12
Locais de regulação da via glicolítica: Essas são também as reações irreversíveis da via glicolítica. A hexocinase é inibida pela glicose-6-fosfato. A glicocinase (presente no fígado) é inibida indiretamente frutose-6-fosfato e ativada pela glicose. A fosfofrutocinase é inibida alostericamente por ATP e por citrato e é ativada por AMP. A piruvato-cinase é ativada alostericamente pela frutose-1,6-bifosfato e controlada hormonalmente, sendo ativada pela insulina e inibida pelo glucagon, via cascata do AMPc (figura 3). A cadeia transportadora de elétrons se localiza na membrana mitocondrial interna

Resumo Bioquímica - Glicólise, Ciclo de Krebs, Gliconeogênese, Glicogênese e Glicogenólise

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Resumo

Citation preview

  • Locais de regulao da via glicoltica:

    Essas so tambm as reaes irreversveis da via glicoltica.

    A hexocinase inibida pela glicose-6-fosfato.

    A glicocinase (presente no fgado) inibida indiretamente frutose-6-fosfato e

    ativada pela glicose.

    A fosfofrutocinase inibida alostericamente por ATP e por citrato e ativada

    por AMP.

    A piruvato-cinase ativada alostericamente pela frutose-1,6-bifosfato e

    controlada hormonalmente, sendo ativada pela insulina e inibida pelo glucagon,

    via cascata do AMPc (figura 3).

    A cadeia transportadora de eltrons se localiza na membrana mitocondrial

    interna

  • Obs: Na figura acima, notar que o NADH, ao ser lanado para dentro da mitocndria,

    entra no Complexo I da cadeia transportadora. J o FADH2, j entra na cadeia

    transportadora de eltrons reduzindo a CoQ, ou seja, participa de menos reaes. Ao

    participar de menos reaes, mais energia ir se dissipar, portanto, menos ATP ser

    produzido. Por isso o NADH produz 3 ATPs e o FADH2 produz 2.

    Figura 3

    Ciclo de Krebs

    A citrato-sintase est sujeita a inibio pelo seu produto

    A isocitrato desidrogenase uma das etapas limitantes da velocidade do ciclo. E ativada

    alostericamente por ADP e por Ca2+; por outro lado, inibida por ATP e NADH.

    O complexo da -cetoglutarato-desidrogenase inibido por seus produtos, NADH e succinil- CoA,

    alm de ser ativado por Ca2+.

  • Balano energtico do ciclo de Krebs:

    Obs: GTP + ADP GDP + ATP

    Balano energtico total:

    Cada NADH produz 3 ATPs. Na gliclise so produzidos 4 NADH, que iro para a cadeia

    transportadora de eltrons para formar 12 ATPs.

    Ainda na gliclise, so produzidos 2 ATPs so a participao da cadeia transportadora

    de eltrons.

    Como mostrados na figura acima, o ciclo de Krebs produz 12 ATPs por cada acetil-CoA

    oxidado.

    Total: 12 +2 + 24 (dois Acetil-CoA) = 38 ATPs

  • Gliconeognese:

    Vai ocorrer no fgado e nos rins durante jejum prolongado

    A piruvato-carboxilase ativada alostericamente pela acetil-CoA. Nveis

    elevados de Acetil-CoA na mitocndria sinalizam um estado metablico em que

    necessria uma sntese aumentada de oxalacetato (OAA). Por exemplo, isso

    pode ocorrer durante o jejum, quando o OAA utilizado para a sntese de

    glicose pela gliconeognese no fgado e nos rins. Por outro lado, quando os

    nveis de Acetil-CoA estiverem baixos, a piruvato carboxilase encontra-se

    bastante inativada, e o piruvato , em sua maior parte, oxidado pelo complexo da

    piruvato-desidrogenase, produzindo Acetil-CoA, que pode ser posteriormente

    oxidada pelo ciclo de Krebs.

    A reao de desfosforilao da frutose-1,6-bifosfato em frutose-6-fosfato um

    importante stio regulatrio da gliconeognese.

    1. Regulao por nveis energticos dentro da clula: A frutose-1,6-

    bifosfatase inibida por nveis elevados de monofosfato de adenosina

    (AMP), que sinalizam um estado de baixa energia na clula. Altos nveis

    de ATP e baixas concentraes de AMP, por sua vez, estimulam a

    gliconeognese, uma via que requer energia.

    2. Regulao pela frutose-2.6-bifosfato: A frutose-1,6-bifosfatase,

    encontrada no fgado e nos rins, inibida por frutose-2,6-bifosfato, um

    efetor alostrico cuja concentrao influenciada pelos nveis de glucagon

    circulante (ver figura abaixo). (Nota: os sinais que inibem [baixa energia,

    altos nveis de frutose-2,6-bifosfato] ou que favorecem [alta energia,

    baixos nveis de frutose-2,6-bifosfato] a gliconeognese apresentam efeito

    oposto sobre a gliclise, permitindo assim o controle recproco da sntese e

    da oxidao da glicose).

  • Resumo gliconeognese: