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Revista ASSESP ed. 27

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EditorialO ano de 2015 está chegando ao fim. Enquanto alguns exclamam: “finalmente”, outros acham que passou rápido demais. Para a Revista ASSESP, é mais uma oportunidade de brindar os bons momentos das Polícias Civil e Mil-itar. Aliás, esta edição quer par-abenizar os 162 e os 161 anos de cada uma, respectivamente. Já são quase duas décadas de muita luta em defesa da socie-dade, de gente dando o suor e a vida em proteção do próximo. Por isso, mais uma vez, deixam-os aqui registrado o nosso muito obrigado sempre, por todos os serviços prestados por vocês.

Quem também esteva em clima de fim de ano e comemorações foram os aposentados da Polí-cia Civil, que se deliciaram com churrasco e bebidas e ainda pu-deram se divertir com um sorteio de brindes.

Outra alegria foi a prisão do ban-dido Mangalarga, feita pela Di-visão de Homicídios. O rapaz, de apenas 25 anos, já era procurado há mais de quatro anos, acusado de ser autor de 10 homicídios.

Preocupados com o estresse dos policiais, preparamos mais uma matéria sobre o assunto. Desta vez, fomos até o recém inaugurado CPJAM (Centro de Psicologia Jurídica e Atendimen-to Multiprofissional), para saber como a Polícia Civil tem tratado deste assunto tão importante. E quer saber? O espaço do Cen-tro aumentou, agora está junto da ESPC, os profissionais são muito capacitados e estão bem preparados para atender a todos. Tem mais uma coisa... Vale lem-brar que o sigilo é essencial no trabalho do psicólogo, por isso, buscar ajuda profisisional em uma necessidade é valioso para a sua saúde e pode salvar vidas!

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muito boa leitura!

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obrevivência e solução, essas são as palavras de ordem dos policiais

de todo o mundo. São deles a responsabilidade de manter a or-dem, a paz e a segurança. São eles, também, que prendem ban-didos e apreendem drogas. Sim, aquelas que estão cada vez mais fáceis, mais ao alcance de cri-anças, jovens e adultos - e deles, principalmente. Mas, será que li-dar com tudo isso é fácil? Claro que não.

Mesmo porquê, somam-se ain-da as situações familiares, com o (a) cônjuge, o trabalho policial propriamente dito, que envolve situações de perigo à vida o dia todo, e toda a pressão da comu-nidade. “O problema é que a so-ciedade avalia o policial segundo o que a mídia diz pra ela, ou seja, que ´policial é tudo corrupto,́ ´que atirou em um ou ou no outro…´ e ela [sociedade] não quer saber de nada, quer apenas resultado!“, comenta a psicóloga e coorde-nadora geral do CPJAM, Rogéria Sinimbu Aguiar.

Há também outro agravante, de-pendendo da região em que o policial trabalha, ele sai de casa e nem sabe se volta, ou en-

tão, pode mora muito próximo daquele criminoso que prendeu ou está investigando. “Nós já tivemos um caso e não faz muito tempo. O policial estava jantando com a namorada e quando o cara entrou, ele o reconheceu e disse à namorada que eles seriam as-saltados… não deu outra!“, con-tou Rogéria.

Tudo isso e mais o acesso facil-itado às drogas, muitas vezes re-sulta no envolvimento do policial justamente com aquilo que ele deveria combater. De acordo com a psicóloga do CEPJAM, Fernan-da Fonseca Vieira, o envolvimento com as drogas é algo muito pre-sente na polícia, principalmente o álcool e a cocaína, este último não tão frequente, mas tem um uso maior que outras substâncias ilícitas.

“Geralmente, o policial não vem fa-lando como presente, ele comen-ta como algo do passado, mas, nos atos falhos, a gente acaba descobrindo que ao menos um resquício desse uso sempre fica“, comenta ela. “Nem que seja as-sim: aquele que cheirava cocaína, passa a fumar maconha de vez em quando, o que, para eles dá a ideia de ser algo mais brando“,

completa.

Como foi colocado anteriormente, as situações diárias de trabalho e familiar são apenas alguns fa-tores que levam a pessoa a este envolvimento. “Como psicóloga, posso dizer que o estresse e a adrenalina deles é muito grande, não há os recursos necessários para respaldá-los na rua, em at-uação, mas também tem sempre algo da infância deles. A gente vê que este usuário teve algum problema que culminou no uso da droga“, explicou Fernanda.

ACESSO - Diariamente, os poli-ciais apreendem estes produtos ilícitos. São quilos e mais quilos de cocaína, crack, maconha e tantas outras substâncias apreendidos e que passam por estes profission-ais. O acesso ao álcool é ainda mais fácil, uma vez que é total-mente lícito. Também psicóloga do CPJAM, Mariângela Oliniski Konig conta que “não é só pelo estresse que ocorre o uso, mas o fato de ter acesso mais fácil, pelo trabalho marginalizado e a própria atuação policial, aparece muito como um dos fatores“.

É válido ressaltar que, quanto mais próximo do indivíduo, mais per-

estresse diário, uso de drogas e o tratamentopsicológico feito na polícia civil do paraná

ceptível se torna uma alteração, seja ela qual for. “O stress é mais facilmente detectado pela família e pelos colegas de trabalho, ou seja, por aqueles que estão próx-imos dele [do policial civil], porque eles conhecem a pessoa, sabem como ele é, então, acabam sen-do os primeiros a perceber as mudanças de comportamento“, alerta a coordenadora do CP-JAM, Rogéria Aguiar.

Uma vez percebida uma mu-dança comportamental, o encaminhamento ao profissional competente, para a realização do trat-amento, é extremamente importante.

TRATAMENTO - Cada ser é único, então, cada tratamento é único tam-bém. “Não temos um tempo ou uma maneira de trabalhar, varia de in-divíduo para indivíduo. Tenho pacientes que estão comigo há três meses e, se for fazer um paralelo com outros que estão há um ano, é a

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Entrevista

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Como foi colocado anteriormente, as situações diárias de trabalho e familiar são apenas alguns fa-tores que levam a pessoa a este envolvimento. “Como psicóloga, posso dizer que o estresse e a adrenalina deles é muito grande, não há os recursos necessários para respaldá-los na rua, em at-uação, mas também tem sempre algo da infância deles. A gente vê que este usuário teve algum problema que culminou no uso da droga“, explicou Fernanda.

ACESSO - Diariamente, os poli-ciais apreendem estes produtos ilícitos. São quilos e mais quilos de cocaína, crack, maconha e tantas outras substâncias apreendidos e que passam por estes profission-ais. O acesso ao álcool é ainda mais fácil, uma vez que é total-mente lícito. Também psicóloga do CPJAM, Mariângela Oliniski Konig conta que “não é só pelo estresse que ocorre o uso, mas o fato de ter acesso mais fácil, pelo trabalho marginalizado e a própria atuação policial, aparece muito

É válido ressaltar que, quanto mais próximo do indivíduo, mais per-

drogas e o tratamento p civil do paraná

ceptível se torna uma alteração, seja ela qual for. “O stress é mais facilmente detectado pela família e pelos colegas de trabalho, ou seja, por aqueles que estão próx-imos dele [do policial civil], porque eles conhecem a pessoa, sabem como ele é, então, acabam sen-do os primeiros a perceber as mudanças de comportamento“, alerta a coordenadora do CP-JAM, Rogéria Aguiar.

Uma vez percebida uma mu-dança comportamental, o encaminhamento ao profissional competente, para a realização do trat-amento, é extremamente importante.

TRATAMENTO - Cada ser é único, então, cada tratamento é único tam-bém. “Não temos um tempo ou uma maneira de trabalhar, varia de in-divíduo para indivíduo. Tenho pacientes que estão comigo há três meses e, se for fazer um paralelo com outros que estão há um ano, é a

mesma coisa“, comentou Fernan-da Vieira. E estes usuários querem deixar de utilizar as drogas? Nem sem-pre! “Tem policial que chega aqui e conta que faz uso e diz que quer parar, mas tem outros que vêm pra cá e dizem deliberadamente que não querem deixar de usar e nem traz isso como uma deman-da da terapia“, conta Mariângela.

“É claro que a gente vai fazer a referência em algum momento.

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ias/sEsPPor exemplo, ele conta de algu-ma situação e a gente percebe o uso, a gente fala ´olha, você fez uso de tal coisa, e talvez isso tenha causado aquilo,́ porque a nossa intenção é fazer com que o policial se conheça, não é dizer se aquilo que ele faz ou deixa de fazer está certo ou errado, se faz mal ou não, a gente só diz o que acontece“, explica Fernanda.

“Tenho paciente que relata que precisa fumar um baseado para

DiariamEntE, Policiais têm acEsso Fácil às Drogas, Pois também é DElEs a rEsPonsabiliDaDE DE aPrEEnDEr E combatê-las.

(ESPC),, na Vila Isabel, o Centro de Psicologia Jurídica e Atendimento Multiprofissional (CPJAM) é o responsável pelo atendimento na área da saúde de policiais civil e de seus familiares. Contando com oito psicólogos, dois detistas e uma assistente social, o CEPJAM é resultado de uma reestruturação e ampliação do antigo CAP - Centro de Atendimento Psicossocial.

“O foco de trabalho é a realização de testes psicológicos de todo policial que chega até nós, seja por vontade própria, seja por indicação do seu superior”, comentou a psicóloga e coordenadora geral do CPJAM, Rogéria Sinimbu Aguiar. À frente deste setor da Polícia Civil, ela conta que uma vez realizado este procedimento, dependendo do resultado, o

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Idionara BortolossiJornalista ASSESP

Segurança na Copauma vez que a maioria dos en-volvidos com drogas - lícitas ou ilícitas - já faziam uso antes de entrar na corporação, o que não é detectado. “Às vezes, a pessoa bebia um pouquinho socialmente, mas, com o trabalho e o estres-se diário, ele passou para um uso abusivo“, comentou.

SIGILO - Todo o tratamento é feito sob total segurança de sigilo, não há perigo de qualquer tipo de sanção por parte alguma. Ainda que o superior seja quem costu-ma encaminhar o policial ao trata-mento psicológico, ele jamais terá qualquer tipo de acesso às infor-mações dadas pelo indivíduo ao psicólogo. “Esta é, inclusive, uma questão ética“, comentou Fernan-da.

De acordo com elas, a maioria chega com receio, mas logo per-cebe que ali pode contar tudo. “Muitas vezes, eles chegam aqui com um pé atrás, procurando pe-las câmeras e escutas, olhando pelas janelas, mas aos poucos vão se tranquilizando e perceben-do que podem confiar em nós e nosso trabalho, o que é essen-cial para o tratamento“, comenta Mariângela. “Já tive pacientes que afirmavam que tinha alguém com escuta no carro, para ouvir o que ele contava, mas é bom ficar claro que não temos câmeras ou gra-vadores nas salas, nada do que é relatado durante o tratamento vai ter algum outro fim se não o próprio tratamento“, completa.

