantes, garantindo sobretudo que os valores patrimoniaisno so postos em causa, pode ser um desao.
Teno em mente o mpo especto e stos o Ptmno Mun, poe sedifcil facultar orientaes especcas sobre o planeamento do turismo. Cada bemo Ptmno Mun nco no cte, nos tpos e tes que ofeece e nosdesaos de gesto especcos que coloca. At os visitantes so diferentes.
Como pmeo psso, mpotnte compeene que os equstos vst e
s esttgs e tusmo evem fze pte ntegnte o cco e gesto goe um sto o Ptmno Mun. T gnte no s comptzo enteos oetvos e consevo e s mets e esenvovmento tustco, ms ctmm snegs ente mos e ument o potenc os espetvos enefcosp s comunes ocs.
Para responder a alguns dos desaos, este projeto foi desenvolvido a partir deecusos mtes exstentes p o Ptmno Mun e p o pnementoda utilizao pblica e, ao faz-lo, visou igualmente testar a eccia destesecusos mtes p um mp tpoog e stos o Ptmno Mun,
ptcumente quees stuos em contexto uno.
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Os os wokshops o poeto que ecoem em Potug fom ezoscom base em documentos de referncia, incluindo o Practical Manual for WorldHeritage Site Managers on Managing Tourism at World Heritage Sites, publicadope UNESCO em 2002 n se Wo Hetge Ppes, em como em mnus e
consut pucos peos gos Consutvos Conveno, ts como o resouceManual on Managing Natural World Heritage Properties preparado pela UNESCO-iUCN.
Fo espec teno o Mnu e Pnemento Utzo Pc e jonKohl. O Planeamento da Utilizao Pblica uma das vrias maneiras de concebero planeamento participativo e a gesto. O conceito surgiu a partir de experinciasem es ntus potegs e fo tuzo nos tmos nos mente supco em stos seeconos o Ptmno Mun e nouts es potegsem too o muno. Ptno e um ogem mp o pnemento tustcoe stos e sponzno tmm execcos ptcos, o mnu fo utzocomo gu p pesent os ptcpntes s tcncs e meo e eunese e envovmento s ptes nteesss, como c um quo ntepettvo,identicar atraes dos stios e mapear o seu potencial para proporcionarexperincias de qualidade aos visitantes e, nalmente, a forma de denir produtostustcos.
O Planeamento da Utilizao Pblica entendido como uma abordagem participativade planeamento para qualquer utilizao turstica, educativa, interpretativa,recreativa e de investigao dos visitantes que participam em atividades que no
retiram (exceto no que se refere ao desporto e pesquisa) ou introduzem recursos
numa rea do patrimnio natural ou cultural a nvel do stio. (Manual PUP).
Nos ltimos anos, esta abordagem proposta pelo Manual de Planeamento da UtilizaoPblica foi aplicada e experimentada em vrios bens do Patrimnio Mundial em todoo mundo. Enquanto as primeiras experincias foram obtidas em locais do PatrimnioMundial naturais, o trabalho de planeamento mais recente foi tambm realizado emstios do Patrimnio Mundial culturais, como por exemplo em Hoi-An, no Vietname (Ver
artigo na World Heritage Review, 58). Tem por objetivo servir de guia na formao deformadores. A estrutura do manual, dividida em mdulos de formao separados, foiconsiderada a mais adequada para familiarizar os participantes do projeto de forma
faseada com os aspetos-chave do planeamento turistico participativo.
METODOLOGIA DO PROjETO
O poeto fo estutuo em us tves stnts: em Potug, ezm-se os wokshops e fomo, teno o pmeo ecoo em ezemo e
2011 (Mosteo os jenmos, lso) e o seguno em e 2012 (vo), oque pemtu mp ptcpo e epesentntes e stos WHPO (consute
PLANEAMENTO DA UTILIzAO PBLICA NO CONTExTO DO PATRIMNIO MUNDIAL
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st os Stos WHPO que ptcpm no cptuo a.3.. e st e ptcpntesno wokshop no anexo 2). Os ptcpntes e fc, s, Euop e amcLatina contriburam com as suas opinies e experincias enquanto aprendiam eensvm:
como facilitar a participao das partes interessadas, como desenvolver mensagens dos seus stios para diferentes tipos de
pcos, o que poder constituir uma atrao nos seus stios , e que tipo de experincias os seus stios poderiam oferecer aos visitantes.
aps o pmeo wokshop ntouto, fo ezo tho e cmpo conem trs locais do Patrimnio Mundial: no Centro Histrico de vora (Portugal), nacomponente potugues o em Stos P-Hstcos e ate rupeste o Ve oRio Coa e de Siega Verde (Portugal/Espanha) e no Forte de Jesus, Mombaa (Qunia).Estas experincias revelaram a necessidade de testar com maior profundidade asogens o Pnemento Utzo Pc em stos e feentes tpoogse conuzm mes concets no pocesso e pnemento efeente cstio. Ao longo deste processo, foi oferecida assistncia e orientao aos stiosptcpntes peo consuto o poeto e uto o mnu e pnemento.
FOTO 4
O seguno wokshopTou-WHPO untou 25ptcpntes e nove
pses os qutocontnentes, em comoepesentntes eentes ncons entencons, pcse pvs. Fo cohope ce e vo, oque sunhou o poos utoes ocso poeto. Tusmo e Potug,Mg a
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SOBRE ESTA PUBLICAO
Esta publicao oferece instantneos de vrias abordagens e experinciasptcs que fom conses s ms mpotntes p os sto o Ptmno
Mun enqunto estnos tustcos, no mto o poeto Tou-WHPO.O objetivo foi mostrar as realizaes e experincias mais ricas de cada um dosstos o Ptmno Mun ptcpntes.Procurmos ainda situar as experincias e resultados no contexto mais lato doPogm Ptmno Mun e Tusmo Sustentve UNESCO e Esttge Cpcto p o Ptmno Mun, em como nsp o gmentoeste tho p se ton um exempo e os ptcs e contu p oconunto e conhecmentos tus soe gesto sustentve o tusmo em stosdo Patrimnio Mundial. A experincia revelou que alguns conceitos e tcnicasno so fcmente ptves quque contexto cutu e nsttucon, mspoem compement e fom vos s etvs potcs e egumentos epnemento.
a pte cent est puco popocon um vso ge soe gesto e montozo e questes que evem se conses no pnemento tustconos stos o Ptmno Mun e n su envovente, stuno ogem oPnemento Utzo Pc no mto o Ptmno Mun e os seuspncpos funments, efeno os pncps ocumentos e outos ecusosrelacionados com o turismo. Tambm situa as experincias do projeto ao nvel dosstos, ento e um contexto e Ptmno Mun.Num etp posteo, so pesents s tves o poeto nos feentes
stios relativas interpretao, identicao de atraes e desenvolvimento deprodutos tursticos, de acordo com trs fases: o contexto do Patrimnio Mundial,a abordagem do Planeamento da Utilizao Pblica e as experincias selecionadas pt e Estuos e Cso.
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Breve Apresentao dos Stios Piloto do ProjetoA.3.a.
Como referido acima, trs dos stios Patrimnio Mundial participantes decidirampc ogem e pnemento tustco nve oc. C um estes stos
poto pesent um tpoog feente e, po consegunte, ssegum umbase diversicada para teste da abordagem. Assim, as experincias dos seguintesens o Ptmno Mun epesentm o cene os estuos e cso.
