Reconhecer Incidentes e Acidentes do Trabalho com base na legislação pertinente - Aula 1

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Reconhecer Incidentes e Acidentes do Trabalho com base na legislao pertinente, considerando suas implicaes para empregados e empregadores.Professora: Jenifer Toniolo

Aula 1: . Conceitos de Acidente e Incidente; . Benefcios Previdencirios; . Comunicao de Acidente de Trabalho CAT. Aula 2: . Regulamento de Benefcios da Previdncia Social; . Perfil Profissiogrfico Previdencirio. Aula 3: . Seguro contra Acidentes de Trabalho SAT; . Fator Acidentrio Previdencirio FAP; . Nexo Tcnico Epidemiolgico NTEP. Aula 4 Reviso e Avaliao individual (sem consulta).

Material Didtico de Apoio Livro: CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes Uma nova abordagem. Autor: Armando de Campos. Editora: Senac So Paulo. Edio: 18. Pginas: 192 a 208

Material de Apoio

Guia de Anlise Acidentes de TrabalhoPublicao do Ministrio do Trabalho e Emprego.Pginas: 8 e 9.

Material de ApoioManual NTEP e FAP: Nexo Tcnico Epidemiolgico Previdencirio (NTEP) e suas implicaes na composio do Fator Acidentrio de Preveno (FAP) Publicao da Confederao Nacional da Indstria CNI.http://pro-sst1.sesi.org.br/portal/main.jsp? lumPageId=4028E4810FF425820110054743C85DC9&itemId=8A901 52A2E82EABC012F74519240038E

Legislao a ser estudada Regulamento da Previdncia Social Decreto n. 3.048/1999.http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm

E suas alteraes: . Decreto n. 4.032/2001; . Decreto n. 4.882/2003; . Decreto n. 6.042/2007; . Decreto n. 6.257/2007.http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/ALTERACAO3048.htm

Legislao a ser estudadaInstrues Normativas do INSS:. IN 57/2001; . IN 78/2002; . IN 84/2002; . IN 95/2003; . IN 99/2003; . IN 100/2003; . IN 118/2005; . IN 11/2006; . IN 20/2007.

http://www010.dataprev.gov.br/sislex/sislexmobile.asp

Legislao a ser estudadaInstrues para preenchimento da Comunicao de Acidentes de Trabalho - CAT (manual completo):http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form002_instrucoes.html

Legislao especfica: PORTARIA N 5.051, de 26 de fevereiro de 1.999:http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_081014-105449-762.pdf

Legislao a ser estudadaINSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 45, DE 06 DE AGOSTO DE 2010 - DOU DE 11/08/2010

Dispe sobre a administrao de informaes dos segurados, o reconhecimento, a manuteno e a reviso de direitos dos beneficirios da Previdncia Social e disciplina o processo administrativo previdencirio no mbito do Instituto Nacional do Seguro Social INSS.http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/INSS-PRES/2010/45.htm

Legislao a ser estudadaINSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 45, DE 06 DE AGOSTO DE 2010 - DOU DE 11/08/2010- art. 142 a 157 Carncia; - art. 169 a 170 Fator Previdencirio; - art. 201 a 212 Aposentadoria por Invalidez; - art. 234 a 273 Aposentadoria Especial; - art. 274 a 287 Auxlio Doena; - art. 311 a 317 Auxlio Acidente; - art. 318 a 330 Penso por Morte; - art. 346 a 354 Disposies Relativas ao Acidente de Trabalho; - art. 355 a 360 Comunicao de Acidente de Trabalho; - art. 386 a 391 Habilitao e Reabilitao Profissional; - Anexo XV Perfil Profissiogrfico Previdencirio PPP: http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/97/ppp.htm

Legislao a ser estudada- Constituio Federal do Brasil de 1988:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm - Lei 10.666 de 8 de maio de 2003 art. 10: FAP Fator Acidentrio Previdencirio: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.666.htm - Resoluo MPS/CNPS n. 1.308 de 2009:http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/72/MPS-CNPS/2009/1308.htm Anexo: O FATOR ACIDENTRIO DE PREVENO FAP:http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/72/MPS-CNPS/2010/1316.htm#Anexo_RES_CNPS_1215_2010

Legislao a ser estudada- Resoluo n. 1.316/2010 - Altera a Resoluo 1.308 de 2009:http://www2.dataprev.gov.br/fap/resolucao1316.pdf

Legislao a ser estudada LEI N 8.213 - DE 24 DE JULHO DE 1991 - DOU DE 14/08/91. - Da Finalidade e dos Princpios Bsicos da Previdncia Social; - Do Plano de Benefcios da Previdncia Social; - Do Regime Geral de Previdncia Social. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm

Tpicos sobre o estudo de Leis- Pargrafo ( ): O smbolo para pargrafo, representado por , equivale a dois sses (S) entrelaados, iniciais das palavras latinas "Signum sectionis" que significam sinal de seco, de corte. Nos cdigos de leis indica os pargrafos nicos.

Tpicos sobre o estudo de Leis- Alnea: Cada uma das subdivises de um artigo, designadas por letras minsculas: a), b), c) etc. - Revogado x Alterado x Nova redao x Restabelecido x Includo x Acrescentado.

