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  PROVA ESCRITA OBJETIVA CARGO: PROFESSOR CLASSE “SL” (POLIVALÊNCIA)  DATA: 20/01/2013 – HORÁRIO: 9h às 12h (horário do Piauí) LEIA AS INSTRUÇÕES: 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo: a) Este caderno com 40 questões objetivas sem falha ou repetição. b) Um CART ÃO-RESPOST A destinado às respostas objetivas da prova. 2. Verifique se este material está completo e se seus dados pessoais conferem com aqueles constantes do CARTÃO-RESPO STA. 3. Após a conferência, você deverá assinar seu nome completo, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA utilizando caneta esferográfica com tinta de cor azul ou preta. 4. Escreva o seu nome nos espaços indicados na capa deste CADERNO DE QUESTÕES, observando as condições para tal (assinatura e letra de forma), bem como o preenchimento do campo reservado à informação de seu número de inscrição. 5. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita com o preenchimento de todo o espaço do campo reservado para tal fim. 6. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não dobrar, amassar ou manchar, pois este é personalizado e em hipótese alguma poderá ser substituído. 7. Para cada uma das questões são apresentadas cinco alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); somente uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas uma alternativa para cada questão : a marcação em mais de uma alternativa anula a questão,  mesmo que uma das respostas esteja correta ; também serão nulas as marcações rasuradas. 8. As questões são identificadas pelo número que fica à esquerda de seu enunciado. 9. Os fiscais não estão autorizados a emitir opinião nem a prestar esclarecimentos sobre o conteúdo das provas. Cabe única e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir a este respeito. 10. Reserve os 30(trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão levados em conta. 11. Quando terminar sua Prova, antes de sair da sala, assine a LISTA DE FREQUÊNCIA, entregue ao Fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO- RESPOSTA, que deverão conter sua assinatura e impressão digital 12. O TEMPO DE DURAÇÃO PARA ESTA PROVA É DE 3h (TRÊS HORAS). 13. Por motivos de segurança, você somente poderá ausentar-se da sala de prova após decorridas 1h 30m (uma hora e trinta minutos)  do início de sua prova.  14. O rascunho ao lado não tem validade definitiva como marcação do Cartão- Resposta, destina-se apenas à conferência do gabarito por parte do candidato. Nº DE INSCRIÇÃO  __________ ____________________ _ Assinatura  __________ ____________________ _ Nome do Candidato (letra de forma) Universidade Estadual do Piauí   RASCUNHO 01 21 02 22 03 23 04 24 05 25 06 26 07 27 08 28 09 29 10 30 11 31 12 32 13 33 14 34 15 35 16 36 17 37 18 38 19 39 20 40    N     Ú    C    L    E    O    D    E    C    O    N    C    U    R    S    O    S    E    P    R    O    M    O    Ç     Ã    O    D    E    E    V    E    N    T    O    S      N    U    C    E    P    E    P    R    O    C    E    S    S    O     S    E    L    E    T    I    V    O     S    E    D    U    C    /    P    I      2    0    1    2     F    O    L    H    A    D    E    A    N    O    T    A    Ç     Ã    O     D    O     G    A    B    A    R    I    T    O       A    T    E    N    Ç     Ã    O   :    E   s    t   a   p   a   r    t   e   s   o   m   e   n    t   e    d   e   v   e   r    á   s   e   r    d   e   s    t   a   c   a    d   a   p   e    l   o    f    i   s   c   a    l    d   a   s   a    l   a  ,   a   p    ó   s   o    t    é   r   m    i   n   o    d   a   p   r   o   v   a  .

Prova Polivalencia Seduc2012

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  • PROVA ESCRITA OBJETIVA CARGO: PROFESSOR CLASSE SL (POLIVALNCIA)

    DATA: 20/01/2013 HORRIO: 9h s 12h (horrio do Piau)

    LEIA AS INSTRUES:

    1. Voc deve receber do fiscal o material abaixo: a) Este caderno com 40 questes objetivas sem falha ou repetio. b) Um CARTO-RESPOSTA destinado s respostas objetivas da prova.

