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O IBP promove curso de Formação
de Auditores Internos para a Aplicação da
Norma Regulamentadora-20, que trata da Se-
gurança e Saúde no Trabalho com Inflamá-
veis e Combustíveis. O curso será entre os
dias 28 e 30 de agosto com aulas presencias
na sede do IBP, no Rio de Janeiro.
A NR-20 define requisitos legais de cum-
primento por todas as empresas que pos-
suam atividades como produção, armazena-
mento, transferência, manuseio e manipula-
ção de inflamáveis e combustíveis. Incluem-
se nessa categoria, por exemplo, empresas
do setor de óleo e gás, indústria química, far-
macêutica, de papel e celulose, siderúrgica e
postos revendedores de combustíveis.
O curso inova no formato modular e arti-
culado à capacitação por oferecer aulas pre-
senciais no IBP e orientação na modalidade
de Ensino a Distância (EaD). “Outro diferen-
cial relevante nesse curso é a qualificação dos
instrutores. São profissionais com mais de
trinta anos de experiência, seja na aplicação,
na auditoria, na consultoria ou em sala de au-
la. Alguns deles participaram, inclusive, da e-
laboração da NR-20”, destaca o instrutor do
curso, Roque Puiatti.
O primeiro módulo tem o objetivo de aten-
der o item 20.11.9 da NR 20 (curso Específi-
co), com carga horaria de 16 horas. Nesta fa-
se, serão estudadas as metodologias de aná-
lise de riscos, os acidentes com inflamáveis e
planejamento de resposta a emergências, en-
tre outros assuntos pertinentes à norma regu-
lamentadora.
Já o segundo módulo, “Auditoria Aplicada
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 425 – 27/07/2017 - Fim da Página 01/10
Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009
Grupo SESMT terá seu XXVI encontro presencial em
São Paulo durante o ExpoProteção EGROUP SESMT foi fundado em 08 de janeiro de 2001. Encontro será dia 18 de agosto de 2017.
O GRUPO SESMT acredita que é preciso
CONHECER para PREVENIR e que a partilha
do conhecimento é uma ferramenta importan-
te para que a sociedade como um todo con-
tribua para que ocorram menos acidentes e
doenças do trabalho.
Totalmente gratuito, o SESMT segue des-
de a sua fundação com os mesmos princí-
pios, entre elas a proibição de atividades co-
merciais no dia a dia da comunidade. Acredi-
tam que há espaço na sociedade para a coo-
peração em prol do bem comum.
Em determinado momento da existência
do SESMT surgiu à necessidade e interesse
de eventos presenciais, sendo o primeiro de-
les realizado em Santo André (SP). De lá para
cá foram realizados diversos eventos e chega-
mos agora ao XXVI Encontro Presencial do
Grupo SESMT. Estima-se que nos 25 encon-
tros já realizados ocorreram a presença de pe-
lo menos 4.000 pessoas.
O Grupo SESMT segue firmes na proposta
de através da partilha do conhecimento cons-
truir uma prevenção melhor. Entendemos que
seja esta parte de nossa contribuição para um
Brasil melhor.
O encontro é totalmente gratuito e aberto a
todas as pessoas que tenham interesse pela
área de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho.
Para este ano os organizadores do Grupo
IBP abre turma do curso de Formação de Auditores
Internos para Aplicação da NR-20 no Rio de Janeiro
O atual panorama do mercado de
trabalho assusta. As vagas estão escassas e,
portanto a concorrência passa a ser maior.
Como driblar o panorama atual? Os que pos-
suem competências diferenciadas, ou seja,
habilidades que vão além da formação técnica
profissional conseguem driblar. Não raro ou-
vimos relatos assim: “Meu maior desafio é
me expressar em público” ou ainda “Fui falar
e me deu um branco”. Pois bem: Expressar-
se em público além de ser uma competência
profissional possui um caráter de promoção
pessoal. Quem se mostra ao mundo com ha-
bilidade abraça as oportunidades!
O Analista de Treinamento é o profissional
responsável por desenvolver técnicas e méto-
dos de treinamento. Esse profissional pode se
destacar em empresas ou mesmo empreender
em seu próprio negócio. As competências do
analista vão desde a coordenação de treina-
mentos, elaboração de conteúdos, execução
de atividades de treinamento de pessoal, de-
senvolvimento de programas de treinamento,
acompanhamento e avaliação do resultado
dos programas de treinamento através de in-
dicadores, integração de novos funcionários,
palestras, coordenação e desenvolvimento de
soluções de treinamento alinhadas às metas
do cliente, logística de treinamento, avaliação
de eficácia, desenvolvimento de treinamentos
técnicos e comportamentais. Um bom analis-
ta deve possuir capacitação teórico-prática,
boa didática, metodologia, bom relaciona-
mento interpessoal, capacidade de liderança,
flexibilidade, comunicação, capacidade analí-
tica, foco em resultados e visão sistêmica.
Venha desenvolver essa habilidade ou apri-
morar suas técnicas para se destacar em pú-
blico! Faça o curso de extensão em Analista
de Treinamento!
O XXVI ENCONTRO PRESENCIAL
DO GRUPO SESMT São Paulo, 18 de agosto
de 2017, das 13 às 17h50, durante a Expo
Proteção que será realizada no EXPO CENTER
NORTE - Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila
Guilherme – São Paulo (SP).
As inscrições devem ser feitas no período
de 01 a 13 de agosto de 2017, através do cor-
reio eletrônico: [email protected]. No
campo assunto/título da mensagem colocar
INSCRIÇAO XXVI ENCONTRO SESMT, infor-
mando nome completo, CPF, profissão, em-
presa e CNPJ da empresa, telefone e e-mail.
Para os alunos colocar no campo o nome
da escola e se possível o CNPJ; para os pro-
fissionais que estão sem emprego colocar no
campo empresa “autônomo”.
As inscrições serão feitas por ordem de
chegada da mensagem e confirmadas até 5
dias antes do evento devido ao limites de va-
gas disponíveis.
SOBRE O GRUPO:
O grupo SESMT é uma comunidade virtual
fundada em janeiro de 2001 com o objetivo
de difundir conhecimentos e práticas voltadas
à prevenção de acidentes e doenças do traba-
lho. Na atualidade a comunidade conta com
mais de 26750 membros contando com
membros em todos os estados brasileiros e
mais 16 países. Desde a sua fundação mais
de 470 mil mensagens foram trocadas. A atu-
ação do Grupo tem contribuído para que os
ambientes de trabalho sejam mais seguros e
saudáveis.
Francisco Barbosa, Presidente do SINTESTPI
informa que negociações estão sendo
desenvolvidas para outras atividades
sentido de que cumpram coma decisão.
Por outro lado, várias negociações estão
semdo desenvolvidas pelo sindicatos dos téc-
nicos, no sentido de conquistarem a definição
do piso de outras atividades naquele estado.
à NR-20”, abordará conceitos de auditoria e
exercícios e terá carga horária de oito horas.
No terceiro e último módulo, “Auditoria de
Campo e/ou Documental”, os participantes
deverão escolher um dos instrutores do curso
para orientação do desenvolvimento de um
plano (até 10 dias após o término das aulas
presenciais) e de um relatório de auditoria
(entregue até 30 dias após o curso). Essa par-
te será feita a distância e visa o aperfeiçoa-
mento do processo de ensino-aprendizagem
sobre o tema, agregando conceitos teóricos
de sala de aula, aplicados à atividade prática.
A formação tem como público-alvo, pro-
fissionais de Segurança e Saúde no Trabalho
Conhecida pela sigla PCM, a para-
coccidioidomicose, doença tropical de nome
difícil de pronunciar, é causada por um tipo
de fungo, que vive no solo, em determinadas
condições climáticas e afeta principalmente
trabalhadores rurais. Trata-se de uma enfer-
midade grave, até fatal, contraída pela inala-
ção do fungo com o aerossol da poeira pro-
vocada pelo revolvimento da terra.
Em entrevista ao podcast Podprevenir, o
professor de Micologia, Zoilo Pires de Ca-
margo, que coordena o laboratório de pesqui-
sas de fungos de interesse médico, da Escola
Paulista de Medicina (Unifesp), explica que a
doença é antiga, descoberta em 1908, mas
Doença grave provocada por
fungo afeta trabalhadores rurais
(SST), Segurança de Processos Químicos,
Auditores internos de Qualidade, Meio Ambi-
ente e SST, Instrutores de capacitações, entre
outros.
Os instrutores serão os seguintes especia-
listas: Roque Puiatti, Ricardo José Shamá dos
Santos, Fernando Brasil e palestrante convi-
dado Itamar Sanches.
Inscreva e informações:
[email protected] | +55 21 2112 9027
No final do 1º módulo o participante rece-
be o certificado de conclusão do Curso Espe-
cífico e realizando o 2º e 3º módulos, o certifi-
cado do curso completo.
ainda com grande incidência em praticamente
toda a América Latina, especialmente no Bra-
sil.
“Depois que se instala no pulmão, o fungo
pode afetar qualquer parte do corpo, causan-
do falta de ar, lesões na boca e garganta, o
que dificulta a alimentação e enfraquece o
sistema de defesa natural do trabalhador. É
uma doença debilitante que pode causar a
morte do paciente se ele não receber o trata-
mento adequado”, esclarece o professor, que
estuda o assunto há mais de 30 anos.
Para ouvir a entrevista completa, clique
aqui. O Podprevenir também está disponível
na versão mobile.
Sintest-Piauí define piso salarial dos
Técnicos de Segurança na construção Civil
O SINTESTPI – Sindicato dos Téc-
nicos de Segurança do Trabalho no Estado do
Piauí definiu, através de Convenção Coletiva
de Trabalho, o piso salarial dos Técnicos de
Segurança do Trabalho que trabalham na
Construção Civil do Piauí.
Decisão judicial do TRT 22º Região que foi
publicada no dia 04 de julho de 2017 esta-
belecendo que o piso salarial da categoria
passa a ser R$2.110,46.
O SINTESTPI passa agora a notificar as
empresas da indústria da construção civil no
A Psicóloga Carla Lima, pesquisadora, es-
pecialista na área de TD&E, também autora do
livro: “Temas em educação corporativa” estará
em Araçatuba nos dias 07 e 08 de outubro de
2017 ministrando o curso de Analista de Trei-
namento. Garanta já a sua vaga!
Inscrições limitadas!
Inscrições e informações:
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 27 de Julho de 2017 - Nº 425
Para contato e envio de material de divulgação: [email protected] - Divulgue sua empresa ou seus negócios: [email protected] - Receba toda quinta-feira gratuitamente: [email protected]
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
Será nos dias 12, 13 e 14 de outubro de
2017 em Presidente Prudente (SP) com
apresentação do especialista Dr. José Luis
Garcia Navarro.
O curso terá prática instrumental de avali-
idealizaram promover palestras de mestres
formados no curso de Pós-Graduação “Tra-
balho Saúde e Ambiente” da FUNDACENTRO.
Além das palestras, haverá exposição de
painéis e resumos de vários outros trabalhos
elaborados. Os presentes irão receber certifi-
cados de participação e todos os materiais
utilizados.
As apresentações serão as seguintes:
Logo após a recepção dos participantes,
abertura oficial e apresentação de uma retros-
pectiva do Grupo, terá uma apresentação so-
bre “A importância do Curso de Pós-Gradua-
ção da FUNDACENTRO para a área de Segu-
rança e Saúde no Trabalho”. E na sequência
as palestras:
“Prevenção dos riscos de acidentes de tra-
balho na produção de pedra britada na mine-
ração a céu aberto” com Antonio Marcos Ze-
naro;
“A atuação policial nas investigações dos
acidentes de trabalho fatais” com Adilson
Magalhães;
“Asma relacionada ao trabalho e silicose:
avaliação pericial no INSS de casos diagnos-
ticados em ambulatório especializado entre
2005 e 2015” com Miguel de Castro Fernan-
des;
“Segurança e saúde dos pescadores arte-
sanais de camarão em Bertioga-SP” com Gil-
mar Ortiz de Souza. N
E se me der um branco? Curso de Analista de Treinamento será em Araçatuba (SP) em outubro/2017
ações quantitativas, elaboração de laudos,
legislação previdenciária e trabalhista.
Vagas limitadas por ser um curso prático.
Informações e inscrições:
Curso de Higiene Ocupacional em
Presidente Prudente (SP)
Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 425 - 27/07/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 425 - 27/07/2017 - Fim da Página 02/10
Auxiliar de fábrica de ração vai receber adicional de
insalubridade por exposição a agentes biológicos
Curso de Higiene Ocupacional
PRÁTICO
PRESIDENTE PRUDENTE (SP)
12, 13 E 14 de Outubro de 2017
Apresentação:
Dr. José Luis Garcia Navarro
INVESTIMENTO:
Até 22/09/2017 R$800 a vista ou 2X R$600
ou 3X R$500 - Após: R$1.200 a vista
INSCRIÇÕES:
Enviar Nome completo; CPF; Endereço
completo (Com CEP); Telefone para contato
Mais informações:
(18) 99765-2705 Celular/WhatsApp
Seminário abordará promoção da saúde dos docentes
de voz relacionado ao trabalho, que ainda não
foi reconhecido, apesar de existir um movi-
mento de luta pelo reconhecimento junto ao
INSS e ao Ministério da Saúde há 20 anos.
Depois falará sobre ação realizada com os
professores da rede municipal de São Paulo.
Piccolotto é mestre em Linguística Aplicada
ao Ensino de Línguas pela PUC/SP e doutora
em Distúrbios da Comunicação Humana pela
Universidade Federal de São Paulo – Unifesp.
Por fim, a terapeuta ocupacional Amanda
Macaia apresentará possibilidades de promo-
ção de saúde no retorno ao trabalho por pro-
fessores após o adoecimento mental. Esses
retornos positivos foram percebidos em sua
pesquisa de doutorado na Faculdade de Saú-
de Pública da USP, em 2014: “Excluídos no
trabalho? Análise sobre o processo de afas-
tamento por transtornos mentais e comporta-
mentais e retorno ao trabalho de professores
da rede pública municipal de São Paulo”.
O evento será encerrado com um debate
entre os palestrantes e o público, mediado
pelo coordenador do II Seminário, Cleiton Fa-
ria Lima, chefe do Serviço de Ações Educa-
tivas da Fundacentro. Com formação em Ma-
gistério, Faria Lima é bacharel em Adminis-
tração, especialista em Neurociências Aplica-
da à Educação e atualmente cursa especia-
lização em Saúde Pública na USP.
Em breve será divulgado o folder da pro-
gramação e abertura de inscrições. N
Bacia do rio Doce recebe rede para
monitorar qualidade de água
água. Ela ressaltou que a água bruta do rio
Doce já está em condições de ser captada e
tratada para distribuição.
