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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA–EFMP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO JACAREZINHO 2010

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Partindo do direito à definição da norma da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as peculiaridades e de acordo

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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA–EFMP

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

JACAREZINHO2010

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SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE

1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO......................................................................01

2. APRESENTAÇÃO....................................................................................................01

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...........................................................04

4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............................05

5. MARCO SITUACIONAL..........................................................................................06

5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.......................................................06

5.1.1. Modalidade de Ensino...............................................................................06

5.1.2. Turno de Funcionamento..........................................................................07

5.1.3. Ambiente Pedagógico................................................................................08

5.2. HISTÓRICO DA REALIDADE............................................................................09

5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO..........................................................13

5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR...........................................15

5.5. PDE – ESCOLA..................................................................................................15

5.6. PORTE DA ESCOLA..........................................................................................16

5.7. REGIME ESCOLAR...........................................................................................16

5.8. CLASSIFICAÇÃO...............................................................................................16

5.9. PROMOÇÃO.....................................................................................................16

5.10. DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL.....................................................17

5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR...................................17

5.12. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR....................................................18

5.13. CELEM............................................................................................................23

5.14. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE...........24

5.14.1. Formação Inicial e Continuada................................................................25

5.14.2. Organização do Tempo e Espaço.............................................................27

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5.14.3. Equipamentos Físicos e Pedagógicos.......................................................27

5.14.4. Relações Humanas de Trabalho na Escola..............................................28

5.15. ORGANIZAÇÃO DA HORA­ATIVIDADE..........................................................29

5.16. INCLUSÃO......................................................................................................31

5.17. GESTÃO DEMOCRÁTICA...............................................................................31

5.17.1. Conselho de Classe..................................................................................31

5.17.2. Conselho Escolar.....................................................................................31

5.17.3. Grêmio Estudantil...................................................................................32

5.17.4. APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários...............................32

5.17.5. Participação dos Pais...............................................................................33

5.17.6. Critérios de Organização e Distribuição de Turmas................................33

5.18. HISTÓRIA E CULTURA AFRO­BRASILEIRA E INDÍGENA..............................34

5.19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.........................................34

5.20. JOGOS ESCOLARES ......................................................................................34

5.21. ESTÁGIOS......................................................................................................35

6. MARCO CONCEITUAL...........................................................................................37

6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO...................................................37

6.2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE..............................................42

6.3. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO,

EDUCAÇÃO, ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA,

ENSINO­APRENDIZAGEM, CIDADANIA..................................................................42

6.4. PDE – ESCOLA..................................................................................................44

6.5. INCLUSÃO........................................................................................................45

6.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................47

6.7. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA........................................................................47

6.7.1. Conselho Escolar.......................................................................................47

6.7.2. Grêmio Estudantil.....................................................................................48

6.7.3. APMF ­ Associação de Pais, Mestres e Funcionários..................................48

6.8. CELEM..............................................................................................................49

6.9. FORMAÇÃO CONTINUADA..............................................................................49

6.10. HORA ATIVIDADE..........................................................................................50

6.11. PLANO DE TRABALHO DOCENTE.................................................................51

6.12. REUNIÃO PEDAGÓGICA................................................................................52

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6.13. CONSELHO DE CLASSE.................................................................................52

6.14. TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA .....................................................................53

6.15. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR..........................................................53

6.16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................................55

6.17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.........................................57

6.17.1. Educação Indígena..................................................................................59

6.17.2. História da Cultura Brasileira, Afro­Brasileira e Africana........................59

6.17.3. Educação no Campo................................................................................60

6.17.4. História do Paraná...................................................................................60

6.17.5. Educação Fiscal.......................................................................................61

6.18. O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA...................................62

6.19. AVALIAÇÃO....................................................................................................64

6.19.1. Planos de Avaliação.................................................................................70

6.19.2. Classificação............................................................................................71

6.19.3. Reclassificação.........................................................................................72

6.20. PROCEDIMENTOS DE INFORMAÇÕES AOS PAIS.........................................73

6.21. JOGOS ESCOLARES.......................................................................................73

6.22. ESTÁGIOS......................................................................................................73

6.23. PROFUNCIONÁRIO........................................................................................76

7. MARCO OPERACIONAL.........................................................................................78

7.1. AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO...............................................78

7.1.1. Objetivo Geral...........................................................................................78

7.1.2.Princípios Norteadores...............................................................................78

7.1.3. Ação e Detalhamento................................................................................78

7.2. EQUIPE / RECURSOS.......................................................................................79

7.2.1.Objetivos....................................................................................................80

7.2.2. Responsável...............................................................................................80

7.3. PLANO DE AÇÃO..............................................................................................81

7.4. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO...................................................................89

7.5. ATIVIDADES ESCOLARES................................................................................89

7.5.1. Atividades da Educação Profissional.........................................................90

7.6. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS.............................................92

7.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO, FUNÇÕES ESPECÍFICAS.................92

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7.8. ESTÁGIOS.........................................................................................................95

7.9. ESPECIFICAÇÃO DE AÇÕES QUE ENVOLVEM OUTRAS INSTITUIÇÕES........95

8. ACOMPANHEMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...97

9. REFERÊNCIAS.......................................................................................................100

SEGUNDA PARTE

10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR..........................................................102

    10.1. APRESENTAÇÃO.........................................................................................102

11. PPC – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.........................................................103

12. PPC – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO........................................236

13. PPC – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS INTEGRADO................................366

14. PCC – CELEM: FRANCÊS E ESPANHOL.............................................................502

15. PCC – TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE­SUBSEQUENTE......514

16. PPC – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO­SUBSEQUENTE.................538

17. PPC – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS­SUBSEQUENTE...........................571

18. PPC – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO­SUBSEQUENTE...................................605

19. PPC – TÉCNICO EM ENFERMAGEM­SUBSEQUENTE........................................650

20. ANEXOS............................................................................................................707

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1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2. APRESENTAÇÃO

O presente projeto está fundamentado na LDB, Lei 9394/96 em seus artigos:

Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do 

seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica.

Artigo 13. Os docentes incumbir­se­ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica.

Artigo 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do 

ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os 

seguintes princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico 

da escola;

II   –   participação   das   comunidades   escolar   e   local   em   conselhos   escolares   ou 

equivalentes.

O  Projeto   Político  Pedagógico   exige   profunda   reflexão   sobre   as   finalidades  da 

escola,  assim como a explicitação de seu papel social  e a clara definição de caminhos, 

formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo 

educativo.

É dentro desta afirmação da professora Ilma Passos que o Colégio Estadual “Rui 

Barbosa” ­EFMP, pretende sedimentar suas ações.

A   Escola   é   um   campo   extremamente   fértil   para   o   desenvolvimento   pleno   da 

Democracia. O conceito de cidadão crítico e participativo será sempre nosso objetivo maior 

em relação aos nossos educandos.

É através do Projeto Político Pedagógico, que será o alicerce para a concretização 

dessas ações, pois foi realizado em conjunto com professores, funcionários, direção, vice­

direção, equipe pedagógica, Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho 

Escolar, Grêmio Estudantil, priorizando a situação real do dia a dia da Escola.

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Também está fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 

seu capítulo IV, artigo 53 que estabelece como direito legal da criança e do adolescente a 

educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, o preparo para o exercício da 

cidadania e qualificação para o trabalho; e no seu parágrafo único nos diz: é direito dos 

pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição 

das propostas educacionais.

Partindo do direito à definição da norma da gestão democrática do ensino público 

na educação básica, de acordo com as peculiaridades e de acordo com os princípios da 

participação dos profissionais na elaboração do Projeto Político Pedagógico e a participação 

da   comunidade   escolar   e   local   em   conselhos   escolares   ou   equivalentes.   Esse   trabalho 

caracteriza­se pela articulação dos envolvidos no processo em torno da função social da 

escola,   sintetizada   na   tentativa   de   democratizar   os   conhecimentos   acumulados 

historicamente pela humanidade, com o objetivo de contribuir para assegurar o acesso do 

aluno a esse conhecimento, a permanência e sucesso na escola e a melhoria da qualidade 

do ensino.

Na dinâmica escolar,  através da gestão colegiada; da elaboração e execução do 

Projeto Político Pedagógico, o Colégio Estadual Rui Barbosa, ensino fundamental, médio e 

profissionalizante,   tem   por   princípios   e   fins   da   educação,   atendendo   ao   disposto   na 

Constituição Federal  e  Estadual,  no Estatuto da  Criança e  do Adolescente  e  na Lei  de 

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ministrar a Educação Básica e 

Educação Profissional, com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer 

forma de discriminação e segregação;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o 

saber;

III – gratuidade de ensino público;

IV – respeito à liberdade e apreço a tolerância;

V – valorização dos profissionais de ensino;

VI – gestão democrática e colegiada da escola;

VII – garantia de uma educação básica unitária;

VIII – garantia de padrão de qualidade;

IX – valorização da experiência extra­escolar;

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X – vinculação entre a educação escolar, trabalho e as práticas sociais;

XI – direito de ser respeitado por seus educadores;

XII   –   direito   de   contestar   critérios   avaliativos,   podendo   recorrer   às   instancias 

escolar e superiores;

XIII – direito de organização e participação em entidades estudantis;

XIV – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMP ­ Código: nº 00017

Endereço: Avenida Manoel Ribas, nº500 – Centro

Telefone/Fax: (43) 3525­2950

Município: Jacarezinho

Código do Município: 1190

Dependência Administrativa – Estadual Código 2

NRE: Jacarezinho Código 17

Entidade Mantenedora: Governo do Paraná

Ato de Autorização do Colégio: Resolução nº 1561/76 de 06/02/1976

Ato de Reconhecimento do Colégio: Resolução nº230 de 10/02/1982

Ato de Renovação de Reconhecimento do Colégio: Resolução. nº 429/02, DOE de 

26/03/2002

Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: nº 073/04 de 08/11/2004

Distância do Colégio do NRE: 02 Km

Local: Zona Urbana

Site do Colégio: http://www.geocitiesyahoo.com.br/ruibarbosa­2004

Email: [email protected]

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4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Sistematizar a organização do trabalho pedagógico, coordenando e acompanhando 

a elaboração coletiva e a execução do Plano de Ação da Escola; da Proposta Curricular, em 

consonância   com   a   LDB,   9394/96  a   partir   das   políticas   educacionais   da   SEED/PR, 

possibilitando   a   reflexão,   o   respeito   do   que   está   sendo   efetivamente   proposto   e 

implementado no processo – ensino – aprendizagem, tornando acessível aos envolvidos no 

processo, o acompanhar, o avaliar, o mediar, o investir, o articular, o coordenar o trabalho 

pedagógico, na forma de Projeto Político Pedagógico, como instrumento de validação das 

ações e/ou redirecionamento dos mesmos. 

“Se sonharmos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta,  

mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade  

dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, e escolher, de  

decidir e, finalmente, de intervir no mundo”.

                                                                               (Freire, P. 1997, p. 58­59)

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5. MARCO SITUACIONAL

5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1.1. Modalidade de Ensino – Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação 

Profissional e Educação Especial

O Colégio Estadual Rui Barbosa­EFMP se organiza com as modalidades de ensino:

• Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries com 14 turmas assim distribuídas:

3 turmas de 5ª série com 89 alunos

3 turmas de 6ª série com 75 alunos

4 turmas de 7ª série com  107 alunos

4 turmas de 8ª série com  117 alunos

• Ensino Médio com 19 turmas assim distribuídas:

7 turmas de 1ª série com 201 alunos

6 turmas de 2ª série com 192 alunos

6 turmas de 3ª série com 189 alunos

• Técnico em Administração Integrado (Ensino Médio­Integrado) com 7 turmas assim 

distribuídas:

2 turmas de 1ª série com 71 alunos

2 turmas de 2ª série com 59 alunos

2 turmas de 3ª série com 56 alunos

2 turmas de 4ª série com 49 alunos

• Técnico Recursos Humanos Integrado (Ensino Médio­Integrado) com 1 turma assim 

distribuída:

1 turma de 1ª série com 29 alunos

• Técnico em Administração­Subsequente com 6 turmas assim distribuídas:

2 turmas de 1º semestre com  87 alunos

2 turmas de 2º semestre com  54 alunos

2 turmas de 3º semestre com  46 alunos

• Técnico em Enfermagem­Subsequente com 4 turmas:

2 turmas de 1º semestre com  82 alunos

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2 turmas de 3º semestre com  50 alunos

• Técnico em Segurança do Trabalho­Subsequente com 1 turma assim distribuída:

1 turma de 1º semestre com  47 alunos

• Técnico em Recursos Humanos­Subsequente com 1 turma assim distribuída:

1 turma de 1º semestre com  46 alunos

• Técnico em Agente Comunitário de Saúde­Subsequente com 1 turma assim 

distribuída:

1 turma de 1º Semestre com 42 alunos

• CELEM – Os cursos de Francês e Espanhol com 8 turmas assim distribuídas:

3 turmas de 1º Ano de Francês com 82 alunos

1 turma de 2º Ano de Francês com 22 alunos

1 turma de 3º Ano (Aprimoramento) de Francês com 18 alunos

2 turmas de 1º Ano de Espanhol com 58 alunos

1 turma de 2º Ano de Espanhol com 30 alunos

• A modalidade ­ Sala de Recursos com 3 turmas assim distribuídas:

3 turmas de Sala de Recursos com 54 alunos

• O programa: Sala de Apoio: 20

TOTAL DE ALUNOS: Nos cursos, programas e modalidades: 2015 alunos.

5.1.2. Turno de Funcionamento

O horário de funcionamento do Colégio é regido de acordo com a Lei de Diretrizes 

e Bases Nacional (LDBN) nº 9394/96 conforme artigo 24: “A Educação básica, nos níveis 

fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

I – A carga horária mínima anual será  de oitocentas horas, distribuídas por um 

mínimo de  duzentos  dias  de  efetivo   trabalho  escolar,   excluído  o   tempo   reservado  aos 

exames finais, quando houver” . Ficando assim estabelecido:

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Período Matutino ­ 7:20 às 11:45 h. – Ensino Fundamental, Médio e Integrado.

Período Vespertino ­ 13:00 às 17:25 h. – Ensino Fundamental, Médio e Integrado.

Período   Noturno  ­   19:00   às   23:20   h.   –   Ensino   Médio   e   Cursos   Técnicos 

Subsequente.

5.1.3 Ambiente Pedagógico

O   prédio   do   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   conta   com   dois   pavimentos   assim 

distribuídos:

O número total de sala de aulas: 22

O número de salas de aula utilizado por turno:

Manhã: 20, sendo 04 turmas do Ensino Fundamental, 9 turmas do Ensino Médio e 

7 turmas do Ensino Médio Integrado.

Tarde: 15, sendo 10 turmas do Ensino Fundamental e 4 turmas do Ensino Médio e 

1 Técnico em Recursos Humanos

Noite:  19,   sendo   6   turmas   do   Ensino   Médio,   5   turmas   do   Técnico   em 

Administração,   4   turmas   do   Técnico   em   Enfermagem,   2   Técnico   em   Segurança   do 

Trabalho, 2 Técnico de Agente Comunitário de Saúde, 2 Técnico em Recursos Humanos.

CELEM – Francês e Espanhol: 1  

Sala de Recursos: 2

Sala de Apoio: 1

Biblioteca: 1

Refeitório: 1

Laboratório de Química, Física, Matemática e Biologia: 1

Laboratório de Informática com 30 computadores com INTERNET: 1

Laboratório de Enfermagem: 1

Sala de Apoio Pedagógico: 2

Sala Multiprofissional: 1

Direção: 1

Secretaria: 1

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9

Sala dos Professores: 1

APMF: 1

Salão Nobre com camarim: 1

Sala de Reuniões: 1

Quadras sem cobertura: 1

Quadra com cobertura: 1

Sala de Jogos: 1

Sala de Material de Fanfarra: 1

Sala de Depósito: 2

CELEM

O curso de Francês e Espanhol do CELEM tem duração de 2 anos para o curso 

básico, com 4 h/aulas semanais num total de 320 horas, e turma de aprimoramento 160 

h/aula. 

Em 2010 o Colégio Estadual Rui Barbosa oferta o Curso do CELEM na disciplina do 

Francês e Espanhol, e também o curso de Aprimoramento do Francês. 

5.2. HISTÓRICO DA REALIDADE

A instituição escolar no mundo moderno e contemporâneo apresenta­se como a 

forma  de   acesso  aos   conhecimentos   e   é   a   escola  pública,   gratuita   e   universal   que   se 

constitui como a alternativa que assegura o acesso à maioria da população, do contato com 

a cultura formal e com o conhecimento científico.

A defesa desta escola é pela ação prioritária de trabalho com o conhecimento para 

o   exercício   pleno  da   cidadania   e   que   seja  um dos   instrumentos   que   contribui   para  a 

transformação social. Uma escola em que, ao se trabalhar os saberes, por meio do processo 

de ensino e aprendizagem, promovam quem aprende e quem ensina e, nessa simbiose, 

sejam produzidas as bases de uma nova sociedade que se contraponha ao modelo gerador 

de desigualdades e exclusão social  que  impera nas políticas educacionais  de  inspiração 

neoliberal.

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A   educação   brasileira   retrata   um   descompasso   em   relação   aos   países   mais 

desenvolvidos pela falta de investimento na área e ausência de políticas públicas voltadas 

para a educação popular. O reflexo disso é  que vivemos uma história educacional que, 

historicamente, vem sendo elitista e privatista. O Paraná, assim como os demais estados da 

federação   apresentou   durante   o   século   passado,   vergonhosas   taxas   de   produtividade 

escolar, números assustadores de analfabetismo de adultos, desistência escolar por grande 

parte da população, baixos índices de acesso e permanência na escola e a proletarização 

acentuada dos profissionais da educação.

O município de Jacarezinho, situado ao Norte do Paraná,  segundo o IBGE com 

aproximadamente   39.327   habitantes,   podemos   dizer   que   é   um   pólo   importante   na 

formação escolar pública, no nível da Educação Básica e Ensino Superior, contemplando 

três escolas superiores pública, seis escolas que ofertam a educação básica pública.

Nesse cenário, o Colégio Estadual Rui Barbosa, tem contribuído com a formação de 

milhares de jovens que militam, em sua maioria, em todo o Estado do Paraná, e em outros 

estados  do  Brasil.   É   uma  instituição  que   consolidou  a   sua   identidade   como centro  de 

formação de cidadãos da região do Norte Pioneiro.

No Brasil, esta situação começa a se alterar com a abertura democrática do país, na 

década de  1980,   com a  socialização de   teorias  e  com as  concepções  educacionais  que 

trazem como objetivo maior transformação da sociedade, desejosa por um país com menos 

desigualdades e mais humano.

O papel de nosso aluno na sociedade é desenvolver seu aspecto crítico, pois seu 

lado profissional depende em exercer sua cidadania através do conhecimento adquirido, 

por isso deve haver dinamismo das ações educativas. Temos que sentir a necessidade do 

respeito às condições diversificadas de nossa comunidade valorizando as potencialidades de 

cada um,  superação das dificuldades na  sala  de aula,  principalmente  no que  tange ao 

desinteresse, reprovação e evasão escolar. 

Funcionando   atualmente   em   prédio   próprio,   O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa 

Ensino Fundamental Médio e Profissional, dispõe de instalações que ainda não atendem a 

diversidade da clientela, uma vez que a mesma está localizada na região central, atendendo 

uma demanda oriunda da zona rural, urbana e de municípios vizinhos. 

É   necessário   estabelecer   parcerias   com   as   três   escolas   de   Ensino   Superior   do 

município,  pois   é   primordial   aproveitar   os   recursos  humanos  e  pedagógicos  que   esses 

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estabelecimentos possuem em prol dos alunos das escolas do Ensino Fundamental e Médio, 

estaduais   e   municipais;   na   busca  de   soluções   para   os   problemas  do   cotidiano   escolar 

(indisciplina,   socialização,   programas   de   cidadania,   promoção   e   valorização   da   vida, 

preparação de alunos para o vestibular).

Assim sendo, o Projeto envolve uma estruturação do planejamento das ações, de 

forma coletiva, grupal, com a participação de todos os segmentos da vida escolar, norteado 

por   um   pressuposto   básico:   a   definição   clara   do   ponto   de   chegada,   ou   seja,   o   que 

pretendemos atingir com nossa ação pedagógica, que tipo de cidadão estaremos formando. 

Sua construção pressupõe envolvimento, diálogo e busca de soluções conjuntas para os 

conflitos cotidianos da vida escolar, em um processo ativo que propicia o rompimento com 

concepções compartimentadas e fragmentadas de educação.

Desta   forma,   o   projeto   deixa   de   ser   uma  mera  previsão   de   acontecimentos, 

passando a ser também um eficaz instrumento teórico­metodológico para a transformação 

da realidade. É uma metodologia de trabalho que possibilita reposicionar a ação de todos 

os agentes da escola.

Do ponto de vista legal, este Projeto baseia­se na nova Lei de Diretrizes e Bases 

(LDB), Lei de número 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, que prevê no seu artigo 12 

inciso I, que estabelece o seguinte:

“(...)  os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu 

sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.

Não se pode esquecer, porém, que o Projeto Pedagógico é  a própria filosofia da 

escola,   está   sempre   em   construção   e   envolve   não   só   a   escola,   mas   também   toda   a 

comunidade onde ela está inserida.

A   distribuição   de   séries   e   turmas   será   feita   conforme   Resolução   Secretarial, 

obedecendo 50 minutos a hora–aula. As normas de convivência estão dispostas nos Direitos 

e Deveres contidos no Regimento Escolar.

O Colégio promoverá   reuniões periódicas com funcionários,  professores,  alunos, 

pais e comunidade para troca de ideias, procurando respeitar as diferenças individuais e 

promovendo uma melhor integração entre todos. A Equipe Pedagógica do Colégio se reúne 

quando necessário.

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As   informações  do  Colégio   serão  divulgadas   através  de   reuniões,   informativos, 

contatos   telefônicos,   visitas   pessoais,   editais,   transmissão   através   dos   meios   de 

comunicação existentes no município sendo e­mails e sites da escola.

O Colégio contará   com o apoio do Conselho Escolar composto de membros da 

comunidade local, da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – A.P.M.F. composto de 

pais de alunos e professores do próprio colégio, Grêmio Estudantil composto de alunos do 

colégio, que fará reuniões periódicas juntamente com a Direção na busca de soluções para 

problemas de aprendizagem e disciplinares.

A presença dos pais e da comunidade escolar é de suma importância para resgatar 

os princípios básicos necessários para a formação integral dos alunos, fornecendo­lhes um 

ensino   de   qualidade,   com   condições   de   igualdade   para   que   os   mesmos   aprendam, 

conheçam e convivam com as transformações decorrentes das evoluções tecnológicas.

