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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL SANTA ROSA – EFM CURITIBA 2007

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL … · diferentes séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; ele singulariza-se na escolha das situações e de opções

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO

COLÉGIO ESTADUAL SANTA ROSA – EFM

CURITIBA

2007

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“Se sonharmos com uma sociedademenos agressiva,menos injusta,menos violenta, mais humana,o nosso testemunho deve ser

o de quem, dizendo não aqualquer possibilidade

em face dos fatos,defende a capacidade

do ser humanoem avaliar,de

compreender,deescolher, de decidir e,

finalmente,de intervir no mundo”.

(Paulo Freire)

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .........................................................................5

2. INTRODUÇÃO ............................................................................... 6

2.1 Identificação ..................................................................................6

2.2 Aspectos Históricos da Escola ......................................................6

2.3 Oferta de Cursos e Turmas.............................................................8

2.4 Caracterização da Comunidade Escolar.......................................12

2.4.A Alunos e Pais...............................................................................12

2.4.B Professores..................................................................................13

2.4.C Funcionários ................................................................................16

2.4.D Equipe Pedagógica .....................................................................18

2.4.E Direção ........................................................................................19

2.5 Estrutura Física ..........................................................................19

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................21

3.1 Visão de Educação..................................................................................21

3.2 Visão de Homem.....................................................................................22

3.3 Visão de Sociedade................................................................................23

3.4 Visão de Cultura......................................................................................24

3.5 Visão de Escola...................................................................................... 26

4. MARCO OPERACIONAL.......................................................................... 30

5. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..............................32

6. REFERÊNCIAS..........................................................................................33

7. PROPOSTA PEDAGÓGICA .....................................................................35

8. CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO...............................................................36

9. LÍNGUA PORTUGUESA .........................................................................38

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10.ARTES.......................................................................................................51

11.EDUCAÇÃO FÍSICA..................................................................................61

12.MATEMÁTICA...........................................................................................70

13.FÍSICA.......................................................................................................78

14.QUÍMICA................................................................................................... 83

15.CIÊNCIAS .................................................................................................88

16.BIOLOGIA..................................................................................................97

17.HISTÓRIA................................................................................................. 102

18.GEOGRAFIA.............................................................................................119

19.LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA.......................................................130

20.FILOSOFIA................................................................................................139

21.ENSINO RELIGIOSO................................................................................144

22.SOCIOLOGIA ...........................................................................................154

2. INTRODUÇÃO

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2.1Identificação

Colégio Estadual Santa Rosa – Ensino Fundamental e Médio.

Localização: Rua João Tobias de Paiva Neto, nº. 515.

Bairro: Cajuru.

Município: Curitiba

Estado: PR

NRE: Curitiba

Setor: Cajuru

Cep: 82.980-130

Fone: (41) 3226-2616

Fone/fax: (41) 3226- 2616

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná - Secretaria de

Estado da Educação do Paraná

2.2Aspectos históricos da escola

O Colégio Estadual Santa Rosa,foi fundado em vinte e um de março de um mil novecentos e setenta e sete,

com a seguinte denominação: Escola Estadual Santa Rosa – EPG, no Jardim Solitude,Bairro Cajuru. Foi criado em sistema

emergencial, pois o bairro necessitava com urgência de uma escola, porque o local era de difícil acesso para as outras

escolas.

O nome dado à escola foi em homenagem ao Professor ANTÔNIO SANTA ROSA pelo seu excelente

desempenho à educação no Paraná.

Atualmente, denomina-se Colégio Estadual Santa Rosa - Ensino Fundamental e Médio, está localizado à Rua

João Tobias de Paiva Neto, 515, no

Bairro Cajuru, na cidade de Curitiba e é administrado pela Secretaria de Estado da Educação.

O Estabelecimento tem por finalidade atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, ministra o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e o Supletivo Fase II.

Teve seu início de funcionamento em 21de março de 1977, sendo que o Decreto de Criação foi oficializado

pela Resolução nº 791 de 02/07/79, Diário Oficial de 04 de julho de 1979.

Com a resolução 232 de 30 de janeiro de 1.995, no Diário Oficial de 06 de março de 1995 foi reconhecimento o

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Curso de 1º Grau Regular da Escola e em decorrência, ficou também reconhecida a Escola Estadual Santa Rosa - Ensino de

1º Grau Regular.

Através da Resolução 105 de 27 de janeiro de 1.995, foi autorizado a funcionar pelo prazo de 02(dois) anos, a

partir de 13/02/95 o curso de 1º Grau Supletivo - Função Suplência de Educação Geral - Fase II, neste Estabelecimento de

Ensino, o qual passou a denominar-se Escola Estadual Santa Rosa - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.

No dia 07 de novembro de 1.994, com a Resolução nº 5.411, foi concedida a implantação do Ensino de 2º Grau

Regular, com a Habilitação de

Auxiliar de Contabilidade, a qual passou a funcionar somente pelo prazo de um ano em caráter excepcional a partir de

1.995, e, em decorrência da Resolução nº 677/96 de 16/02/96, cessou a referida habilitação.

Através da Resolução nº 1.122 de 10 de março de 1.996, foi autorizado a funcionar o ensino de 2º Grau

Regular, com o Curso de Educação Geral - Preparação Universal, pelo prazo de 02(dois) anos, com implantação simultânea

para a 1ª e 2ª séries, devido a cessação compulsória da Habilitação Auxiliar de Contabilidade.

E com a Resolução 2471/02, Diário Oficial de 18/07/02 fica reconhecido o Ensino Médio curso Regular neste

Estabelecimento.

2.3Oferta de cursos e turmas

O Colégio oferece cursos de Ensino Fundamental e Médio. Tem capacidade para atender o total de 1801 (mil oitocentos e um) alunos, divididos em três turnos, conforme mostra a tabela a seguir:

SÉRIES

FUNDAMENTA

L

Nº. DE

TURMAS

Nº. DE

ALUNOS

TURNO

5ª 11 419 TARDE/NOIT

E6ª 09 325 TARDE/NOIT

E7ª 07 285 MANHÃ/NOIT

E8ª 06 247 MANHÃ/NOIT

ETOTAL 33 1276

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SÉRIES/MÉDIO Nº. DE

TURMAS

Nº. DE

ALUNOS

TURNO

1º 07 318 MANHÃ/NOITE2º 04 163 MANHÃ/NOITE3º 04 143 MANHÃ/NOITETOTAL 15 624

Cada série tem duração de 01 (um) ano letivo (quarenta semanas) composto de disciplinas da Base Nacional Comum e

Parte Diversificada, as avaliações são bimestrais. As turmas têm 05 (cinco) aulas diárias com duração de 50 (cinqüenta)

minutos cada. O intervalo para o recreio é de 20 (vinte) minutos. A carga horária total do Ensino Fundamental é de 3960

(três mil novecentos e sessenta) horas/aulas.

A matriz curricular do Ensino Fundamental (de acordo com a LDB nº. 9394/96) está distribuída

quadro abaixo:

Curso: ENS. DE 1 GR - REGULAR 5/8 SÉRIETurno: Manhã

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2.4

Disciplina

Composiç

ão

Curricular

Série Carga Horária

Semanal

5 6 7 80725 - Artes BNC 2 2 2 20301 - Ciências BNC 3 3 3 40601 - Educação Física BNC 3 3 3 27502 - Ensino Religioso * BNC 1 10401 - Geografia BNC 3 3 4 30501 - Historia BNC 3 3 3 40106 - Língua Portuguesa BNC 4 4 4 40201 - Matemática BNC 4 4 4 41107 - L.E.M. - Língua Estrangeira

Moderna. PD 2 2 2 2Carga Horária Total 24 24 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB N. 9394/96.

* Opcional para os alunos e não computada na carga horária da matriz

curricular.

BNC = BASE NACIONAL COMUM

PD = PARTE DIVERSIFICADA

Curso: ENS. DE 1 GR - REGULAR 5/8 SÉRIE Turno: Tarde

Disciplina

Composiç

ão

Curricular

Série Carga Horária

Semanal

5 6 7 80725 - Artes BNC 2 2 2 20301 - Ciências BNC 3 3 3 40601 - Educação Física BNC 3 3 3 27502 - Ensino Religioso * BNC 1 10401 - Geografia BNC 3 3 4 30501 - Historia BNC 3 3 3 40106 - Língua Portuguesa BNC 4 4 4 40201 - Matemática BNC 4 4 4 41107 - L.E.M. - Língua Estrangeira

Moderna. PD 2 2 2 2Carga Horária Total 24 24 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB N. 9394/96.

* Opcional para o alunos e não computada na carga horária da matriz curricular.

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APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Santa Rosa – Ensino Fundamental e Médio,

empenhado em construir coletivamente sua Proposta Pedagógica dentro da

concepção progressista, apresenta sua Concepção de Currículo e a preliminar de

sua Proposta Pedagógica.

A presente Proposta Pedagógica ainda está em construção, pois as

relações educativas que ocorrem no cotidiano escolar são amplas, complexas e em

permanente construção/reconstrução.

Este documento preliminar é resultante de discussões realizadas a

partir dos Documentos Preliminares das Diretrizes Curriculares, pois o colégio ainda

não recebeu a versão definitiva das Diretrizes. Os profissionais de educação

reuniram – se em parcos momentos de sua hora – atividade, tornando o estudo

fragmentado e muitas vezes individualizado. Também em reuniões pedagógicas

esporádicas com pouco tempo para garantir um estudo de qualidade para entender

os elementos que constituem a Proposta Pedagógica.

Ainda existe a grande dificuldade para criar momentos de reflexão

durante a hora - atividade devido ao grande número de professores faltosos e a

Equipe Pedagógica tendo que suprir essa falta. Outro grande problema é a

rotatividade de professores, não criando vínculos com a instituição.

Este documento preliminar estará sendo rediscutido e reformulado,

para que se façam as alterações necessárias.

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Concepção de Currículo

Nas abordagens tradicionais de currículo, a organização do

conhecimento escolar é tratada como um processo que, ao lado da seleção, define

que tipo de conhecimento, em que seqüência, em que forma e para quem pode ser

ensinado. Os pressupostos que presidem essa abordagem estão ancorados na idéia

de que a organização de currículo, em termos de seqüência da apresentação dos

conteúdos selecionados, tem de ser definidas a partir de considerações sobre a

estrutura lógica da disciplina e do nível de desenvolvimento cognitivo do aprendiz.

Além disso, de acordo com essa tradição, é necessário traduzir para uma linguagem

mais simples o conhecimento científico, que só dessa forma se torna acessível para

a criança e o adolescente.

Rompendo com essa visão de currículo, tem – se discutido a

constituição do conhecimento escolar, analisando o processo através do qual a

escola se apropria de diferentes saberes, transformando – os em saberes escolar.

Discutindo – se ainda os mecanismos através dos qual a escola não apenas

transmite saberes, mas também os produz.

Segundo Santomé, o currículo deve visar o preparo do alunado para

a cidadania crítica e ativa, para serem membros solidários e democráticos de uma

sociedade similar. Para isso, a seleção dos conteúdos curriculares deve promover a

construção dos conhecimentos, destrezas, atitudes, valores e normas necessários a

uma cidadania consciente. Trata – se de favorecer uma reconstrução reflexiva e

crítica da realidade, tomando como ponto de partida às teorias, os conceitos, os

procedimentos, os costumes etc., que existem nessa comunidade e que se deve

facilitar o acesso. Para isso, há que se prestar atenção não só nos conteúdos

curriculares, mas, também, nas estratégias de ensino e de aprendizagem, bem

como nos procedimentos de avaliação empregados.

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Santomé insiste para que todo o professorado participe na criação

de materiais curriculares capazes de contribuir para o questionamento

crítico das injustiças existentes e das relações sociais de desigualdade e opressão,

bem como na importância de se levar em conta, nesse esforço, a dimensão ética

dos conhecimentos e das relações sociais.

A organização curricular do Colégio Estadual Santa Rosa até então

estava estruturada de forma hierárquica e fragmentada. Com a construção coletiva

da proposta acredita – se que a organização curricular constituirá num importante

instrumento de construção social do conhecimento.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Concepção da Disciplina: O trabalho pedagógico com a língua

materna pela concepção da língua como o universo em que nascemos e nos

constituímos sujeitos e cidadãos, visa desenvolver as capacidades de observação,

reflexão criação, discriminação de valores, julgamento, comunicação, convívio e

ação. Nesta perspectiva, a sala de aula configura-se como local de interação verbal

de diálogo entre sujeitos portadores de diferentes saberes que se relacionam com

outros saberes sistematizados. Desta forma, o trabalho pedagógico com a Língua

Portuguesa não difere no seu objeto de estudo nem na sua metodologia, nas

diferentes séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; ele singulariza-se na

escolha das situações e de opções textuais, que vão adequar-se aos sujeitos-

alunos/professores que desenvolverão o trabalho.

Objeto de Estudo da Disciplina: O objeto de estudo da disciplina é

a língua e o conteúdo estruturante de Língua Portuguesa/Literatura é o discurso

enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade-literatura).

Objetivo Geral: Domínio amplo da leitura, escrita e fala em

diferentes situações de uso vivenciadas no cotidiano; organizando as múltiplas

manifestações de acordo com a diversidade de condições de produção e recepção.

Conteúdos Estruturantes: Assumindo-se a concepção de língua

como prática que se efetua nas diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto

de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua e Literatura

é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).

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Conteúdos Específicos: Conforme os conteúdos estruturantes

presentes nas Diretrizes Curriculares, a saber: oralidade leitura e escrita, serão

relacionados os conteúdos a serem trabalhados nas séries do Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos.

Ensino Fundamental

5ª Série

• tipos de frases;

• sinônimos e antônimos;

• uso do dicionário;

• história em quadrinhos;

• letras e fonemas;

• substantivos : classificação, formação, gênero, número e grau;

• parágrafo;

• pontuação;

• adjetivos;

• encontro consonantal, encontro vocálico e dígrafo;

• pronomes ( noções básicas );

• verbo (identificar e saber fazer a concordância);

• oração: sujeito e predicado;

• advérbio (noções básicas);

• interjeição;

• descrição;

• narração;

• dissertação;

• diversidade textual (leitura e análise);

• exercícios ortográficos;

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• fábulas;

• contos;

• poema e prosa;

• rima;

• produção textual.

6ª Série

• diversidade de textos (leitura e análise);

• uso de dicionário;

• denotação e conotação;

• sinônimos e antônimos;

• anúncios;

• linguagem verbal e não verbal;

• descrição;

• narração;

• dissertação;

• história em quadrinhos;

• poema e prosa;

• rima;

• fábulas;

• contos;

• produção textual;

• crônica;

• classe das palavras: substantivo, adjetivo, artigo, pronome,

advérbio, preposição, conjunção, interjeição e numeral;

• dificuldades ortográficas;

• verbos regulares, irregulares e seus complementos;

• tipos de sujeito;

• tipos de predicados;

• acentuação gráfica;

• acento diferencial;

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• ditongos e hiatos;

• pontuação;

• aposto e vocativo;

• literatura: leitura de clássicos infanto-juvenis.

7ª Série

• frase, oração e período;

• sinônimos e antônimos;

• sujeito e predicado;

• pontuação;

• tipos de predicado (nominal, verbal e verbo-nominal);

• acentuação de formas verbais;

• uso de trema;

• formas nominais do verbo (infinitivo, gerúndio e particípio);

• locução verbal;

• siglas;

• conjunção (período composto por coordenação);

• concordância nominal;

• uso dos porquês;

• concordância verbal (verbo ser);

• uso de dicionário;

• exercícios ortográficos;

• a descrição na narração;

• tipos de narrativa;

• figuras de linguagem (comparação, metáfora, prosopopéia,

personificação) – noções básicas;

• dissertação (tema, fato, opinião, idéia central);

• paródia;

• intertextualidade;

• o humor na tipologia textual;

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• diversidade de textos (leitura e análise);

• produção textual;

• pontuação;

• adjunto adnominal e adverbial;

• literatura: leitura de clássicos da literatura universal.

8ª Série

• sinônimos e antônimos;

• diversidade de textos (leitura e análise);

• estrutura das palavras (radical, desinências, vogal temática,

afixos);

• formação das palavras;

• derivação (prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria);

• composição;

• neologismos;

• uso de hífen;

• pontuação;

• período composto por subordinação;

• pronome relativo;

• regência nominal;

• uso da crase;

• questões de linguagem de linguagem (as diferentes falas);

• descrição;

• narração;

• dissertação;

• estrutura do texto dissertativo;

• parágrafo dissertativo;

• ambigüidades;

• figuras de linguagem (introdução);

• textos jornalísticos;

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• concordância verbal;

• concordância nominal;

• classes de palavras (revisão);

• textos literários diversificados;

• literatura: leitura de clássicos juvenis.

Ensino Médio

1ª Série

• elementos da comunicação: emissor, receptor, mensagem, canal e

código;

• signo lingüístico: língua, fala e discurso;

• diversidade de textos: leitura e análise;

• funções da linguagem;

• tipos de textos: narrativos, descritivos, informativo

(explicativo), argumentativo, injuntivo (apelativo) e poético;

• origem da língua portuguesa;

• radicais gregos e latinos;

• denotação e conotação;

• homônimos e parônimos;

• letra e fonema;

• figuras de linguagem;

• ortografia;

• funções da literatura;

• linguagem literária e não literária;

• acentuação gráfica;

• gêneros literários;

• classificação de gêneros literários: lírico, épico e dramático;

• poema e prosa;

• noções de versificação;

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• estrutura dos textos narrativos: foco narrativo, personagens,

caracterização, narração e ficção;

• conto, crônica, novela, romance e epopéia;

• emprego do hífen;

• estilo individual e estilo de época;

• pontuação: vírgula;

• trovadorismo: contexto histórico, cantigas trovadorescas;

• pontuação: ponto, ponto e vírgula, dois pontos, reticências, ponto

de interrogação e ponto de exclamação;

• humanismo: contexto histórico, origens do pensamento humanista,

o teatro de Gil Vicente, novelas de cavalaria;

• estrutura das palavras: morfemas;

• classicismo: contexto histórico, características da literatura

renascentista, autores do classicismo português;

• literatura de informação: contexto histórico, literatura dos jesuítas;

• ofício;

• barroco no Brasil e em Portugal;

• formação das palavras;

• arcadismo no Brasil e em Portugal;

• coerência e coesão textual.