FORTE DE jESUS, MOMBAA (QUNIA)O Fote, constuo peos potugueses em 1593-1596 seguno os pnos eGovnn bttst Ct, p potege o poto e Mom, um os msexcecionais e bem preservados exemplos de uma forticao portuguesa do sculoXVI e constitui uma referncia na histria deste tipo de construes. O esquema ea estrutura do Forte reetem o ideal da Renascena, segundo o qual a perfeios popoes e hmon geomtc evem nsp-se no copo humno.O em nge um supefce e 236 hectes que ncu os fossos o Fote e envovente met.
Fote e jesus, Mom, fo nscto n st o Ptmno Mun em 2011 e ,portanto, um jovem membro da famlia Patrimnio Mundial com uma experinciarecente na preparao de um dossi de candidatura exaustivo e em conformidadecom a exigncia de apresentao de um plano de gesto do Patrimnio Mundial.
juntmente com su nsco, o em eoou um deco e Vo UnvesExcecon que consttu se p su gesto.Este sto um monumento nco, geo pe eego oc o ognsmo
pblico nacional intitulado Museus Nacionais do Qunia (NMK-National Museumsof Kenya).
FOTO 5
O em o PtmnoMun Fote e jesus,Mombaa (Qunia),nscto como ummonumento sngu em2011. UNESCO/luc igess
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CENTRO HISTRICO DE VORA (PORTUGAL)
Est ce-museu, cus zes emontm poc omn, chegou su ede ouro no sculo XV, quando se tornou na residncia dos reis portugueses. A sua
que sngu ecoe s css cs e nco ecos com zueos evns e feo foo, tno o scuo XVi o scuo XViii. Os seus monumentostiveram uma profunda inuncia na arquitetura portuguesa no Brasil.
O cento hstco e vo fo nscto n lst o Ptmno Mun em 1986 e,desde ento, tem vindo a acumular uma experincia substancial no que se refere gesto o cento hstco enqunto em o Ptmno Mun. um stourbano complexo que enfrenta vrios desaos devido s suas diversas funese utzoes. O em em eve pesent su deco retospetv eValor Universal Excecional, a qual passar a ser a principal referncia para a suaconsevo e ecses e gesto. Com um nmeo etvmente xo e tusts,s utoes ce sentm que ogem e pnemento tustcopopost peo poeto poe consttu um enefco con p gesto gompement peo muncpo.
FOTO 6
O em o PtmnoMun CentoHstco e vo(Potug) nscto em1986. UNESCO, Thn-Wee
STIOS PR-HISTRICOS DE ARTE RUPESTRE DO VALE DO RIO COA E DE SIEGAVERDE (PORTUGAL/ESPANHA)
as us componentes os Stos P-Hstcos e ate rupeste o Ve o C(Potug) e e Seg Vee (Espnh) oczm-se ns mgens os os gue e
Coa, auentes do Rio Douro, e documentam a ocupao humana contnua desde onal do Paleoltico. Centenas de painis com milhares de guras de animais (5.000
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em Foz C e cec e 440 em Seg Vee) fom escupos o ongo e vosmnos, epesentno o ms notve conunto o ve te peotc nPennsu ic.
O Ve o C e Seg Vee ofeecem meho usto os tems e ognzoiconogrca da arte rupestre paleoltica, utilizando as mesmas formas de expressoem cvens e o ve, contuno ssm p um mo compeenso estefenmeno tstco. No seu conunto fomm um nco sto e p-hstc,co em povs mtes e ocupo humn no Peotco Supeo.
O Ve o C fo nscto n lst o Ptmno Mun em 1998 e, ecentemente,tonou-se um em tnsncon em se com ntego componenteespnho e Seg Vee (extenso em 2010). No mto o poeto, stves fom pens esenvovs pe componente potugues este stoarqueolgico, o Vale do Ca, que corresponde gura de um parque arqueolgico,geo po um ente pc Funo C Pque. O sto ocz-senum e emot, o que no fct o cesso e s vsts, em ptcu peostusts ntencons.
O nmero de visitantes estrangeiros no Parque (arqueolgico) sempre foi baixo. Nestesentido, a principal razo que determinou a participao do Parque no projeto Tour-WHPO e o levou a tornar-se um stio piloto foi a vontade de ampliar o perl internacionaldo Parque e da arte rupestre que gere.
Antonio Batarda (PAVC, Vale do Coa)
FOTO 7
O em o PtmnoMun Stos P-Hstcos e aterupeste o Ve o roCa e de Siega Verde(Potug/Espnh); componente potugueso Ve o Co fonsct em 1998 e
posteomente g Espnh, como emtnsncon, em 2010. Jon Kohl
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Breve Descrio dos Stios do Patrimnio Mundial de Origeme Infuncia Portuguesa participantes no Projeto
A.3.b.
Ptcpm ns tves o poeto epesentntes os seguntes stos o
Ptmno Mun. as esces eves coesponem os textos ncuos noweste o Cento o Ptmno Mun. a st e ptcpntes, em como lista completa de todos os bens do Patrimnio Mundial de Origem e InunciaPotugues, encont-se sponve nos anexos 1 e 2.
CENTRO HISTRICO DE OURO PRETO (BRASIL)Fundada nos nais do sculo XVII, a cidade de Ouro Preto foi o principal centro daco o ouo no peoo setecentst conheco como ie dou o bs.Com a escassez dos recursos aurferos no sculo XIX a inuncia de Ouro Pretomnuu, ms s muts ges, pontes e fontes pemnecem como testemunho su pospee no psso e o tento excecon e um escuto ocoportugus, Antnio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho.
FOTO 9
bem o PtmnoMun Cento Hstcode Ouro Preto (Brasil)nscto em 1983 Thn-Wee / UNESCO
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CIDADE VELHA, CENTRO HISTRICO DE RIBEIRA GRANDE (CABO VERDE)A cidade de Ribeira Grande, renomeada Cidade Velha nos nais do sculo XVIII, foio pmeo enteposto coon nos tpcos. locz su ih e Sntgo, ce mntm pte o mpessonnte to ogn s us, ncuno os
vestgos e us ges, um fotez e e o lgo o Peounho, com um pem mmoe o scuo XVi.
FOTO 10
bem o Ptmno Mun Ce Veh, Cento Hstco e reGrande (Cabo Verde) inscrito em 2009 CRATerre / UNESCO
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FOTO 11
bem o PtmnoMun Fotes eCsteos e Vot, eacc e seus aeoes,e s reges Cent eOeste (Gana) inscritoem 1979 jco Nyng (aWHF)
FORTES E CASTELOS DE VOLTA, DE ACCRA E SEUS ARREDORES, E DAS REGIESCENTRAL E OESTE (GANA)Os vestgos os entepostos comecs, egos ente 1482 e 1786, poem nser encontrados ao longo da costa do Gana, entre Keta e Beyin. Constituam elos
s ots comecs esteecs peos potugueses ns vs eges o muno,unte gne epope mtm.
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bem o PtmnoMun iges eConventos de Goa(n) nscto em 1986 UNESCO
IGREjAS E CONVENTOS DE GOA (NDIA)as ges e os conventos e Go, ntg cpt n Potugues - em ptcu ge o bom jesus, one se encont o tmuo e So Fncsco Xve - ustm evngezo s. Estes monumentos tvem um ppe etemnnte n
fuso os vos estos tstcos potugueses - Mnueno, Mnesmo e boco- em toos os pses stcos one s msses egoss se esteecem.
