75
NOTA: Fase incial de construção. O que se encontra aqui são escritos feitos pela Prof. Marília e eu, a 15 anos passados. Estarão sendo atualizados, ampliados e melhorados com a participação das Professoras Sheila Mendonça e Claudia Carvalho. Da mesma forma os desenhos estão em fase de preparação. Pretendemos usar fotografias de ossos além dos desenhos. ESQUELETO PÓS CRÂNIO OSSOS DO MEMBRO INFERIOR INTRODUÇÃO A - CINTURA PÉLVICA 1. OSSO DO QUADRIL 2. PELVE B - MEMBRO INFERIOR LIVRE 1. FÊMUR 2. RÓTULA 3. TÍBIA 4. PERÔNIO 5. OSSOS DO PÉ Página 1 de 75 ESQUELETO PÓS CRÂNIO 25/06/2011 http://www.cleber.com.br/poscran.html

poscran

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: poscran

NOTA: Fase incial de construção. O que se encontra aqui são escritos feitos pela Prof. Marília e eu, a 15 anos passados. Estarão sendo atualizados, ampliados e melhorados com a participação das Professoras Sheila Mendonça e Claudia Carvalho. Da mesma forma os desenhos estão em fase de preparação. Pretendemos usar fotografias de ossos além dos desenhos.

ESQUELETO PÓS CRÂNIO

OSSOS DO MEMBRO INFERIOR

INTRODUÇÃO

A - CINTURA PÉLVICA

1. OSSO DO QUADRIL

2. PELVE

B - MEMBRO INFERIOR LIVRE

1. FÊMUR

2. RÓTULA

3. TÍBIA

4. PERÔNIO

5. OSSOS DO PÉ

Página 1 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 2: poscran

CINTURA PÉLVICA

OSSO DO QUADRIL

MEDIDAS: Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

01. COMPRIMENTO MÁXIMO OU ALTURA DO OSSO DO QUADRIL - Maior distância entre a parte mais alta da crista elíaca e a parte mais baixa do ramo ísquio-pubiano - Tábua osteométrica. (Fig. 1).

02. COMPRIMENTO DO ÍLIO - Distância, em linha reta, do ponto mais elevado da crista ilíaca a ponto de união dos três elementos do osso do quadril (ílio, ísquio e púbis). Este ponto varia segundo autores: para alguns é aproximadamente o centro do acetábulo; para SCHULTZ é o ponto "A", ou ponto cotilóide, - situado imprecisamente na junção do bordo anterior do osso do quadril. Os três elementos do quadril formam um "Y". Compasso de corrediça (Fig. 1)

03. COMPRIMENTO DO ÍSQUIO - Distância, em linha reta, entre o ponto de união dos três elementos do osso do quadril (ílio, ísquio e púbis) e o ponto mais afastado do bordo da tuberosidade isquiática -Compasso de corrediça (Fig. 1).

04. COMPRIMENTO DO PÚBIS – Distância, em linha reta, entre o ponto de união dos três elementos do osso do quadril (ílio, ísquio e púbis) e a extremidade superior da face sinfisária do púbis - Compasso de corrediça (Fig. 1).

05. COMPRIMENTO DA FACE SINFISÁRIA - Maior distância da

Fig. 1 Osso esquerdo do quadril, vista ... C = Ponto Central de SCHULT

Página 2 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 3: poscran

superfície sinfisária do púbis, medido ao longo do bordo medial - Compasso de corrediça (Fig. 2). Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

06. COMPRIMENTO DA FACE AURICULAR - Distância, em projeção, entre o ílio-auricular (ponto situado no bordo superior da faceta auricular mais próxima do ponto supra-acetabular) e o ponto mais afastado no bordo posterior da faceta auricular - Compasso de corrediça (Fig. 2).

07. LARGURA DA ASA DO ÍLIO - Distância, em linha reta, entre as duas espinhas ilíacas superiores (ântero-superior e póstero-superior) - Compasso de corrediça.

08. LARGURA MÍNIMA DO ÍLIO EM SUA PORÇÃO INFERIOR - Distância mínima, em linha reta, do ponto supra-acetabular (ponto mais profundo da espinha ilíaca antero-inferior junto ao bordo do acetábulo) ao bordo da incisura isquiática maior - Compasso de corrediça.

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

Fig. 2 Osso do quadril, aspecto interno

0SSO DO QUADRIL, vista póstero-lateral Modificado e redesenhado deOLIVER ( 1960).

Página 3 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 4: poscran

O9. LARGURA ACETÁBULO-ISQUIÁTICA (SAUTER 1956-1957) - Distância, em linha reta, perpendicular, do meio da vertente inferior da incisura isquiática maior até o bordo posterior do acetábulo – Compasso de corrediça.

10. ABERTURA DA INCISURA ISQUIÁTICA MAIOR (VERNEAU 1875) - Distância, em linha reta, da espinha ilíaca póstero-inferior até a espinha isquiática - Compasso de corrediça.

11. ABERTURA DA INCISURA ISQUIÁTICA MAIOR (LAZORTHES 1939) - Distância, em linha reta, do tubérculo do piramidal à espinha isquiática - Compasso de corrediça.

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

12. PROFUNDIDADE DA INCISURA ISQUIÁTICA MAIOR - Flecha máxima, perpendicular à largura máxima da incisura isquiática maior – Compasso de corrediça.

Fig. 5 – Instrumento de medida da incisura isquiática maior. A = Espinha isquiática B = Tubérculo piramidal

Página 4 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 5: poscran

13. CORDA DO ARCO SUPERIOR DA INCISURA ISQUIÁTICA MAIOR - Segmento sobre a abertura da incisura isquiática maior (LAZORTHES), compreendido entre o tubérculo do piramidal e o ponto que representa a projeção da flecha máxima sobre a referida abertura - Compasso de coordenada. (Fig. 3).

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

14. DIÂMETRO VERTICAL DO ACETÁBULO - Distância, em linha reta, entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo da face semilunar do acetábulo - Compasso de corrediça.

15. DIÂMETRO TRANSVERSO DO ACETÁBULO – Distância, em linha reta, entre os pontos mais laterais da face semilunar do acetábulo - Compasso de corrediça.

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

OSSO DO QUADRIL, aspecto externo

Página 5 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 6: poscran

ÍNDICES

01. ÍNDICE DO OSSO DO QUADRIL

02. ÍNDICE DE LARGURA DO ÍLIO

03. ÍNDICE ACETÁBULO-ISQUIÁTICO

04. ÍNDICE ÍSQUIO-PUBIANO (SCHULTZ, 1930)

05. ÍNDICE DA INCISURA ISQUIÁTICA MAIOR

A) Segundo LAZORTHES (1939)

B) Segundo DAVIONGS (1963)

Largura da asa do Ílio (7) X 100

Comprimento máximo do osso do quadril (1)

Largura da asa do ílio (7) X 100

Comprimento do ílio (2)

Largura acetábulo-isquiática (9) X 100

Abertura da incisura isquiática maior (10)

Comprimento do púbis (4) X 100

Comprimento do ísquio (3)

Profundidade da incisura isquiática maior (12) X 100

Abertura da incisura isquiática maior (11)

Corda do arco superior da incisura isquiática maior (13) X 100

Página 6 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 7: poscran

FIG. 1

OSSO ESQUERDO DO QUADRIL, vista - Ponto central de SCHLTZ (C).

1- Comprimento máximo ou altura do osso do quadril (AB).

2- Comprimento do ílio (CD).

3- Comprimento do ísquio (CE).

4- Comprimento do púbis (CF).

7- Largura da asa do ílio (GH).

FIG. 2

OSSO DO QUADRIL, aspecto interno.

5- Comprimento da face sinfisiária AB.

6- Comprimento da face auricular CD.

8- Largura mínima do ílio em porção inferior EF.

Figura

Espinha isquiática Espinha isquiática

Póstero-inferior

Figura

Insisura isquiática Acetábulo

Face sinfisiária

INCISURA INSQUIÁTICA MAIOR DO OSSO DO QUADRIL

10- Abertura da incisura isquiática maior (VERNEUAU) AB.

11- Abertura da incisura isquiática maior (LAZORTHES) BC.

Abertura da incisura isquiática maior (11)

Página 7 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 8: poscran

12- Profundidade da incisura isquiática maior (LAZORTHES) DE.

13- Corda do arco superior da incisura isquiática maior EC.

OSSO DO QUADRIL, VISTA POSTEROLATERAL

9- Largura acetábulo isquiática AB.

Modificado e redesenhado de OLIVER (1960).

FIG. 5

Instrumento de medida da incisura isquiática maior.

Espinha isquiática (A)

Tubérculo piramidal (B)

PELVE

A pelve é formada pelos dois ossos do quadril, esquerdo e direito, unidos na parte anterior pela sínfise pubiana e na parte posterior pelo sacro.

A pelve montada não corresponde exatamente à realidade, pois não se pode estimar as espessuras das cartilagens sacro-iliáca e sinfisiária, que variam segundo a idade e o sexo do indivíduo. Por conseguinte, mensurações precisas só podem ser feitas no vivo através da radiopelvimetria.

MEDIDAS

01. ALTURA DA PELVE - Maior distância, em linha reta, entre o ponto mais alto da crista ilíaca e a parte mais baixa do ramo ísquio-pubiano esquerdo (é a mesma medida do comprimento máximo do osso do quadril esquerdo) - Tábua osteométrica (Fig. 1 de osso do quadril).

Página 8 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 9: poscran

02. LARGURA MÁXIMA DA PELVA - Maior distância, em linha reta, entre os pontos laterais mais salientes dos lados externos das cristas ilíacas - Compasso de espessura (Fig. 1).

03. DIAMETRO CÓCCIX-INFRAPUBIANO DA PELVE - Distância, em linha reta, da ponta do cóccix à parte mais inferior da sínfise pubiana - Compasso de corrediça (Fig. 3 e 5).

04. LARGURA BI-ESPINHAL DA PELVE - Distância, em linha reta, entre os lábios externos das espinhas ilíacas ântero-superiores (Fig. 1 e 4).

05. LARGURA INTERBUBERAL DA PELVE - Distância, em linha reta, entre os centros das superfícies mais baixas das tuberosidades isquiáticas - Compasso de corrediça (Fig. 3 e 5).

06. DIÂMETRO TRANSVERSO INFERIOR DA PELVE - Distância, em linha reta, entre os ápices das espinhas isquiáticas - Compasso de corrediça (Fig. 1). Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

PELVE FEMININA, vista póstero-ânterior.

Largura máxima da pelve Largura bi-espinhal Diâmetro transverso interior

PELVE FEMININA. Vista inferior

Diâmetro cóccix-infrapubianoLargura intertuberal Diâmetro oblíquos I e II da abertura inferior da pelve.Largura bi-acetabular

PELVE FEMININA, vista póstero-ânterior.

