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KPDS 127424 RUASINVEST Participações S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013

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KPDS 127424

RUASINVEST Participações S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013

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RUASINVEST Participações S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013

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Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3

Balanços patrimoniais 6

Demonstrações dos resultados 7

Demonstrações dos resultados abrangentes 8

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 9

Demonstrações dos fluxos de caixa 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras 11

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos Acionistas e Diretores da RUASINVEST Participações S.A. São Paulo - SP

1. Examinamos as demonstrações financeiras da RUASINVEST Participações S.A.(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e asrespectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimôniolíquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo dasprincipais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

2. A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada porfraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeirascom base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que aauditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que asdemonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

4. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Osprocedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dosriscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada porfraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantespara a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia paraplanejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não parafins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Umaauditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação daapresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

efoliveira
Auditores Morumbi
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5. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião com ressalvas.

Base para opinião com ressalvas sobre as demonstrações financeiras

6. Os valores correspondentes relativos às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 dedezembro de 2013, apresentados para fins de comparação nas demonstrações financeiras doexercício corrente foram por nós auditados e o nosso relatório datado de 5 de agosto de 2014conteve ressalvas em decorrência dos seguintes assuntos:

a. A Companhia não elaborou laudo de avaliação do valor justo líquido dos ativos e passivos paraas controladas, Comercial de Veículos Divena Ltda., Divena Litoral Veículos Ltda. e CaioInduscar – Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda., adquiridas durante o exercício de 2012,registradas pelo montante de R$ 5.997 mil e ganho por compra vantajosa de R$ 16.339 mil. Emdecorrência desse assunto, não foi possível determinar se teria havido necessidade de efetuarajustes em relação ao saldo de investimento, assim como nos elementos componentes dasdemonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dosfluxos de caixa. Parte substancial do ganho por compra vantajosa no valor de R$ 9.211 mil foireconhecida no resultado do exercício de 2014 em função da alienação dos investimentosmantidos na Comercial de Veículos Divena Ltda. e Divena Litoral Veículos Ltda.;

b. As demonstrações financeiras das investidas, Comercial de Veículos Divena Ltda., DivenaLitoral Veículos Ltda. e CLA Administração e Participações Ltda., avaliadas pelo método deequivalência patrimonial, cujos investimentos estavam registrados no balanço patrimonial porR$ 19.161 mil e o resultado de equivalência patrimonial no resultado do exercício por R$ 2.027mil, alienados durante o exercício de 2014 reconhecendo no resultado desse exercício o valor deR$ 22.649 mil, não foram auditados por auditores independentes. Em decorrência desse assunto,não foi possível determinar se teria havido necessidade de efetuar ajustes em relação ao saldo deinvestimento, assim como nos elementos componentes das demonstrações do resultado, doresultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa;

c. Não foi divulgado o valor de mercado nas notas explicativas às demonstrações financeiras doexercício de 2013 das aplicações financeiras mantidas em Cédula de Crédito no exteriorreferenciada em “bonds” (debêntures) cujo saldo contábil era de R$ 10.282 mil; e

d. Desde 31 de dezembro de 2012 o saldo da reserva de lucros vem ultrapassando o limite legal dovalor do capital social previsto no artigo 199 da Lei 6.404/76 e alterações posteriores e até otérmino do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 não houve deliberação em assembleiapara regularização desse assunto.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras do período corrente também incluiumodificação em decorrência dos possíveis efeitos sobre a comparabilidade dos valores doperíodo corrente e valores correspondentes relacionados aos assuntos mencionados nos itens (a)a (d).

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7. Durante o exercício de 2012, a Companhia adquiriu participações societárias na Caio Induscar -Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda., avaliando tal investimento pelo método daequivalência patrimonial. A Companhia nessa aquisição registrou um ganho por compravantajosa de R$ 7.129 mil que está sendo apresentado como redutor da conta de investimentos.Entretanto, até o final de nossa auditoria de 2014 e 2013, a Administração da Companhia nãoprovidenciou a avaliação do valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida,conforme requerido pelas práticas contábeis. Consequentemente, não foi possível avaliarmos osimpactos contábeis em 31 de dezembro de 2014 e 2013, no saldo da conta de investimentos eganho por compra vantajosa, caso essa aquisição tivesse sido registrada de acordo com aspraticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião com ressalvas sobre as demonstrações financeiras

8. Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos sobre os valores correspondentes dos assuntosdescritos no parágrafo Base para opinião com ressalvas sobre as demonstrações financeiras, asdemonstrações financeiras, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectosrelevantes, a posição patrimonial e financeira da RUASINVEST Participações S.A. em 31 dedezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercíciofindo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 15 de setembro de 2015

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Orlando Octávio de Freitas Júnior Contador CRC 1SP178871/O-4

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RUASINVEST Participações S.A.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2014 2013 Passivo Nota 2014 2013

Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 366 376 Empréstimos e financiamentos 10 17.502 53.904 Aplicações financeiras 5 42.350 64.255 Dividendos a pagar 12.c 23.183 17.465 Empréstimos - partes relacionadas 6 863 15.158 Impostos e contribuições a recolher 131 128 Impostos a recuperar - Circulante 1.563 1.767 Outras contas a pagar 11 1.460 4.093 Outras contas a receber 1.991 4.073

