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RELATÓRIO DA VISITA A SUBESTAÇÃO DA CUCA
FACULDADE DE ENGENHARIA - UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO – ( UAN)
Docente: Engº. Moreira Lima Elaborado por: Hélder N´zuzi Domingos
1 4º ANO
2010/2011
ÍNDICE
ÍNDICE………………………………………………………………………………………...…1
1.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………...…2
2. OBJECTIVO DA VISITA…………………………………………………………………….3
3. EMQUADRAMENTO………………………………………………………………………...4
4. LOCALIZAÇÃO………………………………………………………………………………4
5. DADOS DA EMPRESA………………………………………………………………………4
6. PERIODO DA VISITA……………………………………………………………………….4
7. METODOLOGIA UTILIZADA………………………………………………………………4
8. DESCRIÇÃO DA SUBESTAÇÃO…………………………………………………………...4
9. PARQUE EXTERIOR, PAINÉIS E BARRAMENTOS POR TENSÕES……………………5
9.1. DADOS EQUIPAMENTOS EXISTENTES………………………………………………..6
9.2. TRANSFORMADORES……………………………………………………………………6
9.3. REACTORES EM DERIVAÇÃO…………………………………………………………..8
9.4. TRANSFORMADORES DE CORRENTE…………………………………………………9
9.5. PÁRA-RAIOS……………………………………………………………………………….9
9.6. SECCIONADORES………………………………………………………………………..10
9.7. DISJUNTORES……………………………………………………………………………11
9.8. CAPACITORES EM DERIVAÇÃO………………………………………………………12
9.9. RELÉS……………………………………………………………………………………...13
10. SISTEMAS DE COMANDO……………………………………………………………….14
10.1. PAINEL DE COMANDO E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO………………………..15
11. SISTEMAS DE PROTECÇÃO……………………………………………………………..16
11.1. SISTEMAS DE PROTECÇÃO TIPO RELÉS……………………………………………16
11.2. SISTEMAS DE PROTECÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS………….17
12. QUADRO GERAL DE MÉDIA TENSÃO………………………………………………...18
13. SEGURANÇA………………………………………………………………………………20
14. SISTEMAS DE SERVIÇOS AUXILIARES……………………………………………….21
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………….22
16. BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………………………23
ANEXOS……………………………………………………………………………………24
RELATÓRIO DA VISITA A SUBESTAÇÃO DA CUCA
FACULDADE DE ENGENHARIA - UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO – ( UAN)
Docente: Engº. Moreira Lima Elaborado por: Hélder N´zuzi Domingos
2 4º ANO
2010/2011
1. INTRODUÇÃO
No processo de ensino- apredizagem é de suma importância que o educando
tenha uma visão prática do conhecimento técnico adquirido, no sentido de que a teoria
dos processos seja melhor internalizada. Neste contexto, uma visita de emissão técnica
serve para constatar a construção do conhecimento adquirida na sala de aula. Um
sistema elétrico de potência necessita de grandes unidades geradoras para suprir uma
grande quantidade de consumidores (residências, lojas, indústrias, etc.). No entanto,
estas unidades geradoras geralmente não se localizam próximas aos centros
consumidores, sendo necessária a utilização de linhas de transmissão para conduzir a
energia gerada até eles e, muitas vezes, fazer a interligação com outras unidades
geradoras. Além disso, os níveis de tensão ideais para geração, transmissão e
distribuição são diferentes um dos outros.
As subestações elétricas, ou SEs, são parte importante no sistema elétrico, pois
são nelas que começam e/ou terminam as linhas e ainda convertem os níveis de tensão
para os ideais, técnica e economicamente, através do uso de transformadores. São nelas
também que são instalados os equipamentos para proteção das linhas bem como os
equipamentos para manobras, que aumentam a confiabilidade do sistema. Apesar de sua
importância, no Brasil, as SEs não receberam grandes investimentos até meados da
década de noventa. A partir daí, as concessionárias começaram a investir intensamente
na melhoria e automação de suas subestações, com o objetivo de aumentar a
confiabilidade do sistema, reduzir custos operacionais, melhorar a qualidade das
previsões de investimentos e melhorar os índices dequalidade.
O projeto de uma subestação é dividido em quatro partes: Projeto Civil, Projeto
Eletromecânico, Projeto Elétrico e Projeto Arquitetônico.