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bem o PtmnoMun CentoHstco e ang oHerosmo nos Aores(Potug) nscto em1983 Tusmo e Potug
CENTRO HISTRICO DE ANGRA DO HEROSMO NOS AORES (PORTUGAL)Stuo num s hs o qupgo os aoes, fo poto e esc ogtodesde o sculo XV at ao advento do navio a vapor no sculo XIX. As forticaese So Sesto e e So joo btst, com 400 nos, so exempos ncos
arquitetura militar. Danicada por um terramoto em 1980, Angra tem vindo desdeento se estu.
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bem o PtmnoMun Conventode Cristo em Tomar(Potug) nscto em1983 Tusmo e Potug,Vcto Hugo
CONVENTO DE CRISTO EM TOMAR (PORTUGAL)Ognmente conceo como um monumento smozno reconqust,o Convento os Cveos Tempos e Tom (tnsfeo em 1344 p osCveos Oem e Csto) veo smoz ustmente o oposto unte o
peoo mnueno etu e Potug outs cvzes.
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bem o PtmnoMun Mosteo Batalha (Portugal)nscto em 1983 Tusmo e Potug
MOSTEIRO DA BATALHA (PORTUGAL)O mosteo os omncnos bth fo constuo p comemo vtos potugueses soe os cstehnos n th e auot em 1385. Se opncp poeto qutetnco monqu potugues unte os os scuos
seguntes. aqu evouu um esto gtco ncon e muto ogn, pofunmenteinuenciado pela arte manuelina, como demonstra a sua obra-prima, o Claustrore.
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bem o PtmnoMun Mosteoos jenmos e Toede Belm em Lisboa(Potug) nscto em1983pgn 35 UNESCO,Kerstin Manz
pgn 36 Tusmoe Potug, antnoScchett
MOSTEIRO DOS jERNIMOS E TORRE DE BELM EM LISBOA (PORTUGAL)Eguo n ent o poto e lso, o Mosteo os jenmos cu constuocomeou em 1502 - exemplica o melhor da arte portuguesa. A vizinha torree bem, constu p comemo expeo e Vsco Gm, um
mem s gnes escoets mtms que nm s funes omuno moeno.
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bem o PtmnoMun Mosteo eAlcobaa (Portugal)nscto em 1989 Tusmo e Potug,Vcto Hugopgn 38 Vcto Hugo
MOSTEIRO DE ALCOBAA (PORTUGAL)O Mosteo e Snt M e aco, stuo note e lso, fo funo noscuo Xii peo re afonso i. O seu tmnho, puez o seu esto qutetnco, eez os mtes e o cuo com que fo constuo tonm-no um o-
pm te gtc cstecense.
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bem o PtmnoMun PsgemCultural de Sintra(Potug) nsct em1995em cm Tusmo ePotugem baixo Jon Kohl
PAISAGEM CULTURAL DE SINTRA (PORTUGAL)Snt fo, no scuo XiX, o pmeo cento qutetu omntc euope.Fenno ii soue tnsfom s uns e um mosteo em csteo, one novsense se expmu pe utzo e eementos gtcos, egpcos, smcos
e renscen, e pe co e um pque conugno espces es ocse exticas. Outras residncias de prestgio foram construdas na serra vizinhasegundo o mesmo modelo e zeram deste local um exemplo nico de parques e
jardins que inuenciou o desenvolvimento da arquitetura paisagstica em toda aEuop.
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bem o PtmnoMun CentoHistrico do Porto(Potug) nscto em1996 Tusmo e Potug,
em cm e pgn 40joo Puo
CENTRO HISTRICO DO PORTO (PORTUGAL)a ce o Poto, constu o ongo s encosts, com vst p foz o rodouo, um excecon psgem un com 2.000 nos e hst. O seucescmento contnuo go o m (os omnos em-he o nome e Potus)
poe se testemunho peos mutos e vos monumentos - Cte com oseu coo omnco, bos e esto neocssco, e ige e Snt C em estomanuelino, tipicamente portugus.
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bem o PtmnoMun ato douoVinhateiro (Portugal)nscto em 2001 Tusmo e Potug,em cm j. P.SottoMyo,em xo Fncsco
Pqueo,pgn 43 FncscoPqueo
ALTO DOURO VINHATEIRO (PORTUGAL)O vnho tem so pouzo po popetos tcons n ego o ato douoese h 2.000 nos. Pncp pouto ese o scuo XViii, o vnho o Poto munmente fmoso evo su que. Ess ong to e vtcutu
gerou uma paisagem cultural de excepcional beleza que reete a evoluotecnogc, soc e econmc.
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FOTO 21
bem o PtmnoMun CentoHistrico de Guimares(Potug) nscto em2001 Tusmo e Potug,
joo Puo
CENTRO HISTRICO DE GUIMARES (PORTUGAL)A cidade histrica de Guimares est associada emergncia da identidade nacionalportuguesa no sculo XII. Exemplo excecionalmente bem preservado e autntico evouo e um povoo meev t um ce moen, su c tpoog
de construo exemplica o desenvolvimento especco da arquitetura portuguesao scuo XV o scuo XiX tvs utzo consstente e mtes e tcncstcons e constuo.
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FOTO 22
bem o Ptmno
Mun Psgem Cutu Vnh ihdo Pico inscrito em2004 Kerstin Manz
PAISAGEM DA CULTURA DA VINHA DA ILHA DO PICO (PORTUGAL)Este em com 987 h stuo n h vucnc o Pco, segun mo h oqupgo os aoes, consste num notve ee e ongos muos e pe,espos ente s, que coem peos cost e penetm em eo o nteo
h. Estes muos fom eguos p potege o vento e gu o ms ves, que so pnts em mhes e pequenos ecntos etngues(cus), coos uns os outos. remontno o scuo XV, pesen estvtcutu mnfestou-se tvs est exton mnt e ethos epequenos cmpos, e css e qunts o nco o scuo XiX, e egs, e emse potnhos. a psgem moe peo homem, e um eez exton, o meho testemunho que susste e um tve outo muto tv.
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FOTO 23
Bem do Patrimnio Mundial Ilha de Goreia (Senegal) inscrito em1978 Ou Pce The Wo Hetge Coecton/UNESCO
ILHA DE GOREIA (SENEGAL)a ih e Goe stu-se o go cost seneges, fonte ce e dk.Ente os scuos XV e XiX, fo o mo cento comec e escvos cost fcn.Goven sucessvmente po potugueses, honeses, ngeses e fnceses,
su qutetu cctez-se peo contste ente os somos efcos queegvm s ces os escvos e s eegntes css os comecntes negeos.Assume-se na atualidade como um local de reexo sobre a explorao esclavagistao se humno e como um sntuo e econco.
FOTO 24
bem o PtmnoMun runs eKilwa Kisiwani e deSongo Mnara (Tanznia)( con no yout)nscto em 1981 UNESCO
RUNAS DE KILWA KISIWANI E DE SONGO MNARA (TANzNIA)Os vestgos queogcos estes os gnes potos fc Oent,mos peos ntgos expooes euopeus, stum-se em us pequensilhas prximas da costa. Entre o sculo XIII e XVI, os mercadores de Kilwa e de
Songo tnsconm ouo, pt, pos, pefumes, fns e ous ese pess, e pocens chness; gne pte o comco efetuo no ocenonco pssv pes sus mos.