2ª Série

• diversidade de textos: leitura e análise;

• romantismo no Brasil e em Portugal: contexto histórico,

características;

• autores do romantismo;

• três gerações românticas;

• classes de palavras: substantivo;

• memorando;

• produção de textos: descritivos, narrativos e dissertativos;

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• adjetivos, locuções adjetivas, adjetivos pátrios;

• leitura e resumo de obras literárias;

• artigo;

• textos publicitários;

• numeral pronome;

• realismo em Portugal;

• realismo no Brasil;

• estudo dos autores do realismo;

• verbo: classificação e flexão;

• realismo/naturalismo;

• principais autores do realismo/naturalismo;

• advérbio;

• preposição e locução prepositiva;

• parnasianismo: contexto histórico, características;

• principais autores parnasianos;

• conjunção: locução conjuntiva, conjunções coordenativas e

subordinativas;

• simbolismo: contexto histórico, características, autores;

• exercícios ortográficos;

• pontuação;

• requerimento;

• carta comercial;

• uso da crase.

3ª Série

• diversidades de textos: leitura e análise;

• dissertação;

• objeto direto e indireto;

• complemento nominal;

• complemento verbal;

• figuras de linguagem (revisão);

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• pré-modernismo: contexto histórico, características e autores;

• vozes do verbo – agente da passiva;

• modernismo em Portugal: contexto histórico, características e

autores;

• aposto e vocativo;

• concordância nominal;

• concordância verbal;

• modernismo no Brasil/ 1922: contexto histórico, características e

autores;

• oração e período;

• concretismo: características, autores e contexto histórico;

• vícios de linguagem;

Encaminhamento Metodológico: Deve ser ativa e diversificada,

compreendendo o trabalho individualmente e também em pequenos grupos. É

importante ensinar a língua de forma significativa e contemporânea em contato

direto com ampla variedade de textos literários, informativos, publicitários e

dissertativos.

• propor situações-problema para serem resolvidas pelos alunos;

• ajudar o aluno a descobrir caminhos por meio de questionamentos,

propondo desafios e atividades-modelo;

• levar o aluno a pensar e a processar informações;

• utilizar materiais de uso social e não apenas escolares – os alunos

aprendem sobre algo que tem função social-real e se mantêm

atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo vínculo

necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento

extra-escolar;

• comentar sobre o autor e o tema do texto, sempre em tom

provocativo e motivador;

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• ler de forma expressiva, em voz alta, visto que os alunos precisam

de modelos de leitura para que a beleza dos textos e as impressões

não se percam;

• discutir sobre as impressões dos alunos, sobre detalhes do texto,

sobre dúvidas de vocabulário;

• realizar exercícios orais e escritos;

• dispor de aulas expositivas e dialogadas;

• corrigir as atividades de forma oral e escrita;

Esclarecendo por modalidade:

Oralidade

• apresentação de termos variados;

• depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno;

• uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender

opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas;

• associação entre os mesmos níveis de registros de forma a

constatar as similaridades e diferenças entre as modalidades orais

e escritas;

• relatos de acontecimentos;

• debates, seminários e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação;

• análise de entrevistas observando-se as pausas, construção

textual, comparação.

Leitura - Os livros devem ser selecionados e levados para casa,

proporcionando maior contato e manuseio.

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Escrita – Após a produção textual, reestruturar e reescrever esse

texto. Havendo necessidade, as atividades devem ser retomadas, analisadas e

avaliadas durante todo processo de ensino aprendizagem.

Análise Lingüística - Cabe ao professor planejar e desenvolver

atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio texto-tais como

atividades de revisão, de reestruturação ou refacção do texto, de análise coletiva

de um texto selecionado e sobre outros textos, de diversos gêneros que circulam no

contexto escolar e extra-escolar.

Critérios de Avaliação: A avaliação é um instrumento diagnóstico e

de acompanhamento da aprendizagem por meio da produção, da leitura, escrita e

compreensão que o aluno tem do mundo, buscando sempre desenvolver uma visão

crítica e uma postura de negação à acomodação.

1. Oralidade – participação do aluno nos diálogos, relatos, discussões,

clareza na exposição das idéias, fluência, desembaraço na fala,

argumentação e adequação vocabular.

2. Leitura – compreensão, valorização e reflexão do texto lido,

questões abertas, discussões e debates no decorrer da leitura.

3. Escrita – reflexão e contextualização dos elementos lingüísticos no

interior do texto. Parâmetros em relação ao que se vai avaliar

conforme o nível de ensino no qual se encontra o aluno.

Mais detalhadamente:

• Todas as propostas voltadas para o desenvolvimento do gosto de

escrever e da auto-descoberta pela escrita;

• Aferir a qualidade dos textos produzidos, tendo em vista as

especificidades de cada modalidade que será apresentada,

ilustrada e depois vivenciada nas práticas de leitura;

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• As produções serão corrigidas sem desvincular formas (modos de

expressão) de conteúdos. Desta forma, proporciona-se a reunião

entre escrita e a vida.

• O compromisso que o aluno demonstra em relação às atividades

pedagógicas desenvolvidas;

• Elaboração e reelaboração de trabalhos;

• Uso de avaliações somativas, cumulativas e formativas (inserção

de conhecimento diversificado).

REFERÊNCIAS:

a) sobre o trabalho na escola: BARCELOS, Nora Rey Santos, 2001. A prática e os saberes docentes na voz de professores do ensino fundamental na travessia das reformas educacionais. Dissertação, Faculdade de Educação-USP.FREIRE, Paulo, 1997. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. S. Paulo, Cortez.WARSCHAUER, Cecília, 2001. Rodas em rede - oportunidades formativas na escola e fora dela. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

b) sobre a organização do trabalho por projetos: HERNANDES, Fernando, 1998. Transgressão e mudança na educação – Os projetos de trabalho. Porto Alegre – ARTMED.HERNANDEZ, F & Ventura, M., 1998. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre – ARTMED.LEITE, L. H. 1996. A Pedagogia de projetos: intervenção no presente. In: Presença Pedagógica, v.2, n.8, mar/abr.

c) sobre os nossos alunos: MARQUES, Maria O., 1998. Juventude, escola e sociabilidade. In: PIMENTA, Selma G. (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. S. Paulo, Cortez.

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d) sobre as leis: L.D.B. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei 9394/96.

SEED,Diretrizes Curriculares Língua Portuguesa – Julho/2006.

ARTES

Concepção da Disciplina: A importância do conhecimento

apresentado e produzido na escola não se restringe à sala de aula. A arte vem

sendo produzida pelo ser humano desde que ele, pela primeira vez, realizou um

registro gráfico em sua caverna, emitiu um som ou um gesto e a ele atribuiu

significado. O ser humano é um ser simbólico e a arte, patrimônio cultural da

humanidade. Por meio da arte, temos acesso aos sentimentos e aos pensamentos

das comunidades de qualquer época, povo, cultura ou país. Produzindo arte, nós

nos conhecemos melhor e nos damos a conhecer o outro.

A arte para o Ensino Fundamental deve ser entendida como a arte e a

cultura e a arte e a linguagem.

No Ensino Médio são apontadas três interpretações fundamentais da

arte: arte e ideologia, arte e o seu conhecimento e arte e trabalho criador.

A arte é e traz conhecimento, aquele que é especifico das linguagens

artísticas (o estudo das cores, das formas, dos tamanhos, das proporções, das

relações, da perspectiva, do som, do ritmo, da melodia, da harmonia, dos registros

musicais, do gesto expressivo, da cenografia, da sonoplastia, da coreografia, da

construção de personagens, etc.) assim como conhecimentos de tudo o que faz

parte do contexto em que a obra é criada.

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“O conhecimento implica em sentir, pensar, fazer, construir,

compreender, comparar, relacionar, selecionar, simbolizar... Ora, na Arte estão

presentes todos estes aspectos: sentimento, razão, produção, comparação, seleção,

construção, simbolização, representação de mundo, expressão. Assim, podemos

afirmar, com toda segurança: Arte é conhecimento.”

(GUALDA, 1994)

A arte é linguagem por tratar-se de um sistema de representação que

utiliza principalmente signos não-verbais (cor, luz, sombra, forma, som, silêncio,

gesto, movimento, etc.) com os quais o aluno, com

alguma intenção compõe uma obra, atribuindo significados a esses elementos. Se

arte é linguagem, pressupõe leitura, e é nessa decodificação, na fruição

estética, que o apreciador torna-se quase um co-autor, pois retira ou empresta à

obra significações tantas quantas forem suas capacidades de leitura e história de

vida.

“Como seres simbólicos, nossa auto-criação e transformação cultural

nos desenvolveram como seres de linguagem. Nós, humanos, somos capazes de

conceber e manejar linguagens que nos permitem ordenar o mundo e dar-lhe

sentido (...)

(...) há um percurso de invenções que o homem efetuou e vem

efetuando por meio de sistemas de representação do mundo, sistemas simbólicos,

ou seja, linguagens.”

(MARTINS, 1998, P. 36)

O professor de Arte é, pois, um alfabetizador artístico/estético; o

mediador entre arte e aluno. Seu objetivo maior será tornar seus alunos leitores e

produtores de textos visuais, pictóricos, escultóricos, musicais, cênicos, gestuais.

Objeto de Estudo da Disciplina: Conhecimento estético;

Conhecimento artístico; Conhecimento contextualizado.

Objetivos Gerais: Propiciar ao educando o contato com as diferentes

linguagens artísticas, bem como levá-lo a observar e conhecer formas artísticas,

materiais, elementos expressivos, informações e princípios que regem suas

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combinações, historicidade e diversidade. E, baseando-se na metodologia triangular

de Ana Mãe Barbosa que valoriza a arte como patrimônio da humanidade, além de

criar formas artísticas nas diferentes linguagens, o aluno deverá estar articulando o

fazer e o conhecer, com sensibilidade, imaginação, investigação, curiosidade e

reflexão. E dessa maneira estaremos oferecendo condições para que o educando

compreenda a arte como área do conhecimento.

Conteúdos Estruturantes:

Ensino Fundamental:

Na disciplina de Artes, para o Ensino Fundamental, existem os

Conteúdos Estruturantes: Elementos Básicos das Linguagens Artísticas, Produções/

Manifestações Artísticas e Elementos Contextualizadores.

Ensino Médio:

Na disciplina de Arte, para o Ensino Médio, os Conteúdos Estruturantes

são: elementos Formais, Composição, movimentos e Períodos, perpassando a todos

estes, a relação de Tempo e Espaço.

Conteúdos Específicos:

Ensino Fundamental:

5ª Série:

- Elementos básicos da linguagem das artes visuais: imagem-forma,

suporte, texturas, cores, composição;

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- Elementos básicos do teatro: personagem, expressões corporais,

gestuais, vocais e faciais;

-Elementos básicos da dança: movimentação e conscientização

corporal no espaço;

- Elementos básicos da música: cinco elementos fundamentais da

música (altura, timbre, duração, intensidade, densidade), som, campos musicais e

melodia;

- Produções e manifestações artísticas das artes visuais: imagens

bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, grafite, cinema, mosaico,

colagem); imagens tridimensionais (escultura, arquitetura, instalações), simbologia

(apreensão da linguagem);

-Produções e manifestações artísticas do teatro: origens do teatro,

teatro grego, improvisação cênica;

-Produções e manifestações artísticas da dança: origem e gêneros

(clássica, popular, folclórica, moderna, contemporânea);

- Produções e manifestações artísticas da música: origens, principais

características nas épocas analisadas;

- Elementos contextualizadores: contextualização histórica,

autores/artistas, gêneros, estilos, técnicas, relações indentitárias local-

regionais/regionais/globais dos seguintes períodos: a arte Pré-histórica, a arte

Primitiva Brasileira (influências indígenas e africanas), a arte na Antiguidade

Oriental- Egito- e Ocidental - Grécia e Roma, na Alta Idade Médio-Bizantina-e a

análise das representações antes e depois de Cristo.

6ª Série

- Elementos básicos da linguagem das artes visuais: imagem-forma,

suporte, texturas, cores, composição;

- Elementos básicos do teatro: personagem, expressões corporais,

gestuais, vocais e faciais, caracterização da personagem, espaço cênico, cenografia

e texto dramático;

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-Elementos básicos da linguagem da dança: imagem, espacialidade,

movimento;

- Elementos básicos da linguagem da música: som e ritmo;

- Produções e manifestações artísticas das artes visuais: imagens

bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, grafite, cinema, mosaico,

colagem); imagens tridimensionais (escultura, arquitetura, instalações), simbologia,

perspectiva;

-Produções e manifestações artísticas do teatro: representação teatral

direta e/ou indireta, dramatização;

-Produções e manifestações artísticas da dança: composições e

improvisações coreográficas;

- Produções e manifestações artísticas da música: improvisações,

composições musicais e vocais;

- Elementos contextualizadores: contextualização histórica,

autores/artistas, gêneros, estilos, técnicas, relações indentitárias local-

regionais/regionais/globais dos seguintes períodos: a arte na baixa Idade média,

Românica, Gótica, renascentista, a arte do período do descobrimento do Brasil.

7ª Série

- Elementos básicos da linguagem das artes visuais: imagem, luz e

sombra, percepção (tons e matizes) e decomposição da cor, composição;

- Elementos básicos do teatro: espaço cênico e ação cênica

-Elementos básicos da linguagem da dança: composição e

improvisação de coreografias (dinâmicas ações e ritmos).

- Elementos básicos da linguagem da música: sons e ritmos brasileiros

e suas influências nos estilos musicais regionais;

- Produções e manifestações artísticas das artes visuais: imagens

bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, grafite, cinema, mosaico,

colagem); imagens tridimensionais (escultura, arquitetura, instalações), simbologia;

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-Produções e manifestações artísticas do teatro: representação teatral

direta e/ou indireta, gêneros teatrais;

-Produções e manifestações artísticas da dança: influências étnicas

formadoras da diversidade de musical brasileira, análise das obras de compositores

barrocos e rococós - Bach, Vivaldi, Mozart; românticos- Beethoven e Schubert- e de

influências impressionistas - Debussy;

- Elementos contextualizadores: contextualização histórica,

autores/artistas, gêneros, estilos, técnicas, relações indentitárias local-

regionais/regionais/globais dos seguintes períodos: a arte no século XIX-Barroco,

Rococó, Neoclássico, Romantismo, Realismo, Impressionismo-na Europa e no Brasil.

- Escultura moderna

- Arquitetura moderna

8ª Série

- Elementos básicos da linguagem das artes visuais: imagem,

percepção (tons e matizes) e decomposição da cor, composição;

- Elementos básicos do teatro: espaço cênico e ação cênica;

-Elementos básicos da linguagem da dança: movimentação e

conscientização corporal no espaço, aços, dinâmicas e relacionamentos;

- Elementos básicos da linguagem da música: ritmo e forma musical;

- Produções e manifestações artísticas das artes visuais: imagens

bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, grafite, cinema, mosaico,

colagem); imagens tridimensionais (escultura, arquitetura, instalações,

desempenho);

- Computação gráfica;

-Produções e manifestações artísticas do teatro: história do teatro,

grupos e estilos brasileiros;

-Produções e manifestações artísticas da dança: composições e

improvisações coreográficas;

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- Produções e manifestações artísticas da música: história da Música

Popular Brasileira através dos movimentos mais influentes de suas épocas, análise

das obras de John Cage a Hermeto Pascoal;

- Elementos contextualizadores: contextualização histórica,

autores/artistas, gêneros, estilos, técnicas, relações indentitárias local-

regionais/regionais/globais dos seguintes períodos: a arte do século XX e a arte

Contemporânea na Europa e no Brasil, em especial a arte paranaense.

Ensino Médio:

1ª Série

- Elementos básicos da linguagem das artes visuais: história da arte,

ponto, linha, superfície, textura, composição, suportes, cores, fotografia e cinema

(ilusão e ótica);

- Elementos básicos do teatro: história do teatro, códigos teatrais,

cênicos, elementos teatrais;

-Elementos básicos da linguagem da dança: história da dança,

movimentação e conscientização corporal no espaço, ações, dinâmicas e

relacionamentos;

- Elementos básicos da linguagem da música: história da música,

melodia, ritmo, instrumentos musicais;

- Elementos contextualizadores: contextualização histórica,

autores/artistas, gêneros, estilos, técnicas, relações indentitárias local-

regionais/regionais/globais dos seguintes períodos: a arte na Antiguidade Oriental e

Ocidental, Medieval, renascentista, arte do século XX européia e nacional.

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2ª Série

- Elementos básicos da linguagem das artes visuais: história da arte,

composição, suportes, cor-luz e cor-pigmento, fotografia e cinema (ilusão de ótica);

- Elementos básicos do teatro: história do teatro, jogos teatrais,

enredo, personagens, expressões corporais, faciais e vocais;

-Elementos básicos da linguagem da dança: história da dança,

movimentação e conscientização corporal no espaço, ações, dinâmicas e

relacionamentos;

- Elementos básicos da linguagem da música: história da música,

estilos, paisagens sonoras, vocabulário musical, ritmo e melodia;

- Elementos contextualizadores: contextualização histórica,

autores/artistas, gêneros, estilos, técnicas, relações indentitárias local-

regionais/regionais/globais dos seguintes períodos: vanguardas européias, o

Modernismo Brasileiro, a arte paranaense do século XX, Arte Contemporânea.

3ª Série

- Elementos básicos da linguagem das artes visuais: história da arte,

composição cor-luz e cor-pigmento, cinema, fotografia;

- Elementos básicos do teatro: história do teatro, espaço cênico e

técnicas teatrais, análise de peças documentadas e de profissionais da área;

-Elementos básicos da linguagem da dança: história da dança,

movimentação e conscientização corporal no espaço, ações, dinâmicas e

relacionamentos;

- Elementos básicos da linguagem da música: história da música,

estilos, paisagens sonoras, vocabulário musical, ritmo e melodia;

- Elementos contextualizadores: contextualização histórica,

autores/artistas, gêneros, estilos, técnicas, relações indentitárias local-

regionais/regionais/globais dos seguintes períodos: a arte do século XIX –

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barroco, Rococó, Neoclássica, romantismo, Realismo, Impressionismo-na Europa e

no Brasil-Arte Contemporânea e Paranaense.

Encaminhamento Metodológico: No desenvolvimento das

atividades devem-se propor trabalhos que envolvam uma reflexão sobre a arte do

cotidiano do aluno.

A arte é fundamental para a capacitação do ser humano, para a

compreensão de sua história, cultura e de mundo. O processo de aprendizagem e

capacitação da arte se dá pelo perfeito equilíbrio entre o saber comum (popular,

que o aluno possui), e o saber elaborado (erudito, fornecido pelo educador), que irá

despertar ao educando a criticidade. Sendo assim o papel da escola enquanto

instituição cumpre seu objetivo principal que é de educar e preparar o aluno para o

exercício da cidadania. Cabe atrair o educando, com a finalidade de que a aula não

seja tão teórica e sim mais prática, pois o educando deve aprender, compreender,

fazer e contemplar.

