Revista Arquitetura & Aço 25

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  • 7/29/2019 Revista Arquitetura & Ao 25

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    Instituies

    de Ensino III

    ARQUITETURA AOARQUITETURA AO&Uma publicao do Centro Brasileiro da Construo em Ao nmero 25 maro de 2011Uma publicao do Centro Brasileiro da Construo em Ao nmero 25 maro de 2011

    9

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    4&

    ARQUITETURA AO

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    O legadO da escOla Paulista, ou o brutalismo paulista, que

    tem como expoente Vilanova Artigas (1915 1985), se faz presente na

    arquitetura atual e, principalmente, na arquitetura escolar por meio

    da continuidade espacial garantida pela adoo de rampas e de ilumi-

    nao zenital, do emprego de grandes vos, gerando extensos planos

    horizontais, e das tcnicas construtivas mais elaboradas.

    Nesta edio, a terceira dedicada s instituies escolares,

    apresentamos projetos que optaram pelas estruturas metli-

    cas baseados na agilidade, na adequao s diferentes realida-

    des do entorno e nas necessidades de seus usurios. O exemplo

    maior vem do prprio Estado, cujas escolas, apesar de usarem

    projetos-padro, mostram o talento e a criatividade dos arquite-

    tos contratados: quatro escolas construdas pela Fundao para o

    Desenvolvimento da Educao (FDE), instituio ligada Secretaria

    da Educao do Estado de So Paulo, e um projeto do SESI

    em Limeira (SP).

    Outros projetos aqui publicados so o Centro Universitrio Positivo,

    em Curitiba (PR), cujas edificaes projetadas por Manoel Coelho

    exploram a esttica do ao; o Campus Aterrado, do Polo Universitrio

    de Volta Redonda, da UFF; e o Edifcio Beta da PUC-Rio de Janeiro, em

    projeto premiado pelo IAB-Rio. Dentre os projetos internacionais,

    a construo do anexo elevado da Ontario College of Art & Design

    (Ocad), em Toronto, Canad, sobre uma construo centenria, revela

    que o ao atende at s ideias mais arrojadas e inusitadas.Enquanto templos do saber, as escolas da atualidade do novos

    significados s comunidades onde esto inseridas e qualificam os

    espaos urbanos. Em funo do forte apelo esttico e da agilidade na

    obra, os sistemas construtivos em ao tm contribudo na nova iden-

    tidade dessas escolas.

    Boa leitura!

    Os novos templos

    1&ARQUITETURA AODie

    goAndreseMarcos

    do saber

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    sumrioFoto da capa:

    Centro Educacional Unificadode Guarulhos

    Arquitetura & Ao n 25maro 2011

    Ne

    lson

    Kon

    16.14. 18.

    24. 28. 30.04. 12.

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    04. Escolas recm-construdas da FDE usam elementos metlicos e cores para dialogar com o entorno

    e valoriz-lo. 12. Centro Educacional Unificado de Guarulhos se articula a partir de uma generosa cobertura.

    14.Unidade do SESI em Limeira (SP) tem arquitetura marcante e define sua identidade no municpio. 16.Ementrevista, Carlos Eduardo Cabanas, Diretor de Obras do SESI/SENAI, aborda as principais questes que norteiam as

    novas construes da entidade. 18.Centro Universitrio Positivo, em Curitiba (PR), mostra a versatilidade do ao.

    24. Premiado pelo IAB, novo edifcio da PUC-Rio d enfase ao ao e sustentabilidade. 28.Campus da

    Universidade Federal Fluminense, em Volta Redonda (RJ), usa a tecnologia do ao em projeto que valoriza o convvio

    dos usurios. 30.A Ontario College of Art & Design, em Toronto (Canad), recebe anexo com design arrojado em ao.

    ENDEREOS 34

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    4 &ARQUITETURA AO

    Exemplos que vm do Estado

    Atender demAndA por novAs escolAs estaduais dos Ensinos Fundamental e Mdio,

    diminuir prazos de construo, melhorar a qualidade da obra e utilizar terrenos menores devi-

    do ao aumento da densidade demogrfica nas cidades do Estado. Estas so algumas das con-

    dicionantes trabalhadas pela equipe da Fundao para o Desenvolvimento da Educao (FDE),

    vinculada Secretaria de Educao do Estado de So Paulo, no desenvolvimento de projetos.

    O salto em qualidade das unidades recm-construdas e a velocidade das construes so

    resultado da utilizao, a partir de 2003, de sistemas construtivos pr-fabricados. Neste sen-

    tido, o ao tem sido um importante aliado para que os arquitetos criem e organizem espaos

    com criatividade, partindo de um projeto-padro. E ultrapassando os limites tcnicos, selecio-

    namos quatro escolas que mostram como sua arquitetura pode ser um elo entre o entorno e

    a comunidade na busca pelo equilbrio social. (e.F.)

    Escolasda FdE usamsistEmasmistosdEconstruoEtmEmcomumodilogo

    comoEntornopormEiodEElEmEntosmEtlicosEusodEEscalascromticas

    A praa de acesso da Escola Jardim Tatiana organiza toda

    a distribuio dos fluxos do piso inferior. O bloco didtico

    est implantado no alinhamento do terreno e abre-se

    para um ptio, visvel de todas as salas de aula. Na foto

    da pgina ao lado, a quadra, situada em um nvel mais

    baixo, tem autonomia em relao s demais instalaes

    e utilizada pela populao nos fins de semana

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    &ARQUITETURA AO 5

    FotosCarlo

    sKipnis

    > Projeto arquitetnico: AlvaroPuntoni, Jonathan Davies e Joo

    Sodr (Grupo SP); colaboradores:

    Isabel Nassif e Rodrigo Ohtake

    > rea construda: 3.500 m

    > Ao empregado: ASTM A570 G36e SAE 1020

    > Volume do ao: 12 t.

    > Projeto estrutural: Zamarion eMillen Consultores S/S Ltda., CTC

    Projeto e Consultoria S/C Ltda.

    > Fornecimento da estruturametlica: Indstria e ComrcioNakamura Ltda.; Perfilor (telhas)

    > Execuo da obra: ConstrumikComcio e Construo Ltda.

    > Local: Votorantim, SP> Data do projeto: 2006

    > Concluso da obra: 2008

    Construda em um terreno no limite de Votorantim (SP), a Escola

    Estadual Jardim Tatiana um edifcio aberto com vistas para pro-

    priedades rurais e cenas urbanas. A obra foi implantada em um eixo

    perpendicular rua e possui dois blocos articulados por uma rampa,

    que estabelece o vnculo entre eles. Com projeto dos arquitetos

    Alvaro Puntoni, Jonathan Davies e Joo Sodr, do escritrio Grupo

    SP, a escola formada por um piso trreo e um pavimento superior.

    Enquanto parte de um grupo de projetos desenvolvidos pela FDE,

    que queria experimentar um sistema industrializado de constru-

    o, optamos pela adoo de pilares pr-moldados de concreto

    e da estrutura em ao para os vos maiores (21,60 m), afirma

    Puntoni. O ao tambm foi utilizado nas estruturas de fechamento

    e nas telhas metlicas da cobertura.

