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Regulamento de Segurança do Porto de Nacala Elaborado por: F. David REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA

REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

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Page 1: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA PORTUAacuteRIA

2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Iacutendice

Preacircmbulo 6

CAPITULO 1 6

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA 6

CAPITULO 2 9

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -hsec 9

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE 10

Artigo 7- Criacao e funcionamento da comissao de seguranca 10

CAPITULO 3 11

AVISOS puacuteblicos LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO 11

Artigo 8-Objectivo 11

Artigo 9-Procedimento 12

CAPITULO 4 15

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES 15

Artigo 12-Objectivo 15

Artigo 13-Programa de investigaccedilatildeo de acidentesincidentes 16

Artigo 14-Comunicaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de acidentes 17

CAPITULO 5 19

Artigo 16-Requisitos para operadores 19

Artigo 17-Requisitos para operadores e gestao de equipamento 21

CAPITULO 6 21

GEstatildeo E ANAacuteLISE DE RISCOS 21

Artigo 18-Objectivo 21

Artigo 19-Descriccedilatildeo 22

3

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 7 22

PLANO DE EMERGEcircNCIA 22

Artigo 20-Objectivo 22

Artigo 21-Descriccedilatildeo 22

CAPITULO 8 23

FERRAMENTAS proactivas DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA 23

devem ser precedidas de um treinamneto especifico antes de serem utlizadas 23

DSS ndash Diaacutelogo Diaacuterio de Seguranccedila 23

Artigo 22- -Descriccedilatildeo 23

Artigo 23-Objectivo 23

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO 24

Artigo 24-Descriccedilatildeo 24

Artigo 25-Objectivo 24

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL 24

Artigo 26-Conceito 24

DIREITO DE RECUSA 25

Artigo 27-Objectivo 25

5S 25

Artigo 28-Objectivo 25

CAPITULO 9 27

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI 27

Artigo 29-Definiccedilatildeo 27

Artigo 30-Classificaccedilatildeo 28

CAPITULO 10 28

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO 28

Artigo 31-regras bAacutesicas 28

CAPITULO 11 32

4

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS 32

Artigo 32-anaacutelise geral 32

CAPITULO 12 33

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4 33

A aacuterea operacional que compreende os 25 metros da aresta do cais de acostagem do Cais 4 ateacute o

Armazeacutem 4 estendendo-se a cerca de 180m ao longo do cais Esta Artigo 33-Acircmbito de aplicaccedilatildeo

33

CAPITULO 13 34

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS 34

Artigo 34-Caracterizaccedilatildeo de Riscos no Cais de Graneacuteis Liacutequidos 35

Artigo 35-Incecircndios 36

Artigo 36-Incendios explosotildeesprevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo 38

Artigo 37-Medidas de prevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo de Incecircndios e explosotildees 38

Artigo 38-Teoria de Combate a Incecircndios 39

Artigo 39-Classificaccedilatildeo de Incecircndios (segundo ISGOTT) 39

Artigo 40- classificaccedilatildeo 40

Artigo 41- Modo de combate 40

Artigo 42-Modo de combate 42

Artigo 43-Modo de combate 42

Artigo 44-Consideraccedilotildees gerais 42

Artigo 45-Seguranccedila de navios e instalaccedilotildees portuaacuterias 43

CAPITULO 14 43

Artigo 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS 44

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDIccedilatildeo DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE CONDICcedilOtildeES

ATMOSFEacuteRICAS 44

Artigo 47-permissatildeo de atracaccedilatildeo em caso de Ventos 44

Artigo 48- Em caso de Estado atmosfeacuterico severo e em coordenacao com os servicos

maritimos e operadores portuarios obriga se ao 44

Artigo 49-Colisotildees e encalhamento de navios 45

5

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45

Artigo 51- Consideracoes gerais 46

Em regra 46

CAPITULO15 47

Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47

CAPITULO 16 48

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48

Artigo 53-Objecto 48

CAPITULO17 49

Artigo 54-Conceito 49

Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49

Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50

Artigo 57-Sinais de aviso 52

Artigo 58-Sinais Informativos 53

Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56

6

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

PREAcircMBULO

Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob

os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e

estaacute em primeiro lugar

CAPITULO 1

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO

O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da

Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo

de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado

providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias

avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As

Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de

Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais

entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o

conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e

de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de

negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute

em primeiro lugar

1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado

a) Nas convenccedilotildees internacionais

7

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e

condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis

liacutequidos

- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo

internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da

seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de

seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias

- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo

Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios

- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional

- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material

Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc

b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos

trabalhadores)

c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto

Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de

Graneacuteis Liacutequidos)

