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?::.' *. f €' < <•# ** ' .--v£r,.-- í Rg^BjBj^j^t^^-i-^j^a (HSNEHkSK ^SWH(--K-S'i BSr3f3«!ÍsitK_-Cl bBB-ESB-BBSB Vil".»: ASSM.N-LTURAS RECIFE Anno lGáOOO Tres mezes42000 PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO DIÁRIA ASSIGNATURAS INTERIOR Anno 18*000 Seis mezes 9*000 PAGAMENTOS ADIANTADOS FSEHA.1SUC0 Recife—Terça-feira. 27 de Outubro de 1891 AII@ SSIV N. 240 A PROVÍNCIA, folha <le inaior cu- uulacão cio norte do Brazil, c impressa em machina de reacçao Marinoni, única utssa especie nessa parte da Republica . it' ¦ '-- EXPEDIENTE Correspondente em Pariz para annun- cios e reclames o Sr. A. Lorette, 01 ^rua .Caumartin. ÃCTOS^OÍficiAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 24 Adelina Maria da Conceição,pedindo para serem adimi.tida no Collegio das Orphãs 3 filhas.—Assigne o requerimento inutili- sando o sello, conforme dispõe o artigo 17 g lo no -15 do decreto 89.6 de 19 de Maio de 1883, Claudiana Nativa do 0'Santos, pro.es_.o- ra jnbilada, pedindo para ser computada em sua iubilácao a gratificação de mento a que se julga com direito—Indeferido, á vista das informações... Francisco Theotonio Pereira da Costa, professor publico, pedindo para permutar sua cadeira, com o professor Severino Marques de Souza-Passe portaria na for- ma requerida.*'.".".•a-^a^ José Francisco Cardoso Meirim, pedindo para ser nomeado para a cadeira do sexo masculino de Salgadinho, da comarca de Bom Jardim ou Bengalas da de Limoeiro —Selle e volte, querendo. José Cruz Vianna, pedindo para re- colher o menor Euzebio Antunes Pereira a Colônia Santa Isabel—Remettido ao dne- ctor da Colônia Santa Izabel, para attender ao peticionario á vista de sua informação de 28 de Setembro findo. - Joaquim José Valentim, ex-sentenciado, pedindo pagamento de 800 litoos_de fan- nha aue deixou no Presidio de Fernando de Noronha—Indeferido, em vista das in- formações.",- . José Florencio d'01'iveira Barros, ex- sub-commissario de Boa-Vista, pedindo pagamento dos vencimentos á que se julga com direito—Informe o Inspector do The- souro do Estado.. ". Bacharel José Gomes Villar. juiz muni- cioal da comarca do Gabo, pedindo-justi- eacão de táltas-Justifico. Depois de no- tado na Secretaria do Governo, remeto.- se este requerimento ao Inspector da 1 he- souraria de Fazenda, para os fins conve- '¦¦"• Wiberto Barreto de Mello Rego pedindo Daeamento doS vencimentos á que se julga com direito, por ter exercido mtermna- mente o-lugar de escritorano da delegacia da Inspectoria Geral de Terras e Colora- sacãfJ-Requeira á Thesouraria de Fazenda ou" ao Ministério da Agricultura por inter-. medro eUaquella Repartição. , . . Secretaria do Governo do Estado de PerUmbuéo, 26 de Outubro de 1891. 0 porteiro, H. Maciel da Silva. THESOURO do f|£ãdo de pernam- despachos do m\ 23 _|-r_ Ccmeao Telesphoro de Paula Augusto da Gosta Coelho, Brothers e Com- DM_Tria Amélia dos Santos Porto, Manoel Antínio d?Albuquerque Machado e Ma- ííel "òsé dos Santos Teixeira-Registre- se e facam-se as notas.- Genuína Maria da Conceição-A secção Collector de Quipapa. BA„ueda-ln- mento de 2 de Julho de 1879. DIA 26 Manoel Joaquim Pereira—Ao Sr. nr. •^SSSà-iéB d'01iveira Ao Sr. Dr. Con- ^.S ZSSSS, S"n..a, Pa;.U„o Manoel Thomé Caboatão, Lino Nobertu 5 ís Chagas e outros, Joanna Mana de Pi- no Commendador Joaquim Lopes Ma- Síadoe Cândido da Costa Dourado-A secíão do contencioso para os devidos finjoão José Ferreira-Intorme o Sr. Col- TÍ-pS Mves-Infome o Sr. SjSOfSBSSBi-ri- SÍ. Porteiro para entregar ao interessado. RECEBEDORIA DO ESTADO DE PER- DESPACHOS DO DIA 20- Francisco de Lima Coutinho, Jacintha Maria dt Conceição, Rosa Mana da Con- ceição, Maríanna Joaquina Qtogm®& Maria Amélia d'Albuqueique Mello, João Felix da Rosa e Luiza Marcelhna de Oli- veira Rodrigues-Inforine a Ia. secção. Manoel Martins Oampos-Deferido, do qUcõin.braGuímarães & Sobrinho-Juntem Grande -Indeferido,em vista da* informa- ^senhina Leonor Maia -Deferido de ac- corda com as informações, Manoel Martins Campos -Defe..-io, acao cordo com as informações Repartição da Policia 9 * Secção Nu 232-Secretaria de Policia do^Éstado de. Pernambuco, em 20 de Outu- brnim18Exm. Sr.-rart.cipo a V. Ex. que foram recolhidos á Casa de Detenção os se- guintes indivíduos : A°minha ordem, Floriano de SanfAnna, nor crime de defloramento.. P A ordem do subdelegado do 2- districto de S. José, João José Barreto, como ga- HÁordem do subdelegado do 1 districto daJiSk-V-Sta, Felippa Maria da Conceição, Srndestino ao'azylo da Tamar.ne.ra ; Praz Ouintíliano dos Santos, Izidoro Jose levlri Maria da Conceição e Felippe Jose dTsílva Santiago, por distúrbios e oíTen- n^emd^sSlegado do <_• districto da Boa-Vista, Manoel Geraldo, com desti- no ao azylo da Tamanneira. Á°ordem do Dr. delegado do 2; districto da capita" Galdino Lino do Espirito Santo, rnm averisruações policiaes. ordem do subdelegado da freguezia de sSo Antônio, Anna-Maria da Conce.- SoGuiíhermina Alves da Silva e Anna AM ri a da Conceição, por distúrbios. A ordem do subdelegado do i- distric to dc S José Ângelo Custodio, conhecido po, \ngelò SoTeiro. como desordeiro ; e Maria Vicencia da Conceição, por offensas Ú A^Sbdelegado dol» districto da Boa-Vista, Benedicto Joaquim de Santa IníaeASdòndeSenna, como desordei- r0Hontem, por volta de 2 horas da tarde, saltou Gestação de Tigipió, como passa^ geiro do trem da via-ferrea de Cai*uarii, o indivíduo de nome Miguel Francisco do Espirito Santo, desordeiro conhecido e que sahio ha pouco tempo da Casa de Deten- ção por absolvição do Tribunal do jury, em crime de morte. Dirigindo-se Miguel, ao saltar do trem, para o servente d'aquella estação, de nome José Guilhermino e depois de trocar com elle algumas palavras, deu-lhe uma bofeta- da, procurando em seguida feril-o com uma faca de ponta, o que não conseguio por ter Guilhermino disparado uma pistola contra o seu aggressor empregando-se os projectis no rosto e na cabeça. O subdelegado respectivo tomou conhe- cimento do facto, mandou transportar o ferido para o Hospital Pedro II e abrio inquérito contra o delinquentc que logrou .evadir-se. No dia 23 do corrente, ás 6 horas da tarde e no quadro dos coqueiros, da rua Imperial, foi traiçoeiramente aggredido o tenente Frederico Henrique da Silveira Tavora, 1.° supplente da subdelegacia do 2- districto de S. José, cujo exercício havia assumido naquelle mesmo dia. O agressor que tem o nome de Benedi- cto José dos Santos, aproveitando-se do L.cto de se achar o tenente Tavora, uni- camente em companhia de seu escrivão aggredioo inesperadamente e conseguin- do deital-o por terra espancou-o. brutal- mente gabando-se depois do acto que ha- via praticado e dizendo que não o mata- ra por ter perdido nalucta a faca que sem- pre traz comsigo. Tendo o Coronel Francisco Pedro Buali- treau sciencia do oceorrido, rassumio immediatamente o exercício da subdele- gacia e abrio inquérito contra o deliu- quente, que foi preso é conduzido por pessoas do povo ao quartel, na «ausência das praças destacadas no districto, as quisesse achavam fazendo exercício em fren- tea estação do2» posto da Guarda Local. Illm. Exm. Sr. Desembargador José An- tonio Correia da Silva, mui digno Gover- nador do Estado. O Chefe de Policia. Gaudino Eudoxio de. Britto. ->_».Í.b-5--í.<=- CON&aESSJ DO ESTADO Cantara 33.» SESSÃO, EM 21 DE SETEMBRO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR. JOSÉ MARIA DE ALBUQUERQUE E MELLO Ao meio dia, feiLa a chamada e verifi cando-se estarem presentes os Srs. José Maria, Corbihiano, Bittencourt, Davino Pontual, Coelho de Moraes, Andrade Luna. Milet, Constantino Braga, Estevão de Oli- veira, Apollinario Maranhão, Wanderley Lins, Cezario Ribeiro, Arthur de Atbu- querque, Telles Junior, Ayres Bello, Bou- litreau e Faustino Porto, o Sr. Presidente declara aberta a sessão. Lida e approvada a acta da antecedeu- te, o Sr. l.o Secretario conta do se- guinte « EXPEDIENTE Officio da Intendencia Municipal de S. José de Belmonte, em additamento ao em que submettera á consideração da Cama- ra o seu código de posturas e o balanço da receita e despeza.—A' Commissão de Legislação. Petição de José Ferreira Pinto de Maga- Ihãés ê outros, requerendo isenção de im- postos, estadaes e municipaes, para uma fabrica de tecidos que se propõem a mon- tar.—A' Commissão de Petições. Achando-se sobre a mesa, são lidos e ipprovados sem debate os pareceres se- guintes: PARECER N. 130 A Commissão de Redacção, tendo pre- sente o projecto n. 17, desta Gamara, é de parecer que sa adopte para o mesmo a se- .minte redacção : O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco resolve : Art. 1-° Fica transferido do município do Brejo para o de Taquaretinga o seguin- ce território : a principiar da linha diviso- ria, na fazenda Espirito SantQ, á margem lireita do rio Capibaribe, e por ests acima ité a foz do riacho" Doce, seguindo pelo mesmo na direcção do norte, até encontrar is águas do Estado da Parahyba, nas pio- ximidades da "fazenda denominada Cos- tella. Art. 2.o Rovogam-se as disposições -em contrario. Sala das Commissões, 19 de Setembro Je 1891. Coelho de Moraes Andrade Luna. PARECER N. 131 A Commissão do Redacção, tendo pre- sente o projecto n. 13, desta. Gamara, e de parecer que seja adoptado para o mesmo i seguinte redacção : O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco resolve: Artigo único. A disposição contida nos ns. 1 e 2 do art. 12 dos disposições transi- torias da Constituição do Estado é termi- nante e exclusivamente applieavel aos pro- fessòrès que eram titulados, ou que, não o sendo, contavam cinco oi; rpais annos de elíectivo exercício do magistério ao touipo da promulgação da mesma Con- stituição. Revogadas as disposicSos em .contrario. Sala dos Commissões, 19 de Setembro de 1891. Coelho de Moraes —Andrade Luna. Ambos ossos ^parfíCeros são drspensados de impressão, o primeiro a requerimento ¦lo Sr. Arthur de Albuquerque e" q segundo do gr ^teY&o do Ol.ivsira, Vafa imprimiT 2 «eguinta PARECER N. 132 A Commissão de Redacção, tendo pre- sente o projecto n. 15, desta Câmara, é de parecer que para o mesmo se adopte a seguinte redacção: O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco resolve : Artigo único. Fica autorisada a aber- tura dos créditos supplçmentares seguin- tes . Ao 1 do art. 2.° da lei de orçamento vigente2.075-0 ki Ao Ç 3*4*22. Ao ij 17 273.G91 555 Ao 5 19 42.7»>?00> Ao S 4'--- ••21G.285 Ao | 47 3.358*82» Ao §57 1.711S-414 Ao S 58 1.3 9.$0'" Ao § 62088 275 Sala das Commissões, 19 de Setembro de 1891.—Coelho de Moraes—Andrade L>tina. O Sr. Coelho de "Moraes'(pela or- dem) Achando-se incompleta, Sr. Presi- dente, a Commissão de Legislação, pela ausência de dois membros que foram elei- tos por esta Casa, peço a V. Exc. que se digne de nomear, na forma do Regimen- to, dois outros Deputados, afim de que a Commissão possa funecionar O Sr. Presidente ; - Attendendo ás considerações que acaba de fazer o Sf- Deputado Coelho do Moraes, nomeio mem- bros ad-hoc da Commissão de Legislação aos Srs. Andrade Luna e Cezario Ribeiro, para substituir aquelles Srs. Deputados que fazem parte d'"essa Commissão e aeharn-se fóra. E' enviado á mesa e lido um projecto concebido nos seguintes termos : O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco resolve : Art. 1".° Nenhuma concessão de loterias poderá ser feita senão em beneficio de instituições de caridade, em cujo caso os lucros liquidos serão divididos na propor- cão de 3/2 parte para a instituição que se tiver de beneficiar e 1/3 para o conefessio- nario., ... Art. 2.° Fica prohibida a venda de bi- lhetes de loteria de outros Estados. Art. 3.o Fica prohibida a venda de pou- les nas corridas a ou a cavallo Art. 4.o Revogam-se as disposições em contrario., . Câmara dos Deputados do Estado de Pernambuco, 21 de Setembro de 1891.— Eugênio Bittencourt.¦ Ó Sr. Estevão de Oliveira :—Eu requeiro a V. Exc, Sr. Presidente, que consulte a Casa sobre ser ou nao conve- niente que este projecto, nos termos do Regimento, antes de julgar-se objecto de deliberação, a Commissão competente. Depois de apresentado um projecto e antes de ser julgado objecto de delibera- Cão, qualquer Deputado pôde requerer que sobre elle a Commissão respectiva manifeste o seu parecer. Isso é facultado pelo Regimento. Eu tenho duvidas de que este projecto possa ser julgado objecto de deliberação, pois considero-o illegal, contra disposição expressa do direito civil. Um Sr. Deputado :—V Exc. esta dis- cutindo o projecto. O Sr. Estevão de Oliveira :— Mandes- tando a minha duvida, desejo que seja ou- vida a Commissão competente e n'este sentido requeiro. E' enviado a mesa, lido e approvado o seguinte requerimento: « Requeiro que o projecto apresentado pelo Sr. Eugênio Bittencourt, á Gom- missão de Legislação.—Estevão de -^)h- veira. ªO Sr. Milet:—Sr. Presidente, V. Exc, e os demais membros d'esta Casa sao tes- temunhas dos esforços improiicuos (pie tenho feito para que a illustre Gom missão de Fazenda e Orçamento nos fornecesse algumas informações acerca das receitas apuradas pelas collectorias, discriininan- do-se o que tocará aos municípios e o que ficará ao Estado na partilha proposta pela Commissão. Na phase em que se achava a discussão, não tenho apresentado requerimento po- dindo informações pela certeza em que me achava de que não poderiam chegar a tem- po de serem utilisadas. Hoje, porém, que a Câmara acceitou o adiamento do projecto até ser apresentado o de orçamento, aproveito a moratória para pedir aos illustres collegas (pie se dignem de approvar um requerimento, qiie pretendo apresentar em ordem de serem solicitados os esclarecimentos, de (pie necessito, do Sr. Inspector do Thesou- ro do Estado. Vou, portanto, redigir o meu requeri- mento e envial-o a mesa. O Sr. Milet envia á mesa o ¦seguinte re- querimento, que, depois de lido, é posto em discussão : « Requeiro que pelos canaes conipeten- tes se requisite ao Thesouro do Estado o mappá ou relação das receitas verificadas no exercício de" 1890, ou, não sendo possi- vel, nc de 1889, em cada uma das eollecto- rias do Estado, com especificação do pro- dueto parcial de cada uma das taxas que por ellas foram arrecadadas. H A. Milet.o. O Sr. Estevão de Oliveira : Sr. Presidente, o meu collega solicita irifor- inações que foram fornecidas pelo Tho- souro do Estado. E' verdade que estes dados ainda nn foram impressos e distribuídos por todos os Srs. Deputados; mas relerem-so ao ba- lanço da receita e despeza no anno de b9 a 9"'.. O Thesouro explica a razão das faltas que por ventura se possam encontrar n'es- te balanço, Eu, poía minha parto, suppanho proce- dente e justa a oxplicaoão dada pelo The- souro. Devo confessar ao illustre Deputado que ¦x Commissão de Orçamento tem em seu ooder o balanço da receita e despeza. do qual se yerjfjca o (jue o meu collega in. Jica. O Sr Milet : -E V. Exc. para que nao me deu estes algarismos ? O Sr. Estevão de Oliveira :—O meu jcoilèga quer fazer de mim uma espécie de repartição annexa qo seu gabinete de estudo '! Comprehende-se que eu não posso estit sempre a dar todas as informações de que q illustre Deputado necessita. Mas; corno áim, antes do aparte, este balanço de onde consta tudo esi;'f na pos, se da Commissão de Fazenda e Orçamento. e amanljã estará á disposição do meii ilr lustro collQíia, po»' N3Q W8 en ímero Va S. Exc. reconheça oommigo. que nao ha necessidade de pedir-se informações que se acham em meu poder e que ponho a disposição do Sr. Deputado. Eí.eç dados achão-se em Olinda, onde a maioria da Gommissaq í-em-.se reunido, contando com o concurso do illustre Sr. Inspector do Thesouro para elaborar o projecto de Orçamento Amanha-trapei o balancete e d.dro-he; io Sr. Deputado, satisfazendo assim a sua exigência. 0 Sn. Milet : —Mas a Commissão ne- cessita d'6í.3<_ báianoete, O Su. Estevão de Oliveira f—Por vm- te e quatro horas pode cedel-o. Sr. Milet :—Não é prazo sufficiente para eu noder estudal-o. 01Sn! 'Es-ci-VÃq ms Oliv^ír,* ; Sendo assim,' não* se! como ' pcjssa satiskizçi: q.qs dosGiqs. cjo i||ijsf-re' Reputado, ^cho que á seu rnqufirim/íiit'. i,:1q ijevg gèr nnprovn- do, pois í_S vae dar um .tigàmn h,ut|i A informação do TliesOUrõ ?em a. mesma que consta do balancete. E' o quo teijliO a d\'fir- E' ainda enviado ú mesa o pa^ficer s.&( guinte, que vae a imprimir : PARECER N." 133 A Commissão du Legislação, tendo pre- sente o officio do 1.» SourotariQ do Canado dirigido ao desta Gamara, no qual co;n- nuinica que foi approvado com duas env.-n das o projecto n.9 5, aqui iniciado, e que approva a concossão do Theatro Santa Isabel,por dez anrios,á Pedro José Pjijlo e Torquato José da Silva Guimarães : Considerando que, pelo contrato ceie- brado pelo Governador do Estado para aquelle fim, ficou tão reduzida a compe- tenda do administrador do mesmo The.i- tro, que se pôde, sem desorganisaçao do serviço publico, dispensar o concurso des- te funecionarío, ponnittindo-se a aceumii- "lação das respectivas fiinççõps ao Director Geral das Obras Publicas; Considerando quo dessa accunpilaçao resulta manifestamente uma economia para os cofre públicos, (pie não é para despre- zar-se, ainda na mais prospera situação financeira; Considerando, finalmente, que d'ahi ne- nliuiri prejuízo resulta ou advem para o actual administrado!', cujos dif§itqs ad- quiridos ficão respeitados eimuianto bom servir; ou até que o seu lugar vague por qualquer causa : é de parecer que não seja approvada a emenda daquella Gama- cTeTles se uti- despeza para ra, que manda supprimir o art. 3." do pro- jecto ex-vi de cuja disposição fica suppri- mido o lugar de administrador do Thea- tro Santa Isabel, logo que este vague, pas- sando as respectivas funeções a serem exercidas pelo Director Geral das Obras Publicas ; e que, na forma do disposto no art. 27 da Constituição do Estado, se sub- metta a decisão desse conflicto á Comuns- são Mixta de que trata o mesmo artigo. Sala das Commissões, 21 de Setembro de 1891.—Coelho de Moraes.—Cezario Ri- beiro.—Andrade Luna. ORDEM DO DIA Entra em 1.» discussão o projecto n. 23, que determina que os próprios do Estado, de que este não se utilise, fiquem perten- cendo aos municípios em que se acharem situados. O Sr. Milet :—Siv Presidente, o pro- jecto n. 23, assignado por tão grande nu- mero de Deputados, que se pôde consi- deral-o approvado, determina que os pre- dios pertencentes ao Estados de qui) este não se utilise fiquem pcrtencendrrndsníu- nicipios onde se acham situados. Nós não sabemos quaes sejam estes pre- dios ou próprios do Estado, nem qual a sua importância. Por isso acho que, antes de tudo, deve ser ouvido o Sr. Inspector do Tliesouro, afim de dar-nos a relação (Pestes prédios e de seu valor. N'este sentido mando á mesa um reque- rimento, que espero será approvado pela Câmara. a Requeiro que seja ouvido o Inspector do Thesouro do Estado acerca do projecto n. 23.—//. .1. Milet.^ 0 Sr. Milet:—Eu não proponho adia- mento O Sn. Presidente : Mas o requeri- mento de V. Exc». importa adiamento, salvo si propuzer a audiência do luspe- ctor do Thesouro, sem prejuízo da dis- cussão. O Sr. Milet :—Neste caso proponho um adiamento por 15 dias. O Sr. Presidente :—Isso é cousa di- ferente. O Sr. Presidente:—Este requenmen- to do Sr. Deputado importa em adia- mento, e, segundo o nosso Regimento, uão pode haver adiamento definido. E' necessário marcar-se o praso. A' esse respeito o Sr. Deputado pode consultar os arts. 64 e05 do Regimento. O Sr. Milet :—até vir a informação do Thesouro. O Sr. Presidente :—V. Exe«. deter- mine o prazo. O Sr. Milet :—Por 15 dias. O Sr. Eugênio Bittencourt : Sr. Presidente como um dos signatários do projecto, vi-me na necessidade de pedir a palavra c fd-o para combater o reque- rimento de adiamento do illustre Depu- tado Dr. Milet, de quem divirjo na pre- sente òccasião. ? Não vejo, Sr. Presidente, necessidade de ouvir-se o Inspectoi do Thesouro, pois que us informações que elle por- ventura nos pode dar são que exist..- n'este Estado taes e taes prédios desti- nados a este ou aquelle mister, mas dos quaes o Eitado não tira o menor lucro. Sabemos que a idèa de se mandar pas- sar aos municípios certos próprios do listado, é, antes de tudo, para quo as municipalidades possam de algum modo zelar por elles, pois que, alguns, como todos sabem, estão servindo de cideias e casa de câmara em diversas Ipcalida- des cio interior. Ora, si estes municípios lisam, é justo que façam a sua conservação. Si a União resolveo que ficassem per- tencèndò aos Estados todas as próprio- dades que antigamente lhe pertencião. é justo que procedamos do mesmo modo em relação aos inuicipios. Foram estas as rasões que tive para assignar o projecto 23 e as que tenho para votar contra o requerimento de adi- amento apresentado pelo illustre Depu- tado. O Sr. Estevão t|e Qliyoiun consi- deràndo o projecto nu 23 demasiadamen- te claro e não podendo haver duvida so- bre os próprios que deverão ficar per- tpneendo ás municipalidades; conside- rando todo pónito "utii a idéa, no pro- jecto consignada}:- nao rasão de ulili- dade no pedido de informações do Sr. Deputado Milet, c vota contra o seu re- querimento. àQSc, A(il§t :—S,r.Presidentç, pedi a pa: lavra para apresentar uma ligeira objecçao aos illustres Deputados que se oecuparam do requerimento por mim apresentado. Si por ventura hoje o governo do Esta- dq. nqde deixar eptregues aos njumçjpios, òs edifícios"qiie sçrveiij ao Ujqsinq tempo de casas def câmara, Rrisões e. quartéis ; ijein pqcje acontecer qqe mais tarde, ^en- do en\ vista as exigências da segurança publica, qúe o necessário manter-se, elle veja-se na necessidade de precisar detaes edifícios. Bem pode acontecer que, em certos pqn- Los do interior, seja conveniente manter düátiic.iínèiitos pornnanen.es ua força pu- blica, assim como cadeias ou peniten- ciárias, onde os condenínados a traba- lho possam, cumprir a sua. sentonça, cqmo manda a lèl. Dadas taes eventualidades, que desde podem ser previstas, poderá o Estado precisar de alguns destes edifícios que q pròjeótò ii. y:i maitaa l-tídem dosdo ja per. tencendo ás municipalidades. Eu não vejo, Sr. Presidente, em que o pedido de informações possa oflender os interesses dos municípios. projecto está assignado por tal i|um.e- ro dd Deputados, epie reputo desde ja approvado': pelo cpiè não pôde ser nrejih dldadq paia ápro.iQina.iHq da t-elacãa de quo traia o meu rèqtíerimelitò. 0 S£\, EüCENíÕ Bittencourt : O pro- iecto não faz outra cousa mais do que aquillo iiu.e a União fez relativamente aos Ratados, O Sn. Milet .—Então V. lixe. quer que estas cadeias, estes quartéis, edi ficados pelo interior á custa dos cofres estadaes, bq P O Sr.Eugênio Bittencourt : Desde que d'ellas se utilisam, é justo que assim seja. n Su. Milet :—Serú isto justo c conyc, nionto para õ"maior numero dos taes pro- prios ile Estado ; mas não para todos sem excepção o deixo de insistir gobre uma hypothese; que pode deixar de verl- ficar-se, principalmente tendo em vista que por ora trata-se apenas dal.» discus- são do projecto ; e j.í que os illusros De- putados n>qstrãq-s,o pão ooniTar-ios aq iqeu requerimento, peço a V. Exc., Sr. Presi- dente, (jiie consulto a Gasa alini de yer se esta consente na sqa retirada. O Si», |i'i\us.thio Í-QP_q fu? considera- ções sobro o projecto o requerimento de adiamento. O Sr. Estevão dc Oliveira diz que desde que o seu distineto collega o Sr. Faustino Porto referio-se ao niunici- pio Olinda, não deixará sem reparo as s'újás oQn.s.idGPaçlQ1*! Não pareco-lho do tanto peso, como ao Deputado a que se refere, a necessidade de áferir-se desde já, por uma informação )elo interior á custa aos uuirts. «mua», iquem poi tencendo desde ja aos niunici- rios embora o listado precise d'elles i\ dolThesouro, a natureza e valor dos pro- prios do Estado que existen, por exemplo, em Olinda, para se saber si o Estado deve ou não cedel-os em favor dos municípios. Bem como o orador, o Deputado, a quem responde, conhece Olinda, esabe quaes os próprios do Estado alli existentes e que os que mais ávultam são o antigo edifício da Faculdade de Direito, uma casa da antiga Guarda e o velho claustro do Carmo. Que são estes os próprios alli existentes, que nunca foram do Estado, mas que para elia passaram em virtude da Constituição Federal. Pergunto, pois, qué valor podem ter estes prédios a ponto de se cogitar desde a somina que elles podem dar?! (Jue isto nada vale, segundo a sua opi- nião, e que não é muito que a despeito da Jlluminação de Olinda ser paga pelo Estado venha este município aproveitar- se de uns tantos próprios que hoje perten- centes ao Estado deverão passar para as municipalidades; mesmo porque o Esta- do nada aproveitaria com elles. da mesma forma que a Fazenda Nacional nunca aproveitou cousa alguma. Diz mais que quando os terrenos de Marinha e outros se transrnittern aos mu- nicipios, não se ha de ser Lão aváro em beneficio do Estado para negar aos mu- nicipios duas ou tres casa.; velhas*per- tencentés ao Estado, que existam n'um ou iToutro A' um aparte do Sr. Milet, que perguu- ta si as casas de Olinda que pertencem ao Estado são todas arruinadas, responde o orador que aquella em que fuiicciona a Intendencia está arruinada. Que assim como Olinda, temos muitos outros municípios, como por exemplo Iguarassú, e que não lhe parece muito que o Estado abra mão do que alli tem. e com o que não contava, em favor do município. Diz o orador que muito admira que, sendo alguns dos seus collegas e princi- palmentc o Sr. .Milet defensores dos mu- nicipios, na òccasião em (pie se lhes pro- cura fazer um pequeno favor, pequeno para o Estado e grande para elles, ve- uhaiii combater este projecto. Pede per- missão para qualificar de contradictorio um tal procedimento. Diz final mente que vota a favor do projecto e que deseja que ninguém o con- teste, porque c beneficiohrdora dos mu- nicipios a medida e não traz prejuízo ai- gum para o Estado, desde quo na des- criminação dos prédios o Thesouro reser- vara para o Estudo os (pie lhe forem ne- eessarios e dar-se-ha então aos niunici- pios o excedente. Retirado o requerimento do Sr. Milet, é aprovado o projecto. Passa-sc a 2.-' discussão, por indepen- ile de r.á; do projecto n. 21. que conce- de a Gratulia.no dus Santos Vital e outros permissão para extrahir loterias em be- ncíieio da Instrucção Publica. / Continua. ' A PROVÍNCIA 1'EST.V INÕUStitiAL KM LIMO- Kl HO A realisação do importante com" niettiméhtò industrial deo causa a tuna esplendida festa ha fldrèscén- te cidade de Limoeiro, importante foco populoso deste Estado. O Sr. Antônio Geraldo Coelho, nindando'na.piella cidade nina la- brica de óleos vegotaos o de desça- roçar algodão, convidou o honra- do Desembargador Correia da Sil- va, amigos e considerável numero de pessoas para-.assistirem, a inau- guração, ante-hontem, 25 dos(ii mez. A's 1 horas da manhã acha- vam-se todos na estação do P>nun, da ferro-via de Limoeiro, de onOc partio o trem especial, composto de oito wagbns réplectos de con- vidados, entre os quaes conta- vam-se os Exms. Srs. Governador e General Conimandante das Ar- más, os Inspectores dos Arsonaes de Marinha e Guerra, òffiçiãeá do exercito e do encouraçado Ba1tiax Senadores, DoptUadQ^, aUus hmc- cionarios cia Üniào o do Estado; re- presentantes da imprensa, do com- mercio, das artes e industrias e muitas Exmas. senhoras. Chegou, o trem A estação do Li- ujobiroás 1Q horas,soiulo recebido PQP notuvni aglomeração de pes- soas, (jue foram esperar e saudar o honrado Governador do Estado, alvo das mais expansivas e elo- quentes manifestações d.e tiproço do povo Hmoeireiise, que o victo- tuou enthusiastiottmento. Entre q povo figuravam senho- pas das mais distinetas d'aquella sociedade, 50 cavalheiros unifòr- misados de branco, usando chapéos da njosina còr- uom lltas escarla- tos, compondo garboso esquadrão, tendo á frente a banda de musica da localidade. Q ilhjsb'é Governador seguio da estação èm direcção á cid.ado, acompanhado dos convidados o de quantos o foram esperar, organi- sando-se imponente prestito. Passou então S. Exc. pela fabri. ca, que visitou, examinandq-a. de- ijd.aur.on.tu, o uohIíüuou. o seu tra- jòeto até a Matriz, onde entrou e fez oração. Seguio d'ahi para a intendencia... onde se aclptvanj prosoiilos todos oa seus membros, muitos cava- lheiros e considerável numero de senhoras, e aliimnas da g escola publica. Hepresentando a Intendencia, na qualidado do seu advogado, o T)r, José Cordeiro saudou o bene- mérito Governador do Estado, enumerando os grandes serviços nqr e{le prestados no seu morali- sado governo ao povo perhánibü- cano, respondendo S. Exc. coih uni. discurso eip quo transborda- vain os nobres sentimentos qüe impulsionam o seu coração verda- deirãmônte patriótico, testeniu- nhando por essa òccasião a sua gratidão ao povo limoeirensc, que era uni d';t<|uelles (jue pvus hqnra- vam a famtíia pernambucana. A interessante e joven lilha do Tenente-coronel José C. Bezerra de Mello oflereceu ao Désembarga- dor Correia da Silva um rico e lin- do ramalhete de flores artiíiciaes, do qual pendiam largas e extensas fitas de côr azul com esta inscrip- ção—Os- habitantes de Limoeiro ao Éccm. Sr. Desembargador José An- tonio Correia da Si ira. Na mesma opportunidade a gen- til creança recitou belíssima poe- sia, victoriando S. Exc. o Sr. Go- vernador. Falloü lambem saudando S.Exc. a interessante menina Elisa Linch, representando as aluninas da es- cola publica. Saudaram egualmentè a S. Exc. eloqüentemente o promotor pu- blico da comarca, Dr. Ahedo Ga- ma, e o digno professor publico Sr. Alipio Ribeiro. De novo falloü S. Exc, agrade- cendo essas sinceras saudações e affirmando que ellas o penhorayám em extremo. Regressou então, S. Exc. e todos que o acompanhavam á fabrica que foi inaugurada em sua presen- ça, depois de preceder a cerimò- nia religiosa da benção pelo Rvdm. Vigário da parochia, lendo lugar o acto ao meio dia. A fabrica tem a denominação de 15 de Novembro e consta das machinas e apparelhos necessa- rios para descàroçar algodão, fa- zer óleo e farinha de milho para diversas applicações. Os machinismos possantes e dos mais aperfeiçoados são movidos por meio de transmissões domo- tor a vapor de ü cavallos, tendo funecionado perfeitamente, não o motor como todos os apparelhos sob a direcção e gerencia do Te- nente Antônio Gabino de Almeida Mendonça. Concluída a inauguração, come- cou a almoço. A mesa, em forma de T, continha 70 talheres, tomando assento nella em primeiro lugar as principaes pessoas que acompanharam o Exm. Sr. Cl o vernador. O serviço foi satisfatorioe abun- dantissimo, apresentando o que ha de mais apreciável em manjares, vinhos, chapangne e licores, tudo retilçado pelas decorações do local em que a mesa fora disposta e ain- da pela elegância que presidio íi distribuição de quanto nella se ob- servava por sobre a extensa e ele- gante mesa. Servido ochampangnc trocaram- se os seguintes brindes; Do Teneríter-Coronèl José Cie- mèntirio, ao honrado Governador do Estado, o grande pernambucano que tanto se ha esforçado pela prosperidade de Pernambuco, es- ümulando-lhe todas as forças ador- mecidas e assegurando-lhe a ver- dadeira folieidado pelas garantias da ordem e da paz, derivadas de um governo justiceiro, probidoso e tolerante. Do Di\ Arthur de Albuquerque, ao exercito e armada. Do Dr. José Cordeiro, ao grande patriota José Marianno, opresligio- so chefe democrata, cuja força in- vonoivol é a gratidão affectuosa do povo pernambucano, de que elle é o denodado defensor e desvellado amigo. Do Coronel José Maria, ao muni- eipio, o centro de onde se irradia o engradecimento da pátria, a base sublime de toda a organisação po- litiea. fazendo-o representar no Prefeito e Súb-Prefeito e Conselho Municipal, ultimamente escolhido pelo povo Limoeirensc. Do Capitão-Tenente Castro, dig- no immediato do encouraçado Ba- ///«, ao honrado Governador do Estado. Do Tonente-Coronel Ferreira dos Santos, ao Congresso. Do Dr. Alfredo Gama, ao enge- nheiro Dr. Anionio Carlos Beltrão. Do Dr. Antônio Carlos, aos Mem- bros do Estado. Do Tonente-Coronel José Cie- mentino, ao esforçado Membro da Agricultura Dr. João Barbalho. l3o Dr. José Diniz, ao proprieta- rio da fabrica de Xorembro, Sr. Antônio Gemido Coelho. Do Tenente Athayde.aos agricul- toros do município. Do Dr. Travasso de Arruda ao Dr. Gaudino de Britto. O honrado Desembargador Cor- reia Silva ergueo o brinde de honra ao Darão de Lucena, ao pa- triota incansável pela prosperida- de da pátria pernambucana. í\epêUo«sopÒr tres vezes a mesa sendo perfeitamente servidos todos os convidados, entre os quaes cru- saram-se brindes animados como os primeiros, correspondidos com vivo enthusiasino. Dahi sahio o honrado Governa- dor o as demaes pessoas a percor- rer as ruas da cidade, visitando quanto elia tem de mais recom- mendavel, precedidos sempre da indicada banda de musica e do es- quadrãò eivieo. A cidade tinha um aspeclo festi- vo, achando-se decorada com ban- deiras, flanmiulas e arcos de folha- gein. 0 Exm. Sr. Governador egrande numero de pessoas entraram na residência db Tenente-Coronel .To- s^ Cleíuentiuo, qüe os recebeo com a gentileza e urbanidade que lhe é característica, offerecendo- lhes deliciosa merenda. Trocaram-se então diversói» brtn- des, salientando-se o do honrado Governadora prosperidade daquel- le município, onde residio e do qual conservava as mais saudosas recordações, declarando que era perfeito conhecedor das grandes qualidades que tão nobremente distinguiam o estimarei povo li- moeirense. Brindou o Dr. Coelho de Moraes a municipalidade ; o Dr. Gaudino de Britto a magistratura ; o Com- mandante do encouraçado Bahia ao exercito e o Major Claudino Cruza marinha. Ao regressar para a estação visí- ton o Exm. Sr. Governador ao dig- no vigário da parochia. em cuja casa entraram muitas pessoas. Voltando S. Exc. e bem assim os convidados â fabrica, de onde, em grande passeiata precedida, da banda limoeirense e da do 44* ba- talhão de infanteria. que se' uni.) a aquella na visita á cidade, e dos ca- valheiros. de grande massa popu- lar, dirigiram-se á estação partin- do o trem ás 5 horas da tarde. Chegou o trem especial à esta capital ás 7 horas da noite, trazert- do S. Exc. e todos os convidados a mais agradável impressão es- plendida excursão à bella e impor- tanto cidade de Limoeiro. Xotas (lo dia Do nosso collega Dr. Arthur de Albu. querque recebemos hontem o seguinte artigo : A* VONTADE, SR,. ATUIIMO O Jornal do Recife de ante-hontem, em sua secção Notas do Dia, descompondo vil e grosseiramente o Congresso de Per- nambuco, despeitado certamente por nüo ter alli um sou representante, refere-se ã indicação que apresentei em uma das ses- soes da semana passada para que a Ca- mara dos Deputados se congratulasse com o Exm. Sr. Governador do Estado pelo 1.° anniversario da sua generosa adminis- tração e acerescenta: - Esta barretada estava na natureza e nos hábitos do representante i?I autor da proposta: —isso toda a gente sabia.- « O que se ignorava," porém, e o que se ficou sabendo desde então V; que o re- ferido representante (?) também adqui- rio a natureza e os hábitos dos seus pa- tronos e mentores:—as hábitos dades- compobtura baixa e da injuria ignóbil- mente aratuita contra tudo e contra to- dOS. » Eu não sei quem seja hoje o redactor responsável do Jornal do Recife,apezar de ver-lhe no frontespicio o nome da sua primeira figura. Ha bem poucos tempos o meu illustre amigo Dr. José Maria chamou a contas aquella gazeta e apresentou-se para res- ponder pela garotagem de que elia usa, Adolpho Lins de Souza, pobre indivíduo que cm troca de meia duzia de vinténs cedeu á corrupção do Jormd. Esse homem, porém, morreu e agora eu não sei quem seja o responsável do JorH.il do Recife. Naturalmente utn outro testa de ferro substituio o que rlssappareceu da terra e hoje garanta a gente d"aquella gazeta,tão •iffolta quão covarde. Eu, porém, desprezo esses mercadores da honra e do brio, cynicos aventureiros que bem valeui aquelles que os pagam. Affirniain-ine que -o artigo a que me re- íiro é da lavra do Sr. Arniinío Tavares. E en ri-me. Ri-me, porque o Sr. Arniinio é que está nos seus hábitos c na %.•<¦.» natureza. Tendo sido fardo pesadíssimo para o velho Partido Liberal, foi talvez a causa da sua desgraça. Sem ter Jamais conseguido passar de cousa alguma, foi uin dia eleito, com grande pasmo de todos, deputado áb Parlamento. -"Tessa oceasião, porem, veio a Repu- blica e varreu-o da tela política, atimndo-o novamente ã sua obscuridade. estrella o persegue. Aluado hnj»? d'aquelle a quem sempre apedrejou, vai lhe prestando os seus ser- viços, descompondo gratuitamente a tudo e a todos. Esta nos seus hábitos e na sua naluresay repito. Eu o deixo em paz. Atire-se S. S. contra mim como quizer, —pago com generosidade—rio-me. Dos meus adversários não quero senão sso ; dispenso-lhes as considerações. Eu não injuriei a ningueinquáiulo, jus- tillquci na Camam a minha indicação e o provarei opportunainente publicando as palavras quo proferi. A justiça que fiz ao benemérito Sr. Des- embargador Correia da Silva não podia, porem, agradar aos seus invejosos desaf- írvtns. Eis ahi. Mas, com franqueza, á vontade, Sr. Ar- niinio.^íáfcâ Político como sou desde muito moço," „no recuo diante das injurias. Sempra me encontrarão no meu posto, mantendo-o com honra e coragem corresponder á confiança dos meus gos. A* vontade, Sr. Arminio. Pernambuco não c tão grande e nós to- dos nos conhecemos. Recife, 2<J de Outubro de .891. Arthcr de: Albuquerque.» late. 1 m ¦se."1"" "" « RABECADAS Ha certas cousas que me causam, arre- lia por dentro e eu entãq não posso dei- xar de lançar mf.o da minba rabeca e de compor alguma musica, ainda que seja para me distrahir enordmar o mãoriumor Uma d'essas cousas é a polemica que tem travado pelos jornaes o Sr. Lourenço do com o meu amigo Martins Junior .i propósito dt! no.ia interpretação da cort - i ¦!»'¦¦ ^À^^Jz^-X^J^^^V^-^ívi-*'»- ¦'-.--¦

