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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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2012. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE

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ÍNDICE

1 - UMA VISÃO GERAL DA AUTOMEC .......................................................................................... 4 1.1 - Um pouco de história ........................................................................................................... 5 1.2 - Público .................................................................................................................................. 6 1.3 - Mirada tecnológica ............................................................................................................... 7 1.4 - Foco na exportação .............................................................................................................. 7 1.5 - Solenidade de abertura com Guido Mantega ..................................................................... 8 1.6 - Campanha de manutenção preventiva ............................................................................... 9 1.7 – Tecnologias em produtos e serviços de destaque .............................................................. 9 2 - UM OLHAR MACRO SOBRE O SEGMENTO ............................................................................ 13 2.1 - Ficha técnica do setor ......................................................................................................... 13 2.2 - Elo forte da cadeia .............................................................................................................. 13 2.3 - Processo decisório e concorrência ..................................................................................... 14 2.4 - Mudança de cultura profissional ....................................................................................... 15 2.5 - Entraves .............................................................................................................................. 15 2.6 - Crescimento da frota .......................................................................................................... 16 2.7 - Desempenho da indústria .................................................................................................. 16 2.8 - Tendências do setor ........................................................................................................... 17 2.9- Novo pacote de benefícios .................................................................................................. 18 2.10 - Certificação obrigatória .................................................................................................... 18 2.11 – Certificação como diferencial .......................................................................................... 20 2.12 - P7 ou Euro 5: ações para redução de gases ..................................................................... 20 2.13 – Mulheres nas oficinas ...................................................................................................... 22 2.14 - Desafios do setor .............................................................................................................. 23

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1 - UMA VISÃO GERAL DA AUTOMEC

A terceira edição da AUTOMEC Pesados & Comercial (Feira Internacional de Peças,

Equipamentos e Serviços para Pesados e Comerciais) foi realizada entre os dias 10 e 14 de

abril, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento foi uma organização e

promoção da Reed Exhibitions Alcântara Machado, com o apoio do Parque Anhembi.

O evento contou com o apoio do Sindipeças

(Sindicato Nacional da Indústria de

Componentes para Veículos Automotores) e

coapoio do Sindirepa (Sindicato da Indústria de

Reparação de Veículos e Acessórios de São

Paulo), do Sincopeças (Sindicato do Comércio

Varejista de Peças e Acessórios para Veículos

no Estado de São Paulo), da Andap (Associação

Nacional dos Distribuidores de Autopeças) e

Sicap (Sindicato do Comércio Atacadista Importador, Exportador e Distribuidor de Peças,

Rolamentos, Acessórios e Componentes para a Indústria e para Veículos no Estado de São

Paulo).

A AUTOMEC reuniu 542 marcas nacionais e internacionais em 36 mil m2, além de eventos

simultâneos das entidades do setor e rodadas de negócios com 30 empresas internacionais.

Nos cinco dias de evento, mais de 30 mil compradores passaram pelos corredores da

exposição. A feira reuniu os seguintes setores:

- Indústria de autopeças para veículos pesados e comerciais

- Indústria de equipamentos de manutenção

- Indústria de acessórios e tuning

- Distribuidores de autopeças

- Reparação e manutenção automotiva

- Distribuidoras de petróleo e derivados

- Componentes para lubrificação

- Empresas de equipamentos para terminais de cargas, movimentação e armazenagem

- Empresas de equipamentos de segurança e tecnologia

- Empresas de logística e transporte

- Bancos e seguradoras

- Mídia especializada

- Serviços

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1.1 - Um pouco de história

Até 2008, na AUTOMEC, o espaço focado em

peças de veículos pesados fazia parte de uma

única feira, que incluía peças para veículos

leves. A separação se tornou necessária devido

ao forte crescimento e ao grande potencial que

o segmento de pesados representa. A divisão

entre duas feiras mostrou-se acertada, pois

possibilitou reunir em um único espaço o

comprador e empresas de diversos segmentos

voltados para o setor de pesados. Como um evento bienal especializado em peças,

equipamentos e serviços para veículos pesados e comerciais, a próxima edição da AUTOMEC

Pesados está marcada para 2014.

1.2 - Público

A feira teve como público empresários do segmento, frotistas, oficinas mecânicas,

compradores da indústria automobilística nacional e internacional, comerciantes de autopeças

e acessórios e profissionais do segmento de logística. Pesquisa desenvolvida pela organização

do evento revelou a presença maciça de tomadores de decisão do mercado: 25,9% dos

“Para o Grupo de Manutenção Automotiva, que reúne as entidades que representam o

aftermarket no Brasil (Sindipeças, Andap, Sicap, Sincopeças e Sindirepa), a AUTOMEC é

também uma oportunidade de levar conhecimento e atualização a milhares de

reparadores de todo o País que visitam a feira. Não podemos esquecer que são as oficinas

de confiança que cuidam da manutenção de grande parte da frota circulante de veículos.

O último levantamento da frota circulante do Sindipeças indica que trafegam pelo País 1,4

milhão de caminhões e 331 mil ônibus, com idade média de 9 anos e 10 meses e 9 anos e 4

meses respectivamente.”

Antônio Carlos Bento – Coordenador do GMA

“Trabalhamos com mais de cem fábricas, e a AUTOMEC é uma oportunidade de, em um

espaço de tempo curto, afinar a parte comercial.”

Cláudio Brondani – Rede Âncora

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visitantes ocupam cargos de diretoria, 25,1% são gerentes, 13,1% são chefes ou supervisores,

8,4% são presidentes de empresas e 27,2% são profissionais técnicos.

A iniciativa também contou com importadores de nove países, como Rússia, Chile, Argentina,

Peru, Colômbia, Equador e África do Sul, que marcaram presença nas Rodadas de Negócios,

realizadas pelo Sindipeças em parceria com a Apex-Brasil. Já o Projeto Comprador, comandado

pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, colocou em contato fornecedores e compradores

em um espaço para amplas negociações.