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3 4º ANO
2010/2011
2. OBJECTIVO DA VISITA
Fixar os contiúdos expostos em sala de aula, assim como aqueles
resultantes de pesquisa e discussão por parte dos alunos. Exercitar, através da visita “in
loco “ a aplicação das metodologia e ferramentas indicadas para o aperfeiçoamento da
elaboração e gestão de projectos, segundo as melhores práticas e os conceitos
amplamente reconhecidos.
Identificar os diversos equipamentos existentes na subestação.
Compreender a sua função numa rede.
Observar os sistemas de protecção instalados.
Ver a integração dos sistemas de protecção dentro da subestação.
Tomar contacto com a alimentação dos sistemas de protecção e com os
dispositivos de corte.
Contactos
Subestação da CUCA
Chefe do Departamento de Subestações da EDEL
António Pedro
E-mail: [email protected]
Docentes da FE–UAN que acompanharam a visita
Dr. Oscar Tabarez – Professor da disciplina de Redes Elétricas
Eng.º Emílio Francisena – Professor da disciplina de Máquinas Elétricas II e
Proteções.
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4 4º ANO
2010/2011
3. EMQUADRAMENTO
A presente visita de estudo enquadra-se nas disciplinas de:
Linhas Aéreas de Alta Tensão
Centrais e Subestações.
4. LOCALIZAÇÃO
A visita foi na subestação electrica da cuca pertecente a empresa da
EDEL (EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE LUANDA) sita na rua
Ngola kiluanje município do cazenga província de Luanda.
5. DADOS DA EMPRESA
Empresa EDEL
EDEL – Empresa de distribuição de electricidade.
EDEL fundada mais propriamente no ano de 1933 é uma empresa pública com o
objectivo fulcral a distribuição de energia elétrica. A EDEL é uma empresa que possui
12 subestações (SE) em Luanda com perspectiva de evolução até 2012 para 15
subestações (SE). Esta empresa é composta por 4 Departamentos, a saber:
Departamento de Manutenção
Departamento de ensaios e medidas
Departamento de Subestações
Departamento de Comissão de redes
6. PERIODO DA VISITA
O periodo da visita foi das 9horas até 12horas aos 9 de setembro de 2010 a visita
foi de âmbito academico no II semestre do 4º ano.
7. METODOLOGIA UTILIZADA
A metodologia utilizada foi de grupo de modo a permitir uma comodação efectiva dos
visitantes visto que o local não permite um número elevado. Assim dividimos grupo em
dois de 14 de estudantes cada.
8. DESCRIÇÃO DA SUBESTAÇÃO
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5 4º ANO
2010/2011
A SE da CUCA entrou em funcionamento há já algumas décadas. Ela é uma das
principais SE no sistema elétrico da província de Luanda alimentando subestações como
a da EDEL, Mutamba, Maianga, etc.
O seu nível de tensão é 60-15KV. Tendo em conta o nível de tensão de operação
podemos afirmar que a SE é do tipo abaixadora e quanto à função a SE é de distribuição.
A sua capacidade nominal é de 80MVA com perspectiva de repotenciação para
100MVA. A potência instalada é de 66MW.
Quanto ao tipo de instalação a SE da CUCA é do tipo Céu aberto.
Uma SE é formada por um conjunto de máquinas e equipamentos. Quanto aos
equipamentos imprescindíveis para uma SE a da CUCA é provida por: Transformadores
(Potência, tensão e corrente), reactores em derivação, banco de condensadores, pára-
raios, disjuntores, seccionadores, etc.
A compensação do fator de potencia é feita por injecção de potencia reativa
através do banco de condensadores.
As avarias mais freqüentes na SE da CUCA devem-se principalmente a dois factores:
- Tempo de vida útil dos materiais.
- Número excessivo de manobras do disjuntor
9. PARQUE EXTERIOR, PAINÉIS E BARRAMENTOS POR
TENSÕES
A disposição dos barramentos é um dos elementos mais importantes na
configuração de uma SE. Devido a sua influencia tanto na operação como na
manutenção da SE.
Das figuras podemos observar o parque exterior onde se encontram os
barramentos por tensões do tipo seccionado e o seu devido espaçamento.
