2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Disciplina: T!"ia #! Disc$"s! E#$ca%&! P"!'ss!"s: G$s(a)! Oli)i"a* R$i Ms+$i(a P",!#!: ./01/ Aluna: Ma"ln Maca"i! # Oli)i"a 2P!s-G"a#$a%&! 3 G!4"a'ia5UFPE Discursividade e hegemonia no campo educacional SOUT78ELL9 M1 E3 (!"n! #a c!ns("$%&! #a 43!nia #$ca(i)a1 In: M PEI;OTO9 L1 Pós-estruturalismo e teria do discurso 1 P!"(! Al4": PUCRS9 ..<9 p1//0-/= Pa"(in#! # $3a ")is&! # al4$ns p"ss$p!s(!s #! s("$($"alis3! > s("$($"alis(a S!$( ll 2 ..<6 3!s("a ! p!(ncial #! 3a"c! (@"i an lis p!li(ica #! #isc$"s! pa"a analisa" !s p"!css!s # c$"",c$l! s$ i(!1 Inicia a"4$3n(an#! +$ a n!%&! # #isc$"s! p!# p"scin#i"9 assi3 s$4" $3 4i"! na 'il!s!'ia !ci#n(al !"i c!n#i% s p!ssi ili#a#s9 si4ni'ica(i)as a "(as9 3 +$ as p c!ns("!39 s! "($#!9 c!3! c!n#i%&! #as p" (icas 43 nicas1 A'i s!ciais s&! #isc$"si)!s9 #in 3ic!s9 c!n(in4n(s9 2"6si4n p!sici!na3n(!s c!ns("$,#!s pla l!4ica +$i)alHncia #i'"n%a9 p!#"9 a"(ic$l #isp$(as9 #sl!ca3n(!s n!s c!n( (!s s!ci!c$l($"ais pa"(ic$la"s5 is(@"ia1 Disc!"" s! " ! ca" (" !n(!l@4ic!9 p!l,(ic! 43 n p!l,(ic!-i#!l@4icas* 2Ds6s#i3n(a%&! #sc!ns("$%&!* U3 ("" 43 nica: ! c$"",c$l! ! s$ i(!J Dn(" as n!% s a !"#a#as: (!(ali# n4a(i)i#a#5an(a4!nis3!* "la%&! n(" si4ni'ica#! si4ni'ican( $ni)"sali#a# i3p!ss,)l9 s$ )"s&! i3p!ssi ili#a# # 'i a" si4ni'ica#!s* #sc!ns("$%&!* si4ni'ican(s )a?i!s9 'l$($an(s5'i a% s pa"ciais p!n(!s n!#ais* "p"sn(a%&!9 3i(! i3a4in "i!* i#n(i#a#9 s$ i(! in( s$ (i)i#a#1 LOPES9 A1 Disc$"s!s nas p!l,(icas # c$"",c$l!1 Currículo sem fronteiras 9 )1K9 n1 9 ..K9 p1 ==-0 Ns( a"(i4! s&! '!cali?a#as as "la% s n(" Es(a#! p!l,(icas #$caci!nal1 A a$(!"a +$s(i!na a c!ncp%&! # +$ ! Es(a#! cn("a p!l,(icas # c$"",c$l! p"sc")n#! PCN9 li)"! #i# (ic!9 !3!4ni#a#- ("!4ni#a# 3 3 l(ipl!s c!n( (!s 9 c!3pa"(il a a p!l,(ica c$""ic$la" c!3! p"!#$%&! #a c$l($"a9 $3a "la%&! sa "-p!#" n! 3$ +$ n)!l) l$(a n(" i#n(i#a# #i'"n%a9 n(" $ni)"sal pa"(i ( #i'"n(s #in 3icas p!si% s9 "sis(Hncias "in("p"(a% s9 #isc$"s!s #i3ns s9 ( ($ais #isc$"si)as9 si3$l(ana3n( si3 @lic! #'n# ! papl #as c!3$ni#a#s pis(H3icas na ci"c$la%&! # #isc$ as p!l,(icas # c$"",c$l!9 +$ais s a3: ! #isc$"s! #a c$l($"a c!3 p"'!"3a(i)i#a#1

Resenha_discusividade_campoeducacional

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Teoria do discurso

Citation preview

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOCENTRO DE EDUCAOPROGRAMA DE PS-GRADUAO EM EDUCAODisciplina: Teoria do Discurso e EducaoProfessores: Gustavo Oliveira; Rui MesquitaPerodo: 2015.1

