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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Jaqueline Pinheiro Ramos Tucuruí PA 2012

Relatório de Estágio ELN Docx

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relatorio de técnico em edificações

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  • RELATRIO DE ESTGIO SUPERVISIONADO

    Jaqueline Pinheiro Ramos

    Tucuru PA 2012

  • 2

    SUMRIO

    1 APRESENTAO ........................................................................................................... 4

    2 OBJETIVOS ...................................................................................................................... 4

    3 APRESENTAO DA EMPRESA ................................................................................. 4

    4 DESENVOLVIMENTO DO ESTGIO ........................................................................... 5

    4.1. Treinamento Introdutrio........................................................................................... 5

    4.2. Setor de Manuteno Civil ........................................................................................ 6

    4.3. Construo de local para deposito de produtos contaminantes .................................. 6

    4.4. Reforma do banheiro feminino prximo ao estacionamento na elevao 11,20m. .... 8

    4.5. Construo de mecanismos para isolamento de vibrao e rudo na sala de controle

    na Casa de Fora II da UHE- Tucuru ........................................................................ 9

    4.6. Auscultao............................................................................................................... 10

    4.6.1 Sistema Computacional GESTIN ................................................................... 10

    4.6.2. Medidor Triortogonal de Junta. ..................................................................... 12

    4.6.3. Drenos ............................................................................................................ 12

    4.6.4. Medidor de vazo ........................................................................................... 13

    4.6.5. Inclinmetro ................................................................................................... 13

    4.6.6. Piezmetro Casagrande .................................................................................. 14

    4.6.7. Piezmetro de Contato e fundao ................................................................ 14

    4.6.8. Piezmetro Pneumtico Tipo IPT .................................................................. 15

    4.6.9. Pndulo direto ................................................................................................ 16

    4.6.10. Extensmetros de mltiplas hastes .............................................................. 16

    4.7. Monitoramento da sismicidade ................................................................................. 17

    5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................... 19

    5.1. Educao Corporativa e Rede DTCOM ................................................................... 19

    5.2. Painel do estagirio ................................................................................................... 19

    6 CONCLUSES ............................................................................................................... 20

    7 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................................ 21

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Sala do gerador. ..................................................................................................... 7

    Figura 2 - Detalhe do local de armazenagem dos barris. ....................................................... 7

    Figura 3 Detalhe da espessura da plataforma de concreto................................................... 7

    Figura 4 Detalhe da cobertura e armazenagem dos barris de combustveis. ....................... 7

    Figura 5 Quebra do revestimento cermico. ........................................................................ 8

    Figura 6 Execuo do novo revestimento. .......................................................................... 8

    Figura 7 Novas peas instaladas. ......................................................................................... 8

    Figura 8 Parede de bloco de concreto. ................................................................................. 9

    Figura 9 Preparao da argamassa....................................................................................... 9

    Figura 10 Detalhe da parede de bloco de concreto. ............................................................. 9

    Figura 11 Isopor para isolao. ........................................................................................... 9

    Figura 40 - Resultado grfico do sistema computacional GESTIN. .................................... 11

    Figura 12 - Coleta de gua na proveta. ................................................................................. 12

    Figura 13 - Aferio da quantidade de gua coleta. ............................................................. 12

    Figura 14 - Montagem do equipamento. .............................................................................. 13

    Figura 16 Incio da coleta de dados do inclinmetro......................................................... 13

    Figura 17 - Piezmetro no dique do Carape. ....................................................................... 14

    Figura 18 - Piezmetro no talude da UHE. .......................................................................... 14

    Figura 19 - Leitura do piezmetro de fundao. .................................................................. 14

    Figura 20 - Leitura piezomtrica na eclusa. ......................................................................... 15

    Figura 21 - Aparelho de leitura Hall. .................................................................................... 15

    Figura 22 - Pndulo. ............................................................................................................. 16

    Figura 23- A) Estao sismogrfica. B) Detalhe do aparelho detector. ............................... 18

    Figura 24 - A) Troca dos HD's. B) Ativao do novo HD no aparelho. .............................. 18