    O bloco didtico est implantado no alinhamento do terreno e

    estende-se para um bosque, permitindo apreciar a natureza em

    todas as salas de aula. No pavimento de acesso, a rea de servios

    e administrao organiza os espaos e conforma a rea de convi-

    vncia. Na fachada do lado urbano, uma praa de acesso organiza a

    distribuio dos fluxos de modo que a quadra, situada em um nvel

    mais baixo, tenha autonomia em relao s demais instalaes, o

    que permite seu uso pela populao nos fins de semana.

    entre o rural e o urbano

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    6 &ARQUITETURA AO

    Uma das caractersti-

    cas do projeto o forte

    apelo cromtico, utiliza-

    do para ressaltar a pre-

    sena do edifcio pblico

    em reas degradadas

    FotosNelsonKon

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    &ARQUITETURA AO 7

    > Projeto arquitetnico: Arte3/ Pedro Mendes da Rocha

    Arquitetos Associados;

    colaboradores: Celso Maleronka,

    Chico Gitahy, Felipe Noto,

    Jordana Zola, Maira Rios, Ricardo

    Santanna (arquitetos), Marlia

    Dantas (estagiria)

    >rea construda:1.616 m> Ao empregado: ASTM A572

    > Volume do ao: 75 t.

    > Projeto estrutural: Kurkdjiane Fruchtengarten Engenheiros

    Associados

    > Fornecimento da estruturametlica: Indstria e ComrcioNakamura Ltda.

    > Execuo da obra: ConstrutoraItaja Ltda.

    > Local: So Paulo, SP> Data do projeto: 2003/2004

    > Concluso da obra: 2005

    Tendo o forte apelo cromtico como destaque, a Escola Dom AnglicoII foi erguida sobre um lote de dimenses exguas. Projetada pelo

    arquiteto Pedro Mendes da Rocha, apresenta uma disposio com-

    pacta dos espaos dentro de um nico volume de 28,80 x 18,70 m. O

    grande desafio deste projeto foi resolver um programa extenso em

    um terreno com pouco mais de 1.200 m sem comprometer a trans-

    parncia e a permeabilidade entre o interior e o exterior, to impor-

    tantes em edifcios dessa natureza, afirma Pedro Mendes da Rocha.

    A estrutura composta por perfis em ao formando uma grelha,

    os quais se encontram aparentes nas fachadas e do ritmo a estas.

    A rea dedicada circulao vertical recebeu uma chapa metlica

    perfurada, garantindo luminosidade e transparncia s escadas.Nos mdulos das salas de aula, foram utilizados elementos vazados

    de concreto para proteo da insolao, sem impedir a entrada da

    luz natural.

    As cores foram empregadas de forma inusitada e o "dilogo

    entre elas um elemento fundamental no projeto, constituindo

    espaos internos mais alegres e ldicos, diz o arquiteto. Este

    jogo cromtico conferiu ao projeto a meno especial Color en

    la reactivacin de reas deprimidas, no concurso El Color de

    la Arquitectura en Latinoamrica, promovido pela revista 30-60

    Cuaderno Latinoamericano de Arquitectura.

    escala cromticaO acesso ao piso superior, onde esto as salas

    de aula, na Escola Dom Anglico II se d por

    escada e elevador para portadores de deficincia

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    8 &ARQUITETURA AO

    O emprego da estrutura em ao confere leveza ao edifcio, destancando-se do conjunto. Esta configurao

    ainda mais acentuada com o jogo de cores proposto, distinguindo sempre a estrutura dos outros ele-

    mentos construtivos, nas fotos acima, direita, e abaixo. Acima, esquerda, cobertura metlica da quadra

    FotosNelson

    Kon

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    &ARQUITETURA AO 9

    > Projeto arquitetnico: Jos CondLamparelli

    > rea construda: 3.205 m

    > Ao empregado: ASTM A572 GR50 e ASTM A36

    > Volume do ao: 130 t.

    > Fornecimento da estruturametlica: Indstria e ComrcioNakamura Ltda.

    > Execuo da obra: ConstrutoraItaja Ltda.

    > Local: Louveira, SP

    > Data do projeto: abril 2004

    > Concluso da obra: abril 2006

    A peculiaridade do terreno da Escola Jardim Santo Antnio, cons-

    truda a 72 km da capital paulista, em Louveira, conduziu o partido

    arquitetnico, de acordo com seu autor, Jos Lamparelli: o local

    demarcado por uma fonte de gua potvel que divide todo o quar-teiro em duas glebas, uma destinada escola e a outra para uma

    praa. Como o programa da escola exigia uma intensa ocupao do

    terreno, optamos por deixar as grandes reas abertas para criar a

    iluso de que praa e escola so um s elemento.

    Partindo deste conceito e do formato em L do terreno, Lamparelli

    optou por uma implantao em dois blocos: um para atividades

    pedaggicas e outro para a quadra de esportes e administrao. A

    disposio das salas de aula privilegiou o aproveitamento da ilumi-

    nao natural e a circulao de ar e, principalmente, que estivessem

    distantes da quadra de esportes, importante fonte de rudo.

    Uma das premissas de projeto ditadas pela FDE era o emprego

    da estrutura metlica. O processo de industrializao das peas

    estruturais e a montagem da superestrutura conferiram ao edifcio

    uma qualidade de muito rigor, afirma o arquiteto, complementan-

    do que a leveza do edifcio, fruto da estrutura mais esbelta e desta-

    cada do conjunto, acentuada com o jogo de cores, que a distingue

    dos outros elementos construtivos.

    uma praa para uma escola. ou vice-versa

    O arquiteto adotou uma estrutura em que as

    vigas de ao e as lajes esto solidarizadas,

    formando vigas mistas, enrijecendo desta forma

    todo o conjunto estrutural. Abaixo, praa e fonte

    que determinaram o partido arquitetnico

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    Construda em um plat e contornada por trs ruas

    com desnvel de 8 m de altura entre elas, a Escola

    Parque Graja se sobressai no entorno pouco urba-

    nizado por seu fechamento metlico em azul.

    Com projeto do arquiteto Sergio Kipnis, do escri-

    trio Kipnis Arquitetos Associados, a soluo para

    o extenso programa da escola (15 salas de aula,

    cantina, rea administrativa, quadra) para a rea do

    terreno, que ainda abriga uma outra escola, foi ver-

    ticalizar e concentrar no trreo e no primeiro andar

    as salas de aula. No segundo pavimento esto as

    reas comuns e no terceiro, a quadra coberta.

    Por opo, colocamos o acesso escola pela rua

    inclinada, na altura do segundo pavimento, de uso

    coletivo, que se d por meio de uma ponte em nvel,destaca o arquiteto. Desta maneira, tambm resol-

    vemos o acesso quadra nos fins de semana, que

    tem intensa utilizao pela comunidade.

    Ainda segundo o arquiteto, com o uso da estrutu-

    ra metlica, que um sistema mais leve, diminu-

    mos significativamente a carga sobre o restante

    da estrutura.

    O fechamento metlico pouco comum nesta

    tipologia usa telhas trapezoidais de 0,8 mm, que

    conferem fachada da escola um efeito diferencia-

    do. As telhas so fixadas lateralmente por meio de

    consoles metlicos no concreto, deixando um espa-

    o vazio entre o fechamento e a alvenaria. Assim,

    o ar ingressa por baixo do envelope metlico e sai

    pelo lanternim, colocado na cobertura da quadra,

    por meio de um efeito chamin. O envelope metli-

    co tem faixas com chapas perfuradas para permitir

    a passagem da luz.

