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5/27/2018 ProtocoloAvan__adoSamu-Itaqu__3(1)-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/protocolo-avanado-samu-itaqu-3-1 1/127 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAQUAQUECETUBA SECRETARIA DE ITAQUAQUECETUBA SAMU 192 – SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA PROTOCOLO 001 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR Cons!"#$%s" &o'o n()"* +#,%-os+.$*$# '/)"*0 n$ #"$ !" #34n&$0 o $."n!'"n.o 5" +#o&#$ &-"3$# +#"&o&"'"n." 6 )(.'$0 $+/s ."# o&o##!o ' $3#$)o 6 s$ s$7!" 8!" n$.#"$ &*(n&$0 &#7#3&$0 .#$'.&$0 n&*s)" $s +s5.#&$s:0 5" +oss$ *")$# $ so;#'"n.o0 s"5<"*$s o '"s'o 6 'o#."0 s"n!o n"&"ss#o0 +o#.$n.o0 +#"s.$#%*-" $."n!'"n.o "=o .#$ns+o#." $!"5$!o $ ' s"#)>o !" s$7!" !")!$'"n." -"#$#5$!o " n."3#$!o $o Ss."'$ ?n&o !" S$7!"@ Po!"'os &-$'%*o !" $."n!'"n.o +#,%-os+.$*$# '/)"* P#'#o0 5$n!o o +"!!o !" so&o##o ;o# o#n!o !" ' &!$!o S"&n!#o0 5$n!o $ so*&.$>o +$#.# !" ' s"#)>o !" s$7!"0 no 5$* o +$&"n." ."n-$ #"&"!o o +#'"#o $."n!'"n.o n"&"ss#o 6 "s.$*$>o !o 5$!#o !" #34n&$ $+#"s"n.$!o0 '$s n"&"ss." s"# &on!!o $ o.#o s"#)>o !" '$o# &o'+*"!$!" +$#$ $ &on.n!$!" !o .#$.$'"n.o@ A C"n.#$* !")" s"# !" ;&* $&"sso $o +7*&o0 +o# )$ ."*";Hn&$0 "' ss."'$ 3#$..o 8192:0 on!" o ',!&o #"3*$!o#0 $+/s *3$# &$!$ &$so0 !";n" $ #"+os.$ '$s $!"5$!$ Cons"*-o ',!&o En)o !" '$ "5+" !" $."n!'"n.o $o *o&$* !" o&o##4n&$ A&on$'"n.o !" '7*.+*os '"os@ To!os os +"!!os !" so&o##o ',!&o 5" !"#"' "n.#$!$ +o# '"o !" o.#$s &"n.#$s0 &o'o $ !$ +o*&$ '*.$# 819:0 !o &o#+o !" o'"#os 819J: " 5$s5"# o.#$s "s."n."s0 !")"' s"#0 '"!$.$'"n."0 #".#$ns'.!os 6 C"n.#$* !" #"3*$>o +o# n."#',!o !o ss."'$ !" &o'n&$>o0 +$#$ 5" +oss$' s"# $!"5$!$'"n." #"3*$!os " $."n!!os@ O $."n!'"n.o no *o&$* , 'on.o#$!o )$ #!o +"*o ',!&o #"3*$!o# 5" o#"n.$ $ "5+" !" n."#)"n>o 5$n.o $os +#o&"!'"n.os n"&"ss#os 6 &on!>o !o &$so@ D")" "s.# '$ #"!" !" &o'n&$>o "n.#" $ C"n.#$*0 $s $'*Kn&$s " .o!os os s"#)>os 5" #"&"$' os +$&"n."s@ Os s"#)>os !" s"3#$n>$ " s$*)$'"n.o0 s"'+#" 5" -o)"# !"'$n!$ !" $."n!'"n.o !" ")"n.os &o' )(.'$s o !o"n."s0 !")"' o#"n.$#%s" +"*$ !"&so !o ',!&o #"3*$!o# !" #34n&$s@ 1

Protocolo Avan__ado Samu - Itaqu__ 3 (1)

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  • PREFEITURA DO MUNICPIO DE ITAQUAQUECETUBASECRETARIA DE ITAQUAQUECETUBASAMU 192 SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    PROTOCOLO N 001 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELO ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR

    Considera-se como nvel pr-hospitalar mvel, na rea de urgncia, o atendimento que procura chegar precocemente vtima, aps ter ocorrido um agravo sua sade (de natureza clnica, cirrgica, traumtica, inclusive as psiquitricas), que possa levar a sofrimento, seqelas ou mesmo morte, sendo necessrio, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um servio de sade devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema nico de Sade. Podemos cham-lo de atendimento pr-hospitalar mvel:Primrio, quando o pedido de socorro for oriundo de um cidado;Secundrio, quando a solicitao partir de um servio de sade, no qual o paciente j tenha recebido o primeiro atendimento necessrio estabilizao do quadro de urgncia apresentado, mas necessite ser conduzido a outro servio de maior complexidade para a continuidade do tratamento.A Central deve ser de fcil acesso ao pblico, por via telefnica, em sistema gratuito (192), onde o mdico regulador, aps julgar cada caso, define a reposta mais adequada:Conselho mdico;Envio de uma equipe de atendimento ao local de ocorrncia;Acionamento de mltiplos meios.Todos os pedidos de socorro mdico que derem entrada por meio de outras centrais, como a da policia militar (190), do corpo de bombeiros (193) e quaisquer outras existentes, devem ser, imediatamente, retransmitidos Central de regulao por intermdio do sistema de comunicao, para que possam ser adequadamente regulados e atendidos.O atendimento no local monitorado via rdio pelo mdico regulador que orienta a equipe de interveno quanto aos procedimentos necessrios conduo do caso. Deve existir uma rede de comunicao entre a Central, as ambulncias e todos os servios que recebam os pacientes.Os servios de segurana e salvamento, sempre que houver demanda de atendimento de eventos com vtimas ou doentes, devem orientar-se pela deciso do mdico regulador de urgncias.

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    PROTOCOLO N 002 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELO PROFISSIONAL MDICO

    Profissional de nvel superior com Diploma de Mdico, devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina de sua jurisdio, habilitado ao exerccio da medicina pr-hospitalar, atuando nas reas de regulao mdica, suporte avanado de vida, em todos os cenrios do pr-hospitalar e nas ambulncias, assim como na gerncia do sistema, habilitado conforme os termos deste regulamento.Mdicos que, com base nas informaes colhidas dos usurios, quando estes acionam a central de regulao, so os responsveis pelo gerenciamento, definio e operacionalizao dos meiosdisponveis e necessrios para responder a tais solicitaes, utilizando os protocolos tcnicos e a faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de sade do sistema necessrios ao adequado atendimento do paciente.Requisitos gerais: Equilbrio emocional e autocontrole; Disposio para cumprir aes orientadas: Capacidade fsica e mental para a atividade; Iniciativa e facilidade de comunicao; Destreza manual e fsica para trabalhar em unidades mveis; Capacidade de trabalhar em equipe.

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    PROTOCOLO N 003 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELO MDICO REGULADOR

    A competncia tcnica do mdico regulador sintetiza-se em sua capacidade de julgar, discernindo o grau presumido de urgncia e a prioridade de cada caso, segundo as informaes disponveis.Assim, deve o mdico regulador:Julgar e decidir sobre a gravidade de um caso que lhe est sendo comunicado por rdio ou telefone, estabelecendo uma gravidade presumida;Enviar os recursos necessrios ao atendimento, considerando necessidades e ofertas disponveis;Monitorar e orientar o atendimento feito por outro profissional de sade habilitado (mdico intervencionista, enfermeiro, tcnico ou auxiliar de enfermagem), por profissional da rea de segurana ou bombeiro militar (no limite das competncias desses profissionais), ou ainda por leigo que se encontra no local da situao de urgncia;Deferir e acionar o servio de destino do paciente, informando sobre as condies e previso de chegada deste, sugerindo os meios necessrios ao seu acolhimento;Julgar a necessidade ou no de meios mveis de ateno. Em caso negativo, o mdico deve explicar sua deciso e esclarecer ao solicitante do socorro quanto a outras medidas a serem adotadas, por meio de orientao, que permita ao solicitante assumir cuidados ou busc-los em local definido pelo mdico regulador;Reconhecer que, como a atividade do mdico regulador envolve o exerccio da telemedicina, impem-se as gravaes contnuas das comunicaes e o correto preenchimento das fichas mdicas de regulao;Estabelecer, claramente, em protocolo de regulao, os limites do telefonista auxiliar de regulao mdica, o qual no pode, em hiptese alguma, substituir a prerrogativa de deciso mdica e seus dobramentos, sob pena de responsabilizao posterior do mdico regulador;Definir e pactuar com a implantao de protocolo de interveno mdica pr-hospitalar, garantindo perfeito entendimento entre o mdico regulador e o intervencionista;Monitorar o conjunto das misses de atendimento e as chamadas pendentes;Saber com exatido as capacidades / habilidades da sua equipe de forma a dominar as possibilidades de prescrio / orientao /interveno;Submeter-se capacitao especfica e habilitao formal para funo de regulador e acumular, tambm, capacidade eexperincia na assistncia mdica e urgncias, inclusive nainterveno do pr-hospitalar mvel;Participar de programa de educao continuada para suas tarefas;Velar para que todos os envolvidos na ateno pr-hospitalar observem, rigorosamente, a tica e o sigilo profissional, mesmo nas comunicaes radiotelefnicas;Manter-se nos limites do sigilo e da tica mdica ao atuar como porta-voz em situaes de interesse pblico.

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    PROTOCOLO N 004 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELO PROFISSIONAL ENFERMEIRO

    DECISO COREN- SP -DIR/ 001/ 2001

    "Dispe sobre a regulamentao da Assistncia de Enfermagem em Atendimento Pr-Hospitalar e demais situaes relacionadas com o Suporte Bsico e Suporte Avanado de Vida.

    O Conselho Regional de Enfermagem de So Paulo, no uso de suas atribuies legais e regimentais, tendo em vista a deliberao do Plenrio em sua Reunio Ordinria n 520a, realizada em 06 de maro de 2.001.

    CONSIDERANDO, a Constituio da Repblica Federativa do Brasil, art. 5 inciso II "ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei";

    CONSIDERANDO, o Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Cdigo Penal, art. 135, que trata da " omisso de socorro";

    CONSIDERANDO, os termos da Lei 5.905, de 12 de julho de 1973, que determina ao Conselho Federal de Enfermagem e aos Conselhos Regionais de Enfermagem a normatizao do exerccio das atividades de enfermagem;

    CONSIDERANDO, os termos da Lei 7.498, de 25 de junho de 1986, que regulamenta o exerccio profissional;

    CONSIDERANDO, a necessidade e a obrigatoriedade legal e tica deste Conselho em assegurar uma assistncia de Enfermagem isenta de riscos integridade e vida das vtimas/ pacientes/ clientes que so assistidos em situaes de urgncia/ emergncia relacionadas com o assunto em questo;

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    PROTOCOLO N 004 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELO PROFISSIONAL ENFERMEIRO

    CONSIDERANDO, a existncia de situaes de extremo risco de vida e integridade sade que tem sido constatada, no Estado de So Paulo, por este Conselho, nas situaes de urgncia/ emergncia relacionada com o APH e com o suporte bsico e Avanada de Vida;

    RESOLVE:

    Artigo 1 - Que o Atendimento Pr-Hospitalar, de Suporte Bsico e de Suporte Avanado de Vida, em termos de procedimentos de Enfermagem previstos em Lei sejam, incondicionalmente, prestados por Enfermeiros, Tcnicos de Enfermagem ou Auxiliares de Enfermagem, observados os dispositivos constantes na Lei 7498/86 e decreto-lei 94.406/87;

    Pargrafo primeiro - Compete privativamente ao Enfermeiro, Dirigir, Coordenar, Planejar, Prescrever, Delegar, Supervisionar e Avaliar as aes de Enfermagem, de acordo com o nvel de dependncia das vtimas/ pacientes/ clientes, quando o mesmo delegar, se a assistncia dever ser feita por Tcnico e/ ou Auxiliar de Enfermagem;

    Pargrafo segundo - No que tange aos procedimentos de Enfermagem considerados de alta complexidade, estes devero ser realizados exclusivamente pelos profissionais Enfermeiros.