O potencial de uma feira como a AUTOMEC

Pesados pode ser medido pelo fechamento de

contratos. Em termos de negócios, uma semana

de feira é equivalente a cerca de três meses em

períodos normais.

23.94628.517 30.000

2008 2010 2012

PÚBLICO VISITANTE

“O grande destaque da AUTOMEC é possibilitar a negociação com novos fornecedores,

o estreitamento da relação com as fábricas e novos negócios. A feira reúne em um só

espaço promoções, descontos e novos oportunidades”, Geraldo Villarim, Rediesel

Peças para Caminhões.

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1.3 - Mirada tecnológica

A tecnologia, viés que movimenta o setor automotivo, é também a marca da AUTOMEC para

impulsionar os negócios do público participante do evento. O credenciamento foi totalmente

automatizado. Após preencher uma ficha na Internet, o visitante recebia em seu e-mail um

cartão com número e código de barras. Ao chegar ao pavilhão, bastava se dirigir ao

equipamento de identificação que confirmava os dados, fazia a leitura do código de barras e

imprimia a credencial do visitante, tudo sem complicação e rápido.

Outro exemplo foi o aplicativo gratuito para

celular, que podia ser acessado por iPad, iPhone

e Android. Com a ferramenta, era possível

navegar pela lista de expositores, ter

informações sobre produtos, filtrar expositores

por categorias, conferir as fotos dos bastidores

da Feira e lançamentos das principais empresas

do setor diariamente. Outras vantagens eram o

credenciamento online, dados para chegar ao

pavilhão e até onde estacionar.

A planta interativa foi outra novidade tecnológica da feria. Através do item, o visitante podia

buscar expositores, selecionar os que mais interessavam e procurar por produtos, além de ter

uma visão geral do evento. O aplicativo ajudava o visitante a construir o percurso de visitação

junto à planta da feira, focando naquelas empresas e produtos que realmente tinha interesse

em encontrar.

“Os reparadores puderam conferir o que há de mais moderno no setor de autopeças,

máquinas e equipamentos para a linha de veículos pesados. Todas essas tecnologias

mudam o processo de manutenção dos veículos, e a reparação precisa acompanhar

essa evolução”.

Antonio Fiola – Presidente do Sindirepa /SP.

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1.4 - Foco na exportação

Com o objetivo de estimular o relacionamento

com potenciais compradores do exterior, foi

desenvolvido o Projeto Comprador – uma ação do

Sindicato Nacional da Indústria de Componentes

para Veículos Automotores (Sindipeças) em

parceria com a Agência Brasileira de Promoção de

Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Ao

longo da feira, passaram pelo espaço 30

importadores de 10 países, principalmente da

América Latina, além de jornalistas estrangeiros que fizeram a cobertura do evento.

1.5 - Solenidade de abertura com Guido Mantega

O clima de otimismo tomou conta da cerimônia

de abertura da 3a AUTOMEC Pesados e

Comerciais, realizada no dia 10 de abril. O evento

contou com a presença do ministro da Fazenda,

Guido Mantega, e da secretária do

Desenvolvimento e Produção do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Heloísa

Menezes, além de presidentes de diversas

entidades do segmento.

Durante a solenidade, foi destacado de forma positiva o pacote de medidas de estímulo ao

setor automotivo do Governo Federal. Em seu discurso, o ministro Mantega ressaltou a

importância do incentivo que reduz os juros e aumenta o volume de crédito do Programa de

Sustentação de Investimentos (PSI), desonera a folha de pagamentos das indústrias brasileiras

e traz um novo regime que estipula condições mais favoráveis às montadoras para que

operem no Brasil.

“A participação e o interesse de compradores de diversas regiões e do exterior refletem

um momento promissor do mercado. Sem dúvida, a AUTOMEC gerou negócios e

resultados muito positivos para os expositores.”

Hércules Ricco – diretor do evento.

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Ele reforçou ainda os prazos maiores para o PSI, que passa a financiar 100% do valor do bem a

ser adquirido, superando os 80% anteriores, o que vai intensificar a aquisição de caminhões e

ônibus, aumentando a demanda por autopeças. Com isso, haverá aumentos no investimento

no setor, que continuará modernizando-se e fazendo frente para competir em nível mundial.

Outra novidade é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

deverá dispor de R$ 15 bilhões adicionais em 2012 para capital de giro, a juros menores de

10% a 11% ao ano, taxa que será praticada também pela Caixa Econômica Federal e pelo

Banco do Brasil. O governo busca também envolver os bancos privados em uma mentalidade

de redução de juros, já que os percentuais brasileiros são os mais altos do mundo.

Ainda entre as vantagens do PSI está a redução de IPI em até 30%

para a montadora que adquirir insumos nacionais, pois um dos

critérios do novo programa é estimular investimentos em

engenharia e tecnologia na indústria de autopeças brasileira. As

medidas deverão garantir ainda a expansão do cobiçado mercado

interno de consumo para que seja usufruído pela produção

nacional e obtenha mais competitividade, preço e custos

acessíveis.

O ministrou destacou ainda que a competitividade brasileira tem

relação direta com o câmbio, que também influencia toda a cadeia

de reposição, incluindo distribuidoras, lojas e reparadores. Assim,

o Governo Federal deverá manter uma política cambial com condições favoráveis aos preços e

sem valorização do câmbio. Ele explicou também que a prorrogação dos prazos para

pagamento de PIS e Cofins para o fim do ano promoverá a desoneração da indústria de

autopeças em R$ 500 milhões em 2012.

1.6 - Campanha de manutenção preventiva

Realizada pelo Instituto da Qualidade Automotiva e coordenada pelo Grupo de Manutenção

Automotiva, com o apoio do Denatran e do Ministério das Cidades, a campanha de

manutenção preventiva pôde ser vista em vários espaços da AUTOMEC tanto através de

banners como através da distribuição de folders com o conteúdo de um check-list completo de

manutenção preventiva em caminhões. O foco da iniciativa é estimular a manutenção

preventiva e reforçar que caminhões, carros e motos revisados são mais seguros, econômicos

e ecológicos.