    2. Verifique se este material est completo e se seus dados pessoais conferem com aqueles constantes do CARTO-RESPOSTA.

    3. Aps a conferncia, voc dever assinar seu nome completo, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA utilizando caneta esferogrfica com tinta de cor azul ou preta.

    4. Escreva o seu nome nos espaos indicados na capa deste CADERNO DE QUESTES, observando as condies para tal (assinatura e letra de forma), bem como o preenchimento do campo reservado informao de seu nmero de inscrio.

    5. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas de sua opo, deve ser feita com o preenchimento de todo o espao do campo reservado para tal fim.

    6. Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no dobrar, amassar ou manchar, pois este personalizado e em hiptese alguma poder ser substitudo.

    7. Para cada uma das questes so apresentadas cinco alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); somente uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc deve assinalar apenas uma alternativa para cada questo: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, mesmo que uma das respostas esteja correta; tambm sero nulas as marcaes rasuradas.

    8. As questes so identificadas pelo nmero que fica esquerda de seu enunciado. 9. Os fiscais no esto autorizados a emitir opinio nem a prestar esclarecimentos

    sobre o contedo das provas. Cabe nica e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir a este respeito.

    10. Reserve os 30(trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES no sero levados em conta.

    11. Quando terminar sua Prova, antes de sair da sala, assine a LISTA DE FREQUNCIA, entregue ao Fiscal o CADERNO DE QUESTES e o CARTO-RESPOSTA, que devero conter sua assinatura e impresso digital

    12. O TEMPO DE DURAO PARA ESTA PROVA DE 3h (TRS HORAS). 13. Por motivos de segurana, voc somente poder ausentar-se da sala de prova

    aps decorridas 1h 30m (uma hora e trinta minutos) do incio de sua prova. 14. O rascunho ao lado no tem validade definitiva como marcao do Carto-

    Resposta, destina-se apenas conferncia do gabarito por parte do candidato.

    N DE INSCRIO

    ____________________________________________________________

    Assinatura

    ____________________________________________________________

    Nome do Candidato (letra de forma)

    Universidade Estadual do Piau

    RASCUNHO

    01 21

    02 22

    03 23

    04 24

    05 25

    06 26

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  • LNGUA PORTUGUESA TEXTO PARA AS QUESTES DE 01 A 05.

    Uma dvida secular

    01 02

    03 04

    05 06 07 08

    09

    Saber ler e escrever, saber utilizar a leitura e a escrita nas diferentes situaes do cotidiano so, hoje, necessidades tidas como inquestionveis tanto para o exerccio da cidadania, no plano individual, quanto para a medida do nvel de desenvolvimento de uma nao, no nvel sociocultural e poltico. , portanto, dever do Estado proporcionar, por meio da educao, o acesso de todos os cidados ao direito de aprender a ler e a escrever, como uma das formas de incluso social, cultural e poltica e de construo da democracia.

    No Brasil, muitas tm sido as dificuldades para que se efetivem plenamente esse dever do Estado e direito do cidado. E, para enfrent-las, no tm faltado iniciativas emergenciais e estruturais por parte do poder pblico e da sociedade civil brasileira, (...).

    (Mortatti, Maria do Rosrio Longo. Educao e letramento. So Paulo: UNESP, 2004. p. 15)

    1. Uma frase que poderia resumir as ideias do texto a) a educao, o acesso leitura e escrita so direitos inalienveis do cidado, porm o

    Brasil ainda est em dvida, nesse aspecto, com o seu povo. b) o acesso pleno leitura j uma realidade que o povo do Brasil vem experimentando, nos

    ltimos tempos. c) as dificuldades tm sido grandes para que o povo brasileiro tenha acesso educao e

    somente o poder pblico pode enfrent-las. d) no nvel individual, o povo brasileiro j conquistou o direito de acesso educao mas, no

    plano sociocultural, isso ainda no aconteceu. e) na dimenso sociopoltica, o povo brasileiro j conquistou o direito de acesso educao

    mas, na dimenso individual, isso ainda no aconteceu.