2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais

legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no

presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos

Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal

de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo

a parte

8

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da

importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente

2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer

um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel

3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do

uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila

4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os

procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles

5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene

no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do

Trabalho

6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do

HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo

os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus

projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila

7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio

ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo

permanente a ser seguido

8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal

de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que

tem caracteriacutesticas especiais

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 2: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Iacutendice

Preacircmbulo 6

CAPITULO 1 6

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA 6

CAPITULO 2 9

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -hsec 9

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE 10

Artigo 7- Criacao e funcionamento da comissao de seguranca 10

CAPITULO 3 11

AVISOS puacuteblicos LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO 11

Artigo 8-Objectivo 11

Artigo 9-Procedimento 12

CAPITULO 4 15

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES 15

Artigo 12-Objectivo 15

Artigo 13-Programa de investigaccedilatildeo de acidentesincidentes 16

Artigo 14-Comunicaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de acidentes 17

CAPITULO 5 19

Artigo 16-Requisitos para operadores 19

Artigo 17-Requisitos para operadores e gestao de equipamento 21

CAPITULO 6 21

GEstatildeo E ANAacuteLISE DE RISCOS 21

Artigo 18-Objectivo 21

Artigo 19-Descriccedilatildeo 22

3

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 7 22

PLANO DE EMERGEcircNCIA 22

Artigo 20-Objectivo 22

Artigo 21-Descriccedilatildeo 22

CAPITULO 8 23

FERRAMENTAS proactivas DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA 23

devem ser precedidas de um treinamneto especifico antes de serem utlizadas 23

DSS ndash Diaacutelogo Diaacuterio de Seguranccedila 23

Artigo 22- -Descriccedilatildeo 23

Artigo 23-Objectivo 23

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO 24

Artigo 24-Descriccedilatildeo 24

Artigo 25-Objectivo 24

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL 24

Artigo 26-Conceito 24

DIREITO DE RECUSA 25

Artigo 27-Objectivo 25

5S 25

Artigo 28-Objectivo 25

CAPITULO 9 27

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI 27

Artigo 29-Definiccedilatildeo 27

Artigo 30-Classificaccedilatildeo 28

CAPITULO 10 28

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO 28

Artigo 31-regras bAacutesicas 28

CAPITULO 11 32

4

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS 32

Artigo 32-anaacutelise geral 32

CAPITULO 12 33

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4 33

A aacuterea operacional que compreende os 25 metros da aresta do cais de acostagem do Cais 4 ateacute o

Armazeacutem 4 estendendo-se a cerca de 180m ao longo do cais Esta Artigo 33-Acircmbito de aplicaccedilatildeo

33

CAPITULO 13 34

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS 34

Artigo 34-Caracterizaccedilatildeo de Riscos no Cais de Graneacuteis Liacutequidos 35

Artigo 35-Incecircndios 36

Artigo 36-Incendios explosotildeesprevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo 38

Artigo 37-Medidas de prevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo de Incecircndios e explosotildees 38

Artigo 38-Teoria de Combate a Incecircndios 39

Artigo 39-Classificaccedilatildeo de Incecircndios (segundo ISGOTT) 39

Artigo 40- classificaccedilatildeo 40

Artigo 41- Modo de combate 40

Artigo 42-Modo de combate 42

Artigo 43-Modo de combate 42

Artigo 44-Consideraccedilotildees gerais 42

Artigo 45-Seguranccedila de navios e instalaccedilotildees portuaacuterias 43

CAPITULO 14 43

Artigo 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS 44

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDIccedilatildeo DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE CONDICcedilOtildeES

ATMOSFEacuteRICAS 44

Artigo 47-permissatildeo de atracaccedilatildeo em caso de Ventos 44

Artigo 48- Em caso de Estado atmosfeacuterico severo e em coordenacao com os servicos

maritimos e operadores portuarios obriga se ao 44

Artigo 49-Colisotildees e encalhamento de navios 45

5

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45

Artigo 51- Consideracoes gerais 46

Em regra 46

CAPITULO15 47

Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47

CAPITULO 16 48

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48

Artigo 53-Objecto 48

CAPITULO17 49

Artigo 54-Conceito 49

Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49

Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50

Artigo 57-Sinais de aviso 52

Artigo 58-Sinais Informativos 53

Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56

6

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

PREAcircMBULO

Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob

os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e

estaacute em primeiro lugar

CAPITULO 1

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO

O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da

Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo

de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado

providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias

avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As

Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de

Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais

entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o

conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e

de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de

negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute

em primeiro lugar

1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado

a) Nas convenccedilotildees internacionais

7

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e

condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis

liacutequidos

- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo

internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da

seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de

seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias

- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo

Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios

- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional

- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material

Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc

b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos

trabalhadores)

c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto

Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de

Graneacuteis Liacutequidos)