Página 9 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 10: poscran

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

07. LARGURA BI-ACETABULAR DA PELVE - Maior distância, em linha reta, entre as fossas dos acetábulos - Compasso de espessura (Fig. 8).

08. DIÂMETRO TRANSVERSO DA ABERTURA SUPERIOR DA PELVE - Maior distância, em linha reta, entre as linhas arqueadas, tomada no plano frontal - Compasso de corrediça (Fig. 7).

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

09. DIÂMETRO SAGITAL DA ABERTURA SUPERIOR DA PELVE - Menor distância, em linha reta, entre o ponto mediano do bordo anterior e superior do sacro (promontório) e o ponto mediano da face posterior da sínfise pubiana - Compasso de corrediça (Fig. 7).

10. DIÂMETROS OBLÍQUOS I E II DA ABERTURA SUPERIOR DA PELVE – Estende-se da sínfise sacro-iliáca de um lado à eminência ilio-pubiana do lado oposto. Como as pelves são freqüentemente assimétricas, deve-se tomar as duas medidas: a direita-esquerda e esquerda-direita respectivamente - Compasso de corrediça (Fig. 7).

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

PELVE FEMININA, vista antero-inferior.

PELVE, vistas anterior12 – ângulo sub pubiano

PELVE FEMININA, vistaAntero-superior

Página 10 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 11: poscran

ÍNDICES

01. ÍNDICE ALTURA-LARGURA DA PELVE ou INDICE PELVIANO

02. ÍNDICE DA ABERTURA SUPERIOR DA PELVE

Altura da pelve (L) X 100

Largura máxima da pelve (2)

EUROPA MASCULINO FEMININO

Europeu 126,6 136,9

ÁFRICA

Negros 121,3 134,2

AMÉRICA

Fueguinos 130,6 139,9

Índios Salado 138,8 146,3

OCEANIA

Polinésios 122,7 129,9

Diâmetro sagital da abertura superior da pelve (9) x 100

Diâmetro transverso da abertura superior da pelve (8)

Página 11 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 12: poscran

11. DIÂMETRO SACROPUBIANO INFERIOR - Distância, em linha reta, do ponto médio inferior do arco pubiano ao ponto médio do bordo anterior do sacro - Compasso de corrediça.

12. DIÂMETRO OBLIQÜO, DA ABERTURA INFERIOR DA PELVE - Estende-se do meio de um ligamento sacro-isquiático ao meio do ramo ísquio-pubiano do lado oposto - Compasso de corrediça (Fig. 5).

13. ANGULO SUBPUBIANO - Determinado pelos dois ramos inferiores do púbis, cujo vértice é a sínfise - Goniômetro (Fig. 7).

Esse índice apresenta três categorias:

EUROPA MASCULINO FEMININO

Europeus 69o 74o

Holandeses 59o 73o

Russos - 77o

ÁSIA

Ainos 56o 70o

Andamaneses - 85o

Japoneses 58o 76o

AMÉRICA

Fueguinos 60o 78o

OCEANIA

Australianos - 78o

Platipélvica (pelve larga) x - 89,9

Mesatipélvica (pelve intermediária) 90,0 - 94,9

Dolicopelvica (pelve estreita) 95,0 - x

Página 12 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 13: poscran

A cobertura superior da pelve larga tem forma ovalar, enquanto a da estreita tem forma arredondada.

EUROPA MASCULINO FEMININO AUTOR

Europeus 77,0 79,0 Turner

Europeus 80,0 78,5 Verneau

Europeus 80,0 79,5 Topinard

Europeus - 80,0 Garson

Europeus 81,0 78,0 Flower

Europeus 84,4 85,9 Krause

Europóides 85,3 85,9

ÁSIA MASCULINO FEMININO AUTOR

Ainos 85,0 85,7

Andâmaneses 98,0 91,7 Flower

Andâmaneses - 96,2 Garson

Filipinos 91,8 94,2

Japoneses 86,9 88,2

Malaios - 91,6

Mongolóides 86,5 89,4 Korn

Vedas 88,0 82,2

ÁFRICA MASCULINO FEMININO AUTOR

Bosquímanos 99,5 89,0

Negros 88,1 85,1 Verneau

Negros 89,0 81,0 Topinard

Negros 92,7 88,3 Turner

AMÉRICA MASCULINO FEMININO AUTOR

Antigos habitantes de Lagoa Santa (Minas Gerais Brasil)

99,2 -

Califórnia - 80,0

Fueguinos - 78,5 Garson

Página 13 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 14: poscran

03. ÍNDICE ÍLIO-PUBIANO OU ÍNDICE DE LARGURA DA PELVE

Fueguinos 83,7 88,2 Sergi

Fueguinos 86,4 85,6 Martin

Indianóides 85,2 85,0

Índio de Santa Rosa 81,4 -

Índios da costa noroeste da América do Norte

- 82,3

Índios Munsee (Nova Jersey EUA) 87,8 84,5

Índios norte-americanos - 78,5

Índios Salado 85,7 -

Índios Sioux - 84,3

Kentucky - 81,4

México - 85,6

Novo México - 78,7

Peru - 79,6

Tennessee - 82,0

OCEANIA

Australianos 93,4 92,3

Melanésios 92,1 84,7 Verneau

Melanésios 94,9 88,1

Negritos 89,5 87,5

Nova Caledônia 91,0 89,0

Polinésis 90,6 -

Diâmetro transverso da abertura superior da pelve (8) x 100

Largura máxima da pelve (2)

EUROPA MASCULINO FEMININO

Europeus 46,5 50,8

Página 14 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 15: poscran

04. ÍNDICE DE ABERTURA INFERIOR DA PELVE

CARACTERES DESCRITIVOS

1. TIPOS DE PELVE: Considerando a forma da abertura superior da pelve, CALDWELL e MOLOX (1933) estabeleceram quatro tipos: GINECÓIDE, ANDRÓIDE, ANTROPÓIDE e PLATIPELÓIDE, (Fig. 8). Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

ÁSIA MASCULINO FEMININO

Ainos 46,2 50,0

Andamâneses 47,4 51,7

Indianos - 50,0

Japoneses 44,6 48,0

Senoi 45,7 51,6

ÁFRICA MASCULINO FEMININO

Egípcios 47,0 50,0

Negros 46,8 50,8

AMÉRICA MASCULINO FEMININO

Fueguinos 45,0 50,0

OCEANIA MASCULINO FEMININO

Australianos 43,8 51,6

Nova Caledônia 45,6 48,8

Diâmetro sacropubiano inferior (11) x 100

Diâmetro transverso inferior da pelve (6)

Página 15 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 16: poscran

O tamanho e a forma da abertura superior da pelve são de grande importância no trabalho de parto, motivo pelo qual esta classificação é particularmente aplicável à mulher e tem ampla aceitação por obstetras e radiologistas.

Se a abertura superior da pelve é arredondada, diz-se que ela é GINECÓIDE; se tem a forma de coração é ANDRÓIDE; tendo semelhança a um oval longo e estreito, a pelve é ANTROPÓIDE ; se tem a abertura superior ovóide, com seu maior eixo transversal, é PLATIPLÓIDE ou achatada. Todos os quatro tipos podem se apresentar na mulher. Além disto, esses tipos freqüentemente se sobrepõem um ao outro, uma pelve pode ser em parte de um tipo e em parte de outro.

Fig. 7

PELVE FEMININA, VISTA ÂNTERO-SUPERIOR

8- Diâmetro transverso da abertura superior da pelve (AB).

9- Diâmetro sagital da abertura superior da pelve (CD).

10- Diâmetro Oblíquos (I e II) da abertura superior da pelve.

Fig. 8

PELVE, VISTA ANTERIOR

7- Largura bi-acetabular (AB).

12- Ângulo sub-pubiano (?).

Fig. 9

QUATRO TIPOS DE PELVE FEMININA (CALDWELL e MOLOY)

Fig. 6

OSSO DO QUADRIL, ASPECTO EXTERNO

14- Diâmetro vertical do acetábulo (CD).

Quatro tipos de pelve feminina ( CALDWELL e MOLOY )

Página 16 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 17: poscran

15- Diâmetro transverso do acetábulo (AB).

Fig. 1

PELVE FEMININA, VISTA ÂNTERO-POSTERIOR

2- Largura máxima da pelve (AB).

4- Largura bi-espinhal (CD).

6- Diâmetro transverso inferior (EF).

Fig. 3

PELVE FEMININA, VISTA ÂNTERO-INFERIOR

3- Diâmetro cóccix-infrapubiano (AB).

5- Largura intertuberal (CD).

Fig. 4

PELVE FEMININA, VISTA SUPERIOR

4- Largura bi-espinhal (CD).

Fig. 5

PELVE FEMININA, VISTA INFERIOR

3- Diâmetro cóccix-infrapubiano (AB).

5- Largura intertuberal (CD).

10- Diâmetros oblíquos da abertura inferior da pelve.

B - MEMBRO INFERIOR LIVRE Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

Página 17 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 18: poscran

No homem o membro inferior é especializado para a sustentação do peso do corpo e para a locomoção. Tal como o superior (?), apresenta uma parte livre, (coxa, perna e pé) ligada ao tronco por uma cintura, a cintura pélvica, formada pelos dois ossos do quadril, esquerdo e direito, unidos anteriormente pela sínfise pubiana e separados posteriormente pela porção superior do sacro. A cintura pélvica, juntamente com as vértebras sacrococcígeas, constitui a PELVE óssea.

O fêmur é o osso da coxa, que se articula em cima com o osso do quadril e em baixo com a tíbia. A tíbia e o perônio são os ossos da perna, que se unem ao esqueleto do pé no tornozelo. Deve-se considerar também a rótula, que é um osso sesamóide incluso no tendão da inserção do músculo quadríceps da coxa.

FÊMUR

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO FÊMUR - Maior distância, em linha reta, da parte mais alta da cabeça do fêmur à parte mais baixa do côndilo medial, tomada paralelamente ao eixo da diáfise - Tábua osteométrica (Fig. 1).

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

FÊMUR, direito vista anterior

Página 18 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 19: poscran

02. COMPRIMENTO FISIOLÓGICO DO FÊMUR - Distância, em linha reta, perpendicular ao plano condilar, medida desde este plano até a parte mais alta da cabeça do fêmur - Tábua osteométrica (Fig. 2).