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Com o lema “Quem tem chega bem”, a campanha também propõe que a manutenção

preventiva contribui para um trânsito mais seguro e um meio ambiente mais limpo, com a

diminuição de emissões de poluentes e de acidentes de trânsito. A iniciativa ressalta que 27%

dos acidentes são causados por falta de manutenção nos veículos e que os itens de segurança,

quando não estão em boas condições, podem colocar em risco a vida de motoristas,

passageiros e de terceiros.

O material também destaca que quanto mais o usuário vai à oficina para fazer a manutenção

preventiva mais ele economiza para manter o veículo em bom estado, fator importante para a

valorização na hora da revenda. Em muitos casos, trocar uma única peça pode preservar todo

o sistema do automóvel, seja carro, caminhão ou moto. E caminhão desregulado e com peças

desgastadas consome mais combustível que o normal e perde desempenho.

1.7 – Tecnologias em produtos e serviços de destaque

Centenas de novas tecnologias em produtos e serviços foram apresentadas durante a

AUTOMEC 2012. Nos corredores da feira, podiam ser vistos itens para todas as necessidades e

demandas dos profissionais e empresários do setor com preços que variaram de dois até oito

dígitos. Veja abaixo algumas das tecnologias que foram destaque nos cinco dias de feira.

Boroscópio digital – modelo BOR-200 – Instrutherm

O equipamento possui cabo extensor à prova d’água com

câmera de iluminação ajustável embutida. As imagens que

o medidor capta em tempo real podem ser descarregadas

por meio de saída USB e cartão SD – tornando mais fácil

desempenhar tarefas de análise e verificação em lugares

de difícil acesso.

Lavadora de peças IO-500 e IO-200 – Bio-Circle

O sistema para limpeza de peças é um desengraxante

neutro, biodegradável, com base em água, atóxico,

inflamável e sem VOCs. Utiliza um processo de

biorremediação que elimina a graxa e óleo removidos na

lavagem, transformando-os em água e CO2. É

autorrenovável, pois mantém sua limpeza elevada e

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uniforme, além de eliminar riscos para o operador. Contém cuba com capacidade para 100 kg

ou 220 kg, torneira flexível para enxágue, escova de limpeza com jato múltiplo, sistema de

controle automático para bombeamento e aquecimento integrados e filtro de três peças.

Obdmap – Leitor de informações de imobilizador – Chiptronic

É um equipamento que possui a maioria dos recursos necessários

para o dia a dia de mecânicos e/ou chaveiros. Permite ler senhas,

programar chaves, telecomandos, alarmes, unidades de controle

do motor e módulos de carroceria. Possibilita também a leitura de

eproms de microcontroladores e a geração de transponder com

atualizações via Internet através de conexão USB.

S40 – Commom Rail System – Speedmaq

Permite testar bombas injetoras (de 1 a 6

simultaneamente) do tipo common rail Delphi, Bosch,

Denso e Siemens. Está disponível com sistema de

quatro ou seis pontos de medição. Entre suas

características, estão: alimentação 220v ou 380v,

controlada por computador e rotação de 0 a 2.000

RPM, além de proporcionar testes em diversas

condições de trabalho (etanqueidade, pré-injeção,

marcha lenta, carga parcial e plena carga). Formam o

equipamento rail de alta pressão com sensor de

pressão e suporte, dispositivo de bloqueio do canal

da válvula DRV, suporte e bolha de proteção, computador com teclado e mouse, monitor LCD,

cabos para injetores Bosch e Delphi, cabo para sensor de pressão Bosch e Delphi, 6 tubos AB, 6

tubos BB e acoplamento para acionamento das bombas de alta

pressão.

Ecold 7030 – Estação de serviço para reciclagem e recarga de ar

condicionado de veículos pesados – Alfatest

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Totalmente automática e fácil de usar, a estação de serviço foi desenvolvida para uso em

sistemas de climatização com R134a de grandes dimensões. A unidade controla

automaticamente a recuperação da reciclagem, a injeção de óleo e a recarga do refrigerante

sem que o operador tenha que participar de fases do processo. Pode utilizar-se também do

modo manual para controlar independentemente cada uma das fases.

Eldotruck – Alinhador computadorizado –

Eldorado Máquinas

O alinhador computadorizado é um

equipamento desenvolvido com a mais alta

tecnologia para medição dos ângulos de

alinhamento de rodas em caminhões, ônibus,

carretas, reboques e, na versão mais

completa, ED 136, em automóveis. É dotado

de moderno sistema totalmente sem cabos,

que funciona com bateria recarregável e

transmissão de dados entre os cabeçotes e o

computador com comunicação Bluetooth, além de software com gestão de dados para

ambiente Windows, de fácil visualização e interação entre o operador e o equipamento e

completo banco de dados de atualização simplificada.

Colunas móveis de elevação para veículos

pesados –Sefac

As colunas são móveis e podem ser usadas

em qualquer local da oficina ou em áreas

externas. A instalação é rápida e a

utilização é simples. O acionamento de

qualquer coluna é feito através de

controle remoto. O principal destaque do

produto fica por conta do conforto

operacional graças à possibilidade de escolha da altura de elevação. O sistema usa parafuso e

porcas de bronze e não necessita de dispositivos adicionais de segurança. A altura de elevação

vai até 1.820 mm com precisão milimétrica e total segurança, sem risco de queda – como

acontece nos fossos de inspeção. O produto dispensa troca de juntas e verificação de óleo e

não tem risco de vazamentos por se tratar de um sistema eletromecânico.

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Caixa separadora de óleo e água – 130F -

Leone Equipamentos

Indicado para oficinas, lava-rápidos, indústria

e postos de gasolina, o separador conta com

placas separadoras coalescentes que ajudam

no isolamento dos itens e que, após coleta,

direcionam os materiais para saídas

separadas.

Bancada de teste diesel - EPS 708 –

Bosch

Projetada especificamente para trabalhar

com injetores common-rail e bombas de

injeção common-rail, a bancada de teste

diesel, de fabricação alemã, está

preparada para atender às demandas de

pressões de injeção em motores a diesel.

