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    Confederao Brasileira de CapoeiraEntidade Nacional de Administrao e Representao Desportiva

    Vinculada ao Comit Olmpico Brasileiro www.met.gov.br/confederaes

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    REGULAMENTO DESPORTIVO NACIONAL PARA COMPETIES AMADORAS,ADAPTADAS, ESCOLARES E DE ALTO RENDIMENTO.

    PARA CAPOEIRA (Desporto de criao nacional e identidade cultural).

    I - DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1- O presente Regulamento foi elaborado em Assemblia Geral da ConfederaoBrasileira de Capoeira CBC, realizada nos dias 08 e 09/05/93, realizada na Cidade deSalvador, Bahia, por ocasio da realizao do 1 Seminrio Tcnico de Elaborao doRegulamento Nacional de Capoeira, o qual foi adaptado s diretrizes filosficas do 1 FrumNacional de Tendncias e Debates: Desregulamentao Desportiva das Competies deCapoeira ocorrida na Cidade de Guarulhos-SP nos dias 09 e 10/12/94, sendo revisado eampliado pelas Diretorias Tcnica, de Arbitragem e de Competies da ConfederaoBrasileira de Capoeira em 27/07/98, sendo ratificadas pelo II e III Congressos Tcnicos

    Nacionais de Capoeira e pelo I e II Congressos Tcnicos Internacionais de Capoeira,ocorridos respectivamente de 03 a 06/06/98 em So Paulo, SP e de 15 a 18/11/2001 emVitria ES, Brasil, e pela I e II Conveno Nacional de rbitros de Capoeira, realizadasrespectivamente de 28/04 a 01/05/2000 em So Paulo, SP, nos dias 29/04 a 01/05/2001emDiadema, SP, sendo adotado e reconhecido como Regulamento Desportivo Nacional deCapoeira.

    Pargrafo nico - Este Regulamento est registrado publicamente, segundo alegislao em vigor, considerado produo tcnica e intelectual da Confederao Brasileirade Capoeira, estando vedada sua reproduo total ou parcial sem o consentimento damesma.

    Art. 2 - Entende-se por Capoeira para fins do Estatuto da Confederao Brasileira deCapoeira, os mltiplos aspectos desportivos, educacionais, ldicos, teraputicos, artsticos,culturais, msticos, filosficos e folclricos sem distines de estilo, da Arte Marcial de raizgenuinamente brasileira, que por seu processo de formao, estruturao e fundamentao,abrangem caractersticas do Desporto Formal e No-Formal, podendo tambm obter ou terobtido outras denominaes ou derivaes de nome, bem como outras que eventualmentepossam vir a surgir, todas sob sua esfera de atribuies, a qual se caracteriza num sistemade defesa e ataque, que pode ser utilizada como Arte, Dana, Ginstica, Luta ou Jogo,individualmente, duplas ou conjuntos, atravs de movimentos ritmados e constantes, comagilidade, flexibilidade, domnio de corpo, destreza corporal, esquivas, insinuaes e quedas,fazendo uso de qualquer parte do corpo, em especial pernas, braos e cabea, tendo como

    movimento bsico ginga, sendo praticada com acompanhamento de instrumentos musicais,pertinentes aos padres tradicionais das chamadas Capoeira Angola e Capoeira Regional,nas quais indispensvel o uso do berimbau.

    Pargrafo 1 - O presente Regulamento se ater exclusivamente aos aspectospertinentes prtica do Desporto Formal da Capoeira.

    Pargrafo 2 - Por aprovao do I Congresso Tcnico Nacional, a Capoeira foireconhecida Nacionalmente como: Desporto Cultural, Desporto de Tradio eDesporto de Identidade.

    Pargrafo 3 - Entende-se por Desporto, toda atividade fsica, de naturezacompetitiva, regulada por normas nacionais e internacionais e por organismo nacional dedireo, no caso a Confederao Brasileira de CapoeiraCBC.

    Pargrafo 4 - Entende-se por Esporte, toda atividade fsica, praticadaeminentemente como lazer, sem ter aspecto ou regras de competio sem ser regido porentidades de administrao e direo desportiva.

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    Pargrafo 5 - Entende-se por Campeonato, o confronto direto entrecapoeiristas onde todos os participantes competem entre si.

    Pargrafo 6 - Entende-se por Torneio, o confronto direto entre capoeiristas,onde por artifcios se consegue a reduo do tempo no existindo confronto de todos entresi.

    Pargrafo 7 - Entende-se por apresentaes sucessivas a participao doscapoeiristas nas atividades desportivas, nas quais obtero somatria de pontos em suasparticipaes.

    Pargrafo 8 - Em conformidade com as convenes nacionais e a legislaodesportiva, fica estabelecido o Sistema Desportivo da Capoeira, o qual englobar aConfederao Brasileira de Capoeira, as Federaes Estaduais, as Ligas Regionais eMunicipais e as Entidades de Prtica, ambas integradas por vnculos de natureza tcnica,estabelecidos por: uniforme, graduao, nveis de alunos e instrutores e nomenclatura oficialentre outros, sendo todas reconhecidas pela CBC.

    Art. 3 -A Capoeira enquanto Desporto de Criao Nacionalse insere nos bens queconstituem o patrimnio cultural do povo brasileiro.

    Pargrafo nico - Constitui depreciao do patrimnio cultural o exerccio dafuno do seu ensino ou de Tcnico de Capoeira sem a devida qualificao bem como suaprtica competitiva sem a observncia do estritamente definido por este RegulamentoDesportivo.

    Art. 4 - Este Regulamento proporcionar a seus participantes a capacidade dedesenvolver seus aspectos ldicos, marciais, rtmicos, musicais, artsticos, folclricos, cvicose educacionais, atravs da contemplao dos aspectos psicomotores, cognitivos e scio-

    afetivos, obtidos por meio dos rituais tradicionais j consagrados pela Arte da Capoeira,preservando principalmente seus valores histricos, sociais e culturais.Pargrafo nico - Buscar-se- sempre como objetivo mximo deste

    Regulamento Desportivo, o alcance dos objetivos, a saber, jogo limpo, belo, justo e honesto,resguardados os aspectos das estratgias de jogo tradicionais da Capoeira, consagradospela ginga, finta, negaas e artimanhas tpicas.

    Art. 5 - O presente Regulamento Desportivo tem por objetivo premiar como melhoresclassificados, aqueles que se demonstrarem melhores capoeiristas no conjunto de aspectosdefinidos por este Artigo, o que determinar um nvel elevado de treinamento e compreensode todos os aspectos citados no referido Artigo, os quais devero ser transmitidos aos atletas

    por seus tcnicos e treinadores ou durante o ensino acadmico, o que por sua vezdeterminar um grau maior especializao de tais profissionais, conseqentemente osresgates das tradies, rituais e fundamentos da Capoeira, os quais tambm implicaro emum nvel elevadssimo de formao dos rbitros que avaliarem tais eventos desportivos.