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    1 APRESENTAO

    Nome da estagiria: Jaqueline Pinheiro Ramos

    Empresa onde foi realizado o estgio: Eletrobrs/Eletronorte

    Setor de desenvolvimento: Manuteno Civil - OGHTC

    Orientador/Supervisor do estgio: Eden Srgio Bernardo

    Perodo do estgio: 18/10/2011 a 17/04/2012

    Carga horria semanal: 20 horas

    2 OBJETIVOS

    O presente relatrio de estgio supervisionado tem por objetivo descrever as

    principais atividades realizadas pela estagiria Jaqueline Pinheiro Ramos, durante o perodo

    de estgio no Setor de Manuteno Civil da empresa Eletrobrs/Eletronorte. Uma vez que,

    o referente perodo representa a oportunidade para a realizao das atividades prticas com

    aplicao dos conhecimentos tericos viabilizando assim, uma curta experincia no

    especfico mbito profissional.

    O estgio supervisionado na Eletrobrs Eletronorte, objetiva ainda promover a

    complementao do ensino superior refletindo-se na integrao Empresa e Universidade

    proporcionando a participao em situaes reais de vida, buscando desta maneira uma

    preparao para o mercado de trabalho.

    3 APRESENTAO DA EMPRESA

    A Centrais Eltricas do Norte do Brasil S.A. Eletronorte, uma sociedade

    annima de economia mista e subsidiria da Centrais Eltricas Brasileiras S.A.

    Eletrobrs, uma concessionria de servio pblico de energia eltrica. Criada em 20 de

    junho de 1973, com sede no Distrito Federal, gera e fornece energia eltrica aos nove

    estados da Amaznia Legal Acre, Amap, Amazonas, Maranho, Mato Grosso, Par,

    Rondnia, Roraima e Tocantins. Por meio do Sistema Interligado Nacional SIN, tambm

    fornece energia a compradores das demais regies do Pas.

    A Eletrobrs Eletronorte construiu e opera usinas hidreltricas (Tucuru, Balbina,

    Curu-Una, Coaracy Nunes e Samuel), parques trmicos e sistemas de transmisso

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    associados. Alm do servio pblico de energia eltrica a empresa Eletrobrs Eletronorte

    atua com finalidade principal na realizao de estudos, projetos, construo de usinas

    geradoras, implantao de sistemas de transmisso e distribuio de energia eltrica,

    visando qualidade, economia e sustentabilidade. A potncia total instalada de 9.294,33

    megawatts e os sistemas de transmisso contam com mais de 9.888,02 quilmetros de

    linhas.

    A Empresa tambm est comprometida com as populaes da rea onde atua,

    fomentando e desenvolvendo aes que promovam a insero social das comunidades

    amaznicas. reconhecida tambm por sua excelncia empresarial por meio das eficientes

    tcnicas de gesto, certificaes de qualidade (ISSO 9001) e capacidade de manter bons

    ndices de confiabilidade de seus sistemas eltricos.

    A Eletrobrs Eletronorte se tornou a nica empresa de energia do mundo a receber,

    por seu processo de gerao hidrulica interligada, o prmio mximo da metodologia

    Manuteno Total Produtiva TPM, o World Class Award, conferido pelo Japanese

    Institute for Plant Maintenance JIPM. tambm a nica empresa pblica, por meio da

    superintendncia de Gerao Hidrulica, a ter alcanado este nvel de desenvolvimento na

    metodologia, e a receber tambm o Prmio Especial TPM, por meio da regional de

    Transmisso do Tocantins.

    4 DESENVOLVIMENTO DO ESTGIO

    Visa descrever as principais atividades desenvolvidas durante o perodo de estgio,

    as caractersticas e responsabilidades do setor de atuao, treinamento introdutrio.

    4.1. Treinamento Introdutrio

    Refere-se ao perodo de tempo determinado para ao educacional realizado no

    Centro de Treinamento da empresa, na qual os estagirios tomam conhecimento de seus

    direitos, deveres e das principais polticas da empresa tais como:

    Poltica de gesto de risco, ambiental e eficincia energtica;

    Misso, viso e Valores;

    Gerncia e diviso organizacional;

    Cdigo de tica;

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    Poltica de tecnologia da informao.

