Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    1/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 1

    PROTEO DE SISTEMAS ELTRICOS DE POTNCIA

    1. TRANSFORMADOR DE CORRENTEIsolar os equipamentos de medio, controle e rels do circuito de A.T.

    i) FINALIDADES Fornecer no seu 2 uma corrente proporcional do 1Fornecer no 2 uma corrente de dimenses adequadas

    Inominal no 2 do TC = 5A (Europa

    1A)

    ii) LIGAO DO TC

    Poucas espiras de fio grosso

    Varia de zero atIcurto no local deinstalao do TC

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    2/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 2

    iii) RELAO DE TRANSFORMAO DO TC

    1 - 2 = ncleo.

    N1.I1

    N2.I2 = ncleo. para trafo ideal: ncleo.= 0

    N1.I1N2.I2 = 0

    I2 = (N1/N2) . I1

    I2 = [1/ (N1/N2) ] .I1

    RTC = N2/N1

    I2 = I1 / RTC

    RTC = I1 / I2

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    3/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 3

    N1 = 20 espiras I1 = 100A

    N2 = 500 espiras I2 = ?

    EXEMPLO DA RELAO DE TRANSFORMAO DO TC

    RTC = N2/N1 = 500/20 = 25

    I2 = I1 / RTC = 100/25 = 4A

    RTC = I1 / I2

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    4/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 4

    Pela P-EB-251 da ABNT, as correntes primrias do TC so:

    5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50, 60, 75, 100, 125, 150, 200, 250, 300, 400,

    500, 600, 800, 1000, 1200, 1500, 2000, 3000, 4000, 5000,

    6000 e 8000 A.

    Os valores em laranjaso usados segundo a norma ASA.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    5/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 5

    iv) TRANSFORMADOR DE CORRENTE DE ALTA REATNCIA

    Melhora a sensibilidade e qualidade do TC

    Tipo A (ABNT)Alta Reatncia

    Tipo H (American Standard Association)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    6/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 6

    v) TRANSFORMADOR DE CORRENTE DE BAIXA REATNCIA

    Tipo B (ABNT)Baixa Reatncia

    Tipo L (American Standard Association)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    7/135Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 7

    vi) TIPOS DE TCsmais utilizados

    TC de Bucha TCde Janela

    TC tipo Barra TC tipo Pedestal

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    8/135Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 8

    vii) CIRCUITO EQUIVALENTE DO TC

    I1

    I1/RTC

    Carga das bobinasdos rels=Burden Z

    I2

    Im (responsvel pelo erro causado pelo TC)

    V

    Linear : Erros pequenos (medio)

    No linear: Erros de 2,5% a 10% (Proteo)

    RTC = N2/N1

    I2 = I1 / RTC

    I1 / RTC = I2 + Io

    I2 = I1 / RTC - Io

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    9/135Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 9

    viii) FATOR DE SOBRECORRENTE DO TC (F.S.):

    F.S. = I1mximo de curto-circuito

    I1nominal do TC

    Erros: 2,5% a 10% para proteoMais comum = 10%

    Icurto-circuitoF.S.*Inominal F.S. = 20 (ASA)F.S. = 5, 10, 15 e 20 (ABNT)

    Exemplo: TC com 600/5A ; F.S. = 20; erro = 10%I1mx de curto-circuito = 20*600 = 12kA

    Quando I1curto at 12kA o erro de I2 menor que 10%

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    10/135Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 10

    ix) CLASSE DE EXATIDO DO TC PELA ASA

    Define-se erro do TC pela limitao da mxima tenso que pode aparecer no2 do TC no instante de mxima corrente de curto-circuito.

    V2mxima= Z2* I1nominal do TC * F.S.

    RTC

    2,510

    LH

    102050100200

    400800

    Erro Tipo V2mxima

    F.S. = 20 (ASA)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    11/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 11

    x) CARGA NO SECUNDRIO DO TC PELA ASA

    a mxima carga que se pode conectar no 2 do TC, demodo a no ultrapassa a mxima tenso dada pela sua

    classe de exatido.

    A carga deve ser limitada por:Icurto-circuitoF.S.*Inominal

    Vmxima = Zcarga * I2

    V2mxima= Z2* I1nominal do TC * F.S.

    RTC

    Exemplo 1: Qual a mxima carga que se pode conectar no secundrio do TC classe

    10 H 400; 600/5A?

    400 = Z2* 600 * 20

    600 / 5

    Z2 4

    I1curto=20*600A

    Z2

    I2=100A

    V2mx=400V

    E l 2 E l di ifil b i TC l

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    12/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 12

    Exemplo 2: Em relao ao diagrama unifilar abaixo para um TC classe10 H 400; 600/5A, determinar?

    V2mx=400V

    I1curto=8400 AZ2

    I2

    I1nominal = 480 A

    a) A corrente no 2 do TC, qdo. passa no 1 uma corrente de 480A.

    I1nominal = 480 ARTC = I1 / I2 = 600 / 5 = 120

    I2 = I1 / RTC = 480 / 120 = 4A

    b) A corrente no 2 do TC, para o curto-circuito no 1 do TC de 8400A.

    I1curto = 8400 ARTC = I1 / I2 = 600 / 5 = 120

    I2 = I1 / RTC = 8400 / 120 = 70A

    Vmxima = Zcarga * I2

    400= Zcarga * 70Zcarga = 5,71

    c) A carga no 2 para que o TC fique dentro da sua classe de exatido.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    13/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 13

    OBS:

    No exemplo 2 a carga mxima no 2 de 5,71 . Esta carga

    maior que a carga mxima do exemplo 1. Isto se deve porque o

    curto-circuito do exemplo 2 est limitado em 8400A, que

    menor que o valor limite do fator de sobrecorrente do TC

    (20*600A = 12kA).