Critérios de Avaliação: A avaliação da aprendizagem deve

constituir-se em instrumento através do qual o professor possa ter condições de

saber se houve, e em que medida houve apropriação do conhecimento por parte do

aluno. Deve permitir, ainda ao professor, reconhecer se houve uma adequação de

métodos de transmissão do conhecimento, uma vez que não se pode dizer que

houve ensino, se não houve aprendizagem. Além disso, a avaliação deve mostrar,

também, se as relações pedagógicas estabelecidas ocorreram de modo a contribuir

satisfatoriamente para o processo de transmissão-assimilação de conhecimento.

Ao avaliar, o professor precisa considerar a história do processo

pessoal de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola,

observando os trabalhos e seus registros (sonoros, textuais,

audiovisuais). O professor deve guiar-se pelos resultados obtidos e planejar modos

criativos de avaliação do qual o aluno pode participar e compreender.

Quanto aos conteúdos trabalhados, a avaliação poderá ser feita por

meio de imagens, dramatizações ou composições musicais articuladas

pelos alunos, assim como por pequenos textos ou falas que eles abordem sobre os

conteúdos estudados. O professor deve observar se o aluno articula

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uma resposta pessoal com base nos conteúdos estudados, que apresente coerência

e correspondência com sua possibilidade de aprender.

REFERÊNCIAS:

- Diretriz Curricular de Arte, SEED, julho 2006.

- BARBOSA, A. M. Arte Educação: conflitos/acertos. São Paulo, Ática, 1995.

- BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo, Ática, 1998.

- MARTINS, M. C. ET all. Didática do ensino da Arte: poetizar, fruir e conhecer Arte. São Paulo, FTD, 1998.

- CHIPP, Herschel. Teorias da Arte Moderna. São Paulo, Martins Fontes, 1999.

- HEGEL, G. W. F. Cursos de estética. São Paulo, EDUSP, 2001, v. 1, 2 e 3.

- BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental – arte. Brasília: MEC-SEF, vol. 6, 1997.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Concepção da Disciplina: As novas diretrizes curriculares do Estado

do Paraná apontam para uma concepção de Educação Física pautada na

corporalidade, que procura contemplar a totalidade das manifestações corporais

humanas e suas potencialidades formativas, fundamentada no materialismo

histórico, cujos princípios apresentam uma profunda reflexão e crítica a respeito

das estruturas sociais e suas desigualdades, busca superar as concepções fundadas

nas lógicas instrumentais, anátomo funcional e esportivizada, e pretende-se

avançar de um entendimento de corpo marcado pela visão positivista, influenciado

pelas ciências naturais, para um entendimento de corpo em sua totalidade e

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complexidade, utilizando-se de conceitos biológicos, antropológicos, sociológicos,

psicológicos e filosóficos.

Ao fundamentar-se no materialismo histórico, a Educação Física, elege

o trabalho como um importante aspecto a ser abordado nas aulas, uma vez que, o

trabalho na sociedade capitalista tornou-se alienante, desumanizador e dependente

de um corpo estereotipado e disciplinado. Cabendo ao professor identificar e

reconhecer de que maneira o capitalismo dita as formas de pensar e agir sobre o

corpo, e como estar superando estes conceitos.

Nesta concepção, a Educação Física devera ir além das abordagens

centradas na motricidade, os conteúdos devem ser relevantes e estarem de acordo

com a capacidade cognitiva dos alunos, as práticas corporais devem propiciar o

desenvolvimento unilateral dos sujeitos, romperem o conceito de que a Educação

Física é mera atividade (prática pela prática), propiciando ao aluno entender e

respeitar o diferente e que tenha uma visão crítica do mundo e da sociedade na

qual está inserido.

Objeto de Estudo da Disciplina: Cultura escolar e corporalidade.

Objetivo Geral: Ao adotar a corporalidade como concepção

orientadora da Educação Física, a disciplina tem por objetivo geral promover por

meio das práticas corporais (do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos, das

brincadeiras e das lutas) o entendimento do corpo em sua totalidade e

complexidade e um entendimento deste corpo frente ao mundo do trabalho

capitalista.

Pretende-se superar as praticas corporais com ênfase meramente

motriz, as quais têm no movimento mecânico repetitivo e descontextualizado o

principal objetivo. Além de ultrapassar assim a visão fragmentada do homem com a

separação do corpo e da mente, e a visão reducionista que compreende o indivíduo

como conjunto de ossos, músculos e nervos, elegendo o movimento corporal como

fim último de ensino.

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A Disciplina de Educação Física pretende inclusive, refletir sobre as

diferentes problemáticas sociais como: a violência, os preconceitos étnicos de cor,

sexo e classes entre outros, uma vez que tais questões estarão presentes nas

práticas corporais em suas diferentes manifestações, sejam elas esportivas, de

ginástica, nas brincadeiras, nos jogos, na dança e nas lutas. Transformando as aulas

de Educação Física em espaço pedagógico repleto de significado.

Conteúdos: Os conteúdos devem oportunizar uma visão ampliada

dos conhecimentos. Numa perspectiva dialética são apresentados de forma

simultânea. O que muda de uma unidade para outra é a amplitude do

conhecimento sobre cada conteúdo. Ao romper com a linearidade dos conteúdos,

deve-se considerar a espiralidade do conhecimento. Os conteúdos são tratados

simultaneamente, constituindo-se referências que vão se ampliando no

pensamento dos alunos, ou seja, lidam com os mesmos dados

nas diferentes séries, o que mudam são as referências e o aprofundamento do

pensamento sobre eles. Em cada fase amplia-se o grau de complexidade.

Ensino Fundamental: O conteúdo estruturante é a EXPRESIVIDADE

CORPORAL, que é o reconhecimento corporal e as diferentes formas de manifestá-

lo. A partir deste surge os conteúdos específicos que são:

1

2 Manifestações Esportivas:

• origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

• esporte como fenômeno de massa;

• princípios básicos dos esportes, tática e regras;

• o sentido da competição esportiva;

• possibilidades dos esportes como atividade corporal;

• elementos básicos construtivos dos esportes: arremessos,

deslocamentos, passes, fintas;

• práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos;

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Manifestações Ginásticas;

• origem da ginástica e sua mudança no tempo;

• diferentes tipos de ginástica;

• práticas ginásticas;

• cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia.

Brincadeiras, Brinquedos e Jogos:

• a construção coletiva de jogos e brincadeiras;

• por que brincamos?

• Oficina de construção de brinquedos;

• Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas

e cirandas;

• Diferentes manifestações e tipos de jogos;

• Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

• Diferenças entre jogo e esporte.

Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro

• A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal;

• Diferentes tipos de dança;

• Por que dançamos?

• Danças tradicionais e folclóricas;

• Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

• Mímica, imitação e representação;

• Expressão corporal com e sem materiais.

A partir dos conteúdos específicos, apontam-se alguns elementos

articuladores que integram e interligam as práticas corporais, visando um maior

aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo. Ganham

destaque nestas diretrizes: o corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

desenvolvimento corporal e construção da saúde; o corpo no mundo do trabalho.

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Encaminhamento Metodológico para Ensino Fundamental: Para

apreensão crítica dos conteúdos da disciplina de Educação Física, como: as

manifestações esportivas, manifestações de ginástica, jogos, brincadeiras e

brinquedos, manifestações estéticas na dança e no teatro que compõem a

especificidade da disciplina, a organização da aula acontecerá em três momentos

distintos.

O primeiro momento: o conteúdo da aula é apresentado aos alunos e

problematizado, buscando as melhores formas de organização para execução das

atividades a serem desenvolvidas. Conversa-se com os alunos sobre as formas de

execução das práticas corporais a fim de descobrir as

possibilidades e os limites de cada um no desenvolvimento da atividade proposta.

Segundo momento: é a fase do desenvolvimento das atividades e

refere-se à apreensão do conhecimento. Neste momento, o professor observa as

atividades realizadas pelos alunos, bem como, as diferentes manifestações

advindas da prática corporal. É notável o numero de situações

que podem emergir durante o movimento corporal, sejam elas estimuladas pelo

professor ou então geradas pelos próprios alunos. Dentre eles podemos destacar: a

importância do contato corporal, o respeito mútuo ou do respeito com aqueles que

de alguma forma não conseguem realizar o que foi proposto pelo grupo, como o

manuseio da bola entre muitas outras situações. O professor poderá fazer registros

para uma posterior orientação e/ou interromper para uma intervenção pedagógica

quando se observam reações desfavoráveis dos alunos, ou ainda quando ocorrer

uma recusa na participação durante a aula. Esses momentos podem ser

significativos para a formação humana dos alunos.

Terceiro momento: reflexão sobre a prática. Enquanto momento de

diálogo, levar cada aluno a pensar e repensar suas atitudes pedagógicas durante a

aula, ou seja, levantar todos os aspectos positivos e negativos junto a eles. Essa

singularidade oportuniza ao professor um conhecimento maior sobre os alunos que,

ao interagirem entre si conhecem outras culturas.

Ensino Médio: Os conteúdos estruturantes do para o Ensino Médio:

Esportes, Jogos, Ginástica, Lutas, Dança.

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Conteúdos Específicos:

Esportes

• O esporte individual e coletivo deve ser tratado como

desenvolvimento prático e fenômeno social;

• Desenvolver os esportes em suas várias manifestações e

abordagens;

• Realizar uma leitura crítica das relações sociais que se constituem

na sociedade e se manifesta nas práticas esportivas;

• Discutir a profissionalização esportiva e suas implicações;

• Propiciar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva,

adaptando o esporte a realidade da escola;

• Aspectos técnicos e táticos dos diversos esportes que compõem a

cultura corporal;

• Os condicionantes da mídia sobre a evolução das regras dos

esportes;

• Discutir, de forma contextualizada e crítica, os estabelecimentos

das regras oficiais;

• Situar historicamente as diferentes manifestações esportivas;

Jogos

• Elementos Lúdicos: Resgatar a ludicidade e a cooperação,

combatendo a prática excludente, sexista e individualista.

• A utilização dos jogos por diversos povos: como o jogo se constitui

em elemento da cultura de determinado povo?

• Jogo vinculado ao lazer: como o jogo pode ser vinculado ao tempo

livre e como possibilidade de fruição?

• Contribuição do jogo na discussão das regras reconhecendo as

possibilidades de ação e organização coletiva;

• Contemplar as mais variadas formas de jogo.

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• Valorizar pedagogicamente os jogos oriundos das culturas locais e

regionais que identificam determinadas sociedades.

Ginástica

• Corpo e Ginástica: Como se tem visto o corpo desde os primórdios

da ginástica (a partir da idealização dos métodos ginásticos)

• Ginástica Escolar: referenciar a ginástica partindo da

contextualização escolar;

• Que fundamentos devem perpassar a prática da ginástica na escola

(vivência sem a preocupação com a técnica, como exclusividade).

• Ginástica na sociedade capitalista: Como a ginástica tem sido

utilizada na preparação de um novo trabalhador, a exemplo da

ginástica laboral, quais os objetivos, implicações e formas desta

utilização;

• Diferentes formas de manifestações e ginástica: de academia,

circense, rítmica, artística, geral (sempre estabelecendo a relação

com o cotidiano escolar);

• A ginástica deve dar condições ao aluno, de reconhecer as

possibilidades de seu corpo, afastando ser da ginástica meramente

competitiva, com movimentos obrigatórios, presos a perspectiva

técnica dos exercícios repetitivos;

Lutas

• Histórico: o desenvolvimento do histórico das lutas, o papel das

lutas em diversas culturas;

• Aspectos técnicos: a relação da técnica desenvolvida por

determinada luta com o contexto histórico e social de sua criação;

• Lutas e possibilidades de simbolização: as lutas e sua

potencialidade na representação social de diversos povos;

• Possibilidades de lutas no estabelecimento de novas

representações sociais e golpes;

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• Contextualização social das lutas: como as lutas têm se

estabelecido como um campo de poder e disputas;

• Como e com que interesse; as instituições (federações,

confederações e ligas) tem se apropriado das lutas; a

descaracterização das

lutas como manifestação popular e cultural; processo de hibridização de duas ou

mais lutas;

• Desportivização das lutas: com que objetivos as lutas têm se

tornado esporte; que implicadores esta desportivização tem para

determinada luta.

Dança

• Espetacularização das danças: discussão do processo de

mercadorização da dança; como a dança se transformou em

espetáculo pela atual sociedade; massificação da dança;

• Dança como expressão cultural: a dança relacionada à cultura

popular (aspectos envolvendo a dança enquanto resgate da cultura

popular);

• Padrão corporal e dança: como os aspectos técnicos influenciam no

estabelecimento de um padrão corporal para determinadas

danças?

• Dança e tecnologia: como a dança tem incorporado aparatos

tecnológicos em suas coreografias, e até mesmo nos corpos dos

dançarinos?

• Concepções de danças: abordar as concepções de danças em seus

aspectos históricos; as possibilidades de reinvenção destas

concepções a fim de transpô-las para a escola (dança espetáculo X

dança escolar).

Os elementos articuladores para o ensino médio, apresentam-se como

possibilidades de integração da totalidade das atividades expressivas corporais,

possibilitando ampliação do debate para outras áreas do conhecimento. São eles:

desportivização, mídia, saúde, corpo, tática e técnica, lazer e diversidade.

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Encaminhamento Metodológico para o Ensino Médio: A

metodologia crítico superadora aponta para as seguintes estratégias de ensino:

prática social, problematização, instrumentalização, catarse e retorno a pratica

social.

A prática social caracteriza-se como uma preparação, uma

mobilização do aluno para construção do conhecimento escolar. É a primeira leitura

da realidade, um contato inicial com o tema a ser estudado.

A problematização trata-se de um desafio. É a criação de uma

necessidade para que o educando, por meio de sua ação, busque o conhecimento.

É o momento que a pratica social é posta em questão, analisada, interrogada,

levando em consideração o conteúdo a ser trabalhado e as exigências sociais de

aplicação desse conhecimento.

A instrumentalização é o caminho por meio do qual o conteúdo

sistematizado é posto a disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem e, e

ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e

profissional.

A catarse é a fase em que o educando sistematiza e manifesta o que

assimilou, isto é, que assemelhou a si mesmo, os conteúdos e os métodos de

trabalho na fase anterior. Agora traduz oralmente ou por escrito a compreensão que

teve de todo o processo de trabalho. Expressa sua nova maneira de ver o conteúdo

e a prática social. É capaz de entendê-los em um novo patamar, mais elevado, mais

consistente e mais bem estruturado.

O retorno à prática social é o ponto de chegada do processo

pedagógico na perspectiva histórico-crítica. Representa a transposição do teórico

para o prático dos objetivos da unidade de estudo, das dimensões do conteúdo e

dos conceitos adquiridos.

Critérios de Avaliação: Ao adotar a corporalidade como concepção

orientadora da Educação Física, a avaliação será diagnostica, contínua, permanente

e cumulativa com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos.

REFERÊNCIAS:

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- Diretriz Curricular de Educação Física Ensino Fundamental e Ensino Médio, SEED, Maio 2006.

MATEMÁTICA

Concepção da Disciplina: A disciplina de matemática possui duas

vertentes que a justificam:

- É necessário em atividades práticas que envolva aspectos

quantitativos da realidade, como são as atividades que lidam com grandezas,

contagens, medidas, técnicas de cálculo, etc...

- Desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de abstrair,

generalizar, projetar e a de transcender o que é imediatamente sensível.

Esses dois aspectos são de fato, componentes indispensáveis na

formação do educando, pois ajudam a estruturar o raciocínio dedutivo. Além disso,

a Matemática também desempenha um papel instrumental, é uma ferramenta que

serve para vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as

atividades humanas.

Conseguir uma situação de equilíbrio entre as necessidades práticas

e a ultrapassagem da experiência concreta, tanto no que se refere às ferramentas

conceituais quanto às concepções é a maior e a mais difícil tarefa do professor de

matemática.

Somente um desempenho satisfatório de tal tarefa pode situar

adequadamente a matemática nos currículos, propiciando condições para que os

sujeitos do processo educativo discutam, analisem, argumentem e avancem quanto

às rupturas necessárias.

Na própria etimologia, encontram-se elos que vinculam a matemática

à fundamentação do raciocínio em todas as áreas do conhecimento. Ela é como

uma ciência geral que conteria os primeiros rudimentos da nação humana, fazendo

alargar sua ação até brotar verdades em qualquer assunto.

É necessário que o processo de ensino e aprendizagem em

Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar

regularidades matemáticas, generalizações e apropriação e linguagem adequada

para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a

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outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático, será

possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

Objeto de Estudo da Disciplina: O objeto de Estudo da Educação

Matemática ainda, encontra-se em processo de construção, mas, pode-se dizer que

ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se

com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.

No documento das Diretrizes Curriculares o objeto de estudo da

Matemática encontra desdobrado em campos do conhecimento matemático,

denominado conteúdos estruturantes.

Ensino Fundamental: Números, Operações e Álgebra, Medidas,

Geometria e Tratamento da Informação.

Ensino Médio: Números e Álgebra, Funções, Geometrias e Tratamento

da Informação.

Objetivos Gerais: A matemática apresenta um valor formativo alem

de representar um papel fundamental. No aspecto formativo ajuda a estruturar o

pensamento e o raciocínio dedutivo, contribuindo para o aspecto do

desenvolvimento, processo cognitivo e a aquisição de conhecimento.

Por este ângulo leva o aluno a desenvolver sua criatividade e a

capacidade para resolver problemas, criar o habito de investigação e confiança para

enfrentar situações novas e formar uma visão ampla e científica da realidade.

A matemática deve ser vista como um conjunto de ferramentas e

estratégias para serem aplicadas em outras áreas do conhecimento e também

como sistema de códigos e regras que permite ao individuo mudar a realidade que

o cerca.

Conteúdos Estruturantes:

Ensino Fundamental:

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- Números, Operações e Álgebra;

- Medidas

- Geometria

- Tratamento da Informação

Ensino Médio:

- Números e Álgebra

- Funções

- Geometrias

- Tratamento da Informação

Conteúdos específicos:

Ensino Fundamental

5ª Série

- História da Matemática;

- Sistema de numeração decimal;

- Números naturais;

- Operações com números naturais;

- Divisibilidade (divisores e múltiplos);

- Potenciação;

- Raiz quadrada;

- Dados, tabelas e gráficos;

- Ângulos;

- Polígono e circunferência;

- Frações;

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- Números decimais;

- Porcentagem;

- Medidas (volume, capacidade, massa e estatística).

6ª Série

- Conjunto dos números inteiros;

- Operações com números inteiros;

- Equação do primeiro grau;

- Sistemas de equações do primeiro grau;

- Inequações;

- Grandezas;

- Proporcionalidade;

- Razão e proporção;

- Porcentagem;

- Juro Simples;

- Noções de Estatística;

- Gráficos;

- Ângulos;

- Sólidos geométricos;

- Áreas e volumes.

7ª Série

- Números reais;

- Números racionais e irracionais;

- Cálculo algébrico;

- Polinômios;

- Equações do primeiro grau com uma incógnita;

- Sistema de equações de primeiro grau;

- Geometria (Polígonos);

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- Noções de estatística.