Recomendaes de leitura para melhorar a redao- Machado de Assis: http://machado.mec.gov.br/ - Jornais e Revistas; - Legislao em geral; - Bblia Os 4 evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e Joo.

Conceitos em Incidentes e AcidentesIncidente: Ocorrncia que sem ter resultado em danos sade ou integridade fsica de qualquer pessoa tinha potencial para causar tais agravos. Exemplo: andaime cai prximo a um trabalhador que consegue sair a tempo e no sofre leso.

CONCEITO LEGAL DE ACIDENTE DO TRABALHOLEI N 8.213 - DE 24 DE JULHO DE 1991 - DOU DE 14/08/91

Art. 19. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.(Definio completa: Art. 19 ao 23).

CONCEITO PREVENCIONISTA DE ACIDENTE DO TRABALHOToda ocorrncia no programada, estranha ao andamento normal do trabalho, da qual possa resultar danos fsicos e/ou funcionais ou morte do trabalhador e/ou danos materiais e econmicos empresa.

Exercitando o Reconhecimento e a Identificao dos Incidentes e Acidentes

- Buscar os conceitos nas cenas; - Aplicar o olhar crtico.

Acidentes de Trabalho e os Benefcios da Previdncia Social art. 19 a 23 da Lei n. 8.213/1991

Art. 19. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

1 A empresa responsvel pela adoo e uso das medidas coletivas e individuais de proteo e segurana da sade do trabalhador. 2 Constitui contraveno penal, punvel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurana e higiene do trabalho.

3 dever da empresa prestar informaes pormenorizadas sobre os riscos da operao a executar e do produto a manipular. 4 O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social fiscalizar e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharo o fiel cumprimento do disposto nos pargrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mrbidas: I - doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social;

II - doena do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao mencionada no inciso I.

1 No so consideradas como doena do trabalho: a) a doena degenerativa; b) a inerente a grupo etrio; c) a que no produza incapacidade laborativa;

d) a doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

2 Em caso excepcional, constatando-se que a doena no includa na relao prevista nos inciso I e II deste artigo resultou das condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdncia Social deve consider-la acidente do trabalho.

Art. 21. Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em conseqncia de: a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razo; e) desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior;

Caso fortuito e fora maior so

casos de iseno da responsabilidade de indenizar.

III - a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho: a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa;

b) na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito; c) em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado;

d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado. 1 Nos perodos destinados a refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outras necessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado considerado no exerccio do trabalho.

2 No considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho a leso que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha s conseqncias do anterior.

Art. 21-A. A percia mdica do INSS considerar caracterizada a natureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de nexo tcnico epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de Doenas - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento.

1 A percia mdica do INSS deixar de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistncia do nexo de que trata o caput deste artigo. 2 A empresa poder requerer a no aplicao do nexo tcnico epidemiolgico, de cuja deciso caber recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdncia Social.

Art. 22. A empresa dever comunicar o acidente do trabalho Previdncia Social at o 1 (primeiro) dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio-de-contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social.

1 Da comunicao a que se refere este artigo recebero cpia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. 2 Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica, no prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.

3 A comunicao a que se refere o 2 no exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. 4 Os sindicatos e entidades representativas de classe podero acompanhar a cobrana, pela Previdncia Social, das multas previstas neste artigo. 5 A multa de que trata este artigo no se aplica na hiptese do caput do art. 21-A.

Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data do incio da incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o dia em que for realizado o diagnstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

Comunicao de Acidente de Trabalho-CATA Comunicao de Acidente do Trabalho CAT foi prevista inicialmente na Lei n 5.316/67, com todas as alteraes ocorridas posteriormente at a Lei n 9.032/95, regulamentada pelo Decreto n 2.172/97. A Lei n 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doena profissional dever ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omisso.

Comunicao de Acidente de Trabalho-CAT- Cadastro da Comunicao de Acidente de Trabalho - CAT pela Internet (download do programa de instalao):http://www.dataprev.gov.br/servicos/cat/cat.shtm

- Formulrio para Comunicao de Acidente de Trabalho CAT:http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html

INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 45, DE 06 DE AGOSTO DE 2010 DOU DE 11/08/2010 - Artigos de 355 a 360Subseo nica Da Comunicao de Acidente do Trabalho CAT Art. 355. O acidente de trabalho ocorrido dever ser comunicado ao INSS por meio da CAT e deve se referir s seguintes ocorrncias: I - CAT inicial: acidente do trabalho tpico, trajeto, doena profissional, do trabalho ou bito imediato;

II - CAT de reabertura: afastamento por agravamento de leso de acidente do trabalho ou de doena profissional ou do trabalho; ou III - CAT de comunicao de bito: falecimento decorrente de acidente ou doena profissional ou do trabalho, aps o registro da CAT inicial.

Art. 356. A CAT poder ser registrada em uma das APS ou pela Internet, no stio eletrnico: www.previdencia.gov.br. 1 A CAT registrada pela Internet vlida para todos os fins perante o INSS.