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    14/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 14

    xi) CLASSE DE EXATIDO DO TC PELA ABNT

    Define-se classe de exatido do TC como sendo a mximapotncia aparente consumida pela carga conectada no 2 para

    uma corrente nominal de 5A.Ou seja, mxima potncia aparente (VA) que se pode conectarem regime permanente no 2 do TC, para que durante omximo curto limitado pelo seu fator de sobrecorrente, o seu

    erro no ultrapasse o da sua classe de exatido

    AB

    2,510 F

    5

    101520

    C

    12,5

    25

    50

    100

    200

    400

    800

    Classe Erro

    F.S.

    VA mximo

    Scarga =V2* I2 = Zcarga* I2^2

    Scarga =25 *Zcarga

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    15/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 15

    xii) DIFERENA ENTRE TC DE MEDIO E PROTEO

    EnrolamentoPrimrio

    Ncleo de menor

    seo parasaturarem duranteo curto. Isto benigno porque asaturao limita ovalor de

    sobretensoaplicada nosequipamentos demedio.

    Erros: 0,3%; 0,6%e 1,2%

    0,1*Inominal Icarga Inominal do TC

    Icurto F.S. * Inominal do TC

    Erros: 2,5% a 10%

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    16/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 16

    xiii) FATOR TRMICO DE UM TC (F.T.)

    F.T. = I1mximo em regime permanente

    I1nominal do TC

    Um TC pode operar carregado plenamente e permanentemente at o limitetrmico sem prejuzo no desempenho, vida til e nvel de isolao.

    Valores usuais: 1,0; 1,3; 1,5 e 2,0

    R

    600/5A alimentador

    Exemplo 1: Qual a mxima corrente de regime permanente que pode passarpelo alimentador do diagrama unifilar.

    F.T.=1,3

    1,3 = I1mximo em regime permanente

    600

    I1mximo em regime permanente = 780A

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    17/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 17

    xiv) LIMITE TRMICO DE UM TC (L.T.)

    a mxima corrente de curto-circuito simtrica que o TC podesuportar durante 1s, com o 2 em curto

    X/5A alimentador

    curto

    Icurto = limite trmico

    ENSAIO DO LIMITE TRMICO DO TC

    Icurto^2 . tdefeito=

    Icurto= corrente limite de curto-circuito que persiste durante o tempotdefeitotdefeito= tempo de abertura do disjuntor

    = constante que depende das caractersticas construtivas do TC.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    18/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 18

    Icurto^2 . tdefeito= 40k^2 .1 = I1^2 .2 = I1 = 28,2kA

    Exemplo: Um TC tem o seu limite trmico de 40kA. Qual acorrente permissvel que pode passar pelo TC, sabendo que odisjuntor demora 2s para eliminar o defeito?

    LT=40kA com t=1s

    I1=? com t=2s

    i ) LIMITAES DO TC

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    19/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 19

    xiv) LIMITAES DO TC

    Icurto-circuito F.S.*Inominal F.S. = I1mximo de curto-circuitoI1nominal do TC

    Vmxima = Zcarga * I2 V2mxima= Z2 * I1nominal do TC * F.S.

    RTC

    F.T. = I1mximo em regime permanente

    I1nominal do TCIcurto-circuito F.T.*Inominal

    Icurto^2 . tdefeito= Icurto-circuito

    L.T. p/ tdefeito1s

    p/ tdefeito> 1sdefeitot

    TL ..

    Scarga =V2* I2 = Zcarga* I2^2

    Scarga mxima =25 *Zcarga

    ) EXEMPLO GERAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    20/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 20

    xv) EXEMPLO GERAL

    R

    X/5A10MVA

    10MVA

    10MVA

    Icc3= 8kAIcc1-t = 6kA

    Zlt = 0,1p.u.A

    B

    O TC deve alimentar simultaneamente:

    Equipamentos Z () S (VA) p/ I2 = 5A

    Ampermetro AH-11 0,090 2,3

    Medidor Watt-HoraV-65 0,007 0,17

    Medidor Watt-HoraIB-110

    0,042 1,10

    Rel de SobrecorrenteIAC51B101A no tap de

    8A

    Base = 69kV100MVA

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    21/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 21

    Erro = 10%F.S. = 20

    A Di i TC t A l d t f

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    22/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 22

    A. Dimensionar o TC, qto. A sua relao de transformao

    A.1 Critrio da carga nominal do alimentador

    Snominal do alimentador = 3*10MVA = 30MVA

    Vnominal = 69 KVInominal = I1 = 251 A

    Pela ABNT: TC = 250/5A

    Pela ASA: TC = 300/5A

    A.2 Critrio do curto-circuito

    F.S. = I1mximo de curto-circuito

    I1nominal do TC

    20 = 8KA

    I1nominal do TC

    Inominal = I1 = 400 A Pela ABNT: TC = 400/5APela ASA: TC = 400/5A

    Portanto: A escolha definitiva recai no TC de maiorrelao de transformao TC = 400/5A.

    B Q l i d i d l IAC51B101A?

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    23/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 23

    B. Qual a impedncia do rel IAC51B101A?

    z tap min. = 0,38 I tap min. = 4A

    Ztap* Itap^2 = Ztap min.* Itap min.^2

    Ztap* 8^2 = 0,38 * 4^2

    Ztap 8A = 0,095

    Srel =V2* I2 = Zcarga* I2^2

    Srel =0,095 *5^2

    Srel = 2,375 VA

    C Q l t t l t d 2 d TC?

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    24/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 24

    C. Qual a a carga total conectado no 2 do TC?

    R

    X/5AA

    A Wh Wh

    Ztotal = 0,095 + 0,090 + 0,007 + 0,042

    Ztotal = 0,234

    Stotal = 2,375 + 2,3 + 0,17 + 1,10

    Stotal = 5,945 VA

    D E ifi l d tid d TC l ASA

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    25/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 25

    D. Especificar a classe de exatido do TC pela ASA.

    RTC = N2/N1 = I1 / I2 = 400/5 = 80

    I1curto = 8KA

    I2 = I1 / RTC = 8KA/80 = 100A

    V2mxima = Zcarga * I2

    V2mxima = 0,234* 100

    V2mxima = 23,4V

    V2mxima= Z2* I1nominal do TC * F.S.