2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais

legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no

presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos

Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal

de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo

a parte

8

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da

importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente

2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer

um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel

3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do

uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila

4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os

procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles

5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene

no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do

Trabalho

6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do

HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo

os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus

projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila

7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio

ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo

permanente a ser seguido

8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal

de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que

tem caracteriacutesticas especiais

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 3: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

3

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 7 22

PLANO DE EMERGEcircNCIA 22

Artigo 20-Objectivo 22

Artigo 21-Descriccedilatildeo 22

CAPITULO 8 23

FERRAMENTAS proactivas DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA 23

devem ser precedidas de um treinamneto especifico antes de serem utlizadas 23

DSS ndash Diaacutelogo Diaacuterio de Seguranccedila 23

Artigo 22- -Descriccedilatildeo 23

Artigo 23-Objectivo 23

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO 24

Artigo 24-Descriccedilatildeo 24

Artigo 25-Objectivo 24

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL 24

Artigo 26-Conceito 24

DIREITO DE RECUSA 25

Artigo 27-Objectivo 25

5S 25

Artigo 28-Objectivo 25

CAPITULO 9 27

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI 27

Artigo 29-Definiccedilatildeo 27

Artigo 30-Classificaccedilatildeo 28

CAPITULO 10 28

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO 28

Artigo 31-regras bAacutesicas 28

CAPITULO 11 32

4

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS 32

Artigo 32-anaacutelise geral 32

CAPITULO 12 33

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4 33

A aacuterea operacional que compreende os 25 metros da aresta do cais de acostagem do Cais 4 ateacute o

Armazeacutem 4 estendendo-se a cerca de 180m ao longo do cais Esta Artigo 33-Acircmbito de aplicaccedilatildeo

33

CAPITULO 13 34

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS 34

Artigo 34-Caracterizaccedilatildeo de Riscos no Cais de Graneacuteis Liacutequidos 35

Artigo 35-Incecircndios 36

Artigo 36-Incendios explosotildeesprevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo 38

Artigo 37-Medidas de prevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo de Incecircndios e explosotildees 38

Artigo 38-Teoria de Combate a Incecircndios 39

Artigo 39-Classificaccedilatildeo de Incecircndios (segundo ISGOTT) 39

Artigo 40- classificaccedilatildeo 40

Artigo 41- Modo de combate 40

Artigo 42-Modo de combate 42

Artigo 43-Modo de combate 42

Artigo 44-Consideraccedilotildees gerais 42

Artigo 45-Seguranccedila de navios e instalaccedilotildees portuaacuterias 43

CAPITULO 14 43

Artigo 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS 44

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDIccedilatildeo DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE CONDICcedilOtildeES

ATMOSFEacuteRICAS 44

Artigo 47-permissatildeo de atracaccedilatildeo em caso de Ventos 44

Artigo 48- Em caso de Estado atmosfeacuterico severo e em coordenacao com os servicos

maritimos e operadores portuarios obriga se ao 44

Artigo 49-Colisotildees e encalhamento de navios 45

5

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45

Artigo 51- Consideracoes gerais 46

Em regra 46

CAPITULO15 47

Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47

CAPITULO 16 48

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48

Artigo 53-Objecto 48

CAPITULO17 49

Artigo 54-Conceito 49

Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49

Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50

Artigo 57-Sinais de aviso 52

Artigo 58-Sinais Informativos 53

Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56

6

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

PREAcircMBULO

Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob

os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e

estaacute em primeiro lugar

CAPITULO 1

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO

O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da

Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo

de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado

providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias

avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As

Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de

Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais

entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o

conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e

de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de

negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute

em primeiro lugar

1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado

a) Nas convenccedilotildees internacionais

7

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e

condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis

liacutequidos

- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo

internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da

seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de

seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias

- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo

Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios

- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional

- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material

Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc

b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos

trabalhadores)

c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto

Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de

Graneacuteis Liacutequidos)

2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais

legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no

presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos

Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal

de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo

a parte

8

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da

importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente

2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer

um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel

3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do

uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila

4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os

procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles

5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene

no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do

Trabalho

6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do

HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo

os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus

projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila

7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio

ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo

permanente a ser seguido

8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal

de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que

tem caracteriacutesticas especiais

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 4: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