BARRAMENTO
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6 4º ANO
2010/2011
9.1. DADOS EQUIPAMENTOS EXISTENTES
Como dito anteriormente uma SE é formada por um conjunto de máquinas e
equipamentos. Os principais são transformador, reactores em derivação, buchas,
transformadores de corrente, transformadores de potencial, pára-raios, chaves,
disjuntores, capacitores em derivação e capacitores série. A seguir será descrito cada um
de forma resumida.
9.2. TRANSFORMADORES
Um sistema de corrente alternada opera, em cada uma de suas partes, com a
tensão mais conveniente, tanto do ponto de vista técnico quanto do econômico. Esta
flexibilidade é obtida através dos transformadores, também chamados de trafos. Sendo o
transformador um componente que transfere energia (potência) de um circuito elétrico
para outro, o transformador toma parte nos sistemas de potência para ajustar a tensão de
saída de um estágio do sistema à tensão de entrada do seguinte. O transformador poderá
também assumir outras funções, como isolar eletricamente circuitos entre si, ajustar a
impedância do estágio seguinte à do anterior, ou todas estas finalidades citadas ao
mesmo tempo.
A classificação dos transformadores de potência pode ser feita segundo o
número de fases e quanto aos seus enrolamentos.
REACTORES EM DERIVAÇÃO IMPEDÂNCIA HOMOPOLAR
BANCO DE CONDENSADORES
SECCIONADORES
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7 4º ANO
2010/2011
Quanto ao número de fases, eles podem ser nosso caso:
Trifásicos.
Quanto aos enrolamentos temos:
Transformadores de dois enrolamentos.
A SE possui dois transformadores de potencia de cada 40MVA ligados em estrela-
triangulo com neutro acessível aterrado (sistema equilibrado). O aterramento é feito
através da reatância ligada em zigue-zague. Estes transformadores a óleo têm
depósito de compensação e possuem várias tomadas. Têm backup e para, além
disto, possuem a sua própria protecção. É importante evidenciar na figura abaixo (à
direita) a parede corta-fogo que serve para evitar a propagação de incêndios.
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
DE 40MVA
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8 4º ANO
2010/2011
9.3. REACTORES EM DERIVAÇÃO
Em sistemas de potência, os reactores em derivação são empregados para
controlar as tensões nos barramentos, em regime permanente, compensando a
capacitância das linhas de transmissão no período de carga leve, e para a redução das 18
sobrecorrentes, nos surtos de manobra. Para atender estas funções, a característica
“tensão x corrente” deve ser linear até um determinado valor de tensão. Isto é
conseguido com reactores com núcleo de ar ou reactores com núcleo de ferro e
entreferros, sendo estes últimos os de maior utilização em sistemas de potência. Os
reactores em derivação podem ser de ligação permanente ou manobráveis, através de
disjuntores, e eles podem ser classificados de acordo com a sua localização, quanto ao
número de fases e segundo o tipo de núcleo.
Quanto à sua localização neste numa subestação , temos:
Reactores de barra: instalados na barra da subestação;
Quanto ao número de fases, podem ser classificados em:
Trifásicos.
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9 4º ANO
2010/2011
9.4. TRANSFORMADORES DE CORRENTE
Os medidores e relés de proteção do tipo corrente alternada são atuados por
correntes e tensões supridas por transformadores de corrente e de potencial. Estes
transformadores proporcionam isolamento contra a alta tensão do circuito de potência.
Eles são chamados de transformadores de instrumentos e suprem os relés e medidores
com quantidades proporcionais aos circuitos de potência, mas suficientemente
reduzidas, de forma que estes instrumentos podem ser fabricados relativamente
pequenos, do ponto de vista de isolamento.
9.5. PÁRA-RAIOS
Os pára-raios são equipamentos responsáveis por funções de grande importância
nos sistemas elétricos de potência, contribuindo decisivamente para a sua finalidade,
economia e continuidade de operação.
Os equipamentos de uma subestação podem ser solicitados por sobretensões
provenientes de ocorrências no sistema ou de descargas atmosféricas. Com o objetivo
de impedir que estes equipamentos sejam danificados, é necessária a instalação de
dispositivos de proteção contra sobretensões, sendo os pára-raios os equipamentos mais
adequados para esta finalidade. Atuam como limitadores de tensão, impedindo 24 que
valores acima de um determinado nível pré-estabelecido possam alcançar os
equipamentos para os quais fornecem proteção.