    2. Pertence mesma classe gramatical de individual (l. 03): a) situaes (l. 01). b) necessidades (l. 02). c) poltico (l. 04). d) plenamente (l. 07). e) sociedade (l. 09).

  • 3. No texto, a palavra portanto (l. 04) anuncia a a) oposio de ideias entre dois pontos de vista apresentados. b) concluso de uma ideia exposta anteriormente. c) explicao de um ponto de vista. d) retificao de uma explicao anteriormente apresentada. e) confirmao do que fora exposto acima.

    4. No excerto: ... muitas tm sido as dificuldades para que se efetivem plenamente esse dever ... (l. 07), se substituirmos a forma verbal tm por tinham, a forma verbal efetivem passar a a) efetivem (permanece inalterada). b) efetivaram. c) efetivam. d) efetivavam. e) efetivassem.

    5. Considere o excerto a seguir para marcar a opo que apresenta uma afirmativa CORRETA em relao aos aspectos morfossintticos.

    ... o acesso de todos os cidados ao direito de aprender a ler e a escrever, como uma das formas de incluso social, cultural e poltica e de construo da democracia. (l. 04-06). a) a palavra cidados pode ser flexionada, no plural, tambm, como cidades. b) a palavra construo de gnero gramatical masculino. c) o em o acesso e a em a ler pertencem mesma classificao gramatical. d) em ao, o emprego da preposio a uma exigncia do substantivo acesso e o artigo o

    exigido pelo substantivo direito. e) a palavra acesso NO admite flexo em nmero para a forma de plural.

    MATEMTICA 6. O resultado da expresso numrica: 3 + 3 x 8 8 2 igual a

    a) 3. b) 9,5. c) 15. d) 18. e) 23.

    7. Numa fila h 43 pessoas, incluindo Paulo e Vanessa. H 17 pessoas atrs de Paulo e 13 na frente de Vanessa. Quantas pessoas h entre Paulo e Vanessa? a) 11. b) 12. c) 13. d) 17. e) 18.

  • 8. O tanque de gasolina do carro de Alfredo tem capacidade de 45 litros. O medidor de gasolina do carro, no momento de partida de uma viagem feita por Alfredo, marcava 1/2 da capacidade do tanque e no momento de chegada 1/4. A quantidade de litros de gasolina que Alfredo gastou nessa viagem foi igual a

    a) 30. b) 22,5. c) 15. d) 11,25. e) 9.

    9. Clara preencheu com os algarismos 1, 2, 3 e 4 as dez casas que esto sem algarismo na tabela, de modo que em nenhuma linha e em nenhuma coluna aparecessem dois algarismos iguais. Qual o valor do produto dos nmeros que Clara colocou nas casas marcadas com as letras a, b, c e d? a) 9. b) 10. c) 16. d) 24. e) 36.

    10. H dois anos o governador de um estado iniciou a construo de uma nova escola. No primeiro ano foi construdo 1/3 da obra e no segundo mais 1/2 do que faltava. A que frao da obra corresponde a parte ainda no construda da escola?

    a) 1/6. b) 1/3. c) 1/2. d) 2/3. e) 5/6.

    a 4 3 3 b 4 c 1 3 d

  • GEOGRAFIA 11. A alfabetizao espacial para as sries iniciais da Educao Bsica consiste na

    a) representao grfica dos fenmenos espaciais. b) construo de noes bsicas de localizao, organizao, representao e

    compreenso da estrutura do espao. c) construo de estrutura do espao social e dos sujeitos. d) representao, construo das vivncias do cotidiano. e) construo dos significados relativos ao espao vivido e na representao simblica do

    cotidiano.

    12. O processo de leitura e organizao do espao nas sries iniciais da Educao Bsica deve ser trabalhado a) trazendo as questes globais que se articulam no cotidiano do educando. b) buscando abstrair das questes complexas para as mais simples por meio de atividades

    prticas. c) inicialmente a partir dos espaos conhecidos e vividos pelo educando. d) de forma coletiva. e) considerando o tempo e os conceitos de espao.