Rg^BjBj^j^t^^-i-^j^a í BSr3f3«!ÍsitK -Cl - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00240.pdf · sua cadeira, com o professor Severino ... José Francisco Cardoso Meirim,

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ASSM.N-LTURASRECIFE

Anno lGáOOOTres mezes 42000

PAGAMENTOS ADIANTADOS

PUBLICAÇÃO DIÁRIAASSIGNATURAS

INTERIORAnno 18*000Seis mezes 9*000

PAGAMENTOS ADIANTADOS

FSEHA.1SUC0 Recife—Terça-feira. 27 de Outubro de 1891 AII@ SSIV N. 240A PROVÍNCIA, folha <le inaior cu-

uulacão cio norte do Brazil, c impressaem machina de reacçao Marinoni, únicautssa especie nessa parte da Republica

• . it' ¦ '--

EXPEDIENTECorrespondente em Pariz para annun-

cios e reclames o Sr. A. Lorette, 01 ^rua.Caumartin.

ÃCTOS^OÍficiAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 24

Adelina Maria da Conceição,pedindo paraserem adimi.tida no Collegio das Orphãs3 filhas.—Assigne o requerimento inutili-sando o sello, conforme dispõe o artigo 17g lo no -15 do decreto n« 89.6 de 19 deMaio de 1883,

Claudiana Nativa do 0'Santos, pro.es_.o-ra jnbilada, pedindo para ser computadaem sua iubilácao a gratificação de mento aque se julga com direito—Indeferido, ávista das informações...

Francisco Theotonio Pereira da Costa,professor publico, pedindo para permutarsua cadeira, com o professor SeverinoMarques de Souza-Passe portaria na for-ma requerida. *'.".".• a-^a^

José Francisco Cardoso Meirim, pedindopara ser nomeado para a cadeira do sexomasculino de Salgadinho, da comarca deBom Jardim ou Bengalas da de Limoeiro—Selle e volte, querendo.

José dã Cruz Vianna, pedindo para re-colher o menor Euzebio Antunes Pereira aColônia Santa Isabel—Remettido ao dne-ctor da Colônia Santa Izabel, para attenderao peticionario á vista de sua informaçãode 28 de Setembro findo. -

Joaquim José Valentim, ex-sentenciado,pedindo pagamento de 800 litoos_de fan-nha aue deixou no Presidio de Fernandode Noronha—Indeferido, em vista das in-formações. ",- .

José Florencio d'01'iveira Barros, ex-sub-commissario de Boa-Vista, pedindopagamento dos vencimentos á que se julgacom direito—Informe o Inspector do The-souro do Estado. . ".

Bacharel José Gomes Villar. juiz muni-cioal da comarca do Gabo, pedindo-justi-eacão de táltas-Justifico. Depois de no-tado na Secretaria do Governo, remeto.-se este requerimento ao Inspector da 1 he-souraria de Fazenda, para os fins conve-

'¦¦"• Wiberto Barreto de Mello Rego pedindo

Daeamento doS vencimentos á que se julgacom direito, por ter exercido mtermna-mente o-lugar de escritorano da delegaciada Inspectoria Geral de Terras e Colora-sacãfJ-Requeira á Thesouraria de Fazendaou" ao Ministério da Agricultura por inter-.medro eUaquella Repartição. „ , . .

Secretaria do Governo do Estado dePerUmbuéo, 26 de Outubro de 1891.

0 porteiro,H. Maciel da Silva.

THESOURO do f|£ãdo de pernam-

despachos do m\ 23 _|-r_Ccmeao Telesphoro de Paula Augusto

da Gosta Coelho, "« Brothers e Com-

DM_Tria Amélia dos Santos Porto, Manoel

Antínio d?Albuquerque Machado e Ma-

ííel "òsé

dos Santos Teixeira-Registre-se e facam-se as notas. -

Genuína Maria da Conceição-A secção

Collector de Quipapa. A„ueda-ln-

mento de 2 de Julho de 1879.DIA 26

Manoel Joaquim Pereira—Ao Sr. nr.

•^SSSà-iéB d'01iveira Ao Sr. Dr. Con-

^.S ZSSSS, S"n..a, Pa;.U„oManoel Thomé Caboatão, Lino Nobertu5 ís Chagas e outros, Joanna Mana de Pi-

no Commendador Joaquim Lopes Ma-

Síadoe Cândido da Costa Dourado-Asecíão do contencioso para os devidosfinjoão

José Ferreira-Intorme o Sr. Col-

TÍ-pS Mves-Infome o Sr.

SjSOfSBSSBi-ri- SÍ. Porteiro

para entregar ao interessado.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PER-

DESPACHOS DO DIA 20 -

Francisco de Lima Coutinho, JacinthaMaria dt Conceição, Rosa Mana da Con-ceição, Maríanna Joaquina Qtogm®&Maria Amélia d'Albuqueique Mello, João

Felix da Rosa e Luiza Marcelhna de Oli-veira Rodrigues-Inforine a Ia. secção.

Manoel Martins Oampos-Deferido, do

qUcõin.braGuímarães & Sobrinho-Juntem

Grande -Indeferido,em vista da* informa-

^senhina Leonor Maia -Deferido de ac-

corda com as informações,Manoel Martins Campos -Defe..-io, acao

cordo com as informaçõesRepartição da Policia

9 * Secção Nu 232-Secretaria de Policiado^Éstado de. Pernambuco, em 20 de Outu-brnim18Exm. Sr.-rart.cipo a V. Ex. queforam recolhidos á Casa de Detenção os se-

guintes indivíduos :

A°minha ordem, Floriano de SanfAnna,nor crime de defloramento. .P

A ordem do subdelegado do 2- districtode S. José, João José Barreto, como ga-

HÁordem do subdelegado do 1 districtodaJiSk-V-Sta, Felippa Maria da Conceição,Srndestino ao'azylo da Tamar.ne.ra ;Praz Ouintíliano dos Santos, Izidoro Joselevlri Maria da Conceição e Felippe JosedTsílva Santiago, por distúrbios e oíTen-

n^emd^sSlegado do <_• districtoda Boa-Vista, Manoel Geraldo, com desti-no ao azylo da Tamanneira.