    4.2. Setor de Manuteno Civil

    Primeiramente importante destacar que o objetivo da manuteno em uma Usina

    Hidreltrica o de identificar e descrever todos os componentes que, de alguma forma,

    requerem manuteno preventiva, rotineira e eventual, bem como os procedimentos que

    faam com que tais componentes sejam mantidos em conformidade com os critrios

    previstos, com a legislao vigente e tambm alinhado com a operao da mesma.

    Visto o exposto cima o Setor de Manuteno Civil da UHE - Tucuru o

    responsvel pela manuteno das estruturas constituintes das barragens de concreto e terra

    por meio da realizao de inspees que visam observao das condies da barragem e

    suas estruturas auxiliares incluindo observaes a cerca do reservatrio e tambm

    responsvel pela coleta de dados proveniente da instrumentao e auscultao.

    ainda de responsabilidade deste setor a realizao de servios de reforma, obras

    de adequao com as normas vigentes, elaborao e planejamento dos servios a serem

    realizados, compra e aquisio de materiais necessrios manuteno civil das estruturas.

    4.3. Construo de local para deposito de produtos contaminantes

    O abastecimento de energia eltrica na ilha de Germoplasma da UHE Tucuru

    provm do gerador por meio da queima de combustveis lquidos e tambm das placas

    fotovoltaicas. No entanto os barris de combustveis eram armazenados na mesma sala que

    os geradores no sendo a favor da segurana viabilizando os riscos de acidentes e

    comprometimento do mecanismo de fornecimento de energia eltrica.

    A medida adotada pelo setor de Manuteno Civil foi construir uma plataforma de

    concreto ao lado da sala do gerador, porm a mesma dever ser coberta. As dimenses da

    plataforma construda so de 1,5m x 4,5m.

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    Figura 1 Sala do gerador.

    Figura 2 - Detalhe do local de armazenagem dos barris.

    A plataforma para armazenagem foi construda em concreto armado com fck

    considervel para resistir aos esforos mecnicos e seu acabamento foi a base de

    revestimento epxi. A atividade descrita foi executada pela prestadora de servio:

    ESCOVAM. - SERVIOS GERAIS LTDA.

    Figura 3 Detalhe da espessura da plataforma de concreto.

    Figura 4 Detalhe da cobertura e armazenagem dos barris de combustveis.

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    4.4. Reforma do banheiro feminino prximo ao estacionamento na elevao 11,20m.

    Levando em considerao o tempo de construo da UHE- Tucuru os banheiros

    em gerais apresentam um elevado grau de desgaste. Como grande parte das normas

    construtivas sofreram atualizaes os mesmo apresentam-se inadequados com as atuais

    normas vigentes. Aps uma avaliao de tais departamentos percebeu-se a necessidade de

    reforma.

    Inicio da reforma comeou com a quebra do revestimento cermico, retirada das

    peas sanitrias, balancins, espelhos e portas. Manteve-se o piso do banheiro e as divises

    em mrmore bem como as tubulaes hidrulicas. Instalao de novas peas sanitrias

    padronizadas e criao de duas cabines com chuveiro que no existiam antes. O servio foi

    executado pela prpria mo de obra da empresa terceirizada: ESCOVAM. - SERVIOS

    GERAIS LTDA.

    Figura 5 Quebra do revestimento cermico.

    Figura 6 Execuo do novo revestimento.

    Figura 7 Novas peas instaladas.

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    4.5. Construo de mecanismos para isolamento de vibrao e rudo na sala de

    controle na Casa de Fora II da UHE- Tucuru

    Devido as fortes ondas de vibrao e rudos ocasionados durante o funcionamento

    e operao das turbinas geradoras da casa de fora II estar afetando a sala de controle e

    assim prejudicando a integridade fsica dos colaboradores houve-se a necessidade de

    construir uma barreira de isolamento.