    RTC

    Ou:

    V2mxima= 0,234 * 400 * 20

    80

    V2mxima = 23,4V

    Portanto, pela ASA:TC 10H50

    E Especificar a classe de e atido do TC pela ABNT

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    26/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 26

    E. Especificar a classe de exatido do TC pela ABNT.

    Scarga =V2* I2 = Zcarga* I2^2

    Scarga mxima =25 *Zcarga

    Scarga mxima =25 *0,234

    Scarga mxima = 5,945VA

    Portanto, pela ABNT:TC A10F20C12,5

    xv) ABRINDO O 2 DO TC

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    27/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 27

    xv) ABRINDO O 2 DO TC

    1 - 2 = ncleo.

    N1.I1

    N2.I2 = ncleo.

    N1.I1N2.I2ncleo.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    28/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 28

    Quando I2 = zero

    N1.I1N2.0 = ncleo.

    N1.I1 = ncleo.

    N1.I1ncleo.

    I1 = Icarga = cte.

    I1

    I1/RTC

    I2 = zero

    Aumenta

    O Fl M i i d d TC

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    29/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 29

    O Fluxo Magntico enorme regio de saturao do TC

    H

    B

    dt

    tdNtE )(

    )( 22

    B = . H

    = B/H

    S

    l

    .

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    30/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 30

    EFEITOS:

    -Excessivas perdas por histerese e correntes parasitas no

    ncleo do TC, aquecendo-o rapidamente e queimando o TC.

    -Produo de elevadas tenses no terminal 2 do TC,perfurando a sua isolao e produzindo elevados riscos nosistema e na segurana humana.

    xv) ESQUEMA DE LIGAO DOS TCS

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    31/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 31

    xv) ESQUEMA DE LIGAO DOS TC S

    2 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    32/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 32

    2. TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

    TPs ligados em Y-Y

    RTP = N1/N2

    RTP = V1 fase /V2 fase

    Classe de exatido: 0,3; 0,6e 1,2%

    Medio

    Proteo

    2 1 DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    33/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 33

    2.1 DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

    At 69KV o TP comum o eletromagntico

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    34/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 34TP de acoplamentoTP convencional

    3 TERMOS TCNICOS MAIS USADOS:

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    35/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 35

    3. TERMOS TCNICOS MAIS USADOS:

    Pickup: ponto em que a tenso ou corrente injetada sensibilizamo rel de proteo, causando o incio da operao em rels

    eletrnicos ou digitais e/ou o movimento do disco de induo emrels eletromecnicos;

    Trip: ponto em que o rel de proteo fecha os contatos de sada.

    Isso ocorre quando o valor da corrente ou tenso de pickuppermanecem no sistema por um perodo de tempo especificadopelo usurio ou por um tempo definido por uma curva, tambmpr-determinada pelo usurio;

    Dropout: retorno dos contatos dos rels de proteo a sua posiode repouso ou reset da unidade de proteo aps ter executadocom sucesso sua operao.

    4. DESIGNAES DAS PRINCIPAIS FUNES DE PROTEO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    36/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 36

    4. DESIGNAES DAS PRINCIPAIS FUNES DE PROTEO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    37/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 37

    5. REL DE SOBRECORRENTE

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    38/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 38

    5. REL DE SOBRECORRENTE

    5. REL DE SOBRECORRENTE

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    39/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 39

    5. REL DE SOBRECORRENTE

    i) SOBRECORRENTE DE FASE (50/51):

    Opera baseado na medio das correntes das Fase A, B e C.Pode ter atuao instantnea (50) ou temporizada (51), sendoessa ltima por meio de curvas de sobrecorrente normalizadas(ANSI, IEC, IAC, tempo definido).

    O elemento opera por fase, ou seja, basta uma das fasesexceder o valor de pickup para que o elemento sejasensibilizado.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    40/135

    iv) PRINCPIO BSICO DE FUNCIONAMENTO DA PROTEO DE

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    41/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 41

    ) SOBRECORRENTE

    v) PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO DO REL DE DISCO DE INDUO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    42/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 42

    )

    Considerando-se a presena dedois fluxos 1e 2cortando umdisco de alumnio:

    1 = 1m . sen wt2 = 2m . sen (wt)

    Os fluxos cortam o discoinduzindo tenses e1e e2queprovocam correntes I1e I2nodisco que tendem a contrariar a

    causa que as produziram,provocando fluxos contrrios 1e2

    Os fluxos cortam o disco induzindo tenses e1e e2que provocam correntes I1e

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    43/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 43

    I2no disco que tendem a contrariar a causa que as produziram, provocandofluxos contrrios 1e 2

    A fora resultante no

    disco ser:

    F = FbFaF = 2i11i2

    O l d b d b d

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    44/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 44

    Os rels de sobrecorrente devem operar baseando-se nacorrente que suprimida pelo secundrio dotransformador de corrente do sistema.

    Assim, o rel de sobrecorrente de disco de induo elaborado de modo que partir da corrente do sistemaele produz dois fluxos 1 e 2 defasados de umngulo .

    O projeto do rel deve otimizar o ngulo de modo a seaproximar de 90, resultando sen mximo (ou sejaunitrio) proporcionando fora mxima, torque mximo.

    Fresultante 21sen

    Torqueresultante K 21sen

    K = I^2.t

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    45/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 45

    Corrente injetadana

    Bobina do Rel

    1, 2, Fluxos que cortam o

    disco, defasados dongulo

    Torque(T~ 1.2)

    ou

    (T~I)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    46/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 46

    Curva do rel

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    47/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 47

    Onde:

    I = Corrente de Faltat = Tempo em segundosK = constanten = exponencial

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    48/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 48

    Caracterstica (tempo x corrente) de rels de sobrecorrente

    Ob d d fi t i b

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    49/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 49

    Observando-se as curvas da figura anterior percebe-se queelas s se iniciam partir do valor denominado de I pickup.