03. COMPRIMENTO TROCANTERIANO OU TROCÂNTER CONDILIANO DO FÊMUR - Distância, em linha reta, do ponto mais proeminente do trocanter maior ao ponto mais distal do côndilo medial. Esta medida é especialmente conveniente porque pode ser tomada em esqueleto articulado ou em fêmur fragmentado onde falte a cabeça. - Compasso de corrediça e/ou tábua osteométrica (Fig. 2).

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

04. COMPRIMENTO DA DIÁFISE DO FÊMUR – Distância, em linha reta, do tubérculo da linha intertrocanteriana ao meio da linha intercondiliana tomada na face anterior do osso - Compasso de corrediça (Fig. 2) e (Fig. 1 A).

FÊMUR direito, vista anterior

Página 19 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 20: poscran

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

05. DIÂMETRO TRANSVERSO DO MEIO DA DIÁFISE DO FÊMUR - Tomado transversalmente ao longo do eixo do osso, ao nível do meio da diáfise - Compasso de corrediça (Fig. 1).

06. DIÂMETRO ÂNTERO-POSTERIOR MÁXIMO DO MEIO DA DIÁFISE - Tomado sagitalmente ao mesmo nível do diâmetro transverso do meio da diáfise e perpendicular a ele - Compasso de corrediça.

07. PERÍMETRO DO MEIO DA DIÁFISE DO FÊMUR - Tomado do mesmo nível dos diâmetros transverso e ântero-posterior do meio da diáfise - Fita métrica.

08. DIÂMETRO TRANSVERSO SUBTROCANTERIANO DO FÊMUR - Medido do terço superior do fêmur, cerca de 2 a 5 cm abaixo do trocânter menor, ao nível do maior alargamento transverso da diáfise - Compasso de corrediça (Fig. 3).

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

FÊMUR, vista anterior

FÊMUR direito, parte superior, vista anterior.

Página 20 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 21: poscran

O9. DIÂMETRO ÂNTERO-POSTERIOR SUBTROCANTERIANO DO FÊMUR - Tomado no sentido sagital, no mesmo nível do diâmetro transverso subtrocanteriano e perpendicularmente a este – Compasso de corrediça.

10. DIÂMETRO VERTICAL OU FRONTAL DA CABEÇA DO FÊMUR - Maior diâmetro vertical da cabeça do fêmur, paralelo ao eixo vertical da diáfise, estando o osso em posição anatômica - Compasso de corrediça (Fig. 3).

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

11. DIÂMETRO TRANSVERSO OU ÂNTERO-POSTERIOR DA CABEÇA DO FÊMUR - Tomado ao mesmo nível do diâmetro vertical da cabeça do fêmur e transversalmente a ele - Compasso de corrediça.

12. PERÍMETRO DA CABEÇA DO FÊMUR - Maior perímetro da cabeça do fêmur, tomado ao nível dos diâmetros vertical e transversal da cabeça do fêmur.

FÊMUR direito, parte inferior, vistalateral.

Página 21 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 22: poscran

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela

ÍNDICES

01. ÍNDICE COMPRIMENTO-ESPESSURA DO FÊMUR

FÊMUR direito, parte inferior vistaAnterior.

FÊMUR, vista superior

A) Perímetro do meio da diáfise (7) X 100

Comprimento fisiológico do fêmur (2)

EUROPA MASCULINO FEMININO

Bávaros 19,7 19,5

Europeus 20,4 19,8

Neolítico de Chalon 19,4 -

Página 22 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 23: poscran

O índice comprimento-espessura - é usado especialmente em fêmures fragmentados.

02. ÍNDICE DE ROBUSTEZ DO FÊMUR

Suábios e Alamanos 18,8 17,5

ÁSIA MASCULINO FEMININO

Mongolóides 20,4 21,3

Senoi 18,9 17,5

AMÉRICA MASCULINO FEMININO

Sambaqui de Cabeçuda (SC Brasil)

21,9 20,5

OCEANIA MASCULINO FEMININO

Polinésios 19,5 19,3

B) Perímetro do meio da diáfise (7) X 100

Comprimento da diáfise (4)

(Diâmetro ântero-posterior máximo do meio da diáfise (6) x Diâmetro

transversal do meio da diáfise (5) x 100)

Comprimento fisiológico do fêmur (2)

EUROPA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Bávaros (Vorberge) 12,2 - -

Franceses 12,4 12,3 12,0

Franceses (Idade Média) 12,8 - -

Neolítico 12,6 - -

ÁSIA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Chineses 11,7 - -

Página 23 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 24: poscran

20. ÂNGULO CÔNDILO-DIAFISÁRIO OU ÂNGULO DE DIVERGÊNCIA DO FÊMUR - Formado pela união do longo eixo vertical da diáfise do fêmur como plano condilar, com duas finas agulhas de metal, fixadas ao osso com plastilina ao plano condilar. A leitura é feita com um transferidor de material transparente. Pode-se também medir o ângulo com o auxílio de uma tábua osteométrica, especialmente preparada, onde se coloca o fêmur em posição oblíqua ou fisiológica. Este ângulo mede de 5º a 13º, estando a sua amplitude relacionada com o ângulo colo-diafisário e com a largura da pelve. (Fig. 5).

Japoneses - 13,1 -

Malaios 12,1 - -

OCEANIA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Polinésios 127,6º

Australianos 130,0º

Negritos 132,6º

EUROPA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Bávaros - 10,3º -

Bávaros recentes - 9,5º -

Suábios e Alamânicos - 9,7º -

Suíços (Alemães) - 9,7º -

Suíços atuais - 11,0º -

AMÉRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Índios 9,8º - 10,1º

ÁFRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Antigos Egípcios 22,8º

Berberes 18,5º

Egípcios 21,7º

Guanchos 15,3º

Negros 17,1º

Página 24 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 25: poscran

21. ÂNGULO DE TORÇÃO DO FÊMUR - Formado pelo longo eixo do colo e cabeça do fêmur, projetado sobre o eixo dos côndilos. O eixo superior é determinado pelos pontos eqüidistantes dos bordos anteriores e posteriores da cabeça e do colo do fêmur. Para marcar os dois eixos deve-se aplicar agulhas de metal fixadas ao osso com plastilina. Sustenta-se o osso verticalmente por um suporte e os dois eixos são determinados em projeção sobre uma folha de papel pelo paralelógrafo. Nesta folha, colocada sobre a mesa e sob o osso suspenso, desenha-se os dois eixos, procedendo-se, então, à leitura do ângulo com um transferidor de material transparente. (Fig. 5).

AMÉRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Antigos Equatorianos 19,1º

Baixa Califórnia 19,1º Rivet

Baixa Califórnia 22,8º Bello

Fueguinos 18,3º

Índios Paltacalos 10,1º

Índios Patagões 22,0º

OCEANIA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Maori 39,7º

Melanésios 22,8º

Negritos 23,0º

EUROPA MÉDIA

Alemães e Suíços 13,1º

Austríacos 12,0º

Bávaros 10,0º

Franceses da Idade Média 13,6º

Franceses Recentes 14,4º

Gauleses 12,8º

Neolítico Francês 18,5º

Suábios e Alemanos 9,4º

Suíços 8,0º

Página 25 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 26: poscran

13. DIÂMETRO VERTICAL DO COLO DO FÊMUR OU ALTURA DO COLO DO FÊMUR - Menor distância vertical do colo do fêmur, medida na perpendicular ao longo do eixo do colo e da cabeça do fêmur - Compasso de corrediça (Fig. 3).

14. DIÂMETRO SAGITAL OU TRANSVERSO DO COLO DO FÊMUR - Tomado no mesmo nível do diâmetro vertical do colo e transversalmente a ele - Compasso de corrediça.

15. PERÍMETRO DO COLO DO FÊMUR - Tomado ao nível dos diâmetros vertical e transversal do colo femural - Fita métrica.

16. MENOR DIÂMETRO SAGITAL INFERIOR DA DIÁFISE DO FÊMUR – Distância dorso-ventral da diáfise tomada acima dos côndilos, tendo como referência o ponto médio da face poplitéia, situado aproximadamente 4 cm acima da linha intercondiliana - Compasso de corrediça (Fig. 4).

17. DIÂMETRO TRANSVERSO INFERIOR DA DIÁFISE DO FÊMUR - Distância meso-lateral tomada ao nível do menor diâmetro sagital inferior da diáfise e transversalmente a ele - Compasso de corrediça (Fig. 5).

18. LARGURA DA EPÍFISE DISTAL OU LARGURA EPICONDILAR DO FÊMUR - Largura máxima meso-lateral tomada através dos epicôndilos no plano horizontal, estando o fêmur em posição anatômica - Compasso de corrediça (Fig. 5).

19. ÂNGULO COLO-DIAFISÁRIO DO FÊMUR - Toma-se o ângulo na superfície anterior do osso, na união do longo eixo do colo e cabeça do fêmur com o longo eixo vertical da diáfise do fêmur. Os dois longos eixos são marcados com duas finas agulhas de metal fixadas ao osso com platilina. A leitura é feita em transferidor de material transparente. (Fig. 3).

ÁSIA MÉDIA

Japoneses 11,5º

Malaios 17,4º

Senoi 26,0º

EUROPA MÉDIA

Alamanos da Suíça 126,4º

Bávaros 126,7º

Página 26 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 27: poscran

RÁDIO

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO RÁDIO - Distância do bordo lateral da cabeça do rádio ao ápice da apófice estilóide - Tábua osteométrica (Fig. 1). O rádio direito é maior que o esquerdo.

02. COMPRIMENTO FISIOLÓGICO DO RÁDIO - Distância do ponto mais profundo da cabeça do rádio ao ponto mais profundo da face articular carpiana, correspondendo, portanto, ao comprimento mínimo entre as superfícies articulares - Compasso de espessura (Fig. 1).

03. PERÍMETRO MÍNIMO DA DIÁFISE DO RÁDIO - Tomado logo abaixo da tuberosidade do rádio - Fita métrica (Fig. 1).

04. DIÂMETRO TRANSVERSO MÁXIMO DA DIÁFISE DO RÁDIO - Tomado onde o bordo interósseo é mais desenvolvido; como apresenta uma certa rugosidade, este ponto é indicado não apenas pela observação visual mas principalmente pelo tato e corresponde anatomicamente à inserção de um conjunto de fibras que forma parte do ligamento interósseo. Mede-se o diâmetro com o osso no plano palmar (vista interior) - Compasso de corrediça (Fig. 1).

ÁSIA MÉDIA

Japoneses 128,2º

Malaios 129,0º

Senoi 128,0º

ÁFRICA MÉDIA

Bantos 125,7º

Egípcios (Nagada) 125,5º

Negros 126,8º

AMÉRICA MÉDIA

Antigos equatorianos 121,2º

Fueguinos 123,0º

Índios Paltacalos 121,2º

Índios Patagões

Página 27 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 28: poscran

05. DIÂMETRO SAGITAL DA DIÁFISE DO RÁDIO - Corresponde ao diâmetro mínimo, tomado ao nível do diâmetro transverso máximo, porém no plano sagital (vista cubital) - Compasso de corrediça.