  • 13. Os mapas a seguir representam as diferentes propostas de regionalizao do espao brasileiro.

    Assinale a alternativa que apresenta corretamente a proposta e respectiva autoria: a) Figura C Meio Tcnico-Cientfico Informacional e Regies do Brasil Santos (1999). b) Figura B Macrorregies homogneas IBGE (1999). c) Figura A Complexos Regionais Santos (2000). d) Figuras A e C correspondem s propostas que no se aplicam regionalizao do

    Brasil. e) Figuras A e B so propostas de regionalizao a partir dos condicionantes da

    natureza.

    Figura A

    Figura B

    Figura C

  • 14. A contribuio da Geografia nas sries iniciais quanto s questes ambientais pode ser a) atravs da educao ambiental que se destina a fornecer instrumentos elementares para

    o enfrentamento do cotidiano. b) pela leitura geogrfica do ambiente que deve favorecer a supresso dos objetos fsicos /

    naturais em detrimento dos humanos / sociais. c) na formao de sujeitos com uma mentalidade preservacionista. d) na formao de sujeitos para uma educao ambiental comprometida com uma

    mudana de mentalidade sobre o ambiente, numa viso holstica, que desenvolva uma conscincia conservacionista.

    e) atravs de uma educao sobre o ambiente alertando sobre os impactos negativos do homem sobre o meio ambiente.

    15. O espao piauiense no contexto atual vem configurando diferentes problemas ambientais, que afetam no somente os recursos naturais, mas tambm atingem diretamente a sociedade, em decorrncia da perda de qualidade de vida. Quanto aos condicionantes da natureza predominantes no Piau, leia atentamente as afirmaes a seguir:

    I - O tropical mido, tropical submido e semirido correspondem s tipologias climticas predominantes no espao piauiense.

    II - O domnio da vegetao do Piau caracterizado pelas paisagens dos cerrados, caatingas, reas transicionais com florestas decduas e vegetao litornea.

    III - A geomorfologia do espao piauiense apresenta as unidades: Depresses Perifricas, Chapades do Alto Mdio Parnaba, Planalto Oriental da Bacia Maranho-Piau, Baixos Planaltos do Mdio Baixo Parnaba, Tabuleiros Pr-Litorneos e Plancie Costeira.

    IV - Os recursos hidrogrficos do espao piauiense esto relacionados Bacia do Parnaba.

    Assinale a alternativa que apresenta corretamente. a) Somente I est correta. b) Nenhuma est correta. c) I e IV esto corretas. d) I e II esto corretas. e) Todas esto corretas.

  • HISTRIA 16. A escolha da pecuria como atividade principal talvez tenha resultado da observao aos

    caracteres fsicos regionais e ao fato de os currais j virem adentrando no serto (BRANDO, Tanya. O Escravo na formao social do Piau. 1999, p.47). Entre os historiadores, no restam dvidas quanto importncia do gado no processo de devassamento e conquista dos territrios do atual Estado do Piau. Entretanto, deve ser observado que no foi o criatrio que despertou o interesse sobre o territrio. Podemos afirmar corretamente que, durante a segunda metade do sculo XVII, o interesse sobre os territrios do atual Piau concentrava-se na(o) a) lavoura canavieira e criatrio de caprinos. b) extrao da Opala e madeira para as caldeiras de acar. c) produo da cera de carnaba e borracha da manioba. d) regularizao e venda de propriedades rurais. e) apresamento de nativos e busca de minrios.

    17. A f no se apresenta isolada da empresa ultramarina: propagava-se a f, mas colonizava-se tambm. As caravelas portuguesas eram de Deus, nelas navegavam juntos missionrios e soldados. (SOUZA, Laura de Melo e. O Diabo e a Terra de Santa Cruz. 1999, p.33). Com referncia ao fragmento acima e ao processo de montagem da empresa ultramarina portuguesa nas Amricas, podemos afirmar corretamente que

    a) no apenas motivos materiais ou econmicos serviram de estmulo expanso martima portuguesa, devendo ser considerada tambm sua religiosidade.