8ª Série

- Potenciação e Radiciação (propriedades e operações);

- Equações do 2º grau;

- Equações biquadradas e irracionais;

- Sistema de equações;

- Funções do 1º e 2º grau;

- Semelhança;

- Teorema de Talles

- Relações métricas e trigonometria no Triângulo Retângulo;

- Áreas de figuras planas;

- Circunferência e círculo;

- Estatística.

Ensino Médio

1ª Série

- Conjunto dos números reais;

- Função Afim;

- Função Quadrática;

- Função Exponencial;

- Função Logarítmica;

- Função Modular

- Progressão Aritmética e Geométrica.

2ª Série

- Funções Trigonométricas;

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- Matrizes;

- Determinantes;

- Sistema Linear;

- Analise Combinatória;

- Binômio de Newton;

- Probabilidade.

3ª Série

- Números Complexos;

- Polinômios;

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Estatística;

- Matemática Financeira.

Metodologia da disciplina: Como metodologia da disciplina de

matemática e de outras disciplinas, seria o planejamento anual, onde esta

ferramenta de trabalho é bastante importante e deve ser feita de forma coletiva

com o professor da disciplina de acordo com a realidade da escola. Em

seguida é importante também o planejamento das aulas ou plano de aula, onde o

professor irá elaborar métodos de ensino aprendizagem, de acordo com cada série

e turma, para transmitir os conteúdos já pré-estabelecidos, de uma forma não

fragmentada, para que o aluno compreenda de uma maneira clara e aplicativa o

que aprendeu.

Dentro desta metodologia podemos e devemos usar a resolução de

problemas e recursos didáticos, onde estes recursos são:

- Calculadora (resolver situações problemas na sala de aula);

- Computador (pesquisar assuntos para desenvolver em sala);

- Jogos matemáticos (desenvolver o raciocínio lógico);

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- História da matemática (relacionar a criação dos números e suas

utilidades nos dias atuais).

Critérios de avaliação: A avaliação em matemática, não pode ser

considerada como instrumento para medir o quanto o aluno aprendeu ou não, mas

sim para verificar falhas no processo de ensino aprendizagem e principalmente

corrigir estas falhas.

Quando avaliamos um aluno em matemática não podemos considerar

resultados prontos, mas, sim toda a produção feita.

A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução da

sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter o aluno,

selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isso ou aquilo não é

missão do educador.

REFERÊNCIAS:

- Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental e Ensino Médio (versão preliminar), SEED, julho 2006.

- Matemática Fundamental – Uma nova abordagem FTD 2003.

FÍSICA

Concepção da Disciplina: A física representa uma produção cultural

e humana, constituída nas/e pelas relações sociais. Faz-se necessário ao professor

contextualizar os conteúdos, localizando-os no espaço/temporal. Delimitar a

validade de um modelo como forma de mostrar a Física como uma ciência em

construção.

O processo de ensino-aprendizagem em Física deve partir do

conhecimento prévio do aluno, levando o aluno a compreensão de que a Física tem

um modo específico de compreender e descrever os fenômenos do Universo. A

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Física constitui-se num campo de conhecimento historicamente e socialmente

constituído permitindo a participação na sociedade, tendo em vista a sua

transformação.

A física deve educar para a cidadania, contribuindo para o

desenvolvimento de um sujeito crítico, percebendo a beleza da produção científica

ao longo da história e compreendendo a necessidade desta dimensão do

conhecimento. Por isso elaborou-se a proposta de conteúdos estruturantes, tendo

em vista a evolução histórica das idéias e conceitos da Física à formação de sujeitos

agregando a visão da natureza, das produções e das revelações humanas.

Objeto de Estudo: O objeto de estudo da Física é o Universo.

Objetivos Gerais: Utilização de diferentes tecnologias relativas às

diversas áreas de atuação no setor produtivo.

Contribuir para a formação dos sujeitos através de conteúdos ligados

à compreensão do universo e sua evolução, suas transformações e as interações

que nele se apresentam.

Considerar a ciência como uma produção cultural, um objeto humano

construído e produzido através das relações sociais.

A física deve estar voltada para os fenômenos físicos enfatizando-os

qualitativamente, sem perda de consistência teórica.

Conteúdos Estruturantes:

- Movimento

- Termodinâmica

- Eletromagnetismo

Conteúdos Específicos:

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1ª Série

Na 1ª série, os conteúdos envolverão os movimentos, a conservação

da energia, isto é, Mecânica: Cinemática, Estática, Dinâmica e Hidrostática.

Cinemática

- MRU (Movimento Retilíneo Uniforme - Inércia);

- MRUV (Movimento Retilíneo Uniforme Variado – Queda Livre);

- MCU (Movimento Circular Uniforme).

Dinâmica

- Forças;

- Leis de Newton – Equilíbrio;

- Movimento Linear;

- Conservação de energia.

Estática

- Equilíbrio;

- Momento;

- Angular.

2ª Série

Hidrostática

- Pressão (empuxo);

- Densidade;

- Princípios.

Termologia

- Termometria;

- Calorimetria;

- Termodinâmica.

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Ondulatória

- Ondas;

- Acústica.

3ª Série

Eletromagnetismo

- Eletrodinâmica;

- Eletrostática;

- Eletromagnetismo.

Física Moderna

- Princípios.

Encaminhamento Metodológico:

• Conhecimento prévio – concepções alternativas ou concepções

espontâneas, a respeito do conteúdo científico, levantadas a partir

da investigação feita pelo professor.

• Utilização de textos – leitura, pesquisa, jornais, revistas, internet,

história em quadrinhos, filmes.

• Experimento das bacias de baixo custo.

• Debates e seminários.

• Esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas. Os

conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor

entendimento do conhecimento físico ou o contrário.

Critérios de avaliação: Os conteúdos específicos devem dar conta

do objeto de estudo da disciplina que é o Universo: a compreensão do universo, a

sua evolução, suas transformações e as interações que nele apresenta. Cabe ao

professor considerar a apropriação desse objeto pelo estudante, considerando seu

progresso.

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REFERÊNCIAS:

- Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.

- AXTR. O Papel da Experimentação no Ensino de Ciência. In: Moreira, M.A: AXT.

- Brasil/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação _ LDB 9394/96 .

- Brasil/MEC. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SENTEC, 2002 .

- Brasil/MEC. Parâmetros curriculares nacionais: PCN + Ensino médio. Ciências da natureza, matemáticas e suas tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002 .

QUÍMICA

Concepção da Disciplina: Conhecer Química significa compreender

as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e

integrada, e assim poder julgar, de forma mais fundamentada, as informações

advindas da tradição cultural, da mídia e da escola e tomar suas próprias decisões,

enquanto indivíduo e cidadão. Daí a importância da presença da Química na escola

formal e, especialmente, no Ensino Médio, que completa a educação básica. Par

tanto, a Química no Ensino Médio deve possibilitar ao aluno uma compreensão dos

processos químicos em si, conhecimento científico, em estreita relação com as

aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e

econômicas.

O ensino de Química deve preocupar-se com a qualidade de seus

registros, respeitar as opiniões dos outros e aceitar as diferenças, utilizar de

tecnologias básicas de informação, fundamentar opiniões, baseando-se em

investigação, reflexão, compreensão e conclusão, ou seja, desenvolver o raciocínio

e a capacidade de aprender. Levar o aluno a utilizar de conhecimento científico e

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tecnológico para diagnosticar, interpretar e intervir em questões sociais e

ambientais.

Objeto de Estudo da Disciplina: A Física tem como objeto o estudo

do universo, em toda sua amplitude. Entretanto a disciplina de Física tem a

finalidade de propor o estudo da natureza, sendo modelo de elaborações humanas

os conhecimentos desenvolvidos pela Física.

Objetivo Geral: O estudo da Química propõe a caracterização do

papel investigativo e da função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação,

problematização, discussão e conscientização, promovendo condições para

incorporar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos

possibilitando ao aluno interagir com o mundo.

Conteúdos Estruturantes:

- Biogeoquímica;

- Química sintética;

- Matéria e sua natureza.

Conteúdos Específicos:

Ensino Médio

1ª Série

• Matéria e sua Natureza

• História da Química

• Substâncias

• Misturas

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• Métodos de Separação

• Conhecimentos Básicos de Laboratório

• Fenômenos Físicos e Químicos

• Estrutura Atômica

• Distribuição Eletrônica

• Tabela Periódica

• Ligações Químicas

• Funções Químicas

• Radioatividade

2ª Série

• Biogeoquímica

• Estequiometria

• Soluções / Colóides

• Termoquímica

• Cinética Química

• Equilíbrio Químico

• Eletroquímica

3ª Série

• Química Sintética

• Química do Carbono

• Funções Oxigenadas

• Polímeros

• Funções Nitrogenadas

• Isomeria

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São conteúdos que fazem parte de um conhecimento básico científico

para compreender o meio ambiente e a sua interação com o mesmo, para que o

aluno tenha uma leitura do mundo mais crítica e atuante.

Encaminhamento Metodológico: Para introduzir conceitos novos,

pode-se ou deve-se partir de fatos observáveis, macroscópicos, que requeiram

menor capacidade de abstração por parte do aluno, para depois cuidadosamente

apresentar os modelos de explicação, bem como toda a formalização química.

Devemos criar condições favoráveis e agradáveis,

aproveitando a vivência do aluno, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a

mídia, buscando com isso reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno

possa refazer a leitura do seu mundo. A meta é fornecer um suporte para que o

conhecimento seja assimilado pelo aluno de forma significativa. E o método

pressupõe o estabelecimento de relações conceituais pelos próprios alunos, por

meio da mediação do conhecimento do professor, cujo papel é explorar as

concepções prévias dos alunos, atribuindo-lhes valor e significado. Para isso é

preciso que se adotem estratégias de ensino em que haja maior interatividade

entre professor e alunos e que as “vozes” dos alunos sejam contempladas. O uso

diversificado de estratégias de ensino e recursos didáticos já é um grande passo

para transformar o ensino de Química.

Para tanto, são recursos válidos: laboratórios, vídeos, periódicos,

pesquisas bibliográficas e na internet, seminários, livros paradidáticos, montagem

de murais, debates sobre temas polêmicos apresentados na mídia, dinâmica de

grupo, visitas a indústrias, universidades, museus, centros de ciência, centros

ambientais e de reciclagem, etc.

Critérios de Avaliação: Deve ser um processo educativo, formativo

e processual coletivo da escola, levando em conta o conhecimento

prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas, além de orientar

e facilitar a aprendizagem, sendo assim, o principal critério de avaliação em

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Química é a formação de conceitos científicos, onde o processo será a “construção

e reconstrução” de significado dos conceitos científicos.

REFERÊNCIAS:

- Diretriz Curricular de Química, SEED, julho 2006.

- Faria, Robson. História da química. Editora Átomo, 2004.

- Machado, Andréa. Química do ensino médio. Ed. Scipione.

- Química nova da escola. CNPq.

- Rabelo, E.H. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petrópolis: Vozes, 1998.

CIÊNCIAS

Concepção da Disciplina: A ciência é um dos meios de se conhecer

o mundo, buscando explicações dos fenômenos naturais. O ensino e a

aprendizagem de Ciências devem pautar-se em um processo de construção

humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional utilizando-se de métodos

numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos,

biológicos. A ciência é considerada a partir da influência de fatores sociais,

econômicos e políticos e, vinculada às relações de poder existentes na sociedade.

Faz-se necessário a retomada dos conteúdos que historicamente

compõem o currículo da disciplina, sendo estes imprescindíveis no processo de

escolarização. Os conteúdos da disciplina serão organizados a partir de conteúdos

estruturantes que serão desdobrados em conteúdos específicos da disciplina sendo

abordados de forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a

ciência, a tecnologia e a sociedade.

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O processe de ensino e de aprendizagem de Ciências, valoriza a

dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das

certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles

mesmos, priorizando-se a sua função social.

Objeto de estudo: O objeto de estudo da disciplina de Ciência são os

fenômenos naturais (físicos, químicos e biológicos).

Objetivo Geral: Propor uma abordagem crítica e histórica dos

conteúdos para a disciplina, priorizando os conhecimentos científicos, físicos,

químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de

considerar as implicações a relação entre a ciência, à tecnologia e a sociedade.

Conteúdos Estruturantes da Disciplina:

• Corpo Humano e Saúde

• Ambiente

• Matéria e energia

• Tecnologia

Conteúdos Específicos da Disciplina:

5ª Série

• A Terra

- Regiões da Terra;

- Estrutura da Terra;

- Crosta terrestre;

- Minerais.

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• O Solo

- Formação do solo;

- Componentes do solo;

- Tipos de solo;

- O solo e a saúde.

- O Ar

- A atmosfera.

• Componentes do ar

- Ar, uma mistura de gases;

- Nitrogênio;

- Oxigênio;

- Gás Carbônico;

- Gases nobres e vapor de água

- Os seres vivos modificam o ar.

• Propriedades do ar

• Pressão atmosférica

• Ar e saúde

• Existência e composição da água

• Água na natureza

• Propriedades da água

• Água potável e saneamento básico

• Ecologia

• As relações ecológicas

6ª Série

• Os seres vivos são formados por células

• Estrutura celular

• A classificação dos seres vivos

• Vírus, viroses e vacinas

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• Reino Monera

- Bactérias

- As cianobactérias;

- Importância das bactérias;

- Bactérias que podem causar doença.

• Reino Protista

- Algas;

- Protozoários.

• Reino Fungi

- Nutrição;

- Estrutura;

- Reprodução;

- Os fungos e sua relação com a natureza e os seres vivos.

• Reino Animal

- Invertebrados:

- Proríferos;

- Platelmintos;

- Nematelmintos;

- Anelídeos;

- Equinodermos.

- Moluscos;

- Artrópodes;

- Crustáceos;

- Aracnídeos;

- Insetos.

- Vertebrados:

- Peixes;

- Anfíbios;

- Répteis;

- Mamíferos.

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• Reino Vegetal

- Gimnospermas:

- Reprodução;

- Gimnospermas brasileiras.

- Angiospermas: plantas com flores e frutos

- Raízes;

- Caules;

- Folhas – fotossíntese/adaptação;

- Flores – polinização e fecundação;

- Fruto – adaptações para disseminar as sementes.

• Ecologia e Educação Ambiental

7ª Série

• Célula

- Citologia;

- Unidade básica do funcionamento do organismo;

- Conteúdo de célula;

- Os genes e a importância do DNA;

- Divisão celular.

• Tecidos

- Tipos de tecidos;

- Epitelial, funções;

- Conjuntivo propriamente dito;

- Cartilaginoso;

- Ósseo

- Hematopoético;

- Adiposo;

- Muscular;

- Liso;

- Estriado;

- Cardíaco;

- Nervoso.

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• A base da nutrição

- Alimentos;

- Alimentos inorgânicos;

- Alimentos orgânicos;

- Açúcares ou carboidratos;

- Proteínas e suas funções;

- Água sua função e importância;

- Sais minerais, funções;

- Vitaminas;

- Lipídios e gorduras.

• Sistema digestório

- Estrutura;

- Dentes e importância;

- A digestão e os seus componentes.

- As parasitoses

• Respiração

- Sistema respiratório;

- Seus componentes;

- Fenômenos respiratórios;

- Inspiração e expiração;

- Químicos;

- Importância do ar;

- Freqüência respiratória;

- Doenças, ar e poluição;

- O cigarro e a respiração

.

• Sangue e Linfa

- Elementos figurados do sangue;

- Sistema imunológico;

- Tipos sanguíneos;

- Regras de transfusão;

- Eristroblastose fetal;

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- Sistema linfático;

- Doenças do sistema linfático.

• Sistema Circulatório

- Canais do sangue;

- Pequena e grande circulação;

- Doenças ligadas à circulação.

• Sistema Urinário

- Como funciona o sistema urinário

- Doenças do sistema urinário;

- Insuficiência renal;

- Hemodiálise.

• Sistema Nervoso

- Como funciona;

- Composição;

- Importância;

- Doenças ligadas ao S.N.

• Sistema Endócrino

- Como funciona;

- Glândulas;

- Endócrinas e Exócrinas.

• Órgãos do Sentido

- A pele;

- A visão;

- A audição;

- A gustação;

- O olfato.

• Sistema reprodutor

- A reprodução;

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- Puberdade;

- Gônadas;

- Gônadas masculinas;

- Gônadas femininas;

- Sistema reprodutor masculino;

- Sistema reprodutor feminino;

- A menstruação e o ciclo menstrual;

- Gravidez, métodos anticoncepcionais;

- Doenças sexualmente transmissíveis;

- Drogas.

8ª Série

- Química

• Átomo: elemento químico, ciclos biogeoquímicos, ligações

químicas, reações químicas, energia nuclear.

• Funções químicas: ácidos, bases, sais, óxidos.

- Física

• Cinemática: as grandezas físicas e movimentos, deslocamento,

trajetória e referencial

• Trabalho: força, cinemática, potência

• Leis de Newton

• Temperatura e calor

• Ondas

• Óptica

• Eletricidade

• Magnetismo

- Gravitação universal

• Temas transversais: teor alcoólico (alcoolismo) e a influência na

vida.

• Bombas nucleares, raios-X, raio laser

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Encaminhamento Metodológico: O professor deve provocar

discussão, análise e reflexão sobre diferentes tipos de conhecimentos a serem

adquiridos (físicos, químicos e biológicos), articulando e mediando esse

conhecimento. Promover constante debate para busca de alternativas para os

problemas, de forma que o aluno assuma o compromisso em desenvolver propostas

na prática social.

Os conteúdos historicamente constituídos podem ser tratados ainda,

por meio de atividades e aulas práticas desde que se considere coerência ente a

teoria e a prática, o conteúdo e a forma. O processo de ensino e aprendizagem em

Ciências não deve se limitar a uma única metodologia ou ficar restrito a um único

espaço.

Critérios de avaliação: A avaliação é um processo constante,

portanto deve ser contínuo e sistemático e constantemente planejado, fornecendo

retorno ao professor e possibilitando a superação dos problemas que surgem.

Os alunos deverão compreender os conteúdos específicos em sua

totalidade, deixando de ser compreendidos como elementos fragmentados, neutros

e a - históricos do currículo.

REFERÊNCIAS

- Diretriz Curricular de Ciências, versão preliminar, SEED, 2006.

-www.ciencia.org.br

BIOLOGIA

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Concepção da Disciplina: Com a incursão Histórica e Filosófica da

ciência, identificou-se que a Biologia está presente em momentos Históricos e

estabelece relações com o próprio momento, influencia no processo de construção

de conceitos sobre o fenômeno vida, reafirmando o conceito vida como objeto de

estudo da Biologia.