Também participaram da apresentação do
programa o superintendente do Ibama no Es-
pírito Santo, Guilherme de Souza; o secretário
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-
tável de Minas Gerais, Germano Luiz Gomes
Vieira; a diretora-presidente do Instituto Esta-
dual do Meio Ambiente do Espírito Santo (Ie-
ma), Andrea Carvalho; e o analista ambiental
do ICMBio Luciano Faria.
Desde o rompimento da barragem de Fun-
dão, o monitoramento da qualidade da água e
dos sedimentos na bacia do rio Doce tem sido
realizado pelo Igam, pelo Iema e pela Funda-
ção Renova com diferentes ênfases, periodici-
dade e parâmetros nos rios afetados. Nas pri-
meiras semanas após o desastre, o Serviço
Geológico do Brasil (CPRM) e a ANA também
realizaram análises.
A bacia hidrográfica
A bacia do rio Doce se estende por cerca
de 85 mil quilômetros quadrados, dos quais
86% pertencem a Minas Gerais e o restante
ao Espírito Santo. As nascentes estão locali-
zadas nas serras mineiras da Mantiqueira e do
Espinhaço. Até desaguarem no Oceano Atlân-
tico, no município capixaba de Linhares, suas
águas percorrem 850 Km. A população esti-
mada na região da bacia é de 3,3 milhões de
habitantes, distribuídos em 229 municípios
(203 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo).
A bacia tem um histórico de atividades e-
conômicas voltadas à extração mineral, com
diversas barragens destinadas à deposição de
rejeitos de minério e outras usadas para gera-
ção de energia hidrelétrica.
Recuperação das áreas afetadas
O rompimento da barragem de Fundão, no
subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana
(MG), ocorreu no dia 5 e novembro de 2015.
Um Termo de Transação de Ajustamento de
Conduta (TTAC) firmado em março de 2016
entre União, governos de Minas Gerais e Es-
pírito Santo, prefeituras municipais e a mine-
radora Samarco (e suas acionistas Vale e BHP
Billiton), definiu um conjunto de 41 progra-
mas socioambientais e socioeconômicos de
recuperação, reparação e investimentos em
infraestrutura, entre eles o Programa de Moni-
toramento Quali-Quantitativo Sistemático de
Água e Sedimentos (PMQQS).
Para assegurar a execução dos programas,
conforme previsto no Acordo, foi instituída,
em agosto de 2016, a Fundação Renova, enti-
dade privada e sem fins lucrativos. A fiscali-
zação do cumprimento do TTAC é feita pelo
Comitê Interfederativo, composto por 11 Câ-
maras Técnicas e coordenado pelo Ibama. Ca-
be ao CIF a interlocução permanente com a
Fundação Renova e a definição de prioridades
na implementação e execução dos 41 progra-
mas.
O acompanhamento da implementação e
da análise dos dados gerados pelo PMQQS
será realizado por Grupo Técnico estabelecido
pela Deliberação CIF nº 77/2017, sob coorde-
nação da Agência Nacional de Águas, que
também coordena, no âmbito do CIF, a Câma-
ra Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade
da Água (CT SHQA). Os pontos de monito-
ramento nas zonas estuárias e costeiras do
PMQQS estão sob a coordenação do ICMBio.
Fonte: IBAMA
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Evento será realizado em 10 de outubro - Dia
Nacional da Segurança e Saúde nas Escolas
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A Fundacentro realizará o “II Semi-
nário Trabalho e Saúde dos Professores: pela
promoção da saúde dos docentes” no dia 10
de outubro, em sua sede em São Paulo/SP. O
evento busca refletir sobre a saúde dos pro-
fessores a partir de resultados de pesquisas e
intervenções realizadas. Dessa forma, preten-
de subsidiar pesquisadores, professores, de-
mais profissionais de educação, sindicalis-
tas, agentes públicos e profissionais de SST
(Segurança e Saúde no Trabalho) a compre-
ender a dinâmica do processo de saúde-do-
ença entre os docentes e atuar em prol de sua
melhoria.
Com caráter multidisciplinar, o evento é
organizado pela área de Educação da Funda-
centro em parceira com profissionais das á-
reas de Comunicação Social, Saúde no Tra-
balho e Epidemiologia e Estatística. Essa
perspectiva levou a escolha de palestrantes
com diferentes formações, que pesquisam a
saúde dos professores. Em 28 de junho, hou-
ve uma reunião entre eles para discutir de que
forma os temas serão abordados.
O tecnologista da Fundacentro, Jefferson
Peixoto, falará sobre o desafio da promoção
da saúde dos professores. “É uma palestra de
abertura para preparar a discussão. O que po-
demos fazer para promover a saúde dos pro-
fessores? Vou focar na promoção e partir da
realidade dos professores”, diz Peixoto, que
tem graduação em História e Pedagogia,
mestrado em Educação e é doutorando em
Saúde Pública na Universidade de São Paulo
– USP.
Já a psicóloga Renata Paparelli abordará a
relação entre trabalho e a saúde mental dos
professores a partir de três eixos: conceitos
de saúde e trabalho, transformações do mun-
do do trabalho e saúde mental dos educa-
dores. “As transformações que o mundo do
trabalho vem sofrendo e o trabalho flexível
têm impactado no trabalho da educação e em
alguns agravos na saúde do professor, como
a saúde mental e casos de burnout”, explica
Paparelli, que é docente da PUC/SP (Pontifí-
cia Universidade Católica de São Paulo). Es-
pecialista em Saúde do Trabalhador, ela tem
mestrado em Psicologia Escolar e do Desen-
volvimento Humano e doutorado em Psicolo-
gia Social e do Trabalho pela USP.
A fonoaudióloga Léslie Piccolotto, que
também é professora da PUC/SP, fará pales-
tra sobre distúrbios de fala e da voz entre pro-
fessores. Ela traçará um histórico do distúrbio
A Segunda Turma do Tribunal Supe-
rior do Trabalho não conheceu do recurso de
empresa fabricante de rações animais de Sa-
bará (MG), contra condenação ao pagamento
de adicional de insalubridade, em grau máxi-
mo, a um auxiliar de linha de produção que
mantinha contato com restos de animais e a-
gentes biológicos infectocontagiosos.
A empresa buscava a reforma da sentença
condenatória alegando que, a despeito de a
atividade do empregado envolver o contato
com resíduos de animais abatidos, não havia
prova de que esses resíduos estivessem efeti-
vamente contaminados, mas apenas presun-
ção. No seu entendimento, a situação poderia
ensejar somente a percepção do adicional de
insalubridade em grau médio.
Segundo a relatora que examinou o recur-
so, ministra Maria Helena Mallmann, o Tribu-
nal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG)
condenou a empresa registrando que, de a-
cordo com o laudo pericial, o trabalhador fi-
cava exposto a contato direto com material bi-
ológico altamente patogênico, capaz de pro-
duzir doenças infectocontagiosas graves
(carbunculose, brucelose, tuberculose, etc.).
Entre outras funções, ele operava máquina
para bombear sebo e limpava a bandeja do e-
quipamento, para remover a borra de sebo,
retirando manualmente os resíduos.
Outro aspecto observado pela relatora foi
que, segundo a perícia, mesmo após a inspe-
ção do Serviço de Inspeção Federal (SIF), ou
seja, ainda que se tratasse de restos de ani-
mais provenientes de açougues, “os resíduos
utilizados na fabricação de ração não estão
imunes das mais variadas doenças do animal,
o que expunha o trabalhador aos mais varia-
dos riscos biológicos”. “Assim sendo, penso
ser mesmo devido o adicional em grau máxi-
mo, em virtude da exposição do trabalhador,
durante o período laborado na empresa, ao
risco de contágio por agentes infecciosos no-
civos à sua saúde, uma vez que permanecia
em contato constante com restos de animais
potencialmente contaminados”, concluiu.
A decisão foi unânime.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
Colaborou: Enrique Diez Parapar
www.edpconsultoria.com.br
Servidores de órgãos ambientais realizam vistoria
em estação automática de monitoramento –
Fonte: IBAMA
O Ibama, a Agência Nacional de Águas
(ANA), o Instituto Chico Mendes de Conser-
vação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto
Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Secre-
taria de Estado de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (Seama), o Instituto Estadual do Me-
io Ambiente do Espírito Santo (Iema) e a A-
gência Estadual de Recursos Hídricos (AGE-
RH-ES) apresentaram na última sexta-feira
(21/07) o Programa de Monitoramento Quali-
Quantitativo Sistemático de Água e Sedimen-
tos (PMQQS) para a bacia hidrográfica do rio
Doce.
O objetivo do programa é acompanhar a
recuperação da bacia hidrográfica do rio Do-
ce, das zonas costeira e estuarina vizinhas e a
efetividade das intervenções permanentes re-
alizadas para reverter a degradação ambiental
causada pelo rompimento da barragem de
Fundão, em Mariana (MG), em 5 de novem-
bro de 2015. Para isso, o PMQQS terá a mais
completa rede de monitoramento sistemático
de qualidade de água e sedimentos do país.
Até o momento, foram instalados pela
Fundação Renova, representante das empre-
sas Samarco, Vale e BHP Billiton, 56 pontos
de monitoramento ao longo bacia do rio
Doce, entre a barragem de Fundão, no muni-
cípio de Bento Rodrigues, e a foz, em Regên-
cia (ES). São 36 pontos em Minas Gerais e 21
no Espírito Santo. O início da operação está
previsto para agosto. Os custos são de res-
ponsabilidade da Fundação Renova: R$ 4,4
milhões para a instalação e R$ 2 milhões a-
nuais para operação e manutenção.
Antes de apresentar o PMQQS à imprensa,
técnicos dos órgãos ambientais presentes na
coletiva realizaram, de 17 a 21 de junho, vis-
toria em 22 estações automáticas de monito-
ramento da bacia para verificar a confor-
midade dos equipamentos e de seu desem-
penho com as exigências estabelecidas no
programa.
Além dos 56 novos pontos de monitora-
mento distribuídos pela bacia do rio Doce,
outros 36 estão previstos para as zonas es-
tuarina e costeira. Um plano para divulgação
dos resultados das análises realizadas pela
rede será formulado por um grupo técnico
formado por integrantes de todos os órgãos
ambientais envolvidos com o PMQQS.
Segundo a diretora da ANA Gisela Foratti-
ni, que também coordena a Câmara Técnica
de Segurança Hídrica e Qualidade da Água do
Comitê Interfederativo da Bacia do Doce, a re-
de de monitoramento do PMQQS será a pri-
meira com sistema de alerta da qualidade da
Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 425 – 27/07/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 425 - 27/07/2017 - Fim da Página 03/10
Taxa de cobrança pode ser a “salvação”
para superar o desafio da gestão dos
resíduos no Brasil
Senac EAD expande oferta de cursos técnicos para todo
o estado de São Paulo
Tema deste ano é “Higienista Ocupacional como
Agente Técnico Prevencionista da Conformidade
Legal Trabalhista e Previdenciária”
Por ACS/Débora Maria Santos
De 21 a 23 de agosto, a Associação
Brasileira de Higienistas Ocupacionais (AB-
HO) realizará o 11° Congresso Brasileiro de
Higiene Ocupacional, no Hotel Holiday Inn
Parque Anhembi, situado à rua Professor Mil-
ton Rodrigues n° 100, Parque Anhembi, São
Paulo.
“A globalização gerou uma interdepen-
dência global que tem desencadeado graves
consequências aos trabalhadores de todo o
mundo, como impactos na distribuição de
renda, imigração, informalidade, exclusão
social e desemprego. Sob o pretexto de supe-
rar a crise econômica que assola a grande
parte dos países, os direitos trabalhistas e so-
ciais estão sendo atacados. Por isso, é ur-
gente que o movimento sindical, de forma
global, discuta o fortalecimento da unidade
de ação sindical e cooperação mútua na luta
pelo trabalho decente, pelo emprego, pela
manutenção e ampliação dos direitos sociais,
Fundacentro participa do Congresso da ABHO
trabalhistas e previdenciários.”
Sergio Luiz Leite, Serginho, Presidente da
FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical
O Fórum Sindical acompanha a reu-
nião de líderes dos países do BRICS – bloco
formado por Brasil, Rússia, Índia, China e Á-
frica do Sul. Durante o evento, serão realiza-
dos debates com o objetivo de elaborar pro-
postas a fim de promover crescimento econô-
mico, criação de postos de trabalho, desen-
volvimento da qualidade dos empregos e ge-
ração de Trabalho Decente.
Serginho fez pronunciamento durante o
painel “Iniciando a Nova Década de Ouro: Au-
mentando o intercâmbio e a cooperação no
mundo do trabalho entre os países do BRI-
CS”, no dia 25 de julho. Na oportunidade,
explanou sobre o atual cenário político e eco-
nômico do país e as lutas e desafios do movi-
mento sindical brasileiro.
O BRICS Sindical é um grupo de coope-
ração entre dirigentes sindicais dos países
que compõem BRICS, que assumiram o com-
Com o aumento significativo de inscritos na
modalidade, instituição amplia número de
polos no interior, litoral e capital paulista
O Senac EAD anuncia a ampliação
de polos para a oferta de cursos técnicos a
distância em todo o estado paulista. Agora, os
interessados em estudar a distância contam
com 52 polos no litoral, interior, capital e
Grande São Paulo. A expansão ocorre em de-
corrência da alta demanda de inscritos, nes-
sas regiões do estado e restante do país, que
saltou de 8 mil para mais de 10 mil nos últi-
mos dois anos nessa modalidade. Inicial-
mente, sete cursos já estão disponíveis (con-
fira lista abaixo) para as inscrições pelo por-
tal.
“A expansão da rede EAD, por meio da
modalidade, busca facilitar a entrada de estu-
dantes no mundo do trabalho, de modo a ofe-
recer a eles qualificação teórica e prática es-
pecífica nas áreas do comércio, gestão, infor-
mática, meio ambiente, turismo, beneficiando
tanto o aluno em seu aprendizado profissio-
nal quanto o empregador”, afirma Sidinei
Rossi, gestor dos cursos técnicos do Senac
EAD.
Com a ampliação dos polos em São Pau- lo, a modalidade irá contar no total com 327
deles distribuídos em todo o território nacio-
. Técnico em Recursos Humanos
. Técnico em Transações Imobiliárias
Sobre o Senac EAD
Com mais de 70 anos de atuação em edu-
cação profissional, o Senac foi pioneiro no
ensino a distância no Brasil. A primeira expe-
riência nesta modalidade se deu em 1947 com
a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc,
que ministrava cursos por meio do rádio.
A partir de 2013, com o lançamento do
portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua
atuação em todo o país. Hoje, oferece um am-
plo portfólio de cursos livres, técnicos, de
graduação, pós-graduação e extensão a dis-
tância, atendendo todo o Brasil. Para os cur-
sos técnicos, são 326 polos cadastrados em
todo o país.
Acesse a programação completa de cursos
do Senac EAD em www.ead.senac.br. Há tam-
bém uma programação diversificada de cur-
sos presencias que pode ser conferida em
www.sp.senac.br.
gênicos e o Papel dos Higienistas Ocupacio-
nais”, das 16h às 16h30. A pesquisadora Arli-
ne Abel Arcuri, no dia 23/08, participará do
Painel 8 – Atualidades (das 10h às 11h30),
explanará sobre Nanopartículas.