Atualmente, o padrão de pressão desses

sistemas é de 1800 bar, mas a nova

bancada consegue manusear testes com

até 2200 bar podendo chegar até 2500 bar. No equipamento, as quantidades de injeção são

medidas eletronicamente e a alimentação de pressão da bomba e do fornecimento do

lubrificante também é regulada eletronicamente.

Analisador de gases Discovery G4 – Alfatest

Homologado pelo Inmetro e de acordo com a legislação

brasileira para análise de emissões. Conta com banco

óptico classe zero, purga automática de série, sensor de

oxigênio e filtros externos para facilitar a troca e

controle de filtros via software. Todas as medições são

visíveis em uma única tela em displays, barras ou

gráficos.

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2 - UM OLHAR MACRO SOBRE O SEGMENTO

As obras de infraestrutura e a necessidade de renovação e expansão da frota são apontadas

como os principais impulsos para o crescimento do setor de pesados. A perspectiva, segundo a

Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), é que os

licenciamentos de caminhões tenham alta de 9,6% e os de ônibus avancem 14,3% neste ano. O

mercado aquecido e as perspectivas para 2012 devem estimular investimentos na ordem de

2,583 bilhões de dólares, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes

para Veículos Automotores (Sindipeças).

O aumento da frota circulante gerará demanda também para 93 mil oficinas em todo o País.

Cerca de 25% do setor está concentrado no Estado de São Paulo, onde há 15 mil oficinas de

reparação e 19 mil lojas, segundo o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e

Acessórios de SP (Sindirepa). É naquele estado onde estão aproximadamente 50% dos

fabricantes de autopeças, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de

Componentes para Veículos Automotivos (Sindipeças).

2.1 - Ficha técnica do setor

2,583 bilhões de dólares é o que o setor de autopeças deverá investir em 2012. O que

representa aumento de 26,14%. Em 2011, os investimentos foram 35,5% maiores que no ano

anterior, de acordo com dados do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes

para Veículos Automotores).

Em 2012, a perspectiva é que os licenciamentos de caminhões tenham alta de 9,6%, somando

um total de 189,2 mil unidades. Os emplacamentos de ônibus devem avançar 14,3%, em um

total de 39,7 mil unidades. Obras de infraestrutura, a necessidade de renovação e de expansão

da frota, o aumento da safra de grãos esperado e as eleições municipais devem impulsionar o

“O setor de reposição automotiva está em constante evolução por causa do lançamento

de modelos e do aumento da frota circulante, criando sinergia entre as empresas que

atuam no mercado. Nesta linha, a AUTOMEC permite que o empresário esteja atento às

tendências do mercado e acompanhe estas mudanças.”

Renato Giannini – Presidente do Sindicato do Comércio Atacadista Importador,

Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes para a

Indústria e Veículos no Estado de São Paulo.

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crescimento, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos

Automotores).

O Brasil tem atualmente 93 mil oficinas que estão espalhadas por todas as partes da nação. 7%

foi o crescimento do setor de reposição automotiva (fabricantes, distribuidores, varejo e

oficinas) em 2011. R$ 73,8 bilhões foi o valor que a reposição movimentou no último ano. 55%

é o crescimento registrado nos últimos sete anos. 6,3% foi o crescimento da reparação de

veículos, em número de oficinas em 2011 a partir de dados do GMA (Grupo de Manutenção

Automotiva).

2.2 - Elo forte da cadeia

Para o GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), as oficinas mecânicas e centros de reparação

são elos importantes na cadeia da indústria automotiva, especialmente pelo potencial que têm

em levar qualidade para todos os públicos, tanto na aplicação correta das peças como no uso

de materiais com origem garantida. Cabe ainda a esses negócios a missão de escoar a

produção de peças que não é absorvida pela linha de montagem – sem a oficina, não há

espaço para produtos sobressalentes.

Há alguns anos o organograma do setor passava por: fábrica, distribuidor, loja de peças e

oficina. Hoje, com a evolução natural dos setores e a concorrência cada vez mais acirrada,

mudaram os papéis de cada segmento. Por exemplo, concessionárias oferecendo serviços de

reparação e lojas de peças com oficinas acopladas. E, neste cenário, o empresário de oficina ou

centro de reparação é o que mais sofre influência pela retirada de sua parcela de clientes.

Tanto o problema quanto a solução da indústria automotiva passam, obrigatoriamente, pela

oficina mecânica ou centro de reparação. Assim, apesar de perder parte de seu público para

Fábrica

DistribuidorLoja de peças

Oficina

Modelo tradicional

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outros concorrentes, as oficinas são protegidas pelo tamanho do Brasil e pelo uso de mão de

obra local, especialmente porque pouquíssimas marcas teriam condições de manter presença

comercial nos mais de cinco mil municípios que compõem o País.

2.3 - Processo decisório e concorrência

Formado basicamente por micro e pequenas empresas, o segmento de oficinas e centros de

reparação atende públicos diversificados, especialmente em função da tecnologia que

disponibiliza. Em linhas gerais, o público escolhe uma oficina por indicação de familiares ou

amigos ou pela relação de confiança que estabeleceu com o mecânico.

No caso de proprietários de veículos com mais de 15 anos de uso, o processo decisório

também é pautado pelo preço do serviço que será realizado. Já donos de automotivos mais

novos buscam tecnologias e profissionais especializados que possam atender às suas

demandas específicas. E no caso de veículos com tecnologia específica, como japoneses ou

franceses, a tendência é a escolha da concessionária para que o reparo seja realizado.

De acordo com o Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de

SP), da frota de veículos leves, 80% são levados para oficinas independentes para reparo e 20%

seguem para serem consertados nas concessionárias de origem. Já no caso dos pesados, como

a frota de veículos antigos ainda é bem grande, a manutenção acontece principalmente em

oficinas autônomas. Já para um veículo pesado novo, a tendência é ser diretamente levado

para a concessionária – única que dispõe de tecnologia para seu atendimento.