A ciência presente em cada contexto sempre esteve sujeita às

interferências, determinações, tendência, transformação social, valores e ideologias

(segundo Nagel Apual Araújo, 2002). A ciência procura a objetividade para

encontrar explicações controláveis e sistemáticas sobre os fatos.

Não se parte do zero para ampliar o conhecimento, porém o espírito

científico não deve permitir ao homem ter opinião sobre questões que não são por

ele compreendidas, sobre as quais não se pode formular claramente.

(Segundo Bachelard, 1971), nada é natural. Nada é dado, tudo é

construído.

(Segundo Andry, 1988). A biologia, como parte do processo de

construção científica deve ser entendida e compreendida como processo de

produção do próprio desenvolvimento humano.

A incorporação de ciência aos meios de produção promove

intensificações nos avanços da sociedade, não se pode considerar que a ciência

somente acumula teorias, fatos, noções científicas aceitas na prática dos cientistas,

mas que cria modelos paradigmáticos que nascem da utilidade da ciência em

resposta às necessidades da sociedade.

Segundo Freire Maia, 1980 o surgimento de novos paradigmas

promoveram mudanças fundamentais na construção de conceitos biológicos, mas

um paradigma não se desenvolve e da origem a outro; o novo paradigma é sempre

uma novidade que nega a anterior mas pode; às vezes envolver parte dela.

A Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e

atuantes, por meio do conteúdo científico e que o mesmo proporcione o

entendimento do objeto de estudo – Fenômeno Vida.

Objeto de Estudo da Disciplina: Fenômeno Vida.

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Objetivo Geral: A Biologia é uma ciência ampla, pois, preocupa-se

com o estudo das formas vitais e procura entender os mecanismos que regem a

vida, portanto busca desenvolver a função social da disciplina promovendo a

reflexão e a compreensão sobre o objeto de estudo da disciplina.

Conteúdos Estruturantes:

- Organização dos Seres Vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Biodiversidade;

- Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida.

Conteúdos Específicos:

Ensino Médio

1ª Série

• Química Molecular

- Compostos orgânicos: proteínas, lipídios, vitaminas, aminoácidos,

carboidratos;

- Compostos inorgânicos: Água e sais minerais.

• Citologia

- Generalidade da célula;

- Teoria celular;

- Medidas citológicas;

- Mecanismos de transporte celular;

- Organóides celulares;

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- Divisão celular: mitose, meiose;

- Metabolismo energético das células.

• Histologia

- Estudo dos tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.

• Embriologia

- Introdução;

- Fases do desenvolvimento embrionário;

- Segmentação, gastrulação, anexos embrionários;

- Desenvolvimento embrionário humano.

2ª Série

• Zoologia (aspectos gerais)

- Introdução ao estudo dos seres vivos;

- Reinos: monera, protista, fungi, animália;

• Fitologia (aspectos gerais)

- Introdução ao estudo dos vegetais;

- Estudo dos vegetais inferiores, intermediários e superiores;

3ª Série

• Reprodução

- Estudo geral dos tipos de reprodução sexuada e assexuada;

• Reprodução humana

• Genética

- Estudo da primeira e segunda lei de Mendel;

• Ecologia

- Introdução;

- Fluxo de energia;

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- Ciclo da matéria;

- Relação entre os seres vivos;

- Sucessão ecológica;

- Principais ecossistemas;

• Evolução

- Teorias e evidências.

Encaminhamento Metodológico: Considerando o nível cognitivo

dos alunos, a realidade local e a diversidade cultural, os conteúdos serão

encaminhados da seguinte forma: exposição e debates dos conteúdos específicos

em sala de aula; pesquisas em diversas fontes; aula experimental no laboratório;

uso do vídeo e trabalho de campo, proporcionando o desenvolvimento de uma

abordagem pedagógica crítica e a prática do sujeito social através da

problematização dos conteúdos historicamente constituídos.

Critérios de Avaliação: O professor deve adotar critérios avaliativos

claros e coerentes de acordo com os objetivos específicos visando

obter informações necessárias sobre a prática pedagógica, tornando essa avaliação

um instrumento reflexivo para efetiva aprendizagem.

REFERÊNCIAS:

- Diretriz Curricular de Biologia, SEED, julho 2006.

HISTÓRIA

Concepção da Disciplina: Na elaboração desta proposta curricular

para o ensino fundamental e médio da disciplina de História, partimos do

pressuposto de uma necessidade de reorganizar a orientação dada ao pensamento

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histórico em sala de aula. A citada disciplina teria por prioridade a edificação da

capacidade do aluno de pensar historicamente. Assim sendo, devemos pensar o

aluno enquanto indivíduo histórico, que precisa tomar consciência de sua

capacidade de compreensão e de intervenção em sua realidade.

O ensino de História, no Colégio Estadual Santa Rosa, deverá se

pautar por certos aspectos básicos da Disciplina, abalizados pelas Diretrizes, bem

como alguns apontamentos, que julgamos ser fundamentais, na realidade desse

estabelecimento de ensino.

A capacidade de pensar historicamente e a construção da

subjetividade são dois momentos primordiais, no que concerne ao professor de

História. O “pensar historicamente” se distingue das demais formas de pensar, pois

é um modo de olhar o passado com uma compreensão diferenciada, apreendê-lo, e

transformá-lo em algo útil no “agir no presente” e no “pensar o futuro”. A

construção da subjetividade está intimamente ligada a esse “pensar”, visto que

cada indivíduo constrói suas próprias verdades e sua própria ideologia. Nessa

“construção”, por sua vez, deve “considerar e valorizar as origens dos alunos”:

deve-se valorizar a identidade étnica e cultural, a fim de “favorecer a compreensão

de pertencimento a uma estrutura política com características próprias e históricas,

continuamente discutidas e modificadas”. Essa dialética é que forma o

embasamento teórico da Disciplina de História: o olhar para o passado, a

compreensão desse passado, a conseqüente construção de uma verdade própria e

subjetiva, e a constante certeza de que não se deve estagnar, pois o processo é

cíclico e, por isso mesmo, interminável.

A “compreensão de que os fenômenos históricos não são naturais e

irreversíveis, mas produzidos por sujeitos coletivos em relação

dialética com seus contextos históricos”, como afirmam as Diretrizes do Ensino de

História do Ensino Fundamental se completam na certeza de que a Disciplina de

História só atingirá seus objetivos no momento em que o aluno deixe de ser um

mero “sujeito”, e passe a ser um “sujeito histórico”. A idéia de que ele deve ser um

agente de sua própria História passa pelo momento em que ele não precisa mais

das afirmações do professor, mas sabe que elas são “uma entre tantas outras

verdades”, que ele deverá se deparar no decorrer de sua vida. Isso não significa

nem um consentimento total, muito menos uma negação, do que ele aprenda (e

apreenda) na sua passagem pelo colégio. Mas sim, que ele entenda que ele terá um

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conjunto de idéias, de verdades, que servirão de base para um processo muito

maior, que servirá para guiá-lo no decorrer de sua vida.

A partir daí, sentimos necessidade de deixar de lado qualquer

concepção que aponte a História como verdade absoluta, pronta e definitiva, sem

diálogos com quaisquer outras vertentes de pensamento que possam

complementá-la, ou que se tenha o pensamento histórico enquanto dogma. Mas

também devemos tomar o cuidado de não aceitar um mínimo de objetividade no

pensamento historiográfico.

Da mesma forma que na produção acadêmica, achamos por bem

tomar alguns cuidados na apresentação da disciplina em sala de aula, visto termos

também objetivos a serem atingidos perante nossos alunos, que, como supracitado,

devem ser capazes de interpretar e explicar acontecimentos passados,

problematizando-os a partir de documentação e de um mínimo embasamento

teórico, mas sempre levando em consideração as conseqüências de tais fatos na

construção do cotidiano presente. Isso tudo sempre levando em conta a já citada

provisoriedade do conhecimento histórico, que deve estar em constante renovação.

Para atingir tais objetivos levamos em consideração à impossibilidade

de trabalharmos todos os recortes históricos que nos são ofertados e, também, de

fazermos uso de todas as correntes historiográficas apresentadas até o momento,

visto a escassez de tempo que nos é apresentada e o processo ao qual o aluno

deve ser submetido para apreender todos esses movimentos. Assim sendo,

optamos por duas correntes

historiográficas, a princípio, a partir das quais poderemos dialogar, caso necessário,

com outras escolas. Serão elas a Nova História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa.

A Nova História Cultural, segundo Peter Burke, está “mais preocupada

com a análise das estruturas” (BURKE, 1992, p. 12). Essa corrente da História surgiu

na França, na década de 20, no bojo da História das Mentalidades e, segundo

VAINFAS, é

uma história problematizadora do social, preocupada com as massas anônimas,

seus modos de viver, sentir e pensar. Uma história com estruturas em movimento,

com grande ênfase no mundo das condições de vida material, embora sem

qualquer reconhecimento da determinância do econômico na totalidade social, à

diferença da concepção marxista da história. Uma história não preocupada com a

apologia de príncles ou generais em feitos singulares, senão com a sociedade

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global, e com a reconstrução dos fatos em série passíveis de compreensão e

explicação. (2002, p. 17)

A Nova Esquerda Inglesa (‘New Left Review’) não se vincula ao

marxismo mecanicista, critica o escolasticismo e a esterilidade do materialismo

histórico pós- guerra. Os principais historiadores britânicos dessa corrente, também

chamada História Social Inglesa são Maurice Dobb, Christopher Rui, Rodney

Hilton, Eric Hobsbawm e Edward Thompson. (SENA JLTNIOR, 2004). Merecem

especial atenção as teorias e obras de E. P. Thompson e Eric Hobsbawm:

a) Edward Palmer Thompson (1924/1993) — é considerado, por

muitos, como o melhor historiador inglês do século XX. Em 1946, formou um grupo

de históricos marxistas, que daria origem à corrente conhecida como Nova

Esquerda Inglesa. A maior parte de sua obra foi vinculada a questões e discursos

dos trabalhadores, mostrando que essa classe não é construída somente em termos

econômicos, pois se baseia na construção histórica da experiência. Seu trabalho

inspirou pesquisas sobre sindicalismo, partidos, movimentos sociais, escravidão,

campesinato, crimes, motins, entre outros.

b) Eric John Biair Hobsbawm (1917/) — Hobsbawm é filho de

inglês com austríaca, nasceu no Egito, mas viveu na Austria, na Alemanha e na

Inglaterra. Durante a Segunda Guerra trabalhou na inteligência britânica, sendo que

após a Guerra ingressou no Grupo de Historiadores do Partido Comunista, que daria

origem à Nova Esquerda Inglesa. Para analisar a história do movimento trabalhista

e os diversos aspectos que a envolvem, como as revoluções burguesas, o processo

de industrialização, as diferentes manifestações de resistência, luta e revolta da

classe trabalhadora, Hobsbawm escreveu quatro livros que já são “clássicos” da

História: “A Era das Revoluções” (1789/1848), “A Era do Capital” (1848/1875), “A

Era dos Impérios” (1875/1914) e “Era dos Extremos” (1914/1991).

Objeto de Estudo da Disciplina: O objeto de estudo da disciplina

são as ações e relações humanas no tempo e no espaço.

Objetivos Gerais: A disciplina de História, no Colégio Santa Rosa,

terá como principais objetivos:

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a) Dotar o aluno de senso crítico, instrumentalizando-o e capacitando-

o para compreender o desenvolvimento histórico, entendendo-se como sujeito

histórico;

b) Preparar o aluno enquanto cidadão, conhecedor de seus direitos e

deveres, consciente de seu papel na sociedade e apto a ser parte ativa no processo

contínuo de transformação;

c) Colaborar no efetivo processo de eliminação das diferenças sócio-

econômicas, lutando contra o preconceito e a discriminação, a fim de construir um

sociedade mais igualitária.

Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental: Apresentam-

se como conteúdos estruturantes do ensino fundamental as dimensões:

a) POLÍTICA: que podem se confundir com as questões do poder,

visto que, se formos fazer um apanhado histórico de suas

características, perceberemos que aparece quase sempre relacionada às elites e

seus interesses na transmissão de terminado conhecimento em detrimento de

outros. Mas, nesta presente proposta, ressaltamos a necessidade da busca

de novas perspectivas, que rompem com a história dita “convencional”, marcada

por nomes, datas e fatos. Pretendemos incitar o aluno a compreender os porquês

de determinadas transformações ocorridas no cotidiano das sociedades, os jogos de

poder envolvidos e mesmo como seu cotidiano pode aparecer como representação

histórica.

b) ECONÔMICA-SOCIAL: principalmente sobre o prisma da Nova

Esquerda Inglesa, quando esta propõe a articulação entre as áreas

econômica e cultural. Parte-se da idéia de que econômico e social

caminham juntos, mas não mais sendo guiados pelo primeiro.

Assim, procura-se um novo foco de pesquisa, onde os ditos

“excluídos” da história “oficial” são privilegiados.

c) CULTURAL: na tentativa de compreender as diferentes visões de

mundo apresentadas pelo homem ao longo do processo histórico.

Nesta dimensão, procuraremos entender as diferentes utilizações

de simbologias, mitos, relações entre gêneros e representações do

social.

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Nos conteúdos específicos pretendemos, tendo em vista a idéia de

transmitir ao aluno uma visão o mais ampla possível da totalidade das ações

humanas. Também procuramos levar em consideração algumas necessidades

apontadas pelas Diretrizes Curriculares de História do Estado do Paraná, como:

1. A busca de referencias comuns, que superem o esvaziamento ao

qual estavam submetidos os currículos de História;

2. A necessidade da manutenção de uma cronologia para o estudo de

História no ensino fundamental;

3. A inclusão do conteúdo de “Historia do Paraná” e de “História e

Cultura Afro-brasileiras” como obrigatórias no ensino fundamental;

4. A ênfase na História do Brasil;

5. A compreensão da História dos povos latino-americanos;

6. A necessidade do rompimento com um conceito de História

essencialmente eurocêntrica.

Destas formas, propomos os seguintes temas, agrupados aqui por

ano.

Conteúdos Específicos:

Ensino Fundamental

5ª Série

Tema: Civilização

• O que é uma civilização?

• As primeiras civilizações (Egito, Mesopotâmia, Índia e China)

• As Civilizações Clássicas (Grécia e Roma)

• Civilizações Pré-Colombianas (Astecas, Maias e Incas)

• Europeus e Árabes – Civilizações Medievais

• Índios, Negros e Europeus – Três Matrizes da Formação Brasileira.

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Tema: Governo

• Sociedade sem e com Governo – Diferenças

• Os Governos Teocráticos do Oriente – Do Egito à China

• A Democracia Grega e A República Romana

• Poder Centralizado e Descentralizado (Reis Medievais)

• Sociedades Patriarcais e Matriarcais.

Tema: Religião

• Mitos – As Pré-Religiões

• As Religiões Antigas – Politeísmo

• O Judaísmo, O Cristianismo e o Islamismo – As Religiões do Livro

• O Império Romano e O Cristianismo

• Igreja e Poder

Tema: Conflitos

• Do Paleolítico ao Neolítico

• Guerra de Tróia e Guerras Médicas

• As Guerras Púnicas

• A Expansão Romana

• A Expansão Árabe

• As Cruzadas

6ª Série

Tema: Europa - Água

• Oceano, Tétis, Europa e Ásia – Lenda Grega

• O Comércio no Mediterrâneo

• As Grandes Navegações

• O Absolutismo

• A Ascensão da Burguesia

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• As Revoluções Burguesas

Tema: América - Terra

• Colombo e Cabral – Descobridores ou Posseiros?

• As “Três Américas” (Portuguesa, Espanhola e Inglesa)

• Açúcar, Ouro, Prata, Escravos = Lucro

• As Revoltas no Brasil – de 1654 a 1817

• As Colônias Inglesas se Libertam

Tema: África - Fogo

• O Lucro da Escravidão

• Escravos Negros e Escravos Índios

• A Resistência Negra – Os Quilombos

• A Cultura Negra

• Minas Gerais (1789) e Bahia (1798)

Tema: Mentalidades - Ar

• Renascimento

• Reforma e Contra-Reforma

• Mercantilismo

• Iluminismo

• Liberalismo

• Dominação e Resistência

7ª Série

Tema: Revolução

• Revolução Gloriosa

• Revolução Industrial

• Revolução Americana

• Revolução Francesa

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• Revoluções Liberais

Tema: Patrão

• A Burguesia e O Antigo Regime

• A Burguesia no Poder

• O Liberalismo em Pauta

• Itália e Alemanha

• O Imperialismo

Tema: Nacionalismo

• A Ideologia do Nacionalismo

• Napoleão e a Libertação das Américas

• A Nação Brasileira - Império

• O Nacionalismo e A Guerra do Paraguai

• O Neocolonialismo – Ásia e África

Tema: Empregados

• O Socialismo – Utópico e Científico

• As Barricadas de Paris

• De Escravos a Operários

• A Dominação Inglesa no Mundo

• América para os Americanos

8ª Série

• A Primeira Guerra Mundial

• A Revolução Russa

• A Década de 20

• Brasil: A República Velha

• Cinema, Rádio e A Semana de 22

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• A Quebra da Bolsa em NY

• Os Regimes Totalitários

• A Era Vargas

• A Segunda Guerra Mundial

• A “Política da Boa Vizinhança”

• A Americanização da Cultura

• Os Anos Dourados

• Da Coréia ao Vietnã

• Os Anos Rebeldes

• Bossa Nova, Jovem Guarda, Festivais e Tropicalismo

• As Ditaduras Latino-Americanas

• Indústria Cultural – de Elvis a Madonna

• O Neoliberalismo e A Globalização

• O Fim do Socialismo e A Dominação Norte-Americana

• Os Conflitos no Oriente Médio e O Terrorismo

• Japão e China – de Hiroshima à Praça da Paz Celestial

• Análise do Mundo Atual – 11 de setembro e suas conseqüências

Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio:

a) RELAÇOES DE TRABALHO: o estudo das relações de trabalho no

Ensino Médio deve contemplar diversos tipos de fontes históricas, para que a

História seja percebida além dos documentos oficiais. Devem ser contempladas não

só as lutas de classe, mas também os conflitos intra-classes e as relações

interciasses, por meio da experiência vivida pelos trabalhadores. Deve-se

considerar a esfera doméstica, a prática comunitária, as manifestações artísticas e

intelectuais e a participação nas instâncias de representações políticas, trabalhistas

e comunitárias.

b) RELAÇÕES DE PODER: baseando-se na obra de Foucault e na

Nova esquerda Inglesa, o estudo das relações de poder, no Ensino Médio, não se

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limita à idéia de “poder” como algo ligado a uma instituição ou ao Estado, nem

como algo que o indivíduo cede ao soberano, mas sim como uma relação de forças,

onde a idéia de “relação” compreende o “poder” em todas as partes. Para Foucault,

o poder não somente reprime, mas também produz

efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subjetividades.

c) RELAÇÕES CULTURAIS: o estudo das relações culturais deve

considerar a especificidade de cada sociedade e relações entre elas. Também deve

ser levada em consideração a “História vista de baixo”, pregada pela Nova

Esquerda Inglesa e pela Nova História Cultural, em particular os historiadores Roger

Chartier e Cano Ginzburg que analisa a idéia de “recorte local onde se valorizam as

ações e os valores de sujeitos comuns, de suas famílias e comunidades”, com

utilização de documentos antes desvalorizados pela historiografia tradicional.