    Pargrafo terceiro - A Assistncia de Enfermagem em unidades mveis de UTI e Suporte Avanado de Vida (terrestre, areo ou aqutico), dever ser prestada pelo ENFERMEIRO, de acordo com o determinado pela Lei 7.498/86 e pelo Decreto-Lei 94.406/87;

    Artigo 4 - O ENFERMEIRO dever implementar e documentar a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem, atravs do registro das informaes tcnicas colhidas (protocolo de atendimento), contendo o Histrico de Enfermagem, Prescrio e Evoluo da Assistncia de Enfermagem determinada pelo mesmo;

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    PROTOCOLO N 004 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELO PROFISSIONAL ENFERMEIRO

    Pargrafo nico - O registro contendo a Evoluo da Assistncia de Enfermagem dever abranger todo o Atendimento prestado, at o momento em que o paciente/ vtima estiver sob responsabilidade do servio ao qual foi transferido;

    Regulamentao sobre Ambulncias e veculos de APH aprovados pela Portaria MS-814, a saber:

    Ambulncia de transporte e simples remoo: poder atuar o Auxiliar ou o Tcnico de Enfermagem, desde que a delegao seja feita pelo ENFERMEIRO, que responder tecnicamente pela delegao, aps avaliao do paciente e dos riscos envolvidos; Ambulncia UTI, Suporte Avanado:

    Nestas, esto vetados tanto o Tcnico quanto o Auxiliar de Enfermagem sozinho ou mesmo acompanhado por mdico, pois somente ao ENFERMEIRO compete, legalmente, assumir estas situaes de extremo risco e complexidade.

    Veculos de Resgate: somente o Enfermeiro ou o Tcnico de Enfermagem, delegado pelo Enfermeiro, poder atuar, estando vetado ao Auxiliar de Enfermagem; Veculo de Deslocamento Rpido: se houver necessidade, poder estar o Auxiliar ou o Tcnico de Enfermagem atuando;

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    PROTOCOLO N 005 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELPARADA CARDIORRESPIRATRIA

    CAUSAS POTENCIALMENTE REVERSVEIS DE PCR;

    Hipovolemia;Hipxia;Hidrognio acidose;Hiper / hipocalemia, outros eletrlitos;Hipotermia;Txicos overdose, acidentes;Tamponamento cardaco;Tenso no trax pneumotrax hipertensivo;Trombose coronria sndrome coronariana aguda;Tromboembolismo pulmonar.

    Causas passveis de atuao no APH:

    Hipovolemia;Hipxia;Hipotermia;Tamponamento cardaco;Pneumotrax hipertensivo.

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    PROTOCOLO N 005 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    CONDUTA NA PCR POR FIBRILAO VENTRICULAR (FV) OUTAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TVSP)

    ABC PRIMRIO RCP BSICA E DESFIBRILAO;

    Verificar a responsividade;Conectar o desfibrilador;A: Abrir vias areas;B: Ventilar com presso positiva (boca-mscara ou AMBU);C: Circulao aplicar compresses torcicas;D: Desfibrilao: chocar 1 vez (360J),.

    VERIFICAR O RITMO APS 1 CHOQUE:

    FV/TVSP persistente ou recorrente: ABCD secundrio

    ABCD SECUNDRIO SUPORTE AVANADO

    A: Assegurar via area instalar dispositivo de via area assim quepossvel;B: Boa respirao confirmar posio do dispositivo de via area;B: Boa respirao - fixar o dispositivo de via area;B: Boa respirao confirmar a efetiva ventilao e oxigenao;C: Circulao instalar acesso venoso;C: Circulao identificar o ritmo e monitorizar;C: Circulao administrar drogas apropriadas para o ritmo econdio;D: Diagnstico Diferencial procurar e tratar as causas reversveisidentificadas.

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    PROTOCOLO N 006 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELCONDUTA NA PCR POR FV/TVSP:

    CONDUTA NA PCR POR FV/TVSP:

    Desfibrilar: 1 vez com 360J.

    SE FV/TVSP PERSISTENTE OU RECORRENTE:

    Intubar imediatamente;Obter acesso venoso;Continuar RCP;Adrenalina: 1mg IV, em bolus; pode ser repetida a cada 3 a 5minutos;Desfibrilar: 360 J, 30-60 segundos aps cada dose de medicao;RCP - 2 minutosChecar pulso;Considerar o uso de:Amiodarona: 300mg IV, em bolus rpido; pode ser repetidauma dose de 150mg aps min;Lidocana: 1 a 1,5 mg/Kg IV. Pode repetir aps 3 a 5 min,sem exceder 3 mg/Kg (mximo 300 mg, em 1 hora).Desfibrilar: 360J, 30-60 segundos aps cada dose de medicao;RCPCheca pulso

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    PROTOCOLO N 007 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELPARADA CARDIORRESPIRATRIA EM AESP

    AESP: ATIVIDADE ELTRICA SEM PULSO ritmo no monitor, sem pulsodetectvel.ABCD PRIMRIO RCP BSICA E DESFIBRILAO;Verificar a responsividade;Conectar o desfibrilador;A: Abrir vias areas;B: Ventilar com presso positiva;C: Circulao aplicar compresses torcicas;D: Desfibrilao: avaliar necessidade de choque para FV/TV sem pulso.ABCD SECUNDRIO SUPORTE AVANADO:A: Assegurar via area instalar dispositivo de via area assim que possvel;B: Boa respirao confirmar posio do dispositivo de via area;B: Boa respirao fixar o dispositivo de via area;B: Boa respirao confirmar efetiva ventilao e oxigenao;C: Circulao - instalar acesso venoso;C: Circulao - identificar o ritmo e monitorizar;C: Circulao administrar drogas apropriadas para o ritmo e condio;C: Circulao checar a presena de fluxo sangneo oculto (pseudodissociao eletromecnica);D: Diagnstico Diferencial procurar e tratar as causas reversveis identificadas.

    ATIVIDADE ELTRICA SEM PULSOCAUSAS MAIS FREQENTES:

    Hipovolemia;Hipoxia;Hidrognio acidose;Hiper/hipocalemia;Hipotermia.Txicos;Tamponamento cardaco;Tenso no trax pneumotrax hipertensivo;Trombose coronria SCA;Tromboembolismo pulmonar.

    DROGAS:

    Adrenalina: 1mg IV, em bolus. Repetir a intervalos de 3 a 5minutos;Atropina: 1mg IV (se a freqncia cardaca for lenta). Repetir a intervalos de 3 a 5 minutos, se necessrio, at dose total de 0,04 mg/Kg.

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    PROTOCOLO N 008 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELPARADA CARDIORRESPIRATRIA EM AESP

    ABCD PRIMRIO RCP BSICA E DESFIBRILAO:Verificar a responsividade;Conectar o desfibrilador;A: Abrir vias areas;B: Ventilar com presso positiva;C: Circulao aplicar compresses torcicas;D: Desfibrilao: avaliar a necessidade de choque para FV/TV sem pulso.

    ABCD SECUNDRIO SUPORTE AVANADO:

    A: Assegurar via area instalar dispositivo de via area assimque possvel;B: Boa respirao confirmar posio do dispositivo de via area;B: Boa respirao fixar o dispositivo de via area;B: Boa respirao confirmar a efetiva ventilao e oxigenao;C: Circulao confirmar a presena de assistolia verdadeira;C: Circulao instalar acesso venoso;C: Circulao identificar o ritmo e monitorizar;C: Circulao administrar drogas apropriadas para o ritmo e condio;D: Diagnstico Diferencial procurar e tratar as causas reversveis identificadas.

    CAUSAS MAIS FREQENTES DE ASSISTOLIA:

    Hipovolemia;Hipxia;Hidrognio acidose;Hiper/hipocalemia;Hipotermia;Txicos;Tamponamento cardaco;Tenso no trax pneumotrax hipertensivo;Trombose coronria SCA;Tromboembolismo pulmonar.

    CONDUTA NA PCR ASSISTOLIA:

    Marcapasso transcutneo: empreg-lo imediatamente se o incio da assistolia for presenciado (indivduo previamente monitorizado);Adrenalina: 1mg IV, em bolus; repetir a intervalos de 3 a 5minutos;Atropina: 1mg IV; repetir a intervalos de 3 a 5 minutos, at dose total de 0,04 mg/Kg.

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    PROTOCOLO N 009 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELPARADA CARDIORRESPIRATRIA INTERRUPO DA RCP

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA INTERRUPO DA RCPATENO:No APH, se no houver sinais de morte bvia, iniciar RCP; Enquanto estiver fibrilando, NO interromper os esforos de RCP;Enquanto houver atividade eltrica sem pulso, NO interromper esforos de RCP;Na assistolia: lembrar de confirmar a assistolia com a colocaodas ps em 2 derivaes perpendiculares.

    CRITRIOS PARA SUSPENDER OS ESFOROS DE RCP:

    Critrios para interrupo da RCP na assistolia:Aps atingir a dose mxima de atropina eAps considerar afastadas todas as possveis causas reversveis;Somente interromper os esforos de RCP aps 40 minutos sem resposta.Aps rendio por outro profissional no hospital;Por exausto da equipe;Por condies ambientais inseguras e/ou muito insalubres;Por condies de insegurana pessoal na cena;Por sucesso da reanimao.

    Portanto, INICIAR MANOBRAS DE RCP NA CENA E MANTER ESFOROS A CAMINHO DO HOSPITAL.

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    PROTOCOLO N 010 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELPARADA CARDIORRESPIRATRIA CRIANA DE 01 MS 07 ANOS

    CONDUTA GERAL:

    Fluxograma do Suporte Bsico de Vida (avaliar e realizar ABCs,conforme a necessidade);Oferecer oxignio;Monitorizar: avaliar o ritmo.

    IDENTIFICAR E TRATAR POSSVEIS CAUSAS:

    Hipoxemia;Hipovolemia;Hipotermia;Hiper/hipocalemia e alteraes metablicas;Tamponamento cardaco;Tenso no trax: pneumotrax hipertensivo;Toxinas / intoxicaes / drogas;Tromboembolismo.

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  • PREFEITURA DO MUNICPIO DE ITAQUAQUECETUBASECRETARIA DE ITAQUAQUECETUBASAMU 192 SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    PROTOCOLO N 010 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELPARADA CARDIORRESPIRATRIA CRIANA DE 01 MS 07 ANOS

    DESFIBRILAO TAMANHO DAS PS:

    Ps infantis (4,5 cm): para crianas at 1 ano de idade ou 10Kg de peso;Ps de adulto (8 a 13 cm): para crianas acima de 1 ano ou mais de 10 Kg de peso.