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baixar a adrenalina e reduzir aque-la situação estressante. [Mas ten-ho, também], um paciente há cer-ca de três meses que quer parar de usar porque pensa: ´como fica isso, um policial usando droga,́ em termos sociais, da licitude do ato, mas que também é relacio-nado a outras coisas“, comenta Mariângela.

ESTRUTURA - Para trabalhar bem com segurança pública é preciso, primeiro, ter segurança. “E não há uma estrutura que colabore para que este profissional atue com segurança e dê a segurança que a sociedade exige e precisa, além disso, há um filtro muito pequeno na admissão dos policiais“, crit-icou a psicóloga Fernanda. Se-gundo ela, seria preciso uma avaliação maior neste momento,

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ocalizado na Escola Su-perior ocalizado na Esco-la Superior da Polícia Civil

(ESPC),, na Vila Isabel, o Centro de Psicologia Jurídica e Atendi-mento Multiprofissional (CPJAM) é o responsável pelo atendimen-to na área da saúde de policiais civil e de seus familiares. Con-tando com oito psicólogos, dois detistas e uma assistente social, o CEPJAM é resultado de uma re-estruturação e ampliação do anti-go CAP - Centro de Atendimento Psicossocial.

“O foco de trabalho é a realização de testes psicológicos de todo policial que chega até nós, seja por vontade própria, seja por in-dicação do seu superior”, comen-tou a psicóloga e coordenadora geral do CPJAM, Rogéria Sinim-bu Aguiar. À frente deste setor da Polícia Civil, ela conta que uma vez realizado este procedimen-to, dependendo do resultado, o

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cpJam: a reestruturação e ampliação do antigo cap da polícia civil

Idionara BortolossiJornalista ASSESP

De acordo com elas, a maioria chega com receio, mas logo per-cebe que ali pode contar tudo. “Muitas vezes, eles chegam aqui com um pé atrás, procurando pe-las câmeras e escutas, olhando pelas janelas, mas aos poucos vão se tranquilizando e perceben-do que podem confiar em nós e nosso trabalho, o que é essen-cial para o tratamento“, comenta Mariângela. “Já tive pacientes que afirmavam que tinha alguém com escuta no carro, para ouvir o que ele contava, mas é bom ficar claro que não temos câmeras ou gra-vadores nas salas, nada do que é relatado durante o tratamento vai ter algum outro fim se não o próprio tratamento“, completa.

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Lservidor de s e g u r a n ç a pública pode ser encamin-hado à uma clínica par-ticular con-veniada com a Secretaria de Estado de Segu-rança Públi-ca (SESP) ou pode realizar todo o trat-amento ali mesmo.

“A alteração se deu por meio da Res-olução SESP 341, que também reg-u l a m e n t o u o porte de arma de poli-

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ciais civis aposentados”, explicou Rogéria. A avaliação psicológica para obter ou continuar a ter o porte de armas deve ser feito pela Polícia Federal. No entanto, se-gundo a psicóloga, foi feita uma parceria entre as instituições e ela passou a ser de competência do CEJAM.

Também desde a nova determi-nação, policiais não podem mais atender colegas de profissão. “Essa é até uma questão de éti-ca profissional, por isso, quando assumi, realoquei os dois polici-ais que atendiam aqui para duas delegacias especializadas, a da mulher e a do adolescente“, co-mentou ela. Sendo assim, esses psicólogos passaram a atender a comunidade, ou seja, mulheres, crianças e adolescentes vítimas ou envolvidos com a violência.

O Centro possui oito psicólogos, duas dentistas e uma assistente social, além de uma estagiária de psicologia, outras duas de serviço social e três de psicolo-gia. O setor também possui uma ambulância, para os casos em que é necessário realizar uma internação de algum policial. “Já tivemos caso, por exemplo, de policial que surtou e foi preciso buscá-lo. Para isso, temos um policial que tem carteira D, está de licença prêmio e está fazendo este serviço para nós agora“.

O CPJAM atua também dentro das casas dos policiais. “Temos atendimento também para os

familiares e, além disso, um dos psicólogos atende apenas as cri-anças e os adolescentes. Às vez-es, ele [policial] vem aqui e já na segunda consulta nos pede que atendamos a sua mulher ou seus filhos“, completou.

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Os primeiros passos do policial dentro do CPJAM é com a assis-tente social e policial civil Nazira de Andrade Santana. “Eles che-gam para nós e nós fazemos uma entrevista com ele para saber porque ele procurou o Centro, e então nós o encaminhamos para os profissionais competentes, que são um psiquiatra, para prescrev-er a medicação, se necessária, e o psicólogo“, comenta.

De acordo com Nazira, as en-trevistas são o foco de trabalho deste setor. São através delas que são identificadas as primeiras necessidades dos profissionais e, logo de início, a família também é procurada e convidada a partic-ipar. “Quando uma pessoa está doente, a família também adoece, por isso, é importante que este-jam todos envolvidos neste tra-balho“.

O trabalho da assistência social não é fixo na Escola. “Depen-dendo do caso, podemos ir até a casa do paciente, para conhecer melhor a rotina e o ambiente famil-iar. Ali, percebemos a verdadeira dinâmica da casa, o que ajuda muito no tratamento. Além disso,

há um também um trabalho com os policiais reclusos, realizado por uma das estagiárias, a Talita“, co-mentou Nazira.

Muito importante, mas às vezes deixado de lado, Nazira alerta para a mudança comportamenta-is do policial. “O colega, a família e o superior dele vão percebendo alterações e desvios de compor-tamentos, atitudes que ele não tinha e é importante que, ao mín-imo detalhe, essas pessoas nos procurem, porque quanto mais recente estiver este estresse ou até o uso de alguma substância, mais rápido e eficaz é o tratamen-to“.

SERVIÇO - Centro de Psico-

logia Jurídica e Atendimento

Multiprofissional

Atendimento: 8h às 18h

E-mail: [email protected]

Endereço: Rua Tamoios, 1200,

Vila Izabel - CEP: 80320-290 -

Curitiba - PR - Nas dependên-

cias da Escola Superior de

Polícia Civil - Bloco A

Coordenação Geral:

(41) 3362-4147

Agendamentos e Atendimen-

to Geral: (41) 3363-3449

um dos bandidos mais temidos no Tatuquara, em Curitiba, tentou se livrar da prisão. Para todos ouvirem, ele dizia que os dez homicídios, crimes os quais ele é acusado, não são de sua autoria. Everton Diogo de Souza, de apenas 20 anos, foi preso no Tatuquara, em Curitiba, no dia 17 de de setembro.

Na 4ª delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o jovem afirmou que é pintor e pai de um menino de quatro anos. “Sou pai de família, tenho esposa… nunca matei ninguém“, falou por diversas vezes, quase chorando em frente aos repórteres, na sua apresentação à imprensa. Ele disse ainda que há um outro rapaz, também moreno, com características parecidas com a dele, que tem esse apelido, mas afirma que não conhece pessoalmente e não sabe o nome dele.

No entanto, o delegado Renato Coelho de Jesus, coordenador da operação que resultou na reclusão de Edson, afirma que o está investigando há mais de quatro anos. “Nós estamos atrás dele desde antes mesmo da Divisão de Homicídios existir“, rela

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há um também um trabalho com os policiais reclusos, realizado por uma das estagiárias, a Talita“, co-

Muito importante, mas às vezes deixado de lado, Nazira alerta para a mudança comportamenta-is do policial. “O colega, a família e o superior dele vão percebendo alterações e desvios de compor-tamentos, atitudes que ele não tinha e é importante que, ao mín-imo detalhe, essas pessoas nos procurem, porque quanto mais recente estiver este estresse ou até o uso de alguma substância, mais rápido e eficaz é o tratamen-

SERVIÇO - Centro de Psico-

logia Jurídica e Atendimento

E-mail: [email protected]

Endereço: Rua Tamoios, 1200,

Vila Izabel - CEP: 80320-290 -

Curitiba - PR - Nas dependên-

cias da Escola Superior de

Agendamentos e Atendimen-

tudo mentira isso aí, eu não sou o Manga-larga“, foi assim que

um dos bandidos mais temidos no Tatuquara, em Curitiba, ten-tou se livrar da prisão. Para to-dos ouvirem, ele dizia que os dez homicídios, crimes os quais ele é acusado, não são de sua au-toria. Everton Diogo de Souza, de apenas 20 anos, foi preso no Tatuquara, em Curitiba, no dia 17 de de setembro.

Na 4ª delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pes-soa (DHPP), o jovem afirmou que é pintor e pai de um menino de quatro anos. “Sou pai de família, tenho esposa… nunca matei nin-guém“, falou por diversas vezes, quase chorando em frente aos repórteres, na sua apresentação à imprensa. Ele disse ainda que há um outro rapaz, também more-no, com características parecidas com a dele, que tem esse apeli-do, mas afirma que não conhece pessoalmente e não sabe o nome dele.

No entanto, o delegado Renato Coelho de Jesus, coordenador da operação que resultou na re-clusão de Edson, afirma que o está investigando há mais de quatro anos. “Nós estamos atrás dele desde antes mesmo da Di-visão de Homicídios existir“, rela-

polícia prende autor de mais de 10 homicídios, conhecido como mangalarga

Idionara BortolossiJornalista ASSESP

“É ta. Ele conseguiu um mandado de prisão temporária depois que indícios apontaram como sendo Mangalarga o responsável por um homicídio e por uma tentativa de homicídio no dia 04 de junho, no Tatuquara.

“Estamos interrogando-o há 30 dias, contrapondo provas e cha-mando testemunhas e parentes de vítimas para fazerem reconhec-imento e prestarem informações“, comentou Renato. De acordo com ele, um jovem de 25 anos foi morto com diversos disparos de arma de fogo por conta de u´ma dívida de droga. Em seguida, o criminoso teria avistado duas te-stemunhas dentro de um carro e efetuado mais de 10 tiros em sua direção, atingindo a perna de um outro rapaz de 21 anos.

Na delegacia, sem camisa, Ed-son deixa outro indício de culpa

em evidência. Em meio a vários desenhos pelo corpo, um deles chama a atenção: um palhaço. Pode parecer uma simples tat-uagem, mas, no meio policial, ela signifca matador de polícia. Apesar de bem conhecido, o suposto Mangalarga nega ter conhecimento disso. “Eu não sa-bia… Eu tenho um monte de de-senho...“.

“Ele nega veemente, mas é bem característico de gente de má índole. Ele é uma pessoa ex-tremamente perigosa, ameaça vizinhos e no seu histórico poli-cial tem passagem por tráfico e receptação de drogas“, declarou o delegado. “Ele é tão cínico que nega conhecer o desenho que tem nas costas, só isso já mostra como é dissimulado!“, completou.