    Pela volumetria significativa da escola, adotei

    uma soluo que no agredisse a paisagem da

    regio, mas que a identificasse. As telhas metli-

    cas do fechamento no so regulares e os recortes

    s vezes revelam o edifcio, e s vezes o escon-

    dem. Quando se observa a distncia, tem-se um

    conjunto de fachadas variadas, e esta uma das

    caractersticas que mais me agrada neste proje-

    to, finaliza Sergio Kipnis.

    um fechamento diferenciado

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    &ARQUITETURA AO 11

    > Projeto arquitetnico: KipnisArquitetos Associados: Sergio

    Kipnis (autor); Carolina

    Castroviejo, Mariana Simas e

    Renata Cupini (colaboradoras)

    >rea construda:3.200 m

    > Ao empregado: ASTM A570 GR50 e ASTM A36 (cantoneiras e

    chapas); ZAR 230 (telhas de aogalvanizadas pr-pintadas)

    > Volume do ao: 24,12 t.

    > Projeto estrutural: Oficina deArquitetura

    > Execuo da obra: ConstrutoraMassafera

    > Local: So Paulo, SP

    > Data do projeto: 2004

    > Concluso da obra: 2009

    Na foto esquerda, acesso ao edifcio que revestido com telhas trapezoidais de 0,8

    mm de espessura e pintura azul. Acima, vista geral do bloco nico da escola, desta-

    cando-se o volume em verde da caixa de elevadores. Abaixo, vista da quadra coberta

    FotosCarlosKipnis

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    ARQUITETURA AO

    Com projeto de mario Biselli e artur KatChBorian, o CEU

    Guarulhos Pimentas tem um trao arquitetnico conciso e contem-

    porneo, estruturado por uma grande cobertura de 250 m de exten-

    so, composta por vigas e telhas metlicas e aberturas zenitais. A

    topografia plana e a forma linear do terreno foram determinantes

    para o projeto.

    A cobertura, que vence vos de 25 m, define o partido arqui-

    tetnico do edifcio e abriga nas extremidades de sua dimenso

    longitudinal os diversos usos, que se distribuem em blocos anexos.

    Biblioteca, salas de aula e refeitrio se localizam no lado oeste do

    eixo. No lado oposto, esto os volumes das salas de aula, ginsticaolmpica, dana e auditrios.

    Os blocos anexos so articulados por um vazio central, que cul-

    mina na rea dedicada s prticas esportivas, formando uma gran-

    de praa coberta, que d continuidade programao ao seu redor

    por meio de percursos sugeridos no trreo e pontes no primeiro

    pavimento, acolhendo permanncias e usos diversos ao longo de

    seus bancos e espaos livres.

    Contribuem para essa atmosfera ldica as cores das fachadas

    internas, que variam do verde ao amarelo, em diversos matizes.

    FotosNelson

    Kon

    Uma cobertura generosaEmumarEgiocarEntEdEEquipamEntoscomunitriosparaoEnsino,lazErEEsportE, o cEntro Educacional unificado (cEu) guarulhospimEntasdvidanovaaoEntornoformadoporgalpEsindustriais

    O projeto do CEU Guarulhos Pimen-

    tas e sua generosa cobertura em ao

    valorizam a criao de um local para

    estudos, esportes e lazer, oferecendo

    aos estudantes, professores e usu-

    rios um espao de encontros moderno

    e agradvel. (e.F.)M

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    &ARQUITETURA AO 13

    > Projeto arquitetnico: Biselli eKatchborian Arquitetos Associados

    Mario Biselli e Artur Katchborian

    (autores); colaboradores: Paulo Roberto

    dos Santos Barbosa, Luiz MarinoKuller, Cssia Lopes Moral, Cssio Oba

    Osanai, Camila Bevilacqua de Toledo,

    Gabriel Csar e Santos, Ana Carolina

    Ferreira Mendes e Dbora Pinheiro; CHN

    Arquitetos (desenvolvimento)

    > rea construda: 16 mil m

    > Ao empregado: ASTM A36 e A572 GR 50

    > Volume do ao: 572 t.

    > Projeto estrutural: EdatecEngenharia Ltda.

    > Fornecimento da estrutura metlica:Soufer Industrial Ltda.

    > Execuo da obra: JZ Engenharia

    > Local: Guarulhos, SP

    > Data do projeto: 2008

    > Concluso da obra: 2008/2010

    Na pgina ao lado, o conjunto doCEU Guarulhos Pimentas e a enor-

    me cobertura da rea de acesso.

    Acima, esquerda, brises para

    conteno solar e, direita, a qua-

    dra coberta e as telhas translci-

    das e metlicas que fecham o pavi-

    lho entre a quadra e a piscina. Na

    foto abaixo, espao de convivncia

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    14&

    ARQUITETURA AO

    SESI moderniza suas escolas

    A urgnciA A ntrgA A mArcA ns prjts das novas

    escolas do SESI, que seguem o modelo de edificao-padro da

    entidade: arquitetura marcante para fcil identificao da escola

    nos municpios; formatos curvos com o intuito de criar leveza novolume, alm da criao de uma grande rea de convivncia inter-

    na que torna agradvel o deslocamento entre as vrias atividades,

    e convida os alunos a interagir uns com os outros.

    Seguindo este modelo, a unidade do SESI em Limeira (SP) conta

    com 16 salas de aula, trs de convivncia, salas para professores,

    administrador escolar, atendimento aos pais, secretaria, coordenao

    pedaggica, supervisor de ensino, monitores de educao integral,

    copa para funcionrios, biblioteca e laboratrios, para receber seus

    768 alunos dos Ensinos Fundamental e Mdio. O programa da

    unidade contemplado ainda por labo-

    ratrio de informtica educacional, de

    cincia e tecnologia, cincias fsicas,

    qumicas e biolgicas, sala de msica ede artes cnicas e quadra coberta.

    Como em todas as escolas do SESI,

    a de Limeira foi construda em sistema

    misto e o ao est presente tambm

    na estrutura metlica de cobertura

    dos prdios e na quadra coberta. Um

    dos diferenciais o aproveitamento

    da luz natural, que se d atravs da

    rea de convivncia, onde a tempe-

    ComvriasesColasemliCitao, o servio soCialda indstriapriorizaosespaosdeConvivnCiaeaarquiteturamarCanteparadefinirsuaidentidadenos muniCpiosemque estpresente

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    &ARQUITETURA AO 15

    FotosSuzana

    Barreto

    Na pgina ao lado, a gran-

    de cobertura em estrutura

    metlica com telhas transl-

    cidas requisito dos projetos-

    -padro para as escolas do

    SESI, visando o aproveita-

    mento da luz natural. Nas trs

    fotos desta pgina, de cima

    para baixo: brises da quadra

    esportiva regulam a entrada

    de luz e a temperatura; rea

    externa e detalhe da cobertu-

    ra entre os blocos da escola

    ratura interna controlada por bri-

    ses metlicos e grandes beirais, e pela

    ventilao cruzada, a partir da criao

    de caixilhos internos que permitem a

    circulao de ar.

    Outra preocupao dos projetos

    desenvolvidos para as escolas do SESI

    o reaproveitamento da gua da chuva,

    coletada a partir dos telhados e usada

    para a irrigao de jardins e lavagemde pisos.

    Seguindo as diretrizes da Federao

    das Indstrias do Estado de So Paulo

    (Fiesp), o SESI, com suas escolas, cum-

    pre seu papel de oferecer uma boa

    formao educacional para os jovens

    brasileiros, que se reflete tambm no

    espao arquitetnico moderno e de

    qualidade. (a redao)M

    > Projeto arquitetnico: Gernciade Projetos e Obras / Diretoria de

    Obras (autoria do projeto-padro

    e dos projetos de implantao,

    coordenao dos projetos

    complementares); colaborador doprojeto arquitetnico: Batagliesi

    (desenvolvimento do projeto

    arquitetnico-padro inicial)

    > rea construda: 7.108 m (escolaspara duas turmas, com um prdio

    trreo e outro com dois pavimentos)

    > Ao empregado: ASTM A36

    > Volume do ao: 162 t.