4

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS 32

Artigo 32-anaacutelise geral 32

CAPITULO 12 33

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4 33

A aacuterea operacional que compreende os 25 metros da aresta do cais de acostagem do Cais 4 ateacute o

Armazeacutem 4 estendendo-se a cerca de 180m ao longo do cais Esta Artigo 33-Acircmbito de aplicaccedilatildeo

33

CAPITULO 13 34

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS 34

Artigo 34-Caracterizaccedilatildeo de Riscos no Cais de Graneacuteis Liacutequidos 35

Artigo 35-Incecircndios 36

Artigo 36-Incendios explosotildeesprevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo 38

Artigo 37-Medidas de prevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo de Incecircndios e explosotildees 38

Artigo 38-Teoria de Combate a Incecircndios 39

Artigo 39-Classificaccedilatildeo de Incecircndios (segundo ISGOTT) 39

Artigo 40- classificaccedilatildeo 40

Artigo 41- Modo de combate 40

Artigo 42-Modo de combate 42

Artigo 43-Modo de combate 42

Artigo 44-Consideraccedilotildees gerais 42

Artigo 45-Seguranccedila de navios e instalaccedilotildees portuaacuterias 43

CAPITULO 14 43

Artigo 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS 44

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDIccedilatildeo DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE CONDICcedilOtildeES

ATMOSFEacuteRICAS 44

Artigo 47-permissatildeo de atracaccedilatildeo em caso de Ventos 44

Artigo 48- Em caso de Estado atmosfeacuterico severo e em coordenacao com os servicos

maritimos e operadores portuarios obriga se ao 44

Artigo 49-Colisotildees e encalhamento de navios 45

5

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45

Artigo 51- Consideracoes gerais 46

Em regra 46

CAPITULO15 47

Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47

CAPITULO 16 48

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48

Artigo 53-Objecto 48

CAPITULO17 49

Artigo 54-Conceito 49

Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49

Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50

Artigo 57-Sinais de aviso 52

Artigo 58-Sinais Informativos 53

Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56

6

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

PREAcircMBULO

Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob

os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e

estaacute em primeiro lugar

CAPITULO 1

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO

O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da

Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo

de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado

providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias

avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As

Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de

Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais

entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o

conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e

de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de

negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute

em primeiro lugar

1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado

a) Nas convenccedilotildees internacionais

7

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e

condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis

liacutequidos

- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo

internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da

seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de

seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias

- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo

Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios

- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional

- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material

Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc

b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos

trabalhadores)

c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto

Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de

Graneacuteis Liacutequidos)

2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais

legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no

presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos

Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal

de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo

a parte

8

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da

importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente

2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer

um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel

3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do

uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila

4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os

procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles

5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene

no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do

Trabalho

6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do

HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo

os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus

projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila

7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio

ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo

permanente a ser seguido

8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal

de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que

tem caracteriacutesticas especiais

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 5: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

5

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45

Artigo 51- Consideracoes gerais 46

Em regra 46

CAPITULO15 47

Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47

CAPITULO 16 48

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48

Artigo 53-Objecto 48

CAPITULO17 49

Artigo 54-Conceito 49

Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49

Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50

Artigo 57-Sinais de aviso 52

Artigo 58-Sinais Informativos 53

Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56

6

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

PREAcircMBULO

Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob

os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e

estaacute em primeiro lugar

CAPITULO 1

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO

O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da

Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo

de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado

providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias

avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As

Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de

Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais

entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o

conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e

de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de

negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute

em primeiro lugar

1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado

a) Nas convenccedilotildees internacionais

7

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e

condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis

liacutequidos

- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo

internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da

seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de

seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias

- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo

Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios

- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional

- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material

Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc

b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos

trabalhadores)

c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto

Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de

Graneacuteis Liacutequidos)

2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais

legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no

presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos

Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal

de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo

a parte

8

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da

importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente

2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer

um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel

3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do

uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila

4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os

procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles

5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene

no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do

Trabalho

6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do

HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo

os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus

projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila

7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio

ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo

permanente a ser seguido

8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal

de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que

tem caracteriacutesticas especiais

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 6: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

6

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

PREAcircMBULO

Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob

os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e

estaacute em primeiro lugar

CAPITULO 1

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO

O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da

Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo

de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado

providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias

avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As

Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de

Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais

entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o

conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e

de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de

negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute

em primeiro lugar

1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado

a) Nas convenccedilotildees internacionais

7

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e

condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis

liacutequidos

- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo

internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da

seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de

seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias

- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo

Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios

- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional

- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material

Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc

b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos

trabalhadores)

c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto

Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de

Graneacuteis Liacutequidos)