Além   dos   programas   oferecidos   pelo   governo   estadual   e   federal   que   a   escola 

participa,   serão  desenvolvidas   outras   atividades   que   promovam  a   interação   social   dos 

funcionários,   professores,   pais,   alunos   e   comunidade.   Essas   atividades   são   elaboradas 

durante a Semana Pedagógica e no decorrer do ano letivo, levando sempre em conta as 

necessidades de levar o aluno a desenvolver a cidadania, a ética e a melhoria dos conteúdos 

desenvolvidos pelos professores.

5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, 

instituição pública mantida pelo Estado do Paraná, teve suas atividades iniciadas na década 

de 30, quando aconteceram as primeiras aulas.

O  Colégio  Estadual  Rui  Barbosa,   foi   criado  por  ato  de   Intervenção Federal  do 

Estado, Decreto nº 6887, em vinte e cinco de maio de mil novecentos e trinta e oito, com a  

denominação de Escola Normal.

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante 

é  mantido  pelo  Governo do Estado do Paraná  e   tem a  finalidade de contribuir  com a 

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formação de milhares de jovens que após sua formação atuam em todo Estado do Paraná e 

em outros Estados do Brasil.

Através  do  Decreto  Nº1561  de  30/01/1976  o  Colégio  Estadual  Rui  Barbosa   – 

Ensino de 1º e 2º Graus teve sua autorização para funcionamento.

O estabelecimento de ensino, resultante da fusão do Colégio Estadual Rui Barbosa 

com o Instituto de Educação de Jacarezinho, a Escola de Aplicação Carlos Cavalcanti e o 

Colégio   Estadual   Rui   Barbosa,   passando   a   funcionar   exclusivamente   no   prédio   sito   à 

Avenida  Manoel  Ribas  Nº  500,   pela  Resolução  3.120,   D.O.E.   11/09/98  denominou­se 

Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Por ato da Interventora Federal do Estado, Decreto Nº 6887, em 25/05/1938, 

foi criado o Colégio Rui Barbosa, com o nome de Escola Normal, recebendo, 

logo  a  seguir,  a  denominação de Ginásio  de  Jacarezinho,  pelo  Decreto  Nº 

10.605, de 04/11/1940. Em 07/03/1944, pelo Decreto Federal Nº 14.957, foi 

autorizado a funcionar como Colégio, sendo, finalmente, denominado Colégio 

Estadual Rui Barbosa, por Decreto Nº 1988, de 20/05/1944, ato do Senhor 

Interventor Federal do Estado.

O Instituto de Educação de Jacarezinho foi criado com o nome de Escola de 

Professores, através de Decreto Nº 1514, do Interventor Federal do Estado do 

Paraná, em 12/01/1943, anexado ao então Ginásio Estadual “Rui Barbosa”, 

sendo   indicado   como“Escola   de   Aplicação”,   o   Grupo   Escolar   “Custódio 

Raposo”, da mesma localidade, anexa à Escola de Professores, então criada. 

Desanexada,   posteriormente,   foi   denominada   Escola   Normal   Secundária 

“Presidente Carlos Cavalcanti”, pela portaria Nº 23.854, publicada no Diário 

oficial de 26/11/1958. Foi elevada ao nível de Instituto de Educação Nº 7.603, 

de  16/12/1967,  e,  pela  Portaria  Secretarial  Nº  1289/07,  autorizado o  seu 

funcionamento.

O   Colégio   Comercial   Estadual   “Rui   Barbosa”   foi   criado   pelo   Decreto   Nº 

27.903, DE 11/02/1960, com a denominação de Escola Técnica de Comércio 

Estadual “Rui Barbosa” e, posteriormente, Colégio Estadual Rui Barbosa.

O  Colégio  Estadual   Rui   Barbosa   foi   Estabelecimento   Piloto  da   implantação  da 

Reforma   preconizada  pela   Lei   Nº  5692/71,   constituindo­se   em  Centro   Interescolar   do 

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Complexo Escolar de Jacarezinho, Ensino de 1º e 2º graus. A autorização de funcionamento 

Nº 5514 de 09/07/1984, institui o Ensino Médio.

Em 1998, houve uma re­estruturação no Ensino Médio, cessando os cursos técnicos 

em   nível   de   2º   graus,   continuando   apenas   o   Ensino   Fundamental   e   Médio   e   seu 

reconhecimento Nº 429 datado de 14/02/2002.

Atualmente, o Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP oferta os seguintes Cursos;

Ensino Fundamental 5ª a 8ª séries;

Ensino Médio;

Técnico em Administração Integrado;

Técnico em Administração Subsequente;

Técnico em Enfermagem Subsequente;

Técnico em Recursos Humanos Integrado;

Técnico em Recursos Humanos Subsequente;

Técnico em Segurança do Trabalho Subsequente;

Técnico em Agente Comunitário da Saúde Subsequente

5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio  Estadual  Rui  Barbosa  EFMP está   localizado  no   centro  da  cidade  de 

Jacarezinho, fazendo parte de uma comunidade que apresenta um nível sócio econômico 

diversificado.

Em dados colhidos, constatou­se que a clientela escolar é composta basicamente de 

alunos pertencentes à classe média e baixa, provenientes das zonas urbanas, suburbana e 

rural, ou seja, do centro da cidade, vilas, bairros e zona rural.

No   período   noturno,   constatou­se   que   a   clientela   é   composta   por   jovens, 

adolescentes e adultos. Muitos destes são trabalhadores que atuam no comércio, indústrias, 

agricultura,   instituições  de   saúde  e   trabalho  doméstico  do  município  de   Jacarezinho  e 

cidades   vizinhas.   Buscam   formação   na   Educação   Básica   (Ensino   Médio),   e   na   área 

profissional a fim de melhores oportunidades de formação pessoal e profissional, nas áreas 

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técnicas tais como: Administração, Enfermagem, Recursos Humanos, Agente Comunitário e 

Segurança do Trabalho.

Daí advém às necessidades e expectativas junto à comunidade escolar, compondo 

de jovens que esperam adquirir um nível de escolaridade melhor.

O   corpo   docente   do   Colégio   apresenta   professores   legalmente   habilitados   que 

através de cursos de atualização e /ou capacitação, introduzem as novas metodologias e 

tecnologias com constante aperfeiçoamento em relação à prática pedagógica. 

O Colégio busca a democratização do ensino, comprometendo­se radicalmente na 

redução   da   evasão   e   repetência   tanto   de   5ª   a   8ª   séries,   como   no   Ensino   Médio   e 

Profissionalizante,  através  da   implementação de  recursos  propostos  pela  SEED:   sala  de 

recursos e sala de apoio pedagógico, bem como a recuperação de estudos segundo a Lei de 

LDB ­ 9394/96 e Regimento Escolar.

5.5. PDE ESCOLA

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   participa   do   PDE   –   Escola   com   diagnóstico 

realizado em 2009.

5.6. PORTE DA ESCOLA

Atualmente, de acordo com a classificação da SEED o porte do Colégio Estadual 

Rui Barbosa é classificado no nível 08 (oito).

5.7. REGIME ESCOLAR

Art.1º – O Parecer Nº 053/08 do Setor de Estrutura e Funcionamento e Equipe de 

Ensino, que aprovou o REGIMENTO ESCOLAR apresentado pelo COLÉGIO RUI BARBOSA – 

EFMP do município de Jacarezinho.

Art. 2º – Ficam revogados Atos e Pareceres que aprovaram o Regimento e Adendos  

anteriores.

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Art. 2º – Este ato entra em vigor a partir do inicio ano letivo de 2008.

Jacarezinho, 13 de fevereiro de 2008. 

5.8. CLASSIFICAÇÃO

                                       

A   classificação   no   Ensino   Fundamental   e   Médio   é   o   procedimento   que   o 

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível 

com a  idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou  informais, 

podendo ser realizadas: por promoção, por transferência, independente da escolarização 

anterior.

5.9. PROMOÇÃO

   

A promoção se dá através do processo de avaliação com a função de diagnosticar o 

nível  de apropriação do conhecimento pelo aluno.  A avaliação é  contínua e processual 

devendo refletir o desenvolvimento do aluno.

O resultado da avaliação deve proporcionar ao educador reflexão sobre a sua ação 

pedagógica   contribuindo   para   que   ele   possa   reorganizar   conteúdos   e   repensar   sua 

metodologia.

5.10. DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, não oferta aos seus alunos matricula com 

Progressão Parcial, mas, as transferências advindas de outros estabelecimentos de ensino 

com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante 

plano especial de estudos.

5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR

Atualmente o Colégio Estadual  Rui  Barbosa conta com 161 profissionais  assim, 

distribuídos:

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Direção: 01

Diretor Auxiliar: 02

Professores: 111

Equipe Pedagógica: 08

Coordenador de Curso: 06

Coordenador de Estágio: 02  

Funcionários: 31, sendo: 01 Secretário, 12 Técnico Administrativos, 01 Assistente 

de Execução e 17 Serviços Gerais.

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5.12. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR

Índice de Evasão e Repetência dos anos de 2007, 2008 e 2009

ANO 2007

SÉRIE APROV. % REP. % DES. %

5ª EF 104 84 80,76923 18 17,30769 2 1,9230776ª EF 107 83 77,57009 18 16,82243 6 5,6074777ª EF 121 97 80,16529 18 14,87603 6 4,9586788ª EF 135 110 81,48148 23 17,03704 2 1,481481

TOTAL 467 374 80,08565 77 16,48822 16 3,426124

1º EM 222 163 73,42342 30 13,51351 29 13,063062º EM 231 185 80,08658 34 14,71861 12 5,1948053º EM 227 201 88,54626 18 7,929515 8 3,524229

TOTAL 680 549 80,73529 82 12,05882 49 7,205882

1º Adm. Int. 66 61 92,42424 4 6,060606 1 1,5151522º Adm. Int. 62 59 95,16129 3 4,838710 0 03º Adm. Int. 32 31 96,875 1 3,125 0 04º Adm. Int. - - - - - - -

TOTAL 160 151 94,375 8 5 1 0,625

1º Sem. Enferm. 95 73 76,84211 3 3,157895 19 202º Sem. Enferm. 75 67 89,33333 6 8 2 2,6666673º Sem. Enferm. 50 44 88 2 4 4 84º Sem. Enferm. 44 43 97,72727 1 2,272727 0 0

TOTAL 264 227 85,98485 12 4,545455 25 9,469697

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20071º Sem. Téc. Adm. 145 67 46,20690 12 8,275862 66 45,517242º Sem. Téc. Adm. 89 68 76,40449 3 3,370787 18 20,224723º Sem. Téc. Adm. 84 69 82,14286 7 8,333333 8 9,523810

TOTAL 318 204 64,15094 22 6,918239 92 28,93082

2º Semestre: Julho a Dezembro / 20071º Sem. Téc. Adm. 98 60 61,22449 29 29,59184 9 9,1836732º Sem. Téc. Adm. 78 62 79,48718 13 16,66667 3 3,8461543º Sem. Téc. Adm. 66 63 95,45455 3 4,545455 0 0

TOTAL 242 185 76,44628 45 18,59504 12 4,958678

Nº DE ALUNOS MATRIC.

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19

ANO 2008

SÉRIE APROV. % REP. % DES. %

5ª EF 100 82 82 15 15 3 36ª EF 107 79 73,83178 25 23,36449 3 2,8037387ª EF 118 78 66,10169 40 33,89831 0 08ª EF 130 98 75,38462 27 20,76923 5 3,846154

TOTAL 455 337 74,06593 107 23,51648 11 2,417582

1º EM 251 187 74,50199 47 18,72510 17 6,7729082º EM 193 155 80,31088 19 9,844560 19 9,8445603º EM 205 173 84,39024 18 8,780488 14 6,829268

TOTAL 649 515 79,35285 84 12,94299 50 7,704160

1º Adm. Int. 80 79 98,75 1 1,25 0 02º Adm. Int. 59 57 96,61017 2 3,389831 0 03º Adm. Int. 48 47 97,91667 1 2,083333 0 04º Adm. Int. 31 31 100 0 0 0 0

TOTAL 218 214 98,16514 4 1,834862 0 0

1º Sem. Enferm. 77 60 77,92208 6 7,792208 11 14,285712º Sem. Enferm. 62 54 87,09677 5 8,064516 3 4,8387103º Sem. Enferm. 68 66 97,05882 0 0 2 2,9411764º Sem. Enferm. 67 66 98,50746 0 0 1 1,492537

TOTAL 274 246 89,78102 11 4,014599 17 6,204380

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20081º Sem. Téc. Adm. 92 53 57,60870 25 27,17391 14 15,217392º Sem. Téc. Adm. 68 47 69,11765 2 2,941176 19 27,941183º Sem. Téc. Adm. 65 54 83,07692 3 4,615385 8 12,30769

TOTAL 225 154 68,44444 30 13,33333 41 18,22222

2º Semestre: Julho a Dezembro / 20081º Sem. Téc. Adm. 90 53 58,88889 16 17,77778 21 23,333332º Sem. Téc. Adm. 57 42 73,68421 4 7,017544 11 19,298253º Sem. Téc. Adm. 53 45 84,90566 5 9,433962 3 5,660377

TOTAL 200 140 70 25 12,5 35 17,5

Nº DE ALUNOS MATRIC.

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20

ANO 2009

SÉRIE APROV. % REP. % DES. %

5ª EF 81 52 64,19753 29 35,80247 0 06ª EF 101 66 65,34653 35 34,65347 0 07ª EF 110 73 66,36364 37 33,63636 0 08ª EF 100 71 71 28 28 1 1

TOTAL 392 262 66,83673 129 32,90816 1 0,255102

1º EM 235 160 68,08511 70 29,78723 5 2,1276602º EM 207 163 78,74396 37 17,87440 7 3,3816433º EM 167 148 88,62275 18 10,77844 1 0,598802

TOTAL 609 471 77,33990 125 20,52545 13 2,134647

1º Adm. Int. 65 63 96,92308 2 3,076923 0 02º Adm. Int. 68 62 91,17647 6 8,823529 0 03º Adm. Int. 50 48 96 2 4 0 04º Adm. Int. 45 45 100 0 0 0 0

TOTAL 228 218 95,61404 10 4,385965 0 0

1º Sem. Enferm. 73 58 79,45205 9 12,32877 6 8,2191782º Sem. Enferm. 58 52 89,65517 6 10,34483 0 03º Sem. Enferm. 53 51 96,22642 0 0 2 3,7735854º Sem. Enferm. 51 48 94,11765 3 5,882353 0 0

TOTAL 235 209 88,93617 18 7,659574 8 3,404255

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20091º Sem. Téc. Adm. 89 56 62,92135 33 37,07865 0 02º Sem. Téc. Adm. 65 39 60 26 40 0 03º Sem. Téc. Adm. 45 34 75,55556 11 24,44444 0 0

TOTAL 199 129 64,82412 70 35,17588 0 0

2º Semestre: Julho a Dezembro / 20091º Sem. Téc. Adm. 83 47 56,62651 35 42,16867 1 1,2048192º Sem. Téc. Adm. 62 44 70,96774 18 29,03226 0 03º Sem. Téc. Adm. 42 34 80,95238 8 19,04762 0 0

TOTAL 187 125 66,84492 61 32,62032 1 0,534759

Nº DE ALUNOS MATRIC.

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No período letivo de 2007, dos 467 alunos regularmente matriculados no Ensino 

Fundamental  de  5ª  a  8ª   séries,  374  aprovados,  80,01%,  77   reprovados,  16,05% e  16 

desistentes, ou seja, 3,04%. 

No Ensino Médio, 680 alunos regularmente matriculados, 549 aprovados, 80,07%, 

82 reprovados, sendo 12,01% e 49 desistentes, ou seja, 7,02%.  

No   Curso   Técnico   Administrativo   Integrado,   160   alunos   regularmente 

matriculados, 151 aprovados, ou seja, 94,04%, 8 reprovados, 5,0% e 1 desistente, ou seja  

0,6%.

No   Curso   Técnico   Enfermagem   subsequente,   dos   264   alunos   regularmente 

matriculados, 227 aprovados, sendo 86,00%, 12 reprovados, sendo 4,05% e 25 desistentes, 

ou seja, 9,05%.

No   Curso   Técnico   Administração   Subsequente   1º   Semestre,   dos   318   alunos 

regularmente matriculados, foram 204 aprovados, ou 64,02%, 22 reprovados, ou 6,09% e 

92 desistentes, ou seja, 28,09%.

No   Curso   Técnico   Administração   Subsequente   –   2º   Semestre,   dos   242   alunos 

regularmente matriculados, 185 foram aprovados, sendo 76,04%, 45 reprovados, 18,06% e 

12 desistentes, ou seja, 5,0%.

No período letivo de 2008, dos 455 alunos regularmente matriculados no Ensino 

Fundamental  de 5ª  a 8ª  séries,  337 aprovados,  74,01%, 107 reprovados,  23,05% e 11 

desistentes, ou seja, 2,04%.       

No   Ensino   Médio,   dos   649   alunos   regularmente   matriculados,   515   aprovados, 

79,04%, 84 reprovados, 12,09% e 50 desistentes, ou seja, 7,07%.

No   Curso   Técnico   em   Administração   Integrado,   218   alunos   regularmente 

matriculados, 214 aprovados, 98,02%, 4 reprovados, 1,08%, o desistente, ou seja 0,0%. 

No   Curso   Técnico   em   Enfermagem   Subsequente,   274   alunos   regularmente 

matriculados, 246 foram aprovados, 89,08%, 11 reprovados, 4,0%, 17 desistentes, ou seja, 

6,02%.

Do Curso de Administração Subsequente 1º Semestre,  225 alunos regularmente 

matriculados,  154  aprovados,   68,04%,  30   reprovados,   13,03%,  41  desistente,   ou   seja, 

18.025.

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22

Do   Curso   Técnico   em   Administração   Subsequente   2º   Semestre,   200   alunos 

regularmente   matriculados,   140   aprovados,   70,00%,   25   reprovados,   12,05%,   e   35 

desistentes, ou seja, 17,05%.

No período letivo de 2009, dos 392 alunos regulamente matriculados no Ensino 

Fundamental   de   5ª   a   8ª   séries,   262   aprovados,   66.085,   129   reprovados,   32,09%,   1 

desistente, ou seja,  0,03%.   

No   Ensino   Médio,   dos   609   alunos   regularmente   matriculados,   471   aprovados, 

77,03%, 125 reprovados, 20,05%, 13 desistentes, ou seja, 2,01%.

Do   Curso   Técnico   em   Administração   Integrado,   228   alunos   regularmente 

matriculados, 218 aprovados, 95,06%, 10 reprovados, 0,04%, e 0 desistente ou seja 0,0%.

Do   Curso   Técnico   em   Enfermagem   Subsequente,   235   alunos   regularmente 

matriculados, 209 aprovados, 88,09%, 18 reprovados, 7,07%, 8 desistente, ou seja, 3,04%.

Do   Curso   Técnico   em   Administração   Subsequente   1º   Semestre,   199   alunos 

regularmente matriculados, 129 aprovados, 64,08%, 70 reprovados, 35,02%, 0 desistentes, 

ou seja  o,o%.Do Curso Técnico em Administração Subsequente  ­  2º Semestre,  dos 187 

alunos regularmente matriculados, 125 aprovados,  66,08%, 61 reprovados, 32,06% e 1 

desistente, ou seja, 0,05%. 

Na análise dos anos 2007, 2008 e 2009, percebe­se que o índice de reprovação no 

Ensino  Fundamental   foi   crescente,  pois  2007,  16,05%,  2008,  23,05%,  2009  e  32,09% 

reprovados.

No Ensino Médio é a mesma realidade, o índice foi crescente, 2007, 12,08%, 2008, 

12,09% e em 2009, 20,05% reprovados.

No período noturno no Curso Técnico em Administração Subsequente 1º semestre 

em 2007, a evasão foi de 28,09% e reprova 6,09%, no 2º semestre evasão de 5,0 %e 18,06 

% o índice de reprovação.

No 1º semestre de 2008 a evasão foi 18,02% e reprovam 13,03%, no 2º semestre a 

evasão foi de 17,05% e 12,05% reprovados. 

No ano de 2009, no 1º semestre evasão 0 e 35,02% de reprovação e no 2º semestre 

0,05 % evasão e 32,06% de reprova.

Nota­se que no ano de 2009 a evasão não existiu, mas, o índice de reprovação foi 

maior.    

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As principais causas de evasão escolar são problemas familiares (encargos), pois 

muitos alunos deixam a escola para trabalharem e assim ajudam na renda familiar.

Estudos têm demonstrado que a evasão escolar pode ocorrer por diversos motivos e 

dentre eles estão as repetências constantes, a necessidade de trabalho infantil para compor 

a renda familiar, a pobreza e a falta de comida em casa, que dificultam a ida à escola todos 

os dias, além de motivos de ordem mais social; exploração sexual, a violência física ou 

psicológica com a criança ou entre seus familiares, o abuso físico e/ou psicológico na escola 

e/ou   em casa,   a  não  valorização  do  ensino  por  parte  dos  adultos,   o   casamento   e/ou 

gravidez precoces, o uso e tráfico de drogas, a falta de segurança na localidade ou próximo 

à escola, brigas de gangues e dificuldades no acompanhamento dos conteúdos curriculares. 

Em relação à Educação profissional o motivo da evasão e da repetência é o trabalho 

sazonal nas usinas açúcar e álcool, que ofertam turnos alternados de trabalho, coincidindo 

com o horário de aula. Outro motivo evidenciado é  o tempo destes educandos fora das 

atividades   escolares   e   quando   retornam   aos   bancos   escolares,   muitos   acabam   não 

conseguindo acompanhar o curso. 

Para nortear todas as ações serão considerados todos os princípios da igualdade 

para acesso e permanência na escola, a qualidade de ensino como direito de todos; uma 

gestão democrática e a valorização dos profissionais da educação.

No   Programa   PDE   –   Escola   foram   levantadas   as   seguintes   necessidades: 

fortalecimento do Grêmio Estudantil,  fortalecimento da Conselho Escolar e  APMF elevação 

do nível de aprendizagem dos alunos.

5.13. CELEM

O CELEM é um projeto que visa ofertar à população um curso gratuito de línguas 

(Francês e Espanhol), com o objetivo de desenvolver as quatro habilidades: ler, escrever, 

ouvir   e   falar,   bem   como   prepará­los   para   testes,   concurso   e   viagens.   A   inserção   dos 

educandos numa cultura estrangeira favorece também seu conhecimento de mundo.

A partir da 5ª série do ensino fundamental o aluno tem direito a matricular­se nos 

cursos do CELEM.

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Do total das vagas 30% é destinada à comunidade em geral, 10% para professores 

e funcionários de escolas públicas e 60% aos alunos da mesma. 

As matrículas têm início em janeiro de cada ano, encerrando­se no início das aulas. 

Cada turma deve ter 30 alunos no máximo e 20 alunos no mínimo. Existe uma listagem de 

espera, no caso de desistência. O Colégio oferta 04 horas semanais para cada turma. Em 

2010 teve abertura para três turmas de Espanhol e cinco turmas de Francês.