Total do circulante 42.276 75.590 Total do circulante 47.133 85.629

Não circulanteEmpréstimos e financiamentos (Não circulante) 10 55.195 43.002

Não circulanteTítulos e valores mobiliários 7 6.296 9.450 Total do não circulante 55.195 43.002 Empréstimos - partes relacionadas 6 8.403 - Investimentos 8 290.768 221.797 Patrimônio líquido 12Imobilizado 9 50.043 56.058 Capital social 273.000 75.000

Reserva de lucros 32.172 179.342 Total do não circulante 355.510 287.305

Total do patrimônio líquido 305.172 254.342

Total do ativo 402.643 372.934 Total do passivo e patrimônio líquido 402.643 372.934

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações dos resultados

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

Nota 2014 2013

Receitas (despesas) operacionais

Despesas gerais e administrativas 13 (13.276) (10.144) Equivalência patrimonial 8 66.524 47.873 Outras receitas operacionais 14 26.516 355 Outras despesas operacionais 14 (13.937) (1.132)

Resultado antes das despesas financeiras líquidas e impostos 65.827 36.952

Receitas financeiras 15 9.024 11.794 Despesas financeiras 15 (23.492) (11.978)

Despesas financeiras líquidas (14.468) (184)

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 51.359 36.768

Imposto de renda e contribuição social - corrente 16 (2.552) -

Lucro líquido do exercício 48.807 36.768

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações dos resultados abrangentes

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

2014 2013

Lucro líquido do exercício 48.807 36.768

Outros resultados abrangentes - -

Resultado abrangente total 48.807 36.768

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

NotaCapital

social Reserva

legal

Reserva de retenção de

lucros TotalLucros

acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 30.000 2.293 180.959 183.252 - 213.252

Lucro líquido do exercício - - - - 36.768 36.768 Aumento de capital social com utilização de lucros acumulados - 16/12/2013 12.a 23.213 - - - (23.213) - Aumento de capital social em dinheiro - 16/12/2013 12.a 21.787 - - - - 21.787

- - Destinação: - Constituição de reserva legal 12.b - 1.838 - 1.838 (1.838) - Dividendo mínimo obrigatório 12.c - - - - (17.465) (17.465) Transferência para reserva de lucros 12.d - - (5.748) (5.748) 5.748 -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 75.000 4.131 175.211 179.342 - 254.342

Lucro líquido do exercício - - - - 48.807 48.807 Aumento de capital social com utilização de reserva de lucros - 15/12/2014 12.a 172.794 - (172.794) (172.794) - - Aumento de capital social em dinheiro - 15/12/2014 12.a 25.206 - - - - 25.206

Destinação: Constituição de reserva legal 12.b - 2.440 - 2.440 (2.440) - Dividendo mínimo obrigatório 12.c - - - - (23.183) (23.183) Transferência para reserva de lucros 12.d - - 23.184 23.184 (23.184) -

Saldos em 31 de dezembro de 2014 273.000 6.571 25.601 32.172 - 305.172

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reserva de lucros

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Demonstrações dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

2014 2013

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do exercício 48.807 36.768 Ajustes para: Equivalência patrimonial (66.524) (47.873) Realização do ganho com compra vantajosa pela venda do investimento (9.210) - Depreciação 6.017 4.111 Juros sobre empréstimos (terceiros e partes relacionadas) 13.991 - Imposto de renda e contribuição social 2.552 -

(4.367) (6.994) (Aumento) diminuição nos ativosAplicações financeiras 21.905 2.626 Títulos e valores mobiliários 3.154 1.507 Impostos a recuperar - Circulante 204 (1.051) Distribuição de lucros - recebidos 5.880 25.550 Empréstimos - partes relacionadas 5.892 (1.607) Outras contas a receber 2.082 (1.683)

Aumento (diminuição) nos passivosImpostos e contribuições a recolher 3 11 Impostos de renda e contribuição social pagos (2.552) (159) Outras contas a pagar (2.633) (1.832)

Fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais 29.568 16.368

Fluxo de caixa das atividades de investimentosRecebimento da venda de participações societárias 22.649 25.703 Recebimento da venda de participações societárias (ágio Banco Luso) - 9.360 Aquisição de participações societárias (21.766) (39.495) Aquisição de imobilizado (2) (60.169)

Fluxo de caixa líquido proveniente das (usados nas) atividades de investimentos 881 (64.601)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosPagamento dos empréstimos e financiamento (60.737) - Captação de empréstimos e financiamento 22.537 48.469 Pagamento de dividendos (17.465) - Aumento de capital 25.206 -

Fluxo de caixa líquido (usados nas) proveniente das atividades de financiamentos (30.459) 48.469

(Redução) / Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa (10) 236

Demonstração da (redução) aumento do caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 376 140 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 366 376

(Redução) / Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa (10) 236

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional A RUASINVEST Participações S.A., anteriormente denomindada APMR Investimentos e Participações S.A., (“Companhia”) é uma holding que tem como objeto social a participação em outras sociedades como sócia, acionista ou quotista e que está constituída na forma de sociedade anônima de capital fechado com sede na Avenida das Nações Unidas, 12.901, 5º andar - Torre Oeste, São Paulo, Estado de São Paulo. A RUASINVEST Participações S.A. é uma Companhia do Grupo Ruas, utilizando-se dos seus recursos administrativos, financeiros e tecnológicos das empresas do Grupo. Portanto, estas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. A Companhia possui controle compartilhado da Montgomery Participações S.A. que tem por objeto social a participação em outras sociedades, nos termos das disposições legais aplicáveis. A Montgomery Participações S.A. é detentora de 30% do capital votante da Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A. Adicionalmente, e conforme divulgada na nota explicativa 8, a Companhia participa em diversas empresas cujos percentuais de participação no capital social daquelas empresas variam de 17,65% a 66,67%, no entanto todas as decisões relevantes são feitas de forma compartilhada entre a Companhia e os demais sócios/quotistas, independente do percentual de participação, por esse motivo a Companhia divulga suas demonstrações financeiras somente de forma individual.

2 Base de preparação

a. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras foram elaborada de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 15 de setembro de 2015.

b. Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado.

c. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações contábeis apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

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d. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas brasileiras exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras e incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota explicativa nº 9 - Determinação da vida útil dos bens do imobilizado;

• Nota explicativa nº 17 - Instrumentos financeiros.

3 Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras.

a. Moeda estrangeira

(i) Transações em moeda estrangeira

Quando aplicável, transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demonstração dos resultados.

b. Instrumentos financeiros

(i) Ativos financeiros não derivativos – Reconhecimento e desreconhecimento A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Empresa transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Empresa nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual.

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Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Empresa tem o direito legal de compensar os valores e tem a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

(ii) Ativos financeiros não derivativos - Mensuração

Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos documentadas pela Companhia. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros designados como pelo valor justo por meio do resultado compreendem aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado utilizando do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis compreendem caixa e equivalentes de caixa, empréstimos - partes relacionadas e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa compreendem saldos de caixa e bancos, os quais estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor justo, e são utilizados pela Companhia na gestão das obrigações de curto prazo. Ativos financeiros mantidos até o vencimento – Aplicações financeiras Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. Ativos financeiros disponíveis para venda Ativos financeiros disponíveis para venda (ações) são ativos financeiros não derivativos que são designados como disponíveis para venda ou não são classificados em nenhuma das categorias anteriores de ativos financeiros. Ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido de qualquer custo de transação diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, eles são mensurados pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável e diferenças de moedas estrangeiras

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sobre instrumentos de dívida disponíveis para venda, são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido. Quando um investimento é desreconhecido, os ganhos e perdas acumulados mantidos em outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado.

(iii) Passivos financeiros não derivativos – Reconhecimento e mensuração A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou liquidadas. A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Outros passivos financeiros não derivativos compreendem empréstimos e financiamentos e outras contas a pagar. Instrumentos financeiros derivativos Não houve operações de instrumentos financeiros derivativos durante os exercícios de 2014 e 2013. Capital social Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Dividendos mínimos obrigatórios Os dividendos mínimos obrigatórios são reconhecidos como passivo quando designados.

c. Ativos circulantes e não circulantes Investimentos Os investimentos em controladas em conjunto e em coligadas onde a Companhia possua uma influencia significativa são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Imobilizado Reconhecimento e mensuração Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzidos de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando necessárias.

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O custo dos ativos imobilizados inclui os gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas / outras despesas operacionais no resultado. Custos subsequentes O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Companhia e que o seu custo possa ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Depreciação A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Ativos arrendados são depreciados pelo período que for mais curto entre o prazo do arrendamento e as suas vidas úteis, a não ser que esteja razoavelmente certo de que irá obter a propriedade ao final do prazo do arrendamento. As vidas úteis estimadas para os exercícios correntes e comparativos estão demonstradas na nota explicativa nº 9. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revisados a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativa contábil. Arrendamento mercantil Arrendamento financeiro Os bens adquiridos nesta modalidade são reconhecidos como ativos e depreciados pelas taxas de depreciação aplicáveis a cada grupo de ativo. Os encargos financeiros relativos aos contratos de arrendamento financeiro são apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva.

d. Passivo circulante e não circulante Os passivos circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável, os passivos circulantes são registrados em valor presente, transação a transação, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação.