    SEQNCIA DO ATENDIMENTO PCR POR FIBRILAO VENTRICULAR OU TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO:

    Realizar desfibrilao:Por 1vez, se necessrio: 4J/Kg (mx. 360J).Administrar Adrenalina:IV/IO: 0,01 mg/Kg (soluo 1:10. 000 - 0,1 ml/Kg);Endotraqueal: 0,1 mg/Kg (soluo 1:1. 000 0,1 ml/Kg);Repetir a mesma dose a cada 3 a 5 minutos ou considerar doses mais altas na segunda e subseqente dose IV/IO: 0,1 a 0,2 mg/Kg (0,1 a 0,2 ml/Kg de soluo 1:1. 000).Realizar desfibrilao:4 J/Kg, 30 a 60 segundos aps cada medicao; repetir se necessrio a cada 5 ciclos (15:2 2 socorristas ou 30:2 1 socorrista)Padro deve ser: RCP droga choque Considerar medicaes alternativas:Antiarrtmicos:Amiodarona: 5 mg/Kg, em bolus IV/IO ouLidocana: 1 mg/Kg, em bolus IV/IO/ET ouMagnsio: 25 a 50 mg/Kg, IV/IO, para torsades de point ou hipomagnesemia (mximo: 2g).Tampes:Bicarbonato de sdio: 1mEq/Kg IV/IO ouIndicaes: parado cardaco prolongado choque com acidose metablica grave documentada, hipercalemia, intoxicao porantidepressivos tricclicos, hipermagnesemia

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    PROTOCOLO N 011 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELPCR AESP OU ASSISTOLIA CRIANA DE 01 MS A 07 ANOS

    A SEQNCIA DO ATENDIMENTO A PCR POR ATIVIDADE ELTRICASEM PULSO OU POR ASSISTOLIA:

    Administrar Adrenalina:IV/IO: 0,01 mg/Kg (soluo 1:10. 0000 0,1 ml/Kg);Endotraqueal: 0,1 mg/Kg (soluo 1:1. 000 0,1 ml/Kg);Repetir a mesma dose a cada 3 a 5 minutos ou considerar dosesmais altas na segunda e subseqente dose IV/IO: 0,1 a 0,2 mg/Kg(0,1 a 0,2 ml/Kg de soluo 1:1. 000).Continuar RCP por 2 minutos.Corrigir causas possivelmente reversveis:Hipoxemia;Hipovolemia;Hipotermia;Hiper/hipocalemia e alteraes metablicas;Tamponamento cardaco;Tenso no trax: pneumotrax hipertensivo;Toxinas / intoxicaes / drogas;Tromboembolismo.

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    PROTOCOLO N 012 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELREANIMAO DE RECM-NASCIDO

    ATENDIMENTO INICIAL E ESTABILIZAO DO RECENTEMENTENASCIDO (PRIMEIRAS HORAS DE VIDA) FORA DA SALA DE PARTO:

    Seqncia de atendimento a todo RN que acaba de nascer:Avaliar resposta do beb ao nascimento;Manter aquecido (cobrir tambm a cabea; exceto a face);Posicionar as vias areas: decbito dorsal com leve extenso do pescoo ou, se houver secrees abundantes, decbito lateral com ligeira extenso do pescoo;Aspirar vias areas:Com mecnio: traquia dever ser aspirada antes dos prximos passos da ressucitao, atravs de intubao traqueal e aspirao da cnula;Sem mecnio: aspirar boca e, a seguir, nariz, com cateter 8 ou 10. Tempo de aspirao: 3 a 5 segundos por tentativa;Controlar freqncia cardaca durante aspirao: pode ocorrer bradicardia durante aspirao profunda da orofaringe.Estimular a respirao, se necessrio (frico suave no dorso, leve palmada ou piparote na planta do p);Secar o RN e remover compressas midas;Oferecer oxignio por mscara (se necessrio).Menos freqentemente necessrio:Estabelecer ventilao com presso positiva: indicada na apnia ou quando a respirao for inadequada ou Entrecortada ou entrecortada (gasping), ou se a respirao for superficial ou lenta aps 5 a 10 segundos de estimulao de O2 a 100%, ou se a freqncia cardaca for < 100;Bolsa-valva-mscara;Intubao traqueal.Raramente necessrio em RN:Realizar compresses torcicas:Relao compresso: ventilao de 3:1 (mantida mesmo aps intubao traqueal). Deprimir o esterno de 1,2 a 2,0 cm. Tcnicas: envolvimento do trax (preferencial) ou 2 dedos sobre o esterno, abaixo da linha mamilar; Iniciar compresses se a freqncia cardaca < 60 bpm aps 30 segundos de ventilao com presso positiva;Administrar medicaes: se a freqncia cardaca permanecer < 60 bpm aps 30 segundos de ventilao adequada com O2 a 100% e compresses torcicas.

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    PROTOCOLO N 012 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELREANIMAO DO RECM NASCIDO

    NDICE DE APGAR:Avaliar no primeiro e no 5. minutos de vida. Se no 5. minuto for menos que 7, avaliar a cada 5 minutos, at o total de 20 minutos.

    SINAL 0 1 2

    Freqnciacardaca (bpm) Ausente Lenta (< 100) Maior que 100

    Movimentosrespiratrios Ausentes

    Lentos,irregulares Bons, choro

    Tnusmusculares Flcido Alguma flexo

    Movimentaoativa

    Irritabilidadereflexa (cateter

    nasal)Sem resposta Careta Tosse reflexa,espirros, choro

    Cor Azul ou plido Corpo rseo,extremidades azuisCompletamente

    rseo

    DIMETRO DO TUBO ENDOTRAQUEAL E PROFUNDIDADE DE INSERO POR PESO IDADE GESTACIONAL:

    Dimetro dotubo

    Profundidadede insero Peso (g)

    Idade gestacional(semanas)

    2,5 6,5 - 7 < 1000 < 283,0 7 - 8 1000 - 2000 28 - 343,5 8 - 9 2000 - 3000 34 - 38

    3,5 4,0 > 9 > 3000 > 38

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    PROTOCOLO N 012 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL

    ATENO PARA A PRESENA DE MECNIO:

    Aspirar boca, narinas e faringe posterior durante o parto, assim que o plo ceflico for liberado, antes da liberao dos ombros e do trax, com sonda de aspirao 12 ou 14; A seguir, aps o nascimento e antes de qualquer outra manobra de ressuscitao,

    visualizar a hipofaringe com laringoscpio e aspirar mecnio residual; Em seguida, realizar intubao traqueal e aspirar da cnula.

    DROGAS: Adrenalina:

    Indicaes: assistolia ou FC < 60 bpm aps 30 segundos de ventilao com presso positiva, com O2 a 100% e compresses torcicas;

    Dose: 0,1 a 0,3 ml/Kg da soluo 1:10. 000 (0,01 a 0,03 mg/Kg), para uso IV, IO ou ET (no muda a dose ET), repetida a cada 3 a 5 minutos.

    Expansores de volume:

    Indicaes: evidncia de sangramento agudo, presena de sinais de choque (palidez persistente apesar da oxigenao, m perfuso, pulso fino), resposta inadequada a outras medidas de ressuscitao;

    Dose: administrar SF 0,9% ou Ringer lactato, 10 ml/Kg, IV ou IO, infundir em 5 a 10 minutos. Repetir conforme necessidade do paciente.

    Bicarbonato de sdio:

    Indicaes: RCP prolongada no-responsiva a outras terapias; uso mais tardio para o tratamento da acidose metablica persistente ou hipercalemia;

    Dose: 1 a 2 mEq/Kg da soluo a 0,5 mEq/ml da soluo a 0,5 mEq/ml (Bic. Na 4,2%), IV ou IO, lento.

    Naloxone:

    Indicaes: para reverter a depresso respiratria neonatal induzida por narcticos administrados me at 4 horas antes do parto;

    Dose: 0,1 mg/Kg (0,1 ml/Kg se soluo com 1 mg/ml, ou 0,25 ml/Kg se soluo com 0,4 mg/ml); pode repetir a cada 2 a 3 minutos, se necessrio. Vias IV, IO, ET, SC ou IM (se perfuso adequada);

    Pode causar sndrome de abstinncia no RN se a me for viciada em narcticos.

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    PROTOCOLO N 013 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    TENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELCRISE ASMTICA NO ADULTO

    CONDUTA NA CRISE ASMTICA AGUDA DO ADULTO:

    Avaliao primria e secundria; Instalar oximetria de pulso; Todo paciente c/ SO2 < ou = 95% deve receber oxignio por mscara; Se paciente em iminncia de falncia respiratria, considerar intubao traqueal; Manter o paciente sentado em posio confortvel; Instalar acesso venoso; Administrar nebulizao com Berotec e Atrovent: Dose: 5 a 20 gotas de Berotec e 20 a 40 gotas de Atrovent para nebulizao

    diluda em 4 a 5 ml de soro fisiolgico; inalao por mscara, com O2 6 a 8 1/min; pode ser repetida aps 15 minutos; mximo de 3 nebulizaes;

    NO HAVENDO MELHORA APS NEBULIZAES, ADMINISTRAR:

    Hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef): via IV; Dose: 200mg Apresentao: frasco-ampola com 100 e 500 mg Aminofilina: no tem indicao como tratamento inicial, restringindo-se seu uso para pacientes hospitalizados.

    TAMBM PODE SER UTILIZADA:

    Terbutalina (Bricany): 1ml = 0,5 mg, via SC;

    Dose: 0,01 ml/Kg/dose (0,005 mg/Kg), mximo de 0,6 ml (0,3 mg); Pode ser repetida a cada 15 minutos, mximo de 3 doses.

    Considerar Adrenalina: soluo 1:1000, via SC;

    Dose: 0,01 ml/Kg/dose (0,01 mg/Kg), mximo de 0,3 ml (0,3 mg); Pode ser repetida a cada 15 minutos, mximo de 3 doses; Utilizar apenas em < 40 anos, sem doena coronariana.

    CUIDADO: com uso de O2 nos casos de DPOC usar baixo fluxo (1 a 2 1/min).

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    PROTOCOLO N 014 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIA CLNICA CRISE EDEMA AGUDO DE PULMO (EAP)

    QUANDO SUSPEITAR: Quadro inicial: taquipnia e dispnias leves tossem seca, hipoxemia relativa; Com a evoluo: dispnia intensa, taquipnia, ortopnia, sensao de opresso torcica, palidez cutnea, extremidades frias, sudorese, cianose, tosse com expectorao clara ou rsea, taquicardia, estertores pulmonares ausculta (inicialmente na base, depois em todo o pulmo), com ou sem roncos e sibilos.

    LEMBRAR: O EAP sempre conseqncia de uma patologia de base. A histria importante para tentar identificar a causa e, se possvel, trat-la.

    CONDUTA: Administrar O2 por cateter, mscara ou, se necessrio, por ventilao assistida (com AMBU

    e mscara ou intubao traqueal); Instalar ventilao mecnica, se necessrio; Manter o paciente em posio sentada; Instalar acesso venoso; Administrar Sulfato de morfina (Sulfato de morfina, Dimorf): dose 5 mg IV (infuso lenta),

    podendo ser repetida a cada 10 a 15 minutos 1 ampola = 1 ml = 10 mg (diluda em 9 ml de AD), mxima de 10 mg;

    Cuidado: deve ser evitada se ocorrer hemorragia intracraniana, asma, pneumonia crnica ou se o paciente estiver inconsciente;

    Como 2 escolha, administrar Meperridina (Dolantina), soluo 1:10, iniciando com 3ml IV ou 50 a 100 mg 1 ampola = 2 ml = 100 mg; Administrar Furosemida (Lasix): 20 a 60 mg IV. A dose pode ser repetida aps 20 minutos 1 ampola = 20 mg;Em caso de presso arterial elevada, considerar a administrao de Captopril (Capoten): 12,5 a 25 mg SL; Cardioverso eltrica: na presena de taquiarritmia que possa ser o fator desencadeante do EAP e no seja responsiva ao uso de drogas; Transportar rapidamente para hospital.

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    PROTOCOLO N 015 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL

    QUANDO SUSPEITAR:

    Presena de dor prolongada, localizada nas regies subesternal, epigstrica, abdominal alta ou precordial, com irradiao para pescoo, ombro, mandbula, brao e mo esquerdos; Caractersticas da dor: opressiva, em aperto, contnua, com durao de 20 minutos a vrios dias, podendo acompanhar-se de fenmenos vagais como nuseas e vmitos, alm de dispnia, sensao de morte iminente e ansiedade; surge geralmente em repouso, durante o sono ou exerccio leve; Pode ocorrer hiper ou hipotenso arterial; ECG com alteraes sugestivas (supradesnivelamento do segmento ST, ondas Q patolgicas, inverso da onda T); Histria prvia de angina e/ou IAM ou uso de medicamentos anti- anginosos.