    Art. 6 - Passa a denominar-se, como termo tcnico, as palavras: Voltado Mundo, entrada e o jogo de dois capoeiristas durante um Jogo de Capoeira.

    II - DA ORDEM DESPORTIVA

    Art. 7 - O Sistema do Desporto tem por objetivo garantir a prtica desportiva, regular

    e melhorar o padro de qualidade.

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    Art. 8 - Caber exclusivamente Confederao Brasileira de Capoeira, oestabelecimento de critrios e a qualificao tcnica de Tcnicos, Treinadores Desportivos,rbitros, Mesrios e Ritmistas Desportivos.

    Art. 9 - prerrogativa exclusiva apenas das Entidades de Administrao do Desportodevidamente reconhecidas pela CBC, e por ela prpria, a realizao de eventos desportivosde Capoeira, sendo terminantemente proibidos a quaisquer outras Entidades, passveisinclusive de embargo judicial.

    Pargrafo nico - vedado s entidades de administrao do Desporto,realizar eventos incompatveis com suas jurisdies.

    Art. 10 - Com o objetivo de manter a ordem desportiva e o respeito e os atosemanados de seus poderes internos, podero ser aplicadas, pelas Entidades deadministrao do Desporto, as sanes previstas no Cdigo Brasileiro de Justia Desportiva

    da Capoeira-CBJDC.Art. 11 - So estabelecidas as seguintes instncias da Justia Desportiva, em ordem

    crescente, por entidades de Administrao do Desporto:A- Junta de Justia Desportiva da Capoeira JJDC Ligas Regionais e

    MunicipaisB- Tribunal de Justia Desportiva da CapoeiraTJDCFederaes EstaduaisC- Superior Tribunal de Justia Desportiva da Capoeira STJDC

    Confederao.

    Art. 12 - Com o objetivo de manter a ordem desportiva, o respeito aos atos emanados

    de seus poderes internos, podero ser aplicadas, pelas entidades de administrao dodesporto e de prtica desportiva, as seguintes sanes:A- Advertncia;B- Censura Escrita;C- Multa;D- SuspensoE- Desfiliao ou DesvinculaoPargrafo 1 - As aplicaes de tais sanes no prescindem do processo

    administrativo jurdico-desportivo, no qual sejam assegurados os direitos ao contraditrio e aampla defesa.

    Pargrafo 2 - As penalidades em que tratam os incisos D e E deste Artigo,

    somente podero ser aplicadas, aps deciso definitiva da Justia Desportiva.

    Art. 13 - Prevalecer adjudicao de pontos, notas de 0 (zero) a 10 (dez) para cadaquesito, sendo os vencedores os que obtiverem maiores pontos na somatria geral.

    Pargrafo 1So considerados como parmetros de avaliao s respectivasnotas:

    0- Insuficiente1- Insatisfatrio2- Pssimo3- Ruim4- Razovel

    5- Mediano6- Regular7- Bom

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    8- Muito Bom9- timo10- Excelente

    Pargrafo 2 - So considerados parmetros de avaliaes porparte dos rbitros os seguintes referenciais:

    A. 0 - Capoeirista sem condies tcnicas ou fsicas durante acompetio;

    B. 1a 2- Quando o capoeirista no caracterizar a Capoeira Angolanem a Regional;

    C. 3 a 4 - Quando o capoeirista no desenvolver o jogo,atrapalhando o outro jogador, ou no estiver de acordo com oritmo solicitado;

    D. 5 a 6 - Quando capoeirista se sobressair no jogo sem manteruma boa condio tcnica ou fsica;

    E. 7 a 8 - Quando houver desenvolvimento correto do jogo comalguma situao no pertinente ao ritmo, condio tcnica oufsica;

    F. 9a 10 - Quando o capoeirista caracterizar a Capoeira Angola eRegional, jogando de acordo com o ritmo solicitado, mantendouma excelente condio tcnica e fsica.

    Pargrafo 3 - Sero pontuados com a avaliao 0 (zero) e retirados dascompeties os capoeiristas que se encontrarem nas seguintes situaes:A- DESCLASSIFICADO Capoeirista com atitudes violentas, antiticas,

    antidesportivas ou desrespeitosas.B- DESQUALIFICADOCapoeirista que no possuir condies de jogo, por

    deficincia tcnica colocando em risco sua prpria segurana ou a dos demais jogadores.

    III - COMPETIES DE CONJUNTO

    Art. 14 - Na competio de conjunto, os participantes desenvolvero movimentosespecficos de Capoeira Angola ou Regional que permitam, atravs da expresso corporal,

    evidenciar suas habilidades tcnicas, domnio e harmonia do conjunto dos capoeiristas quese apresentarem, os quais sero avaliados por seus desempenhos em relao : Tradio,Harmonia, Tcnica e Volume de jogo.

    Art. 15 - Neste tipo de competio, cada entidade se apresentar por sua vez comseus capoeiristas e sua prpria orquestra, sob a orientao de seu responsvel tcnico,observando o tempo concedido para a sua exibio de no mximo, 10 (dez) minutos.

    Pargrafo 1 -A contagem do tempo para a Competio de Conjuntos, seriniciada a partir do toque do berimbau, que dever iniciar no mximo em 30 (trinta) segundosaps a chamada dos competidores, ocasio na qual se iniciar o tempo de competio.

    Pargrafo 2 A equipe que ultrapassar o tempo mximo permitido ser

    penalizada em 10 (dez) pontos por cada minuto ou frao que exceder.

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    Art. 16 - Sero colocados 03 (trs) rbitros, devendo o intermedirio tambm atuarcomo cronometrista, os quais se localizaro junto linha que demarca a faixa de seguranae avaliaro os seguintes quesitos:

    A- TRADIO - So os fundamentos e rituais aplicados no Jogo da Capoeira,entrada e sada da roda, compras, chamadas, jogo conforme o toque, cnticos e canes,respeito ao berimbau, etc.

    B- HARMONIA - o sincronismo entre o cantor, instrumentos musicais, coraldo conjunto e a realizao dos movimentos de acordo com o toque do berimbau.

    C- TCNICA - Realizao de movimentos corretos de Capoeira, buscando suaperfeio e efeitos tpicos.

    D- VOLUME DE JOGO - Trata-se da execuo de movimentos que determinamum estilo apurado de conhecimento e objetividade com que os emprega, mantendo aharmonia entre as relaes de ataque e defesa.

    Art. 17 - O conjunto ser formado por no mnimo 10 (dez) e no mximo 15 (quinze)elementos, que participaro como instrumentistas, cantores, coral e capoeiristas, nopodendo o seu tcnico participar da equipe.

    Pargrafo 1 -Nenhuma equipe poder se apresentar com menos de 10 (dez)integrantes ou com mais de 15 (quinze), devendo a Comisso Tcnica do evento impedir quetal equipe se apresente.