06. ÂNGULO COLO-DIÁFISE DO RÁDIO - Segundo Fischer (1906), é formado pela intersecção do eixo do colo e da cabeça do rádio como eixo vertical do terço superior da diáfise do rádio. O ponto de intersecçào dos eixos encontra-se ao nível da parte alta da tuberosidade do rádio. Mede-se o ângulo no plano palmar do osso, após determinar os dois eixos com o auxílio de duas finas agulhas de metal, fixadas ao osso com plastilina - Transferidor transparente (Fig. 1).

ÍNDICES

07. ÍNDICE COMPRIMENTO-ESPESSURA OU DE ROBUSTEZ DO RÁDIO

ÁFRICA MÉDIA

Africanos 169,7º

AMÉRICA

Fueguinos 160,4º

EUROPA

Alemães 171,6º

OCEANIA

Oceânicos e Australianos 165,4º

A) Perímetro mínimo do rádio (8.3) X 100

Comprimento fisiológico do rádio (8.2)

ÁFRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Página 28 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 29: poscran

Negros - 16,7 -

ÁSIA

Birmaneses - 20,2 -

EUROPA

Habitantes de Baden - 18,1 -

OCEANIA

Melanésios - 15,7 -

Negritos - 17,0 -

Nova Caledônia - 17,9 -

B) Perímetro mínimo da diáfise do rádio (8.3) X 100

Comprimento máximo do rádio (8.1)

AMÉRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Antigos Habitantes de Lagoa Santa (MG)

- 16,1 -

Baixa Califórnia - 16,3 -

Sambaqui de Cabeçuda (SC) 18,1 - 16,6

Sambaqui de Piaçagüera (SP) 18,9 - 17,3

ÁSIA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Vedas - 14,5 -

EUROPA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Alemães da Suíça - 18,1 -

Habitantes de Baden - 17,1 -

Suábios e Alamanos da Baviera

- 16,2 -

Página 29 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 30: poscran

08. ÍNDICE DIAFISÁRIO

09. ÍNDICE ÚMERO-RADIAL

Este índice traduz o alongamento relativo do antebraço em relação ao braço.

OCEANIA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Australianos - 14,3 -

Diâmetro sagital da diáfise do rádio (8.5) X 100

Diâmetro transverso máximo da diáfise do rádio (8.4)

AMÉRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Antigos Habitantes de lagoa Santa (MG)

- 75,3 -

Antigos Patagões - 63,0 -

Antigos Peruanos - 71,0 -

Baixa Califórnia - 77,7 -

Índios Paltacalos - 73,0 -

Sambaqui de Cabeçuda (SC) 73,0 - 72,1

Comprimento máximo do rádio (8.1) X 100

Comprimento máximo do úmero

Rádio relativamente curto x - 74,9

Rádio médio 75,0 - 79,9

Rádio relativamente longo 80,0 - x

ÁFRICA MASCULINO VALORES MÉDIOS

FEMININO

Página 30 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 31: poscran

CÚBITO

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO CÚBITO - Distância entre o ponto mais alto do olecrânio e a ponta da apófise estilóide - Tábua osteométrica (Fig. 1).

02. COMPRIMENTO FISIOLÓGICO DO CÚBITO - Distância entre o ponto mais baixo da crista mediana superior da apófise coronóide e a superfície articular distal da cabeça do cúbito - Compasso de espessura (Fig. 1).

03. PERÍMETRO MÍNIMO DO CÚBITO - Medido no terço inferior da diáfise um pouco acima da cabeça do cúbito, onde o osso se apresenta quase cilíndrico - Fita métrica (Fig. 1).

04. DIÂMETRO TRANSVERSO SUPERIOR DO CÚBITO - Maior diâmetro medido ao nível mais baixo do bordo inferior da incisura radial, perpendicularmente ao eixo fisiológico - Compasso de corrediça (Fig. 2).

Negros - 77,0 a 78,5 -

AMÉRICA MASCULINO VALORES MÉDIOS

FEMININO

Ameríndios - 76,9 a 78,2 -

Sambaqui de Cabeçuda (SC) 74,3 - 76,0

Sambaqui de Piaçagüera (SP) - 77,2 -

ÁSIA MASCULINO VALORES MÉDIOS

FEMININO

Chineses - 77,3 -

EUROPA MASCULINO VALORES MÉDIOS

FEMININO

Europeus - 73,2 a 74,5 -

OCEANIA MASCULINO VALORES MÉDIOS

FEMININO

Australianos - 78,3 -

Página 31 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 32: poscran

05. DIÂMETRO ÂNTERO-POSTERIOR SUPERIOR OU DORSO PALMAR SUPERIOR DO CÚBITO - Maior diâmetro medido sagitalmente no mesmo nível que o diâmetro transverso superior - Compasso de corrediça (Fig. 1).

06. DIÂMETRO TRANSVERSO DA DIÁFISE DO CÚBITO - Largura máxima da diáfise, no ponto onde o bordo interósseo é mais saliente - Compasso de corrediça (Fig. 2).

07. DIÂMETRO ÂNTERO-POSTERIOR DA DIÁFISE DO CÚBITO - Tomado sagitalmente no mesmo nível do diâmetro transverso superior do cúbito. - Compasso de corrediça.

08. ALTURA DA SUPERFÍCIE ARTICULAR PROXIMAL DO CÚBITO - Distância, em projeção, do ponto mais alto da cabeça do olecrânio ao ponto mais baixo da incisura radial - Tábua osteométrica (Fig. 2).

CÚBITO, vista radial

CÚBITO, vista anterior

Página 32 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 33: poscran

09. ALTURA DA CABEÇA DO OLECRÂNIO DO CÚBITO - Distância, em projeção, do ponto mais alto da cabeça do olecrânio ao lábio superior da incisura troclear (Fig. 1).

ÍNDICES

01. ÍNDICE COMPRIMENTO-ESPESSURA OU DE ROBUSTEZ DO CÚBITO

A) Perímetro mínimo do cúbito (9.3) X 100

Comprimento máximo do cúbito (9.1)

AMÉRICA MÉDIA

Californianos do Norte 13,1

ÁSIA MÉDIA

Senoi 11,6

EUROPA MÉDIA

Página 33 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 34: poscran

02. ÍNDICE DE PLATOLENIA DO CÚBITO

Este índice traduz o grau de achatamento transversal de diáfise na sua porção superior. Segundo TROUETTE (1955), os cúbitos podem ser classificados em:

Alemães 13,5

Germano Suíço 14,7

B) Perímetro mínimo do cúbito (9.3) X 100

Comprimento fisiológico do cúbito (9.2)

ÁFRICA MÉDIA

Negros 13,5

AMÉRICA MÉDIA

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

17,5

EUROPA MÉDIA

Habitantes de Baden 16,8

OCEANIA MÉDIA

Australianos 12,7

Melanésios 13,7

Negritos 14,6

Diâmetro transverso superior do cúbito (9.11) X 100

Diâmetro ântero-posterior superior do cúbito (9.5)

Achatados (platolênicos) x - 79,9

Página 34 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 35: poscran

03. ÍNDICE DE ALTURA DA CABEÇA DO OLECRÂNIO DO CÚBITO

Medianamente achatados (eurolênicos) 80,0 - 99,9

Arredondados (hipereurolênicos) 100,0 - x

ÁFRICA MÉDIA

Negros 90,0

AMÉRICA MÉDIA

Antigos Patagões 72,0

Sambaqui de Piaçagüera (SP)

74,7

Fueguinos 76,0

Índios Palcacalos 76,0

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

78,2

Índios Andinos 83,0

Antigos Habitantes de Lagoa Santa (MG)

84,0

Antigos Peruanos 84,0

EUROPA MÉDIA

Franceses 91,0

OCEANIA MÉDIA

Negritos 82,0

Australianos 83,0

Altura da cabeça do olecrânio do cúbito (9.9) X 100

Comprimento fisiológico do cúbito (9.2)

Página 35 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 36: poscran

04. ÍNDICE DIAFISÁRIO DO CÚBITO

ÁFRICA MÉDIA

Africanos 1,9

AMÉRICA MÉDIA

Fueguinos 2,5

ÁSIA MÉDIA

Birmaneses 2,0

EUROPA MÉDIA

Habitantes de Baden 1,7

OCEANIA MÉDIA

Australianos 1,8

Melanésios 1,7

Negritos 2,0

Diâmetro ântero-posterior da diáfise do cúbito (9.7) X 100

Diâmetro transverso da diáfise do cúbito (9.6)

AMÉRICA MÉDIA

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

77,7

Fueguinos 86,0

EUROPA MÉDIA

Europeus 76,0

Franceses 91,0

Página 36 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 37: poscran

OSSOS DA MÃO

GENERALIDADES

Os ossos da mão são em número de vinte e sete (27), distribuídos em três grupos:

1. OSSOS DO CARPO

O carpo constitui-se de oito (8) pequenos ossos dispostos em duas fileiras transversais de quatro (4) ossos. Fileira proximal e fileira distal.

Fileira proximal compreendendo: o ESCAFÓIDE, o SEMILUNAR, o PIRAMIDAL e o PSIFORME, contados de fora para dentro.

Fileira distal compreendendo: o TRAPÉZIO, o TRAPEZÓIDE, o GRANDE OSSO e o

OCEANIA MASCULINO VALORES MÉDIOS

FEMININO

Australianos - 78,3 -

1. OSSOS DO CARPO

2. OSSOS DO METACARPO

3. OSSOS DOS DEDOS (FALANGES)

Página 37 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 38: poscran

UNCIFORME, contados de fora para dentro.

2. OSSOS DO METACARPO

O metacarpo se compõe de cinco (5) ossos denominados METACARPIANOS, numerados de I a V, em números romanos, de fora para dentro.

3. OSSOS DOS DEDOS

Os ossos dos dedos ou falanges são apêndices muito móveis, articulados com os ossos metacarpianos. Compõe-se de 5 FALANGES PROXIMAIS, 4 FALANGES MÉDIAS E 5 FALANGES DISTAIS. Também chamadas FALANGES, FALANGINHAS e FALANGETAS.

Figura

OSSOS DA MÃO DIREITA MONTADA, VISTA SUPERIOR OU DORSAL

ESCAFÓIDE

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO DO ESCAFÓIDE - Distância máxima, em projeção, entre as faces proximal e distal do osso - Compasso de corrediça.