Também estará presente no evento, a pes-
quisadora aposentada da Fundacentro, Maria
Margarida Teixeira Moreira Lima, coordenan-
do o Painel 6 - Gestão de Materiais Contendo
Asbesto em Estruturas e Equipamentos, no dia
22/08. A sua palestra será sobre “Histórico
sobre o Amianto e a sua Regulamentação no
Brasil”.
Além do 11º Congresso, simultaneamente
outros dois eventos serão realizados: 24° En-
contro Brasileiro de Higienistas Ocupacionais
e a Feira de Produtos e Serviços de Higiene O-
cupacional.
Confira a programação do evento da ABHO
Programação dos cursos. N
promisso de promover o Trabalho Decente
nas diversas regiões, possibilitando o livre di-
álogo, a abertura, a inclusão e os ganhos mú-
tuos.
A Federação dos Sindicatos da China (AC-
FTU) é a entidade que preside o encontro, que
está sendo realizado entre os dias 24 e 27 de
julho, em Pequim, na China, e na cidade de
Chongqing.
PAINEIS: Desenvolvimento Sustentável: oportunidades e
desafios enfrentados no mundo do trabalho; Perspectiva
de promoção do grande mercado econômico e comercial,
do grande fluxo financeiro e da grande conectividade de
infraestrutura do BRICS. N
Por unanimidade os componentes do Work-
shop Fiesp - Desafios da Gestão de Resíduos
Urbanos, realizado dia 19 de julho de 2017, na
sede da Fiesp, em São Paulo, SP, concordam
que, inevitavelmente, a cobrança de uma taxa é
uma das opções mais viáveis para ajudar a su-
perar o desafio do gerenciamento dos resíduos
sólidos no Brasil. Diógenes Del Bel, diretor da
divisão de Saneamento Básico do Deinfra - De-
partamento de Infraestrutura da Fiesp, fez uma
correlação com a PNRS – Política Nacional de
Resíduos Sólidos e a Política Federal de Sanea-
mento, mostrando que eles abordam itens co-
muns. “Hoje, em termos de municípios, cerca
de 40% tem aterro sanitário. O Brasil coleta 91
% dos resíduos gerados, são cerca de 20 mil
toneladas que não são coletados, ou seja, esta-
mos bem avançados, mas ainda não atingimos
os 100% ideais”, informa. Del Bel comentou da-
dos do Ministério do Meio Ambiente, nos quais
outros números como o fato de 58% dos muni-
cípios não terem um plano de gestão integrado
de resíduos sólidos, na forma que está prevista
na PNRS e, como está acima dela, na política de
Saneamento Básico, também é um agravante
que a sociedade brasileira convive diariamente
e que carece de soluções eficazes.
Por isso, ele explicou que o objetivo do
workshop era ajudar a equacionar os problemas
para conseguir por em prática as soluções. “É
uma oportunidade para discutir os problemas e
soluções da gestão de resíduos urbanos, com
foco especificamente nos aspectos mais críticos
para o saneamento: a eliminação e recuperação
dos lixões e a sustentabilidade econômico-fi-
nanceira dos serviços públicos de limpeza urba-
na, portanto, convidamos especialistas com
bastante experiência na área, que vão debater o
tema com base nos vieses mais críticos do as-
neamento, pensando em aspectos para direci-
onar o nosso raciocínio nesta abordagem, com
uma avaliação geral da situação, uma vez que
temos 3.300 municípios que não conseguem,
por razões diversas, eliminar os lixões e fazer a
transição para os aterros sanitários. Isso nos le-
va a pensar se essas falhas estão mais nas po-
líticas públicas, se há algo a melhorar nelas, ou
é mais um problema de execução e gestão des-
sas políticas, então, vamos buscar olhar os obs-
táculos específicos da gestão pública e mostrar
ideias de como superar esses desafios”, men-
cionou.
Especialistas com bastante experiência na área
debateram o tema com base nos vieses mais
críticos do saneamento
Com este foco, foram apresentados dois pai-
néis de discussão e posicionamento com a par-
ticipação de Abetre - Associação Brasileira de
Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluen-
tes, Abrelpe - Associação Brasileira de Empre-
sas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais,
ABLP - – Associação Brasileira de Resíduos Só-
lidos e Limpeza Pública, e Selur - Sindicato das
Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São
Paulo, sobre os temas: Eliminação e recupera-
ção de lixões; e Sustentabilidade econômica
dos serviços públicos.
Abrindo o primeiro painel, José Eduardo Is-
mael Lutti, vice-presidente da Abrampa – Asso-
ciação Brasileira dos Membros do Ministério
Público de Meio Ambiente, discorreu sobre as
principais leis que tratam das questões ambien- tais e, por sua vez, dos resíduos sólidos, tam-
bém questionou se o problema enfrentado pelas
cidades brasileiras está relacionado apenas a
um problema financeiro ou de gestão. Para ele,
prazo para encerramento dos lixões foi só uma
forma encontrada dentro do Congresso de dizer
que seja quem estiver no cargo de prefeito ou
quem assumir o cargo, os lixões não serão mais
tolerados, mas esse objetivo não foi cumprido.
“O prazo significava que a partir daquele mo-
mento os gestores públicos responsáveis pela
fiscalização agissem de forma dura, que são
responsabilidade, em suma, dos Estados, por
meio de seus órgãos ambientais, mas as in-
gerências políticos partidárias, que são o cerne
da questão, influenciam e prejudicam o anda-
mento dos trabalhos. A sociedade é que deveria
cobrar essas soluções junto aos prefeitos, bem
como a sua conscientização permanente, no
sentido de que não adianta tratar a questão dos
resíduos se os prefeitos não têm pelo menos co-
nhecimento do Estatuto da Cidade, entre outras
informações fundamentais para lidar com essa
questão”, avaliou.
Fechamento dos lixões é primordial para a saúde
pública do país
Segundo ele, o estatuto dá a garantia do direito
à cidade sustentável e, entre tantas outras garantias
previstas, a de um saneamento ambiental, que é al-
go extremamente amplo e que envolve questões de
saúde e a eliminação de lixões, por isso a gestão
adequada dos resíduos sólidos tem muito a ver
com saúde pública. “Se o prefeito assume o cargo
conhecendo o Estatuto da Cidade e faz o programa
de gestão de governo baseado em seus princípios
já é um grande passo para começarmos a eliminar,
de fato e com consciência, os lixões”, salienta. Pa-
ra Lutti, os prefeitos devem mostrar a realidade en-
frentada com a problemática dos lixões aos muní-
cipes, apresentando o quanto custa para a cidade
e reforçando que se a prefeitura não arranjar di-
nheiro para fazer a gestão adequada será neces-
sário tirar recursos de outras áreas, como saúde
pública e educação. “Com isso, os cidadãos vão
ter consciência de que se o prefeito estabelecer a
cobrança pelo serviço de limpeza pública e gestão
dos resíduos, para que seja possível a susten-
tabilidade econômico-financeiro do sistema, vai
ser muito mais fácil para que a sociedade aceite”,
destaca. Ele informa que a Abrampa está atuando
para conscientizar os prefeitos e o setor industrial,
consequentemente, tem sido muito importante
nesse trabalho, destacando também a questão da
logística reversa como primordial para o sucesso
das ações nos municípios.
Carlos Silva Filho, presidente da Abrelpe; João
Gianesi Netto, presidente da ABLP; Carlos Roberto
Fernandes, presidente da Abetre e a promotora de
Justiça do Ministério Público do Estado de São
Paulo, Tatiana Barreto Serra, também fizeram ex-
planações durante o workshop e reforçaram a im-
portância da criação da cobrança pelo serviço de
limpeza pública e gestão dos resíduos para ajudar
os municípios a resolverem o cenário de risco em
que se encontram atualmente. O representante do
município de Pedreira, SP, Marcelo Rodrigues Tei-
xeira, foi convidado para falar sobre a implemen-
tação do seu plano local de descarte de resíduos.
A cidade, com aproximadamente 47 mil habitantes,
utiliza uma taxa para o custeio do trabalho de des-
carte de lixo, um projeto de cerca de R$ 30 mi-
lhões. Pedreira encerrou seu lixão em 2007. “Sem
o apoio do Legislativo por conta de questões polí-
ticas, tivemos dificuldades em reativar uma taxa
específica para o serviço, que já existia. Falar em
tributação hoje é muito delicado, há uma reper-
cussão negativa junto ao eleitorado, mas conse-
guimos superar o desafio”, concluiu.
Sofia Jucon
nal. De acordo com essa nova configuração,
lembra Sidinei, a extensa rede irá cobrir todas
as regiões do país e ampliar substancialmente
o acesso à educação profissional de qualida-
de, sobretudo para os moradores de cidades
afastadas das grandes capitais e dos centros
urbanos do país.
Quem pode se inscrever – Os cursos téc-
nicos são destinados a todos que estão cur-
sando o segundo ano do ensino médio ou já
o completaram, e que desejam aprender uma
profissão e entrar no mundo do trabalho. Para
se inscrever é necessário ter 16 anos com-
pletos no ato da matrícula.
Cursos técnicos disponíveis nos polos em
São Paulo:
· Técnico em Administração
· Técnico em Design de Interiores
· Técnico em Programação de Jogos Digi-
tais
· Técnico em Logística
. Técnico em Meio Ambiente
O tema deste ano é “Higienista Ocupacio-
nal como Agente Técnico Prevencionista da
Conformidade Legal Trabalhista e Previden-
ciária”, o qual reunirá representantes de em-
presas, do governo, magistratura e especia-
listas de diversas áreas. Sobretudo, higienis-
tas ocupacionais brasileiros e estrangeiros
que discorrerão sobre experiências e conhe-
cimentos na área de prevenção e controle dos
riscos ambientais. Cursos de atualização em
temas de higiene ocupacional também serão
oferecidos nos dias 19 a 20 de agosto.
A Fundacentro estará presente na abertura
do evento (21/08), representando a institui-
ção, a diretora Leonice da Paz, da Diretoria
Administração e Finanças. O pesquisador An-
tonio Vladimir Vieira, estará nos dias 19 a 20/
08, ministrando curso sobre “Proteção Respi-
ratória e as Mudanças Atuais”.
Já, o diretor Técnico, Robson Spinelli Go-
mes, no dia 21/08, palestrará sobre o tema
“CAREX Brasil: A Exposição aos Carcino-
BRICS Sindical em Pequim: Serginho representa trabalhadores
Página 04/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 425 - 27/07/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 425 - 27/07/2017 - Fim da Página 04/10
Aconteceu no dia 21 de Julho de
2017 o 5º Encontro de Cipeiros do Sindicato
da Alimentação de Marilia (SP). Evento no
Clube do Sindicato.
O encontro foi marcado pelas palestras:
Dr.Rogério Haber Badiz, do Cerest e espe-
cialista em ortopedia;
Cosmo Palasio de Moraes Junior, técnico
de segurança do SINTESP;
Ronei Augusto Figueiredo, técnico de se-
gurança do trabalho da Nestlé e auditor da
OHSAS;
Além das palestras o evento teve vários
momentos de descontração e entrega de brin-
Sindicato da Alimentação de Marilia realiza 5º Encontro de Cipeiros
des para os participantes. Além de um almoço
de confraternização entre os Cipeiros.
Abertura com autoridades
A importância da linha de vida para o trabalho em altura
Marcos Ribeiro, Presidente do SINTESP –
Sindicato dos Técnicos de Segurança do Tra-
balho do Estado de São Paulo também esteve
presente no evento.
Para ver todas as fotos e momentos do en-
contro, clique aqui.
N
Fundacentro realiza
Semana da
Segurança Química
De 16 a 20 de outubro, a Fundacen-
tro realiza a Semana da Segurança Química
em sua sede na cidade de São Paulo. O even-
to trará painéis, cursos, palestras e seminá-
rios. “Queremos atualizar o público sobre os
programas internacionais e mostrar como im-
pactam na indústria, no governo e na socie-
dade em geral. Nesse cenário, o nosso foco
principal é o trabalhador”, afirma o coorde-
nador do evento, Fernando Sobrinho.
Todas atividades serão abertas ao público,
e as inscrições serão disponibilizadas em
breve no site da Fundacentro assim como a
programação completa.
Ainda serão realizados três minicursos -
trabalho em espaços confinados, ferramentas
para avaliação de riscos químicos (tool kit) e
nanotoxicologia e sobre Inflamáveis. N
Fundacentro realiza
seminário nesta
quinta-feira em
Curitiba/PR
Evento busca celebrar Dia Nacional de
Prevenção de Acidentes de Trabalho e
refletir sobre impactos da reforma
trabalhista na SST
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A Fundacentro/PR, a SRT/PR (Su-
perintendência Regional do Trabalho do Pa-
raná) e instituições parceiras realizam o Se-
minário em Comemoração a 27 de Julho –
Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de
Trabalho. Para se inscrever, basta enviar a
ficha de inscrição para:
“Neste seminário, reunimos, dentro da
Fundacentro, instituições fundamentais para
a segurança e saúde no trabalho - Ministério
Público do Trabalho [MPT/PR], Superinten-
dência Regional do Trabalho [SRT/PR] e Tri-
bunal Regional do Trabalho [TRT/PR] – em
um dia criado para se pensar e fomentar a
prevenção de acidentes. Aproveitamos para
discutir os impactos da reforma trabalhista na
SST e refletir sobre o cenário de precarização
e intensificação do trabalho”, afirma o chefe
técnico da Fundacentro/PR, Diego Oliveira.
O Painel “A Reforma Trabalhista e o Im-
pacto na Segurança e Saúde no Trabalho”
contará com a participação do procurador-
chefe da Procuradoria Regional do Trabalho
da 9ª Região, Gláucio Araújo de Oliveira; do
chefe do Setor de Fiscalização da SRT/PR, E-
duardo Guilherme Reiner; e do juiz do Traba-
lho do TRT da 9ª Região, Marcus Aurélio Lo-
pes, que é gestor regional do Programa Tra-
balho Seguro.
Evento realizado em 31 de maio da Fundacentro
do Paraná
Também haverá uma palestra sobre ações
regressivas, ministrada pelo procurador chefe
da Procuradoria Federal no Estado do Paraná,
Marcelo Borges. As ações regressivas permi-
tem que as empresas causadoras de aciden-
tes de trabalho ressarçam o dinheiro gasto
com benefícios pelo INSS (Instituto Nacional
de Seguridade Social), quando se consegue
provar que houve negligência no cumprimen-
to das normas de SST.