Á°ordem do Dr. delegado do 2; districtoda capita" Galdino Lino do Espirito Santo,rnm averisruações policiaes.PÁ

ordem do subdelegado da freguezia

de sSo Antônio, Anna-Maria da Conce.-SoGuiíhermina Alves da Silva e AnnaAM ri a da Conceição, por distúrbios.

A ordem do subdelegado do i- distric to

dc S José Ângelo Custodio, conhecido

po, \ngelò SoTeiro. como desordeiro ; e

Maria Vicencia da Conceição, por offensasÚ

A^Sbdelegado dol» districtoda Boa-Vista, Benedicto Joaquim de SantaIníaeASdòndeSenna, como desordei-r0Hontem,

por volta de 2 horas da tarde,

saltou Gestação de Tigipió, como passa^

geiro do trem da via-ferrea de Cai*uarii, oindivíduo de nome Miguel Francisco doEspirito Santo, desordeiro conhecido e quesahio ha pouco tempo da Casa de Deten-ção por absolvição do Tribunal do jury,em crime de morte.

Dirigindo-se Miguel, ao saltar do trem,para o servente d'aquella estação, de nomeJosé Guilhermino e depois de trocar comelle algumas palavras, deu-lhe uma bofeta-da, procurando em seguida feril-o comuma faca de ponta, o que não conseguiopor ter Guilhermino disparado uma pistolacontra o seu aggressor empregando-se osprojectis no rosto e na cabeça.

O subdelegado respectivo tomou conhe-cimento do facto, mandou transportar oferido para o Hospital Pedro II e abrioinquérito contra o delinquentc que logrou.evadir-se.

No dia 23 do corrente, ás 6 horas datarde e no quadro dos coqueiros, da ruaImperial, foi traiçoeiramente aggredido otenente Frederico Henrique da SilveiraTavora, 1.° supplente da subdelegacia do2- districto de S. José, cujo exercício haviaassumido naquelle mesmo dia.

O agressor que tem o nome de Benedi-cto José dos Santos, aproveitando-se doL.cto de se achar o tenente Tavora, uni-camente em companhia de seu escrivãoaggredioo inesperadamente e conseguin-do deital-o por terra espancou-o. brutal-mente gabando-se depois do acto que ha-via praticado e dizendo que não o mata-ra por ter perdido nalucta a faca que sem-pre traz comsigo.

Tendo o Coronel Francisco Pedro Buali-treau sciencia do oceorrido, rassumioimmediatamente o exercício da subdele-gacia e abrio inquérito contra o deliu-quente, que foi preso é conduzido porpessoas do povo ao quartel, na «ausênciadas praças destacadas no districto, asquisesse achavam fazendo exercício em fren-tea estação do2» posto da Guarda Local.

Illm. Exm. Sr. Desembargador José An-tonio Correia da Silva, mui digno Gover-nador do Estado.

O Chefe de Policia.Gaudino Eudoxio de. Britto.

->_».Í.b-5--í.<=-

CON&aESSJ DO ESTADOCantara

33.» SESSÃO, EM 21 DE SETEMBRO DE1891

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR.JOSÉ MARIA DE ALBUQUERQUE E MELLO

Ao meio dia, feiLa a chamada e verificando-se estarem presentes os Srs. JoséMaria, Corbihiano, Bittencourt, DavinoPontual, Coelho de Moraes, Andrade Luna.Milet, Constantino Braga, Estevão de Oli-veira, Apollinario Maranhão, WanderleyLins, Cezario Ribeiro, Arthur de Atbu-querque, Telles Junior, Ayres Bello, Bou-litreau e Faustino Porto, o Sr. Presidentedeclara aberta a sessão.

Lida e approvada a acta da antecedeu-te, o Sr. l.o Secretario dá conta do se-guinte «

EXPEDIENTE

Officio da Intendencia Municipal de S.José de Belmonte, em additamento ao emque submettera á consideração da Cama-ra o seu código de posturas e o balançoda receita e despeza.—A' Commissão deLegislação.

Petição de José Ferreira Pinto de Maga-Ihãés ê outros, requerendo isenção de im-postos, estadaes e municipaes, para umafabrica de tecidos que se propõem a mon-tar.—A' Commissão de Petições.

Achando-se sobre a mesa, são lidos eipprovados sem debate os pareceres se-guintes:

PARECER N. 130

A Commissão de Redacção, tendo pre-sente o projecto n. 17, desta Gamara, é deparecer que sa adopte para o mesmo a se-.minte redacção :

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco resolve :

Art. 1-° Fica transferido do municípiodo Brejo para o de Taquaretinga o seguin-ce território : a principiar da linha diviso-ria, na fazenda Espirito SantQ, á margemlireita do rio Capibaribe, e por ests acimaité a foz do riacho" Doce, seguindo pelomesmo na direcção do norte, até encontraris águas do Estado da Parahyba, nas pio-ximidades da

"fazenda denominada Cos-

tella.Art. 2.o Rovogam-se as disposições -em

contrario.Sala das Commissões, 19 de Setembro

Je 1891. — Coelho de Moraes — AndradeLuna.

PARECER N. 131

A Commissão do Redacção, tendo pre-sente o projecto n. 13, desta. Gamara, e deparecer que seja adoptado para o mesmoi seguinte redacção :

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco resolve:

Artigo único. A disposição contida nosns. 1 e 2 do art. 12 dos disposições transi-torias da Constituição do Estado é termi-nante e exclusivamente applieavel aos pro-fessòrès que já eram titulados, ou que,não o sendo, contavam cinco oi; rpaisannos de elíectivo exercício do magistérioao touipo da promulgação da mesma Con-stituição.

Revogadas as disposicSos em .contrario.Sala dos Commissões, 19 de Setembro

de 1891. — Coelho de Moraes —AndradeLuna.

Ambos ossos ^parfíCeros são drspensadosde impressão, o primeiro a requerimento¦lo Sr. Arthur de Albuquerque e" q segundodo gr ^teY&o do Ol.ivsira,

Vafa imprimiT 2 «eguinta

PARECER N. 132

A Commissão de Redacção, tendo pre-sente o projecto n. 15, desta Câmara, é deparecer que para o mesmo se adopte aseguinte redacção:

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco resolve :

Artigo único. Fica autorisada a aber-tura dos créditos supplçmentares seguin-tes .

Ao 1 4« do art. 2.° da lei de orçamentovigente 2.075-0 ki

Ao Ç 3*4*22.Ao ij 17 273.G91 555Ao 5 19 42.7»>?00>Ao S 4'--- •• 21G.285Ao | 47 3.358*82»Ao §57 1.711S-414Ao S 58 1.3 9.$0'"Ao § 62 088 275

Sala das Commissões, 19 de Setembro de1891.—Coelho de Moraes—Andrade L>tina.

O Sr. Coelho de "Moraes'(pela or-dem) Achando-se incompleta, Sr. Presi-dente, a Commissão de Legislação, pelaausência de dois membros que foram elei-tos por esta Casa, peço a V. Exc. que sedigne de nomear, na forma do Regimen-to, dois outros Deputados, afim de que aCommissão possa funecionar

O Sr. Presidente ; - Attendendo ásconsiderações que acaba de fazer o Sf-Deputado Coelho do Moraes, nomeio mem-bros ad-hoc da Commissão de Legislaçãoaos Srs. Andrade Luna e Cezario Ribeiro,para substituir aquelles Srs. Deputadosque fazem parte d'"essa Commissão eaeharn-se fóra.

E' enviado á mesa e lido um projectoconcebido nos seguintes termos :

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco resolve :

Art. 1".° Nenhuma concessão de loteriaspoderá ser feita senão em beneficio deinstituições de caridade, em cujo caso oslucros liquidos serão divididos na propor-cão de 3/2 parte para a instituição que setiver de beneficiar e 1/3 para o conefessio-nario. , ...

Art. 2.° Fica prohibida a venda de bi-lhetes de loteria de outros Estados.

Art. 3.o Fica prohibida a venda de pou-les nas corridas a pé ou a cavallo

Art. 4.o Revogam-se as disposições emcontrario. , .

Câmara dos Deputados do Estado dePernambuco, 21 de Setembro de 1891.—Eugênio Bittencourt. ¦

Ó Sr. Estevão de Oliveira :—Eurequeiro a V. Exc, Sr. Presidente, queconsulte a Casa sobre ser ou nao conve-niente que este projecto, nos termos doRegimento, antes de julgar-se objecto dedeliberação, vá a Commissão competente.

Depois de apresentado um projecto eantes de ser julgado objecto de delibera-Cão, qualquer Deputado pôde requererque sobre elle a Commissão respectivamanifeste o seu parecer.

Isso é facultado pelo Regimento.Eu tenho duvidas de que este projecto

possa ser julgado objecto de deliberação,pois considero-o illegal, contra disposiçãoexpressa do direito civil.

Um Sr. Deputado :—V Exc. esta dis-cutindo o projecto.

O Sr. Estevão de Oliveira :— Mandes-tando a minha duvida, desejo que seja ou-vida a Commissão competente e n'estesentido requeiro.

E' enviado a mesa, lido e approvado oseguinte requerimento:

« Requeiro que o projecto apresentadopelo Sr. Eugênio Bittencourt, vá á Gom-missão de Legislação.—Estevão de -^)h-

veira. „O Sr. Milet:—Sr. Presidente, V. Exc,

e os demais membros d'esta Casa sao tes-temunhas dos esforços improiicuos (pietenho feito para que a illustre Gom missãode Fazenda e Orçamento nos fornecessealgumas informações acerca das receitasapuradas pelas collectorias, discriininan-do-se o que tocará aos municípios e o queficará ao Estado na partilha proposta pelaCommissão.

Na phase em que se achava a discussão,não tenho apresentado requerimento po-dindo informações pela certeza em que meachava de que não poderiam chegar a tem-po de serem utilisadas.

Hoje, porém, que a Câmara acceitou oadiamento do projecto até ser apresentadoo de orçamento, aproveito a moratóriapara pedir aos illustres collegas (pie sedignem de approvar um requerimento,qiie pretendo apresentar em ordem deserem solicitados os esclarecimentos, de(pie necessito, do Sr. Inspector do Thesou-ro do Estado.

Vou, portanto, redigir o meu requeri-mento e envial-o a mesa.

O Sr. Milet envia á mesa o ¦seguinte re-querimento, que, depois de lido, é postoem discussão :

« Requeiro que pelos canaes conipeten-tes se requisite ao Thesouro do Estado omappá ou relação das receitas verificadasno exercício de" 1890, ou, não sendo possi-vel, nc de 1889, em cada uma das eollecto-rias do Estado, com especificação do pro-dueto parcial de cada uma das taxas quepor ellas foram arrecadadas. H A. Milet.o.

O Sr. Estevão de Oliveira : Sr.Presidente, o meu collega solicita irifor-inações que já foram fornecidas pelo Tho-souro do Estado.

E' verdade que estes dados ainda nnforam impressos e distribuídos por todosos Srs. Deputados; mas relerem-so ao ba-lanço da receita e despeza no anno de b9a 9"'. . •

O Thesouro explica a razão das faltasque por ventura se possam encontrar n'es-te balanço,

Eu, poía minha parto, suppanho proce-dente e justa a oxplicaoão dada pelo The-souro.

Devo confessar ao illustre Deputado que¦x Commissão de Orçamento tem em seuooder o balanço da receita e despeza. do

qual se yerjfjca o (jue o meu collega in.Jica.

O Sr Milet : -E V. Exc. para que naome deu estes algarismos ?

O Sr. Estevão de Oliveira :—O meujcoilèga quer fazer de mim uma espéciede repartição annexa qo seu gabinete deestudo '!

Comprehende-se que eu não posso estitsempre a dar todas as informações de queq illustre Deputado necessita.

Mas; corno áim, antes do aparte, estebalanço de onde consta tudo esi;'f na pos,se da Commissão de Fazenda e Orçamento.e amanljã estará á disposição do meii ilrlustro collQíia, po»' N3Q W8 en ímero VaS. Exc. reconheça oommigo. que nao hanecessidade de pedir-se informações quejá se acham em meu poder e que ponho adisposição do Sr. Deputado.

Eí.eç dados achão-se em Olinda, ondea maioria da Gommissaq í-em-.se reunido,contando com o concurso do illustre Sr.Inspector do Thesouro para elaborar oprojecto de Orçamento

Amanha-trapei o balancete e d.dro-he;io Sr. Deputado, satisfazendo assim a suaexigência.

0 Sn. Milet : —Mas a Commissão ne-cessita d'6í.3<_ báianoete,

O Su. Estevão de Oliveira f—Por vm-te e quatro horas pode cedel-o.

Sr. Milet :—Não é prazo sufficientepara eu noder estudal-o.

01 Sn! 'Es-ci-VÃq ms Oliv^ír,* ; Sendoassim,' não* se! como '

pcjssa satiskizçi: q.qsdosGiqs. cjo i||ijsf-re' Reputado, ^cho queá seu rnqufirim/íiit'. i,:1q ijevg gèr nnprovn-do, pois í_S vae dar um .tigàmn h,ut|iA informação do TliesOUrõ ?em a. mesma

que consta do balancete.E' o quo teijliO a d\'fir-E' ainda enviado ú mesa o pa^ficer s.&(

guinte, que vae a imprimir :

PARECER N." 133

A Commissão du Legislação, tendo pre-sente o officio do 1.» SourotariQ do Canadodirigido ao desta Gamara, no qual co;n-nuinica que foi approvado com duas env.-ndas o projecto n.9 5, aqui iniciado, e queapprova a concossão do Theatro SantaIsabel,por dez anrios,á Pedro José Pjijlo eTorquato José da Silva Guimarães :

Considerando que, pelo contrato ceie-brado pelo Governador do Estado paraaquelle fim, ficou tão reduzida a compe-tenda do administrador do mesmo The.i-tro, que se pôde, sem desorganisaçao doserviço publico, dispensar o concurso des-te funecionarío, ponnittindo-se a aceumii-

"lação das respectivas fiinççõps ao DirectorGeral das Obras Publicas;

Considerando quo dessa accunpilaçaoresulta manifestamente uma economia paraos cofre públicos, (pie não é para despre-zar-se, ainda na mais prospera situaçãofinanceira;

Considerando, finalmente, que d'ahi ne-nliuiri prejuízo resulta ou advem para oactual administrado!', cujos dif§itqs ad-quiridos ficão respeitados eimuianto bomservir; ou até que o seu lugar vague porqualquer causa : é de parecer que nãoseja approvada a emenda daquella Gama-

cTeTles se uti-despeza para

ra, que manda supprimir o art. 3." do pro-jecto ex-vi de cuja disposição fica suppri-mido o lugar de administrador do Thea-tro Santa Isabel, logo que este vague, pas-sando as respectivas funeções a seremexercidas pelo Director Geral das ObrasPublicas ; e que, na forma do disposto noart. 27 da Constituição do Estado, se sub-metta a decisão desse conflicto á Comuns-são Mixta de que trata o mesmo artigo.

Sala das Commissões, 21 de Setembrode 1891.—Coelho de Moraes.—Cezario Ri-beiro.—Andrade Luna.

ORDEM DO DIA

Entra em 1.» discussão o projecto n. 23,que determina que os próprios do Estado,de que este não se utilise, fiquem perten-cendo aos municípios em que se acharemsituados.

O Sr. Milet :—Siv Presidente, o pro-jecto n. 23, assignado por tão grande nu-mero de Deputados, que já se pôde consi-deral-o approvado, determina que os pre-dios pertencentes ao Estados de qui) estenão se utilise fiquem pcrtencendrrndsníu-nicipios onde se acham situados.

Nós não sabemos quaes sejam estes pre-dios ou próprios do Estado, nem qual asua importância.

Por isso acho que, antes de tudo, deveser ouvido o Sr. Inspector do Tliesouro,afim de dar-nos a relação (Pestes prédiose de seu valor.

N'este sentido mando á mesa um reque-rimento, que espero será approvado pelaCâmara.

a Requeiro que seja ouvido o Inspectordo Thesouro do Estado acerca do projecton. 23.—//. .1. Milet.^

0 Sr. Milet:—Eu não proponho adia-mento

O Sn. Presidente : Mas o requeri-mento de V. Exc». importa adiamento,salvo si propuzer a audiência do luspe-ctor do Thesouro, sem prejuízo da dis-cussão.

O Sr. Milet :—Neste caso proponhoum adiamento por 15 dias.

O Sr. Presidente :—Isso é cousa di-ferente.

O Sr. Presidente:—Este requenmen-to do Sr. Deputado importa em adia-mento, e, segundo o nosso Regimento,uão pode haver adiamento definido.

E' necessário marcar-se o praso.A' esse respeito o Sr. Deputado pode

consultar os arts. 64 e05 do Regimento.O Sr. Milet :—até vir a informação

do Thesouro.O Sr. Presidente :—V. Exe«. deter-

mine o prazo.O Sr. Milet :—Por 15 dias.O Sr. Eugênio Bittencourt : Sr.

Presidente como um dos signatários doprojecto, vi-me na necessidade de pedira palavra c fd-o para combater o reque-rimento de adiamento do illustre Depu-tado Dr. Milet, de quem divirjo na pre-sente òccasião. ?

Não vejo, Sr. Presidente, necessidadede ouvir-se o Inspectoi do Thesouro,pois que us informações que elle por-ventura nos pode dar são que exist..-n'este Estado taes e taes prédios desti-nados a este ou aquelle mister, masdos quaes o Eitado não tira o menorlucro.

Sabemos que a idèa de se mandar pas-sar aos municípios certos próprios dolistado, é, antes de tudo, para quo asmunicipalidades possam de algum modozelar por elles, pois que, alguns, comotodos sabem, estão servindo de cideiase casa de câmara em diversas Ipcalida-des cio interior.

Ora, si estes municípioslisam, é justo que façam asua conservação.

Si a União resolveo que ficassem per-tencèndò aos Estados todas as próprio-dades que antigamente lhe pertencião.é justo que procedamos do mesmo modoem relação aos inuicipios.

Foram estas as rasões que tive paraassignar o projecto n° 23 e as que tenhopara votar contra o requerimento de adi-amento apresentado pelo illustre Depu-tado.

O Sr. Estevão t|e Qliyoiun consi-deràndo o projecto nu 23 demasiadamen-te claro e não podendo haver duvida so-bre os próprios que deverão ficar per-tpneendo ás municipalidades; conside-rando aé todo pónito

"utii a idéa, no pro-jecto consignada}:- nao vê rasão de ulili-dade no pedido de informações do Sr.Deputado Milet, c vota contra o seu re-querimento.àQSc, A(il§t :—S,r.Presidentç, pedi a pa:lavra para apresentar uma ligeira objecçaoaos illustres Deputados que se oecuparamdo requerimento por mim apresentado.

Si por ventura hoje o governo do Esta-dq. nqde deixar eptregues aos njumçjpios,òs edifícios"qiie sçrveiij ao Ujqsinq tempode casas def câmara, Rrisões e. quartéis ;ijein pqcje acontecer qqe mais tarde, ^en-do en\ vista as exigências da segurançapublica, qúe o necessário manter-se, elleveja-se na necessidade de precisar detaesedifícios.

Bem pode acontecer que, em certos pqn-Los do interior, seja conveniente manterdüátiic.iínèiitos pornnanen.es ua força pu-blica, assim como cadeias ou peniten-ciárias, onde os condenínados a traba-lho possam, cumprir a sua. sentonça, cqmomanda a lèl.

Dadas taes eventualidades, que desdejá podem ser previstas, poderá o Estadoprecisar de alguns destes edifícios que qpròjeótò ii. y:i maitaa l-tídem dosdo ja per.tencendo ás municipalidades.

Eu não vejo, Sr. Presidente, em que opedido de informações possa oflender osinteresses dos municípios.

• projecto está assignado por tal i|um.e-ro dd Deputados, epie reputo desde jaapprovado': pelo cpiè não pôde ser nrejihdldadq paia ápro.iQina.iHq da t-elacãa dequo traia o meu rèqtíerimelitò.

0 S£\, EüCENíÕ Bittencourt : O pro-iecto não faz outra cousa mais do queaquillo iiu.e a União fez relativamente aosRatados,

O Sn. Milet .—Então V. lixe. quer queestas cadeias, estes quartéis, edi ficadospelo interior á custa dos cofres estadaes,bqP

O Sr.Eugênio Bittencourt : Desdeque d'ellas se utilisam, é justo que assimseja.

n Su. Milet :—Serú isto justo c conyc,nionto para õ"maior numero dos taes pro-prios ile Estado ; mas não para todossem excepção o deixo de insistir gobreuma hypothese; que pode deixar de verl-ficar-se, principalmente tendo em vistaque por ora trata-se apenas dal.» discus-são do projecto ; e j.í que os illusros De-putados n>qstrãq-s,o pão ooniTar-ios aq iqeurequerimento, peço a V. Exc., Sr. Presi-dente, (jiie consulto a Gasa alini de yer seesta consente na sqa retirada.

O Si», |i'i\us.thio Í-QP_q fu? considera-ções sobro o projecto o requerimento deadiamento.

O Sr. Estevão dc Oliveira dizque desde que o seu distineto collega oSr. Faustino Porto referio-se ao niunici-pio dè Olinda, não deixará sem reparo ass'újás oQn.s.idGPaçlQ1*!

Não pareco-lho do tanto peso, como aoDeputado a que se refere, a necessidadede áferir-se desde já, por uma informação

)elo interior á custa aos uuirts. «mua»,iquem poi tencendo desde ja aos niunici-rios embora o listado precise d'elles i\

dolThesouro, a natureza e valor dos pro-prios do Estado que existen, por exemplo,em Olinda, para se saber si o Estado deveou não cedel-os em favor dos municípios.

Bem como o orador, o Deputado, a quemresponde, conhece Olinda, esabe quaes ospróprios do Estado alli existentes e que osque mais ávultam são o antigo edifício daFaculdade de Direito, uma casa da antigaGuarda e o velho claustro do Carmo. Quesão estes os próprios alli existentes, quenunca foram do Estado, mas que paraelia passaram em virtude da ConstituiçãoFederal.

Pergunto, pois, qué valor podem terestes prédios a ponto de se cogitar desdejá a somina que elles podem dar?!

(Jue isto nada vale, segundo a sua opi-nião, e que não é muito que a despeitoda Jlluminação de Olinda ser paga peloEstado venha este município aproveitar-se de uns tantos próprios que hoje perten-centes ao Estado deverão passar para asmunicipalidades; mesmo porque o Esta-do nada aproveitaria com elles. da mesmaforma que a Fazenda Nacional nuncaaproveitou cousa alguma.

Diz mais que quando os terrenos deMarinha e outros se transrnittern aos mu-nicipios, não se ha de ser Lão aváro embeneficio do Estado para negar aos mu-nicipios duas ou tres casa.; velhas*per-tencentés ao Estado, que existam n'umou iToutro

A' um aparte do Sr. Milet, que perguu-ta si as casas de Olinda que pertencem aoEstado são todas arruinadas, responde oorador que aquella em que fuiicciona aIntendencia já está arruinada.

Que assim como Olinda, temos muitosoutros municípios, como por exemploIguarassú, e que não lhe parece muitoque o Estado abra mão do que alli tem.e com o que não contava, em favor domunicípio.

Diz o orador que muito admira que,sendo alguns dos seus collegas e princi-palmentc o Sr. .Milet defensores dos mu-nicipios, na òccasião em (pie se lhes pro-cura fazer um pequeno favor, pequenopara o Estado e grande para elles, ve-uhaiii combater este projecto. Pede per-missão para qualificar de contradictorioum tal procedimento.

Diz final mente que vota a favor doprojecto e que deseja que ninguém o con-teste, porque c beneficiohrdora dos mu-nicipios a medida e não traz prejuízo ai-gum para o Estado, desde quo na des-criminação dos prédios o Thesouro reser-vara para o Estudo os (pie lhe forem ne-eessarios e dar-se-ha então aos niunici-pios o excedente.

