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Revista Fecomércio PR - nº 85

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Revista Fecomércio - Edição 85

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ANUNCIO

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 3www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

04Palavra do PresidenteUm ano muito expressivo para o comércio

05ArtigoAs taxas de juros no Brasil

06 Notas

11Natal de NeveFlocos de neve cobrem o Sesc Paço da Liberdade

14Sesc CaiobáGrande atração do litoral paranaense

22Ensina-me a pescarSenac e Prefeitura de Maringá assinam convênio

24Fejacan 2011 é pautado pela valorização da cultu-ra popular brasileira

30Palco Riachuelo recebe 50 mil na Virada Cultural

34Senac inaugura escola em Toledo

40Sindicalismo bem engrenado

42Aventuras pré-nupciais de uma noiva jornalista

48Justiça e Cidadania

51A grama do vizinho é sempre mais verde

54Alta gastronomia sem perder a tradição

59Francisco Beltrão terá unidade do Senac em 2013

61Darci Piana recebe Troféu Ocepar 2011

64Sesc São José forma primeira turma em Curitiba

67Para estudar e morarEscola Sesc de ensino médio traz conceitos de escola-residência

70Final dos Jogos Comerciários reúne atletas de 16 cidades, em Curitiba

72Saúde à mesa de quem precisaMesa Brasil ultrapassa meta anual

76“Mar de gente” invade percurso da última etapa

82Natal aquece vendas do comércio entre 6% a 8%

86Curitiba recebe, em 2012, três grandes eventos de turismo

Capa pág. 14

investimentos pág. 34

natal pág. 11

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR ano XI nº 85 novembro | dezembro 2011

índiceREVISTA DO

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

FECOMÉRCIO Rua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar

CEP 80410-001 Curitiba Paraná41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PRJosé Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PRVitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleode Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Consultor de ComunicaçãoErnani Buchmann

Jornalista Responsável João Alceu Julio Ribeiro

Reg. 0293/DRT-PR

Redação e Revisão Fernanda Ziegmann,

Jorge Mariano,Isabela Mattiolli,Karen Bortolini, Karla Santin e

Silvia Bocchese de Lima

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação

Vera Andrion

Impressão – CTP Graciosa Gráfica – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

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Tum ano muito expressivo para o comércioDarci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

Estamos encer-rando 2011 com números muito

expressivos no que se refere ao crescimento das ativi-dades do Sistema, assunto que temos abordado com frequência neste espaço. Para coroar o ano, tivemos a inauguração do novo Se-

nac Toledo, em novembro, e do Sesc Caiobá, na semana anterior ao Natal.

São obras que mostram a pujança das duas ca-sas do Sistema “S” sob a responsabilidade do Sis-tema Fecomércio. Não foi à toa que ambas foram saudadas pelas autoridades como motores do desenvolvimento de cada região. O Senac Toledo abre novas oportunidades de qualificação profis-sional à população do oeste paranaense. E o Sesc Caiobá transforma-se em um dos maiores e mais completos resorts do Brasil para o comerciário e seus dependentes, impulsionando a economia do litoral do Paraná para níveis jamais alcançados, pois mobiliza a mão de obra local, amplia o turis-mo da região e fortalece o comércio em todos os seus segmentos.

As realizações do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR chamou a atenção da direção da CNC, conforme as palavras do seu vice-presidente fi-nanceiro, Luiz Gil Siuffo Pereira, na cerimônia de inauguração do Sesc Caiobá, ao relatar alguns dos números que alcançamos este ano. São refe-

rências elogiosas como essas que dão a certeza de estarmos trilhando o caminho certo, em direção a novos patamares, assim como o comércio em geral.

Senão, vejamos. Até outubro de 2011, o co-mércio varejista apresentou crescimento de vendas de 7, 83%. Um bom desempenho, consi-derando que o 1º semestre foi marcado por polí-ticas restritivas do governo federal: aumento dos juros, redução de R$ 50 bilhões no orçamento do ano. Também a considerar que, no início do 2º semestre, a crise nos EUA e na zona do Euro contribuiu para que efeitos colaterais respingas-sem sobre a economia brasileira.

A perspectiva do comercio varejista para 2012 é de melhora do desempenho sobre 2011, mes-mo com taxas de crescimento inferiores à verifi-cada em 2010, que se beneficiou da comparação com 2009. Este crescimento pode ser explicado pelas políticas do Governo Federal, visando re-cuperar o desempenho da economia e aquecer setores básicos.

Assim, poderemos seguir em 2012 com a nossa própria política de expansão dos ser-viços oferecidos, com a construção de novas unidades, reformas de diversas das já existen-tes, ampliação do número de atendimentos e de cursos oferecidos.

São números que permitem chegarmos ao ano novo mantendo o otimismo. E é desta ma-neira que desejamos a todos a plena realização de seus desejos neste 2012 que já está aí.

PALAvRA dO PRESidENTE

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TAs tAxAs de juros no Brasil Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Crisi

tna

Boca

yuva Causa perplexidade a

todos os analistas o fato excêntrico de os-

tentar o Brasil as mais altas taxas de juros reais do mundo, tanto para o setor privado como para os títulos do Tesouro Nacional. De um modo geral, essas taxas são “puxadas” pela taxa básica SELIC, fixada pelo Banco Cen-

tral, cuja explicação carece de uma justificação convincente.Coexistem, no Brasil, duas políticas monetárias: uma patro-

cinada pelo Governo, com vistas à expansão dos empréstimos do BNDES, CEF e Banco do Brasil, e outra comandada pelo Banco Central, que, presumivelmente, atuaria sobre o sistema de crédito privado. No fundo, a elevada taxa de juros SELIC, além de influenciar o custo da colocação dos títulos públicos, também serve de parâmetro à captação de recursos pelos ban-cos comerciais e de investimentos, inclusive para os Fundos de Renda Fixa, que vendem quotas no mercado de capitais.

A partir daí, é importante ressaltar que, apesar da ênfase desproporcional que tem sido dada à taxa SELIC, as taxas pagas pelos consumidores e empresários são muito mais ele-vadas. Isso se deve à diferença entre a taxa pela qual os ban-cos tomam dinheiro emprestado e a taxa pela qual empres-tam dinheiro, ou seja, o chamado spread bancário. A taxa de juros média paga pelas pessoas físicas, no Brasil, é 46% a.a. e pelas pessoas jurídicas 40% ao ano. Fica difícil imaginar a viabilidade de algum projeto frente a esse custo de captação. Daí a corrida aos empréstimos dos bancos públicos.

Mas isto não é tudo, face aos escandalosos juros cobra-dos dos inocentes consumidores. Parece inacreditável, mas, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (ANEFAC), a taxa média de juros paga pelo consumidor gira em torno de 6,5% ao mês ou 116% ao ano. No caso do cheque especial, a taxa média está em cerca de 8,2% ao mês.

O argumento dos bancos privados, para justificar tama-nha discrepância, reside no chamado “Custo Brasil”, que se-ria o grande culpado pelas taxas estratosféricas cobradas dos clientes. É útil, então, recorrer-se ao Relatório de Economia Bancária e Crédito de 2009, o último divulgado pelo Banco Central, no qual há uma decomposição do spread bancário, tornando possível detectar as causas de seu inchaço.

Como demonstra o Relatório, a carga tributária tem um peso considerável, respondendo por mais de 24,7% do total do spread. A inadimplência também possui um peso gran-de, sendo responsável por mais de 27% da totalidade. Além disso, os custos administrativos dos bancos representam 14,6% do spread. No entanto, o maior componente do spre-ad bancário é a margem líquida dos bancos que responde por mais de 31% do total.

Nesse contexto, a diminuição do spread não depende apenas da redução da taxa SELIC, mas também do aumento da eficá-cia do Sistema Tributário Nacional, assim como de uma maior competição no mercado bancário no Brasil, tornando-o mais eficiente e reduzindo seus lucros, com o que sairão favorecidos os consumidores, que, no caso, são tomadores de recursos.

Sendo assim, é possível concluir que há um excesso de ên-fase, no Banco Central, quanto à formulação da política mone-tária. Muitas das causas que colocam a inflação acima da meta fogem ao raio de ação da taxa SELIC. Seria, pois, do melhor alvitre, apostar numa maior consonância e consistência entre a política monetária e a política fiscal, assim como no enca-minhamento das reformas que possam resolver o problema da indexação e da cunha fiscal que pesa sobre os juros bancários.

Adicionalmente, torna-se necessário simplificar o Sistema Tributário e criar condições para elevar a competição entre as instituições financeiras, possibilitando a redução do spread. Essas medidas contribuiriam, significativamente para a queda das taxas de juros no Brasil e não apenas a queda da taxa SE-LIC. Isto, além da correção necessária para impor limites ra-zoáveis às extravagantes taxas de juros cobradas na utilização dos cartões de crédito.

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Senac realiza atendimento a estrangeirosEm almoço realizado no Restaurante-escola do Senac Curitiba, aprendizes atenderam aos mem-bros da Orquestra Sinfônica Philips, da Holanda, como parte dos treinamentos voltados para a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Quase 100 pessoas falando um idioma totalmente desconhecido aos ouvidos brasileiros. Essa foi a tarefa enfrentada pelos aprendizes de garçom do Restaurante-escola do Senac, no dia 11 de outubro. Apesar de falarem holandês, os músicos se comu-nicavam em inglês com os garçons. “É uma chance de a gente praticar outro idioma no nosso trabalho”, conta Wesley Lopes, um dos aprendizes de garçom.O almoço foi organizado como parte dos treina-mentos de capacitação para a Copa do Mundo de 2014. Com a vinda de turistas estrangeiros é ne-cessário que haja formação profissional adequada para

lidar com as situações que envolvam novos idiomas e costumes diferentes.

Senac entre as marcas preferidas dos paranaenses

O maior desejo de qualquer empre-sa é tornar-se referência na mente – e no coração – de seus consumi-dores. Para as empresas que rece-beram o prêmio Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional (Impar), promovido pelo grupo Rede Independência de Comunica-ção (RIC), a noite de 9 de novembro

foi de imensa satisfação. O Senac foi citado por 16% dos entrevistados quando questionados quanto ao Ensino de Capacitação Profissional, ocupando o segundo lugar nas pesquisas. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, foi uma das autoridades que prestigiaram o evento.

“Ao recebermos esse reconheci-mento, sentimos ter cumprido com a nossa missão de educar para o trabalho. Esta posição de referência é a comprovação dos serviços de educação que o Senac Paraná presta à comuni-dade”, afirma o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier. Esta é a terceira edição da pesqui-sa, conduzida pelo Ibope Inteligên-cia, que faz um mapeamento do comportamento e das preferências

do consumidor paranaense. O projeto recebeu o patrocínio do Banco Regio-nal de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e contou com o apoio da Fecomércio PR e da Prefeitura de Curiti-ba. O Impar 2011 avaliou 40 categorias de produtos e serviços da cadeia de varejo, em sete regiões do Paraná.

NOTAS

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Acomac realiza Encontro Paranaense do Varejo da Construção

A Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac) re-alizou no mês de novembro, na Fiep, o I Encontro Paranaense do Varejo da Construção, com o objetivo de pro-mover discussões e reflexões sobre o momento que a construção civil vem vivendo em contínuo crescimento.

O presidente da Acomac, Ademir Kurten, destacou a importância do evento para o setor e para os participantes. “Estamos em pleno crescimento e esse encontro servirá para apresentar novas soluções, além de gerar ações de sucesso ajudado, assim, no cres-

cimento das empresas, e consequentemente, no pessoal”, comenta Kurten.Estiveram presentes no evento o presidente da Cohapar, Mounir Chao-wiche; o vereador Felipe Braga Cortes; o presidente da Acomac, Ademir Kur-ten; o vice-presidente da Federação das Associa-ções dos Comerciantes de Materiais de Cons-trução do Estado do

Paraná (Fecomac), Rogério Cesar Martini; o presidente do Simaco, Sigismundo Mazureck; o presi-dente do Simagran, José George-van Gomes de Araújo e o vice--presidente da Acomac Grande Curitiba, Elcio Valmir Túlio.

As Cataratas do Iguaçu foram escolhidas como uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza, em uma vo-tação que contou com a participação de milhares de pessoas através da internet e mensagens de texto.Outra maravilha do Brasil faz parte da lista, é a Ama-zônia, acompanhada da Baía de Halong, no Vietnã; Komodo, na Indonésia; a Ilha de Jeju, na Coreia do Sul; a Montanha da Mesa, na África do Sul; e o Rio Subterrâneo de Puerto Princesa, nas Filipinas.No total, o concurso recebeu mais de 450 candi-daturas, mas apenas 77 foram selecionadas para a segunda etapa, das quais um painel de especialistas escolheu as 28 que chegaram à votação final.

Cataratas do Iguaçu então entre as Sete Novas Maravilhas da Natureza

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Aproveitando o embalo das comemorações do Ano da Itália no Brasil, a noite de 12 de dezem-bro marcou o lançamento do livro Polenta e Cia. Escrito por Elsa Maria Vieira de Souza e Célia Maria de Moraes Dias, com aquarelas do artista Paulo Skroch, o livro conta a história da imigração italiana no Estado por meio da gastronomia, além de trazer receitas com polenta elaboradas por diversos chefs do país.A publicação foi patrocinada pelo Senac PR, inserindo-se nos objetivos de promoção cultural do Sistema Fecomércio, entre os quais se destaca a edição de obras de relevância como esta. Estiveram presentes ao evento o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci e o vereador Paulo Salamuni, que entregou às autoras do livro diplomas de reconhecimento da Câmara Munici-pal pelo trabalho desenvolvido.A obra foi indicada na categoria ilustrações para o Gourmand World Cookbook Award, premiação destinada às melhores publicações sobre gastro-nomia do mundo, a ser realizada em Paris.

O diretor da Câmara de Comércio Exterior da Fecomércio PR, Rui Lemes, foi homenageado com o diploma e o Troféu Portal Africano, entregue pelo cônsul Geral do Senegal para o PR e SC, Ozeil Moura dos Santos. A homenagem foi concedida durante sessão solene na Assembleia Legislativa do Paraná, que comemorou os 316 anos da Imortalidade de Zumbi dos Palmares, no dia 25 de novem-bro, na proximidade da Data Nacional da Consciência Negra. O evento foi coordenado pelo Consulado Geral da República do Senegal para os Estados do Paraná e Santa Catarina, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil Senegal África e o Centro de Integração Afro Brasileiro. Na solenidade, o cônsul fez um relato sobre a visita dos embaixadores africanos a Curitiba, em busca da integração comercial, cultural, turística, esportiva, científica e tecnológica e na transferência de tecnologia entre os esta-dos do Paraná, Santa Catarina e o Brasil com o continente africano. A viagem também teve como objetivo conhecer o maior Portal Africa-no do mundo, construído em Curitiba.

Polenta é tema de livro Consulado Geral do Senegal homenageia diretor da Fecomércio

NOTAS

O cônsul Geral do Senegal, Ozeil Moura dos Santos; o diretor da Câmara de Comércio Exterior da Fecomércio PR, Rui Lemes, homenageado com o diploma e o Troféu Portal Africano e o presidente e proponente da sessão solene, deputado Cleiton Kielse Crisostomo

As autoras, Elsa Maria Vieira de Souza e Célia Maria de Moraes Dias, com o artista plástico Paulo Skroch; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci

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A Universidade Positivo, em Curiti-ba, foi sede da cerimônia de abertu-ra do Encontro de Comércio Exterior (Encomex Mercosul), realizada no dia 1º de dezembro. Com mais de 1,5 mil inscritos, o evento promoveu durante dois dias um debate sobre as duas décadas de experiência do bloco econômico e os desafios e oportunidades de um novo cenário mundial. O evento foi promovido pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, com o Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to, Secretaria de Relações Institucio-nais da Presidência da República e Secretaria de Estado da Indústria, do

Comércio e Assuntos do Mercosul. O evento teve apoio da Fecomércio PR. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana esteve presente na solenidade de abertura e considera que embora o Mercosul

tenha tido críticas e pontos a melho-rar ao longo desses 20 anos, o saldo total é positivo, visto o crescimento econômico significativo dos quatro países que são membros plenos (Bra-sil, Argentina, Paraguai e Uruguai).

A tradicional confraria de Curitiba “Cavalheiros da Boca Maldita” completou 55 anos de história e conferiu, em dezembro, 40 hon-rarias a personalidade do cenário social, político e econômico do Paraná e do Brasil.Para o presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana, o jantar da Boca Maldita é uma tradição curitibana que precisa ser

preservada. “Este evento congre-ga diferentes personalidades vindas de todos os quadrantes do Brasil, que se destacam em suas atividades. É com orgulho que faço parte deste grupo que foi fundado pelo saudoso Anfrí-sio Siqueira”, pontua Piana.O presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac do Tocantins, Hugo Carvalho; o presidente do

Sistema Fecomércio Sesc Senac do Rio Grande do Sul, Zildo De Marchi e o deputado federal (PR--SE) e vice-presidente da Confe-deração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Laércio de Oliveira, foram três dos homenageados, prestigia-dos, também, pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac de Santa Catarina, Bruno Breithaupt e o assessor parlamentar da CNC, Roberto Velloso.

Encomex

Cavalheiros da Boca Maldita

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T NOTAS

Com o intuito de formali-zar, em um ato público, o intercâmbio entre a região Italiana da Província de Foggia e o Brasil, uma comitiva, formada pelo pre-sidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana e sua esposa, Maria José Piana; o secretário de Estado de Turismo, Faisal Saleh; o delegado da CNBB para a Pastoral do Turismo, Dom Laurindo Guizzardi; o coordenador nacional da Pastoral do Turismo, Pe. Carlos Alberto Chiquim e os dirigentes da Promocat, São

Pereguinus, Fábio Castro e Klara Castro, visitaram a Itália em outubro.A parceria prevê a promo-ção e o desenvolvimento do Turismo Religioso entre os dois países, uma vez que o turismo de peregrinação vem crescendo considera-velmente nos últimos anos.Como o turismo é um dos setores da Fecomércio PR, Piana vê a participação do Sistema na delegação brasileira como um fator relevante para o crescimen-to do turismo na economia paranaense.