Diante dessa proposta, baseada na idéia de Conteúdos Específicos,

baseados nestes Conteúdos Estruturantes, o Currículo de História para o Ensino

Médio será o seguinte:

Conteúdos Específicos:

Ensino Médio

1ª Série

Para a 1ª série do Ensino Médio, imaginou-se um recorte histórico que

vai do Surgimento do Homem até o Século XVI. Não se pretende com isso

retomar à História cronológica, mas também não fazer um recorte muito longo, em

prejuízo da compreensão do processo histórico. Procuramos encontrar quatro temas

bimestrais que fizessem uma espécie de síntese temática desse recorte, e

chegamos à conclusão que os temas seriam:

• Civilização: nesse tema pretende-se fazer uma narrativa do

surgimento, desenvolvimento e evolução do ser humano, e a formação das

primeiras civilizações, suas características em comum e suas particularidades.

Nesse tema, pretende-se não só analisar as civilizações mais conhecidas

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(egípcia, mesopotâmica, grega e romana), mas também a indiana, a chinesa, as

précolombianas e as negras africanas.

• Governo: esse segundo tema fará uma ligação com o primeiro:

todas as civilizações tiveram e tem seus sistemas de governo, uma de suas

características. Mas a civilização greco-romana deixou um sistema de governo

(Democracia) e um conjunto de leis (o Direito Romano), que serviram de modelo

para o Ocidente e para o Capitalismo. Este tema pretende fazer uma narrativa

dessa construção, passando pelas relações de poder e trabalho (Grécia e Roma

enquanto sociedades escravistas), culminando com um estudo de caso sobre a

situação da mulher, nessas sociedades.

• Religião: nesse terceiro tema, pegou-se a temática da mulher,

para se fazer uma análise das religiões primitivas, seguindo a teoria de que as

sociedades matricêntricas se ‘transformaram’ em sociedades patriarcais, tendo a

religião como uma relação de poder muito presente. Depois, pretende-se fazer uma

análise da mentalidade medieval, centrada nas idéias de Santo Agostinho e São

Tomás de Aquino, culminando com o poder que a Igreja adquiriu, no decorrer da

Idade Média, presente em toda a produção cultural da época.

• Capitalismo 1: nesse quarto e último tema do Primeiro Ano,

pretende-se fazer uma narrativa que abrange um período de transformações, onde

temos o Feudalismo, sua crise, e a passagem para o Capitalismo, com as Cruzadas,

o surgimento da classe burguesa, a formação das monarquias nacionais e a

conseqüente dominação e colonização da América, bem como a presença do

europeu na Asia e na Africa. A análise específica será da mentalidade dessa época,

explicitada no Humanismo renascentista, em seus representantes tanto artístico-

culturais como científicos.

2ª Série

Para a 2ª série do Ensino Médio, imaginou-se um recorte

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histórico que vai do

Século XVI até o Século XIX. Para criar temas referentes e esses quatro séculos de

História, recorreu-se a idéia da evolução da burguesia, e de como essa classe fez

mudanças revolucionárias no mundo, nesse período. Os temas escolhidos foram:

• Comércio: as relações comerciais, existentes na Antiguidade e

quase suspensas na Europa medieval, retornaram com força total com o

surgimento da classe burguesa, o advento das Grandes Navegações e a colonização

da América. Por outro lado, essa “mudança de rumos” criou novas formas de

religião (Reforma e Contra-Reforma), provocou o extermínio de civilizações inteiras,

na América, bem como o deslocamento de milhares de negros africanos para as

colônias da América. A análise será das relações entre as diferentes civilizações,

numa ligação com um dos temas do Primeiro Ano.

• Capitalismo II: dando continuidade à temática abordada no

Primeiro Ano, pretende-se fazer iima narrativa da “acumulação primitiva de

capital”, seja com as colônias da América, com o tráfico de escravos ou com as

feitorias na Asia. As análises mais aprofundadas serão feitas na evolução da

Espanha, da Holanda e da Inglaterra (União Ibérica, Invasões Holandesas,

Revolução Inglesa), que irão desembocar no período a ser estudado no terceiro

tema.

• Revolução: não se pretende, nesse tema, estudar as

revoluções do século XVIII, mas uma idéia geral de revolução, como a apresentada

por Hobsbawm, que formou um “bloco revolucionário”, cujo recorte é o período

1789/1848. A análise será feita sobre a questão da “revolução” dos EUA, que gera

controvérsias sobre o ser ou não ser uma “revolução”. Pretende-se aqui, apresentar

a “revolução” não como uma “relação de causa e efeito”, mas como um processo

de modificação do sistema vigente, que produziu a ascensão burguesa, em

detrimento não só do Antigo Regime, mas de uma nascente classe operária, que se

viu coadjuvante de um processo

que veio em seu próprio prejuízo.

• Indústria: esse quarto e último tema complementa os demais,

pois procura fazer a ligação com os três primeiros, numa espécie de “fechamento

de um ciclo”, não como ciclo econômico, mas enquanto período, recorte histórico.

Utilizando-se mais uma vez da obra de Hobsbawm, pretende-se entender como o

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Capitalismo comportou-se, de uma base comercial (ou mercantilista) para uma base

industrial, onde se valorizou o trabalho, no período que vai de 1848 a 1914, das

idéias do Liberalismo Econômico, do Nacionalismo e do Socialismo, mas também da

Era Vitoriana, enquanto cultura, do fim do sistema escravista, pela substituição para

o trabalho assalariado, e passando pelo ideário literárioartístico do Romantismo,

que influenciou a mentalidade da época.

3ª Série

Na terceira série do Ensino Médio, a pretensão é fazer quatro

diferentes recortes do século XX, com temas que abordem um mesmo período, mas

de formas diferentes. Assim, foram escolhidos os seguintes temas, que podem ser

também vistos enquanto vertentes:

• Política: politicamente falando, o Século XX passou dos últimos

sistemas monárquicos, ainda ligados ao Antigo Regime, para o atual sistema

unipolar (segundo uns) ou multipolar (segundo outros). As últimas monarquias a

caírem (Rússia, China, Império Turco-Otomano, Império Austro-Húngaro), foram

varridas com a Primeira Guerra Mundial; com o sistema de multipolaridade foi feito

o mesmo, com o advento da Segunda Guerra,

chegando ao sistema de bipolaridade (URSS X EUA), que dominou a maior parte do

século. Como análise específica, pretende-se observar as mudanças geopolíticas e o

sistema conhecido como Totalitarismo, típico do século.

• Economia: economicamente, o Século XX viu o surgimento e a

derrocada do Socialismo (1917/1989), e as flutuações do Capitalismo, ambos com o

surgimento de vários subtemas, como “Welfare State”, Fordismo,

Stalinismo, “Acumulação Flexível”, “Neoliberalismo”, Globalização”, e outros. A

análise, nesse caso, se faz da adesão de países aos dois blocos, criando várias e

novas situações, como a Social Democracia na Europa, o advento dos Tigres

Asiáticos, o surgimento do G-7 e/ou G-8, os blocos econômicos, o caso da India, da

China e de Cuba, etc.

• Cultura: nesse tema, pretende-se fazer uma análise do Século XX

pelo viés da Cultura, da indústria cultural, daquela cultura dita de massa, de uma

outra dita popular, e ainda de uma idéia de cultura elitista e elitizante. A música, o

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teatro, o cinema, a televisão, a literatura, as artes plásticas, e até mesmo a

arquitetura foram determinadas e determinantes da História desse século, talvez

muito mais que em todos os outros. A análise, nesse caso, será do surgimento de

ídolos culturais, que hoje são muito mais valorizados que os políticos ou

econômicos, e até mesmo alguns como Che Guevara, tornaram-se “ídolos” das

massas.

• Sociedade: neste quarto e último tema, pretende-se fazer uma

análise da sociedade que se formou no decorrer do século: a questão da mulher, o

“surgimento” do jovem, da geração do “baby boom”, das parcelas da sociedade

que reclamam seus direitos (negros, homossexuais, pessoas com deficiências — a

questão da inclusão). Como análise de caso, as mudanças provocadas pelo

aumento das cidades, o avanço cada vez maior da tecnologia, a preocupação com

as questões ambientais, o terrorismo, etc.

Encaminhamento metodológico: Quanto ao encaminhamento

metodologico, pretende-se seguir a idéia da construção de uma narrativa histórica,

como proposta por Ivo Mattozzi, nas Diretrizes do Ensino Médio. Ela será narrativa,

no sentido de se fazer o recorte cronológico de tempo, respeitando a linearidade

dos fatos. Mas também será descritiva, no

sentido de se fazer a relação entre as diferentes permanências que ocorrem entre

diferentes contextos históricos.

Finalmente, também será feita a problematização constante dos temas abordados,

seja no recorte histórico em si, seja na elaboração de Projetos de pesquisa, que

abordem temas de forma mais aprofundada, onde os alunos

possam “construir” suas próprias histórias. Para tanto, serão utilizados todos os

tipos de documentos, produzidos pelo professor, coletados pelos alunos, e outros

novos, criados pela união dos demais.

Critérios de avaliação: Já a avaliação acontecerá por processo

formal, processual, continuado e diagnóstico, e será realizada mediante a coleta de

resultados em períodos diferentes, podendo ser feita através da análise de um

documento específico, do entendimento de todo um contexto, ou mesmo de um

debate, onde o professor faça uma análise argumentativa. Para o aluno, deverá

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ficar clara a proposta a cada avaliação, de forma que ele possa detectar suas

próprias demandas, criando novos rumos para os conteúdos subseqüentes.

REFERÊNCIAS

- BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. Ás Escolas Históricas. Lisboa: Editora Europa- América, 2000.

- BURKE, Peter (org.). Á Escrita da História - Novas Perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 1992.

- COULANGES, Fustel de. “Histoire des institutions politiques de l’ancienne France”, in EHRARD, J. & PALMADE, G.P —L’Histoire, segunda edição, A. Colin, 1965.

- DURKHEIM, Émile — “A função da divisão social do trabalho [Capítulo 1: Método para determinar essa função]” in Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

- FEBVRE, Lucien. Combates pela História.3) edição, Lisboa: Editorial Presença, 1989.

- NISBET, Robert — “Conservadorismo e Sociologia” in José de Souza Martins (org.) Introdução crítica à Sociologia Rural. São Paulo: Hucitec, 1986.

- REIS, José Carlos. Tempo, História e Evasão. Campinas: Papirus Editora, 1994.

- Nova Esquerda Inglesa - SENA JTJNIOR, Carlos Zacarias F. de. A dialética em questão: considerações teórico-metodológicas sobre a historiografia contemporânea. Rev. Bras. Hist., 2004, vol.24, no.48, p.39-72. ISSN 0102-0188.

- CHARTIER, Roger. Introdução. In: A história cultural. Lisboa, Difel,1990.

- GEJZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo, SP: Cia. das Letras, 1986.

- LEVI, Giovanni. Sobre a micro-história. In BURKE, Peter. A escrita da história. São Paulo, SP. Unesp, 1992.

Page 84: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL … · diferentes séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; ele singulariza-se na escolha das situações e de opções

- PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e história cultural. Belo Horizonte,MG:Autêntica,2004.

- VAINFAS, Ronaldo. Os protagonistas anônimos da história. São Paulo, SP: Campus, 2002.

http://www.historialocal.com.br/ - Acessado em 25.08.2004.

http://www.udemo.org.br/JornalPP_02_05EnsinoHistoria.htm - Acessado em 19.10.2006, às 18h.

http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/edh/br/rs/cidadan/cap11.htm Acessado em 19.10.2006 às 18h15

GEOGRAFIA

Concepção da Disciplina: A importância da educação geográfica,

como a de qualquer dimensão curricular, decorre fundamentalmente da concepção

de cidadão que uma sociedade se propõe como referencial de orientação ao

processo educativo escolar.

O homem não é um ser passivo, mas um ser que reage perante o seu

meio natural e cultural, mostrando-se capaz de aceitar, rejeitar ou transformar esse

meio. Daí que a formação de um cidadão socialmente consciente e participativo

constitua o objetivo primeiro do empreendimento educacional. Nesse sentido, a

contribuição da escola se define na perspectiva de possibilitar ao educando

condições de desenvolvimento humano que o capacitam a conhecer e compreender

a realidade em que vive, para decisões de ação nesse meio. Isto implica que o

aluno aprenda não apenas a observar e analisar, mas a refletir criteriosamente,

interpretando e avaliando sua experiência existencial no contexto sociocultural e

político-econômico. E a Geografia também, enquanto conteúdo diferenciado no

processo educativo escolar, pode contribuir de maneira efetiva para o alcance

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desses objetivos pedagógicos. Torna-se justificada, pois, uma reflexão para

explicitar, ainda que sucintamente a especificidade educativa da Geografia.

Objeto de Estudo da Disciplina: O Espaço Geográfico

Objetivos Gerais: Permitir ao aluno não só o desenvolvimento de

uma prática de ensino informativa como também, sobretudo, enfaticamente

voltada para a formação da criticidade dos educando diante da complexidade dos

processos sociais que atuaram na configuração territorial brasileira e mundial. Em

outros termos, a proposta norteadora, tanto da linguagem como da exposição

temática dos conteúdos, visa à formação do educando enquanto

sujeito participante, capaz de assumir posturas reflexivas e de analise que

constituem a razão de ser de sua cidadania atuante, patamar do qual se torna

possível aproximar-se na medida em que o ensino de Geografia esteja direcionado

a níveis mundial, nacional e local.

Na complementaridade desses aspectos, enfatizar no educando as

relações natureza/ sociedade e oferecer subsidio para que o estudo do espaço

geográfico seja um caminho privilegiado no processo educativo, para se efetuar

uma interpretação acerca do país e de outras sociedades do globo.

Essas orientações partiram da convicção de que a ciência geográfica

possui uma especificidade epistemológica que lhe é fundamental, qual seja a de

articular diferentes níveis de analise, pois integra saberes oriundo tanto das

ciências naturais e físicas como também aquelas provenientes das ciências

humanas, o que estimula e torna viáveis leituras diferentes de um mesmo

fenômeno ou temática estruturada.

De forma sucinta fazer com que o educando adquira uma visão global

e diferenciada da superfície terrestre com suas características e seus problemas

físicos, humanos, políticos e sociais. Perceber que estes aspectos são fundamentais

para seu desenvolvimento.

Conteúdos Estrurantes:

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- Dimensão Econômica da Produção do/no espaço;

- Geopolítica;

- Dimensão Sócio ambiental;

- Dinâmica Cultural e Demográfica.

Conteúdos específicos:

Ensino Fundamental

5ª Serie

Conteúdo estruturante: Dimensão sócioambiental

- Conhecimentos geográficos.

- Geografia do Paraná.

- Os movimentos da Terra e suas influências para organizar o espaço

geográfico.

- Orientação

- Zonas térmicas.

- Cartografia

- Rotação e translação

- Paisagem natural e humanização.

- As eras geológicas: a formação e espacialização dos recursos

naturais

- relevo: fatores externos e internos

- solo: extrativismo vegetal e mineral

- clima

- Rochas e minerais: formação e espacialização natural, alterações

antrópicas e desafios à sustentabilidade.

- Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e

mudanças climáticas: chuva ácida, inversão térmica, buraco na

camada de ozônio, efeito estufa, poluição, hidrosfera, biosfera,

atmosfera.

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Conteúdo estruturante: A dimensão econômica da produção

do/no espaço

- Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e

mercadorias

- Revolução industrial e científica (indústria, comércio)

- População, transporte

- Inter-relações entre urbano e rural

Conteúdo estruturante: Dinâmica cultural e demográfica

- Consumo, consumismo e cultura: as influências dos meios de

comunicação nas manifestações culturais e na reorganização do

espaço geográfico.

6ª Série

Conteúdo estruturante: Geopolítica

- Aspectos do território brasileiro, posição geográfica, extensão,

limites e fronteiras, processo histórico da formação territorial,

política e administrativa do país.

- Ocupação do centro-oeste com a fundação de Brasília.

Conteúdo estruturante: Dimensão Sócio ambiental

- Metrópoles nacionais e regionais e seus respectivos problemas.

- Organização do espaço urbano e processo de urbanização do país.

- Expansão das atividades econômicas da região norte e suas

repercussões no meio ambiente.

- Diferentes paisagens naturais do sudeste.

- Relação entre o acelerado crescimento urbano e a devastação

amazônica.

Conteúdo estruturante: Dinâmica Cultural Demográfica

- Distribuição populacional brasileira.

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- Gráficos de crescimento demográfico nacional.

- Características da região sul, ocupação destas áreas até sua

situação demográfica atual.

Conteúdo estruturante: Dimensão Econômica da Produção do/

no Espaço

- Realidade do espaço rural e principais atividades.

- Principais elementos responsáveis pela industrialização no sudeste.

- Diferentes realidades sócio-econômicas e naturais encontradas no

interior da região centro-oeste.

7ª Série

Conteúdo estruturante: Dimensão Econômica da Produção do/

no Espaço

- Acordos e blocos econômicos

- Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua

espacialidade.

Conteúdo estruturante: Geopolítica

- Formação espacial dos estados nacionais

- Influência do neoliberalismo na produção e reorganização do

espaço geográfico

- Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando biopirataria,

entre outros e suas influências na reorganização do espaço

geográfico.

Conteúdo estruturante: Dimensão sócio ambiental

- Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na

organização do espaço geográfico (indústria, saúde, entre outros).

Page 89: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL … · diferentes séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; ele singulariza-se na escolha das situações e de opções

- Distribuição espacial e as conseqüências sócio-ambientais dos

desmatamentos, chuva ácida, buraco na camada de ozônio, efeito

estufa, entre outros.

Conteúdo estruturante: Dinâmica cultural e demográfica

- História das migrações mundiais e sua influência sobre a formação

cultural, distribuição espacial e configuração dos países.

- Formação étnico-religiosa: distribuição e organização espacial e

conflitos.

8ª Série

Conteúdo estruturante: Dimensão econômica da produção do/

no espaço

- Sistema de circulação

- Redes de Produção

- Globalização

- Relações econômicas, dependência tecnológica e desigualdade

social.

Conteúdo estruturante: Geopolítica

- Guerra Fria

- Conflitos Mundiais

- Organizações Internacionais, Ex: ONU – FMI

- Neoliberalismo

- Terrorismo, narcotráfico, biopirataria.