Aluna: Marlene Macario de Oliveira (Pos-Graduao em Geografia/UFPE)Discursividade e hegemonia no campo educacionalSOUTHWELL, M. Em torno da construo da hegemonia educativa. In: Mendona, D.; PEIXOTO, L. Ps-estruturalismo e teria do discurso. Porto Alegre: PUCRS, 2008, p.115-132Partindo de uma reviso de alguns pressupostos do estruturalismo teorizao ps-estruturalista Southwell (2008) mostra o potencial do marco terico desenvolvido pela anlise politica do discurso para analisar os processos educacionais na sociedade: currculo e sujeito. Inicia argumentando que a noo de discurso se refere ao que no pode prescindir, assim sugere um giro na filosofia ocidental orientando em direo as condies e possibilidades, significativas e abertas, em que as praticas discursivas se constroem, sobretudo, como condio das prticas hegemnicas. Afirma que os sistemas sociais so discursivos, dinmicos, contingentes, e (re)significados pelos distintos posicionamentos construdos pela logica equivalncia e diferena, poder, articulaes, disputas, deslocamentos nos contextos socioculturais particulares/hbridos ao longo da histria. Discorre sobre o carter ontolgico, poltico e hegemnico do social; fronteiras poltico-ideolgicas; (Des)sedimentao e desconstruo; Um terreno particular da luta hegemnica: o currculo e o sujeito? Dentre as noes abordadas: totalidade fechada; negatividade/antagonismo; relao entre significado e significante; sobredeterminao, universalidade impossvel, subverso e impossibilidade de fixar significados; desconstruo; significantes vazios, flutuantes/fixaes parciais; vacuidade de sentido; pontos nodais; representao, mito e imaginrio; identidade, sujeito interpelado e subjetividade.LOPES, A. Discursos nas polticas de currculo. Currculo sem fronteiras, v.6, n.2, 2006, p. 33-52Neste artigo so focalizadas as relaes entre Estado e polticas de currculo na pesquisa educacional. A autora questiona a concepo de que o Estado centralmente produz as polticas de currculo prescrevendo PCN, livro didtico, evidenciando, a constante homogeneidade-heterogeneidade em mltiplos contextos e, compartilha a poltica curricular como produo da cultura, uma relao saber-poder no mundo globalizado que envolveluta entre identidade e diferena, entre universal e particular (diferentes dinmicas e posies, resistncias e reinterpretaes, discursos hbridos), ou seja, outras dimenses, textuais e discursivas, simultaneamente simblicos e materiais. Assim, defende o papel das comunidades epistmicas na circulao de discursos que produzem as polticas de currculo, quais sejam: o discurso da cultura comum e o discurso da performatividade.

Lopes prope, para tanto, uma articulao entre a abordagem de ciclos de politica de Ball (1994) e a teoria do discurso (Laclau; Mouffe, 2001) para fundamentar a anlise de como diferentes grupos sociais e comunidades epistmicas para alm das agncias internacionais e dos atores internos ao prprio Estado so atravessados por e contribuem com o processo de afirmao e naturalizao do modelo de currculo nacional.

DE ALBA, A. Cultura e contornos sociais: transversalidade no currculo universitrio. In: LOPES, A. DE ALBA, A. Dilogos curriculares entre Brasil e Mxico. Rio de Janeiro: Eduerj, 2014, p. 209-227.Alicia apresenta elementos sobre a construo da categoria campo de conformao estrutural curricular (CCEC) em um horizonte ontolgico-semitico (HOS) ou cultural, a partir da sobredeterminao (curricular) de uma complexa sntese cultural e politico-educativa, como um dispositivo educativo - estratgias e tticas- de poder e saber vinculado ao mainstream da configurao poltico-cultural e educativa ou ao sistema no qual se inscreve tal dispositivo. Partindo de que o currculo se encontra na atual tenso globalizao-crise estrutural generalizada (CEG) apresenta como uma proposta cultural e politico-educativa interpela o social a responder a tais interpelaes, incorporando traos nodais da identidade do currculo e das instituies com as quais o social tenha laos de pertencimento, como o Estado, a Nao, a Igreja, a classe social, o bairro, a comunidade, a etnia, etc. Afirma que o currculo um elemento constitutivo como todo ato educativo da subjetividade, das subjetividades, dos sujeitos, dos sujeitos sociais. Estrutura o trabalho em trs partes. Na primeira expe alguns conceitos e categorias em nvel analtico social amplo ou macrossocial, na linha geral da relao currculo-sociedade, atravessada pela questo cultural, a partir de Foucault (dispositivo e vontade de saber-poder), Nietzsche (vontade de poder e de ser) e de trabalhos anteriores. Na segunda parte, mostra a articulao conceitual entre este nvel social e cultural amplo e o primeiro momento lgico- da engenharia ou construo do currculo. Na terceira parte, aborda a noo de CCEC vazio e sua funo na articulao destes dois planos, em sua relao com a construo de contornos sociais como tentativas de conformar, construir novos rumos para as sociedades atuais, e o papel dos chamados temas transversais no campo do currculo, sua potencialidade para incorporar o direcionamento contido neles.