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FOTO 25
bem o PtmnoMun boHstco Ce eColnia do Sacramento(Uugu) nscto em1995 luc igess
BAIRRO HISTRICO DA CIDADE DE COLNIA DO SACRAMENTO (URUGUAI)Fun peos potugueses em 1680 no ro Pt, ce ssumu umfuno esttgc e efes cont o mpo espnho. dsput unte umsculo, foi, nalmente, perdida pelos seus fundadores. A paisagem urbana bem
preservada ilustra a sucessiva fuso existente dos estilos portugus, espanhol eps-coon.
am os epesentntes os stos o Ptmno Mun cm menconos,ptcpm tmm epesentntes deo regon e Cutu o agve eo Funo afcno o Ptmno Mun (aWHF).
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GESTO E MONITORIZAO
TUriSMO EM STiOS dOPaTriMNiO MUNdialdE OriGEM E iNFlUNCiaPOrTUGUESa ogens eexperincias selecionadas
B.
B.1
La propuesta de Turismo para el Plan consiste en un proyecto de difusin territorialy recualicacin turstica, a travs de mecanismos de coordinacin y metodologas departicipacin comunitaria. Se parte de la sociedad, desde su trama y espesor, para(re)valorizar su(s) cultura(s) y condicionar el turismo para evitar que l nos condicionea nosotros. [..] El impacto esperado es el aumento de la calidad y competitividaddel destino a travs de la (re)valorizacin del Patrimonio y del espacio turstico, enel marco de la sostenibilidad y de la rentabilidad socioeconmica con nfasis en eldesarrollo local.Seeck Huet (2011), soe o ppe o tusmo no Pno e Gesto o sto oPtmno Mun Con o Scmento, ecentemente povo.
FOTO 26
Vst e o nceohstco Ce eCon o Scmentooeo peo ro Pt (Uugu). jose Ceo
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48b. TUriSMO EM STiOS dO PaTriMNiO MUNdial dE OriGEM E iNFlUNCiaPOrTUGUESa abOrdaGENS E EXPEriNCiaS SElECiONadaS
Enquadramento: O conceito de Valor Universal Excecional doPatrimnio Mundial
B.1.a.
O conceto e Vo Unves Excecon est sucente Conveno o
Ptmno Mun. pe ngu e toos os ens nsctos. O pncppopsto s nomees expc em que consste um em, poque emonstum potenc Vo Unves Excecon e como que esse vo se sustento,potego, consevo, geo, montozo e tnsmto. Tos s potcs,oetvos e es evem poe e te em conseo os voes que
justicaram a inscrio de um bem na lista do Patrimnio Mundial.
O Valor Universal Ececional assenta em trs pilares: 1) os critrios para asu nsco, 2) su cono noes e utentce e ntege e 3) consevo e gesto. Os ctos expcm zes pes qus o em fo nscto,
justicam a sua importncia global.
a Autenticidade (pens p os ens cutus) nc que o vo expesso efom coet e ceve tvs e tutos (eementos-chve) como fom,design, materiais, funo, tradies, congurao, linguagem e importante noesquece o espto o ug.
O ptmno ntu e cutu tmm eve stsfze cono e integridaderelativamente totalidade do stio. Por exemplo, sucientemente grande paraincluir todas as caractersticas-chave necessrias? sucientemente robusto paraenfent s muns que ocoeo o ongo o tempo e est em om esto
e consevo?
Manter o Valor Universal Excecional do stio a nalidade de todas as medidas deconsevo e e esenvovmento, em como se p su pesento epomoo. assm, compeenso pth po toos os envovos os voes eesponses necesss, tvs ssntu Conveno o PtmnoMun, essenc p tom e ecses soe tos s ntevenes etvso sto. Nos stos o Ptmno Mun, s potcs e os oetvos eveo estem conformidade com o Valor Universal Excecional tal como denido no momento nsco e um sto n st o Ptmno Mun.
Os stos-poto Tou-WHPO chegm concuso que, po vezes, necessorever o dossi de candidatura para obter orientaes sobre o valor do PatrimnioMun. Fcou co que nos stos nsctos h ms tempo sto poe necesst eum teno espec em compo com quees que ecentemente thmno pocesso e cntu e compnhm too o pocesso e pepo popost e nsco e vo o sto.
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FIGURA 2
Os trs pilares do ValorUnves Excecon.Fonte: iUCN (2007)
Desenvolvimento de uma abordagem de gesto integradaB.1.b .
ABORDAGEM
Os stos o Ptmno Mun sempe tm vstntes. O tusmo fzparte da complexidade crescente dos desaos de gesto e agora reconhecidocomo teno menses cutus, ecogcs, socoeconmcs e potcs (WoHeritage Paper, 31). Um turismo inadequadamente gerido pode ter consequnciasgves, compometeno ssm o vo os stos (Ptmno Mun), pvnos comunes ocs os enefcos e, eventumente, egno o ppoestno tustco. assm, o esenvovmento o tusmo sustentve eque um
ogem e gesto poctv que espete cpce o em p cet svsts sem eg ou me os voes ptmons.
Um em o Ptmno Mun eve te um sstem e gesto em vgo. Emmutos stos, pepo um pno ou esttg e gesto tustc sepo,recorrendo muitas vezes a consultores externos. Para poder ser ecaz - para sercompeen e mpement - esttg e tusmo eve est nteg nopno ge e gesto o em.
Um pno e gesto o ptmno um coo, um contto pco ente ognzo gesto, comune e tos s ptes nteesss no em.
tmm um fement p etemn s esponses e os feentespps no pocesso e mpemento, e esteece um quo p tom eecses. a gesto eve equ consevo e os nteesses comune m de garantir um desenvolvimento local sustentvel.
Um plano de gesto ecaz dever dar instrues claras e orientao, constituindo-se, portanto, como um documento que responde aos desaos-chave dagesto, ncuno o tusmo, e nteg s feentes contues s ptesinteressadas e grupos envolvidos. Para que a sua implementao seja ecaz, essenc que os oetvos e es o pno e gesto estem ntegos nos
pocessos e pnemento ego, que sem pnos tetos ou unos,pnos socoeconmcos ou ments. Est ogem, tmm chm
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gesto se em voes, eque o envovmento pecoce e tos s ptesnteesss.
O Pno e ao um eemento funment o Pno e Gesto. a su funo
um vso ge soe s es concets que pemtem mpement osobjetivos especcos do Plano de Gesto. Esses planos ou projetos podem estarem diferentes fases; em vias de nanciamento ou j em curso. importante ques es ou poetos sem vves e pthos po tos s ptes nteesss.Se no foem tus e ests, no psso e um st e ntenes em vez econsttuem um fement esttgc.
UM PLANO DE GESTO NO um plano de gesto turstica
um plano de negcios
um plano de conservao urbana
um plano de restauro de um monumento
um plano de conservao da natureza
MAS coordena, estabelece prioridades e fornece uma ferramenta para a tomada dedecises.