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Provisões Uma provisão é reconhecida se, em função de um evento passado, a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva presente que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.

e. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras compreendem principalmente receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros sobre empréstimos entre partes relacionadas. Receitas com juros são reconhecidas no resultado do exercício utilizando-se a metodologia de taxa efetiva de juros e as distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento. As despesas financeiras compreendem principalmente despesas de juros sobre empréstimos entre partes relacionadas e empréstimos com instituições financeiras, perdas sobre aplicações financeiras e impostos sobre operações financeiras. Custos de empréstimos que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado por meio do método de juros efetivos.

f. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente foram calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 mil (base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar esperado sobre o lucro tributável do exercício, às taxas decretadas ou substancialmente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. A Companhia não constituiu o imposto de renda e contribuição social diferidos sobre os prejuízos fiscais acumulados, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias, devido não preencher os requisitos estabelecidos no CPC 32 – Tributos sobre o Lucro, que determina, entre outros, a existência de lucros tributários futuros para o reconhecimento dos créditos de impostos.

g. Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

h. Novas normas e interpretações ainda não adotadas Os novos pronunciamentos técnicos emitidos mas ainda não efetivos em 31 de dezembro de 2014 são:

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(i) IFRS 9 - Instrumentos Financeiros A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida.

O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas anteriormente. Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”, espera-se que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória.

4 Caixa e equivalentes de caixa

2014 2013

Caixa 17 21

Bancos conta movimento 349 355

366 376

5 Aplicações financeiras Instituição financeira Vencimento Rendimento 2014 2013 Banco Safra 14/08/2015 100% CDI 32.974 14.385Banco Citibank 19/10/2015 100% CDI 2.501 36.147Banco Luso Brasileiro 06/04/2015 100% CDI 3.480 3.415Banco Safra 21/12/2015 100% CDI 12 26Banco Safra 07/09/2015 LFT 3.376 -Banque Privee Espírito Santo 20/05/2019 4,375% a.a. 7 10.282

42.350 64.255

O saldo de aplicações financeiras no Banco Privee Espírito Santo de 2013 (aplicações em Cédula de Crédito no exterior referenciada em bonds (debêntures) tiveram resgate total em Agosto de 2014. As demais aplicações financeiras são lastreadas em Certificados de Depósito Bancários (CDB), remunerados pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e não são destinadas para atenderem compromissos de curto prazo. A exposição do grupo a riscos de taxas de juros e análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadas na Nota Explicativa nº 17.

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6 Empréstimos - partes relacionadas Ativo

Modalidade Encargos Vencimento 2014 2013

APM Investimentos e Participações Ltda. Mútuo (a) (a) 863 -

Santa Amélia Participações S.A. Mútuo (a) (a) - 15.158

AMA Waters LLC Mútuo

Variação cambial + 2,45% a.a. + Libor referenciada por 3 meses (c) 8.403 -

Total

9.266

15.158

Circulante 863 15.158 Não circulante 8.403 -

9.266 15.158

Passivo

Modalidade Encargos Vencimento 2014 2013

APM Investimentos e Participações Ltda. Mútuo (a) (a) - 5.475

VT Cunha Participações Ltda. (b) Mútuo 10,78% a.a. 30/06/2015 898 10.561

Caio Indústria Carrocerias Ltda. Mútuo (a) (a) - 221

Empréstimo dos Sócios Mútuo (a) (a) - 5.087

Total (Nota Explicativa nº 10) 898 21.344

(a) Nos contratos de mútuo não há incidência de juros, bem como não há vencimento.

(b) O contrato com VT Cunha Participações Ltda. foi integralmente liquidado em Junho/2015.

(c) No contrato de mútuo não há vencimento.

7 Títulos e valores mobiliários

Instituição (a) Ação Data da compra

Valor de custo

Valor justo em

2014

Valor justo em

2013 Itau CCR03 27/10/2009 1.459 2.663 3.071Bradesco VALE5 27/10/2009 1.985 944 1.607Brasil PETR4 27/10/2009 6.774 1.760 2.999Bradesco BVMF3 30/11/2007 1 1 1Itau CSNA3 17/12/2009 650 224 598Brasil PETR4 17/12/2009 1.341 551 939Itau POMO4 17/12/2009 71 153 235

12.281 6.296 9.450

(a) As instituições indicadas representam os custodiantes das ações adquiridas pela Companhia.

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Estas ações estão sob bloqueio (garantia), vinculadas à fiança internacional GE-2010/593, relacionada ao contrato de financiamento da Concessionária Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A., por esse motivo estão sendo apresentadas no ativo não circulante. Para fins de melhor divulgação e comparabilidade, o saldo de 2013 foi reclassificado para o ativo não circulante.

8 Investimentos

a. Composição

Investimentos em participações societárias

Ganho com compra vantajosa

Saldo final líquido dos investimentos

2014 2013 2014 2013 2014 2013

Caio Induscar - Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda. 218.052 174.089 (7.129) (7.129) 210.923 166.961

Fiberbus - Indústria e Comércio de Fibras de Vidro Ltda. 4.179 5.738 - - 4.179 5.738

Montgomery Participações S.A. 41.014 24.605 - - 41.014 24.605

TVO Publicidade S.A. (2.926) (1.986) - - (2.926) (1.986)