Desde 1972, o Governo do Paraná ho-menageia personalidades de todo o país com a Ordem Estadual do Pinheiro. Neste ano, 46 pessoas receberam a homena-gem no dia 19 de dezembro, data em

que se comemoraram os 158 anos da emancipação política do Paraná.Após a entrega das honrarias, o governador Beto Richa, em seu discurso, disse que os homena-geados são “figuras ilustres pelas contribuições que deram para o desenvolvimento social e eco-nômico do Estado e do País, com ética e civismo”.Dentre os homenageados estava o

empresário Carlos Madalosso, proprie-tário do restaurante Madalosso, em Curitiba. O empresário foi indicado para receber a comenda pela Federação do

Comércio do Paraná, em iniciativa do presidente Darci Piana.A história do Madalosso começou em 1963, quando a família adquiriu parte de um pequeno restaurante no bairro de Santa Felicidade. Em 1970 foi inaugurado o Novo Mada-losso, com 400 assentos em dois salões. O número continuou crescendo até alcançar a marca de quase 5.000 lugares, que colocaram o restaurante no Guinness Book – O Livro dos Recordes.“É um reconhecimento pelo nosso trabalho, pelo esforço, pelo carinho com que a gente faz”, declarou o homenageado.

O Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Prudentópolis inaugurou no fim de novembro, a nova sede da entidade que faz parte da Federação do Comércio do Paraná. Localizada na Avenida São João, ao lado da Associação Comercial e Empresarial de Prudentópolis, onde está instalada a Junta Comercial. “É uma conquista para o comércio de Prudentópolis a nova sede do sindicato e também a Junta Comercial, pois antes quando o empresário precisava tinha que ir até Gua-rapuava para resolver algum assunto, hoje qualquer coisa pode ser resolvida perto do Sindicato do Comércio”, afirma o presidente da Federação do Comércio PR, Darci Piana.

Sindicato do Comércio de Prudentópolis inaugura nova sede

Descerrando a fita inaugural o presidente da ACIAP, Paulo Orestes Ostapiv; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana e a presidente do Sindicato de Prudentópolis, Cristiane Guimarães Boiko Rossetim

Darci Piana, Beto Richa, Carlos Madalosso e sua esposa, Neusa Madalosso, após a cerimônia no Palácio Iguaçu

Turismo Religioso

Carlos Madalosso recebe homenagem do Governo do Estado

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FLOCOS dE NEvE cobrem o Sesc Paço da LiberdadeEspetáculo relembra a última vez que nevou na capital paranaense

texto: Isabela Mattiolli

TNATAL

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As noites de 13, 14 e 15 de dezembro trou-xeram o encanto da

neve ao Sesc Paço da Liberdade. Realizado pelo Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR e produ-zido pela empresa italiana Studio Festi, o Natal de Neve relembrou a manhã de 1975 quando nevou pela última vez em Curitiba.

O diretor Artístico, Valerio Festi, disse que o espetáculo co-meçou a ser idealizado a partir de uma lembrança que a geren-te executiva do Sesc Paço da Liberdade, Celise Helena Niero, contou sobre a manhã coberta de neve na capital paranaense. A partir de então, a história ganhou corpo e foi construída como um sonho, a partir da perspectiva da personagem Regina, uma menina que deseja ver a neve cair nova-mente na cidade.

Ela, então, busca a ajuda enca-minha à Fada da Neve uma peti-ção com nome de várias crianças que, assim como ela, também de-sejam que o sonho se torne reali-dade. Para subir até o céu, Regina conta com a ajuda de um lunático e Damas da Estrela – bailarinas que tornaram a noite ainda mais especial.

A Fada da Neve atendeu ao pedido da menina e desceu pelo

Sesc Paço da Liberdade fazen-do cair flocos de neve na praça Generoso Marques. Projeções antigas de 1975 e imagens em 3D deram efeitos especiais ao espetáculo.

A gerente executiva do Sesc Paço da Liberdade, disse que o Natal de Neve foi um espetáculo com um perfil diferente de tudo o que o Sesc Paraná já realizou e completou a programação de na-tal de Curitiba. O diretor Regio-nal do Sesc PR, Dimas Fonseca, destacou a contribuição do Natal de Neve para o turismo local, fo-mentando também o comércio da cidade.

O vice-presidente da Feco-mércio PR, Ari Bittencourt repre-sentou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana e, a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci. O cônsul Hono-rário do Chile, Luiz Celso Bran-co e o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Maquinis-mos, Ferragens, Tintas e de Mate-rial Elétrico de Curitiba (Sinditi-ba), Zildo Costa, participaram da solenidade de abertura do Natal de Neve. A Fundação Cultural de Curitiba e a Prefeitura de Curiti-ba deram apoio ao evento.

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Campanha do BrinquedoAntes que o Studio Festi iniciasse o espe-

táculo no dia 13 de dezembro, 60 crianças do Centro Sócio Educacional Esperança receberam presentes provenientes da Campanha do Brin-quedo. A ação social destinou parte das doações da Campanha realizada pelo Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, com apoio do Grupo Parana-ense de Comunicação (GRPCOM), às crianças da entidade atendida pelo Programa Mesa Brasil. A entrega marcou o fim da Campanha que entre os dias 14 de novembro e 13 de dezembro ar-recadou 14.326 brinquedos em todo o Estado. O vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Bittencourt e o diretor Regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, ajudaram o Papai Noel a anteciparem o natal destas crianças. T

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SeSc caiobá é a grandeA nova unidade já se destaca como centro de turismo, lazer e negócios

Texto: Karen Bortolini

T TURiSmO E NEGóCiOS

O maior empreendimen-to turístico e de negó-cios do litoral do Pa-

raná foi inaugurado recentemente. O Sesc Caiobá abriu as portas para receber comerciários, dependentes, demais turistas e empresários do co-mércio de bens, serviços e turismo, no dia 16 de dezembro. O centro de

turismo e lazer, que conta com am-pla área para eventos corporativos tem a garantia de promover o de-senvolvimento da região litorânea em vários aspectos. O prefeito de Caiobá, Eduardo Dalmora, salienta que o Sesc Caiobá vai acabar com a “baixa temporada”, pois vai alavan-car o comércio local e terá eventos

corporativos durante todo o ano. A estrutura do Sesc Caiobá

está disposta em 23 mil m² de área, localizada à beira-mar. São 137 apartamentos com mobiliário de alto padrão e equipados com ar condicionado e televisores de LCD 32". A Ala das Piscinas conta com duas aquecidas para adultos

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SeSc caiobá é a grandeA nova unidade já se destaca como centro de turismo, lazer e negócios

Texto: Karen Bortolini

atração do litoral paranaense

e duas para crianças. Além disso, há o Espaço Fitness, uma moder-na academia de ginástica com vista privilegiada. O hotel possui também clínica de estética, salas de jogos, quadras poliesportivas, sala de internet, uma confortável sala de home theater, brinquedo-teca, um restaurante do Sesc para

café da manhã e almoço aos hós-pedes, um Restaurante-escola do Senac e um Café-escola do Senac.

Além de proporcionar lazer, o complexo conta com um centro de eventos. O Cine Sereia é um audi-tório confortável e com tecnologia completa para videoconferências, ou palestras, por exemplo. No hotel

também há outro auditório com ca-pacidade para 600 pessoas, poden-do ser dividido de forma modular em até quatro ambientes para aten-der a eventos simultâneos.

“O Sesc Caiobá beneficiará Ma-tinhos, Guaratuba, Pontal do Sul, e Caiobá. Irá alavancar o turismo e dar continuidade na sustentabilida-

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de da economia no litoral, ao garantir um movimento permanente”, explica o presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, Darci Piana.

No local também serão oferecidos os serviços do Sesc nas áreas de Cultura, Educação, Esportes, Lazer e Assistência. “Esta era a 19ª obra do Sesc. Agora nos restam 18 para serem concluídas. Este desenvolvi-mento contínuo é possível graças à união de entida-des no Paraná. Esta inauguração é resultado de um fantástico crescimento do Estado”, enfatiza Piana. Atualmente, são 24 cidades do Paraná que contam com unidades do Sesc, totalizando 36 pontos de atendimento, conforme explica o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca.

RESERvASA procura pelas reservas foi tamanha que o Sesc

Caiobá está com as vagas preenchidas para janeiro e fevereiro de 2012. As reservas foram feitas no dia sete de dezembro quando abriram as inscrições pelo site do Sesc PR, conforme explica o Gerente de Turismo do Sesc PR, Leonir vicenzi. A partir de janeiro de 2012 novas reservas poderão ser efetuadas também no site www.sescpr.com.br para o mês de março em diante. Futuramente, os veranistas também poderão contar com a possibilidade do Day Use. O serviço será ofere-cido para quem quer somente passar o dia no litoral e utilizar as opções de lazer hotel.

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CapaCitação no litoralpara qualificar a mão de obra de profissionais do

comércio do litoral, o Senac conta com uma unidade anexa ao Sesc Caiobá. os cursos são realizados desde abril de 2010. as dependências contam com infraes-trutura para aulas práticas de cabeleireiro, manicure e pedicure, e informática. “temos a escola que sedia a parte teórica, com salas de aula e ambiente peda-gógico. E para inovar temo dentro do Sesc Caiobá o Café-escola e com o restaurante-escola. o secretário de trabalho, Emprego e promoção Social luiz Cláudio romanelli salienta que o litoral precisava de cursos de

qualificação profissional, para formar trabalhadores para o atendimento no comércio. “o turismo é uma fonte inesgotável de renda para todos”, pontuou. o Se-cretário de turismo, Faisal Saleh, concorda e comple-menta que o empreendimento tem alto valor agregado. “o Sesc Caiobá contribuirá para a geração de emprego e renda no litoral, na manutenção de serviços que não ficam presos só na temporalidade do veraneio”.

1 | Restaurante do Sesc

2 | Ginásio de esportes

3 | Sala de Jogos

4 | Espaço fitness

5 | Brinquedoteca

6 | Quarto da suíte superior

7 | Sala de home teather 8 | Sala da suíte superior

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RegistRo em livRoViagens às grandes descobertas do

nosso litoral é o nome do livro que re-gistra a história dessa unidade e foi edi-tado neste ano. A autora teresa martins traz a história do litoral desde 1514 até os tempos de hoje. De acordo com o pre-sidente Piana esta é uma contribuição da entidade para enriquecer a bibliografia e ao mesmo tempo preservar os dados do-cumentais da região.

A ala das piscinas conta com duas para adultos e duas para crianças

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Confira alguns depoimentos de presentes na inauguração do Sesc Caiobá

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PRDarci PianaEstamos colocando à disposição dos em-presários e comerciários do Paraná e do País todo o hotel, o centro de convenções. Desejamos que utilizem estes espaços em programas de qualificação, de gestão, de convenções de trabalho, enfim em bene-fício do comércio de bens serviços e turis-mo. Este espaço foi feito para incentivar o turismo e o comércio do Estado, principal mente do nosso litoral, que precisa de um esforço muito grande para ser recuperado.

Vice-presidente da Fecomércio PRPaulo César NauiackEsta é uma ampla área com uma grande infraestrutura para que os empresários ve-nham a Caoibá fazer seus eventos e tam-bém passar momentos de lazer.

Prefeito de Matinhos Eduardo Dalmora O Estado vive um bom momento com o comprometimento de muitos empresários atuando em conjunto com líderes de clas-se. Agradeço por este presente de Natal. O município está de braços abertos para recebê-los. Tenho certeza de que com esse empreeendimento não teremos mais alta temporada e baixa temporada. Teremos muito movimento durante o verão e depois uma média temporada, pois esse empreen-dimento veio para sediar eventos e aquecer o movimento também na baixa estação.

Vice-presidente da Fecomércio PRAri Faria Bittencourt Esta é uma obra que vem marcar o litoral paranaense. A melhor coisa que poderia acontecer para esta região foi a vinda do Sesc Caiobá. Este hotel será o ponto de en-contro dos paranaenses na alta e na baixa temporada. Queremos trazer as empresas para que façam eventos o ano todo para movimentar o litoral.

Secretário de Turismo do Paraná Faisal SalehO litoral do Paraná vivia um momento de grito devido aos projetos em abandono. Agora vivemos em um momento positivo com a articulação da sociedade aos go-vernos estadual e municipal. Este ambien-te vai possibilitar que turismo e negócios se aliem e que sempre haja movimento no litoral. No inverno podemos visitar o ecotorismo, o turismo ambiental, as ci-dades históricas, os passeios pelas baias, por exemplo. Temos a certeza de que com esse novo olhar para o turismo do Paraná, e esse cuidado em trabalhar governo com lideranças empresariais e municípios, va-mos melhorar muito nosso litoral.

Secretário de Trabalho, Emprego e Promoção Social Luiz Cláudio Romanelli O litoral precisava de cursos de qualifica-ção profissional para formar trabalhado-res para o atendimento no comércio. O turismo é uma fonte inesgotável de renda para todos.

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Presidente da ACP Edson José RamonÀ medida que nós estimulamos os comer-ciários a virem para cá com suas famílias estamos trazendo turismo e crescimento do nosso litoral.

Gerente de Turismo do Sesc PR Leonir VicenziIniciamos as reservas no dia 7 de dezem-bro para as férias no Sesc Caiobá no perío-do da talta temporada, de 23 de dezembro até o Carnaval. Depois continuamos as reservas para a temporada de março até dezembro de 2012.

Diretor regional do Sesc PRDimas Fonseca Vamos fomentar o turismo e receber comer-ciários e seus familiares. Esse é um centro de lazer e turismo realizado pelo Sesc Paraná, o braço social do comércio, uma institui-ção ligada à Fecomércio PR. O Sesc Caiobá é um retorno ao trabalhador do comércio por sua contribuição. A Fecomércio e o Sesc Paraná estão de parabéns por esta obra magnífica, que vem ao encontro de muita ansiedade da população do Estado.

Gerente executivo do Sesc Caiobá Nelson EberspacherA partir da inauguração temos certeza de uma ocupação total até o período do Carnaval. A partir daí teremos uma nova época, uma nova temporada, com even-tos, atividades sociais e culturais.

Assessor legislativo da CNCRoberto VellosoEste é um centro de referência para uma praia importante no Paraná e que estava há muitos anos sem uma grande obra. Este é um projeto que vai alavancar todo o litoral do Paraná.

Diretor regional do Senac PRVitor MonastierVamos dar oportunidade a toda essa co-munidade da região a uma capacitação eficiente na área de gastronomia.

Vice-presidente financeiro da CNCLuiz Gil Siuffo PereiraEnquanto hóspede percebi que estava em um dos melhores hotéis do país. Temos vá-rios empreendimentos da entidade pelo Brasil, mas no Paraná algo nos surpreen-de durante a gestão do presidente Piana. Nos últimos seis anos foi construído quase o equivalente aos outros 60 anos de Sesc. Isso se faz com dedicação e gestão.

Assessor da presidência para assuntos do litoralSérgio Juarez TavaresO Sistema Fecomércio Paraná acreditou e trouxe este investimento para o litoral. Teremos dentro desta unidade toda a in-fraestrutura necessária equivalente a um hotel considerado de cinco estrelas, para atender empresários do comércio do Esta-do e do Brasil.

Presidente da Fecomércio de TocantinsHugo de CarvalhoEsta é a quarta visita que faço no Estado em inaugurações tão grandes quanto essa que estamos fazendo. Estou maravi-lhado com esse hotel. Estão de parabéns a cidade de Matinhos e o presidente Piana.

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Outros destaques presentes

Na solenidade de inauguração também estiveram o presidente da Fecomércio da PB, José Marconi Medeiros de Souza; o superintendente regional do Trabalho e conselheiro do Sesc PR, Neivo Beraldin; o diretor regional adjun-to do Sesc MG, Luciano de Assis Fagundes; o presidente da Associação Comercial de Matinhos, Adalto Mendes Lüders; o diretor presidente da Agência de Fomento do Paraná S/A, Juraci Barbosa Sobrinho; o delegado de Mati-nhos, Messias Antônio Rosa; o coronel Correia, comandante do 9º Batalhão Operação Verão; além de presidentes de sindicato do comércio de bens, serviços e turismo e de vereadores de Matinhos.

Presidente da Ocepar João Paulo KoslovskiEsté é um investimento fabuloso. Nós sa-bemos que o litoral do Paraná precisa de uma estruturação. O Sistema Fecomércio Sesc Senac está dando uma opção muito grande para melhrar as condições de in-fraestrutura do litoral.

Descerraram a placa inaugural: o prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora; o secretário do Traba-lho, Emprego e Promoção Social, Luiz Cláudio Romanelli; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana e o vice-presidente financeiro da CNC, Luiz Gil Siuffo Pereira

Durante a cerimônia de inauguração do Sesc Caiobá, Salim Curi foi homena-geado por ter o Cartão de Cliente Sesc número 2, feita em 1949 e pela primei-ra estadia no Sesc Caiobá, no ano 1967

Presidente da Fecomércio de Alagoas Wilton Malta de AlmeidaTodo empresariado que tem a oportunida-de de conhecer este ambiente vai entender que aquele recurso que é repassado a esta entidade está sendo muito bem emprega-do. Este é um privilégio que o Paraná tem durante a presidência de Darci Piana. O de ter um ambiente como esse e tantos outros que eu já conheci pelo Estado, que fortale-cem o movimento empresarial.

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Tensina-me a pescarSenac e Prefeitura de Maringá assinam convênio para realização de cursos profissionalizantes a famílias de renda baixatexto: Karla Santin

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O desejo de conquistar o sustento da família, a partir do próprio es-

forço, ganha força em Maringá. Um convênio entre o Senac e a Prefeitu-ra, assinado no dia 18 de novembro, vai preparar aproximadamente 900 pessoas de baixa renda para o mer-cado de trabalho. As 39 turmas de qualificação profissional foram soli-citadas pela Secretaria de Assistên-cia Social e Cidadania (SASC) e vão atender às famílias assistidas pelos Centros de Referência da Assistên-cia Social (CRAS) do município.

Durante a assinatura do contra-to, o prefeito Silvio Barros agrade-ceu a oportunidade de firmar mais essa parceria. “Dentre tantas opções de empresas que oferecem cursos profissionalizantes, optamos pelo Senac, que além de já ter demons-trado prestar um excelente serviço, confere credibilidade no diploma dos alunos”, destacou.

