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Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Índice
Relatório de Gestão .............................................................................................................................. 3
Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da Informação Financeira Apresentada ......... 8
Anexo ao Relatório de Gestão ............................................................................................................ 10
Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada ...................................................... 11
Demonstração Condensada dos Resultados Consolidado ................................................................. 12
Demonstração Condensada do Rendimento Integral ........................................................................ 12
Demonstração Condensada de Alterações do Capital Próprio.......................................................... 13
Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados ........................................................ 14
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares ...................................................... 15
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Relatório de Gestão
1º Semestre de 2017
• Volume de Negócios ascende a 32,9 Milhões Euros
• Resultado Operacional Bruto (EBITDA): 3,5 Milhões Euros
• Margem EBITDA: 10,6%
• Resultado Líquido: 734 Mil Euros
• Autonomia Financeira: 45,7 %
Análise dos Resultados Operacionais
O Volume de Negócios consolidado da Glintt no 1º semestre de 2017 ascendeu a 32,9 Milhões de Euros, marginalmente superior ao verificado nas contas reexpressadas do 1º semestre de 2016. A evolução favorável quer na atividade doméstica quer na atividade internacional, em particular em Espanha, acabou por absorver a contração de atividade noutras geografias, nomeadamente Angola, Reino Unido e Irlanda, verificando-se um contributo dos mercados internacionais de 26% do volume de negócios total.
Relativamente à composição do volume de negócios, verificou-se uma evolução favorável de
11,9% nas Vendas, tendo a componente dos serviços, registado um decréscimo de 2,4%,
principalmente na rubrica de Implementação e Desenvolvimento Serviços Profissionais.
32.835 32.917
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
35 000
40 000
2016 2017
Volume de Negócios (Euro'000)
+0,2%
6 108 6 833
26 727 26 084
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
35 000
40 000
2016 2017
Vendas Vs Prestação Serviços (Euro´000)
Vendas Prestação de Serviços
+11,9%
-2,4%
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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No primeiro semestre de 2017, a Glintt obteve um EBITDA de 3,5 Milhões de Euros verificando-se um
decréscimo de 8,6% face a igual período de 2016. A margem EBITDA foi de 10,6%.
A Glintt continua a investir na captação, desenvolvimento e retenção dos melhores quadros técnicos
profissionais tendo ao mesmo tempo vindo a introduzir alterações na Política de Compensações,
principalmente na componente variável, o que contribuiu para um aumento de 3,1% na rubrica de
Gastos com pessoal.
Neste primeiro semestre de 2017 verificou-se ainda uma diminuição da rubrica de Subcontratos, tendo
os Fornecimentos e serviços externos aumentado 3,3% decorrente principalmente do incremento dos
trabalhos especializados em áreas de suporte e do crescimento da atividade em algumas áreas de
negócio.
3.828 3.500
0
500
1 000
1 500
2 000
2 500
3 000
3 500
4 000
4 500
2016 2017
Resultado Operacional Bruto (EBITDA) (Euro'000) Margem Operacional Bruta (EBITDA) %
11,7% 10,6%
-8,6%
15 730 16 214
5 772 5 580
5 127 5 294
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
2016 2017
Gastos com Pessoal e FSE's (Euro`000)
Gastos com Pessoal Subcontratos FSE's
+3,1%
-3,3%
+3,3%
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Análise de Resultados Líquidos
No primeiro semestre de 2017 os Resultados Líquidos da Glintt foram de 734 mil euros, o que
representa um crescimento de 6,1% face a igual período de 2016.
Autonomia Financeira
A Glintt continua a evidenciar uma melhoria da sua estrutura de capitais o que se reflete num rácio
de autonomia financeira de 45,7%.
692 734
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2016 2017
Resultados Líquidos (Euro'000)
+6,1%
54,6% 53,9% 55,4%
43,9%46,0% 45,7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Evolução da Autonomia Financeira
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Factos relevantes ocorridos no primeiro semestre
O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos: • Em 24 de maio, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado, das deliberações da Assembleia
Geral Anual de Acionistas: - Aprovar o Relatório de Gestão, o Relatório de Governo da Glintt e os restantes documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2016; - Aprovar a aplicação do resultado do exercício de 2016; - Aprovar o Relatório de Gestão consolidado e as Contas consolidadas referentes ao exercício de 2016; - Aprovar um voto de confiança ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal; - Ratificar a cooptação da Dra. Ana Cristina Clarkson Gaspar para Vogal do Conselho de Administração.
- Aprovar a declaração da Comissão de Vencimentos relativa à política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização; - Eleger os membros do Conselho de Administração para triénio 2017-2019:
- Presidente: Luís Carlos Alves Rodrigues Matias; - Vogal: Vítor Manuel Lopes Segurado; - Vogal: Nuno Vasco Rodrigues Viegas Vieira Lopes; - Vogal: Luís Paulo Reis Cocco; - Vogal: Ana Cristina Clarkson Gaspar; - Vogal: Henrique Augusto Pereira Moreira; - Vogal: Cátia Sousa Marques; - Vogal: José Luís Bonifácio Lopes; - Vogal: Miguel Jorge Belpho da Silva Lança; - Vogal: João Paulo Cabecinha; - Vogal: Nuno Fórneas.
- Eleger os membros do Conselho Fiscal para triénio 2017-2019:
- Presidente: Fernando José Carreira Saraiva Monteiro; - Vogal: João Gaspar Lopes Ribeiro; - Vogal: Avelino Azevedo Antão; - Suplente: Nuno Miguel Ribeiro António.
- Eleger os membros da Comissão de Vencimentos para triénio 2017-2019:
- Presidente: João Carlos Lombo da Silva Cordeiro; - Vogal: Luís Manuel Pereira da Silva; - Vogal: Victor Réfega Fernandes.
- Eleger os membros da Mesa da Assembleia Geral para triénio 2017-2019:
- Presidente: José Alberto Vasconcelos Tavares Moreira; - Secretário: José António da Ponte Zeferino.
• Em 24 de maio, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado, da deliberação do Conselho de Administração:
- Constituir uma Comissão Executiva, para o triénio 2017-2019, com a seguinte composição:
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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- Presidente: Nuno Vasco Lopes; - Vogal: Luís Cocco; - Vogal: Henrique Moreira; - Vogal: João Paulo Cabecinha; - Vogal: Nuno Fórneas.
- Designar o Secretário da Sociedade para o triénio 2017-2019:
- Efetivo: Raul Lufinha; - Suplente: Raquel Rocha e Silva.
• Em 26 de maio, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado, que, em complemento da operação de refinanciamento da Glintt junto da Banca, celebrou na presente data um Contrato de Suprimento com a Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda. nos termos do qual esta Acionista se obriga a efetuar suprimentos à Glintt no montante total de cinco milhões de euros, até 31 de dezembro de 2019.
Alteração de Perímetro de Consolidação
Durante o primeiro semestre de 2017, não houve alterações ao perímetro de consolidação do Grupo.
Ações próprias
Durante o primeiro semestre de 2017 não foram transacionadas Ações Próprias.
Negócios com a sociedade
Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus
Administradores durante o primeiro semestre de 2017.
Sucursais
A sociedade não tem sucursais.
Perspetivas para o segundo semestre de 2017
Para 2017, a Glintt identifica como relevante a prossecução dos seguintes objetivos estratégicos:
• dar continuidade à estratégia de especialização e foco no sector da saúde, estando prevista a continuação
do investimento na melhoria de soluções tecnológicas já comercializadas em clientes, como seja por
exemplo o software de gestão hospitalar – Globalcare. Neste produto em concreto está em curso um
significativo investimento na mudança da arquitetura da solução bem como no desenvolvimento de
funcionalidades adicionais como forma de dar resposta às novas necessidades de mercado.
• tornar mais robusto o processo de internacionalização, reforçando nomeadamente a oferta nos mercados
onde já opera, pois entende ser este um dos pilares essenciais no novo modelo operativo e um dos mais
importantes objetivos de curto e médio prazo. A criação, no 2º semestre de 2016, das filiais Glintt UK e
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Glintt Ireland foram já o arranque deste objetivo, que visa o reforço da atividade da empresa nestas duas
geografias, em especial no sector financeiro e saúde.
• investir na captação, desenvolvimento e retenção de talento, nomeadamente aquele que diz respeito aos
quadros técnicos, dinamizando uma 2ª academia para contratação de novos talentos e colocando em
prática ambicioso plano de formação de quadros técnicos e diretivos.
Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da informação financeira apresentada De acordo com o disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros
do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. declaram que, tanto quanto
é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão intercalar e das demonstrações
financeiras do primeiro semestre de 2017 foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas
aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos
resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, bem como que o
relatório de gestão intercalar contém as indicações exigidas no nº 2 do mesmo artigo e expõe fielmente a
evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no
perímetro da consolidação e uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Sintra, 21 de julho de 2017
Luís Matias
(Presidente do Conselho de Administração)
Nuno Vasco Lopes
(Presidente da Comissão Executiva)
Henrique Moreira
(Administrador Executivo)
Luís Cocco
(Administrador Executivo)
Ana Cristina Gaspar
(Administrador)
Vítor Segurado
(Administrador)
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Bonifácio Lopes
(Administrador)
Miguel Lança
(Administrador)
Cátia Sousa Marques
(Administrador)
João Paulo Cabecinha
(Administrador Executivo)
Nuno Fórneas
(Administrador Executivo)
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Anexo ao Relatório de Gestão do 1º Semestre de 2017
Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transações de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM)
Participações Qualificadas
Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 30 de Junho de 2017 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.
Nº Títulos Nº Títulos
31/dez/2016 30/jun/2017
Luis Carlos Alves Rodrigues Matias - - - - - -
Vítor Manuel Lopes Segurado - - - - - -
Nuno Vasco Rodrigues Viegas Viei ra Lopes - - - - - -
Henrique Augusto Pereira Moreira - - - - - -
Luís Paulo Reis Cocco - - - - - -
Ana Cris tina Clarkson Gaspar - - - - - -
Cátia Sousa Marques - (a ) - - - - -
José Luis Boni fácio Lopes - - - - - -
Miguel Jorge Belpho da Si lva Lança - - - - - -
João Paulo Cabecinha - (a) - - - - -
Nuno Fórneas - (a) - - - - -
Pedro Manuel de Barros Inácio - - (b) - - - -
Nº Títulos Nº Títulos
31/dez/2016 30/jun/2017
Fernando José Carreira Sara iva Monteiro - (a) - - - - -
João Gaspar Lopes Ribeiro - - - - - -
Avel ino Azevedo Antão - (a) - - - - -
Luís Manuel Pereira da Si lva - - (b)
João Carlos Tovar Ja l les - - (b) - - - -
(a) À data de inicio de funções - 24 de maio de 2017
(b) Cessou funções em 24 de maio de 2017
Conselho de Administração Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
Conselho Fiscal Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
Associação Nacional de Farmácias Ações Capital % Votos %
Diretamente - - -
66 075 974 75,9818% 75,9818%
(dominada pela Associação Nacional de Farmácias)
1 000 0,0011% 0,0011%
Total imputável 66 076 974 75,9829% 75,9829%
José Ribeiro Gomes
2 600 000 2,98% 2,98%
Total imputável 2 600 000 2,98% 2,98%
Diretamente
Através da Farminveste 3- Gestão de Participações, SGPS, Lda.
Através do Dr. António Nuno de Jesus Ribeiro de Barros, membro do Conselho de Administração da
Farminveste - SGPS,S.A. Sociedade dominante da Farminveste 3 - Gestão de Participações, SGPS, Lda.
e dominada pela Associação Nacional de Farmácias
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada a 30 Junho de 2017
(va lores em euros)
30/jun/17 31/dez/16 Variação (%)
Não corrente
Ativos fixos tangíveis 7 1 686 191 1 818 825 -7,29%
Goodwill 9 85 072 888 85 072 888 0,00%
Ativos fixos Intangíveis 8 36 774 919 35 864 742 2,54%
Outros Investimentos Financeiros 10 205 281 181 840 12,89%
Contas a receber de clientes e outros devedores 13 6 131 230 5 988 962 2,38%
Ativos por Impostos Diferidos 11 6 108 685 5 738 929 6,44%
135 979 196 134 666 187 0,98%
Corrente
Inventários 12 1 182 409 985 290 20,01%
Contas a receber de clientes e outros devedores 13 16 060 165 16 817 908 -4,51%
Caixa e equivalentes de caixa 14 2 267 289 2 269 419 -0,09%
Acréscimos e diferimentos ativos 15 7 590 803 5 710 251 32,93%
Ativos operações descontinuadas 16 105 936 338 908 -68,74%
27 206 602 26 121 777 4,15%
Total do Ativo 163 185 798 160 787 963 1,49%
30/jun/17 31/dez/16 Variação (%)
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital social 17 86 962 868 86 962 868 0,00%
Prémios de emissão 17 10 255 221 10 255 221 0,00%
Outras reservas 18 28 814 322 25 914 331 11,19%
Reservas de conversão cambial 18 (1 571 749) (1 362 562) 15,35%
Resultados retidos de exercícios anteriores 18 (51 000 499) (48 485 330) 5,19%
Resultados retidos no exercício 18 733 527 383 273 91,38%
Capital Próprio atribuível a acionistas 74 193 690 73 667 800 0,71%
Interesses que não controlam 18 385 624 312 187 23,52%
Total do Capital Próprio 74 579 314 73 979 986 0,81%
30/jun/17 31/dez/16 Variação (%)
Não corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 19 316 226 316 226 0,00%
Empréstimos 21 28 319 881 17 211 625 64,54%
Acréscimos e diferimentos passivos 20 810 089 812 573 -0,31%
Provisões para outros passivos e encargos 23 4 635 865 4 635 865 0,00%
Passivos por Impostos Diferidos 22 7 985 874 8 021 816 -0,45%
42 067 935 30 998 105 35,71%
Corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 19 14 825 389 16 944 266 -12,50%
Empréstimos 21 13 799 836 25 629 294 -46,16%
Acréscimos e diferimentos passivos 20 17 725 407 12 806 668 38,41%
Passivos operações descontinuadas 16 187 917 429 644 -56,26%
46 538 549 55 809 872 -16,61%
Total do Passivo 88 606 484 86 807 976 2,07%
Total do Capital Próprio e Passivo 163 185 798 160 787 963 1,49%
ATIVO
CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
A ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
12
Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados
Demonstração Condensada do Rendimento Integral
(valores em euros)
jun/17jun/16
ReexpressoVariação
Variação
(%)abr17-jun17
abr16-jun16
ReexpressoVariação 1
Variação 1
(%)
Vendas 24 6 832 823 6 108 282 724 541 11,9% 3 592 036 2 996 858 595 177 19,9%
Prestação de serviços 24 26 084 074 26 727 150 (643 076) -2,4% 13 315 397 13 137 826 177 571 1,4%
Total das Vendas e Prestação de Serviços 32 916 897 32 835 433 81 464 0,2% 16 907 432 16 134 684 772 748 4,8%
Custo das vendas 25 (4 488 148) (4 084 992) (403 155) 9,9% (2 387 515) (1 997 332) (390 182) 19,5%
Subcontratos 26 (5 579 546) (5 772 063) 192 517 -3,3% (3 140 536) (2 588 678) (551 857) 21,3%
Margem Bruta 22 849 204 22 978 377 (129 174) -0,6% 11 379 382 11 548 674 (169 292) -1,5%
Fornecimentos e serviços externos 27 (5 293 795) (5 126 688) (167 107) 3,3% (2 672 012) (2 683 289) 11 277 -0,4%
Gastos com pessoal 28 (16 213 794) (15 730 375) (483 419) 3,1% (7 876 808) (8 070 256) 193 448 -2,4%
Outros ganhos e perdas - líquidas 29 2 158 191 1 707 056 451 135 26,4% 869 680 1 047 774 (178 094) -17,0%
Resultado operacional bruto 3 499 806 3 828 370 (328 564) -8,6% 1 700 241 1 842 903 (142 661) -7,7%
Depreciações e amortizações 30 (1 386 835) (1 190 565) (196 271) 16,5% (680 886) (590 938) (89 948) 15,2%
Perdas por imparidade 31 291 897 (298 025) 589 922 -197,9% 167 777 (144 345) 312 122 -216,2%
Resultado operacional 2 404 868 2 339 781 65 087 2,8% 1 187 133 1 107 620 79 513 7,2%
Resultados financeiros 32 (1 328 341) (1 445 337) 116 995 -8,1% (677 621) (693 379) 15 758 -2,3%
Resultados antes de impostos das operações
continuadas 1 076 527 894 444 182 082 20,4% 509 512 414 241 95 271 23,0%
Imposto sobre lucros 33 (281 356) (119 203) (162 153) 136,0% (181 758) (64 639) (117 119) 181,2%Resultados depois de impostos das
operações continuadas 795 170 775 241 19 929 2,6% 327 754 349 602 (21 848) -6,2%
Perdas com operações descontinuadas 34 11 794 15 446 (3 652) -23,6% 53 741 78 635 (24 894) -31,7%
Resultado antes dos interesses que não controlam 806 964 790 687 16 277 2,1% 381 494 428 236 (46 742) -10,9%
Resultado atribuível a interesses que não
controlam 73 438 99 067 (25 629) -25,9% 40 453 62 199 (21 747) -35,0%
Resultado líquido do exercício 733 527 691 620 41 907 6,1% 341 042 366 037 (24 995) -6,8%
Resultados por ação (eur)
Resultados básicos 0,008 0,008
Resultados diluídos 0,008 0,008
jun/17 jun/16 abr17-jun-17 abr16-jun-16
Operações continuadas
Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses que não controlam) 795 170 775 241 327 754 349 602
Rubricas que poderão ser posteriormente reclassificadas nos resultados
Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39)
Diferenças de conversão cambial (IAS 21) (184 343) (311 034) (165 721) 25 508
Rendimento reconhecido diretamente no capital próprio (184 343) (311 034) (165 721) 25 508
Rendimento Integral do período operações continuadas 610 828 464 208 162 032 375 110
Operações descontinuadas
Resultado Operações descontinuadas 11 794 15 446 53 741 78 635
Diferenças de conversão cambial (IAS 21) (24 844) 15 354 6 151 14 879
Rendimento Integral do período operações descontinuadas (13 050) 30 800 59 892 93 514
Rendimento Integral total do período 597 777 495 008 221 923 468 624
Atribuível aos acionistas 524 340 395 941 181 471 406 425
Atribuível aos Interesses que não controlam 73 438 99 067 40 453 62 199
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
13
Demonstração Condensada de Alterações do Capital Próprio
(valores em euros)
Capital socialPrémios de
emissão de
Outras
reservas
Reservas
Conversão
Resultados
retidos
Interesses
que não
Total Capital
Próprio
Saldo em 1 de janeiro de 2016 86 962 868 10 255 221 22 302 239 (1 160 818) (44 721 497) 196 543 73 834 555
Aplicação resultado exercício anterior - - 2 924 204 - (2 924 204) - -