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om 105 estabelecimen-tos atendidos em ape-nas dois anos e meio, o

Projeto “Mãos Amigas” visa a re-integração dos detentos junto à comunidade, oferecendo apren-dizado e uma oportunidade de trabalho digno após a saída dele do sistema penitenciário. Em uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (SEED) e a Secretaria de Justiça, Cidada-nia e Direitos Humanos (SEJU), com a interveniência do Paraná Educação, o programa utiliza 16 apenados do regime semiaberto da Colônia Penal Agrícola para fazer diversos tipo de serviços em prédios pertencentes à SEED ou, em segundo plano, da SEJU e do Governo Estadual.

“Vou tirar bons frutos daqui, porque pretendo apoiar a minha família, como eles estão me apoiando enquanto eu estou aqui”, afirmou o apenado Luis, mais conhecido pelo seu apelido, Cambará, sua cidade natal, que fica no norte pioneiro do estado. Pai de duas meninas, uma de 18 e a outra de 12 anos, ele vê como o trabalho feito por eles é impor-tante. “A gente trabalha para as escolas, e minhas filhas estudam, mas não lá não tem esse proje-to e é uma pena, porque a gente ajuda muitas pessoas”, afirmou.

“Eles fazem limpeza, roçada, pintura internas, externas ou de muros e reparos (reconstrução de muros, pequenas reformas), neste caso, com auxílio técnico de engenheiro e arquiteto”, conta o coordenador do projeto, Nabor Bettega Junior. Em contraparti-da, o Estado oferece redução de pena - a cada três dias trabalha-dos, é reduzido um - e paga 75% do salário mínimo. São duas equi-pes de trabalho, cada uma com 8 presos, que trabalham sempre uniformizados e recebem alimen-tação, transporte e os materiais a serem utilizados.

“O custo para o Estado é baixíssi-

mo, muito menor do que se fosse feita uma licitação. Por exemplo, pintamos e reparamos um muro por R$ 9 mil, mas se esse tra-balho tivesse sido feito por uma empresa, o orçamento seria de R$ 35 mil”, destaca Bettega Ju-nior. “Ou seja, o nosso projeto traz benefícios para todos, para o estado, que reduz gastos, para a sociedade, que tem escolas e prédios reformados, e para o pre-so, que aprende uma profissão e sai muito melhor do que entrou”, completou. O investimento é feito através do Paraná Educação, que também norteia o programa.

A ressocialização é um dos pontos mais importantes do projeto. Os detentos veem nessa uma excelente oportunidade de ganhar

muito Pó E trabalho, assim é a rotina Dos 16 atuais aPEnaDos ParticiPantEs Do ProjEto mãos amigas; na Foto, cambará Está rEalizanDo a troca Do Forro Da suPErintEnDência DE DEsEnvolvimEnto EDucacional (um Dos PréDios Da sEED)

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mo, muito menor do que se fosse feita uma licitação. Por exemplo, pintamos e reparamos um muro por R$ 9 mil, mas se esse tra-balho tivesse sido feito por uma empresa, o orçamento seria de R$ 35 mil”, destaca Bettega Ju-nior. “Ou seja, o nosso projeto traz benefícios para todos, para o estado, que reduz gastos, para a sociedade, que tem escolas e prédios reformados, e para o pre-so, que aprende uma profissão e sai muito melhor do que entrou”, completou. O investimento é feito através do Paraná Educação, que também norteia o programa.

A ressocialização é um dos pon-tos mais importantes do projeto. Os detentos veem nessa uma ex-celente oportunidade de ganhar

a vida de forma honesta. “Sain-do daqui, pretendo continuar trabalhando na construção civil. Ainda não sei se volto pra Cam-

bará, acho que devo ficar por aqui, porque aqui a demanda de serviço é maior”, observou Cam-bará.

Já são 105 atendimentos desde meados de 2012, quando o “Mãos Amigas” começou e a demanda não para de crescer. Por isso, de acordo com Nabor, há um projeto de ampliação para todo o estado, que está em andamento e deve contemplar, inicialmente, as cin-co regiões que possuem sistema de regime semiaberto. Uma das escolas atendidas neste ano foi o Colégio Estadual Paulo Leminski, que fica no Tarumã, em Curitiba.

Em apenas 18 dias de trabalho e com um custo de pouco mais de R$ 6,4 mil, a instituição recebeu cerca de 2 mil m² de pintura exter-na , 800 m² de pintura de muros, poda de 10 árvores, roçada de 1 mil m² e ainda ganhou 4 mesas de tênis de concreto. Ali termi-nado, os apenados começaram a trabalhar no prédio da Super-intendência de Desenvolvimen-to Educacional (da SEED), onde ficaram responsáveis pela troca do forro, pintura interna e externa, além da readequação das colu-nas e a troca de portas.

Apesar de ser um ótimo projeto, com muitos benefícios, algumas escolas ainda tem um certo re-ceio em chamar o “Mãos Amigas”, por isso, os envolvidos no projeto fazem questão de elaborar uma apresentação com os trabalhos já desenvolvidos e os benefícios

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à instituição, como, por exemplo, não precisar desembolsar ab-solutamente nada dos recursos dela. “Às vezes, os pais e os pro-fessores têm uma desconfiança, mas a gente mostra não é preciso se preocupar e eles acabam nos chamando e adorando o serviço todo”, afirmou o Nabor Junior.

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mais da metade dos municípios não teve crimes contra a vida no primeiro semestre

os 399 municípios do Paraná, 203 não tiveram nenhuma ocorrência de

crimes contra a vida no primeiro semestre de 2015. Esses mu-nicípios, que correspondem a 51% do total, não tiveram nenhum

homicídio doloso (com intenção de matar), latrocínio (roubo segui-do de morte) ou lesão corporal seguida de morte.

“Nosso acompanhamento de cada localidade é permanente

e sempre buscamos reproduz-ir boas práticas que contribuam para a redução dos crimes, procuramos alternativas de at-uação das forças policiais para inibir a criminalidade naqueles lo-cais que estejam mais sensíveis”,

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à instituição, como, por exemplo, não precisar desembolsar ab-solutamente nada dos recursos dela. “Às vezes, os pais e os pro-fessores têm uma desconfiança, mas a gente mostra não é preciso se preocupar e eles acabam nos chamando e adorando o serviço todo”, afirmou o Nabor Junior.

dos do Sinclapol (Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná), na sede campestre do órgão, no Campo Comprido, em Curitiba. Os participantes, aposentados e familiares puderam se deliciar com as bebidas e o churrasco (costelão, alcatra e linguiça), além de se divertirem com o sorteio de mais de 150 brindes, doados por parceiros, como a Associação dos Servidores da Secretaria de Estado de Segurança Pública (ASSESP), e conveniados.

Participaram do Almoço com Aposentados os diretores do Sinclapol, André Gutierrez, o diretor da ASSESP, Mario Cesar Ribas, Neilor Liberato, Cyro Vicelli, Dalton Pazello, Evandro Baroto e Manoel Afonso da Costa, entre muitos outros colaboradores.

“Sempre reafirmo que é homenagem justa àqueles que já trabalharam muito e com afinco pela Polícia Civil do Estado do Paraná. A festa deste ano foi a melhor que já realizamos, porém isso ainda é pouco, queremos fazer cada vez mais pelos nossos apo

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diz o secretário de Estado da Se-gurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita.

No primeiro semestre, foram 217 as cidades sem ocorrências de homicídios dolosos, o equivalente a 54% do total. Os dados são do Relatório Estatístico Criminal da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Segurança Pública.

Todo o Paraná apresentou nova queda no índice de homicídios, no período: -9%, na compara-ção com o ano anterior. Este é o terceiro ano consecutivo em que o índice cai nos primeiros seis meses do ano.

“A diminuição já vem de algum tempo. Temos um processo de especialização das equipes, tan-to de investigação de crimes como de patrulhamento”, afirma o secretário. “Com base nos relatóri-os com dados estatísticos nos-sos comandantes têm condição de melhorar o patrulhamento e distribuir a tropa de maneira mais efetiva e racional.”

DADOS – Todas as 23 Áreas In-tegradas de Segurança Pública (Aisps) do Paraná tiveram cidades sem homicídios no primeiro se-mestre. Entre os 20 municípios da região de Cornélio Procópio, por exemplo, 11 não tiveram

nenhum assas-sinato. O mes-mo ocorreu com sete cidades da região de Campo Mourão (que tem um total de 15); 12 na região de Maringá; 14 na de Jacarezinho; 14 na de Apucarana; e outras dez na região de Rolân-dia.

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Na região de fronteira, não houve homicídios dolosos em 88 mu-nicípios no primeiro semestre, sendo oito cidades na região de Pato Branco; 19 na de Francisco Beltrão; 12 na de Cascavel; 16 na de Toledo; 16 na de Umuarama; e outras 17 na de Paranavaí.

METAS – A proteção à vida é pri-oridade do Governo do Estado. Em 2011, foram projetadas metas de redução de homicídio doloso, no Plano Plurianual, e quem vêm sendo alcançadas.

A intenção é fechar 2015 com uma taxa de 21,5 homicídios dolosos para cada 100 mil habi-tantes. Em 2014, o Paraná fechou o ano com uma taxa de 22,6, dentro da meta estabelecida para o período.

As informações relativas a cada um dos 399 municípios do Paraná podem ser vistas em www.segu-ranca.pr.gov.br/arquivos/File/Rela-torio_Mortes_PR_2trimestre2015.pdf.

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ais de 350 pessoas par-ticiparam do tradicional Almoço com Aposenta-

dos do Sinclapol (Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná), na sede campestre do órgão, no Campo Comprido, em Curitiba. Os participantes, aposentados e familiares pud-eram se deliciar com as bebidas e o churrasco (costelão, alca-tra e linguiça), além de se diver-tirem com o sorteio de mais de 150 brindes, doados por par-ceiros, como a Associação dos Servidores da Secretaria de Estado de Segurança Públi-ca (ASSESP), e conveniados.

Participaram do Almoço com Aposentados os diretores do Sin-clapol, André Gutierrez, o diretor da ASSESP, Mario Cesar Ribas, Neilor Liberato, Cyro Vicelli, Dal-ton Pazello, Evandro Baroto e Manoel Afonso da Costa, entre muitos outros colaboradores.

“Sempre reafirmo que é home-nagem justa àqueles que já tra-balharam muito e com afinco pela Polícia Civil do Estado do Paraná. A festa deste ano foi a melhor que já realizamos, porém isso ainda é pouco, queremos fazer cada vez mais pelos nossos apo-

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almoço dos aposentados conta com 350 participantes e mais de 150 brindes sorteados

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Na região de fronteira, não houve homicídios dolosos em 88 mu-nicípios no primeiro semestre, sendo oito cidades na região de Pato Branco; 19 na de Francisco Beltrão; 12 na de Cascavel; 16 na de Toledo; 16 na de Umuarama; e outras 17 na de Paranavaí.