    > Projeto estrutural: ProdengeEngenharia e Projeto Ltda.

    > Fornecimento da estruturametlica: Emsil EstruturasMetlicas

    > Execuo da obra: MVG Engenharia

    > Local: Limeira, SP

    > Data do projeto: janeiro de 2009

    > Concluso da obra: janeiro de 2011

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    ARQUITETURA AO

    ntis frm m br e de assistncia

    cultural e de lazer para os trabalhadores da indstria, o Servio

    Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), criado em 1942, e o

    Servio Social da Indstria (SESI), em 1946, tm como responsabili-

    dade a formao de mo de obra qualificada, alm de oferecer cul-

    tura e lazer de alto padro. To importante quanto a metodologia de

    ensino, quadro de professores e a qualidade da programao cultu-ral, as entidades tambm procuram oferecer ambientes adequados

    educao e ao bem-estar dos alunos e seus familiares.

    Como exemplo do sistema educacional no Brasil, as unidades

    do SESI/SENAI se modernizaram, usam sistemas construtivos com

    melhor tecnologia e menor desperdcio, e tambm se preocupam

    com a eficincia energtica.

    O arquiteto Carlos Eduardo Cabanas, h 32 anos no SENAI, assu-

    miu, nos ltimos dois anos e meio, a Diretoria de Obras Corporativa

    (SESI/SENAI) e atualmente coordena uma demanda de 134 obras,

    Escolas

    de

    alto

    padro

    entre a construo de novas unidades

    e a reforma das existentes, e aborda,

    nesta entrevista, as principais ques-

    tes que norteiam a urgncia pela

    capacitao da mo de obra no pas.

    AA Quais os principais avanos naarquitetura das novas unidades do

    SESI/SENAI?

    CEC Para o SESI, desenvolvemos e

    atualizamos o projeto-padro das esco-

    las externas em duas verses, uma

    totalmente trrea e uma com um dos

    blocos com dois pavimentos. Em rela-

    o s questes ambientais, introduzi-

    mos o reuso da gua da chuva, eficin-

    A estrutura

    metlica tem nos

    proporcionado a

    reduo do tempo

    na execuo e

    uma melhorpadronizao

    desses espaos.

    Divulgao

  • 7/29/2019 Revista Arquitetura & Ao 25

    19/40

    &ARQUITETURA AO 17

    AA O SESI/SENAI um centro de formao de mo de obra e de

    tecnlogos. Quais os planos em relao formao de mo de obra

    para as construes industrializadas e, principalmente, para a

    construo em ao?CEC O SENAI sempre primou pela formao e capacitao da mo

    de obra para a indstria e, sem dvida, est atento s demandas e

    necessidades da cadeia produtiva da construo civil.

    No caso das construes industrializadas em ao, recentemente o

    SENAI/So Paulo coordenou um projeto nacional que identificou

    os perfis profissionais dessa cadeia produtiva com a ajuda de todas

    as partes envolvidas e formatou programas de treinamento visan-

    do desenvolver as competncias necessrias desses profissionais.

    AA Atualmente, quais so as maiores preocupaes do SESI/SENAI

    em relao arquitetura dos projetos das novas escolas?

    CEC Alm da grande demanda por obras novas tanto no SESI como

    no SENAI, temos como meta buscar cada vez mais construes com

    selo de sustentabilidade.

    No podemos esquecer que nossa misso a formao integral do

    cidado e, neste caso, os espaos que construmos devem sinalizar

    essa preocupao com o ambiente.

    AA Quantas unidades licitadas para incio de obras o SESI/SENAI

    possui atualmente?

    CEC Hoje, temos no SESI/So Paulo 36 obras de novas escolas exter-

    nas ao CAT (Centro de Atividades) em execuo e mais 20 obras de

    reforma e ampliao nos CATs. Ainda teremos pela frente mais 15

    escolas novas e 33 reformas e ampliaes nos CATs.

    Para o SENAI, alm de 18 obras de reforma e ampliao temos uma

    demanda de 12 novas escolas tcnicas a serem construdas.

    AA Para o futuro, quais so os principais desafios do SESI/SENAIna construo de novas escolas e para os arquitetos que trabalharo

    nos projetos?

    CEC fazer tudo isso acima listado buscando eficincia, quali-

    dade e diminuio dos prazos de execuo, pois as demandas so

    urgentes, seja por capacitao (SENAI) ou por educao, esporte,

    cultura e lazer (SESI).

    No podemos nos esquecer de que, enquanto estamos construindo

    e ampliando nossa atuao, as demandas por manuteno tam-

    bm requerem ateno de nossa parte. (a redao)M

    cia energtica, uso de piso intertravado,

    coleta seletiva, acessibilidade, dentre

    outros. Para se ter uma ideia, j conclu-

    mos 18 unidades e estamos no momen-to com 36 unidades em construo.

    J para o SENAI, por se tratar de proje-

    tos e obras com caractersticas indus-

    triais, estamos trabalhando em um

    projeto modular em estrutura mista

    pr-fabricada em concreto e ao.

    AA Em relao ao uso de sistemas

    construtivos pr-fabricados, em sua opi-

    nio quais so as vantagens de seu uso?

    Fale-nos, por favor, sobre o papel do ao

    neste processo.

    CEC Temos buscado uma padroniza-

    o sem, no entanto, engessar a cons-

    truo. Neste sentido, o uso do sistema

    pr-fabricado nos d mais velocidade,

    qualidade e minimiza a gerao de

    entulho. Temos usado estruturas met-

    licas nas quadras poliesportivas, cober-

    tura entre os blocos das salas de aula

    e estrutura da cobertura. A estrutura

    metlica tem nos proporcionado a

    reduo do tempo na execuo e uma

    melhor padronizao desses espaos.

    AA Aponte as principais vantagens

    prticas da adoo da tecnologia

    metlica.CEC Como comentei, sem dvida o

    uso do ao agiliza e nos proporciona

    uma obra mais limpa e em um padro

    de qualidade adequada. Como nossa

    meta construir mais 15 unidades,

    o uso da estrutura metlica atende

    tanto quantidade, e no prazo neces-

    srio, como tambm na qualidade

    final esperada.

  • 7/29/2019 Revista Arquitetura & Ao 25

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    18&

    ARQUITETURA AO

    No alto da pgina, fachadas da Biblioteca Central e do Teatro da uni-

    versidade. Acima e ao lado, o Templo da Paz, sobre o lago, foi todoconstrudo em estrutura metlica, onde suas linhas ascendentes

    metaforicamente remetem reverncia s fontes de criao

    Um sonho realizado em ao

    Srgio

    Sade

    Fotos

    S

    rgio

    Sade

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    &ARQUITETURA AO 19

    Em Curitiba, a univErsidadE PositivoErigEsua CidadEdo sabEr, umComPlExodEEdifiCaEsquE ExPloramdEformaintEligEntE asinmErasPossibilidadEsEsttiCasdoaoPararECEbErsEusmaisdE 12 mil alunos

    Joo

    Vieira

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    22/40

    Com mais de 100 mil m2 de rea Construda, o Centro Univer-

    sitrio Positivo est localizado em um lugar quase mgico, perfeito

    para a contemplao cientfica: as caractersticas naturais da regio

    esto preservadas e o campus dispe de reas de estudo, de lazer e

    at para a meditao. No toa que recebeu o nome de Cidade

    do Saber, sendo frequentada por mais de 12 mil jovens acadmicos.