Out. ganhos /perdas reconh. diret. no capital próprio - - - (295 679) (104 836) (77 242) (477 758)
Resultado integral do 1º semestre - - - - 691 620 99 067 790 687
Saldo em 30 de junho de 2016 86 962 868 10 255 221 25 226 442 (1 456 498) (47 058 917) 218 369 74 147 484
Saldo em 1 de janeiro de 2017 86 962 868 10 255 221 25 914 331 (1 362 562) (48 102 058) 312 187 73 979 986
Aplicação resultado exercício anterior - - 2 898 441 - (2 898 441) - -
Out. ganhos /perdas reconh. diret. no capital próprio - - 1 550 (209 187) - - (207 637)
Resultado integral do 1º semestre - - - - 733 527 73 438 806 964
Saldo em 30 de junho de 2017 86 962 868 10 255 221 28 814 322 (1 571 749) (50 266 974) 385 624 74 579 314
Atribuível a detentores do capital
A ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
14
Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados
(valores em euros)
Descrição 30/jun/17 30/jun/16 - Reexpresso
Atividades Operacionais
Recebimentos de clientes 42 156 555 42 883 135
Pagamentos a fornecedores (18 707 364) (16 395 339)
Pagamentos ao pessoal (15 893 499) (15 507 496)
Fluxo gerado pelas operações 7 555 692 10 980 300
Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento (286 674) (292 813)
Out. pagamentos / recebimentos ativ. operacionais (4 666 524) (5 596 861)
(4 953 198) (5 889 674)
Fluxo de atividades operacionais 2 602 494 5 090 626
Atividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis 10 534 750
Subsídios de investimento 43 327 0
Juros e proveitos similares 9 980 0
63 841 750
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros (23 471) (27 026)
Ativos fixos tangíveis (81 154) (138 938)
Ativos intangíveis (600 576) (26 038)
(705 201) (192 002)
Fluxo atividades de investimento (641 360) (191 252)
Atividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 57 919 211 40 894 534
Empréstimos obtidos(Op. Descontinuadas) 0 (377 200)
57 919 211 40 517 334
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos (58 727 960) (43 783 058)
Empréstimos obtidos(Op. Descontinuadas) 0 270 500
Amortização contratos locação financeira (7 866) (7 672)
Juros e custos similares (1 251 195) (1 415 306)
(59 987 021) (44 935 536)
Fluxo atividades de Financiamento (2 067 811) (4 418 201)
Efeito das diferenças de câmbio 104 547 155 716
Variações de caixa e seus equivalentes (2 130) 636 889
Caixa e seus equivalentes - início do exercício 2 269 419 952 003
Caixa e seus equivalentes - fim do exercício 14 2 267 289 1 588 892
Decomposição do saldo final 2 267 289 1 588 892
Caixa 4 747 4 094
Depósitos bancários 2 262 542 1 584 798
A ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
15
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares a 30 de junho de 2017
(valores em euros)
1.Informação Geral
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou Glintt) é uma das
maiores empresas tecnológicas Portuguesas a operar na Europa, África e América Latina e conta com um
coletivo de cerca de 910 profissionais, especializados e capazes de oferecer aos seus Clientes soluções com
valor acrescentado para o negócio.
A Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. é uma sociedade anónima, estabelecida em Portugal, com
sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra.
A Sociedade encontra-se cotada na Euronext Lisbon desde Junho de 1999.
Neste primeiro semestre de 2017 é de realçar o Volume de Negócios de cerca de 33 Milhões de Euros, o
EBITDA de cerca de 3,5 Milhões de Euros (a que corresponde uma margem EBITDA de 10,6%) e o Resultado
Líquido de cerca de 734 mil Euros. Estes resultados reforçam a convicção do Conselho de Administração da
Glintt, de que a Empresa está a desenvolver com sucesso a estratégia correta com vista a maximizar o valor
a todos os stakeholders, nomeadamente acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e
financiadores.
2. Sumário das políticas contabilísticas mais significativas
2.1. Bases de preparação
As presentes demonstrações financeiras consolidadas da GLINTT, SA, refletem os resultados das suas
operações e a posição financeira das suas subsidiárias, para o período de seis meses findo em 30 de junho
de 2017 e a posição financeira em 30 de junho de 2017.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, foram preparadas de acordo com a Norma
Internacional de Relato Financeiro IAS 34 - "Relato Financeiro Intercalar", não incluindo a totalidade da
informação exigida para as demonstrações financeiras anuais, nomeadamente as notas constantes nas
demonstrações financeiras de 2016, por não terem sofrido alteração, ou por não serem materialmente
relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. A partir do exercício de 2009,
as empresas incluídas na consolidação adotaram as IFRS na preparação das suas demonstrações
financeiras separadas.
As empresas sediadas nas diferentes geografias, preparam as suas demonstrações financeiras de acordo
com os normativos em vigor nos seus países. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados
sempre que necessário, para cumprir com as IFRS.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
16
Estas demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto de
continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação
dos ativos financeiros disponíveis para venda, e pelos ativos financeiros e passivos financeiros valorizados
pelo justo valor.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com a IAS 34 exige a utilização de estimativas
contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação
dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e
julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativos são
divulgadas na nota 4.
A atividade desenvolvida pelo Grupo não é afetada pelo efeito da sazonalidade.
2.2. Políticas Contabilísticas
As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do
Grupo e em todos os períodos apresentados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.
2.3. Conversão cambial
Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são
mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera (“moeda funcional”).
As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e
de apresentação da empresa mãe.
As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de
câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e
da conversão, pela taxa à data do balanço, dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda
diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, exceto quando diferido em capital
próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional diferente da sua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue:
• Os ativos e passivos de cada Balanço são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data das Demonstrações Financeiras, sendo as respetivas diferenças de câmbio reconhecidas como componente separada no Capital Próprio, na rubrica reservas de conversão cambial.
• Os rendimentos e os gastos de cada Demonstração de Resultados são convertidos pela taxa de câmbio média do período de reporte, a não ser que a taxa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas em vigor nas datas das transações, sendo neste caso os rendimentos e os gastos convertidos pelas taxas de câmbio em vigor nas datas das transações.
O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são
tratados como ativos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de
encerramento.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
17
2.4. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras consolidadas da Glintt foram preparadas de acordo com a norma de relato financeiro intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC).
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adotadas na União Europeia, e de acordo com os
mesmos princípios e políticas contabilísticas adotados pelo Grupo na elaboração das demonstrações
financeiras anuais, incluindo essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para
a compreensão das variações na posição financeira e desempenho da empresa desde a última data
do relatório anual.
As interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia e com aplicação
obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2017, das quais não
advieram impactos relevantes nestas demonstrações financeiras, são como segue:
• IFRS 15: Rédito de Contratos com Clientes (Regulamento n.º 2016/1905, de 22 de setembro de
2016)
- Esta nova norma aplica-se a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige
que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar
serviços é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito,
conforme previsto na “metodologia dos 5 passos”. Esta norma será aplicável aos exercícios que se
iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018.
• IFRS 9: Instrumentos Financeiros (Regulamento n.º 2016/2067, de 22 de novembro de 2016)
- A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos ativos e
passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do
modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da
contabilidade de cobertura. A adoção desta norma acarreta, igualmente e em conformidade: (i)
alterações das normas (IAS/IFRS) e interpretações (IFRIC/SIC): IAS 1, IAS 2, IAS 8, IAS 10, IAS 12, IAS 20,
IAS 21, IAS 23, IAS 28, IAS 32, IAS 33, IAS 36, IAS 37, IAS 39, IFRS 1, IFRS 2, IFRS 3, IFRS 4 Contratos de
Seguro, IFRS 5, IFRS 7, IFRS 13, IFRIC 2, IFRIC 5, IFRIC 10, IFRIC 12, IFRIC 16, IFRIC 19, SIC 27; e (ii)
revogação da IFRIC 9 Reavaliação de Derivados Embutidos. Esta norma será aplicável aos exercícios
que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018.