METAS – A proteção à vida é pri-oridade do Governo do Estado. Em 2011, foram projetadas metas de redução de homicídio doloso, no Plano Plurianual, e quem vêm sendo alcançadas.

A intenção é fechar 2015 com uma taxa de 21,5 homicídios dolosos para cada 100 mil habi-tantes. Em 2014, o Paraná fechou o ano com uma taxa de 22,6, dentro da meta estabelecida para o período.

As informações relativas a cada um dos 399 municípios do Paraná podem ser vistas em www.segu-ranca.pr.gov.br/arquivos/File/Rela-torio_Mortes_PR_2trimestre2015.pdf.

sentados”, declarou André Guti-errez, presidente do Sinclapol.

“Apoiar este almoço é apoiar os

policiais civis do nosso estado, por isso, a ASSESP faz questão de estar sempre presente e colabo-rar“, destacou Mario Cesar Ribas.

Idionara BortolossiJornalista ASSESP

*com informações do Sinclapol

inte e um policiais, mais de 100 horas/aula e mui-to aprendizado nas áreas

de defesa pessoal, uso seleti-vo da força, deslocamento em área de risco, patrulha em fave-las, operações com blindados e aeronaves, busca em ambiente confinado, abordagem de veícu-los, mergulho, resgate, além de um intenso treinamento com ar-mamento pesado (fuzis 5,56 e 7,62), explosivos entre outros. En-tre os alunos, estão agentes do Centro de Operações Policiais Especiais(COPE), da Divisão Es-tadual de Narcóticos (DENARC) e do grupo TIGRE. O treinamento é direcionado aos policiais civis que trabalham nas linhas de frente do combate à criminalidade.

As técnicas ensinadas pelo del-egado Fabrício Oliveira da Coor-denadoria de Recursos Especiais (CORE) e de cinco policiais civis da Seção de Treinamento Es-pecializado (STE), todos do Rio de Janeiro, são usadas por eles no combate ao crime ornazina-

policiais civis recebem treinamento de tropa de elite da pc do rio de Janeiro

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do das comunidades cariocas. São procedimentos específicos, desenvolvidos para serem utilizados nos piores ambientes possíveis. A ideia é que o que for ensinado seja adaptado à realidade do Paraná.

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do das comunidades cariocas. São procedimentos específicos, desenvolvidos para serem utiliza-dos nos piores ambientes pos-síveis. A ideia é que o que for en-sinado seja adaptado à realidade do Paraná.

A intervenção carcerária, uma

das atividades dos policiais pa-ranaenses, também foi abordada no curso. “A gente trouxe um pe-sosal especializado nessa reali-dade, para juntar a realidade que a gente usa no Rio de Janeiro com o que é preciso aprimorar aqui”, comentou um dos instrutores do curso, Leonardo Queiroz.

Em entrevista à TV É Paraná, o policial civil e aluno do curso, Jo-nas Stefani, destaca a importân-cia de cada um se superar a cada novo aprendizado. “Os instrutores nos passam, além do conheci-mento, como ultrapassar esses limites que encontramos e, as-sim, no dia-a-dia, nós vamos per-cebendo que é muito mais fácil”, afirmou.

Segundo o delegado Rodrigo Brown, a partir de agora, esse curso será requisito para a entra-da dos policiais ao COPE. “Para que os resultados da unidade se façam cada vez mais a contento, faz-se necessário cada vez mais o aperfeiçoamento e o treinamen-to”, comentou.

Para o coordenador da CORE, esses cursos colaboram na maior união e fortalecimento entre as polícias de todo o país. “O trein-amento reforça o constante inter-câmbio entre as policias civis do Rio de Janeiro e do Paraná e con-solida a unidade como referência nacional em treinamento”, de-staca. Segundo ele, nos últimos anos a coordenadoria tem minis-trado treinamentos a agentes de diversas unidades de operações policiais especiais, unidades es-peciais das Forças Armadas e grupos especiais de outros países.

Idionara BortolossiJornalista ASSESP

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palestras e debates foram produtivos no 1.º Congresso Feipol-

Sul, realizado de 24 a 26 de se-tembro de 2015, no Hotel Harbor Saint Michel, em Curitiba (PR). Na parte da manhã do primeiro dia (24/9), o palestrante Paulo Rossi, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores do Paraná deu verdadeira aula sobre sindicalis-mo, explicando todos os camin-hos a serem percorridos, desde o Sindicato até a Confederação, na luta pelos direitos da classe. E na parte da tarde, foi debatida a

“Organização Sindical das Feder-ações Regionais”.

Participam do 1.º Congresso Feipol-Sul, além de policiais civil interessados na luta pelos inter-esses da classe, os seus filiados Sinclapol-PR, Sindipol Londrina, Sinpol-SC, Sinpol-RS e UGEIRM-RS (Sindicato dos Agentes). Para abrilhantar ainda mais o evento, estão presentes em Curitiba o Sr. Bernardino Gaioso, representan-do o Feipol-Nordenste e Sin-pol-BA e o Sr. Renato Damasce-no, da Feipol-Norte e Sinpol-AM,

que vieram falar de suas experiên-cias frente às suas instituições e também da importância de man-ter forte a Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL, que “briga” pela classe na “Esfera Nacional”.

Na palestra, Paulo Rossi de-stacou a importância dos policiais civis em manter fortes e unidos os seus sindicatos estaduais, que é imprescindível para a conquis-ta de seus objetivos perante os governantes. E que é importante também os sindicatos estarem

policiais civis participam do primeiro congresso feipol-sul

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alinhados com suas Federações, para levarem seus anseios à Confederação, que os representa perante os Deputados Federais e Senadores. “Temos acompanhado o trabalho de André Gutierrez e Ademilson Batista, desde a criação da Feipol-Sul, até a realização do seu primeiro congresso. São dois policiais engajados com os interesses da classe e que trabalham muito por ela”, disse Paulo Rossi (UTG-PR).

Durante o debate sobre a “Organização Sindical das Federações Regionais”, entre os sindicatos de policiais civis do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Ademilson Batista, presidente da Feipol-Sul falou sobre a criação da entidade e que junto com as demais Federações, deseja fortalecer ainda mais a Cobrapol. “Alguns falam em criar outra Confederação, mas eu sou contra. O que precisamos fazer é nos unirmos para mudar o que estiver errado e lutar para o fortalecimento da Cobrapol, que já tem nome de peso e reconhecimento nacional. Temos que lembrar que as pessoas passam e as instituições continuam”, declarou Ademilson Batista.

Sobre o trabalho que vem sendo realizado aqui no Paraná, o presidente da Feipol-Nordeste, Bernardino Gaioso e o representante da Feipol-Norte, Renato Damasceno exaltaram as conquistas dos policiais civis do estado, tendo André Gutierrez e Ademilson

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que vieram falar de suas experiên-cias frente às suas instituições e também da importância de man-ter forte a Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL, que “briga” pela

Na palestra, Paulo Rossi de-stacou a importância dos policiais civis em manter fortes e unidos os seus sindicatos estaduais, que é imprescindível para a conquis-ta de seus objetivos perante os governantes. E que é importante também os sindicatos estarem

do primeiro feipol-sul

alinhados com suas Federações, para levarem seus anseios à Confederação, que os representa perante os Deputados Federais e Senadores. “Temos acompan-hado o trabalho de André Gutier-rez e Ademilson Batista, desde a criação da Feipol-Sul, até a real-ização do seu primeiro congres-so. São dois policiais engajados com os interesses da classe e que trabalham muito por ela”, disse Paulo Rossi (UTG-PR).

Durante o debate sobre a “Orga-nização Sindical das Federações Regionais”, entre os sindicatos de policiais civis do Paraná, San-ta Catarina e Rio Grande do Sul, Ademilson Batista, presidente da Feipol-Sul falou sobre a criação da entidade e que junto com as demais Federações, deseja for-talecer ainda mais a Cobrapol. “Alguns falam em criar outra Con-federação, mas eu sou contra. O que precisamos fazer é nos unir-mos para mudar o que estiver er-rado e lutar para o fortalecimento da Cobrapol, que já tem nome de peso e reconhecimento nacional. Temos que lembrar que as pes-soas passam e as instituições continuam”, declarou Ademilson Batista.

Sobre o trabalho que vem sendo realizado aqui no Paraná, o pres-idente da Feipol-Nordeste, Ber-nardino Gaioso e o representante da Feipol-Norte, Renato Dama-sceno exaltaram as conquistas dos policiais civis do estado, ten-do André Gutierrez e Ademilson

Batista à frente das entidades que representam. “Parece pouco para os policiais civis daqui, mas para nós do Norte o objetivo é ig-ualar essas conquistas junto aos nossos governantes”, argumen-tou Renato Damasceno (Feipol-Norte). “Sabemos que a intenção deles é de melhorar ainda mais, porém isso virá aos poucos, com

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to: sEsPmuito trabalho e união da classe. Confiantes na seriedade do tra-balho e no comprometimento de-les, é que os respeitamos muito e sempre os apoiaremos no que for preciso”, concluiu Bernardino Gaioso (Feipol-Nordeste).

Assessoria de ImprensaSinclapol

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atividade policial:ética e direitos humanos

fixação de uma marca acontece pela confi-ança que se cria nela,

através da qualidade, eficiência e eficácia dos seus produtos ou serviços prestados. Torna-se referência e tradição pelos usos e costumes populares. Ve-jam as marcas conhecidas de veículos: Volkswagen, Chevro-let, Renault, Volvo ou de eletro-domésticos, como Brastemp, GE, Eletrolux, entre outras, que estão na ponta da língua de inúmeros consumidores. Es-sas referências muitas vezes transparecem nas atitudes dos funcionários dessas empresas, que fazem questão de enalte-cer a idoneidade da empresa e ostentar com orgulho, o seu uniforme e crachás com os re-spectivos logotipos. Se alguém pergunta onde trabalham, mui-tos fazem questão de “encher o peito” e dizer que trabalha na empresa tal...A Polícia Civil do Paraná tam-bém é marca consagrada e tradicional, que ao longo dos

seus 162 anos de vida já en-frentou crises e adversidades e sempre conseguiu superá-las com dignidade e bravura dos seus componentes de outrora e atuais, exemplares no exercício da função pública.

Desde que foi criada, em 28 de setembro de 1853, antes da instalação da Província do Paraná portanto, que ocorreu em dezembro do mesmo ano, sobrevive e consegue a cada dia firmar-se como uma das melhores polícias do Brasil. O lema “Prevenindo para evitar, investigar para descobrir” não foi instituído por acaso.