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10 4º ANO
2010/2011
9.6. SECCIONADORES
As chaves, podem desempenhar diversas funções nas subestações, sendo
a mais comum, a de secionamento de circuitos por necessidade operativa, ou por
necessidade de isolar componentes do sistema (equipamentos ou linhas) para a
realização de manutenção nos mesmos. Neste último caso, as chaves abertas, que
isolam o componente em manutenção, devem ter uma suportabilidade entre
terminais às solicitações dielétricas de forma que o pessoal de campo possa
executar o serviço de manutenção em condições adequadas de segurança.
SECCIONADORE
S
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11 4º ANO
2010/2011
9.7. DISJUNTORES
O disjuntor é um dispositivo que pode interromper um circuito mesmo em
condições anormais de tensão ou corrente. Vemos, por sua definição, que é um
equipamento complexo, sendo ele a alma da proteção dos sistemas elétricos, pois sobre
o mesmo actua todo o esquema de releamento de proteção assegurando assim a
continuidade do fornecimento de energia.
A principal função dos disjuntores é a interrupção de correntes de falta tão
rapidamente quanto possível, de forma a limitar a um mínimo os possíveis danos aos
equipamentos pelos curtos-circuitos.
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12 4º ANO
2010/2011
9.8. CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
O planejamento do sistema elétrico brasileiro tem optado pela instalação de
grandes blocos de compensação reativa capacitiva, com o objetivo de se diminuir os
custos e otimizar o desempenho do sistema. O objetivo básico de uma compensação
reativa capacitiva é de compensar o fator de potência das cargas, refletindo-se,
principalmente, nos seguintes pontos:
Aumenta a tensão nos terminais da carga;
Melhora a regulação de tensão;
Reduz as perdas na transmissão;
Reduz o custo do sistema.
DISJUNTOR DE 15KV
CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
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13 4º ANO
2010/2011
9.9. RELÉS
O relé de proteção utilizado nesta subestação é SEL-311C é um dispositivo
destinado a detectar anormalidades no sistema elétrico, atuando diretamente sobre um
equipamento ou um sistema, retirando de operação os equipamentos ou componentes
envolvidos com a anormalidade e/ou acionando circuitos de alarme, quando necessário.
Por outro lado, também pode ser o elemento que, satisfeitas certas condições de
normalidade, irá dar a permissão para a energização de um equipamento ou de um
sistema.
O Sistema de Proteção e Automação SEL-311C é um relé avançado para abertura e
religamento tripolares, com recursos abrangentes para aplicações na proteção de linhas
de transmissão. Um conjunto eficaz de elementos de proteção de fase e terra, associados
à função de bloqueio por oscilação de potência e a um religador com quatro tentativas
de religamento, propicia ao usuário diversos esquemas de abertura através da proteção
de distância com zonas temporizadas e baseados nos sistemas de comunicação
(“communications-assisted tripping schemes”). As funções referentes aos relatórios de
evento (oscilografia), registrador seqüencial de eventos, monitor do desgaste dos
contatos do disjuntor e monitor das baterias da subestação são todas padronizadas. As
portas de comunicação incluem: três portas seriais EIA-232 (uma frontal e duas
traseiras) e uma porta serial traseira EIA-485. A tecnologia de comunicação
MIRRORED BITS® e os recursos de automação de ampla capacidade também são
padronizados. O display do painel local, placa de entradas e saídas (I/O – “In/Out”)
expandida e o Protocolo de Rede Distribuída (DNP3 Nível 2 Escravo) são
disponibilizados como funções opcionais.
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14 4º ANO
2010/2011
Sincrofasores. Melhore a percepção do operador sobre as condições do
sistema. Use dados em tempo real para visualizar os ângulos de carga, melhorar
a análise de eventos e fornecer as medições dos estados.
Proteção. Proteja linhas de transmissão usando uma combinação de quatro
zonas de elementos de distância de fase e terra em esquemas de teleproteção,
com o elemento de sobrecorrente direcional como proteção de retaguarda.