2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais

legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no

presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos

Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal

de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo

a parte

8

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da

importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente

2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer

um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel

3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do

uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila

4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os

procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles

5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene

no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do

Trabalho

6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do

HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo

os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus

projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila

7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio

ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo

permanente a ser seguido

8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal

de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que

tem caracteriacutesticas especiais

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

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Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 7: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

7

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e

condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis

liacutequidos

- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo

internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da

seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de

seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias

- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo

Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios

- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional

- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material

Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc

b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos

trabalhadores)

c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto

Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de

Graneacuteis Liacutequidos)

2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais

legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no

presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos

Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal

de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo

a parte

8

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da

importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente

2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer

um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel

3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do

uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila

4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os

procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles

5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene

no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do

Trabalho

6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do

HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo

os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus

projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila

7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio

ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo

permanente a ser seguido

8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal

de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que

tem caracteriacutesticas especiais

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 8: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

8

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA

1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da

importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente

2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer

um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel

3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do

uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila

4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os

procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles

5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene

no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do

Trabalho

6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do

HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo

os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus

projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila

7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio

ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo

permanente a ser seguido

8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal

de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que

tem caracteriacutesticas especiais

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 9: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

9

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 2

DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC

HSEC

Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que

todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e

ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista

a se atingir zero acidentes como meta

ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC

Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e

nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos

regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique

conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala

ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala

nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras

de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala

ARTIGO 5-PADRAtildeO

O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam

ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns

trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados

com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem

as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 10: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

10

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO

AMBIENTE

ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO

Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas

que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo

obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila

no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e

tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no

trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos

teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no

local de trabalho

Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios

que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e

para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila

Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho

O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila

tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de

trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e

significativamente nos processos no seu local de trabalho

ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA

1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de

cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade

2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 11: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

11

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da

sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente

4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que

tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada

membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute

5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de

seguranccedila por pelo menos trecircs anos

6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das

comissotildees

7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector

para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os

resultados e assinar o relatoacuterio

8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da

comissatildeo

9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar

uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro

10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de

meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais

produtivas

CAPITULO 3

AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO

ARTIGO 8-OBJECTIVO

Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam

compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 12: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

12

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 9-PROCEDIMENTO

O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam

exibidas em torno do local de trabalho

Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando

todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem

ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas

Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees

1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de

visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados

2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para

que eles possam ser facilmente vistos

3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam

o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados

4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de

tempo geralmente tornam-se apagados

5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo

a) Sinais de banheiros indicando geacutenero

b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis

c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis

d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros

e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica

f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 13: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

13

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees

h) Aviso para zonas de ruiacutedo

i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas

j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local

k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas

l) Rotas de evacuaccedilatildeo

m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a

Incecircndio

51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo

necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a

demarcar aacutereas de risco

52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada

e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees

entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o

significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes

prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma

placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O

pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 14: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 10-PADRAtildeO

1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo

estrateacutegica)

Ilustracatildeo 1

a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos

b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos

c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto

d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto

e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor

preta

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 15: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

15

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de

suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo

4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro

5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente

6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo

adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida

CAPITULO 4

NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES

ARTIGO 11-PREAMBULO

Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir

novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo

sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado

para toda a equipe de trabalho

ARTIGO 12-OBJECTIVO

1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a

determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas

envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou

incidente semelhante ocorra novamente

2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de

fechar planos de acccedilotildees satildeo

a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre

potenciais problemas e perigos no local de trabalho

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 16: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

16

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e

sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e

produtividade

c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser

melhorados

d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila

e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de

produccedilatildeo

ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE

ACIDENTESINCIDENTES

O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o

quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou

incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos

baacutesicos

1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo

de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe

de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo

2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos

os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados

imediatamente e sem medo de represaacutelias

3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente

de uma maneira eficiente

4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver

uma abordagem proactiva

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 17: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

17

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES

1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados

segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo

a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)

FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores

que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou

socorrista

MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico

RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas

actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho

b) CAF- Acidente com perda de tempo

LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo

funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu

proacuteximo dia de trabalho

FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional

decorrentes do trabalho e que resultem em morte

2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da

seguinte maneira

a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente

a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao

coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente

deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva

recomendada

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 18: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