Durante o curso, o aluno será avaliado bimestralmente, a fim de habilitá­lo para 

receber o certificado, reconhecido pelo MEC, quando obtiver média final 6,0. O processo 

avaliativo são os mesmos presentes no regimento escolar.

Os alunos que frequentam o CELEM são provenientes de diversas escolas da cidade. 

A maior dificuldade apresentada neste programa é a inconstância dos alunos que fazem sua 

matrícula   preenchendo   assim   o   número   de   vagas,   depois   de   um   determinado   tempo 

desistem   alegando   diversos   fatores,   entre   eles:   cursos   no   mesmo   horário,   falta   de 

disposição,   trabalho,  distância,  entre outros.  Essa desistência é  prejudicial   tanto para a 

escola como para o aluno, pois o programa exige um número mínimo de matriculados. Com 

esta   redução  corre­se  o   risco  de   fechamento  de  algumas   turmas  prejudicando  assim a 

continuidade dos estudos aos alunos que permanecem, sejam eles 14, 15 ou 18 anos. O 

aluno   está   tendo   a   oportunidade   de   fazer  um   curso   de   línguas   que   será   de   extrema 

importância para sua vida, como cidadão e profissional, além de inseri­lo numa cultura 

estrangeira, enriquecendo seu conhecimento de mundo.

5.14. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE

As contradições e os conflitos hoje presentes na prática docente na da sala de aula, 

são as contradições do mundo moderno e que o professor como educador enfrenta e deve 

enfrentar.   Fazer   a   transposição   dos   conteúdos   que   devem   ser   trabalhados   e   também 

transformar informações em conhecimentos sistematizados é o grande desafio, com isso a 

escola cumprirá a sua função social e garantirá ao educando o seu direito a educação de 

qualidade.  

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5.14.1 Formação Inicial e Continuada 

Através   da   gestão   democrática,   são   dadas   oportunidades   aos   professores   e 

funcionários para que se atualizem através de cursos, seminários, participações no Projeto 

FERA   COM   CIÊNCIA,   grupos   de   estudo,   participação   coletiva   na   Semana   Pedagógica, 

incentivo   aos   funcionários   que   não   tem   escolaridade   completa   para   que   continuem   e 

concluam seus estudos.

A formação de profissionais da educação é prevista na LDB, em seu artigo 62, para 

atender os objetivos da Educação e as reais necessidades de cada profissional, para sanar as 

dúvidas existentes e as que vão surgindo e também suprir as deficiências de cada um em 

sua área de trabalho.

De acordo com o diagnóstico realizado com pedagogos, professores, funcionários, 

Grêmio Estudantil,  Conselho  Escolar,   foram apontados  como necessidades  de   formação 

continuada a serem trabalhados pela escola, os temas a seguir:

Professores:

-   (Lei   de   Diretrizes   e   Bases   9394/96,   Regimento   Escolar,   Estatuto   do 

Funcionário  Público,  Estatuto do Magistério)  para  todos os  envolvidos no 

processo   (Direção,   Pedagogos,   Professores,   Alunos,   Funcionários,   Pais, 

Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil);

- Metodologia, avaliação, critérios e instrumentos de avaliação.

- Anseios   de   cada   disciplina   e   seus   referidos   conteúdos,   metodologia 

contemplando   a   Base   Nacional   Comum   e   Parte   Diversificada   (Educação 

Básica e Profissional Integrado e Subsequente);

-  Inclusão e discriminação

Equipe Pedagógica:

­ Avaliação, critérios e instrumentos de avaliação, conselho de classe, metodologia 

e inclusão;

Alunos:

- Experiências em laboratório;

- Atividade e apoio a Produção textual;

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- Eureka

- Conselho de Classe

Funcionários:

- Técnico   em   Secretaria   Escolar   para   os   funcionários   da   educação   – 

Profuncionário;

- Curso de informatização para os recursos humanos da biblioteca;

- Direitos e Deveres

- Interação entre os funcionários

- Atendimento ao Público

- Primeiros Socorros

Conselho Escolar e APMF

­  Formação  continuada  para  os  membros  do  Conselho  Escolar  e  APMF para  o 

exercício de suas funções;

Grêmio Estudantil

­ Formação continuada para os membros do Grêmio Estudantil para o exercício de 

suas funções;

A formação continuada dos professores e equipe pedagógica promovida pela SEED 

se dá  através de grupos de estudos, em reuniões pedagógicas, jornadas pedagógicas, há 

trocas de experiências,  na hora atividade,  nas capacitações no  início  do ano  letivo e  a 

participação de todos os envolvidos com a Educação é fundamental e necessária para que 

haja maior interação e, consequentemente, uma melhor preparação para o trabalho escolar.

A relação com o saber é relação com o mundo, em um sentido geral, mas é também 

relação com esses mundos particulares (meios, espaços), que o professor precisa vivenciar 

como educador.

5.14.2. Organização do Tempo e do Espaço

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A escola, ao verificar que alguns alunos, não apresentam aproveitamento escolar, 

deveria  proporcionar  a  eles  o  tempo necessário  para superarem as dificuldades,  pois  o 

educando têm o direito de dispor de mais tempo para avançar em suas aprendizagens, e a 

escola tem o dever de favorecer esse tempo e a intervenção do professor, de acordo com as 

necessidades  deles,   procurando   identificar   os  motivos,   as   razões   que  os   levaram a   tal 

insucesso escolar.

O tempo pedagógico será o principal aliado do estudante e do professor, devendo 

ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte do professor e do aluno, para que o 

ensino e aprendizagem aconteçam realmente, tendo este estudante de direito e de fato o 

tempo real que lhe é garantido por lei.

Junto à Equipe Pedagógica é agendado em quadro próprio, onde consta a data, o 

tempo,   o   conteúdo   e   o   espaço,   como   Sala   de   Vídeo,   Salão   Nobre,   Laboratório   de 

Informática, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, alunos, pais, APMF, Conselho 

Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com as atividades programadas, bem como trabalho 

pedagógico. 

5.14.3 Equipamentos Físicos e Pedagógicos (necessidades e qualificação)

Número total de sala de aulas: 22

O número de salas de aula utilizado por turno é:

Manhã:  22,   sendo  04   turmas  do  Ensino  Fundamental,   9   turmas  do  Ensino 

Médio e  7 turmas do Ensino Médio Integrado, 2 CELEM – Frances e Espanhol

Tarde: 15, sendo 10 turmas do Ensino Fundamental  e 4 turmas do Ensino 

Médio e 1 Técnico em Recursos Humanos

Noite: 19,   sendo   6   turmas   do   Ensino   Médio,   6   turmas   do   Técnico   em 

Administração,   4   turmas   do   Técnico   em   Enfermagem,   1   Técnico   em   Segurança   do 

Trabalho, 1 Técnico de Agente Comunitário de Saúde, 1 Técnico em Recursos Humanos.

O  Colégio  Estadual  Rui  Barbosa  conta   com uma biblioteca,  um  laboratório  de 

informática   com   computadores   em   funcionamento,   laboratório   de   química,   física, 

matemática e biologia, laboratório de enfermagem, sala de apoio pedagógico, salão nobre 

com camarim, uma quadra coberta e uma sem cobertura, sala de jogos, sala para guardar 

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os instrumentos da fanfarra, sala de depósito, almoxarifado, sala da direção, secretaria, sala 

dos professores, sala de recursos e sala de apoio.

Conta  com materiais  eletrônicos   como:   rádios,  DVDs,  um data   show,  vinte  TV 

pendrive, três notebook, mapas geográficos, livros direcionados aos novos cursos.

Muitos desses materiais não são suficientes pelo número de professores e alunos, 

há necessidade de adquirir mais, principalmente os materiais didáticos.

5.14.4 Relações Humanas de Trabalho na Escola

As relações de trabalho na escola, entre professores, administração, funcionários, 

pedagogos,  alunos e pais são satisfatórias podendo ser melhoradas,  pois para que todo 

aprendizado seja  bem sucedido a  escola  deve  proporcionar  ações  para  que haja  maior 

interação entre eles, mais valorização e parceria  entre toda comunidade escolar).

Há um diálogo constante com os diretores, professores e pedagogos para que sejam 

amenizados   os   problemas   de   ordem   disciplinar   e   avaliação.   Reunião   com   os   pais   ou 

responsáveis para tomarem conhecimento das normas da Escola, para que sintam interesse 

no ensino­aprendizagem de seus filhos, também reunião com os alunos e visitas do diretor 

às salas de aula, conscientizando­os da importância do ato de estudar. Reunião com os 

funcionários dos serviços gerais e administrativos, elevando conhecimento para que possam 

executar suas tarefas com maior eficiência e harmonia.

Também há realização de gincanas, atividades culturais e esportivas, promovendo 

assim um encontro mais descontraído entre todos, envolvendo mais os pais nas atividades e 

decisões da escola.

A   construção   de   um   processo   de   gestão   centrado   nos   valores   e   princípios 

democráticos   é   tarefa   política   e   educativa   da   escola,   que   representa   uma   das   mais 

importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do cidadão como 

um ser social histórico e sujeito de relações. O trabalho como princípio educativo é inerente 

ao   processo   pedagógico   da   escola.   Nesse   sentido,   não   existem   fórmulas   de   gestão 

democrática; ela se constrói no processo.

Para  que  haja  uma  gestão  democrática  é   fundamental  a   existência  de  espaços 

propícios para que novas relações sociais  entre os diversos segmentos escolares possam 

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acontecer.   Assim   o   Conselho   de   Classe,   o   Conselho   Escolar,   o   Grêmio   Estudantil,   a 

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, entre outros, constituem um desses espaços.

5.15. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Levando em conta a situação de trabalho dos professores e seus horários em outros 

estabelecimentos,   organizou­se   a   hora­atividade.   Desta   forma,   haverá   dias   em   que   no 

período  terá  professores  com hora­atividade  individual,   situação que ocorre com pouca 

frequência; haverá também no período professores com hora­atividade por disciplina, com 

frequência baixíssima; na maioria dos dias da semana, há a distribuição da hora­atividade 

de forma a favorecer o trabalho coletivo, por possibilitar o encontro dos professores que 

atuam nas  mesmas   turmas,  mesma  série,  por  diferentes  níveis  de  ensino,  por  área  de 

conhecimento e formação de grupos.

A prática de hora­atividade dos professores no estabelecimento de ensino, além do 

estabelecido no item nº 06 da Instrução nº 02/2003 da SEED, é destinada a dar aula nas 

suas respectivas turmas em caso de falta de outros professores, salvo os casos de reposição 

de aula ou adiantamento, desde que a hora/atividade seja cumprida.

Quando da retirada dos professores do seu momento de hora­atividade para dar 

aula na falta de outro professor acontece o desvio deste dos seus propósitos. Nesse contexto 

é   importante   ressaltar  que  a  hora­atividade   é  um direito  do  professor  para  que  possa 

melhor   desempenhar   suas   ações   docentes.   Reavaliando   sua   prática,   elaborando   novas 

formas de atuação junto ao aluno e o afastamento do mesmo dessa função também acarreta 

problemas. 

Na medida do possível a hora atividade é organizada conforme a sugestão do NRE.

O outro problema enfrentado, provavelmente ainda sem consciência por parte da 

maioria dos professores; é a utilização da hora­atividade para a realização de atividades 

que  não   estão  de   acordo   com o  processo   ensino   e  aprendizagem,   talvez  por   falta   de 

familiaridade   com essa  prática   e   ou  descrença  no   trabalho   colegiado  por   experiências 

anteriores. Contudo é necessário ressaltar e cabe a equipe mostrar que esse é o momento de 

pesquisa estudos, leituras de documentos que venham facilitar o processo de ensinar e de 

aprender.

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Por   fim,   outro   problema   enfrentado,   é   a   dificuldade   da   equipe   pedagógica 

organizar,   orientar,   supervisionar,   acompanhar   as   ações   a   serem   executadas   na   hora­

atividade pelos  professores,   conforme o garantido  no  Art.  67  do  Plano de  Carreira  do 

Estado do Paraná (SEED­2005) em que diz: 

Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, 

assegurando­lhes nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público.

V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de 

trabalho.

Pela   importância  de  um  tempo  para  estudos,   leituras  de  Pareceres,   Instruções, 

textos   de   fundamentação   teórica,   organização   da   hora   atividade   dos   professores.   Há 

necessidade urgente de que a SEED perceba essa lacuna, e dê o direito aos pedagogos, aos 

integrantes  da  equipe  pedagógica  a   20% de  hora­atividade   sobre  o   total  de  horas  de 

trabalho destes.

5.16. INCLUSÃO

A   educação   inclusiva   é   uma   ação   política   cultural,   social   e   pedagógica, 

fundamentada na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como 

valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade.

O benefício da inclusão não é apenas para crianças e adolescentes com deficiência, 

é efetivamente para toda a comunidade, porque o ambiente escolar sofre um impacto no 

exercício da cidadania, da diversidade e da aprendizagem.

Para atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais contamos 

com a   sala  de   apoio,   sala  de   recursos,   professores   intérprete   em  sala  de  aula,  dando 

atendimento ao deficiente auditivo, nos três turnos e também atendimento a dois alunos 

cadeirantes inclusos.

5.17. GESTÃO DEMOCRÁTICA

 

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5.17.1. Conselho de Classe

O Colégio Estadual Rui Barbosa oportuniza o Pré ­ Conselho de Classe, Conselho de 

Classe e Pós  Conselho que são realizados bimestralmente,  em todas as  turmas quantos 

forem   necessários.   As   convocações   para   reuniões   são   feitas   através   de   edital   com 

antecedência de 48 horas, datas previstas em calendário.

Percebemos que no Conselho de Classe, muitas vezes não conseguimos atingir o 

objetivo principal, que é a função de melhorar os resultados da aprendizagem de nossos 

alunos.

O Conselho de Classe para 2010 está sendo reorganizado com a participação da 

equipe pedagógica, equipe diretiva, funcionários, professores e alunos.

5.17.2. Conselho Escolar 

O  Conselho  Escolar   como  visto   é   o   órgão  máximo  de  um Estabelecimento  de 

Ensino. No Colégio Estadual Rui Barbosa, notamos que sempre que for solicitada a sua 

participação   agiram   com   ética   e   seriedade,   contribuindo   desta   forma   para   um   bom 

direcionamento de várias situações.

Nota­se que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância do 

contato e do diálogo aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade que 

fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais membros. 

Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função do Conselho 

Escolar é proporcionar uma formação continuada, a qual envolva todos os membros deste 

conceituado órgão que atua como parte fundamental de todo este processo. É necessário, 

portanto, que o Conselho Escolar respeite e cumpra seu regimento e desenvolva as funções 

que lhe são cabíveis.

5.17.3. Grêmio Estudantil

O   Grêmio   Estudantil   é   a   organização   dos   alunos   na   escola.   É   um   órgão   de 

representação   dos   alunos   do   estabelecimento   e   não   tem   caráter   político­partidário, 

religioso, racial e também sem fins lucrativos. 

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O   Grêmio   Estudantil,   como   responsável   pela   organização   dos   alunos,   vem 

desenvolvendo   basicamente   atividades   esportivas,   organizando   campeonatos   internos, 

quando lhe é dado um espaço no calendário.

Há necessidade de que os membros do Grêmio Estudantil tenham clareza de sua 

função e maior participação nas atividades da escola. 

5.17.4. APMF ­ Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A  Associação de  Pais,  Mestres  e  Funcionários,  é  uma associação civil,   entidade 

jurídica de direito privado, vinculada à escola. Funciona como órgão de representação dos 

pais,  professores e funcionários na gestão da escola, em prol da qual trabalha sem fins 

lucrativos,   fazendo   integração   entre   a   escola,   família   e   a   comunidade   para   o 

aprimoramento   do   processo   ensino­aprendizagem,   através   da   aproximação   entre   os 

educadores, pais e educando, democratizando as discussões e decisões, dando apoio efetivo 

às ações voltadas a atingir os objetivos da escola.

A Associação de Pais,  Mestres  e  Funcionários  do  Colégio  Estadual  Rui  Barbosa 

precisa conhecer melhor sua função e ter uma maior participação nas atividades da escola.

5.17.5. Participação dos Pais

Em 2010 no mês de março foram realizadas 3 reuniões com os pais e alunos, com 

objetivo de levantar subsídios para a construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio 

Estadual  Rui  Barbosa.  Foram abordados  assuntos   referentes  aos  direitos  e  deveres  dos 

alunos, tendo como tema: “Eu acompanho a avaliação do meu filho. E você?” E assuntos 

pertinentes na elaboração do Projeto Político Pedagógico com a apresentação do Marco 

Situacional, Conceitual e Operacional e a importância da participação da comunidade nesta 

construção. Após foi aplicado questionário para subsidiar a elaboração do Projeto Político 

Pedagógico.     Levantou­se   que   os   pais   e   alunos   consideram   de   grande   importante: 

acompanhar o estudo e a avaliação do seu filho, acompanhar a organização da escola e do 

estudo, ter uma maior participação na escola,  gostariam de participar de palestras com 

profissionais qualificados com temas diversificados oferecidos pela escola e que as reuniões 

com os pais ocorram pelo menos quatro vezes ao ano, além das entregas de boletins. Os 

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pais também solicitaram uma cantina. Os alunos do curso de Enfermagem reivindicaram a 

instalação de um chuveiro para os mesmos possam tomar banhos nos dias em que fazem 

seus estágios e após tem que vir às aulas.

 5.17.6. Critérios de Organização e Distribuição de Turmas

A   distribuição   de   séries   e   turmas   é   feita   conforme   Resolução   Secretarial, 

obedecendo aos 50 minutos a hora aula. As normas de convivência estão dispostas nos 

Direitos e Deveres contidos no Regimento Escolar.

5.18. HISTÓRIA DA CULTURA AFRO­BRASILEIRA E INDIGENA

Com relação à História e Cultura Afro­brasileira e Indígena, há necessidade de se 

realizar um trabalho que se paute pelo respeito à diversidade étnica dos alunos, em especial 

do respeito à história e cultura negra no Brasil e indígena, efetivando desta forma as Leis 

10.639/03 e 11.645/08, fazendo parte integrante do Plano de Trabalho Docente de todas 

as disciplinas. 

“A identidade é para os indivíduos a fonte de sentido e experiência... È necessário 

que   a   escola   resgate   a   identidade  dos   afro­brasileiros.  Negar   qualquer   etnia,   além de 

esconder uma parte da história, leva os indivíduos à sua negação.” (Munanga, 1999).

5.19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Cidadania,  Educação Fiscal,  Educação Ambiental,  Enfrentamento à  Violência na 

Escola,   Prevenção   ao   Uso   Indevido   de   Drogas   e   Sexualidade.  Quanto   aos   desafios 

educacionais   contemporâneos   e   de   acordo   com   o   diagnóstico   feito   pelos   professores, 

funcionários  e  demais   segmentos  da  escola,   faz­se  necessário  considerar  as   identidades 

pessoais  e   suas  diversidades.  Para  que   isso  aconteça  é   necessário   ter   subsídios  para  o 

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trabalho pedagógico e metodológico do professor quando o seu conteúdo der abertura para 

isso, bem como da Direção e Equipe Pedagógica para planejamento de ações. Para este 

trabalho a escola   conta   com   o   material   produzido   pela   Secretaria   de   Estado   da 

Educação, que são Séries de Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos 

no ano de 2008.

5.20. JOGOS ESCOLARES

 

A Escola deve ser um espaço que promova o desporto educacional, através de jogos 

que envolvam várias modalidades esportivas. Percebemos que devemos dar oportunidades 

de  participação   a  um maior  número  de  alunos,   despertando  o  gosto  pela   prática  dos 

esportes, com fins educativos e formativos. 

A   valorização   do   Esporte   em   nosso   Colégio   pode   funcionar   como   combate   à 

Violência.  

5.21. ESTÁGIOS

O Estágio remunerado e não remunerado oferecido aos nossos alunos em parceria 

com o CIEE e outros espaços muito tem contribuído muito na formação de nossos alunos. O 

estágio abre caminhos e dá ao educando uma visão de mundo. Percebemos também que é 

gratificante o empenho do aluno que consegue conciliar: estudo e trabalho.

A  remuneração no estágio   também é  algo  positivo,  pois  o  aluno  torna­se  mais 

responsável quando tem que administrar algo que é seu. 

Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são vindos 

de classe média­baixa. O estágio remunerado oferecido a eles, muitas vezes contribui para o 

sustento de suas casas. 

O   Colégio   Estadual   “Rui   Barbosa”   EFMP   de   acordo   com   o   Decreto   nº   3207 

contempla parcerias com Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual Direta, 

Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior. Em nosso Estabelecimento de Ensino, 

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oferecemos aos nossos alunos estágio remunerado com as seguintes entidades: CIEE, SESC, 

SENAC, SENAI, SINE, ACIJA e Faculdades.

O   Colégio   contempla   cursos   profissionalizantes:   o   Técnico   em   Administração 

(Integrado e Subsequente) – Parcerias (SINE e CIEE). 

O estágio do Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente bem como 

o Curso Técnico em Recursos Humanos Integrado e Subsequente ocorre através de agentes 

de   integração   de   estágio   como:   SINE,   SESC,   SENAC,   ACIJA   e   CIEE     em   que   nossos 

educandos atuam na indústria e no comércio local e órgãos públicos municipais e estaduais. 

Não constam na grade curricular dos cursos (Integrado e Subsequente) a obrigatoriedade 

do estágio, o mesmo não é supervisionado.

Nos cursos: Técnico em Enfermagem o convênio acontece com os Asilos, Hospitais, 

Postos de Saúde, Caps e Cisnorpi;  Nos cursos de Técnico em Segurança do Trabalho e 

Agente Comunitário de Saúde os estágios são obrigatórios contando com a presença do 

professor orientador. O aluno deverá apresentar 100% de frequência no estágio prático.

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6.  MARCO CONCEITUAL

6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO

A sociedade atual passa por um período de grandes incertezas. O núcleo familiar 

esta em profunda crise, crise esta que permeia os valores individuais e sociais que reflete 

toda problemática ética e moral expressa também no cenário político brasileiro. Fato que 

leva a população a rever seus valores, objetivos, e estrutura da sociedade, ou seja, têm­se 

poucas perspectivas de ascensão social. 

Este reflexo é percebido dentro da escola, o papel da educação/escola é ter uma 

visão, ao mesmo tempo geral  e específica da realidade, ou seja,  necessita de um olhar 

crítico e abrangente, para tudo que acontece na escola e na sociedade, pois o projeto da 

escola é um projeto de sociedade. Assim, é necessário não só levantar os aspectos negativos 

que  cercam a  mesma,  mas   também  indicar   caminhos  para  a   solução dos  problemas  e 

trabalhar com as contradições.

Devemos  procurar   formas   de   relacionar   os   pontos   positivos   com os   negativos, 

visando sempre à melhoria educacional. Atualmente, todos os problemas que as instituições 

(família, saúde, religião, etc.) não conseguem resolver, deixam para a escola solucionar. 