    Localizado na capital paranaense, o campus vem sendo constru-

    do h dez anos e sua arquitetura explora as inmeras possibilidades

    estticas do ao. Projetado pelo arquiteto Manoel Coelho, a ideia

    central da reitoria era tirar partido das excepcionais condies natu-

    rais do stio, valorizando-as com a ampliao da rea do lago e coma recuperao de trechos degradados de matas naturais.

    Feito o projeto, este foi aprovado com louvor pela direo da

    universidade. O campus possui 225 laboratrios, 180 salas de aula,

    ampla biblioteca, teatro, espao para as artes, centro de conven-

    es, praas de alimentao, um grande centro esportivo, capela (o

    Templo da Paz) e, futuramente, um hotel.

    Desde o incio, o projeto foi previsto para ser implantado em

    etapas, mas de forma contnua, com a opo por um processo que

    adotou a composio de elementos construdos in loco e o uso

    Acima, Centro Esportivo: estrutura em ao suporta a cobertura, que possui uma parte

    retrtil sobre a piscina olmpica

    de estruturas metlicas, em tcnicas

    diversas e prazos curtssimos, explica

    Manoel Coelho.

    O setor acadmico composto por

    seis blocos didticos idnticos, perso-

    nalizados por meio de um sistema cro-

    mtico aplicado nas peas metlicas

    aparentes - brises, marquises dos aces-

    sos e escadas de sada de emergncia

    nos finais dos corredores -, para facili-

    tar a identificao.Entre cada bloco didtico existe

    uma praa de alimentao, de 1.000

    m2, com um vo livre formado por uma

    grande grelha metlica, com cobertura

    sustentada por prticos de ao.

    A Biblioteca Central, com 6.500

    m2, construda em apenas seis meses

    utilizando um sistema construtivo

    misto, tem estrutura pr-moldada em

    20&

    ARQUITETURA AO

    Fotos

    Srgio

    Sade

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    &ARQUITETURA AO 21

    Ao lado, fachada e circulao vertical do Centro

    de Ps-graduao, cuja iluminao se d pela

    grande cobertura zenital

    concreto, para as reas destinadas ao

    acervo de livros, e para os trs pisos das

    reas de consulta e leitura utilizou-se

    estrutura metlica vencendo os gran-

    des vos, sendo o maior deles da cober-

    tura, com 45 m.

    O ao tambm foi usado para criar

    os amplos espaos necessrios ao curso

    de Educao Fsica, alm das ativida-

    des esportivas de alunos, professores e

    funcionrios. Assim, o Centro Esportivo

    constitudo por uma pista olmpica

    pavimentada, um campo oficial de

    futebol, ginsio de esportes com can-

    chas polivalentes e capacidade para 2

    mil pessoas, quadra de tnis e piscina

    olmpica coberta e aquecida.

    O principal elemento estrutural da

    cobertura da piscina o conjunto de

    arcos treliados, compostos por tubos

    metlicos, que vencem vos de 58,6 m,

    com espaamento de 8,10 m entre os

    arcos. No mezanino, esto localizados,

    alm da academia, espaos para dan-

    as e outras atividades fsicas.

    A cobertura do Centro Esportivo e

    da piscina utiliza telhas metlicas quese apoiam em teras com modulao

    mdia de 2 m, executadas em perfis

    de ao conformados a frio. Um mdu-

    lo retrtil (16,52 x 38,78 m), localiza-

    do no centro da cobertura da piscina,

    possibilita a ventilao e a ilumina-

    o zenital atravs de telhas alveola-

    res translcidas. A cobertura retrtil

    permite ainda, alm da exausto dos

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    22&

    ARQUITETURA AO

    gases de tratamento da gua da piscina, o desenvolvimento de

    atividades ao ar livre nos dias de calor.

    Outro espao que chama a ateno no Centro Universitrio

    Positivo o Templo da Paz, edificao que parece flutuar no

    lago central do campus, cujo acesso se d por uma plataforma

    metlica, sugerindo a singeleza do inusitado ambiente. Nesta

    > Projeto arquitetnico:Manoel Coelho (direo

    geral); Antonio Abro

    (coordenao de projetos);colaboradores: Lucas

    Bertholdo, Patrcia

    Gasparelo, Fernanda

    Morishita, Daniel Galeazzi

    e Thiago Assad

    > rea construda: 100 mil m

    > Ao empregado: perfislaminados em ao

    ASTM-A588; perfis formados

    a frio em ao patinvel de

    maior resistncia corroso

    > Clculo estrutural: KalkuloProjetos Estruturais Ltda. e

    Grandesul Engenharia Ltda.

    > Fornecedor da estruturametlica: Aotec EstruturasMetlicas e Junckes

    Metlicas

    > Execuo da obra:Construtora Th e

    Construtora Ferreira Filho

    > Local: Curitiba, PR

    > Data do projeto: 1998

    > Concluso da obra:1999/2010

    Espaos da Biblioteca Central, com estrutura pr-moldada em concreto, para as

    reas destinadas ao acervo de livros devido carga e com estrutura metlica para

    os trs pisos das reas de consulta e leitura. Optou-se pela estrutura em ao para

    vencer os grandes vos, sendo o maior de 45 m

    peculiar implantao sobre a gua

    , optou-se por utilizar integralmen-

    te a estrutura de ao. Um volume de

    vidro multifacetado com superfcies

    irregulares indica a abertura para

    qualquer orientao espiritual ou

    religiosa especfica.

    Placas metlicas irregulares for-

    mam brises que atenuam a incidncia

    solar, sem prejudicar a integrao do

    espao com o lago e com a natureza,ao mesmo tempo em que conferem a

    introspeco necessria meditao e

    espiritualidade.

    Seu interior despojado e mobilia-

    do com alguns volumes de madeira e

    um vitral onde figura a Pomba da Paz.

    O espao ecltico, ecumnico, demo-

    crtico e, principalmente, voltado

    promoo humana. (a.C.H.)M

    Srgio

    Sade

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    &ARQUITETURA AO 23

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    ARQUITETURA AO

    Fran

    Parente

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    &ARQUITETURA AO 25

    Novoedifcioda PUc-Rio, PRemiadoPelo iaB, seaPoiaemqUatRoPilaResmetlicosSimbiose com a natureza

    Os arquitetOs MarcOs FaverO, andres PassarO e diegO POrtas buscaram o

    conceito de percurso interativo e de descoberta para definir o projeto do edifcio Beta,

    da Pontifcia Universidade Catlica (PUC) do Rio de Janeiro.

    Construdo em meio s grandes rvores do terreno, o edifcio se integra em perfei-

    ta simbiose entre a natureza e a tecnologia construtiva do ao para abrigar estdios

    para aulas de arquitetura e design.

    Implantado no terreno de forma a integrar-se com o entorno verde, o edifcio Beta

    apoiado em quatro pilares metlicos, deixando o trreo livre. A circulao do edifcio

    feita por escadas e passarelas fora do corpo principal, formando um jogo de planos

    que se ajustam topografia acidentada do morro e profuso de rvores.

    A existncia de uma adutora no subsolo do terreno limitou a quatro apoios a

    estrutura de sustentao, impossibilitando a execuo de mais fundaes. Depois

    de uma troca de ideias com o engenheiro projetista, optamos pela estrutura em ao,com o esquema estrutural de um vo central de 12 m e balanos de 3 m para cada

    extremidade dois prticos com quatro pilares, totalizando os 18 m de comprimento

    da edificao, afirmam os arquitetos.