A Polícia Civil do Paraná sempre teve em seus quadros alguns dos mais capacitados profis-sionais na área de inteligência policial no País, o que tem evit-ado a proliferação de marginais de alta periculosidade e a ação das grandes quadrilhas no Es-tado. Sua atuação só não é mais eficiente pelas deficiên-

cias comuns aos órgãos do sistema de segurança pública oficiais, que sempre estão à mercê das crises econômica e financeira e também da ex-pectativa de arrecadação de recursos para o Tesouro es-tadual, especificamente, e das limitações estipuladas na Lei de Responsabilidade Fiscal, que muitas vezes dificultam a contratação de pessoal para preenchimento do seu quadro funcional e impossibilita mais e melhores investimentos na sua infraestrutura. E mesmo diante dessas e outras dificuldades, não deixa de dar o seu mel-hor atendimento à comunidade paranaense, principalmente no seu papel exemplar de Polícia Judiciária, cuja função é apurar as infrações penais e sua auto-ria por meio da investigação.

É uma das instituições públi-cas que está mais próxima da população, muitas vezes assu-mindo funções que extrapolam o seu próprio objetivo. E, por

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esse motivo, é também uma das primeiras a ser afetada pelos diversos problemas que envolvem a população. Inclusive, não está isenta de sofrer as influências boas ou maléficas provenientes da sociedade. No entanto, através do seu trabalho interno e externo de combate ao crime tem conseguido muitos resultados positivos, o que aos poucos, resgata a sua credibilidade junto à população e demonstra que a Polícia Civil do Paraná é uma instituição forte e de extrema necessidade para o combate a qualquer tipo de crimes da sua atribuição e para garantir a paz e a tranquilidade da sociedade paranaense. Por esse motivo merece respeito, mais e melhor atenção dos governantes. E que não seja vista apenas como um mero instrumento para fazer política. Da mesma forma, espera-se que os verdadeiros policiais “vistam de fato, a camisa”, assim como outros já o fizeram e administrem o seu potencial em prol desta gloriosa entidade, com dedicação pessoal aos assuntos institucio

Artigo João Carlos da

policial: humanos

cias comuns aos órgãos do sistema de segurança pública oficiais, que sempre estão à mercê das crises econômica e financeira e também da ex-pectativa de arrecadação de recursos para o Tesouro es-tadual, especificamente, e das limitações estipuladas na Lei de Responsabilidade Fiscal, que muitas vezes dificultam a contratação de pessoal para preenchimento do seu quadro funcional e impossibilita mais e melhores investimentos na sua infraestrutura. E mesmo diante dessas e outras dificuldades, não deixa de dar o seu mel-hor atendimento à comunidade paranaense, principalmente no seu papel exemplar de Polícia Judiciária, cuja função é apurar as infrações penais e sua auto-ria por meio da investigação.

É uma das instituições públi-cas que está mais próxima da população, muitas vezes assu-mindo funções que extrapolam o seu próprio objetivo. E, por

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esse motivo, é também uma das primeiras a ser afetada pe-los diversos problemas que envolvem a população. Inclu-sive, não está isenta de sofrer as influências boas ou maléfi-cas provenientes da socie-dade. No entanto, através do seu trabalho interno e externo de combate ao crime tem con-seguido muitos resultados pos-itivos, o que aos poucos, res-gata a sua credibilidade junto à população e demonstra que a Polícia Civil do Paraná é uma instituição forte e de extrema necessidade para o combate a qualquer tipo de crimes da sua atribuição e para garantir a paz e a tranquilidade da sociedade paranaense. Por esse motivo merece respeito, mais e mel-hor atenção dos governantes. E que não seja vista apenas como um mero instrumento para fazer política. Da mesma forma, espera-se que os verda-deiros policiais “vistam de fato, a camisa”, assim como outros já o fizeram e administrem o seu potencial em prol desta glo-riosa entidade, com dedicação pessoal aos assuntos institucio-

nais. Não esperar que a insti-tuição faça algo para ti, mas ao contrário, fazer o que pode por ela. Esse tipo de atitude cer-tamente contribuirá para um crescimento recíproco, digno de confiança e credibilidade.

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João Carlos CostaBacharel em Direito (aprovado

na OAB), Bel. Químico, Professor e Policial Civil.

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ANTECEDENTES CRIMINAIS

A Polícia Civil, através do Insti-tuto de Identificação do Paraná (IIPR), lançou um novo serviço de emissão de atestado de anteced-entes criminais online.

Agora, quem necessitar do doc-umento não precisa sair de casa. Basta acessar a página do Insti-tuto de Identificação na internet (www.institutodeidentif icacao.pr.gov.br/) e clicar em “Atestados de Antecedentes”, no menu ao lado esquerdo, ou diretamente pelo link www.institutodeidentifi-cacao.pr.gov.br/modules/conteu-do/conteudo.php?conteudo=96

O sistema é autoexplicativo e de fácil acesso. É necessário que o requerente esteja com sua carteira de identidade em mãos e preencha o formulário. Após esse procedimento, é preciso pagar a guia de recolhimento dentro de 48 horas. Apenas serão aceitos os pagamentos emitidos pelo sistema de Atestado Online.

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magia da banda de música da pmencanta espectadores no teatro guaíra

espetáculo da Banda de Música da Polícia Mili-tar do Paraná, que há 40

anos fascina quem vai até o Te-atro Guaíra para assistir ao even-to, repetiu o sucesso da apresen-tação da última terça-feira (11/08) e deslumbrou o público ao executar canções que marcaram estilos de época e fizeram crianças, jovens e até idosos vibrarem com a per-formance impecável dos músicos militares estaduais. O evento pro-move a integração entre a corpo-ração e a comunidade no geral, com o objetivo de comemorarem juntos os 161 anos da Polícia Mil-itar do Paraná.

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Militares estaduais e pessoas co-muns sentaram-se lado a lado no grande auditório do teatro Guaíra e apreciaram cerca de uma hora e meia de sensações singulares a cada composição musical que soava pelo ambiente. A harmonia perfeita das notas musicais e o brilho dourado dos instrumentos de sofro encantaram muitos dos presentes, como a capitã-dentis-ta da PM, Letícia Chun Pei Pan, “O número de hoje vai superar to-das as apresentações da Banda de Música. Todos os anos eles fazem um espetáculo fabuloso e tenho certeza que hoje não será diferente”, afirmou.

Além da suavidade do sopro, a voz marcante dos corais Paraná, Thalia, Dante Alighieri, AVM, Melo-dia de São José dos Pinhais, Polí-cia Civil, Hospital Pequeno Prín-cipe, RPC e da Associação da Caixa Econômica (APCEF) tam-bém receberam longos aplausos do público. José Carlos Brás, que também prestigiou a Banda de Música da PM, estava ansioso para assistir os corais, em espe-cial o Dante Alighieri. “Fiquei impressionado com a or-ganização e o desempenho da Banda de Música da PM, que é muito agradável de se ver e ouvir”, disse. Ele ainda reafirmou a im-portância de outros grupos par-

ticiparem do concerto em harmonia com a Banda da PM. “Minha maior surpresa foi ver os policiais militares, que possuem uma postura mais conservadora, interagirem com o público com brincadeiras e muito humor, por isso a noite foi divertida”, ressaltou.

Em meio a plateia, havia ainda os que são ‘figurinha carimbada’ nas apresentações da Banda de Música da PM, oportunidade que Maria Aparecida Gonçalves não desperdiçou. “Participo de todas as apresentações da Banda de Música desde 1980 e jamais deixei de comparecer a um concerto. Tenho um carinho especial por esses músicos e todos os anos fico na primeira fileira para não perder nenhum detalhe do espetáculo”, disse emocionada.

“A gente vem participando todos os anos, trazendo familiares e

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música da pm teatro guaíra

Além da suavidade do sopro, a voz marcante dos corais Paraná, Thalia, Dante Alighieri, AVM, Melo-dia de São José dos Pinhais, Polí-cia Civil, Hospital Pequeno Prín-cipe, RPC e da Associação da Caixa Econômica (APCEF) tam-bém receberam longos aplausos do público. José Carlos Brás, que também prestigiou a Banda de Música da PM, estava ansioso para assistir os corais, em espe-

“Fiquei impressionado com a or-ganização e o desempenho da Banda de Música da PM, que é muito agradável de se ver e ouvir”, disse. Ele ainda reafirmou a im-portância de outros grupos par-

ticiparem do concerto em harmo-nia com a Banda da PM. “Minha maior surpresa foi ver os policiais militares, que possuem uma pos-tura mais conservadora, inter-agirem com o público com brin-cadeiras e muito humor, por isso a noite foi divertida”, ressaltou.

Em meio a plateia, havia ainda os que são ‘figurinha carimbada’ nas apresentações da Banda de Música da PM, oportunidade que Maria Aparecida Gonçalves não desperdiçou. “Participo de to-das as apresentações da Banda de Música desde 1980 e jamais deixei de comparecer a um con-certo. Tenho um carinho especial por esses músicos e todos os anos fico na primeira fileira para não perder nenhum detalhe do espetáculo”, disse emocionada.

“A gente vem participando todos os anos, trazendo familiares e

amigos para acompanhar essa belíssima apresentação da Ban-da de Música da PM e a cada fim do espetáculo é notório que mui-tas pessoas saem do teatro com brilho nos olhos, mostrando o contentamento do público com a apresentação. Além disso, é uma forma de a população recon-hecer o trabalho que a Polícia

Militar e o Corpo de Bombeiros desenvolvem diuturnamente e incita aos jovens que ainda não definiram seu futuro profissional a entrarem na corporação”, afirmou o Chefe do Estado Maior do Cor-po de Bombeiros, coronel Fábio Mariano de Oliveira.

“Já assisti outras apresentações

10 de Outubro

Dia da Guarda Municipal

Nossa homenagem

em RESPEITO a quem

cuida de nós!

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França, responsável pela regência da música Lassus Trombone.

A década de 1970 foi lembrada por meio da execução da música “Dancing Queen”, do grupo sueco ABBA. Mais uma vez, os alunos do CPM usaram o talento para encantar os presentes com os passos característicos da música, presente até hoje em eventos e bailes devido ao grande sucesso. A mistura dos acordes da Banda com a o dinamismo do grupo de dança levantaram o auditório. Em “Tuas Obras de Coroam”, trecho extraído da 9ª Sinfonia de Ludwig Van Beethoven, o cabo Pablo Ortiz e Elisana Kühn mostram sintonia ao solarem durante a execução da obra e a voz soprano de Vanessa Rafaelly, se destacou durante a “Ária da Flauta Mágica”, de Wolfgang Amadeus Mozart.

Ao lado dos imponentes instrumentos musicais, uma máquina de escrever, lixas e outros ob

da Banda em Cascavel e em out-ros municípios do interior e a cada ano que passa fico mais encan-tado. A qualificação e destreza dos músicos militares é evidente a cada concerto que acompan-ho, além de mostrar que a Polícia Militar possui atividades sociais, humanas e culturais e que seus integrantes também são cidadãos como nós, mas com a grande re-sponsabilidade de proteger toda a sociedade”, salientou outro es-pectador da noite, Sales Gil An-tunes Pereira.