Senac Bebedouro
inicia agosto com
cursos gratuitos Inscrições já estão abertas pelo portal da
instituição
O Senac Bebedouro (SP) está com
inscrições abertas para dois cursos gratuitos,
são eles: Operador de Computador e Agente
Comunitário de Saúde. As aulas têm início
em 1º de agosto e representam uma boa opor-
tunidade para quem deseja melhorar o currí-
culo e garantir um espaço no mundo profis-
sional. Ao todo, são 51 vagas disponíveis. As
inscrições estão abertas exclusivamente pelo
portal www.sp.senac.br/bolsasdeestudo.
O curso Operador de Computador aborda
os principais recursos digitais de pesquisa e
entretenimento, além de mostrar as soluções
relacionadas à estética de documentos, cria-
ção de apresentações de qualidade e aos exer-
cícios de cálculos matemáticos em planilhas.
A idade mínima de 15 anos é pré-requisito da
qualificação.
Já a formação em Agente Comunitário de
Saúde proporciona ao aluno habilidades em
prevenção de doenças e promoção da saúde.
O curso busca fomentar ações educativas rea-
lizadas em visitas domiciliares, a fim de cola-
borar com a educação sanitária e ambiental.
Como pré-requisito, a qualificação exige can-
didatos com, no mínimo, 18 anos de idade.
Os interessados nessas ofertas da unidade
devem atender aos pré-requisitos estabeleci-
dos pelo Programa Senac de Gratuidade, as-
sim como às especificações de cada curso. As
vagas gratuitas são destinadas a pessoas com
renda familiar per capita de até dois salários
mínimos federais.
As inscrições encerram-se até cinco dias
úteis antes da data de início da qualificação,
ou quando as turmas atingirem a relação de
três candidatos por vaga; o que ocorrer pri-
meiro. Mais informações pessoalmente no
Senac ou pelo telefone (17) 3344-6500.
Curso de Higiene Ocupacional
PRÁTICO
PRESIDENTE PRUDENTE (SP)
12, 13 E 14 de Outubro de 2017
Apresentação:
Dr. José Luis Garcia Navarro
INVESTIMENTO:
Até 22/09/2017 R$800 a vista ou 2X R$600
ou 3X R$500 - Após: R$1.200 a vista
INSCRIÇÕES:
Enviar Nome completo; CPF; Endereço
completo (Com CEP); Telefone para contato
Mais informações:
(18) 99765-2705 Celular/WhatsApp
O trabalho em altura realizando car-
ga e descarga de caminhões oferece bastante
risco ao trabalhador, já que uma queda acima
de 2 metros de altura pode significar fraturas,
torções e até mesmo algo mais grave. Por is-
so a importância de se utilizar as Linhas de
Vida e respeitar as orientações estabelecidas
pela NR-35 para o cuidado com a execução
de tarefas em situações de elevação.
A Linha de Vida é uma estrutura que deve
ser montada para oferecer segurança ao pro-
fissional que trabalha em altura, seja em an-
daimes, plataformas, escadas e na carga e
descarga de caminhões. Eles podem ser tem-
porais, quando são usados para uma ativida-
de específica na obra. E também pode ser fi-
xos, quando ficam instalados no mesmo lu-
gar durante toda a realização da obra ou ati-
vidade específica.
O profissional que trabalha com o suporte
da Linha de Vida precisa estar devidamente
amparado pelo Equipamento de Proteção In-
dividual anti-queda. É necessário a utilização
de cintas, cordas, bloqueadores automáticos,
mosquetões, calçados de segurança e até
mesmo capacete e luvas. Durante a descarga
e o carregamento do caminhão há contato
com materiais pesados e que podem repre-
sentar riscos ao trabalhador. Além, é claro, da
possibilidade de queda do caminhão.
Estrutura da Linha de Vida
A instalação da Linha de Vida deve ser fei-
ta por profissionais especializados e com ex-
periência na área, já que se trata de uma es-
trutura complexa que precisa estar bem fixada
no chão e fornecer toda a segurança que o
profissional precisa para realizar suas ativi-
dades. Tanto o material fornecido para a ins-
talação quanto a instalação propriamente dita
precisa de certificação para garantir que o
serviço todo foi feito de maneira adequada.
A Linha de Vida deve ter pelo menos dois
pontos de ancoragem, para garantir uma me-
lhor fixação do equipamento ao chão. O tipo
de ancoragem depende do material do su-
porte em que será fixado, que pode ser metal,
chapa, madeira, entre outros. Ela pode ser
instalada em planos verticais, horizontais ou
inclinados e precisa oferecer estrutura para
que o profissional possa se locomover livre-
mente, independente da posição desse plano.
Alguns modelos de Linha de Vida permi-
tem que o profissional se locomova pela área
em que precisa trabalhar sem nunca ser des-
prendido do equipamento, a estrutura é feita
para permitir esse movimento a ele. Nos ca-
sos em que não há essa liberdade de movi-
mento para o trabalhador, é preciso que seja
fornecido cordas com pontas duplas, fixadas
em pontos diferentes.
O profissional que faz uso da Linha de
Vida para a execução de suas atividades pre-
cisa estar conectado a um cinturão de segu-
rança, que pode ser de cabo, fita de material
sintético ou aço galvanizado. Esse cinturão
deve estar ligado a um trava-queda retrátil,
equipamento automático de travamento que
tem a função de travar a movimentação do
cinturão de segurança quando ocorrer uma
queda. O uso do trava-queda retrátil atende a
exigências descritas na norma NBR 14628,
que está relacionada com o Comitê Brasileiro
de Equipamentos de Proteção Individual da
ABNT.
Uma informação importante que é forneci-
da pelo fabricante do material e que deve ser
respeitada pelos profissionais que irão uti-
lizar a Linha de Vida é a quantidade de pes-
soas que podem estar presas ao equipamento
ao mesmo tempo. Quando o equipamento
tem a possibilidade de se locomover vertical-
mente ou com inclinação, o profissional pre-
cisa de carrinhos com travamento automá-
tico.
Exigências da NR-35
O trabalho em altura exige atenção redo-
brada por parte dos profissionais que estão
realizando as atividades, como pelos empre-
gadores que são responsáveis por fornecer e-
quipamentos com certificação e o devido trei-
namento aos seus trabalhadores para garantir
a segurança necessária durante a realização
das atividades.
As principais responsabilidades do em-
pregador são:
Garantir a implementação das medidas de
proteção estabelecidas na NR-35.
Desenvolver procedimento operacional
para as atividades rotineiras do trabalho em
altura.
Garantir que qualquer trabalho em altura
só comece depois de adotadas as medidas de
proteção definidas na NR-35.
Assegurar que todo trabalho em altura seja
realizado sob supervisão, cuja forma será de-
finida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade.
As principais responsabilidades do traba-
lhador são:
Cumprir as disposições legais e regula-
mentares sobre trabalho em altura, inclusive
os procedimentos expedidos pelo emprega-
dor.
Colaborar com o empregador na implanta-
ção das disposições contidas na NR-35.
Zelar pela sua segurança e saúde e a de
pessoas que possam ser afetadas por suas
ações ou omissões no trabalho.
Segurança nas alturas
É essencial que o empregador e os traba-
lhadores entendam a importância das medi-
das de segurança para se trabalhar em altura,
carregando e descarregando caminhões, para
que levem a sério as normas estabelecidas na
NR-35 e instalem as Linhas de Vida com ma-
terial certificado e de forma adequada.
Compartilhamos com Fernando Zanelli
Página 05/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 425 – 27/07/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 425 - 27/07/2017 - Fim da Página 05/10
seguintes descrições: 782310 – Motorista de
furgão ou veículo similar; 782320 – Condutor
de ambulância; 782405 – Motorista de ôni-
bus rodoviário; 782410 – Motorista de ôni-
bus urbano; 782415 – Motorista de trólebus;
782505 – Caminhoneiro autônomo (Rotas re-
gionais e internacionais); 782510 – Motorista
de caminhão (Rotas regionais e internacio-
nais); e 782515 – Motorista operacional de
guincho.
6) Caso o empregador não desejar alterar
o arquivo gerado pela folha de pagamento pa-
ra Declaração do CAGED, indicamos utilizar o
Aplicativo Informatizado do CAGED – ACI, na
opção Menu “Arquivo” / “Abrir” ou “Ctrl+A” /
Selecionar arquivo CAGED; após ir em “Mo-
vimentações” ou “Acertos”, escolher o regis-
tro desejado e preencher os novos campos
solicitados.
7) O preenchimento dos novos campos de
exame toxicológico será obrigatório nos a-
certos com competência de movimentação
igual ou posterior a 03/2016, conforme Por-
taria 116/2015 (DOU 16/11/2015 – Seção I –
pagina 218).
8) Passa a ser obrigatória a utilização de
certificado digital válido padrão ICP Brasil
para a transmissão da declaração do CAGED
por todos os estabelecimentos que possuam
10 (dez) ou mais trabalhadores no 1º dia do
mês de movimentação e para todas as decla-
rações entregues fora do prazo.
9) As declarações poderão ser transmiti-
das com o certificado digital de pessoa jurí-
dica, emitido em nome do estabelecimento,
tipo e-CNPJ ou com certificado digital do res-
ponsável pela entrega da declaração, sendo
que este pode ser um e-CPF ou um e-CNPJ.
10) As demais orientações de preenchi-
mento do CAGED permanecem as mesmas.
Brasília, 6 de julho de 2017.
Fonte: Ministério do Trabalho
O empregador que admitir e desligar mo-
toristas profissionais fica obrigado a declarar
no ASO Admissional e Demissional Exame
Toxicológico. Veja mais:
http://www.azevedoconsultoria.com.br/exame-
admissional/ N
Teoria ou Prática? O que deve ser mais
importante na Segurança do Trabalho?
mas ou legislações pertinentes?
Passando para o outro lado, a prática na Se-
gurança do Trabalho pode ser considerada mais
importante? Suponhamos que durante a realiza-
ção de uma atividade, nos deixemos levar so-
mente pelas práticas já incorporadas em nosso
cotidiano. Será que esta atividade está sendo re-
alizada de maneira adequada? Será que pode-
mos lançar mão da expressão “Eu sempre fiz as-
sim e sempre deu certo” e que é amplamente
utilizada?
Existem algumas profissões que a receita de
bolo cabe perfeitamente, onde a prática é em sua
grande parte relacionada a teoria. Porém mesmo
nessas profissões há o desejo de colocar a sua
própria assinatura, fazer com o seu trabalho seja
reconhecido pela peculiaridade que existe em
cada trabalho que já realizou – aquela marca re-
gistrada.
É importante tanto na vida acadêmica e pro-
fissional apurar o senso crítico. Parar e pensar
frente a cada situação e estabelecer cada res-
posta através de parâmetros legais. Não é inte-
ressante adotar os mesmos critérios para situa-
ções parecidas porque cada uma terá a sua par-
ticularidade. Aplicar respostas iguais a situa-
ções diferentes podem trazer grande dor de ca-
beça.
Sendo assim, a resposta para a pergunta que
inicio este texto estará na mente de cada um, se-
ja aluno ou profissional. A leitura, a constante
busca por conhecimento, a procura de vários
métodos e meios e a sua aplicabilidade para
cada atividade pode começar a aguçar o senso
crítico e direcioná-lo a grandes realizações. Não
deixar que o comum tome conta da mente é o
principal caminho para unir a teoria à prática na
Segurança do Trabalho.
Realização de Treinamento da Brigada de Emergência
do Hospital Unimed de Birigui
Nos dias 17, 19 e 22 de Julho de
2017 foi realizado Treinamento com a Brigada
de Emergência do Hospital Unimed de Biri-
gui (SP), sendo planejado e coordenado pe-
los Técnicos de Segurança do Trabalho (Ma-
ria Aparecida dos S. Rios e Edmael Lourenço
da Silva) em conjunto com o departamento de
Educação Permanente do hospital, através do
enfermeiro Rodrigo da Silva Jesus, bem co-
mo a participação da CIPA.
O Treinamento foi realizado conforme Ins-
trução Técnica nº 17/2014 do Corpo de Bom-
beiros do Estado de São Paulo, composto de
parte teórica e prática de Primeiros Socorros.
Já no Combate a Incêndio, o Técnico de
Segurança do Trabalho Edmael Lourenço de-
monstrou aos participantes os tipos de extin-
tores existentes na empresa, bem como as
formas corretas de utilização dos extintores
em caso de sinistros.
O Treinamento contou com a participação
de vários colaboradores de vários departa-
mentos, que puderam conhecer ainda toda a
rede de hidrantes do hospital, bem como a
forma de utilização dos mesmos.
O Treinamento contou com a participação
de vários colaboradores de vários departa-
mentos, que puderam conhecer ainda toda a
rede de hidrantes do hospital, bem como a
forma de utilização dos mesmos.
Cabe ressaltar que o Treinamento tem co-
mo objetivo proporcionar aos colaboradores
do Hospital Unimed de Birigui conhecimento
teórico e prático para agirem em situações de
emergências e sinistros, evitando assim o a-
gravamento de lesões à vida e ao patrimônio,
"A maldição do celular é uma praga do mundo", diz Drauzio Varella
amarela urbana, que é o grande perigo. O úl-
timo caso de febre amarela na cidade acon-
teceu em 1943. Nossos governos e o Minis-
tério da Saúde, tem sido muito eficientes no
controle da doença.
Doenças transmitidas por mosquitos, em
geral, afetam a qualidade de vida?
Muito. Já nos acostumamos com a dengue
e com a zika, mas elas são doenças graves,
que causam problemas e deixam sequelas.
Como encarar o desafio dessas novas do-
enças que vem surgindo?
O Brasil tem um Sistema Único de Saúde
que funciona muito mal em certas áreas e mui-
to bem em outras. Temos dois problemas:
uma saúde que é subfinanciada de um lado,
mas não é só a falta de dinheiro, são as difi-
culdades de gerenciamento que nós temos, de
organização do sistema de saúde. Precisamos
de um sistema de saúde organizado, porque
senão você começa a ter dificuldade em todas
as áreas.
O senhor percebe um esforço das pessoas
para buscar a qualidade de vida, apesar de to-
das as adversidades?
Hoje isso é uma preocupação de todos, e a
internet colabora muito para isso, para o bem
e para o mal, porque às vezes têm informações
desencontradas. Mas as pessoas procuram se
informar, saber qual é a melhor forma de se
alimentar e a importância dos exercícios físi-
cos.
Compartilhamos com Gazeta OnLine
tentando reduzir os danos ao meio ambiente
até a chegada do socorro especializado.
A partir de agosto de 2017 passa-
rão a vigorar algumas mudanças no envio do
CAGED. É bom ficar de olho para se adequar
a essas situações.
1) Início da vigência da Portaria: 16 de A-
gosto de 2017
2) O que muda: O empregador que admitir
e desligar motoristas profissionais fica obri-
gado a declarar os campos: Código Exame
Toxicológico, Data Exame Médico (Dia/Mês/
Ano), CNPJ do Laboratório, UF e CRM relati-
vo às informações do exame toxicológico, a-
pós o campo “CEP RESIDÊNCIA TRABALHA-
DOR” dos Registros “C” (movimentação no
prazo) e “X” (movimentação fora do prazo),
conforme layout CAGED disponível no ende-
reço https://goo.gl/ac1SUT.