    CONDUTA:

    Manter o paciente em posio semi-sentada, com roupas afrouxadas; Tranqilizar o paciente; Monitorizao cardaca e realizao de ECG; dministrar O2 sob mscara com reservatrio, com fluxo de 10l/min; Administrar dinitrato de isossorbida (Isordil), 5 mg SL, podendo ser repetida por 3 vezes, com intervalos de 5 minutos, controlando PA e FC Se a dor persistir aps o uso de nitrato, administrar sulfato de morfina, dose de a 5 mg IV (diluda em 9 ml de AD), repetida a cada 5 a 10 minutos at alvio a dor ou dose total de 10 mg; Como 2 escolha, administrar Meperidina (Dolantina) IV, soluo 1:10, iniciar com 2 ml da soluo (20mg) e repetir a cada 5 minutos at alvio da dor ou dose total de 100 mg (1 ampola); Monitorizar ECG continuamente; Monitorizar oximetria de pulso e PA; Diminuir o estresse do transporte: velocidade moderada, evitar uso de sirenes; Estar prepara para possveis complicaes durante o transporte;

    LEMBRAR de MONA = Morfina + Oxignio + Nitrato + Aspirina para o tratamento imediato da dor torcica sugestiva de isquemia miocrdica.USO DO PROTOCOLO DE REPERFUSO QUMICA NO PR-HOSPITALAR

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    TENECTEPLASE)

    PROTOCOLO N 016 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    TENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELEMERGNCIAS CLNICAS CRISES CONVULSIVAS NO ADULTOMEDIDAS GERAIS:

    Manter o corpo do paciente protegido de traumatismos; Retirar prteses, culos, colares, etc; Realizar o ABCD; Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da lngua, pois podem ocorrer leses dentrias; Imobilizar coluna cervical se houver histria de trauma; Aspirar secrees; Administrar O2 por mscara, 10 l/min; Preparar para intubao traqueal, se necessrio (realizar intubao nasotraqueal);

    Avaliar glicemia capilar; Instalar acesso venoso; Na presena de febre, administrar antitrmico, IM ou IV; Monitorizar sinais vitais, oximetria de pulso e ECG; Manter em posio de recuperao se no houver trauma de coluna; Transportar para o hospital o mais rpido possvel.

    CONDUTA NA CRISE CONVULSIVA: Diazepan (Dienpax): dose de at 10 a 20 mg, IV; a infuso deve ser lenta e suspensa to logo cesse a crise; Vias: IV lento ou retal (retal: dose de 10 a 30 mg); Repetir, com intervalo de 5 a 10 minutos, se necessrio; Incio de ao: 1 a 3 minutos (via retal: 2 a 6 minutos); Apresentao: 1 ampola = 2ml = 10mg; ATENO: No utilizar por via IM e no diluir. Se glicemia 60, administrar glicose hipertnica IV vide Protocolo no. 30; Se houver suspeita de overdose de narcticos, administrar Naloxone: 2mg IV.

    STATUS EPILEPTICUS: definido como convulso que persiste por pelo menos 30 minutos ou se ocorrem convulses intermitentes, sem recuperao da conscincia entre as crises.

    CONDUTA NO STATUS EPILEPTICUS:

    Medidas gerais (vide Protocolo no 21); Tratamento de eventual hipoglicemia (vide Protocolo no 30); Diazepan: 10 a 20mg IV, repetida a cada 10 a 15 minutos, associado a: Fenitona (Hidantal): dose de ataque de 15 a 18 mg / Kg / dose, IV ou IO; Velocidade de infuso: 50mg / minuto (infuso rpida causa bradiarritmias, hipotenso);

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    PROTOCOLO N 016 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    TENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELEMERGNCIAS CLNICAS CRISES CONVULSIVAS NO ADULTO

    CONDUTA NO STATUS EPILEPTICUS:

    Mximo de 1000 mg; Incio de ao: 10 a 30 minutos; Apresentao: 1 ampola = 5ml = 250mg (50 mg/ml).

    ATENO: diluir em soro fisiolgico.

    Cuidado: no infundir em subcutneo ou IM (causa necrose); no administrar dose de ataque em quem j faz uso das drogas, nestes casos utilizar 5 a 10 mg / Kg.

    Se a crise persistir, utilizar:

    Fenobarbital sdico, em soluo aquosa (Fenocris): Dose de 10 mg/Kg/dose (0,05 ml/Kg/dose); IV lento ou IO, diludo em soro fisiolgico; Mxima de 400 mg; Velocidade de infuso: 100 mg / minuto; Incio de ao: 10 a 20 minutos; Apresentao: 01 ampola = 2ml = 400mg (200mg/ml).

    ATENO: Pode causar parada respiratria, hipotenso arterial e bradicardia.

    Se a crise persistir, utilizar:

    Midazolan (Dormonid): 0,15 a 0,2 mg/Kg/dose (0,02 a 0,04 ml/Kg/dose); Vias: IV, IO, IM, SL e intranasal; Incio de ao: 1 a 5 minutos; Mximo de 30 mg; Apresentao: 5mg / ml.

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    PROTOCOLO N 0017 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELEMERGNCIAS CLNICAS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

    QUANDO SUSPEITAR:

    Incio sbito de dficits neurolgicos focais; Fraqueza ou paralisia de um lado do corpo; Fraqueza, paralisia ou perda de expresso de um lado da face; Distrbios de fala: alterada, incompreensvel ou completa perda da fala; Alterao da conscincia: desde vertigens confuso ou completa irresponsividade; Quadros atpicos sugerem distrbios psiquitricos.

    CONDUTA:

    Realizar avaliao primria e secundria; Manter permeabilidade das vias areas realizar intubao traqueal se paciente c/ (Glasgow menor ou igual a 10); Administrar O2 sob mscara, 10 a 15 1/min realizar ventilao assistida, se necessrio; Se no houver suspeita de trauma cervical, manter decbito elevado e descompresso das jugulares, para melhorar o retorno venoso; Instalar acesso venoso; Instalar monitorizao cardaca contnua e oximetria de pulso; Avaliar glicemia e tratar imediatamente se glicose < 70 mg/dl; Se alcoolismo ou desnutrio associados, administrar Tiamina 100 mg IM;Nos casos agudos, administrar 4g de MgSO4 IV e 16g de MgSO4 no decorrer das 24 horas seguintes; Se alcoolismo ou desnutrio associados, administrar Tiamina 100 mg IM; Nos casos agudos, administrar 4g de MgSO4 IV e 16g de MgSO4 no decorrer das 24 horas seguintes;

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    PROTOCOLO N 017 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVELCONT.: EMERG. CLNICAS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

    ESCALA PR-HOSPITALAR DE AVC DE CINCINNATI:

    Desvio de rima oral: pedir para sorrir foradamente ou mostrar os dentes.Normal: ambos os lados da face movem-se bem.Anormal: um dos lados move-se menos ou no se move, desviando a rima para o lado oposto.

    Queda do membro superior: com os olhos fechados, pedir para levantar os braos mesma altura e mant-los na horizontal, com paciente sentado.Normal: ambos movem-se igualmente e assim se mantm.Anormal: um dos lados no se move ou vai caindo.

    Fala: pedir para que repita a frase Trinta e trs tigres vivem com o rato que roeu a roupa do rei de Roma.Normal: repete usando as palavras corretamente e pronunciando-as sem arrastar.Anormal: ou arrasta as palavras, ou usa palavras inapropriadas, ou incapaz de falar.

    Na presena de uma das ocorrncias anormais, deve-se suspeitar de AVC.

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    PROTOCOLO N 018 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL EMERGNCIAS CLNICAS CRISE HIPERTENSIVA

    CRISE HIPERTENSIVA: - PA diastlica > 120 PA sistlica > 180

    Obs.: No medicar PAD < 100

    URGNCIA HIPERTENSIVA:

    Quando a hipertenso arterial sistmica (HAS) no est associada a quadros clnicos agudos e no ocorre risco imediato vida ou de dano agudo a rgo-alvo ou comprometimento vascular, mas existe o risco de evoluir para uma emergncia.

    CONDUTA NA URGNCIA HIPERTENSIVA:

    Realizar avaliao primria e secundria; Administrar O2 sob mscara 10 1/min; Instalar oximetria de pulso; Obter histria de patologias de base e uso de medicamentos; Colocar o paciente em repouso e procurar tranqiliz-lo; Repetir a mensurao dos nveis pressricos; Administrar anti-hipertensivos orais se a PA permanecer elevada aps repouso e tranquilizao do paciente; Administrar Captopril (Capoten): 12,5 a 25mg, VO;; Contra-indicaes: estenose bilateral de artria renal. Administrar Furosemida 1 ampola EV Transportar para o hospital.

    OBS: NO USAR NIFEDIPINA SL.

    EMERGNCIA HIPERTENSIVA:

    Quando existe evidente dano agudo e progressivo vascular e de rgo-alvo, com risco iminente vida ou de leso orgnica irreversvel, demandando reduo dos nveis pressricos em perodo inferior a 1 hora;

    Inclui os quadros de: encefalopatia hipertensiva (edema cerebral, AVC, hemorragia subaracnidea), complicaes cardiovasculares (IAM, falncia de ventrculo esquerdo, disseco de aorta torcica), falncia renal

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    PROTOCOLO N 018 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL EMERGNCIAS CLNICAS CRISE HIPERTENSIVA

    EMERGNCIA HIPERTENSIVA:

    Paciente apresenta cefalia, confuso, vmitos, viso borrada, dor torcica, dificuldade respiratria.

    LEMBRAR:

    A reduo rpida dos nveis pressricos leva isquemia e infartos iatrognicos, por hipoperfuso. Meta: reduzir 20 a25% na primeira hora.

    CONDUTA:

    Realizar avaliao primria e secundria; Administrar O2 sob mscara 10 1/min se necessrio, intubao traqueal e ventilao assistida; Instalar oximetria de pulso; Obter histria de patologias de base e uso de medicamentos; Colocar o paciente em repouso e procurar tranqiliz-lo; Monitorizar ECG; Instalar acesso venoso; Administrar: Metoprolol (Seloken): 5 mg IV 1 ampola = 5 ml = 5mg; pode ser repetido a cada 10 minutos, dose mxima de 20 mg; Lembrar: por ser um betabloqueador, est contra- indicado nos casos de asma, insuficincia cardaca, na presena de bradicardia ou distrbio cardaco de conduo grave;Se Metroprolol for contra-indicado, administrar idralazina (Hidralazina): 10 a 20 mg, IV ou IM 1 ampola = 1 ml = 20 mg; pode ser repetida aps 20 minutos (efeito hipotensor ocorre em cerca de20 minutos);Lembrar das contra-indicaes: sndromes isqumicas miocrdicas agudas, disseco aguda de aorta, taquicardia grave (como na tireotoxicose); Transportar rapidamente para hospital tercirio.

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    PROTOCOLO N 019 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    PR-HOSPITALAR MVEL

    EMERG. CLNICA INSUFICINCIA CARDACA CONGESTIVA (ICC)

    EQUANDO SUSPEITAR: na presena de:

    Dispnia aos esforos; Dispnia de decbito; Palidez e sudorese fria; Cianose perifrica; Ingurgitamento de jugulares (simtrico); Edema de membros (principalmente inferiores) ou anasarca; Taquicardia, ritmo de galope; Hepatomegalia; Ausculta pulmonar com estertores midos e sibilos; Presso arterial convergente (mxima e mnima).

    CONDUTA DE ATENDIMENTO:

    Manter permeabilidade das vias areas intubao traqueal, se necessrio; Administrar O2 10 1/min realizar ventilao assistida, se necessrio; Instalar acesso venoso; Manter o paciente em repouso, evitando a movimentao dele; Manter decbito elevado; Administrar Furosemida (Lasix): 20 a 40mg, IV lentamente (em 1 a 2 minutos) 1 ampola = 2 ml = 20 mg; Na presena de edema agudo de pulmo: vide Protocolo no 19; No usar digitlicos no pr-hospitalar; Transportar rapidamente para hospital.