Twice Investimentos e Participações Ltda. (a) 308 89 - - 308 89

Comercial de Veículos Divena Ltda. (c) - 10.862 - (6.090) - 4.772

Divena Litoral Veículos Ltda. (c) - 4.197 - (3.121) - 1.076

RC Participações S.A. (b) 38.390 18.762 - 38.390 18.762

CLA Adm. e Participações Ltda. (c) - 4.102 - - - 4.102

Centro Administrativo Caio Ltda. 101 45 - - 101 45

GR3 Distribuidora de Aluminio Ltda. (e) 1.029 380 - - 1.029 380

Tec Glass Industria e Comércio de Vidros Ltda. 2.594 2.004 - - 2.594 2.004

Ótima Concessionária de Exploração de Mobiliário Urbano S.A. (d) (4.627) (4.695) - - (4.627) (4.695)

GRE Empreendimentos Imobiliários Ltda. (e) 24 - - - 24 -

CPA Centro de processamento de aluminio Ltda. (e) (241) (56) - - (241) (56)

297.897 238.136 (7.128) (16.339) 290.768 221.797

(a) Em 01 de março de 2013 a houve a cessão de 310.000 quotas de participação societária na investida Twice

Investimentos e Participações Ltda. reduzindo a participação da Companhia de 80,0% para 49,0%.

(b) Em 10 de outubro de 2013 houve um aporte de capital na investida RC Participações S.A. por meio da transferência do investimento que a Companhia detinha no Banco Luso Brasileiro S.A. Assim, a participação da Companhia que era diretamente na investida Banco Luso Brasileiro S.A., passou a ser indireta por meio da investida RC Participações S.A. Em Fevereiro e Agosto/2014 ocorreram aportes de capital na empresa RC Participações S/A, completando a integralização sua participação na empresa (66,67%).

2014 2013

Investimentos em participações societárias 297.897 238.136Ganho com compra vantajosa (7.129) (16.339)

290.768

221.797

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(c) Em Setembro de 2014 a houve a venda do total de quotas das empresas Comercial de Veículos Divena Ltda, Divena Litoral Veículos Ltda, e CLA Adm. E Participações Ltda, que a Companhia possuía, transação esta efetuada para os demais sócios destas empresdas.

(d) Em Abril e Dezembro/2014 ocorreram aportes de capital na Ótima.

(e) As empresas GR3, CPA e GRE receberam em 2014 aportes de capital de Companhia na proporção de sua participação (49%).

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b. Infomrações relevantes sobre os investimentos avaliados por equivalência patrimonial

Quotas/Ações possuídas pela Companhia % de participação da Companhia Ativo Passivo Patrimônio líquido Resultado do exercício 2014 2013 Quotas / Quotas / 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 Empresa ações ações Caio Induscar - Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda. 73.500.000 73.500.000 49,00% 49,00% 767.747 705.898 329.967 350.614 437.780 355.284 89.721 116.508 Fiberbus - Indústria e Comércio de Fibras de Vidro Ltda. 341.040 341.040 49,00% 49,00% 12.982 14.738 4.451 3.026 8.531 11.712 10.655 11.928 Centro Administrativo Caio Ltda. 49.000 49.000 49,00% 49,00% 574 344 367 252 207 93 114 (7) GR3 Distribuidora de Aluminio Ltda. 245.000 245.000 49,00% 49,00% 3.970 1.380 1.870 605 2.100 775 875 725 Tec Glass Industria e Comércio de Vidros Ltda. 1.819.370 49.000 49,00% 49,00% 10.577 8.702 5.283 4.612 5.294 4.090 1.205 377 RC Participações S.A. 54.132.700 34.042.700 66,67% 66,67% 57.442 28.002 - - 57.442 28.002 695 (22.805) Montgomery Participações S.A. 17.829.604 17.829.604 50,00% 50,00% 82.033 50.462 7 1.254 82.026 49.208 24.250 20.549 Ótima concessionária de exploração de mobiliário urbano S.A 4.324.074 5.335.754 17,65% 17,65% 232.578 162.690 258.792 189.291 (26.214) (26.601) (5.613) (42.627) TVO Publicidade S.A. 1.640.939 1.637.180 20,79% 20,79% 8.960 9.864 23.031 19.414 (14.071) (9.550) 4.540 (4.572) Twice Investimentos e Participações Ltda. 759.500 490.000 49,00% 49,00% 627 194 - 13 627 181 (103) (533) Comercial de Veículos Divena Ltda. 0 5.307.248 0,00% 36,00% - 167.521 - 137.352 - 30.169 - (4.284) Divena Litoral Veículos Ltda 0 1.697.238 0,00% 36,00% - 239.037 - 227.376 - 11.661 - (3.001) CLA Adm. e Participações Ltda. 0 2.387.092 0,00% 36,00% - 11.451 - 55 - 11.396 - 1.654 CPA Centro de processamento de aluminio Ltda. 245.000 245.000 49,00% 49,00% 1.470 224 1.961 338 (491) (114) (563) (414) GRE Empreendimentos Imobiliários Ltda. 24.500 0 49,00% 0,00% 49 - - - 49 - 0 -

c. Movimentação dos investimentos

2013 2014

Empresa 2012 Equivalência

patrimonial Aquisição (Baixa) Distribuição de

lucros 2013 2013 Equivalência

patrimonial

Aquisição /Aumento de capital (Baixa)

Distribuição de lucros 2014

Caio Induscar - Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda. 136.600 57.089 - - (19.600) 174.089 174.089 43.963 - - - 218.052Fiberbus - Indústria e Comércio de Fibras de Vidro Ltda. 4.162 5.845 - (1.819) (2.450) 5.738 5.738 4.321 - - (5.880) 4.179Montgomery Participações S.A. 17.615 10.275 215 - (3.500) 24.605 24.605 16.409 - - - 41.014TVO Publicidade S.A. (1.035) (951) - - - (1.986) (1.986) (944) 4 - - (2.926)Twice Investimentos e Participações Ltda. 196 (261) 154 - - 89 89 (50) 269 - - 308Banco Luso Brasileiro S.A. 23.068 811 - (23.879) - - - - - - - -Comercial de Veículos Divena Ltda. 12.404 (1.542) - - - 10.862 10.862 161 - (11.023) - -Divena Litoral Veículos Ltda. 5.277 (1.080) - - - 4.197 4.197 2.976 - (7.173) - -RC Participações S.A. 1 (15.281) 34.042 - - 18.762 18.762 (463) 20.091 - - 38.390CLA Adm. e Participações Ltda. 3.507 595 - - - 4.102 4.102 351 - (4.453) - -Centro Administrativo Caio Ltda. - (4) 49 - - 45 45 56 - - - 101GR3 Distribuidora de Aluminio Ltda. - 355 25 - - 380 380 429 220 - - 1.029Tec Glass Industria e Comércio de Vidros Ltda. - 185 1.819 - - 2.004 2.004 590 - - - 2.594Ótima concessionária de exploração de mobiliário urbano S.A - (7.960) 3.265 - - (4.695) (4.695) (991) 1.059 - - (4.627)GRE Empreendimentos Imobiliários Ltda. - - - - - - - (1) 25 - - 24CPA Centro de processamento de aluminio Ltda. - (203) 147 - - (56) (56) (283) 98 - - (241) 201.795 47.873 39.716 (25.698) (25.550) 238.136 238.136 66.524 21.766 (22.649) (5.880) 297.897

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d. Movimentação do ganho por compra vantajosa

2013 2014

2012 (Adições) Baixas 2013 2013 Adições Baixas 2014

Caio Induscar - Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda.

-

(7.129) - (7.129) (7.129)

-

- (7.129)

Comercial de Veículos Divena Ltda.

- (6.090) - (6.090) (6.090) - 6.090 -

Divena Litoral Veículos Ltda. - (3.120) - (3.120) (3.120) - 3.120 -

- (16.339) - (16.339) (16.339) - 9.210 (7.129)

9 Imobilizado

2014 2013

Vida útil

(anos)

CustoDepreciação

acumulada

Líquido

Líquido

Aeronave 10 60.169 (10.128) 50.041 56.058Máquinas e Equipamentos 10 2 - 2 -

60.171 (10.128) 50.043 56.058

Em abril de 2013 foi adquirida uma nova aeronave Marca Bombardier, modelo técnico CL-600-2B16 e modelo comercial Challeger no valor de R$ 60.169, cujo montante está alienado ao Banco Bradesco Leasing S.A. por meio de contrato de leasing financeiro. Essa aeronave tem como objetivo:

• Viabilizar viagens a novos negócios e investimentos pelos diretores;

• Reuniões no exterior onde a Holding possui investimentos financeiros (por exemplo, Banque Privee Espirito Santo);

• Viagens nacionais e ao exterior relacionadas às participações societárias diretas e indiretas (CAIO Brasil, CAIO México, CAIO Chile); e

• Boa impressão e imagem associadas a excelência dos produtos serviços do Grupo Ruas e suas “marcas” (RuasInvest e CAIO).

As principais coberturas da aeronave referem-se a casco e guerra (US$ 30 milhões), danos pessoais (US$ 25 milhões) e responsabilidade civil (UD$ 150 milhões).

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e. A movimentação do custo do imobilizado nos exercícios de 2013 e 2014 está demonstrada no quadro abaixo

Custo Máquinas e

equipamentos Aeronave Total Saldo em 1º de janeiro de 2013 - - - Adições - 60.169 60.169

Saldo em 31 de dezembro de 2013 - 60.169 60.169

Adições 2 - 2

Saldo em 31 de dezembro de 2014 2 60.169 60.171

f. A movimentação do custo da depreciação nos exercícios de 2013 e 2014 está

demonstrada no quadro abaixo

Depreciação Máquinas e

equipamentos Aeronave Total Saldo em 1º de janeiro de 2013 - - - Adições - (4.111) (4.111)

Saldo em 31 de dezembro de 2013 - (4.111) (4.111)

Adições - (6.017) (6.017)

Saldo em 31 de dezembro de 2014 - (10.128) (10.128)

10 Empréstimos e financiamentos

Modalidade Garantia Encargos Mês de

vencimento 2014 2013

Leasing Aval 0,2356% a.m. 04/2018 51.222 54.528 Capital de giro - CCB Aval 100% CDI + 2,5 % a .a. 11/2013 - 21.034 Capital de giro - Operação 4131 Aval 100% CDI + 1,75% a.a. 04/2016 20.577 - Mútos com partes relacionadas (Nota Explicativa nº 7) 898 21.344

72.697 96.906

Circulante 17.502 53.904

Não circulante 55.195 43.002

72.697 96.906

Os contratos desses empréstimos não possuem cláusulas restritivas, covenants ou outros dessa natureza.