Com isso a escola passa a não exercer seu papel na educação. Cabe à mesma, auxiliar na 

formação de cidadãos, despertando­os para a criticidade e assim poder atuar e colaborar na 

transformação da sociedade. A sua prioridade é transmitir o conhecimento sistematizado, 

resgatando assim sua identidade através de uma formação acadêmica e filosófica. Na escola 

é necessário que todos se envolvam no processo de trabalho de forma convergente com o 

objetivo   educacional   que   é   levar   o   aluno   a   pensar,   refletir   e   agir.   A   escola   deve 

proporcionar  ao  aluno  o  desenvolvimento  das   capacidades  para  que  ele   seja   capaz  de 

interagir na sociedade em que está inserido. 

Para   que   a   escola   atinja   seus   objetivos   é   necessário   o   comprometimento   e 

envolvimento no processo ensino­aprendizagem, de forma crítica, consciente, politizada e 

cientes da responsabilidade do seu papel na sociedade, de forma a atuar como agente 

transformador dela e agindo orientada por valores éticos e morais.

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O aluno deve ser preparado para ir à busca de uma sociedade democrática, calcada 

na igualdade, com iguais oportunidades, e estigmatizada por uma situação de liberdade 

onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiando­se as desigualdades 

sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer indivíduo.

Sobre isso, Chauí (2000) ressalta que:

As ideias de igualdade e liberdade como direitos civis dos cidadãos vai muito além 

de sua regulamentação jurídica formal. Significam que os cidadãos são sujeitos de 

direitos  e  que,  onde  tais  direitos  não existam nem estejam garantidos  tem­se o 

direito de lutar por eles e exigi­los. É esse o cerne da democracia. (p.224)

É  em busca  dessa nova realidade  social  que  se  impõe à  elaboração do Projeto 

Político   Pedagógico   nas   escolas.   A   construção   desse   projeto   precisa   contar   com   a 

participação de todos os envolvidos no processo educacional,  que devem assumir a sua 

devida   responsabilidade.   Dividir   problemas   e   buscar   soluções   com   toda   comunidade, 

objetivando o bem comum, é  dever de todos os partícipes da escola  moderna.Segundo 

Veiga: 

Esse  imprescindível  esforço coletivo   implica  a   seleção de  valores  a  serem 

consolidados, a busca de pressupostos teóricos e metodológicos postulados 

por todos, a identificação das aspirações maiores das famílias, em relação ao 

papel da escola na educação da população e na contribuição específica que 

irá oferecer. (1998, p. 10).

É o momento de concretizar os anseios da comunidade. Quando todos participam 

dessas   experiências   surgem   ideias   ricas,   que   podem   ser   viabilizadas   no   dia   a   dia.   O 

comprometimento  de  professores,   corpo  pedagógico,   diretores,   pais   e   alunos,   levam a 

perspectivas animadoras e transformadoras na sociedade.

É  necessário homogeneizar o mais possível a prática pedagógica, respeitando as 

partes hierárquicas com o mesmo ideal para o bem comum de toda comunidade escolar, 

nas   trocas   de   experiências   e   grupos   de   estudos.   Também   a   partir   de   execução   dos 

programas, envolve­se a família e possibilita o comprometimento dos alunos, tornando­os 

mais responsáveis.

A  avaliação  do  desempenho  de   cada   grupo   citado  poderá   ser   feita   através  de 

questionamentos éticos, auto – avaliação e sugestões para a atuação dos mesmos, visando 

sempre à melhoria da qualidade de ensino. 

É   fundamental   a   família   conhecer   a   escola,   sua   estrutura   e   funcionamento, 

participando com responsabilidade da vida do filho.

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Escola,   professores,   equipe   pedagógica,   alunos,   pais   e   funcionários   devem 

participar  da  gestão de   toda a  vida  escolar,   tanto  nos  aspectos  administrativos  quanto 

pedagógicos,  visando  buscar  a  melhoria  da  qualidade  de  ensino,   sempre  em busca  da 

formação do aluno cidadão.

Com   o   mundo   tão   cheio   de   grandes   mudanças,   com   avanços   tecnológicos   e 

científicos,  é  necessário  que a educação seja  repensada.  Diante disso,  queremos formar 

pessoas conscientes  de seus direitos e  deveres para com a sociedade,  cidadãos críticos, 

formadores de opiniões, transformadores de um mundo melhor, sabendo discutir não só os 

saberes  científicos,  como também saberes  da humanidade para  o  domínio  das  diversas 

áreas  de   conhecimento,  para  que  possam viver  numa  sociedade   justa,   solidária  e   sem 

preconceitos.

A  escola  que  queremos  é   aquela  que  acompanhe  os  avanços   tecnológicos   com 

orientação   e   materiais   adequados   para   os   professores,   equipe   pedagógica,   pais   ou 

responsáveis pelos nossos alunos, que tenha livros na biblioteca, desperte nos alunos sua 

potencialidade,   com   uma   educação   transformadora   e   igualitária   priorizando   o 

desenvolvimento   das   habilidades   preparando­os   para   viver   em   sociedade   com   direitos 

iguais para todos e que a escola cumpra o seu papel social.

O conhecimento priorizado pela escola auxilia na formação de cidadãos de modo 

que   este   colabore   na   transformação   da   sociedade.   Promove­se   o   conhecimento 

sistematizado, permitindo a construção de uma identidade.  Assim, precisamos construir 

uma avaliação do conhecimento adquirido, onde a produtividade seja expressa através da 

interpretação e compreensão do mundo, que seja prazerosa, continuada,  despertando o 

senso crítico e que leve o professor a averiguar seu trabalho; além do que foi ensinado, 

valorizando a cultura regional do país com enfoque na multiculturalidade,  participação 

crítica e fraterna; solidária e sem preconceitos. Trabalhando os conhecimentos de mundo, 

de   mudança,   diversidade,   científico   e   construtivo,   mantendo   relações   de   poder 

democrático, para que cada uma das partes assuma sua função e responsabilidade.

A gestão democrática na escola só faz sentido se estiver articulada a um projeto de 

democratização da sociedade em geral. Para que haja uma gestão democrática de qualidade 

é  preciso a participação coletiva de todos os  segmentos da escola  e da comunidade. A 

gestão democrática é um ato político pedagógico que nos dá a garantia de mecanismos e 

condições para que espaços de participação,  partilhamento e descentralização do poder 

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ocorram e, para que ela se realize de fato, é imprescindível que todos se expressem com 

liberdade sobre a atuação da escola, propiciando relações mais dinâmicas, mais solidárias e 

menos   autoritárias.   A   gestão   democrática   implica   a   efetivação   de   novos   processos   de 

organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e 

participativos de decisão.

O Projeto Político Pedagógico ocupa um papel central na construção de processos 

de participação e, portanto, na implementação de uma gestão democrática. Envolver os 

diversos segmentos na elaboração e no acompanhamento do Projeto Político Pedagógico 

constitui um grande desafio para a construção da gestão democrática e participativa.

A L.D.B dispõe que:

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino 

público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes 

princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Político 

Pedagógico da escola;

II   –   Participação   das   comunidades   escolar   e   local   em   Conselhos   Escolares   ou 

equivalentes.

Desse modo, a L.D.B, ao encaminhar para os sistemas de ensino as normas para a 

gestão democrática, indica dois instrumentos fundamentais:

1) a   elaboração   do   Projeto   Político   Pedagógico   da   escola,   contando   com   a 

participação dos profissionais da educação;

2) a participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou 

equivalentes.

Ao   se   discutir   a   relação   entre   a   participação   e   a   gestão   escolar   é   importante 

salientar que toda e qualquer organização que busque implantar e desenvolver práticas de 

natureza participativa vive sob a ameaça da reconversão burocrática e autoritária. As razões 

para isto são diversas: história de vida de seus membros, supervalorização ideológica das 

formas tradicionais de gestão, etc. 

A participação só acontece no exercício do diálogo entre as partes, entre pessoas 

com   diferentes   formações   e   habilidades,   ou   seja,   entre   agentes   dotados   de   distintas 

competências para a construção de um plano coletivo e consensual da sociedade.

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Para que a tomada de decisão seja partilhada, é  necessária a implementação de 

vários   mecanismos   de   participação:   a   criação   e   consolidação   de   órgãos   colegiados   na 

escola;   fortalecimento   da   participação   estudantil;   provimento   ao   cargo   de   diretor; 

construção do Projeto Político Pedagógico da escola; luta pela progressiva autonomia da 

escola; discussão e implementação de novas formas de organização e de gestão escolar. 

Toda essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político fundamental para 

a construção de uma cultura de participação e de gestão democrática, para que a escola 

cumpra o seu papel social que é  de socializar o conhecimento historicamente produzido 

pela humanidade, que o educando tenha direito a uma educação de qualidade bem como 

permanência e sucesso escolar.

Por   meio   de   reuniões   com   o   colegiado,   professores   e   funcionários,   o   diretor 

estabelece comunicação com todos; havendo assim uma contribuição para a melhoria do 

ensino, fazendo com que os eventos propostos e o colegiado funcionem.

A   L.D.B   prevê   a   formação   de   profissionais   da   educação,   visando   preparar   o 

professor para atender os objetivos da educação. A Lei ressalta que:

Art. 62 – A formação de docentes para atuar na educação básica far­se­á em nível 

superior,   em  curso  de   licenciatura,   de  graduação  plena,   em universidades   e   institutos 

superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério 

na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em 

nível médio, na modalidade normal. 

Só  a formação em nível superior, não garante a qualidade da educação, nem é 

suficiente para que o professor atue como profissional competente, pois não basta estar só 

na sala de aula. É necessário ir mais além, estar sempre em contínua formação, que poderá 

ser através de grupos de estudos, oficinas ou cursos oferecidos pela SEED ou NRE, reuniões 

pedagógicas, capacitações, aproveitamento da hora atividade para estudos, leituras e trocas 

de ideias com os colegas.

No Colégio Rui Barbosa a hora atividade é destinada ao planejamento, reuniões 

pedagógicas,   correção   de   tarefas   dos   alunos,   estudos   e   reflexões   sobre   os   conteúdos 

curriculares   e   ações,   programas   e   propostas   metodológicas,   troca   de   experiências, 

atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores. 

Todas as  ações são advindas das orientações e Diretrizes  Curriculares  da Secretaria  de 

Educação do Estado do Paraná.

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6.2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O Estatuto da Criança e do Adolescente se constitui em um instrumento jurídico 

social de plena legitimidade histórica se configura como uma ferramenta de cidadania, pois 

viabiliza a todo cidadão acionar os meios de defesa de direito da criança e do adolescente.

Estabelece a criação de Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da 

Criança   e   do   Adolescente,   Manutenção   de   Fundos   Nacionais,   Estaduais   e   Municipais 

vinculados aos respectivos Conselhos de Direitos e os Conselhos Tutelares (art. 88).

Além   de   delegar   funções   específicas   para   cada   órgão,   os   mesmos   atenderão 

crianças, adolescentes, os pais e/ responsáveis e a comunidade, quando necessário.

 

6.3. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO, EDUCAÇÃO, 

ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO APRENDIZAGEM, CIDADANIA.

Entende­se por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos num 

determinado período histórico, associados e com padrões culturais comuns, próprios para 

garantir   a   continuidade   do   todo   e   a   realização   de   seus   ideais,   avanços   científicos   e 

tecnológicos   bem   como   o   desenvolvimento   integral   do   ser   humano   e   dos   valores   da 

cidadania consciente.

Entretanto,   na   perspectiva   da   nova   ordem   econômica,   temos   uma   sociedade 

tecnológica que elege a ciência como elemento fundamental do processo produtivo. 

O homem é um ser natural e social, age na natureza transformando­a segundo suas 

necessidades,   nesse   processo   de   transformação   envolve   múltiplas   relações,   sua   ação   é 

intencional e planejada mediada pelo trabalho, atua e interfere na sociedade e se encontra 

com o outro nas relações familiares, comunitárias e também na organização política.

Entendemos que a educação é  um processo amplo, contínuo, permanente e que 

acontece em todas as fases da vida humana.

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A educação não se restringe ao âmbito escolar, mas se realiza num contexto mais 

abrangente envolvendo todos os segmentos (família, sociedade, mundo do trabalho e meio 

ambiente).

O conhecimento é uma atividade historicamente produzida pela humanidade, que 

busca explicitar as relações entre os homens e a natureza, é produzido nas relações sociais 

mediadas pelo trabalho.

“A   atuação   da   escola   consiste   na   preparação   do   aluno   para   o   mundo   e   suas 

contradições, fornecendo­lhe instrumentos, por meio da apropriação dos conteúdos e da 

socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.” 

(Luckesi, 1999, p. 70). 

O   ponto   de   partida   é   a   prática   social,   saberes   que   o   aluno   vivência   no   seu 

cotidiano, através da observação e das informações diversas, o aluno levanta hipóteses que 

deverão   ser   transformadas   em   conhecimento   formal   através   da   ação   pedagógica.   No 

processo de ensino e aprendizagem é   imprescindível falar da necessidade de se cultivar 

uma relação sadia, comprometida, responsável e autônoma na relação professor­aluno. A 

relação do professor  e  alunos,  na  escola,   é  mediada,  pelo  conhecimento   formal  que o 

educando deverá  apropriar­se e a interação entre eles deve ser ativa e participativa que 

permita e promova a apreensão do conhecimento. 

É igualmente importante que o professor não perca de vista  que a interação com o 

educando tem um objetivo específico que é possibilitar­lhe apropriação do conhecimento. E 

isto, só pode ser realizado pela ampliação dos conceitos e transformação de significados 

que o educando traz da prática social.

Portanto, nesta perspectiva que se dá a apropriação do conhecimento na escola, o 

indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende e ambos aprendem juntos, sendo que as 

múltiplas   possibilidades   de   interação   entre   eles   será   sempre   medidas   pelas   normas 

institucionais, o que dá especificidade a ação pedagógica.

Dentro deste contexto que se situa o aluno, procurando compreender a trajetória 

que   ele   realiza   em   seu   processo   de   constituição   como   sujeito   histórico,   capaz   de 

transformar a sociedade em que vive. A vivência do aluno na escola atende a objetivos 

específicos, mas as experiências aí adquiridas são parte integrante na vida do indivíduo, 

possibilitando uma atuação mais humana e efetiva na prática social.

   

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6.4. PDE – ESCOLA

O documento do PDE­Escola preenchido pelas instituições educacionais é dividido 

em três instrumentos: 1º Levantamento do Perfil e Funcionamento da Escola (Instrumento 

1),  2º Análise dos Critérios  da Qualidade Escolar  (Instrumento 2),  3º Planejamento de 

Suporte Estratégico ou Plano de Suporte Estratégico e Plano de Ações Financiáveis.

Através   da   execução   de   uma   parte   do   plano   –   denominada   Planejamento 

Estratégico – a escola diagnostica a sua situação e traça metas que são sistematizadas num 

plano de ação. A realização deste plano está atrelada ao recebimento de recursos oriundos 

do   Ministério   da   Educação   em   parceria   com   o   Banco   Mundial,   que   visam   suprir   as 

necessidades materiais ou formativas apontadas pela escola. 

Desta  maneira,   segundo  o  MEC (2006),  pretende­se  diminuir   as  desigualdades 

entre as escolas das diferentes regiões e sistemas de ensino, as quais podem ser constatadas 

através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   participa   do   PDE   –   Escola   com   diagnóstico 

realizado em 2009.

6.5. INCLUSÃO

Como prevê a Constituição Federal em seu art.3º, IV, o “preconceito   de origem, 

raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” e reconhecem que todos 

são portadores de singularidade irredutível e que a formação escolar tem de estar atenta 

para o desenvolvimento de sua personalidade ( art. 208. IV). Observa­se a importância e a 

responsabilidade da Escola, pois é nela que ocorre o encontro de todas as diversidades. A 

Escola, apesar de ainda não estar totalmente equipada e capacitada para toda essa inclusão, 

deve­se fundamentar, trocar experiência, manter contato com as escolas especiais.

A   terminologia   necessidades   educacionais   especiais   podem   ser   atribuídas   a 

diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes 

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como   aqueles   que,   por   razões   diversas,   fracassam   em   seu   processo   de   atividade   de 

aprendizagem escolar.

No  Paraná,   a  deliberação  nº  02/03­CEE,   que   fixa  as   normas  para   a   educação 

especial,   modalidade   da   Educação   Básica   para   alunos   com   necessidades   educacionais 

especiais  Sistema de  Ensino  do  Paraná,   assegura  a  oferta  de  atendimento  educacional 

especializado aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais decorrentes 

de;

I­ deficiências intelectual, física/ neuromotora, visual e auditiva;

II­   condutas   típicas   de   síndromes   e   quadros   psicológicos,   neurológicos   ou 

psiquiátricos; e 

III­ superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que especiais devem ser consideradas as alternativas e 

as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras 

para   a   aprendizagem   e   participação   de   todos   os   alunos.   (Carvalho, 

2.000,p.17). 

A inclusão prevê a utilização de práticas de ensino escolar específicas para essa, ou 

aquela deficiência e recursos,  ferramentas que podem auxiliar os processos de ensino e 

aprendizagem. 

O trabalho coletivo e diversificado nas turmas é compatível com a função da escola 

em formar as novas gerações.  É  nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os 

nossos pares, a dividir as responsabilidades e repartir as tarefas. O exercício dessas ações 

desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir um grupo, o reconhecimento 

da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a 

obtenção de metas comuns de um mesmo grupo.

Partindo do conceito amplo do que são necessidades educacionais especiais, em 

consonância com a legislação específica, pode­se dizer que o estabelecimento de ensino, na 

medida do entendimento, conhecimento, consciência por parte dos envolvidos, atende aos 

portadores das necessidades educacionais. 

Assim, as dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações, não vinculadas à 

causa específica, no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das 

atividades curriculares, são atendidas nas salas de recurso para os alunos provenientes de 

salas especiais ou com laudos médicos,  e de apoio para os alunos procedentes das três 

quintas séries, com professores especializados que direcionarão seus trabalhos nas áreas de 

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Língua Portuguesa e Matemática. Os alunos das demais séries, onde dentro do limite de 

tempo/ espaço dos professores em sala de aula período de trabalho dão um atendimento à 

parte,  ou  no  período  contrário  em que  o  aluno  estuda;  a  oportunidade  de  acesso  aos 

conhecimentos escolares e as avaliações perdidas pelo motivo de faltas dos alunos à escola, 

à aula, por diversos motivos a partir de justificativa. Os alunos sabendo desse direito tem 

um período  para  o  contato   com o   conhecimento,   estudo  deste,   e  posteriormente  uma 

avaliação; ao atendimento domiciliar quando solicitado.

­   dificuldades   acentuadas,   relacionadas   as   condições,   disfunções,   limitações   ou 

deficiências   permanentes   ou   temporárias:   Há   adequação   arquitetônica   quanto   à 

acessibilidade, a estrutura física da frente do prédio para o recebimento do aluno. Quando 

há   aluno  com dificuldade de   locomoção,  a   sala  é   transferida  para  o  piso   térreo,  mais 

próximo da entrada, se necessário for.

­   dificuldades   de   comunicação   e   sinalização   diferenciadas   dos   demais   alunos, 

demandando   a   utilização   de   linguagens   e   códigos   aplicáveis:   Existem   professoras 

“intérpretes”, nas classes comuns do ensino fundamental, médio e profissional, que possui 

alunos regularmente matriculados, com surdez. 

A   inclusão  é   uma  conquista  da  humanidade,   e   como   tal,   vem sendo  buscada, 

instituída, legalizada.   Hoje, é entendida e praticada a partir do já instituído a respeito e 

por ser vivenciada, construída, instituída, criada pelo homem, isto é, produto do homem, o 

processo da inclusão está em desenvolvimento.

6.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Ao fazer um passeio na história da educação brasileira,  verifica­se que o termo 

gestão   é   enfatizado   na   Lei   de   Diretrizes   e   Bases   da   Educação   Nacional   9394/96,   ao 

determinar que um dos princípios que deve reger o ensino é a Gestão Democrática (art. 3º 

inc.VII).

  Estabelece uma nova perspectiva de planejamento participativo,  possibilitando a 

autonomia das escolas em definir as suas regras democráticas bem como a participação da 

comunidade   escolar.   Nesse   intuito   consideramos   prioritário   aos   Gestores   Escolares, 

repensar o processo ensino e aprendizagem dos educandos, envolver e comprometer pais, 

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alunos e gestores para que todos possam participar da tomada de decisões coletivamente e 

contribuir para uma melhor qualidade de ensino.

6.7. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA

6.7.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar tem como função principal, o acompanhamento responsável da 

prática educativa que se desenvolve durante todo o processo educacional, tendo como foco 

privilegiado a aprendizagem, quer seja no planejamento, na implementação e na avaliação 

das ações da escola. O Conselho Escolar participa também da elaboração do projeto político 

pedagógico e acompanha e participa das ações da escola.

O Conselho Escolar tem como finalidade promover a articulação entre os vários 

segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir eficiência e qualidade do 

seu funcionamento. Na prática, o Conselho Escolar se articula quando é necessário o seu 

parecer, aprovar algum projeto, plano de ação, regimento escolar, plano de compra, etc. 

Essa prática acredita­se ser fruto de uma cultura do isolamento, da não participação. É 

necessária   uma   grande   mobilização   envolvendo   a   comunidade   escolar   para   a   ação   e 

participação efetiva nas ações da escola.

O  Conselho  Escolar   como  visto   é   o   órgão  máximo  de  um Estabelecimento  de 

Ensino.   Em  nosso   Colégio,   notamos   que   sempre   que   for   solicitada   a   sua  participação 

sempre   agiram   com   ética   e   seriedade,   contribuindo   desta   forma   para   um   bom 

direcionamento de várias situações.

Nota­se que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância do 

contato e do diálogo aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade que 

fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais membros. 

Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função do Conselho 

Escolar é proporcionar uma formação, a qual envolva todos os membros deste conceituado 

órgão que atua como parte fundamental de todo este processo. É necessário, portanto, que 

o Conselho Escolar respeite e cumpra seu regimento.

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6.7.2. Grêmio Estudantil

O   Grêmio   Estudantil   é   a   organização   dos   alunos   na   escola.   É   um   órgão   de 

representação   dos   alunos   do   estabelecimento   e   não   tem   caráter   político­partidário, 

religioso, racial e também não tem fins lucrativos. Desenvolve atividades culturais como: 

realização de palestras, exposições,  organização de grupos musicais,   teatrais, concursos, 

recitais, festivais de músicas, etc, e atividades esportivas incentivando a prática de esportes, 

organizando campeonatos  internos,  buscando sempre  melhorias  de  desenvolvimento do 

conselho pedagógico e aprimorando o trabalho escolar. A Equipe Pedagógica propõe um 

trabalho de orientação e suporte sobre a estruturação e atuação do Grêmio Estudantil.