    A atividade baseou-se em construir uma parede de blocos de concreto com todos

    os revestimentos argamassado e uma camada de isopor e material especfico para isolao

    sonora. Tambm foram executadas medidas mitigadoras no piso como colocao de parte

    do contra-piso com isopor O servio foi executado pela prpria mo de obra da empresa

    terceirizada: ESCOVAM. - SERVIOS GERAIS LTDA.

    Figura 8 Parede de bloco de concreto.

    Figura 9 Preparao da argamassa.

    Figura 10 Detalhe da parede de bloco de concreto.

    Figura 11 Isopor para isolao.

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    4.6. Auscultao

    Desde o projeto a construo de uma barragem a segurana um objetivo

    fundamental, pois as reais possibilidades de ocorrncia de acidentes envolvendo a ruptura

    de barragens podem implicar no alagamento de vastas reas a jusante e causar danos

    imensurveis socioeconmicos e ambientais. Por isso faz-se necessria auscultao que

    consiste num processo de acompanhamento e avaliao permanentes do comportamento de

    tal estrutura e tm como ferramentas principais as inspees visuais e a instrumentao,

    ambas realizadas apenas pelo setor de Manuteno Civil.

    No que se refere instrumentao de uma barragem sua funo gerar um

    histrico de comportamento da estrutura para poder prevenir, durante a sua vida til,

    qualquer evoluo que possa eventualmente, comprometer a segurana do

    empreendimento, possibilitando a tomada de medidas oportunas de controle, reparos ou

    modificaes. Sendo instrumentadas as seguintes estruturas e reas: as fundaes, barragem

    de gravidade, talude de terra e enrocamento, diques do Moju e do Carape e tambm as

    eclusas.

    4.6.1 Sistema Computacional GESTIN

    Na coleta de dados em campo com os instrumentos e equipamento especficos para

    cada tipo de leitura inicialmente armazenada em uma lista com rea e tipo particular de

    instrumentao em seguida a anlise dos dados coletados desenvolvida por meio de um

    sistema computacional prprio denominado GESTIN. O programa compreende

    basicamente o armazenamento da coleta de dados das leituras, o clculo das respectivas

    medidas e o retorno grfico que sistematizam os resultados obtidos como mostra a figura

    40.

    O GESTIN tem como finalidade permitir a entrada remota de dados (via satlite) e

    o processamento das leituras de instrumentos instalados fornecendo subsidio para analise

    do comportamento das estruturas civis desde a fase construtiva e fase de enchimento e na

    fase de operao da usina. Alm de conter informaes sobre o monitoramento e

    manuteno da UHE-Tucuru, ele tambm se interliga a outras usinas tais como Balbina,

    Samuel e Coraci Nunes.

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    Fig

    ura 1

    2 - R

    esultad

    o g

    rfico d

    o sistem

    a com

    pu

    tacion

    al GE

    ST

    IN.

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    4.6.2. Medidor Triortogonal de Junta.

    O medidor triortogonal tem por finalidade registrar os deslocamentos em juntas e

    fissuras em barragens de concreto, galerias, tneis e macios rochosos, em trs eixos

    ortogonais (x, y, z). Com relgio comparador adaptado para ser instalado nos furos

    existentes nas barras retangulares do medidor triortogonal de junta, obtm-se facilmente as

    medidas das variaes nos trs eixos ortogonais desejados.

    O sistema de eixos triortogonais orientado de modo que o eixo 0x fornea os

    deslocamentos de abertura ou de fechamento da junta, o eixo 0y, os deslocamentos

    horizontais e o eixo 0z os deslocamentos verticais. As bases de leitura, por estarem

    solidrias com a regio instrumentada, acompanham os movimentos relativos, ocorridos

    nesta regio.

    4.6.3. Drenos

    A medio das vazes de infiltrao por meio do concreto envolve geralmente as

    seguintes fontes: dos drenos internos do concreto, dos drenos de junta entre blocos e das

    fissuras do concreto. A medio das vazes dos drenos internos ou dos drenos de junta deve

    ser realizada dreno a dreno, uma vez que seu comportamento aleatrio.

    So normalmente realizadas com o emprego de um recipiente graduado (ml) como

    a proveta, onde se recolhe a gua que est escoando atravs do dreno, em um espao de

    tempo que medido utilizando um cronmetro.