    b) em uma poca de religiosidade exacerbada, a propagao da f crist foi exclusiva responsvel pela montagem da empresa colonial portuguesa.

    c) a religiosidade portuguesa foi apenas um mecanismo ideolgico para justificar a conquista da Amrica portuguesa, no existindo de fato entre os colonizadores portugueses.

    d) construo moderna, a religiosidade portuguesa apenas manifestou-se aps a chegada Amrica, em reconhecimento grandiosidade das maravilhas feitas por Deus.

    e) fruto do estmulo e financiamento da Igreja, a colonizao portuguesa foi desvirtuada pela presena militar no processo, o que impediu uma maior propagao da f na Amrica portuguesa.

  • 18. Serviram para agravar as pssimas condies de vida da maioria da populao local, que vivia na maior penria, insegurana e em total abandono (exceto na hora de pagar impostos), contribuindo acentuadamente para o incio da Balaiada. Estes fatores representam as contingncias aceleradoras da revolta latente cujas causas so de carter estrutural e conjuntural (DIAS, Claudete Maria Miranda. Balaios e Bem-te-vis: a guerrilha sertaneja. 2002, p.123). No mbito das rebelies regenciais, a Balaiada representou movimento que deixou profundas marcas na regio meio-norte do pas, contudo, sem conseguir alterar as estruturas sociais locais. A respeito do movimento conhecido como Balaiada (1838-1842) e com referncia ao fragmento citado, podemos afirmar corretamente que

    a) as pssimas condies de vida da populao pobre motivaram que estas, aliadas s elites locais, levantassem-se contra a Coroa no Rio de Janeiro.

    b) como um movimento conjuntural, a Balaiada encontrou seus motivadores fora da regio, notadamente o desejo de um maior centralismo poltico que garantisse a tranquilidade local.

    c) a condio de extrema pobreza e excluso qual estava submetida significativa parcela da populao local estimulou a participao desta, o que deu ao movimento seu vis popular.

    d) no Piau, o movimento assumiu apenas contornos polticos, considerando que no eram to ruins as condies de vida da populao local.

    e) a Balaiada teve por motivadores a condio de pobreza da populao local, o que caracteriza o movimento como social e no como um movimento poltico.

    19. Podemos afirmar corretamente que, para o governo federal, durante a Primeira Repblica, Canudos e Contestados, apesar de suas diferenas ideolgico-polticas, possuam um ponto que os uniam: a) desafiavam os governos da jovem Repblica e por isso no podiam ser tolerados. b) representavam os ltimos focos de resistncia monarquistas no pas. c) possuam como objetivo a distribuio de terras, que eram tomadas dos ricos

    agricultores. d) encontraram na Igreja, em especial no baixo clero local, o apoio necessrio para

    consolidarem-se em ameaa Repblica. e) tiveram por lderes pessoas desvinculadas das tradies locais e, por isso, foram

    facilmente derrotados.

  • 20. Ao final dos anos de 1980, nasce uma palavra: mundializao ou globalizao. Ela se impe no incio dos anos 1990 para designar muitas realidades embutidas. A constituio de um planeta geofinanceiro talvez seja seu aspecto mais espetacular (DEL PRIORE, Mary & VENACIO, Renato. Uma breve histria do Brasil, 2010, p. 293).

    Os governos do Presidente Fernando Henrique Cardoso marcaram no pas o apogeu da globalizao e seu vis neoliberal, perfeitamente alinhado ao Consenso de Washington e sua poltica que dizia visar ao controle da inflao e modernizar o Estado. Com referncia aos dois governos do Presidente Fernando Henrique Cardoso e no fragmento referido, podemos afirmar corretamente que

    a) representou perodo de valorizao das organizaes dos trabalhadores, estratgia utilizada na luta contra o desemprego.

    b) foi responsvel pela abertura do pas ao capital externo e privatizaes de empresas pblicas, bem como pela reduo de gastos do Estado com reas sociais.

    c) assistiu-se a criao de um sistema previdencirio slido, o que permitiu grandes investimentos na poltica de bem-estar social do pas.

    d) por meio do ajuste fiscal e desonerao tributria, o Estado brasileiro pode fortalecer as empresas estatais.

    e) teve, entre outros mritos, a capacidade de zerar a dvida externa do pas permitindo, desta forma, uma reduo de impostos e elevao salarial.