DESENVOLVIMENTOFAMILIARPraticamente todas as pessoas

que passam pelos CRAS são benefi-

ciárias de programas de transferên-cia de renda, como o Bolsa Família. Este programa atende a cerca de 5,6 mil famílias em Maringá, que tiram seu sustento do benefício pago pelo Governo Federal, que varia entre R$ 32 a R$ 306. Algumas possuem ou-tras fontes de renda, vindas de “bi-cos” ou do trabalho informal, mas não passam dos R$140 por pessoa, estabelecidos como teto pelo pro-grama.

Criticado por alguns ou consi-derado o mais ambicioso programa de transferência de renda já cria-

A assinatura do convênio entre o Senac e a Prefeitura de Maringá contou com as presenças do prefeito Silvio Barros; do diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; do secretário municipal de Gestão e Fazenda, José Luiz Bovo; do diretor do Senac Maringá e gestor do projeto, Antonio Carlos Aroca, e representantes do CRAS

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do no país, o Bolsa Família tem a meta de combater a fome e a mi-séria. Mas, para conseguir atingir essa finalidade, os municípios ainda têm pela frente dois importantes desafios: garantir acesso ao conhe-cimento e o ingresso ao trabalho. É o que mostra o Índice de Desenvol-vimento Familiar (IDF), indicador social elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Para calcular o IDF são usadas seis variáveis, entre elas, vulnerabili-dade familiar, escolaridade, acesso ao trabalho, renda, desenvolvimento in-fantil e condições de moradia. O IDF de Maringá é 0,65 e está acima da mé-dia estadual, que é de 0,61. No entan-to, todo o Paraná precisa melhorar os números de acesso ao conhecimento e ao trabalho. Novamente Maringá aparece acima da média do Estado, com pontuação de 0,47 no quesito

escolaridade e de 0,31 na empregabi-lidade. Os índices estaduais são 0,41 e 0,26, respectivamente.

Segundo o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, essa parceria vai proporcionar às pesso-as atendidas pelo CRAS a capacita-ção necessária para uma profissão ou ainda lhes permitir o desempe-nho de uma atividade geradora de renda. “Parabéns pela visão da ad-ministração municipal de Maringá em investir nos cursos profissio-nalizantes para melhorar a vida de pessoas atendidas na assistência social. Com certeza vamos fazer um bom trabalho para contribuir com indicadores positivos para a cidade”, avalizou.

CuRSOS O convênio prevê a promoção

de cursos de capacitação e aperfei-çoamento nas áreas de gastrono-

mia, beleza, serviços domésticos, informática, hospitalidade e co-mércio. A primeira turma de "uso Básico do Micro com Internet", já está em andamento. Segundo a pedagoga do CRAS, Helena Maria Cardoso Costa, o curso de informá-tica foi o que teve a maior procura, chegando a formar lista de espera. “Acredito que a procura tenha sido grande pelo fato de ser um curso dispendioso para as famílias atendi-das pelo CRAS e também porque o mercado de trabalho exige ao me-nos noções básicas de informática para qualquer ocupação”, avaliou.

Como o ano está chegando ao fim, a maior parte das turmas está agendada para 2012. Os cursos se-rão realizados nas dependências do Senac e nas seis sedes dos CRAS de Maringá, que são responsáveis pelo processo de encaminhamento dos participantes.

Turma de Uso Básico do Micro com Internet

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FEJACAN 2011 é pautado pela valorização da cultura popular brasileiraAs 28 canções que compuseram o repertório da mostra exploraram o regionalismo do País em diferentes acordestexto: Isabela Mattiolli | fotos: Foto Edson

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FEJACAN 2011 é pautado pela valorização da cultura popular brasileiraAs 28 canções que compuseram o repertório da mostra exploraram o regionalismo do País em diferentes acordestexto: Isabela Mattiolli | fotos: Foto Edson

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A cidade de Jacarezinho – a 388 km de Curitiba – recebeu nos dias 10 e 11

de novembro a 6ª edição do Festival Jacarezinhense da Canção (Feja-can), promovido pelo Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR, por meio do Sesc, junto à Prefeitura.

A prefeita de Jacarezinho, Valen-tina Toneti, lembrou-se de quando esta parceria foi firmada, há seis anos, retomando as atividades do Fejacan, transformando-o em mos-tra e de como o Festival evoluiu, ga-nhando público ano a ano. Na atual edição, parte dos aproximadamente 40 mil habitantes do município for-

mou fila para adquirir os ingressos e apreciar um pouco da diversidade da música brasileira.

Cenário diferente do visto em 2005, segundo a prefeita, quando a organização praticamente pre-cisava implorar para as pessoas comparecerem. “Hoje, com o nível técnico e musical alcançado, nem mesmo o Cine Iguaçu está sendo suficiente para atender toda a de-manda”, observou.

Não foi apenas o público que aumentou ao passar dos anos. O Fejacan 2011 provou ser um even-to que caiu no gosto daqueles que fazem música. Foram 395 canções

inscritas, de 64 cidades brasilei-ras, representando 14 estados. O Paraná foi o que mais enviou inscrições (170), seguido por São Paulo (134).

Segundo o gerente executivo do Sesc Jacarezinho e Núcleo de Santo Antônio da Platina, Sergio Tibur-cio, o Fejacan alcançou todos os ob-jetivos traçados pela organização: o de contribuir para o desenvolvi-mento da produção musical da re-gião Norte Pioneira e o de promo-ver intercâmbio cultural, seguindo um dos preceitos do Sesc, que é a promoção da cultura e acessibilida-de à população.

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DiversiDaDea jornalista sara Presoto anun-

ciou as 28 músicas selecionadas para a mostra e apresentadas por compositores e músicos que passa-ram pelo palco do Cine iguaçu, em duas noites de Festival. a 6ª edição do Fejacan foi ligando o Paraná com santa Catarina, são Paulo, rio de Janeiro, Minas Gerais e o Maranhão – estados de origem dos seleciona-dos – com ritmos diferentes, mas em um compasso bem marcado. a pluralidade sonora foi revelada em cada acorde, seja com instrumentos percussivos – bem brasileiros – ou até os mais clássicos, caso da viola, que precisou de um microfone a mais para ecoar pela plateia.

O que tornou a mostra homo-gênea foi, sem dúvida, a intimidade que cada canção apresentada tinha não só com a música popular bra-sileira, mas com a cultura do País. seja na toada ou como inspiração, o cotidiano e a contemporanei-dade das grandes metrópoles se fundiram com os terreiros, com os movimentos tribais, com o embalo dos festivais Brasil afora. Tudo em harmonia, arranjada pelo produtor musical eduardo Javaro, com as in-dicações do produtor geral, Wladi-nei Damálio.

as apresentações começaram na quinta-feira (10) com a cantoria de Luiz salgado, Lílian Fulô e antonio sabiá, nas músicas “Décima de reis” e “Oito em Quadrão”. a família mu-sical trouxe a riqueza da métrica dos cantadores populares, direto de

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Minas Gerais. Com apenas quatro anos, Antonio Sabiá mostrou ser fi-lho de peixe e acompanhou os pais com dois instrumentos diferentes.

Na sequência, Dentinho Aroeira foi o primeiro a representar o Para-ná, com a música “Nos trilhos da estação”. Ele, veterano em festivais, gravou em 2008 uma coletânea só com músicas apresentadas em mos-tras pelo Brasil.

De Londrina, Fábio Brinholli trouxe um pouco de sua angústia para o palco do Cine Iguaçu, com a música “Homem em construção”. Embora tenha morado nos Estados Unidos e ter influência do funk e do groove americano, o paranaense sempre preferiu músicas com letra brasileira.

O Fejacan é diverso e democrá-tico, por reunir músicos de todo o País em forma de mostra, sem ca-ráter competitivo. Prova disto é a vinda do maranhense radicado em Campinas, Washington Brasil. Ele apresentou na primeira noite do

Festival a canção “Simbora”. Para consagrar e valorizar a mú-

sica produzida na cidade, Vinicius Recanello participou pela terceira vez da mostra, mesmo consideran-do a música apenas um hobby.

O Festival Jacarezinhense da Canção também abriu espaço para a música instrumental. Da capital do Estado veio Aluísio Coelho, com a música “Entre si-nos e o invisível”. Mestrando em composição pela UFPR, o músico tem uma relação forte com ins-trumentos antigos como o alaú-de, a guitarra barroca e o violão romântico. Quem também levou um pouco da música instrumental com influência do jazz e da músi-ca popular brasileira foi Hallyson Oliveira Sexteto, de Ourinhos (SP).

Para sacudir a plateia durante a primeira noite do Fejacan, a pau-listana Dandara interpretou “Clan-destino”, de Jessé Santo. A cantora, de apenas 21 anos tem o nordeste brasileiro como inspiração. Outro

paulista fez cena na mostra. Reynal-do Bessa apresentou “Devastador”. Ele que além de músico é escritor e poeta, tem uma relação perene com a música e a literatura.

Ricardo Denchuski e o grupo Viola de Arame, com as canções “Violeiro Humano” e “Peão Velho”. Trazendo para o público um pouco da viola caipira e encerrando a pri-meira noite de mostra, totalizando 16 canções.

A segunda noite do Fejacan, na sexta-feira (11), trouxe 12 canções para o palco do Cine Iguaçu. Gui-lherme Costa, de Paranaguá, foi o primeiro, com a música “É preciso”. Na sequência, Karine da Cunha, de Chapecó (SC) levou o jogo de palavras “Viração” para o público aprender o refrão. Foi a primeira vez que a compositora e intérprete utilizou o dicionário para compor.

A paulistana Sarah Abreu já ha-via apresentado a música “Mar Bra-vio” no primeiro dia do Festival. Ela voltou ao palco na sexta-feira com a canção “Contraposto”, composta por Edson Penha de Jesus e Xavier Bartaburu. Outro que apresentou duas canções no Fejacan foi Rey-naldo Bessa. A composição da se-gunda noite foi “Maná”.

Marcelo Lavrador, de São Paulo, tocou a música “Canto do Fogo” e Mirianês Zabot cantou as músicas “A Chaga” e “1/2 % de tristeza”. Re-presentando o Rio de Janeiro, João Correia tocou e cantou a música “Corda no Pescoço”.

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Um dos destaques deste ano do Festival Jacarezinhense da Canção é o Fejacan nas Escolas. Segundo o gerente Executivo do Sesc Jacarezi-nho e Núcleo de Santo Antônio da Platina, Sergio Tiburcio, o projeto foi inserido na programação com os moldes do que é realizado em Ma-ringá, no Femucic. Neste primeiro ano, o Fejacan nas Escolas percorreu oito escolas de Jacarezinho, aten-dendo 32 turmas.

A gerente de Cultura do Sesc PR, Deborah Belotti, que esteve presente na 6ª edição do Fejacan, represen-tando o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, explicou que o Feja-can nas Escolas contribui para a for-mação de plateia, colocando alunos do Ensino Fundamental em contato com a genuína música brasileira, seus diferentes ritmos e instrumentos, por

meio da vivência dos músicos partici-pantes da mostra.

A 6ª edição do Festival Jacarezi-nhense da Canção teve apoio espe-cial das Rádios Educadora FM, Norte Sul AM e Cidade FM e dos sites: Ja-carezinhonanet, Projac, Tanacidade, NPdiario e Opopularonline.

A cantora e compositora Mari Tenório, de Maringá, inscreveu três músicas para o Fejacan 2011. A se-lecionada para a mostra foi “Meu cantar”. Marcelo Goes, de São Ber-nardo do Campo, levou para o pú-blico a canção “Baião D4”.

Djalma Chaves, de São Luís, Maranhão, trouxe para o público as músicas “Santo Milagreiro” e “Xote do metrô”, finalizando a mos-tra. Djalma também apresentou a banda de apoio que colaborou com

muitos músicos durante os dias do Fejacan: Rafael Oliveira (contra-baixo), Antonio Carlos Fernandes (bateria), Antonio Carlos Proença (percussão), Sirton Nassar (saxofo-ne), Luciano Félix (teclado) e Nel-son Bernardes (violão e guitarra).

14 BISA exemplo dos anos anterio-

res, o Fejacan – além da mostra musical –, também leva para a população de Jacarezinho e re-

gião uma banda ou artista con-sagrado da música popular bra-sileira. A escolha desta edição foi o grupo mineiro 14 BIS, for-mado pelos músicos Sergio Ma-grão, Cláudio Venturini, Verme-lho, Hely Rodrigues. Com mais de 30 anos de estrada, o grupo levou sucessos como “Espanho-la”, “Todo Azul do Mar”, “Linda Juventude” e “Canção da Améri-ca” para a plateia do Festival Ja-carezinhense da Canção.

Fejacan nas Escolas

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TT CULTURA

Cinquenta mil pessoas prestigiaram os shows em frente ao Palco Ria-

chuelo, durante a Virada Cultural, que aconteceu nos dias 5 e 6 de no-vembro. As atrações ficaram a cargo do Sesc Paço da Liberdade, unidade especializada em cultura. Estes dois dias foram o ponto de partida de uma extensa programação da Cor-rente Cultural.

A iniciativa é possível graças à mobilização de instituições públi-cas e privadas com a intenção de

promover e difundir a produção ar-tística e garantir o acesso a atrações de qualidade e sem custo para o pú-blico. A Corrente Cultural se esten-deu por uma semana e encerrou no dia 12 de novembro, com atividades que abrangeram o Centro e os bair-ros da capital.

O Sesc Paraná contou com pro-gramação especial também nas unidades Centro, Portão e Água Verde durante a Corrente Cultural. O diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, salientou o grande

envolvimento da entidade com a cultura. “Como apoiadores, unidos à Corrente Cultural, reforçamos essa nossa missão, e contribuímos para que um evento desta magnitu-de aconteça”.

Nos dias da Virada Cultural as atrações principais se concentram em três palcos ao ar livre na ci-dade. O Palco Riachuelo, o Palco Praça da Espanha e o Palco Ruí-nas. A população contou durante esta semana com 300 atrações em 84 espaços, de acordo com a pre-

Palco Riachuelo recebe 50 mil na Virada culturalPaço da Liberdade organiza extensa programação e garante sucesso de público

texto: Karen Bortolini | fotos: Shigueo Murakami

1. Almir Sater

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sidente da Fundação Cultural de Curitiba, Roberta Storelli.

PalCo RiaChueloa gerente executiva do Sesc

Paço da liberdas, Celise Niero ex-plica que o critério da escolha das atrações da Virada Cultural, veio de encontro à premissa do Sesc de difundir a cultura local. Subiram ao palco produções de destaque paranaense, intercalados a grandes nomes da música popular contem-porânea brasileira.

almir Sater iniciou a progra-mação do Palco Riachuelo. Na se-quência, quem subiu ao palco foi a banda curitibana Maxixe Machine. “Já fiz alguns eventos ao ar livre como este, gosto deste carinho do público. esta plateia sabe ouvir, apesar do grande volume de pes-soas. Vi aqui a cultura correndo na veia de todos os presentes. Quando os shows são realizados em teatro,

sabemos que aquelas pessoas ad-quiriram ingresso para ver o artis-ta. Nesta praça estão todos juntos prestigiando, aguardando a próxi-ma banda. É uma emoção que con-tagia”, disse almir Sater.

ainda no primeiro dia, Marcelo Jeneci conciliou piano, vocal e acor-deom, acompanhado de sua banda. o

repertório do CD “Feito para acabar” embalou os curitibanos. Jeneci trouxe do romântico ao rock à plateia.

Para ele, a Virada Cultural é um espaço que congrega grande públi-co e permite uma grande interação com os artistas e com a música tra-zida por eles. “a Virada Cultural cria um espaço de convivência en-tre os novos nomes da música com artistas consagrados por longas carreiras”, diz Jeneci.

Como é o caso de Jair Rodri-gues, que completa 52 anos de carreira e 72 de vida. Foi ele quem encerrou a programação de sábado no Paco Riachuelo. “Para mim a música sempre foi uma grande tro-ca. Quando eu era menino subia ao palco com ícones musicais, hoje sou eu quem passo experiência aos jovens e aprendo com eles ao mes-mo tempo”, diz.

Jair Rodrigues frisa que Curi-tiba é o Berço da cultura. “Venho

Cinquenta mil pessoas prestigiaram a Virada

Cultural no Palco Riachuelo

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para cá desde 1960, quando eu, junto a grandes nomes da músi-ca nacional, vínhamos fazer show para arrecadar fundos para entida-des sociais. Até hoje percebo, com eventos como este, um apelo forte por essa preocupação com a cul-tura. Esta cidade é minha segunda casa, portanto é sempre uma gran-de honra voltar aqui”.

O cantor e ex-crooner enfatiza que iniciativas como a Virada Cul-tural projetam os nomes nacionais da música. “Temos que valorizar o que é nosso em festivais como este!”, finaliza.

SEgundO diAA Orquestra Sinfônica do Para-

ná, acompanhada do bandolinista

Hamilton de Holanda, foi a primei-ra a se apresentar no dia 6. “inicia-tivas como estas são fundamentais para aproximar grande público da música erudita. A Virada Cultural e mais eventos deste gênero devem continuar acontecendo”, disse Ha-milton de Holanda.

O músico realizou, somente neste ano, 15 concertos e segue com apresentações ainda em 2011 em diversos países, como Holan-da, inglaterra e Canadá. “Foi um prazer tocarmos com o Hamilton de Holanda. Esperamos poder re-petir por muitas outras vezes”, dis-se o maestro da Orquestra, Osval-do Ferreira.

no encerramento, a banda ul-traje a Rigor, trouxe seus sucessos.

“Temos um público fiel em Curitiba. Percebemos que a cidade é muito li-gada à Cultura”, disse o vocalista do ultraje a Rigor, Roger. Ele comentou sobre as novas gerações que acompa-nham o repertório da banda. “Temos fãs de 12 anos. Eles curtem nossa música pelo embalo do rock e as le-tras irreverentes”, diz.