Retirado o requerimento do Sr. Milet,é aprovado o projecto.

Passa-sc a 2.-' discussão, por indepen-ile de r.á; do projecto n. 21. que conce-de a Gratulia.no dus Santos Vital e outrospermissão para extrahir loterias em be-ncíieio da Instrucção Publica.

/ Continua. '

A PROVÍNCIA1'EST.V INÕUStitiAL KM LIMO-

Kl HO

A realisação do importante com"niettiméhtò industrial deo causa atuna esplendida festa ha fldrèscén-te cidade de Limoeiro, importantefoco populoso deste Estado.

O Sr. Antônio Geraldo Coelho,nindando'na.piella cidade nina la-brica de óleos vegotaos o de desça-roçar algodão, convidou o honra-do Desembargador Correia da Sil-va, amigos e considerável numerode pessoas para-.assistirem, a inau-guração, ante-hontem, 25 dos(iimez.

A's 1 horas da manhã acha-vam-se todos na estação do P>nun,da ferro-via de Limoeiro, de onOcpartio o trem especial, compostode oito wagbns réplectos de con-vidados, entre os quaes conta-vam-se os Exms. Srs. Governadore General Conimandante das Ar-más, os Inspectores dos Arsonaesde Marinha e Guerra, òffiçiãeá doexercito e do encouraçado Ba1tiaxSenadores, DoptUadQ^, aUus hmc-cionarios cia Üniào o do Estado; re-presentantes da imprensa, do com-mercio, das artes e industrias emuitas Exmas. senhoras.

Chegou, o trem A estação do Li-ujobiroás 1Q horas,soiulo recebidoPQP notuvni aglomeração de pes-soas, (jue foram esperar e saudar ohonrado Governador do Estado,alvo das mais expansivas e elo-quentes manifestações d.e tiproçodo povo Hmoeireiise, que o victo-tuou enthusiastiottmento.

Entre q povo figuravam senho-pas das mais distinetas d'aquellasociedade, 50 cavalheiros unifòr-misados de branco, usando chapéosda njosina còr- uom lltas escarla-tos, compondo garboso esquadrão,tendo á frente a banda de musicada localidade.

Q ilhjsb'é Governador seguio daestação èm direcção á cid.ado,acompanhado dos convidados o dequantos o foram esperar, organi-sando-se imponente prestito.

Passou então S. Exc. pela fabri.ca, que visitou, examinandq-a. de-ijd.aur.on.tu, o uohIíüuou. o seu tra-jòeto até a Matriz, onde entrou efez oração.

Seguio d'ahi para a intendencia...onde se aclptvanj prosoiilos todosoa seus membros, muitos cava-lheiros e considerável numero desenhoras, e aliimnas da g escolapublica.

Hepresentando a Intendencia,na qualidado do seu advogado, oT)r, José Cordeiro saudou o bene-mérito Governador do Estado,enumerando os grandes serviçosnqr e{le prestados no seu morali-sado governo ao povo perhánibü-cano, respondendo S. Exc. coihuni. discurso eip quo transborda-vain os nobres sentimentos qüeimpulsionam o seu coração verda-deirãmônte patriótico, testeniu-nhando por essa òccasião a suagratidão ao povo limoeirensc, queera uni d';t<|uelles (jue pvus hqnra-vam a famtíia pernambucana.

A interessante e joven lilha doTenente-coronel José C. Bezerra de

Mello oflereceu ao Désembarga-dor Correia da Silva um rico e lin-do ramalhete de flores artiíiciaes,do qual pendiam largas e extensasfitas de côr azul com esta inscrip-ção—Os- habitantes de Limoeiro aoÉccm. Sr. Desembargador José An-tonio Correia da Si ira.

Na mesma opportunidade a gen-til creança recitou belíssima poe-sia, victoriando S. Exc. o Sr. Go-vernador.

Falloü lambem saudando S.Exc.a interessante menina Elisa Linch,representando as aluninas da es-cola publica.

Saudaram egualmentè a S. Exc.eloqüentemente o promotor pu-blico da comarca, Dr. Ahedo Ga-ma, e o digno professor publicoSr. Alipio Ribeiro.

De novo falloü S. Exc, agrade-cendo essas sinceras saudações eaffirmando que ellas o penhorayámem extremo.

Regressou então, S. Exc. e todosque o acompanhavam á fabricaque foi inaugurada em sua presen-ça, depois de preceder a cerimò-nia religiosa da benção pelo Rvdm.Vigário da parochia, lendo lugaro acto ao meio dia.

A fabrica tem a denominação de15 de Novembro e consta dasmachinas e apparelhos necessa-rios para descàroçar algodão, fa-zer óleo e farinha de milho paradiversas applicações.

Os machinismos possantes e dosmais aperfeiçoados são movidospor meio de transmissões domo-tor a vapor de ü cavallos, tendofunecionado perfeitamente, não sóo motor como todos os apparelhossob a direcção e gerencia do Te-nente Antônio Gabino de AlmeidaMendonça.

Concluída a inauguração, come-cou a almoço.

A mesa, em forma de T, continha70 talheres, tomando assento nellaem primeiro lugar as principaespessoas que acompanharam oExm. Sr. Cl o vernador.

O serviço foi satisfatorioe abun-dantissimo, apresentando o que hade mais apreciável em manjares,vinhos, chapangne e licores, tudoretilçado pelas decorações do localem que a mesa fora disposta e ain-da pela elegância que presidio íidistribuição de quanto nella se ob-servava por sobre a extensa e ele-gante mesa.

Servido ochampangnc trocaram-se os seguintes brindes;

Do Teneríter-Coronèl José Cie-mèntirio, ao honrado Governadordo Estado, o grande pernambucanoque tanto se ha esforçado pelaprosperidade de Pernambuco, es-ümulando-lhe todas as forças ador-mecidas e assegurando-lhe a ver-dadeira folieidado pelas garantiasda ordem e da paz, derivadas deum governo justiceiro, probidosoe tolerante.

Do Di\ Arthur de Albuquerque,ao exercito e armada.

Do Dr. José Cordeiro, ao grandepatriota José Marianno, opresligio-so chefe democrata, cuja força in-vonoivol é a gratidão affectuosa dopovo pernambucano, de que elle éo denodado defensor e desvelladoamigo.

Do Coronel José Maria, ao muni-eipio, o centro de onde se irradiao engradecimento da pátria, a basesublime de toda a organisação po-litiea. fazendo-o representar noPrefeito e Súb-Prefeito e ConselhoMunicipal, ultimamente escolhidopelo povo Limoeirensc.

Do Capitão-Tenente Castro, dig-no immediato do encouraçado Ba-///«, ao honrado Governador doEstado.

Do Tonente-Coronel Ferreira dosSantos, ao Congresso.

Do Dr. Alfredo Gama, ao enge-nheiro Dr. Anionio Carlos Beltrão.

Do Dr. Antônio Carlos, aos Mem-bros do Estado.

Do Tonente-Coronel José Cie-mentino, ao esforçado Membro daAgricultura Dr. João Barbalho.

l3o Dr. José Diniz, ao proprieta-rio da fabrica /õ de Xorembro, Sr.Antônio Gemido Coelho.

Do Tenente Athayde.aos agricul-toros do município.

Do Dr. Travasso de Arruda aoDr. Gaudino de Britto.

O honrado Desembargador Cor-reia dá Silva ergueo o brinde dehonra ao Darão de Lucena, ao pa-triota incansável pela prosperida-de da pátria pernambucana.

í\epêUo«sopÒr tres vezes a mesasendo perfeitamente servidos todosos convidados, entre os quaes cru-saram-se brindes animados comoos primeiros, correspondidos comvivo enthusiasino.

Dahi sahio o honrado Governa-dor o as demaes pessoas a percor-rer as ruas da cidade, visitandoquanto elia tem de mais recom-mendavel, precedidos sempre daindicada banda de musica e do es-quadrãò eivieo.

A cidade tinha um aspeclo festi-vo, achando-se decorada com ban-deiras, flanmiulas e arcos de folha-gein.

0 Exm. Sr. Governador egrandenumero de pessoas entraram naresidência db Tenente-Coronel .To-s^ Cleíuentiuo, qüe os recebeocom a gentileza e urbanidade quelhe é característica, offerecendo-lhes deliciosa merenda.

Trocaram-se então diversói» brtn-des, salientando-se o do honradoGovernadora prosperidade daquel-le município, onde residio e doqual conservava as mais saudosasrecordações, declarando que eraperfeito conhecedor das grandesqualidades que tão nobrementedistinguiam o estimarei povo li-moeirense.

Brindou o Dr. Coelho de Moraesa municipalidade ; o Dr. Gaudinode Britto a magistratura ; o Com-mandante do encouraçado Bahiaao exercito e o Major ClaudinoCruza marinha.

Ao regressar para a estação visí-ton o Exm. Sr. Governador ao dig-no vigário da parochia. em cujacasa entraram muitas pessoas.

Voltando S. Exc. e bem assimos convidados â fabrica, de onde,em grande passeiata precedida, dabanda limoeirense e da do 44* ba-talhão de infanteria. que se' uni.) aaquella na visita á cidade, e dos ca-valheiros. de grande massa popu-lar, dirigiram-se á estação partin-do o trem ás 5 horas da tarde.

Chegou o trem especial à estacapital ás 7 horas da noite, trazert-do S. Exc. e todos os convidados amais agradável impressão dá es-plendida excursão à bella e impor-tanto cidade de Limoeiro.

Xotas (lo diaDo nosso collega Dr. Arthur de Albu.

querque recebemos hontem o seguinteartigo :

€ A* VONTADE, SR,. ATUIIMOO Jornal do Recife de ante-hontem, em

sua secção Notas do Dia, descompondovil e grosseiramente o Congresso de Per-nambuco, despeitado certamente por nüoter alli um sou representante, refere-se ãindicação que apresentei em uma das ses-soes da semana passada para que a Ca-mara dos Deputados se congratulasse como Exm. Sr. Governador do Estado pelo1.° anniversario da sua generosa adminis-tração e acerescenta:

- Esta barretada estava na natureza enos hábitos do representante i?I autor daproposta: —isso toda a gente sabia.-

« O que se ignorava," porém, e o quese ficou sabendo desde então V; que o re-ferido representante (?) já também adqui-rio a natureza e os hábitos dos seus pa-tronos e mentores:—as hábitos dades-compobtura baixa e da injuria ignóbil-mente aratuita contra tudo e contra to-dOS. »

Eu não sei quem seja hoje o redactorresponsável do Jornal do Recife,apezar dever-lhe no frontespicio o nome da suaprimeira figura.

Ha bem poucos tempos o meu illustreamigo Dr. José Maria chamou a contasaquella gazeta e apresentou-se para res-ponder pela garotagem de que elia usa,Adolpho Lins de Souza, pobre indivíduoque cm troca de meia duzia de vinténscedeu á corrupção do Jormd.

Esse homem, porém, morreu e agoraeu não sei quem seja o responsável doJorH.il do Recife.

Naturalmente utn outro testa de ferrosubstituio o que rlssappareceu da terra ehoje garanta a gente d"aquella gazeta,tão•iffolta quão covarde.

Eu, porém, desprezo esses mercadoresda honra e do brio, cynicos aventureirosque bem valeui aquelles que os pagam.

Affirniain-ine que -o artigo a que me re-íiro é da lavra do Sr. Arniinío Tavares.

E en ri-me.Ri-me, porque o Sr. Arniinio é que está

nos seus hábitos c na %.•<¦.» natureza.Tendo sido fardo pesadíssimo para o

velho Partido Liberal, foi talvez a causada sua desgraça.

Sem ter Jamais conseguido passar decousa alguma, foi uin dia eleito, comgrande pasmo de todos, deputado ábParlamento.

-"Tessa oceasião, porem, veio a Repu-blica e varreu-o da tela política, atimndo-onovamente ã sua obscuridade.

Má estrella o persegue.Aluado hnj»? d'aquelle a quem sempre

apedrejou, vai lhe prestando os seus ser-viços, descompondo gratuitamente a tudoe a todos.

Esta nos seus hábitos e na sua naluresayrepito.

Eu o deixo em paz.Atire-se S. S. contra mim como quizer,

—pago com generosidade—rio-me.Dos meus adversários não quero senão

sso ; dispenso-lhes as considerações.Eu não injuriei a ningueinquáiulo, jus-

tillquci na Camam a minha indicação e oprovarei opportunainente publicando aspalavras quo proferi.

A justiça que fiz ao benemérito Sr. Des-embargador Correia da Silva não podia,porem, agradar aos seus invejosos desaf-írvtns.

Eis ahi.Mas, com franqueza, á vontade, Sr. Ar-

niinio. ^íáfcâPolítico como sou desde muito moço,"

„no recuo diante das injurias. •

Sempra me encontrarão no meu posto,mantendo-o com honra e coragemcorresponder á confiança dos meusgos.

A* vontade, Sr. Arminio.Pernambuco não c tão grande e nós to-

dos nos conhecemos.Recife, 2<J de Outubro de .891.

Arthcr de: Albuquerque.»

late. *¦

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¦se."1"" ""

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RABECADASHa certas cousas que me causam, arre-

lia cã por dentro e eu entãq não posso dei-xar de lançar mf.o da minba rabeca e decompor alguma musica, ainda que sejapara me distrahir enordmar o mãoriumor

Uma d'essas cousas é a polemica quetem travado pelos jornaes o Sr. Lourençodo Sã com o meu amigo Martins Junior.i propósito dt! no.ia interpretação da cort

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**! A Frovincia-Terça-ieira, 27 de Outubro N. 240

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stituição, que veio á pello pela entrada doillustre governador da terra de GonçalvesDias para o Senado da terra de Henrique

Cambem Dias.E isto me tem causado arrelia, eu o con-

fesso, não é porque eu dê o cavaco comas interpretações do meu amigo MartinsJunior, nem porque a constituição preciseser interpretada segundo os preceitos dalógica de ferro e sebo, que o referido meuamigo tem a seu serviço.

Lã isso não ; mas é porque vejo que p Sr.Lourenço de Sá está dando importância auma cousa que a não tem, nem deve ter.

Nem que o Sr. Lourenço de Sá não, fossemolequinho eà de casa e, como tal co-nhecesse as cousas e as pessoas.

Pois o Sr. Lourenço de Sá não sabe queo que o meu amigo,. Martins Junior diznão se escreve, e que o que o meu amigoMartins Junior escreve não se diz ?

Para que diabo anda elle, então, quei-^mando a sua cera com ruim defunto. Ou

^ daç-se-ha a caso de que. o Sr. Lourençode Sá seja.tão malvado que ande fazendoisso de prdpp$ito para dar lugar a que omeu amigo Martins Tumor dé todos os.dtias. p triste espectaculo dc se andar es-"pichando

çpmo ,uma lagartixa.Pois já hão basta as outras vezes que o

meu amigo Martins Junior tem tido para;dar copia <j;e si ? era ainda preciso que oSr. Lourenço de Sá viesse do Maranhãoparà.pol-o por ahi em calças pardas, suan-"¦ripe tréssuando como'burro qüe não po-dè coma eífrga ou como mulher hyâterieaem véspera de faniquito?

Não ! eu não; posso levar a bem que oSr. Lourenço de Sá, laça. dessas eutregas"Üo 'riièií afríigo 'Martins Jüníôí'': porque,devo confessar uma/ vez por'

"todas,J nin-^uemzélaímàis do que eu a reputação domeu;amigo Martins Junior e a causa queeuinaís. receio :è qiie se descubra queàqüèílaèstatua dè ouro de desoito quila-^e5 ^èm pês de'barro. . . e de barro de-paul.

O Sr. Lourenço de Sá, faz e. tem feitomal : tem tido um procedimento mesmo"de. mouro, isto é, urn procedimento de

-quem hão éehristSo. •Como meu amigo Martins Junior, saiba

o illusjre Governador da terra das palmei-ras onde-canta o sabiá, não se discute,íiüò se argumenta, nem se .cariversa. Aoftieuámigò Martins Junior, guando princi-palmentéescreve, nem sequer se responde.

Eu bem sei que ha muito quem queirapalha: más por isso mesmo,o meio melhordéfãier pirraça, é deixar a mangedoravààià e o pobre diabo em jejum.

0 Sr. Lourenço ÜeSá sabe o queaconte-ce a cigarra, .quando se põe a berrar ator-doando os ouvidos de todo o mundo?—Arrebenta pélâs costas.

Pois deixe arrebentar 6 meu amigoMartins Junior, e depois iremos todos nósapanliar-lhe as costellas e levalas aomuseu,..

Ora,'Sr. Lourenço de Sá, por favor,•deixe o meu amigo Martins Junior em paz,quando mais não seja porque

« Das almas grandes á nobreza è esta »

querendo que se autorise a Companhia ¦Ferro" Canil á estabelecer uma linha debonds que, partindo da Magdalena, atra-vesse a estradados Remédios à encontrar-se com a de Afogados, no largo da Paz—A' Comniissão de Obras Publicas.

Em seguida foi dissolvida a mesma rèu-nião.

. Senado <le Pernambuco_ÉfTectüou-se hontem a 5 :i'sessao, sob a

presidência do Exm. Sr. Dr. José Sorianode Souza, tendo comparecido 9 Srs. Sena-dores.

Foi lida e approvada, sem debate, a actada sessão antecedente.

0 Sr. 1° Secretario prôeedeu á leiturado seguinte expediente:

Üm petição do continuo deste Sena-do, Vicente Ferrer de Mello, requerendoínais "30 dias de licença visto achar-segravemente doente—A' Commissão de Po-licja.

Não havendo quem quizesse utilisar-seda 'palavra !riá-'la hora da sessão, o Sr. Pre-sidente passou a ordem do dia.

Submettido á 3a discussão o projecto n,8, organisando a Secretaria da InstrucçãoPublica, Particular, Assistência Publica eEstatística, oraram os Srs. Pernambuco,duas vezes, Caliope, Pitanga e Felisbino,sendo apoiadas duas emendas, limado Sr.Pernambuco, sob n. 3, que foi approvada,e outra do Sr. Felisbino, que foi regeitada.

Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presi-dente levantou a sessão, designando a s°-guinte ordem do dia: 2a discussão daemenda apresentada e approvada em 8adiscussão do projecto n. 8.

Foram remettido» á saneção os seguiu-tes "Decretos :

1° Tahsferindo um território do muni-cipio do Brejo para o de Taquaretinga.

2o Concedendo a Joaquim Hyppolito dePaula Iloçhá Athayde ou àCompanhia queorgáhisar, isenção dós direitos tío Estado,por seis annos, em favor de uma fabricadecordoalhâ, aninhagem, etc, de librasnacionaes, exeeptüadas as de coqueiro.

S'.< Creáhdo na comarca de Nazareth oofficio de tabellião especial encarregadodo registro geral de hypothecas.

Cantara «loa Deputados.

Deixou hontem de haver sessão nestaCâmara, por terem comparecido apenas 9Srs. Deputados.

A reunião foi presidida pelo Exm. Sr.Córohèl'Dr. José Maria de Albuquerque eMello. . .

O. Sr. 1°. Secretario deu conta tio se-guinte expediente:

Petições de negociantes, proprietários emoradores na freguezia de. Afogados, re-

&01iER£10

TH6SB«B«g'- áfflP^*-'

nECiFE. 26 de outubro De 1891.AVISO

VENC.UIENTO DB LETRAS E OBÍUGAÇÕESN'esté mez não ee. vencem letras nem

obrigações éàmmercíaès nos dias seguiu-tes-:Oi, 4Í, 42' 18 e 25, que são feriadossendo;por isso o vencimento no dia ante-riqr, . ,

REVISTA DO DIAContinuam resumidas as transacçoes de

nossa praça."¦ O que hoje occorreu registramos nas

écções competentes :Cambio

Os bancos abriram as operações a 14 d,com-tendências'a .44 '/s <L n;~i° appare-cendo tomadores.

Em papel particular não constou ne-hhumà transacção.

Dr. Pliaelante da CâmaraNoticiando a manifestação de que foi

alvo ante-hontem o nosso illustre amigoD.r..Phá<âante da Câmara, escreveu hon-tem oyEstado de Pernambuco as seguintes

palavras que pedimos licença para trans-orever*:

«O dia de hontem foi de grande conten-tamérito e satisfação para o nosso amigoe distii.çj.p Lente da Faculdade de Direi-to do Recife, Dr. Francisco Phaelante daCâmara Lima, por ser o de seu anniver-sario natalicio.

Desde os seus verdes annos o Dr. Phae-lahte da Câmara bateu-se pelo abolicio-nismo e todos os velhos lidadores- d'a-quella santa crüsada ainda se recordamdos frementes e viçosos artigos assigna-dos pòr Lincoln.

O vigor e accerto com que elles erãoescriptos iizeram uma brilhante impi es-são na campanha jornalística d'aquellaepocha. -¦ .

N'A Provincia não foram menos valoro-sos ps seus esforços, e releva aqui notarque, tendo Maciel Pinheiro se retirado daredacção, sjspdr motivo de moléstia, foi oDr. Phaelante aproveitado para substi-tuil-o, por indicação do Dr. Joaquim Na-buco. I

Nas conferências abolicionistos e nos jmeetings todos têm em niente o vigor de ¦sua palavra forte e ousada, e nos clubs di-rectores dq movimento abolicjomsta, era 1á sná opinião urna das mais aceertadas. j

Quando a campanha abolicionista che- jgou ao agpogèo, em luta com o esclava- |gismo, o seu empenho foi ingente, quer jnas reuniões políticas, quer nos comícioseleitoraes.

Na Assembléa Provincial, todos sabeme se recordam de que, embora presopelas conveniências políticas, a sua opi-nião era sempre dada de accordo com ossãos princípios da bandeira Liberal, e umdos seus primeiros ímpetos foi propor ejustificar uma indicação de reforma doartigo regimental que exigia o juramento.

Em verdade, o que se deu e se sabe éque o Dr. Phaelante, (filho de um velhoe dedicado membro do partido Liberal,)lutador constante pelas grandes idéas daDemocracia, e adiautadissimo na sua es-cola, procedeu sempre com a maior cor-recção e civismo com que uni bom sol-dado do porvir trabalha em bem do pro-gresso de sua Pátria, tanto assim que, aopassar o paiz pela commocão que mu-dou a forma de governo, o Dr. Phaelanteestava de pé, e a observar a aurora quedespontava.

Os coripheus do novo regimen, j«I—_gando-se dominadores, tudo avasalavam,e foi nesse período agudo para a PátriaPernambucana, que o Dr. Phaelante, depar com ousados amigos, tomou a maisenérgica e temerosa das resoluções; e,no dia 11 de Dezembro de 1889, sabia oprimeiro numero da Lanceta.

O que foi este jornalzinho, todos sabem;porquanto*; na defe/.a dos opprimidos ellei'ez a mais decidida e corajosa, opposiçãolio governo arbitrário e violento d'aquel-ia epocha. a despeito embora das dispo-lições do Decreto de 23 de Dezembro, queamordaçava a imprensa sujuitaudo-a ape-lias severas. Foi ahi que o Dr. Plmekui-re terçou melhor as armas de jornalista,::onqiiistando uma-posição salientissima,a um nome que ha de passar á historia,quando se tiver de fallar, sem paixões,• iesse período revolucionário.

Corno lente, afinal, na Academia, os soustraços luminosos começam a ter um en-caminhamento bem notável, e a RevistaAcadêmica já aitesla o resultado de seusestudos e dedicação á causa do ensinosuperior. ,

Foi por tudo isso que uni grupo dc ami-gos e correligionários sinceras e dedica-'los do Dr. Phaelante prevaleceram-se doensejo de seu anniversario para fazer-lheuma manifestação desinteressada, òflere-i.endo seu retrato a óleo, delicada obradó coi_he'cido artista lltith.