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    26&

    ARQUITETURA AO

    Corte transversal

    Fotos

    Fran

    Parente

    > Projeto arquitetnico: MarcosFavero, Andres Passaro e Diego

    Portas; colaboradores: Luciano

    Alvares, Nathalia Mussi e Gustavo

    Aguilar; estagirios: Catarina

    Flaksman, Denise Kuperman,

    Gabriel Maia e Raquel Cruz

    > rea construda: 306 m (salas deaula) e 153 m (teto verde)

    > Ao empregado: ao de maiorresistncia corroso nos perfis

    soldados e ASTM A572 GR 50 para

    os perfis laminados

    > Volume do ao: 27 t.> Projeto estrutural: Sebastio

    Andrade, Geraldo Filizola e Luiz

    Fernando Martha

    > Fornecimento da estruturametlica: Tensor Engenharia

    > Execuo da obra: TensorEngenharia

    > Local: Rio de Janeiro, RJ

    > Data do projeto: 2008-2009

    > Concluso da obra: 2009

    A estrutura do edifcio foi executada com perfis

    soldados e perfis laminados

    Definido o esquema estrutural, optou-se por usar o ao patin-

    vel para os perfis soldados, devido alta resistncia mecnica e

    corroso, e o ASTM A572 GR 50 para os perfis laminados. O ao est

    presente nas estacas das fundaes, na estrutura, em pilares e viga-

    mentos, nos vedos e nas portas, que so em telhas pr-pintadas, noforro dos pilotis e nas escadas.

    Considerando a eficincia energtica, o projeto limitou o uso

    de ar-condicionado, mesmo no forte calor do Rio de Janeiro, com o

    aproveitamento da luz natural e dos ventos.

    Os arquitetos trabalharam com um sistema de camadas de

    vedao. De fora para dentro, na fachada de maior insolao, foi

    montada uma estrutura que permite a formao de uma pele

    verde, composta por trepadeiras com variadas floraes.

    J as fachadas frontal e posterior permitem a ventilao cru-

    zada por meio de esquadrias basculantes de vidro, oferecendo maior

    conforto trmico edificao. A segunda camada formada por

    telas perfuradas com quadros pr-fabricados modulados, e somen-

    te na fachada frontal, de maior insolao, uma estrutura metlica

    engastada no piso do primeiro pavimento e do teto do segundo

    pavimento destaca-se do edifcio. O aproveitamento da luz natural

    se d pelos elementos transparentes que revestem toda a estrutura.

    Premiado pelo IAB-Rio na categoria Edificaes, em 2010, neste

    projeto o ao teve papel importante para vencer as condicionantes

    do local, resultando em uma edificao de linguagem contempor-

    nea e comprometida com a sustentabilidade. Um local agradvel

    para se estar e para estudar. (a.M.)M

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    &ARQUITETURA AO 27

    O Edifcio Beta formado por dois pisos e um teto verde, apoiado em quatro colunas, resultando em vos de

    12 m e balanos de 3 m. Todas as vigas trabalham como vigas mistas, com conectores espaados a cada 700 mm

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    28&

    ARQUITETURA AO

    Na medida de um Brasil real

    Volta Redonda, no Vale do PaRaba, desde 1945 importante

    local de produo de ao no Brasil, e por isso conhecida como

    Cidade do Ao. De forma condizente com este histrico, para a

    criao de um polo universitrio que ultrapassasse os espaos de

    transmisso do ensino (como salas de aula e laboratrios) e ofere-

    cesse reas de convivncia generosas com bosques, ptios cobertos

    e jardins sombreados, as estruturas em ao foram a opo no proje-

    to do Campus Aterrado, do Polo Universitrio de Volta Redonda da

    Universidade Federal Fluminense (UFF).

    Com o domnio da tecnologia do ao em nossa regio, as estru-

    turas metlicas so adequadas aos projetos nos quais se pretende

    racionalizao, interao com outros sistemas e a possibilidade de

    se ter uma construo seriada que responda por prazos e custos

    pretendidos, alm do conforto ambiental, afirma o arquiteto Srgio

    Fernandez, do escritrio Concepo Projetos e responsvel pelo pro-jeto do Campus Aterrado, construdo em um terreno de 21.377 m2, na

    regio central de Volta Redonda.

    O ao foi utilizado em toda a estrutura, pilares e vigas, na

    estrutura da cobertura, e com pisos em lajes pr-moldadas. Nos

    fechamentos externos foi utilizada a alvenaria convencional e nos

    internos, o sistema drywall, para maior flexibilidade dos layouts

    ao longo do tempo.

    De inovador neste projeto cito os pergolados em ao galvani-

    zado, que funcionam como proteo contra a insolao e suporte

    para a vegetao (jiboias e buganviles),

    parte do projeto paisagstico sobre as

    passarelas que ligam os edifcios.

    A adoo de uma estrutura modular,

    com vos de 8 m x 5 m, atendeu s condi-

    cionantes da obra em relao a custos e

    prazos, e tambm ofereceu uma estti-

    ca expressiva ao complexo.

    Todas as edificaes do Campus

    Aterrado foram construdas em 15

    meses, totalizando 12.418 m2 de cons-

    truo e 21.377 m2 de urbanizao,

    incluindo a estao de tratamento de

    esgoto e tanques de reuso de guas da

    chuva. O ao um fator importante noquesito prazo, tanto pelas possibilida-

    des de interface como por ser uma tec-

    nologia estrutural pronta na prateleira.

    Alm disso, precisa, como qualquer

    tecnologia que se pretenda no planeja-

    mento de um empreendimento deste

    porte, explica o arquiteto.

    Nas fachadas de maior insolao,

    em relao temperatura, o projeto

    Campusda universidade Federal Fluminense, em volta redonda, apliCaavoCaodateCno-logiaemaoemumprojetoquenosepretendeluxuosoevalorizaoConvviodaspessoas

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    &ARQUITETURA AO 29

    FotosDivulgao/UFF

    previu a colocao de brises, alm de pergolado entre edifcios para

    o sombreamento dos jardins internos.

    As questes ambientais tambm foram requisitos importantes

    no projeto: foram colocados pisos permeveis nas ruas internas e

    solo permevel em praas com o reaproveitamento de pedrisco de

    marmorarias; promoveu-se a reconstituio da flora com a criao

    de um bosque; em termos de acessibilidade, implantou-se cota

    nica de nvel para portadores de necessidades especiais.

    Ter participado de um empreendimento onde os espaos no

    construdos predominam e valorizam aqueles que foram edificados,

    o que mais me agrada nesse trabalho; por isso vejo como uma obra

    na justa medida para um Brasil real, sem o luxo da pretenso e nem

    a misria que nos oprime, finaliza Srgio Fernandez. (d.P.)M

    Nas fotos esquerda, estrutura metlica e fechamento em alve-

    naria convencional; detalhe da estrutura metlica da cobertura,

    acabamento do telhado e calhas eltricas. Acima, blocos acadmi-

    cos conectados pelas trelias metlicas e brises contra insolao

    > Projeto arquitetnico: SrgioFernandez; coautores do projeto

    arquitetnico: Diana Arbex Ribeiro,

    Geovana Monteiro e Carolina Duque

    > Projeto paisagstico: Jonas Brando> rea construda: 12.418 m

    > Ao empregado: ASTM A572 GR 50

    > Volume do ao: 295 t.