    Art. 18 - Ser considerado vencedor o conjunto que obtiver maior nota, resultante dasomatria de pontos atribudos para cada quesito.

    Art. 19 - Em caso de empate, prevalecera a somatria total do primeiro quesito de

    avaliao, caso prevalecer, pelo segundo e assim por diante e caso ainda prevalea serconsiderado empate Tcnico.

    IV - COMPETIES DE DUPLAS

    Art. 20 - Na competio de duplas, cada entidade dever se apresentar no mximocom duas duplas, as quais se apresentaro, pelo tempo mximo 30 segundos de preparaoe 2 (dois) minutos de jogo cada uma, no qual desenvolvero qualquer aspecto ou temticarelacionada ao Jogo da Capoeira Angola ou Regional.

    Pargrafo 1 -A dupla ser acompanhada por sua prpria orquestra, devendoa entidade organizadora disponibilizar os instrumentos musicais. Caso esta situao no se

    configure, a dupla no poder se apresentar.Pargrafo 2 - A contagem do tempo para a competio de Duplas, ser

    iniciada a partir do toque do berimbau, que dever iniciar no mximo em 30(trinta) segundosaps a chamada dos competidores, ocasio na qual se iniciar o tempo de competio.

    Pargrafo 3 - A dupla que ultrapassar o tempo mximo permitido serpenalizada em 10(dez) pontos por cada minuto ou frao que exceder.

    Art. 21 -As duplas sero formadas sem quaisquer requisitos formais de peso, idadeou sexo.

    Pargrafo nico - Com o intuito de estimular a realizao de eventosespecficos destinados aos capoeiristas menores de idade, podero ser realizadas

    competies de duplas, observando-se os critrios constantes neste regulamento.

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    Art. 22 - Nas competies de duplas, sero colocados 03 (trs) rbitros devendo ointermedirio tambm atuar como cronometrista, os quais se localizaro junto linha quedemarca a faixa de segurana, avaliando os seguintes quesitos:

    A- TRADIO - Conhecimento e respeito aos fundamentos da Capoeira e deseus rituais.

    B- HARMONIA - o entrosamento entre dois jogadores de Capoeira, no ritmodo berimbau sem atrapalhar-se durante a Volta, nos relacionamentos entre ataque, defesae efeitos tpicos.

    C- TCNICA - Realizao de movimentos de capoeira, de forma correta,buscando sua perfeio e efeitos tpicos.

    D- VOLUME DE JOGO - Colocao de movimentos e a destreza para aplic-los, bem como a variedade e objetividade dos mesmos.

    Art. 23 - Ser considerada vencedora a dupla que obtiver maior nota, resultante da

    somatria de pontos atribudos para cada quesito.Art. 24 - Em caso de empate observar-se- o disposto neste Regulamento, obtendo-

    se a somatria mxima no quesito Tradio, a seguir Harmonia, a seguir Tcnica e por fimVolume de Jogo, caso ainda prevalecer, ser considerado empate tcnico.

    V - COMPETIES INDIVIDUAIS

    Art. 25 - Ser obrigatrio, nas competies individuais, que os capoeiristas participemde duas situaes distintas de Jogo, a saber: Capoeira Angola e Capoeira Regional (SoBento Grande).

    Pargrafo 1 - Em ambas as situaes cada capoeirista procurar demonstrarsuas estratgias para realizao dos movimentos, sua superioridade tcnica, esttica, ritmo,ataque, defesa, equilbrio e penetrao, evidenciando sempre os aspectos do Jogo a no daLuta.

    Pargrafo 2 - Em nenhuma hiptese sero admitidos movimentos queofendam a integridade fsica e moral dos oponentes de forma intencional, posto que nosero justificadas atitudes violentas, antiticas ou antidesportivas durante os eventoscompetitivos, sendo os infratores, desclassificados e posteriormente encaminhados JustiaDesportiva.

    Pargrafo 3 - No sero computados pontos especficos pela aplicao dequaisquer movimentos em particular e sim pela harmonia dos aspectos exibidos pelos

    capoeiristas.Pargrafo 4 - So permitidos todos os movimentos e efeitos tpicos da

    capoeira, criteriosamente observadas, suas condies de aplicao, intensidade e inteno,sendo proibidos movimento traumticos aplicados de forma a evidenciar o adversrio emsituao de inferioridade fsica e moral.

    Pargrafo 5 - Neste tipo de competio todos os capoeiristas portaro crachscom nmeros especficos, que sero fornecidos pela Diretoria de Arbitragem, os quaisconstaro nas smulas dos rbitros e da mesa, juntamente com o nmero de inscrio daentidade a que pertencer o capoeirista.

    Art. 26 - A competio individual obedecer aos fundamentos, tradies e rituais j

    consagrados pela Capoeira, onde seus participantes evidenciaro suas tcnicas, objetivos eestratgias, atravs dos jogos com capoeiristas de diferentes entidades, devendo

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    obrigatoriamente executar duas voltas (dois jogos) em cada um dos dois aspectossolicitados pela competio.

    Pargrafo 1 -As duplas sero formadas aleatoriamente, sendo vedado o jogoentre capoeiristas de uma mesma entidade, situao esta que s poder ser revogada emcasos de absoluta necessidade conforme critrios do rbitro Central, quando no houvermais opes de jogos, sendo qualquer flagrante antitico passivo de desclassificao.

    Pargrafo 2 - O tempo mximo de jogo de cada volta ter de 2,0 (doisminutos).

    Pargrafo 3 - Os demais atletas que efetivamente no estiverem competindo,mas que forem pertencentes mesma categoria de sexo, peso e idade que estiver emjulgamento, dever posicionar-se junto ao lado externo da linha de segurana, no podendointerferir na volta de qualquer que seja o modo, devendo responder ao coro e bater palmasdurante o Jogo, o que dever ser cobrado tambm pelorbitro Central.

    Pargrafo 4 - Os capoeiristas sero divididos em categorias de sexo, peso

    idade, definidos conforme critrios tcnicos da Organizao Mundial de Sade - OMS daOrganizao das Naes Unidas - ONU.

    Art. 27 - Nas Competies Individuais, sero colocados 03 (trs) rbitros laterais e01(um) Central, sendo que os laterais avaliaro igualmente, todos os quesitos dos 03 (trs)quesitos de avaliao, cujas notas sero atribudas em relao aos parmetros conceituaisapresentados pelos capoeiristas.

    Pargrafo nico - Em caso de empate observar-se- a somatria de pontos daprimeira volta em Angola e Regional, e permanecendo o empate, computar-se- a somatriada segunda volta em Angola e Regional, caso persista o empate observar se algum dosatletas possui carto amarelo, caso ainda persista o empate, ser considerado empate

    tcnico..Art. 28 - Os capoeiristas sero classificados pela somatria de pontos atribudos de 0

    (zero) a 10 (dez) pelos jurados, que avaliaro os seguintes quesitos:A-TRADIO - o conhecimento e o respeito aos fundamentos e rituais da

    Capoeira, jogo conforme o toque e o ritmo solicitado, uniforme compatvel, entrada e salda daroda, respeito ao berimbau, chamadas, emprego adequado dos cnticos, etc...