Selecione elementos de distância polarizados por seqüência-positiva ou
compensados para proteção de fase. A lógica patenteada para evitar
sobrealcance devido a transitórios do Transformador de Tensão
Capacitivo (“Coupling Capacitor Voltage Transformer” – CCVT) aumenta a segurança
dos elementos de distância da Zona 1. A lógica para escolha do melhor elemento
direcional de terra (“Best Choice Ground Directional Element™”) otimiza o
desempenho do elemento direcional, eliminando a necessidade de ajustes do mesmo.
Monitoração. Planeje a manutenção do disjuntor com base nas
indicações do monitor do mesmo.
10. SISTEMAS DE COMANDO
Esta sala pode ser considerada como o centro de operações da SE. Ou ainda
considerá-la como o cérebro da SE, pois é nesta sala onde são encontrados os aparelhos
de comando, controlo, monitorização, etc. Na sala de comando dão-se ordens de fecho e
abertura de disjuntores e seccionadores, bem como colocar e retirar a bateria de
condensadores. O estado dos equipamentos pode ser visualizado nesta sala. Além disso,
é possível monitorar os valores de tensão, corrente e potências ativas e reativas das
linhas que chegam a SE. Os aparelhos de corte existentes na SE são comandados
localmente a partir da sala de comando ou a distância apartir da sede da empresa cita no
bairro São Paulo através do cabo de fibra óptica o que permite a comunicação entre os
dois locais.
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15 4º ANO
2010/2011
10.1. PAINEL DE COMANDO E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO
A SE é composta por quatro painéis. Conforme se pode observar nas figuras.
Deste painel faz-se o controlo da potência reativa na linha de 60KV (Banco de
condensadores).
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16 4º ANO
2010/2011
11. SISTEMAS DE PROTECÇÃO
O objectivo do uso de protecções na SE é o mesmo como em qualquer sistema
elétrico, ou seja, a protecção de uma SE serve para minimizar o custo de reparação de
estragos, a probabilidade do defeito propagar-se, a perda de renda. Na SE da CUCA
encontramos dois grandes sistemas de protecção, a saber:
11.1. SISTEMAS DE PROTECÇÃO TIPO RELÉS
Os relés utilizados para protecção são digitais e de uma marca conceituada no
fabrico de materiais elétricos na circunstancia a SEL. O relé para uma SE tem que ser
capaz de implementar as funções de proteção a distancia, de direccionalidade, de
sobrecorrentes temporizada e instantânea, de receptor de onda portadora, de bloqueio,
de sobretensão e subtensão, Relé de freqüência, Relé de sincronismo, relé de
religamento, relé de alarme e de localização de falta.
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17 4º ANO
2010/2011
11.2. SISTEMAS DE PROTECÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS
A protecção contra descargas atmosféricas é feita com pára-raios da marca ziman.
Na figura abaixo, vê-se um esquema unifilar de coordenação de proteções de curto-
circuito
Para limitação das correntes de curto-circuito a SE tem montada uma reatância
em cada fase.
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18 4º ANO
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12. QUADRO GERAL DE MÉDIA TENSÃO
As linhas vermelhas representam o lado de média tensão e representam a saída
dos alimentadores (feeders). A SE tem atualmente 5 saídas com a potencia de 66MW.
Os quadros de média tensão são agrupados usando a solução modular. Isto é, os
disjuntores, as chaves seccionadoras, os acionadores, etc. que são os equipamentos que o
compõem são agrupados em celas. Tal como poderemos ver nas figuras, a seguir.
O uso de Disjuntores deve-se ao facto de eles serem os principais equipamentos de
segurança, bem como os mais eficientes dispositivos de manobra em uso nas redes elétricas.
Os disjuntores instalados na SE atendem a todos os pré-requisitos de manobra sob condições
normais e anormais.
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19 4º ANO
2010/2011
as chaves seccionadoras servem para isolar equipamentos ou zonas de barramentos. E
quanto ao tipo de operação, estas são operadas em grupo. E quanto tipo de comando, este é
feito manualmente e motorizado.
É possível observar aqui a disposição em celas do quadro geral de média tensão.
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20 4º ANO
2010/2011
13. SEGURANÇA
A segunça numa SE é extremamente importante para um bom funcionamento da
SE . A manobra da SE deve ser feitas por técnicos especializados e préviamente
autorizado pelo chefe da SE. A entrada de qualquer pessoa no parque deve ser da
responsabildade do chefe da subestação.