    Figura 13 - Coleta de gua na proveta.

    Figura 14 - Aferio da quantidade de gua coleta.

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    4.6.4. Medidor de vazo

    Utilizados para medir a vazo percolada atravs de macios de terra/enrocamento

    suas fundaes e ombreiras e fundaes de estruturas de concreto. Os mesmos esto

    dispostos em toda a extenso da barragem de terra e percorrem o caminho de ligao das

    eclusas. As medidas so efetuadas por meio de leitura da rgua graduada instalada em seu

    interior. So na forma de vertedores triangulares e recebem a identificao de VMT.

    4.6.5. Inclinmetro

    O inclinmetro um instrumento utilizado para observar deslocamentos

    horizontais ao longo de uma vertical. Consiste em um torpedo que inserido no interior de

    um tubo guia. A cada 0,5 m o instrumento mede o desvio do tubo com relao vertical.

    Dessa forma possvel calcular o deslocamento horizontal. O tubo guia instalado no

    interior de um furo de sondagem e precisa ser engastado em uma camada indeslocvel.

    O tubo-guia vertical dotado de quatro ranhuras. O torpedo dotado de certo

    acelermetro que mede a inclinao em relao a vertical. O grande interesse est em se

    detectar juntas com deslocamento cisalhante concentrado. A leitura dessa instrumentao

    procede-se no instante que o sensor introduzido at o final do tubo e, a medida que vai

    sendo puxado de volta, vai sendo medida a inclinao do tubo em intervalos iguais ao

    comprimento do inclinmetro.

    Figura 15 - Montagem do equipamento.

    Figura 16 Incio da coleta de dados do inclinmetro.

  • 14

    4.6.6. Piezmetro Casagrande

    um instrumento convencional utilizado para medidas de poropresses. A

    medio direta da poropresso expressa pela altura da coluna dgua no interior de um

    tubo de pequeno dimetro, no qual se introduz um pio eltrico (espcie de aparelho sensor)

    que ao tocar a lamina dgua emiti um sinal sonoro. A finalidade dessa instrumentao

    obter as presses neutras em macios de terra, taludes e fundaes e subpresses em

    fundaes de estruturas de concreto.

    Figura 17 - Piezmetro no dique do Carape.

    Figura 18 - Piezmetro no talude da UHE.

    4.6.7. Piezmetro de Contato e fundao

    A leitura do piezmetro de contato obtida atravs do manmetro porttil, onde a

    subpresso atuando na clula piezomtrica transmitida, atravs da gua contida na

    tubulao plstica.

    Figura 19 - Leitura do piezmetro de fundao.

  • 15

    4.6.8. Piezmetro Pneumtico Tipo IPT

    Esses piezmetros tem a finalidade de medir as presses da gua intersticial

    desenvolvidas nas fundaes (solo e rocha) e nos macios compactados de terra, durante as

    fases construtivas, enchimento e operao da usina. Esses instrumentos foram instalados

    nos macios compactados de terra, em interfaces solo/muros de concreto e em regies de

    fundao constitudas de materiais semipermeveis onde se requer um tempo rpido de

    resposta do instrumento ou locais de difcil acesso para leitura de piezmetros tipo

    Casagrande.

    Funciona baseando-se no principio do transdutor pneumtico e responde

    imediatamente as variaes das presses da gua intersticial ocorrida na regio adjacente ao

    instrumento. A presso da mesma nas imediaes da clula transmitida ao diafragma.

    Esta presso fora o diafragma para o interior da clula, fletindo-o de maneira a vedar os

    orifcios conectados aos tubos de nylon de emisso e retorno de gs.

    A medida do instrumento feita por meio do aparelho de leitura Hall, aplicando-se

    nitrognio atravs da tubulao de nylon de emisso de gs. Em seguida aumenta-se

    gradativamente a presso de gs at atingir valores superiores a presso intersticial atuante

    no instrumento. O diafragma se defletir, permitindo retornar, atravs do outro tubo de

    nylon uma parte do fluxo de gs at o aparelho de leitura. Aps a estabilizao do fluxo l-

    se no manmetro a presso de gs aplicada, obtendo-se a presso de gua atuante nas

    proximidades do piezmetro pneumtico.