02. LARGURA MÁXIMA DO ESCAFÓIDE - Maior distância, em projeção, entre as extremidades cubital e radial do osso - Compasso de corrediça.

03. ALTURA DO ESCAFÓIDE - Distância, em projeção, entre o ponto mais alto do osso, no plano dorsal, e o seu ponto mais baixo, no plano palmar - Compasso de corrediça.

ÍNDICES

01. ÍNDICE COMPRIMENTO-LARGURA DO ESCAFÓIDE

02. ÍNDICE COMPRIMENTO-ALTURA DO ESCAFÓIDE

Comprimento do escafóide X 100

Largura máxima do escafóide

Página 38 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 39: poscran

SEMILUNAR

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO DO SEMILUNAR - Distância, em projeção, do ponto mais afastado da face proximal à extremidade superior da curvatura em forma de meia-lua - Compasso de corrediça.

02. LARGURA MÁXIMA DO SEMILUNAR - Distância, em projeção, do ponto mais externo da face radial ao ponto mais afastado da face cubital, no plano palmar - Compasso de corrediça.

03. ALTURA MÁXIMA DO SEMILUNAR - Distância, em projeção, do ponto mais elevado da face dorsal ao ponto mais baixo no plano palmar - Compasso de coordenadas.

ÍNDICES

01. ÍNDICE COMPRIMENTO-LARGURA DO SEMILUNAR

02. ÍNDICE ALTURA-COMPRIMENTO DO SEMILUNAR

03. ÍNDICE ALTURA-LARGURA DO SEMILUNAR

Altura do escafóide X 100

Comprimento do escafóide

Largura máxima do semilunar X 100

Comprimento do semilunar

Comprimento do semilunar X 100

Altura máxima do semilunar

Página 39 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 40: poscran

PIRAMIDAL

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO PIRAMIDAL - Distância, em projeção, do ponto mais externo da face distal ao ponto mais afastado na face proximal - Compasso de corrediça.

02. LARGURA MÁXIMA DO PIRAMIDAL - Maior distância, em projeção, entre as faces cubital e radial - Compasso de corrediça.

03. ALTURA MÁXIMA DO PIRAMIDAL - Maior distância, em projeção, entre as superfícies dorsal e palmar - Compasso de corrediça.

ÍNDICES

01. ÍNDICE LARGURA-COMPRIMENTO DO PIRAMIDAL

02. ÍNDICE ALTURA-COMPRIMENTO DO PIRAMIDAL

03. ÍNDICE LARGURA-ALTURA DO PIRAMIDAL

Largura máxima do semilunar X 100

Altura máxima do semilunar

Comprimento máximo do piramidal X 100

Largura máxima do piramidal

Comprimento máximo do piramidal X 100

Altura máxima do piramidal

Altura máxima do piramidal X 100

Página 40 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 41: poscran

PSIFORME

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO PSIFORME - Maior distância, em projeção, entre a face proximal e a face distal - Compasso de corrediça.

02. LARGURA MÁXIMA DO PSIFORME - Maior distância, em projeção, entre a face cubital e a face radial, paralelo ao eixo longitudinal do osso - Compasso de corrediça.

03. ALTURA MÁXIMA DO PSIFORME - Distância, em projeção, do ponto mais externo da face dorsal ao ponto mais baixo da face palmar - Compasso de corrediça.

ÍNDICES

01. ÍNDICE LARGURA-COMPRIMENTO DO PSIFORME

02. ÍNDICE ALTURA-COMPRIMENTO DO PSIFORME

03. ÍNDICE LARGURA-ALTURA DO PSIFORME

Largura máxima do piramidal

Comprimento máximo do psiforme X 100

Largura máxima do psiforme

Comprimento máximo do psiforme X 100

Altura máxima do psiforme

Altura máxima do psiforme X 100

Largura máxima do psiforme

Página 41 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 42: poscran

TRAPÉZIO

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO TRAPÉZIO - Maior distância, em projeção, entre a face distal e a face proximal - Compasso de corrediça.

02. LARGURA MÁXIMA DO TRAPÉZIO - Maior distância, em projeção, entre a face radial e a face cubital - Compasso de corrediça.

03. ALTURA MÁXIMA DO TRAPÉZIO - Distância, em projeção, do ponto mais alto da face dorsal ao ponto mais baixo do tubérculo do trapézio - Compasso de corrediça.

ÍNDICES

01. ÍNDICE LARGURA-COMPRIMENTO DO TRAPÉZIO

02. ÍNDICE ALTURA-COMPRIMENTO DO TRAPÉZIO

03. ÍNDICE LARGURA-ALTURA DO TRAPÉZIO

Comprimento máximo do trapézio X 100

Largura máxima do trapézio

Comprimento máximo do trapézio X 100

Altura máxima do trapézio

Altura máxima do trapézio X 100

Largura máxima do trapézio

Página 42 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 43: poscran

TRAPEZÓIDE

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO TRAPEZÓIDE - Distância, em projeção, do ponto mais externo do bordo dorsal da face proximal ao ponto mais afastado na face distal - Compasso de corrediça.

02. LARGURA MÁXIMA DO TRAPEZÓIDE - Distância, em projeção, do ponto mais externo do bordo radial ao ponto mais afastado no bordo cubital da face dorsal - Compasso de corrediça.

03. ALTURA MÁXIMA DO TRAPEZÓIDE - Distância, em projeção, do ponto mais alto da face dorsal ao ponto mais baixo da face palmar - Compasso de coordenada.

ÍNDICES

01. ÍNDICE LARGURA-COMPRIMENTO DO TRAPEZÓIDE

02. ÍNDICE ALTURA-COMPRIMENTO DO TRAPEZÓIDE

03. ÍNDICE ALTURA-LARGURA DO TRAPEZÓIDE

GRANDE OSSO

Comprimento máximo do trapezóide X 100

Largura máxima do trapezóide

Comprimento máximo do trapezóide X 100

Altura máxima do trapezóide

Largura máxima do trapezóide X 100

Altura máxima do trapezóide

Página 43 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 44: poscran

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO GRANDE OSSO - Distância, em projeção, do ponto mais externo da cabeça do osso até o ponto mais afastado da face distal - Compasso de corrediça.

02. LARGURA MÁXIMA DO GRANDE OSSO - Distância, em projeção, do ponto mais externo da face radial ao mais afastado na face cubital - Compasso de corrediça.

03. ALTURA MÁXIMA DO GRANDE OSSO - Maior distância, em projeção, entre a face dorsal e a face palmar - Compasso de coordenada.

ÍNDICES

01. ÍNDICE COMPRIMENTO-LARGURA DO GRANDE OSSO

02. ÍNDICE COMPRIMENTO-ALTURA DO GRANDE OSSO

03. ÍNDICE ALTURA-LARGURA DO GRANDE OSSO

UNCIFORME

Largura máxima do grande osso X 100

Comprimento máximo do grande osso

Altura máxima do grande osso X 100

Comprimento máximo do grande osso

Largura máxima do grande osso X 100

Altura máxima do grande osso

Página 44 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 45: poscran

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO UNCIFORME - Distância, em projeção, do ápice proximal ao ponto mais externo do bordo dorsal da face distal - Compasso de corrediça.

02. LARGURA MÁXIMA DO UNCIFORME - Distância do ponto mais externo da face cubital ao ponto mais afastado no bordo radial - Compasso de corrediça.

03. ALTURA MÁXIMA DO UNCIFORME - Distância, em projeção, do ponto mais alto da face dorsal ao ponto mais baixo do gancho do unciforme - Compasso de coordenada.

ÍNDICES

01. ÍNDICE COMPRIMENTO-LARGURA DO UNCIFORME

02. ÍNDICE ALTURA-COMPRIMENTO DO UNCIFORME

03. ÍNDICE ALTURA-LARGURA DO UNCIFORME

METACARPO E FALANGES

Largura máxima do unciforme X 100

Comprimento máximo do unciforme

Comprimento máximo do unciforme X 100

Altura máxima do unciforme

Largura máxima do unciforme X 100

Altura máxima do unciforme

Página 45 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 46: poscran

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO DE CADA OSSO METACARPIANO I, II, III,IV e V - Distância, em linha reta, do ponto médio da base do osso ao vértice da sua cabeça - Compasso de corrediça.

02. COMPRIMENTO DE CADA FALANGE (5 PROXIMAIS, 4 MÉDIAS e 5 DISTAIS) - Distância, em linha reta, da superfície proximal à superfície distal, ao longo do eixo do osso - Compasso de corrediça.

03. COMPRIMENTO DE CADA DEDO - Soma dos comprimentos das falanges proximal, média e distal.

04. COMPRIMENTO METACARPO-FALANGEANO - Soma dos comprimentos de cada osso metacarpiano (I, II, III, IV e V) com o comprimento total das respectivas falanges de cada dedo da mão.

05. COMPRIMENTO DA MÃO - Distância, em projeção, do ápice da apófise estilóide do rádio até o ponto distal do maior dedo, paralela ao eixo da mão - Compasso de corrediça.

ÁFRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Baining 12,4 11,9 12,2

Negros 11,9 11,7 11,8

AMÉRICA

Antigos Peruanos 12,7 - -

Baixa Califórnia 12,8 - -

Índios Paltacalos 12,3 - -

Índios Patagões 12,7 - -

Lagoa Santa (MG) antigos habitantes

12,1 - 11,7

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

13,3 - 13,1

Sambaqui de Piaçagüera 12,1 - 12,6

OCEANIA

Negritos 12,1 - -

Polinésios 12,1 - -

Página 46 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 47: poscran

03. ÍNDICE PILASTÉRICO:

Este índice expressa o grau de saliência da linha áspera.