6.7.3. APMF ­ Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A  Associação  de  Pais,  Mestres   e   Funcionários   –  APMF  é   uma  associação   civil, 

entidade   jurídica   de   direito   privado,   vinculada   à   escola.   Funciona   como   órgão   de 

representação dos pais, professores e funcionários na gestão da escola, em prol da qual 

trabalha sem fins lucrativos, fazendo integração entre a escola, família e a comunidade para 

o   aprimoramento   do   processo   ensino­aprendizagem,   através   da   aproximação   entre   os 

educadores, pais e educando, democratizando as discussões e decisões, dando apoio efetivo 

às ações voltadas a atingir os objetivos da escola.

É   através  da  APMF,  que  a  gestão  dos   recursos   financeiros  pode   se   tornar  um 

processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da associação 

que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentada, pois a aplicação desses 

recursos é realizada após aprovação em Assembleia Geral e para receber verbas federais e 

estaduais,   a  APMF da  escola   tem de  estar   com sua  documentação   regularizada   e   sua 

prestação de contas aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado.

6.8. CELEM

Segundo   as   Diretrizes   Curriculares   da   educação   básica   toda   língua   é   uma 

construção   histórica   e   cultural   em   constante   transformação.   Como   princípio   social   e 

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dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico. 

Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

No   ensino   de   Língua   Estrangeira,   a   língua,   objeto   de   estudo  dessa   disciplina, 

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Ensinar e aprender línguas 

são também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é 

formar   subjetividades,   é   permitir   que   se   reconheçam   no   uso   da   língua   os   diferentes 

propósitos comunicativos.

6.9. FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na 

escola, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na 

qualificação   e   na   competência   dos   profissionais,   mas   também   propiciam 

fundamentalmente,   o   desenvolvimento   profissional   dos   professores   articulado   com   as 

escolas, pois o Estado oferece, mas a escola também oferta formação continuada conforme 

a necessidade da comunidade escolar.

A  formação continuada não deve  se   limitar  aos conteúdos curriculares,  mas  se 

estender a discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.

A   formação   continuada  dos   profissionais   da   educação   do   Estado  do   Paraná   é 

bastante diversificada através de grupos de estudo por disciplinas, jornadas pedagógicas, 

reuniões   técnicas,   textos   de   fundamentação   teórica,   PDE,   GTR,   Paraná   digital,   NRE 

Itinerante, semana pedagógica, reuniões pedagógicas entre outros.

6.10. HORA ATIVIDADE

A hora atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência para 

estudos,   avaliação   e   planejamento.  Deve   favorecer   o   trabalho   coletivo  dos   professores 

conforme preconiza a Instrução Nº 02/04 – SUED.

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Cabe a Direção sistematizar (sugestão do NRE) e divulgar o quadro da distribuição 

da   hora   atividade,   que   deverá   constar   em   edital,   permitindo   o   acompanhamento   da 

comunidade escolar conforme estabelece o item 6 da Instrução Nº 02/04 – SUED.

Hora­atividade: uma conquista, um direito do professor regulamentada na Lei de 

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96, Capítulo V, Título VI, Dos 

Profissionais da Educação, onde estabelece:

Art.  67 – Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais  da 

educação, assegurando­lhes nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério 

público.

V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de 

trabalho.

A Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002, publicada no Diário Oficial de 16 de 

outubro de 2002, que  institui  os 20% de hora­atividade;  a Resolução nº 10/2003, que 

substitui a Resolução nº 06/2003.

A   Instrução   nº   02/2003,   de   03/12/2003;   e   a   Lei   Complementar   nº   103,   de 

15/03/2004, publicada no Diário Oficial de 15/03/2004, que estabelece:

Art. 4º ­ Para efeito desta Lei entende­se por:

VIII – hora­atividade: tendo reservado ao professor em exercício de docência para 

estudos, avaliação e planejamento, realizado preferencialmente de forma coletiva.

Partindo do aspecto legal a SEED, de acordo com e corroborando com Instrução nº 

02/2003, item nº 06 e 07, respectivamente diz­se:

A hora­atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de 

tarefa dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações, projetos e 

propostas  metodológicas,   troca  de  experiências  atendimento  de  alunos  e  pais  e  outros 

assuntos educacionais de interesse dos professores.

De acordo com as possibilidades do estabelecimento de ensino, a hora­atividade 

deve ser distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam 

na(s) mesma(s)  turma(s),  série(s),  etapa(s) do ciclo ou ano(s) dos diferentes níveis de 

ensino,   ou   por   área   de   conhecimento   ou   ainda   com   a   formação   de   grupo   (s)   que 

favoreça(m) o trabalho interdisciplinar.

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6.11. PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor (enquanto 

processo teórico que antecipa a ação de sistematização), antecipando a ação do professor 

bem como organizando o tempo e o material de forma adequada. 

Desta forma permite uma avaliação do processo ensino e aprendizagem, possibilita 

compreender a concepção de ensino e aprendizagem e avaliação do professor. Orienta e 

direciona o trabalho do professor.  Requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica 

Curricular, pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.

É   importante   destacar   que   o   Plano   de   Trabalho   Docente   parte   da   relação 

estabelecida   entre   o   Projeto   Político   Pedagógico   e   a   Proposta   Pedagógica   Curricular, 

portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que por natureza, expressa 

a legítima intencionalidade da escola, pode ser organizada de forma mensal,  bimestral, 

trimestral ou semestral, de acordo com a organização do trabalho pedagógico da escola.

É o que dispõe o artigo 13 em seus incisos II e IV da Lei de Diretrizes e Bases no 

que se refere ao Plano de Trabalho que deve ser feito pelo professor.

6.12. REUNIÃO PEDAGÓGICA

As reuniões pedagógicas acontecem três vezes ao ano, conforme calendário, além 

das reuniões extraordinárias, envolvendo a comunidade escolar, e tem por objetivo reunir o 

coletivo da escola para discutir as questões que envolvem a educação: questões teóricas, 

práticas e de organização da escola.

6.13. CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativo em 

assuntos didáticos – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e 

no Regimento Escolar com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando 

alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

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A   finalidade   do   Conselho   de   Classe,   após   analisar   as   informações   e   dados 

apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo de aprendizagem, oportunizando 

ao aluno formas diferenciadas de apropriar­se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

Ao Conselho de Classe cabe verificar  se  os objetivos,  conteúdos, procedimentos 

metodológicos  avaliativos   e   relações   estabelecidas  na   ação  pedagógica  educativa   estão 

sendo   cumpridos   de   maneira   coerente   com   o   Projeto   Político   Pedagógica,   Proposta 

Pedagógica Curricular e Regimento Escolar do estabelecimento de ensino.

6.14. TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA

O tempo pedagógico será o principal aliado do estudante e do professor, devendo 

ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte de ambos, para que o ensino e 

aprendizagem aconteçam realmente, tendo este estudante de direito e de fato o tempo real 

que lhe é garantido por lei.

Junto à Equipe Pedagógica são agendados os espaços como Sala de Vídeo, Salão 

Nobre, Laboratório de Informática, Laboratório de Química, Física, Biologia e Matemática e 

Laboratórios dos cursos proficionalizantes, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, 

alunos,  pais,  APMF, Conselho Escolar e  Conselho Tutelar,  de acordo com as atividades 

programadas juntamente com a equipe pedagógico. 

6.15. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

No tempo escolar, isto é, no período letivo compreendido por no mínimo oitocentas 

horas, duzentos dias letivos distribui­se os quatro anos finais do Ensino Fundamental, os 

três anos do Ensino Médio Regular, os quatro anos do Curso Técnico em Administração 

Integrado, os quatros anos do Curso Técnico em Recursos Humanos Integrado, e os quatro 

períodos do CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna).

Os cursos subsequentes possuem uma carga horária diferenciada, de acordo com 

cada   matriz   curricular,   são   eles:   os   três   períodos   semestrais   do   Curso   Técnico   em 

Administração   ­   Subsequente,   os   quatro   períodos   semestrais   do   Curso   Técnico   em 

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Enfermagem ­ Subsequente, os três semestres do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, 

os dois semestres do Curso Técnico em Recursos Humanos ­ Subsequente, os três semestres 

do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde – Subsequente.

E, tem­se ainda, a alternância regular de períodos de estudos dos alunos da Sala de 

Recursos e da Sala de Apoio.

Para falarmos da organização do tempo escolar devemos considerar que a escola 

ocupa um lugar de destaque ao cumprir  a sua tarefa precípua – a de ser um lócus de 

produção, de sistematização e de socialização do conhecimento produzido, ao longo do 

tempo, pela humanidade.

Tendo como pressuposto, a citação acima, questiona­se: como a escola assegura a 

progressão dos estudantes? 

Poderíamos dizer que a partir da organização, coordenação da proposta curricular, 

do espaço­tempo­escolar, da elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico, num 

primeiro momento. Fazendo­se cumprir o estabelecido na Lei nº 9.394/96, Art.24, inciso I: 

a carga horária mínima anual será  de oitocentas horas distribuídas, por um mínimo de 

duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos exames finais, 

quando houver fazendo­se cumprir o calendário escolar, elaborado pela SEED e escolas. 

Nesse contexto, a escola deve estar atenta a utilização do tempo escolar, isto é, o 

período   de   vivências   pedagógicas   dos   envolvidos   no   processo­ensino­aprendizagem, 

durante   a   educação   básica,   com   enfoque   ao   tempo   pedagógico   de   aprendizagens 

significativas para os estudantes, ministrando os dias e horas estabelecidos, velando pelo 

cumprimento do plano de trabalho de cada docente provendo meios para a recuperação de 

estudos.

Deve­se   articular   com   as   famílias   e   comunidade   processos   de   integração   da 

sociedade   com   a   escola,   informando   aos   pais   e   responsáveis   sobre   a   frequência   e   o 

rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica e zelando pela 

aprendizagem dos alunos.

Dando ao elemento principal do cenário escolar, o aluno, o direito a continuidade e 

terminalidade de estudos; a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 

a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. A 

valorização da sua experiência extra­escolar e ser respeitado por seus educadores, fazendo 

do tempo escolar, um espaço de vivências escolares, um espaço de aprendizado.

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Enfim,   a   escola   assegura   a   progressão   dos   estudantes   pelo   envolvimento   e 

comprometimento   dos   envolvidos   no   processo­ensino­aprendizagem;   na   organização   e 

execução do estabelecido no Projeto Político Pedagógico e na proposta curricular da escola; 

intervindo na elaboração do calendário letivo, pela formação de turmas, pela definição e 

distribuição   do  horário   semanal   das   aulas   e   disciplinas,   no  momento  do   intervalo   do 

período escolar, da organização e execução da hora­atividade, na coordenação das salas de 

apoio, para os alunos procedentes das 5ª às 8ª séries do ensino fundamental.

Na utilização do tempo­espaço de sala de aula os professores dão um atendimento, 

à parte, a alunos que requerem esse atendimento. No período contrário também acontecem 

avaliações escolares para alunos que as perderam, por diversos motivos. O atendimento 

domiciliar   ocorre   também   acontece   tendo   a   equipe   pedagógica   como   mediadora   das 

atividades e família.

6.16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A   organização   curricular   é   disciplinar   tanto   no   Ensino   Fundamental   como   no 

Ensino Médio e Educação Profissional, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais 

da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, tendo uma Base Nacional Comum e uma 

Diversificada.  Também são organizadas em séries  anuais,  com base na   idade,  e  outros 

critérios,   seguindo a   lei   vigente.  Os  conteúdos  estruturantes,  básicos  e  específicos  bem 

como a metodologia  e  avaliação são organizados no Plano de Trabalho Docente tendo 

como   fundamento   as   Diretrizes   Curriculares   Estaduais,   com   atendimento   individual   e 

coletivo, conforme as necessidades e realidade, procurando sempre a melhoria do processo 

ensino e aprendizagem.

As disciplinas de Sociologia e Filosofia conforme Leis vigentes são ofertadas como 

disciplinas específicas e constam na Matriz Curricular e na Proposta Pedagógica Curricular.

A   organização   curricular   do   curso   Técnico   Educação   Profissional   Integrado   e 

Subsequente,   são  organizados  de   acordo   com o   que   institui   as  Diretrizes  Curriculares 

Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, definidas pelo Conselho Nacional 

de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnico de Nível Médio, 

às   disposições   do   Decreto   nº   5.154/2004,   em   consonância   com   a   lei   nº   9.394/96, 

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normatizadas pelo Conselho Estadual  de Educação,  contendo uma parte  diversificada e 

uma parte de formação específica (Integrado) ou formação específica (subsequente).

O curso Técnico em Administração Integrado tem a duração de (04) quatro anos, o 

Técnico em Administração subsequente tem a duração de (03) três semestres e o Técnico 

em Enfermagem tem a duração de (04) quatro semestres.

O   curso   Técnico   em   Enfermagem   conforme   Parecer   nº   672/08,   aprovado   em 

08/10/2008,  altera  o  Plano  de  Curso,  mudando a  denominação  para  Curso  Técnico  e 

Auxiliar de Enfermagem, tendo como concepção a formação técnica onde articule trabalho, 

cultura,   ciência  e   tecnologia,  proporcionando  a   formação  humana  onde  o  aluno   como 

sujeito histórico tenha plena consciência de sua realidade.

O Curso Técnico em Segurança do Trabalho é  um Curso Subsequente Semestral 

com duração de um ano e meio;

O Curso Técnico em Recursos Humanos é um Curso Subsequente Semestral com 

duração de um ano;

O   Curso   Técnico   em   Agente   Comunitário   de   Saúde   é   um   Curso   Subsequente 

Semestral com duração de um ano e meio.

A   concepção   curricular   do   estabelecimento   de   ensino   nas   várias   modalidades 

oferecidas, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissional, respeitado o grau de 

autonomia conferida pela Lei nº 9.394/96 e seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais; 

o que determina o Decreto nº 5.154/2004, da educação profissional tem como concepção, 

desenvolver   o   educando,   assegurando­lhe   a   formação   indispensável   ao   exercício   da 

cidadania   e   fornecer­lhe   meios   para  prosseguir   no   trabalho   e   em  estudos  posteriores, 

conduzindo ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

Assumindo um currículo disciplinar seguindo as Diretrizes Curriculares Estaduais 

da Educação Básica do Estado do Paraná, dando ênfase à escola como lugar de socialização 

do conhecimento,  pois  essa   função é   especialmente   importante  para  os  estudantes  das 

classes menos favorecidas,  que tem nela uma oportunidade, algumas vezes a  única,  de 

acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato 

com arte.

A partir da formação dos professores na graduação; posteriormente nos cursos de 

especialização,  na  maioria;  nos  cursos  de  aperfeiçoamento  oferecidos  pela   escola,  pela 

Secretaria de Educação, e outros que estes venham a participar; com a legislação vigente, 

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LDB 9.394/96, Pareceres, Resoluções do CNE/CEB; a filosofia da educação no Estado do 

Paraná  referente à educação; a crescente conscientização da sociedade; em específico, a 

clientela escolar; os professores veem na relação com os conteúdos; com a metodologia; 

com os alunos; demonstrando respeito à identidade cultural do aluno; permitindo a este, 

através da organização curricular; o acesso ao conhecimento historicamente produzido, que 

constitui  patrimônio  de   todos  e   tudo  o  que   lhe  oportunize  as   condições  necessárias  à 

independência e autonomia dos sujeitos.

A   Escola   valorizará   a   identidade   cultural   do   aluno,   estando   em   seu   currículo 

também olhar de uma forma acolhedora a descendência desses alunos. Como sabemos a 

formação do povo brasileiro, é dada através de uma mistura de várias raças. Devido a este 

fato percebemos a nossa própria  formação étnica. Devemos então valorizar a Educação 

Indígena,  os  Conteúdos  de  História  e  Cultura  Afro­Brasileira,  Educação  do Campo e  a 

História do Paraná.

6.17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

É   necessário   admitir,   conforme   Frigotto   (idem),   que   o   conhecimento   em   sua 

totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar ir para além da aparência, da 

fragmentação,   e  do  plano   fenomênico  –  heranças  do  empiricismo  e  do  positivismo.  O 

conhecimento   é   produto   da   realidade   social,   objetiva     e   concreta   ­   historicamente 

condicionada.   Portanto,   os   chamados   “Desafios   educacionais   contemporâneos”   devem 

passar   pelo   currículo   somente   como   condição   de   compreensão   do   conteúdo   nesta 

totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina. 

Isto significa compreendê­los como parte da realidade concreta e explicitá­la nas múltiplas 

determinações que produzem e explicam os fatos sociais. 

Segundo KOSIK (1976, p. 15) “O mundo da pseudo­concreticidade é  um claro­

escuro de verdade e engano. o fenômeno indica a essência e, ao mesmo tempo o esconde. A 

essência se manifesta no fenômeno, mas só de modo inadequado, parcial ou apenas sob 

certos ângulos e aspectos. O fenômeno indica algo que não é  ele mesmo e vive apenas 

graças ao seu contrário. A essência não se dá imediatamente, é mediata ao fenômeno e, 

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portanto se manifesta em algo diferente daquilo que é. [...] A manifestação da essência é 

precisamente a atividade do fenômeno”.

A partir da análise de Kosik se pretende dizer que compreender o conhecimento em 

sua totalidade implica em ir além da aparência e da pseudo­concreticidade Significa fazer 

um detour sobre os fatos históricos, sociais, políticos, culturais e econômicos, não de forma 

imediata, mas dialética. 

Os desafios educacionais contemporâneos, além de pressupor outro olhar (não na 

perspectiva ingênua e linear que encobre os fatos históricos em favor da perspectiva do 

dominador   como  tradicionalmente   foram  tratados  os   conteúdos,  mas  do   conhecimento 

concreto da realidade histórica) sobre as questões sociais, culturais, ambientais e históricas, 

devem  ser   trabalhados  na  disciplina   os  quais   se   contextualizam,   como   condição  deste 

detour, como condição de compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações. 

Isto  não significa,  portanto,  abarcar   toda produção histórica,  social  ou cultural  sobre o 

conhecimento  do   conteúdo  disciplinar,   nem  tampouco   idealizar   soluções  mágicas  para 

resolvê­los no âmbito da escola, mas primeiro, conhecer a especificidade de cada uma das 

demandas   desses   “Desafios”   para,   segundo,   delimitar   esse   conhecimento   em   suas 

dimensões concretas,  compreendendo os fatores que os condicionam – interpretando os 

seus “porquês” em sua totalidade.  

Numa   perspectiva   histórica,   para   o   entendimento   destas   discussões   em   sua 

totalidade, é  preciso, em primeiro lugar, que o professor busque outros referenciais que 

possibilitem outra representação sobre os fatos e sobre o passado.  É importante perceber, 

segundo   Savoia   (2008)   que   na   impossibilidade   de   resgatar   o   passado   tal   como   foi. 

Construímos   sempre   em   relação   a   ele,   uma   representação.   As   representações   geram 

práticas   e   estas,   por   sua   vez,   perpetuam   ou   criam   novas   representações.   Assim,   se 

construímos   representações   do   passado,   de   nossa   história   eivadas   de   estereótipos   em 

relação ao povo negro, indígena, cigano, entre outros, estamos contribuindo para fomentar 

práticas de preconceito, discriminação e racismo em nossa sociedade.

Estes e outros olhares sobre os fatos e sobre a história nos indicam que as questões 

sociais,  econômicas,   raciais,  ambientais,  embora não sejam genuínas da escola,  nela  se 

apresentam como desafios que pressupõe, sobretudo, uma compreensão que vai além da 

visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a história.

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Há de se ter clareza, portanto, de que a escola não dá conta de tudo, mas de forma 

consciente e fundamentada pode e deve fazer o exercício de discutir sobre estes desafios, 

entendendo­os na mesma perspectiva do conteúdo escolar: na perspectiva da historicidade, 

da concreticidade e da totalidade, indo para além de representações ingênuas, idealistas e 

estereotipadas da realidade. 

Em   síntese,   tanto   os   conhecimentos   universais   como   os   desafios   do   cotidiano 

podem   e   devem   ser   discutidos   como   expressões   históricas,   políticas   e   econômicas   da 

realidade.  Tornam­se parte  do conteúdo e,  portanto,  da proposta pedagógica curricular 

quando e se inerentes à compreensão dos mesmos na totalidade e são desafios do cotidiano 

que conduzem o coletivo escolar a buscar os fundamentos conceituais sobre os mesmos, 

entendendo­os nas dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas, suscitando a busca 

por suportes concretos.

6.17.1. Educação Indígena

A  Educação Indígena  deverá  ser incluída no currículo de forma que um de seus 

objetivos   seja   enfatizar   aos   alunos   as   consequências   negativas   que   ocorreram   com  os 

indígenas depois do contato com o homem branco, alterando radicalmente seu modo de 

vida.   Entre   estas   encontramos:   a   invasão   das   reservas,   sedentarismo,   a   mudança   na 

alimentação, a mudança na habitação, a dependência econômica trazendo sérios conflitos 

como a fome e a desnutrição. 

Após toda esta explanação de conteúdos, o professor deverá levar o seu aluno a 

perceber que de todas as  lutas dos povos  indígenas, a mais  fundamental  é  a  luta pelo 

direito às suas terras tradicionais, pois a natureza compõe o seu acervo  cultural  e dela 

depende tanto a continuidade física quanto cultural. 

6.17.2. História da Cultura Brasileira, Afro­Brasileira e Africana

A  História da Cultura Brasileira, Afro­Brasileira e Africana:  Lei 11.645 de 10 de 

março de 2008 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no currículo 

oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro­Brasileira e 

Indígena”.

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O conteúdo  programático,   conforme  o   art.26  da   referida   Lei,   incluirá   diversos 

aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a 

partir destes dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a 

luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o 

negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas 

áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 

Segundo citação da Conselheira Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva: “Não se trata 

simplesmente de incluir os negros e integrá­los numa sociedade que secularmente os exclui 

e desqualifica, mas oferecer uma educação que lhes permita assumirem­se como cidadãos 

autônomos, críticos e participativos.”

 

6.17.3. Educação no Campo

Educação no Campo: um dos objetivos que o professor deve estabelecer em seu 

planejamento de ensino é o de levar o seu aluno a entender que o conceito de campo busca 

ampliar e superar a visão do rural como local de atraso, no qual as pessoas não precisam 

estudar ou basta uma educação precarizada e aligeirada. O   professor   deve   mostrar   ao 

aluno que existe uma produção cultural no campo a qual deve se fazer presente na escola, 

pois valorizando a identidade do sujeito do campo, o aluno vai encontrar significação na 

escola com a sua própria vida.

6.17.4. História do Paraná

História do Paraná: Conforme Lei 13.381/2001 será trabalhada nas disciplinas de 

História e Geografia e interdisciplinarmente nas demais disciplinas.