3) Como declarar: Utilizar o novo layout
do CAGED, disponível no endereço
https://goo.gl/ac1SUT ou, ainda, pelos apli-
cativos ACI ou FEC, que serão disponibili-
zados a partir do dia 16/08/2017 no endereço
https://caged.maisemprego.mte.gov.br/portalcaged/.
IMPORTANTE: Os demais declarantes que
não admitirem ou desligarem motoristas pro-
fissionais não precisam alterar o layout atual
do CAGED devendo continuar informando, a-
pós o campo “CEP RESIDÊNCIA TRABALHA-
DOR”: “FILLER, caracter, 81 posições” ou Es-
paços em branco para os Registros “C” e “X”
do layout CAGED.
4) Utilização dos Aplicativos: No Analisa-
dor WEB (Analisa arquivo gerado pelo siste-
ma folha de pagamento, necessário alterar
layout), Aplicativo Informatizado do CAGED –
ACI (Gerar, Abrir, Alterar ou Analisar arquivo
declaração CAGED) Transmissor WEB
(Transmitir arquivo – Necessário analisar
ACI), ACI, No Formulário Eletrônico do CA-
GED – FEC (gerar até 36 movimentos) no
endereço:
https://caged.maisemprego.mte.gov.br/portalcaged/.
5) Quais CBOs de motoristas profissio-
nais estão relacionadas ao exame toxicológi-
co? As CBO’s para as quais será obrigatório
o preenchimento dos campos relativos ao e-
xame toxicológico são: os códigos das famí-
lias ocupacionais 7823, 7824 e 7825, com as
Admitir e desligar motoristas tem que
declarar no ASO Exame Toxicológico
Para o médico e escritor, o uso de
tecnologia tem impactado de maneira
negativa a qualidade de vida das pessoas.
Ele fez palestra em Vila Velha (ES)
Mais que luxo, o celular virou ne-
cessidade. De acordo com a Agência Nacio-
nal de Telecomunicações (Anatel) o mês de
maio encerrou com 242,3 milhões de linhas
móveis em operação. Mas na visão do médi-
co e escritor Drauzio Varella, o aparelho que
usamos para acessar e-mails, aplicativos, ou-
vir música e conversar, se tornou uma praga
no mundo moderno que impede as pessoas
de relaxarem.
O oncologista ficou conhecido nacional-
mente após participar de várias séries, liga-
das à saúde, no programa Fantástico, da Rede
Globo. Ele esteve em Vila Velha (S), no último
dia 20/07, para falar sobre qualidade de vida,
a convite da Unimed. Confira entrevista com
o médico:
Na visão do senhor, o que é ter qualidade
de vida?
É o equivalente a ter saúde, o que não é
definido por um único parâmetro. Você pode
estar com o corpo perfeito, todos os órgãos
funcionando muito bem e estar profunda-
mente infeliz, vivendo em um lugar perigoso,
com estresse e com medo da violência. Para
ter qualidade de vida, tem que ter bem-estar
físico, psicológico e social.
Quais os principais fatores que ameaçam
a qualidade de vida das pessoas?
Os problemas de saúde que enfrentamos
hoje, os níveis de obesidade, 52% dos brasi-
leiros estão acima do peso. As pessoas enve-
lhecem mal no Brasil, com hipertensão, dia-
betes e doenças articulares. O segundo pro-
blema é que a vida nas cidades brasileiras é
difícil por causa da violência urbana, que é
endêmica. Você passa o tempo inteiro olhan-
do, prestando atenção em quem se aproxima,
isso gera um estresse permanente. Além dis-
so, o trabalho te consome um número muito
grande de horas por dia. As pessoas acabam
trabalhando muito mais, perdendo o convívio
familiar e dos amigos e a vida fica muito mais
estressante.
A crise econômica que o país atravessa
tem contribuído para a perda da qualidade de
vida?
Sem dúvidas. A ameaça de perder o em-
prego é uma fonte de tensão permanente, a
gente não sente no corpo, mas no dia a dia
ela vai agindo e criando problemas relacio-
nados ao estresse.
E esse boom tecnológico, também
interfere?
Sim. você trabalha cada vez mais por cau-
sa da tecnologia. Ela aumenta a eficiência no
trabalho? Ótimo, mas você chega em casa
tem que ver o e-mail, no momento que você
poderia estar se distraindo, tem que estar no
celular o tempo inteiro. Essa maldição do ce-
lular é uma praga no mundo moderno, porque
não te deixa em nenhum momento tranquilo.
Tem que estar o tempo inteiro ligado no que
está acontecendo.
Recentemente o Espírito Santo e Minas
Gerais viveram surto de febre amarela. Ainda
devemos nos preocupar com essa doença?
Ela ainda é uma preocupação, porque cada
vez que aparece um caso assusta muito, pois
é uma doença grave e tem mortalidade altís- sima. Pelo menos metade das pessoas que
contraem morrem. Mas nós não temos febre
Luís Fabiano Lopes; TST, Fisioterapeuta do Trabalho
e Ergonomista - [email protected]
Em alguns momentos da vida acadêmi-
ca e profissional tenho me confrontado com es-
tas questões. Indo mais além, noto que grande
parte dos alunos essa dúvida causa questiona-
mentos ainda maiores.
Por vezes me deparo com as seguintes per-
guntas: Professor, você vai passar um PP-RA
pronto pra gente? Professor, a gente vai fazer
uma avaliação em campo? Professor, quando eu
sair do curso eu vou estar pronto para o merca-
do de trabalho?
São questões difíceis de resolver, difíceis de
explicar e muito pior, difíceis de garantir qual-
quer uma das situações. O mercado de trabalho
torna-se cada vez mais competitivo. As empre-
sas cada vez querem mais e pagando, no máxi-
mo, a mesma coisa. Vemos muitas das vezes,
profissionais recebendo abaixo do piso. Nos
deparamos com planos de carreiras que se ini-
ciam pagando menos que o piso, se valendo de
benefícios com poderes “sobrenaturais”.
Então me pergunto: o que é melhor para a se-
gurança do trabalho, teoria ou prática?
No banco da colégio, cursinho, escola ou até
no sofá de nossas casas através dos cursos EA-
D, recebemos grande conteúdo de informações
que devemos digerir com o único e exclusivo
objetivo de se preparar para uma prova. Depois
disso parece que podemos colocar tudo isso em
“stand by” para o momento de real necessidade
desse conhecimento. Mas quando temos que
lançar mão desse conhecimento, estaremos
preparados? Podemos aplicar nosso conheci-
mento adquirido nas situações que enfrentare- mos no campo de trabalho? E se uma vírgula ou
um pontinho for diferente do que está nas nor-
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Compartilhamos com Marleine Cohen - ExameAbril
Fernando Bortolozzo, gerente industrial da
Stanley Black & Decker. (Renata Miziara/VOCÊ RH)
A fábrica de ferros de passar roupas
e outros artigos elétricos da Stanley Black &
Decker, em Uberaba, Minas Gerais, chegou a
perder 1,5% da produção em 2014. O moti-
vo? As doenças musculoesqueléticas (DMEs)
recorrentes que atingiam parte dos 750 funci-
onários e obrigaram a empresa a processar,
de janeiro a setembro daquele ano, 235 ates-
tados médicos. O afastamento dos portadores
de queixas ortopédicas representou 709 dias
de trabalho perdidos e exigiu a contratação de
88 operadores para repor a força produtiva.
Um prejuízo estimado em 1,2 milhão de reais.
A companhia não está sozinha nesse ce-
nário. As DMEs são a principal causa da inca-
pacidade e do absentismo de assalariados,
seja qual for a base de dados analisada — do
Anuário Estatístico da Previdência Social às
pesquisas de consultorias de gestão em saú-
de.
No ano passado, segundo a Associação
Internacional de Promoção da Saúde no Am-
biente de Trabalho, foram concedidos 415
846 benefícios acidentários e previdenciários
relacionados a doenças osteomusculares,
bem acima da segunda causa de abono, as
as doenças mentais. Dados oficiais da Previ-
dência Social indicam as dores lombares co-
mo o maior motivo de faltas de empregados
no país: somente no primeiro trimestre de
2016, registraram-se mais de 24 000 afasta-
mentos. Significa que, por dia, 269 trabalha-
dores entraram em licença médica por conta
de problemas na coluna — um atestado mé-
dico a cada 5 minutos.
Ao contrário do que se pensa, essas quei-
xas não são “privilégio” dos funcionários do
chão de fábrica. “Digitadores, vendedores,
motoristas e atendentes de telemarketing
também estão sujeitos a dores nas costas,
nos quadris e nos joelhos”, diz Ricardo Lo-
bão, presidente da consultoria de gestão UIB
Benefícios, apresentando uma pesquisa reali-
zada entre janeiro de 2015 e dezembro de
2016 com 456 000 usuários de planos de
saúde. O levantamento indica um aumento de
52% no número de consultas por problemas
de dores nas costas e 27% por desconforto
nos joelhos. Apenas as cirurgias na coluna
cresceram 79% de um ano para o outro.
O prejuízo é certo. “As queixas ortopédicas
podem responder por até 14% das despesas
totais com sinistro de saúde de uma organi-
zação”, afirma Helder Valério, gerente de ges-
tão e promoção de saúde da consultoria Mer-
cer Marsh Benefícios, com base num estudo
realizado em 2016 com 100 empresas nacio-
nais e multinacionais de grande e médio por-
te.
Esse mal causa tanto a ausência dos pro-
fissionais quanto a consequente queda na
produtividade e rentabilidade das corpora-
ções — e ainda afeta o clima organizacional.
Causas e recomendações
A Associação Nacional de Medicina do
Trabalho aponta entre as principais razões
dos distúrbios musculoesqueléticos a postu-
No período de 10 a 15 de ju-
lho de 2017 foi realizada a SIPAT-
MIN – Semana Interna de Prevenção
de Acidentes na Mineração da em-
presa GSM Group, em sua unidade
situada no município de Ecoporan-
ga, Noroeste do Espírito Santo.
O evento foi coordenado por Fla-
via Moraes Goncalves, coordenado-
ra de segurança do trabalho da em-
presa.
No dia 10 de julho, foi dado iní-
cio a SIPATMIN 2017, como DDS
no início de cada turno da Indústria
e nas Pedreiras antes de iniciar as
atividades, no primeiro dia o assun-
to abordado foi Qualidade, com a es-
tagiária de Engenharia, Ana Paula ,
Técnico de Segurança ( Marcela Re-
is) e administrativo (Edilon).
Já no dia 11 de julho de 2017,
seguindo com os DDS, o assunto foi
Meio Ambiente, tema abordado pe-
los Técnicos de Segurança e Admi-
nistrativo de São Miguel.
dessas doenças foram resumidos a 220. Em
2016, a companhia precisou contratar apenas
24 pessoas para substituir temporariamente
aqueles que estavam afastados, e a queda da
produção foi de menos de 0,5%. O prejuízo
foi reduzido a 500 000 reais.
Alberto Ogata, presidente da Associação
Internacional de Promoção da Saúde no Am-
biente de Trabalho, recomenda às organiza-
ções uma política de “intervenção médica
precoce”, com a qual a empresa consiga im-
pedir os casos crônicos ou graves. É igual-
mente importante treinar e conscientizar líde-
res e funcionários para um estilo de vida sau-
dável, além de ter ações para combater o so-
brepeso e gerenciar o estresse.
Outra dica é instalar um ambulatório in-
terno, no qual um médico do trabalho faça um
acompanhamento próximo da saúde dos fun-
cionários. A simples atenção desse especia-
lista resulta em maior participação do empre-
gado na promoção de sua qualidade de vida
— e ajuda a companhia a reduzir custos, uma
vez que o profissional recomenda o melhor
tratamento e evita procedimentos desneces-
sários. “Com o médico presente, metade das
pessoas deixaria de ir ao pronto-socorro e
30% se absteriam de passar por uma cirurgia
na coluna”, afirma Caio Soares, CEO da Ad- vance Medical, outra companhia de gestão de
saúde. O ambulatório interno trouxe resulta-
dos significativos para uma companhia do
setor aéreo no Brasil. Um médico ficou à dis-
posição dos funcionários 4 horas por dia, ao
longo da semana. Em um ano, ele atendeu 1
586 pessoas e a empresa economizou 700
000 reais em sinistros.
Como já dizia o ditado, prevenir o proble-
ma é melhor do que remediá-lo.
GSM GROUP realiza SIPATMIN na unidade de Ecoporanga, Noroeste do ES
A SIPATMIN faz parte da programação
anual dos procedimentos de segurança da
GSM Group. Parabéns pelo evento!
A Psicóloga Carla Lima, pesquisadora, es-
pecialista na área de TD&E, também autora do
livro: “Temas em educação corporativa” estará
em Araçatuba nos dias 07 e 08 de outubro de
2017 ministrando o curso de Analista de Trei-
namento. Garanta já a sua vaga!
Inscrições limitadas! Inscrições e
informações:
No 12 de julho de 2017, foi realizada a abertura oficial com a Palestrante Tânia Cristina Saar, Enfermeira do Trabalho, Pós graduada
em Saúde da Família, tema abordado Silicose. O evento contou também com a Presença do Sr José Pereira para fazer a Abertura e com
os funcionários das pedreiras e Indústria, os quais lotaram Auditório.
No 13 de julho de 2017, o tema da palestra foi Acidente e suas consequências, ministrada por Samira Vieira Teixeira de Brito, Enge-
nheira Civil, pós graduada em Engenharia do Trabalho.
Entre em contato:
ra inadequada, a pressão emocional e o frio
do ar-condicionado — que pode provocar
contraturas musculares. Somam-se ainda o
fato de o tempo de lazer ter sido absorvido pe-
lo celular e pelas redes sociais, gerando uma
estrutura de sustentação muscular fraca por
causa do sedentarismo. “O corpo humano
não foi feito para ficar parado”, diz Antônio
Carlos Campanini, médico da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp). A solução se
resume a duas palavras: se mexer.
Contudo, segundo especialistas, frequen-
tar uma academia poucas vezes por semana
ou adotar uma mesa regulável para alternar o
trabalho entre sentado e em pé traz poucos re-
sultados. “O melhor é fazer uma ginástica la-
boral, recorrendo a programas de alonga-
mento periódico”, afirma Campanini.
Foi o que fez a Stanley Black & Decker pa-
ra resolver o problema da fábrica de Uberaba.
A diretoria adotou um projeto englobando u-
ma série de atividades para prevenir os dis-
túrbios osteomusculares relacionados ao tra-
balho. “Instituímos a ginástica laboral dire-
cionada a cada setor da linha de produção,
promovemos um rodízio de funções, pausas
formais para o administrativo e um centro de
treinamento para oferecer orientação ergonô- mica”, afirma Fernando Bortolozzo, gerente
industrial. Desde então o pessoal da fábrica
faz uma parada duas vezes por dia para se e-
xercitar no próprio local de serviço, e o time
do administrativo descansa uma vez por dia.