    Considerando-se que quando a corrente pequena otorque pequeno, esse pick up conseguido utilizando-seum im permanente e molas que s permitam que o discogire quando o torque motor superar o torque resistente.

    O torque do im permanente pode ser controladodeslocando-o com relao parte mais externa ou maisinterna do disco e desta maneira pode-se controlar o pick

    up do rel.

    Atinge-se, portanto a este nvel da descrio a curva dorel.

    T d i t d li f i f it d t i d

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    50/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 50

    Todavia, toda a explicao foi feita para um determinadovalor de corrente que injetado na bobina do rel.

    Acontece que cada aplicao requer normalmente um relpara trabalhar com uma determinada corrente, alguns maissensveis (exemplo 0,5A) e outros menos sensveis(exemplo 12A).

    Surgiu a a idia de se construir um rel que pudesse ter amesma curva para 0,5 ou 12A.

    Considerando-se que para o circuito magntico da bobina de

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    51/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 51

    corrente pode-se escrever:N I = R

    N = nmero de espiras da bobina do rel.I = corrente na bobina do rel.R = relutncia do circuito magntico. = fluxo magntico

    Para que a caracterstica do rel seja a mesma deve-se manter o

    fluxo constante. Como a relutncia do circuito magntico pode serconsiderada constante o projeto do rel deve prever o produto NIconstante.

    Tomando-se como exemplo que a bobina do rel tenha 100 espiras

    para trabalhar com 0,5 ampr (NI = 100 * 0,5 = 50) para trabalhar com5 amperes deve-se usar a bobina com 10 espiras.

    Deve-se, portanto observar que quanto maior a corrente menor onmero de espiras. Este tipo de facilidade que deve existir tornandoo rel flexvel para trabalhar com diversos valores de corrente denominado de TAP do rel.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    52/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 52

    Curva do rel em

    mltiplos do TAP

    Para completar o projeto do rel, s esta faltando

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    53/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 53

    Para completar o projeto do rel, s esta faltandoidealizar uma maneira que a curva possa ser deslocadaverticalmente, tornado-a aplicvel a uma vasta gamanecessidades.

    Para atender esse detalhe foi idealizada uma soluobastante simples. Lembrando que o tempo de operaodo rel depende do percurso que o contato mvel tem

    que se deslocar at que ele atinja o contato fixo, odeslocamento vertical da curva pode ser conseguidoatravs de um dispositivo que aumente ou diminua oespao a ser percorrido pelo contato.

    Este tipo de facilidade existente para controlar o tempointroduz a denominao de Multiplicador de Tempo ouDial de Tempo. J existem curvas padronizadasinternacionalmente e o fabricante fornece as diversas

    curvas do rel (para cada dial de tempo).

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    54/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 54

    Curva de um rel de sobrecorrente comercial

    Placa de calibrao da unidadeinstantnea

    Escala detemporizao

    Bloco dos tapesde corrente

    Contato estcionrioda unidade

    Bandeirolada unidade

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    55/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 55Bloco de contatos

    Contato mvel temporizado

    Mola de ajuste

    Magneto de freio

    Mola de ajuste

    Contato da unidade instantnea

    Local onde cai a bandeirola da

    unidade instantnea

    Ajuste da unidade instantnea

    instantneatemporizaode correntetemporizadatemporizada

    Contato de Selo

    6. REL DE SOBRECORRENTE ESTTICO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    56/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 56

    6.1 REL DE SOBRECORRENTE ESTTICO INSTANTNEO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    57/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 57

    O sinal de corrente que vem do secundrio do T.C. transformadoem tenso por um transactor. O sinal ento levado a uma ponteretificadora monofsica, que protegida de sobretenses transitriaspelo filtro R1C1. O circuito formado pelo capacitor C2 e o resistor R2fornece um alisamento ao sinal que colocado na base. Os tapsindicados no secundrio do transactor permitem ajuste do setting.

    Os transitores T1(NPN e T2(PNP) esto normalmente na condio

    OFF. Quando a tenso da base do transistor T1exerce o nvel da tensodo emissor o transistor T1 conduz (ON). O valor da tenso de base ajustado pelo potencimetro Pe, ele indica a referncia da operao.

    Quando o transistor T1conduz (ON), a tenso na base de T2ser

    NEGATIVA em relao ao emissor e assim T2tambm conduz fazendocom que o rel TR opere. O resistor Th no coletor de T1 promovecompensao variaes devido a temperatura.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    58/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 58

    REL DE SOBRECORRENTE ESTTICO INSTANTNEO

    6.2 REL DE SOBRECORRENTE ESTTICO DE TEMPO DEFINIDO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    59/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 59

    A corrente fornecida pelo secundrio do TC ( transformador de corrente )do sistema acomodado por um TC auxiliar no rel ou por um transactor.

    O sinal de tenso retificado ento alimentado ao transistor T1(NPN) pela

    resistncia R2. O circuito de polarizao, isto , as resistncias R4 e R3 soajustadas de modo que quando a corrente pequena (uma operao normal) otransistor T1fique conduzindo, curto-circuitandoo capacitor C.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    60/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 60

    Quando a corrente de entrada excede o valor referncia ajustvel pelopotencimetro P1 a juno Base-Emissor do transistor T1 fica polarizadareversamente, e, o transistor passa ao estado de corte (OFF).

    A partir desde instante o capacitor comea a carregar-se pela fonte (powersupply-dc) atravs do resistor R3. Quando a tenso do capacitor atinge a tenso

    do emissor T2 (ajustada pelo potencimetro P2), o transistor T2 entra emconduo, levando T3 conduo e energizando o rel auxiliar RA.

    Caso o sinal de entrada diminua reduzindo-se abaixo do ajuste,imediatamente o transistor T1 entra em conduo, servindo como circuito dedescarga para o capacitor e operando assim como um resetinstantneo.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    61/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 61

    A funo do diodo D de proteger o transistor T3 tenses reversasoriginadas pela indutncia da bobina do rel.