Art.   1º.   Torna   obrigatório   um   novo   tratamento,   na   Rede   Pública   Estadual   de 

Ensino, dos conteúdos de História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, objetivando 

a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado.

Tendo como suporte à prática pedagógica em sala de aula, a formação do professor 

no nível da graduação, pós­graduação, os diversos cursos que estes fazem, as leituras e 

discussões de documentos referentes a educação, com seus pares em reuniões pedagógica, 

na hora­atividade nas situações vivenciadas no conselho de classe; a mudança do valor da 

nota (6,0) seis como média para aprovação no Estado, conforme Instrução Conjunta nº 

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01/05, SEED/SUED/DIE Paraná; a mudança no processo de avaliação do estabelecimento, 

de média  ponderada para  média  aritmética,  enfocando o Art.  24,   inciso  V,  da LDB nº 

9.394/96; entre outras, exige e faz da função do professor, um mediador do conhecimento, 

estabelecendo desta forma uma nova relação com os conteúdos, com a metodologia de 

trabalho e com o aluno.  Exigindo do professor o emprego de outros recursos didáticos 

pedagógicos   facilitadores   da   aprendizagem.   Assim   sendo,   estará   o   professor   fazendo 

intervenções constantes no processo­ensino­aprendizagem.

Na dinâmica do trabalho escolar o professor tem a oportunidade de articular os 

diversos   saberes   do  aluno   e  do   currículo;   estabelecer   relações   entre  as   concepções  de 

homem,   sociedade,  mundo,   educação,   aprendizagem da  escola   inclusiva  e  ou   seletiva; 

respeitar a diversidade cultural dos alunos; se permitir construir uma nova relação com os 

conteúdos, com a metodologia e com o aluno, a partir do desenvolvimento de uma prática 

pedagógica   contextualizada   interdisciplinar,   utilizando   recursos   facilitadores   à 

aprendizagem,   intervindo   quando   necessário   no   processo­ensino­aprendizagem; 

relacionando a teoria e à prática.

6.17.5. Educação Fiscal

A   Educação   Fiscal:   se   alinha   em   amplo   projeto   educativo,   com  o   objetivo   de 

propiciar   o   bem­estar   social,   consequência   da   consciência   cidadã   e   da   construção   de 

conhecimentos específicos sobre os direitos e deveres do cidadão.

O professor deve incorporar em suas práticas,  temas que estão no cotidiano da 

escola.   Neste   caso   são   os   temas   sociais   contemporâneas.   São   muitos   os   assuntos 

apresentados   como   importantes   para   a   formação   educacional   dos   alunos:   ética, 

sexualidade, educação ambiental, cultura da paz, educação fiscal, trânsito, prevenção ao 

uso das drogas lícitas e ilícitas, cidadania, etc. Ignorar esta demanda implica em não ouvir 

os apelos sociais, as indicações da comunidade, dos pais e dos próprios alunos.

6.18. O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA

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A escola pública, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior 

de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir essa função, que historicamente 

justifica   a   existência   da   escola   pública,   intensificou­se   a   necessidade   de   discussões 

contínuas salvo papel do ensino básico no projeto de sociedade que se quer para o país. Da 

perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentaram são; 

Quem são os   sujeitos  da  escola  pública?  De onde eles  vêm? Que  referências   sociais  e 

culturais trazem para a escola?

Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que inserido, mas 

é, também, um ser singular que atua no mundo a partir do modo como o compreende e 

concede­lhe é possível.

Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui 

para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.

Nas   Diretrizes   Curriculares   Estaduais,   propõe­se   uma   reorientação   na   política 

curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam 

iguais para todos.

Assumindo um currículo disciplinar significa dar ênfase à  escola como lugar de 

socialização do conhecimento.

Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola de modo contextualizado, 

estabelecendo­se, entre eles, relações interdisciplinares. Desta perspectiva, propõe­se que 

tais   conhecimentos   contribuam   para   a   crítica   às   contradições   sociais,   políticas   e 

econômicas, presentes nas estruturas da sociedade contemporânea.

Esta concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em 

perspectiva   o   seu   aspecto   formal   e   instituído,   o   qual   diz   respeito   aos   conhecimentos 

historicamente sistematizados e selecionados para compor o currículo escolar. 

Nesse sentido,  a  escola  deve  incentivar  a  prática  pedagógica  fundamentada em 

diferentes   metodologias,   valorizando   concepções   de   ensino,   de   aprendizagem 

(internalização), bem como sociedade, mundo, educação e de homem.

Assim a relação entre conteúdo, método, contexto sócio­cultural e fins da educação 

se   dará,   mas   claro   com   respeito   à   identidade   cultural   do   aluno   na   perspectiva   da 

diversidade cultural.

É   importante   que   os   professores   tenham  claro   que  o  método   fundamental   no 

confronto entre contextos sócio­históricos, é a distinção temporal entre as experiências do 

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passado e as experiências do presente. Tal distinção é realizada por meio dos conceitos e 

saberes que estruturam historicamente as disciplinas.

E   a   articulação   desses   saberes   deve   ter   a   mediação   do   professor,   no 

desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule  os  conteúdos de um processo 

educativo com emprego de recursos didático­pedagógicos, que facilitam a aprendizagem 

dos alunos.

Mas   só   o   emprego   de   recursos   pedagógicos   sem   a   intervenção   constante   do 

professor se perderá no dia a dia da sala de aula.

Se   a   proposição   curricular   visa   a   formação   de   sujeitos   que   se   apropriem     do 

conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, 

então   a   ação   pedagógica   que   se   realiza   em  sala   de   aula   precisa   contribuir   para   essa 

formação.

No Plano de Trabalho Docente,  ao definir  os  conteúdos específicos   trabalhados 

naquele   período   de   tempo,   já   se   define   os   critérios,   metodologias   e   instrumentos   de 

avaliação, para que o professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em 

vista a reorganização do trabalho docente e com isso a relação professor­aluno, ensino e 

aprendizagem, avaliação, situa­se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da 

atividade de ensino, porque ambos têm a intenção de ensinar.

A formação continuada dos professores como política pública da SEED, através de: 

grupos de estudos, PDE, GTR, Seminários, Reuniões Técnicas, NRE Itinerante e outros, têm 

trabalhado com a intenção dar subsídios ao professor, tanto teórica quanto prática.

A relação formação continuada e a dinâmica de sala de aula deve acontecer, pois 

este é  o principal  objetivo da formação continuada do professor,  para que repense sua 

prática pedagógica (práxis), em sala de aula.

Portanto, ensinar é um ato complexo que exige estudo continuado, preparação e 

comprometimento por parte do educador.

6.19. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante e de grande importância do processo de formação de 

todo o cidadão na medida em que possibilita o diagnóstico de lacunas e a aferição dos 

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resultados alcançados, consideradas as competências a serem constituídas e a identificação 

das mudanças de percurso eventualmente necessárias.

Corroborando a ideia da importância da avaliação no processo de formação de todo 

cidadão. O paradoxo maior que encontramos na avaliação da aprendizagem escolar é que, 

ao   respeitar  a  natureza  do  processo,  não podemos  julgar  e  muito  menos  classificar  as 

pessoas; mas ao mesmo tempo devemos aprender que a sociedade na qual vivemos nos 

julga e nos classifica.  Ou seja,   trabalhamos na escola pela contradição, opondo­nos aos 

padrões   estabelecidos,   se   quisermos   realmente   educar.   Nosso   grande   problema   é   que 

estamos   rompendo   padrões   culturais,   portanto   muito   fortes   porque   construídos 

historicamente,   ao   longo   dos   séculos   em  nosso   país,   e   condicionados   por   um   regime 

capitalista jamais ameaçado, que valoriza a produção, o consumo, o ter em lugar do ser. As 

relações do capitalismo atravessam as relações sociais, e determinam as características do 

sistema, não somente econômicas, mas principalmente culturais.

Nesse  contexto,   compreendemos e   concordamos com Lílian  que a  avaliação da 

aprendizagem é uma questão ética e política, além de ser uma questão técnica e didática. 

Nessa perspectiva, Vasconcelos (2000) ressalta que:

A análise do sistema de avaliação tem sentido, se recuperarmos um pouco do papel 

da escola na sociedade. No século XVIII, a burguesia usava a escola para formar mão de 

obra   e   era  uma   justificativa  para   as   diferenças   sociais.  A   educação,   além de   fornecer 

homens­máquina   para   as   indústrias   que   estavam   surgindo,   era   um   chamariz   para   a 

ascensão social. Essa situação se manteve por mais de duzentos anos. Hoje, o diploma não 

garante a colocação de ninguém. Não se pode mais afirmar que uma pessoa formada terá 

um   bom   emprego,   ou   mesmo   que   vai   ter   um   emprego.   Muitas   escolas   então   usam 

totalmente o apelo da educação como superação: formar uma pessoa para ser “melhor” do 

que as outras. Com o avanço no mercado de trabalho e o avanço da consciência crítica dos 

educadores, é preciso quebrar a lógica de dez mil anos de avaliação excludente... De nada 

adianta mudar  ferramentas,  se o professor continuar classificando os alunos em bons e 

maus. (in:Revista NOVA ESCOLA)

Contextualizando   a   dinâmica   da   avaliação,   a   fim   de   torná­la   mais   explicita   e 

entendida   ressaltamos   que   sempre   foi   tão   polêmico   e   discutido   esse   assunto.   Tanto 

professores como alunos sempre tiveram dificuldade em avaliar, porque a sistemática de 

cada escola, no seu regimento e no seu projeto político pedagógico, já estipula qual a nota, 

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ou conceito, ou resultado permite que o aluno prossiga seus estudos, ou fique retido na 

mesma série ou etapa em que estava. 

Mudar essa prática implica em criar outra cultura para a avaliação. Podemos dizer 

até  que   implica em criar  outra cultura  para  a  aprendizagem.  Sabemos que criar  outra 

cultura é   impossível   sem a História,  que por  sua vez se   faz no cotidiano,  a  partir  dos 

acontecimentos. O tempo é de longa duração e não pode ser apressado, mas também não 

pode ser perdido. 

A aprendizagem é um processo que tem a duração de toda a vida e somente pode 

ser realizado pela pessoa que tem a intencionalidade, ainda que inconsciente, de aprender. 

A   avaliação   também,   somente  pode   ser   realizada  pela   pessoa   que   está   vivenciando   a 

aprendizagem,   porque  os  dois   processos,   o   de   avaliação   e   a   aprendizagem,   estão   tão 

intimamente ligados, que um não existe sem o outro.

Sobre  a  avaliação,  é   importante  destacar  que a  avaliação  é   atividade  íntima e 

inerente ao ser  humano na busca da qualidade de vida.  Na prática  social,  pensamos e 

fazemos  avaliação,   continuamente,  de  nossas  ações   e  das  ações  dos  outros  e  obtemos 

resultados   qualitativos,   quase   sempre   gratificantes.   Na   prática   docente,   pensamos   e 

fazemos  avaliação,  periodicamente,   apenas  das   ações  dos   outros   e   obtemos   resultados 

quantitativos, nem sempre gratificantes. Isso dá a certeza de que a avaliação educacional 

deve ser feita sempre de forma diagnóstica, através da observação do desenvolvimento do 

aluno, com a utilização de diversos instrumentos ou ferramentas para a obtenção de uma 

conclusão, sempre tendo como parâmetro os conteúdos que o aluno avaliado deve adquirir 

e que tipo de cidadão almejamos inserir na sociedade, de acordo com o estabelecido neste 

Projeto.

Consideramos   a   avaliação,   um   tema   que   exige   da   sociedade;   da   comunidade 

escolar,   em   específico   de   todo   o   profissional   da   educação   como   sendo   uma   reflexão 

constante do processo, uma grande responsabilidade ao colocá­lo em prática, porque esta 

deve ser entendida, conforme (Deliberação nº 007/99), da seguinte forma:

Art. 1º ­ A Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual 

o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as 

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo da aprendizagem dos alunos,  bem 

como, diagnosticar seus resultados e atribuir­lhes valor.

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De acordo com o exposto acima, a avaliação será também, um processo de auto­

avaliação da sociedade, da comunidade escolar, dos sistemas de ensino, das secretarias da 

educação de todos os profissionais da educação, enfim de toda a sociedade, de todo o ser 

humano. Nessa perspectiva, nós, a partir de reuniões com os envolvidos no processo ensino­

aprendizagem, procuramos abordar,  discutir, refletir sobre a avaliação, contido na LDB, 

normatização do CEE/PR, Regimento Escolar, relacionando à prática existente na escola, e 

em seguida colocá­la sob a forma de uma nova prática. Desta forma, se deu a alteração no 

processo de avaliação no Regimento Escolar em 2001 (dois mil e um), em 2003 (dois mil e 

três) e na corrente data, onde após algumas reflexões junto com os alunos, pais, professores 

e  Equipe  do  Núcleo  Regional   de  Educação;   optamos  mais  uma  vez  pela   alteração  no 

processo de avaliação. Portanto, como já citado anteriormente, a avaliação é um tema que 

exige de nós constante reflexão. “Nós”, aqui entendidos como a sociedade como um todo.

Para isso, devemos deixar de lado a prática tradicional de somente atribuir um 

valor   quantitativo   ao   aluno,   sem   levar   em   conta   seu   desenvolvimento.   Também   é 

importante   que   a   prática   de   avaliação   seja   feita   sempre   com   uma   gama   variada   de 

instrumentos,  que possibilitem um resultado mais   justo e  menos pessoal  do verdadeiro 

valor que deve ser atribuído à aprendizagem efetiva de cada aluno. Esta preocupação em 

relação à  existência de mais de um instrumento de verificação da aprendizagem já  está 

manifestada no próprio Regimento do Colégio, o qual cita, em seu artigo 29: 

IV ­ Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica 

do conhecimento filosófico­científico pelo aluno;

XIV ­ Seguir o Planejamento de Ensino, avaliando seus alunos de diversas formas, 

realimentando o processo ensino­ aprendizagem quando se fizer necessário;

Art. 103­ A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

Art.   105­  Na   avaliação   do   aproveitamento   escolar,   deverão   preponderar   os 

aspectos   qualitativos   da   aprendizagem   considerados   a   interdisciplinaridade   e   a 

multidisciplinaridade dos conteúdos.

Parágrafo Único: Dar­se­á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e 

à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art.   109­  O   estabelecimento   utilizará   procedimentos   do   processo   avaliativo: 

avaliações  orais   e  escritas,   atividades   individuais  ou  em grupos,   relatórios,   entrevistas, 

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apresentação  de   trabalhos,  debates,  pesquisas   e  outros   recursos  que  o  professor  achar 

necessário, estabelecidos no seu planejamento semestral.

Parágrafo Único:  Ao aluno que por razões de saúde não puder comparecer às 

avaliações programadas, ser­lhe­á  dada uma nova oportunidade, desde que apresente o 

laudo e ou atestado médico no prazo de até 48 horas, ou ainda a declaração do local de 

trabalho no mesmo prazo.

Art.  116­  A Recuperação  de  Estudos,   encaminhamento  de   caráter   pedagógico, 

destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente 

por   este  Estabelecimento  de   forma  paralela,   contínua  e  progressiva  durante  o  período 

letivo, visando a melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.

  § 3º­  Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar 

técnicas   e   estratégias   pedagógicas   adequadas   às   dificuldades   de   aprendizagem 

demonstradas  pelos  alunos,  assumindo várias   formas  como:  estudo  dirigido,  pesquisas, 

atividades individuais e em grupos com monitoramento de alunos que se sobressaem no 

conteúdo, avaliação oral, escrita e dramatizada.

Art.   123­  A   Promoção   será   feita   tendo   em   vista   a   verificação   do   rendimento 

escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.

§ 1º­ Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão 

definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

§ 2º­  Será aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% 

(setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual 

ou   superior   a   6,0   (seis   vírgula   zero),   resultante   da   média   aritmética   nas   respectivas 

disciplinas.

Art.136

1º O sistema de avaliação bimestral será composto de atividades avaliativas, que 

terá valor 10,0 (dez vírgula zero ) cada instrumento de avaliação, resultante de no mínimo 

duas avaliações diversificadas, com recuperação concomitante.

2º  As  avaliações  diversificadas   terão  valor  0,0   (zero  vírgula  zero)  a  10,0   (dez 

vírgula zero) e será somada a dividida pela quantidade de instrumentos de avaliações feitas 

no bimestre.

Art. 124­ O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e 

cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) será submetido à análise do 

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Conselho   de   Classe   que   definirá   pela   sua   aprovação   ou   não,   segundo   critérios   pré­

determinados e regimentados.

Também, fica condicionado no Regimento do Colégio, em consonância com a LDB 

– Art. 24, inciso V e Deliberação nº 007/99 – A verificação do rendimento escolar observará 

os seguintes critérios:

a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos 

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período 

sobre os de eventuais provas finais;

b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) Possibilidade   de   avanço   nos   cursos   e   nas   séries   mediante   verificação   do 

aprendizado;

d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período 

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas 

instituições de ensino em seus regimentos;

Como resultado,  que  indica em primeira  instância,  a  promoção ou retenção do 

aluno   na   série   em   que   está   cursando,   é   também   determinação   regimental   que   será 

aprovado na disciplina o aluno que obtiver média anual (obtida pela média aritmética das 

notas obtidas nos quatro bimestres) igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), satisfeita a 

exigência de frequência. 

A partir do momento em que o docente chega a uma conclusão sobre que grau o 

aluno obteve na avaliação de sua aprendizagem, é  feito o seu registro na Secretaria do 

Colégio, numa periodicidade bimestral, em forma de notas numéricas, numa variação de 

zero a dez, permitida a fração de meio ponto.

Também fica condicionado, no Regimento do Colégio, que a frequência mínima 

para   aprovação,   em   cada   disciplina,   é   de   75%   (setenta   e   cinco   por   cento)   e   que   as 

avaliações de maior abrangência terão o tempo mínimo de 30 minutos. Os demais critérios 

de avaliação seguirão o Planejamento Anual do Professor.

O Colégio Estadual “Rui Barbosa” oferta além da Educação Básica, nas modalidades 

Ensino Fundamental (5ª a 8ª) séries, Ensino Médio a modalidade Educação Profissional, a 

qual dentro da concepção de que homem pretende formar na sua prática escolar e em seus 

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princípios, busca formar a pessoa humana na sua totalidade, não podendo ficar restrita à 

dimensão lógica formal, ou às suas funções ocupacionais do trabalho.

Dentro   da   prática   na   Educação   Profissional,   o   aluno   desenvolve   não   só   a 

competência técnica e racional, como também afeto, valores, emoções, empatia para que 

esse   trabalho   seja  prazeroso  enquanto  experiência  humana.  Desta   forma articulando  o 

saber   popular   com   o   saber   científico,   fazendo   com   que   o   aluno   integre­se   na   sua 

comunidade e articulando também o conhecimento básico com o específico, contribuindo 

para sua formação profissional e cidadã.

A Educação Profissional deve formar o aluno integralmente, exercitando de modo 

que  desenvolva  um engajamento  da   sua  atuação   social   (política,  histórica,   econômica, 

filosófica e ética).

Enfim,  para  finalizar  o   tema tão polêmico,  devemos considerar  no processo de 

avaliação, somente a intenção ou somente a realidade do que aparece na aprendizagem. A 

avaliação é um procedimento unilateral, que não consegue cumprir uma lógica dialética. 

Essa ideia nem sequer é nova. Antigamente já se sabia que as categorias da totalidade e da 

historicidade   são   necessárias   para   captar   pelo   pensamento   a   essência   da   vida.   A 

aprendizagem é parte da vida, e parte essencial por sua natureza. Portanto, para registrá­la 

é preciso que o professor mantenha a atitude de aprender, enquanto ensina. Talvez mesmo 

pudéssemos progressivamente abandonar a palavra ensino, e permanecer com a palavra e o 

conceito  de  aprendizagem,  pois  na  concepção dialética   todos  os  protagonistas  da  ação 

educativa aprendem, enquanto trabalham.

7.19.1. Planos de Avaliação

Adaptação Curricular – Deliberação Nº 02/03 – CEE, nos seguintes artigos:

Art.   11.   Para   assegurar   o   atendimento   educacional   especializado   os 

estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:

VI.   ­   flexibilização   e   adaptação   curricular,   em   consonância   com   a   proposta 

pedagógica curricular.

Art.   22.   A   organização   da   Proposta   Pedagógica   do   estabelecimento   de   ensino 

deverá   tomar   como   base   as   normas   e   diretrizes   curriculares   nacionais   e   estaduais 

atendendo ao princípio da flexibilização.

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§ 1º. As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização curricular e 

o   atendimento   pedagógico   especializado   para   atender   as   necessidades   educacionais 

especiais de seus alunos.

Progressão Parcial – O Colégio Rui Barbosa não oferta aos seus alunos matrícula 

com Progressão Parcial (dependência).

As   transferências   recebidas  de  alunos  com dependência  em até   três  disciplinas 

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Recuperação – A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente 

do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A   recuperação   de   estudos   dar­se­à   de   forma   permanente   e   concomitante   ao 

processo ensino e aprendizagem.

A   recuperação   será   organizada   com   atividades   significativas,   por   meio   de 

procedimentos didático – metodológicos diversificados.

A  proposta  de   recuperação  de   estudos   deverá   indicar   a   área  de   estudos   e   os 

conteúdos da disciplina. O que deverá ser recuperado é o conteúdo e não o instrumento de 

avaliação.

6.19.2. Classificação

A   classificação   no   Ensino   Fundamental   e   Médio   é   o   procedimento   que   o 

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível 

com a  idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou  informais, 

podendo ser realizada: 

I – por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase 

anterior, na própria escola;

II – Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do 

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III­ independente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o 

aluno na série,  ciclo,  disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e 

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

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A   classificação   tem   caráter   pedagógico   centrado   na   aprendizagem,   e   exige   as 

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I­ organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para 

efetivar o processo;

II­   proceder   avaliação   diagnóstica   documentada   pelo   professor   ou   equipe 

pedagógica;

III­   comunicar   o   aluno   e   /   ou   responsáveis   a   respeito   do   processo   a   ser 

iniciado,para obter o respectivo consentimento;

IV­ arquivar Atas, provas, trabalhos ou instrumentos utilizados;

v­ registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.

No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por 

promoção e por transferência para a mesma habilitação.

É   vedada   a   classificação,   independentemente  da   escolarização   anterior,   para   a 

série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade de domínio de conteúdos 

para a formação em Educação Profissional.

6.19.3. Reclassificação

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau 

de  experiência  do  aluno  matriculado,  preferencialmente  no   início  do  ano,   levando  em 

contas as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá­lo à etapa de estudos compatível 

com sua  experiência  e  desenvolvimento,   independente  do  que   registre  o   seu  Histórico 

Escolar.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem 

do   aluno,   devidamente   matriculado   e   com   frequência   na   série/   disciplina,   dar 

conhecimento   à   equipe   pedagógica   para   que   a   mesma   possa   iniciar   o   processo   de 

reclassificação.