A filha, Angélica Carolina Fer-nandes, reforçou a fala do pai e elogiou o evento organizado pela Polícia Militar. “Achei legal que pessoas da comunidade, não somente policiais militares, vieram assistir ao concerto, e acredito que a iniciativa da PM em trazer ao palco outros grupos music-ais promove integração e social-ização”.

A apresentação de aproximada-

mente uma hora e meia, mais uma vez revelou o brilhantismo dos músicos policiais militares. Tre-chos de composições brasileiras como O Guarani (Carlos Gomes) dividiram o palco com “Alla Turca”, do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, “Aida” e “Guilherme Teel”, dos italianos de Giuseppe Verdi e Gioacchino Rossini.

A noite de comemoração aos 161 anos da Polícia Militar do Paraná teve momentos de romantismo com o instrumental de valsas em Pout Porri, com a elegante co-reografia do Corpo de Baile do Colégio da Polícia Militar (CPM). Outro destaque do espetáculo foi a interpretação da música Lassus Trombone, com os músicos do nipe de trombones da banda to-cando em meio a plateia. Muitos tiraram fotos e aplaudiram a per-formance dos policiais militares na apresentação.

Aos saudosos da vida militar, a Banda de música ofereceu o

tradicional Dobrado Militar “Daniel Cesar Maingué”, que despertou boas lembranças em José Car-los Brás o e fez relembrar a antiga marcha militar. “O que mais me admirou foi o dobrado militar em homenagem ao coronel Daniel Cesar Maingué, pois sou militar da reserva e pude relembrar os velhos tempos de caserna”, con-tou.

A noite foi especial tanto para os músicos como para o público, mas os que mais se alegraram com o evento foram os maestros da Banda de Música que já fizer-am parte do grupo e hoje estão na reserva remunerada. “Estou na reserva há quatro anos esse con-vite para mim foi uma dádiva de Deus. Estou lisonjeado por retor-nar e ver esta banda maravilhosa. Eu vejo que a amizade e o com-panheirismo de caserna perdur-am ao longo da vida, tanto que eu e outros oficiais da reserva fomos convidados para participar desse concerto”, afirmou o capitão Paulo

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Marcia SantosJornalista PMPR

*Colaboração: Jasson Wolff e Glaucia Périco

França, responsável pela regên-cia da música Lassus Trombone.

A década de 1970 foi lembrada por meio da execução da música “Dancing Queen”, do grupo sueco ABBA. Mais uma vez, os alunos do CPM usaram o talento para encantar os presentes com os passos característicos da música, presente até hoje em eventos e bailes devido ao grande sucesso. A mistura dos acordes da Banda com a o dinamismo do grupo de dança levantaram o auditório. Em “Tuas Obras de Coroam”, trecho extraído da 9ª Sinfonia de Lud-wig Van Beethoven, o cabo Pab-lo Ortiz e Elisana Kühn mostram sintonia ao solarem durante a ex-ecução da obra e a voz soprano de Vanessa Rafaelly, se destacou durante a “Ária da Flauta Mágica”, de Wolfgang Amadeus Mozart.

Ao lado dos imponentes instru-mentos musicais, uma máquina de escrever, lixas e outros ob-

jetos também produziram uma bela composição musical e sur-preenderam a todos com mais uma demonstração da qualidade da Banda de Música da PM. As mulheres estiveram presentes em todos números, destacando o papel importante que elas na cor-poração. “Me esforcei muito para fazer parte desse grupo tão espe-cial e me sinto realizada por fazer parte desse momento histórico”, destacou a sargento Lilian Marisol Meira Daniel, uma duas únicas mulheres na Banda de Música.

Dentre as canções executadas, “Se Todos Fossem Iguais a Você”, “Isto É O Que É” e “Grandioso És Tu” também foram muito aplaudi-das, esta última foi uma das mais emocionantes interpretações da noite e levou muitos a acompan-harem a canção juntamente com o gracioso coral.

A celebração encerrou a noite com a emblemática canção 10

de Agosto, hino oficial da Polícia Militar do Paraná, com policiais e bombeiros militares representan-do as diversas unidades das corporações em agradecimento a adesão da comunidade que lo-tou mais uma vez o Teatro Guaíra para acompanhar as festividades do aniversário da PM.

A satisfação de ter participado de um momento tão especial motivou longos aplausos à corporação. A gratidão foi tão grande que Maria Aparecida Gonçalves, a “figurinha carimbada” da Banda de Música, foi até a frente e abriu os braços para agradecer aos músicos. “Eu disse para eles que todos são como anjos para mim e agradeci pelos momentos prazerosos que me proporcionaram nesta noite”, disse, ainda emocionada.

tradicional Dobrado Militar “Daniel Cesar Maingué”, que despertou boas lembranças em José Car-los Brás o e fez relembrar a antiga marcha militar. “O que mais me admirou foi o dobrado militar em homenagem ao coronel Daniel Cesar Maingué, pois sou militar da reserva e pude relembrar os velhos tempos de caserna”, con-

A noite foi especial tanto para os músicos como para o público, mas os que mais se alegraram com o evento foram os maestros da Banda de Música que já fizer-am parte do grupo e hoje estão na reserva remunerada. “Estou na reserva há quatro anos esse con-vite para mim foi uma dádiva de Deus. Estou lisonjeado por retor-nar e ver esta banda maravilhosa. Eu vejo que a amizade e o com-panheirismo de caserna perdur-am ao longo da vida, tanto que eu e outros oficiais da reserva fomos convidados para participar desse concerto”, afirmou o capitão Paulo

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batalhão de pato branco comemoraaniversário da pm com entrega de medalhas

Pato Branco, su-doeste do estado, a comemoração

do aniversário da Polícia Militar do Paraná contou com entrega da medalha “Sentinelas do Su-doeste” e com a presença de inúmeras autoridades da região. A solenidade aconteceu na sede do 3º Batalhão de Polícia Militar

(3º BPM), na manhã do dia 19 de agosto.A medalha “Sentinelas do Su-doeste” tem caráter comemo-rativa foi entregue a 19 policiais militares, sendo cinco praças e 14 oficiais, que que prestaram serviços relevantes à comuni-dade atendida pela unidade. Ela foi criada em outubro de 2013 e

é destinada a homenagear mili-tares, civis e entidades por feitos realizados em prol do 3º BPM e da Segurança Pública de Pato Branco.

Festa militar sem desfile não ex-iste. Assim, após as homena-gens e agradecimentos, a tropa - composta por policiais da Ron-

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Matéria Operação

Castelo de Areia

da Ostensiva Tático Móvel (ROTAM), bombeiros-militares do 2º Subgrupamento de Bombeiros Independente (SGBI) e policiais-militares da 6ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV)nente Bruno Emanoel Lopes Bueno.

HISTÓRIA DA MEDALHA E DO BATALHÃO ha (Sentinelas do Sudoeste”) foi escolhida ao acaso, ela faz referência à Revolta dos Posseiros, que ocorroeu em 1956. Inconformados com a situação na qual viviam, colonos da região

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INDEPENDÊNCIA

branco comemora entrega de medalhas

é destinada a homenagear mili-tares, civis e entidades por feitos realizados em prol do 3º BPM e da Segurança Pública de Pato

Festa militar sem desfile não ex-iste. Assim, após as homena-gens e agradecimentos, a tropa - composta por policiais da Ron-

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da Ostensiva Tático Móvel (RO-TAM), bombeiros-militares do 2º Subgrupamento de Bombeiros Independente (SGBI) e polici-ais-militares da 6ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) - foi comandada pelo te-nente Bruno Emanoel Lopes Bue-no.

HISTÓRIA DA MEDALHA E DO 3º BATALHÃO - O nome da medal-ha (Sentinelas do Sudoeste”) não foi escolhida ao acaso, ela faz referência à Revolta dos Pos-seiros, que ocorroeu em 1956. Inconformados com a situação na qual viviam, colonos da região

foram às ruas para protestar. Na ocasião, eles chegaram a ocu-par diversas porções de terra. Para preservar a Ordem Pública, foram movimentadas tropas da Polícia Militar para Pato Branco e, em 1958, para que elas ficassem instaladas no sudoeste, foi criado o 3º Batalhão de Polícia Militar, que inicialmente tinha como área de atuação a região de União de Vitória à Guaíra.

“Assim como as ações das pes-soas daquele tempo foram deci-sivas para a consolidação de um sudoeste seguro no Paraná, a

atuação das pessoas nesta data agraciadas, tem o mesmo grau de comprometimento com a Se-gurança Pública da região, sendo merecedoras dessa homena-gem“, enalteceu o comandante da unidade, coronel Éveron César Puchetti Ferreira.

A cerimônia foi presidida por ele e contou com a presença do Pre-feito Municipal de Pato Branco, Augustinho Zucchi; do presidente da Câmara de Vereadores, Enio Ruaro; do Delegado Chefe da 5ª SDP, Getúlio de Morais Vargas e do Prefeito Municipal de Mariópo-lis, Mário Eduardo Lopes Paulek. Diversos secretários e represen-tantes de secretarias do município prestigiaram a celegração. Além disso, entidades importantes para a comunidade também se fizeram presentes, como a Subseção da OAB Pato Branco, SAMU, Con-selho Municipal de Segurança, Núcleo Regional de Educação, 5ª CIRETRAN, Sindicato Rural Pato Branco, SEBRAE, União de Bairros e Grêmio Industrial de Pato Branco.

Idionara BortolossiJornalista ASSESP

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cpromove

deirantes, famílias inteiras. Todas essas pessoas se encontraram na manhã de sol deste domingo (29/11) para participarem da 3ª Corrida do 6º BPM (Batalhão da Polícia Militar) em Cascavel (PR), oeste do estado. Mais de 700 pessoas, oriundas de diversas regiões do estado, se inscreveram e participaram da já tradicional competição que agita a região e comemoraram, também, os 46 anos do batalhão. A novidade deste ano foi a corrida kids,

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atuação das pessoas nesta data agraciadas, tem o mesmo grau de comprometimento com a Se-gurança Pública da região, sendo merecedoras dessa homena-

“, enalteceu o comandante Éveron César

A cerimônia foi presidida por ele e contou com a presença do Pre-feito Municipal de Pato Branco, Augustinho Zucchi; do presidente da Câmara de Vereadores, Enio Ruaro; do Delegado Chefe da 5ª SDP, Getúlio de Morais Vargas e do Prefeito Municipal de Mariópo-lis, Mário Eduardo Lopes Paulek. Diversos secretários e represen-tantes de secretarias do município prestigiaram a celegração. Além disso, entidades importantes para a comunidade também se fizeram presentes, como a Subseção da OAB Pato Branco, SAMU, Con-selho Municipal de Segurança, Núcleo Regional de Educação, 5ª CIRETRAN, Sindicato Rural Pato Branco, SEBRAE, União de Bairros e Grêmio Industrial de

Idionara BortolossiJornalista ASSESP

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corrida do 6º batalhão da polícia militar promove mega integração social em cascavel

dultos e crianças, jovens e idosos, atletas profis-sionais, amadores e ca-

deirantes, famílias inteiras. Todas essas pessoas se encontraram na manhã de sol deste domingo (29/11) para participarem da 3ª Corrida do 6º BPM (Batalhão da Polícia Militar) em Cascavel (PR), oeste do estado. Mais de 700 pessoas, oriundas de diversas regiões do estado, se inscre-veram e participaram da já tradi-cional competição que agita a região e comemoraram, também, os 46 anos do batalhão. A novi-dade deste ano foi a corrida kids,

Acomposta por filhos de policiais militares, realizada como proje-to-piloto para que no próximo ano seja incluída na prova oficialmente e aberta à comunidade como for-ma de incentivo às crianças.