A ginástica laboral fica a cargo de quatro pro- fessores de educação física e uma fisiotera-
peuta do Sesi.
Após um ano, o número de atestados a-
presentados na Stanley Black & Decker caiu
de 235 para 85, e os dias perdidos por causa
Doenças osteomusculares afetam funcionários
No 14 de julho de 2017, o evento
contou com a presença do Personal
Wesley Santos na Indústria e com a
Personal Meiriele na pedreira de Á-
gua Branca, ambos aplicaram um
sessão de ginástica laboral para to-
dos os funcionários.
Após foi fornecido à todos um
lanche com sanduiche e suco natural
e frutas diversas.
No 15 de julho de 2017, no en-
cerramento da SIPATMIN, foram mi-
nistradas duas palestras, a primeira
sobre Motivação com o Pastor Wel-
lington, e a segunda sobre DST/
AIDS, com a Enfermeira do Trabalho,
Erlania Oliveira.
Após as palestras foi dado Início
aos sorteios de brindes e a Gincana,
sendo vencedora a Equipe da Indús-
tria.
A arrecadação de alimentos não
perecíveis foram arrecadados pelas
O envolvimento dos colaboradores foi espetacular em todas as ações do evento
duas equipes, totalizando 1.397 quilos de ali-
mentos, os quais forma doados às famílias ca-
rentes do Município.
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Transtorno de estresse pós-traumático
Após um grande entrave com o se-
tor patronal dificultando as negociações e
propondo um reajuste abaixo do esperado, foi
assinado o Acordo Coletivo de Trabalho do
Setor do Etanol 2017/2018 entre o SINDAL-
CO – Sindicato dos Trabalhadores nas Indús-
trias Químicas, Farmacêuticas e da Fabrica-
ção do Álcool, Etanol, Bioetanol e Biocom-
bustível de Araçatuba e Região - SP e as em-
presas: Raízen Energia S/A (Filiais Benálcool,
Destivale, Mundial, Univalem), Bioenergia
Univalem LTDA, Fundação Raízen, Agral S/A
Agrícola Aracanguá, Alcoazul S/A – Açúcar e
Álcool, Aralco S/A Indústria e Comércio, Cle-
alco Açúcar e Álcool S/A (Unidades Clemen-
tina e Queiroz), Destilaria Generalco S/A, Fi-
gueira Indústria e Comércio S/A e Nova Uni-
alco SPE II LTDA.
Para as usinas do grupo Raízen foi esta-
belecido que o salário normativo (piso sala-
rial) da categoria, passa a ser de R$ 1.273,80
(um mil e duzentos e setenta e três reais e oi-
tenta centavos) por mês e R$ 5,79 (cinco reais
e setenta e nove centavos) por hora, a partir
de 01 de maio de 2017.
Os empregados com salários nominais até
o limite mensal de R$ 11.024,00 (onze mil e
vinte e quatro reais), vigentes em 30 de abril
de 2017, terão os seus salários corrigidos
com o percentual de 4% (quatro por cento) a
partir de 1 de maio de 2017, incidentes sobre
os salários vigentes de 30 de abril de 2017.
Os empregados com salários nominais acima
de R$ 11.024,00 (onze mil e vinte e quatro
reais), vigentes em 30 de abril de 2017, terão
seus salários acrescidos de parcela fixa de R$
440,96 (quatrocentos e quarenta reais e no-
venta e seis centavos) a partir de 01 de maio
de 2017, que passará a integrar os salários na
data de sua vigência.
O pagamento das diferenças salariais refe-
rente à correção salarial dos meses de maio e
junho de 2017 será incluído na folha de paga-
mento da competência do mês de Julho de
2017.
Para as demais empresas (Agral, Alcoazul,
Aralco, Clealco, Generalco, Figueira e Nova
Unialco) ficou estabelecido que o salário nor-
mativo (piso salarial) da categoria, passa a
ser de R$ 1.282,60 (um mil e duzentos e oi-
tenta e dois reais e sessenta centavos) por
mês e R$ 5,83 (cinco reais e oitenta e três
centavos) por hora, a partir de 01 de maio de
2017.
Para as demais faixas salariais, a correção
salarial, a partir de 01/05/2017, será de 4%
Evento sobre segurança e saúde no trabalho
reuniu 300 participantes em Natal
O assessor técnico da presidência da Fun-
dacentro - Washington dos Santos (Marado-
na) - e o diretor da Fundacentro-PE – enge-
nheiro Maurício Viana - participaram da mesa
de abertura.
PROGRAMAÇÃO
A programação científica contou com es-
pecialistas que enfocaram 4 das mais impor-
tantes normas regulamentadoras:
NR-12 (com Fabrício Varejão - engenheiro
de segurança do trabalho do Sesi-PE e pro-
fessor do IFPE);
NR-32 (com José Hélio Lopes – psicólogo
organizacional e educador da Funda-centro-
PE);
NR-33 (com Augusto Santos - técnico de
segurança do trabalho e especialista em de-
tecção de gases da Ranger SMS-PE);
NR-35 (com Felipe Duarte - engenheiro de
segurança do trabalho e especialista em li-
nhas de vida da Ranger SMS-PE).
Os alimentos arrecadados com as inscri-
ções foram repassados para entidades filan-
trópicas.
- “A Fundacentro e os organizadores fo-
ram muito felizes pela promoção deste semi-
Leia abaixo os depoimentos dos participantes ilustram o êxito do seminário
nário. Todos os palestrantes foram ótimos”.
- "Parabéns pela iniciativa e, com certeza,
virei a outros eventos do ramo. Vim de Caicó
e acordei de madrugada só para participar das
palestras e valeu a pena".
- "Agradecimentos pelo excelente seminá-
rio, com informações proveitosas e atualizan-
do o conhecimento de todos".
- “Muito bom o evento, palestrantes quali-
ficados e de referência”.
- "Os temas abordados foram de extrema
relevância. Como profissional de segurança
do trabalho sinto-me mais instigada a buscar
conhecimento em outras áreas".
- “Só vem agregar valor para todos nós:
aprender com profissionais de alto e incon-
testável nível em suas respectivas áreas”.
- “Só gostaria de parabenizar por este rico
evento, que promoveu muito conhecimento”.
- "Fico muito grato pela oportunidade de
participar deste evento e parabéns a todos os
envolvidos".
- "Parabéns aos organizadores. Foi muito
proveitoso".
- "Como profissional da saúde, ampliei os
meus conhecimentos acerca dos riscos asso-
ciados ao trabalho".
- “Com certeza foram palestras importantes
e esclarecedoras”.
- “Venho aqui agradecer pela oportunidade
de mais um belo conhecimento”. N
O Sindalco já tinha concluído acordos com
outras empresas da região
(quatro por cento), aplicável sobre os salá-
rios de novembro de 2016. Para os salários
nominais superiores a R$ 8.000,00 (oito mil
reais), valor fixo de R$ 320,00 (trezentos e
vinte reais), aplicável sobre os salários de no-
vembro de 2016.
O pagamento das diferenças salariais refe-
rente à correção salarial dos meses de maio e
junho de 2017 será incluído na folha de paga-
mento da competência do mês de Julho de
2017.
Nas demais cláusulas houve a manuten-
ção conforme o texto do Acordo Coletivo de
Trabalho anterior.
O Acordo Coletivo de Trabalho da Catego-
ria é a garantia de que os direitos dos traba-
lhadores, conquistados as duras negocia-
ções, terão que ser respeitados. Com ele em
mãos, o trabalhador se sente mais fortalecido
para exigir o cumprimento do mesmo.
Consulte todos os acordos através do site
www.sindalco-ata.org.br. N
Originalmente ligado aos veteranos
de guerra, o transtorno de estresse pós-trau-
mático é o assunto de hoje na coluna. Todos
nós vez ou outra pode passar por momentos
de medo, mas para quem sofre de transtorno
de estresse pós-traumático, o pavor assume
vida própria.
Para facilitar o nosso papo, usaremos a si-
gla TEPT (transtorno de estresse pós-traumá-
tico). Pois bem, as pessoas com TEPT já pas-
saram por situações que a maioria de nós
nem consegue imaginar. É verdade que cada
um lida ou ressignifica seus traumas de modo
diferente, mas, no caso de quem tem TEPT, o
estresse se prolonga e atrapalha sua vida diá-
ria. O nosso organismo quando em ameaça
reage. No caso de quem apresenta o trans-
torno, é como se sua resposta fisiológica de
“lutar ou fugir” nunca se desligasse.
O transtorno pode aparecer depois de um
acontecimento traumático, como sofrer ou
assistir a uma agressão sexual, violência ou
morte. Estima-se que 60% dos homens e
50% das mulheres vão passar por um acon-
tecimento traumático em algum momento de
suas vidas. Embora não sejam todos que de-
senvolvam o TEPT.
Às vezes os sintomas não aparecem de
imediato. Existem dois tipos estresse pós-
traumático segundo pesquisadores. Há o
TEPT de curto prazo ou agudo, do qual a pes-
soa pode se recuperar depois de alguns me-
ses, e o crônico, no qual os sintomas tendem
a persistir por mais tempo. E em casos ex-
tremos pode levar ao suicídio.
Um dos efeitos colaterais assustadores de
qualquer doença mental é o risco de pensa-
mentos nocivos ou suicidas. Acredita-se que
os militares, tanto os que prestaram serviço
numa guerra quanto os que não o fizeram,
apresentam risco mais alto de suicídio que a
população geral.
Os efeitos do estresse pós-traumático não
se caracterizam somente por questões de or-
dem emocional. A condição é ligada a proble-
mas físicos, como saúde cardiovascular pre-
judicada e problemas gastrointestinais. Ca-
racteriza-se também por episódios de medo
paralisante, pela fuga de situações que enga-
tilham esses medos e por mudanças de hu-
mor, como sentimento extremo de culpa, pre-
ocupação acirrada ou perda de motivação.
Além disso, as pessoas com estresse pós-
traumático muitas vezes são cercadas de es-
tereótipos negativos, como ocorre com a ma-
ioria das doenças mentais. É um problema e-
norme, porque o estigma muitas vezes leva as
pessoas a não buscar tratamento adequado.
As doenças mentais não são iguais para to-
dos, e os tratamentos, tampouco. As pessoas
com TEPT provavelmente terão que experi-
mentar terapias, medicamentos e outras téc-
nicas diferentes para descobrir o que funcio-
na melhor para elas.
Se você gostou da coluna, compartilhe
com seus amigos e pessoas que precisam ler
sobre o tema. Um abraço e até a próxima.
Carla Santos de Lima
Psicóloga Especialista Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Docente em cursos de formação técnica,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Atendimentos online:
Contato para eventos:
Acesse e me conheça mais:
http://www.carlapalestras.com.br
Depois das cidades do Recife, Caru-
aru e Campina Grande, foi a vez de Natal rece-
ber o seminário “REVISITANDO AS NORMAS
REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E
SAÚDE NO TRABALHO”, no dia 18 de julho,
no auditório do campus central do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Norte (IFRN).
Promovido pela Fundacentro-PE e com
apoio do IFRN, Sesi-PE e Ranger, está 4ª edi-
ção do evento reuniu cerca de 300 partici-
pantes, incluindo delegações vindas do Cea-
rá, Paraíba e Bahia.
SINDALCO fecha acordo com usinas do grupo Raízen,
Aralco, Clealco e Nova Unialco
Curso de Higiene Ocupacional PRÁTICO
PRESIDENTE PRUDENTE (SP)
12, 13 E 14 de Outubro de 2017
INVESTIMENTO:
Até 22/09/2017 R$800 a vista ou 2X R$600
ou 3X R$500 - Após: R$1.200 a vista
INSCRIÇÕES: [email protected]
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Desde segunda-feira, 24 de julho, a Fun-
dacentro do Rio de Janeiro e a Sobes-Rio
(Sociedade de Engenharia de Segurança do
Estado do Rio de Janeiro) realizam o 1º Ciclo
de Palestras Técnicas em Segurança e Saúde
do Trabalhador. O evento, que ocorre até sex-
ta-feira, faz parte das atividades técnicas em
comemoração ao Dia Nacional de Prevenção
de Acidente do Trabalho, comemorado em 27
de julho.
Ainda é possível participar, basta enviar
um e-mail para [email protected] e se
inscrever. As palestras ocorrem de 24 a 28 de
julho, das 15h às 17h, na sala 4, 9° andar, do
prédio do TRT 1ª Região (Tribunal Regional
do Trabalho), localizado na Avenida Presi-
dente Antonio Carlos, 251, Rio de Janeiro/RJ.
Na segunda-feira, a palestrante Nadja Fer-
reira abordou a ergonomia para a prevenção
Mais uma vez estaremos comemorando o
aniversário de Implantação do SESMT, agora,
comemorando os 45 anos de criação dos
"Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho". Para
tanto, estamos nos reunindo para mais uma
grande confraternização neste dia 27 de Ju-
lho, juntamente com todos os atores que
compõem esta Equipe Multidisciplinar, que
foi criada justamente para trabalhar em favor
da integridade física e saúde de todos os tra-
balhadores.
Já é uma tradição o SINTESP - Sindicato
dos Técnicos de Segurança do Trabalho do
Estado de São Paulo, como sempre compro-
metido nas questões de Segurança e Saúde
do Trabalhador, realizar, com os demais pro-
fissionais do SESMT, um dia de homenagens
e reflexões em referência ao nosso papel de
agentes multiplicadores, procurando criar,
dentro das organizações públicas e privadas,
Fundacentro realiza Ciclo de Palestras
em SST no Rio de Janeiro esta semana
de doenças ocupacionais. Nesta terça, 25 de
julho, a responsabilidade das empresas frente
à nova NR 13 – Norma Regulamentadora so-
bre caldeiras, vasos de pressão e tubulações
– foi abordada pelos profissionais Alessandra
Gilibert e Alexandre Paladino.
No Dia Nacional de Prevenção de Acidente
do Trabalho, 27 de julho, haverá três pales-
trantes - Elaine Castilho, Raul Vital Brasil e
Alexandre Lyra. Eles discutirão a “Gestão de
SST nos Alojamentos e a Degradância na In-
dústria da Construção”. Por fim, em 28 de ju-
lho, Cezar Benoliel retratará a cidadania como
pressuposto para a segurança e saúde do
trabalhador.
O evento tem o apoio do TRT 1ª Região e
da Escola Judicial do TRT 1ª Região. Mais in-
formações podem ser obtidas com a Funda-
centro/RJ, pelo telefone (021) 2507-9067.
uma cultura prevencionista e, ao mesmo tem-
po, se colocar na vanguarda em prol da defe-
sa da Integridade Física e na qualidade da
saúde dos trabalhadores e nos ambientes de
trabalho.