    B-VOLUME DE JOGO - Colocao de movimento e a destreza para aplic-losdentro de um raio de ao que exija reao do adversrio, com eficincia, bem como acriatividade e variedade de movimentos que determinam um estilo prprio e a objetividadedos mesmos.

    C- TCNICA - Realizao de movimentos de Capoeira, de forma correta,buscando sua perfeio e efeitos tpicos, sua condio fsica para suportar o esforofisiolgico.

    Art. 29 - O rbitro Central julgar qualquer espcie de flagrante de intenoantidesportiva ou antitica, apresentada por qualquer atleta participante, visando suadesclassificao, cabendo tambm intervir no jogo em andamento, se julgar o flagrantepassvel de interveno imediata ou se por outro lado o competidor no puder continuar.

    Pargrafo 1Ser adjudicada ao jogador que sofreu o ato ilcito a pontuaopelo que apresentou at aquele momento, em cada quesito daquela volta, fazendo-se odevido registro na smula, entretanto, caso julguem necessrio, os rbitros podero

    determinar que o capoeirista que sofreu o ato ilcito, tenha uma nova volta.Pargrafo 2- No intuito de manter o ordenamento disciplinar o rbitro Central

    poder aplicar as seguintes penalidades:

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    A. Carto Amarelo Situao de advertncia ao capoeirista por atitudesincompatveis com o presente Regulamento, apicvel por no mximo, duas vezes, sendo quepersistindo a situao, proceder-se- a excluso do mesmo.

    B. Carto Verde Situao de desqualificao e retirada do capoeirista dacompetio.

    C. Carto Vermelho Desclassificao e expulso do capoeirista dacompetio, independentemente da aplicao ou no de advertncias anteriores.

    Art. 30 - Ser terminantemente proibida nas competies, a aplicao efetiva dosseguintes movimentos, sendo, porm permitida a meno deles:

    A - cabeadas traumatizantes e na face;B - agarres;C - cotoveladas;D - forquilha;

    E - cutilada;F - galopante;G - telefone;H - tesoura nos braos e no pescoo;I - socos;J - palma;K - godeme;L - leque;M - asfixiante;N - bochecho;O - chaves;

    P - ponteira;Q - tombo-da-ladeira;R - rasteira na mo;S - rasteira com a mo;T - movimentos de projees;U - movimentos baixos atingindo genitais;V - vo do morcego;W - baiana;X - calcanheira;Y - meia lua de compasso aplicada de baixo para cima;Pargrafo nico - No sero permitidos quaisquer tipos de

    nocautes, mesmo que no intencionais, cabendo a imediatadesclassificao de quem o aplicou.

    Art. 31 - Todos os participantes devero estar descalos rigorosamente uniformizadosnos padres oficiais, porm sem graduao, com cala inteiramente branca, de helanca, naaltura dos calcanhares e camiseta branca, de mangas curtas e gola careca, portando nopeito, estampado, o smbolo de sua entidade, tendo as unhas bem aparadas e no podendoutilizar objetos metlicos ou perfurantes que possam por em risco a segurana docompanheiro de jogo, sendo, contudo admissvel o uso de protetores de articulaes.

    Art. 32 - A rea de competio constar de trs crculos concntricos, estabelecidosem piso duro, no escorregadio, da seguinte forma:A- rea de Segurana, de 2,30m (dois metros e trinta) de raio;

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    B- rea de Jogo para So Bento Grande (Regional): 1,50m (um metro ecinqenta) de raio;

    C- rea de Jogo para So Bento Pequeno de Angola: 1,20 m (um metro e vinte)de raio.

    Pargrafo nico No sero estabelecidas penalidades aos capoeiristas quesarem da rea de jogo, devendo o rbitro Central retorn-los ao espao normal toda vezque ocorrer o fato.

    Art. 33 - Nas competies de Capoeira Angola ser obrigatria entrada naschamadas, ou passo a dois quando estas forem vlidas.

    Pargrafo 1 - So consideradas vlidas as seguintes chamadas:A- Palma de Frente;B- Aberta de Frente (cruz);C- Aberta de Costas;

    D- SapinhoE- Entrada na barriga.Pargrafo 2 - Ser vlida somente uma chamada por capoeirista;Pargrafo 3 - Neste ritmo no poder haver qualquer conduo de mo no

    desenvolvimento do jogo, salvo no toque das chamadas;Pargrafo 4 - Sempre que um capoeirista for chamado dever

    necessariamente ir ao p do berimbau;Pargrafo 5Nunca poder ser feita uma chamada ou entrada na mesma,

    estando o capoeirista de costas para o berimbau, perdendo neste caso, pontuao noquesito tradio, por desrespeito ao berimbau.

    Art. 34 - Nas competies em ritmo de So Bento Grande ser obrigatria a ginga e aentrada na volta em A com as pernas estendidas, s se iniciando as demaismovimentaes quando houver a retomada total dos ps no solo de ambos os jogadores;

    Pargrafo 1 - Neste ritmo as mos no podero tocar o outro capoeirista nasrelaes de ataque, mas sim nas defesas;

    Pargrafo 2 - As aplicaes de movimentos giratrios e diretos devero,sempre que possvel, ser aplicadas acima da cintura, observando-se criteriosamente suascondies de aplicao, inteno e intensidade do movimento, de modo nunca deixar oadversrio em situao de inferioridade fsica ou moral, no sendo assim necessrio ocontato fsico entre ambos os capoeiristas;

    Pargrafo 3 - Neste ritmo os capoeiristas no sero pontuados quando

    aplicarem um movimento desequilibrante e carem juntamente com o outro capoeirista;Pargrafo 4-Em hiptese alguma sero realizados saltos mortais ou variaes

    acrobticas, devendo neste caso haver advertncia do rbitro. Caso haja reincidncia, ocapoeirista poder ser desqualificado.

    Art. 35 - Caber Diretoria Tcnica a organizao geral do calendrio de eventos,desde seu agendamento at encerramento e relatrio, bem como a requisio depoliciamento, ambulncia, mdico, equipamentos de urgncias e as relaes comfuncionrios prprios e/ou terceirizados que forem necessrios para a operacionalizaotcnica no local da competio.

    Art. 36 - Caber ao Diretor Tcnico a preparao de todo equipamento e materialhumano necessrio realizao de competies, coordenando ainda as atividades doDiretor de Arbitragem, bem como, as condies de Segurana e de Socorros de Urgncia.

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    Art. 37 - Cada equipe de arbitragem ser constituda de:A- 01 (um) Diretor de ArbitragemB- 01 (um) rbitro Central;C- 03 (trs) rbitros Laterais;D- 01 rbitro Reserva.