Antes do início da prova, mili-tares estaduais e civis, fizeram um minuto de silêncio em hom-enagem ao soldado Cleverson dos Santos do Batalhão de Oper-ações Especiais (BOPE) que per-deu a vida em combate na última sexta-feira (27/11), em São José dos Pinhais, na Região Metropoli-tana de Curitiba (RMC). Em segui-

da foi dada a largada (na rua Ola-vo Bilac, na sede do 6ºBPM) aos cadeirantes (percurso de 6 km), logo depois, às 8h05, foi inicia-da a competição dos 6km e, por último, às 8h10 para aqueles que percorreram os 10 Km. A corrida kids ocorreu após o término das categorias adultas.

Para o subcomandante do 6º BPM, major Rubens Garcez da Luz - que estava respondendo pelo Comando - a prova nada mais é que uma mega integração de segmentos da sociedade. “Sem a menor dúvida, essa que é a terceira corrida, foi um suces-so total, tivemos aqui militares es-taduais de outras unidades, junto com os da nossa região, numa integração jamais vista com a comunidade que muito tem nos apoiado e é sempre bem vinda. São adultos e crianças, atletas e simpatizantes e buscamos, tam-bém, promover a inclusão social”, disse.

Marcia SantosJornalista PMPR

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durante aniversário da polícia civil, governo do paraná anuncia delegacia

de combate ao roubo de cargasgovernador Beto Richa re-cebeu nesta segunda-fei-ra (28), no Palácio Iguaçu,

em Curitiba, delegados e profis-sionais da Polícia Civil do Paraná para comemorar os 162 anos da corporação. Ao lado do secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Previdenciária, Wagner Mesquita; e do delega-do-geral, Júlio Cesar dos Reis; Richa elogiou a atuação da Polícia Civil e destacou sua importância para ampliar a proteção da pop-ulação.

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O governador também anunciou a criação de uma delegacia es-pecializada no combate a furtos e roubos de cargas no Paraná, que seria desvinculada da del-egacia de estelionato. “Uma me-dida importante para intensificar a repressão contra esse tipo de crime, que tem sido mais comum a cada dia. Vamos criar essa del-egacia para dar mais segurança para o setor produtivo”, disse o governador. Atualmente, a deleg-acia de combate aos desvios de cargas funciona em conjunto com a delegacia de estelionato. Com o decreto que será assinado pelo governador, haverá uma estrutura específica para roubos e furtos de cargas. A delegacia ficará se-diada em Curitiba e atenderá todo o interior.

MENOS HOMICÍDIOS – A soleni-dade de aniversário da Polícia Civil lotou o Salão de Atos do Palácio Iguaçu. O governador falou sobre os avanços conquistados nos úl-timos anos no combate à violên-cia. “A Polícia Civil dá contribuição decisiva para a redução das es-tatísticas criminais no Estado com o aperfeiçoamento e a modern-ização de seu trabalho de investi-gação e inteligência”, afirmou.

Dois Dos EvEntos Em comEmoração ao anivErsário Da Polícia civil Foram a Xii corriDa Da corPoração, quE acontEcEu na Escola suPErior Da Polícia civil, no Dia 27 DE sEtEmbro, com Provas DE 5 E 10 km; E o PassEio motociclístico, quE ocorrEu no Dia 19 DE sEtEmbro, E saiu Da vEniDa mário tourinho, 1055, Em curitiba, logo aPós uma rEcEPção DE boas vinDas com caFé Da manhã, E Foi até caiobá, no litoral.

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polícia civil, anuncia delegacia

de cargas

O governador também anunciou a criação de uma delegacia es-pecializada no combate a furtos e roubos de cargas no Paraná, que seria desvinculada da del-egacia de estelionato. “Uma me-dida importante para intensificar a repressão contra esse tipo de crime, que tem sido mais comum a cada dia. Vamos criar essa del-egacia para dar mais segurança para o setor produtivo”, disse o governador. Atualmente, a deleg-acia de combate aos desvios de cargas funciona em conjunto com a delegacia de estelionato. Com o decreto que será assinado pelo governador, haverá uma estrutura específica para roubos e furtos de cargas. A delegacia ficará se-diada em Curitiba e atenderá todo o interior.

MENOS HOMICÍDIOS – A soleni-dade de aniversário da Polícia Civil lotou o Salão de Atos do Palácio Iguaçu. O governador falou sobre os avanços conquistados nos úl-timos anos no combate à violên-cia. “A Polícia Civil dá contribuição decisiva para a redução das es-tatísticas criminais no Estado com o aperfeiçoamento e a modern-ização de seu trabalho de investi-gação e inteligência”, afirmou.

Ele destacou a redução no índice de homicídios dolosos no Paraná. Em 2010, o índice era de 30,4 homicídios para cada cem mil ha-bitantes e no final de 2014 caiu para 22,6 para cada cem mil habi-tantes. A meta fixada no programa Paraná Mais Seguro é chegar a 21,5 no final deste ano.

CONDIÇÃO DE TRA-BALHO - O governador fez um bal-anço da área da segu-rança e reaf-irmou o com-promisso de fortalecer e garantir mais c o n d i ç õ e s de trabalho aos policiais civis. Além da aquisição de 1,4 mil no-vas viaturas, em quatro anos e meio,

Dois Dos EvEntos Em comEmoração ao anivErsário Da Polícia civil Foram a Xii corriDa Da corPoração, quE acontEcEu na Escola suPErior Da Polícia civil, no Dia 27 DE sEtEmbro, com Provas DE 5 E 10 km; E o PassEio motociclístico, quE ocorrEu no Dia 19 DE sEtEmbro, E saiu Da vEniDa mário tourinho, 1055, Em curitiba, logo aPós uma rEcEPção DE boas vinDas com caFé Da manhã, E Foi até caiobá, no litoral.

o governo estadual contratou 1,8 mil policiais civis e implantou o subsídio salarial.

Ele citou, ainda, criação da Deleg-acia Eletrônica (que permite que o boletim de ocorrência seja feito pela internet, liberando policiais

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para o trabalho de investigação); a criação da coordenadoria das delegacias da mulher (que pa-dronizou os procedimentos e fix-ou metas e prioridades para as 16 unidades especializadas no atendimento à mulher), e a Di-visão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Foram inauguradas as subdivisões policiais de Cianorte e Arapongas.

CRIMES ELUCIDADOS - O secretário da Segurança Pública também elogiou a atuação dos policiais civis e disse que a corpo-ração tem feito um extraordinário

trabalho no combate à criminali-dade no Paraná.

Wagner Mesquita citou como exemplo a grande quantidade de crimes elucidados e a prisão das quadrilhas de explosão de caixas eletrônicos. “Com muita dedicação e comprometimento, nossos policiais civis conseg-uem realizar um ótimo trabalho de inteligência para garantir a segurança e integridade dos pa-ranaenses”, afirmou. Mesquita ressaltou a reestruturação das atividades de inteligência pelo De-partamento de Inteligência do Es-

tado do Paraná (Diep) e a criação de uma força –tarefa, composta por policiais civis e militares.

HOMENAGEM – Durante a sol-enidade, foram entregues hom-enagens por tempo de serviço e pelos serviços prestados pe-los policiais civis. Entre os hom-enageados estava o delegado Vilson Alves de Toledo, que rece-beu uma medalha de prata por 20 anos de trabalho na corporação.

“Um reconhecimento importante que nos orgulha e motiva a tra-balhar ainda mais focado na nos-

sa missão de garantir a segurança dos paranaenses”, disse ele. O governador entregou uma medalha para esposa do investigador Renato Stadler, morto durante o trabalho, no começo do ano.

“A Polícia Civil desempenha o seu papel administrativo e preventivo ao longo dos tempos, com objetivo de coibir infrações penais, apurar os fatos e esclarecer os delitos com a identificação dos responsáveis”, explicou o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, delegado Julio Cezar dos Reis.

Ele destacou o desempenho de cada policial civil, nas atividades cotidianas. “A força da Polícia Civil está no nosso capital humano. Os policiais aqui presentes que representam mais de 4 mil policiais por esse Estado, aos quais eu agradeço por toda dedicação, que é a principal ferramenta que faz traduzir os números muito importantes que representamos neste último ano”, disse Reis. “É tudo mentira isso aí, eu não sou tudo mentira isso aí, eu não sou o Mangalarga“, foi assim que um dos bandidos mais temidos no Tatuquara, em Curitiba, tentou se livrar da prisão. Para todos ouvirem, ele dizia que os dez homicídios, crimes os quais ele é acusado, não são de sua autoria. Everton Diogo de Souza,

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Assessoria de ImprensaPolícia Civil

tado do Paraná (Diep) e a criação de uma força –tarefa, composta por policiais civis e militares.

HOMENAGEM – Durante a sol-enidade, foram entregues hom-enagens por tempo de serviço e pelos serviços prestados pe-los policiais civis. Entre os hom-enageados estava o delegado Vilson Alves de Toledo, que rece-beu uma medalha de prata por 20 anos de trabalho na corporação.

“Um reconhecimento importante que nos orgulha e motiva a tra-balhar ainda mais focado na nos-

sa missão de garantir a segurança dos paranaenses”, disse ele. O governador entregou uma medal-ha para esposa do investigador Renato Stadler, morto durante o trabalho, no começo do ano.

“A Polícia Civil desempenha o seu papel administrativo e preventivo ao longo dos tempos, com ob-jetivo de coibir infrações penais, apurar os fatos e esclarecer os delitos com a identificação dos responsáveis”, explicou o del-egado-geral da Polícia Civil do Paraná, delegado Julio Cezar dos Reis.