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11 Outras contas a pagar 2014 2013 Valor a pagar referente à compra de participação societária das empresas Divena Litoral Ltda. e Divena Comercial de veiculos Ltda. 1.166 3.900Outras contas a pagar 294 193 1.460 4.093

12 Patrimônio líquido

a. Capital social Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as ações e o capital social estavam distribuídos entre os acionistas conforme abaixo: 2014 2013

Participação Participação

Quantidade no capital Participação Quantidade no capital Participação

Acionistas de ações em reais em % de ações em reais em %

Ana Lúcia Dinis Ruas Vaz 2.500.000 91.000 33% 2.500.000 25.000 33%

Paulo José Dinis Ruas 2.500.000 91.000 33% 2.500.000 25.000 33%

Marcelo Dinis Ruas 2.500.000 91.000 33% 2.500.000 25.000 33%

7.500.000 273.000 100% 7.500.000 75.000 100%

Aumento de capital Conforme registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP em dezembro de 2014 e 2013, os acionistas deliberaram o aumento de capital nos valores de R$ 198.000 e R$ 45.000, respectivamente, mediante o aproveitamento da conta de reserva de lucros da sociedade. O aumento de capital deliberado foi integralizado na proporção de suas participações detidas no capital social da Companhia da seguinte forma: 2014 2013

Aumento de capital Data Valor Data Valor

Com a utilização dos lucros acumulados 15/12/2014 172.794 16/12/2013 23.213

Em dinheiro 15/12/2014 25.206 16/12/2013 21.787

198.000 45.000

b. Reserva legal

A reserva legal foi constituída a 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social.

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c. Dividendos O estatuto da Companhia é omisso com relação ao dividendo mínimo obrigatório, sendo assim foi calculado a base de 50% sobre o lucro líquido do exercício ajustado pela reserva legal, ou seja, em 31 de dezembro de 2014, o montante de dividendo é de R$ 23.183 (R$ 17.465 em 31 de dezembro de 2013).

d. Reserva de retenção de lucros A Companhia apresenta em 31 de dezembro de 2014 o montante de R$ 25.601 (R$ 175.211 em 31 de dezembro de 2013) referente à reserva de retenção de lucros que deverá ser destinada na próxima Assembleia Geral Ordinária, de acordo com o estabelecido no artigo nº199 da Lei 6404/1974 e atualizações.

13 Despesas gerais e administrativas 2014 2013 Despesas com depreciação (6.017) (4.111)Serviços de terceiros - pessoa jurídica (3.362) (2.952)Comissões de fiança (1.282) (1.527)Despesas com pessoal (900) (509)Despesas com aeronave (672) (520)Outras (1.043) (525) (13.276) (10.144)

14 Outras receitas e despesas operacionais 2014 2013

Outras receitas operacionais

Receita com venda dos investimentos (a) 26.500 -

Outras receitas 16 355

26.516 355

Outras despesas operacionais

Custo dos investimentos vendidos (a) (13.438) -

Outras despesas (499) (1.132)

(13.937) (1.132)

(a) Refere-se aos valores envolvidos na operação de venda dos investimentos mantidos na Comercial de Veículos Divena

Ltda., Divena Litoral Veículos Ltda. e CLA Administração e Participações Ltda. (vide nota explicativa 8), sendo R$ (22.649) oirundo do custo do investimento até a data da venda e R$ 9.211 referente ao ganho por compra vantajosa.

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15 Resultados financeiros 2014 2013Receitas financeiras Receitas de aplicações financeiras 8.725 10.205Juros sobre mútuos (Nota Explicativa nº 7) - 1.340Outras 299 249 9.024 11.794

Despesas financeiras Imposto sobre operações financeiras - IOF (38) (479)Perdas em investimentos financeiros (6.690) (4.844)Juros sobre empréstimos (13.259) (2.724)Juros sobre mútuos (Nota Explicativa nº 7) (732) (885)Outras (2.773) (3.046) (23.492) (11.978)

16 Imposto de renda e contribuição social A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social debitada em resultado é demonstrada como segue: 2014 2013 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 51.539 36.768Alíquota fiscal combinada 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal combinada (17.523) (12.501) Equivalência patrimonial 22.618 16.277 Resultado tributável na venda de investimentos (*) (3.655) -

Compensação do prejuízo fiscal 1.096 - Outras adições e exclusões (5.088) (3.776)

Imposto de renda e contribuição social - corrente (2.552) -

Alíquota efetiva 5% -

(*) A Companhia optou pela sistemática do lucro real trimestral, essa sistemática determina que a apuração

do lucro real/prejuízo fiscal seja feita a cada trismestre do ano. O 3º. Trimestre de 2014 gerou um lucro real ocasionado substanciamente pela venda de algumas empresas (vide nota 8 letra (c)).

a. Prejuízos fiscais a compensar Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía prejuízos fiscais de imposto de renda e base negativa de contribuição social a compensar sobre o valor-base de R$ 29.842. A compensação dos prejuízos fiscais de imposto de renda e da base negativa da contribuição social está limitada à base de 30% dos lucros tributáveis anuais, sem prazo de prescrição.