As 6 regras de ouro de segurança
1. Consignar a instalação ou equipamento.
2. Estabelecer cortes visíveis (Isolamento elétrico, estar seguro da descontinuidade
da instalação).
3. Bloquear ou encravar os órgãos ou equipamentos que podem repor a instalação
em tensão (para evitar ligação indevida).
4. Verificar a ausência de tensão (Confirmar que não há parasitas ou fontes
ocultas).
5. Curto-circuitar a parte activa da instalação e ligar á terra (Em caso de surgimento
acidental de tensão, proteger as pessoas e obrigar os sistemas de proteção actuarem).
6. Delimitar a zona de trabalho (Alertar às pessoas inocentes do perigo de
instalação elétrica em reparação e evitar o acesso indevido de estranhos à zona de
trabalho).
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21 4º ANO
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14. SISTEMAS DE SERVIÇOS AUXILIARES
Esse sistema de serviço serve para cortar defeitos, monitorização e outros. E tem
como principais elementos os seguintes:
Quadro DC 110V
Quadro AC 400/230V
Unidades rectificadoras.
Relés .
Aparelhos de medida (Amperímetro, Voltímetro, etc.).
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22 4º ANO
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15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A SE da CUCA tem um grande impacto no sistema elétrico nacional, pois o
fornecimento de energia dela abrange os seguintes bairros em Luanda, a saber:
Maianga, Alvalade, Catambor, Prenda, Maculusso, Samba, Bº Azul, Corimba,
Cassenda, Nelito Soares, Terra Nova, Neves Bendinha, Rocha Pinto, São Paulo
Cruzeiro Mutamba etc. Se por um motivo alheio, a SE da CUCA arreiar teremos um
Blackout em quase toda Província de Luanda.
Quanto às manutenções, existem as manutenções preventivas que se realizam
duas vezes por ano para garantir a funcionalidade da SE. O objectivo dessas
manutenções é de eliminar fatores susceptíveis de provocarem avarias nas SE. Este
trabalho consiste na limpeza geral dos isoladores, reapertos mecânicos, lubrificação dos
mecanismos eletromecânicos e ajustes nos sistemas de protecção.
Sobre considerações e habilidades a EDEL tem se associado a empresas como
PEAC (Pool Energético da África Central) para aumentar o grau de formação dos seus
quadros. Também tem criado estruturas para garantir a qualidade de serviço, tal como o
Centro digitalizado de detecção de avarias. Que tem como grande vantagem prender a
desnecessidade de deslocação das equipas para a resolução de avarias.
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23 4º ANO
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16. BIBLIOGRAFIA
Manual de apontamentos da disciplina de Subestações.
Livro de Subestações do Centro federal de educação tecnológica CELSO
KUSCOW DA FONSECA, novembro 1999.
Relatório de visita de estudo a Subestação do Alto Mira; ISEL, Portugal.
Estudo e projecto elétrico básico de uma SE, Fabiano de Sousa
Apontamentos das disciplinas:
o Linhas aéreas de transmissão eléctrica
o Técnicas de Alta Tensão.
Metalogalva, Apoios Metálicos para Linhas Eléctricas de Alta e Media Tensão.
Francisco Távora. "Linhas de Transmissão de Energia Eléctrica."
António Almeida do Vale, "Linhas Aéreas de Transmissão de Energia."
Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão (R.S.L.E.A.T.)
Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Eléctrica em
Baixa Tensão (R.S.R.D.E.E.B.T.);
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24 4º ANO
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26 4º ANO
2010/2011
RELATÓRIO DA VISITA A SUBESTAÇÃO DA CUCA
FACULDADE DE ENGENHARIA - UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO – ( UAN)
Docente: Engº. Moreira Lima Elaborado por: Hélder N´zuzi Domingos
27 4º ANO
2010/2011
HÉLDER N´ZUZI DOMINGOS
RELATÓRIO DA VISITA A SUBESTAÇÃO DA CUCA
FACULDADE DE ENGENHARIA - UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO – ( UAN)
Docente: Engº. Moreira Lima Elaborado por: Hélder N´zuzi Domingos
28 4º ANO
2010/2011