Atualmente, estamos sentindo na pele os
efeitos de algumas mudanças controversas,
como as reformas realizadas pela classe polí-
tica, aprovando a lei da Terceirização total dos
trabalhadores nos ambientes de trabalho; a
Reforma Trabalhista, que retira em grande
parte os direitos adquiridos há tempos para a
salvaguarda da segurança e saúde dos traba-
lhadores e, para completar, notamos o desca-
so para com os representantes dos trabalha-
dores, que são os sindicatos por categoria, e
com isso, agora, mais do que nunca, torna-se
necessária a União entre todos os profissio-
nais integrantes do SESMT: Unidos somos
fortes e mais preparados para vencermos to-
dos esses desafios!
assuntos e áreas do conhecimento”, ressalta
Rita de Cássia Holanda, gerente do Senac
Presidente Prudente.
O evento permite ainda que os partici-
pantes conheçam mais sobre as opções de
pós-graduação do Senac. A instituição conta
com a maior rede de ensino a distância do
país, com polos em todos os estados brasi-
leiros. Um deles é o Senac Presidente Pru-
dente. As informações sobre os cursos de
pós-graduação estão disponíveis pelo site
www.ead.senac.br/posgraduacao.
Os documentos originais podem ser apre-
sentados em quatro formatos: artigo, pôster,
relato de experiência e resumo expandido. Os
modelos estão disponíveis no site:
www.sp.senac.br/conhecimentointegrado
Todos os trabalhos serão avaliados preli-
minarmente pelo conselho editorial quanto à
pertinência da publicação.
“Para o Senac esta é uma oportunidade de
promovermos o diálogo entre a prática de
mercado e a pesquisa acadêmica, proporcio-
nando uma visão mais ampla de diferentes
O ramo de vendas é sem sombra de
dúvida, uma das mais antigas formas que o
ser humano criou como maneira de comuni-
car nos negócios, através da venda, é gerado
lucro para o vendedor e satisfação para o cli-
ente, bom, isso é o que se se espera de ambos
os lados.
E no ramo SST não é diferente, somos
profissionais prevencionistas com uma árdua
missão de vender um produto invisível cha-
mado segurança, dia após dia, com uma sua-
da tarefa de sempre ter um coelho na cartola
para convencer gestores e encarregados de
que nosso produto vale a pena ser comprado.
Mas como vender um produto que aos olhos
é invisível? Esta pergunta certamente paira na
cabeça de muitos técnicos e engenheiros de
segurança, e a resposta é mais simples do
que imaginamos.
Um produto para ser comprado, tem que
no mínimo ter esses dois fatores:
1. Convencimento de que o produto vale a
pena
Não adianta ficarmos insistindo para a
empresa de que investir em segurança vale a
pena, se não temos argumento que a segu-
rança do trabalho vai muito mais além do que
usar EPI.
Temos que provar através de relatórios e
pareceres que no fim das contas, um acidente
Prazo para ingressar com ação trabalhista
Quanto tempo tenho para propor ação trabalhista depois que saí da empresa?
. Foi demitido em 01/06/16
De acordo com o exemplo acima, João tem
até dois anos após ser demitido para propor
ação trabalhista, ou seja, até 01/06/18.
E tem direito a demandar até cinco anos,
CONTADOS A PARTIR DA DATA DA RECLA-
MAÇÃO. Ou seja, se a ação for proposta em
01/06/18, João só poderá discutir até 01/06/
13. Sendo assim, seria discutido apenas três
anos do contrato de trabalho.
Podemos perceber que quanto mais o ex
funcionário se adiantar em propor ação traba-
lhista para defender o seu direito, mais tempo
trabalhado ele poderá discutir nesta ação.
Uma importante observação a ser feita é o
tipo de saída da empresa. Não importa se foi
por demissão por justa causa ou sem justa
causa, se pediu demissão ou se houve uma
rescisão indireta, desde que tenha direito, o
empregado pode propor ação e o prazo a ser
respeitado é o mesmo.
Compartilhamos com
João Victor Pereira dos Santos é advogado.
Recém formado pela Faculdade Pitágoras,
Linhares - ES. Inscrito na OAB/ES. Atuante nas
esferas cíveis e trabalhistas.
Estudantes e formados do ensino su-
perior, alunos e ex-alunos de pós-graduação,
professores, pesquisadores e demais interes-
sados podem enviar seus trabalhos inéditos
para o 6º Encontro Senac de Conhecimento
Integrado: criatividade e colaboração. O perí-
odo para submissão vai até o dia 31 de agos-
to.
Para aqueles que quiserem apresentar no
Senac Bauru:
Jundiaí:
Piracicaba:
Presidente Prudente:
Ribeirão Preto:
Santo André:
São José do Rio Preto:
Sorocaba: [email protected]
O evento recebe trabalhos em português
que abordem temas ligados às áreas de ges-
tão e negócios, educação, meio ambiente,
tecnologia da informação, sistemas de gestão
integrados, arquitetura e design, ergonomia,
moda, comunicação social e artes, desenvol-
vimento social, saúde e bem-estar, beleza e
estética, eventos e lazer e gastronomia.
Pesquisadores podem inscrever trabalhos no 6º Encontro
Senac de Conhecimento Integrado até 31 de agosto São quatro modelos para submissão de trabalhos inéditos; evento promove o diálogo entre prática de mercado e pesquisa acadêmica
As unidades Bauru, Jundiaí, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santo André,
São José do Rio Preto e Sorocaba realizam, de outubro a dezembro, o 6º Encontro Senac de
Conhecimento Integrado: criatividade e colaboração.
Existe uma dúvida que paira sobre
o processo trabalhista: até quanto tempo de-
pois de sair da empresa é possível ingressar
com uma ação trabalhista?
Esse prazo, tido como prazo prescricional,
está descrito na Constituição Federal, em seu
artigo 7º, inciso XXIX:
"Art. 7º São direitos dos trabalhadores ur-
banos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultan-
tes das relações de trabalho, com prazo pres-
cricional de cinco anos para os trabalhadores
urbanos e rurais, até o limite de dois anos a-
pós a extinção do contrato de trabalho;"
Dessa forma, podemos entender que o
prazo para ingressar com uma ação traba-
lhista é de até dois anos após o término do
vínculo empregatício.
Outro dado importante a se destacar é o
tempo que pode ser demandado, ou seja, até
quando pode ser “cobrado” ou discutido da
empregadora. De acordo com o artigo acima,
pode ser demandado até cinco anos.
Então, temos o seguinte:
· João começou a trabalhar para empresa
Delta em 01/01/09
de trabalho pode sair muito mais caro do que
um importante maquinário recém-adquirido
na empresa.
2. Vender o produto e dar assistência téc-
nica necessária
Conseguir vender o produto foi um passo,
mas nada adianta ter convencido um empre-
gador a instalar um sensor em uma máquina e
depois mal passar naquele setor em uma ins-
peção de rotina, para saber se o sensor esta
funcionado corretamente e se há alguma dúvi-
da por parte dos operadores.
Boas vendas de prevenção e um forte abra-
ço! N Colaboração de:
Thiago da Silva Viana
Técnico de Segurança do Trabalho
Cachoeiro de Itapemirim-ES
Sintesp presta homenagens aos
profissionais pelos 45 anos de SESMT
Você é um bom vendedor de prevenção?
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Projeto de alunas do Senac Registro realça
a essência de diferentes tipos étnicos
ALMAD realiza SIPAT em Araçatuba
Confira os 5 melhores e 5 piores pontos da reforma trabalhista
dor na rescisão estavam corretas
2) Autorização da dispensa coletiva sem
intervenção sindical
Até então, a maior parte dos tribunais tra-
balhistas vinha entendendo que a demissão
coletiva somente poderia ocorrer após feita
uma negociação entre a empresa e o sindicato
dos trabalhadores, para atenuar as conse-
quências das rescisões, já que, diante do nú-
mero de afetados, a dispensa coletiva costu-
ma ter grande impacto social.
Com a reforma, a dispensa coletiva pode
ser realizada nos mesmos moldes da indivi-
dual, ou seja, sem negociação com o sindi-
cato e sem medidas que atenuem seu impacto
na sociedade.
3) Restrição de acesso à Justiça gratuita
Só terá acesso gratuito à Justiça trabalhis-
ta quem receber até 1.659,30 reais (salário
igual ou inferior a 30% do teto do INSS). Vale
destacar que um processo judicial tem custos
que devem ser arcados pela parte perdedora.
Contudo, se a pessoa comprova que não
tem dinheiro suficiente (se é considerada hi-
possuficiente economicamente, no termo ju-
rídico), ela fica isenta desse pagamento.
Antes da reforma essa isenção era possí-
vel, na Justiça do Trabalho, a qualquer um
que declarasse não ter condições de pagar os
custos do processo sem que sustento fosse
prejudicado.
Com a reforma, porém, essa declaração
não é mais possível e somente tem direito à
gratuidade de Justiça quem recebe até 1.659,
30 reais.
4) Permissão para negociação coletiva de
condições menos benéficas ao trabalhador do
que as previstas em lei
Foram ampliadas as matérias que podem
ser objeto de negociação coletiva, sendo pos-
sível, inclusive, que sejam estipuladas condi-
ções mais prejudiciais ao trabalhador do que
aquelas previstas em lei.
Por exemplo, a prorrogação da jornada de
trabalho em ambiente insalubre somente era
possível mediante autorização do Ministério
do Trabalho. Com a reforma, basta que essa
prorrogação seja prevista em norma coletiva.
5) Horas extras sem pagamento em “home
office”
O atual entendimento da maior parte dos
tribunais trabalhistas é que mesmo o trabalho
praticado em “home office” deve ter a jornada
controlada, desde que os meios tecnológicos
permitam isso.
A reforma, porém, exclui esse trabalhador
do controle de jornada, o que, na prática, po-
de significar a realização de trabalho superior
ao limite legal sem recebimento de horas ex-
tras.
Por Marcelo Mascaro Nascimento Fonte: Exame Abril
Compartilhamos com Carlos Henrique Rodrigues
Nascimento - Advogado e consultor jurídico
Alunas e docente no encerramento do curso
Todas as mulheres são bonitas. Ne-
gras, orientais, loiras, morenas, ruivas... A
beleza é um conceito múltiplo e amplo, em
todas as formas, cores, tamanhos, gêneros,
etnias e idades. E foi com o objetivo de mos-
trar a riqueza dessa diversidade que as 21 a-
lunas da primeira turma do curso Maquiador
do Senac Registro desenvolveram o projeto
“Múltipla Beleza... revele-se, cuide-se e ame-
se”, um desfile de maquiagens para diferentes
tipos étnicos, apresentado a convidados na
noite de 13 de julho.
O evento marcou a conclusão do curso,
que durou três meses e foi composto de aulas
expositivas, elaboração de projeto e vivência
de situações práticas, sob orientação da do-
cente Regirene Okamoto. No trabalho final, as
alunas escolheram aplicar seus conhecimen-
tos técnicos para capturar e realçar a essência
de cada etnia, utilizando tons, formas e pro-
dutos adequados às diferentes características
das modelos que participaram do desfile. O
resultado superou as expectativas.
Para as 21 alunas recém-formadas da pri-
meira turma do curso Maquiador começa a-
gora uma nova fase. Adriana Gomes, maquia-
dora já há dois anos, ressalta o valor de ter
um curso Senac no currículo. “A qualificação
com o nome da instituição é um importante di
Lovato e Humberto César Pigossi Antunes,
gerente geral.
O vice-presidente do SINDALCO de Araça-
tuba, Célio Kiill (Foto acima), esteve presente
no evento que ele considera de suma impor-
tância. “A realização das SIPAT’s nas empre-
sas é extremamente importante por tratar de
assuntos relacionados à saúde e segurança do
trabalhador, agindo na prevenção e evitando
que os números relacionados ao acidente do
trabalho cresçam ainda mais. Parabenizamos
a empresa ALMAD pela realização de mais um
evento como esse que estaremos sempre a-
poiando”.
A primeira palestrante do dia foi a fisiote-
rapeuta Kátia Valéria de Oliveira Costa, que fa-
lou sobre Ergonomia e Ginástica Laboral. Em
seguido, a Secretária Municipal de Saúde de
Araçatuba, Sandra Margareth Exaltação abor-
dou o assunto AIDS/DST e Hepatites. Encer-
rando, o cabo Nelson Marques do Corpo de
Bombeiros falou sobre Primeiros Socorros.
Após as palestras houve um almoço para
confraternização. N
Adriana Gomes, maquiadora e aluna: “Com
essa formação minha carreira vai avançar”
ferencial. Sei que com essa formação minha
carreira vai avançar e terei mais reconheci-
mento como profissional”, afirma.
O Senac Registro conta com um amplo
portfólio de cursos na área de beleza e este-
tica. Estão com inscrições abertas no momen-
to os cursos Cortes: cabelos femininos e mas-
culinos, Design de Sobrancelhas, Make e Hair
para Eventos e Festas e Manicure e Pedicure.
Para conferir os detalhes, acesse o Portal:
www.sp.senac.br/registro.
Serviço
Cursos da área de beleza e estética
Local: Senac Registro
Rua Teiti Koki, 105 - Vila Flórida -
Registro/SP
Telefone: 13 3828-1300
Informações e inscrições:
www.sp.senac.br/registro
No dia 12 de julho de 2017, foi apro-
vada a reforma trabalhista pelo Senado e que
traz diversas alterações na legislação traba-
lhista, em especial na CLT. Envolta em polê-
micas, a reforma trará diversas mudanças nas
relações de trabalho, algumas consideradas
benéficas para os trabalhadores e outras pre-
judiciais. Vejamos algumas dessas mudan-
ças.
5 pontos positivos para o trabalhador
1) Parcelamento das férias em até três ve-
zes:
As férias poderão ser divididas em três pe-
ríodos, sendo que um deles não poderá ser
inferior a 14 dias corridos e os demais não
poderão ser inferiores a cinco dias corridos,
cada um.
Mas, para que essa divisão seja possível é
preciso que haja a concordância do empre-
gado, o que é benéfico para aqueles traba-
lhadores que realmente tenham interesse em
parcelar suas férias em vários períodos.
2) Garantia de condições iguais para ter-
ceirizados
A reforma garante aos trabalhadores ter-
ceirizados, quando os serviços forem execu-
tados nas dependências da empresa que con-
trata o serviço, as mesmas condições relati-
vas:
I) à alimentação garantida aos emprega-
dos da contratante, quando oferecida em re-
feitórios.
II) ao direito de utilizar os serviços de
transporte
III) ao atendimento médico ou ambulato-
rial existente nas dependências da contratante
ou local por ela designado.
IV) ao treinamento adequado, fornecido
pela contratada, quando a atividade o exigir;
V) às mesmas condições sanitárias, de
medidas de proteção à saúde e de segurança
Recorde é comemorado na “Broto legal”
No dia 21 de julho de 2017 foi realizada uma comemoração junto aos colaboradores da “Broto Legal”, unidade Campinas (SP), por conquis-
tarem 370 dias sem acidentes! O comprometimento de todos e da CIPA faz a empresa colher bons frutos. Parabéns!
no trabalho e de instalações adequadas à
prestação do serviço oferecidas aos emprega-
dos da contratante.
