TIPO 1

1 Bimestre, Prova P1 de PORTUGUS, 1 Ano Turma _______ Data: 24/02/2015.

O texto abaixo serve de base para as questes 01 e 02.

No incio do ms o Instituto Vox Populi foi s ruas para saber o que a populao pensa sobre os medicamentos genricos. Colheu uma revelao surpreendente: 80% dos entrevistados j incorporaram essa alternativa a seus hbitos de consumo. Alm dos ganhos econmicos, a nova realidade rendeu frutos polticos. O ministro da Sade, Jos Serra, obteve a melhor avaliao entre toda a equipe de FHC, com percentuais capazes de causar inveja ao presidente. Os genricos esto abrindo as portas do mercado para uma populao que h anos era mantida margem. Os medicamentos sem marca aprovados pela igilncia Sanitria somam hoje 115 tipos e esto chegando s farmcias a preos, em mdia, 30% mais baratos. Tamanha revoluo foi ajudada pelos holofotes acesos pela CPI dos Medicamentes, que acabou inibindo um novo boicote dos laboratrios multinacionais bem-sucedidos na sua primeira investida, ainda em 1993. No ritmo desta verdadeira revoluo, a indstria nacional disparou gordos investimentos. Hoje, entre os fabricantes de remdios j aprovados, apenas um de origem estrangeira. Com tantos xitos, os genricos esto se tornando uma unanimidade nacional.

1. Segundo o texto, os laboratrios multinacionais:a) aceitaram passivamente a chegada dos genricos.b) criaram uma CPI para os genricos.c) passaram a investir na produo de genricos.d) tentaram torpedear a revoluo dos genricos.e) auxiliaram na criao dos genricos.

2. O item em que o termo sublinhado est empregado no sentido prprio original e NO no sentido figurado :a) Alm dos ganhos econmicos, a nova realidade rendeu frutos polticos.b) ...com percentuais capazes de causar inveja ao presidente.c) Os genricos esto abrindo as portas do mercado...d) ...a indstria disparou gordos investimentos.e) Colheu uma revelao surpreendente:...

3. Assinale a opo em que a mudana na sintaxe dos termos altera sensivelmente a semntica do enunciado:a) A luz da lua ainda no clareava o escuro da cajazeira. A luz da lua no clareava ainda o escuro da cajazeira.b) No outro dia, no voltou mais para trabalhar. No noutro dia, no mais voltou para trabalhar.c) Mas estou aqui a mando do Capito Antonio Silvino. Mas aqui estou a mando do Capito Antonio Silvino.d) No queria que o vissem assim como estava. No queria assim que o vissem como estava.e) No deixaria de fazer o que fazia agora por preo nenhum. No deixaria de fazer o que fazia agora por nenhum preo.

4. A frase que apresenta mais de uma interpretao :a) O guarda ouviu o barulho da janela.b) O barulho da janela, ouviu-o o guarda.c) O guarda ouviu o barulho que era da janela.d) Foi o barulho da janela que o guarda ouviu.e) O barulho da janela foi ouvido pelo guarda.

5. Voc est falando de-carreira, s para no me deixar falar!. Qual o valor semntico da expresso de-carreira no contexto?a) Repetindo as coisas.b) De muita coisa ao mesmo tempo;c) Sem parar;d) Com muita pressa;e) Devagar demais.

LEIA O TEXTO A SEGUIR E EM SEGUIDA RESPONDA AS QUESTES 6 E 7.

O primeiro dever passado pelo novo professor de portugus foi uma descrio tendo o mar como tema. A classe inspirou-se, toda ela, nos encapelados mares de Cames, aqueles nunca dantes navegados; o episdio do Adamastor foi reescrito pela meninada.Prisioneiro no internato, eu vivia na saudade das praias do Pontal onde conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhus foi o tema de minha descrio.Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela. Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existncia de uma vocao autntica de escritor naquela sala de aula. Pediu que escutassem com ateno o dever que ia ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela pgina seria no futuro um escritor conhecido. No regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos.Passei a ser uma personalidade, segundo os cnones do colgio, ao lado dos futebolistas, dos campees de matemtica e de religio, dos que obtinham medalhas. Fui admitido numa espcie de Crculo Literrio onde brilhavam alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir prisioneiro, sensao permanente durante os dois anos em que estudei no colgio dos jesutas.Houve, porm, sensvel mudana na limitada vida do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua proteo e colocou em minhas mos livros de sua estante. Primeiro "As Viagens de Gulliver", depois clssicos portugueses, tradues de ficcionistas ingleses e franceses. Data dessa poca minha paixo por Charles Dickens. Demoraria ainda a conhecer Mark Twain, o norte-americano no figurava entre os prediletos do padre Cabral.Recordo com carinho a figura do jesuta portugus erudito e amvel. Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos livros, por me haver revelado o mundo da criao literria. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos de internato, a fazer mais leve a minha priso, minha primeira priso. (Jorge Amado)

6. Padre Cabral, numa determinada passagem do texto, ordena que os alunos:a) faam uma descrio sobre o mar;b) descrevam os mares encapelados de Cames; c) reescrevam o episdio do Gigante Adamastor;d) faam uma descrio dos mares nunca dantes navegados; e) retirem de Cames inspirao para descrever o mar.

7. Todos os alunos apresentaram seus trabalhos, mas apenas um foi elogiado, porque revelava:a) liberdade;b) sonho;c) imparcialidade;d) originalidade;e) resignao.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER AS QUESTES 8 E 9.

O problema ecolgicoSe uma nave extraterrestre invadisse o espao areo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta no habita uma civilizao inteligente, tamanho o grau de destruio dos recursos naturais. Essas so palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanos obtidos, a humanidade ainda no descobriu os valores fundamentais da existncia. O que chamamos orgulhosamente de civilizao nada mais do que uma agresso s coisas naturais. A grosso modo, a tal civilizao significa a devastao das florestas, a poluio dos rios, o envenenamento das terras e a deteriorao da qualidade do ar. O que chamamos de progresso no passa de uma degradao deliberada e sistemtica que o homem vem promovendo h muito tempo, uma autntica guerra contra a natureza.Afrnio Primo. Jornal Madhva (Adaptado).

8. Segundo o texto, o cientista americano est preocupado com:a) a vida neste planeta.b) a qualidade do espao areo.c) o que pensam os extraterrestres.d) o seu prestgio no mundo.e) os seres de outro planeta.

9. Para o autor, a humanidade:a) demonstra ser muito inteligente.b) ouve as palavras do cientista.c) age contra sua prpria existncia.d) preserva os recursos naturais.e) valoriza a existncia sadia.

10. (ENEM - Adaptada) - Leia o texto a seguir.

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Os gneros textuais diferenciam-se, principalmente, por seu contexto de uso, funo especfica, objetivo comunicativo e formato mais comum. A anlise dos elementos constitutivos do texto apresentado demonstra que sua funo :a) expor a opinio do site em relao ao tempo. b) aconselhar sobre como se organizar em relao ao tempo. c) ensinar os cuidados com a probabilidade de chuva. d) informar sobre as condies climticas futuras. e) alarmar a populao com alta probabilidade de chuva.