Para o GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), a concorrência das oficinas pode ser dividida

em três nichos: concessionárias (que fidelizam o cliente já no momento da compra do veículo),

outras oficinas e centros de reparação (especialmente aqueles que apostam em ações de

marketing) e autorizados de grandes marcas ou franqueados de bandeiras importantes (que

usam a marca de fabricantes para agregar valor à sua imagem).

No caso de veículos pesados, o Grupo de Manutenção Automotiva divide os motoristas em

dois grupos: cerca de 80% a 90% de autônomos e 10% de frotistas. Para veículos novos e os

que compõem frotas, a tendência é que a manutenção aconteça na própria concessionária –

que domina a tecnologia do automotivo e que pode oferecer pacotes mais acessíveis de

manutenção. Já os motoristas autônomos vão à busca de preço, muitas vezes nem sequer

consultam um mecânico e fazem a reparação diretamente. Para esse público, a manutenção

significa caminhão parado e dinheiro que está deixando de ganhar.

2.4 - Mudança de cultura profissional

Aos poucos, os profissionais do setor vêm se profissionalizando, mas um dos principais

entraves para o desenvolvimento dos colaboradores das oficinas e centros de reparo está na

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necessidade de uma mudança de cultura. Em linhas gerais, o profissional se torna mecânico

por acaso, ao começar como ajudante em uma oficina ou mesmo ao abrir o seu espaço de

reparo após ter atuado em outras oficinas.

O mecânico de hoje que não foi capacitado para a profissão está mais acostumado ao esforço

físico de trocar peças. Porém, com a chegada cada vez mais forte de componentes eletrônicos,

os processos manuais são trocados por procedimentos que demandam conhecimentos de

mecânica, química e medidas de grandezas elétricas, exigindo profissionais com muito mais

bagagem técnica e teórica.

Como a tecnologia não para de evoluir e a cada seis meses um novo equipamento é colocado

no mercado, existe a necessidade de criar uma nova cultura de valorização do profissional

mecânico, incluindo meios que possibilitem a formação de colaboradores mais qualificados e

experimentados em tecnologias que possam atender às demandas e às necessidades de um

segmento que não parará de crescer.

Ainda sobre esse tema, o GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) ressalta a necessidade de

criar mecanismos específicos que favoreçam a capacitação dos funcionários para as micro e

pequenas empresas, como é o caso das oficinas e centros de reparação. Pois, além de uma

necessidade constante de atualização, as capacitações têm custo alto para um empresário de

micro e pequeno porte.

2.5 - Entraves

Segundo o Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), que faz o elo entre o fabricante de peças

e o mecânico, os principais entraves para o segmento de reparação são: ausência de mão de

obra qualificada, sonegação de informação técnica por conta de guerra concorrencial, acesso

ao crédito (tanto no sentido de linhas de financiamento disponíveis quanto pela dificuldade de

acessá-las) e gestão do negócio.

Outra adversidade está relacionada à ausência de uma cultura brasileira de realizar a

manutenção preventiva, o que poderia ampliar o escopo de serviços das oficinas em geral.

Para isso o GMA tem uma campanha que ressalta a manutenção tendo como foco a vida, a

segurança e o meio ambiente, além de ser economicamente mais favorável.

No caso específico das lojas de vendas de peças, os entraves giram em torno dos grandes

distribuidores, que vendem diretamente para as oficinas, sem passar obrigatoriamente pelas

lojas. Assim, para sobreviver, muitas lojas de autopeças têm formado grupos regionais ou

mesmo participado de redes nacionais, como a Rede Âncora.

De certa forma, até o movimento de fortalecimento imobiliário tem sido um entrave para as

oficinas e centros de reparação. Com a valorização natural de determinadas áreas das cidades

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e o custo para manutenção desses espaços, o empresário dono de oficina ou centro de

reparação tem que deslocar seu negócio de bairros nobres e regiões centrais para periferias e

subúrbios das grandes capitais, onde o custo de aluguel é mais baixo.

2.6 - Crescimento da frota

Levantamento feito pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos

Automotores (Sindipeças) indica que a frota circulante brasileira cresceu 7% em 2011 e chegou

a 34,9 milhões de veículos. Estão incluídos automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Concentra-se na Região Sudeste o maior percentual, 55%. Em seguida, vem a Região Sul, 22%;

Nordeste, 12%; Centro-Oeste, 8%; e Norte, 3%.

A idade média dos veículos manteve-se a mesma: 8 anos e 8 meses, e a quantidade de

habitantes por veículo passou de 5,9 em 2010 para 5,5. Eram 8,4 em 2000. Quanto à frota de

motos, passou de 10,6 milhões para 11,7 milhões, crescimento aproximado de 10%. Nos

últimos 12 anos, o aumento foi de 367,2%. Cerca de 65% das motos, ou 7,5 milhões, que

circulam por ruas e estradas brasileiras têm até 5 anos de idade.

O trabalho é realizado anualmente há mais de 20 anos e baseia-se na venda de veículos no

mercado interno desde 1957. São feitos cálculos precisos por modelo, considerando-se índices

de mortalidade para linha leve e pesada.

2.7 - Desempenho da indústria

De acordo com levantamentos realizados pelo Sindipeças e Abipeças, o faturamento nominal

(faturamento com ICMS e sem IPI) da indústria brasileira de autopeças vem subindo quase

consecutivamente desde 2008 e deverá chegar a R$ 99,55 bilhões em 2013, com uma variação

estimada em 3% de crescimento em comparação com este ano. Acompanhe abaixo a variação

ao longo dos últimos anos:

Ano fiscal

2008 2009 2010 2011 2012 (projeção)

2013 (projeção)

Valor monetário (R$ bilhões)

75,17 75,67 86,39 91,50 96,65 99,55

Variação

10,1%

0,7%

14,2%

5,9%

5,6%

3,0%

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Ainda segundo o mesmo estudo, a participação do setor de reposição, que compreende

oficinas, distribuidores independentes e varejistas, também vem crescendo ao longo dos