    Figura 20 - Leitura piezomtrica na eclusa.

    Figura 21 - Aparelho de leitura Hall.

  • 16

    4.6.9. Pndulo direto

    Esses instrumentos so utilizados para observa os deslocamentos horizontais. Eles

    esto fixos crista da barragem indo at o contato concreto/rocha. Os mesmo foram

    instalados em poos verticais no final do perodo construtivo da barragem, que foram

    deixados na concretagem das estruturas, sendo importante manter a sua verticalidade para

    no interferir no campo de leitura do instrumento.

    As leituras dos deslocamentos horizontais so realizadas com auxilio de

    coordinmetros ticos segundo as direes montante/jusante e margem direita/esquerda. O

    pndulo direto constitudo essencialmente de um fio de prumo com um peso dotado de aletas

    e imerso em um tanque de leo, para evitar sua movimentao e esto instalados tanto na usina

    como nas eclusas.

    Figura 22 - Pndulo.

    4.6.10. Extensmetros de mltiplas hastes

    Esse instrumento consiste em um conjunto de hastes instaladas dentro de um furo

    de sondagem. As mesmas so rgidas e devem ser protegidas ao longo de comprimento. As

    extremidades inferiores das hastes so chumbadas na rocha em cotas distintas e as

    extremidades superiores dispostas no cabeote de leituras. Sua funo medir

    deslocamentos e deformaes em macios rochosos e concretos a leitura realizada a partir

    de um relgio comparador posto em pequenos instantes em cada ponto.

  • 17

    4.7. Monitoramento da sismicidade

    O monitoramento sismolgico tem por finalidade registrar atividades ssmicas na

    rea circunvizinha ao reservatrio, bem como verificar as eventuais mudanas no nvel da

    sismicidade devido influncia do lago, isto , validar e analisar quando for o caso, a

    ocorrncia de sismos induzidos. Vale ressaltar ainda que devido sensibilidade dos

    equipamentos os mesmos devem ficar longe de influencia de terceiros.

    Esse acompanhamento se faz necessrio ainda para a estabilidade das estruturas

    constituintes da barragem estando atentas as principais movimentaes geolgicas

    provocadas pelo peso de gua no leito do lago, visando mudanas como possveis eroses

    dos talvegues ou outros fenmenos que afetem elementos importantes tais como as

    fundaes da UHE-Tucuru. Por isso existe uma quantidade determinada de estaes

    sismogrficas instaladas em pontos estratgicos como mostra o seguinte mapa.

    Mapa 1 - Estaes sismogrficas da UHE - Tucuru.

    Fonte 1 - 54 Congresso Brasileiro de Concreto.

  • 18

    Em cada estao realizada a coleta de informaes contida no HD do

    equipamento especfico. Na Base 4, onde est instalada uma estao de estudo da

    sismicidade circunvizinha, a coleta de dados feita mensalmente. Os colaboradores do

    setor de manuteno civil vo at o referido local para a coleta dos dados ssmicos da

    estao levando consigo um HD de armazenamento.

    Ao chegar cabine onde est o sismgrafo efetua-se a substituio do HD

    acoplado no aparelho onde ficam armazenadas as informaes pelo HD que esto portando,

    para que este armazene novos registros de sismicidade caso existam. As informaes

    contidas no HD recolhido so descarregadas em um programa especfico em um nico

    computador do setor que est (via rede) conectado diretamente ao Observatrio

    Sismolgico da Universidade de Braslia - UnB, onde as informaes enviadas so

    processadas e interpretadas.

    Figura 23- A) Estao sismogrfica. B) Detalhe do aparelho detector.

    Figura 24 - A) Troca dos HD's. B) Ativao do novo HD no aparelho.

    A)

    A)

    B)

    B)

  • 19

    5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    So atividades que visam enriquecer ainda mais o estgio ofertado pela empresa

    refletindo em uma dinmica educacional e demonstrativa do crescimento do estagirio bem

    como sua interao com o setor destinado.