Diâmetro ântero-posterior máximo do meio da diáfase (6) x 100

Diâmetro transversal do meio da diáfise (5)

Pilastra nula x 99,9

Pilastra fraca 100,0 109,9

Pilastra média 110,0 119,9

Pilastra forte 120,0 x

EUROPA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Alemães e Suíços - 105,4 -

Bávaros - 102,2 -

Franceses atuais - 107,8 -

Franceses da Idade Média - 105,1 -

Neolítico francês - 111,1 -

Suábios e Alamanos - 105,3 -

Suíços - 103,3 -

ÁSIA

Ainos - 103,1 -

Andamaneses - 113,5 -

Página 47 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 48: poscran

Japoneses - 100,0 -

Japoneses pré-históricos - 110,4 -

Malaios - 104,0 -

Malaios - 114,7 -

Vedas - 122,1 -

ÁFRICA

Berberes - 110,8 -

Bosquimanos - 129,4 -

Guanchos - 110,2 -

Negros - 108,0 -

AMÉRICA

Antigos Peruanos - 103,4 -

Esquimós - 118,4 -

Fueguinos - 103,5 -

Índios da Califórnia 113,1 - 108,8

Índios norte-americanos - 112,4 -

Índios Paltacalos 110,6 - 107,4

Índios Paltacalos - 111,1 -

Índios Patagões - 110,8 -

Índios Salado - 115,8 -

Índios Sioux - 111,4 -

Lagoa Santa (MG) antigos habitantes

- 109,1 -

Mexicanos modernos 108,0 - 101,0

Sambaqui da Cabeçuda (SC)

106,9 - 108,6

Sambaqui de Piaçagüera (SP)

108,1 - 106,5

OCEANIA

Australianos - 122,2 -

Página 48 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 49: poscran

04. ÍNDICE PLATIMÉRICO:

Maori - 110,1 -

Melanésios - 114,7 -

Negritos - 116,0 -

Polinésios - 109,9 -

Ur-australianos - 116,9 -

Diâmetro ântero-posterior subtrocanteriano (9) x 100

Largura transversal subtrocanteriano (8)

Hiperplatimérico x - 74,9 (fêmur muito achatado – transversalmente abaixo dos trocânteres

Platimérico 75,0 - 84,9 (fêmur achatado)

Eurimérico 85,0 - 99,9 (fêmur um pouco achatado)

Estonomérico 100,0 - x (fêmur achatado)

EUROPA

Bávaros - 80,2 -

Bávaros - 83,9 -

Franceses - 85,3 -

Franceses da Idade Média - 82,3 -

Gauleses - 77,0 -

Neolítico francês - 75,1 -

Suábios e Alamanos - 79,7 -

Suíços (alemães) - 79,6 -

ÁSIA

Ainos - 72,7 -

Página 49 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 50: poscran

Andamaneses - 78,0 -

Japoneses - 75,1 -

Malaios - 76,7 -

ÁFRICA

Bantos - 80,6 -

Berberes - 76,1 -

Guanchos - 74,6 -

AMÉRICA

Antigos Equatorianos - 72,7 -

Antigos Peruanos - 73,5

Baixa Califórnia - 75,7 - (Bello)

Baixa Califórnia - 77,0 - (Rivet)

Brancos norte-americanos 83,5 - 80,4

Fueguinos - 66,9 -

Índios Munsee (Nova Jersey)

72,5 - 73,6

Índios Paltacalos - 72,5 -

Índios Patagões - 74,3 -

Índios Venezuelanos - 76,1 -

Lagoa Santa (MG) antigos habitantes

- 83,5 -

Mexicanos pré-hispânicos 75,0 - 74,8

Mexicanos Recentes 82,2 - 75,7

Negros norte-americanos 86,8 - 81,1

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

75,1 - 76,9

Sambaqui de Piaçagüera (SP)

83,8 - 83,8

OCEANIA

Australianos - 82,2 -

Página 50 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 51: poscran

05. ÍNDICE POPLÍTEO:

06. ÍNDICE DA SECÇÃO TRANSVERSAL DA CABEÇA DO FÊMUR:

Maori - 64,3 -

Melanésios - 82,0 -

Negritos - 81,7 -

Polinésios - 68,3 -

Menor diâmetro sagital inferior da diáfise (16) x 100

Diâmetro transverso inferior da diáfise (17)

AMÉRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Lagoa Santa (MG) - 79,7 -

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

70,0 - 70,3

ÁSIA

Andamanéses - 71,3 -

EUROPA

Alta Bretanha - 73,8 -

OCEANIA

Australianos - 85,3 -

Diâmetro transverso da cabeça (11) x 100

Página 51 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 52: poscran

07. ÍNDICE DE ROBUSTEZ CABEÇA DO FÊMUR:

08. ÍNDICE DO COLO DO FÊMUR:

Diâmetro vertical da cabeça (12)

AMÉRICA MÉDIA

Lagoa Santa (MG) antigos habitantes 99,7

Sambaqui de Cabeçuda (SC) 100,0

Diâmetro transverso da cabeça (11) x diâmetro vertical da cabeça x 100

Comprimento fisiológico do fêmur (12)

AMÉRICA

Baixa Califórnia 26,1 - 19,6

ÁFRICA

Negros - 19,7 -

ÁSIA

Japoneses - 22,0 -

EUROPA

Franceses 21,3 - 19,9

OCEANIA

Negritos - 19,7 -

Página 52 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 53: poscran

09. ÍNDICE DE LARGURA EPICONDILAR DO FÊMUR:

10. ÍNDICE DE LARGURA EPICÔNDILO-DIÁFISE DO FÊMUR:

CARACTERES DESCRITIVOS CONTÍNUOS E DESCONTÍNUOS

Diâmetro sagital do colo (14) x 100

Diâmetro vertical do colo (13)

AMÉRICA MÉDIA

Negros 80,1

AMÉRICA MÉDIA

Índios Paltacalos 80,3

Lagoa Santa (MG) 87,0

Sambaqui de Cabeçuda (SC) 84,2

Sambaqui de Piaçagüera 90,8

7EUROPA MÉDIA

Bávaros 75,5

Largura da epífise distal (18) x 100

Comprimento fisiológico do fêmur (2)

Diâmetro transverso do meio da diáfise (5) x 100

Largura da epífise distal (13)

Página 53 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 54: poscran

1. TUBÉRCULO PRÉ-TROCANTERIANO DO FÊMUR

Assinalado por POIRIER em 1886, esse tubérculo se localiza na extremidade superior da linha intertrocanteriana anterior, onde se insere o fascículo superior do ligamento ílio-femural. Às vezes, é muito volumoso e outras vezes pequeno ou mesmo inexistente.

Fig. 7

2. TERCEIRO TROCÂNTER DO FÊMUR

Nada mais é que a tuberosidade glútea. Encontra-se sobre o lábio lateral da trifurcação da linha áspera, aproximadamente ao nível do plano horizontal do trocânter menor, e está relacionado com as isnerções do músculo grande glúteo. Apresenta-se sob a forma de um tubérculo arredondado, uma tuberosidade alongada ou uma crista fina e comprida, aspectos que podem também estar associados.

Fig. 8 e 9

3. FOSSA HIPOTROCANTERIANA DO FÊMUR

Descrita por HOUZÉ em 1983, apresenta-se como uma goteira rugosa e alongada verticalmente, situada na porção súpero-posterior externa da diáfise do fêmur, contígüa ao terceiro trocânter e logo abaixo dele.

A goteira é delimitada lateralmente por dois lábios: o medial, onde se insere o músculo grande glúteo, e o lateral, onde se inserem algumas fibras de músculo vasto lateral.

A saliência do lábio lateral, quando, muito acentuada, ocasiona um marcado desvio da face anterior da diáfise na sua porção subtrocanteriana, de modo que o diâmetro transverso superior da diáfise aumenta extraordinariamente, tomando o osso a forma característica da platimeria.

Fig. 9

4. DEPRESSÃO CRUAL DO FÊMUR

Está situada sobre a face anterior da diáfise do fêmur. Em seu limite superior, atinge às vezes a linha intertrocanteriana anterior e, em seu limite inferior, se dilui sob a face interna do osso, aproximadamente no terço ou no quarto inferior da diáfise.

Fig. 7

5. FORMAS DA SECÇÃO TRANSVERAL DO MEIO DA DIÁFISE DO FÊMUR

Segundo HRDLICKA (1916), esta secção pode apresentar as seguintes formas:

a. aproximadamente prismática b. elíptica c. arredondada d. cilíndrica (com a superfície anterior dividida por uma longa crista vertical) e. plano-convexa.

Página 54 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 55: poscran

Fig. 10

Fig. 7

Fêmur direito, parte superior, vista anterior

1 – Tubérculo pré-trocanteriano (Tub.pré-tr.)

4 – Depressão crual (Dep. Crual).

Fig. 8

Fêmur direito, parte superior, vista posterior

2 – Terceiro trocânter (Terc. Troc.)

Fig. 9

Fêmur direito, parte superior, vista posterior

3 – Fossa hipotrocanteriana (F. hipotr.)

2 – Terceiro trocânter (Terc. Troc.).

Trocanter maior (Troc. maior).

Trocanter menor (Troc. menor).

Fig. 10

Fêmur, secção transversal, meio da diáfise (HRDLICKA, 1916).

RÓTULA

MEDIDAS

01. ALTURA MÁXIMA DA RÓTULA - Maior distância, em linha reta, entre a parte mais alta da base e a parte mais baixa do ápice, medida ao longo do eixo

Página 55 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 56: poscran

principal – Compasso de corrediça (Fig. 1).

02. LARGURA MÁXIMA DA RÓTULA – Maior distância, em linha reta, entre os pontos laterais mais salientes da rótula – Compasso de corrediça (Fig. 1).

03. MAIOR ESPESSURA DA RÓTULA - Distância, em linha reta, entre os pontos mais salientes da face anterior e da face articular da rótula – Compasso de corrediça

04. ALTURA DA FACE ARTICULAR DA RÓTULA – Distância, em linha reta, entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo da face articular da rótula, tomada ao nível da crista articular – Compasso de corrediça (Fig. 2).

05. LARGURA DA FACE ARTICULAR MEDIAL DA RÓTULA – Distância, em linha reta, do ponto médio da crista articular ao ponto mais saliente do bordo interno da rótula – Compasso de corrediça (Fig. 2).

06. LARGURA DA FAEC ARTICULAR DA RÓTULA – Distância, em linha reta, do ponto médio da crista articular ao ponto mais saliente – do bordo externo da rótula – Compasso de corrediça (Fig. 2).