2 No ato do cadastramento da CAT por meio da Internet, o emissor dever transcrever as informaes constantes no atestado mdico para o respectivo campo da CAT, sendo obrigatria a apresentao do atestado mdico original por ocasio do requerimento de benefcio e da avaliao mdicopericial.

3 A CAT registrada por meio da Internet dever ser impressa, constar assinatura e carimbo de identificao do emitente e mdico assistente, a qual ser apresentada pelo segurado ao mdico perito do INSS por ocasio da avaliao mdico-pericial.

Art. 357. A CAT dever ser preenchida com todos os dados informados nos seus respectivos campos, em quatro vias, com a seguinte destinao: I - primeira via: ao INSS; II - segunda via: ao segurado ou dependente; III - terceira via: ao sindicato dos trabalhadores; e IV - quarta via: empresa.

1 Compete ao emitente da CAT a responsabilidade pelo envio das vias dessa Comunicao s pessoas e s entidades indicadas nos incisos de I a IV do caput. 2 O formulrio da CAT poder ser substitudo por impresso da prpria empresa, desde que contenha todos os campos do modelo oficial do INSS.

3 Para fins de cadastramento da CAT, caso o campo atestado mdico do formulrio desta no esteja preenchido e assinado pelo mdico assistente, dever ser apresentado atestado mdico original, desde que nele conste a devida descrio do atendimento realizado ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnstico com o CID, e o perodo provvel para o tratamento, contendo assinatura, o nmero do Conselho Regional de Medicina, data e carimbo do profissional mdico, seja particular, de convnio ou do SUS.

4 Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, devero constar as mesmas informaes da poca do acidente, exceto quanto ao afastamento, ltimo dia trabalhado, atestado mdico e data da emisso, que sero relativos data da reabertura. 5 No sero consideradas CAT de reabertura para as situaes de simples assistncia mdica ou de afastamento com menos de quinze dias consecutivos.

6 O bito decorrente de acidente ou de doena profissional ou do trabalho, ocorrido aps a emisso da CAT inicial ou de reabertura, ser comunicado ao INSS, por CAT de comunicao de bito, constando a data do bito e os dados relativos ao acidente inicial.

Art. 358. So responsveis pelo preenchimento e encaminhamento da CAT: I - no caso de segurado empregado, a empresa empregadora; II - para o segurado especial, o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical da categoria, o mdico assistente ou qualquer autoridade pblica;

III - no caso do trabalhador avulso, a empresa tomadora de servio e, na falta dela, o sindicato da categoria ou o rgo gestor de mo-de-obra; e IV - no caso de segurado desempregado, nas situaes em que a doena profissional ou do trabalho manifestou-se ou foi diagnosticada aps a demisso, as pessoas ou as entidades constantes do 1 do art. 359.

1 No caso do segurado empregado e trabalhador avulso exercerem atividades concomitantes e vierem a sofrer acidente de trajeto entre uma e outra empresa na qual trabalhe, ser obrigatria a emisso da CAT pelas duas empresas. 2 considerado como agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade da Reabilitao Profissional, neste caso, caber ao tcnico da Reabilitao Profissional comunicar percia mdica o ocorrido.

1 No caso do segurado empregado e trabalhador avulso exercerem atividades concomitantes e vierem a sofrer acidente de trajeto entre uma e outra empresa na qual trabalhe, ser obrigatria a emisso da CAT pelas duas empresas. 2 considerado como agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade da Reabilitao Profissional, neste caso, caber ao tcnico da Reabilitao Profissional comunicar percia mdica o ocorrido.

Art. 359. A empresa dever comunicar o acidente ocorrido com o segurado empregado, exceto o domstico, e o trabalhador avulso at o primeiro dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa aplicada e cobrada na forma do art. 286 do RPS (Regulamento da Previdncia Social).

1 Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica, no prevalecendo nestes casos o prazo previsto no caput.

2 Para efeito do disposto no 1 deste artigo, consideram-se autoridades pblicas reconhecidas para tal finalidade os magistrados em geral, os membros do Ministrio Pblico e dos Servios Jurdicos da Unio e dos estados, os comandantes de unidades militares do Exrcito, da Marinha, da Aeronutica e das Foras Auxiliares (Corpo de Bombeiros e Polcia Militar), prefeitos, delegados de polcia, diretores de hospitais e de asilos oficiais e servidores da administrao direta e indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, quando investidos de funo.

3 A CAT entregue fora do prazo estabelecido no caput e anteriormente ao incio de qualquer procedimento administrativo ou de medida de fiscalizao, exclui a multa prevista no caput. 4 A CAT formalizada nos termos do 1 deste artigo, no exclui a multa prevista no caput. Art. 360. As CAT relativas ao acidente do trabalho ou doena do trabalho ou doena profissional ocorridos com o aposentado que permaneceu na atividade como empregado ou a ela retornou, devero ser registradas e encerradas, observado o disposto no art. 173 do RPS.

Pargrafo nico. O segurado aposentado dever ser cientificado do encerramento da CAT e orientado quanto ao direito Reabilitao Profissional, desde que atendidos os requisitos legais, em face do disposto no 2 do art. 18 da lei 8.213 de 1991 .