    Observa-se pelo circuito que o potencimetro P1aparece com um plugsetting multilier, isto ajuste de corrente e o potencimetro P2como

    um time setting multiplier, isto ajuste de tempo. Nota-se tambm quepara o carregamento do capacitor utiliza-se a fonte de alimentao detenso constante, que independente do valor da corrente de falta.

    7. REL DIRECIONAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    62/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 62

    Muitas aplicaes simples podem ser satisfeitas por rels os

    quais medem apenas magnitude (de corrente) e durao detempo.

    Contudo, para garantir operao rpida, segura e seletiva emsistemas de rede, os quais envolvem atalhos paralelos entre

    fontes e cargas, ou sistemas com mltiplas fontes de corrente defalta, os rels tambm sero solicitados a determinar a direodo fluxo de corrente.

    PRINCPIO DA DIRECIONALIDADE

    Recordando-se o equacionamento que fizemos para os rels desobrecorrente eletromecnicos percebemos que existindo dois

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    63/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 63

    sobrecorrente eletromecnicos, percebemos que existindo doisfluxos 1e 2cortando o disco temos a fora:

    Onde: F 21sen 1(t) = 1sen t2(t) = 2sen (t)

    Se construirmos um rel com os fluxos dependendo da tenso

    e da corrente pode-se criar um rel que opere baseando-se nadirecionalidade da corrente com relao a tenso.

    1

    2

    DIAGRAMA UNIFILAR DO REL DIRECIONAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    64/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 64

    DIAGRAMA UNIFILAR DO REL DIRECIONAL

    DIAGRAMA FASORIAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    65/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 65

    o fluxo magnticoTenso da fase A em relao ao neutro dosistema.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    66/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 66

    Corrente da fase A

    criado pela correnteIa na bobina decorrente do reldirecional.

    Este fluxo est estem fase com acorrenteIa.

    Tenso dapolarizao.No caso, porexemplo esta a tenso Vbc.

    Correnteeltrica quepassa pelabobina depotencial. Esta

    corrente decorrente datenso depolarizaoaplicada nabobina de

    tenso do rel.

    Fluxo magntico na bobina detenso decorrente da corrente depolarizao. Este fluxo est em fasecom a corrente de polarizao.

    r: o ngulo de mximo torque do motor dorel. Este ngulo uma caracterstica do rel

    de acordo com sua fabricao

    Fresultante= Ia. polarizao. sen

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    67/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 67

    Torquemotor do rel= K. Ia.polarizao.sen

    = 90 - r +

    = 90 - (r)Torquemotor do rel= K1. Ia .Vbc .sen [90 - (r)]

    Torquemotor do rel= K1. Ia .Vbc .cos(r)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    68/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 68

    Torqueresultante= Torquemotor do relTorquerestaurador da mola

    Torqueresultante= K1. Ia .Vbc .cos(r) Torquerestaurador da mola

    No limiar de operao do rel: Torqueresultante= 0

    Durante tempo de curto-circuito, a tensa de oplarizaofica praticamente cte. Vbc = cte.

    Ia .cos(r) = Torquerestaurador da molaK1.Vbc

    O 2 termo da equao anterior cte = K2

    Ia .cos(r) =K2

    Percebe-se que variando ngulo da corrente com relaoa tenso temos posies que resultam em co seno positivo

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    69/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 69

    a tenso temos posies que resultam em co-seno positivoe temos posies que resultam em co-seno negativo.

    Desta forma pode-se executar a discriminao para faltasem uma determinada condio (ou direo) e faltas emoutra condio. Pode-se, portanto executar a discriminaodirecional.

    Essa direcionalidade fica definida pelo ngulo de torquemximo r.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    70/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 70

    Percebe-se a regio de operao e a regio de nooperao. Assim quando a corrente estiver na regiopositiva como indicado por I1, I2, I3e I4o rel operar.Quando a corrente estiver na regio negativa como I5e

    I6o rel no operar.

    r

    7.1 REL DIRECIONAL DE CORRENTE (ANSI 67)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    71/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 71

    O rel direcional de corrente possui normalmente uma unidadedirecional em conjunto com uma unidade de corrente, de modo quepara que o rel opere tem que serem satisfeitas duas condies:

    - A corrente deve atingir o valor de ajuste (sobrecorrente).- A corrente tem que estar na direo que caracteriza o defeito.

    Conexes usuais para rels direcionais de corrente

    8. REL DIFERENCIAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    72/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 72

    Rel Diferencial Amperimtrico

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    73/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 73

    Rel Diferencial Percentual

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    74/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 74

    Compensao da razo de transformao do transformador

    Esquema de ligao a um transformador monofsico

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    75/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 75

    Simulao do comportamento do rel para um defeito Fase-Terra

    Esquema de ligao para

    transformadores trifsicos (:

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    76/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 76

    transformadores trifsicos (:

    - Grande parte dos transformadoresdas

    subestaes de distribuio possuios

    enrolamentos da alta tenso ligadosem tringulo (), e os da baixatenso ligados em estrela () comneutro terra. Neste tipo de

    ligaes existenaturalmente um desfasamentoangular entre os lados da alta e dabaixa tenso. Para podermoscompensar esta diferena, do ladoda alta tenso

    ligamos os TIs em estrela () e dolado da baixa tenso, as ligaesdos TIs so feitas em tringulo ().

    A li d i l

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    77/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 77

    Anlise da circulaode corrente paradefeito entre bifsico.

    Esquema de ligao para

    t f d t if i

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    78/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 78

    transformadores trifsicos

    (:)

    - Em geral, a ligao (:) utilizada em bancos detransformadores desubestaes dedistribuio. Estes bancos

    no apresentamdesfasamento entre ascorrentes da alta e baixatenso. No entanto temosuma diferena nos seus

    mdulos, sendo por issonecessriocompens-la comuma inverso nosterminaisde ligao do lado dosecundrio.