    CINCIAS

    21. Bioma um conjunto de ecossistemas terrestres com vegetao caracterstica e fisionomia tpica, onde predomina certo tipo de clima. Numere a coluna inferior de acordo com a superior. 1. Tundra 2. Taiga 3. Floresta Temperada Decdua 4. Floresta Tropical 5. Savana 6. Pradaria 7. Deserto

    ( ) Caracteriza-se por apresentar arbustos e rvores de pequeno porte, alm de gramneas. A fauna compe-se de variados herbvoros e de grandes carnvoros. encontrado na frica, na sia, na Austrlia e nas Amricas.

    ( ) Apresenta uma vegetao constituda predominantemente por gramneas. encontrado em regies com perodos marcados de seca, com certas reas da Amrica do Norte e da Amrica do Sul.

    ( ) Localiza-se em regies de pouca umidade. Sua vegetao constituda por gramneas e por pequenos arbustos, rala e espaada e a fauna composta por animais roedores.

    ( ) Localiza-se em regies de clima quente e com alto ndice pluviomtrico, na faixa equatorial da terra. A vegetao exuberante e com rvores de grande porte, cujas folhas no caem.

    ( ) Situa-se nas regies prximas ao polo rtico, no norte do Canad, da Europa e da sia. A neve cobre o solo durante quase todo ano, exceto nos trs meses de vero.

    ( ) Situa-se principalmente no hemisfrio norte, onde o clima frio, com invernos rigorosos. conhecida tambm como floresta de conferas.

  • ( ) tpico de certas regies da Europa e da Amrica do Norte, onde o clima temperado e as quatro estaes do ano so bem delimitadas. As rvores perdem as folhas no fim do outono e as readquirem na primavera. A sequncia CORRETA

    a) 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7. b) 7- 6- 5- 4- -3 -2 -1. c) 7- 6- 1- 2- 4- 5- 3. d) 5- 6- 3- -2- 1- 4- 7. e) 5- 6- 7- 4- 1- 2- 3.

    22. Os poluentes atmosfricos existem sob a forma de gases e de partculas e podem ser naturais e artificiais, provenientes de fontes fixas (indstrias, usinas termoeltricas, incineradores de lixo, vulces) e mveis (veculos automotores, trem, avio, embarcao martima). Um dos principais poluentes atmosfricos nas grandes cidades, que pode afetar a hemoglobina do sangue e cuja principal fonte emissora so os automveis, o a) dixido de enxofre (SO2). b) metano (CH2). c) monxido de carbono (CO). d) dixido de carbono (CO2). e) dixido de nitrognio (NO2).

    23. A gua uma das substncias mais abundantes em nosso planeta e pode ser encontrada em trs estados fsicos: slido, lquido e gasoso. Mesmo que receba ou perca muito calor, sofre poucas modificaes em sua temperatura. Assim, os seres vivos, que tm grande quantidade de gua, esto relativamente protegidos contra grandes oscilaes na temperatura corporal. O fragmento acima refere-se principalmente, com a(o) a) ativao enzimtica. b) capacidade de solvente da gua. c) alto calor especfico da gua. d) capilaridade da gua. e) poder de ionizao da gua.

    24. No filme Duro de Matar II, um incndio ocorre devido queima de um combustvel de avio, que constitudo de material orgnico altamente inflamvel. Muitos outros materiais inflamveis e perigosos esto presentes em diversos produtos usados no nosso dia-a-dia. Analise as recomendaes de segurana indicadas para produtos considerados perigosos.

    I) Estocar em locais bem ventilados. II) Ao sentir cheiro, no riscar fsforo, nem acender a luz. III) Mant-los longe de fonte de calor e do alcance de crianas. IV) Fazer o descarte na pia em gua corrente.