últimos anos. Em 2013, a expectativa é que represente 15,1% do setor, como pode ser visto na

tabela abaixo:

Ano fiscal/ Segmento

2008 2009 2010 2011 2012 2013

Montadora 66,3% 68,8% 70,5% 70,8% 70,9% 71,0%

Reposição 13,2% 14,3% 14,6% 14,7% 15,0% 15,1%

Exportação 12% 9,3% 7,5% 8,4% 8,1% 8,0%

Intrassetorial 8,5% 7,6% 7,3% 6,1% 6,0% 5,9%

Em termos de geração de empregos, o número de postos de trabalho obteve seu maior

crescimento em 2010, quando chegou a uma variação de 12,6% em relação ao ano anterior. As

perspectivas para 2013, de acordo com o levantamento do Sindipeças e Abipeças, mostram

um decréscimo na quantidade de trabalhadores, como pode ser acompanhado abaixo:

Ano fiscal 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Número de empregados (em milhares)

207,5

199,5

224,6

229,5

229,6

227,2

Variação -4,4% -3,9% 12,6% 2,2% 0,1% -1,1%

2.8 - Tendências do setor

De acordo com o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos

Automotores), a indústria de autopeças deve investir no País cerca de 2,5 bilhões de dólares

em 2012. Acompanhe abaixo as principais tendências de cada área de atendimento do setor.

Reparação – A grande expectativa está relacionada à chegada da Proconve 07, também

conhecida como Euro 5. As mudanças geradas na aplicação de novos recursos trazem novos

desafios, e o profissional precisa se atualizar constantemente.

Manutenção – O segmento se prepara para a certificação de autopeças. Em 2013 vários itens

automotivos deverão ter o selo do Inmetro para ser comercializados. Passarão pela

certificação as peças dos fabricantes e importadores do mercado de reposição de

amortecedores, bombas elétricas de combustível, buzinas, pistões de liga leve de alumínio,

pinos e anéis de trava (retenção), anéis de pistão, bronzinas e lâmpadas para veículos

automotivos. Etc.

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Fabricação – Com a chegada da Proconve 07 e com a certificação de autopeças, 2012 é um ano

de mudanças no setor. Muitas novidades em produtos e serviços foram apresentadas e há um

clima de otimismo pelo cenário favorável com expectativa de crescimento no segmento de

veículos pesados.

2.9- Novo pacote de benefícios

Amplamente citado durante a Solenidade de Abertura da AUTOMEC, o Programa de

Sustentação de Investimentos (PSI) traz um novo regime automotivo que altera as condições e

estipula carências e limites de crédito. Além disso, a taxa de juros caiu de 10% para 7,7% ao

ano e teve seu prazo de financiamento ampliado de 96 para 120 meses.

O novo regime requer aumento de investimento em tecnologia e engenharia, o que refletirá

de forma positiva no setor de autopeças, que tem demandas cada vez mais fortes por

ferramental e eficiência energética. Para ter acesso aos benefícios, as montadoras devem

seguir requisitos mínimos, como manter atividade fabril no Brasil, ter etiquetagem pelo

Inmetro, promover o desenvolvimento de fornecedores nacionais e fazer investimento em

pesquisa e inovação.

Com o novo pacote, será possível reduzir em até 30% o IPI pago pela montadora de

automóveis, desde que adquira insumos estratégicos do Brasil e Mercosul. A empresa poderá

reduzir em mais 2% o IPI se também investir em engenharia e tecnologia industrial. A

desoneração da folha de pagamento é outro aspecto contemplado no plano através da

substituição, ainda em 2012, dos 20% do INSS pago pelas indústrias pela cobrança de 1% sobre

o faturamento anual das empresas.

2.10 - Certificação obrigatória

A partir de 10 de janeiro de 2013 passará a ser obrigatória a certificação para as autopeças de

reposição de veículos vendidas no Brasil. A certificação compulsória é regulamentada pelo

“Estar em contato com as novidades do mercado de reposição e poder conferir os

lançamentos, além de promover a interação entre todos os elos da cadeia são algumas

das vantagens de participar da AUTOMEC Pesados. Em um mercado que está em

transformação permanente devido ao expressivo aumento da frota circulante nos

últimos anos e o surgimento de novas tecnologias embarcadas, a AUTOMEC retrata o

cenário dos próximos anos e apresenta as tendências.”

Francisco de La Tôrre – Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e

Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo (Sincopeças/SP).

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governo brasileiro de forma a estabelecer os requisitos mínimos para aprovação,

comercialização e fiscalização dos produtos. Um dos órgãos que poderão cuidar da avaliação

será o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), que é acreditado pelo Inmetro. De acordo com

o Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), que reúne as entidades que representam o setor

da reposição automotiva, o maior desafio já foi vencido com a elaboração da portaria que

determina a obrigatoriedade da certificação.

Produtos com certificação compulsória em vigor

- 5a roda/ Pino Rei - Amortecedores da suspensão - Anéis de Pistão - Arla 32 - Bomba elétrica de combustível para motores do Ciclo Otto - Bronzinas - Buzinas - Câmaras de ar para pneus de bicicletas - Capacetes para motociclistas - Fabricação e requalificação de cilindros GNV - Lâmpadas - Pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava (retenção) - Pneus novos - Rodas - Veículos acessíveis - Vidros

Produtos com certificação compulsória prevista

- Baterias - Cintos de segurança - Pastilhas e lonas de freios - Terminais de direção, barra de direção, de ligação e axiais - Limpadores de para-brisa - Faróis, espelhos e retrorrefletores - Aditivo de radiador - Polias e tensionadores

Com a certificação em vigor, as peças terão o selo do Inmetro, e o consumidor ainda poderá

consultar na Internet as fábricas certificadas. Os pontos de varejo terão até 2014 para vender

as peças com o selo. A certificação deverá inibir o comércio de peças de procedência duvidosa

que podem colocar em risco a vida de motoristas.