2.5. Reclassificação de Instrumentos Financeiros
Durante o período intercalar findo em 30 de junho de 2017, a Glintt, SA, não procedeu a reclassificações
de instrumentos, ao abrigo das emendas efetuadas à IAS 39 e IFRS 7, adotadas pelo regulamento (CE) Nº
1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
18
2.6. Ativos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas
Ativos não correntes são classificados como detidos para venda se o respetivo valor for realizável através
da sua venda, ao invés de o ser através do seu uso continuado. Considera-se que esta situação se verifica
apenas quando:
• A venda é altamente provável;
• O ativo está disponível para venda imediata nas suas atuais condições;
• A gestão está comprometida com um plano de venda;
• É expectável que a venda se concretize num prazo de doze meses
Operação descontinuada é uma componente ou uma unidade de negócio que compreende operações e
fluxos de caixa que podem ser claramente distinguidos operacionalmente do restante da Entidade. A
classificação de uma operação como descontinuada ocorre mediante a alienação, ou quando a operação
atende aos critérios para ser classificada como mantida para venda. Em 30 de junho de 2017, a Glintt
classificou como operações descontinuadas as empresas Glintt Polska Sp. z.o.o, Solservice Angola, S.A e
Glintt Energy.
Ativos não correntes ou operações descontinuadas classificados como detidas para venda são mesurados
ao menor custo entre o valor contabilístico ou respetivo justo valor deduzido dos custos a incorrer na venda.
Em termos de apresentação de contas, os dados relativos ao 1º semestre de 2016 foram reexpressados
para refletir o impacto da operação descontinuada da Glintt Energy, S.A. e permitir comparabilidade da
atividade económica com a apresentada no 1º semestre de 2017. Tal metodologia será seguida ao longo
de todo o ano de 2017.
3.Gestão do risco financeiro
As atividades do Grupo estão expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro: risco de crédito,
risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
3.1. Risco de crédito
As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito
a clientes.
A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo seleciona as contrapartes com quem faz negócio
atendendo à credibilidade das entidades.
Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas
que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efetuadas a clientes com um histórico de
crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
19
Em 30 de junho de 2017, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de
antiguidade:
Os valores evidenciados no quadro acima correspondem aos valores em aberto face às respetivas datas
de vencimento.
Apesar de se constatar a existência de atrasos na liquidação de alguns valores, face às referidas datas de
vencimento, tal facto não se traduz em situações de imparidade, para além das registadas pelo Grupo
(3.733.652 euros).
3.2. Risco de liquidez
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários:
30.06.2017 31.12.2016
Valores Não Vencidos 7 253 837 8 418 312
de 1 a 180 dias 4 993 135 4 279 105
de 181 a 360 dias 624 970 1 351 181
de 361 a 720 dias 738 993 416 775
a mais de 721 dias 4 530 875 3 526 874
18 141 810 17 992 247
Imparidades (3 733 652) (2 911 781)
Saldo Líquido de Clientes 14 408 158 15 080 466
Total saldo clientes Saldo sem imparidade Saldo em imparidade Valor da imparidade Saldo Líquido clientes
Valores Não Vencidos 7 253 837 7 253 837 - - 7 253 837
de 1 a 180 dias 4 993 135 4 685 050 308 085 170 670 4 822 465
de 181 a 360 dias 624 970 569 523 55 447 53 850 571 120
de 361 a 720 dias 738 993 398 903 340 090 317 840 421 153
a mais de 721 dias 4 530 875 409 957 4 120 918 3 191 292 1 339 583
18 141 810 13 317 270 4 824 540 3 733 652 14 408 158
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
20
Por forma a mitigar o risco de liquidez, a Glintt iniciou em 2016 um processo de reestruturação da dívida o
qual veio a ser concluído em Março de 2017, onde se destacam os seguintes alterações:
1) Conversão de contas correntes caucionadas em financiamentos de médio longo prazo
2) Alteração das condições de revisão de parte das contas correntes caucionadas, conferindo-
lhes substancia equivalente a contas de medio longo prazo
3) Alteração das maturidades dos financiamentos de médio longo prazo
4) Redução do custo médio do capital
3.3. Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro
A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e
empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo
que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um caráter
relevante.
Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência,
facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow.
O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objetivo de estabilizar os fluxos de caixa.
Até 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos
Dividas a instituições de crédito 11 731 966 15 166 494 13 088 056
Factoring 2 051 842 - -
Confirming 3 974 513 - -
Credores por locação financeira 16 029 65 331 -
17 774 350 15 231 825 13 088 056
Até 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos
Dividas a instituições de crédito 23 657 037 15 638 230 1 500 000
Factoring 3 614 174 - -
Confirming 4 090 909 - -
Credores por locação financeira 15 830 73 395 -
31 377 950 15 711 625 1 500 000
2017
2016
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
21
Em 30 de junho de 2017, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 3.483 mil euros, cujo
adiantamento refletido em empréstimos ascendia a 2.052 mil euros.
A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da
taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam
ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.
4.Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos
geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de
ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de
relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos
eventos e ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no
valor contabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
4.1.Estimativa da imparidade do goodwill
O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política
contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram
calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
4.2.Impostos Diferidos
O Grupo contabiliza impostos diferidos ativos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço
e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
4.3.Rédito
O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que
concerne ao desenvolvimento atual e futuro dos projetos de consultoria, os quais podem vir a ter um
desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.
4.4.Contratos de Construção
Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os gastos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da atividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os gastos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
22
Em 30 de junho de 2017, os contratos de construção em curso, advêm essencialmente dos projetos afetos
à área de consultoria, sendo que:
• Os gastos reconhecidos ascendiam a 1.193.319 euros; 1.254.352 euros em 2016
• Os réditos reconhecidos ascendiam a 1.743.062 euros; 1.827.646 euros em 2016, e
• Não foram recebidos quaisquer adiantamentos ou efetuadas quaisquer retenções.
5.Informação por segmentos
A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre
os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus
mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009,
substituindo a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem
a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente
a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo.
Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos
cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de
decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e
da avaliação do seu desempenho.
O grupo está organizado em dois segmentos de negócio os quais foram definidos com base no tipo de
produtos vendidos e serviços prestados:
• Saúde
• Outros Mercados
De acordo com a alínea b) do parágrafo 22 da IFRS 8, uma entidade deve divulgar os tipos de produtos e
serviços a partir dos quais cada segmento relatável obtém os seus réditos.
Desta forma, e de maneira não exaustiva, referimos que os produtos e serviços alocados a cada segmento
relatável são os seguintes:
- Saúde
i. Apresenta uma oferta global de soluções para farmácia, a qual engloba nomeadamente:
- Venda de equipamentos, mobiliário, consumíveis e soluções de robótica;
- Desenvolvimento de projetos de arquitetura, desenho e conceção de lay-out e imagem para farmácias,
formação, manutenção de equipamentos e realização de projetos de consultoria, serviços estes, pensados
para criar espaços de saúde onde a arquitetura comercial e a rentabilidade coexistam com as novas
tecnologias.
ii. Apresenta igualmente uma oferta global e integrada de serviços de consultoria e fornecimento de
software de gestão para o sector da saúde, a qual engloba nomeadamente:
- Licenciamento de soluções de software próprias para os diversos prestadores de cuidados de saúde,
quer sejam clinicas, hospitais, farmácias e outros organismos do ministério da saúde;
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
23
- Prestação de serviços de consultoria, desenvolvimento, implementação, e manutenção de software
para o sector da saúde.
- Outros Mercados
i. Apresenta uma oferta diversificada de serviços de consultoria tecnológica, implementação de ERPs,
integração de sistemas, desenvolvimento de aplicações à medida, assentes num vasto portfólio de
soluções próprias.
ii. Implementação, desenvolvimento e integração de plataformas de parceiros com especial relevo para o
BPM, ERP, BI e soluções de Mobilidade.
ii. Integração de Infra-estruturas de IT, bem como o seu suporte, nomeadamente nas áreas de networking,
segurança, sistemas de storage e database management.
Relativamente ao parágrafo 34 da IFRS 8, entendemos não ser o mesmo aplicável à emitente, uma vez
que não existe dependência desta relativamente aos seus principais clientes, pois não existem réditos
provenientes das transações com um único cliente externo que representem 10% ou mais dos réditos
totais.
Os resultados, ativos e passivos de cada segmento correspondem aos que lhes são diretamente atribuídos,
bem como aos que lhes são atribuídos numa base razoável de imputação.