    > Projeto estrutural: SietonEngenharia e Construo

    > Fornecimento da estrutura metlica:Moraes Lopes Engenharia

    > Execuo da obra: Construtora Zadar

    > Local: Volta Redonda, RJ

    >

    Data do projeto: maio de 2009> Concluso da obra: outubro de 2010

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    30&

    ARQUITETURA AO

    Arte em ao

    A necessidAde de AmpliAo deu origem a um prdio anexo

    na Ontario College of Art & Design (Ocad), projetado por Alsop

    Sparch e executado com a colaborao do escritrio Robbie/Young

    + Wright Architects. As obras comearam em agosto de 2002 e ter-

    minaram exatos dois anos depois.

    O conceito inicial do projeto arquitetnico do anexo, o Sharp

    Centre for Design, com 6.215 m2, foi decidido aps uma srie

    de workshops com funcionrios e estudantes da Ocad. Destes

    workshops, surgiu a ideia de uma superestrutura em forma de

    mesa, elevada acima da escola j

    existente e das propriedades vizinhas.

    A ideia de suspender o novo prdio

    nove andares acima da rua tambm foi

    aprovada pelos moradores do bairro,

    que participaram das discusses ini-

    ciais. Esta deciso tambm possibilitou

    que o trreo virasse um local para exi-

    bies de arte e outros eventos.

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    &ARQUITETURA AO 31

    FotosRichard

    Johnson

    O arrojo do projeto arquitetnico para o Sharp

    Centre for Design, da Ocad, em trs ngulos dife-

    rentes: noite o efeito pixelado reforado pelas

    luzes; a ideia de elevar o anexo possibilitou que

    o trreo fosse ajardinado e recebesse exibies

    de arte e outros eventos

    Na forma de um paraleleppedo, estruturado em ao, com

    dimenses de 9 m de altura, 31 m de largura e 84 m de extenso, a

    singular superestrutura da mesa possui dois andares de cerca de

    4,5 m de altura cada e fica a 26 m acima do solo. O conceito estrutu-

    ral da mesa elevada baseado em um conjunto de trelias de ao,

    transversais e longitudinais, interconectadas. O sistema inteiro de

    trelias de duplo nvel reforado horizontalmente nos nveis do

    piso para oferecer maior rigidez.

    A estrutura est apoiada sobre 12 pilares tubulares multicoloridos

    A OntAriO COllegeOf Art & Design (OCAD), lOCAlizADAem tOrOntO, AmAiOremAisAntigAuniversiDADeDeArteseDesignDO CAnAD. funDADAem 1876 pelA sOCieDADeDe ArtistAsDeOntriO, A OCADpAssOupOrumAgrAnDerefOrmAem 2002, egAnhOuumprDiOCOmDesignArrOjADOemAO, umAsuperestruturADignApArAO shArp CentrefOr Design

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    32&

    ARQUITETURA AO

    de ao (com 90 cm de dimetro por 28 m de extenso), que tocam

    o cho de maneira aparentemente randmica, e revestida por

    painis metlicos que formam um pixelado em preto e branco.

    Apesar destes pilares terem todos o mesmo dimetro, seis tm aca-

    bamento em preto, o que lhes d uma aparncia mais fina, iluso

    de ptica enfatizada noite, quando estas colunas do a impressode desaparecer. Um elemento vermelho brilhante em diagonal se

    destaca abaixo da mesa e abriga as escadas.

    Um dos maiores desafios do projeto era o exguo espao para a

    obra. Devido ao dimetro das peas de ao dos pilares que susten-

    tam a edificao (em dimenses similares aos usados pela inds-

    tria petrolfera), essas estruturas, algumas com at 20 toneladas,

    eram fabricadas a 120 km de Toronto e transportadas aos pares em

    um trator-trailer e, ao chegarem no canteiro de obras, eram imedia-

    tamente iadas e montadas.

    Devido natureza nica da estru-

    tura e ao desafio de erguer as colu-

    nas, a obra foi erigida do mesmo modo

    que uma ponte suspensa. O ncleo de

    servios com elevadores e escadas, em

    concreto, foi erguido primeiro e, poste-

    riormente as estruturas em ao foram

    montadas.

    Com a reforma, a Ocad passa a ser

    um importante centro de atividades

    sociais, com espao para reunies e

    eventos, galeria, auditrio, caf e centrode conferncias. O Grange Park, locali-

    zado na regio, tambm se beneficiou

    com a regenerao da rea e passou a

    receber eventos relacionados s artes.

    Com isso, a universidade satisfaz

    suas aspiraes de reconhecimento

    nacional e internacional, reaviva uma

    rea negligenciada e fortalece seus

    vnculos com a comunidade. (e.F.) M

    Ao lado, as colunas tubulares em ao que

    suportam a "mesa" elevada e o interior de um

    dos estdios que forma o 5 andar do complexo.

    Na foto abaixo, destaca-se a estrutura metlica

    FotosRichard

    Johnson

  • 7/29/2019 Revista Arquitetura & Ao 25

    35/40

    &ARQUITETURA AO 33www.acobrasil.org.br

    AOConstruindo um

    Futuro Sustentvel

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    36/40

    Endereos

    > EscritriosdE ArquitEturAAndres PassaroE-mail: [email protected]

    Batagliesi Arquitetos+DesignersEnd.: Rua Diogo Moreira,

    n 149, So Paulo (SP)Tel.: (11) 3813-1999www.batagliesi.com.br

    Biselli + KatchborianArquitetos AssociadosEnd.: Rua Dr. Sodr,n 117, Vila Olmpia,So Paulo (SP)Tel.: (11) 3845-5145E-mail: [email protected]

    Concepo ProjetosEnd.: Rua 40, n 20,sala 820, Vila,Volta Redonda (RJ)Tel.: (24) 3348-0629/9903-8347E-mail: [email protected]

    Diego PortasE-mail: [email protected]

    GrupoSPEnd.: Praa da Repblica,n 80, cj. 901,So Paulo (SP)Tel.: (11) 3068-0112www.gruposp.arq.br

    Kipnis Arquitetos AssociadosEnd.: Rua Ferreira de Arajo,n 221, cj. 91, Pinheiros,So Paulo (SP)Tel.: (11) 3026-9166

    Lamparelli ConsultoresAssociadosEnd.: Rua da Consolao,n 222, So Paulo (SP)Tel.: (11) 3255-0721

    Marcos FaveroE-mail: [email protected]

    MCA Manoel CoelhoArquitetura e DesignEnd.: Rua Jos Antoniassi,n 21, Bosque Chico Mendes,Mercs, Curitiba (PR)Tel.: (41) 3335-0121E-mail: [email protected]

    > ProjEto EstruturAlCTC Projetos e ConsultoriaS/C Ltda.End.: Av. 64-A, n 134,Jd. Amrica, Rio Claro (SP)Tel.: (19) 3527-3080E-mail: [email protected]

    Edatec Engenharia Ltda.End.: Rua Vergueiro,n 2.612, cj. 22, Vila Mariana,So Paulo (SP)Tel.: (11) 5579-0387E-mail: [email protected]

    Engenharia Grandesul Ltda.End.: Av. Leoberto Leal,n 1.235, Barreiros,So Jos (SC)Tel.: (48) 3257-9326

    Fbio OyamadaEnd.: Rua das Glicnias,n 72, So Paulo (SP)Tel.: (11) 5589-9798

    Gilberto Filizola (CerneEngenharia)Tel.: (21) 2516-0850

    Kalkulo Projetos

    Estruturais Ltda.End.: Rua Dr. Goulin,n 614, Juvev,Curitiba (PR)Tel.: (41) 3352-3090E-mail: [email protected]

    Kurkdjian e FruchtengartenEngenheiros AssociadosEnd.: Rua George Eastman,n 160, 6 andar,So Paulo (SP)Tel.: (11) 3758-8416

    Luiz Fernando MarthaTel.: (21) 3527-1244E-mail: [email protected]

    Oficina de ArquiteturaEnd.: Rua Conceio de MonteAlegre, n 780, Brooklin,So Paulo (SP)Tel.: (11) 5506-1559E-mail: oficinarquitetura@oficinarquitetura.com.brwww.oficinarquitetura.com.br

    Prodenge Engenhariae Projeto Ltda.