ÍNDICES

01. ÍNDICE DE ALTURA DA RÓTULA

Altura máxima da rótula (1) X 100

Comprimento máximo do fêmur + comprimento máximo da tíbia

Rótula baixa x - 49,9

Rótula média 50,0 - 54,9

Rótula alta 55,0 - x

ÁFRICA MASCULINO FEMININO

Bosquímanos 47,0 -

Negros 48,0 48,0

AMÉRICA

Página 56 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 57: poscran

02. ÍNDICE DE LARGURA DA RÓTULA

Esquimós 55,5 56,0

Fueguinos 51,0 54,0

Índios Sul-americanos 54,5 53,0

ÁSIA

Chineses 54,0 50,0

Japoneses 57,5 51,0

Malaios 51,5 52,0

EUROPA

Europeus 53,0 53,0

OCEANIA

Australianos 47,0 47,0

Melanésios 50,0 50,0

Negritos 52,5 53,0

Polinésios 54,0 50,0

Largura máxima da rótula (2) x 100

Largura epicondilar do fêmur

Rótula estreita x - 50,9

Rótula média 51,0 - 55,9

Rótula larga 56,0 - X

ÁFRICA MASCULINO FEMININO

Esquimós 54,0 55,0

Fueguinos 53,0 54,0

Página 57 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 58: poscran

03. ÍNDICE DE ALTURA-LARGURA DA RÓTULA

Índios Sul-americanos 52,5 54,5

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

53,3 53,5

Sambaqui de Piaçagüera (SP)

52,9 51,3

ÁSIA MASCULINO FEMININO

Chineses 57,0 55,0

Japoneses 55,0 53,0

Malaios 56,0 55,0

EUROPA

Europeus 54,0 54,0

OCEANIA

Australianos 54,0 53,0

Melanésios 53,0 53,0

Negritos 54,0 59,0

Polinésios 55,0 54,0

Altura máxima da rótula (1) x 100

Largura máxima da rótula (2)

AMÉRICA MASCULINO MASC. + FEM. FEMININO

Araucanos - 94,8 -

Brancos Norte-americanos

103,2 - 102,7

Índios Munsee (Nova Jersey)

98,9 - 103,1

Patagões do Chubut - 97,0 -

Página 58 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 59: poscran

04. MÓDULO DA RÓTULA

CARACTERES DESCRITIVOS CONTÍNUOS E DESCONTÍNUOS

Pela vista anterior, as rótulas se apresentam sob as formas TRIANGULAR, ELIPSÓIDE, ARREDONDADA ou CORDIFORME, sendo a triangular o tipo mais comum e a arredondada o menos freqüente.

Rótulas largas e espessas encontram-se mais freqüentemente em indivíduos robustos e de grande estatura. A porção superior e lateral da face articular é mais nítida nas populações que utilizam a postura de cócoras. Como variante epigenética rara existe a rótula bipartida.

Fig. 1

Rótula esquerda, vista anterior

1 – Altura máxima da rótula (AB)

2 – Largura máxima da rótula (CD)

Fig. 2

Rótula esquerda, vista articular

4 – Altura da face articular da rótula (AB)

5 – Largura da face articular medial da rótula (CD)

6 – Largura da face articular lateral da rótula (CE)

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

- 94,8 -

EUROPA

Europeus - 97,1 -

Altura máxima da rótula +

Largura máxima da rótula + Maior espessura da rótula

Página 59 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 60: poscran

TÍBIA

MEDIDAS

1. COMPRIMENTO MÁXIMO DA TÍBIA ou COMPRIMENTO CONDILOMALEOLAR DA TÍBIA – Distância entre o ápice do maléolo medial e o plano da face articular superior. Este plano passa sobre os côndilos medial e lateral, sem incluir a eminência intercondiliana – Tábua osteométrica de BROCA. Também pode-se utilizar a medida proposta por TROTTER, que toma a maior distância, em linha reta, do ápice do maléolo medial ao bordo articular do côndilo medial – Tábua osteométrica (Fig. 1).

Esta medida corresponde em média ao comprimento da perna no vivo, sendo utilizada para o cálculo da estatura.

02. LARGURA DA EPÍFISE PROXIMAL DA TÍBIA – Maior distância transversal, paralela à face articular superior, entre as paredes mais salientes dos côndilos medial e lateral – Compasso de corrediça e/ou tábua osteométrica (Fig. 2).

03. DIÂMETRO ÂNTERO-POSTERIOR DA TÍBIA – Tomado sagitalmente ao nível do bordo distal do orifício nutritor – Compasso de corrediça (Fig. 3).

04. DIÂMETRO TRANSVERSO DA TÍBIA – Tomado transversalmente ao nível do bordo distal do orifício nutritor – Compasso de corrediça (Fig. 2).

5. DIÂMETRO ÂNTERO-POSTERIOR DO MEIO DA DIÁFISE DA TÍBIA- Tomado sagitalmente ao nível do meio da diáfise – Compasso de corrediça (Fig. 3).

06. DIÂMETRO TRANSVERSO DO MEIO DA DIÁFISE DA TÍBIA – Tomado transversalmente ao nível da diáfise – Compasso de corrediça (Fig. 2).

07. PERÍMETRO MÍNIMO DA DIÁFISE DA TÍBIA – Geralmente está situado cerca de 10 cm acima do ápice do maléolo medial – Fita métrica (Fig. 2).

8. LARGURA DA EPÍFISE DISTAL DA TÍBIA – Maior distância transversal em projeção, entre as partes mais salientes da epífise inferior – Compasso de corrediça (Fig. 2).

09. ÂNGULO DE RETROVERSÃO DA TÍBIA – Formado pela intersecção do plano da face articular com a perpendicular ao longo eixo anatômico da tíbia (Fig. 3).

Página 60 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 61: poscran

10. ÂNGULO DE INCLINAÇÃO DA TÍBIA – Formado pela intersecção do plano da face articular superior com a perpendicular ao eixo mecânico da tíbia. Este eixo passa pelos centros das extremidades articulares superior e inferior, sendo vertical na postura de pé (Fig. 3).

AMÉRICA MÉDIA

Baixa Califórnia 13,3º

Califórnia 15,0º

Fueguinos 16,5º

Índios Paltacalos 10,2º

ÁSIA MÉDIA

Senoi 7,6º

EUROPA MÉDIA

Bávaros 7,6º

Neolítico alemão 11,2º

Parisienses recentes 12,5º

Parisiense (Saint Marcel) 9,5º

Suábios e Alamanos 14,2º

OCEANIA

Nova Caledônia 14,9º

AMÉRICA MÉDIA

Baixa Califórnia 13,3º

Californianos 15,0º

Fueguinos 16,5º

Índios Paltacalo 10,2º

Página 61 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 62: poscran

11. ÂNGULO DE DIVERGÊNCIA ou BI-AXIAL DA TÍBIA – Corresponde à diferença entre os ângulos de retroversão e de inclinação e o de inclinação. É igual ao ângulo formado entre o eixo mecânico e o longo eixo anatômico da tíbia. O estudo deste ângulo indica o grau de curvatura posterior da tíbia (Fig. 3).

ÁSIA

Senoi 7,6º

EUROPA

Bávaros 6,6º

Neolítico alemão 8,6º

Parisienses recentes 8,5º

Parisiense (Saint Marcel) 6,6º

Suábios e Alamanos 11,4º

Suíços 5,3º

OCEANIA

Nova Caledônia 11,6º

AMÉRICA

Fueguinos 2,3º

Índios Norte-americanos 3,2º

Peruanos 3,0º

ÁFRICA

Negros 1,3º

ÁSIA

Andamaneses 2,7º

Hindus 2,6º

EUROPA

Europeus 1,5º

Página 62 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 63: poscran

ÍNDICES

01. ÍNDICE CNÊMICO DA TÍBIA

Este índice traduz o achatamento transversal da porção posterior da tíbia (Fig. 5).

OCEANIA

Australianos 2,5º

Diâmetro transverso da tíbia (4) X 100

Diâmetro ântero-posterior da tíbia (3)

Hiperplaticnemia x - 54,9 (achatamento muito pronunciado)

Platicnemia 55,0 - 62,9 (achatamento pronunciado)

Mesocnemia 63,0 - 69,9 (achatamento pouco pronunciado)

Euricnemia 70,0 - x (achatamento nulo)

ÁFRICA MASCULINO FEMININO

Guanchos 66,0 -

Negros 72,3 -

AMÉRICA

Antigos peruanos 66,9 -

Antigos equatorianos 68,3 -

Baixa Califórnia 63,7 -

Fueguinos 67,0 -

Índios da Califórnia 62,5 -

Índios patagões 63,8 -

Índios Paltacalos 66,1 70,8

Índios Salado 63,7 -

Página 63 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 64: poscran

02. ÍNDICE DIAFISÁRIA DA TÍBIA

Lagoa Santa (MG) antigos habitantes

67,3 68,0

Sambaqui de Cabeçuda (SC)

65,1 64,0

Sambaqui de Piaçagüera (SP)

61,5 -

ÁSIA

Andamaneses 64,7 -

Ainos 69,3 -

Ainos recentes 63,5 -

Japoneses 73,7 -

Malaios 66,1 -

Senoi e Semang 67,0 -

Vedas 60,5 66,0

EUROPA MASCULINO FEMININO

Alemães e Suiços 71,4 -

Bávaros 72,2 -

Franceses recentes 71,4 -

Parisienses 73,0 -

Parisienses 70,0 -

Suábios e Alamanos 71,6 -

Suíços 70,6 -

OCEANIA

Melanésios 64,7 -

Negritos 64,5 65,7 (Manouvrier)

Negritos 63,1 - (Bello)

Polinésios 64,8 -

Página 64 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 65: poscran

Este índice apresenta em média duas unidades a mais do que o índice cnêmico; entretanto, nem sempre esta relação é constante.

03. ÍNDICE DE COMPRIMENTO-ESPESSURA ou DE ROBUSTEZ DA TÍBIA

04. ÍNDICE CRURAL ou TÍBIO-FEMURAL

Diâmetro transverso do meio da diáfise (6) X 100

Diâmetro ântero-posterior do meio da diáfise (5)

Perímetro mínimo da diáfise (7) X 100

Comprimento máximo da tíbia (4)

ÁFRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Negros 19,8 - 19,7

AMÉRICA

Baixa Califórnia 20,4 - 19,6

Índios Paltacalos 21,5 - 20,9

Lagoa Santa (MG)

antigos habitantes

19,6 - 18,8

Ona 21,5 - -

Sambaqui de Cabeçuda (SC) 22,7 - 21,0

Sambaqui de Piaçagüera (SP) 20,1 - 19,9

Página 65 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 66: poscran

05. ÍNDICE INTERMEMBRAL

CARACTERES DESCRITIVOS CONTÍNUOS E DESCONTÍNUOS

Comprimento máximo da tíbia (4) X 100

Comprimento máximo do fêmur (4)

ÁFRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Negros - 86,2 -

AMÉRICA

Ameríndios - 85,9 -

Branco norte-americanos - 81,8 -

Índios de Arkansas - 82,4 -

Índios de Louisina - 83,1 -

Índios Munsee (Nova Jersey) -

Sambaqui de Cabeçuda (SC) 83,2

ÁSIA

Chineses - 83,6 -

EUROPA

Europeus - 83,5 -

OCEANIA

Aborígenes australianos - 88,8 -

Comprimento do úmero + comprimento máximo do rádio X 100

Comprimento máximo do fêmur + comprimento máximo da tíbia

Página 66 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 67: poscran

1. SEÇÃO TRANSVERSAL DO MEIO DA DIÁFISE DA TÍBIA: Segundo HRDLICKA (1898), esta secção pode apresentar as seguintes formas:

a. Triangular equilátera b. Lateral prismática c. Superfície externa côncava d. Superfície posterior dividida em duas por um sulco vertical e. Bordo interno indistinto e a metade posterior do osso ovalada f. Plana para dentro e convexa para fora g. Indefinida (Fig. 4)

1. FACETA SUPRANUMEÁRIO INFERIOR DA TÍBIA

A postura de cócoras, na qual o pé é fortemente flexionado sobre a perna, segundo alguns autores, parece ser a responsável pela existência das facetas suplementares do bordo anterior da tíbia e também das facetas do colo do astrágalo. Para outros especialistas, tais facetas são variantes epigenéticas. Existem quatro tipos de bordo anterior da superfície inferior da tíbia:

a. Bordo com faceta lateral b. Bordo com faceta medial c. Bordo com duas facetas d. Bordo sem faceta

Esse índice apresenta três categorias:

A cobertura superior da pelve larga tem forma ovalar, enquanto a da estreita tem forma arredondada.