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O Inmetro também acompanhará o cumprimento dos regulamentos e realizará a fiscalização

com o apoio da Rede Brasileira de Metrologia e Qualidade (RBMLQ-I), a quem delega o poder

de polícia administrativa. Presente nos 26 estados da federação, a RBMLQ-I promove ações de

fiscalização e verificação da conformidade durante todo o ano e realiza operações especiais

em datas específicas. Nestas ações, caso se aponte a inobservância aos regulamentos, são

aplicadas penalidades, como advertência, multa, interdição, apreensão e inutilização (Lei

9.933/1999).

2.11 – Certificação como diferencial

De acordo com o Instituto da Qualidade Automotiva, organismo de certificação especializado

no setor automotivo e que atua desde 1995, conseguir uma certificação é mostrar para os

clientes que a empresa utiliza métodos mais adequados de gerenciamento. Isso serve para,

além de ganhar mais credibilidade, diferenciar-se em um mercado cada vez mais competitivo.

Diversos programas de certificação foram implementados pelo IQA (Instituto da Qualidade

Automotiva) e continuamente são aprimorados de forma a estar alinhados com as atuais

exigências e necessidades do mercado consumidor em relação a toda cadeia automotiva,

como: concessionárias, fabricantes de autopeças, distribuidores de autopeças, varejistas de

autopeças, centros de reparação automotiva e retífica de motores.

Na certificação IQA/Inmetro, são verificados os processos de atendimento, gestão de pessoal,

satisfação do cliente, equipamentos, instalações e estoque de vendas, oferecendo

reconhecimento da competência das organizações em sua administração, conforme padrões

do Inmetro.

A empresa também pode obter a certificação ambiental e o selo verde. Neste caso, com base

na legislação atual e tendências ambientais futuras, a certificação ambiental para empresas de

reparação automotiva ajuda organizações a evitar multas ou problemas com fiscalização,

propiciando um diferencial de mercado de forte apelo atualmente.

Já o Programa para Melhoria da Manutenção de Veículos a Diesel, desenvolvido originalmente

com CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e Sindirepa-SP (Sindicato

da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de São Paulo) oferece condições para

oficinas e retíficas realizarem serviços de reparação em padrões que garantem emissões em

nível adequado, assim como proteção.

2.12 - P7 ou Euro 5: ações para redução de gases

A partir de palestra ministrada pelo engenheiro mecânico Luso Martorano Ventura, com 40

anos de experiência, tendo passado 30 anos na Mercedes-Benz, onde chegou a ser diretor de

Desenvolvimento e foi responsável por todos os veículos, além de motores e agregados, foi

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explicada para participantes da AUTOMEC a chegada da P7 (Euro 5), etapa da legislação

brasileira de emissões para veículos a diesel pesados, em vigor desde 10 de janeiro deste ano.

A P7 foi definida pelo PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos

Automotores) e também é conhecida no mercado brasileiro como Euro 5, etapa da legislação

europeia na qual a brasileira P7 se espelha. O principal desafio da nova legislação é diminuir a

emissão de gases, como monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio e

material particulado.

Ao longo dos últimos anos, com a chegada da legislação específica, foi possível diminuir a

emissão de gases em geral e especificamente, como pode ser comprovado no gráfico abaixo.

Emissão Causa

Nív

eis

de

emis

sões

re

gula

men

tad

os

na

legi

slaç

ão b

rasi

leir

a

CO – Monóxido

de carbono

Queima parcial do combustível

HC –

Hidrocarbonetos

Combustível não queimado, combustível inadequado

NOx – Óxidos

de nitrogênio

Temperatura elevada de combustão

MP – Material

particulado

Teor de enxofre, outras características do combustível e

processo de combustão

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Com a P7, espera-se baixar ainda mais o nível de emissões, especialmente de óxidos de

nitrogênio e material particulado, como demonstra o gráfico abaixo.

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A frota brasileira de veículos a diesel (caminhões e ônibus) é estimada em dois milhões. Desse

total, estima-se que 57% operem com motores “Euro Zero”; 13%, Euro 1; 26%, Euro 2; e 4%,

Euro 3, estes últimos predominantemente dotados de injeção eletrônica. Isso quer dizer que

um veículo “Euro Zero” tem nível de emissões equivalente a 8,3 veículos Euro 3 (P5). Indica

ainda que, para cada veículo a diesel “Euro Zero” retirado de circulação, podem ser admitidos

mais de 8 veículos a diesel Euro 3 (P5) sem nenhum impacto ambiental adicional negativo.

Na evolução da legislação de emissões são incorporadas tecnologias cada vez mais avançadas.

Até a etapa P4, os avanços foram no sistema de combustão e injeção. Na etapa P5, o grande

desafio foi a introdução da injeção eletrônica de combustível. Agora, nas etapas de P6 em

diante, não é mais possível o atendimento dos limites somente alterando o motor, pois é

fundamental o desenvolvimento de sistemas do veículo para tratamento dos gases de escape.

Entre os sistemas de pós-tratamento dos gases do escapamento, estão o SCR (Seletive Catalitic

Reduction), que é indicado para veículos maiores e que percorrem longas distâncias, e o EGR

(Exhaust Gases Recirculation), que é recomendado para veículos menores e de aplicação

urbana.

No SCR, o princípio de funcionamento está na otimização da combustão com a inserção de

Arla 32 no veículo. Arla significa Agente Redutor Líquido Automotivo, um produto que

representa 5% do consumo de diesel e que não é poluente nem agressivo e não causa

problemas ambientais, mas é extremamente corrosivo ao aço. No geral, o tanque de um

caminhão pode ser abastecido com até 50 litros de Arla.

Já no EGR o princípio de funcionamento é o atraso no tempo de injeção, o que leva a queda do

NOx e ao aumento do material particulado. Com esse sistema, o caminhão alcança uma

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

NOx MP

Em

issõ

es

(%)

Euro 0 (P2) Euro 1 (P3) Euro 2 (P4)

Euro 3 (P5) Euro 4 (P6) Euro 5 (P7)

87,3% 96,3%

- 60% - 80%

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potência maior, porém o consumo de combustível também é maior. Por exemplo, em

comparação com veículos que usam o Arla, o consumo de combustível é ao menos 5% maior.