Os  alunos,  quando maior,  ou seus   responsáveis  poderão solicitar  aceleração de 

estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová­lo ou não.

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A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus 

responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido 

consentimento.

A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino,  assessorada pela equipe do 

NRE, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as 

evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões anexando os 

documentos   que   registrem   os   procedimentos   avaliativos   realizados,   para   que   sejam 

arquivados na Pasta Individual do Aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois 

anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de 

ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

6.20. PROCEDIMENTO DE INFORMAÇÕES AOS PAIS

Os pais são informados através de reuniões, contatos telefônicos, visitas pessoais, 

editais, entregas de boletins, informativos, conhecimento do Regimento Escolar.

6.21. JOGOS ESCOLARES

O esporte, seja coletivo ou individual, ensina o valor da participação ativa sobre a 

realidade. O resultado de amanhã depende do esforço de hoje. Apenas com a dedicação 

constante é possível alcançar o êxito. Da mesma forma ocorre com o estudo. A dedicação é 

fundamental. Toda modalidade desportiva traz, em si, a riqueza de uma concepção cultural 

que ultrapassa a prática. Além de ensinar sobre a importância da integração social e sobre a 

dedicação, põe seus praticantes em contato com uma vastidão de símbolos culturais.

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Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPS), como parte dos Jogos Oficiais do Paraná, 

são   organizados   pelo   Governo   do   Paraná,   através   da   Secretaria   de   Estado   da 

Educação/Paraná  Esporte,   regulamentar   ­se   ­   à,   genericamente,  pela   legislação  vigente 

aplicável   e,   especificamente   pelas   disposições   de   um   Regulamento   próprio   e   atos 

administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas atribuições. 

6.22. ESTÁGIOS

De acordo com a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece em seu 

Capítulo   I,   Art.   1ª   Estágio   é   o   ato   educativo   escolar   supervisionado,   desenvolvido   no 

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que 

estejam frequentando ensino regular em instituições de educação superior, de educação 

profissional   de   ensino   médio,   da   educação   especial   e   dos   anos   finais   de   ensino 

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 

O Decreto nº 3207 de 12/08/2008 em seu artigo 1º estabelece que os  órgãos e 

Entidades  da  Administração  Pública  Direta,   Indireta   e   Instituições  Estaduais  de  Ensino 

Superior que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, 

podem   aceitar,   como   estagiários,   alunos   regularmente   matriculados   e   que   estejam 

frequentando,   efetivamente,   cursos  de  ensino   superior  e  de  ensino  médio,   incluindo  a 

educação  de   jovens   e   adultos,   educação  profissional   e   educação  especial   vinculados   à 

estrutura do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos.

Art. 1º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual Direta, Indireta e 

Instituições   Estaduais   de   Ensino   Superior   que   tenham   condições   de   proporcionar 

experiência   prática   na   linha   de   formação,   podem   aceitar,   como   estagiários,   alunos 

regularmente  matriculados  e  que estejam frequentando,  efetivamente,  cursos de ensino 

superior   e   de   ensino   médio,   incluindo   a   educação   de   jovens   e   adultos,   educação 

profissional ou educação especial, vinculados à  estrutura do ensino público e particular, 

oficiais ou reconhecidos. 

§ 1° A atividade de estágio no âmbito da Administração Pública Estadual Direta, 

Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior será gerida pela Central de Estágio da 

Secretaria de Estado da Administração e da Previdência. 

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§ 2° O estágio é de responsabilidade, coordenação e supervisão da Instituição de 

Ensino em que o estudante estiver matriculado e será planejado, executado, acompanhado 

e  avaliado em conformidade com os  currículos,  devendo  propiciar   complementação  de 

ensino e aprendizagem, constituindo­se em instrumento de integração, de aperfeiçoamento 

técnico­cultural, científico e de relacionamento humano. 

§   3º   Somente   poderão   ser   aceitos   estudantes   de   cursos   cujas   áreas   estejam 

diretamente relacionadas com as atividades, programas e projetos desenvolvidos pelo órgão 

ou entidade nos quais se realizar o estágio. 

§   4º   O   prazo   máximo   de   duração   do   estágio   em   Órgãos   e   Entidades   da 

Administração Pública Estadual Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior 

não poderá exceder a 24 meses, sendo de 12 meses o limite máximo de atividade na mesma 

área de aprendizagem ou experiência prática,  salvo quando o período de 12 meses  for 

incompatível com a realização de estágio curricular obrigatório. 

§ 5º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual que não fazem parte 

da Administração Direta e Autárquica poderão se integrar à Central de Estágio mediante 

Termo de  Convênio  a   ser   firmado com a  Secretaria  de  Estado da  Administração e  da 

Previdência. 

Art. 4º A realização do estágio não acarretará vínculo empregatício de qualquer 

natureza e dar­se­á mediante assinatura de Termo de Compromisso de Estágio celebrado 

entre o estudante e o órgão ou entidade, com a interveniência obrigatória da Instituição de 

Ensino, no qual deverá constar pelo menos:

I. identificação do estagiário, da Instituição de Ensino, do órgão que está oferecendo a 

oportunidade de estágio, do curso, nível de ensino, ano e/ou período e as atividades a 

serem desenvolvidas;

II. menção de que o estágio não acarretará qualquer vínculo empregatício;

III. previsão sobre se o estágio será remunerado ou não;

IV. carga horária semanal compatível com o horário escolar e nível de escolaridade;

V. duração do estágio, observados o período e carga horária mínima e máxima;

VI. obrigação de cumprir as normas disciplinares do órgão concedente da oportunidade de 

estágio e de preservar o sigilo das informações a que tiver acesso;

VII. obrigação de apresentar relatórios ao gestor da unidade onde se realizar o estágio, 

quando solicitado, sobre o desenvolvimento das atividades que lhe forem designadas;

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VIII. assinaturas do estagiário, do representante pelo órgão concedente e da Instituição de 

Ensino;

IX. condições de desligamento do estagiário;

X. menção do Convênio a que se vincula.

Parágrafo único. Fica vedado aos Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual 

Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior firmarem concomitantemente, 

mais de um Termo de Compromisso de Estágio com o mesmo estudante. 

O estágio do Curso Técnico em Administração conforme Lei nº 11788, de 25 de 

setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de estudantes em seu cap. II, é o artigo 7º, e são 

obrigações das instituições de ensino em relação aos estágios de seus educandos:

I – Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou 

assistente   legal,   quando   ele   for   absoluta   ou   relativamente   incapaz,   e   com   a   parte 

concedente  indicando as  condições de adequação do estágio à  proposta pedagógica do 

curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário 

escolar;

II – Avaliar a instalações da parte concedente do estágio;

III – Indicar professor orientador, da área desenvolvida no estágio, para avaliação;

IV – Exigir do educando relatório de atividades em prazo não superior em até 6 

meses ;

V – Zelar pelo termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local 

em caso de descumprimento das normas;

VI – Elaborar normas complementares para avaliar o estágio dos educandos;

VII – Comunicar a parte concedente o início do ano letivo e datas das avaliações 

escolares.

E considerando o decreto nº 3207 de 12 de agosto de 2008, publicado no diário 

oficial do Estado sob o nº 7783, em seu artigo 1º estabelece que os órgãos e entidades da 

administração pública direta, indireta e instituições estaduais e ensino superior que tenham 

condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, podem aceitar, como 

estagiários, alguns regularmente matriculados e que estejam frequentando, efetivamente 

cursos de ensino superior e de ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos, 

educação profissional  ou educação especial,  vinculados à  estrutura do ensino público e 

particular, oficiais ou reconhecidos. 

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• O prazo máximo de duração do estágio não poderá exceder a 24 meses sendo de 12 

meses na mesma área de aprendizagem ou experiência prática.

6.23. PROFUNCIONÁRIO

Os princípios gerais da política de formação profissional do Técnico em Educação 

estão contidos na Constituição da Republica Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e 

Bases da Educação (Lei Nº 9.394/96) e no Plano Nacional da Educação – PNE – Lei Nº 

10.172/201.

O Curso oferecido pelo MEC tem o objetivo de induzir e criar condições para a 

acolhida da formação profissional dos funcionários pelos sistemas de ensino do país, em 

especial  dos Estados e  do Distrito Federal,   responsáveis  pela  oferta do Ensino Médio e 

Profissional.

O Profuncionário vem adotar medidas e ações concretas de intervenção voltadas 

para   a   reconstrução   da   identidade   profissional,   da   cultura   e   das   imagens   desses 

trabalhadores em todo país.

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7. MARCO OPERACIONAL

7.1. AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO

7.1.1. Objetivo Geral

Levar   a   escola   a   uma   Gestão   Democrática,   buscando   a   cooperação   de   todos 

envolvidos no Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, atendendo aos níveis e modalidades 

de  Ensino  desta   Instituição   ressaltando   a  necessidade  de   envolvimento  dos   segmentos 

escolares: Direção, Direção auxiliar, equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos, 

APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e comunidade. Estabelecer 

uma direção, uma intencionalidade,  com reflexão acerca da concepção de escola e sua 

relação com a sociedade, definir ações educativas para que a mesma cumpra sua função 

social.

7.1.2. Princípios Norteadores

A educação do futuro deverá ser o ensino universal, centrado na condição humana. 

Conhecer   o   humano   antes   de   tudo   situá­lo   no   universo,   e   não   separá­lo.   Todo 

conhecimento deve contextualizar seu objetivo, para ser pertinente. “Que escola temos?” e, 

inseparavelmente de “Que escola queremos?”, “ Que   educação   temos   ?”,   “Que 

educação   queremos?”.   Interrogar   nossa   condição   humana   implica   questionar   primeiro 

nossa posição no mundo. Somente o fluxo de conhecimentos traz nova luz sobre as diversas 

situações.

7.1.3. Ação e Detalhamento

- Proporcionar  a   todos  os   funcionários  deste  Colégio  valorização  pessoal   e 

condições de trabalho integrando todos os setores da escola, bem como a 

formação continuada.

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- Fortalecimento   dos   cursos   profissionalizantes   já   existentes   e,   depois   de 

estruturados, abertura de novos cursos (NRE/SEED);

- Utilização dos   recursos  humanos existentes  nos  cursos  profissionalizantes, 

para ministrarem palestras e desenvolverem atividades com os demais alunos 

da escola, bem como com a comunidade escolar (APMF, Conselho Escolar e 

CERB);

- Informatização da Biblioteca com catalogação dos livros e empréstimos;

- Estruturação  do  Conselho  de  Classe,  Grêmio  Estudantil,  APMF,  Conselho 

Escolar e hora ­ atividade

- Estruturação   e   aquisição   de   equipamentos   para   os   laboratórios   de 

Informática,  Ciências,  Biologia,  Física  e  Química,  a   fim de  que os  alunos 

possam utilizá­los adequadamente;

- Garantir ao CELEM, como proposta de aprimoramento cultural, espaço físico 

adequado para o desenvolvimento de suas atividades.

- Proporcionar aos alunos as atividades oferecidas pelo Programa Universidade 

Sem Fronteiras.

- Desenvolver   atividades   numa   proposta   educativa   como   ato   de   produzir, 

direta e intencionalmente no professor e no educando a humanização, que se 

faz historicamente necessária aos homens; para que consigamos reverter a 

evasão e a repetência e atingir  de forma mais educativa nossos alunos, o 

desafio consiste em não negar o acesso ao patrimônio cultural/intelectual da 

cidadania que todos têm direito de apropriação;

- Fomentação da fanfarra e introdução de instrumentos;

   ­ Salas de Apoio e Sala de Recurso – reforço de conteúdos;

- Reunião mensal da Equipe de Direção, Equipe Pedagógica;

7.2. EQUIPE ­ RECURSOS

Pressupostos:  Nossos  sonhos se   tornarão realidade,   se  desenvolvidos através  de 

atividades elaboradas em equipe, coordenados por professores, funcionários. Os recursos 

para o desenvolvimento das atividades tanto materiais como pedagógicos serão ofertados 

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pelo Conselho Escolar,  Conselho de Classe,  APMF,  PDE – Escola,  parcerias  com Senac, 

SEBRAE,   SESC,   CIEE,   Faculdades   de   Jacarezinho   e   recursos   conseguidos   junto   ao 

NRE/SEED.

7.2.1. Objetivos

-  Oferecer uma educação de qualidade e uma Gestão Democrática, interação 

maior entre escola e comunidade do Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, 

conforme diagnosticado junto aos pais, professores e funcionários;

- Abrir espaço para que todos os envolvidos no processo ensino/ aprendizagem 

tenham maior participação em decisões e para que haja uma maior troca de 

informações;

- Atender as necessidades de cada setor, buscando, dessa maneira, a melhor 

solução para as questões surgidas;

- Redução da distância entre os setores deste Colégio;

- Valorização dos profissionais  da educação,   tendo como meta desempenho 

das  funções  inerentes  a  cada um, como também o crescimento educativo 

desta Instituição de Ensino.

7.2.2. Responsável

No contexto de uma gestão democrática, ressaltamos que a responsabilidade deste 

Plano de Ação será de todos os envolvidos neste Estabelecimento de Ensino (CERB), Núcleo 

Regional de Educação (NRE) e Secretaria de Estado da Educação (SEED). Mas deixamos 

claro que,  enquanto Diretores desta Instituição, seremos os principais responsáveis pela 

execução deste PLANO DE AÇÃO.

7.3. PLANO DE AÇÃO

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OBJETIVOS METAS AÇÕES RESPONSÁVEIS

1. Democratizar a gestão da escola mediante o reconhecimento pelos alunos do estudo para o futuro.

1.1. Propiciar condições para o fortalecimento do Grêmio Estudantil.

1.2. Criar condições para que o Conselho Escolar e APMF se fortaleçam e atuem efetivamente nas decisões da escola.

1.1.1. Realizar quatro reuniões com o Grêmio Estudantil, Direção e Equipe Pedagógica para estudo do estatuto e funções.1.1.2. Realizar reunião com o Grêmio Estudantil, Direção e Equipe Pedagógica para reflexão do IDEB do Colégio.1.1.3. Realizar uma palestra com os alunos do Grêmio Estudantil e Equipe Pedagógica a fim de orientação quanto a atuação do mesmo junto a comunidade escolar.1.2.1 Realizar quatro encontros  com a APMF, Equipe Pedagógica e Direção para estudo do Estatuto, do Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico.1.2.2. realizar quatro encontros anuais com o Conselho Escolar, Equipe Pedagógica e Direção para estudo do Estatuto, Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico.1.2.3. Realizar  duas palestras envolvendo os pais, professores, equipe pedagógica, direção e alunos para orientar da importância da participação dos órgãos colegiados na s tomadas de decisões do colégio.1.2.4. Realizar uma gincana com pais, alunos, professores e funcionários 

Direção, Equipe Pedagógica e APMF

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organizada pela APMF, para favorecer o entrosamento da comunidade escola.

2. Melhorar o nível de aprendizagem dos alunos

2.1. Propiciar condições para elevar o nível de aprendizagem dos alunos.

2.2. Estabelecer práticas efetivas de utilização de metodologias e atividades diversificadas.

2.1.1. Realizar reuniões bimestrais com os professores para encaminhamentos discussões sobre o Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico e Plano de Trabalho Docente com a finalidade de melhorar a prática em sala de aula, dando ênfase alunos reprovados e aprovados por Conselho de Classe.2.1.2. Realizar trabalhos na hora­atividades com os professores das disciplinas que apresentam alto índice de defasagem de conteúdos e reprovação ou aprovação por Conselho de Classe para discutir formas de recuperação de estudos.2.1.3. Adquirir e disponibilizar materiais pedagógicos e didáticos que permitam a elaboração, pelos professores de atividades diferenciadas.2.1.4. Realizar quatro encontros com professores, equipe pedagógica e equipe CRTE no laboratório de informática para elaboração de atividades que utilize em sala de aula com a TV pendrive.2.1.5. Adquirir materiais que auxiliem no domínio da língua escrita para melhorar o nível de conhecimento e a escrita 

Direção, Equipe Pedagógica e professores

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dos alunos. 2.2.1. Realizar encontros com os professores e equipe pedagógica com a finalidade de propor o uso de novas metodologias em sala de aula.2.2.2. Realizar levantamentos pelos professores do conhecimento prévio dos alunos para relacioná­los com os conteúdos a serem estudados para melhorar o nível de conhecimento dos alunos.2.2.3. Formar grupos de estudos com professores das disciplinas com alto índice de reprovação para abordar novas metodologias.2.2.4. Realizar pesquisas e leituras de livros que auxilie na prática de avaliação pelos professores.2.2.5. Realizar encontro com profissional para análise e reflexão do trabalho desenvolvido para o aprimoramento das atividades em sala de aula.

3. Desenvolver a capacidade de entendimento e compreensão dos conceitos.

3.1. Contribuir para que o aluno aprenda a valorizar o raciocínio lógico e argumentativo.

3.2. Despertar o desenvolvimento dos conteúdos de maneira dinâmica e criativa estimulando o aluno a agir reflexivamente.

3.1.1. Utilizar periódicos com os alunos, semanalmente para trazer a realidade para o seu estudo e incentivar a leitura.3.1.2. Empréstimos de livros paradidáticos para que os alunos interpretem e criem novos entendimentos.3.1.3. Utilizar jogos que proporcionem e desenvolvam, em sala de 

Equipe pedagógica, professores, responsáveis pela biblioteca e laboratório de informática

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aula, a resolução de problemas e a tomada de decisões.3.1.4. Usar o microscópio pelos alunos e professores, para verificar o macro e o microcosmo na vida e analisá­los em aula.3.1.5. Trabalhar os conteúdos de forma articulada tornando o desenvolvimento dos mesmos, mais dinamizadores.3.1.6. Aprender a utilizar o compasso e calculadora como ferramenta de estudo para aprimorar o raciocínio lógico.3.1.7. Entender o acordo ortográfico e com isto, professores e alunos saibam escrever corretamente dentro das normas.3.1.8. Aprender a escrita correta e procurar em dicionário a grafia correta.3.2.0. Oportunizar aos alunos ampliação dos conteúdos aprendidos em aula e apresentá­los numa Feira de Ciências.3.2.1. Sugerir leitura de livros bimestralmente procurando despertar o gosto pela literatura e montar um Encontro de Poesias e Contos para apresentação da criação dos alunos.3.2.2. Estimular os alunos a gostar de ouvir, ler, pensar e criar, e a partir daí fazer uma Feira de Livros.3.2.3. Utilizar o computador para elaborar 

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atividades mais atrativas fazendo uso do data show.

4. Fortalecimento do Curso: CELEM.

4.1. Trabalhar para que diminua a evasão no Curso.

4.1.1. Assinatura de um Termo de Compromisso pelos responsáveis.4.1.2. Reuniões bimestrais com os pais.4.1.3. Nas reuniões fazer apresentação de coral, danças, poesias para expor aos pais alguns conteúdos trabalhados.4.1.4. Desenvolvimento de atividades diferenciadas como: gincanas culturais e desportivas, jogos em LEM, conversação, audição de CD e DVD, apresentação musicais e teatrais.4.1.5. Participação e apresentação durante a Formatura de atividades artísticas dos alunos do 2º ano e aprimoramento dos cursos de Francês e Espanhol.

Direção. Equipe Pedagógica, professor e pais e alunos

5. Desenvolver a formação continuada dos profissionais e da comunidade 

5.1. Estudos dos temas diagnosticados no Marco Situacional.

5.1.1. Realizar três reuniões pedagógicas e estudos dos temas: Avaliação, instrumentos e critérios de avaliação, metodologia, inclusão e discriminação.5.1.2. Realizar  reuniões para estudo dos conteúdos e metodologias da base nacional comum e  parte diversificada dos Cursos Profissionalizantes.

Equipe Pedagógica, Direção

6. Desenvolver a formação continuada da equipe pedagógica

6.1. Estudos dos temas diagnosticados no Marco Situacional

6.1.1. Reunião mensal para estudo e aprofundamento dos temas: avaliação, instrumentos e critérios de avaliação, conselho de classe, metodologia, inclusão e recuperação de estudos

Equipe Pedagógica e Direção

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7. Desenvolver a formação continuada dos alunos

7.1. Estudos dos temas diagnosticados no Marco Situacional

7.1.1. Atividades com metodologias diferenciadas para desenvolver atividades com experiências no laboratório e produção textual.7.1.2. Visita ao laboratório de química no Campus da Universidade Estadual de Londrina ­ UEL7.1.2. Atividades do Programa Eureka para alunos do 3º ano EM 4º ano EM Integrado, em horário contrário.

Equipe Pedagógica e Direção

8. Democratização do ensino

8.1. Eleição dos alunos representantes de turmas

8.1.1. Elaborar critérios para eleição dos alunos representantes de turmas.8.1.2. Organizar as eleições.8.1.3. Eleição dos alunos no 2º bimestre.8.1.4. Organizar duas reuniões para orientação da função dos alunos representantes de turmas.8.1.5 Organizar duas reuniões para orientação do aluno representante de turmas para participação no Conselho de Classe.

Equipe Pedagógica, Direção e Professores

9. Desenvolver a formação continuada dos funcionários

9.1. Estudo dos temas diagnosticados no Marco Situacional.

9.1.1. Três reuniões anuais para falas e estudos dos temas: direitos e deveres, discriminação, segurança, interação entre funcionários, atendimento ao público, primeiros socorros.9.1.2. Organização de um curso de iniciação a computação com o CRTE do NRE. 

Equipe Pedagógica, Direção e NRE

10. Democratização  10.1. Maior  10.1.1. Realizar quatro  Equipe 

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da escola publica participação dos pais 

reuniões anuais para tratar de assuntos: Projeto Político Pedagógico; Avaliação: “Eu acompanho a avaliação do meu filho e você?”; Aprendizagem e a Fica. 10.1.2. Palestras com temas diversificados com profissionais qualificados.

Pedagógica,

11.Organização da hora­atividade

11.1. Que as horas atividades sejam desenvolvidas pelo professor com qualidade e aproveitamento

11.1.1. Organizar pastas com temas e textos diversificados para leitura e estudo do professor na hora atividade.11.1.2. Ter na sala dos professores cópias das Diretrizes Curriculares Estaduais.11.1.3. Atendimento aos professores, individual ou em grupo para refletir e discutir casos de alunos que apresentarem dificuldade de aprendizagem e no processo de avaliação, Recuperação de estudos e Plano de Trabalho Docente.11.1.4. Pré Conselho

Equipe Pedagógica, Direção

12. Reorganização do Conselho de Classe

12.1. Maior participação da comunidade 

12.1.1. Realizar o Conselho de Classe assim estruturado:

Pré Conselho   1. Funcionários2. Alunos3. Professores4. Equipe Pedagógica e 

Direção Conselho de Classe   1. Problemas 

apresentados no Pré Conselho (funcionários e 

Equipe Pedagógica, Direção

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alunos)2. Problemas e 

sugestões apresentados no Pré Conselho (professores)

Gráfico do rendimento escolar

1. Alunos com dificuldade de aprendizagem

2. A Fica 3. Levantamento de 

ações para o Pós Conselho

Pós  Conselho   Colocar em prática as ações levantadas

13. Melhoria da aprendizagem dos alunos

13.1. Propiciar melhores condições para o trabalho pedagógico, diminuir o índice de evasão e reprovação

13.1.1. Adquirir e disponibilizar materiais pedagógicos e didáticos que permita a elaboração pelos professores de métodos e atividades diferenciadas.13.1.2. Assinaturas de revistas, gibis, jornal, livros paradidáticos, calculadoras, compasso, livros nova ortografia, dicionário de Francês e Espanhol (CELEM),livros didáticos de Francês e Espanhol, mobiliário para sala de leitura e outros....