    End.: Calc. das Papoulas,n 74, cj. 6, AlphavilleComercial, Barueri (SP)Tel.: (11) 4689-1487

    Sebastio AndradeTel.: (21) 3527-1193,ramal 118E-mail: [email protected]

    Sieton Engenhariae Construo Ltda.End.: Av. Getlio Vargas, n 773,sala 204, Volta Redonda (RJ)

    Tel.: (21) 8156-4021/8156-4021E-mail: [email protected]

    Zamarion e Millen ConsultoresS/S Ltda.End.: Rua Manoel da Nbrega,n 760, Paraso, So Paulo (SP)

    Tel.: (11) 3887-1598

    > EstruturA MEtlicAAotec Estruturas MetlicasEnd.: Rua Frei Bruno,n 305-E, Parque das Palmeiras,Chapec (SC)Tel.: (49) 3361-8700E-mail: [email protected]

    Emsil Estruturas MetlicasEnd.: Rua Henrique Manasses,n 300, Ibiti do Pao,Sorocaba (SP)Tel.: (15) 3232-2017www.emsilindustria.com.br

    Indstria e ComrcioNakamura Ltda.End.: Av. Mrio VieiraMarcondes, n 451,Centro, Olmpia (SP)Tel.: (17) 3281-4488E-mail: [email protected]

    Junckes MetlicasEnd.: Rod. BR-101, km 209,

    Serraria, So Jos (SC)Tel.: (48) 3247-2542E-mail:[email protected]

    Moraes Lopes EngenhariaIndstria e Comrcio Ltda.End.: Rod. Tancredo Neves,n 9.639, Casa de Pedra, VoltaRedonda (RJ)Tel.: (24) 3343-4652E-mail: [email protected]

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    Indstria e ComrcioEnd.: Al. Santos, n 700,13 andar, Cequeira Csar,So Paulo (SP)Tel.: (11) 3171-1775E-mail: [email protected]

    Soufer Industrial Ltda.End.: Av. Marginal LuizaBodanio Farnetani, s/n, DistritoIndustrial, So Joo daBoa Vista (SP)Tel.: (19) 3634 3600www.soufer.com.br

    Tensor EmpreendimentosEnd.: Av. Jornalista RicardoMarinho, n 360, salas 223 a227, Barra da Tijuca, Rio deJaneiro (RJ)Tel.: (21) 2284-9747www.tensor.eng.br

    > construtorAsConstrumik Comrcioe Construo Ltda.End.: Rua Santa Columba,n 44, Vila Nova Conceio,So Paulo (SP)Tel.: (11) 3845-7519

    Construtora Ferreira FilhoEnd.: Rua Mato Grosso,n 91, Guaxup (MG)Tel.: (35) 3551-5829

    Construtora Itaja Ltda.End.: Rua lvaro de Carvalho,n 118, cj. 201, Consolao,

    So Paulo (SP)Tel.: (11) 3259-8788E-mail: [email protected]

    Construtora Massafera Ltda.End.: Rua Germaine Burchard,n 452, gua Branca,So Paulo (SP)Tel.: (11) 3868-0888

    Construtora ThEnd.: Av. Marechal

    Deodoro, n 630,24 andar, Centro,Curitiba (PR)Tel.: (41) 3320-8800www.tha.com.br

    Construtora ZadarEnd.: Rua Viscondede Sepetiba, n 935,sala 625, Niteri (RJ)Tel.: (21) 2621-0744

    JZ EngenhariaEnd.: Rua Dona GermaineBurchard, n 389,Perdizes, So Paulo (SP)

    Tel.: (11) 3868-0399E-mail:[email protected]

    MVG EngenhariaEnd.: Alameda Yaya,n 465, Guarulhos (SP)Tel.: (11) 2459-1567www.mvgengenharia.com.br

    Tensor EmpreendimentosEnd.: Av. Jornalista RicardoMarinho, n 360, salas223 a 227, Barra da Tijuca,Rio de Janeiro (RJ)Tel.: (21) 2284-9747www.tensor.eng.br

    34&

    ARQUITETURA AO

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    &ARQUITETURA AO 35

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    Associao Brasileira daConstruo Metlica

    Principais programas e atividades:

    Desenvolvimento e qualificao de mo de obra

    Cursos, Workshops, Seminrios, Palestras

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    36&

    ARQUITETURA AO

    expediente

    Nms Ns:

    Os nmeros anteriores da revista

    rqitetra & o esto disponveis para

    download na rea de biblioteca do site:

    www.cbca-iabr.org.br

    PXm D:

    Mobilidade Urbana junho de 2011

    ml P Publc:

    Contribuies para as prximas edies

    podem ser enviadas para o CBCA e sero ava-

    liadas pelo Conselho Editorial de rqitetra

    & o. Entretanto, no nos comprometemos

    com a sua publicao. O material enviado

    dever ser acompanhado de uma autorizao

    para a sua publicao nesta revista ou no site

    do CBCA, em verso eletrnica. Todo o mate-

    rial recebido ser arquivado e no ser devol-

    vido. Caso seja possvel public-lo, o autorser comunicado.

    necessrio o envio das seguintes informa-

    es em mdia digital: desenhos tcnicos do

    projeto, fotos da obra, dados do projeto (local,

    cliente, data do projeto e da construo, autor

    do projeto, projetista estrutural e construtor)

    e dados do arquiteto (endereo, telefone de

    contato e e-mail).

    Revista Arquitetura & AoUma publicao trimestral da Roma Editora

    para o CBCA (Centro Brasileiro da Construo em Ao)CBCA: Av. Rio Branco, 181 28 andar20040-007 Rio de Janeiro/RJTel.: (21) [email protected]

    Conselho EditorialCatia Mac Cord Simes Coelho CBCA/IABrRoberto Inaba UsiminasRonaldo do Carmo Soares Gerdau AominasSilvia Scalzo ArcelorMittal Tubaro

    Superviso Tcnica

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    Roma EditoraRua Lisboa, 493 05413-000 So Paulo/SPTel.: (11) [email protected]

    Direo

    Cristiano S. BarataRedaoAlessandra Morgado, Ana Carolina Hunger, DeborahPeleias, rica Fernandes

    Revisorica Fernandes

    EditoraoCibele Cipola (edio de arte),Rafael Carrochi (estagirio)

    Pr-impresso e Impressowww.graficamundo.com.br

    Endereo para envio de material:Revista Arquitetura & Ao CBCAAv. Rio Branco, 181 28 andar20040-007 Rio de Janeiro/[email protected]

    permitida a reproduo total dos textos, desde que mencionada a fonte. proibida a reproduo das fotos e desenhos, exceto mediante autoriza-o expressa do autor.

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    39/4037ARQUITETURA AO&

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