PARAREFLETIR
ExPERINCIAS DO TRABALHO DE PLANEAMENTO DA UTILIzAO PBLICA
Os stios-piloto do projeto Tour-WHPO conrmaram a necessidade de haver um
consenso acerca do signicado e valor do bem, uma vez que os objetivos de gestoevem est c e compeensvemente gos os voes os stos. Os cecese um gesto o ptmno em-suce consstem em tene s expettvse necesses comune oc e em esenvove um mecnsmo e pthos enefcos. mpotnte em que os enefcos no so pens vosem temos econmcos!a oento p o pnemento utzo pc segu no ecuso oprojeto Tour-WHPO sublinha a importncia da existncia de um plano atualizado de preferncia mensalmente e a necessidade de desenvolvimento decompetncias para que as partes interessadas possam implementar o plano sempoo exteno.
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A entidade gestora do stio da Paisagem Cultural de Sintra, a Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), uma das mais recentes estruturas de gesto do PatrimnioMundial criadas em Portugal. Foi constituda como empresa pblica, gerida porum Conselho de Administrao. Do ponto de vista nanceiro funciona de acordocom as regras do mercado privado no sentido em que no recebe nanciamento
pblico, dependendo apenas das receitas das visitas e de subvenes resultantesda aprovao de projetos submetidos a entidades pblicas e privadas (porexemplo, EEA Grants). O modelo de negcio da PSML est, portanto, focado em
garantir a estabilidade nanceira e a sustentabilidade econmica para cumpriro seu principal papel de gestor da conservao de um stio do Patrimnio
Mundial.
fundamental garantir o nanciamento para a gesto diria do stio. Oturismo pode desempenhar um papel importante na gesto do bem desde que a
prioridade continue a ser a conservao do stio, ao invs do aumento do nmerode visitantes. A estrutura tambm deve ser sucientemente exvel para gerir oseu prprio oramento.
ExPERInCIAs:
LIESAPRENDIDAS
ExPERINCIAS DE SINTRA - SUSTENTAR UMA ESTRUTURA DE GESTO USANDOUM MODELO DE NEGCIO
FIGURA 3
a esttg p sustentabilidade,esenvov pePques e Snt-Monte
lu (PSMl), com vst cn esteeconmc necesso esenvovmento pncp msso ente gesto osto. Fonte: PSMl
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Envolvimento das partes interessadasB.1.c.
Atendiendo el espritu que lidera el proceso de elaboracin del Plan de Gestin del sitioPatrimonio Mundial nunca se debe olvidar que el patrimonio es un barrio, sus casas y
calles, un paisaje, un subsuelo que guarda trazas arqueolgicas, donde hay autoridadespara su gobierno y especialistas para su investigacin, pero donde lo esencial es susignicado para la sociedad y el aprecio que sta siente por su patrimonio. Es en estesentido que se convocaron a decenas de instituciones pblicas y privadas durante laelaboracin del plan para que volcaran sus ideas..Pee e Fusco-Zmetogs (2012) Con o Scmento, Uugu
a gesto o tusmo envove um gne vee e ptes nteesss eespecsts, que poem te feentes pespetvs soe o futuo esenvovmentoo sto e vess opnes soe s es ms equs. a se e um gestocootv est n penzgem s expettvs e uns e outos, em comono conhecmento os pontos e vst etvos os enefcos e potencesque o tusmo poe ogn. Cso conto, gens concoentes poem ev longos e desnecessrios conitos de interesses e prioridades.
ExPERINCIAS DO TRABALHO DE PLANEAMENTO DA UTILIzAO PBLICA
O primeiro passo no planeamento da utilizao pblica indica como formar umaequipa principal de planeamento, realizar uma anlise organizacional, conhecer
o contexto de planeamento (ou seja, identicar todas as polticas e expresses devontade que afetam e orientam o planeamento estratgico), efetuar entrevistas iniciaiscom as partes interessadas, preparar a logstica e, entre outros, delinear os termos dereferncia destinados a estabelecer acordos sobre a forma de conduzir o processo de
planeamento.Enfatizou-se que estas atividades e, sobretudo, os termos de referncia, requeremque o stio patrimonial negoceie de forma transparente as suas intenes com outras
partes interessadas. Embora o objetivo seja disponibilizar tcnicas adicionais e criaroportunidades para uma partilha de poder e uma tomada de decises conjunta, osucesso de qualquer orientao externa depende essencialmente da vontade ecapacidade do stio em aplicar as tcnicas sugeridas.
Jon Kohl
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FIGURA 4
a ogem opnemento utzo pcpope um estutu
hequz emgupos s ptesnteesss e ostoes-chve envovosns tves epnemento.Fonte: Kohl, Jon (2012)
FOTO 27
reunes como est equp e pnementopncp no sto potoe vo so o pmeopsso no pocessoe pnemento eenvovmento s ptes
interessadas. Jon Kohl
CONTExTO DO PATRIMNIO MUNDIAL
O Programa Patrimnio Mundial e Turismo Sustentvel identicou um conjuntoe ptes nteesss ns es o Ptmno Mun e o tusmo sustentvee s sus possves funes. aguns estes toes nem sempe so ncuos ngesto o Ptmno Mun, ts como o seto pvo o tusmo e s chmsOgnzes e Gesto e destnos, que costumm esenvove tves emketng.
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Uma apreciao informada do Valor Universal Excecional do stio e das implicaesdos potenciais impactos adversos do turismo nos valores do patrimnio so essenciais
para a tomada de decises por um vasto leque pela das partes interessadas na rea
do turismo incluindo:
a) Os Estados Parte, que desejam estabelecer e implementar polticas e estratgiaspara alcanar os objetivos de desenvolvimento e benefcios a longo prazo para ascomunidades locais e outras;
b) A indstria do turismo, que deseja obter lucros comerciais a longo prazo;c) Os visitantes, que pretendem a total fruio do patrimnio, orientaes para
um comportamento adequado e potencial incentivo para contribuir para a suamanuteno e proteo;
d) As comunidades locais, que procuram a melhoria da sua qualidade de vida mantendoa integridade e o acesso ao patrimnio natural e cultural representativo da suahistria e identidade.
Programa Patrimnio Mundial e Turismo Sustentvel (WHC-12/36.COM/5E)
No entanto, uma abordagem participativa no signica apenas incluir um maiornmeo e ptes nteesss, ms tmm enftz pespetv o vstnte.No nco e quque pocesso consutvo eveo se esteecos os meos ecomunco e e pth e nfomes, e os oetvos e mets pevmenteacordados - e ser-lhes atribudo tempo suciente.
Existem diferentes graus de participao
e interesses na partilha do poder.
as tves tustcs conuzem muns socoeconmcs o ongoo tempo. Emo poss se fc sponz oentes ges soepnemento evo s feentes ees socs, econmcs e potcs osocs, o tho conunto com comune tem povo se um fom e
redenir e fortalecer o sentido de identidade da comunidade.
Restaurar a vitalidade e o esprito de um stio uma operao complicada que nopode ser obtida atravs de um investimento monetrio (como o caso do restaurofsico do patrimnio). Em vez disso, tende a envolver questes sociais que afetam ascomunidades locais, que muitas vezes no controlaram a situao em que se encontram. importante ter em mente que qualquer soluo que se tente substituir os verdadeiros
protagonistas do stio corre o risco de o tornar um parque temtico.