    Pargrafo 1 - Podero ser acrescidos tantos rbitros centrais ou laterais,quantas forem as reas de competies designadas para as competies programadas,todos sob a superviso de um nico Diretor de Arbitragem.

    Pargrafo 2 - Caber ao Diretor de Arbitragem a superviso e o controle detodas as rotinas de arbitragem, dos mesrios e do ritmo, bem como, a gesto de seusmateriais e equipamentos.

    Pargrafo 3 - Caber ao rbitro Central coordenar a entrada e sada doscapoeiristas em cada volta, interrompendo-a cada vez que for necessrio, observando

    qualquer atitude antitica ou antidesportiva, por qualquer um dos participantes, procedendoconforme o caso, sua desclassificao ou desqualificao, todavia interferindo o menospossvel na volta, podendo paralis-la aps o primeiro minuto de jogo, se julgar que houveperda da continuidade do jogo, ou conforme solicitao dos rbitros Laterais, assinando asmula da mesa colocando ao verso da mesma, observaes pertinentes a questes deindisciplina que eventualmente venham a ocorrer.

    Pargrafo 4 - Cabero ainda ao Diretor de Arbitragem e aos rbitros Centraisfiscalizar a execuo correta do ritmo solicitado para a competio e cronometrar o tempo dejogo dos capoeiristas durante as voltas.

    Pargrafo 5 -Aps o incio da volta, o rbitro Central dever ficar posicionadoentre a rea de Segurana e a rea Central, procurando interferir na volta o menos possvel,

    adentrando na rea de Jogo somente em casos onde julgar que deva intervir no interesse deresguardar alguma atitude de antitica ou que venha gerar violncia, bem como para chamara ateno nos casos de falta de continuidade de jogo ou que condio tcnica deficiente.

    Pargrafo 6 - Caber aos rbitros Laterais a atribuio de pontos para cadaum dos jogadores, atravs da inscrio da nota em quadros brancos no tamanho de20x15cm, inscritos com pincel AZUL ou PRETO, sendo que para esta situao, o rbitroCentral far avanar um passo a frente cada capoeirista de modo alternado, sendo pblica anota atribuda aos jogadores.

    Pargrafo 7 - Todos os rbitros devero estar devidamente uniformizadoscom: cala social preta, camisa plo preta, sapato preto com sola de borracha, meias pretas,portando smbolo da Entidade Desportiva Dirigente a que pertencer (Liga, Federao ou

    Confederao), bem como sua categoria.

    Art. 38 -A equipe de Mesrios ser composta de 02 mesrios centrais acrescidos demais um parar cada rea de competio, estando todos sob a direo do Diretor deArbitragem, cabendo aos mesmos o lanamento das notas atribudas pelos rbitros, nasmula de cada categoria, fazendo somatria dos pontos e classificao geral doscapoeiristas e de suas entidades.

    Pargrafo 1 - Caber aosmesrios a gesto das smulas com as pontuaesatribudas pelos rbitros, bem como as divulgaes dos resultados a cada etapa dacompetio individual.

    Pargrafo 2 - Todos devero estar uniformizados de cala branca, camiseta

    plo amarela e tnis branco, portando os smbolos de suas Entidades Desportivas Dirigentes.

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    Art. 39 - A formao da equipe de ritmistas obedecer a um critrio tcnico deorganizao dos instrumentos musicais e ser constituda conforme sua tradio.

    Pargrafo 1 - Para os jogos de Capoeira de Angola haver a seguinte ordemde formao: de frente p/bateria da esquerda p/ direita

    A- 02 Pandeiros, podendo um dos mesmos ser substitudo por um reco-reco.B- 01 Berimbau Viola - (Toque: Repique ou Floreio)C- 01 Berimbau Mdio / Gunga - (Toque: So Bento Pequeno)D- 01 Berimbau Berra Boi - (Toque: Angola)E- 01 AgogF- 01 AtabaquePargrafo 2 - Na competio de Capoeira Angola, o berimbau que iniciar o

    ritmo ser o Gunga que tocar Angola, seguido do mdio que tocar So Bento Pequeno edepois do viola que tocar So Bento Grande e floreios, na seqncia os pandeiros, situaoesta que se iniciar a Ladainha, sendo que somente no momento do primeiro coro das

    louvaes que adentrar o (reco-reco), Agog e Atabaque, ocasio em que se iniciaro oscorridos e os jogos de Angola.Pargrafo 3 - Para os jogos de Capoeira Regional haver a seguinte ordem de

    formao:A- 01 PandeiroB- 01 Berimbau Mdio / Gunga - (Toque: So Bento Grande)C- 01 PandeiroPargrafo 4 - Na competio de Capoeira Regional, o berimbau iniciar o

    ritmo que tocar o toque de So Bento Grande, seguido dos pandeiros e palmas situaoesta que se iniciar a Quadra, sendo que aps as louvaes se iniciar os corridos, momentoem que se iniciaro os jogos de Regional.

    Pargrafo 5 - Os ritmistas devero estar uniformizados de cala preta, camisaazul Royal, sapato preto com sola de borracha e meias pretas, devendo marcar o ritmosolicitado pela competio, entoando canes de capoeira quando o mesmo assim o permitir.

    Art. 40 - So consideradas, com base na OMS, as seguintes categorias de sexo, pesoe idade:

    A- PR-MIRIM 4 a 5 anosapenas competio de duplas;B- MIRIM A 6 a 7 anosapenas competio de duplas;C- MIRIM B 8 a 9 anosapenas competio de duplas;D- INFANTIL 10 a 11 anosapenas competio de duplas

    E- INFANTO JUVENIL - FEMININO -12 a 14 anos1) pena ate 32. kg2) leve: de 32,01 a 40 Kg.3) mdio: de 40,01 a 48,00 Kg.4) meio pesado: de 48,01 a 56,00 Kg.5) pesado: acima de 56,01 kg.

    F-INFANTO JUVENIL MASCULINO -12 a 14 anos1) pena ate 36. kg2) leve: de 3601 a 43.00 Kg.3) mdio: de 43,01 a 50,00 Kg.

    4) meio pesado: de 50,01 a 57,00 Kg.5) pesado: acima de 57,01 kg.

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    G-JUVENIL FEMININO - 15 a 17 anos1) pena ate 42. kg2) leve de 42.01 a 49.00 kg3) mdio: de 49,01 a 56,00 Kg.4) meio pesado: de 56,01 a 63,00 Kg.5) pesado: acima de 63,01 kg.

    H-JUVENIL MASCULINO - 16 a 18 anos1) pena ate 48. kg2) leve: de 48,01 a 56,00 kg.3) mdio: de 56,01 a 64,00 Kg.4) meio pesado: de 64,01 a 72,00 Kg.5) pesado: acima de 72,01 kg.