Com a P7 e a necessidade de redução de gases, aumenta a necessidade de combustíveis diesel

de melhor qualidade e especial redução no teor de enxofre (S). O Brasil está na etapa P5 (Euro

3). Assim, os veículos a diesel que circulam no País consomem combustível com 500 partes por

milhão de enxofre (regiões metropolitanas) a 2.000 ppm de enxofre (restante da nação).

Para as próximas etapas do Proconve, é fundamental a redução de teor de enxofre e a fixação

de outras características físico-químicas necessárias para o atendimento dos novos limites de

emissões previstos na legislação, sem causar danos aos veículos. A passagem direta da Euro 3

(P5) para a Euro 5 (P7) deve representar um importante avanço na questão das emissões e na

qualidade ambiental.

Será fundamental a especificação e a disponibilização do diesel S10 em tempo de se promover

o desenvolvimento dos novos veículos para essa fase. A fase P7 (Euro 5) já foi aprovada na

Câmara Técnica do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e deverá ser apreciada em

plenária do órgão no próximo dia 22 de outubro de 2012.

Com as novas tecnologias e demandas trazidas pela P7 (Euro 5), o caminhão sofrerá um

aumento de 8% a 15% em seu valor de venda, mas será um produto com cabine melhorada,

transmissão automática, mais potência e tanque, melhorias no freio ABS e no sistema SCR e

mais conteúdo técnico.

2.13 – Mulheres nas oficinas

Além de terem o poder de decisão na compra do carro da família, as mulheres também

passaram a cuidar da manutenção do veículo. Pesquisa da CINAU (Central de Inteligência

Automotiva do Grupo Oficina Brasil), realizada em dezembro de 2011 na Grande São Paulo,

Quatro dicas de Luso Martorano Ventura para o setor da reposição e reparação

- Estar atento ao desgaste de componentes causado pelo uso de diesel inadequado.

- Estar ciente das novidades tecnológicas para atender às demandas dos clientes.

- Usar o tempo até 2014 para se preparar para atender ao cliente de P7.

- Obter aprimoramento tecnológico para lidar com sistemas cada vez mais eletrônicos.

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mostra que 40% do público que frequenta oficinas são mulheres. Os cinco serviços mais

executados são: injeção eletrônica, sistema de freios, embreagem, suspensão e troca de óleo.

A mudança de público que visita oficinas trouxe uma série de transformações nas empresas,

que passaram a contar com sala para recepção para os clientes com café, revistas e até

Internet, além de banheiro feminino, piso pintado de branco e outros detalhes que tornam o

ambiente agradável aos olhos das consumidoras.

Muitas oficinas contam também com profissionais do sexo feminino no atendimento ao

cliente. Preocupadas em manter o veículo em bom estado de uso para não correr o risco de

quebras inesperadas, as mulheres tendem a procurar os mecânicos de confiança para cuidar

do automóvel.

2.14 - Desafios do setor

O principal desafio para profissionais e empresários do setor está na eletrônica e na velocidade

com a qual as tecnologias estão mudando. Temas como emissão de gases e sustentabilidade,

como a chegada da P7 (Euro 5), levam à necessidade de uma manutenção automotiva cada vez

mais apurada e sistematizada e à necessidade de colaboradores mais especializados. Assim,

conhecimento técnico e tecnologia estão ligados intrinsecamente para as empresas que

querem se manter em operação.

A falta de profissionais especializados e o custo alto de equipamentos são outros desafios, que

se somam a certa informalidade do setor. Em contrapartida, surgem como diferenciais de

mercado as certificações profissionais via NBR 15681/2009, que qualifica mecânicos de

manutenção para veículos rodoviários e automotores e as demais relacionadas às oficinas e

serviços obtidas através do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), acreditado pelo Inmetro.

Em um segmento composto por 93 mil oficinas, com cerca de 90% sendo micro e pequenas

empresas, o cenário aponta para um processo profundo de divisão do segmento. De um lado,

estarão as oficinas e espaços de reparação que investirão em tecnologia para se adequar às

demandas do setor e dos clientes. De outro, permanecerão as oficinas artesanais, que vão

perdendo espaço ao longo do tempo por não terem garantia técnica para oferecer aos

consumidores.

Nessa cena, temas como acesso facilitado ao crédito para aquisição de novas tecnologias

tornam-se fundamentais para a sobrevivência das micro e pequenas empresas e a

permanência de postos de trabalho. E também para que esses espaços estejam aptos a

atender automotivos que terão a inspeção veicular (que compreende aspectos de estrutura e

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sinalização do veículo e emissão de gases) como uma exigência, como já acontece nos estados

do Rio de Janeiro e em São Paulo.

A chegada da inspeção veicular nacional deverá provocar mudanças profundas no setor.

Especialmente porque as tecnologias serão chave na decisão do consumidor por uma oficina

ou outra, contrariando o que acontece hoje quando o centro de reparo automotivo é

escolhido pelo boca a boca de outros clientes e a relação de confiança que é estabelecida com

o mecânico. Manutenção e inspeção estarão alinhadas e impactarão a decisão do consumidor.

No caso dos veículos pesados, o principal desafio das oficinas e centros de reparação é

oferecer serviços adequados às necessidades desse público, especialmente porque a tendência

é de tecnologias cada vez mais apuradas e de legislações severas relacionadas à segurança e

meio ambiente.

3 - Informações finais

Esse relatório foi desenvolvido a partir da visita à Automec 2012, entrevistas com

participantes, especialistas na área e as palestras realizadas no evento.

Além das imagens apresentadas nesse relatório, outros registros podem ser acessados pelo

link: http://www.flickr.com/photos/inteligencia_em_feiras/. São imagens feitas no local da

feira, apresentando estrutura física como fachadas dos estandes localizados na parte interna e

externa do pavilhão da feira, locais onde foram realizadas as capacitações; fotos de produtos,

máquinas e equipamentos; e outros registros importantes do evento.