Vials, MJ. e Morant, M. (2012): Heritage, tourism and local community interactionswithin the framework of site management. p 43 in World Heritage Paper, 31
PARAREFLETIR
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FIGURA 5
a ogem opnemento utzo pcpope cooco e
gums pegunts-chve (cm efes)para identicars peocupese nteesses osfeentes gupos eptes nteesss eestutu o foco opocesso e ptcpoe fcto.Fonte: Kohl, Jon (2012).
FOTO 28
jovens usno oespo pco so Fote e jesus,Mom. T comos empess ocsou outos htntes,estes ovens so umpte nteess; osseus nteesses evemgumente se tosem conseono pocesso epnemento. Jon Kohl
Podemos identicar as pessoas interessadas de diferentes formas, como por exemplo
fazendo as seguintes perguntas:
Quem conhece o patrimnio natural e cultural local? Quem dono de lugares do patrimnio na rea? Quem guarda, cuida ou tem a responsabilidade legal do patrimnio local?
Quem trabalhou ou ganhou a vida nos lugares do patrimnio local? Quem est interessado em usar lugares do patrimnio local, agora ou no futuro? Quem est interessado em proteger ou conservar lugares do patrimnio local? Quem est interessado nos seus objetivos? Quem apoiaria aes com vista a atingir
os seus objetivos? Quem ser afetado pela realizao dos seus objetivos, de forma positiva ou
negativa? Quem teve metas semelhantes s suas no passado? Quem precisa de ser informado sobre o progresso realizado para alcanar os seusobjetivos?
Fonte: Protecting Local Heritage Places: A Guide for Communities, Australian Heritage
Commission, 2000, pp.11-13.
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FOTO 29
Em mutos stos oPtmno Mun,s escos so umgne e cuc
gupo e vstntesevo s vstsegues que efetume pogmopeggc g ostio. Quanto maior for apecentgem e escosno nmeo tot evsts, ms mpotntese conse ssus necesses enteesses no momentoo pnemento utzo pc osstos o Ptmno
Mun. Jon Kohl
Tenha em ateno que a participao um
processo contnuo - no um exerccio que deva ser
feito de uma s vez. D-lhe tempo suciente!
O stio do Patrimnio Mundial Centro Histrico de vora tinha estado atrabalhar na reviso do seu Plano de Gesto do Patrimnio Mundial prevendo
a sua nalizao em 2012. Assim, o projeto Tour-WHPO foi visto como umaoportunidade adicional para melhorar o documento de planeamento global da
gesto atravs da integrao de uma componente relativa ao turismo.Ao envolver-se no projeto como um stio-piloto, vora constituiu-se como umexemplo ideal de um bem do Patrimnio Mundial urbano e complexo. Aps o
primeiro workshop de formao do Tour-WHPO, a cidade de vora criou umaequipa principal de planeamento composta por cinco membros de diferentesdepartamentos municipais. O apoio poltico e institucional do Presidente daCmara e da Vereadora, bem como o compromisso pessoal do chefe da equipa de
planeamento, foram pr-requisitos cruciais para a realizao das atividades de
planeamento turstico.
ExPERInCIAs: ExPERINCIAS DE VORA COMO CRIAR UM ACORDO ENTRE AS PARTESINTERESSADAS
PARAREFLETIR
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57b. TUriSMO EM STiOS dO PaTriMNiO MUNdial dE OriGEM E iNFlUNCiaPOrTUGUESa abOrdaGENS E EXPEriNCiaS SElECiONadaS
Aps as primeiras etapas de coordenao, a equipa comeou a identicar e aenvolver as partes interessadas no processo de planeamento. Um nmerosubstancial e uma grande diversidade de grupos de partes interessadas foramconvidados a participar no processo de planeamento, sublinhando a validadeda abordagem participativa proposta, que permitiu reunir pela primeira vez nacidade uma grande variedade de intervenientes.Em novembro de 2012, as seguintes entidades assinaram um acordo que determina
os termos de referncia deste compromisso de planeamento.
Cmara Municipal de vora Direo Regional de Cultura do Alentejo Universidade de vora Fundao Eugnio de Almeida Arquidiocese de vora Entidade Regional de Turismo do Alentejo Associao de Vendedores Associao dos Diretores de Hotis de Portugal Associao de Guias Intrpretes do Alentejo (AGIA)
Associao da Hotelaria, Restaurao e Similares de Portugal (AHRESP) Associao Portuguesa de Empresas de Congressos, Animao Turstica e
Eventos (APECATE) Coleo B CENDREV P de Xumbo Eborae Mvsica Associao Do Imaginrio
(v dunt pt n anx 9..).
FOTO 30
a equp pncp epnemento e vounte um s sussesses e tho.
Jon Kohl
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58b. TUriSMO EM STiOS dO PaTriMNiO MUNdial dE OriGEM E iNFlUNCiaPOrTUGUESa abOrdaGENS E EXPEriNCiaS SElECiONadaS
Embora a participao plena das partes interessadas e a regularidade dasreunies tenha sido um desao desde o incio, a experincia positiva da cidade devora mostrou que stios urbanos complexos podem ter sucesso na mobilizao
das comunidades locais e dos grupos de partes interessadas, atravs do dilogopersistente. O grupo que foi formado pode ser visto como um grupo consultivode partes interessadas, como recomendado para todos os bens do PatrimnioMundial.
Outro efeito do envolvimento da cidade cou patente no reforo de competnciasda equipa principal de planeamento: O chefe da equipa de planeamento
familiarizou-se rapidamente com as competncias de mediao de um processoparticipativo, de tal forma que j as aplicou com sucesso em vrias reunies eocasies.
LIESAPRENDIDAS
FOTO 31
O poo o pnementoptcptvo po pteos ecsoes ocs um ngeente-chve p o sucessos tves oPesente Cm,d. jos Enesto eOve, com o chefe equp e pnemento,d. Nuno domngos,
unte o wokshopTou-WHPO em vo. Jon Kohl
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59b. TUriSMO EM STiOS dO PaTriMNiO MUNdial dE OriGEM E iNFlUNCiaPOrTUGUESa abOrdaGENS E EXPEriNCiaS SElECiONadaS
Aps o primeiro workshop Tour-WHPO, trs prossionais do Forte de Jesus,Mombaa, envolvidos no projeto conseguiram convencer a sua instituio, oNMK (National Museums of Kenya), a envolver-se nas atividades de planeamentoturstico no sentido de formarem uma equipa principal de planeamento. A equipa
foi constituda e uma primeira reunio de partes interessadas externas foirealizada e pode ser apresentada durante o segundo workshop do projeto WHPO-Tour, em vora.O convite para a reunio foi bem recebido e muito apreciado pelos agentesexternos. O stio est a ser gerido pela delegao local do organismo pbliconacional (NMK). A primeira reunio das partes interessadas tambm proporcionouuma oportunidade para (re)denir a relao do stio com as comunidadesvizinhas.