6.Empresas incluídas e excluídas na consolidação
As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de junho de 2017, eram as
seguintes:
(valores em m€)
jun/17 jun/16 jun/17 jun/16 jun/17 jun/16
Réditos Operacionais
Externos 24 039 23 525 8 878 9 311 32 917 32 835
Intra-Segmentos 486 402 69 507 555 908
Resultados antes de impostos das operações continuadas 1 017 808 60 86 1 077 894
Imposto sobre o Rendimento 266 106 16 13 281 119
Resultado depois de impostos das operações continuadas 751 702 44 73 795 775
Resultado Operações descontinuadas 12 15
Resultado antes de Interesses que não controlam 751 702 44 73 807 791
Interesses que não controlam 73 99 73 99
Resultado Líquido do Exercício 678 603 44 91 734 692
jun/17 dez/16 jun/17 dez/16 jun/17 dez/16
Outras Informações (posição financeira)
Ativos do Segmento 119 529 115 571 43 550 44 878 163 080 160 449
Ativos Operações Descontinuadas 106 339
Total do Ativo Consolidado 163 186 160 788
Passivos do Segmento 79 112 75 586 9 306 10 792 88 419 86 378
Passivos Operações Descontinuadas 188 430
Total do Passivo Consolidado 88 606 86 808
Saúde Outros Mercados Total
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
24
Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Capital Social %
Glintt, SA Sintra 86 962 868 -
Glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10 000 000 100
Glintt - Healthcare Solutions, SA Porto 1 992 000 100
Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Lisboa 5 000 000 100
Pulso Informatica, SLU Madrid 10 818 100
(*) Solservice Angola, Lda Luanda 5.000 USD 100
Glintt Angola, Lda Luanda 5.001 USD 100
Consoft, SA Madrid 217 562 100
Farmasoft, SL Madrid 48 081 55
(*) Glintt Energy, SA Évora 50 000 100
Glintt España, SL Madrid 50 000 100
Glintt INOV, SA Porto 50 000 100
(*) Glintt Polska Sp. z.o.o Varsóvia 100.000 PLN 100
Glintt Brasil LTDA São Paulo 1.200.000 BRL 99,99
Glintt MSV - Conceção, Integração e Gestão de Infraestruturas Tecnol., S.A. Sintra 750 000 100
Glintt UK, Limited Londres 25.000 GBP 100
Glintt Ireland Solutions, Limited Dublin 30.000 EUR 100
(*) Empresas incluídas em operações descontinuadas
A RHM, Management de Recursos Humanos, Lda, foi dissolvida e l iquidada em maio de 2017.
2017
Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Capital Social %
Glintt, SA Sintra 86 962 868 -
Glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10 000 000 100
Glintt - Healthcare Solutions, SA Porto 1 992 000 100
Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Lisboa 5 000 000 100
RHM, Management de Recursos Humanos, Lda Sintra 100 000 100
Pulso Informatica, SLU Madrid 10 818 100
(*) Solservice Angola, Lda Luanda 5.000 USD 100
Glintt Angola, Lda Luanda 5.001 USD 100
Consoft, SA Madrid 217 562 100
Farmasoft, SL Madrid 48 081 55
(*) Glintt Energy, SA Évora 50 000 100
Glintt España, SL Madrid 50 000 100
Glintt INOV, SA Porto 50 000 100
(*) Glintt Polska Sp. z.o.o Varsóvia 100.000 PLN 100
Glintt Brasil LTDA São Paulo 1.200.000 BRL 99,99
Glintt MSV - Conceção, Integração e Gestão de Infraestruturas Tecnol., S.A. Sintra 750 000 100
Glintt UK, Limited Londres 25.000 GBP 100
Glintt Ireland Solutions, Limited Dublin 30.000 EUR 100
(*) Empresas incluídas em operações descontinuadas
2016
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
25
7.Ativos fixos tangíveis
Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:
CustoAmortizações
AcumuladasValor Líquido Custo
Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Edifícios e out. construções 1 853 796 1 077 529 776 267 1 941 890 1 090 710 851 180
Equipamento básico 3 865 458 3 456 792 408 666 3 836 496 3 405 443 431 053
Equipamento de transporte 358 443 358 443 - 374 825 374 825 -
Equip. administrativo 2 630 097 2 267 631 362 466 2 588 737 2 195 346 393 390
Outras imob. corpóreas 366 499 227 706 138 793 380 090 236 888 143 202
9 074 292 7 388 101 1 686 191 9 122 038 7 303 213 1 818 825
30.06.17 31.12.16
Saldo em Aquisições Abates/ Transferencias Acertos Saldo em
01.01.17 /Dotações cambiais 30.06.17
Custo
Edifícios e outras construções 1 941 890 873 (350) (88 617) 1 853 796
Equipamento básico 3 836 496 33 954 (4 701) (291) 3 865 458
Equipamento de transporte 374 825 (3 051) (13 331) 358 443
Equipamento administrativo 2 588 737 46 327 (1 155) (3 812) 2 630 097
Outras imobilizações corpóreas 380 090 (11 413) (2 179) 366 499
9 122 038 81 154 (20 670) - (108 229) 9 074 292
Amortizações acumuladas
Edifícios e outras construções 1 090 710 26 805 (201) (39 785) 1 077 529
Equipamento básico 3 405 443 56 107 (4 701) (57) 3 456 792
Equipamento de transporte 374 825 282 (3 051) (13 613) 358 443
Equipamento administrativo 2 195 346 77 041 (1 155) (3 601) 2 267 631
Outras imobilizações corpóreas 236 888 2 231 (11 413) 227 706
7 303 213 162 465 (20 521) - (57 056) 7 388 101
30.06.17
Valor Amortização Valor
Bem Aquisição Acumulada Liquido
Edificios 86 124 3 231 82 893
86 124 3 231 82 893
31.12.16
Valor Amortização Valor
Bem Aquisição Acumulada Liquido
Edificios 86 124 2 262 83 862
86 124 2 262 83 862
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
26
8.Ativos intangíveis
Intangíveis desenvolvidos internamente
Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de junho de 2017, encontram-se relevados
alguns projetos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se
destacam:
CustoAmortizações
AcumuladasValor Líquido Custo
Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Intangíveis desenvolvidos internamente 15 898 381 9 153 470 6 744 911 13 944 200 8 111 438 5 832 762
Propriedade intelectual e outros direitos 1 908 275 1 288 290 619 985 1 728 636 1 213 823 514 814
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) 30 000 000 1 125 693 28 874 307 30 000 000 1 125 693 28 874 307
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 2 142 857 1 607 140 535 717 2 142 857 1 499 997 642 860
49 949 512 13 174 593 36 774 919 47 815 693 11 950 951 35 864 742
30.06.17 31.12.16
Saldo em Aquisições P.imparidade Transferencias Acertos Saldo em
Custo 01.01.17 /dotações / abates cambiais 30.06.17
Intangíveis desenvolvidos internamente 13 944 200 1 954 181 15 898 381
Propriedade intelectual e outros direitos 1 728 636 180 461 (823) 1 908 275
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) 30 000 000 30 000 000
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 2 142 857 2 142 857
47 815 693 2 134 642 - - (823) 49 949 512
Amortizações e imparidades acumuladas
Intangíveis desenvolvidos internamente 8 111 438 1 042 031,25 9 153 470
Propriedade intelectual e outros direitos 1 213 823 75 196,00 (729) 1 288 290
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) 1 125 693 1 125 693
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 1 499 997 107 143,00 1 607 140
11 950 951 1 224 370 - - (729) 13 174 593
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
27
Projetos InvestimentoAm. Acumuladas /
ImparidadesV. liquido
Tecnovoz 1 164 830 1 164 830 0
Nitec 292 560 292 560 0
Pharmacy - Equipamentos 128 474 128 474 0
Pharmacy - Soft. Easygest 47 275 47 275 0
Energy - Smart Metering 50 000 50 000 0
Glintt Content Management 35 000 35 000 0
Finance Glintt 70 000 70 000 0
Soft. Gestão Hospitalar 9 121 835 5 310 675 3 811 160
Poseidon 974 716 819 458 155 258
Portopia 678 748 0 678 748
Safepec 341 312 0 341 312
Glintt Signature 10 624 10 624 0
Wise Waste 57 864 55 675 2 189
Appolo 316 903 316 903 0
Glintt Finance Care 153 460 57 547 95 913
FastFlow Generix 1 074 165 287 864 786 301
MAC 1 184 353 506 584 677 769
Plataforma de beneficios 58 122 0 58 122
Profiler 37 417 0 37 417
Adjust 56 812 0 56 812
OCM - Oracle Cloud Machine 43 910 0 43 910
15 898 381 9 153 470 6 744 911
30/06/2017
Projetos InvestimentoAm. Acumuladas /
ImparidadesV. liquido
Tecnovoz 1 164 830 1 164 830 0
Nitec 292 560 292 560 0
Pharmacy - Equipamentos 128 474 127 503 971
Pharmacy - Soft. Easygest 47 275 47 275 0
Energy - Smart Metering 50 000 50 000 0
Glintt Content Management 35 000 35 000 0
Finance Glintt 70 000 70 000 0
Soft. Gestão Hospitalar 7 537 660 4 629 589 2 908 071
Poseidon 974 716 657 005 317 711
Portopia 570 840 0 570 840
Safepec 261 390 0 261 390
Glintt Signature 10 624 10 624 0
Wise Waste 57 864 54 665 3 199
Appolo 316 903 316 903 0
Glintt Finance Care 153 460 38 365 115 095
FastFlow Generix 1 074 165 175 535 898 630
MAC 1 046 088 441 584 604 504
Plataforma de beneficios 58 122 0 58 122
Profiler 37 417 0 37 417
Adjust 56 812 0 56 812
13 944 200 8 111 438 5 832 762
31/12/2016
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
28
Durante o 1º semestre de 2017, a Glintt deu continuidade aos projetos em curso transitados de 2016.