Platipélvica (pelve larga) x - 89,9

Mesatipélvica (pelve intermediária) 90,0 - 94,9

Dolicopelvica (pelve estreita) 95,0 - x

EUROPA MASCULINO FEMININO AUTOR

Europeus 77,0 79,0 (Turner)

Europeus 80,0 78,5 (Verneau)

Europeus 80,0 79,5 (Topinard)

Europeus - 80,0 (Garson)

Europeus 81,0 78,0 (Flower)

Europeus 84,4 85,9 (Krause)

Europóides 85,3 85,9

Página 67 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 68: poscran

ÁSIA

Ainos 85,0 85,7

Mongolóides 86,5 89,4 (Korn)

Japoneses 86,9 88,2

Vedas 88,0 82,2

Malaios - 91,6

Filipinos 91,8 94,2

Andamaneses 98,0 91,7 (Flower)

Andamaneses - 96,2 (Garson)

ÁFRICA

Negros 88,1 85,1 (Verneau)

Negros 89,0 81,0 (Topinard)

Negros 92,7 88,3 (Turner)

Bosquímanos 99,5 89,0

AMÉRICA MASCULINO FEMININO AUTOR

Califórnia - 80,0

Fueguinos - 78,5 (Garson)

Fueguinos 83,7 88,2 (Sergi)

Fueguinos 86,4 85,6 (Martin)

Indianóides 85,2 85,0

Índios da Costa noroeste da América do Norte

- 82,3

Índios de Santa Rosa 81,4 -

Índios Munsee de Nova Jersey 87,8 84,5

Índios Norte-americanos - 78,5

Índios Salado 85,7 -

Índios Sioux - 84,3

Kentucky - 81,4

Lagoa Santa (MG) antigos habitantes

99,2

México - 85,6

Página 68 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 69: poscran

03. ÍNDICE ÍLIO-PERLVIANO ou ÍNDICE DE LARGURA DA PELVE

Novo México - 78,7

Peru - 79,6

Tennessee - 82,0

OCEANIA

Negritos 89,5 87,5

Polinésios 90,6 -

Nova Caledônia 91,0 89,0

Melanésios 92,1 84,7 (Verneau)

Australianos 93,4 92,3

Melanésios 94,9 88,1

Diâmetro transverso da abertura superior da pelve (8) X 100

Largura máxima da pelve (3)

EUROPA MASCULINO FEMININO

Europeus 46,5 50,8

ÁSIA

Japoneses 44,6 48,0

Indianos - 50,0

Senoi 45,7 51,6

Ainos 46,2 50,0

Andamaneses 47,4 51,7

ÁFRICA MASCULINO FEMININO

Negros 46,8 50,8

Egípcios 47,0 50,0

AMÉRICA

Página 69 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 70: poscran

04. ÍNDICE DE ABERTURA INFERIOR DA PELVE

CARACTERES DESCRITIVOS

1. TIPOS DE PELVE: Considerando a forma da abertura superior da pelve, CALDWELL e MOLOX (1933) estabeleceram quatro tipos: GINECÓIDE, ANDRÓIDE, ANTROPÓIDE e PLATIPELÓIDE (Fig. 08).

O tamanho e a forma da abertura superior da pelve são de grande importância no trabalho de parto, motivo pelo qual esta classificação é particularmente aplicável à mulher e tem ampla aceitação por obstetras e radiologistas.

Se a abertura superior da pelve é arredondada, diz-se que ela é GINECÓIDE; se tem a forma de coração é ANDRÓIDE; tendo semelhança a um oval longo e estreito, a pelve é ANTROPÓIDE; se tem a abertura superior ovóide, com seu maior eixo transversal, é PLATIPLÓIDE ou achatada. Todos os quatro tipos podem se apresentar na mulher. Além disto, esses tipos freqüentemente se sobrepõem um ao outro; uma pelve pode ser em parte de um tipo e em parte de outro.

Fig. 1

Tíbia esquerda, vista anterior

1 – Comprimento máximo da tíbia (AB)

Fig. 2

Tíbia esquerda, vista anterior

2 – Largura da epífise superior (CD)

Fueguinos 45,0 50,0

OCEANIA

Australianos 43,8 51,6

Nova Caledônia 45,6 48,8

Diâmetro sacropubiano inferior (11) X 100

Diâmetro transverso inferior da pelve (6)

Página 70 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 71: poscran

4 – Diâmetro transverso da tíbia (EF)

6 – Diâmetro transverso do meio da diáfise (GH)

7 – Perímetro mínimo da diáfise da tíbia (IJ)

8 – Largura da epífise distal (KL)

Fig. 3

Tíbia esquerda, extremidade superior, vista lateral

3 – Diâmetro ântero-posterior (AB)

5 – Diâmetro ântero-posterior do meio da diáfise (CD)

9 – Ângulo de retroversão

10 – Ângulo de inclinação (B)

11 – Ângulo de divergência (8)

Eixo mecânico (EF)

Eixo anatômico (EG)

Fig. 4

Tíbia

Formas da secção transversal do meio da diáfise (HRDLICKA)

Fig. 5

Tíbia

Formas da secção transversal à altura do buraco nutridor

a. Platienêmica (achatada) b. Euricnêmica (arredondada)

Estas formas estão relacionadas com o índice cnêmico

Fig. 6

Página 71 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 72: poscran

2 – Facetas supranuméricas lateral e medial do bordo anterior da tíbia e suas análogas no colo do astrágalo.

Fig. 1

Perônio direito, vista anterior

1 – Comprimento máximo do perônio (AB)

Fig. 2

1 – Diferentes formas da secção transversal do meio da diáfise do perônio, segundo HRDLICKA (1916).

PERÔNIO

MEDIDAS

01. COMPRIMENTO MÁXIMO DO PERÔNIO - Maior distância, em linha reta, entre o ápice da cabeça do perônio e a ponta do maleólo lateral – Tábua osteométrica (Fig. 1).

02. MAIOR DIÂMETRO DO MEIO DA DIÁFISE DO PERÔNIO – Diâmetro máximo, sagital, tomado ao nível do meio da diáfise entre a crista medial e a face lateral – Compasso de corrediça.

03. MENOR DIÂMETRO DO MEIO DA DIÁFISE DO PERÔNIO – Diâmetro mínimo, tomado ao nível do meio da diáfise, entre a crista medial e a face lateral – Compasso de corrediça.

04. PERÍMETRO DO MEIO DA DIÁFISE – Tomado ao nível dos diâmetros maior e menor do meio da diáfise – Fita métrica.

05. PERÍMETRO MÍNIMO DA DIÁFISE – Menor perímetro da porção superior da diáfise – Fita métrica (Fig. 1).

ÍNDICES

01. ÍNDICE DE ROBUSTEZ ou COMPRIMENTO-ESPESSURA DO PERÔNIO

Página 72 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 73: poscran

01. ÍNDICE DIAFISÁRIO DO PERÔNIO

Perímetro da diáfise (5) X 100

Comprimento máximo do perônio

ÁFRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Massai - 11,6 -

AMÉRICA

Fueguinos - 10,7 -

Índios da Baixa Califórnia 11,0 - 9,9

Lagoa Santa (MG) - 7,7 -

Sambaqui de Cabeçuda (SP) 10,9 - 10,3

Sambaqui de Piaçagüera (SP) - 10,8 -

ÁSIA

Senoi - 6,9 -

Menor diâmetro do meio da diáfise (3) X 100

Maior diâmetro do meio da diáfise (2)

AMÉRICA MASCULINO MÉDIA FEMININO

Índios da Baixa Califórnia 75,1 - 79,0

Lagoa Santa (MG) antigos habitantes

73,3 - 70,7

Ona - 64,7 -

Sambaqui de Cabeçuda (SP) 72,8 - 70,8

Sambaqui de Piaçagüera (SP) - 73,3 -

Página 73 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 74: poscran

CARACTERES DESCRITIVOS

01. SECÇÃO TRANSVERSAL DO MEIO DA DIÁFISE: Segundo HRDLICKA (1916), esta secção apresenta uma das seguintes formas:

a. Quadrilátera comum, aproximadamente prismática b. Lateral prismática c. Lateral prismática invertida, com a superfície medial mais estreita que a lateral d. Superfície medial acanelada e. Superfície lateral diferenciada em duas f. Superfície lateral acanelada g. Superfície lateral e medial acanelada (Fig. 2)

02. CORPO DO PERÔNIO: o corpo do perônio pode ser:

a. Retilíneo, correlacionado por KLAATSCH com um grau elevado de retroversão da tíbia

b. Curvilíneo

OSSOS DO PÉ

GENERALIDADES

O pé se compõe de vinte e seis (26) ossos, repartidos em três grupos:

EUROPA

Bávaros - 77,8 -

Suábios - 82,4 -

Página 74 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html

Page 75: poscran

1. Ossos do Tarso 2. Ossos do Metatarso 3. Ossos dos Artelhos

TARSO

O tarso se constitui de ossos dispostos em duas camadas: uma posterior e outra anterior. A camada posterior compreende o ASTRÁGALO e o CALCÂNEO. A camada anterior compeende o NAVICULAR, o CUNEIFORME MEDIAL, o CUNEIFORME INTERMÉDIO, o CUNEIFORME LATERAL e o CUBÓIDE.

METATARSO

O metatarso se constitui de cinco (5) ossos METATARSIANOS, enumerados, da esquerda para direita, de I até V, em números romanos.

ARTELHOS

Os artelhos compreendem quatorze (14) ossos: 5 FALANGES PROXIMAIS, 4 FALANGES MÉDIOS e 5 FALANGES DISTAIS. Todas enumeradas, da esquerda para a direita, em números romanos.

Página 75 de 75ESQUELETO PÓS CRÂNIO

25/06/2011http://www.cleber.com.br/poscran.html