Conteúdo estruturante: Dimensão sócio ambiental

- Poluição Atmosférica

- Conseqüências sócio-ambientais

Conteúdo estruturante: Dinâmica cultural e demográfica

- Migrações mundiais

- Formação étnico-religiosa

- Consumismo

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Observação: Os conteúdos de cultura afro-brasileira e africana

serão inseridos em todas as séries do ensino fundamental dentro de

conteúdos específicos que tratem de formação, distribuição e contribuição

do negro na população brasileira e mundial, migrações, trabalho, renda,

cidadania, entre outros.

distribcidadania

Ensino Médio

1º Série

Dimensão Econômica da Produção e Espaço

• Representação do Espaço Geográfico.

Geopolítica

• Regionalização do Espaço Mundial.

• Atuais conceitos de Estado-Nação, país, Fronteira e Território.

Sócio Ambiental

• Dinâmica e Formação da Natureza

• Meio Ambiente e Paisagens Naturais.

• Atividade Humana na transformação da paisagem natural.

• Recursos Naturais.

• Patrimônios Naturais e Ecológicos.

• Produção do Espaço Geográfico e impactos ambientais.

• Ocupação de Áreas de Risco (Encostas e Mananciais)

Dinâmica Cultural e Demográfica

• Aspectos Culturais das Identidades Regionais.

2ª Série

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A Dimensão Econômica Da Produção Do/No Espaço

- Modos de produção e formação sócio-espaciais.

- Indústria e transformações no espaço geográfico.

- Revolução e hierarquia das cidades.

- Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural.

Geopolítica

- Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano.

- Conflitos rurais e estrutura fundiária.

- Questões territoriais indígenas.

- Problemas urbanos marginais: narcotráfico, sem-teto, prostituição,

etc.

Dimensão Sócio ambiental

- Atividades humanas e transformação do espaço.

- Recursos naturais, conservacionismo e preservacionismo.

- Problemas ambientais urbanos.

- Biotecnologia e impactos ambientais.

Dinâmica Cultural E Demográfica

- Crescimento demográfico e suas conseqüências.

- Teorias demográficas

- Composição demográfica

- População urbana/rural

- Diferentes grupos sócio-culturais

- Diferentes grupos étnicos e o racismo

- Nacionalismo, minorias étnicas, separatismo e xenofobia.

- Movimentos migratórios e suas conseqüências

3ª Série

Dimensão Econômicas da Produção do Espaço

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• Oposição Norte – Sul (Econômicos)

• Internacionalização do Capital

• Blocos Econômicos.

• Nova Ordem Mundial e economias de transição.

Geopolítica

• Fim do Estado e Bem estar Social e o Neoliberalismo.

• Os novos papéis das Organizações Internacionais.

• Rede de Fronteiras e conflitos étnicos e culturais.

Socioambiental

• Recursos Naturais e Conservacionismo

• Crise Ambiental: Conflitos Políticos e interesses econômicos.

• Biotecnologia e impactos ambientais.

Dinâmica Cultural e Demográfica

• Diferentes grupos étnicos e racismo, migração e desemprego.

• Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia.

OBS* (Cultura Afro- Brasileira e Geografia do Paraná serão

estudadas no decorrer do Ensino Médio)

Encaminhamento metodológico: Temos que nos posicionar diante

de diversas questões relacionadas aos processos de ensino-aprendizagem de um

modo geral e de Geografia em especial.

Nossa proposta é que os alunos reflitam sobre tudo o que foi

apresentado, o que certamente irá contribuir para a qualidade das aulas.

Mesmo que estejamos comprometidos em romper com os

fundamentos em que se alicerça a Geografia tradicional, centrados no positivismo,

não podemos esquecer os princípios clássicos em que se estruturou a ciência

geográfica no século XIX, sob pena de comprometermos a

seriedade do nosso discurso e da nossa prática: extensão, convexibilidade,

analogia, causalidade e atividade. Assim, a construção do saber geográfico, bem

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como o seu ensino, está relacionada a uma sucessão de etapas ou operações, que

constituem o que chamamos de sistemática da Geografia qual seja:

- identificação, localização e descrição dos fenômenos;

- busca de relações locais e inter-locais;

- comparação com fenômenos similares em outros locais, procurando

semelhanças e diferenças;

- explicação ou causalidade;

- tendências de evolução.

No caso do ensino, a sistemática da Geografia é compatível com os

níveis de pensamento ou capacidades intelectuais que buscamos desenvolver nos

alunos: identificar, comparar, analisar, sintetizar, concluir, generalizar, etc...

O desenvolvimento dos temas procura trabalhar essa sistemática,

reforçando o que é atributo específico da Geografia, como a localização, a análise

de conexões e de inter-relações.

Critérios de avaliação: Os alunos serão avaliados quanto à

formação de conceitos geográficos e a compreensão dos fenômenos nas diversas

escalas geográficas.

REFERÊNCIAS:

- Diretriz Curricular de Geografia para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, SEED, julho de 2006.

- Rua, João. Para ensinar Geografia. Rio de Janeiro: Access, 2005.

- Santos, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 12. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

- Moreira, Igor. Construindo o espaço mundial. São Paulo: Ática, 2004.

- Saviani, Demerval. Educação: do sendo comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez Editora/Autores Associados, 1980.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Concepção da Disciplina: O ensino da Língua Estrangeira visa à

formação do sujeito crítico e capaz de interferir na sociedade.

A nova perspectiva é que o eixo central do discurso seja

compreendido como uma prática social nas suas infinitas possibilidades de propiciar

ao aluno subsídios para que sejam capazes de compreender, interagir e produzir

significados na Língua Estrangeira superando as práticas tradicionais que fazem

foco em regras gramáticas ou estruturas específicas.

As práticas fundamentais da realização da língua, (ler, escrever, falar

e compreender), são conhecimentos necessários para sua efetivação discursiva,

sócio-lingüísticas, gramaticais e estratégicas e deverão ser trabalhados sempre

juntos, pois, são intercalados e indissociáveis para a estrutura da língua. Podendo

assim, enfatizar um ou outro, dependendo do contexto não estruturando uma única

prática e conhecimento isolado e sim, levando sempre em consideração as outras

matérias propiciando a interdisciplinaridade com os mesmos, com o objetivo de

dinamizar o conhecimento mais amplo e não fragmentado sem significado para o

aluno.

O ensino da língua estrangeira configura-se como um espaço para que

o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,

oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a compreender que a língua e a

cultura são práticas sociais historicamente construídas e, portanto, passíveis de

transformação.

Objeto de Estudo da Disciplina: A língua, concebida como discurso,

repleta de sentidos a ela conferidos por nossa cultura em nossa sociedade.

Objetivos Gerais: Empregar a língua oral em diferentes situações de

uso sabendo adequá-las a cada contexto e interlocutor,

descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e

posicionando-se diante dos mesmos.

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Adaptar o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas

por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores os seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção e leitura.

Aprimorar, pelo contato com os textos literários a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da

literatura (textual) a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão

lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, leitura e da escrita.

Levar o educando a integrar no mundo atual e interdependente,

caracterizado pelo avanço tecnológico, pelo grande intercâmbio entre os povos.

Conteúdos Estruturantes: O conteúdo estruturante é o discurso

enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais

envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.

Conteúdos Específicos:

5ª Série

- family

- clothes

- human body

- fruti

- hair’colors

- street

-colors

- Greetings

- what’s your name?

-verb to be

- affirmative, negative, interrogative

- demonstrative

- imperative form

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- nationality

- where are you from ?

- possessive – his/her

- numbers

- what time is it ?

- additional texts

6ª Série

- to be continued

- verb to be –contract form

- ordinal numbers

- human body

- days of the week,months

- fruit

- there is – there are – there was - there were

- animal

- preposition (in-on-for)

- present tense –can

- can – could

- simple present

-present continuous

- auxiliary – do – does

- additional texts

-general vocabulary

7ª Série

- Review – auxiliary to do

- Interrogative – negative form

- Possessive pronouns

- much – many

- articles

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- occupations

- food

- Prepositions (with, about, from, in, on)

- regular verbs

- past tense

- irregular verbs

- additional texts

- general vocabulary

8ª Série

- history of América

- penpals

- irregular verbs

- some/ any

- little / low

- big

- grammar (review)

- family

- crossword – about – country/states

- review demonstrative pronouns

- idiomatic expressions

- house part

- vegetables

- suggestion –lit’s sing a song

- to all the grade

- auxiliary to do in the simple past

- interrogative – negative form

- additional text

- general /vocabulary of the texts

Ensino Médio

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1ª Série

- Review – verb to be – Present Progressive

- Simple present – can – can’t – going go

- text – “Monarchies”

- Possessive pronouns and other pronouns forms

- there is /there are /questions forms

-text “german dream of unity is now a reality”

- present continous

- numbers – percentage

- text – staying alive

- text – fatl disease in the 50’s

- music

- review – simple present

- sending a letter –report cart

- text “A mother in doubt”

-text – Windows 95 – a new window on the computer world

-pronouns and adverbs – interrogatives

-simple future – immediate futures

-ordinal numbers –fraction

- texts – “seeds of speech”

- texts –“Sweden will award first nobelPrizes”

- an interview

- varietes

- nations –and nationalities – date –phone numbers – mathematical-

operation – the time – the alphabet –color – fruit

- text “the hands of a man”

- subject and object pronouns

2ª Série

- general review varieties

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- simple present –past simple

- regular verbs – irregular verbs

- text “Applying for a job”

- interrogative pronouns

- how and compounds

- music

- text “black Thursday

- time adverbial

- text “sight – seeing in London”

- adverbs of manner / some/any / countable and noun – countable

nouns

- noun – mof]difiers – imperative / there was / there were /past

progressive / used to

- present perfect

- men’s clothing

- women’s clothing

- present perfect continuous (indefinite) and article

- professions and professionals

- text “the first heart transplant in history”

- many /much – few – little –money

- text ‘piggys bants”

- posse case

- question tag

3ª Série

- general review

- irregular verbs –past tense

- text “the strongest and the weakest”

- the passive voice

- the animal kingdom I

-music

- review . Present perfect tense (continued)

- text “Technology”

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-music – video aula

- simple past – irregular verbs

- text – “The blood, parts of the body”

- past continuous, past perfect

- the human body

- past perfect

- conditional

- text –“ the ruins of troin II”

- the pronunciation of the – ed suffix

- indefinite pronouns

- music

- text “famous writers dies”

- regular verbs, simple past, reflexives and emphasizing pronouns

- reciprocal pronouns

- text “did Dracula really exist ?”

- questions tags

- text “Toni’s diner”

- prepositions

Encaminhamento Metodológico:

- Lúdica – escrita –leitura – tradução, pesquisa em jornais e revistas,

dicionários, outdoor em ruas.

- Leitura de textos;

- Interpretação através de perguntas escritas;

- Traduções de textos lidos;

- Composição de frases e pequenos textos, sendo estes o ponto de

partida da aula de Língua Estrangeira;

- Interagir com diferentes textos: informações pessoais, argumentar

sobre profissões e locais de trabalho, habilidade para fazer coisas, planejar

compromissos, apresentar pessoas e descrevê-las, que atividades desenvolvem,

oferecer, aceitar e rejeitar coisas.

- Dar sugestões, pedir preço – expressar opiniões, relações familiares,

datas, as invenções e descobertas históricas,

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- Demonstrar habilidades e preferências, fazer convites, preferências

alimentares (situações vividas em restaurantes) descrever no passado, presente e

futuro.

- Vocabulário e vídeo referentes às funções.

Critérios de Avaliação: Situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto

tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção de texto. Material

encontrado em revistas, livros, encartes turísticos que serão escritos e traduzidos,

bem como utilizados para a compreensão dos textos.

Constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da oralidade, leitura e escrita.

Integrar o aluno no mundo atual e interdependente caracterizado pelo

avanço tecnológico, pelo intercâmbio entre os povos, aguçando sua curiosidade e

despertando a pesquisa do mesmo.

REFERÊNCIAS:

- Lei nº. 9394 de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional CELANI, M.AAAs línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da escola pública CLARITAS dezembro 1994: Editora do Brasil S/A.

- Diretriz Curricular de Língua Estrangeira, SEED, julho 2006.

- Jordão, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do individuo. Curitiba: Minneo, 2004.

- O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos, Paraná, UFPR 2004.

- Paraná. Secretaria do estado da Educação e da Cultura. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

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FILOSOFIA

Concepção da Disciplina: A disciplina de Filosofia no Ensino Médio

(3ª série) constitui-se em uma importante ferramenta sendo indispensável na

edificação do aprendizado do estudante. Refletir, que é a ação primeira daquele

que se dispõe a se envolver com o conhecimento, é o alicerce fundamental, tanto, a

priori, do ser humano, como do seu desenvolvimento individual como também

social. Levando em consideração que o pensar filosófico permeará todas as

instâncias humanas, seja pela sua própria natureza (do homem), seja atendendo às

suas necessidades de sobrevivência real ou no plano teórico. Esta disciplina se

incluirá, como matéria básica, para a plena realização da educação,apontando a

capacidade autônoma de perceber os fatos e acontecimentos e desenvolvimento da

crítica individual.

“O homem é visivelmente feito para pensar, e toda a sua dignidade e

toda a sua dignidade e todo seu mérito, e todo o seu dever consistem, em pensar

corretamente.” (Blaise Pascal)

Objeto de Estudo da Disciplina:

• Pensamento:

- Problemas

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- Conceitos

- Idéias

• Presente

- Na realidade e nos textos clássicos da filosofia.

Objetivos Gerais:

- Despertar para o contraste entre a consciência ingênua e a

consciência crítica;

- Perceber, através dos autores filosóficos, o estabelecimento de uma

história, feita ao longo do desenvolvimento humano, da experiência concreta do

pensamento;

- Buscar estrutura e bases argumentativas de um modo de pensar, de

opinar, de um conceito, de uma experiência;

- Compreender a Filosofia como um esforço e um estudo de

investigações que sustentará o repensar de forma crítica e analítica, obtendo

estruturas argumentativas dos modos de viver do homem na sociedade.

Conteúdos Estruturantes:

- Mito e Filosofia

- Teoria do Conhecimento

- Ética

- Filosofia Política

- Estética

- Filosofia da Ciência

Conteúdos Específicos:

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Ensino Médio

3ª Série

- Mito e Filosofia

- origem do acontecimento e da própria vida

- evolução do pensamento

- processo da passagem do sentido mítico ao filosófico

- o surgimento da Filosofia

- visão Geral (histórico-cronológica) da Filosofia: Antiga, Medieval,

Moderna, Contemporânea; Brasileira – através dos autores filosóficos e comentário

de suas obras.

- Teoria do conhecimento (os modos de conhecer o mundo)

- as fontes de conhecimento

- o individualismo

- análises universais permanentes

- o método

- as regras

- as perspectivas do conhecimento

- Ética

- atitudes da ação humana

- o conceito de ética

- mesmo contexto social

- a felicidade

- a virtude

- a amizade

- a liberdade

- Filosofia Política

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- política como arte

- preconceito

- o surgimento da política

- política diante de diferentes sociedades

- poder

- o Estado, o poder e a violência

- diferentes formas de políticas e sistemas de governo

- Estética

- o conceito de beleza

- a finalidade da Arte

- sensibilidade

-saber ouvir, ver e sentir

- a cultura

- a cultura de massa

- Filosofia da Ciência

- atribuições científicas no indivíduo e na sociedade

- conceito de senso comum

- a ciência e a religião

- paradigmas

- Bioética

Encaminhamento Metodológico:

- Apresentação do conteúdo, ou seja, da própria Filosofia – o que é?

(dos temas) que serão desenvolvidos;

- Exposição do tema, através da fala do professor, ou de um texto

(trecho de um livro, jornal, revista, filme, um acontecimento, de uma obra de arte,

etc);

- Leitura de um trecho (do tema) de um filósofo;

- Exposição da reflexão do estudante;

- Visitações a museus, exposições artísticas, outros locais;

- Elaboração de pequenos textos (construções argumentativas).

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Critérios de avaliação:

- Observação sobre as articulações das idéias dos estudantes, tanto

em intervenções nas aulas, como por escrito;

- Elaboração de pequenos textos (argumentos e críticas)

- Avaliação contínua-quando presente nas aulas o aluno pode interagir

com as idéias (temas), proporcionando reflexões e aplicabilidade no seu cotidiano;

- Pesquisas sobre os filósofos- suas obras; Escola Filosófica;

questionamentos éticos, políticos e sociais, etc.

REFERÊNCIAS:

- Diretriz Curricular de Filosofia, SEED, julho 2006.

- Aranha, Maria Lucia de Arruda e Martins. Pires, Maria Helena. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.

- Araújo, Inês Lacerda. Introdução à filosofia da ciência. 3. ed. Curitiba: UFPR, 2003.

- Arruda, José Johson de A. Piletti, Nelson. Toda a história geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2003.

- Chaui, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

ENSINO RELIGIOSO

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Concepção da Disciplina: Considerando a diversidade religiosa no

Estado, a necessidade do diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do

sagrado na sociedade, cumpre destacar que o Ensino Religioso tem por base a

diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas e também nas diferentes

religiões. Abordando o tema sem ferir, sendo imparcial em relação a todas as

religiões.

É certo que não se pode negar que as relações de convivência entre

grupos diferentes são marcadas pelo preconceito, sendo esse um dos grandes

desafios da escola, que pretende ser um espaço da discussão do Sagrado por meio

do currículo de Ensino Religioso. Uma das tarefas da escola é fornecer instrumentos

de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a convivência entre as

pessoas pelo conhecimento, isto é, construir os pressupostos para o diálogo, neste

sentido a disciplina de Ensino Religioso tem muito a contribuir.

Tem também muito a contribuir na aquisição de conhecimentos sobre

as diversas religiões existentes no país. Despertando pontos de vista diferenciados

sobre o que já está posto. Dando oportunidade para o desenvolvimento crítico do

indivíduo respeitando as diferentes manifestações do sagrado.

Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à

diversidade religiosa, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso ora

apresentadas, definem como objeto de estudo o sagrado como foco no fenômeno

Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as manifestações

religiosas, favorecendo, assim a uma abordagem ampla de conteúdos específicos

da disciplina.

Tais conteúdos privilegiam o estudo das diferentes manifestações do

sagrado, possibilitando a análise e a compreensão do mesmo como o cerne da

experiência religiosa que se expressa no universo cultural de diferentes grupos

sociais, uma vez que o sagrado é uma das formas de expressão empregadas para

se explicar os fenômenos que não obedecem

às leis da natureza e compõem o universo cultural de diferentes grupos humanos.

Portanto, o objeto do Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca

explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas

religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes. O

conteúdo abordado pelo Ensino Religioso terá, também, a preocupação com os

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processos históricos de constituição do sagrado, buscando explicitar os caminhos

percorridos até a concretização de simbologias e espaços que se organizam em

territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.