9.Goodwill
O valor de Goodwill existente à data de 30 de junho de 2017 ascende a 85.073 mil euros líquidos dizendo
respeito às seguintes operações:
Embora não tenham sido efetuados testes de imparidade à data de 30 de junho de 2017, a Administração
considera que não existe qualquer imparidade adicional a registar sobre os ativos.
10. Outros Investimentos Financeiros
Os Outros Investimentos Financeiros estão mensurados ao custo de aquisição.
Soft. Gestão Hospitalar 1 584 175
Portopia 107 908
Safepec 79 922
MAC 138 265
OCM - Oracle Cloud Machine 43 910
1 954 181
Investimento - 1º Semestre 2017
Custo Imparidades Valor l íquido Custo ImparidadesValor
líquido
Goodwill 86 822 888 1 750 000 85 072 888 86 822 888 1 750 000 85 072 888
30.06.17 31.12.16
Goodwill Valor
Eurociber (2000) 18 098 387
WEN (2005) 9 368 062
Sols e Solsuni (2007) 3 952 926
Bytecode (2007) 6 310 267
Glintt HS (2008) 9 813 901
Pulso Informática (2008) 3 260 281
EHC (2008) 1 472 458
Consiste - SGPS (2008) 32 796 605
85 072 888
Entidade Sede Social % 30.06.17 31.12.16
MANTELNOR EGAP Espanha 5% 3000 3000
PCTA-PARQUE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ALENTEJO, SA Évora 7% 40 000 40 000
LISGARANTE- SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA, S.A. Lisboa 0,04% 21 000 21 000
SENSING EVOLUTION, LDA Leiria 33% 24 626 24 626
OUTRAS 116 655 93 214
205 281 181 840
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
29
11.Ativos por Impostos Diferidos
O imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) é autoliquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de junho de 2017.
Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspeção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos cinco anos seguintes (prejuízos fiscais gerados em 2013) ou nos 12 anos seguintes para os prejuízos fiscais gerados nos exercícios de 2014 e 2016.
O Grupo tem vindo a apresentar candidaturas ao SIFIDE ao longo dos últimos anos, pelo que encontram-se constituídos Ativos por Impostos Diferidos dos montantes já certificados e ainda não utilizados, bem como das candidaturas a apresentar referentes ao exercício corrente.
A decomposição do montante registado em Ativos por Impostos Diferidos, bem como os anos limite para a sua dedução são os seguintes:
30/06/2017 31/12/2016
Imposto Imposto Ano limite
diferido ativo diferido ativo p/ dedução
Prejuízos fiscais dedutíveis
2013 60 045 60 045 2018
2014 472 473 472 473 2026
2015 1 754 590 2 095 684 2027
2016 1 323 277 1 406 585 2028
2017 683 685 -
4 294 070 4 034 787
Beneficios fiscais
SIFIDE 2012 325 264 325 264 2018
SIFIDE 2013 607 307 607 307 2022
SIFIDE 2014 210 594 210 594 2023
SIFIDE 2015 120 316 120 316 2024
SIFIDE 2016 217 249 217 249 2025
SIFIDE 2017 110 473 -
CFEI 223 412 223 412 2018
1 814 615 1 704 142
6 108 685 5 738 929
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
30
O montante registado em Ativos por Impostos Diferidos tem tido por base as previsões do resultado fiscal dos exercícios seguintes e tem sido considerado as reavaliações constantes das expectativas existentes.
12.Inventários
As mercadorias dizem respeito essencialmente a equipamentos e mobiliário para farmácia, bem como
outros equipamentos informáticos utilizados em farmácia (Saúde) e em clientes da área de Managed
Services (Outros Mercados), os quais se destinam quer à venda quer à incorporação em contratos de
manutenção /prestação de serviços.
30/06/2017 31/12/2016
Saldo inicial 4 034 787 2 780 000
Reforço 683 685 1 406 585
Regularizações (49 613) 248 905
Redução (374 789) (400 703)
Saldo final 4 294 070 4 034 787
30/06/2017 31/12/2016
Saldo inicial 1 704 142 1 561 188
Reforço 110 473 242 954
Regularizações - -
Redução - (100 000)
Saldo final 1 814 615 1 704 142
Prejuízos fiscais dedutíveis
Beneficios fiscais
30.06.17 31.12.16
Mercadorias 1 486 150 1 472 150
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 146 070 145 766
1 632 220 1 617 916
Perda por imparidade (449 811) (632 626)
1 182 409 985 290
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
31
13.Contas a receber de clientes e outros devedores
A rubrica clientes de conta corrente inclui as faturas dos clientes que foram cedidas à empresa de
factoring, no valor de 3.483 mil euros, e cujo adiantamento se encontra refletido em empréstimos (ver
Nota 21).
A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em dívida
poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.
14.Caixa e equivalentes de caixa
30.06.17 31.12.16
Não corrente
Outros devedores 6 295 514 6 153 246
Perdas por imparidade (164 284) (164 284)
6 131 230 5 988 962
30.06.17 31.12.16
Corrente
Clientes de conta corrente 13 317 270 13 700 794
Clientes de cobrança duvidosa 4 824 540 4 291 452
Perdas por imparidade (3 733 652) (2 911 780)
14 408 158 15 080 466
Pessoal 17 955 19 041
Impostos 991 847 976 013
Outros devedores 642 205 742 389
1 652 007 1 737 443
16 060 165 16 817 908
30.06.17 31.12.16
Caixa 4 747 5 733
Depósitos bancários de curto prazo 2 262 541 2 263 686
2 267 289 2 269 419
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
32
15.Acréscimos e diferimentos ativos
Os principais montantes relativos às rúbricas de acréscimos de rendimentos e gastos diferidos estão
relacionados com a natureza dos contratos celebrados no grupo.
No caso da consultoria, a tipologia dos contratos celebrados com clientes produz impacto essencialmente
ao nível da rubrica de acréscimos de rendimentos, com o reconhecimento do rédito realizado de acordo
com a evolução dos serviços apresentados e os momentos de faturação calendarizados em função da
concretização de determinados eventos do projeto.