    I- CADETE FEMININO - 18 a 21 anos1) pena ate 48.00 kg2) leve: de 48,01 a 54,00 kg.3) mdio: de 54,01 a 60,00 Kg.4) meio pesado: de 60,01 a 66,00 Kg.5) pesado: acima de 66,01 kg

    J- CADETE MASCULINO - 19 a 21 anos1) pena ate 63.00 kg2) leve: de 63,01 a 71,00 kg.

    3) mdio: de 71,01 a 79,00 Kg.4) meio pesado: de 79,01 a 87,00 Kg.5) pesado: acima de 87,01 kg.

    K- ASPIRANTE FEMININO - 22 a 25 anos1) pena ate 48.00 kg2) leve: de 48,01 a 54,00 kg.3) mdio: de 54,01 a 60,00 Kg.4) meio pesado: de 60,01 a 66,00 Kg.5) pesado: acima de 66,01 kg

    L- ASPIRANTE MASCULINO - 22 a 25 anos1) pena ate 63.00 kg2) leve: de 63,01 a 71,00 kg.3) mdio: de 71,01 a 79,00 Kg.4) meio pesado: de 79,01 a 87,00 Kg.5) pesado: acima de 87,01 kg

    M- ADULTO FEMININO - 26 a 34 anos1) pena ate 48.00 kg2) leve: de 48,01 a 54,00 kg.3) mdio: de 54,01 a 60,00 Kg.

    4) meio pesado de 60,01 a 66,00 kg5) pesado acima de 66,01 kg

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    N- ADULTO MASCULINO - 26 a 34 anos1) pena ate 63.00 kg2) leve: de 63,01 a 71,00 kg.3) mdio: de 71,01 a 79,00 Kg.4) meio pesado: de 79,01 a 87,00 Kg.5) pesado: acima de 87,01 kg

    O- SENIOR FEMININO - 35 a 40 anos1) pena ate 48.00 kg2) leve: de 48,01 a 54,00 kg.3) mdio: de 54,01 a 60,00 Kg.4) meio pesado de 60,01 a 66,00 kg5) pesado acima de 66,01 kg

    P- SENIOR MASCULINO - 35 a 40 anos

    1) pena ate 63.00 kg2) leve: de 63,01 a 71,00 kg.3) mdio: de 71,01 a 79,00 Kg.4) meio pesado: de 79,01 a 87,00 Kg.5) pesado: acima de 87,01 kg

    Q-MASTER FEMININO - acima de 41 anos.1) pena ate 48.00 kg2) leve: de 48,01 a 54,00 kg.3) mdio: de 54,01 a 60,00 Kg.4) meio pesado de 60,01 a 66,00 kg

    5) pesado acima de 66,01 kg

    R- MASTER MASCULINO - acima de 41 anos1) pena ate 63.00 kg2) leve: de 63,01 a 71,00 kg.3) mdio: de 71,01 a 79,00 Kg.4) meio pesado: de 79,01 a 87,00 Kg.5) pesado: acima de 87,01 kg

    S- ABSOLUTOCompetio exclusiva e voluntria para os classificados emprimeiro lugar nas demais categorias, de onde se obter o destaque tcnico da competio,

    e onde haver a unificao de pesos e idades, acima de adulto, separados apenas porsexo.Pargrafo nico - As pesagens dos atletas podero ocorrer sempre em um

    prazo mximo de doze horas antes da realizao das competies, devendo os mesmosestar uniformizados, sendo vedado promoo de peso para categorias acima ou abaixo daque estiver inscrito o participante.

    VI - DO RANKING OFICIAL

    Art. 41 - So considerados para efeito classificao geral nas competies, bem comode ranking de capoeiristas e tcnicos, bem como para entidades de prtica desportiva ou de

    administrao desportiva, as seguintes pontuaes por nveis jurisdicionais de participao, asaber: Campeonatos Municipais, Intermunicipais, Estaduais, Regionais e Nacionais,estabelecendo-se em cada um dos mesmos as seguintes pontuaes, as quais se somaro acada evento.

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    1) 1 lugar - 13 pontos2) 2 lugar - 08 pontos3) 3 lugar - 05 pontos4) 4 lugar - 03 pontos5) 5 lugar - 02 pontos6) 6 lugar - 01 ponto

    Pargrafo 1 - A Entidade de Administrao do Desporto realizadora dacompetio ter o prazo mximo de 60 (sessenta dias) para encaminhar Secretaria daEntidade Nacional de Administrao o relatrio do evento contendo as classificaes obtidaspelos capoeiristas, os quais devero possuir registro na mesma.

    Pargrafo 2 - O ranking nacional ser contabilizado pela Entidade Nacional deAdministrao do Desporto.

    Pargrafo 3 - A Entidade de Administrao do Desporto realizadora dacompetio ter o prazo mximo de 60 (sessenta dias) para encaminhar Secretaria da

    Entidade Nacional de Administrao o relatrio do evento contendo as classificaes obtidaspelos capoeiristas.

    Pargrafo 4 - O ranking nacional ser contabilizado pela Entidade Nacional deAdministrao do Desporto reconhecida pela Confederao Brasileira de Capoeira.

    VII - DO CONCURSO DE TRABALHOS TERICOS

    Art. 42 - Tendo em vista os aspectos educacionais e culturais que envolvem aCapoeira, bem como a necessidade de reproduo de seus contedos e a difuso e oincentivo pesquisa cientfica, fica estabelecida tambm a modalidade de Concursos deTrabalhos Tericos.

    Art. 43 - A critrio da Comisso Tcnica, podero ser organizados eventos com asseguintes categorias:

    A- Artigos ou EnsaiosIniciao cientifica, padro da Associao Brasileira deNormas Tcnicas - ABNT, letra Arial 12, espao 1,5, de 10 a 30 laudas.

    B- Trabalhos escolaresCartazes e redaes escolares de vrias naturezas.C- SeminriosExposies tericas de 30 minutos por 30 minutos de debates

    com a plenria.

    Art. 44 - O Concurso de Trabalhos Tericos representar a oportunidade do

    capoeirista em demonstrar seus conhecimentos tericos sobre a Capoeira.Pargrafo nico- Podero ser abordados aspectos fundamentais, tais como:A. HistriaB. NaturezaC. Aspectos sociaisD. Aspectos culturaisE. Aspectos polticosF. Aspectos filosficosG. Aspectos msticosH. Aspectos musicaisI. Projees

    J. IndumentriaK. Sistemas de competiesL. Outros temas pertinentes

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    Art. 45 - O tema a ser apresentado ter seu tempo definido de acordo com a categoriadefinida no Regulamento do Concurso, o qual dever ser exposto com a utilizao derecursos audiovisuais, sem recurso rgido de leitura e podendo ou no haver espaos paradebates ou contestaes.

    Art. 46 - Todos os trabalhos devero possuir uma sinopse e a bibliografia utilizada,devendo ser entregue em tempo hbil conforme Regulamento, em quatro vias de seucontedo integral.