De facto, reunidos ás 2 horas e prece-li;ios da musica da Guarda Local, cou-iratada especialmente para esse üm, oem trem expresso, partiram da Praça daUepubiiea para a estação da Casa Forte e_.i*í.iii seguiram para a casa tio Dr. Phae-.ante, no povoado do Poço, onde, chega-Jos, o Exm. Sr. liarão de Nazareth, comointerprete de seus amigos, pronunciou umbeiio discurso, salientando em primorosaspíii-nses as qualidades e talento do numi-testado, que pelos próprios esforços, emsua opinião, assumira a posição que hojedignamente oecupa.

O l)r. Phaelante, agradecendo em estylocoriecto e ameno, declarou que semelhan-te honra não lhe sorprehondera, porqueestava acostumado a admirar a generosi-dade de seus bons amigos.

A's 4 horas foi servido um opiparo lüiiçh,em que tomaram parte muitas senhoras egrande numero de cavalheiros, que alliestavam.

Ao ser servido o chaaipayne, foram er-guidos os seguintes brindes :

ÃlooolCotamos de 190 000 por pipa de 4S0 li-

tros.ConruA v.íi-rte.-.

Cotado de 340 a 345 réis.Mel

Colamos a GO-000.FarSnlm de íiiariiuiícn

Do Sr. Dr. Rodolpho Araújo, ao Dr.Phaelante; do Barão de Nazareth, ao Coro-nel Camarà Lima ; do Dr. Phaelante,agradecido, aos seus amigos ; do CoronelGomes Silva,á Exma. Sra. do Dr. Phaelan-te ; do Major Paula Mafra, aos filhos do.Coronel Câmara i_ima, os Drs. Zozimo eGamara Lima Junior ; do Dr. Phaelanteao Dr. Rodolpho ; do Capitão MonteiroPessoa ao Coronel Dr. José Maria, ausentepor motivos justos ; do Coronel GamaraLima, ao Major Paula Mafra ; do Barão deNazareth,aos amigos da Magdalena, repre-sentados em Paula Rocha, Major Marceli-

i no, Professor Christovão, Antônio Uchôa1 e outros ; do Professor Capitão Ernesto Mi-j randa e Capitão Senna Santos ao Dr. Phae-! Jante da Gamara ; do Professor AÍTonso'

Monteiro ao Professor Francisco Miranda,! representado por seus tres filhos ; doJilajor: Paula Mafra, ao Dr. Ricardo de Menezes ej Jaçintho do Rego, ausentes.

Além destes foram erguidos ainda ou-' tros, terminando com o dc honra ao Exm.Sr. Dr. José Marianno, feito pelo Barãode Nazareth. • .

No correr do dia e noite o Dr. Phae-lante recebeu diversos cumprimentos demuitos de seus amigos, d'entre os quaesdistinguimos o Exm. Sr. Governador doMaranhão. Dr. Lourenço de Sá, Drs. An-tonio Maranhão, Arthur Orlando, JoãoElysio, Borges Ferraz, Ayres Bello, CiceroTercio, Coronel João Duarte, TenenteBittencourt, Alfredo Falcão, Delmi"0 Gou-veia e muitos outros.

Foi uma festa intima, mas imponente,que esteve na altura do merecimento donosso distincto amigo e d'aqnelles que apromoveram. »

Visita ao enço.iraçado BahiaHontem, o honrado Governador do Es-

tado visitou o encouraçado Bahia, sendorecebido com todas as continências devi-das ao seu elevado posto.

Foi S. Exc." alvo das mais significativasprovas de apreço da parte dos dignosCommandante e officiaes que formara adistineta oflicialidade daquelle importantevaso de guerra.

Otfereceram-lhe, por essa oceasião, umataça de champagne, crusando-se cor-deaes e animados brindes.

A gentileza com que foi recebido o no-tavel pernambucano affirma, de um modoeloqüente, os sentimentos que tanto exál-tam o caracter da gloriosa oflicialidade daarmada brazileira.

para o servente daquella estação, de no-me José Guilhermiho e depois de trocarcom elle algumas palavras, deu-lhe umabofetada, procurando em seguida feril-ocom uma faca de ponta, o que não conse-guio por er Guilhermino disparado umapistola contra o seu aggressor, empregan-do-se os projectis no rosto e na cabeça.

O subdelegado respectivo tomou co-nhecimento do facto, mandou transportaro ferido para o Hospital, Pedro 2." e abiroinquérito contra o delinquente,que logrouevadir-se.

Casamento civil

Foram hontem afiixados editaes de pro-clamas de casamentos dos seguintes con-trahentes, no 2o districto :

• SegundosDe Antônio Florencio Gonçalves Braga,

morador na freguezia de Santo Antônio,com D. Maria Archanja de Oliveira Maia,moradora na freguezia da Boa-Vista.

De Agenor Benjamin Leon, morador nafreguezia de Santo Antônio, com D. RosaBafundá, moradora na freguezia da Boa-

Na audiência do juizo dos casamentos do4° disti ici-o foram lidos no dia 24 os seguin-tes proclamas:

SegundosDe Agenor Benjamin Leon com Rosa

llafunda, solteiros, elle residente na fre-guezia de Santo Antônio e élla na da Boa-Vista.

De Antônio Florencio Gonçalves Bragacom Maria Archanja de Olivaira Maia, sol-teiros, elle residente na freguezia de SantoAutonio e ella na da Boa-Vista

No mesmo juizo hontem, foi lido o se-guinte proclama :

Do alferes Armando da Cunha com Ma-ria Estephania Cabral, elle, viuvo, ella sol-teira, residente na freguezia de S. José.

Cnvallo apvehendido

A policia do Peres, apprehendeo ante-hòutein um cavallo em poder de um Iara-pio, que conseguio evadir-se.

Achando-se depositado o referido ani-mal, pede a respectiva autoridade queappareça o dono, reelamando-o.

¦ C-Oiupriuhia do operetatEstá de passagem para o norte, a bordo

db paquete brazileira Maranhão, a compa-nhia de operetas que trabalhava na Ba-hia. t-

Vai com destino ao Pará.Grêmio Recreativo IO d*e SetembroEsta associação, em assembléa geral de

10'do corrente, conferio os títulos de so-cios honorários aos Srs. Manoel José dosSantos e Arthur Espiuca, por serviçosprestados á bibliotheca, conferindo omesmo titulo ao mestre-sala Othilio Pom-polio José Correia.

Ainda sob proposta de um dos asso-ciados, foi conferido os títulos de sóciashonorárias ás Exmas. Sras. DD. Alice Gas-parina dos Santos, Eulalia Franeisca Cor-reia, Leopoldina Figueiredo Galvão e Pau-Una da Rocha Wanderley.

Em sessão de 21. do corrente, exoneroudo cargo de 2." secretario, a seu pedido,o socio Alberto Américo dos Santos2 no-meando-se para substituíl-ò áo

'Sr. "Jòa-

quim Platino Lopes Pinto.X_.utein.i_

ista da 8.a serie da 47a loteria do Es-tado do Gram-Pará extraliida em 24 deOutubro de 1891.

PRÊMIOS.250:000.'05913 . .

de avtilberiapara a Capital

Batei-iaSeguio hontem para a Capital Federal,

a bordo do paquete Brazil, o capitão Pe-dro Alexandrino de Souza e Silva, queaqui commandava interinamente abateriade artilheria e vai agora recolher-se aoseo batalhão.

Assuinip oria o Sr. 2.°lho.

commando interino da bate-tenente Honorino de Garsa-

_ !nacional da JSu-i-ii-i

saber qual foi a origem do

l

W. mm-

í^a praça do Rio o mercado abrio-se a44 d. OQjitinuando a falta de papel parti-pular.

Assueai*As entradas deste mez até hontem co-

nhecidas attingem a 75.710 saccos, assimdescriminadas

Barcaças ... - -Vapores'A-nimaes

• Via-ferreaCaruaruViatferrea S. Francisco. - .Via-ferrea Limoeiro

mMesma data em 4890.

27 8G9

2.7571 997

19 35023 731

75 71075.300

PREÇOS PARA OUzinas Brancos - .

"Soménos •"..'. '. . - -Mascavado Brutos seccos ao sol..¦*4_ hito.. v -. •

'AlgodãolÁs eVitradas deste mez

AGRICULTORES,. 3*9Ü0 á 3 940

3 000 á 4 0002 700 á 2 9002 200 á 2 400

.' 2*200 á 2 400. 2 100 á 2-í2 -0

até hontem conhecidas, attingem -a 0 199 saccas, assimdescriminadas :- Barcaças . .. :

Vapores .'....Animaes Via-ferrea Caruaru. -;¦-Via-ferrea S. FranciscoVia-ferrea Limoeiro - .. . .

299125978430107200

Mesma data e m 18906-10. 199

404

Mercado .muito procurado, uão cònstan-do negócios.

C-.v.iro.. fiaigado»Cotado a 525 réis.

- ""-¦""- A/guiii-dcnte

Cotamos a IO 000 por pipa do 48.' litros

Cotado a 3800 por sacco de 42 litros."bolsa"""

otaçõas Off ciaes na luncla dosI.KCIKE, 20 OE OITTUB110

Não houve.O presidente,—Anlonio M. dc Ainm-im

C

ç-or.ecto esdl; 1891.

Junioi• O secretario,—(:an<U<locoforado.

Gunihles Al-

PAUTA DA ALFÂNDEGASEMANA DE 20 A 31 DE OUTUBRO

Assucar refinado, kilo. . •'. - ...Assucar branco, kilo. - . Assucar mascavado, kilo..'Álcool, litro - - Arroz com casca, kiloAlgodão; kiloAguardente .......Borracha, kiloBagas de mamona, kilo . .Couros salgados seccos, kilo.'.-':..Couros seccos espichados, kilo.. .Couros verdes, kilo.Cacau, kiloCafé bom, kilo Café íestollíp, kilo ¦ - -Carnaúba, kilo ,...-.....Caroços de algodão, kiloCarvão de Cardilí. tonelada . •. . .Farinha do mandiocaFbíhás do Jabora.sdy, kilo .. ¦ .Genebra, litro . • .',..,-..Graxa, -sebo)- ...Mel, litroMilho, kiioPau Brazil, kilo ísem cotação) .Phosphato do cal de Fernando,

tonelada . • •• •Pelles de cabra, duziaPelles de canteiro, duzia. • .Solla, meio. -Sementes de carnaúba, kiioTatajubu (madeira) kilo.. ... • .Tábpádò de amarello, duzia

208 '«24Ü*117_3954080? G00;218

4*300J-120S350?520*3 0*4U0§800fOOO

03024 000

í050*203?i30$483

_oo-f

llymnoE' curioso

hvuiiio nacional do Império russo.Em 1882 unia senhora da alta aristocra-

cia russa, a condessa Smirnoff, reuuio emsua casa alguns amigos.

Achava-se entre elles o celebre Povekis-se, o musico Giink, o conde Wielkorhi.o príncipe Adaiewkye o capitão Lwof.

Depois do jantar 6 príncipe sentou-se aopiano e passou em revista algumas can-çòe.s mu-iomos.

Quando terminou, alguns convidadosiizeram notar que a Rússia não tinha umbymnò nacional e pediram a Gliuk quecômpüzessè um.

0 maestro, que conhecia as aptidõesmusicaes dp capitão Lwof, disse-lhe queensaiasse ao piano uma composição.

Sem se "fazer

rogar, o capitão improvisoua primeira phrase do actual hymno nacio-nal russo.

Glirik approvoii-a e instou com Lwofpara que uão abandonasse tão boa inSpi-'ràçaó.

Alguns dias depois as mesmas pessoasestavam reunidas em casa da condessaquando Lwof executou perante ellas ohymno nacional.

Dr. Joaquim BotelhoNo paquete nacional Maranhão, yèio

da Capital Federal, com destino ao Estadodó Pará, o illustràdo Dr. Joaquim Bjjte-lho, que se acha á frente do importantecom.i.etliine;ito do levantamento do ca-dastro dos diversos Estados da Republi-ca.

Já lendo contratado o de alguns Es-Iruios, promovo a aceitação desse uttilis-simo melhoramento nos do norte.

A aspiração do Dv. Joaquim Botelho éa mais louvável o visa a execução de umtrabalho, cujas vantagens s3o iinnien-sas.

Gratos á delicada visita do talentosoindustrial, desejamos-lheprospera viageme todos as felicidades na objectivaçãodos seus intentes.

Desordeiro audazAnte-hôntem, por volta de 2 horas da

tarde, saltou na estação do Tigipio, comopassageiro do trem da via-ferrea de Ca-ruarú, o indivíduo de nome Miguel Fran-cisco do Espirito-Santo, desordeiro conhe-cido,e que ha pouco tempo sahira da Casade Detenção por absolvição do Tribunal doJurv em crime de morte.

Dirigindo-se Miguel, ao saltar do trem,

Almeida, 2 a Companhia Pernambucanade Navegação por Vapor.

Quejios 10 caixas a Gonçalves Rosa &Fernandes, 13 a João Fernandes de Al-uieida, 0 á ordem, 17 a Domingos Ferreirada Silva & C.

Salitre 50 barrieas a.Ferreira Guimarães& C.

Tintas 30 barrieas a Companhia de Djo-gas fi Produetos Chimicos.'

Tecidos 32 volvmes a Bernet & C, 21 áordem, 2 a A. Lopes & C, 4 a Muller &Ci 2 a N. Maia & G, 4 a.Olinto Jardim &C,.2 a Guerra Fernandes •__ G, 12 a Gon-caives Cunha à Ç, 6 a ?_I_whado .t Pereira,9 a Guimaiães Bastos 18 a Loureiro Maia& C, 5 a Rodrigues Lima & C, \ a A. Maia&G.

Do vapor allemao Patagônia, entrado deHamburgo cm 26 e consignado a Borstel-mann & C.

Água mineral 20 caixas a Sul/.er Kauf-fmann & C, 1 ordem.

Alpiste 1<> saccos á ordem.Amostras 10 volumes a diversos.Biscoutosõ caixões á ordem.Bitter 10 caixas a Browns & C.Cerveja 50 caixas a M. Pinto '& C, 10 a

Paiva Aralentc & C, 10 a Sulzer KoulYmanná. C. 30 a Castro. Lemos & C.

Gariellá 5 caixas á ordem.Cartões 1 caixaj á ordem.Cravo da Tíidia 2 saccos á ordem.Calçados 1 caixão a J. Pinheiro & C, 1 a

Albidõ Cruz & ti.Cabos 35 rolos a Beltrão Ü: Costa.Chapéus 1 caixão a Raphael Dias &G.Drogas ü volumes a Companhia de Dro-

gas e Produetos Chimicos.EstonaiS fardos á ordem.Fio 1 fardo á ordem.Ferrragens 10 volumes a Ferrolra Gui-

marães & G, 1 a N Fonseca & C, 3 a Oli-veira Basto & G, 8 a \V. llailiday & G, 2 aVianna Cas(.io & C, 1 á Manoel Collaço ü

—^^Olivla

.:

¦ .' '

•" -

A RAMIRO ARANHA

Vi-te n'um baile,—sorristen'um sorriso desdenhoso,e incousolavel e tristeminha alma tu a feristeno teu olhar orgulhoso.

Por mais que busque os motivosd'esse teu frio desdém,nunca os meus olhos, captivos,dos teus sorrisos esquivesuma confissão obtém.

Sorrisos feitos de geloque a brisa deixa ao passarpelo ten lábio, um modello,quando te beija o cabelloáfria luz do luar.

Erecta, doce e franzina,tem o teu corpo gentila linha artística e finad'uma esculptura divinade primoroso perfil.

Podesse eu, ó branca fiòr,amortalhar-me nos rastrosdo teu olhar, meu amor,e envenar-me o fulgòrd'esses teus olhos - dois astros !

tj

A tua alva mão, eu tive-a,sentindo a minha enlaçar,e ao vél-a tam branca, Olivia,julguei-a ainda mais nivoaque a branca espuma do mar.

Minha alma sente os tormentosque soITrera em duro açoite,.

¦ e sente ainda desalentosao recordar os momentosqne passara n'essa noite.

Essa fronte immaculadaé d/uma alvura tam rara,tam finamente talhada,que a imagino esculpturadan'algum jaspo de Garrara.

Não pode o sol qffuscara luz que o teu lábio tinge,nem o teu peito animaremquanto não arrancaro teu sorriso deesphinge.

CARLOS SILVA.

Jurv do RecifeEntrou em julgamento o aceusado Manoel

José de Mello, pronunciado no art. 492 tioCódigo Criminal.

Foí seu patrono o Barão de Nazareth,sende absolvido.

0591909920007350395701737ÒJ31003004000420G935

80540384201399037140474800453005050:363 i("699407933084200915503378094400591105912

3 >:00010:000.

4:000.4:000.2:0 0.2:0 0.2:000.2:000.2:000.2:000.1:000.1:009.1:000.1:000.1:0 0.1:000.•1:1500.1:00 .1:000.1:000.1:000.l:0i.0.

600.000.

05914i'5915(•59100591705918059200991109912¦HM39014

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CO.60'.0K).00 .6!t0.6'M.60».¥K>.4>«.40'.4-0.4 0.400.4- Ki.4130.40'.200.200.200.2J0.20.200.2 0.2-0.200.

D. Evangelina, filha do finado tenente-coronel Francisco Carneiro Machado Rios;

O conselheiro Quintino José de Miranda.

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de De-

tencão do Recife, Estado de Pernambuco,em 25 de Outubro del891.

Existiam 369, entraram 8, sahiram .8,existem 309.

A saber : nacionaes 335, mulheres 49,estrangeiros 15, total 369.

Arraçoados 294, bons 275, doentes 9,loucos 7, loucas 3, total 294.

Movimento da enfermaria': Teve alta :Manoel Caetano Leite.Foram hontem visitados os presosd'este

estabelecimento por 189 pessoas, sendo 80homens e 109 mulheres.

RÊÜmTlllÃRÍÃ"Para abreviar os incommodos produzi-

dos pelo defluxo, logo em começo unte-seo nariz e entre os olhos com pomada cam-phorada. - - •^•, ¦-—»•""»¦-

PARA "DIVERTIR

Quem não tem compaixão dos pequenosmerece experimentar a tyrauniados grau-des.

Debaixo de um quadro representandoEva dando a frueta prohibida a Adão, umgaiato poz o letreiro : Malas mula nuilnm,que se traduz malus o pomo, mabi poruma mulher má, malum causou o mai.

EPIGRAMMA

Certo medico afamadomandou vir um ferrador,para curar-lhe um cavallo,que padecia uma dôr.

Prompto o bicho—Quanto devo '?

pergunta o Dr. Fabricio,—Nada, que nós não levamosdinheiro aos do mesmo oflieio.

.BOL-ETi:.! MET-eOKOI-OCJrlCO

APPROXIMAC.OES

05918 . . 2:000.09921 . . 1:200.05920 . . 2:if0. -0734 . . 69'.09919 . . 1:2 0.00730 . . 0J0.

Todos os nnmeros terminados em 19estão premiados com 2Oí000 excepto o dasorte grande.

Todos os números terminados em 2 •estão premiados com 300*000 excepto o dasorte immediata.

Todos os números terminados em 9estão periniados com 100.000, excepto osterminados em 19.

Todos os números terminados em 0estão premiados com 10 'jSO 0, excepto osterminados em 20.

A seguinte loteria corre no dia 31 deOutubro de 1801 conv o plano de2pQ:OQO$000.

. ^

Termômetro Barometro o g (•§HOflAS centígrado a D*- S ? I

jJH -^6~m. 26,ol 758',76 18,58 74

27,>-3 759* ,60 19,22 7112 28,'7 757 %8t". 19,4'- 6731 28,«5 756 ,79 19,56 686 27 "31 750-,,61 1h,85 75

Felix José de Lima, Parahyba, 62 annos,solteiro, Boa-Vista, cloro-auemia.ti Manoel Ferreira da Costa, Pernambuco,18 annos, solteiro, Boa-Vista, tétano trau-matico.

José Rodrigues da Silva, Pernambuco,35 annos, solteiro, Boa-Vista, anemia.

Ignez da Conceição, Pernambuco, 16annos; solteira, Boa-Vista, tuberculos pul-monares.

Ismenia de tal, Pernambuco, 60 annos,solteira, Graça, diarrhea.

Maria, Pernambuco, 16 mezes, Santo An-tonio, febre palustre.

ATTENÇÃOJoaquim Luiz leixeira & O-

avisa a todos os seus freguezese a quem mais possa interes-sar, que continuam a ter o seuestabelecimento de fazendassob a denominação de — Lojadas Estreitas — em o prédio n,56 á rua do Duque de Caxiasonde podem ser procurados,certos de que encontrarão amelhor vontade ém bem ser-vir a todos e com baraleza depreços, e fazem semelhante dé-claração para prevenir enga-nos que já se têm daído, pelaabertura de uma outra loja ema mesma rua e sob a denomi-nação de—Estreitas do Brazil,

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G,G,C.F.G,P.de

EmbarqueSeguio hontem para a Capital Federal,

o Sr. Dr. João Vicente da Silvanior, escripturario de fazenda;ultimamente para agjá. ... „

Agradecendo as suas despedidas, medesejamos feliz viagem.

Dito de impressão 17 fardos ao Jornaldo Recife. „ „ ,

Porcelana 1 caixa a Browns & C, l a or-dem. .r T

Perfumaria! caixa a G. de Mattos li-mãos. *

Pregos 70 caixas a Albino Silva ic C.Rotim 2 fardo a ordem, 1 a A. P. da Sil-

va & C. ]i ,Tecidos 2 volumes a Guerra FernandesC, 2 a A. Martins & C, 1 a IL de Cai

valho & C, 1 a Gonçalves Cunha Sta Muller & C, 2 a Olinto Jardim &

2 a Mattos Caminha Sc G, 5 a DomingoSoares, 4 a Rodrigues Lima &j C, 2 a Jda Silva Pinto, 1 a Alves de Britto ic13 á ordem. 4 a A. Lopes !« C, 1 a D.Wild.2 a Browns & C, 1 a FranciscoAzevedo & G, 1 a A. Maia & G. 3 a Bernetii. C, 4 a Machado & Pereira, 2 a M. LopesM. Barros, 2 a Manoel D. da Silva ..Guima-rães, 7 a A. Vieira & C,. 1 a A. Santos & G.

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de Mattos Irmãos, 2 a J. M. Dias, 1 á or-dem. , ..

Vinho 20 caixas a C. Pluyn ix C.

Do vapor nacional Brazil entrado dosportos do norte em 26 do andante consig-nado a Pereira Carneiro 4 G.

Camarão 10 encapados a Guimarães &Valente.

Café 7 saccos a Medeiros Irmãos.QGhapeos l caixão a a Sulzer Kautlmann& P

Mobília 11 encapados aos consignatariosMadeira 1 caixa aos mesmos.Miudezas 1 caixa aos mesmos.Mercadorias 1 volume aos mesmos.Pipas 100 a Pereira Pinto & G, 103 a

Amorim Irmãos & G.

Reunio-se ante-hontem, emassembléa geral, o CassinoPernambucano.

Pela respectiva Gonimissão foram apre-sentados os estatutos reghueiitaes que,depois de lidos e discutidos, foram appro-vadtís. .....

Em seguida procedeu-se a eleu^io uadirectoria eífectiva que ficou compostados seguintes senhores :M. J. Siqueira Filho—Presidente.L F. Lavra—1.° Yice-Presidente..1. Domingues Ferreira—2.» Dito.José G. Athayde—i".° Secretano.\L Baib.jza Filho—2.» Dito.J. Gitirana—Orador.Léonidos S.— Yice-Orador.Belchior Fillio—Thesoureiro.-r. F. Mendonça—Bihliotheeario.

SO correio exrn.de hoje mala para :«Alagoas. Gloria. Luz, Amaragy, S. An-tonio do Tara. Floresta, Belém, Cabrobó,B_a-Vista, Petrolina, Água Preta, CamposFrios, Sertãosinho, Belém de Maria, Lagoade Gatos, Panellus e Jurema.

Para o consumo de hoje foram abatidasno matadouro publico 104 rezes, pertenceu-tes á diversos marchantes.

I^Q.USlsíí-TTftRU.Entram de superior do «lia o Sr. major

Meirellese de ronda de visita o Sr. alferesBezerra.