30.06.17 31.12.16
Acréscimos de rendimentos
Outros Acréscimos Rendimento 119 727 29 899
Projetos em curso 5 129 716 3 184 776
5 249 444 3 214 674
Gastos diferidos
Rendas 6 487 9 137
Seguros 246 881 134 654
Publicidade 298 16 149
Trabalhos especializados 190 137 211 571
Conservação 55 428 39 464
Outros custos diferidos 37 073 88 901
Projetos em curso 1 805 056 1 995 701
2 341 360 2 495 576
7 590 803 5 710 251
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
33
16.Ativos de operações descontinuadas e passivos relacionados
17.Capital social
(va lores em euros)
Ativos de operações descontinuadas
30/06/2017 31/12/2016 Variação
Não corrente
Ativos fixos tangíveis 7 - 94 (94)
Goodwill 8 - - -
Ativos fixos Intangíveis 9 - - -
Outros Investimentos Financeiros 10 - 412 (412)
Contas a receber de clientes e outros devedores 13 - - -
Ativos por Impostos Diferidos 11 - - -
- 506 (506)
Corrente
Inventários 12 - - -
Contas a receber de clientes e outros devedores 13 11 812 206 955 (195 143)
Caixa e equivalentes de caixa 14 90 306 91 508 (1 202)
Acréscimos e diferimentos ativos 15 3 817 39 938 (36 121)
105 936 338 402 (232 466)
Ativos operações descontinuadas 105 936 338 908 (232 973)
Passivos de operações descontinuadas
30/06/2017 31/12/2016 Variação
Não corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 18 - - -
Empréstimos 20 - - -
Acréscimos e diferimentos passivos 19 - - -
Provisões para outros passivos e encargos 22 164 557 157 809 6 748
Passivos por Impostos Diferidos 21 - - -
164 557 157 809 6 748
Corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 18 13 486 206 071 (192 585)
Empréstimos 20 - - -
Acréscimos e diferimentos passivos 19 9 874 65 765 (55 891)
23 360 271 836 (248 476)
Passivos operações descontinuadas 187 917 429 644 (241 727)
Número de Capital Prémio de Ações Total
Ações social emissão próprias
Em 31 de dezembro de 2016 86 962 868 86 962 868 10 255 221 - 97 218 089
Em 30 de junho de 2017 86 962 868 86 962 868 10 255 221 - 97 218 089
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
34
18.Reservas e resultados acumulados
19.Contas a pagar a fornecedores e outros credores
Outras reservas
Em 1 de janeiro de 2016 1 844 801 20 457 438 (1 160 818) (44 828 481) 196 543 (23 490 517)
Aplicação resultado exercício anterior 39 275 3 619 662 - (3 658 937) - -
Out.ganhos/perdas reconhecidos diret. capital próprio - (46 845) (201 744) 2 087 (77 242) (323 744)
Resultado liquido do ano - - - 383 273 192 885 576 157
Em 31 de dezembro de 2016 1 884 076 24 030 255 (1 362 562) (48 102 058) 312 187 (23 238 104)
Em 1 de janeiro de 2017 1 884 076 24 030 255 (1 362 562) (48 102 058) 312 187 (23 238 104)
Aplicação resultado exercício anterior 98 692 2 799 749 - (2 898 441) - -
Out.ganhos/perdas reconhecidos diret. capital próprio - 1 550 (209 187) - - (207 637)
Resultado liquido do ano - - - 733 527 73 438 806 964
Em 30 de junho de 2017 1 982 768 26 831 554 (1 571 749) (50 266 973) 385 624 (22 638 777)
TotalReserva legalReservas
Conversão
Cambial
Resultados
retidos
Interesses que não
controlam
30.06.17 31.12.16
Não corrente
Outros credores 316 226 316 226
316 226 316 226
30.06.17 31.12.16
Corrente
Fornecedores 6 405 576 7 716 849
Estado e outros entes públicos 3 270 545 3 613 147
Colaboradores 90 245 112 934
Outros credores 5 059 024 5 501 336
Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores 14 825 389 16 944 266
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
35
20.Acréscimos e diferimentos passivos
Os rendimentos diferidos – projetos em curso – derivam essencialmente da tipologia dos contratos,
havendo lugar a faturação e pagamento antecipado com referência à data da realização dos trabalhos
que ocorre em momento posterior.
21.Empréstimos
Os valores constantes da rubrica “dívidas a instituições de crédito” são referentes a linhas de crédito
autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.
Não corrente
Rendimentos diferidos
30.06.17 31.12.16
Outros rendimentos diferidos (subsídios ao investimento) 810 089 812 573
810 089 812 573
Corrente
Acréscimo de gastos 30.06.17 31.12.16
Gastos com pessoal 4 061 383 3 439 906
Projetos em curso 2 972 917 2 975 490
Trabalhos especializados 1 284 504 971 908
Outros 764 368 279 787
Juros bancários 31 983 510 918
Comunicações 46 475 50 595
Publicidade 28 382 37 132
Seguros a l iquidar 122 942 122 460
9 312 954 8 388 197
Rendimentos diferidos
Projetos em curso 8 085 773 3 933 080
Outros rendimentos diferidos 326 679 485 391
8 412 452 4 418 471
17 725 408 12 806 668
30.06.17 31.12.16
Não corrente
Dividas a instituições de crédito 28 254 551 17 138 230
Credores por locação financeira 65 331 73 395
28 319 881 17 211 625
Corrente
Dividas a instituições de crédito 11 731 966 23 657 037
Credores por locação financeira 16 029 15 830
Adiantamento de factoring 2 051 842 1 956 428
13 799 836 25 629 294
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
36
O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:
A média das taxas de juro efetivas à data do balanço eram as seguintes:
22.Passivos por impostos diferidos
Durante o primeiro semestre de 2017, no que respeita a Passivos por Impostos Diferidos, os movimentos
ocorridos foram os seguintes:
30.06.17 31.12.16
Saldo Inicial 40 795 267 42 422 933
Reforços 57 919 211 79 220 556
Amortizações (58 727 961) (80 848 222)
Saldo Final 39 986 517 40 795 267
30.06.17 31.12.16
Dividas a instituições de crédito 3,85% 4,03%
Credores por locação financeira 2,50% 2,50%
Factoring 2,20% 2,23%
Saldo Inicial Reclass.Efeitos em
resultados
Efeitos
capitais
próprios
Saldo final
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Ativos Tangíveis 36 221 - - - 36 221
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Reconh. Rédito 15 961 - (3 799) - 12 162
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Software 192 855 - (32 143) - 160 712
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Carteira de Clientes 7 776 779 - - - 7 776 779
8 021 816 - (35 942) - 7 985 874
31.12.16
Saldo Inicial Reclass.Efeitos em
resultados
Efeitos
capitais
próprios
Saldo final
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Ativos Tangíveis 42 444 - (6 223) - 36 221
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Reconh. Rédito 18 101 - (2 140) - 15 961
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Software 257 141 - (64 286) - 192 855
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Carteira de Clientes 8 718 855 - (942 076) - 7 776 779
9 036 541 - (1 014 725) - 8 021 816
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
37
23.Provisões para outros passivos e encargos
24. Rédito das Vendas e dos Serviços Prestados
25.Custo das Vendas
Saldo 31 Dezembro 2016 Transferências Reforço Utilização Saldo 30 Junho 2017
Reestruturação
Filial Solservice [a] 746 086 - - - 746 086
Filial Glintt Polska [a] 539 972 - - - 539 972
294 000 294 000
1 580 058 - - - 1 580 058
Outros Riscos e Encargos
Filial Glintt Angola 2 466 525 - - - 2 466 525
Garantia claus. 11.nº1 contrato venda HCCM 262 875 - - - 262 875
Outros 326 407 - 326 407
3 055 807 - - - 3 055 807
4 635 865 - - - 4 635 865
30.06.17 30.06.16
Venda de bens
Mercado interno 5 945 262 5 004 444
Mercado comunitário 874 729 945 329
Mercado extracomunitário 12 832 158 510
6 832 823 6 108 282
Prestação de serviços
Mercado interno 18 362 751 18 258 435
Mercado comunitário 6 995 545 7 605 400
Mercado extracomunitário 725 778 863 316
26 084 074 26 727 150
Total vendas e prestação de serviços 32 916 897 32 835 433
30.06.17 30.06.16
Saldo Inicial 985 290 858 934
Compras 4 338 896 3 633 274
Regularizações 87 832 346
Movimentos de Acréscimos 258 539 474 872
Saldo final 1 182 409 882 434
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 4 488 148 4 084 992
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
38
26.Subcontratos
27.Fornecimentos e Serviços Externos
28.Gastos com o pessoal
O Grupo tinha ao seu serviço, a 30 de junho de 2017, 907 colaboradores. Em 31 de dezembro de 2016
o nº de colaboradores era de 919.
29.Outros ganhos e perdas líquidos
A rubrica de Trabalhos para a própria empresa originou o reconhecimento de ativos intangíveis,
conforme detalhado na nota 8 (Intangíveis desenvolvidos internamente).
30.06.17 30.06.16
Serviços profissionais 3 341 366 3 345 923
Serviços de suporte e manutenção 1 175 116 1 509 375
Outros subcontratos 1 063 064 916 764
5 579 546 5 772 063
30.06.17 30.06.16
Rendas e alugueres 1 559 866 1 490 209
Transportes, desloc. e representação 687 327 860 520
Trabalhos especializados 1 297 947 1 229 317
Eletricidade, água, combustíveis 458 485 373 847
Comunicação 192 402 189 135
Conservação e reparação 176 792 181 213
Publicidade e propaganda 357 002 321 223
Comissões e honorários 24 522 14 882
Outros fornecimentos e serviços 539 453 466 343
5 293 795 5 126 688
30.06.17 30.06.16
Remunerações dos orgãos sociais 278 905 230 938
Remunerações dos colaboradores 12 630 988 12 403 591
Encargos sobre remunerações 2 833 487 2 560 465
Outros gastos com o pessoal 327 658 433 541
Custos de reestruturação 142 756 101 839
16 213 794 15 730 375
30.06.17 30.06.16
Impostos 18 232 303 592
Trabalhos para a própria empresa 1 532 421 824 437
Rendimentos suplementares 411 734 278 508
Subsidios à exploração 54 365 43 888
Resultados na venda de ativos fixos 10 534 540
Out. ganhos/perdas liquidos 130 906 256 092
2 158 191 1 707 056
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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30.Depreciações e amortizações
31.Perdas por Imparidade
30.06.17 30.06.16
Ativos fixos tangíveis
Edifícios e outras construções 26 751 45 612
Equipamento básico 50 533 56 706
Equipamento de transporte 282 10 724
Equipamento administrativo 82 683 104 246
Outras imobilizações corpóreas 2 217 2 525
162 465 219 813
Ativos intangíveis
Propriedade industrial e outros direitos 33 051 5 877
Intangiveis desenvolvidos internamente 1 084 176 857 732
Intangíveis concentração atividades(vida útil finita) 107 143 107 143
1 224 370 970 752
1 386 835 1 190 565
30.06.17 30.06.16
Clientes 109 082 (298 025)
Inventários 182 815 -
291 897 (298 025)
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
40
32.Resultados financeiros
33.Impostos sobre resultados
O Grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos de 1.077 mil euros, tendo sido apurado um
valor de imposto de 281 mil euros.