2. Jair Rodrigues, 3. Ultraje a Rigor, 4. Maxixe Machine, 5. Marcelo Jeneci e 6. Orquestra Sinfônica do Paraná

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PARCEIROS: Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Secretaria de Estado da Cultura, Instituto Municipal Curi-tiba Turismo, Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Sistema Fiep, Caixa Econômica Federal, Universidade Tecno-lógica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Rádio e TV É Paraná, Instituto Cervantes, Instituto Goethe, Aliança Francesa, Consulado Geral da Itália, Consulado Geral da Polônia. O evento contou com os apoios dos vereadores Caique Ferrante, Professor Galdino, Renata Bueno, Jonny Stica, João do Suco e da deputada estadual Mara Lima.

A Virada Cultural iniciou na data em que foi celebrado o Dia Nacional da Cultural, com o tema “Viva a cultura da paz”. A intenção foi mostrar que quando a sociedade se insere no meio cultural, a prática da violência diminui. Esse fe-nômeno é explicado em documento da Unesco, de 2000, com o título “Por uma

Cultura de Paz e não de Violência”, que defende como pilares de uma socie-dade saudável: o respeito, a liberdade, o desenvolvimento de comunidade, o equilíbrio da natureza do planeta, além da liberdade de expressão. Esses valores estão muito explícitos na pro-posta da Corrente Cultural.

ViVa a Cultura da Paz5

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T iNvESTimENTOS

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Senac inaugura escola em Toledo

Centro de Educação Profissional traz o primeiroMercado-escola do Senac no Estado e está apto

para atender a 1.200 alunos por diatexto: Karla Santin

A nova escola possui 2.250m² de área construída

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T iNvESTimENTOS

Em tempos de economia favorável para o país, a necessidade por mão de

obra qualificada é cada vez maior. O Senac reforça seu papel na for-mação de trabalhadores, mantendo seu projeto de expansão pelo Esta-do. No dia 4 de novembro, inaugu-rou um moderno Centro de Educa-ção Profissional (CEP) em Toledo.

Localizada na Rua Guaíra, nº 3.332, polo educacional da cidade, a nova escola atenderá demandas de educação profissional da região, composta por 12 municípios, e pos-sui capacidade diária para 1.200 alunos.

Durante a solenidade de inau-guração, o diretor regional do Se-nac PR, Vitor Monastier, salientou a satisfação de entregar para Toledo, protagonista de uma região com-provadamente produtiva – recen-temente comemorou o expressivo indicativo de R$ 1 bilhão de valor agregado pelo agronegócio –, uma escola profissionalizante com o que há de melhor. “Tanto se fala da es-cassez de mão de obra qualidade em vários setores da cadeia pro-dutiva do Brasil. Por isso, o Senac PR está absolutamente convicto que investir na qualificação de jovens e no aperfeiçoamento de profissionais é também um dever de cidadania, que nos proporcio-na um sentimento de autorealiza-ção”, enfatizou. O diretor ressaltou ainda que a escola disponibilizará importantes programas de edu-cação profissional, com ênfase na

aprendizagem, Programa Senac de Gratuidade (PSG), o recém--criado Pronatec, cursos livres e cursos técnicos.

Segundo o presidente do Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, o valor do novo Cen-tro de Educação Profissional vai muito além do investimento eco-nômico, considerando-se os in-contáveis benefícios futuros que trará à população e ao desenvol-

vimento do comércio. “O ensino profissionalizante auxilia na con-quista do primeiro emprego ou o retorno ao mercado para os que estão desempregados. O aumento na escolaridade também represen-ta sensivelmente mais no salário dos trabalhadores. Por outro lado, a produtividade das empresas é maior de acordo com o aumento de conhecimento de seus funcioná-rios”, avaliou.

Solenidade de inauguração

Descerramento da fita inaugural

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Estrutura Com aproximadamente 2.250m²

de área construída, o prédio é divi-dido em dois pavimentos. No térreo funcionará a área administrativa e os ambientes pedagógicos que terão maior circulação de pessoas, tais como as salas de cabeleireiro e ma-nicure, cozinha pedagógica, Lan-chonete-escola, área de convivência e auditório para 120 pessoas.

Já no pavimento superior ficam os ambientes totalmente pedagógi-cos, entre eles, biblioteca, seis salas de aula convencionais, dois labora-tórios de informática, laboratório

de enfermagem e sala para cursos de estética e depilação.

mErCado-EsCoLao diferencial do CEP é o merca-

do-escola, o primeiro do gênero no Estado. Com entrada independen-te para facilitar o acesso dos futuros clientes, é composto por padaria, açougue e área de vendas, contendo gôndolas, expositores refrigerados e check outs. Esta empresa pedagógica, juntamente às demais, proporciona-rá aos alunos experiências práticas das profissões, sempre sob a orienta-ção e supervisão de instrutores.

Conforme explicou Piana, a instalação do mercado-escola foi motivada pela demanda de novos profissionais na região oeste do Es-tado. “Estamos procurando mini-mizar a dificuldade que as empre-sas têm de contratar mão de obra qualificada. Com a estabilização da economia nacional e uma conse-quente mudança nas características de consumo, o segmento de super-mercados está em franca expansão, independente da crise global, e para continuar seu crescimento precisa acompanhar as novas exigências, qualificando seu pessoal”, afirmou.

Após a solenidade, as autoridades presentes participaram de uma visita guiada aos novos ambientes pedagógicos. Na sala de enfermagem foi realizada uma demonstração da lousa interativa, que será instalada em todas as unidades do Senac

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O presidente licenciado do Sindicato do Comércio Varejis-ta de Toledo (Sinvar), João Inácio Kreuz, acompanhou o processo de construção do prédio e visualiza a oportunidade de uma formação completa, em todas as áreas de um supermercado. “O supermercado, normalmente, é o primeiro empre-go de muita gente, o que provoca grande rotatividade de pessoal. Com este Mercado-escola, as pes-soas sairão formadas e já imbuídas com o propósito da atuar no setor

supermercadista. O profissional vai para ficar, para produzir dentro da loja”, ponderou.

O vice-governador do Paraná e também secretário da Educação, Flávio Arns, prestigiou o evento e citou as inúmeras parcerias entre o Governo estadual e o Sistema Fe-comércio para o sucesso e desen-volvimento do Estado, entre elas o contraturno escolar. “Atualmente, o grande desafio do Paraná e do Bra-sil é a qualificação para o trabalho, que deve ser feita de acordo com a

vocação e as demandas regionais. E todos sabemos que ter um certifica-do com a marca Senac é sinônimo de qualidade, de aceitação e de em-pregabilidade. Essa estrutura servi-rá como base para levar mais cursos por toda a região”, enfatizou Arns.

“Este novo prédio assume grande importância porque o problema de todos os empresários, não só de To-ledo, mas de todo o Brasil, é a questão da mão de obra qualificada”, ponde-rou o presidente em exercício do Sin-var, João Batista Campos.

1 - Cozinha pedagógica2 - Ambiente pedagógico de Cabeleireiro

3 - Laboratório de hardware4 - Mercado-escola

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Em seu discurso, o prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato, agradeceu o investimento do Senac no município. “O que existe de me-lhor em termos de desenvolvimen-to educacional, de última geração, está agora em Toledo, com o Senac. Agradeço esta investidura da insti-tuição, que valoriza a qualificação das pessoas, o ensinamento que vai ser feito dentro deste comple-

xo, dando oportunidade para que o setor produtivo seja cada vez mais competitivo”.

A escola já está em funciona-mento. As turmas que vinham sendo feitas na antiga unidade foram transferidas para o novo espaço, que está aberto nos três turnos e vai oferecer ensino pro-fissionalizante nas modalidades de capacitação, aperfeiçoamento

e cursos técnicos de nível médio. Com a estrutura inaugurada, o Senac também trará novidades em cursos, especialmente nas áre-as de beleza, gastronomia e para o setor supermercadista. Em 2012, estão previstas 600 vagas somente em cursos gratuitos. A programa-ção da escola está disponível no www.pr.senac.br.

Também estiveram presentes na inauguração, o deputado fe-deral, Dilceu Sperafico; o depu-tado estadual, Duílio Genari; o deputado estadual, Elton Welter; representando a Confederação Nacional do Comércio de bens, serviços e turismo (CNC), o as-sessor parlamentar da CNC, Ro-berto Velloso; o presidente da Fe-deração do Comércio do Estado do Tocantins, Hugo de Carvalho; o presidente da Federação das Associações Comerciais e Em-presariais do Estado do Paraná (Faciap), Rainer Zielasko; o pre-sidente da Câmara Municipal de Toledo, Adelar Holsbach; repre-sentando o diretor geral do De-partamento Nacional do Senac, Sidney da Silva Cunha, esteve Eladio Prado; a presidente da Câ-mara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Toledo, Ane Priscila Brandalize Kreuz; o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, além de autori-dades municipais e regionais e membros do Sistema Fecomércio Sesc Senac de todo o Estado.

5 - Lanchonete-escola6 - Padaria do Mercado-escola

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T SiNdiCATO

SindicaliSmo bem engrenadoHá 55 anos, o Sincopeças-PR mantém os empresários do setor de peças e acessórios automotivos em pleno funcionamento no Estado

texto e fotos: Jorge Mariano

A década de 1950 foi agi-tada para o movimen-to sindical brasileiro.

Diversas entidades receberam suas cartas sindicais naquele período e transformaram-se de associações em sindicatos. Uma delas foi o Sindicato

do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos no Estado do Paraná (Sincopeças-PR).

Fundado em 1955, foi reconhe-cido como sindicato no ano seguin-te e desde lá traçou o caminho para o que é, hoje, uma das entidades

representativas de maior expressão no Estado. Com exceção de Cas-cavel, Santo Antônio da Platina e Paranavaí – que têm sindicatos pró-prios –, o Sincopeças está presente em todos os outros 396 municípios paranaenses.

Wanderley Nogueira, presidente do Sincopeças-PR, em frente ao prédio sede do sindicato e da agência do Sincocred

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No início de sua história o sindi-cato englobava as distribuidoras de autopeças e acessórios e as conces-sionárias de veículos. “Tínhamos a diretoria mesclada e a presidência se alternava a cada gestão”, conta o atual presidente do sindicato, Wan-derley Nogueira. No entanto, al-guns anos mais tarde esse grupo se separou. “Foi uma cisão tranquila, um acordo comum. Vimos que era melhor que cada grupo tivesse seu próprio sindicato para que os in-teresses fossem melhor atendidos”, explica Nogueira.

Em 2005, foi fundada a Co-operativa de Crédito Mútuo dos Comerciantes de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos de Curiti-ba e Região (Sincocred). Filiada ao Sicredi, é a segunda cooperativa de cunho automotivo do Brasil.

Quatro anos depois o sindicato saiu da antiga sede, localizada na Rua Buenos Aires, para seu ende-reço atual, na Rua Anne Frank, no bairro do Boqueirão, local que con-centra a maior parte das empresas de autopeças de Curitiba.

A CooPERATiVA“Queríamos oferecer mais ser-

viços e custos menores aos nossos filiados”, diz Wanderley Nogueira. Essa foi a faísca para a criação do Sincocred, projeto que foi idealiza-do pelo presidente do Sistema Feco-

mércio Sesc Senac PR, Darci Piana, ex-presidente do Sincopeças-PR.

E os números confirmam o de-sejo: são mais de 1.500 associados, crescimento de 15% ao ano e recur-sos administrados na casa dos R$ 8 milhões.

Como explica o gerente exe-cutivo do sindicato, Genésio Guariente, uma das funções da cooperativa é fazer o dinheiro dos associados circular dentro do mercado de autopeças. “Com uma cooperativa própria o associado sabe que seu investimento vai gi-rar no mercado em que ele está inserido. isso garante mais se-gurança e rentabilidade”. No ano passado foram mais de R$ 90 mil distribuídos entre os associados.

E os planos de expansão não pa-ram. A filiação ao Sicredi garante à Sincocred mais pontos de atendi-mento que qualquer outra institui-ção financeira no estado do Paraná. Esse número só é menor que os ou-tros bancos na cidade de Curitiba. Além disso, com a possibilidade de associação donos de empresas, di-retores e funcionários, existem mais de 45 mil clientes em potencial so-mente na capital.

LuTA PoR MELhoRiASEm parceria com os governos

estadual e federal, além da Feco-mércio PR, o Sincopeças fez parte

de conquistas importantes para o mercado de autopeças e acessórios para veículos.

o sindicato esteve a frente das reivindicações pela substituição tributária, no início de 2008 e foi ator importante na batalha contra os desmanches de veículos, um dos vilões do mercado das peças automotivas.

E apesar de defender os interes-ses empresariais, os funcionários ligados a esse mercado também são lembrados pela entidade. “Parti-cipamos das convenções coletivas para encontrar termos que benefi-ciem os empresários e seus empre-gados”, explica Genésio Guariente.

o PRESiDENTEGaúcho de Caxias do Sul, Wan-

derley Nogueira está em seu ter-ceiro mandato como presidente do Sincopeças. Na cadeira desde 2004, foi responsável por colocar em fun-cionamento os planos da coopera-tiva de crédito idealizada por Darci Piana.

Proprietário da Embrepar Dis-tribuidora de Peças Ltda., Nogueira foi um dos pioneiros do comércio atacadista e varejista de peças e aces-sórios automotivos em Curitiba e região. Atualmente, além da sede na capital, sua empresa conta com filiais em Porto Alegre, Joinvile, Maringá e São José dos Campos.

Agência do Sincocred em Curitiba: parceria com Sicredi garante ao usuário mais de 1.100 pontos de atendimento no Brasil

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AvENTURAS pré-nupciais de uma noiva jornalista texto: Fernanda Ziegmann | otos: Larissa Guimarães

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Maquiagem feita pela amiga e jornalista, Karla Santin

Para começo de conver-sa quero me apresentar. Meu nome é Fernanda.

Sou uma jornalista recém-casada. Feliz, mesmo sem um tostão no bolso do casal. Quem pensa que o mais difícil é tomar a decisão de se-guir uma vida a dois está bem en-ganado. Difícil mesmo é organizar e pagar tudo para conseguir subir ao altar. São meses de pesquisas, pre-paro, escolhas de cores, buffet, lem-brancinhas, vestidos, entre outros detalhes, e milhares de idas e vindas de fornecedores. O meu casamento, diga-se de passagem, foi organizado rápido: só cinco meses sem vida so-cial e muita economia.

Para tornar o sonho de um ca-samento de princesa real foi preci-so muito trabalho, principalmente porque não tinha grana de sobra e isso pareceu um pouco frustrante quando comecei a pensar nos valo-res de cada item desejado. Mas eu digo sem medo: meu sonho foi re-alizado e sem fugir muito do orça-mento. O planejamento e a pesqui-sa de preços foram fundamentais e o mais importante, eu e meu noivo, agora marido, Fernando (sim po-dem rir, já estamos acostumados com as piadinhas), colocamos na ponta do lápis tudo o que pretendí-amos para a cerimônia e festa serem perfeitas.

Depois do noivado me tornei em poucos meses a pessoa mais entendida sobre flores da época, frisantes, tecidos com melhor cai-mento para o vestido, penteados e maquiagem. Admito, fiquei um pouco paranoica com o assunto, mas que noiva não ficaria? Outra coisa, ajuda é fundamental. Sem ela a qualquer momento uma noi-va pode surtar, e preciso confessar uma coisa, o Fernando ajudou a es-colher cada coisinha e a festa ficou a nossa cara.

Não sei se existe outro evento que movimente tanto o comércio quanto um casamento. Já param pra pensar quantas áreas são envol-

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vidas para tornar o grande dia realidade? Salões de festas, empresas de decoração e lembranças, de trans-porte, música, corais, bandas, floriculturas, convites, dia da noiva e do noivo, confeitaria, alianças, foto e vídeo, trajes, turismo e listas de presente, entre outros serviços e produtos relacionados.

OS preparativOSeu comecei pelo meu vestido, claro. O primeiro

passo foi definir o modelo e admito, achei que pas-saria meses provando vestidos, mas depois de provar apenas dois, encontrei um perfeito e o preço era com-pletamente acessível. Quanto aos ajustes? acreditem, parecia feito para mim.

O segundo passo e não menos importante foi de-finir o cerimonial. Não busquei grandes nomes, mas a minha contratada parecia um anjo caído do céu. Depois de muito choro e pechincha, a proprietária da floricultura, e também cerimonialista, fez um precinho bem camarada e me deu boas dicas e tudo saiu melhor do que imaginava.

O buffet é um dos pontos chaves de uma festa e

também o mais caro. É preciso procurar o conhecido, bom, bonito e barato. Os pratos escolhidos fazem mui-ta diferença na hora do pagamento e quanto mais so-fisticado, mais caro fica. e também é bom pensar nos convidados, se o buffet for mais simples ninguém fará feio na hora da refeição.

Outra dica legal é fazer a cerimônia no local da fes-ta, assim você economiza na decoração. O meu foi ao livre, então a paisagem e o sol ajudaram na economia,

"pesquisar é preciso"

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pois foram colocados poucos arranjos e o simples acabou arrancando muitos suspiros e elogios de todos os convidados.

Bom, se for colocar aqui todos os detalhes da minha festa vou ficar dias escrevendo, pois lembro de cada de-talhe. Agora não se esqueçam: se pesquisar, fazer com as próprias mãos e se privar de algumas coisas durante um período você pode ter sim, um lindo casamento.

E posso dizer, com toda a certeza que o dia 3 de de-zembro de 2011, foi até agora o dia mais feliz da minha vida. Sabem aquela história de dia de princesa? Acho que foi mais do que isso. Não sei explicar se o que senti

antes da cerimônia foi nervosismo, an-siedade, ou extre-ma felicidade. Foi um conto de fadas. O sol estava bri-lhando e todas as pessoas mais que-ridas estavam lá, emanando a ener-gia mais positiva que já senti na vida. E nessa hora pen-sei, “todo o esforço valeu a pena”.

"todo o esforço valeu a pena”.

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Peça ajudaSabe aquela sua amiga que tem talento para maquiagem? E aquela outra, que adora deco-ração? Não tenha medo de pedir ajuda.

PlanejamentoFaça planilhas de custos e gastos, agende e pro-grame os pagamentos e serviços no decorrer do período que antecede o casamento.

A data e o horárioEsses dois fatores podem influenciar no quanto você terá que disponibilizar para realizá-lo. Em meses de baixa temporada, por exemplo, entre março a junho ou agosto a novembro, a lua de mel pode sair mais em conta. Maio é o mês mais caro por ser o mês da noiva e dezembro por ser mais quente.

O Dia da NoivaSempre existe um salão mais baratinho, uma dica legal é dizer que não é a noiva, pois a grande maioria dos estabelecimentos acabam cobrando até quatro vezes mais o mesmo penteado só por se tratar de uma noiva.

Os trajesSe você não abre mão de ser a primeira a usar o seu vestido de noiva, mande fazer e alugue. Comprar é sempre a opção mais cara. Agora, a segunda locação é mais da metade do preço e o efeito é o mesmo.

A decoraçãoO principal é escolher as cores a partir delas poderá resolver qual flor fica melhor e ver quais são as opções da estação, elas sempre saem mais em conta.

O localCasamentos em chácaras reú-nem em um mesmo local ceri-mônia e recepção, barateando o custo com decoração e locação de espaços.

O somPara animar a festa, seja onde for, uma opção mais em conta são os DJs. Mas se pesquisar, existem bandas menores que animam uma festa tanto quanto as bandas shows.

Dicas para um casamento econômico:

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O cardápioVariar o cardápio, mesmo quando for contratar um buffet pode ser uma alternativa. Quanto mais simples, mais barato.

Movimentando o comércio

O bolo e os docesAproveite o talento da mãe ou da avó e faça o bolo e os doces em casa. Para decorar o bolo, use flores naturais. Para os do-ces ficarem bonitos existem no mercado diversas forminhas.

As bebidas Escolhas as nacionais e diminua as opções. Se for servir vinhos ou frisan-tes pesquise direto nos fabricantes. Existem ótimas opções baratas que não deixam a desejar.

As lembrancinhasO "faça você mesmo" é uma ótima opção, sem contar o prazer de fabricar uma lembrança do casa-mento para os convidados. Outra dica legal é fazer saquinhos e deixar ao lado da mesa de doces. Assim os convidados levam para casa o que sobrou dos docinhos da festa.

As fotos Ter um bom entrosamento com os fotógrafos é fundamental. As fotos fluem melhor. Se pesquisar bastan-te, ainda existem profissionais que não exploram por seus serviços, claro que se for atrás de grandes nomes isso vai custar caro.

Os convitesPara seus convites ficarem bem baratos, use sua imagi-nação e coloque a mão na massa. Além de divertido, eles ficam a cara do casal.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil o número de casamentos cresceu 25% nos últimos anos. Com este aquecimento no mercado, o faturamento das empresas que prestam serviços volta-dos para este público também aumentou muito. Ainda segundo a pesquisa são celebrados 800 mil casamentos por ano e movimenta mais de R$8 bilhões. Além de todos os setores envolvidos um casamento oferece diversas oportunidades de mão de obra, como recepcionistas, garçons, seguranças, entre outros. “Os casamentos geram em torno de 30 empregos indire-tos (no dia do evento) mais os empregos diretos das empresas que trabalham nesta área como buffet, som, foto e filmagem, floricultura, bebidas, ainda temos as

outras lojas do comércio que acabam vendendo pre-sentes, roupas e calçados, hotéis que hospedam os convidados, salões de beleza”, explica a presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Va-rejista de Gêneros Alimentícios de Prudentópolis, pro-prietária de uma floricultura e cerimonialista, Cristiane Boiko.A cerimonialista ainda destaca que o tempo de organiza-ção de uma festa vai determinar a economia que o casal deverá fazer. “Para uma boa festa aconselho que o casal contrate os bons profissionais da área com bastante an-tecedência, assim podem economizar durante o tempo que estão programando a festa e ficam com os pensa-mentos focados em realizar este lindo sonho”.

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Justiça e cidadania Projeto Justiça no Bairro/Sesc Cidadão oferece uma série de serviços nas áreas jurídica, de saúde e cidadania a cinco comarcas paranaenses

texto: Isabela Mattiolli

O Projeto Justiça no Bairro do Poder Judi-ciário e do Ministério

Público do Paraná, uniu-se ao Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR, por meio do Sesc Cidadão, para realizar uma edição histórica do Projeto Justiça no Bairro/Sesc Cidadão, com ações simultâneas em cinco comarcas paranaenses: Almirante Tamandaré, Arapoti, Barracão, Colombo e Campina da Lagoa, envolvendo cerca de 30 municípios do Estado, nos dias 18 e 19 de novembro.

O projeto é voltado a popula-ção vulnerável economicamente, proporcionando a conciliação por

meio de audiências prévias em inú-meras áreas do direito, além de pro-mover cidadania.

A ação teve início às 9h da sexta-feira (18), em Almirante Tamandaré, no Ginásio de Espor-tes Buzatão e teve sequência no sábado (19), também a partir das 9h nas outras comarcas envolvi-das. Quem passou pelo Ginásio de Esportes Buzatão (Almirante Tamandaré), pela Faculdade de Arapoti (Arapoti), pelo Ginásio de Esportes Municipal Bragamatte (Barracão) e pelo Colombo Park Shopping (Colombo) teve uma sé-rie de problemas resolvidos na área do direito: justiça consensual, liti-

giosa e audiências pré-agendadas. Das 9h às 17h, funcionários do

Poder Judiciário e alunos de Di-reito estavam estruturados para solucionar pendências judiciais nas áreas cível (interdições), de família (divórcio, guarda, reco-nhecimento de paternidade, ali-mentos, retificação de registro cí-vel, lavratura de registro tardio), entre outros serviços. O Instituto de Identificação também esteve presente para confeccionar docu-mentos de identidade, CPF, título eleitoral e carteira de trabalho. Os alunos do Senac foram responsá-veis por cortes de cabelo e tam-bém pela preparação das noivas

T CidAdANiA

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do casamento coletivo, com pen-teado e maquiagem , orientados pelas técnicas profissionalizantes. As prefeituras envolvidas monta-ram postos de orientação de saúde e outros serviços durante a ação.

Aproximadamente mil volun-tários foram envolvidos durante os dois dias de ações simultâneas do Projeto Justiça no Bairro/Sesc Cidadão. O Sesc ficou responsá-vel por toda a estrutura do even-to, além da triagem com distri-buição de senhas para as pessoas que estiveram presentes nas cinco comarcas. O Sesc Portão ficou res-ponsável pela ação em Almirante Tamandaré, a unidade de Ponta Grossa por Arapoti, o núcleo de Colombo pela ação no município, o Sesc Cascavel por Campina da Lagoa e o Sesc Francisco Beltrão por Barracão.

A desembargadora e mentora do Projeto Justiça no Bairro/Sesc Cidadão, Joeci Machado Camargo,

defendeu que trata-se de um mo-mento importante para o Poder Ju-diciário prestar contas à população. Segundo ela, esta ação simultânea só foi viabilizada graças a união de forças do Poder Judiciário, do Siste-ma Fecomércio Sesc Senac PR e das prefeituras envolvidas.

Para finalizar a ação, foram re-alizados casamentos coletivos nas

cinco localidades. No sábado (19), a partir das 18h, 376 casais oficia-lizaram a relação.

O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, esteve presente na cerimônia realizada em Almiran-te Tamandaré. Segundo ele, esta ação simultânea dá credibilidade à eficiência do projeto em parceria com o Poder Judiciário, uma vez

Justiça e cidadania A desembargadora Joeci Machado Camargo realizou o casamento coletivo em Almirante Tamandaré

Diversos serviços na área do direito foram oferecidos à população das cinco comarcas que receberam o Projeto

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Tque uma das diretrizes do Sesc é justamente levar cidadania à população.

O Projeto Justiça no Bairro/Sesc Cidadão é uma realização do Poder Judiciário do Estado do Paraná, do Ministério Público do Paraná, do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, das prefeituras das cinco comarcas e dos 30 municípios envolvidos com apoio do Instituto Curitiba de Informática (ICI). T

As alunas e instrutoras do Senac foram responsáveis por cortes de cabelos e a arrumação das noivas

As filas foram formadas antes mesmo das ativida-des terem início às 9h da manhã

CidAdANiA

“Uma das diretrizes do Sesc é levar

cidadania à população”

Diretor regional do Sesc PR– Dimas Fonseca –

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TPERFiL

A grAmA do vizinho é sempre mais verdeE quando os vizinhos são dois, o gramado é enorme. Com vocação para o mercado de TI e projetos de formação profissional, Dois Vizinhos é referência na área e conta com um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil

texto e foto: Jorge Mariano

De engraxate a empresário, Gilson Tedesco é peça chave no combate ao "êxodo de cérebros"

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TQuando pequeno, so-

nhava em ser médico. Não foi o que aconte-

ceu, mas, hoje ele é responsável pelo bem-estar de muita gente. Empre-sário do meio de tecnologia da in-formação, Gilson Tedesco faz muito mais do que sistemas de gestão.

O pai era caminhoneiro; a mãe fazia pães para vender; o futuro empresário engraxava sapatos para ajudar no orçamento. Com mais quatro irmãos, a vida não era fá-cil. Natural do oeste catarinense, seguiu ainda jovem com sua famí-lia para Toledo. Não muito tempo depois, seu pai foi transferido para cidade de Dois Vizinhos; na época, fazia transportes para a Sadia.

Foi então que Gilson arrumou seu primeiro emprego. Foi garçom aos 12 anos. Aos 15, ingressou na Sadia como office boy; foi para a contabilidade, para o almoxarifado e, finalmente, para a área na qual atua: sistemas. Ele conta que a Sa-dia foi sua faculdade. “Foi lá que eu aprendi a trabalhar com isso [siste-mas de informação]. Lá dentro, eu desenvolvi o primeiro sistema de automação de supermercados do Brasil. Foi o sistema que o Pão de Açúcar comprou”, conta.

EmPrEENDEDOriSmOEm 1989 o empresário sai da Sa-

dia com a ideia de iniciar seu próprio negócio. “Eu fazia tudo sozinho”, diz. “Eu era telefonista, secretário, técni-co, desenvolvedor, empresário. E ain-

da assim prestei serviço para a Sadia por uns três anos”. Foram os primei-ros passos de sua empresa, a CiSS, sigla para Consultoria, informática, Software e Serviços.

Com 20 anos de mercado (o iní-cio da companhia se deu enquanto Gilson ainda trabalhava para a Sa-dia), a empresa é pioneira em sis-temas de automação comercial e está entre as maiores do Brasil no setor. Em um ranking estabeleci-

do pela revista Computer World e pelo instituto Great Place to Work (GPTW), a CiSS foi premiada como uma das melhores empresas do ramo de tecnologia para se tra-balhar no país. Hoje os softwares da companhia, produzidos com uma equipe de quase 700 colaboradores – entre diretos e indiretos –, são uti-lizados em cerca de 3.100 lojas no Brasil por mais de 100 mil usuários.

PERFiL

“Podemos despertar o

interesse nos jovens desde cedo e identificar talentos

com mais facilidade”

– Gilson Tedesco –

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Tecnologia a serviçoda sociedadeTão importante quanto os negó-

cios é a qualificação de profissionais para que tudo continue funcionan-do bem. Foi com esse pensamento que surgiram o projeto aprender e crescer e a associação para o de-senvolvimento Tecnológico e in-dustrial do sudoeste do Paraná, o sudotec.

o primeiro forma jovens para o mercado de Tecnologia da infor-mação. os estudantes ingressam no projeto com 16 anos e realizam as atividades durante o contraturno escolar. o segundo engloba diver-sos projetos de desenvolvimento, como incubadoras tecnológicas, projetos de inclusão digital, proje-tos de aperfeiçoamento e o próprio aprender e crescer.

“É uma forma de evitar o êxodo de cérebros”, como gosta de dizer gilson. segundo ele, há muito po-tencial não explorado devido a falta de instituições de ensino nas cida-des menores. “o jovem sai do ensi-no médio e vai buscar formação em outra cidade porque não tem onde estudar na sua [cidade]. então ele se forma fora e dificilmente volta para trabalhar”, explica. de acordo com os dados dos projetos, mais de 90% dos jovens que se formam no aprender e crescer todos os anos conseguem vagas em empresas lo-cais e a taxa de desistência do curso é de menos de 2%.

o empresário ainda defende a noção de que o ensino deve ser vol-

tado à vocação da região. no caso do sudoeste paranaense, a ideia é implantar na grade curricular dis-ciplinas voltadas ao mercado de tecnologia. “dessa forma podemos despertar o interesse nos jovens desde cedo e identificar talentos com mais facilidade”, conta.

FuTuroJá em construção, a nova sede

da ciss, também em dois vizinhos, abrigará mais de mil funcioná-rios. Mas os planos mais ambiciosos de gilson não estão somente na empresa. os projetos de formação profissional são, provavelmente, os que mais ganham com a vontade de crescer do empresário. “nossa meta é formar cada vez mais jovens e depender cada vez menos do estado. es-tamos caminhando para ser uma entidade autos-sustentável”, diz.

É possível perceber a alegria nos olhos de gilson ao falar dos pro-jetos dos quais faz parte. ainda mais quando fala dos jovens e das histó-rias de vida que vê todos os dias. Hoje, o sudoeste do Paraná já é referência nacional em Tecnologia da infor-mação, tanto no trabalho quanto na formação profissional.

ao passo em que as ideias saem do papel e são postas em prática a região vai firmando seu lugar como potência na área, exportando servi-ços e mão de obra especializada.

Quando perguntado sobre o se-gredo do sucesso, tanto empresarial como dos projetos sociais, gilson consegue resumir tudo em três pa-lavras: “força de vontade”, diz com um sorriso no rosto.

Com término previsto para o ano que vem, nova sede da CISS abrigará mais de mil fun-cionários em cerca de 5.000m² de área construída

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AltA gAstronomiA sem perder a tradição

FESTivAL

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Festival no Senac Curitiba trouxe sofisticação sem deixar de lado as raízes da boa cozinha italiana

texto e fotos: Jorge Mariano

Mangia che te fa bene! Mesmo quem não fala italiano entende

o significado dessa frase. A comi-da não alimenta somente o corpo; também sacia a alma. Da Sicilia a Trentino – apesar das diferenças culturais e gastronômicas entre os diversos povos italianos – o res-peito e o amor pelo alimento estão presentes nas mesas.

Uma refeição italiana vai além do ato de comer. Os preparativos, as histórias e toda a atmosfera que envolve essa situação nos elevam a um estado de espírito que ema-na calma e felicidade. O momento precisa ser apreciado em cada de-talhe. Cada segundo guarda sua peculiaridade e merece ser aprovei-tado ao máximo.

Vindo de família italiana, lem-bro-me bem de como eram os al-moços na casa dos meus avós. A mesa da cozinha era grande, cerca de 20 lugares. Mas sempre abriga-va mais gente; era como um ímã de cadeiras. As travessas passavam de mão em mão até alcançarem seu destino; ouviam-se diversas con-

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Tversas que se confundiam no ar criando um grande telefone sem fio. O que parecia uma baderna para muitos, era amor para a gente.

Os almoços que duravam a tarde inteira eram comuns. Passava-se o dia na cozinha: os preparativos pela manhã, a comilança durante a tarde e já se aproveitava para emendar o jantar.

Tudo acontecia em torno da comida, a grande protagonista da festa. Minhas memórias de infância vêm de cheiros e sabores. Mas essas memórias não são apenas minhas. Garanto que boa parte delas já esta-va gravada nos séculos de tradição que acompanhavam cada um dos pratos que comi naquela época. Me-mórias que atravessaram gerações e até hoje invadem as cabeças de cada um que prova o que a gastronomia italiana tem a oferecer.

Foi com esse espírito que o Senac Curitiba realizou a Semana de Estu-dos da Gastronomia Italiana. Com a presença de Mauro Fabbri, chef e proprietário do restaurante Diana, em Bologna, de 4 a 12 de novembro o Restaurante-escola do Senac Curi-tiba foi palco de almoços e jantares temáticos, além de palestras abertas ao público e cursos para as turmas de cozinheiro e instrutores do Senac.

De pratos clássicos, como a po-lenta, até os mais inusitados, como a spuma di mortadela, quem esteve presente no evento pôde saborear iguarias de diferentes regiões da Itá-lia. Todas preparadas pelos alunos e instrutores do Senac, supervisiona-

dos pelo chef convidado.Nas palestras, o chef e o público

puderam trocar ideias e discutir so-bre os novos rumos da gastronomia italiana. “É muito importante que haja essa troca. A cultura clássica da Itália é muito presente no Brasil e precisamos mostrar que apesar des-sa herança, a gastronomia italiana

evoluiu bastante”, explicou Fabbri.Com esse pensamento, o festi-

val não poderia ter sido realizado em momento mais oportuno. Neste ano comemoram-se os 150 anos da unificação da Itália. Devido à data, diversos outros eventos foram reali-zados no Brasil inteiro, ajudando a resgatar e relembrar a importância

O consultor internacional, Vittoriano Speranza; o cônsul geral da Itália para os estados do Paraná e Santa Catarina, Salvatore di Venezia; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o chef Mauro Fabri e o presidente do Comitê Italiano para Assuntos Exteriores, Gianluca Cantoni, durante o jantar no Restaurante-escola

Mauro Fabbri: é preciso manter o tradicional mas sem deixar de lado as inovações

FESTivAL

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da cultura italiana no país.Segundo o cônsul geral da Itália para os estados do Pa-

raná e Santa Catarina, Salvatore di Venezia, a promoção de eventos é necessária para que haja disseminação da cultura. “É muito bom ver o número de comemorações e eventos acontecendo por aqui. É uma das melhores ma-neiras de espalhar a tradição italiana e formar novas par-cerias entre instituições quem têm grande apelo público, como a Fecomércio”, disse.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, além da manutenção da cultura, a sema-na veio para reafirmar a tradição do Senac na realização de festivais gastronômicos. “Esse é o segundo grande fes-tival que realizamos em 2011. Novamente, trouxemos um chef estrangeiro e, além do serviço ao público, treinamos o nosso pessoal”.