    As recomendaes associadas aos inflamveis so as que se AFIRMAM em a) I e II apenas. b) I, II e III apenas. c) I e III apenas. d) II, III e IV apenas. e) I, II, III e IV.

  • 25. O uso obrigatrio do cinto de segurana nos carros serve para prevenir leses mais graves quando ocorre um acidente. Fisicamente, a funo do cinto est relacionada com a a) primeira Lei de Newton. b) lei de Ohm. c) lei de Ampre. d) primeira Lei de Kleper. e) segunda Lei de Newton.

    DIDTICA GERAL E LEGISLAO EDUCACIONAL

    26. Das muitas possveis classificaes dos contedos de aprendizagem, a distribuio ou agrupamento de contedos em trs tipos, de acordo com aquilo que os alunos e alunas devem saber, saber fazer e ser (...), so um instrumento-chave para determinar, em primeiro lugar, as ideias subjacentes a qualquer interveno pedaggica.

    (Antoni Zabala, 1997)

    Considerando a perspectiva construtiva expressa nesse trecho, podemos denominar os trs tipos de contedo definidos acima, respectivamente, como a) procedimentais, atitudinais e conceituais. b) atitudinais, procedimentais e conceituais. c) conceituais, procedimentais e atitudinais. d) procedimentais, conceituais e atitudinais. e) conceituais, atitudinais e procedimentais.

    27. Quando os professores de uma escola so convidados a pensar a elaborao do currculo no espao escolar, considerando os componentes do currculo como sendo: O que ensinar Quando ensinar- Como ensinar podemos afirmar que tal elaborao conjunta pode propiciar a construo de conhecimento no mbito da escola. Os componentes curriculares o qu, como e quando so impulsionadores de discusses importantes, respectivamente, no mbito da a) sequenciao, didatizao, e seleo dos contedos. b) metodologia, problematizao e sequenciao dos contedos. c) seleo, didatizao e metodologia dos contedos. d) seleo, metodologia e sequenciao dos contedos. e) problematizao, sequenciao e metodologia dos contedos.

    28. Valoriza a educao no-formal. Os contedos aparecem sob a forma de temas geradores e so extrados da problematizao da prtica e da vida dos educandos. Os textos de leitura so redigidos pelos prprios alunos com a ajuda do professor

    (Libneo, In: HAYDT: 2006) O trecho acima se refere tendncia pedaggica a) tradicional. b) libertadora. c) critico-social dos contedos. d) no-diretiva. e) renovada-progressiva.

  • 29. De acordo com a Lei 9.394/96, o ensino ser ministrado com base nos seguintes princpios, exceto, a) pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas; b) respeito liberdade e apreo a tolerncia; c) igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola; d) garantia de padro de quantidade; e) valorizao da experincia extra-escolar.

    30. Segundo o disposto na Lei n. 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional - LDB, todo professor deve a) propiciar aos seus alunos atividades escolares vinculadas ao trabalho e s prticas

    sociais. b) solicitar s famlias dos educandos a contribuio voluntria em dinheiro para o

    fortalecimento da Associao de Pais e Mestres da Escola. c) garantir vaga na escola pblica mais prxima da residncia do aluno. d) levar ao conhecimento do diretor da escola, para as providncias cabveis, qualquer

    caso de indisciplina de aluno. e) zelar pela aprendizagem dos alunos, especialmente daqueles que demonstrem maior

    interesse e empenho.

    31. De acordo com a LDB, (lei 9.394/96), no captulo II, referente Educao Bsica, o calendrio escolar dever adequar-se s peculiaridades locais, inclusive, a) s dificuldades pessoais dos discentes. b) s situaes de greve. c) s situaes climticas e econmicas. d) s situaes pessoais dos docentes. e) s situaes econmicas, reduzindo o nmero de horas letivas previstas nesta lei.

    32. Prover meios para a recuperao dos alunos de menor rendimento uma incumbncia, segundo a LDBEN n 9.394/96, dos a) pais ou responsveis. b) estabelecimentos de ensino. c) docentes. d) municpios. e) estados.