18

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser

comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A

notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute

conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes

c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de

investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de

seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo

d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser

mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um

miacutenimo de trecircs anos

e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da

comissatildeo de sauacutede e seguranccedila

f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de

acidentes nomeada

g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos

investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados

h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo

coordenador de seguranccedila

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 19: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

19

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 5

REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO

1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que

podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo

forem adoptados

2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos

motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas

ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES

1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes

requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual

2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a

exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia

meacutedica

a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido

por oacuteculos ou lentes de contactos

b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos

auditivos

c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da

maacutequina

d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a

consciecircncia

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 20: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou

capacidades fiacutesicas

3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com

defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no

equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe

a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar

disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de

ocorrecircncia de acidentes e incidentes

4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos

considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo

5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo

clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha

atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em

curvas cegas

6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes

de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)

7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou

movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva

8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente

cautelosos

9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio

10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de

retaguarda

11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina

quando se aproximar deles

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 21: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

21

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque

a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim

ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE

EQUIPAMENTO

1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de

equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a

tarefa

2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o

sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento

3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)

O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo

O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras

encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento

em concordacircncia com o seu supervisor

4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer

equipamento motorizado

5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e

mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

CAPITULO 6

GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS

ARTIGO 18-OBJECTIVO

Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos

riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila

ou propriedade

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 22: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

22

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades

2 Identificar os riscos e danos potenciais

3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia

4 Calcular e classificar o resultado dos riscos

5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos

CAPITULO 7

PLANO DE EMERGEcircNCIA

O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a

serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou

incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas

humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo

obrigadas a ter um plano de emergecircncia

ARTIGO 20-OBJECTIVO

Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade

natural ou incidente

ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO

1 Identificar processos e actividades criacuteticas

2 Identificar os riscos e danos potenciais

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 23: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

23

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco

4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente

CAPITULO 8

FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA

DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE

SEREM UTLIZADAS

DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO

1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio

das actividades

2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a

contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores

3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes

ARTIGO 23-OBJECTIVO

1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores

2 Agir proactivamente

3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo

4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 24: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

24

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO

ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO

1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo

ou acto inseguro

2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato

3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura

4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo

5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade

6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da

organizaccedilatildeo

ARTIGO 25-OBJECTIVO

Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e

doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de

condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho

DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL

ARTIGO 26-CONCEITO

1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)

com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do

comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os

trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 25: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

25

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento

individual e colectivo

2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente

em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura

que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato

3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um

tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma

programada

DIREITO DE RECUSA

ARTIGO 27-OBJECTIVO

1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de

risco grave e iminente

2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de

acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar

ou minimizar os riscos

3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito

4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada

5S

ARTIGO 28-OBJECTIVO

1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

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Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 26: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

26

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e

organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas

operaccedilotildees portuarias

2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo

a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as

desnecessaacuterias

Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute

necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e

de nosso proacuteprio esforccedilo

b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as

para facilitar seu acesso e manuseio

rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico

rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes

rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo

rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos

rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho

c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo

e equipamentos

Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso

imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau

funcionamento dos equipamentos

A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver

sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e

maacutequinas

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 27: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

27

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes

criando padronizaccedilatildeo

Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar

comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e

mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos

colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados

com a poluiccedilatildeo ambiental

e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi

determinado preservando os padrotildees estabelecidos

Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a

empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado

Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje

vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos

haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de

auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os

comportamentos faacuteceis de serem seguidos

CAPITULO 9

EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI

ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO

Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a

possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de

protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 28: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

28

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no

ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais

equipamentos dependendo das aacutereas

ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO

Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas

CAPITULO 10

REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO

As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas

obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar

riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos

ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS

1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve

a) Obedecer os sinais de tracircnsito

b) Dar sempre prioridade ao peatildeo

c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir

d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes

eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero

e) Usar sempre o cinto de seguranccedila

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 29: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

29

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh

Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a

acccedilotildees legais

Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a

menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga

A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para

garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto

2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros

Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva

vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros

equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade

Portuaacuteria

3 Redes de Seguranccedila

Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para

evitar a queda de pessoas ou de mercadorias

5 Nataccedilatildeo

Nataccedilatildeo no porto eacute proibida

6 Animais Selvagens

Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso

esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo

e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias

6 Armas

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 30: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