O montante de imposto apurado em 30 de junho de 2017 tem a seguinte decomposição:
No que respeita aos impostos diferidos ativos, os movimentos ocorridos foram os seguintes:
30.06.17 30.06.16
Juros obtidos 616 935
Diferenças de câmbio favorável 37 432 21 974
Outros ganhos financeiros 15 562
Juros suportados (921 779) (1 095 885)
Diferenças de câmbio desfavorável (76 741) (53 119)
Outras perdas financeiras (367 885) (319 803)
(1 328 341) (1 445 337)
30/06/2017 30/06/2016
Imposto a pagar 732 867 722 517
Impostos Diferidos Ativos (419 368) (597 036)
Impostos Diferidos Passivos (32 143) (6 278)
281 356 119 203
Decomposição imposto do exercicio
30/06/2017 31/12/2016
Saldo inicial 5 738 929 4 341 188
Reforço 794 158 1 649 539
Regularizações (49 613) 248 905
Redução (374 789) (500 703)
Saldo final 6 108 685 5 738 929
Movimentos Impostos Diferidos Ativos
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
41
Em 30 de junho de 2017 e 2016, a taxa média efetiva de imposto difere da taxa nominal devido a:
30.06.17 30.06.16
Resultado antes de impostos 1 076 527 912 615
Taxa nominal de imposto 21,00% 21,00%
Imposto esperado 226 071 191 649
Diferença taxa imposto 88 143 31 306
Diferenças permanentes (a) (72 101) (7 976)
Diferenças temporárias (190 511) (245 722)
Ajustamentos à colecta:
- Derrama sobre Lucro Tributável 10 723 4 874
- Tributações autónomas 108 559 97 763
- Beneficios fiscais 110 473 47 309
281 356 119 203
Taxa efectiva de imposto 26,14% 13,06%
O imposto sobre o rendimento do período tem a
seguinte composição:
Imposto corrente 732 868 722 517
Imposto diferido (451 512) (603 314)
281 356 119 203
(a) Este valor respeita essencialmente a :
Amortizações, provisões e imparidades (454 969) (23 179)
Correcções relativas a exercícios anteriores 118 363 216 551
Insuficiencia/Excesso de estimativa para impostos (33 148) (315 489)
Multas, coimas, juros compensatórios 4 767 1 187
Outros 21 648 82 950
(343 339) (37 980)
Impacto fiscal (72 101) (7 976)
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
42
34.Perdas com operações descontinuadas
35.Resultados por ação
Básico
O cálculo do resultado básico por ação baseia-se no lucro atribuível aos acionistas ordinários dividido pela
média ponderada de ações ordinárias no período, excluindo ações ordinárias compradas pelo Grupo e
detidos como ações próprias.
Diluído
O resultado diluído por ação é igual ao resultado básico por ação, devido à inexistência de instrumentos
financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
(valores em euros)
jun/17 jun/16 Variação
Vendas - - -
Prestação de serviços - 294 820 (294 820)
Total das Vendas e Prestação de Serviços - 294 820 (294 820)
Custo das vendas - - -
Subcontratos (4 105) (12 689) 8 584
Margem Bruta (4 105) 282 130 (286 235)
Fornecimentos e serviços externos 23 (17 444) (61 412) 43 968
Gastos com pessoal 24 (40 414) (89 956) 49 542
Outros ganhos e perdas - l íquidas 25 61 545 (136 051) 197 596
Resultado operacional bruto (418) (5 289) 4 871
Depreciações e amortizações 26 - (123 210) 123 210
Provisões 22 - 23 179 (23 179)
Perdas por imparidade 27 - 154 900 (154 900)
Resultado operacional (418) 49 581 (49 999)
Resultados financeiros 28 12 212 (41 324) 53 536
Ganhos/Perdas em alienação participações - - -
Resultados antes de impostos das operações
descontinuadas 11 794 8 257 3 537
Imposto sobre lucros 29 - 7 189 (7 189)
Resultados depois de impostos das operações
descontinuadas 11 794 15 446 (3 652)
30.06.17 30.06.16
Resultado líquido do exercício atribuível aos acionistas ordinários 733 527 691 620
Nº médio ponderado de ações ordinárias 86 962 868 86 962 868
Resultado por ação - básico - euros 0,008 0,008
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
43
36.Compromissos
Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a
terceiros destinadas a servir de caução aos projetos em curso, são discriminados como segue:
• Em dezembro de 2012, a empresa contraiu um empréstimo de 19,5 milhões de euros junto do Novo
Banco (Antigo BES). Este foi concedido com a finalidade de amortizar totalmente os restantes
empréstimos que a empresa detinha com o Novo Banco e o restante para apoio ao investimento. Por
garantia deste financiamento, foram dadas de penhor as ações da Consoft, empresa espanhola adquirida
em 2011 pela Glintt. Na presente data, o empréstimo em questão encontra-se liquidado mediante
formalização, a 17 de Março de 2017 de novo empréstimo de MLP junto da mesma instituição, tendo sido
liberto o penhor sobre as ações da Consoft a partir daquela data.
• Durante o exercício de 2015, com a venda das áreas não core à sociedade HCCM constitui-se uma
garantia bancária no valor de 1.051.000 euros, a qual foi reduzida em 2016, e nos termos do contrato,
para 788.625 euros, conforme tabela acima.
37.Eventos após a data de balanço
Após 30 de junho de 2017, não se revelaram eventos que possam ter impacto nas demonstrações
financeiras consolidadas do Grupo.
30.06.17 31.12.16
Hewlett - Packard International Bank plc 2 851 680 3 019 492
HCCM Outsourcing Investment SA 788 625 788 625
TD Tech Data Portugal, Lda. - 200 000
Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A. 142 230 142 230
PT Comunicações, S.A. 28 636 28 636
Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE 28 547 28 504
HPP Saúde - Parcerias Cascais, S.A. 25 000 25 000
TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. 17 493 17 493
Metropolitano de Lisboa, E.P. 19 274 19 274
CEIOTAN 17 433 17 433
Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.E.P. 12 384 16 692
Banco de Portugal 12 570 12 570
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas IP - 12 511
Outras garantias 28 194 27 470
Total garantias prestadas 3 972 066 4 355 931
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
44
38.Outras Informações
• Dividendos Não houve distribuição de dividendos no período intercalar findo em 30 de junho de 2017.
• Transações relevantes com entidades relacionadas
As transações e saldos entre a Glintt, S.A. e as empresas do Grupo, que são partes relacionadas, foram
eliminadas no processo de consolidação, não sendo objeto de divulgação na presente nota.
Durante o primeiro semestre de 2017, foram efetuadas transações com outras partes relacionadas, que
envolveram as seguintes entidades e montantes:
Ent. Relacionada Réditos Gastos Saldos devedores Saldos credores
Farminveste, SA 109 284 274 023 19 125 72 647
Imofarma 11 420 - - 1 083
Farminveste 4- Serviços,S.A. 726 438 880 985 32 448 243 099
Alliance Healthcare, S.A. 253 137 31 31 564 38
Finanfarma-Soc.Factoring, S.A. 50 343 50 049 22 085 -
ANF 348 818 - 79 713 -
Farmácias 119 236 - 202 005 -
Outras Entidades 271 794 3 810 72 444 4 686
1 890 470 1 208 898 459 385 321 554
Ent. Relacionada Réditos Gastos Saldos devedores Saldos credores
Farminveste, SA 520 583 289 729 41 593 36 365
Imofarma - - - -
Farminveste 4- Serviços,S.A. 379 210 698 494 306 297 603 397
Alliance Healthcare, S.A. 254 371 - 97 238 -
Finanfarma-Soc.Factoring, S.A. 33 381 53 695 283 -
ANF 118 897 41 773 14 876 41 773
Farmácias 49 778 - 222 191 -
Outras Entidades 70 354 393 33 081 483
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2016
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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• Ativos e Passivos contingentes
Não existem ativos ou passivos contingentes, para além do relatado a 31 de Dezembro de 2016.
• Dada a eliminação da exigência do relatório do auditor para as contas semestrais, as presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares não foram sujeitas a auditoria, razão pela qual não faz parte dos documentos de prestação de contas o relatório do auditor.
Sintra, 21 de julho de 2017
A Administração
Relatório e Contas – 1º Semestre 2017
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Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. Sociedade Aberta
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