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    PROTOCOLO N 020 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS CLNICAS HIPOTERMIA

    LEMBRAR OS GRUPOS DE RISCO PARA HIPOTERMIA (T < 36. C):

    ATENO:

    Idosos, crianas, deficientes mentais, moradores de rua, alcolatras e usurios de drogas. Na hipotermia grave (temperatura < 30 C), ocorre acentuada diminuio do fluxo sangneo cerebral, bradicardia e diminuio da presso arterial, sendo difcil a deteco

    de sinais vitais; a vtima pode parecer clinicamente morta.

    MEDIDAS GERAIS PARA TODAS AS VTIMAS DE HIPOTERMIA GRAVE:

    Avaliar nvel de conscincia; Manter a permeabilidade das vias areas, com imobilizao da coluna cervical se houver suspeita de trauma intubao traqueal se vtima inconsciente; Administrar O2 por mscara 10 1/min ou ventilao assistida, se necessrio; Palpar pulso central (carotdeo) por pelo menos 1 minuto; Se pulso e respirao presentes, continuar realizando as medidas gerais; se pulso ausente: vide abaixo (vtimas com pulso e respirao ausentes); Avaliar temperatura retal; Avaliar glicemia capilar; Instalar acesso venoso de grosso calibre; Infundir inicialmente 1 litro de soro fisiolgico IV (20 ml/Kg para crianas); Administrar glicose hipertnica se glicemia < 60 mg/dl (vide Protocolo no 30); Se houver possibilidade de intoxicao por narcticos, administrar Naloxone (Narcan): 2,0 mg (em crianas: 0,1 mg/kg, mximo: 2,0 mg) IV; Remover roupas molhadas e aquecer a vtima, cobrindo-a com cobertores; Imobilizar e manipular cuidadosamente a vtima para evitar esforos desta: a manipulao excessiva pode desencadear fibrilao ventricular; No massagear extremidades; Transportar rapidamente para hospital.

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    PROTOCOLO N 020 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS CLNICAS HIPOTERMIA

    VTIMAS COM PULSO E RESPIRAO AUSENTES:

    Monitorizar ECG (com ps no primeiro momento); Na presena de ritmo de PCR, realizar intubao traqueal e iniciar manobras de RCP, desfibrilao, se necessrio, e drogas (vide Protocolo de PCR); Manter manobras de ressuscitao durante o transporte para o hospital

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    PROTOCOLO N 021 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL EMERGNCIAS CLNICAS REAO ANAFILTICA NO ADULTO

    QUANDO SUSPEITAR: na presena das seguintes manifestaes:

    Cutneas: eritema, prurido, ppulas e rubor na regio malar; Oculares: prurido, lacrimejamento, hiperemia, edema periorbitrio; Respiratrias: coriza, espirros, tosse, estridor, estertores, taquipnia, hipoxemia, cianose, dispnia, at parada respiratria; Cardiocirculatrias: hipotenso, taquicardia, arritmias, at parada cardaca; Digestivas: nuseas, vmitos, diarria, clicas; Neurolgicas: inquietao, perda de conscincia, convulses.

    CONDUTA:

    Reconhecer precocemente o quadro; Suspender, se possvel, a exposio ao provvel agente; Manter permeabilidade das vias areas: intubao traqueal, se necessrio (raramente necessria a obteno de VA cirrgica); Administrar O2 sob mscara ou ventilao assistida, se necessrio; Monitorizar ECG, oximetria de pulso e sinais vitais; Administrar Adrenalina 1:1000, na dose de 0,3 a 0,5 ml, via IM ou SC. Pode ser repetida a cada 5 a 10 minutos; Instalar 2 acessos venosos de grosso calibre; Iniciar o transporte para o hospital; Administrar Hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef), na dose de 200 mg, via IV. Apresentao: frasco-ampola de 100 e 500 mg; Administrar Prometazina (Fenergan), na dose de 12,5 a 25 mg, via IM ou IV lento. Apresentao: 1 ampola = 2ml = 50mg (25mg/ml); Na presena de broncoespasmo, associar inalaes comFenoterol (5 a 20 gotas, em 4 a 5 ml de SF); Em caso de choque, repor volemia, com Ringer lactato ou Soro fisiolgico iniciar com 1 litro, IV; Se mantiver o choque, com PA sistlica < 60 e dispnia intensa, administrar Adrenalina 1:10. 000, 1 ml, IV; Se ocorrer parada cardiorrespiratria, associar manobras de reanimao; Transportar rapidamente para hospital.

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    PROTOCOLO N 022 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL EMERGNCIAS CLNICAS CLICAS NEFRTICAS NO ADULTO

    CONDUTA PARA ALVIO DA DOR:

    Realizar avaliao primria e secundria; Instalar acesso venoso; Hidratar o paciente: infuso de soluo cristalide IV; Aministrar Hioscina da seguinte forma: Hioscina (Buscopan), 1 ampola = 1 ml = 20 mg, diluda em glicose, via IV lentamente ; Hioscina + Dipirona (Buscopan composto), 1 ampola = 5 ml, diluda em glicose, via IV lentamente. Administrar Diclofenaco sdico (Voltaren), 1 ampola = 3 ml = 75 mg, via IM profunda, na regio gltea; Meperidina (Dolantina) tambm pode ser usada em caso de dor muito intensa, pois promove rpida analgesia e controla a ansiedade; Diluir 1 ampola (2 ml = 100mg) em 8ml de AD e aplicar de 2 em 2 ml da soluo, at cessar a dor ou o mximo de 10 ml da soluo (100 mg); Transportar para o hospital.

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    PROTOCOLO N 023 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL EMERGNCIAS CLNICAS INTOXICAO ALCOLICA AGUDA

    MEDIDAS GERAIS:

    Avaliao primria e secundria; Manter permeabilidade das vias areas intubao traqueal se comatoso; Administrar O2 realizar ventilao assistida, se necessrio; Instalar acesso venoso; Avaliar glicemia capilar; Se no houver trauma, manter decbito lateral, para evitar aspirao de secrees (caso

    no seja intubado); Aquecer o paciente; Avaliar periodicamente sinais vitais; Transportar para o hospital em caso de coma, para hospital com

    UTI.

    TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:

    Repor volume com Ringer Lactato ou Soro fisiolgico; Na presena de hipoglicemia, administrar Glicose 50% 50 ml, IV; Administrar Tiamina: 100 mg IM; Na presena de crise convulsiva, administrar Diazepan, IV lento (at

    20 mg); Se paciente agitado e/ou agressivo: realizar a conteno dele e, se necessrio, sedar

    com cautela para no aumentar a depresso do SNC, utilizando Diazepan: 10 mg IM ou Clorpromazina (Amplictil):

    25 a 50mg IM.

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    PROTOCOLO N 023 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL CONT: EMERG. CLNICA INTOXICAO ALCOLICA AGUDA

    SNDROME AGUDA DE ABSTINNCIA ALCOLICA:

    Quando suspeitar: histria compatvel e presena de pelo menos 3 dos seguintes sinais:

    Desorientao; Alucinaes; Nuseas e vmitos; Tremores; Sudorese profunda; Taquicardia; Instabilidade de presso arterial e temperatura; Dores musculares; Parestesias; Fraqueza; Cefalia; Agitao psicomotora; Crises convulsivas (tipo grande mal).

    Conduta:

    Reposio hdrica moderada; Administrar tiamina, 100mg /SN; Aquecimento do paciente; Na crise convulsiva: Diazepan IV (vide protocolo no 21); Na presena de agressividade: Diazepan 5 a 10 mg I,V a cada 10 minutos, lentamente, at sedar; Manter equipamento de intubao pronto, para a eventualidade de parada respiratria aps Diazepan IV; Caso no seja possvel a obteno de acesso venoso, administrar Diazepan: 10 mg IM.

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    PROTOCOLO N 024 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL EMERGNCIAS CLNICAS HIPERGLICEMIA

    NO ADULTO:

    Avaliao primria e secundria; Realizar o ABC; Avaliar glicemia capilar; Instalar acesso venoso; Administrar Soro fisiolgico 0,9%, IV, na velocidade de 500 a 1000 ml/hora; Transportar rapidamente para o hospital, especialmente em caso de suspeita de cetoacidose diabtica.

    NA CRIANA:

    Avaliao primria e secundria; Realizar o ABC; Avaliar glicemia capilar; Instalar acesso venoso; Administrar Soro fisiolgico 0,9%, IV, 10 a 20 ml/kg em 20 a 60 minutos, dependendo da intensidade da desidratao; Na presena de choque: 20 ml/kg em menos de 20 minutos, repetindo at 2 vezes

    se persistirem os sinais de choque. Transportar rapidamente para o hospital, especialmente em caso de suspeita de

    cetoacidose diabtica.

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    PROTOCOLO N 024 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    TENDIMENTO P-HOSPITALAR MVELEMERGNCIAS CLNICAS HIPERGLICEMIA

    CONSIDERAR HIPOGLICEMIA NO APH: glicemia menor de 60 mg / dl.

    CONDUTA NO ADULTO:

    Avaliao primria e secundria; Realizar o ABCD; Avaliar glicemia capilar; Instalar acesso venoso; Administrar 40 a 60 ml de Glicose 50%, IV; A seguir, realizar nova avaliao da glicemia capilar: Se maior que 60 mg/dl, administrar Soro glicosado 10% em soluo de manuteno; Se persistir hipoglicemia, repetir o push de glicose por at 2 vezes; Em caso de alcoolismo ou desnutrio, administrar Tiamina: 100mg, IM; Transportar rapidamente para o hospital, especialmente em caso de diabetes.

    CONDUTA NA CRIANA:

    Avaliao primria e secundria; Realizar o ABCD; Avaliar glicemia capilar; Instalar acesso venoso; Administrar Glicose 25%, IV, na dose de 2ml/kg (velocidade de 1 ml/min);

    No recm-nascido: Glicose 10%, na dose de 5ml/kg (1 a 2 ml/min); A seguir, realizar nova avaliao da glicemia capilar: se maior que 60 mg/dl, administrar Soro glicosado 10% em soluo de manuteno: Se persistir hipoglicemia, repetir o push de glicose por at 2 vezes; Transportar rapidamente para o hospital, especialmente em caso de diabetes.

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    PROTOCOLO N 025 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ATE PR-HOSPITALAR MVELEMERGNCIAS CLNICAS INTOXICAO POR MONXIDO DE CARBONO (CO)

    QUANDO SUSPEITAR:Se a vtima encontrava-se em rea de risco:

    Prximo a sistema de aquecimento avariado em ambiente mal ventilado, garagens de automveis com o motor ligado e prximo a focos de incndio;

    Presena de: Cefalia; Nuseas; Vmitos; Tonturas; Diminuio de acuidade visual; Fraqueza; Dispnia; Choque; Confuso mental; Convulso; Coma; PCR.

    CONDUTA:

    Avaliar segurana da cena; Na suspeita de presena do gs, solicitar apoio do COBOM para retirada da vtima da

    rea de risco (solicitar a Central de Regulao);

    Manter permeabilidade das vias areas; Fornecer imediatamente O2 100%, atravs de mscara com reservatrio ou intubao traqueal e ventilao mecnica; Instalar acesso venoso; Tratar as crises convulsivas: adulta vide Protocolo no 21 e 21.1; Criana vide Protocolos no 37 e 37.1; Em caso de PCR: realizar manobras de RCP; Transportar, se possvel, para hospital que possua cmara hiperbrica.