    5.1. Educao Corporativa e Rede DTCOM

    A Educao Corporativa Eletrobrs Eletronorte, em parceria com a Rede DTCOM,

    proporciona fora de trabalho da empresa um sistema de educao corporativa online, que

    converge TV digital via satlite, e Internet, possibilitando o acesso integral aos dois pilares

    da educao distncia: contedo e tecnologia. Oferecendo programas de aprendizagem

    contnua, de acordo com as necessidades de treinamento do mercado e das mudanas e

    tendncias em gesto empresarial, para aprimoramento das habilidades individuais e

    aumento da produtividade.

    Os cursos da DTCOM so estruturados em competncias e destinados a

    potencializar o trabalho dos colaboradores. Os cursos realizados durante o perodo de

    estgio so descritos abaixo:.

    Licitaes e Contratos I e II;

    tica profissional;

    Como preparar apresentaes de sucesso;

    Excel I Bsico;

    Excel I Intermedirio;

    5.2. Painel do estagirio

    Resumisse no desenvolvimento de um trabalho realizado em paralelo com as

    atividades de estgio que pode ter como base a aplicao de uma melhoria na organizao,

    planejamento, logstico ou ferramenta operacional em um ou mais setores especficos ou

    descrever uma atividade de extrema importncia realizada durante o perodo de estgio

    demonstrando a aplicao de conhecimentos especficos sob a orientao de um

    profissional.

  • 20

    6 CONCLUSES

    Pode-se afirmar que o estgio supervisionado proporciona situaes realsticas

    para complementar as atividades realizadas durante a graduao e a vivncia de um dia a

    dia de uma empresa reforando o cotidiano da profisso. A aplicao da teoria para

    realizao de uma determinada tarefa reflete a capacidade e o conhecimento at ento

    obtidos. tambm importante ressaltar a relao interpessoal para o crescimento do futuro

    profissional ensinando-o a trabalhar em equipe e entender a importncia de sua funo.

    Neste perodo de estgio supervisionado foi possvel vivenciar diversas etapas de

    execuo de servios importantes permitindo a partir desses, obter-se experincia e

    aprendizado que envolveu reas relevantes da construo civil tais como oramento, e

    planejamento, no entanto acrescentou o conhecimento dos materiais e mtodo executivo

    para o mesmo.

    Com o estgio supervisionado, possvel ainda, entender que cada atividade ou

    servio a ser realizado est sujeito a problemas de diversas origens. Instigando ao futuro

    engenheiro raciocinar de maneira rpida e eficaz para tomada de decises ou indagar a

    deciso de terceiros com argumentos plausveis.

    Alm de proporcionar os conhecimentos especficos da rea de atuao, o perodo

    de estagio oportuniza conhecimento a cerca da prpria UHE- Tucuru, das suas principais

    partes constituintes, potncia gerada, logstica de operao e a sua zona de influncia.

    Entretanto no decorrer do estgio supervisionado necessrio haver dilogo entre o

    profissional experiente da rea e o estagirio, com uma explicao clara e direta das

    atividades para que a mesma proporcione uma experincia satisfatria, pois o estgio ainda

    caracterizado como uma fase de aprendizagem.

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    7 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BRASIL. MC-Bauchemie Brasil. Linha de produtos 2008. So Paulo, 2008

    .

    BRASIL. MC-Bauchemie. Relatrio de Inspeo Tcnica nas Estruturas de Concreto

    da UHE Tucuru - Eletronorte Centrais Eltricas do Norte do Brasil S.A. Fevereiro de

    2009.

    ELETRONORTE. Manual de Manuteno. 2006.

    LUZ, G. M. Segurana de Barragens na Eletrobrs Eletronorte. Seminrio de Grandes

    Construes 54 Congresso Brasileiro de Congresso, Macei-AL. Outubro de 2012.

    MATOS, S. F.: Avaliao de instrumentos para auscultao de barragem de concreto.

    Estudo de caso: deformmetros e tensmetros para concreto na barragem de Itaipu.

    Dissertao de mestrado. Universidade Federal do Paran, Curitiba PR, 2002.