Alm disso, este exerccio de planeamento focado no turismo permitiu a estestio do Patrimnio Mundial recentemente inscrito, aplicar e aperfeioar o seu
plano de gesto do Patrimnio Mundial revisto atravs de um dilogo contnuocom as comunidades locais.Com base na sua primeira experincia de planeamento, o Forte de Jesus produziuum primeiro acordo entre as partes interessadas (ver Anexo 9.b)
Esta experincia de trabalho com o Planeamento da Utilizao Pblica fez-nosrevisitar a questo das partes interessadas, ou seja, ajudou-nos a repensar,
identicar e trabalhar em conjunto com as nossas partes interessadas (...)D d equp d Ft d Jsus
ExPERInCIAs:
LIESAPRENDIDAS
ExPERINCIAS DO FORTE DE jESUS, MOMBAA PARTILHAR NOVASPERSPETIVAS
FOTO 32
a Equp Pncp ePnemento o Fotee jesus, Mom,unte ums seunes e nfomoe consut com s ptesnteesss ocs. Jon Kohl
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Tendo comeado com uma relao bastante problemtica entre as comunidadeslocais e a gesto do stio devido criao do Parque Arqueolgico em 1996, aequipa do Vale do Coa relatou em 2008 que a maior parte da comunidade localv agora o parque como um parceiro inestimvel na realizao de um objetivocomum: o de desenvolver, de forma sustentvel, um turismo regional integrado,sendo as gravuras rupestres a principal atrao. Isto foi conseguido atravs deuma srie de atividades como a realizao de visitas especiais gratuitas para a
populao local. O PAVC organizou os dias abertos para grupos de interesse locais:um dia aberto destinava-se apenas a proprietrios/gerentes de restaurantes,outro centrou-se em proprietrios de alojamentos tursticos, outro a produtoresde vinho, etc. Muitas destas atividades foram reforadas por visitas a quintasde produo de vinhos. Alm disso, em datas comemorativas importantes doParque (como a sua criao ou a inscrio na Lista do Patrimnio Mundial), soorganizados programas especiais de celebrao com vista a promover a interaoentre os visitantes e os habitantes locais. Tais programas incluem concertos,exposies, palestras, degustao de vinho e gastronomia local e interpretaesexperimentais de refeies do Paleoltico Superior.
Entre as lies aprendidas, a equipa de gesto do stio concluiu que o Parque nopode existir isolado do seu contexto socioeconmico: a longo prazo, um futurosustentvel para a arte rupestre depender, em grande medida, do sucesso dos
esforos do Parque em interagir com a comunidade local. O objetivo fazer dapopulao local um parceiro ativo na gesto, preservao e conservao dopatrimnio do Vale do Ca como um todo, e um parceiro-chave no desenvolvimentoregional sustentvel . Workshops, no qual participaram vrios atores locais eregionais, tambm ajudaram a reforar ainda mais a j rentvel ligao entre oParque e a comunidade.btd . (PaVc, V d c)
ExPERInCIAs:
LIESAPRENDIDAS
ExPERINCIAS DO VALE DO COA ENVOLVER A COMUNIDADE LOCAL COMOUM PARCEIRO ATIVO NA GESTO DO STIO
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MonitorizaoB.1.d.
ABORDAGEM
a montozo poe emonst se gesto est tng os seus oetvos -ou se necesso efetu gums muns. d-nos nfomes e consttu-se como um nco stuo tu o em, o seu esto e consevoe o seu futuo povve. am sso, os esutos montozo so tesenqunto gumentos p convence s ptes nteesss o sucesso gestoou s muns que evem se ezs. Um conhecmento sco o conuntoos mpctos poe tmm ux o pnemento e esut num checkst tp o esenvovmento e ncoes e montozo o tusmo, essencsp etemn se os oetvos e gesto esto se cumpos (Wo HetgePpe, 1).
essencial a todas as atividades de gesto que haja um conhecimento dos persdos visitantes atuais e das tendncias de turismo futuras relativamente a todas astves e gesto. a nse estutu o tusmo eve se contnumentetuz com vst sev e se s ecses e gesto. Um nse estutu o tusmo eve consttu se s ecses e gesto.
FIGURA 6
O quo ust opocesso e gesto oPtmno Mun.
Fonte: UNESCO (2008)
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CONTExTO DO PATRIMNIO MUNDIAL
am cntu e nsco e stos n st o Ptmno Mun, exstemtambm os desaos mais tcnicos da monitorizao e medio dos impactos do
turismo e a utilizao destes dados para denir os parmetros do planeamento,esenvovmento e gesto o em. Os mecnsmos o pocesso o PtmnoMun (o pocesso e cntu, acompnhmento retvo e eoo eRelatrios Peridicos, por exemplo) constituem oportunidades para identicarstues ns qus o tusmo poe epesent um me p os voesptmons e ques em que o tusmo tem um mpcto postvo. a eooe retos Pecos consttu um fement e utovo, poenose o cece e um se e os t p tom e ecses nfom.Tmm ofeece um conunto e ncoes concetos. lm com mpctos oongo o tempo, ento e fo o sto e mpotnte no esquece estesmpctos poem se postvos ou negtvos.
FIGURA 7
O execco eeoo eretos Pecos um os nstumentosesttutos Conveno oPtmno Munp montoz oesto e consevoos stos o Ptmno
Mun. Teno emcont que se tt eum execco oentopeo Esto Pte, osncoes utzosevem tmm sentegos nos sstemse montozo osstos. Fonte: Weste oWHC (whc.unesco.og)
Ser um stio do Patrimnio Mundial implica estar exposto ao turismo internacional.
Receber visitantes estrangeiros requer uma ateno particular na gesto e este
aspeto deveria ser includo nos indicadores de monitorizao.
a montozo tmm um tve e compnhmento gesto exstente - no petene se um novo nve e gesto ou ms um checkst pse peench. Tmm mpotnte g o Pno e ao nscto no Pno eGesto monitorizao, a m de identicar as alteraes necessrias ou vericarse tu e eve o Pno e ao.assm, o esenvove pogms e montozo mpotnte eve tos stves e montozo tus e escohe o mtoo e ecoh e os ms
equo o oetvo e que se vve no mto os ecusos exstentes.
PARAREFLETIR
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O contoo eetnco e hetes pemte que o gesto Pquese Snt-Monte lu montoze os pes e vsts nos seuspques e pcos, como contece no Pco Pen, um sprincipais atraes deste stio do Patrimnio Mundial. Jon Kohl
FIGURA 9
Com se nsfements emontozo ogesto o sto eoesttstcs que um entene o nmeo e ogem os vstntes;qu pesent-secomo exempo ncone osvstntes o Pco Pen. Fonte: PSMl
Fazendo amplo uso de tecnologias de ponta, a entidade gestora do stio Psgcutu d Snt, a Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), ps em prticaum sosticado sistema de monitorizao de visitantes para os seus parques e
palcios, que foi aplicado amplamente a nvel territorial. Desta forma, pode reunir
dados estatsticos consistentes sobre o nmero e a origem dos seus visitantes.
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No Pque aqueogco o Ve o C, s vstsgus com um nmeo mto e ptcpntes soum nstumento sco e montozo o mpcto osvstntes nos fges stos e te upeste o Pque.
Jon Kohl
Da Interpretao s histriasB.2.a.A interpretao a arte de explicar o incomum ou o novo em linguagem e imagensacessveis aos visitantes
ABORDAGEM
Todos os stios do Patrimnio Mundial tm mais do que um episdio importante paracontar sobre a sua histria; a forma como foram construdos ou destrudos, as pessoasque ali viviam, as atividades e acontecimentos locais, as anteriores utilizaes do stioe talvez lendas de tesouros incrveis. Ao apresentar e interpretar os episdios histricos
dos bens patrimoniais, necessrio ser seletivo e denir quais os elementos maisinteressantes para o tipo de pessoas que o stio ir atrair; as histrias com interessehumano so frequentemente as mais populares.jokehto n iCCrOM MngementGuenes fo Wo Cutu Hetge Stes (1998).