    Circulao normal de corrente num circuito de proteo diferencial monofsica

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    79/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 79MALHA DIFERENCIAL

    Circulao normal de corrente num circuito de proteo diferencial trifsica

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    80/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 80

    Circulao de corrente de defeito fase-terra, fora da zona

    protegida (PDM)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    81/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 81

    Circulao de corrente de defeito fase-terra, fora da zona protegida (PDT)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    82/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 82

    Circulao de corrente de defeito fase-terra, dentro da zona protegida (PDM)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    83/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 83

    Circulao de corrente de defeito fase-terra, dentro da zona protegida (PDT)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    84/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 84

    Circulao de corrente de defeito bifsico, dentro da zona protegida (PDM)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    85/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 85

    Circulao de corrente de defeito bifsico, dentro da zona protegida (PDT)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    86/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 86

    9. PROTEES INTERNAS DO TRANSFORMADOR

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    87/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 87

    DEFEITOS INTERNOS

    -Curto-circuitos

    so causados por:

    -avarias de isolamento com formao de arco eltrico;

    -rupturas de isolamento entre chapas do ncleo;

    -descargas internas;

    -Nvel de leo baixo;

    RELS DE PRESSO/GS (REL DE BUCHOLZ)F.63

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    88/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 88

    Possui duas bias ( com contatos de mercrio) que esto montadas no interior dacmara coletora de gs:

    BIA (FLUTUADOR) SUPERIOR :- atua quando h produo lenta de Gs (ex: falhas de isolamento)

    - ativa um alarme

    -verificao do estado do gs:

    inflamvel - defeito interno;

    no inflamvelar ou umidade;

    BIA INFERIOR :

    - atua quando h grandes bolhas de Gs (ex: curto-circuito entreespiras ou ruptura de espira formando arco eltrico);

    - faz disparar uma proteo (disjuntor);

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    89/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 89

    PrincipaisComponentesdo relde gs

    Bia superior

    Bia inferior

    Contato de mercrio(mercide)

    Conexo para

    Torneira de leo

    RELS DE PRESSO/GS (REL DE BUCHOLZ)F.63

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    90/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 90

    Funcionamento/constituio:Sem qualquer tipo de defeito

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    91/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 91

    Sem qualquer tipo de defeito

    Funcionamento/constituio

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    92/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 92

    Pequeno defeito de isolao Curto-circuito entre espirasarco el

    PROTEO TRMICA DOS TRANSFORMADORES

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    93/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 93

    Proteo do isolante dos enrolamentos contra estragoscausados pelo aquecimento inadmissvel provocado porsobrecargas prolongadas;

    - normalmente existe um termmetro nos transformadoresno topo do leo que atravs de um tubo capilar pode acionaros seguintes contatos:

    - contato que faz atuar o alarme;

    - contato para ligar os ventiladores;

    - contato para ligar as bombas de circulao de leo;

    Quando o transformador tem um detector de temperatura tipo

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    94/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 94

    - Quando o transformador tem um detector de temperatura ,tiporesistncia, alimentado por um T.C , trata-se de uma imagemtrmica colocada no interior do leo ;

    -IMAGEM TRMICA:

    - indica a temperatura do ponto mais quente no enrolamento;

    - o aumento da temperatura provoca a expanso de um bulbo de

    mercrio que leva ao acionamento de uma mola que move umponteiro, quando a temperatura atinge um limite mximo oscontatos fecham-se e caso a temperatura seja muito elevadapode ser necessrio retirar o transformador de servio.

    - O bolbo de mercrio est situado entre duas resistncias ,numcompartimento fechado e isolado com leo (carcaa dotransformador) que aquecem dependendo da corrente fornecida por um

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    95/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 95

    transformador),que aquecem dependendo da corrente fornecida por umT.C ligado a uma sada do transformador.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    96/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 96

    Indicador detemperaturado enrolamento

    Ponteiromvel

    Ponteiro fixo (70C)-ao atingir 70C fecha

    contatos que ligam aventilao forada.

    -ao atingir 85C fecha oscontatos do alarme visual esonoro.

    -ao atingir 75C fecha oscontatos do alarme visual esonoro dos trafos comcirculao forada de leo.

    10. REL DE DISTNCIA (21)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    97/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 97

    -So mais rpidos, seletivos e menos afetados pela variao dacapacidade geradora, do que os rels de mxima corrente.

    -A operao do rel no afetada pro variaes de carga ou porvariaes de tenso, aps defeito.

    -O tempo de operao permanece aproximadamente constante.

    -No afetado por variaes de produo ou alteraes daconfigurao do sistema.

    REL DE DISTNCIA

    R li I V

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    98/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 98

    Realizam a comparao entre uma corrente I e uma tenso V,medidas na mesma extremidade do elemento protegido.

    O quociente entre tenso e a corrente resulta numa impedncia(Z):

    Z = l S

    A distncia desde o ponto onde o equipamento est instalado at olocal onde ocorreu o defeito proporcional a Z.

    CAUSAS PERTURBADORAS NA MEDIO:

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    99/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 99

    Insuficincia ou inexistncia de transposio dos condutores da linha;

    Variao da impedncia das linhas em paralelo;

    Erros dos transformadores de medida e de tenso;

    Variaes da temperatura ambiente;

    Construo do rel.

    REGULAO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    100/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 100

    -Zona 1: Deve proteger entre 80 e 85% do comprimento da linhaonde est instalado. A proteo dever disparar instantaneamente a

    qualquer defeito.

    -Zona 2: Deve proteger o restante da linha a partir do pontoanterior e mais 50% da linha seguinte. Tempo de disparo entre0,25s e 0,4s.

    -Zona 3: Deve fazer a proteo total das zonas 1 e 2 e mais 100% dalinha seguinte. Tempo de disparo entre 0,6s e 1s.

    REGULAO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    101/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 101

    Exemplo:

    Caracterstica de operao da proteo da distncia localizada em A.