30

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute

no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a

bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades

mariacutetima e alfandegaacuteria

7 Abastecimento

O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade

Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter

aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar

os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados

O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e

nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas

8 Precauccedilotildees sobre tempo severo

Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e

adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas

Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos

utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a

expulsatildeo imediata do porto

Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio

e satildeo obrigados a usar colete reflector

A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga

no portatildeo principal

Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal

do Porto

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 31: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

31

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo

Capacete

Colete reflector

Botas de seguranccedila

Oacuteculos de protecccedilatildeo

2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de

protecccedilatildeo nos seus carros

Utilizadores regulares do porto Satildeo

Pessoal dos Portos do Norte

Pessoal dos Caminhos de Ferro

Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia

Pessoal da Terminais do Norte

A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando

armazeacutens espaccedilo no Porto

Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios

Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive

oficiais

Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega

3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI

excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 32: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

32

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a

a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e

meio ambiente

b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC

que lhes sejam fornecidos

c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que

possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo

portuaacuteria

d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave

coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave

embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade

fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees

disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no

Porto dependendo da gravidade do acto

CAPITULO 11

CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL

O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de

Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash

E P (CFM)

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 33: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

33

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

CAPITULO 12

OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4

O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e

identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo

para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas

responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura

mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques

integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos

trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho

Definiccedilotildees

1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP

2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes

zonas principais

A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO

CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A

CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE

APLICACcedilAtildeO

Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais

de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada

para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos

Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais

a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios

tanques

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

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Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

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Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 34: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

34

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios

do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento

c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona

portuaacuteria

CAPITULO 13

AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS

Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo

Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc

Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota

Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa

influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de

entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo

= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)

Error Objects cannot be created from editing field codes

Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo

Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 35: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala

Elaborado por F David

Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande

medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos

petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo

gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm

Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)

ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS

1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em

a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento

2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como

arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas

vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por

desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por

falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou

mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames

3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou

contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais

como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes

aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna

marinha

4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode

ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro

Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades

portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do

Porto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 36: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36

5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial

ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer

a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e

mangueiras

b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis

liacutequidos

c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de

derrames

d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares

e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa

f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas

etc)

ARTIGO 35-INCEcircNDIOS

1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia

para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)

2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases

hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no

ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor

suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando

o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o

calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que

manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o

gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente

3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura

constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 37: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37

vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite

desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se

considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-

se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo

para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de

navios plataformas o cais etc)

4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo

isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio

5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura

mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste

indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido

6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de

materiais e a auto-igniccedilatildeo

7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua

igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do

seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo

para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material

absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com

oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares

teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo

armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo

devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de

lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com

oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por

incineraccedilatildeo

8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou

oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao

ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 38: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38

aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de

oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de

escapes etc

ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO

A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados

no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos

vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo

ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos

ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E

EXPLOSOtildeES

1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a

eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo

espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito

difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles

principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo

2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo

a) Fogos abertos

b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou

eleacutectrodos

c) Lacircmpadas desprotegidas

d) Foacutesforos isqueiros

e) Fumar em locais natildeo designados

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 39: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39

f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de

cozinha

g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados

para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones

telemoacuteveis calculadoras computadores

h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao

accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria

i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios

j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca

fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis

3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando

atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de

protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou

recomendando o seu uso correcto

ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS

1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de

um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de

igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica

2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da

temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash

oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa

possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio

ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)

1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 40: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40

ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO

a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais

como

Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas

quando queimados

2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito

depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou

substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua

para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em

maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando

uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo

com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo

a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies

inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes

oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano

b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica

causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos

eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios

propagados de aacutereas adjacentes

c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio

soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas

temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos

quiacutemicos

ARTIGO 41- MODO DE COMBATE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

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USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41

1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel

inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo

quiacutemica do processo de combustatildeo

2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente

extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie

ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se

direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou

adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando

uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do

vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente

3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a

superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o

arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da

recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo

como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem

4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente

extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus

vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes

5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento

eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo

6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a

arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por

pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de

aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o

incecircndio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 42: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42

ARTIGO 42-MODO DE COMBATE

1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo

tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente

eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica

como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo

agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso

2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua

(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica

perigando o pessoal

ARTIGO 43-MODO DE COMBATE

Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia

seca poeira e outros corpos inertes como grafite

ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS

1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate

a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito

Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de

Classe A

2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de

pessoas param o mar

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 43: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43