As expectativas e preferncias dos turistas alteraram-se consideravelmente nosltimos anos, tornando-se muito mais diversicadas. Os turistas do patrimniocutu tus so ms expeentes e possuem um nve e escoe supeos geraes anteriores, esperando mais das suas experincias de viagem. Este factofz com que utentce e que sem go ms mpotntes o que
nunc. as expecttvs ms eevs e cescente competo p conqusto tempo dos visitantes signicam tambm que a visita a um stio dever resultarnuma experincia admirvel e personalizada.
INTERPRETAOB.2
preciso ver o que no foi visto, ver outra vez o que se viu j, ver na primavera o quese vira no vero, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuvacaa. preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e traar caminhosnovos ao lado deles.jos Smgo n Vgem Potugcto em Seeck Huet (2011)
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Um gu queconsegue expcas especicidadese um sto e um
fom vet msconheceo mehomuito a experincia dovstnte. N mgem:Gustvo V Fo unte vst gu vo. Jon Kohl
apov em 2008, Ct intencon o iCOMOS p intepeto eapesento e Stos Cutus Ptmons (ct e ENaME) estn-se orientar os prossionais do patrimnio e do turismo quando se trata de apresentar
e interpretar os valores do patrimnio para ns de visita. Dene as noes efeens e apesento e intepeto segunte fom:
A Apresentao denota o arranjo cuidadosamente planeado de informaes e oacesso fsico a um patrimnio cultural, geralmente realizado por estudiosos, empresasde design e prossionais do patrimnio. Como tal, basicamente um modo unidirecionalde comunicao.
A Interpretao, por outro lado, denota a totalidade da atividade, reexo, investigaoe criatividade estimulada pelo patrimnio cultural. A contribuio e a participao dosvisitantes, associaes e grupos comunitrios locais, e outras partes interessados de
vrias idades e com nveis de escolaridade diferentes essencial para a interpretao epara a transformao dos stios do patrimnio cultural, de monumentos estticos emlugares e fontes de aprendizagem e reexo.
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CONTExTO DO PATRIMNIO MUNDIAL
Os stos o Ptmno Mun so eementos eevntes os poutos tustcosdisponibilizados tanto por empresas de turismo que detm um importante volume
e negcos como po empess especzs. Os tous cutus tonm-se um mpotnte pouto e os stos o Ptmno Mun so componentesimportantes, embora os seus valores nem sempre sejam especicamentepomovos que peos gentestustcos, que peos ppos stos.
Fze com que s ptes nteesss no tusmo conhem e pecem os voeso ptmno so spetos funments n pesento os ens o PtmnoMundial. Verica-se a necessidade de comunicar esses valores de forma claramentepercetvel, explicando o seu signicado no contexto local, nacional e internacional.Os ppos vstntes so eementos potencs gesto e necesstm secomo poem po consevo e o esenvovmento sustentve o sto.
Os objetivos da interpretao so [portanto] provocar, estimular o intelecto e reforara experincia. A interpretao deve gerar interesse, desenvolver uma compreensomais profunda do stio e suscitar preocupao e apoio para a conservao do ValorUniversal Excecional do bem. O Programa de Guias de Patrimnio Cultural (2007)arma e recomenda que os programas de apresentao e de interpretao devemtambm identicar e avaliar as suas audincias a nvel demogrco, geogrco ecultural.
Tmm Ct de Ename para a Interpretao e Apresentao de Stios CulturaisPatrimoniais ot peo iCOMOS intencon em 2008 (anexo 7) contm vospncpos p ntepeto, ente os qus os seguntes pontos-chve:
A populao local deve ser envolvida no desenvolvimento de programas depesento e e ntepeto p gnt que so eevntes ocmente.
Entre os funcionrios do stio devem existir prossionais de interpretaoqualicados.
A interpretao dirigida a crianas no dever ser uma diluio da apresentao
p utos, ms ntes segu um ogem funmentmente feente.So necessos pogms escoes sustncmente feentes ospogms econos p os vstntes utos.
Interpretar o Valor Universal Excecional de um stio do Patrimnio Mundial pode
exigir que se faa referncia a valores que no so necessariamente os mais bvios
para as populaes locais e para os visitantes. A atrao do lugar poder centrar-se
noutras experincias ou qualidades marcantes do local. Mas na gesto dos stios do
Patrimnio Mundial, o Valor Universal Excecional o ponto de partida de qualquer
interpretao.
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Trabalhar com um Quadro InterpretativoB.2.b.
FIGURA 10
dunte os wokshopse fomo, teoe ptc fomssocs exemposconcetos povenentese stos WHPO, tvs pco e umogem po etps. Jon Kohl (2012)
Um vez ssentes os pes o pnemento, -se nco o pocesso ePlaneamento da Utilizao Pblica atravs da identicao coletiva de informaesetvs os tvos ptmons que poem se sponzos no sto (como em oferta e procura turstica). Acredita-se que a componente essencial que os stios dopatrimnio podem oferecer so os prprios signicados, e que os signicados queas partes interessadas detm sobre o seu local so o elemento mais relevante paras pene esse oc.O oetvo eoo e um quo ntepettvo c um conunto consensude signicados internamente coerentes, motivadores, reveladores e sucientementengentes p ncopo mo s tes e tves tustcs, exceto nssituaes em que o turismo tem excedido e usurpado o signicado anteriormenteatribudo a um stio. Devem ser sucientemente concretos para serem inspiradores,
evtno ncopoo e eementos que no esto econos com os voespatrimoniais do stio. Nas prximas etapas de planeamento, esses signicadossevo p tu gus e poe s tes, contuo p sexperincias do visitante e orientaro a criao de servios e produtos tursticos.Mediante um exerccio de reexo, os participantes no workshop so orientadosde forma a conseguirem identicar as mensagens emergentes. Essas mensagensemergentes passam fase seguinte de renamento por um pequeno grupode funcionrios informados e pensadores crticos, a m de produzir um quadrontepettvo, que nommente (ms no necessmente) consttuo poum conunto hequcmente ognzo e mensgens (mensgem pncp,mensgens secuns, nhs hstcs, epsos, tes e mesmo poutos
e utzo pc).O quadro, em teoria, tem potencial suciente para se tornar o cerne de um stio dopatrimnio; o conjunto de signicados, organizados e controlados pela comunidade,modicados continuamente, incorporando novas atraes e produtos tal como seapresentam no enamento.
Jon Kohl
Se mesm mensgem fo epet em too o sto tvs e feentes hsts
(por guias, sinaltica e folhetos) a ideia ca reforada, causando um maior impactodo que se s for transmitida uma nica vez.
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Os funconospoem utz osecusos mtos,com maior eccia,
p esenvove ummensgem-hstimportante. A sessoe brainstormingcom osfunconos o sto temum potenc eevop o esenvovmentoe um pesentoe ntepetonovos pt osecusos exstentes. Jon Kohl
Os guias tursticos so os embaixadores do seu stio! Assegure-
se que so comunicadores bem informados.
PASSANDO A UMA ABORDAGEM GLOBAL: NO INTERPRETE APENAS O SEUSTIO, INTERPRETE A HUMANIDADE
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