PaSSaNDo PoR gERaçõESCom mais de 30 anos de experiência em cozinhas da

Europa, Mauro Fabbri é uma autoridade quando se fala da gastronomia clássica da Itália. Sócio de um restaurante em Bologna, na Itália, Fabbri defendeu que o tradicional não pode ser deixado de lado. “a cozinha italiana serve de base para culturas do mundo inteiro. Se esquecermos das tradições, esquecemos como se faz muita coisa”, afirmou.

o chef ainda contou que manter as tradições ajuda a trazer para mais perto o sentimento de estar em casa. “É como se você estivesse fazendo uma refeição na sua mesa, com sua família e amigos. É uma maneira de sempre levar um pedaço da Itália para onde quer que vá”.

ao mesmo tempo, Mauro Fabbri lembrou que apesar da importância das tradições, é preciso aceitar as mudan-ças e adaptações que acontecem com o passar do tempo. “aqui no Brasil a gastronomia italiana sofreu diversas adaptações. Isso por causa dos ingredientes encontrados e do encontro com a comida brasileira. Da mesma manei-ra, a culinária italiana vem sendo adaptada e se inovando com o tempo. Não podemos ignorar isso tudo. Tudo faz parte de um processo natural de evolução e nós devemos ser peças-chave, mas sem largar nossos costumes”.

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Lasagne Verdi aLLa BoLognese (Lasanha Verde à Bolonhesa)• Tempo de preparo: 4h (incluindo o preparo dos molhos) • rendimento: 8 porções

ingredienTes: • 450g de farinha de trigo• 4 ovos• 40g de folha de espinafre cozidas• Manteiga para untar• 1l de molho bechamel• 400g de ragú à bolonhesa• Parmesão a gosto

Modo de PreParo:• Preparar uma massa com a farinha, os ovos e o

espinafre• Cortar a massa em quadrados, cozinhar em

água fervente com sal, colocar em água fria e enxugar com um pano de prato.

• Untar com manteiga uma forma e cobrir com uma camada de massa, uma de bechamel, uma de molho à bolonhesa, uma de parmesão. repetir até o terminar os ingredientes e deixar a última camada somente com molho bechamel e parmesão.

• assar no forno a 200ºC por cerca de 30 minutos

Molho BechaMelIngredIentes:• 50g de manteiga• 50g de farinha de trigo• 1l de leite• noz moscada à gosto• sal e pimenta à gosto

Modo de preparo:• em uma panela, aquecer a mantei-

ga, adicionar a farinha de trigo e misturar bem.

• adicionar o leite e mexer até engrossar, temperar com a noz moscada, sal e pimenta.

Ragú alla Bolognese (Ragú à Bolonhesa)

IngRedIentes:• 50g de pancetta fresca moída• 30g de salsão• 30g de cenoura • 30g de cebola• 30g de azeite extra-virgem de oliva• 300g de carne moida bovina • 2 colheres de sopa de extrato de tomate• sal e pimenta do reino à gosto• 180ml de vinho tinto seco

Modo de pRepaRo:• Refogar na “pancetta” e no azeite as verdu-

ras picadas finas.• acrescentar a carne moida bovina e

refogar.• adicionar o sal e a pimenta do reino.• Colocar o vinho tinto e deixar evaporar.• para finalizar, acrescentar o extrato de

tomate com um pouco de água quente.• a partir deste momento, o molho deve

ferver lentamente no fogo brando por duas horas pelo menos.

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FESTivAL

Como na Casa da nonnaE para guardar esses costu-

mes na memória (e no estôma-go), o chef mauro Fabbri trouxe algumas receitas de sua terra para compartilhar com o público do festival. Todas elas foram repro-duzidas no livreto da semana de Estudos da Gastronomia Italiana, disponível no site do senac.

Aqui, vai um pedaço da Itália trazida por Fabbri com uma das mais famosas receitas italianas: a lasanha.

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TOBRAS

Francisco Beltrão terá unidade do senac em 2013Em semana movimentada, autoridades assinaram o contrato que autoriza a construção de mais um Centro de Educação Profissional

texto e fotos: Jorge Mariano

O espaço do gabinete do prefeito de

Francisco Beltrão, Wil-mar Reichembach, ficou apertado para a quanti-dade de pessoas que fo-ram acompanhar mais um momento importante para as ações em educa-ção e formação profissio-nal no município. No dia 24 de novembro autorida-des reuniram-se no local para assinar o contrato com a construtora Sudo-este Ltda., vencedora da licitação para construir um Centro de Educação Profissional do Senac na cidade.

No dia anterior o go-vernador Beto Richa este-ve em Beltrão para anun-ciar a abertura do curso de medicina na Unioeste. “A edu-cação e formação profissional são grandes focos da nossa administra-ção. Esses dois eventos mostram a

força da cidade para que isso se re-alize”, disse Wilmar Reichembach.

Segundo o presidente do Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a unidade é um grande

investimento para a região sudoes-te do Estado. “Não me importei de anunciá-lo [o investimento] depois do governador. Essa unidade é tão importante quanto o curso de me-

Membros do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, da prefeitura de Beltrão e responsáveis pela obra em frente ao terreno em que será construído o novo CEP; obra terá mais de 2.000m² e deve ser concluída em um ano

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dicina. Juntos, podemos trazer mais gente para cá e formar cada vez mais profissionais capacitados para o mercado de trabalho”.

A obrAA unidade, que terá 2.060,98m²,

será construída em um terreno doa-do pela prefeitura. A construtora tem um prazo de 12 meses para finalizar

a obra que após sua conclusão po-derá receber 1.200 alunos por dia. o prédio contará com dois pavimentos: no inferior ficarão as áreas adminis-trativa, de beleza, de convivência, um auditório e a cozinha didática; no piso superior estarão localizadas a biblio-teca, quatro salas de aula, dois labo-ratórios de software, um de hardware e um de enfermagem.

Além das instalações do Senac, haverá um lo-cal destinado às atividades do Mesa brasil, já que o Sesc da cidade não dispõe uma área exclusiva para este fim. Ainda assim, até o mês de outubro a insti-tuição realizou 2.156.367 atendimentos e arrecadou mais de 300t de alimentos. Juntas, as unidades Sesc e Senac de Francisco bel-trão, que serão vizinhas, somarão mais de 3.200m² de área construída e atenderão cerca de 9.000 pessoas diariamente.

os investimentos do Senac no município passarão dos r$ 7,6 mi-lhões. Serão mais de r$ 6,1 milhões para a construção da unidade e ou-tros r$ 1,5 milhões em compra de equipamentos e mobiliário.

Wilmar Reimchembach, Darci Piana, Odair Serraglio, Gilmar Passaia e Antonio Pedron durante a cerimônia de assinatura do contrato

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Além do prefeito Wilmar Reichembach e do presi-dente Darci Piana, estiveram presentes na solenidade o deputado estadual Ademar Traiano – representando o governador Beto Richa; o vice-presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Ari Bittencourt; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Francisco Beltrão, Gilmar Passaia; o secretário municipal de planejamento, Antonio Pedron; o proprietário da construtora Sudoeste Ltda., Odair Serraglio; a presidente da Cmeg de Francis-co Beltrão, Aline Krupkoski; o presidente do sindicomér-

cio de Pato Branco, Neuri Nilo Garbin; o secretário de indústria e comércio de Francisco Beltrão, Wilians Costa; o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o presi-dente da comissão de licitação do Senac PR, Ciro Conte Chioquetta; o gerente do Senac de Pato Branco, Ellison Marques; a coordenadora de apoio logístico do Senac PR, Neiva Pasini; o gerente do Sesc de Francisco Beltrão, Lean-dro Rodrigues; o gerente do Sesc Pato Branco, Neri Schnei-der; e a presidente do sindicato dos comerciários de Fran-cisco Beltrão, Juceli Pacífico.

AuTORIDADES PRESENTES

OBRAS

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Darci Piana recebeu o Troféu Ocepar do presidente da entidade, João Paulo Koslovski e do governador do Estado, Beto Richa; a esposa do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Maria José Piana acompanhou-o durante a premiação

PRÊmiO

Darci Piana recebe Troféu Ocepar 2011Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR é homenageado durante o Encontro Estadual de Cooperativas Paranaenses

texto: Isabela Mattiolli

Para comemorar com os cooperativistas as con-quistas e fortalecer o co-

operativismo do Estado, que com-

pleta 40 anos em 2011 –, o Sistema Ocepar promoveu o Encontro Es-tadual de Cooperativistas Parana-enses. O evento foi realizado no dia

2 de dezembro no Teatro Positivo, em Curitiba, e prestou homenagem àqueles que trabalham em prol do segmento no Estado.

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O presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Pia-na, foi um desses homenageados. Ele recebeu o Troféu Ocepar 2011 das mãos do governador do Pa-raná, Beto Richa. De acordo com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o prêmio é entregue a personalidades que trabalham dentro e fora do coo-perativismo, mas que merecem destaque pelo papel que desempe-nham em prol do setor.

Darci Piana se declarou envai-decido pela homenagem e agrade-ceu ao presidente da Ocepar pelo prêmio recebido. Piana salientou que quando o agronegócio vai

bem o comércio também vai e que ele acredita nas cooperativas e nas parcerias firmadas com o segmento. “É com parcerias que a gente cresce e a Ocepar sabe onde quer chegar. Nós todos trabalha-mos para o engrandecimento do Estado”, lembrou. A esposa do presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, Maria José Piana, acompanhou-o durante a homenagem.

Além de Darci Piana, o pre-sidente da Copacol, Valter Pitol, também foi homenageado com o Troféu Ocepar. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), por sua vez, recebeu

o Troféu Cooperativas Orgulho do Paraná, por meio do presidente Re-nato de Mello Viana.

SOlENiDADEO Encontro Estadual de Coo-

perativas Paranaenses contou com uma série de autoridades. O mi-nistro da Agricultura, Mendes Ri-beiro Filho, veio de Brasília para a abertura do evento. Ele considera a agricultura como uma potência que irá comandar o mundo e que o setor cooperativista é uma mola propulsora para que isso aconteça. “Eu acredito no cooperativismo, porque acredito na arte de somar”, enfatizou.

O presidente da Copacol, Valter Pitol acompanhado da esposa, Rozane, também recebeu o Troféu Ocepar 2011

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) recebeu o Troféu Cooperativas Orgulho do Paraná, por meio do presidente Renato de Mello Viana

PRÊmiO

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O governador do Paraná, Beto Richa, saldou o cooperativismo pela importância que tem na eco-nomia do Estado, tanto na gera-ção de empregos como no quesito produção. Ele acredita que se trata de áreas que alavancam a produ-ção e o desenvolvimento do Para-ná, seja na agricultura, na saúde, nos transportes, geração de crédi-tos, entre outras.

O senador Sergio Souza desta-cou a comemoração dos 40 anos do cooperativismo no Estado e

os avanços alcançados pelo setor como o Código Florestal Brasileiro.

O deputado Federal, Osmar Serraglio, disse ter orgulho de representar o cooperativismo na frente parlamentar, em Brasília, e que a união de forças se faz ne-cessária não só para vencer as di-ficuldades, como também pelas conquistas.

O prefeito de Curitiba, Lucia-no Ducci, também compareceu ao evento. Ele disse ter sido coopera-do pela Unimed durante sua atua-

ção como médico e, também, que a prefeitura é cliente das cooperativas nos 32 Armazéns da Família, que atendem 200 mil famílias do mu-nicípio disponibilizando produtos provenientes de cooperativas, cerca de 30% mais baratos do que em re-des de supermercados.

“Eu acredito no cooperativismo, porque acredito na arte de somar” – Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho

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SeSc São JoSé forma primeira turma em curitibaParceria entre o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e o Grupo Educacional Bom Jesus realizou a entrega de certificados a 112 alunostexto: Isabela Mattiolli

A noite de 14 de dezem-bro foi especial para Ledi, Ricardo, João

Maria e mais 109 alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Sesc São José. Trata-se da data da formatura da primeira turma de alunos do projeto do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR com o Grupo Educacional Bom Jesus que, desde 2009, oferece ensino de qualidade de forma gratuita.

A entrega dos certificados de conclusão do Ensino Médio foi re-alizada no Teatro Bom Jesus e con-tou com a presença de representan-tes das entidades parceiras, pais e familiares dos formandos, além de professores e da equipe pedagógica do colégio.

O frei da Associação Francis-cana de Ensino Senhor Bom Jesus, Jairo Ferrandin, foi responsável pela ação de graças da solenidade.

Ele comentou, durante a homilia, que a sociedade que cobra dos jovens, nem sempre é aquela que lhes dá condições e oportunida-des. A saída, de acordo com o frei, é ter empenho e dedicar-se para superar as desigualdades sociais e criar algo novo.

O diretor geral do Grupo Bom Jesus, Jorge Apóstolos Siarcos, citou São Francisco de Assis e mencionou que a aprendizagem se torna mais

FORmATURA

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eficaz quando vem acompanhada de valores. Ele considera que a par-ceria com o Sesc PR foi materializa-da em diversas ações ao longo dos três anos de ensino conjunto.

O vice-presidente da Fecomér-cio PR, Luiz Carlos Borges da Sil-va, representou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. Em seu discurso, Borges disse enxergar nos jovens formandos, um pouco daquilo que ele foi, e creditou aos estudos de qualidade e gratuitos àquilo que ele é hoje. O vice-presidente comentou sobre a missão que o Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR assumiu há quatro anos, para trabalhar em prol da formação de jovens e cidadãos, com a condição de dar-lhes um en-sino que fosse o melhor de Curitiba. Com este viés foi firmada a parce-ria com o Grupo Educacional Bom Jesus, oferecendo aos estudantes

aprovados em processos seletivos, o mesmo ensino de qualidade, gratui-to, e, ainda, com formação profis-sional junto ao Senac, por meio do Contraturno.

O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca acredita que a for-matura representa um momento importante, mas muitos outros fru-tos serão colhidos desta parceria. Ele agradeceu ao diretor de Rela-ções Corporativas da FAE Centro Universitário, Paulo Cruz, pelo trabalho feito em prol do proje-to, quando Cruz ainda era diretor regional do Sesc PR. O ex-diretor regional, inclusive, recebeu duran-te a solenidade uma placa em ho-menagem ao trabalho prestado. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, também foi home-nageado durante a noite. Luiz Car-los Borges da Silva recebeu a placa de homenagem a Piana e entregou

ao presidente durante a reunião da Fecomércio PR, realizada no dia 16 de dezembro, em Caiobá.

O projeto, de acordo com a di-retora de Educação e Cultura do Sesc PR, Marússia de Souza dos Santos, atende a missão primeira do Sesc que é a de trabalhar na trans-formação de pessoas. “Acredito em rede formada por pessoas apaixo-nadas pelo trabalho: Sesc, Senac, Bom Jesus, Sindicatos”, comentou. A gestora do Colégio Sesc São José, Inês Dorocinski, completou que a formatura é uma conquista não só dos alunos, mas de todos que com-partilharam o processo educativo.

FORMAnDOSOs alunos das quatro turmas

do 3º ano do Ensino Médio rece-beram os certificados das mãos do vice-presidente da Fecomércio PR, Luiz Carlos Borges da Silva, repre-

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sentando o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; do diretor Regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; da diretora de Educação e Cultura do Sesc PR, Marússia de Souza Santos; do frei da Associação Franciscana de En-sino Senhor Bom Jesus, Jairo Fer-randin; do diretor Geral do Grupo Bom Jesus, Jorge Apóstolos Siarcos e do gerente do Colégio Sesc São José, Jorge Henrique Bloch Martins.

Aplaudido de pé, o aluno João Maria Geffer, de 42 anos, conside-ra-se satisfeito por ter tido a opor-tunidade, por meio do projeto, de retornar aos estudos, após quase 20

anos fora das salas de aula. De forma semelhante, a estu-

dante Ledi de Fátima Gomes de Oliveira, de 39 anos, também estava há bastante tempo longe da escola e encontrou no Colégio Sesc São José de Ensino Médio uma ótima oportunidade para retornar aos es-tudos. “Pude fazer o curso sem ter que abrir mão do meu trabalho”, co-mentou. Ela, que trabalha com se-gurança privada, prestou vestibular na Universidade Federal do Paraná (UFPR) para Pedagogia e pretende dar aulas. Ledi tem uma neta e três filhas, duas delas também são alu-nas do projeto.

Ricardo Henrique Van-derlinde tem apenas 19 anos, mas uma história que impressiona. Natural de Ubiratã, a 558 km de Curitiba, veio para a capital do Estado para conhecer a mãe. Ele passou por três abrigos sociais antes de ser aprovado para o processo seletivo do Colégio Sesc São José. Por conciliar com o trabalho, o jovem estudou nos três turnos, durante os anos de Ensino Médio. Para dar conta de se formar, o Colégio deu a oportunidade para que o estudante fosse contratado pelo Sesc São José como estagiário. Devido ao bom desempenho como aluno, Ricardo foi aprovado nas

seis etapas da Força Aérea Brasilei-ra (FAB), feito que comemora junto aos professores do Colégio Sesc São José, responsáveis, segundo ele, por todas essas conquistas. “Eu não te-nho palavras para a noite de hoje. O pouco que considero ser, devo a esta instituição. O Sesc virou minha casa, minha família. Eu já atingi 70% dos meus objetivos, os outros 30% eu quero trabalhar em cima da educação e fazer a outras pessoas o que o Sesc me proporcionou”, disse emocionado.

Diretora de Educação e Cultura do Sesc PR, Marússia de Souza Santos e o diretor de Relações Corporativas da FAE Centro Universitário, Paulo Cruz

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FORmATURA

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Tpara estudar e morarEscola Sesc de Ensino Médio traz conceitos de escola-residência e currículos integrados a alunos de todos os estados brasileiros

texto: Isabela Mattiolli | fotos: Esem

ESEm

Fundada em 2008, por ini-ciativa do presidente da Confederação Nacional

do Comércio (CNC), Antonio Oli-veira Santos, e do Conselho Nacio-nal do Sesc, a Escola Sesc de Ensi-no Médio (Esem) trouxe conceitos de escola-residência, currículos integrados e liderança servidora a aproximadamente 500 alunos nela matriculados.

Localizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, a Esem oferece bolsa

integral a estudantes provenientes dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, mediante apro-vação em duas etapas do processo seletivo.

Segundo informações do diretor substituto da instituição, Antonio Viveiros, a primeira etapa de avalia-ção é formada por prova objetiva e redação e, a segunda, com entrevis-ta com os selecionados e seus pais, além de uma dinâmica em grupo.