3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as

irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de

tropeccedilar e possiacuteveis quedas

4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave

responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente

desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser

prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a

queda de pessoas para o mar

ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS

1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a

pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e

actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e

identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou

fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila

Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede

de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute

2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo

ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio

com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais

3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz

respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade

de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea

CAPITULO 14

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44

ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo

ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas

sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de

terras

CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE

CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS

Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10

ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo

ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM

COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES

PORTUARIOS OBRIGA SE AO

1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes

descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de

terras afectando a tubagem e acessos

2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e

consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms

(40 noacutes)

3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de

ciclones e tsunamis

4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis

ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 45: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45

ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS

1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e

assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa

sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a

abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia

(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de

atracaccedilatildeo

2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais

cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc

ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS

TRABALHADORES

1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao

corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)

absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)

2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos

petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas

aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o

pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica

vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante

tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas

diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de

exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem

ser excedidos

3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

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PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

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LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

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USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

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Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46

a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)

b) Valores limites meacutedios (TLV)

c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)

4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por

volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)

Exemplos

a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)

e de 500 ppm (15 minutos STEL)

b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques

o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm

de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro

lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente

em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia

c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o

periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute

imediatamente fatal

5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de

cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em

concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar

em cancros

ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS

EM REGRA

a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49

CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 47: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47

b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data

Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a

classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O

MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores

CAPITULO15

ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO

1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede

usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho

adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de

liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)

2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de

a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas

no processo de lavagem)

b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)

c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de

cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso

de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem

cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo

3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata

4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis

liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em

caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila

5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar

6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

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CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

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ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

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PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

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PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

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USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

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LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

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USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 48: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48

7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e

de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees

8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo

CAPITULO 16

IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA

ARTIGO 53-OBJECTO

1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a

informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento

de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de

equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o

cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais

2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a

fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de

seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou

Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do

Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO

(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala

3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de

inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do

trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer

a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos

procedimentos de seguranccedila do sinistrado

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CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

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ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

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PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

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USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

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LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

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USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

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3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

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A Comissatildeo Executiva

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CAPITULO17

ARTIGO 54-CONCEITO

1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica

extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute

representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e

orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees

2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de

identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido

de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo

avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o

perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de

procedimento

ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)

CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS

INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE

RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO

PERIGO SAUacuteDE

CHAMA

INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50

ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51

PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52

PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53

SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54

USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55

LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56

USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

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ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO

PONTO DE

EXCLAMACcedilAtildeO

IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO

PERIGO AO

AMBIENTE

POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA

CORROSIVO

CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA

QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS

PERIGO DE

MORTE

EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca

naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)

FATAL

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PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

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PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

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SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

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MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

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USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

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LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

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USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

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3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

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PROIBIDA A ENTRADA

PROIBIDO FUMAR

PROIBIDO TRESPASSAR

PROIBIDO PORTE DE FACAS

PROIBIDO TIRAR FOTOS

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PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

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PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

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SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

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MATERIAL RECICLAacuteVEL

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ATENCcedilAtildeO ESCADAS

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LOCAL PARA EXTINTOR

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Lugar para fumar

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UTENTE

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1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

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3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

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PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS

PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH

ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO

PERIGO (ALTA TENSAtildeO)

20

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SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

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USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

USAR CAPACETE

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LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

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LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

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SUPERFIacuteCIES QUENTES

MATERIAL RADIOACTIVO

ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS

MATERIAL RECICLAacuteVEL

SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA

USAR LUVAS

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USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO

LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

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LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

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USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

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3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

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LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE

ATENCcedilAtildeO ESCADAS

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LOCAL PARA EXTINTOR

SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO

Lugar para fumar

CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO

UTENTE

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1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

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LOCAL PARA EXTINTOR

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Lugar para fumar

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UTENTE

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1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

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3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

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USAR MASCARA ANTI-GAS

LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR

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1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar

conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do

Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto

2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios

incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados

consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo

de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos

especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter

obrigatoacuterio

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3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

Corredor de Desenvolvimento do Norte SA

A Comissatildeo Executiva

Page 57: REGULAMENTO DE SEGURANÇA PORTUÁRIA · Artigo 13-Programa de investigação de acidentes/incidentes ... Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniões das

Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57

3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e

garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores

portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de

Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro

da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de

Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no

Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala

4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de

inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do

regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as

sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da

Repuacuteblica de Moccedilambique

5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo

variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo

portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique

6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do

presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de

Moccedilambique

7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014

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A Comissatildeo Executiva