    37

  • Idade Acordado Mdia Durante o sonoRN at 3 meses; 85 a 205 140 80 a 160

    3 meses a 2 anos; 100 a 190 130 75 a 1602 a 10 anos; 60 a 140 80 60 a 90

    > 10 anos 60 a 100 75 50 a 90

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE ITAQUAQUECETUBASECRETARIA DE ITAQUAQUECETUBASAMU 192 SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    PROTOCOLO N 026 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS PEDITRICAS - PARMETROS PEDITRICOS

    CLCULO APROXIMADO DO PESO:

    At os 8 anos: Peso (kg) = idade (anos) x 2 + 8;Dos 9 aos 16 anos: Peso (kg) = idade (anos) x 3 + 3.

    PRESSO ARTERIAL EM CRIANAS DE 1 A 10 ANOS:

    Percentil 50: 90 mmHg + (idade da criana em anos x 2) mmHg; Percentil 5*: 70 mmHg + (idade da criana em anos x 2) mmHg;

    Frequncia Respiratria (respiraes / minuto):

    Idade Frequncia

    < 1 ano Adolescente

    1 a 2 anos 24 a 40

    Pr-escolar 22 a 34

    Escolar 18 a 30

    Adolescente 12 a 16

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    PROTOCOLO N 026 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS PEDITRICAS - PARMETROS PEDITRICOS - GLASGOW

    PONTOS

    ABERTURA OCULAR RESPOSTA VERBAL

    RESPOSTA MOTORA

    >24 MESES 24 MESES

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    PROTOCOLO N 027 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS PEDITRICAS REAO ANAFILTICA

    G

    QUANDO SUSPEITAR: na presena das seguintes manifestaes:

    Cutneas: eritema, prurido, ppulas e rubor na regio malar; Oculares: prurido, lacrimejamento, hiperemia, edema periorbitrio; Respiratrias: coriza, espirros, tosse, estridor, estertores, taquipnia, hipoxemia, cianose, dispnia, at parada respiratria; Cardiocirculatrias: hipotenso, taquicardia, arritmias, at parada cardaca; Digestivas: nuseas, vmitos, diarria, clicas; Neurolgicas: inquietao, perda de conscincia, convulses.

    CONDUTA:

    Reconhecer precocemente o quadro; Suspender, se possvel, a exposio ao provvel agente;

    Manter permeabilidade das vias areas: intubao traqueal, se necessrio (raramente necessria a obteno de VA cirrgica pelo edema intenso);

    Administrar O2 sob mscara ou ventilao assistida, se necessrio; Monitorizar ECG, oximetria de pulso e sinais vitais; Administrar Adrenalina 1:1000, na dose de 0,01 ml/kg, via IM ou SC;

    Mximo de 0,3 ml; Pode ser repetida a cada 5 a 10 minutos;

    Instalar 2 acessos venosos; Iniciar o transporte para o hospital;

    Na presena de broncoespasmo, associar inalaes com Fenoterol (1 gota para cada 3 kg de peso);

    Administrar Prometazina (Fenergan), na dose de 0,5 mg/kg/dose (0,02 ml/kg/dose), via IM; Apresentao: 1 ampola = 2 ml = 50 mg (25 mg/ml); Administrar Hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef), na dose de 5 a 10 mg/kg/dose, mximo

    de 200mg, via IV ou IM; Apresentao: frasco-ampola 100 e 500 mg; Diluir em 10 ml de AD: dessa forma, administrar 0,5 a 1,0 ml/kg/dose do frasco de 100 mg

    (mximo 20 ml) ou 0,1 a 0,2 ml/kg/dose do frasco de 500mg (mximo 4 ml);

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    Em caso de choque, repor volemia, com Ringer lactato ou Soro fisiolgico, 20ml/kg, IV, em menos de 20 minutos, at 3 vezes;

    Se persistirem sinais de choque aps reposio de volume, administrar Adrenalina 1:10. 000 (diluda 1:10), dose de 0,1 ml/kg, via IV;

    Se ocorrer parada cardiorrespiratria, associar manobras de reanimao; Transportar rapidamente para hospital

    PROTOCOLO N 029 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    IMENTO PR-HOSPITALAR MVEL EMERGNCIAS PEDITRICAS FEBRE

    CONDUTA FRENTE CRIANA COM FEBRE:

    ATENO: sempre que possvel, utilizar a VIA ORAL para administrao de medicamentos.

    Paracetamol (Tylenol): 1 gota/ kg / dose, mximo de 35 gotas; Dipirona (Novalgina): 1 gota / kg / dose, mximo de 35 gotas; NO USAR em menores de 3 meses ou naqueles com peso < 5 kg; cido acetilsaliclico (Aspirina): 7,5 15 mg/kg/dose, mximo de 500mg; NO USAR em menores de 1 ano, em caso de varicela ou distrbios de coagulao, em casos de suspeita de doena ppticas ou de dengue.

    MEDICAO INJETVEL:

    Dipirona: 10 mg / kg / dose (6 a 15 mg /kg / dose), IM, IV, VO;

    Dose mxima: < 6 anos = 1,5 g/dia (0,375 g/dose); 6 a 12 anos = 3 g/dia (0,75 g/dose); > 12 anos = 4 g/dia (1 g/dose);

    Apresentaes comerciais: clculo com 10 mg/Kg/dose; Apresentao de 500 mg/1 ml: dose = 0,02 ml/kg/dose; Apresentao de 500 mg/2 ml: dose = 0,04 ml/kg/dose; Apresentao de 500 mg/5 ml: dose = 0,1 ml/kg/dose.

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    PROTOCOLO N 030 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS PEDITRICAS VMITOS

    CONDUTA FRENTE CRIANA COM VMITOS:

    Dimenidrinato: dose de 1,25 mg/kg/dose, a cada 6 horas;NO USAR em recm-nascidos (at 30 dias de vida);

    Dramin B6: 1 ampola = 1 ml = 50 mg;Dose: 0,025 ml/kg/dose, via IM;Dose mxima: crianas at 6 anos: 75 mg/dia (18,75 mg/dose);De 6 a 12 anos: 150 mg/dia (37,5 mg/dose);Maiores de 12 anos: 300 mg/dia (75 mg/dose);

    Dramin B6 DL: a via IV no recomendada em menores de 12 anos; Metroclopramida: 0,5 mg/kg/dia (0,16 mg/kg/dose, a cada 8 horas);

    Menores de 6 anos: 0,1 mg/kg/dose; Via IV ou IM; Plasil: 1 ampola = l ml = 10 mg;Dose: < 6 anos = 0,01 ml/kg/dose;>= 6 anos = ml/kg/dose;Dose mxima: 15 mg/dia (5mg/dose = 0,5 ml/dose, se 1ml = 10 mg).

    ATENO PARA A APRESENTAO DISPONVEL.

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL

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    PROTOCOLO N 031 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS PEDITRICAS CRISES CONVULSIVAS

    MEDIDAS GERAIS: Manter a criana em decbito horizontal lateral, se no houver trauma; Aspirar secrees; Administrar O2 a 100% por mscara; Preparar intubao traqueal, se necessrio; Instalar acesso venoso; Na presena de febre, administrar antitrmico, IM ou IV (vide Protocolo no. 35); Prevenir hipotermia; Monitorizar sinais vitais e oximetria de pulso; Avaliar glicemia capilar; Corrigir hipoglicemia, se necessrio (vide Protocolo no. 30); Transportar para o hospital o mais rpido possvel.

    CONDUTA NA CRISE CONVULSIVA: Diazepan (Dienpax): dose de 0,3 mg/kg/dose (0,06 ml/kg/dose), IV ou VO, e 0,5 mg/kg/dose (0,1 ml/kg/dose), via retal interromper a administrao se cessar a crise;

    Vias: IV lento, VO ou retal; Repetir at 2 vezes, com intervalo de 5 a 15 minutos, se necessrio ; Mximo de 5mg (1ml) em crianas de at 5 anos e 10 mg (2 ml) em > 5 anos;

    Incio de ao: 1 a 3 minutos (via retal: 2 a 6 minutos);

    Apresentao: 1 ampola = 2 ml = 10 mg (0,1 ml = 0,5 mg).

    ATENO: no utilizar por via IM; no diluir; no utilizar em recm-nascidos (nestes, a droga de escolha o Fenobarbital sdico).

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    PROTOCOLO N 031 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS PEDITRICAS CRISES CONVULSIVAS

    STATUS EPILEPTICUS: definido como convulso que persiste por pelo menos 30 minutos ou se ocorrem convulses intermitentes, sem recuperao da conscincia entre as crises.

    CONDUTA NO STATUS EPILEPTICUS.

    Medidas gerais (vide Protocolo no 37) Diazepan (vide Protocolo no 37), repetido a cada 5 a 15 minutos; Persistindo a crise, administrar: Fenitona (Hidantal): dose de ataque de 15 a 20 mg/kg/dose (0,3 a 0,4 ml/kg/dose) IV ou IO.

    Iniciar com 15 mg/kg/dose e, se necessrio, aumentar at atingir 20 mg/kg/dose. Velocidade de infuso: 1 mg/kg/minuto

    Mximo de 1000 mg Incio de ao: 10 a 30 minutos Apresentao: 1 ampola = 5 ml = 250 mg (50 mg/ml)

    ATENO: Diluir em soro fisiolgico Cuidado: no infundir em subcutneo ou IM (causa necrose) em crianas que faz uso da droga, no efetuar dose de ataque:

    Se a crise persistir, utilizar:

    Fenobarbital sdico em soluo aquosa (Fenocris): dose de 15 a 20 mg/kg/dose (0,075 a 0,1 ml/kg/dose); at 40 mg ou 0,2 ml/kg/dose no recm-nascido; IV lento ou IO, diludo em soro fisiolgico; Mximo: de 300 a 400 mg Velocidade de infuso: 100 mg/minuto Incio de ao: 10 a 20 minutos Apresentao: 1 ampola = 2 ml = 400 mg (200 mg/ml) Droga de escolha no perodo neonatal, nas crises por hipxia.

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    ATENO: pode causar parada respiratria, hipotenso arterial e bradicardia.

    Se a crise persistir, utilizar:

    Midazolan: dose de 0,1 a 0,2 mg/kg/dose (0,02 a 0,04 ml/kg/dose) Vias: IV, IO, IM, SL, intranasal e retal Mxima de 10 mg Incio de ao: 1 a 5 minutos Apresentao: 5 mg/ml.

    ]

    PROTOCOLO N 032 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS PEDITRICAS CRISE ASMTICA

    CONDUTA NA CRISE ASMTICA AGUDA:

    Avaliao primria e secundria; Instalar oximetria de pulso; Se paciente em iminncia de falncia respiratria, considerar intubao traqueal; Manter o paciente sentado, em posio confortvel; Instalar acesso venoso; Nebulizao com Fenoterol (Berotec): Dose: 1 gota para cada 3 kg de peso, mximo de 10 gotas Diludo em 3 ml de soro fisiolgico Inalao por mscara, com fluxo de O2 de 6 l/min Pode ser repetida aps 15 minutos, mximo de 3 nebulizaes Iniciar o transporte para o hospital, repetindo inalao se necessrio.

    PODEM TAMBM SER UTULIZADAS:

    Adrenalina: soluo 1:1000, via SC; Dose: 0,01 ml/kg, mximo de 0,3 ml; Pode ser repetida a cada 15 minutos, mxima de 3 doses. Terbutalina: (Bricany): 1 ml = 0,5 mg, via SC; Dose: 0,01 ml/kg, mximo de 0,25 ml; Pode ser repetida a cada 15 minutos, mximo de 3 doses

    SEM MELHORA APS NEBULIZAES, ADMINISTRAR: Hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef): via IV Dose: 5 mg/kg/dose, mximo de 200 mg/dose

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    Apresentao: frasco-ampola com 100 e 500 mg Diluir em 10 ml de AD: administrar 0,5 ml/kg/dose do frasco De 100 mg (mximo 20 ml) ou 0,1 ml/kg/dose do frasco de 500 mg (mximo 4 ml).

    Aminofilina: no tem indicaes como tratamento inicial, restringindo-se seu uso para pacientes hospitalizados.