O 2" batalhão dará a guarnição da cida-de, com o uniforme n. 5.

, ja, g ttm—r * ' ****" ¦ ** **"

FfUniTICnfS

M*;25 de 8 br._Vl*lc a <•M-| a «M- 20 a *

11 h. 41"I 6 h. 05-Íll h. 53-I 5 h. 38"

da m.« t.ti c

da m.

Altura

1,"83l-,l-;1 .Ort0-,S7

, Fazem annos hoje :D. Rita Margarida dos Prazeres Guima-

rães, esposaGuimarães ;

do Sr. Miguel José Barbosa

52 Talhos" a 2s000.

Rendimento do dia 1 a 23

' 104#-0

262-90»5.823$C80

ü O31ÍO40Preços do dia :

Carne Suinos • • •CarneirosFarinhaMilhoFeijão

203 á5!>0 à040 á240 á280 á

10('X) á

500Ú.mJ8; O400320

1$200

DE S. JOSÉDIA 21 ÜE QUTÒBBO

13 30'»

3 8 0

9$(;dò

1 200

30

MERCADOl\ENDI.MKNTO DO

DE 1891Entraram 47 ' „ hois pesando 03H8 kilosüll Kilos de peixe a 20 réis

19 Cargas com farinha a 200réis. . - ¦ ¦ ¦

30 Cargas com rructasa.300réisCarga com galinha a CüOréis Cassuá com galinhas a400 réis. -;••••.. ;;v

Vá Golumnas a OO) réis.. - .15 Suinos a 200 réis30 'Taboleiros a20Ó réis.44 Compartimentos com fa-

rinha a 500 réis ¦ .32 Compartiuientos com co-

midas a 500 réis121 Compartimentos com le-

guines a 400réis • '•-15 Goinpartimentosconisui-

neiros a 700 réis 8 Compartiment os c o m

fressürairos a 000 réis7 Compartimentos com ca-

marões a 200 réis • .

1183ü

10

48

200300000

00

o o000

400•10 50

4 S00

4J1O0

RendaDesde o dialDia 20

TotalRenda do Estado

Desde o dia 1 Dia 20

ARRECADAÇÕESAlfaudefca

reral :

NEUROLOGIAForam sepultados no dia 23 de Outubro

no cemitério de Santo Arnaro :Obiinlina Tertulina da Costa,Pernambu-.

.o, 3Ü annos, solteira, Boa-Vista, tísica ul-

.•ero.sa e cancerosa.G_moveva da Conceição, África, 80 an-

nos, viuva, Santo Antônio, meningo ence-phalite.

Maria Cordeiro, Pernambuco, 78 annos,viuva, Santo Antônio, congestão cerebral.

Maria Dellina do Rosário, Pernambuco,6 «annos, solteira, S. José. broncho-pneu-;monia.

Klpidia, Pernambuco, 1 mez. 0oa-\ ista.iaccesso pernicioso.

MartinhaMaria da Conceito' Pernam-buco, 80 annos, viuva, Boa-Visti, cachexiasenil.

Um feto do sexo masculino, Pernambu-oo, Boa-Vista, ao nascer.

üm feto, Pernambuco, Boa-Vista, aonascer.

DIA 25Maria do Carmo de B. Netto, Pernambu-

co, 31 annos, solteira. Boa-Vista, tubercu-los pulmonares.

José Veríssimo de SantfAnna, Pernam-buco, 40 annos, viuvo, Graça, anemia.

Um feto do sexo masculino, Pernambu-co, Boa-Vista. .

Manoel, Pernambuco, 2 horas, SantoAntônio, espasmo.

Maria. Pernambuco, 1 anno. Santo An-tonio, febre verminosu.

Manoel, Pernambuco, 4 dias, S. 'José,

convulsões.Josó Bezerra de Mello, Pernambuco. 22

annos, solteiro, Boa-Vista, intero-colite.

1 115.995-43025 807*594

1.311.8.53 i;33

IG2 919_2 G5 74i»5Sü

Total.

DesdeDia 20

Total.

Desde oDia 20..

Total .

1G8.ÜÜ3 795

Recebedoria do lv_ta<loo dia 32.719 053

3 377*735

Kecife ürayuage30 090*788

G 829 71982ÍÇ5G1

7.054«2S'i

NOTAS MARÍTIMASVapbrea a chegai*

MEZ de oüTünnoNorte.. Advance . ¦ . ¦ • »Sul . ••• Pernambuco «,IJ

Vapores a sahirMEZ DE OUTUBRO

Mandos e esc Maranhão 2/Santos e escala Advance 3*Manáos e esc. . Pernambuco ... Si

NAVIOS ESPERADOSDe Pelotas :

Pataeho dinamarguez Anne Catharine.Pataeho nacional Positivo.

Do Rio de Janeiro :Barca portugueza Fiasco da Gama.

Do Rio Grande do Sul :Pataeho allemao Alma.

De Hamburgo:Lugar inglez Snefried.Pataeho allemao Adòlphinó.

De Londres :Pataeho inglez Olinda.

De Terra Nova:Lugar inglez Rosine.Lugar inglez Florence.Lugar inglez Lady Elibank.Lugar inglez Petuuia.Lugar inglez Imogene.Barca ingleza Hclen Isabel.

De Liverpool :Lugar inglez Ulster.Lugar inglez Lilian.

De CardilY:Barca norueguense Fll>a.

Barca norueguense Speranza.Barca norueguense Salem.Lugar inglez Ganger Rolf.

De Gravesend:Barca ingleza Lituia.

De Barry :-Lugar inglez Ivos.Barca norueguense Fulo.

De Philadelphia :Barca ingleza Argenta.

— m i

PORTO DO RECIFEMovimento do dia 25 de Outubro dc 4891

Entraram

Hamburgo e escala—17 dias. vapor alie-mão Pidaifonia de 1995 toneladas, com-mandante J. G. Holten, equipagem 52.carga vários gêneros; a Borstelmann* C.

Southámpton e escala -17 dias. vapor in-•dez 7Vf»/ de 1099 toneladas, comman-dante A. E. llell, equipagem 103. cargavários gêneros ; a Amorim Irmãos .*c C.

Nicarágua—100 dias, barca dinainarqnezaXoi-dy de 570 todeladas, capitão T

lster, equipagem 12, cargaP. Ko

madeira; áordem

Saiu ram

New-York e escala—vapor americano .4/-liança, commandante Griirithr, cargavários gêneros.

Bohia e escala-vapor nacional Guahy.commanoante Pedro Vigna, carga \-arios

Ilha Mauritins — higar inglez Red Rose.capitão L. Fish, car,?a vários gêneros,

Gênova barca idioma CVres, capitão G.Green, canga madeira

Santos e escala—vapor inglez 7V<?)i/, com-mahdante Bell, carga vários gêneros.

Dia 26Entraram

Manáose escala—lí dias, vapor nacionalBrazil de 1999 toneladas, commandantePedro H. Duarte, equipagem 00, cargavários gêneros; a Pereira Carneiro & C.

Rio de Janeiro e escala—9 dias, vapor na-cional Maranhão de 1999 toneladas,com-mandante Antônio Ferreira da Silva,carga vários gêneros ; a Pereira Carnei-ro & C.

Blvlh—58 dias, barca suecca Heuh de 434toneladas, capitão J. II. Hagund, equi-pagem 11, carga carvão de pedra; a Li-vraméntê à C.

Terra-Nova—4 dias, higar inglez Eldra,de 2)4 tonoladas, capitão R. AYillis.equipagem 9, carga bacalhao ; a H. J.Permann.

Itio de Janeiro—22 dias, lugar inglez Eli,se, de 308 toneladas, capitão J. Evans-etpiipagein IO, em lastro ; a N. J. Lids-tone.

Sahiram

Santos e escala—vapor allemao Patagonid,commandante Holten, carga vários ge-neros.

Rio de Jaueiro e escala—vapor nacionalBrazil, commandante Pedro HyppolitoDuarte, carga vários gêneros.

O protesto do Sr. MeyerPodíamos deixar sem resposta o protes-

to .publicado hontem no Diário de Pernambuco, com a assignatura de J. J. tTfMeyer ; mas prezamos muitos os nossos• -réditos para não conseiipr que a opiniãopublica siquer vacilie quando tenha deiferil-os. . .

Começamos ha poucos dias a fabricaro Pão Siusso, expondo á venda não comouma novidade, mas sim como uma dasmais apreciáveis massas em seu gênero.

Despertando até a attenção publica, ré-cordando que o Pão Sutsso fúrx nté poucotempo fabricado nesta capital porJ. Meyer,que se achava e ainda se acha ausente.

Nada iiiais natural, mais serio e maisverdadeiro, porem, bastante para levan-tar as iras do Sr. J. J. Guilherme Meyero provocar o protesto a que nos referi-mos.

Resume-se esse protesto em declarar oSr. Meyer :

1* qüe o publico não se deixe engasõ-

2o que o seu pão nunca se denominousutsso e sim pão de cerreja •

3" que ha dilTerença entre o nosso e o' .«ei. pão ;4U que pelos meios. Jegaes podem iri-

tentar acção criminal contra nos p<.-/*falsi-iicação !

São esses os pontos capitães do p otes-to do Sr. Meyer, que formalmente aceres-cen ta não estar ausente deste Estado.

E* o caso de repelir—qnem o ouvir foliarnão o leve preso —

O protesto foi lavrado para prodnzireíTeito, e o produziria si nas mesmas co-lumnas era que foi estampado era nome èpor conta e risco do Sr. Meyer, não pudes-semos também escrever estas linhas paradesmancharr-lhe a figura.

Ouça agora o publico :J. J. Guilherme Meyer nunca fabricou

pão nesta terra e sim seu pai J. Meyer.queestá na Europa.

Sendo, portanto, a este que nos referi-mos quando dissemos expor á venda o pãooutr'ora fabricado por Meyer, que valortem o protesto do intruso e o que nos im-porta que este esteja em Pernambnco vivoe bolindo ?

Como, pois, vem o protestante foliarem seu pão, quando nem ao menos com aretirada de J. Meyer tsen paei continuou afabricar o Pão Suissn, que desnppareceado mercado?

Si o Pão Suisso que fabricamos ébom oumáo, falta competência ao Sr Meyer piraconhecer e julgar, e o meio de confundir-nos está nas suas mãos se sabe jfabrical-o^:—exponho-o á venda e prove ã sbperio-ridade.

O Sr. Meyer falia de oíaVa e o que pre-tende apenas >'• fazer explosão, com quefim elle o sabe.

Não devemos conclnir sem chamar a at-tencão do publico para a nota . ridículado protesto, o direito que diz ter o Sr.Meyer de intentar acção criminal contranós, como falsificadores do seu pão !!

Dando ^rie barato que Meyer (alie emcausa própria, era que firma elle o direitode punir-nos por-tal falsificação?

Tem algum privilegio, obteve patente dèinvenção para fabricar o Pão Suisso ou Pãade Cerveja ?

Desculpe-nos o Sr Meyer. o seu protestoé não só incabivel, como disparatado einsensato.

E não valia a pena tanta zanga, quandoo Pão Suisso que fabricamos não e igualitalvez melhor) do que o tal—seu pão. .

Tenha paciência o Sr. Meyer.Apesar de seu protesto, que valeu como

mais um reclame, o nosso Pão Suisso vaitendo grande procura.

A casa Mello'& Bíset é felizmente muitoconhecida e gosa de créditos que não séabalara cora o protesto de ura Meyer poroutro, ou, melhor, com o protesto de umfalso Mever.

Recife, 25 de UuUibro de 1891.Mello d- Biset

Pão d-AlboD. Anna Joaquina e seus filhos, orphaos

exequentes credores de D. Joanna Fran-cisca, penhoraram uma parte que D. Joan-na Franeisca tem no engenho Cuncahydeste termo, e o major Sebastião Antôniopedindo vista de penhora, apresentou'era-bargos de 3.° dia 19 de Setembro, masnão deo a mínima prova a respeito, nâoobstante estarem os autos no poder doseu advo jado ou no do escrivão do feito •desde 19 de Setembro até 15 de Outubromesmo assim o Dr. Juiz Municipal e doorphaos de Páo d*Alho recebeu os alludi-dos embargos ; e 'aggravando D. Anna eseus filhos orphaos desse despacho porser contra a clara e terminante disposiçãodos artigos 599, 598 e 6 3 do Decreto do25 de Novembro de 1850. sustentou o Dr.Juiz dito despacho sem dar a rasão delle.e allegando sem a menor semeerimoninque era legal! Desconhecerá o Dr. JuizMunicipal os citados artigos que mandamreceber os referidos embargos, sendo pro-vados dentro em tres dias, e rejeitar inli mine não o sendo ?

Que homem?Que juiz tém os orphaos para garantir

seus direitos ?Pão d-Alho 26 de Outubro de 1891.

O Advogado

EMPRÉSTIMOSLuiz Vernet levanta empres-

tiraos de qualquer quantia sobcaução de ouro, prata e pe-d ras preciosas e também com-

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N. 240 A Província—Terça-feira, 27 de Outubro-*-*"SB i^Nk *^^

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e Drogas e Produetos Chimicos, ás ruasMarquez de Olinda n.° 23 e Larga do Ro-ario n.o 34.

A. asthma é perigosaGrandes são os perigos para a saúde emesmo para a vida, que resultam dos ata-quês repetidos da asthma. Muitos doente,contentam-seem tomar qualquer, remédiosum cigarro, uma inbg.laçüo,que allivia mo-mentaneamente a falia de respiração e es-quecem-se de que estes paliativos apenasilludem por algumas horas ou dias e quea moléstia continua a marcha para logoapresentar-se aterradora, cruel! E crêemque o organismo soffre estes ataques im-punemente ?

Não ; ás perdas se accumullam'éium diàquando o enfermo se suppõe um asthmati-co é tarde, declara-se uma moléstia mor-tal, a quê, tem por cansa a negligencia dodoente que esquecido do perigo que oameaçava danevroseque mi navalhe a e$is-tencia não lembrou-se de combatel-a, to-mando o Xarope Anti- Asth}ríaticb~dè'Uru-çà. Único deposito na drogaria FrancisoManoel da Silva & C.a.

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Gora* iíadoRio de Janeiro,'6 de janého de 1888.—

Illms. Srs. Scott & Büwne. -Correspondendoaos seus -iesejos me S sraío responder-lhesque tenho largamente na minha clinica,prmcipalmente de crianças, aconselhado ouso da preparaçãode oleo dè ligado de ba-csllião e Jiypophospbitos, conhecida geral-mente gar Emuisão Scott, sfci^pre com bomresulisda

Salvo raras excepções, é um medicamentoacil.nente toienüió pe-lo estômago, mesmocontinuado por m$!l;t& \ez?s, visto a quanti-il.--de de ?r noder" rnirtnrar tmn com oleitee com o vinho-

Félicito-os per tüo bòa combinação,.e as8i?no-me.-—Dc vv. Sp. attento venerador.Criado * obrigado.-- Dr. Henrique Garlot daHa. ha l.irrtn .

ÊDÍTAESO Dr. Antonio de Olinda Almeida Cavai-

cante, juiz seccional do Estado de Per-nambuco, etc.Faz saber, que nos autos de desapro-

priação das propriedades denominadasengenhos Bulhões Velho, S. André e asAntonio, o Dr. Procurador da Republica,de accordo com as. instrucções recebidasdo Ministério da Agricultura,-iqjÍ£sentou asolTertas" seguintes : pelo engèülíp Bulhõescem gontos de reis, pelo oegenho S. An-d ré -«íiarenta e quatro, cohjos de reis;pelo. ãagenho S. Antof^vdèíieseis" contosde AjS e pela parte íTo^engtínho Velhoá mêngem direita do Riò "Jaboatão e limi-trophe dag.-' terras dás propriedades deSuassunaèSoccorro de vinte conto de reis,excluídos a casa dè vivenda, o pomar emais terrenos sitos á margem opposta domesmo rio.

E para que chegue ao conhecimento detodos os proprietários e possam estes pro-ceder de accordo com o disposto no art.•14 da lei n°. 353 de 12 de Julho de 1845,mandei lavrar este que será publicadopela imprensa. Dado e passado nesta ci-dade do Recrie, aos 23 de Outubro de4891.

Eu, José Domingos do Rego Barros—es-crivão, subscrevi. -Antonio de Olinda Al-meida Cavalcante.Recebedoria do Estado de Peiniam-

bucoEDITAL N. 8

Administrador da Recebedoria do Es-tado, observando o Regulamento de 28 deMaio de 1887, faz publico, para conheci-mento dos respectivos contribuintes, quédentro de trinta dias úteis improrogaveis,contados dé 20 do corrente mez, serão ar-recadadas, á bocea do cofre, as importan-ciasdevidas pelos impostos constantes darelação abaixode que trata o Decreto Orça-mentario de 4 de Março de 1890 è relativosao 2» semestre do exercicio em vigor de1891. '

Luiz Cesario do Rego.

Relação a que se refere o edital supra :160 reis por litro de aguardente.50 % sobre casas de vender jóias.40 °/o sobre armazéns, escriptorios de

commissões, etc. ¦¦30 °'o sobre armazéns commerçiaes.2) % sobre armazéns de assucar, alfan-

degados, etc. . ,20 % sobre , estabelecimentos fora da

cidade.2500 por tonelada de alvarenga ou ca-

nõa.Companhia de Bombeiros.10.000 pela profissão de dentista, solici-

^ador, contador, distribuidor, partidor,avaliador e agrimensor.

•15:0. 0 "pela de despachaste, agente deleilões*"e escrivão.

2 .0 '0 pela de tabellião, advogado, me-dico, engenheiro e correct r.

KV.0.0 pelo cargo de gerente de com-panhias amnymas.

2'íO.irtOpor pessoas que empregar capi-tal em desconto de letras.

5'0.oro por casa de madeira estrangeira.1.5"0:0 0 por dita de carvão de pedra.500.000 por empresa anonyma.4.000: 00 por agencias e companhias de

seguros.2.Q0O.O0O por banco, agencia ou caixa

filial.50i).0G0 por joalheiro que mascatear noEstado. ' ¦¦

300.' 00 por casa que vender bilhetes deloterias do Estado.

3C0.0O'1 sobre a fabrica rie rape Meu«on.500.000 sobre fundição á vapor.50' .('f 0 sobre fabrica de sábao.300.CH'0 sobre fabrica rie serveja e limo-

nadas gazosas.200.000 ditas de gelo.100.(00 ditas de aleos-ou vellas.100.000 ditas de vinagre.2.000.000 ditas de gaz carbônico,500.00 ; sobre a estrada de ferro do Re-

cifea Cahgá..OOO.COiO sobre a Companhia dq Bebe-

ribe.Casa rie bilhar.

Hospital PortuguezA junta administrativa do Hospital Por-

tuguez, de accordo com a disposição tes-tamentaria do' finado- çommendador Anto-nio José Magalhães Bastos, tendo de ad-judicar o prêmio de 500ü< 03 á filha ou fi-lho família, natural da cidade do Recifeque pelo seu trabalho honesto tiver con-corrido efficazmente para o sustento deseus pães, ou assistido a seu Páe ou mãe-com verdadeira dedicação e amor. filial, du-rante moléstia grave e prolongada ; chama e concede o praso de 60 dias, contadosde hoje, ás pessoas que se julgarem nascondições citadas para apresentarem napecretaria do Hospital os documentos com-probatórios de sua pretenção.

Secretaria do Hospital Portuguez, 30 deAgosto de 1891.

Manoel Lopes Ferreira,Secretario.

Estrada de Ferro Sul de Pernam-buco

FOUNECIMENTO DE DORMENTES

De ordem do Sr. Diréctor Engenheirochefe, se faz publico, que até o dia 30 docorrente, ás 2 horas da tarde, recebem-sen'esta secretaria, propostas em cartas fe-chadas, e devidamente selladas, para o fornecimento de dez mil dormentes, de accor-do com as seguintes condicções.

IOs dormentes terão as dimensões seguin

tes: lm,85X0,20X0,!3.II

Serão de topo serrado, de quinas vivas,sem branco, brozio, feridas e brocas.

IIIAs madeiras dos dormentes serão divi-

didas ern tres classes.|ia. classe

Amarello vinhatico, pão ferro, sicopira-mirim, baraúna, páo d'arco roxo, aroeira eoiticica.

2a. classeAngelim amargoso, cajá-catinga,, imbi-

riba preta é páo d'arco amarello.3a. classe

Louro cheiroso, páo carga e páo santo.IV

O contratante ficará obrigado a deposi-tar ao longo da linha, nos pontos què lheforem designados, e trinta dias depois deassignado o contrato, 5:000 dormentes,entregando os restantes dentro de igualprazo contado da data em que houver feitoa primeira entrega.

¦V,

Os dormentes serão recebidos na seguin-te proporção 60 0/° de l.a classe, 30 o/° da2.a e 10 % de 3a.

VIPara ser admittido à cohcurrencia depo-

sitará, previamente, cada proponente, naThesouraria d'esta Estrada, a quantia de100$''00 que perdera, se, convidado paraassignar o contrato, não o fizer dentro doprazo de 5 dias, contados da data do avisoque para tal fim lhe for expedido.

VIIPara garantia da boa execução do con-

trato, o contratante depositará no cofreda Estrada a quantia^de 1:000$000.

VIIIA Directoria da Estrada não será obri-

gada a reconhecer, no caso de fallecimen-to do contratante, direito de reversão docontrato a herdeiros.

IXAs propostas serãoabertas e lidas em

voz alta na presença dos concurrentes nolugar dia e hora indicados.

Secretaria da Estrada rie Ferro Sul riePernambuco, Pálmares em 14 de Outubrorie 1891.

O Secretario,Victaliano P. Ribeiro de Souza

EDITAL - . ¦O Dr. José Julião Regueira Pinto de Sou-

Zc., ^ 5e Direito Privativo de Orphãose Auzeiitco da comarca do Recife, emvirtude da lei, etc etc.Faz saberá todos que o presente edital

virem ou delle tiverem noticia, que oagente de leilões José Izidoro Martins, le-vara a leilão publico no armazém á rua doImperador n. 39 no dia 27 de Outubro docorrente anno, o sobrado à rua do Viscon-de de Albuquerque n. 425, avaliado pordoze contos de reis, o qual pertence duasterças partes aos menores Francisco e Ma-ria, filhos do finado Francisco de PaulaPena e uma terça parte ao co-propietarioVictorino Trajano da Costa Filho; e vai aleilão a requerimento de Clementino deFaria Tavares Gonçalves, tutor dos preci-tados menores. E, para constar mandeipassar o presente que será publicado pelaimprensa e affiixado no lugar do cos-tume.

Dado e passado nesta cidade do Recife,aos 7 de Outubro de 1891. Eu, Olavo An-tonio Ferreira, escrivão o subscrevi.

José Julião Regueim Pinto de Sauza.0 Dr. José Julião Regueira Pinto de Souza

juiz rie orphãos da comarca do Recife,do Estado de Pernambuco em virtudeda lei, etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem que no dia31 do corrente, ao meio dia, no armazémn. 48, da rua.do Marquez de Olinda, oagente Thomaz José de Gusmão, levará aleilão as meiaguas ns. 3, 5 e 7 do Cães doCapibaribe, com uma porta e uma janellade frente, uma sala, uni quarto e cosinha,avaliadas em 8 ;0§000 cada uma, perten-3entes aosmenores filhos rio finado JoãoGomes da Costa e a menor Virgínia, her-deira da terja.

E para que chegue ap conhecimento detodos mandei passar o presente edital queserá affixado no lugar do costume e"publi-cailo pela imprensa.

Dado e passado nesta cidade do Recife dePernambuco, aos 19 de Outubro de 1891.

Eu, Manoel do Nascimento Pontes, es-crivão o subscrevi.-

Recife, 20 de Outubro de 1891.O escrivão,

Manoel do Nascimento Pontes.José Julião Begueira P. de Souza. '

4a Secção. Secretaria do Governo do Estado dé Pernambuco, 20 de Outnbrode 1891.