Ele destacou o desempenho de cada policial civil, nas atividades cotidianas. “A força da Polícia Civ-il está no nosso capital humano. Os policiais aqui presentes que representam mais de 4 mil poli-ciais por esse Estado, aos quais eu agradeço por toda dedicação, que é a principal ferramenta que faz traduzir os números muito importantes que representamos neste último ano”, disse Reis. “É tudo mentira isso aí, eu não sou tudo mentira isso aí, eu não sou o Mangalarga“, foi assim que um dos bandidos mais temidos no Tatuquara, em Curitiba, tentou se livrar da prisão. Para todos ouvirem, ele dizia que os dez homicídios, crimes os quais ele é acusado, não são de sua au-toria. Everton Diogo de Souza,

de apenas 20 anos, foi preso no Tatuquara, em Curitiba, no dia 17 de de setembro.

Na 4ª delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pes-soa (DHPP), o jovem afirmou que é pintor e pai de um menino de quatro anos. “Sou pai de família, tenho esposa… nunca matei nin-guém“, falou por diversas vezes, quase chorando em frente aos repórteres, na sua apresentação à imprensa. Ele disse ainda que há um outro rapaz, também more-no, com características parecidas com a dele, que tem esse apeli-do, mas afirma que não conhece pessoalmente e não sabe o nome dele.

No entanto, o delegado Renato Coelho de Jesus, coordenador da operação que resultou na re-clusão de Edson, afirma que o está investigando há mais de quatro anos. “Nós estamos atrás dele desde antes mesmo da Di-visão de Homicídios existir“, rela-ta. Ele conseguiu um mandado de prisão temporária depois que indícios apontaram como sendo Mangalarga o responsável por um homicídio e por uma tentativa de homicídio no dia 04 de junho, no Tatuquara.

“Estamos interrogando-o há 30 dias, contrapondo provas e cha-mando testemunhas e parentes

de vítimas para fazerem reconhec-imento e prestarem informações“, comentou Renato. De acordo com ele, um jovem de 25 anos foi morto com diversos disparos de arma de fogo por conta de u´ma dívida de droga. Em seguida, o criminoso teria avistado duas te-stemunhas dentro de um carro e efetuado mais de 10 tiros em sua direção, atingindo a perna de um outro rapaz de 21 anos.

Na delegacia, sem camisa, Ed-son deixa outro indício de culpa em evidência. Em meio a vários desenhos pelo corpo, um deles chama a atenção: um palhaço. Pode parecer uma simples tat-uagem, mas, no meio policial, ela signifca matador de polícia. Apesar de bem conhecido, o suposto Mangalarga nega ter conhecimento disso. “Eu não sa-bia… Eu tenho um monte de de-senho...“.

“Ele nega veemente, mas é bem característico de gente de má índole. Ele é uma pessoa ex-tremamente perigosa, ameaça vizinhos e no seu histórico poli-cial tem passagem por tráfico e receptação de drogas“, declarou o delegado. “Ele é tão cínico que nega conhecer o desenho que tem nas costas, só isso já mostra como é dissimulado!“, completou.

Curitiba, RMC e Litoral

Guia de Compras

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Guia de ComprasInterior

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Companhia de Polícia Militar Ambiental, sediada em Foz do Iguaçu (PR) e responsável por toda a região oeste e sudoeste do estado, encaminhou quatro pessoas, incluindo dois adolescentes, por prática de pesca indevida durante o período Piracema, tempo de ovada dos peixes, na região do Rio Paraná, em Foz do Iguaçu (PR), e no Lago de Itaipu no município de Santa Helena (PR), no dia 10/11. Materiais de pesca e espécies de peixes nativos foram apreendidos.

Em fiscalização às margens do Rio Paraná, os policiais militares abordaram dois adolescentes praticando pesca indevida em um barranco. Com os jovens, foram apreendidos materiais de pesca e espécimes de peixes nativos. Os adolescentes foram encaminhados à Delegacia do Adolescente de Foz do Iguaçu para que as medidas cabíveis fossem toma

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polícia ambiental encaminha quatro pessoas por prática de pesca indevida no

período de piracema

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Em duas situ-ações, os polici-ais militares da 5ª

Companhia de Polícia Militar Am-biental, sediada em Foz do Iguaçu (PR) e responsável por toda a região oeste e sudoeste do esta-do, encaminhou quatro pessoas, incluindo dois adolescentes, por prática de pesca indevida duran-te o período Piracema, tempo de ovada dos peixes, na região do Rio Paraná, em Foz do Iguaçu (PR), e no Lago de Itaipu no mu-nicípio de Santa Helena (PR), no dia 10/11. Materiais de pesca e espécies de peixes nativos foram apreendidos.

Em fiscalização às margens do Rio Paraná, os policiais militares abordaram dois adolescentes praticando pesca indevida em um barranco. Com os jovens, foram apreendidos materiais de pesca e espécimes de peixes nativos. Os adolescentes foram encamin-hados à Delegacia do Adolescen-te de Foz do Iguaçu para que as medidas cabíveis fossem toma-

Emdas.

Já em patrul-hamento pe-las margens do Lago de Itaipu, no município de Santa Hel-ena (PR), a equipe poli-cial abor-dou duas p e s s o a s , no momen-to em que saíam do local. Com elas, foram apreendidos 600m de rede de pes-ca e 25Kg de peixes de espécimes nativas diversas. Ambos foram encaminhados à Delegacia de Polícia da cidade para que os procedimentos judiciais fossem aplicados.

Os quatro envolvidos devem re-sponder judicialmente por crime ambiental e também adminis-trativamente por descumprirem as normas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-

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vação da reprodução natural dos peixes.

RESGATE DE ANIMAIS - Já pensou viver em meio a ser-pentes, cágados, pombas, ar-aras, corujas, tatus, onças e mar-itacas? Mais ainda, resgatá-los, alimentá-los e incorporá-los à família? Bem, é isso que um casal de biólogos e suas duas filhas fazem em Mineiros no sudoeste de Goiás. Airton Katsuyama, de 52 anos, já resgatou, cuidou e soltou cerca de 2 mil animais sil-vestres. “Após serem cuidados, aqueles que estão aptos, retor-nam à natureza, se não, eles per-manecem com a gente”, afirmou.

Mas não é só por lá que a família atua. Em Julho, durante uma via-gem para participar de um Con-gresso de Veterinária em Curiti-ba, eles foram convidados para conhecer o Centro de Estudos do Mar (CEM), localizado na Ilha do Mel. Por lá, a equipe resgatou um pinguim e lobos do mar. “É muito gratificante ver os animais melhorando a cada dia e poder devolvê-los depois”, destacou o biólogo. Após recuperados, estes animais foram encaminhados ao Aquário de Paranaguá,

Biólogo, estudante de veterinária, professor e apaixonado por an-imais silvestres, Katsuyama re-aliza esse trabalho há 14 anos. “Comecei a resgatar as cobras para evitar que elas fossem mor-tas, porque quem as encontrava, matava. Aos poucos, fui contan-

do para os meus alunos que estava recolhendo esses animais, eles começaram a divulgar e as pessoas passaram a me chamar para buscar vários outros bichos”, relata.

No início, ainda que as ações tivessem boa intenção, ele tinha alguns problemas com entidades ligadas ao meio ambiente. “Eu recebia visitas do Ibama e da Polícia Ambiental e ainda tenho um processo por isso”, afirmou. Mas ele não desistiu, pelo contrário, conseguiu as autorizações necessárias e, há cerca de um mês, fundou a ONG Instituto Ayumi Aventureira Princesa Bela, em homenagem à filha, de apenas três anos.

“Ela é muito independente, sempre adorou os animais, não tem medo algum e, inclusive, está sempre querendo nos ajudar a cuidar deles, a resgatar e a devolvê-los aos seus habitats”, comentou o pai orgulhoso. Com toda a documentação em ordem, o biólogo passou a divulgar ainda mais seu trabalho. “Fazemos hoje cerca de quatro ou cinco resgates por dia, a maioria de répteis [jabutis, cágados, serpentes...] e aves [araras, maritacas...]

sos Naturais Ren-ováveis (IBAMA) e do Instituto Am-biental do Paraná (IAP), que proíbem a captura, trans-porte e armazena-mento de espécies nativas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná.

Desde o início de novembro, a equi-pe policial intensifi-cou o patrulhamen-to em rios e lagos para inibir e reprimir a pesca no período da Piracema, tem-po de ovada dos peixes, quando eles sobem os rios até suas nascentes para desovar, visando à preser-

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vação da reprodução natural dos peixes.

RESGATE DE ANIMAIS - Já pensou viver em meio a ser-pentes, cágados, pombas, ar-aras, corujas, tatus, onças e mar-itacas? Mais ainda, resgatá-los, alimentá-los e incorporá-los à família? Bem, é isso que um casal de biólogos e suas duas filhas fazem em Mineiros no sudoeste de Goiás. Airton Katsuyama, de 52 anos, já resgatou, cuidou e soltou cerca de 2 mil animais sil-vestres. “Após serem cuidados, aqueles que estão aptos, retor-nam à natureza, se não, eles per-manecem com a gente”, afirmou.

Mas não é só por lá que a família atua. Em Julho, durante uma via-gem para participar de um Con-gresso de Veterinária em Curiti-ba, eles foram convidados para conhecer o Centro de Estudos do Mar (CEM), localizado na Ilha do Mel. Por lá, a equipe resgatou um pinguim e lobos do mar. “É muito gratificante ver os animais melhorando a cada dia e poder devolvê-los depois”, destacou o biólogo. Após recuperados, estes animais foram encaminhados ao Aquário de Paranaguá,

Biólogo, estudante de veterinária, professor e apaixonado por an-imais silvestres, Katsuyama re-aliza esse trabalho há 14 anos. “Comecei a resgatar as cobras para evitar que elas fossem mor-tas, porque quem as encontrava, matava. Aos poucos, fui contan-

do para os meus alunos que es-tava recolhendo esses animais, eles começaram a divulgar e as pessoas passaram a me chamar para buscar vários outros bichos”, relata.

No início, ainda que as ações tivessem boa intenção, ele tinha alguns problemas com entidades ligadas ao meio ambiente. “Eu recebia visitas do Ibama e da Polícia Ambiental e ainda tenho um processo por isso”, afirmou. Mas ele não desistiu, pelo con-trário, conseguiu as autorizações necessárias e, há cerca de um mês, fundou a ONG Instituto Ayu-mi Aventureira Princesa Bela, em homenagem à filha, de apenas três anos.

“Ela é muito independente, sem-pre adorou os animais, não tem medo algum e, inclusive, está sempre querendo nos ajudar a cuidar deles, a resgatar e a de-volvê-los aos seus habitats”, co-mentou o pai orgulhoso. Com toda a documentação em ordem, o biólogo passou a divulgar ainda mais seu trabalho. “Fazemos hoje cerca de quatro ou cinco resgates por dia, a maioria de répteis [jabu-tis, cágados, serpentes...] e aves [araras, maritacas...]“, afirmou.

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