3) Desburocratização para receber o
segu-ro-desemprego e sacar o FGTS
A reforma exclui a necessidade de homo-
logação da rescisão do contrato de trabalho
pelo sindicato ou Ministério do Trabalho, pa-
ra que o empregado dispensado sem justa
causa possa pedir o seguro-desemprego e
sacar o FGTS.
Agora, vai bastar a anotação da rescisão
em sua carteira de trabalho (CTPS) e a comu-
nicação do empregador aos órgãos compe-
tentes, o que vai deixar o procedimento mais
rápido.
4) Permissão da rescisão do contrato de
trabalho por comum acordo
Passa a ser permitido que o trabalhador e
a empresa possam rescindir o contrato de tra-
balho por comum acordo. Nessa hipótese, o
trabalhador recebe metade do aviso prévio e
da indenização pela rescisão (20%) e inte-
gralmente as demais verbas.
A medida é interessante para aqueles tra-
balhadores que, de fato, tenham interesse em
pedir demissão, mas não fazem isso para não
abrir mão de direitos. Essa espécie de “acor-
do para ser demitido” já era praticada, em al-
guma medida, de modo totalmente informal,
porém, sem qualquer segurança jurídica, já
que a lei considerava a prática como fraude.
5) Horário de almoço de 30 minutos
A reforma permite que convenção ou acor-
do coletivo diminua o horário de almoço e
descanso, nas jornadas de pelo menos 6 ho-
ras diárias, de uma hora para 30 minutos. Pa-
ra alguns profissionais, isso pode significar
uma vantagem, já que poderão retornar mais
cedo do trabalho.
5 pontos negativos para o trabalhador
1) Fim da assistência gratuita na rescisão
do contrato de trabalho
Como não há mais a necessidade da resci-
são do contrato de trabalho ser homologada
no sindicato ou no Ministério do Trabalho, o
trabalhador perde a assistência gratuita que
verificava se as verbas pagas pelo emprega-
Diretor da Almad Leandro Lucon Lovato,
Humberto César Pigossi Antunes, gerente
geral e Luciane Lima, administrativo.
No último sábado, dia 22 de julho,
a empresa ALMAD de Araçatuba realizou a
sua SIPAT (Semana Interna de Prevenção de
Acidentes no Trabalho) nas dependências da
Chácara Retomada II em Araçatuba.
A programação teve início às 8h00 com a
abertura e café da manhã e logo após foram
ministradas palestras e gincanas cujos temas
foram: Uso de EPI’s, AIDS/DST (Doenças Se-
xualmente Transmissíveis) e Primeiros So-
corros.
O evento contou com a participação de to-
dos os funcionários da empresa, inclusive a
diretoria representada por Admir Lovato, pre-
sidente da ALMAD, o diretor Leandro Lucon
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6 Sites de cursos
online gratuitos na
área jurídica para
você fazer agora
Cursos online de direito.
Compartilhamos com Natália Oliveira – Salvador (BA)
Sei que tempo é um privilégio, mas
compilei aqui alguns sites com cursos online
na área jurídica que podem ser úteis para vo-
cês, juristas formados ou em formação, ou
mesmos para quem não é da área, afinal, co-
nhecimento é uma dádiva e deveria ser para
todos. Vale a pena.
Ah, em todos os sites é preciso fazer uma
conta. É o mínimo que podemos fazer por ser
de graça.
Saberes
Este é um site do Senado. Já fiz o curso de
Relações Internacionais e o de Ética na Admi-
nistração Pública e posso dizer que são bem
interessantes, com certificado. Tem Direito do
Consumidor, Constitucional, Lei de Acesso a
Informacao, Poder Legislativo, entre outros.
Lembrando que são os "cursos sem tutoria".
Acesse aqui.
Senai EAD
Também já fiz um curso online desses do
Senai, mas foi de Lógica de Programação. O
ambiente de aprendizado com certeza é o me-
lhor, mas nem todos os cursos são de direito,
obviamente. Tem Legislação Trabalhista, Pro-
priedade Intelectual e Segurança do Trabalho.
Acesse aqui.
Obs: terão de atualizar o de Legislação Tra-
balhista, como vimos recentemente.
FGV Online
Testei o ambiente e comecei a fazer um de
Direito Tributário. Digo que é interessante,
mas não tem uma interface muito boa. Vale a
pena pela variedade de cursos que tem, como
Argumentação Jurídica, Aspectos Gerais da
Arbitragem, Investigação Criminal e Instaura-
ção da Ação Penal, Patentes e Bases Legais,
entre outros. Acesse aqui.
Unieducar
Não testei, mas pude ver que tem uma va-
riedade interessante de cursos gratuitos e com
certificado. Tem Processo Civil, Consumidor,
Tributário, Processo Penal. Acesse aqui.
Learncafe
Também não testei esse site, mas já vi que
a interface é bem organizada e são 74 cursos
online com certificado. Tem de Direito Ambi-
ental até As Críticas das Formas Jurídicas em
Marx. Acesse aqui.
EPD Online
Novamente, não testei esse, mas a interfa-
ce também me pareceu muito boa. Tem Cons-
tituição da Sociedade Anônima e Abertura de
Capital, Direito Tributário na Compra e Loca-
ção de Imóveis, Desconsideração da Persona-
lidade Jurídica, entre outros. Acesse aqui.
No último dia 24 de julho, a Funda-
centro do Espírito Santo promoveu dois
“Workshops sobre as Normas Regulamenta-
doras nº 33 (Segurança e Saúde no Trabalho
em Espaços Confinados) e nº 35 (Trabalho
em Altura)”.
O evento reuniu cerca de 140 profissionais
no auditório da instituição situada à rua Cân-
dido Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix – Jar-
dim da Penha – Vitória – ES.
A instituição contou com a parceria da
MSA The Safety Company e da Solução Epi.
Participaram estudantes de cursos de ST e
profissionais do setor da SST daquele estado.
Workshops de NR´s 33 e 35 foram sucesso na Fundacentro de Vitória (ES)
O tema sobre espaços confinados minis-
trado das 8h30 às 12h30 teve público de 65
pessoas, e do trabalho em alturas que foi das
13h30 às 17h30 reuniu 70 profissionais.
A NR nº 33 foi abordada pela engenheira
química da Universidade Estadual de Campi-
nas (Unicamp), Francine Santos, que desta-
cou a nova norma da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) nº 16577 e solu-
ções em detecção de gases para espaços con-
finados.
Já o especialista em proteção contra que-
das, Emanuel Araújo, falou sobre como eleger
um sistema de proteção individual contra que
Segurança do trabalho na construção civil
das, de acordo com o item 35.5 e o anexo II
da norma. Emanuel também é técnico de se-
gurança do trabalho e coordenador de treina-
mento para trabalho em alturas e resgate.
A Fundacentro tem reunido por diversas
vezes profissionais do setor para eventos co-
mo esse workshop.
Ouça as entrevistas
concedidas pelos
profissionais da
Fundacentro à
jornalista do
Podprevenir, Cynthia
May Richard
Edição # 60 – Guia da Fundacentro vai au-
xiliar profissionais de SST na elaboração e
gestão do PCA
A Fundacentro está produzindo um guia
com diretrizes e parâmetros mínimos para e-
laboração, gestão e avaliação de Programas
de Conservação Auditiva (PCA). O objetivo da
iniciativa é suprir uma lacuna existente nos
programas desenvolvidos por grande parte
das empresas, restritos principalmente a ati-
vidades relacionadas à exposição ao ruído e
ineficientes para evitar a progressão das per-
das auditivas. É o que explica nesta edição,
Irlon de Ângelo da Cunha, chefe do Serviço
de Agentes Físicos da instituição.
Edição # 59 – Como a violência urbana
afeta a saúde mental do trabalhador
Qualquer pessoa está sujeita à violência
urbana, que também permeia o mundo do tra-
balho de diversas formas e motivada por dife-
rentes fatores. Exemplo é a prestação de ser-
viços à população em condições precárias,
que aumenta a vulnerabilidade do trabalhador
a agressões e conflitos no exercício da ati-
vidade. É o que explica nesta edição a psicó-
loga da Fundacentro, Daniela Sanches Tava-
res, alertando para os riscos de adoecimento,
quando o trabalho fica na mira da violência.
Edição # 47 – Aprendizado em SST na pal-
ma da mão
Estamos no mundo dos aplicativos. Com
a facilidade de instalação desses progra-
minhas nos dispositivos móveis, como os
smartphones, temos à disposição um amplo
universo de informação e conhecimento na
palma da mão. A segurança e saúde no tra-
balho também aderiu à nova tecnologia, a
exemplo do SST Fácil, aplicativo de ensino
criado pela Fundacentro, que vem auxiliando
leigos e profissionais da área a conhecer os
riscos em diferentes ambientes de trabalho e
as medidas de prevenção. Cleiton Faria Lima,
educador da entidade e um dos idealizadores
do projeto, fala nesta edição sobre os recur-
sos da ferramenta. Acompanhe!
Edição # 44 – Como as pesquisas em SST
ajudam na prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais
Diante da crescente complexidade do
mundo do trabalho, os estudos na área de
SST são um importante instrumento para a
compreensão da realidade laboral e os desa-
fios da prevenção..
Esses eventos que vem sendo desenvol-
vido na Fundacentro de Vitória (ES) têm con-
tribuindo em muito com o desenvolvimento
da Segurança e Saúde no Trabalho, aumen-
tando o conhecimento dos profissionais e le-
vando melhores informações a respeito da a-
plicação em excelência as atividades de pre-
venção naquele estado.
Estaremos divulgando os próximos!
Quando se fala em segurança no am-
biente de trabalho, medidas de prevenção e o
cuidado com os profissionais, a indústria da
construção civil e seus canteiros de obras são
lembrados imediatamente, já que são respon-
sáveis por boa parte dos acidentes de traba-
lho que acontecem no Brasil, muitos deles
fatais. Nas obras para as Olimpíadas do Rio,
em 2016, 11 operários morreram durante as
obras, enquanto nas Olimpíadas de Londres,
em 2012, não houve registro de mortes.
Quais seriam os motivos de tantas mortes
na construção civil? Não seria por falta de leis
e normas que orientam a melhor forma de
utilização obrigatória dos EPIs e uma série de
outras instruções que deveriam tornar esse
tipo de trabalho mais seguro. O Brasil possui
36 normas regulamentadoras, homologadas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, jus-
tamente para conter os acidentes de trabalho.
A possível causa para tantos acidentes seria a
falta de fiscalização e controle severo dos
canteiros de obras.
É essencial que o empregador conheça as
suas obrigações no que diz respeito ao for-
necimento de EPIs com Certificado de Apro-
vação, o devido treinamento dos seus funcio-
nários, a fiscalização para se certificar de que
eles estejam respeitando as normas e a rea-
lização de CIPAs regulares para sempre re-
lembrar da importância dos cuidados com a
segurança.
Já no caso do empregado na indústria da
construção civil, é fundamental que ele enten-
da a importância da utilização correta dos
EPIs, que aprenda de que forma eles devem
ser usados e esteja de porte deles sempre que
estiver em ambiente de trabalho, saiba como
conservar esse material e se lembre de infor-
mar seu empregador caso precise substituir
algum EPI. Além, é claro, de se envolver e
participar da CIPA.
Mecanismos de Segurança na Construção
Civil
Justamente por ser uma indústria que a-
presenta inúmeros riscos para quem trabalha
nela, existem diversas normas, documentos e
campanhas que são realizadas para assegurar
que empregadores e empregados estejam se-
guindo à risca tudo que é recomendado pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. Neste post
mostraremos para você os principais meca-
nismos de segurança que devem ser respeita-
dos na construção civil.
1) Norma Regulamentadora 18
A NR-18 estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e de organi-
zação, que objetivam a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos
de segurança nos processos, nas condições
e no meio ambiente de trabalho na indústria
da construção. Essa NR estabelece todas as
diretrizes a serem seguidas em um ambiente
de trabalho da construção civil, desde as ins-
talações para os trabalhadores, até a sinaliza-
ção a ser feita e a implementação de progra-
mas educadores sobre a importância da se-
gurança.
2) Programa de Condições e Meio Ambi-
ente de Trabalho na Indústria da Construção
O PCMAT deve ser criado e respeitado em
ambientes com 20 ou mais trabalhadores,
contemplando os aspectos da NR-18 e outros
dispositivos complementares de segurança,
como a NR-9. Alguns dos principais docu-
mentos que fazem parte do PCMAT são:
Memorial sobre condições e meio ambi-
ente de trabalho nas atividades e operações.
Projeto de execução das proteções coleti-
vas em conformidade com as etapas de exe-
cução da obra.
Especificação técnica das proteções cole-
tivas e individuais a serem utilizadas.
O PCMAT deve ser elaborado e executado
por profissional legalmente habilitado na área
de segurança do trabalho e deve estar no local
da obra, à disposição do órgão regional do
Ministério do Trabalho e Emprego.
3) Programa de Prevenção de Riscos Am-
bientais
Nos ambientes com menos de 20 traba-
lhadores, é preciso criar o PPRA, que visa a
preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores através da antecipação, reco-
nhecimento, avaliação e consequente contro-
le da ocorrência de riscos ambientais exis-
tentes ou que venham a existir no ambiente
de trabalho, tendo em consideração a prote-
ção do meio ambiente e dos recursos natu-
rais. Os principais pontos do PPRA são:
Antecipação e reconhecimento de riscos.
Estabelecimento de prioridades e metas de
avaliação e controle.
Avaliação dos riscos e da exposição dos
trabalhadores.
Implantação de medidas de controle e ava-
liação de sua eficácia.
Monitoramento da exposição aos riscos.
Registro e divulgação dos dados.
A elaboração do PPRA pode ser feita pelo
SESMT ou por pessoas que, a critério do em-
pregador, sejam capazes de desenvolver o
disposto na NR-9.
Construção Civil Segura
Os mecanismos de segurança para a cor-
reta execução do trabalho na construção civil
são diversos e devem ser respeitados para
garantir que os empregados estejam seguros
para realizar o seu trabalho e os emprega-
dores estejam sendo responsáveis e forne-
cendo toda segurança e tranquilidade que
seus funcionários precisam para trabalhar.
Além disso, garante que a obra seja executada
dentro do prazo, sem grandes atrasos.
É importante que todos saibam qual é a
sua responsabilidade e executem de forma a-
dequada essa responsabilidade para criar um
ambiente mais seguro e livre de riscos. Por
isso a necessidade das NRs, do PCMAT, do
PPRA, da CIPA, do SESMT e dos profissio-
nais de segurança do trabalho. Essa força-ta-
refa ajuda a garantir a segurança de todos os
envolvidos.
Até breve!
Fernando Zaneli
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