Direção

14. Cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08.Lei 13.381/01 História do Paraná,Desafios Educacionais Contemporâneos,Educação do Campo.

14.1. Propiciar aos alunos e comunidade conteúdo, discussões e reflexões a respeito do tema

14.1.1.  Atividades propostas no Plano de Trabalho Docente.14.1.2.  Palestras

Equipe Pedagógica, Direção e professores

15. Reuniões  15.1. Discussão e  15.1.1. Questões teóricas,  Equipe 

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Pedagógicas reflexão das questões que envolve a educação

práticas e de organização da escola

Pedagógica, Direção, professores e funcionários

7.4. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

O processo de avaliação será  de forma constante através de reuniões semestrais 

envolvendo   o   Conselho   Escolar,   Conselho   de   Classe,   professores,   alunos,   funcionários 

APMF,   Grêmio   Estudantil,   representantes   de   turma   e   Direção   Escolar.   Estas   reuniões 

avaliarão o desempenho do meses anteriores e analisará as propostas para o mês seguinte, 

bem   como   tomarão   decisões   para   o   cumprimento   das   propostas,   atento   sempre   ao 

Regimento Escolar e as Propostas do Projeto Político Pedagógico.

7.5. ATIVIDADES ESCOLARES

De acordo com a Filosofia Educacional, o Colégio está inserido em um determinado 

contexto, dentro do qual deve exercer o seu papel: formar indivíduos capazes de analisar, 

interpretar e transformar a realidade.

Para atingir estas metas, não podemos confinar nossos alunos às quatro paredes da 

sala   de   aula.   É   necessário   oportunizar   o   contato   direto   dos   estudantes   com   o   meio 

ambiente: a comunidade “vai” à escola e esta “vai” à comunidade. Isto significa imprimir 

em caráter vivencial à bagagem teórica adquirida nas salas de aula, dar oportunidade a que 

os alunos descubram suas aptidões e lideranças.  Para   tal   efeito,   foi   elaborado   um 

programa de atividades extra classe, de acordo com a realidade específica do colégio, sendo 

integrado por atividades de cunho:

- Científico:  visitas   de   estudo   a   setores   específicos.   Realização   de   Mostra   de 

Ciência;

- No ano de 2009 o Colégio Estadual Rui Barbosa, teve duas alunas que foram 

selecionadas e ganharam bolsas de Iniciação Científica Júnior dirigidas a alunos 

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de segunda e terceiras séries do Ensino Médio ou Profissional de escolas da rede 

pública do Estado do Paraná na Integração entre a Fundação Araucária e Ensino 

Médio.   As   alunas   serão   orientadas   em   2010   por   professores   da   UENP   – 

Universidade  Estadual   do  Norte   Pioneiro,   sob   a   supervisão  da  professora  do 

Colégio.

- Artístico: exposições e apresentações de trabalhos artísticos. 

- Esportivo: campeonatos internos e outras competições nas diversas modalidades 

e gincanas, jogos colegiais e inter série

- No ano de 2010 o Colégio Estadual “Rui  Barbosa” EFMPP  levou para a Fase 

Regional do 57º Jogos Colegiais do Paraná, na cidade de Ribeirão do Pinhal, as 

seguintes modalidades esportivas:  Futsal – masculino   ­ CB e feminino ­ CA e 

Tênis de mesa masculino – CA e jogo de xadrez.

- Ecológico: passeios;

- Filantrópico: campanhas (agasalho, alimentos, etc);

- AGENDA 21;

­ Olimpíada de Língua Portuguesa

- Olimpíada de Matemática

- Programa Universidade Sem Fronteiras

- Agrinho

7.5.1. Atividades da Educação Profissional

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Participação da Semana da Saúde;

Desfile Cívico (dando destaque para a prevenção da Influenza A (H1N1);

Participação da Campanha de Vacinação contra a Influenza A (H1N1) e 

campanhas Nacionais de vacinação;

Semana da Enfermagem de 10 a 14 de maio;

Teatro de fantoches nas escolas municipais e estaduais

Participação na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) 

e Semana de Enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho;

Participação no mutirão contra a Dengue;

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Cursos sobre atendimento pré hospitalar com os bombeiros de Jacarezinho 

(teórico e prático);

Projeto: Sorrir é o Melhor Remédio – com os Palhaços da Alegria na Santa Casa 

de Misericórdia de Jacarezinho;

Participação no Dia Social em Santo Antônio da Platina;

Participação na Mostra de Saúde (SESC).

TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO

Aula Inaugural: Perfil do Profissional;

Desfile Cívico (dando destaque para a prevenção da Influenza A (H1N1);

Visita dos alunos ao Laboratório de Anatomia (FAEFIJA);

Participação no mutirão contra a Dengue;

Promover a participação da comunidade na Campanha Nacional de Vacinação;

TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

Desfile Cívico;

Participação da Semana Jurídica Faculdade de Direito do Norte Pioneiro (UENP);

Palestras com empresários;

Visitas a Empresas de Jacarezinho.

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Desfile Cívico;

Visita à Câmara de Vereadores;

Semana do Administrador mês de setembro;

Palestra com empresários da cidade /CIEE/SEBRAE;

Participação nas SIPAT nas empresas de Jacarezinho.

7.6. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

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Quanto às condições físicas, o colégio apresenta­se em bom estado de conservação, 

comportando de maneira satisfatória os alunos que apresenta.

As salas de aula são adequadas e acolhedoras,  com boa  iluminação e arejadas. 

Temos também laboratório de informática e laboratório de Biologia, Física, Matemática, 

Química   e   Enfermagem   também   sala   de   vídeo,   que   são   utilizadas   atendendo   às 

necessidades dos professores e de acordo com os conteúdos trabalhados por eles em sala, 

sendo, porém agendados juntamente à equipe.

As   instalações   físicas   e   organização   do   espaço   são   adequadas,   proporcionando 

assim, um ambiente agradável e acolhedor, propício à aprendizagem.

As   carteiras   são   adequadas   e   as   salas   organizadas,   higiênicas   equipadas   com 

ventiladores.

A biblioteca possui um acervo para atividades de pesquisa e leituras informais.

O Colégio possui ainda duas quadras de esportes, que são utilizadas para as aulas 

de   Educação   Física   e   atividades   extra­classe.   Nos   finais   de   semana   são   abertas   à 

comunidade, conforme necessidade e solicitação. São quadra poliesportivas sendo que uma 

delas é coberta e a outra não.

A escola necessita de pinturas, estante para a biblioteca, roçadeira costal, armários 

na sala dos professores e armários nas salas de quinta série.

Um chuveiro, para que os alunos do Curso Técnico em Enfermagem que fazem 

estágio e não residem em Jacarezinho possam se banhar antes de virem para as aulas no 

noturno.

7.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO, FUNÇÕES ESPECÍFICAS

Conselho   Escolar:  Responsável   por   promover   a   articulação   entre   os   vários 

segmentos organizados da sociedade e os  setores da Escola,  a  fim de garantir  a 

eficiência   e   a   qualidade  de   seu   funcionamento  e  do  Ensino.  A   escolha  de   seus 

membros,   conforme   Estatuto   será   através   de   seus   pares   eleitos   em   Assembleia 

Sugestão:   apresentar   os   membros   do   Conselho   Escolar   todo   início   de   ano,   aos 

profissionais da educação desta instituição de ensino.

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Direção:  Responsável   pela   organização   geral   do   estabelecimento,   execução   e 

avaliação de todos os serviços escolares. Fará reunião mensal com sua Equipe a fim 

de   cumprir   o   Regimento   Escolar,   Projeto   Político   Pedagógico,   e   a   Proposta 

Pedagógica  Curricular   em  sua  totalidade  por  este   ser  o  principal  documento  da 

mesma. Cumprir o Estatuto do Magistério e o Estatuto do Servidor Público quanto às 

funções   destes   profissionais   (professores,   equipe   pedagógica,   funcionários 

administrativos   e   de   serviços   gerais);   delegar   funções   e   torná­las   claras   à 

comunidade escolar dividindo, assim; responsabilidades com as mesmas.

Direção   Auxiliar:  Responsável   pelo   assessoramento   de   atividades   técnico­

administrativas  e  orientação  nos   serviços  de  apoio  administrativo.  Deverá   ter  as 

mesmas funções e responsabilidades desempenhadas pela Direção.

Secretaria: É o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do 

Estabelecimento   de   Ensino,   proporcionando   condições   para   que   os   mesmos 

cumpram suas reais funções; responde pela documentação dos alunos e da escola, 

funcionando de 2ª a 6ª  feira nos 03 (três)  turnos. Os prazos para expedição de 

documentos   são:   Declaração   (simples)   ­   1   dia;   Transferência   –   15   a   30   dias; 

Histórico Escolar – 30 dias.

Pedagogos: Compete em dinamizar, projetar, programar, executar e subsidiar todas 

as   atividades   pedagógicas   junto   ao   corpo   docente   da   escola,   desenvolvendo   e 

aprimorando a qualidade de ensino. 

Compete   a   atuação   direta   ao   aluno,   orientando­o   no   aspecto   sócio­afetivo­

comportamental, cooperando para o seu desenvolvimento integral. Faz também a 

ligação entre  a   família  e  o  colégio,  atendendo aos  professores,  aos  pais  quando 

necessário para que juntos possam estabelecer estratégias aos problemas detectados.

O Pedagogo na Escola tem a função de ser um suporte, ou seja, um apoio para a 

realização   do   trabalho   pedagógico.   Ele   deverá   desta   forma,   mediar,   intervir, 

articular,   coordenar,   instrumentalizar,   acompanhar   e   avaliar   todo   o   trabalho 

pedagógico desenvolvido no cotidiano escolar.

O  Pedagogo,   através  de   reuniões   semanais,   fará   seu  planejamento  de  Ensino,   e 

estará atuando de forma eficiente e precisa no Conselho de Classe, Conselho Escolar, 

no Projeto Político Pedagógico, no Processo Ensino Aprendizagem, plano de ação 

escolar, Regimento Escolar, Gestão Democrática e Hora­Atividade.

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“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar o certo.” (Paulo Freire, 

1987).

Corpo Docente: Cumprir o Estatuto do Professor e do Funcionário Público; cumprir 

o Regimento Escolar do Estabelecimento; compete desenvolver as atividades de sala 

de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento filosófico­científico pelo aluno. 

Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos alunos, por meio 

das atividades de ensino.

 Biblioteca: Espaço pedagógico, cujo acervo estará a disposição de toda comunidade 

escolar, durante o horário e funcionamento do estabelecimento desde o primeiro até 

o último dia do ano letivo, acompanhando os horários de aula nos três turnos de 

funcionamento.  Aproximar­se  dos  alunos  através  de  projetos   sob  a  orientação  a 

Equipe   Pedagógica   e   dos   Professores.   Atender   alunos   e   professores   de   forma 

adequada ao ambiente escolar.

Agente Educacional I, de Apoio e Serviços Gerais: Tem a seu cargo o serviço de 

limpeza, manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento 

de Ensino sendo coordenado e supervisionado pela Direção.  Aos encarregados da 

limpeza   e   manutenção,   a   educação   ambiental,   às   auxiliares   de   bibliotecas,   de 

laboratórios, de vídeos, a educação para a cultura, para a comunicação, para o lazer; 

aos que trabalham nas secretarias, a educação para a gestão democrática, para a 

responsabilidade cidadã.  O  funcionário  deverá  estar  preparado para a   função de 

acordo com suas características e potencialidades, atendendo a necessidade escolar. 

Compete a este funcionário, também, zelar pela segurança e disciplina individual e 

coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e 

evitar acidentes no Estabelecimento de Ensino.

Merendeira:  Compete   em   preparar   e   servir   a   merenda   escolar,   controlando­a 

quantitativa e qualitativamente.

Sabemos que esta concepção não se efetiva da noite para o dia, mas é necessário que 

se firme uma posição clara e definitiva.

7.8. ESTÁGIOS

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O Estágio remunerado oferecido aos nossos alunos em parceria com o CIEE muito 

tem contribuído na formação de nossos alunos. O estágio abre caminhos e dá ao educando 

uma visão de mundo concreta. Percebemos também que é gratificante o empenho do aluno 

que consegue conciliar: estudo e trabalho.

A   remuneração   no   estágio   também  é   algo  positivo,   pois   o   aluno   torna­se  mais 

responsável quanto tem que administrar algo que é seu. 

Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são vindos de 

classe “D” e “E”. O estágio remunerado oferecido aos alunos muitas vezes contribui para o 

sustento de suas casas. 

O   estágio   do   Curso   Técnico   em   Administração   Integrado   e   Subsequente   é   da 

modalidade   não­obrigatório,   conforme   determinação   da   diretriz   curricular   do   Projeto 

Político Pedagógico do  Curso,  desenvolvido como atividade opcional,  acrescida   à   carga 

horária   regular  e  obrigatória,  mantendo então o vínculo com os agentes  de  integração 

(SINE e CIEE).

O estágio deverá ser acompanhado e avaliado semestralmente pelo professor da área 

específica do curso, sendo que o educando para continuar suas atividades de estágio deve 

estar matriculado e frequentando regularmente com índice de no mínimo 75%.

O educando será avaliado ainda pelo orientador de campo indicado pela empresa 

cedente do estágio. 

7.9. ESPECIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUE ENVOLVEM OUTRAS INSTITUIÇÕES

a) Conselho Tutelar

É encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e 

do   adolescente,   colaborando   com   a   instituição   atendendo   e   aconselhando   os   pais   ou 

responsáveis, aplicando as medidas cabíveis.

b) Hospital

­ atendimento hospitalar e no pronto­socorro para crianças, adolescente e adulto 

(alunos dos três períodos); 

 ­ campo de estágio e prática para o curso de enfermagem.

c) Asilo: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem;

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d)  Posto de Saúde:  Campo de  estágio  prático para o curso de  enfermagem e 

atendimento  da   saúde  para  os  alunos  no  posto   central  e  nos  postos  dos  bairros,   com 

aplicação de vacinas e consultas eletivas;

e) Creches: É um campo de estágio prático para o curso de enfermagem;

f) Patrulha Escolar: Faz a ronda escolar, dando apoio à segurança da escola.

g) UENP:  Através dos 3 Campus nossa instituição proporciona campo de estágio 

para   essas   faculdades,   e   aos   alunos   de   enfermagem   aulas   práticas   no   laboratório   de 

anatomia;

h)   Prefeitura   Municipal:  Administra   o   repasse   de   merenda   escolar   para   a 

instituição;

i) CIEE: Integra empresa, escola via contratação de estagiários;

j)   SEBRAE:  Colaboradores   na   capacitação   dos   recursos   humanos   do   contexto 

escolar;

k)   AJADAVI:  Colabora   no   desenvolvimento   de   criança   e   adolescente   com 

deficiência auditiva e visual matriculados nesse estabelecimento.

O   Colégio   deverá   funcionar   com   os   recursos   do   Fundo   Rotativo,   que   é   um 

instrumento   criado   por   Lei,   para   viabilizar   com   maior   agilidade,   repasse   de   recursos 

financeiros   aos   Estabelecimentos   de   Ensino   da   Rede   Pública   Estadual,   destinados   à 

manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.

Existe a cota complementar repassada da FUNDEPAR desde que se caracterize a 

necessidade do atendimento e o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), recursos que 

são  destinados  para  manter   e  desenvolver  o   ensino   fundamental,   que   vem através  da 

APMF. 

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8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Todas as partes constituintes deste Projeto foram estruturadas tendo por base e 

meta o perfil  do cidadão que o Colégio pretende  formar.  Essas  partes   formam um elo 

indissolúvel e que interagem ao longo de todo o processo educacional.

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   deverá   acompanhar   a   implantação   e   o 

desenvolvimento   deste   projeto   pedagógico   de   forma   permanente,   e   através   desse 

acompanhamento possibilitará  os ajustes que se fizerem necessários à  sua atualização e 

aperfeiçoamento.

Este   processo   de   avaliação   e   realimentação   do   Projeto,   de   forma   periódica   e 

sistematizada, segundo MORIN (2000), propiciará a realimentação e atualização de todo o 

seu conteúdo. É o que nos diz o texto: “o conjunto beneficia o ensino porque o aluno busca 

relações para entender. Só quando sai da disciplina e consegue contextualizar, é que ele vê 

ligação com a vida”. 

O plano de avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos e funcionários 

estão   imbuídos   de   um   mesmo   ideal,   comprometidos   com   a   proposta,   havendo 

compatibilização   entre   eles,   num   clima   cooperativo,   procurando   zelar   sempre   pela 

aprendizagem dos alunos.

Para a realização da avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos e 

funcionários será feito um questionário.

A discussão dos resultados obtidos nos questionários será feita em duas reuniões 

estabelecidas no calendário escolar, uma no final do 1º semestre e a outra no final do 2º 

semestre.

Questionário dos Docentes

1)  Conseguiu atingir  os objetivos do seu planejamento até  o fechamento do 1º 

semestre?  (  ) Sim (   ) Não. Justifique.

2) As aulas previstas foram de acordo com as aulas dadas? (    ) Sim    (    ) Não. 

Justifique.

3) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?

4)  Quais os pontos positivos encontrados na realização de seu trabalho neste 1º 

semestre? 

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Questionário dos Pedagogos

1)  Conseguiu atingir  os objetivos do seu planejamento até  o fechamento do 1º 

semestre?   (   ) Sim (   ) Não. Justifique.

2) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?

3) Quais os pontos positivos e negativos encontrados na realização de seu trabalho 

neste semestre?

Questionário dos Funcionários

1) É assíduo e pontual.  (   ) Sim (   ) Não.  Justifique.

2) Dê um exemplo de como o funcionário atua como educador na Escola?

3) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?

(  ) falta de companheirismo    (  ) falta de funcionários (demanda)

(  ) desrespeito por parte dos alunos   (   ) falta de reuniões 

(  ) funcionários faltosos (a realização da atividade do companheiro e a sua função)

A   avaliação   sistemática   do   Projeto   deverá   ocorrer   por   proposição   de   Direção, 

Equipe Pedagógica, APMF e alunos, semestralmente ou quando ficar evidente que o Projeto 

necessita de realimentação ou de ajuste. 

Caberá à Direção do Colégio organizar os procedimentos de avaliação do Projeto, 

que   poderão   ser   feitos   através   de   questionários,   trabalhos   em   grupos,   reuniões   dos 

professores,  Conselho   Escolar,   envolvendo  não   só  Direção   e   professores,   mas   também 

funcionários,   alunos   e   APMF.   É   imprescindível   que   todos   os   segmentos   existentes   no 

colégio participem desse processo avaliativo, para que os resultados tenham maior clareza e 

credibilidade. 

O Projeto Político Pedagógico desenvolveu de acordo com as metas estabelecidas 

desde a parte teórica até a parte prática, com firme propósito de assumir o compromisso e 

responsabilidade que compete a cada um dos membros da Comunidade Escolar para a 

consolidação da cidadania.

O acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será feito como meio de julgar 

a prática, avaliar o caminho que foi trilhado, para retomar a caminhada com novo percurso 

e a comunicação acontecerá de forma coletiva através da participação e reuniões com os 

membros da comunidade.

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Compete ao Conselho Escolar emitir a decisão final sobre a aprovação de alterações 

a serem feitas neste Projeto Político – Pedagógico. Esta aprovação de alteração será feita 

semestralmente.

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9. REFERÊNCIAS

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______.  LDB 9394/96.1996

_____.     Ministério   da   Educação   e   Cultura.  Lei   de   Diretrizes   e   Bases   da   Educação 

Nacional. Brasília, s/Ed. 2000.

_____. PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES. 

1­2­3­4­5 – ME/SEB.

______.   PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO. O Acesso de alunos 

com deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. Brasília. Setembro, 2004.

CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 6ª ed. São Paulo: Gente, 2001.

CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro:paz e Terra.1987.

MEC. Estatuto da Criança e do Adolescente.

MORIN, Edgard. Os sete saberes para a educação do futuro. Rio de Janeiro: Cortez. 2000

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMeP.

Revista NOVA ESCOLA, dezembro de 2000.

SEED, Deliberação nº 007/99.

______. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná 2008.

______. HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO DO ESTADO 

DO PARANÁ – 2003/2004.

______.INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO.

______.INSTRUÇÃO Nº 02/2003 – SUED.

_____. INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FISCAL.

_____. GUIA DE GESTÃO ESCOLAR. Gestão 1999­2002.

_____. Plano de Carreira do Estado. 2005.

_____. REFORMULAÇÃO CURRICULAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ

______. TEMPO E MUDANÇAS NA PRÁTICA DOCENTE – Subsídios para a reflexão sobre 

hora­atividade – Profª. Drª. Yvelise Freitas de Souza.

_____. TEMPO ESCOLAR – A mediação pedagógica consciente – Parte II.

VASCONCELOS, Celso dos Santos.  Planejamento – Projeto de Ensino­Aprendizagem e 

Projeto Político Pedagógico. 7ª ed. São Paulo: Liberdad, 2000.

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VEIGA, Ilma  P. A.  Perspectivas para reflexão em torno do projeto político­pedagógico. 

In:  VEIGA,   I.   P.  A.   e  RESENDE,   l.m.g.  DE  (ORGS).  Escola:  espaço  do  projeto  político 

pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9­32.

_____.  Regulamento  –   Jogos  Oficiais  do  Paraná/2008   –  55º   JOCOPS  –  Portaria  nº 

017/08.

_____. Lei nº 11.788.

_____. Lei nº 13.381 

_____. Lei nº 11.645

_____. Decreto nº 3207.

_____.  Texto organizado pela Coordenação de Gestão Escolar CGE/SEED para a Semana 

Pedagógica Descentralizada nas Escolas/julho 2008/fevereiro 2009

GASPARI,   Márcia   Aparecida   de   Mello,   PESSOA,   Mara   Peixoto.   Texto   Recuperação   de 

Estudos: Desvelando sua realização no Processo Ensino­Aprendizagem

_____. Cadernos Temáticos – Educando para as relações étnico­raciais.

_____. Cadernos Temáticos – da Diversidade

_____. Instrução nº 017/08 – SUED/SEED.

_____. Resolução nº 3683/2008.