EDITALDe ordem do Desembargador Go* ema-

dor do Estado, faço, publicar, para conhe-cimento dos interessados, o Aviso, do Mi-nisterio dos Negócios da Instrucção Publi-ca, Correios e Telegraphos, declarandoachar-se aberta a inscripção para o cou-curso á cadeira de calligraphia da EscolaNormal da Capital Federal.

O secretario,Francisc o de Assis P. Rocha.

« Circular n 582. Ia secção.—Ministe-« rio dos Negócios da Instrucção Publica,« Correiros e Telegraphos, Capital Fede-« ral, 3 » de Setembro de 1891.—Rogo-vos« mandeis publicar no Jornal Official des-« se Estado, qüe se acha aberta, por es-« paço de tres mezes, a contai* de 10 do« corrente, a inscripção para o concurso« á cadeira de Caliigraphia da Escola« Normal desta Capital, conforme o edital« publicado no Diário Official n. 2i5 de«:íl do corrente.—Antonio Luiz AlTonsode Carvalho.—Sr. Governador do Estadode Pernambuco. , *

Companhia Trilhos Urbanos do Recile â Olinda e Beberibe

EMPUESTIMO DE 1875Tendo deliberado a directoria applica-

2 °/o dos dividendos ao recolhimento daracções preferenciaes da Companhia do emsprêstimo de 1865, pelo numero de ordemdas que ainda se acham emittidas, sãoconvidados a comparecerem por si, ou porprocuração, munidos dos respectivos titu-los, no Escriptorio da Gerencia, no dia 31do corrente, os possuidores das acções dens. 1 á 4, 7 á 8, 28 á 43 e 73 á 75 afim dereceberem do 1° Thesoureiro as respecti-vas quotas : servindo o presente annuncioao mesmo tempo de aviso de que do dia1 do mez próximo em diante taes acçõesnão vencerão'mais juros.

Recife, 24 de Outubro de 1891.O Presidente da Directoria,

A. Pereira Simões.""AVISOO bacharel Domingos José Marques, in

cumbe-se de qualquer questão ou negocionesta cidade, nos logares mais próximosou remotos desse Estado, ou fora delle,mediante módico ajuste, podendo serprocurado a rua do Marquez de Olinda n.°J|4, 1.° andar escriptorio.

Ji^ly&;>;Ò:?-

2)755 1 Corrente para relógio, ouro delei.

20768 1 Assucareiro de prata.20769 1 Emblema da Senhora da Con-

ceição, ouro de lei.2077) 4 Casticaes com bocaes, prata de

lei..2"»771 1 Salva, prata de lei.2 851 1 Alfinete de ouro de lei, um re-

logio de ouro.20852 1 Relógio de ouro de lei.21230 1 Broche de moedas de ouro.21351 1 Par rie rozetas de ouro com qun-

t'*o brilhantes (sendo dous gran-des) um broche (formato aramia)com um brilhante e diamantes,um par de rozetas contendoduas turquezas circuladas debrilhantes, um outro broche era-,vejado de brilhantes e diaman-tes, uma pulseira com brilhan-tes pequenos, um annel (Duque-za) cravejado de brilhante (lal-tando tres) um annel com pero-Ias e brilhantes, um annel comtres brilhantes, um dito com es-meralda e diamantes, um annelcom pérolas, um par de rozetascom duas pérolas grandes, umapulseira, uma corrente para re-logio, ouro de lei.

21^56 1 Medalha de ouro de lei.21426 1 Par de rozetas de ouro com bri-

lhantes pequenps e uma voltade trancelim, ouro de lei. .

21435 1 Volta de cordão de ouro, tresanneis e uma figa, ouro de lei.

21440 1 Trancelim, ouro de lei.21448 1 Par de rozetas de ouro com bri-

lhantes, duas pulceiras, umacorrente e medalha para relógiode senhora, um alfinete, umapulceira, dous alfinetes com lavade Vezuvio e um relógio, ourode lei. • •'21450 1 Paliteiro, 6 colheres de sopa,nove ditas para chá, cinco gar-fos e tres conchas para sopa, ar-roz e molho, prata de lei.¦21456 3 Pares de rozetas, ouro de lei.

'21462 1 Luneta, um par de rozetas deouro pequenas e dous anneis.ouro de lei.

Í21472 i Trancelim, ouro de lei.21476 4 Par de rozetas, um alfinete, um

annel e um vôo de contas, ourode lei.

21493 4 Trancelim e uma medalha, ourode lei.

21507 2 Correntes e uma medalha pararelógio, seis moedas de ouro rie16.(00 cada uma e dois relógios,ouro de lei.

21508 1 Pulceira de ouro com brilhantespequenos, um trancelim e uinacorrente para relógio, ouro delei.

21510 23 Colheres para sopa, 23 ditas parachá, 4 conchas para tirar sopa,arroz e molho e 1 par rie fivellascom correntes de prata.

2Ü 4 1 Par de rosetas de ouro craveja-rias de brilhantes.

21516 1 Pulseira e 1 dedal ouro de lei.21524 1 Broche de ouro com pérolas, 2

voltas de trancelim, 1 emblemada Conceição, 1 medalha pe-quena, e moedinha de ouro comlaço, ouro de lei.

21528 1 Annel de ouro com brilhante pequeno, 1 volta de ouro e 3 an-neis, ouro de lei, 1 volta de cor-dão, um annel e 1 par de botões(incompletos) ouro baixo

21533 1 Volta de trancelim, 1 par derosetas e 3 anneis (faltando pe-dras) ouro de lei.

21540 1 Relógio de ouro para senhora.21541 18 Colheres para chá prata, dé lei.21556 2 Alfinetes e 1 par de brincos,ouro

de lei.21574 1 Corrente dupla com medalhas

para relógio, (tendo argola decobre dourado) 1 par dc brincose 1 ãnnel, ouro de lei.

21574 1 Volta de ouro, para senhora, 2pares de rosetas e 1 aro de ouro,paia alfinete, ouro de lei.

21575 1 Corren tão de ouro, 1 corrente(faltando chave) uma moeda deouro com argola e um relógio.ouro de lei.

21586 1 Pulseira, 1 medalha ei cruz ourode lei, um cordão, ouro baixo.

216-T0 1 Corrente com medalha ouro delei.

216r6 1 Volta de cordão, ouro de lei, 1volta de trancelim, ouro baixo.

2162b 1 Relógio, ouro de lei.21629 1 pulseira, 1 par de brincos, uma

cruz de ouro cravejada de dia-man tes, ouro de le>, 1 salva, 1paliteiro, 13 colheres para chá,prata de lei.

21631 ¦ 4 Casticaes, 1 prato e tesoura,prata de lei, e um vaso, pratabaixa.

21632 4 Annel de ouro com 1 brilhante e1 dito com rubi e circulo debrilhantes.

21633 1 Trancelim grosso, 2 ditos finos,1 cordão, 1 medalha e 2 cruzes,ouro de lei, ei trancelim de 16quilates.

21634 1 Pulseira, 1 medalha, 2 pares de^brincos e 1 dito de rosetas, ouro'de lei.

21635 4 Par de rosetas de ouro com bri-lhantes.

21639 4 Pulseiras, 2 voltas de ouro, 2medalhas, 4 corrente e medalhapara relógio, 1 broche, 2 paresde brincos, ouro de lei.

21642 1 Pulseira, e par de brincos, 1 si-nete, 1 annel, ouro de lei, 1volta de cordão, 2 teteas, ourobaixo.

21645 1 Salva, 23 colheres para sopa, 17ditas para chá e 1 para tirar ajroz, prata de lei.-21659 1 Trancelim, cliato, ouro de lei. 1medalha pequena, 1 cruz e 1 an-nel ouro de 16 quilates.

21665 1 Volta de ouro com uma meda-iha, 1 pulceira, 1 corrente curtapara relógio, 1 trancelim, 1 cruze 1 alfinete ouro de lei.

21670 1 Relógio ouro de lei.21679 1 Broche, 1 par de rozetas com

diamante, 1 trancelim, 1 cruzpebuena ouro de lei, 1 emblemada Conceição e uma cruz, ourobaixo.

21691 2 Voltas detrancelim, 1 medalha e1 par de rozetas ouro de lei.

21692 4 Volta de trancelim e um dedal,ouro de lei.

21699 1 Cordão, 4 medalha, 1 alfinete, e4 cruz, ouro de lei.

21700 -2 Medalhas, 1 annel com diaman-tes, ouro de lei.

21701 2 Pulceiras, 1 alfinete, 1 par derozetas, 2 anneis, ouro de lei, 1trancelim, 1 annel ei cruz, ourobaixo.

21705 1 Alfinete, 2 medalhas, 2 pares debrincos e 1 volta rie corrião,ourode lei. . ,

21706 4 Par de brincos, e.l cordão pe-queno, ouro de lei.

21712 1 Gargantiiha, 1 volta de ouro, 4trancelim, .2 cruzes, e um par debrincos, ouro de lei.

21713 1 Par de brincos, 4 anneis e umacruz de ouro de lei.

21714 4 Cordão de ouro, 1 alfinete, 1 parde brincos e 1 dito de rozetas,ouro de lei.

21717 4 Relógio de ouro (argolla de pra-ta.)

21719 1 Corrente e cinete para relógio,ouro de lei.

21721 24 Colheres para sopa, 24 ditaspara chá,3 conchas para sopa, ar-roz e assucar, 24 cabos rie faca,24 garfos, e 1 par de trinchantes,tudo rie prata cie lei.

21723 4 Cordão e 1 coração de ouro, ourobaixo.

21729 2 Pares de brincos, 4 dito de bo-toes e 1 .cruz,,ouro de lei.

21734 1 Pulceira, 1 trancelim e uma cruzouro de lei.

21737 4 Corrente e medalha para relógio,1 volta de cordão, uma dita detrancelim e 5 teteas, ouro de lei

21741 4 Relógio ouro de lei.2-1742 1 Cruz de ouro com brilhantes pe-

quenos.21744 1 Resplendor para Imagem, ouro

de lei, 3 engastes do prata paracruz, prata baixa,

de lei.

21898219: «3

2191421933

2194921953

21751 2 Voltas de trancelim, 3 teteas,pares de rozetas e 2 anneis,

ouro de lei, 1 bracelete com co-raes, ouro baixo.

21762 1 Broche de ouro, para retrato,com 2) brilhantes, 1 volta deouro com laço e 2 pulceiras, ourode lei, 1 alfinete cravejado dediamantes, 2 relógios de ouro;2 bulles, 1 assucareiro (faltandotaroa,) 1 tijella, 1 paliteiro, 1escrivaninha, 1 colhei* para tirarsopa, 4 ditas para sopa, 13 ditaspara chá prata de lei. Uma bri-de, 1 par de esporas e 12 garfos,prata baixa.

21764 4 Corrente e medalha para relógio,ouro de lei.

21773 2 Trancelins ouro de lei;2Í776 1 Alfinete e 1 par de rozetas, ouro

de lei.21779 1 Cordão, 1 laço de ouro, 1 alfinete

par de brincos, 1 medalha, 1cruz, incompleta e 1 tetea ourode lei.

21783 1 Par rie brincos, 1 trancelim e 1cordão ou:*o de lei.

21790 1 Corrente de ouro para relógio, 1pulceira, 1 annel de ouro comdiamantes (faltando um) ouro de

. léi.21811 1 Par de brincos, 1 medalha, 1 vol-

ta dé trancelim, 2 teteas e fianneis ouro de lei. Uma voltade trancelim, 1 medalha de ouro

.•. baixo.2182S 1 Broche de ouro com brilhantes.21834 1 Adereço de ouro contendo 1 pul-

ceira, 1 broche, 1 par de rozetas,cravejadas de diamantes e bri-lhantes, 1 volta de oi*:*o com umapossa de ouro cravejada de bri-lhantes e diamantes.

21835 1 Annel de ouro com -1 brilhante,brilhante sob-papel, 1 alfinete

com ditos e rubis, 4 alfinete, 1pulceira, 2 medalhas, 1 volta deouro, 2 correntes para relógios,1 cordão, 1 bentinho e 1 moedacom laço ouro de lei.

21837 3 Pares de brincos, 1 dito rie roze-tas, 4 cordão e 4 annel ouro de

s :.:¦-¦ lei. - - - • ¦¦-" •2184) 4 Par de rozetas de ouro com bri-

lhantes, 4 cruz com ditos.21843 1 Pulceira ouro de lei.21844 4 Cordão, 1 medalha e 4 annel,

ouro rie 16 kilrtes.21846 1 Volta de ouro para Sra, e 4 relo-

gio ouro de lei.21847 4 Medalha com pedra onik, 2 vol-

tas rie trancelim um par de roze-tas, 4 anneis, 2 botões e I figa,ouro de lei, 1 par de rozetas, 2pares de brincos, 1 cruz e 4 arorie medalha, ouro baixo.

21853 -4 Volta de trancelim com medalhae tres anneis ouro de lei.

21859 1 Volta de ouro, para Sra. 1 pul-ceira, 4 corrente e medalha pararelógio, e 1 par rie brincos ourode lei.

21867 4 Salva pequena prata de lei.21882 1 Chapa de ouro de lei (de mérito).21885 1 Corrente e cinete para relógio

e 1 relógio ouro de lei.21891 1 Cruz com o crucificado, ouro

baixo.2 1892 1 Broche de ouro contendo bri-

lhantes e diamantes.21S93 2 Pulceiras, 2 medalhas e 1 alfine-

te ouro baixo.Salva pequena prata de lei.Trancelim com cinete e 4 annelouro rie lei,

21905 4 Pulceira, 4 par de árgolloes e 4fiaa ouro de lei, 4 moeda de ourorie 16^000 valor. * * •Relógio de ouro, lei.Trancelim ouro de lei, 4 cruzouro baixo.Paliteiro prata de lei. ,Volta e trancelim 4 moedinhaedous anneis ouro de lei, um Al-íinete 1 par de rozetas e dousanneis ouro baixo.

219G0 3 Anneis é4 botão ouro de lei ; 1Alfinete 1 par de rozetas 1 me-dalha, 1 botão e 1 teteia de ouro,ouro baixo,

21977 2 Pulceiras ouro de lei. .21979 1 Annel de ouro cravejado de

brilhantes.21980 4 Relógio de ouro d lei.21991 1 Volta de ouro com medalha, 2

pares de brincos 4 dito de ro-zetas, 1 medalha, 4 volta de cor-dão, 1 dita de trancelim, 2 ligas,1 annel, e 2 teteas ouro de lei,12 colheres para sopa, e 13 ditaspara chá, rie prata.

22T&1 1 Annel de ouro com brilhantespequenos 1 dito com 1 brilhan-to, e um par de rozetas comditos.

22011 1 Medalha ouro de lei.22012 1 Volta de ouro de lei, para Se-

nhora.22032 4 Par de brincos e 4 annel ouro

rie lei, um cordão, ouro baixo.22 33 1 Corrente e cinete para relógio,

ouro de lei.22038 4 Pulceira 2 trancelins, 4 cordão,

cruz, 3 anneis e 4 relógio ourode lei.

22041 1 Prato e thesoura 4 conchas parasopa, arroz, e assucaro de prata,

22042 4 Relógio ouro de lei, e 2 fios depérolas.

22057 1 Volta de ouro com laço, 1 cor-rente e medalha ( incompleta )para relógio, 1 trancelim, 2 vol-tas de dito, 1 medalha, .cruz e4 anneis ouro -rie lei, .

pulceira de ouro, 1 dita com re-quefifes, 1 alfinete 4 par de brin-cos, e 4 cruz ouro baixo,

22^83 4 Relógio de ouro, e 1 dito me-nor para Senhora, onro de * lei.

22084 4 Alfinete e 3 anneis ouro de lei,1 corronte para relógio e 4 parde rozetas ouro baixo. , . , .

22 88 4 Pulceira ouro de lei.22 "91 4 Relógio ouro de lei.221-)4 1 Corrente de ouro, para relógio,

ouro de lei.22117 1 Volta de cordão 2 emblemas

ria Conceição e Espirito-Santo,e uma moedinha ouro de lei.

22120 1 Moeda de ouro rie valor de vintemil reis e com argolla.

22145 4 Trancelim ouro de lei, c 1 cor-dão, ouro baixo.

22155 1 Annel de ouro com brilhantes.22160 15 Colheres grandes e pequenas,

de prata.22175 1 Corrente para relógio ouro de

lei.Monte Soccorro de Pernambuco 9 de

Outubro de 4894.O Gerente,

Felino D. Ferreira Coelho.

Alfândega de Pernambuco 1 deOutubro de 1891.

IMPOSTO PREDIALSegundo dispõe o art. 9° do Decreto ns.

976G de 14 de Julho de'4886 previne-se asIrmandades, que tiverem patrimônio, - -eás Companhias e Sociedades anonymascom prédios próprios, que até o dia 34do corrente será efiectuada nesta repar-tição á bocea do cofre a cobrança do 2«semestre do imposto predial do exerci-cio corrente de 4891, seguindo-se depoisdesse'prazo a multa de 40-%-

i • O Inspector,Barão de Souza Leão.

AVISOHippodromode Campo GrandeOs Srs. accionistas que ainda não sub-

stituiram os cartões permanentes antigospelos actualmente adoptados, queirão fa-zel-o até o dia 7 de Novembro, na secreta-ria, visto 'que aquelles não darão ingresso no estabelecimento nos dias rie corri-das, segundo a resolução tomaria pela dii eetária—em face dos avisos publicados noDiário de Pernambuco, á contar de 2 > deSetembro próximo passado.

Secretaria do Hippodromo do CampoGrande, 27 de Outubro de 1891.

O secretario.Augusto G. da Silva

CemitêMÒ Publico de S. Amaro dasSalinas

Approximando-se o dia da commemore-ção dos defuntos, o Administrador d'estacemitério vem convidar aos proprietáriosde jazigos e as irmandades para que coad-juvem-n'o, reparando e acceianrio os seusjazigos e catacumbas, concorrendo assimpara o acceio e embéllesamento que devemter,em certos e determinados dias, estabe-lecimentos d'esta ordem.

Recife, 2 de Outubro de 1891.O Administrador,

Ascendo Minervino Meira de Vasconcellos.

LEILÕESLEILÃO

•De moveis, espelho oval, lou-ças e vidros.

Quarta-feira, 28 do correnten 11 horís

No 1* andar do sobrado árua de Marcilio Dias, n. 82(outrora Direita).

CONSTANDO :De 1 mobília de junco, composta de 1

sofá, 2 consollos com pedra, 2 cadeirasde braço, 2 ditas rie balanço e 12 ditasde guarniçâo, 1 espelho oval, quadros,etageres, canriieiros, tapete, jarros paraflores, 1 cama francezax 1 toilet de jaca-randá, 4 guarda vestidos, 2 marquezões,

;1 cômoda. 2 cabules, bancas com gavetas,4 mesa elástica com 4 taboas, 2 aparado-res com pedra, 4 quartinheirade columna,12 cadeiras austríacas, 4 machina de cos-tura com pé de Singer. 4 meza para jáu-tar, louças para almoço e jantar, pratosde porcellana fundos e razos, garrafas,copos, talheres e muitss outros objectosque estarão no acto rio leilão.

O agente Gusmão, auto *isario pelo Illm.Sr. Augusto Leovegildo Cerre, que reli-ra-se com a sua Exm.» família para o Es-tado de S. Paulo, fará leilão dos moveisacima mencionados.

LEILÃODe moveis, louças e vidros,

Terça-feira, 27 do correnteAS 11 H034S

No V andar do sobrado a ruado Padre Floriano n. 40

CONSTANDO :De 1 mobília de jacarandá com 12 ca-

deiras de guarniçâo, 4 ditas de braços,1 sofá e 2 consollos corn pedra, 4 espelho,

quadros, 4 candieiro, 1 relógio deparede, 2 transparentes para portas, 1cama franceza, 1 guarda vestidos, 1 guar-da roupa, 1 cama franceza para menino.1 cúpula, 1 mesa elástica, com 3 taboas,

cadeiras de amarello, 2 mezas redondascom pedra, 2 vasos de alabastro, louçaspara jantar e almoço, bacia e jarro paralavatorio, copos, talheres e muitos outrosobjectos de casa de família.

O agente Gusmão, autorisado por umafamília que retira-se para fura do Estadofará loilão dos objectos a cima declara-dos.

LEILÃODe quinzecaixascom cerveja|brancain,gle-za, em meias garrafas, duas caixas comginger acle, duas ditas com água mineralbirresbornes, duas ditas com cervejaGuin-ness's em meias garrafas, quatro caixascom chá preto em pacotes, sete fardos comfolha de louro, uma barrica com secantede chumbo e vinte e oito e meias librnsde secaute de zinco.

Quinta-feira 29 do corrente§ fc'S 11 H0R4S

No armagem da rua Marquez de Olindan. 48,por intermédio do Agente Gusmão.

ANNUNCIOSMARÍTIMOS • -

o- tp >nh.a pe.r^amLuce

O PAQUE1EUNA

Commandante MonteiroSegue no dia 28 a noite. . . >Para carga, encommendas, passagens,

e dinheiro a frete, até ás 4 horas ri tardea.Escriptorio ao Gaes da Com-panhia Pernambucana n* 12

The United States, m$

O VAPOR

E' tal a variedade, que sepede nada comprarem paratal fim, sem primeiro visita-rem

ÀUÍPÀR4DIS DES D1MESPATAGOES

Compra-se de todas as na-ções na rua do Cabugá n, 9loja de Augusto do Rego.

ESPLENDIDO! !FE' o sortimento de chapéos de todas as

qualidades que recebeu afEAPELABU MODELO

M. Licio MarquesTFLRPH NRN560

42—.^.ua do Barão da Victoria—42

ÍOS FABRICANTES DE CALÇA-TGSECORRÍEIRQS

Eduardo Victor Pardeuienn, avisa a to-dós que abrio seu estabelecimento aos Ar-tigos couros, pertencentes a estas artes,de seu fabrico, á rua de Maruilio Dias n. ü4,jpreço sera Competência, imitação do es-trangeiro. .

SEDASbrancas, pretas e de eôres paragrande escolha

iü PiR&MS BvS HMESRUA BARÃO DA VICTORIA, X. 38"fíZfittnS

E M9DVS ~

Explendido sortimento im-possivel cie descrever-se temrecebido de Paris

21748 1 Relógio ouro

AVISO0 bacharel Manoel Felix Getirana advo-

ga nos auditórios das comarcas do Re-cife, Pálmares, Bonito e Panellas, encar-rega-se de empréstimos agrícolas desteEstado ou dos estados limitrophes como Banco Emissor de Pernambuco, poden-do ser procurado no escriptorio a rua doMarquez rie Olinda n.° 34 1.° andar*

Monte de Soccorro de Pernambuco47.» leilão de jóias

Este estabelecimento fará leilão no dia28 do corrente, por intermédio do agenteMartins, em sua sede á rua do Bom Jesusn. 32, ás 11 horas da manhã, dos objectosque não forem resgatados até a véspera,constantes rias seguintes cautellas :

ADVÁNGEE' esperado dos portos do norte, até o

dia 30 de Outubro o depois da demoraindispensável seguirá paia Bahia, Rio deJaneiro e Santos.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro a frete trata-se com os agentes .*

o vXporVIGILÂNCIA

E' esperado Jo sul. atè o dia 5 rie No vem-bro, e seguirá, depois da demora necessa-ria, para Pará, Barbados S. Thomaz e NewYork

¦' r. •*" t • *?¦. <9 í*ív '/llf« ^ rM

N. 8-Rua do Commercio-N.81* ANDAR

Q1VERS0SVENDE-SE -

Um importante terreno noArrayal, junto a estação damangabeira de baixo, com di-versas frueteiras, e, contendo170 palmos de frente e 300 defundo, á tratar no mesmo.

Ü A

Ama para creançaNo Espinheiro, rua da Hora n°. SH, pre-

cisa-se de uma, que dô fiador de sua con-dueta.

CORTES DE VESTIDOSEm seda, lan e cambraia

branca, bordados, grande sor-timento recebeu

AU PARADIS DES DAMES

COSINIIEffiAPrecisa-se de uma boa eosinheim, a tra-

tar na rua do Imperador 44,1.° andar.