    REGULAO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    102/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 102

    Tempos de operao da proteo da distncia localizada em A.

    CARACTERSTICAS DE OPERAO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    103/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 103

    Rel com caracterstica circular Rel com caracterstica de lente

    CARACTERSTICAS DE OPERAO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    104/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 104

    Rel com caracterstica poligonal

    CARACTERSTICAS DE OPERAO

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    105/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 105

    Rel com caracterstica combinada

    REL DE IMPEDNCIA OU OHM

    -Rel de mxima intensidade com binrio resistente proporcional ao

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    106/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 106

    Rel de mxima intensidade com binrio resistente proporcional aoquadrado da tenso.

    -Indicados para proteo de fase.

    -Usados em linhas de comprimento mdio.

    -Funcionam mesmo que a corrente de curto-circuito seja pequena.

    -O tempo de disparo independente do valor da corrente.

    -Pouco sensveis s oscilaes do sistema.

    -Exigem adicional unidade direcional.

    -Mais afetados pela resistncia de arco do que os rels de reatncia emenos que os rels mho.

    REL DE IMPEDNCIA OU OHM

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    107/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 107

    Bobina de Reteno Bobina de Operao

    Torque Resultante

    No limiar de operao do rel de impedncia, o torque resultante nulo:

    0 = K1I2

    K2U2

    K3 K2U2

    = K1I2

    K3

    K2U2= K1I2K3K2I2K2I2 K2I2

    U2= K1 K3K2I2I2 K2

    REL DE IMPEDNCIA OU OHM

    Essa expresso deve ser aplicada

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    108/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 108

    Essa expresso deve ser aplicadano momento do defeito nosistema. Portanto, nesse instante a

    corrente de curto-circuito grande, isto :

    K3K2I2

    = 0

    2

    1

    K

    KZ = constante = K

    Z2= R2+ X2= K2

    REL DE IMPEDNCIA OU OHM

    jXO rel de impedncia s opera qdo.O t d id l ICC

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    109/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 109

    K

    jX

    R

    No Opera

    Regio deOperao

    O torque produzido pela ICC superior aos torques de restries;isto ocorre qdo. a impedncia vista

    pela rel for menor que aimpedncia de ajuste. A impednciade ajuste exatamente o raio dacircunferncia K.

    2

    1

    K

    KZ = constante = K

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    110/135

    REL DE IMPEDNCIA (21) E REL DIRECIONAL (67)

    jX

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    111/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 111

    jX

    R

    B

    C 80% da LTBC

    jX

    R

    Limiar do Rel Direcional

    Limiar do Rel de Impedncia

    ATUA

    IMPEDNCIA 2 VISTA PELO REL DE IMPEDNCIA (21)

    O valor de impedncia, visto pelo rel de impedncia : 02

    V

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    112/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 112

    O valor de impedncia, visto pelo rel de impedncia :

    0

    0

    0

    2

    2

    2I

    VZ

    RTP

    V

    VRTPV

    V

    TP 0

    0

    0

    0

    12

    2

    1

    RTC

    IIRTC

    I

    ITC

    0

    0

    0

    0 1

    22

    1

    RTP

    RTCZZ

    RTP

    RTC

    I

    VZ

    I

    RTC

    RTP

    VZ *** 00

    0

    0

    0

    0

    0

    012

    1

    1

    2

    1

    1

    2

    Z10 = Impedncia real do primrioZ20 = Impedncia vista pelo rel de impedncia

    Exemplo de Regulagem do REL DE IMPEDNCIA (21)

    Supor que o rel de impedncia deva proteger 80% de um trecho de uma LT de

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    113/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 113

    Supor que o rel de impedncia deva proteger 80% de um trecho de uma LT de138KV, cuja impedncia seja de 86,25. O TC de 500/5A e o TP de 138KV/100V.Qual dever ser a regulagem do rel de impedncia?

    RTP

    RTCZZ *00

    12

    5

    100

    1380005

    500

    *25,86*80,0 0022

    ZZ

    Qualquer impedncia menor que este valor, o rel opera, eimpedncia maior o rel no opera.

    11. REL DIGITAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    114/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 114

    So dispositivos com capacidade de processamento de dados queanalisam sinais analgicos e, ou, digitais e de acordo com uma

    rotina determinada por um programador, existem tomadas dedeciso e atuao no controle do sistema, por exemplo um reldigital determina sobrecorrente em um circuito alimentador eeste nvel pode afetar a integridade dos equipamentos

    imediatamente ele corta a sada da subestao e supondo umsurto transitrio o prprio rel d um comando para religar ocircuito, caso a carga esteja normalizada, o mesmo mantm oestado ligado.

    DIAGRAMAS DE BLOCOS DO REL DIGITAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    115/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 115

    SINA

    ISV,I

    Red

    utor

    deS

    inal

    Filtro

    Analgico

    Mult

    iplex

    Sam

    ple

    andhold

    Conv

    ersor

    A/D F

    ilt

    ro

    Digital

    LGICA DOREL

    SADADIGITAL

    Dados paraArquivoHistrico

    Fonte

    AjustesTenso CA

    IHM Local

    Comunicaode DadosComputador

    UAC

    EXEMPLO DAS FUNES DOS BLOCOS DO REL DIGITAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    116/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 116

    Digitalizao do Sinal :

    A funo de digitalizao consiste em transformar o sinal analgico em umasrie de nmeros binrios de n bits, os quais podero ento ser manipulados

    pelo microprocessador.A digitalizao consiste dos seguintes processos:

    amostragem: transforma sinal de tempo contnuo em sinal de tempo discretoquantizao: transforma sinal de tempo discreto e amplitude contnua em

    sinal digital

    codificao: (complemento de um, complemento de dois, BCD).Dois circuitos so responsveis pela digitalizao do sinal:- conversor A/D- sample/hold

    No rel digital os sinais de tenso e corrente so processados deforma analgica e digital como indicado:

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    117/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 117