    Art. 47 -A Diretoria Cultural coordenar a escolha de quatro jurados, intelectualmentepreparados para avaliao dos referidos trabalhos, levando em conta os seguintes quesitospara classificao geral:

    A. Tcnica de apresentaoB. Contedo

    Art. 48 - Em caso de empate buscar-se- a maior somatria no primeiro quesito, aseguir no segundo. Caso ainda prevalea o empate ser feita uma anlise entre os jurados,observando-se os fatores de maior relevncia desportiva ou cultural.

    Art. 49 - Os trabalhos sero classificados do 1 ao 8 lugar, e faro parte do acervogeral da Entidade de Administrao do Desporto que promover o referido concurso, podendovir a ser publicados com autorizao expressa de seus autores.

    VIII - DO CONCURSO DE CANTIGAS INDITAS

    Art. 50- Levando ainda em considerao os aspectos rtmicos e musicais pertinentesa Arte da Capoeira, sero organizados em consonncia entre a Diretoria Tcnica e aDiretoria Cultural, concursos que visem criao de Cantigas de Capoeira.

    Art. 51 - S podero ser inscritas cantigas inditas, pertencentes s seguintescategorias definidas previamente:

    A- Ladainhas- Estrofes com narrao, desafio, dilogo e senha de entrada nojogo, iniciada com I;

    B- CorridosEstrofes com vrios versos, mtrica varivel e que no se iniciacom I;

    C- QuadrasEstrofes mtricas com quatro versos e rimas peridicas;

    D- MarteloEstrofes sem mtricas e sem rimas.

    Art. 52 - Sero entregues em tempo hbil, 04 (quatro) cpias das cantigas ComissoOrganizadora do Evento.

    Art. 53 -A Diretoria Cultural convocar 03 (trs) jurados devidamente preparados paraavaliao das cantigas, os quais devero analisar os seguintes quesitos:

    A- PoesiaB- MsicaC- Harmonia de OrquestraD- Ritmo do berimbau

    Art. 54 - Em caso de empate prevalecera somatria do primeiro quesito, a seguir dosegundo, do terceiro e do ltimo quesito. Permanecendo o empate, buscar-se- o consenso

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    entre os jurados, levando em considerao os trabalhos de maior relevncia desportiva oucultural.

    IX - DA FORMAO DOS RBITROS

    Art. 55 - Somente a Confederao Brasileira de Capoeira capacitar e requalificar osrbitros em seus diversos nveis, atravs de cursos de formao e aprimoramento os quaistero por objetivo padronizar e aprimorar os procedimentos tcnicos, culturais, desportivos,educacionais e administrativos, relacionados s desenvolturas nos jogos de cartercompetitivos.

    Art. 56 - Para participao nos Cursos de Formao de rbitros, podero se inscreverquaisquer capoeiristas registrados nas Entidades Estaduais de Administrao Desportiva,como docentes de Capoeira (formados, monitores, instrutores, contramestres ou mestres),

    bem como na Confederao Brasileira de Capoeira.Art. 57 - A capacitao de mesrios e ritmistas obedecero aos padres da CBC

    obtendo-se as seguintes qualificaes de acordo com o nvel tcnico na modalidade, a saber:A. Docentes, alunos ou leigos: Mesrios;B. Docentes ou alunos com conhecimento musical: Ritmistas.

    Art. 58 - O Curso de Arbitragem ser dividido em quatro mdulos de 20:00 h (vintehoras) cada, a saber:

    A. Capoeira Angola.B. Capoeira Regional.

    C. Fundamentos Scio-Antropolgicos da Capoeira.D. Tcnicas de Arbitragem.Pargrafo nico - Ao final de cada mdulo os alunos passaro por uma

    avaliao terica dos contedos curriculares, sendo aprovados aqueles que obtiveremaproveitamento mnimo de 70% (setenta por cento), alm do processo de educao eavaliao continuada, prtica e terica, os quais obrigatoriamente passaro por um estgioprtico de no mnimo 05:00 (cinco horas), na competio seguinte, onde atuaro no uso douniforme oficial, porm sem remunerao, sendo que, logo aps a confirmao daparticipao e relatrio favorvel do Diretor de Competio e do Diretor de Arbitragem dossetores competentes, sero expedidos os certificados de concluso do curso.

    Art. 59 - Os Cursos de formao de rbitros sero ministrados somente porInstrutores Tcnicos credenciados pela Confederao Brasileira de CapoeiraCBC.

    Art. 60 - Ficam estabelecidos como quadro de carreira de rbitros os seguintes nveis:A. rbitro EstadualB. rbitro NacionalPargrafo nicoA Confederao Brasileira de Capoeira - CBC estabelecer

    critrios de promoo, a partir dos seguintes quesitos:A. Conduta Arbitral;B. Participao em Competies;C. Exerccio das funes de rbitro Central e Diretor de Arbitragem;

    D. Participao em cursos de aprimoramento e Convenes de ArbitragemE. Avaliaes prticas e tericas.

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    Art. 61 -A conduta dos rbitros ser a mais exemplar possvel, pois o mesmo umaautoridade dentro da rea de competio e ter como incumbncia conduzir as competiesem seus diversos aspectos, devendo observar principalmente os seguintes requisitos:

    A. Manter-se sempre atento durante os jogos, quer esteja atuando no centro,ou nas laterais;

    B. Manter sempre a postura de respeitosa, durante a competio e nasdiversas situaes que venham a se apresentar;

    C. No utilizar bons, nem brincos, nem adornos extravagantes;D. No ingerir bebidas alcolicas e/ou drogas antes, durante ou depois da

    competio;E. No fumar na rea da competio;F. No permitido durante a competio, conversar com os componentes de

    qualquer entidade participante;G. No deixar o local da competio sem autorizao;

    H. No permitido orientar atletas, nas diversas funes da arbitragem,durante a Volta do Mundo;I. Sempre que for substituir outro rbitro nas diversas funes fazer o

    cumprimento da capoeira;J. Aguardar a substituio, que ser controlada pelo Diretor de Arbitragem;K. Qualquer dvida sobre a competio, consultar o Diretor de Arbitragem;L. Apresentar-se para a competio, sempre com 01:00 h (uma hora) de

    antecedncia;M. No se alimentar na rea da competio;N. Manter beeper e/ou telefone celular desligado.

    Art. 62 - Ser obrigatrio remunerao de todos os rbitros convocados paraatuarem nas competies desportivas, cujo valor ser definido segundo os critrios dasEntidades de Administrao do Desporto, obedecendo sempre valorizao do nvel deformao do rbitro e as funes administrativas nas competies desportivas.

    X - DISPOSIES TRANSITRIAS

    Art. 63 - Ser obrigatria a realizao de um Congresso Tcnico pelo menos um diaantes do evento, sendo de natureza obrigatria para todos os Tcnicos das delegaes, sobpena de desclassificao sumria da entidade que assim no o proceder.