As duas etapas são realizadas na

própria Esem, para candidatos do RJ, e nas regionais dos outros Es-tados. Para isso toda a equipe en-volvida recebe treinamento, com os procedimentos necessários para a aplicação das provas, en-trevistas e dinâmicas. Assim que aprovados nas duas fases, a escola divulga os nomes dos alunos que irão integrar a próxima turma no ano subsequente.

De acordo com Antonio Vivei-ros, esses alunos encaminham um

A Escola Sesc de Ensino Médio possui 130.000 m2

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total de 16 documentos à institui-ção para efetuarem a matrícula. Toda essa burocracia vale à pena.

Escola-rEsidênciaa escola desde o início foi uma

escola-residência. os alunos apro-vados passam a dividir dormitó-rios nos dois primeiros anos e, no terceiro, vivem a experiência em república. Tutores acompanham toda essa mudança.

antonio Viveiros utilizou o comparativo de que uma escola convencional, hoje, funciona de 4h a 4h30, totalizando 800 horas/ano. “se você multiplica isso por três, que é o período do Ensino Médio, o total é de 2.400 horas. no caso da Esem são 6.500 horas, durante todo o Ensino Médio”, diferenciou.

segundo o diretor substituto, a prioridade da escola não é apenas no viés quantitativo, mas também o qualitativo. “Todo esse tempo que a gente tem aqui na escola, nos per-mite oferecer um serviço de quali-dade aos nossos alunos, porque eles estão aqui o tempo todo, o que faci-lita o trabalho”, definiu.

currículos inTEgradosMuito se fala em contraturno Es-

colar. no caso da Esem esse conceito não é trabalhado, pelo menos com esta configuração, justamente por não existir turnos delimitados. anto-nio Viveiros explicou essa realidade da escola que não divide o curricu-lar do extracurricular. “Tudo o que a

gente tem aqui é curricular. a gente trabalha o conceito de currículos in-tegrados”, conceitua.

Ele explica que se trata da inte-gração dos currículos presentes na base nacional comum, – estipula-da pelo Ministério da Educação (MEc), com a base diversificada, – que reponde aos interesses do aluno e, também, preencher lacu-nas de aprendizagem, com oficinas, workshops, monitorias, entre ou-tras, totalizando cerca de 100 ativi-dades disponibilizadas.

o terceiro ponto deste currícu-lo integrado é destinado à formação do mundo do trabalho, em parceria com o senac. “desde quando a escola começou, em 2008, ela vem fazendo parceria com o senac, em função que know-how que a instituição tem nesse campo e pela relevância em oferecer qualificação profissional”, delimitou. Viveiros citou os cursos de

Webdesigner, ambientação de inte-riores, auxiliar administrativo e Tra-dução de Textos como opções dispo-nibilizadas aos estudantes da Esem.

noVas TEcnologiasoutro pilar fundamental da

Esem, de acordo com o diretor substituto, é que o campus de 130 mil metros quadrados possui siste-ma de rede sem fio (wireless). ou-tro diferencial é que cada aluno e professor dentro da instituição têm notebooks para realizar suas ativi-dades dentro da escola.

QualidadE no Ensinoos 483 alunos matriculados na

instituição são divididos em salas de aula com capacidade máxima para 15 estudantes. o índice de eva-são e repetência na escola é baixo, em comparação a outras institui-

O diretor substituto da Esem, Antonio Viveiros

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O paranaense Leandro Silvério Nonato Filho, de 17 anos, acabou de se formar na 3ª série do Ensino Médio pela Escola Sesc de Ensino Médio. Há quatro anos ele morava com o pai, a madrasta e o irmão em Londrina, - 381 km de Curitiba. Leandro participou do processo seletivo da Esem em 2008, quando cursava a 8ª série no Paraná e foi aprovado nas duas etapas.

Em 2009 ele, apoiado pela família, foi para o Rio de Janeiro, - cidade que, até então, só conhecia por nome. Em entrevista via telefone, o estudante contou um pou-co sobre a experiência que teve na Escola Sesc de Ensino Médio e apontou a autonomia que tem hoje como re-sultado da convivência com outras pessoas. “O que mais me tocou aqui foi a mudança que ocorreu com relação a autonomia que ganhei nesses três anos. Tanto no relacio-namento, nas dificuldades e o fato de morar com pessoas totalmente diferentes”, comentou.

Nos dois primeiros anos, Leandro dividiu um aparta-mento com mais dois alunos de outros Estados brasilei-

ros. Neste último ano, ele passou pela experiência de república, dividindo o espa-

ço com oito meninos, localizada na Vila dos Professores, - tudo isso dentro da Esem. Toda essa convivência resultou num sotaque difícil de identificar. “Aqui com sotaque do norte, do nordeste, etc., são tantas pessoas convivendo junto que é quase impossível não mudar”, defendeu o aluno.

As atividades que ele passou a realizar dentro da ins-tituição, como viagens (Ouro Preto, São Paulo, Petrópolis, Pantanal), oficinas (bateria, sax, fotografia, produção de texto, inglês, handebol, etc.), projetos sociais entre ou-tros, foram destacados pelo estudante, contribuindo para a sua formação.

Após a formatura, Leandro retornou a Londrina onde já prestou vestibular para Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Estadual de Londrina (UEL), - opção que permite que ele fique mais perto da família, depois de três anos de mudanças significativas para o estudante.

ções de ensino, tanto públicas como privadas.

Um destaque da Escola Sesc de Ensino Médio e que ganhou reper-cussão em todo o País é com rela-ção aos números do Exame Nacio-nal de Ensino Médio (Enem) que, de acordo com o diretor substituto, é o aferidor da excelência acadêmi-ca da instituição.

“Nossa escola está situada no Rio de Janeiro e os alunos são oriundos de todo o Brasil. Por ter a característica de ser uma escola brasileira e por achar que o Enem tem um sistema de avaliação inte-ressante, a escola optou por esse ser o aferidor de sua excelência acadê-

mica. A primeira turma de alunos, que se formou no ano passado, ob-teve um resultado muito bom. A Escola Sesc ficou entre as nove do Rio e entre as 23 a nível nacional”, comemorou o diretor substituto, considerando que o Estado do Rio de Janeiro possui escolas tradicio-nais e até mesmo centenárias.

Além de um ensino de quali-dade, outra vantagem que a Esco-la Sesc de Ensino Médio possui é em relação a gratuidade do ser-viço. A única preocupação e des-pesa destinada aos pais são com relação ao translado dos estudan-tes da cidade de origem até o Rio de Janeiro, no início e fim do ano

letivo, como nas férias escolares e com relação a itens de higiene pessoal e medicamentos. A escola arca com todas as outras despesas: moradia, alimentação, uniformes, material didático, viagens progra-madas, etc..

A parceria com instituições de ensino americanas também possi-bilita que alunos conheçam outra realidade nessas escolas durante 20 dias. Outra possibilidade já viven-ciada por estudantes da Esem é a de continuar os estudos numa espécie de 4º ano, fora do País. “O inter-cambio é colocado no sentido de valorizar o contato com outras cul-turas”, enfatiza Antonio Viveiros.

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T JOGOS COmERCiáRiOS

Final dos Jogos Comerciários reúne atletas de 16 cidades, em CuritibaApós cinco meses de competição, 11 modalidades tiveram seus campeões definidos

texto e foto: Jorge Mariano

Confraternização, ativi-dade física e qualidade de vida. Essas foram as

premissas que guiaram a 7ª edição dos Jogos Comerciários do Paraná, evento promovido pelo Sesc em parceria com empresas do Estado. Durante os dias 12 e 13 de novem-bro, os classificados para a última fase da competição reuniram-se em Curitiba para definir os campeões de cada modalidade. Os jogos fo-ram realizados nos ginásios do Sesc

da Esquina, Sesc Centro, Sesc Por-tão e nas quadras de areia do clube de campo Santa Mônica.

De acordo com o diretor regio-nal do Sesc PR, Dimas Fonseca, o evento é uma grande comemora-ção. “É a oportunidade que o Sesc tem de agradecer aqueles que fazem o sistema, que são os comerciários e os empresários. Sem eles, nós não existiríamos”, contou.

Campeões do vôlei de praia, a dupla Rodrigo e Maciel, do Sicredi

de Santo Antônio da Platina, dis-seram que além da oportunidade de competir e levar um troféu para casa, o turismo e a confraterniza-ção são as partes mais importantes do torneio. “A gente treinou muito para chegar até aqui. Com isso, co-nhecemos várias cidades e fizemos amigos durante os jogos. Mais do que competir, poder viajar e conhe-cer lugares e pessoas novos é uma oportunidade que não teríamos fora daqui”, disse Rodrigo.

Curitiba foi palco da decisão dos Jogos Comerciários de 2011. No próximo ano, as disputas finais devem ser realizadas nas novas instalações do Sesc Caiobá

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Melhorando as relaçõesaproximar funcionários e pa-

trões também é um dos objetivos dos jogos. diversas equipes parti-cipantes têm os proprietários das empresas atuando ao lado de seus funcionários. É o caso da equipe laborde Tintas/Jaclani esportes, de Marechal Cândido rondon, cam-peã do módulo vermelho de futsal. o proprietário da empresa Jaclani, Cristiano Bortolon é um dos joga-dores do time e salientou a impor-tância de uma relação mais próxi-ma com os funcionários. “além de a gente poder praticar um esporte que gosta, o convívio na empresa fica bem melhor. Um funcionário feliz trabalha com mais vontade e

a gente tem a oportunidade de co-nhecer melhor quem trabalha na nossa empresa. Isso melhora muito todo o processo dentro e fora do lo-cal de trabalho”, contou.

da mesma forma pensa o proprie-tário da empresa Fruto Maduro, Cli-neu Uehara. Para o patrocinador da equipe de futsal de Campo Mourão, campeã do módulo verde, os Jogos Comerciários promovem bem-estar para os participantes e impulsionam os negócios das empresas. “Todo mundo vem feliz e vai embora feliz. e as empresas que participam saem nas notícias das cidades. Isso é muito bom para os negócios”.

CoMPeTIçãoatletas de 16 cidades e 51 em-

presas paranaenses participaram da fase final dos Jogos Comer-ciários. as modalidades foram disputadas em quatro lugares de diferentes: o sesc da esquina fi-cou com as competições de futsal, xadrez e tênis de mesa; no sesc Centro, foram realizados os pri-meiros jogos de futsal feminino; o sesc Portão sediou as partidas de basquete e truco; e o vôlei de praia foi realizado no clube de campo santa Mônica.

os jogos começaram no sábado (12), na parte da tarde, e no domingo (13), antes do almoço, todos os cam-peões já estavam definidos. a pre-miação foi realizada no teatro do sesc da esquina. Para mais informações, acesse o site www.sescpr.com.br.

Xadrez feminino:1º: Julia Cristina facchi – restaurante Portatto/Cascavel2º: milena Kunz – auto Peças Portal/francisco Beltrão3º: Josiane fragoso – Hotel midas/Cornélio Procópio

Xadrez masCulino:1º: daniel silva – silva medeiros Produtos naturais/umuarama2º: Guilherme serafim – d.H.m./umuarama3º: Glaucio dalla Cortt – auto Peças Portal/francisco Beltrão

Tênis de mesa feminino:1º: Tassia Tanaka – Plug TV/Campo mourão2º: sumie fokubara – automar/Cornélio Procópio3º: Valeria Perez – mattos freitas & advogados associados/Pato Branco

Tênis de mesa masCulino:1º: Tiago de melo – softfocus/Pato Branco2º: José mauricio de lima – JH supermercado da Construção/Cornélio Procópio3º: douglas leandro Gimenez – douglas leandro Gimenez lanchonete/londrina

TruCo:1º: darina e mario – Geomotors/Caiobá2º: Paulo e Gean – Herbert materiais para Construção/união da Vitória3º: luiz e diogo – sincovarsap/santo antônio da Platina

Vôlei feminino:1º: eliza e suzane – Palácio das festas/Paranavaí2º: Kallyane e Kenya – academia Tempero do Corpo/Cascavel3º: Ceciliane e lilian – maria Bia/santo antônio da Platina

Vôlei masCulino:1º: rodrigo e maciel – sicredi/santo antônio da Platina2º: dyogo e Julio – Batistela/Curitiba3º: Cassiano e dean – mercado móveis/Ponta Grossa

BasqueTe:1º: Volbrás distribuidora de Peças – maringá2º: rC2 stillos – foz do iguaçu3º: PC force informática – Cascavel

fuTsal feminino:1º: damazzini móveis/TV Beltrão – francisco Beltrão2º: super Brasil – londrina3º: Tm Balanças – Cascavel

fuTsal masCulino (módulo verde):1º: fruto maduro – Campo mourão2º: Pró-saúde – apucarana

fuTsal masCulino (módulo vermelho):1º: laborde Tintas/Jaclani esportes – marechal Cândido rondon2º: Cimpeças/madereira morumbi – Cornélio Procópio3º: embalagens Paraná – foz do iguaçu

Confira a classificação

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“Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) o Brasil subiu um degrau

no índice de superação dos proble-mas sociais. Isso é fruto de esforços feitos por programas como o Mesa Brasil, que fornece à sociedade,

através de instituições sociais o acesso ao consumo de mais produ-tos variados e de qualidade”, disse o pequeno agricultor Ereci da Silva, da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avant Ltda., um dos doadores do Mesa Brasil.

Ele e outras 23 entidades foram homenageadas em Curitiba, pelo Sesc PR, por terem contribuído para a existência do programa. A cerimônia aconteceu no dia 10 de novembro, no restaurante Mada-losso, em Curitiba. A honraria se

Saúde à meSa de quem precisaMesa Brasil ultrapassa meta anual e homenageia doadorestexto: Karen Bortolini

T AçãO SOCiAL

Em Curitiba a homenagem aos doadores do Mesa Brasil aconteceu no restaurante Madalosso

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repetiu no dia 18 de novembro no Sesc Londrina, com mais dezoito doadores condecorados durante um café da manhã. Todas as empre-sas receberam uma placa que ficará de registro histórico do reconheci-mento pela participação.

“A ideia de doar surgiu há mui-tos anos pensando em se produzir e contribuir com a sociedade con-sumidora de produtos provindos da agricultura familiar. Hoje, doamos mais de 10 itens derivados de lei-te, como queijo, leite pasteurizado, bebida láctea. Para nós, é muito gratificante sabermos que estamos ajudando com a sociedade e que ela está consumindo um alimento pro-duzido lá da pequena propriedade onde moro”, conta o agricultor.

O Mesa Brasil, executado e co-ordenado pelo Sesc PR, ultrapassou sua meta de repasse de doações. Mais de 20 milhões de refeições complementadas e mais de duas mil toneladas de produtos foram distri-buídas. O diretor regional do Sesc

PR destaca que este é um programa de segurança alimentar e nutricio-nal sustentável desenvolvido pelo Departamento Nacional do Sesc e que tem a missão de redistribuir alimentos excedentes próprios para consumo.

“Parabenizo os envolvidos com o programa. Esse trabalho une es-forços aos realizados pela Prefei-

tura. Assim montamos uma rede social, reforçando uma de nossas premissas: a preocupação com a se-gurança alimentar”, diz o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci.

Já o presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana, agradece aos doadores. “Nada mais justo que agradecer os responsáveis pelo funcionamento do programa.

Em Londrina os doadores do Mesa Brasil também foram homenageados

O prefeito Luciano Ducci participou da homenagem aos doadores do Mesa Brasil em Curitiba

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O Sesc tem uma estrutura grande para atender o Mesa Brasil, mas sem o doador ele não existiria. Este pro-grama é feito de forma transparente, assim os doadores podem conferir o destino dos produtos”, diz.

Piana também destaca que o Mesa Brasil cumpre o acordo firma-do com o Governo Federal, ao inte-grar o sistema de Combate à Fome. “Quero fazer um convite para que esses doadores continuem a parti-cipar. Nós como intermediários da-remos continuidade ao fazermos a logística”, pontua. A iniciativa tam-bém conta com um protocolo de cooperação com o programa Fome Zero, do Governo Federal, um dos apoiadores e incentivadores de pro-jetos que integram entidades públi-cas e a sociedade civil.

ENtidAdES AGrAdECEMO Mesa Brasil contribui há vinte

anos com a Associação de Assistên-cia ao Excepcional do Paraná, man-tenedora do Centro de Habilitação Profissional Mercedez Stresser, que atualmente tem 50 anos. Cerca de 80% dos alunos da entidade estão em vulnerabilidade social e 401 são deficientes intelectuais. “Este

programa faz com que nossa mesa forneça saúde, com uma alimenta-ção completa. temos dificuldades financeiras, não cobramos mensali-dades, pois a entidade é filantrópi-ca. Com o espírito de solidariedade e colaboração do Mesa Brasil temos a oportunidade de mantê-la e dar oportunidade a pessoas de 14 a 60 anos”, diz o presidente da institui-ção, Quintiliano Machado Neto.

Já Euclides Nora, representante da entidade Patronato Santo Antô-nio conta que a instituição tem cerca de 700 crianças. Segundo ele muitas delas só têm acesso a determinados produtos graças às doações. “Ao re-duzirmos os custos com alimenta-ção, podemos aplicar esse recurso em educação, na formação e no desen-volvimento em nossa juventude”, diz.

Mas as doações não fazem bem somente para quem recebe. A co-ordenadora de responsabilidade social da Kraft, isabela Lima, valo-riza esta parceria. “Conhecemos o trabalho do Sesc há algum tempo e empresa precisa dessa segurança para fazer a doação dos produtos, de forma série e responsável. Saben-do da necessidade das instituições a Kraft colabora com o combate à

fome, desnutrição e contribui para uma alimentação saudável”, diz.

LONdriNA Neste ano o programa atendeu

a 86 instituições sociais em Londri-na, ao repassar a elas 279.810 quilos de produtos, e, com isso, comple-mentar 2.789.474 refeições. Estes dados e os demais referentes a toda a movimentação no Estado podem ser conferidos por meio do Sistema de rastreabilidade Online, disponí-vel no site do Mesa Brasil.