M0E1;S BRAS^ms. Compra-se de 500, 1$990 e

2$000, no centro da moeda.RUA DO CABUGA' N. 9.

Loja-áe 'Att^u^fco do R^go

ESTOPA MCIONALVende-se estoca dá terra, breu e verni-

zis do gáz. por "menos

do que em outraqualquer parte no armazém da 'BollaAmífPélIíi, cães 22 de Novembro n. 3tí,hoje da Regeneração.

CHkPÈOS E TAPOTASAlta moda em Paris, reti-

rou d'Alfandega *AU PARADIS DES DAMES

PflÂRMACB MARAHHAOAntônio Salgado de AlbuJ

querque Maranhão avisalaosseus amigos, freguezes e aopublico era geral, que tendopassado por grande transfor-maçâo a sua pharmacia sita árua de Marcilio Dias (antigaDireita)., n. 135, ahi encontra-rão um completo sortiínèlítêde medicamentos nacionaes eestrangeiros, tintas, oleo, Verlnizes, pincéis, etc., etc.

Quanto á manipulação queestá confiada a si e ao antigopharmaceulico Antonio JosédAbreu Ribeiro, se esforçarãoem cumprir com aceip, prom-ptidão e por preços módicos,quaesquer formulas ministra-das pelos distinctos facultatü?-vos deste Estado.

A qualquer hora da noite,o proprietário da mesma abri-rá o seu estabelecimento, casoseja preciso, podendo ser pro-curado em casa. de sua resi-dencia a mesma rua n. 115.

Wim PEH8HÍES 'i0fDe seda "preta, e cte renda,'

o que ha de mais eme, rece-beuAU PARADIS DÊS DÁ&

ADVOGA 00DR. PEDRO DA CCNHA BELTRÃO

. TELEG. a JCSTCS »Encarrega-se de qualquer negocio judicial,adniinistrativo.-ebolesiástico é commercial.

•*/ liUduustiu iiei-7.'I

DR. BÀPmTá RáfiQSOMEDICO

Mudou o seu consultório para ò ruktofBarão da Victoria, n. 14, por cima da Phar-macia Alfredo Ferreira, onde está das 40ás 12 da tarde.MO ADiA—ESTRABA DE JOÃO DE BASH^S H 24

FABRICA DE LUVASMadame Gerard, prOprieta-ria da antiga fabrica de lif^as

da rua do Cabqgá, avisa arosseus freguezes q[ue montounovamente a fabrica -fia RUABARÃO DA VICTORIA N. 63,aonde as Ekmas. famílias en-contrarão modicidade em ]ire-ços, agrado e lealdade àiotrato.

Para melhor servir-ã© $*n-blico Pernambucano contra-tou um perfeito luveiro *mPariz, Mr. Neuveu, que trouxegrande quantidade de pellesnovas e. material completa-mente novo. desafiando qual-quer concurrencia, tanto em^)teço como em qualidade.

•ã3*r

•Das notas de 100$000, l.a.série, l.a estampa, emittidas de çoihformidade com o Dec. n. 253 de 8 de Março de 1890, pelo /

BANCO EMISSOR DE PERNAMBUCO"1N. 114001 A 117000

CARACTERÍSTICOSFRENTE—Cor : pardo claro.

Dd lado esquerdo : BANCO EMISSOR DE PERNAMBCCO.Abaixo a cabeia de um cüo, a numeração e a cbancella da Caixa deAmortisaçáo.Do lado direito: A figura de uma mulher e abaixo CEM MIL REIS, em

campo preto, e assignatura rie um dos Directores.VERSO—Cor : pardo escuro

Do lado esquerdo e direito : ÍOO tem algarismos).Em cima da nota :-DECRETO N. 8S DE 18 DE OUTUBRO DE4890. . f,No centro a vista do Forte do Picão - Acima e abaixo da rista abrangea seguinte inscripção : COM CIRCULAÇÃO EM TODOS OS ESTADOS DAREPUBLICA.

As notas foram assignadas:

N. lUool A II6000pelo Çommendador M. J. da Silva Guimarães.

V \ N. II600I A ll/ooopelo Dr. J. M. da Rosa e Silva.-*

•Recife. 22 de Outubro de 1801.

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Jí. / da Silca G««M. J.' da Rosa e Silva.

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l>£Lí^H.LTJir-í ÍTV lERsC, TH*-\F; USOi. "TOtSJÊi -SUBO VTQA» *

2Ft ÜGU*fc £õ T*TOO fi OA GABG 4> Va «-, «.....-¦ •*. -a5etauiadee os»

:•-.'?¦- .i^h^iüraM.»^ eoj» àmootoo-o, ¦ ?£t-i. is molertuBã > peito evfet=t>nii*wr v». oa restibè." ea om debüs*vr dXbacdeBts a *m *-*?!V»ful ' ¦* •*»»*' rttitt^

Boott. r)-s: **Hear *. .1

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jNEsTflíwBfcW3&^Jkzvtt -^^«sr-jcDEPOSITO &Sfc*«:i. <?M: l^gF.:* *.^^iCGCoiapaQh.a Droga> e Produeto*» Chimicos

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MUTILADO

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wm\-3my.

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."*#"

k A Proyincia—Terça-feira, 27 de Outubro N. 240

n l w i r s___VA grande acceitaçao que tem tido esta loteria, pelas suas múltiplas van-

tageiis, faz com que os encarregados garantam a sua extracção infallivel no diadesignado, qne

p-Ji:?:

»- ,«V !-">«

VES124 DS DEZ EMDF*„RA 1)0

BRONATAL

O seu píaho é o mais vantajoso de todos os planos das loterias vendidasno Brazil. Além do grande prêmio dé quinhentos contos tem mais: nm de cemcontos um de cincoenta contos e muitos outros de vinte contos, quinze contos, dez contos,

qnço contos e etc. etc.Os bilhetes estão expostos á venda nas principaes casas de loierias desta

cidade e na

Rua do Fort i3.

EWDUQUE

Èfe. 3,5 e 7-SITO

ÜE CAXIAS 68Estabelecimento INDUSTRIAL

Estado.de primeira ordem e sem competência neste

Fabricd de Cigarro

BEL

msx*\n Tn_CATlDIDII llllI M ÍHItfifÜ V " Qtltllllii^ 11UÂ IJO ItlM 11 0o." j_nsr_D_v_^)

Preço de cada bilhete Rs. 16$000 dividido em vigésimos dé 800 réis.O pródüctò dá venda dos bilhetes vai sendo recolhido mrusaímentè ao

BANCOrDRPKRNAMBraXÁ extracção será feita pelo systema de URNAS e ESPHfcRÁS, o mais

ayc.çeito P< t\n'\

safadosu

s encaraArthur & Desiderio.

V> ámÉ-

P_f W\ ií I

CU_fcoô»_VdV«B_A

piquemas Pílulas de Reuter

PARA

FÍGADOFlaado entorpecido curare positivamente com estas

toüu&T Elias sao um remédio purgativo livre de peri-So i£_ o homem maia fraco, Ão Sem como bastanteMtftopaia o homem mais forte, e nao constipao de-«ni« • nela accão <*eral agrada a todos qne aa usam. SSo0__ SíSrtM da profis^o medica dos EstadosUnidos. São as menores einaisfaciB a tomar.

Quarenta e_ cada frasco.

A mais importante Fahrica do Norte do Brazil, e a única montada em condiçõesde bem satisfazer ás exigências d'este ramo de commercio, pelos seus aperfeiçoados«Machinismos» como pela perfeição na manipulação dos fumos.

CASA IMPORTÀDÜMde fumos nacionaes e estrangeiros, papeis de differentes marcas para cigarros e todosos artigos inherentes aos Senhores Fumantes. Única casa que dispõe de grande evariado sortimentó para as vendas em grosso.^•tj jm: oí^desfiado, picado e em corda, de todas as qualidades, vende-se em grandes e peque-uas porções. «Y T^m-t_JF'.f> nTi £ _*3É3rT W

it % ..X JM^/WpÜ,!). ^XJÓC tiX.Grande officina lythographica, machinas á vapor, com todos os melhoramentos

modernos, dirigidas por hábeis artistas allemães.í ART AS í> JOGAR

Fabrico em grande escala, trabalho tão perfeito como os que vêem do estrangeiro,preços muito mais vantajosos.

PAPEL m IMPRESSÃOO maior deposito existente neste Estado, de papeis para jornaes, lythographias e

para differentes obras, papel cartão, brancos e de cores, e outras muitas qualidades.Tintas diversas, e todos os artigos referentes a arte lytgographica.

FABRICANTESRótulos avulsos para cigarros, temos sempre grande sortimentó e tudo quanto

for necessário aos Srs. Fabricantes, para um bom fabrico.Esplendido sortimentó de papel de seda marcada e branca. Marca-se também

segundo o gosto do freguez qualquer qualidade que se nos encomiiiende, em poucosdias.

__ JD "V _£! R _?rE31_Tbpe u In e k a$ chores Fura

Os Senhores Fumantes, não devem confundir os nossos cigarros fabricados comfumos escolhidos á capricho, com os cigarros de outras fabricas, que por ahi se ven-dem a preços mais baratos, mas que são fabricados com fumo ordinarissimos.

Para garantia dos Senhores Fumantes, e do credito que gosam nossos cigarros,conservamos na Capital Federal um empregado habilitadíssimo, exclusivamente naescolha de FUMOS com que fabricamos os nossos cigarros.

Outrosim, franqueiamos aos Srs. Consumidores, a qualquer hora do dia, a entradanas officinas e armazéns de nosso estabelecimento, para ser a própria testemunhaoccular de tudo quanto acabamos de affirmar.

No caminho legal que encetamos no commercio, temos só em vista trabalhar etirar desse honroso trabalho o prêmio de nossos esforços, c não como outros queillaqueiam a bòa fé dos consumidores, sacrificando a própria saúde d'aquelles queprocuram uma distracção nos cigarros. ¦¦¦>•

Victima constantemente da fraude, por entenderem certos miseráveis que só anossa sombra, e por meio de imitações, é que podem fazer negocio, por isso chama-mos a attenção dos Srs. Fumantes, afim de que não sejam enganados.

PREÇOS DE NOSSOS CICAHROS

THEATRO

SANTA ISASOCIEDADE ANONYMA ARION

COMPANHIA LYRICA ITALIANAQUARTA-FEIRA, 28 DO CORRENTE

BENEFICIO DO BARÍTONO

7

- ,v

Im rr i _ y uâ _ ICOM A OPERA EM 4 ACTOS

m m _, ^_3 IMm. \W JL-^J ____*Em seguida, o magnífico terceto da opera

LOMBARDI

1

Mes

A grande orchestra e solo de Violino, cantadoRASTILLI PARODI, e o Sr. LUIGI PARODI eFICIADO.

Haverá trem

pela Srao BEXE

Fernandes Vieira e Afogadospara Apipucos, e bonds para Magdalena,

A's 8 1/2 horas em ponto.

cUàç_LARU M0ü$l0

___?lr' l_MCOFERO deT/mapre;.nftiacío eleeunte extremamente perfumada,

__35_p___»«=~_:__S5tfp_-!S_S57S,ÍS___W_r_Íu_J, qneimadarafl, feridas, torceduras. &c

PAIlTE_I--Não é genuíno sem cada íra?coter^i__reli__- de B_Sl»y & Co., N.w Yo_.

PARA OCABELLOA PELLE

ESTABELECIDO EM 1801

í __ • —*¦ *—

Sabão curativo de Reüter.^^ ~'¦ MEDICINAL

YPARAOTOiLETIE.

Tumores, cra^s, jggg*^<SS£__2fi__?^¥ícirado por o «^e^!de^_Í3f pelle formosa, branca e_hãòCurativodeReuter. ,«odr^ a P«i« t^ medl-„bSo Curativo de, Bflnt^™__te"pu7ó:dêHcadamente medi-dará c mãos brond_,ateolutamem^^ a Uecinado, extremamente incomparaver ™ lo ãaBCTÍvi<FB.oemcomo do toucador, $^^£3^ envoltório ter a

^í^gC^de S£c_7> Co.. New Yor_

XAROPE de REUTER H? 2nnmn -Rpmedio da Estação Calmots; Purificador do sangue, dinre-

teig9B^@__Sri___«e na transpiraçao.

o porosurina

O MELHORPURIFICADOR

PARA O

SAHGUE.

UM LAVRADORIllm. Sr. D. Car os. Fui hoje ver ml-

nhas. plantações na roça, cousa que nãolazia ha 8 annos, por impossibilitado pelorheumatismo, que não houve medico quenão consultasse, e que quasi' não ha re.médio conhecido que não tenha tomado *

Mas o que me salvou é por isso lhe que-ro dar os agradecimentos, foi o elixir mmobato, propagado por V. St", com certe-/.a ainda estaria entrevado se não fosse oseu remédio.

Queria dar publicidade a esta, a bem demuitos Pirassinninga coitados que sof-Irem.

De V. S. etc.

Antônio Joaquim de Oliveira.

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:/: EUXIR(??te pr^icso h ntfir-.:i7. firef.«::<-io -niiti tumxem absoluiãrneule uin aiorn» o* vnecvi

r\n nn spii" compostos — p npm rw-laina dieta de natureza algi:m<<i-s ã«u> oaluts_8> tílifciíus sÜ" de&rle l».'go apreciados.c»ni o uvo d»- uui vidroA rtiimrnüiçí. <liafia.-o>» trabalhos do caiuiie,'sol ou chrva. não {.rejudicnnr. o?¦ ua*

A efiBcacia do deptiranvo Tintura dt- S-ii^a. Ca oba *• Mpd;h;3. do pliaruiaceutico Br«'dauda. prova-se evidememonte r , .. > >.46 -.-.]. Com os attestados de illu^trados especialistas de liiclestias da pelle e sypriiliticr.:aos auaesse conürmüin as nossas decorações ; assim como das pessoas que se hão cundoB.i! rtoloíitiaK referidas. consider:uias chronicas e rebeldes a diversos tratamentos; como seVi ritico pelo pamphelto que acompanha o remédio, no qual se indico a dose para cada

2 Pelostriumppos alcançados na Academia de Industria de Pr.ris. e em diversas ex--tptwicoesoaíHunaese eütraiigeiras. obtendo sempre os primeirospremir.se medalhas de our^E££ 8 Finalmente, pelo apirarecimeirtovde jnnurne^s xaropes, vinho, licores dejmrat»

Di dito«4dee«»robae salsa, não conhcoido? -tines que o-u_so produetos houvesse despernni -osseritr» pnblico com a sua fama. Vende-se na

& rapar.Ins ?íCARNE e QÚIMÂ

8 i

0 Alimento mais reparador junto ao Tônico mais enèrgic».

VINHO âBOUO% DE IODOS OS PRINCÍPIOS NUTRITIVOS SOLÚVEIS DA CARNE

CASvm. e OVIIVA! São os dois únicos elementos que entram na composição«Teste poderoso reparador das forcas vitaes. (Teste for*iOcon««í por cxcollea-«i^___sivam_rte agíádavel nó palladar, é o mimlgo flgada da Anemia e das

Wm&etin^convalescença àmramtM§9*a* *** IHarrheas e Affecções do'^IS.»_|£^- recobrar o apetite, promover a digestão, rapar§r astoreas «artaitacer o sangue, robustecer o organismo e prevenir a anemia e as«Senteir<nJp_i4w fdo* caries, não ha bebida superior ao vmhe d© «uin»

Vfítdavor ar osso,m f irli, aa pharm» de í. 1W&, 102, r.Richelien, sncc«ssor de AROUDiucohtba-A-a tssm H*s mw-A*» numm** 99 »thahoi«o.

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Faz todas as transacções bancarias : compra letras sobretodas as praças da America e Europa e vende saques sobreas Caixas e Agencias do Banco acima descriptas e tambémsobre o London JointStock Bank Limited de Londres : des-conta letras da praça e faz empréstimos sob garantia idôneae recebe dinheiro em deposito por letra a praso fixo ou emconta corrente nas seguintes condições :

Em conta corrente de movimento sem jurosIdem, idem com 30 dias de aviso 4 o/o ao annoPor letras a praso de 3 até 5 mezes 3 o/o »Idem, idem 6 » 12 í 5 o/o

Proclamo alto e em bom som que o uni-co e infallivel remédio para as gonorhéas,quer recentes, que.i chronicas, é a—INJEC-ÇaO M. MORATO—, e, se assim faço épor experiência própria.

Uberaba.Luiz Ayres Güuvçia.

Hgentes depositários em Pernambuco

I<. MANOEL DA SILVA â C.33-Kua Marquez de QJ.__a-S_

Pais.» qne conhecem urPIL0LASííDBHAüT,D^: PARIS

rnão hesitam er: p¦¦> jnr-se quandopre-' cisão. Não rece.mi! tu.lio nem fadiga,Jporque ao conti m • ¦ •¦• outros purga-í tivos, este só obin leir quando ê tomado I

I com bons alimento.- ii bebidas fortilicantQsA1 como pinho, Café, Chà. Quem se purga

'icom estas piiulas pôde escolher para J___ tomalas, a hora erefeição que mais che!

convier conforme suas occupações. A _fadiga do purgativo sendo annulladajoelo effeito da Lra alimentação, s _kse decide facilmente a recome-j

çar tantas' vezes quanto" for necessário5fr.e3Ir.50

EMPEFZi ÜE MUDANÇASRua do Alecrim ou. Padre No-

brega n. 24.Rua da Concórdia ou Marquez

do Herval n. 118Alugain-se carros de molas para trans-

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Compra e vende títulos corn cotação.Liquida operações por conta de terceiros A dinheiro ou a praso.Faculta capitães para compra e venda á dinheiro ou praso de quaesquer

cotados na Bolsa.Integralisa convindo capitães de Bancos e Companhias de reconhecida utilidade»Faz transferencia de operações realisadas na Bolsa á praso.Auxilia liquidação de report e delcredere.Realisam operações bancarias relativas a. sua natureza.Encarrega-se de iucorporação de Emprezas.Levanta empréstimos.Compra e vende metaes.Encarrega-se de compra e venda de assucar, algodão, etc.Recife, 20 de Março de Í894;

O DIRECTOR GERENTE,P. J. PINTO.

íi |3 M 8 %ô fc %vCAXIAS N. ?:\ 1RL^A DUQUE 1>M

(Eoir fli 9h? urp5/, 17, ntig;i jiísjTELEPHONE N,CONSULTAS KOh «US 0 LIS DA, 8 «A

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Empresta diuheirnonro e pedras precios-as.

Eucarrega-se da cobrança de alugueis decaiasterceiros.

Receb« dinheiro i> p" ir»i» $. em conta corrente de inj*-itn<-ntnfixo, e fundo do acciimn^rSo ('i» «-n io)

Eucairegii-se de rrcidiirtibuio de dividendos, |nros, L n.irir rconta de pft?s<"í! rrsit1n>te ns C: yim o no ídi»*ti r.

rr« rrr.deriirs le trás, títulos

imp-steç p r conta de

pod" avizo, i;raso

e ' rdei-adoí por

D,V r< iu tito <^ V.Otu c a .v

j j e aroiaz m das EstrellasJoaquim Luiz Teixeira & C,a, proprietários da LO.IADAS

ESTRELLAS, avisão as Exm«s. Famílias e a todos os seus fre-guezes em geral, de que em face dos compromissos que teemde vender por menos do que em outra qualquer loja, acabamde receber um completo sortimentó de fazendas íinas do ulti-mo gosto,

Outrosim resolveram transformar seu estabelecimento n.o58, denominado LOJA DAS ESTRELLINHAS em armazém defazendas, dando-se o desconto de 14 o/o em peças inteiras.

RUA DUQUES DE CAXIASLOJA H. 56

ARMAZÉM N. 58TELEPHONE N._ 10

SJâioáiiAs á q ; íquer 1 i ra do óut»_fc no eA' ? ari'0 Itn.. í>r,.:

Ribeiro de Rritto—medico operador—especialista nasmoléstias pulmonares, cardíacas, nervosas, de crianças efebres.

Silva Leal—oceulista com—pratica nos principaes Hos-pitaes e Clinicas, de moléstias de olhos, de Paris.

Thomaz de Carvalho—medico operador—especialistanas moléstia do apparelho digestivo, cutâneas e syphiliticas,cura da elephantiases dos Árabes pela Electroterapia, opera-ção rápida e sem dôr dos estreitamentos da uretra pela elec-trolyse, applicaçaô daelectricidadenas paralisias de qualquernatureza e nas affecções articular es agudas e chronicasè riso

A POLYCLINICA tem contratado a bem acreditada Pharmacia dos Pobres, do pharrnaceutico Maia e Silva, sita á ruLarga do Rosário, n. 28, afim de abrir a qualquer hora dnoite, á serviço da mesma.

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Vi * V Lfü M TOSILVA FERNANDES & C.

Tem aberto sob pÕYP systema, um importante estabelecimento e pede aos seusamigos è íneguozos a bondade de visitar o seu amplo SHÜW 1100N no estylo dosmais importantes estabelecimentos da Europa.

Chama a attenção do respeitável publico para a secção CURIOSIDADES ARTIS-TIGAS que tem em deposito e continua a receber ÇQnstantornente dos oontro pro-duetores.

Uma visita induzirá á qualquer, A acquisição de alguns objectos artístico e mo-veis que sempre tem em deposito, ou a encommenda de moveis naeionaess ,comodifficilmente se obterá de outros, attendendo ao apurado gosto do director de suasofficinas montadas com os melhoramentos modernos e bem providas r\o,a m.ais rarasmadeiras,

49-RUA BAEÃ0 DA VICT0RIA-49PERNAMBUCO

Typographia crVA PROVIM;»,Este bem montado estabelecimento, que oecupa os pre-dios ns. 49 e 51 cia rua do Imperador e 42 do Cães Vinte eDous de Novembro, tem uma secção especialmente destinada

á impressão de obras avulsas, podendo encarregar-se detodo e qualquer trabalho para o que tem pessoal habilitado ematerial novo e o mais aperfeiçoado.

Encarrega-se de impressões de livros, facturas, contas,tabellas, cartas de convite e participações, cartões de visita'cartazes, etc.

NITIDEZ E PREÇOS RESUMIDOSTELPCYAL H

NO

Bio de3 Cães Pharonx, Rua Fresca 3Os proprietários deste estabelecimento

participam ao respeitável publico, que seuantigo e acreditado hotel se acha monta-do debaixo da melhor ordem e com todasas accommodações necessárias aos Exms.Srs. hospedes e suas Exms. famílias.

Das janella.s dQ hotel se gosa uma vistamagiVilica, para o lado do mar, e se roce-be ar puro de fóra da barra.. Além do estabelecimento estar muitoperto da Câmara dos Srs. Deputados, estátambém muito próximo no desembarquedos Srs. Passageiros do norte, e BarcasFerry, donde snhem bonds para todos ospontos da cidade.

Para comniodidade dos Exms, Srs. hos-pedes, os proprietários mondarão collocarno estabelecimento um apparelho telcpho-nico, e portanto pedem a proteccão dorespeitável publico,

PAZO & CAMPOS

CARTAS DE CONVITEE

PARTICIPAÇÕES DE CASAMENTOSimprimem-se Typographia __ ProvínciaDreço commodo.

COMPRA SEpatacões portuguezes, hespa-nhóes, etc, etc. ; na rua doCommercio n. 32, paga-se bem-

FUNDIÇÃO GÉRÃL- Allan Paterson & C.-

14—Rua do Barão do Triumitho—flMachinas a vapor

MoendasRodas d'agna

Taxas fundidas e batidas Taxas batidas sem cravado

OCULISTÃDr. Barreto Sampaio, ex-chefe da cliní-

ca do Dr. Waeker, de volta de sua viagema Europa, dá «xmsultas de 4 ás 4 horasda tarde, no i° andar da casa n. õl, á ruado Barão da Victoria, excepto nos doinin-gos e dias santificados.

Telephone n. 28Residência—RUA SETEJDE SETEMBRO N"38, entrada pela ruada Saudade n. 25Telephone n. 237

CESARIO RIBEIROADVOGADO

Escriptorio—Rua 15 de NovembroN. 43 (Oufora do Imperador)

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MUTILADO