    Art. 64 - Todas as competies devero ser realizadas em local cercado do pblico,no qual tenha apenas uma portaria de acesso aos capoeiristas, tcnicos, rbitros,autoridades e outras pessoas autorizadas pela entidade de administrao desportivarealizadora do evento.

    Art. 65 - Nenhuma competio de Capoeira poder ser realizada sem que esteja nolocal um mdico devidamente equipado com materiais de socorros de urgncia e transporteadequado para possvel remoo de participantes.

    Art. 66 - Aps a realizao de cada evento desportivo, a Entidade de Administraorealizadora ter o prazo de 60(sessenta) dias para o envio do relatrio instncia desportiva

    e administrativa imediatamente superior, bem como a documentao comprovante daparticipao e classificao dos capoeiristas para homologao da pontuao de Ranking.

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    Art. 67 - Os recursos interpostos contra resultados das competies devero serremetidos no mximo at o final do expediente de trabalho do segundo dia junto Entidadede Administrao do Desporto, em papel timbrado da entidade reclamante, devidamenteassinada pelo tcnico da equipe, constando o objeto da reclamao e as provas cabveis.

    XI-DISPOSIES FINAIS

    Art. 68 - Haver uma bonificao especfica para cada equipe, pela participao deseus integrantes, estabelecida em 01 (um) ponto para cada modalidade de Campeonato, asaber: Conjunto, Duplas, Individual, Cantigas e Trabalhos Tericos constante nesteRegulamento.

    Art. 69 - Os capoeiristas participantes dos eventos desportivos devero estar deposse de suas Carteiras de Registros, junto entidade de Administrao do Desporto,

    conforme a jurisdio do evento, tendo em mos um atestado mdico habilitando-os prticada Capoeira ou um termo de responsabilidade e a autorizao dos pais ou responsveisquando se tratar de menores de idade, ambos com no mximo 30(trinta) dias de validade.

    Art. 70 - Toda delegao dever estar acompanhada de seu Tcnico, o qual deverestar devidamente uniformizado de palet ou blazer com gravata nos desfiles de abertura eencerramento, podendo retir-los durante o evento, com exceo da gravata que ser de usopermanente, e no caso de mulheres, devero estar com traje social compatvel.

    Pargrafo 1 -A no observao do dispositivo neste Art. poder dar causa aperda de pontos da entidade.

    Pargrafo 2 -A Diretoria de Competies providenciar um crach de Tcnico

    para cada equipe participante, atravs do qual haver o acesso mesa.Pargrafo 3 - Os Tcnicos devero manter postura tica e moral compatvelcom os princpios do Fair Play, sendo que qualquer atitude contrria a estes princpios serpunvel com a desclassificao dos mesmos e o devido encaminhamento JustiaDesportiva.

    Art. 71 - Nenhuma competio Estadual ou Nacional poder ser realizada sem quesejam garantidos alojamentos com colches para as delegaes participantes, com pelomenos uma antecedncia de 24 (vinte e quatro) horas do horrio de incio das atividades.

    Art. 72 -As inscries para as competies sero encerradas com uma antecedncia

    mnima de 10 (dez) dias antes da realizao do evento, salvo naquelas em que o caderno deencargos determinarem a maior antecedncia.

    Art. 73 - O conjunto destes Artigos se aplicar a todas as Entidades de Administraodo Desporto da Capoeira.

    Pargrafo nico - O sistema de disputa de competies, campeonatos,torneios ou similares so interligados sendo que o cometimento de qualquer infraodisciplinar, a sua punio abranger qualquer torneio ou campeonato dentro do perodo depunio.

    Art. 74 -Antes do incio dos eventos desportivos, ser obrigatoriamente proferido por

    algum atleta escolhido previamente, o Juramento do Atleta, o qual tem o seguinte texto : Eujuro competir com lealdade, respeitar os demais jogadores e as tradies, fundamentos erituais sagrados da Arte da Capoeira, para a salvaguarda cultura e a glria do desporto

  • 7/25/2019 regulamentodesportivointernacionaldecapoeira2012-120929093913-phpapp01

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    Confederao Brasileira de CapoeiraEntidade Nacional de Administrao e Representao Desportiva

    Vinculada ao Comit Olmpico Brasileiro www.met.gov.br/confederaes

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    Nacional (ou variao do nome do pas), sendo a seguir proferida a saudao da Capoeira,com a frase: Salve aCapoeira, trazendo a mo sobre o peito, cujo gesto ser repetido pelosdemais, com a resposta da palavra Salve.

    Art. 75 - O termo Capoeira Desportiva ou Desporto da Capoeira de uso exclusivodas entidades que integram o Sistema Desportivo da Capoeira, estabelecido pelaConfederao Brasileira de Capoeira, pelas Federaes Estaduais, Ligas Regionais e LigasMunicipais. por ela reconhecidas.

    Art. 76 - Haver competies especficas para portadores de necessidades especiaise escolares, distintas das dos capoeiristas pertencentes ao desporto de Alto Rendimento,excetuando-se os casos em que prteses possam suprir tais necessidades especiais,sempre que acompanhadas de atestado mdico.

    Art. 77 - As entidades de Administrao do Desporto de Identidade Cultural(capoeira), utilizar-se-o do acervo Cultural da Capoeira Angola e da Capoeira Regional,como formas de preservao dos valores e tradies destas formas de jogos, os quaisserviro de quesitos de anlise nas competies oficiais, sendo que tambm seroorganizadas e dirigidas pelas mesmas, as competies acrobticas ou ginsticas deCapoeira, em sua forma contempornea, e que contemplem a diversidade cultural daCapoeira, mantendo-se assim um equilbrio entre a Tradio e a Modernidade, onde osparticipantes sero avaliados tambm pelos quesitos:

    A. ESTTICApadro de apresentao visual e desempenho do conjunto;B. EQUILBRIO preservao dos domnios corporais em movimentos ou

    situaes estacionrias;

    C. PADRES GINSTICOS de fora, flexibilidade, alongamentos, giros,efeitos tpicos e postura is;D. EXPRESSO CORPORALexteriorizao da comunicao no verbal em

    relao aos movimentos;E. COREOGRAFIA Situaes, condies e plasticidade em que se dar a

    apresentao;F. DESENVOLVIMENTO DE JOGOdesempenho e endurance apresentada

    durante o Jogo da Capoeira;G. LEGITIMIDADE CULTURALpreservao dos valores especficos do Jogo

    da Capoeira;Pargrafo nico Em todas estas situaes buscaro garantir a Capoeira,

    suas prticas seculares, de modo a no serem ressignificados seus fundamentos evitando-se, assim, a preservao de sua identidade autctone.

    Art. 78 - Os casos omissos neste Regulamento sero decididos pelos CongressosTcnicos Nacionais da Confederao Brasileira de Capoeira.

    Aprovado em 10 de Junho de 1999.Revisado em 24 de julho de 2005.REVISADO EM 2007SALVADOR

    Dever ser revisado na conveno do Esprito Santo 2011.