    PROTOCOLO N 033 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    EMERGNCIAS PEDITRICAS LARINGOTRAQUETE AGUDA

    QUANDO SUSPEITAR: na presena de:

    Histria de febre de intensidade varivel; Rouquido; Tosse de cachorro; Estridor inspiratrio independente da posio; Taquipnia; Tiragem; Cianose; Suspeitar de epiglotite se: criana previamente saudvel que passa a apresentar dor na

    garganta e febre alta e, em poucas horas, est toxemiada, com disfagia, salivao, ausncia de tosse e com dificuldade respiratria progressiva, importante estridor larngeo. Pode assumir posio sentada com hiperextenso cervical para tentar manter a VA permevel.

    CONDUTA:

    Inalao com Adrenalina 1:1000; Dose: 0,5 ml/kg, mxima de 2,5 ml at 1 ano de idade e 5,0 ml em > 1 ano; Diluir em soro fisiolgico 3 a 5 ml;

    Efeito benfico mximo em 30 minutos; Administrar Dexametasona (Decadron): via IM ou IV; Dose: 0,6 mg/kg (0,15 ml/kg), dose nica; Apresentao: 1 frasco-ampola = 2,5 ml = 4 mg/ml; Acalmar a criana e familiares;

    46

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    Realizar intubao endotraqueal na presena de: tiragem significativa, taquipnia acentuada, estridor inspiratrio e expiratrio importante, ventilao pulmonar acentuadamente reduzida, fadiga, cianose, alterao do nvel de conscincia e ausncia de resposta teraputica farmacolgica. Na suspeita de epiglotite, intubar precocemente e, se necessrio, com cnula 0,5 a 1 mm menor que o indicado para a idade, devido ao edema da regio subgltica;

    Administrar O2 a 100% - ventilao assistida, se necessrio; Monitorizar oximetria de pulso; Instalar acesso venoso; Hidratar a criana; Sedar a criana; Remover rapidamente para o hospital.

    PROTOCOLO N 034 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    QUASE AFOGAMENTO

    VTIMA CONSCIENTE:

    Com respirao normal, sem tosse e com ausculta pulmonar normal: liberar para casa do prprio local;

    Com respirao normal, com tosse e com ausculta pulmonar normal (Grau 1): providenciar repouso, aquecimento e tranqilizao da vtima. No h necessidade de O2 ou remoo para hospital;

    Com respirao presente e ausculta pulmonar com estertores de leve a moderada intensidade (Grau 2): administrar O2 5 1/min, providenciar repouso, aquecimento e tranqilizao da vtima, ter em posio de recuperao (decbito lateral direito) se no houver outros traumas, remover para hospital;

    Com respirao presente e ausculta pulmonar de edema agudo de pulmo e ausncia de hipotenso / choque (Grau 3): administrar O2 15 1/min com presso positiva sob mscara ou intubao traqueal, ventilao mecnica se necessrio, instalar acesso venoso, manter em posio de recuperao (decbito lateral direito) se no houver outros traumas, sedar a vtima (com midazolan), remover rapidamente para hospital tercirio;

    Com respirao presente e ausculta pulmonar de 3 edema agudo de pulmo e presena de hipotenso / choque (Grau 4): administrar O2 15 1/min com presso positiva sob mscara ou intubao traqueal, ventilao mecnica se necessrio, instalar acesso venoso e infundir soluo cristalide para repor volemia (independentemente do tipo de gua em que ocorreu o afogamento), manter em posio de recuperao (decbito lateral

    47

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    direito) se no houver outros traumas, sedar a vtima (com midazolan), remover rapidamente para hospital tercirio.

    PROTOCOLO N 034 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    QUASE AFOGAMENTO

    VTIMA INCONSCIENTE:

    Desobstruir as vias areas (com imobilizao do pescoo, se houver suspeita de trauma cervical), e ver, ouvir e sentir a respirao;

    Se respirao presente e retorno da conscincia: seguir as orientaes do Protocolo para vtima consciente (no 40);

    Se respirao ausente aps desobstruo da VA: realizar 2 ventilaes artificiais (bolsa-valva-mscara) e checar pulso carotdeo;

    Se respirao ausente e pulso carotdeo presente (Grau 5): continuar a ventilao assistida (12 a 20 mpm) com O2 15 1/min (por intubao traqueal), at o retorno espontneo da respirao, mantendo as manobras durante o trajeto para o hospital, instalar acesso venoso, monitorizar ECG;

    Se respirao ausente e pulso carotdeo ausente (Grau 6): realizar intubao traqueal, instalar acesso venoso, monitorizar ECG e iniciar RCP o mais precocemente possvel (realizar desfibrilao se necessrio e utilizar drogas para RCP), mantendo os esforos durante o trajeto para o hospital;

    Aps retorno da respirao: tratar com Grau 4;

    Considerar como bito e no iniciar RCP se:48

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    Tempo de submerso > 1 hora; Houver presena de rigidez cadavrica ou livores; Houver decomposio corporal.

    PROTOCOLO N 034 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    QUASE AFOGAMENTO

    MEDIDAS GERAIS:

    Quando indicada, iniciar RCP precocemente; Iniciar RCP se o tempo de submerso no for conhecido e no houver sinais de morte bvia; Administrar O2 e ventilar com presso positiva; No aspirar excessivamente a cnula de intubao traqueal, pois pode prejudicar a ventilao; Instalar acesso venoso; Sempre que possvel, manter a vtima em decbito lateral direito: melhora a troca gasosa e

    propicia menor chance de aspirao; No fazer distino entre afogamento por gua doce ou salgada no APH; No perder tempo com manobras de desengasgo (Heimlich); estas aumentam o risco de leso

    de diafragma e de vsceras; Limpar a boca somente em caso de insucesso da ventilao por insuflao; No utilizar diurticos para tratamento do edema agudo de pulmo no-cardiognico; O uso de corticides contra-indicado, exceto em broncoespasmo refratrio; Cuidar da hipotermia; se possvel, usar soluo cristalide aquecida; No interromper a RCP at que a temperatura corporal seja > 34C.

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    PROTOCOLO N 035 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ANALGESIA

    ANALGSICOS COMUNS:

    DIPIRONA (Novalgina, Magnopyrol, Dipirona): Vias: IV, IM; Apresentaes comerciais: 500 mg/1 ml, 500 mg/2ml, 500mg/ 5 ml; Adulto: dose = 500 a 1000 mg/ dose (mximo = 4 g/dia);

    Criana: dose: 10 mg/kg/dose (6 a 15 mg/kg/dose); Vide Protocolo no 35;

    Incio de ao: IV = 30 segundos a 1 minuto.

    Lembrar:

    No utilizar em pacientes alcoolizados (potencializa o efeito do lcool); Usar com cuidado em pacientes cardacos, asmticos, idosos e hipotensos; No usar via IV em menores de 1 ano.

    DIPIRONA + HIOSCINA (Buscopan composto):

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    1 ampola = 5 ml = 250 mg de dipirona sdica e 20 mg de metilbrometo de hioscina; Vias: IV, IM; Adulto: dose = 1 ampola, diluda em glicose;

    o IV: infuso lenta (em, no mnimo, 5 minutos), com paciente deitado;

    Criana: o uso deve ser evitado; Indicaes: espasmos da musculatura lisa do TGI, vias biliares e urinrias.

    PROTOCOLO N 035 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ANALGESIA

    ANTIINFLAMATRIOS NO-HORMONAIS:

    DICLOFENACO SDICO (Voltaren): 1 ampola = 3 ml = 75 mg; Via IM profunda aplicar exclusivamente no glteo; Adulto: dose = 1 ampola; Criana: NO deve ser usado em crianas.

    ANTIESPASMDICOS:

    HIOSCINA (Buscopan):

    1 ampola = 1 ml = 20 mg; Vias: IM, IV ou SC;

    Adulto: 1 ampola, IV ou IM;

    Criana: o uso deve ser evitado.51

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    PROTOCOLO N 035 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ANALGESIA

    ANALGSICOS APIIDES:INDICAES: dores moderadas a intensas: Fraturas; Queimaduras; Luxaes; Infarto agudo do miocrdio; Edema agudo de pulmo.CONTRA-INDICAES: dores moderadas a intensas:

    Fraturas; Queimaduras; Luxaes; Infarto agudo do miocrdio; Edema agudo de pulmo.

    CONTRA-INDICAES RELATIVAS: Comprometimento hemodinmico; Comprometimento respiratrio (exceto fraturas de costela e edema agudo de pulmo); Sensrio alterado (por trauma ou txicos); Incapacidade de monitorar e controlar efeitos colaterais; Gravidez adiantada (passagem placentria).

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    LEMBRAR: Podem levar depresso respiratria em altas doses; Reduzir a dose em pacientes hipovelmicos e dependentes de drogas; No usar em indivduos com PA sistlica < 60 mmHg; Potencializam o efeito de sedativos e hipnticos: no associar; No usar em quadros de dor aguda por traumas fechados (como abdominal): pode dificultar o

    diagnstico; Cruzam a barreira placentria, levando depresso fetal; No TCE, podem dificultar a avaliao da evoluo do quadro neurolgico, bem como acentuar

    a depresso respiratria.ANTDOTO: Naloxone (Narcan): 1 ampola = 1ml = 0,4mg ,Vias: IV, IM, IO, ET, SC; Dose: adulto = 0,4 a 0,8 mg (1 a 2 ampolas) por dose a cada 2 minutos, mximo de 10mg; Criana: 0,1mg/kg, mximo de 2 mg; Incio de ao: 2 minutos.

    PROTOCOLO N 035 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ANALGESIA

    ANALGSICOS OPIIDES:

    MEPERIDINA (Dolantina, Dolosal, Demerol, Dornot): 1 ampola = 2ml = 100mg (50 mg/ml); Vias: IV, IM;

    Adulto: dose = 1 a 2 mg / kg;Para infuso IV, diluir 2 ml em 8 ml de gua destilada, SF ou glicose (1 ml da soluo = 10 mg). Iniciar com 2 a 3 ml da soluo, IV. Repetir, aplicando de 2 em 2 ml, se necessrio, a cada 5 minutos, at mximo de 100 mg;

    Criana: dose = 1 a 2mg / kg, mximo de 100mg;Para infuso IV, diluir 1 ml em 9 ml de gua destilada, SF ou glicose (1 ml da soluo = 5 mg) administrar 0,2 a 0,4 ml da soluo por kilo de peso;

    Incio de ao: infuso IV = 1 minuto (pico: 2 a 5 min);IM = 1 a 5 minutos (pico: 20 a 30 min); Antdoto: naloxone.

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    NALBUFINA (Nubain):1 ampola = 1 ml = 10 mg / ml;Vias: IV, IM, SC;

    Adulto: dose = 0,1 a 0,3 mg/kg, mximo de 10 mg;

    Criana: dose = 0,1 a 0,3 mg/kg (0,01 a 0,03 ml/kg), mximo de 4 a 5 mg;

    Observao: para infuso IV, sempre diluir em, no mnimo, 20 ml de AD ou SF e aplicar lentamente.

    Incio de ao: IV = 2 a 3 minutos;IM = 15 minutos; Antdoto: naloxone.

    PROTOCOLO N 035 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ANALGESIA

    ANALGSICOS OPIIDES:

    SULFATO DE MORFINA (Sulfato de morfina, Dimorf): Apresentao disponvel: 1 ampola = 1 ml = 10 mg; Vias: IV, IM, SL, SC e retal;

    Adulto: dose = 2 a 5 mg / dose; Pode ser repetida a cada 5 a 10 minutos, at alvio da dor ou mximo de 10 mg;

    Cuidado: deve ser evitada se ocorrer hemorragia intracraniana, asma, pneumonia crnica ou se o paciente estiver inconsciente;

    Criana: dose = 0,1 a 0,2 mg/kg/dose (0,01 a 0,02 ml/kg); Dose mxima em 24 horas = 10 mg;

    Antdoto: naloxone;

    FENTANIL (Fentanil): 1 frasco = 2 ml = 0,05 mg/ ml (50 mcg/ml) ou

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    1 frasco = 10 ml = 0,05 mg/ml; Via: IV;

    Adulto: dose = 1 a 3 mcg/kg, mximo de 200 mcg; Doses de 50 a 100 mcg (1 a 2 ml), geralmente, garantem boa analgesia;

    Criana: dose: 1 a 3 mcg/kg (0,02 a 0,06 ml/kg), mximo de 100 mcg (2 ml);

    Incio de ao: 30 segundos; Antdoto: naloxone.