O vice-presidente da Coafas, José Gante, desta que o Mesa Brasil permi-te que os produtos agrícolas ganhem aceitação e amplitude de distribuição, com o intermédio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com este apoio, a intenção é ampliar as atividades, segundo Gante. Já do outro lado do programa, o coorde-nador do Centro de Educação in-fantil Nova Vida, Orlando de Freitas, agradece pela constante contribuição. “Ficamos gratos por termos o privi-légio de sermos atendidos pelo Mesa Brasil. Antes de sermos cadastrados o cardápio que oferecíamos era de-ficitário de nutrientes. Hoje, é com-pleto”, frisou.

T AçãO SOCiALT AçãO SOCiAL

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O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana, incentivou os doadores a continuar participando do Mesa Brasil

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EmprEsas doadoras homEnagEadas Em Curitiba

EmprEsas doadoras homEnagEadas Em londrina

• InstItuto abad

• ambIensys Gestão ambIental ltda.

• a . anGelonI e CIa. ltda.

• supermerCados Festval

• Câmara da mulher empreendedora

e Gestora de neGóCIos do sIstema

FeComérCIo paraná

• CháCara alCeu FIorese

• CháCara FervIda

• CompanhIa das obras

• CompanhIa naCIonal de abasteCImento

(Conab)

• CooperatIva de ComérCIo e reForma

aGrárIa avante ltda (Coana)

• CooperatIva dos aGrICultores

das ComunIdades 300 alqueIres

(Cooperatvama)

• CooperatIva da aGrICultura FamIlIar

InteGrada de Cerro azul (CoopaFI)

• danone

• exCelsIor alImentos s/a

• Fruto da terra

• InstItuto brasIleIro do meIo ambIente e

dos reCursos naturaIs renováveIs (Ibama)

• KraFt Foods

• empalux

• Walmart brasIl

• sabb CoCa-Cola

• strapasson & FIlhos

• Irmãos muFFato & CIa. ltda.

• the sub´s

• habIb´s e raGazzo

• unIlever brasIl ltda.

• AgnAldo FerreirA Bispo

• AssociAção norte pArAnAense de

Horticultores (Apronor)

• AssociAção representAtivA dos

usuários dA ceAsA londrinA (Arucel)

• AtAcAdão distriBuição, comércio e

indústriA ltdA.

• Box Bom Jesus

• cArreFour comércio e indústriA ltdA.

• ceAsA londrinA

• cooperAtivA dA AgriculturA FAmiliAr

solidáriA (coAFAs)

• cooperAtivA de comércio e reFormA

AgráriA AvAnte ltdA. (coAnA)

• compAnHiA dAs oBrAs

• compAnHiA nAcionAl de

ABAstecimento (conAB)

• cooperAtivA dos Agricultores

dAs comunidAdes 300 Alqueires

(cooperAtvAmA)

• instituto BrAsileiro do meio

AmBiente e dos recursos nAturAis

renováveis (iBAmA)

• José Augusto gAnte

• Wms supermercAdos do BrAsil ltdA.

• irmãos muFFAto & ciA. ltdA.

• universidAde norte do pArAná

(unopAr)

• José BurgAti FilHo

Destaques presentes em CuritibaO vereador Jair César; o presidente do Instituto Abad, Carlos Severini; o presidente do Sinca, Paulo Hermínio Penacchi; a presidente da Câmara da Mulher Empreen-dedora e Gestora de Negócios de Curitiba, Zilda Amado da Silva; gerentes executivos das unida-des do Sesc PR e presidentes de sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo.

Destaques presentes em LondrinaO diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; gerente de Saúde da Divisão de Progra-mas Sociais, Irlando Tenório Moreira, representante do Departamento Nacional do Sesc; o vereador José Roque Neto, representante da Câmara Municipal de Londrina; o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista, Paulo Hermínio Pennacchi; o presi-dente do Sindicato Varejista de Toledo, João Batista Campos; o vice-presidente da Coafas, José Gante, representante das entidades doadoras; o coorde-nador do Centro de Educação Infantil Nova Vida, Orlando de Freitas, representante das entidades receptoras; e o pre-sidente do Sinfarlon, Jefferson Proença Testa. T

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TT ESPORTE

Circuito Sesc Caminhada e Corrida de Rua encerra 2011 com sucesso e 2500 participantes

texto: Karen Bortolini | fotos: Shigueo Murakami e Ivo Lima

“mAR dE GENTE” invade percurso da última etapa

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“mAR dE GENTE” invade percurso da última etapa

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Uma forte chuva na noi-te do sábado que ante-cedeu a prova deixou

ainda mais apreensivos os partici-pantes da última etapa do ano do Circuito Sesc Caminhada e Corrida de Rua. O temporal anunciava que a largada seria debaixo d’água. Mas, como em Curitiba, a previsão do tempo não é lá muito precisa, o do-mingo (27 de novembro) amanhe-ceu com sol tímido entre as nuvens, e com aquele frescor pós-chuva. Não poderia estar melhor.

A canaleta dos ônibus biarticu-lados foi tomada pelos participan-tes todos já paramentados, com relógios, chips de cronometragem e numerais para o aquecimento. A concentração era grande. A ansie-dade de muitos era nítida no rosto dos atletas, cientes de que a com-petição seria com “feras”, como eles mesmos diziam. O motivo é que na etapa final vieram todos os primei-ros colocados das 19 anteriores, re-alizadas pelo Paraná em 2011.

Era a hora da largada dos 5km, todos a postos e a primeira buzina soara. Logo nos primeiros 17 minu-tos chegou o primeiro atleta. O per-

curso, apesar das subidas, foi breve para aqueles que mantiveram ritmo intenso de corrida. Em seguida, a largada dos 10km. Cronômetros ze-rados aguardavam a contagem re-gressiva para os primeiros passos. Quem estava no pelotão da frente já avistava a primeira subida, leve, do percurso. Quem estava no pe-lotão de trás via aquele “mar de gente”, jargão pronunciado por tantos participantes, pois não são todas as provas que contabilizam

2.500 participantes como essa. No meio de tantos seria ainda

mais difícil subir os degraus para a conquista do troféu. Mas, não im-possível para quem “pegou pesa-do” no treino nas últimas semanas. Ainda assim, vitoriosos foram to-dos aqueles que no domingo cedi-nho saíram de suas camas e foram correr ou caminhar. Sim, além das duas provas, também a aconteceu a Caminhada da Família com percur-so de 4km.

Relógios com cronômetros ativados

Vibração positiva na concentração Atletas concentram-se na largada dos 10km Vanderlei Cordeiro de Lima na concentração

ESPORTE

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As subidas do per-curso dos 10km fo-ram muitas, mas em compensação foram intercaladas com des-cidas íngremes para não desanimar os participantes. A ten-são de quem olhava para trás enquanto se passava um opo-nente era perceptível tanto na disputa por colocação nas cate-gorias, seja ela por faixa etária, Geral ou Comerciária.

O estímulo da equipe do Sesc foi aquele de sem-pre, transmitindo energia, alegria e coragem para manter o ritmo ou completar a prova. Postos de água seguidos de um reservatório para deixar os copinhos foram encon-trados a cada 2,5km. Isso mesmo, neste ano, um cuidado ainda maior com meio ambiente. Os corredores, após a hidratação tinham onde jo-gar seus copos ao invés de deixá-los na rua. A emoção de participar da etapa final foi grande! Pois aquela

não foi somente uma corrida, mas sim uma festa esportiva, regada a muito isotônico, comemoração, saúde e consciência pela qualidade de vida.

VAnderleI COrdeIrOde lImAO maratonista Vanderlei Cor-

deiro de lima foi padrinho da 20ª etapa. ele percorreu os 10km jun-to aos participantes. “Parabenizo o Sesc por este excelente evento e a todos que correram ou caminha-ram. Fico muito feliz em ter corri-do com vocês”, disse durante a ceri-mônia de premiação.

no Congresso Técnico, que aconteceu no dia 26 de novembro, o atleta deu boas vindas aos parti-cipantes e agradeceu ao Sesc por compartilhar este momento com os corredores. “Vemos o empenho do Sesc para desenvolver o atletis-mo. Isso é um exemplo para todo o Brasil. Graças a esta preocupa-ção, atletas vindos do interior do estado tiveram a possibilidade de correr aqui em Curitiba”, destacou Vanderlei.

O maratonista ainda ressaltou a importância de todos os colabora-dores envolvidos na prova. “É esse trabalho conjunto que faz o Sesc ser o que é”, disse.

Vanderlei também incentivou os iniciantes, ao falar que nunca é tar-de para começar. “Começar a correr é um processo lento, difícil, sacrifi-cante, mas a recompensa é grande”.

OS CAmPeõeS“A organização do Sesc é óti-

ma. O percurso estava bom, mas a

Vanderlei Cordeiro de Lima na concentração Correr pela saúde e qualidade de vida Momento da chegada dos 5km

Vanderlei Cordeiro de Lima cruza a linha de chegada

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partir dos 5km ficou mais pesado. Esta é a melhor corrida do Para-ná, em disparado”, disse o primeiro colocado geral da Categoria Co-merciário dos 10km, Cleyton Luiz Aguiar, que chegou as 32’18’’. Ele, que veio de Palmas para competir, treina cinco vezes por semana reve-zando longos e tiros. O seu objetivo para 2012 é competir em outros es-tados do País.

A primeira colocada dos 5km, Hadiji Yukari Nagao, completou a prova em 22’33’’. O segredo não pode ser outro além de muito treino. “Pra-tico de segunda a sábado treinos de velocidade”, conta. A atleta participou da 13ª etapa e agora pretende correr mais vezes pelo Sesc. “Achei a prova bem organizada e o percurso bem si-nalizado”, disse.

Na ocasião também receberam placa de homenagem atletas que se destacaram por suas participações especiais. Gainete Ferensovicz foi ho-menageado por participar das 20 eta-pas deste ano, e delas conquistou 12 vitórias. “Participo desde o início do Circuito, há cinco anos. Ao todo con-tabilizo 87 partici-pações”, conta.

Antônio Carlos Peixoto também foi homenageado. Ele realizou as 20 etapas desse ano, e de 2010. “Aliei tu-rismo ao esporte e corri por várias cidades do Estado”, disse.

A OrGANizAçãOO diretor regional do Sesc Pr,

Dimas Fonseca, fez uma avaliação positiva da etapa final. “Combi-namos um ano fantástico de um Circuito que acontece pelo Paraná há cinco anos. O Sesc, Braço social do Sistema Fecomércio no Paraná agradece a rede Massa e aos sindi-catos e seus presidentes pelo apoio nas cidades por onde passamos. Agradeço também às autoridades dos municípios que colaboraram para que esse evento culminasse com êxito”, disse.

Já o gerente executivo do Sesc Centro, Jefferson Ferraz, destaca a importância da corrida para a qua-lidade de vida. Ele também ressalta

o sucesso de todas as etapas. “Esta-mos encerrando Circuito neste ano com chave de ouro e os participan-tes são os responsáveis por esse su-cesso. Uma grande equipe do Sesc está envolvida nesta etapa para ga-rantir a satisfação de todos”, finaliza.

O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, dá a largada

O sucesso do evento acontece graças à união de esforços da equipe do Sesc

ESPORTE

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Premiação para os primeiros colocados dos 10km

Premiação para os primeiros colocados dos 5kmO sucesso do evento acontece graças à união de esforços da equipe do Sesc

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Premiação 10km

Masculino1º colocado

Cleyton Luiz aguiar | 32’18’’

2º colocado João Batista dos Santos | 33’23’’

3º colocadoJoel Lenart | 33’38’’

Feminino1a colocada

merilene de morais | 43’19’’

2a colocada rosangela andrade Silva | 44’50’’

3a colocadaLuciana Paula i. rodrigues | 45’00’’

Premiação 5km

Masculino1º colocado

rafael ramos Pianna | 17’00’’

2º colocadorafael Gomes Sentone | 17’06’’

3º colocadoGiuliano de oliveira Ventura | 17’11’’

Feminino1a colocada

Hadiji Yukari Nagao | 22’23’’

2a colocadaana Paula martins | 23’49’’

3a colocada andreia de almeida | 24’18’’

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Natal aquece vendas no comércio entre 6% a 8%

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Pesquisa realizada pela Fe-comércio PR mostra que a expectativa dos empre-

sários do comércio para o Natal é de um crescimento de vendas de 8% a 10%, na Região Metropolitana de Curitiba, em relação a 2010. No inte-rior do Estado, estima-se uma eleva-ção variante entre 6% a 8%. A previ-são de aumento nacional nas vendas no comércio é de 5,6%, contra o avanço registrado no ano passado de 9,7%. Segundo economistas da Confederação Nacional do Comér-cio os motivos estão atrelados ao ritmo desacelerado de geração de emprego e renda e as concessões de crédito em desaceleração.

“As categorias de produtos com maiores possibilidades de vendas no Paraná são os classi-ficados como lançamentos ou com características de inovação”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Dar-ci Piana. Afora isso, mantém-se a demanda tradicionalmente mate-rializada no último bimestre do

Natal aquece vendas no comércio entre 6% a 8%Rua XV de novembro, em Curitiba. Um dos polos comerciais do Paranátexto: Karen Bortolini

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Tano, que apresentará aumento nas vendas de brinque-dos, vestuário, calçados, eletroeletrônicos e os produtos comercializados por supermercados e hipermercados e pelas lojas de departamentos.

As lojas de material de construção também ga-nharão destaque. Neste período específico surge uma demanda para reformas, pinturas e ampliações domi-ciliares. Mas, conforme o diretor de Marketing do Ba-laroti, Eduardo Balaroti, o movimento se intensifica no período que antecede o Natal, pois as obras interferem na visitas de fim de ano, segundo ele. “Para este ano o segmento estará melhor do que em 2010, com previsão de aumento em 6% . Em 2011, o setor de construção de varejo viveu um momento especial, pois muitas obras foram iniciadas no início do ano”, comenta.

FAtorEs dE EstíMuloos motivos do bom desempenho do comércio

no Estado estão atrelados ao alto nível de emprego do Paraná; à remuneração média aquecida em rela-ção ao ano anterior em função da carência de mão de obra qualificada em diversos ramos de atividade econômica e à maior massa salarial na economia, que eleva poder aquisitivo e incentiva melhoria no pa-drão de consumo. os empregos temporários também contribuirão para elevar o poder aquisitivo destes contratados trabalhadores.

segundo aponta a pesquisa da Fecomércio Pr as ta-xas de juros do Banco Central, em queda desde agos-to de 2011, podem ajudar nas vendas do bimestre no-vembro/dezembro, com a queda nos juros das vendas a prazo. As facilidades de crédito unidas à mensagem natalina de “ano novo, vida nova” também aquecerão o comércio.

Em âmbito nacional, o Natal será de “cautela”, de acordo com os economistas da CNC. Isso se deve à alta da inflação, somado ao crescimento menor da econo-mia doméstica e o endividamento dos brasileiros fora da crise global. Em contrapartida, como o mercado de trabalho ganha força, há mais dinheiro no bolso, in-cluindo o pagamento do 13º salário.

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Vestuário é um dos itens que mais vende no período de Natal

Material de construção também é destaque nas vendas

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DemanDa nacionalos setores com maior cresci-

mento nas vendas a nível nacional na comparação anual são os rela-cionados aos bens duráveis, que terão aumento na ordem de 10,5%, os não duráveis devem chegar a 5,3% e semiduráveis podem apre-sentar alta de 5,2%. o comércio de veículos e motos, partes e peças e material de construção deverão au-mentar as vendas, ainda de acordo com a cnc, em 2,2%.

Décimo terceiroeste é um dos grandes motivos

no aumento das vendas, pois uma parcela chega ao consumidor antes do fim do ano. Dados da Fecomér-cio Pr dão conta de que uma das parcelas é utilizada para regularizar débitos anteriores em lojas, carnês, cheques especiais, cartões de crédi-to, aluguéis, por exemplo. no en-tanto cerca de 35% a 45% do total do 13º salário é efetivamente utili-zado em compras de final de ano.

o assessor econômico da enti-dade, Vamberto Santana, destaca que muitos consumidores optam pelas compras pós-natal, por con-ta das liquidações. muitas delas ocorrerão na primeira quin-zena de janeiro, como tradi-cionalmente já seguem essa tendência do comércio.

Aquecimento nacional das vendas

bens não duráveisbens semiduráveisbens duráveis

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Curitiba reCebe, em 2012, três grandes eventos de turismotexto: Fernanda Ziegmann

De 10 a 14 de outubro de 2012 o Expo Unimed Curitiba, receberá três

grandes eventos, o 19º Congresso Internacional da World Federation of Building Service Contractors (WFBSC), a 22ª Higiexpo Regional – Feira de Produtos e Serviços para Higiene, Limpeza e Conservação, da ABRALIMP e o 23º Encontro Nacio-nal das Empresas de Asseio e Conser-vação (ENEAC)–, da FEBRAC.

A WFBSC acontece pela pri-meira vez no Brasil e reunirá profissionais do setor de limpe-za ambiental e afins, em âmbito nacional e internacional e será o ambiente ideal para a exposição

de equipamentos e serviços uti-lizados pela área de asseio e con-servação em todo o país. O evento é uma excelente vitrine para apre-sentação de novos produtos e ser-viços que estão sendo lançados no mercado e propiciam inovação e desenvolvimento para o segmento empresarial.

Para o evento grandes pales-trantes já confirmaram presença como Edgar Guimarães, James Marins, Luiz Bernardo Dias Costa, Stephen Ashkin, Eduardo Sanovi-cz, Edson Schueller de Carvalho e Osmar Viviani, entre muitos que se somarão até definição total do evento.

ExPOSItORESDiversas instituições já adqui-

riram seus espaços de expositores, entre eles estão a Fecomércio PR, Embratur, Ministério do turismo, Instituto Municipal de turismo de Curitiba, Secretaria de Estado de tu-rismo do Paraná, CBC&VB FC&VB--PR, CC&VB, Cebrasse, Facop, IEHA já apoiam o evento e empresas como: Diversey, Karcher, Alfa ten-nant, Becker, UPS , Seven, Leone, são patrocinadores e, também, ASF Sin-dical, Biozyme, Plax, IPC Brasil, Pla-taforma, trilha, Jacto Clean, Dikimi. Quem quiser garantir um local basta consultar o site www.WFBSC2012.com e contatar a Febrac.

FEiRA

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