    Os principais parmetros da digitalizao so :resoluo do conversor A/D (N)freqncia de amostragem (f

    A)

    Sinal Analgico Icc(t)Filtragem Analgica (filtro analgico passa-baixa, classe Butterworth, ordem 3),

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    118/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 118

    0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07-2

    -1.5

    -1

    -0.5

    0

    0.5

    1

    1.5

    2

    Icc(FPB)

    Sinal Digitalizado

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    119/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 119

    0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07-1.5

    -1

    -0.5

    0

    0.5

    1

    1.5

    Sinal Analgico Icc(t)Filtragem Analgica (filtro analgico passa-baixa, classe Butterworth, ordem 3),

    Icc(FPB)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    120/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 120

    0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07-2

    -1.5

    -1

    -0.5

    0

    0.5

    1

    1.5

    2

    ( )Sinal Digitalizado

    FUNO DO REL DIGITAL

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    121/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 121

    dial de tempo (dt) = 0,1s

    Ipeak-up = 10A

    50

    51

    Iinstantnea = 7002A

    T

    2,5 ciclos 40ms

    Curva Normalmente Inversa (NI)

    T Curva Normalmente Inversa (NI)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    122/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 122

    Ientrada = 26A

    t

    dial de tempo (dt) = 0,1s

    Ipeak-up = 10A

    50

    51

    Iinstantnea = 7002A

    2,5 ciclos 40ms

    K = 0,14 e

    = 0,02

    1

    *

    M

    dtKt

    1

    10

    26

    1,0*14,002,0

    t

    t = 0,73supIpeak

    IentradaM

    T Curva Normalmente Inversa (NI)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    123/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 123

    dial de tempo (dt) = 0,1s

    Ipeak-up = 10A

    50

    51

    Iinstantnea = 7002A

    2,5 ciclos 40ms

    IIN-RUSH

    TIN-RUSH

    CONDIO NORMAL

    T Curva Normalmente Inversa (NI)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    124/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 124

    dial de tempo (dt) = 0,1s

    Ipeak-up = 10A

    50

    51

    Iinstantnea = 7002A

    2,5 ciclos 40ms

    IIN-RUSH

    TIN-RUSH

    CONDIO ANORMALTIPO DE RECURSSO

    T Curva Normalmente Inversa (NI)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    125/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 125

    dial de tempo (dt) = 0,1s

    Ipeak-up = 10A

    50

    51

    Iinstantnea = 7002A

    2,5 ciclos 40ms

    IIN-RUSH

    TIN-RUSH

    TIPO DE RECURSSO APLICADO

    T Curva Normalmente Inversa (NI)

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    126/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 126

    dial de tempo (dt) = 0,1s

    Ipeak-up = 10A

    50

    51

    Iinstantnea = 7002A

    2,5 ciclos 40ms

    IANSI

    TANSI 2s ou 3s

    CONDIO DE CURTO-CIRCUITO NO TRANSFORMADOR

    TIPO DECURVA

    TEMPO K

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    127/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 127

    M

    dtKt

    *

    1

    *

    M

    dtKt

    NI 0,14 0,02

    MI 13,5 1

    EI 80 2

    LONG 80 1

    IT 60 1

    I^2T 540 2

    1*

    M

    dtKt

    1

    *

    M

    dtKt

    1*

    M

    dtKt

    M

    dtKt

    *

    12. SUBTENSO DE FASE (27P):

    Opera baseado na medio das tenses de fase O

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    128/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 128

    Opera baseado na medio das tenses de fase. Oelemento geralmente pode ser programado para operar

    somente quando as trs tenses de fase caem abaixo donvel especificado, quando somente duas caem ouquando quaisquer das trs caem abaixo do nvel depickup especificado. Alm disso, a atuao pode sertemporizada com um tempo definido ou por meio deuma curva de tempo inverso.

    Para cargas sensveis tenso, tal como motores deinduo, uma queda de tensoresultar em aumento da

    corrente de fuga, a qual pode causar aquecimento nomotor.

    13. SOBRETENSO DE FASE (59P):

    Opera baseado na medio das tenses de fase. O elemento

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    129/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 129

    tambm pode operar quando trs, quaisquer duas ouqualquer uma das fases excede o nvel especificado. Na

    maioria dos rels, estar disponvel apenas temporizao atempo definido.

    A sobretenso pode causar a diminuio do isolamento eacelerar a falha por isolamento (curto-circuito).

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    130/135

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    131/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 131

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    132/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 132

    TEMPOS DE SELETIVIDADE

    Funes temporizadas em srie devem ser coordenadas

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    133/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 133

    Funes temporizadas, em srie, devem ser coordenadasmantendo-se um intervalo de 300 a 400 ms entre curvas.

    As funes instantneas devem ser habilitadas conforme oesquema de seletividade lgica descrito acima. Nesse caso, otempo que as funes instantneas dos rels levam para atuardeve ser suficiente apenas para cobrir o tempo de fechamento do

    contato da sada somado ao tempo de reconhecimento da entradadigital de seletividade lgica, adicionado a uma margem desegurana de 15 ms, chamemos esse tempo de T1. Caso sejamutilizados rels auxiliares multiplicadores ou concentradores, o

    tempo de atuao dos mesmos dever ser tambm considerado.

    FALHA DO DISJUNTOR

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    134/135

    Prof. Joel Rocha Pinto - GTDE - FACENS 134

    A funo falha do disjuntor (50BF) tem como

    finalidade liberar o sinal de bloqueio recebido pelo relR2, atravs de sua entrada de seletividade lgica, casoa corrente de defeito no seja eliminada, pelo disjuntorrelacionado a R1 (Disj. A), dentro do tempo

    previsto para sua atuao.

    A atuao do rel R2, e conseqente abertura dorespectivo disjuntor, ocorre aps o sinal de bloqueioter sido removido e aps ter decorrido T1. Observefigura abaixo para compreender melhor.

  • 8/12/2019 Protecao de Sistemas Eletricos de Potencia_alta

    135/135