    PROTOCOLO N 035 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    ANALGESIA

    ANESTSICOS DE AO CENTRAL:

    INDICAES: dores moderadas a intensas:

    Fraturas; Queimaduras; Luxaes; Infarto agudo do miocrdio; Edema agudo de pulmo.

    KETAMINA (Ketalar): 1 frasco = 10 ml 50 mg / ml;

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    Vias: IV, IM;

    Adulto: dose: IV = 0,5 a 2 mg / kg (0,01 a 0,4 ml/kg); IM = 2,5 a 5 mg/kg (0,05 a 0,1 ml/kg);

    Criana: dose: IV = 0,5 a 2 mg / kg; IM = 2,5 a 5 mg/kg (evitar uso IM em menores de 1 ano, pelo risco de apnia, bradicardia e

    sedao prolongada); Incio de ao: IV = 30 a 60 segundos; IM = 3 a 8 minutos.

    Lembrar que: O paciente pode apresentar agitao de difcil controle; Pode causar hipertenso arterial, aumenta a presso pulmonar, o dbito cardaco e a

    freqncia cardaca; No deve ser usado em: coronariopatas, hipertensos, casos de aneurisma, casos de PIC

    aumentada e em alcoolismo crnico ou agudo (metabolizao heptica); Aumenta o fluxo sangneo cerebral, com aumento da PIC; Leva a alucinaes, confuso mental e pesadelos; No altera os reflexos farngeo e larngeo.

    PROTOCOLO N 036 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    SEDAO

    INDICAES PARA SEDAO:

    Situaes de estresse: dor intensa, ventilao mecnica, imobilizaes, etc; Dificuldade de realizao de procedimentos; Agitao da vtima; Agressividade da vtima: agresso a socorrista, danos a equipamentos de resgate.

    LEMBRAR QUANTO SEDAO NO TRAUMA:

    Realizar avaliao neurolgica prvia; Pode dificultar e retardar o diagnstico de leses graves; Vantagem: proteo cerebral (reduz a taxa de metabolismo cerebral).

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    BENZODIAZEPNICOS: MIDAZOLAN (Dormonid, Dormire): droga de escolha no APH, pois promove sedao de curta durao: 1 ampola = 3 ml = 15 mg (5 mg/ml) disponvel atualmente no APH; 1 ampola = 5ml = 5 mg (1 mg/ml); 1 ampola = 10 ml = 50 mg (5 mg/ml); Vias: IV, IM, intranasal, sublingual, retal (em crianas); Dar preferncia para a via IV;

    Adulto: dose: deve ser individualizada, variando de 1 a 15 mg (dose de ataque); Dose mxima de 30 mg (fracionada, pelo risco de depresso respiratria); Criana: 0,1 a 0,2 mg/kg (0,02 a 0,04 ml/kg), mxima de 10 mg; Incio de ao: IV: 1 a 2 minutos; Antdoto: Flumazenil (vide Protocolo no 42.1).

    PROTOCOLO N 036 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    SEDAO

    SEDAODIAZEPAN:

    No usar como primeira escolha, pois promove sedao por perodo prolongado, o que dificulta a avaliao da vtima no intra-hospitalar.

    ANTDOTO DOS BENZODIAZEPNICOS:

    FLUMAZENIL (Lanexat): 1 ampola = 5 ml = 0,5 mg (0,1 mg/ml);

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    Via: IV;

    Adulto: dose inicial: 0,2 mg (2 ml) em 15 segundos; aguardar 1 minuto;Se necessrio, 2 dose = 0,1 mg (1 ml); aguardar 1 minuto;Repetir 2 dose a cada minuto, de acordo com a resposta, at o mximo de 2 mg (20 ml);

    Criana: 0,01 a 0,05 mg/kg/dose (0,1 a 0,5 ml/kg/dose), com at 0,2 mg/ dose (2 ml / dose); mximo de 1 mg (10 ml);

    Iniciar com 0,01 mg / kg (0,1 ml / kg).

    PROTOCOLO N 036 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    SEDAO

    ANTIPSICTICOS:

    INDICAES:

    Agitao grave no trauma; Comportamento agressivo, inclusive por alcoolismo; Agressividade em paciente psiquitrico; Delrios e alucinaes na esquizofrenia.

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    ATENO: no usar nas agitaes decorrentes de intoxicao aguda por cocana (nestes casos, so indicados os benzodiazepnicos) e nos estados comatosos (inclusive na depresso do SNC pelo lcool ou outras drogas); usar com cuidado nos casos de abstinncia alcolica, pelo risco de convulses.

    HALOPERIDOL (Haldol): 1 ampola = ml = 5 mg; Vias: IV lenta, IM;

    Adulto: dose inicial: 1,0 a 2,5 mg (0,2 a 0,5 ml), IV lento ou IM; Para infuso IV, diluir em 9ml de AD (1ml = 0,5 mg); Pode ser repetida aps 5 minutos, conforme a resposta;

    Incio de ao: IV: 2 a 5 minutos.

    PROTOCOLO N 036 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    SEDAO

    RELAXANTE MUSCULAR:

    SUCCINILCOLINA (Quelicin): 1 frasco-ampola = 10ml = 500mg (50 mg / ml); Via: IV;

    Adulto: dose: 1 mg / Kg (0,02 ml / kg); Sempre diluir em 10 ml de AD e injetar muito lentamente 1 ml da soluo = 5 mg administrar 0,2 ml/kg da soluo;

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    Criana: dose: 1 a 2 mg/kg (0,02 a 0,04 ml/kg), mximo de 150 mg; Diluir em 10 ml de AD e injetar muito lentamente 1 ml da Soluo = 5 mg administrar 0,2 a 0,4 ml/kg da soluo.

    LEMBRAR QUE:

    Podem ocorrer fasciculaes musculares, com liberao de potssio; No usar em grandes queimaduras e nas leses musculares extensas, pelo risco de

    hipercalemia; Provoca aumento da presso intragstrica, com refluxo do contedo do estmago e risco

    de aspirao para os pulmes.

    PROTOCOLO N 037 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    CINEMTICA DO TRAUMA

    Mecanismo de trauma

    Possveis padres de leso

    Impacto frontal Fratura de coluna cervical;

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    Deformidade do volante;

    Marca do joelho no painel;

    Fratura em olho de touro no pra-brisa

    Trax instvel anterior;

    Contuso miocrdica;

    Pneumotrax;

    Seco de aorta;

    Leso de brao ou fgado;

    Fratura posterior / luxao de quadril e/ou de joelho.

    Impacto lateral

    Entorse contralateral do pescoo;

    Fratura de coluna cervical;

    Trax instvel lateral;

    Pneumotrax;

    Ruptura traumtica de aorta;

    Ruptura do bao ou fgado;

    Leso do bao ou fgado;

    Fratura de pelve ou acetbulo.

    Impacto traseiro

    Leso de coluna cervical.

    Ejeo do veculo

    Coloca a vtima no grupo de risco de praticamente todo tipo de leso.

    A mortalidade aumente

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    consideravelmente.

    Veculo automotor / pedestre (atropelamento)

    Traumatismo craniano;

    Leses torcicas e abdominais;

    Fraturas das extremidades inferiores.

    PROTOCOLO N 038 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    TRAUMA CRNIO-ENCEFLICO

    ATENO S CAUSAS DE ALTERAO DO NVEL DE CONSCINCIA:

    Leso no crtex cerebral; Leso na formao reticular ascedente do tronco cerebral (estrutura responsvel pela

    manuteno do estado de alerta); Aumento da presso intracraniana (PIC);

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    Diminuio do fluxo sangneo cerebral.

    TRADE DE CUSHING: elevao da presso arterial + alterao do padro respiratrio + reduo da freqncia do pulso sinal tardio de aumento da PIC.

    ATENO AOS SINAIS DE HERNIAO CENTRAL DO CREBRO

    Nvel 1 de PIC: postura em decorticao (flexo MMSS, extenso MMII), pupilas mdio-reativas, respirao Cheine-Stokes; Nvel 2 de PIC: postura em descerebrao (extenso MMSS e MMII), pupilas mdias, no-fotorreagentes, hiperventilao neurognica central; Nvel 3 de PIC: flacidez, sem reao dor, midrase fixa, respirao atxica ou apnia.

    EXAME NEUROLGICO:

    Nvel de conscincia: A Alerta; V resposta verbal; D resposta dor; I irresponsivo; Sempre questionar se houver perodo de inconscincia; Escala de coma de Glasgow; Pupilas: simetria (diferena > 1mm anormal), fotorreao; Exame da cabea e da coluna: ateno para perdas liquricas, fraturas abertas de crnio,

    exposio de tecido cerebral, ferimentos extensos de couro cabeludo e leses por arma de fogo (orifcios de entrada e sada);

    Avaliao da motricidade (dficit motor); Observao de sinais de fratura de base de crnio: extravasamento de lquor e sangue pelo

    ouvido ou nariz, equimose na regio mastidea (sinal da batalha), equimoses perirbitas (olhos de guaxinim);

    Observao da evoluo: para detectar qualquer deteriorao neurolgica; Presena de objetos encravados no crnio: no devem ser removidos.

    PROTOCOLO N 038 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    TRAUMA CRNIO-ENCEFLICO

    CONDUTA:

    Avaliar conscincia; Imobilizar coluna cervical aps exame do pescoo; Manter permeabilidade das vias areas: intubao endotraqueal se Glasgow menor ou igual a 8

    (retirar prtese);

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    Administrar O2 sob mscara com reservatrio, 12 l/min, nas vtimas conscientes e com ritmo respiratrio normal;

    Na vtima com nvel de conscincia rebaixado ou com alterao do padro respiratrio, ventilar com compresso positiva, com O2 85 a 100% com bolsa-valva-mscara ou intubado (com AMBU ou ventilao mecnica);

    Evitar a hiperventilao, exceto se ocorrer piora com sinais de herniao do tronco cerebral (neste caso, aumentar de 12 a 16 ipm para 20 a 24 ipm);

    Controlar sangramentos: no couro cabeludo, aplicar presso direta no local ou regio adjacente se houver deformidade ssea; em nariz ou orelha, tamponar com material de curativo, permitindo pequeno vazamento do sangue (o tamponamento completo pode aumentar a PIC); controlar outras hemorragias;

    Avaliar sinais vitais: presso arterial, pulso e frequncia respiratria; Instalar 2 acessos venosos calibrosos; Sedar a vtima em caso de agitao; Repor volemia se houver sinais de choque (este raramente secundrio ao TCE); no hiper

    -hidratar se no houver choque; Nunca usar diurticos (como furosemida e manitol) no APH; Prevenir a perda de calor corporal.

    PROTOCOLO N 038 EM VIGOR DESDE JANEIRO DE 2010

    TRAUMA CRNIO-ENCEFLICO

    CONDUTA:

    Manter a cabea da vtima elevada, elevando o segmento da cabea da prancha longa (colocar coxins sob a prancha);

    Transportar rapidamente para hospital;

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    Informar ao plantonista do hospital todas as alteraes neurolgicas observadas na cena e durante o transporte, como, por exemplo, qual pupila estava dilatada primeiro ou mudanas nas condies da vtima;

    Sempre transportar para o hospital vtimas alcoolizadas ou drogadas, mesmo que o TCE aparentemente seja leve. Nunca atribuir ao lcool ou drogas as alteraes do estado me