O sagrado, como parte da dimensão cultural, influencia a

compreensão de mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.

Assim, aquilo que para alguns é normal e corriqueiro, para outros é encantador,

sublime, extraordinário, repleto de importância e, portanto, merecedor de um

tratamento diferenciado.

A partir desta perspectiva o sagrado perpassará todo o currículo de

Ensino Religioso, de modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença

nas diferentes manifestações religiosas. Pode-se estabelecer instâncias para análise

e reconhecimento do sagrado:

- a paisagem religiosa: refere-se à materialidade fenomênica do

sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do

sagrado e sua concretude, ou seja, os espaços sagrados.

- o símbolo: é a apreensão conceitual através da razão, pela qual se

concebe o sagrado pelos seus predicados e se reconhece a sua lógica

simbólica.Sendo assim, entende-se como sistema simbólico e projeção cultural.

- o texto sagrado: é a tradição e a natureza do sagrado enquanto

fenômeno . Pode ser manifestado de forma material ou imaterial. Nesse sentido, é

reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos

Mitos.

- o sentimento religioso: é o seu caráter transcendente/imanente não-

racional. É uma dimensão de inspiração muito presente na experiência religiosa. É a

experiência do sagrado em si .Esta dimensão , que escapa à razão conceitual em

sua essência, é reconhecida através de seus efeitos.

Trata-se daquilo que qualifica uma sintonia entre o sentimento religioso e o

fenômeno sagrado.

Portanto, o sentimento religioso perpassa as dimensões do sagrado,

em relação à atribuição de significado aos objetos,espaço e tempo, dentre outras

formas que caracterizam o sagrado nas diferentes manifestações religiosas. É um

estado efetivo peculiar da experiência religiosa centrada no sujeito.

A partir do objeto de estudo no Ensino Religioso pode-se compreender

que esta disciplina escolar, numa perspectiva pedagógica, busca superar as aulas

de religião, através de um enfoque de entendimento com base cultural sobre o

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sagrado, de modo a promover m espaço de reflexão na sala de aula em relação à

diversidade religiosa.

Objeto de Estudo da Disciplina: O objeto de estudo da disciplina é

o sagrado.

Objetivos Gerais: Analisar e compreender o sagrado como o cerne

da experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

Conteúdos Estruturantes: Os conteúdos estruturantes de Ensino

Religioso são: Paisagem Religiosa, Texto Sagrado e Símbolo.

Conteúdos Específicos: Os conteúdos selecionados para a disciplina

de Ensino Religioso, têm como referência os conteúdos estrututantes, dos quais se

desdobram os conteúdos específicos. Ao analisar os conteúdos apresentados para a

5ª e 6ª séries, pode-se identificar a sua proximidade e ou mesmo recorrência em

outras disciplinas.

Ensino Fundamental

5ª Série

I Respeito À Diversidade Religiosa

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa:

Paisagem Religiosa

Texto Sagrado

Símbolo

SAGRAD

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- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:

respeito à liberdade religiosa;

- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas;

- Direitos Humanos a sua vinculação com o Sagrado.

II Lugares Sagrados

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de

peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de

expressão do sagrado nestes locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

III Textos Orais E Escritos – Sagrados

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas

diferentes culturas religiosas.

- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.).

Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escritas Baháis – Fé Bahá’l, Tradições

Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Etc.

IV Organizações Religiosas

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos

organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as

suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos

sistemas religiosas que expressam as diferentes formas de compreensão e de

relações com o sagrado.

- Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.

- Estruturas Hierárquicas.

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo

(Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoímo

(Lao Tse), Etc.

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6ª Série

I Universo Simbólico Religioso

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas: cores e textos.

- Nos Ritos

- Nos Mitos

- No cotidiano

Exemplos: Arquitetura, Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, Etc.

II RITOS

São práticas celebrativas das traduções/manifestações religiosas,

formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a

recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória

e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e

também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações

presentes.

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre),

Via sacra, Festejo Indígena de colheita, Etc.

III FESTAS RELIGIOSAS

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com

objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes.

- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas

comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (budismo), Ramada (Islâmica),

Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaísmo), Etc.

IV VIDA E MORTE

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As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas

- Reencarnação

- Ressurreição – ação de voltar à vida

- Além Morte

- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados

se tornam presentes

- Outras interpretações.

Metodologia de Ensino: Propor o encaminhamento metodológico da

disciplina de Ensino Religioso não se reduz a determinar formas, métodos,

conteúdos ou materiais a serem utilizados em sala de aula, mas pressupõe um

constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho. Logo as práticas

pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar o

respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando universo

cultural dos alunos.

Uma das formas de romper com a vinculação entre a disciplina de

Ensino Religioso e as aulas de religião é superar práticas que tradicionalmente têm

marcado o seu currículo, seja em relação aos fundamentos teóricos, ao objeto de

estudos, aos conteúdos selecionados, ou ainda em relação ao encaminhamento

metodológico adotado pelo professor.

Critérios de avaliação: Dentre as orientações metodológicas para a

disciplina de Ensino Religioso, faz-se necessário destacar os procedimentos

avaliativos a serem adotados, uma vez que este componente curricular não tem a

mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de

notas e ou conceitos. Ou seja, o Ensino Religioso não se constitui como objeto de

reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação

escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.

Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um

dos elementos integrantes no processo educativo da disciplina do Ensino Religioso.

Assim, cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam

acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe,

tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

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Para atender a esse propósito, o professor terá de elaborar

instrumentos que o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriam ou

têm se apropriado nos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso. Significa

dizer que o que se busca com o processo avaliativo é

identificar em que medida os conteúdos passa a ser referenciais ara a compreensão

das manifestações do sagrado pelos alunos.

Nesse sentido, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado

pode ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e

aprendizagem. Pode-se avaliar, por exemplo, em que medida o aluno

expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções

religiosas diferentes da sua; aceita as diferenças e, principalmente, reconhece que

o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social;

emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do

sagrado .

Diante da sistematização das informações provenientes dessas

avaliações, o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no

processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no

processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos

para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos

conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Nessa perspectiva, o professor de Ensino Religioso terá também, a

partir do processo avaliativo dos alunos, indicativos importantes para realizar a sua

auto-avaliação que orientará a continuidade do trabalho ou a imediata

reorganização daquilo que já tenha sido trabalhado, tendo como referência este

documento de diretrizes.

Mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na

reprovação ou aprovação dos alunos, estas diretrizes orientam que o professor

proceda ao registro formal do processo avaliativo, adotando instrumentos que

permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis, identificarem os

progressos obtidos na disciplina.

Com essa prática, os alunos especificamente, terão a oportunidade de

retomar os conteúdos , como também poderão perceber que a apropriação dos

conhecimentos dessa disciplina lhes possibilita conhecer e compreender melhor a

diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante, bem como

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possibilitará a articulação desta disciplina com os demais componentes curriculares,

os quais também abordam aspectos relativos à cultura .

REFERÊNCIAS:

- BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

- CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda. 1994.

- COSGROVE, Denis. A Geografia está em toda parte : cultura e simbolismo nas paisagens humanas. In: paisagem, tempo e cultura. Organizado por Corrêa, Roberto Lobato, Rosendalh, Zeny. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998 p. 92-123.

- COSTELLA, Domênico. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs.) O ensino religioso no Brasil . Curitiba: Champagnat, 2004.

- CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

- DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1992

- ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões: São Paulo: Martins Fontes, 1992.

- GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Análise. Curitiba, v. 3 n. 3, p 91-120, 1999.

- GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e GaO Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n.3, p 91-120,1999.

- HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1989.

- HINNELS, John R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.

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- HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

- HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: sexta investigação – elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1988.

- JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. (Orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente. Curitiba, Champagnat, 2004 .

- MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora Moderna Ltda. 1989.

- OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. “Componente Curricular”. In: Ensino Religioso no Brasil. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul. Curitiba:Champagnat, 2004. p. 119.

- Otto, R. O Sagrado , Lisboa: Edições 70, 1992.

- PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário, 1993.

- ROHMANN, Chris. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que formam nossa visão de mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

- SACHS, Wolfgang. Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder, Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

- WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. Petrópolis. Vozes, 1994.

SOCIOLOGIA

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Concepção da disciplina: A Sociologia surgiu no século XIX, numa

tentativa de se entender a sociedade de então, procurando formas de evitar a sua

“desintegração”, visto que o mundo estava passando por significativas mudanças.

Para lhe dar caráter de ciência, foram criados pré-requisitos, métodos e regras de

estudo.

Quem criou o termo Sociologie foi o francês Auguste Comte

(1798/1857). Ele criou uma ciência, que chamou de Física Social e, posteriormente,

de Sociologia. Ele teve o mérito de firmar que os fenômenos sociais podem ser

percebidos como os outros fenômenos da natureza, ou seja, como obedecendo a

leis gerais.

Como as mudanças mais significativas do século XIX estão vinculadas

à industrialização, podemos afirmar que o surgimento e desenvolvimento da

Sociologia está vinculado à consolidação do Capitalismo moderno.

Outro “pai” da Sociologia foi Émile Durkheim (1858/1917). Ele partiu

da premissa de que “os fatos sociais devem ser tratados como coisas”. Assim,

procurou definir o que era “normal” ou “patológico” em cada sociedade, afirmando

que certas “regras” são comuns a toda uma sociedade, e que a solidariedade é uma

forma de combater as “anomalias” que possam surgir em seu interior.

Dessa forma, Comte e Durkheim criaram uma ciência que pudesse

analisar as mudanças pelas quais as sociedades estavam passando, devido ao

Capitalismo, procurando encontrar soluções para os “problemas” decorrentes

dessas mudanças.

Em seu desenvolvimento, a Sociologia acabou por se desdobrar em

três linhas mestras explicativas: a Positivista-Funcionalista (Comte e Durkheim), a

sociologia compreensiva, iniciada por Max Weber (1864/1920) e a dialética,

iniciada por Karl Marx (1818/1883).

A vertente de Weber é contrária à de Durkheim porque afirma que

nenhuma ciência deve ensinar ao homem como viver, e é contrária à de

Marx porque afirma que nenhuma ciência poderá indicar à humanidade qual o seu

futuro.

Já a dialética de Marx prevê a idéia de tese, antítese e síntese, que

permeou não só os estudos sociológicos, mas de várias outras ciências.

O final do século XIX e o início do século XX, permeado por guerras e

revoluções, acabou colocando em destaque a corrente marxista, dialética, mais

crítica, que procurava analisar as crescentes contradições pelas quais as

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sociedades estavam passando. A ação (práxis) contida na dialética marxista,

acabou se tornando o caminho ao qual se entregaram muitos estudiosos, no

decorrer do século XX.

No Brasil, as idéias européias dividiram os pensadores em dois grupos:

os “conformistas” e os “revolucionários”. No primeiro grupo, podemos citar Sílvio

Romero (1851/1914), Euclides da Cunha (1866/1909), Oliveira Vianna

(1883/1951), enquanto que no segundo grupo estavam Caio Prado Júnior

(1907/1980), Sérgio Buarque de Holanda (1902/1982), Florestan Fernandes

(1920/1995) e Otávio Ianni (1926/2004). Também merecem destaque Gilberto

Freyre (1900/1987) e Fernando de Azevedo (1894/1974).

As obras de todos esses pensadores, aliadas à criação da USP

(Universidade de São Paulo), na década de 30, deram o caráter dos estudos

sociológicos no Brasil, na maior parte do século XX. Apesar da Reforma Capanema

(1942) retirar a obrigatoriedade do ensino de Sociologia nas escolas secundárias, as

idéias desses autores continuaram a ser diseminadas. Nas décadas de 50 e 60, com

a redemocratização, a Sociologia voltou a ser ministrada nas instituições superiores

e secundárias.

Depois, duarante a Ditadura Militar, essa disciplina novamente foi

tirada dos bancos escolares, continuando apenas no Magistério. Em seu lugar,

foram criadas as disciplinas de Educação Moral e Cívica, Organização Social e

Política Brasileira (OSPB) e Ensino Religioso, todas com car´ter moralizante e

disciplinador.

Mesmo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), a

disciplina de Sociologia não voltou a ter o caráter de obriagatoriedade, apesar do

artigo 36, Parágrafo 1º, Inciso terceiro afirmar que

os “conhecimentos de Filosofia e Sociologia (sejam) necessários ao exercício da

cidadania”.

Com todo esse histórico de interrupções, é natural que a disciplina de

Sociologia, no Ensino Médio, sofra dificuldades, como a falta de matriais específicos,

a flata de tradição, uma quebra evolutiva da própria disciplina.

Por outro lado, a sociedade atual também passa por uma fase de

grandes mudanças, e a urgência de uma ciência que analise essas mudanças é

imperante. A Sociologia é necessária para a formação cidadã, livre de ideologias ou

mudanças políticas. O aluno do século XXI precisa compreender melhor a sociedade

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onde está inserido, a fim de poder agir ativa e positivamente nela, de maneira

crítica e consciente.

Nas Diretrizes de Sociologia, há uma análise do pensamento de Karl

Marx, Émile Durkheim, Max Weber, Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu e Florestan

Fernandes. Mas se optou pela visão crítica, presente na obra de Marx, Gramsci e

Florestan Fernandes. É das idéias e obras desses pensadores que procuramos

organizar nossos objetivos.

Objetivos Gerais da Disciplina:

A Disciplina de Sociologia, no Colégio Santa Rosa, terá como principais

objetivos:

a) Dotar o aluno de instrumentos que o capacitem a tornar-se um

indivíduo integral, cujas ações sociais sejam um desdobramento de suas

potencialidades;

b) Colaborar no efetivo processo de eliminação das diferenças sócio-

econômicas, lutando contra o preconceito e a discriminação, a fim de construir uma

sociedade mais igualitária;

c) Criar a idéia de que a cidadania extrapola os muros do colégio,

estando presente no cotidiano de cada um, em todos os momentos de sua vida.

Conteúdos Estruturantes:

a) Processo de Socialização e Instituições Sociais: compreende-

se o “processo de socialização” como a inserção, construção e

transmissão de valores, normas e regras capazes de desenvolver a

vida em sociedade. Assim, as sociedades criaram instituições,

principalmente a Família, a Escola e a Religião. Pretende-se,

portanto, analisar não só a constituição dessas instituições, mas

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também as mudanças pelas quais elas têm passado, e a inserção

de cada indivíduo em cada uma delas.

b) Cultura e Indústria Cultural: as noções de “cultura” e

“diversidade cultural” permeiam esse Conteúdo. A partir do fato de

que a cultura informal foi sendo gradativamente mesclada à cultura

formal, no decorrer da História, compreende-se que há diversidade

no espaço e no tempo, dessa chamada “cultura”. Por outro lado, o

advento do Capitalismo tem provocado dois fenômenos muito

recentes: o da globalização, aqui entendida como algo que tem

homogeneizado a cultura, e também o de indústria cultural, sendo

que a cultura passou a ter um valor, principalmente no decorrer do

século XX.

c) Trabalho, Produção e Classes Sociais: a partir da noção de que

tudo que produzimos para nossa sobrevivência é feito através do

trabalho, conclui-se que esse Conteúdo é vital, no que diz respeito

à disciplina de Sociologia. Não se pretende esgotar esse tema na

questão das lutas de classes, tão discutidas no viés marxista, mas

também na questão das minorias, das teorias mais atuais e da

análise do que tem mudado, nessa temática.

d) Poder, Política e Ideologia: visto que um dos conteúdos

estruturantes da disciplina de História é Poder, pretende-se não

competir, mas unir os mesmos, de forma que um complemente o

outro. Assim, em Sociologia, pretende-se fazer uma análise do

poder enquanto ideologia, situando-o principalmente na atualidade.

e) Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: se entendermos a

Cidadania como exercício constante de Democracia, através dos

direitos e deveres, poderemos compreender melhor quais as

necessidades do mundo atual, em que podemos observar um

crescente desconhecimento desse ideário.

Conteúdos Específicos: Diante dessa proposta, serão elencados os

Conteúdos Específicos, baseados nos Conteúdos Estruturantes, sendo o Currículo

de Sociologia para o Ensino Médio o seguinte:

• O surgimento da Sociologia como ciência e seu desenvolvimento;

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• Principais teóricos da Sociologia e suas ramificações;

• A Sociologia no Brasil;

• Noção de Instituição;

• A formação da Família e a Família atual;

• A importância e o papel da Escola na sociedade atual;

• A Religião – sua importância e seu ideário.

• Noção de cultura – informal e formal;

• A cultura oriental e ocidental;

• Diversidade cultural;

• Relativismo e etnocentrismo;

• O Capitalismo e a cultura;

• Indústria Cultural.

• Emprego e Desemprego;

• Subemprego e informalidade;

• Voluntariado e cooperativismo;

• Liberalismo e Neoliberalismo;

• Fordismo e Toyotismo;

• O Bem Estar Social.

• Estado e Governo;

• Monarquia e República;

• Parlamentarismo e Presidencialismo;

• Totalitarismo e Ditadura;

• Democracia e Constituição;

• Cidadania: direitos e deveres;

• Movimentos urbanos e rurais;

• Movimentos estudantis;

• Revolução e Golpe.

Encaminhamento Metodológico: O encaminhamento metodológico

para Sociologia, no Colégio Estadual Santa Rosa, deverá levar em consideração que

essa Disciplina está sendo implantada este ano. Portanto, os temas trabalhados

ainda estão passando processo de necessidade e real utilização, por parte dos

Page 121: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL … · diferentes séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; ele singulariza-se na escolha das situações e de opções

alunos. Um exemplo desse processo é o conteúdo “Agronegócios”, incluído no

Tema Trabalho, Produção e Classes Sociais. Como o Colégio Santa Rosa situa-se

num bairro de periferia, observamos que a Informalidade é muito mais comum e,

devido à necessidade de se trabalhar temas apropriados, necessária de análise.

Assim, a Metodologia adotada será a de contextualização dos temas, com

freqüentes levantamentos da própria realidade da comunidade, a fim de que se

produzam materiais que possam ser utilizados futuramente.

Avaliação: A Avaliação, em Sociologia, seguirá o ideário

metodológico, de forma que os alunos possam não só oralizar suas idéias, como

também escrevê-las, e levantar dados estatísticos, a fim de que se produza

material confiável para trabalho. Em termos de avaliação, pretende-se que o

conhecimento seja não só construído, como também propicie análises de

casos, a fim de que a própria atitude do indivíduo em relação aos demais indivíduos

mude, de forma a se constituir uma sociedade, de fato.

REFERÊNCIAS

- Diretriz Curricular de Sociologia, SEED, julho 2006.

- FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da Educação. São Paulo: editora Moderna, 1993.

- OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. São Paulo: editora Ática, 1997.