    33. Ao tratar da educao nacional a LDB 9.394/96, no artigo 13, define as incumbncias de cada agente educativo no mbito de sua respectiva competncia. Corresponde a uma das incumbncias atribudas aos docentes: a) Coletar, analisar e disseminar informaes sobre educao. b) Garantir o cumprimento da carga horria a ser ministrada. c) Informar aos pais e responsveis sobre frequncia e o rendimento dos alunos. d) Zelar pela aprendizagem dos alunos. e) Criar processos de integrao escola/ comunidade.

  • 34. Segundo o art. 27 da LDB, os contedos curriculares da educao bsica observaro s seguintes diretrizes: I. a difuso de valores fundamentais ao interesse social , aos direitos e deveres dos

    cidados, de respeito ao bem comum e ordem democrtica; II. considerao das condies de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III. promoo do desporto educacional e apoio s prticas desportivas no- formais; IV. orientao para o trabalho em equipe e esprito de liderana.

    Est correta o que se afirma apenas em a) I e II. b) III e IV. c) I, II e III. d) II, III e IV. e) I, II, III e IV.

    35. Nos Parmetros Curriculares Nacionais (PCNS), do Ensino Fundamental, esto definidos em termos de capacidades relativas aos aspectos cognitivo, afetivo, fsico, tico, esttico de inter-relao pessoal e de insero social a) os objetivos educacionais. b) os planos de curso dos professores. c) a proposta pedaggica a ser elaborada pela escola. d) os procedimentos metodolgicos da rea de matemtica. e) os critrios de avaliao educacional.

    36. Dentre as vrias finalidades do planejamento, pode-se dizer que ele um instrumento de transformao da realidade que pode ajudar a prever e superar dificuldades fortalecendo o grupo, para enfrentar conflitos e contradies. Assim correto afirmar que o planejamento

    a) o produto de uma reflexo e tomada de deciso, que como tal, explicitada em forma de registro.

    b) a elaborao do plano de medio, da interveno na realidade. c) a sistematizao da proposta geral de trabalho do professor. d) um processo contnuo e dinmico, de reflexo, tomada de deciso, colocao em prtica

    e acompanhamento. e) um elemento de organizao e integrao da atividade prtica de uma instituio.

    37. Segundo Jos Carlos Libneo, a primeira condio para se realizar um planejamento ter segurana sobre a a) grade de contedos que se ir ensinar aos alunos. b) metodologia de trabalho a ser adotada em sala de aula. c) organizao disciplinar de cada srie e o perfil dos professores. d) direo que se quer dar ao processo educativo na nossa sociedade. e) noo do que plano, planejamento, programa , projeto e suas etapas.

  • 38. Os estudos na rea de educao mostram cada vez mais a importncia da integrao curricular. De acordo com Nogueira( 2001), a ideia de um currculo sem fronteiras, no qual a integrao das disciplinas chegou a um nvel em que impossvel identificar onde se inicia e onde se encerra uma disciplina refere-se a

    a) multidisciplinaridade. b) pluridisciplinaridade. c) disciplinaridade. d) interdisciplinaridade. e) transdisciplinaridade.

    39. Na concepo piagetiana, a aprendizagem s ocorre a) no intervalo entre o conhecimento real e o conhecimento potencial. b) mediante um conjunto de estmulos e respostas. c) mediante a interao entre os sujeitos. d) mediante reforos positivos, negativos e punies. e) mediante a consolidao das estruturas de pensamento.

    40. Perrenoud diferencia a avaliao formativa da avaliao de excelncias e prope mudanas no sistema de avaliao escolar. Segundo o autor, as mudanas propostas no sistema de avaliao a) realizam questionamento mais amplo sobre as finalidades da escola e sua funo na

    sociedade, pois expressam as contradies da escola. b) permitem que se conhea a eficincia da pedagogia dos professores, por meios de

    provas padronizadas. c) superam a noo de seleo mal necessrio da escola. d) agradam aos pais por serem mais equitativas, racionais e precisas. e) apontam a avaliao exclusivamente como instrumento de controle do trabalho escolar e

    das atitude.