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17 Instrumentos financeiros A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos, visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas definidas pela Administração da Companhia. Gerenciamento de risco financeiro Os principais fatores de risco a que a Companhia está exposta os seguintes riscos:

• Risco de liquidez;

• Risco de moeda; e

• Risco de taxas de juros

Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos, as práticas e os processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demonstrações financeiras.

a. Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. Tipicamente, a Companhia garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais esperadas para um período de 30 dias, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros:

Valor

contábil Valor

futuro 1 ano 1 ano

Empréstimos 72.697 97.269 26.278 70.991

Outras a pagar 1.460 1.460 294 1.166

74.157 98.729 26.572 70.991

b. Risco de moeda

Decorre da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio das moedas estrangeiras na contratação de instrumentos financeiros. A Companhia não trabalha com a contratação de operações de hedge para mitigar esses riscos.

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A Companhia não possui aplicações sujeitas a exposição por risco cambial. A Companhia não possui empréstimos em moeda estrangeira.

c. Risco de taxa de juros Análise de sensibilidade As variações mais significativas estão atreladas às operações pós-fixadas registradas no grupo de empréstimos e aplicações financeiras e que são demonstradas através da análise de sensibilidade abaixo:

Taxa de juros

efetiva em

Cenários

Exposição patrimonial I - Provável II + 25% III + 50% IV - 25% V - 50% Ativos financeiros Exposição Risco 2014 Banco Safra 32.974 Variação do CDI 13,06% 4.306 1.077 2.154 (1.077) (2.154) Banco Safra 3.376 Variação da LFT 7,82% 264 66 132 (66) (132) Banco Citibank 2.501 Variação do CDI 12,56% 314 79 157 (79) (157) Banco Luso Brasileiro 3.480 Variação do CDI 10,81% 376 94 188 (94) (188)

5.262 1.316 2.631 (1.316) (2.631)

Taxa de

jurosefetiva em

Cenários

I - Provável II - 25% III-50% IV - 25% V - 50% Exposição patrimonial 2014 Passivos financeiros Exposição Risco

Banco Itau Unibanco S/A 20.577 Variação do CDI 12,56% 2.584 646 1.292 (646) (1.292)

Gestão do capital A política da Administração da Companhia é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio. A Administração monitora os retornos sobre capital, que a Companhia definem como resultados de atividades operacionais divididos pelo patrimônio líquido total. A Administração procura manter um equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis mais adequados de empréstimos e as vantagens e a segurança proporcionada por uma posição de capital saudável. Não houve alterações na abordagem da Companhia referente a administração de capital durante o ano. Classificação dos instrumentos financeiros A classificação dos instrumentos financeiros está apresentada no quadro abaixo a seguir, e não existem instrumentos financeiros classificados em outras categorias além das informadas:

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2014 2013Ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado Aplicações financeiras 42.350 64.255Títulos e valores mobiliários 6.296 9.450

48.646 73.705

Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa 366 376Empréstimos - partes relacionadas 9.266 15.158Outras contas a receber 1.991 4.073

11.623 19.607

Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado Empréstimos e financiamentos 72.697 96.906Dividendos 23.183 17.465Outras contas a pagar 1.460 4.093

97.340 119.272

Mensuração do valor justo Os valores justos estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados.

• Empréstimos - São passivos com pagamentos fixos ou calculáveis e que não são cotados no mercado ativo. Tais passivos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

• Aplicações financeiras – conforme Nota Explicativa nº 5, referem-se a aplicações em papéis nacionais de renda fixa, lastreados em Certificados de Depósito Bancários (CDB), remunerados pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

• Títulos e valores mobiliários – conforme Nota Explicativa nº 6, referem-se a ações com cotação em bolsa de valores.

Em 31 de dezembro de 2014, os valores de mercado dos instrumentos financeiros “não derivativos” obtidos através da metodologia acima, apresentados apenas para fins de demonstração, são como segue:

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Saldo

contábil Valor justo Ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado Aplicações financeiras 42.350 42.350Títulos e valores mobiliários 6.296 6.296 Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa 366 366Empréstimos - partes relacionadas 9.266 9.266Outras contas a receber 1.991 1.991 Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado Empréstimos 72.697 72.697Dividendos 23.183 23.183Outras contas a pagar 1.460 1.460

• O CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação estabelece uma hierarquia de três níveis

para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela Companhia, para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar o uso de informações não observáveis. O CPC 40 descreve os três níveis de informações que devem ser utilizadas mensuração ao valor justo:

− Nível 1 - Preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos; − Nível 2 - Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados

(não ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis e que podem ser utilizadas de forma indireta (derivados dos preços).

− Nível 3 - Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos. O processo de mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia está classificado nos seguintes níveis: Nível 1 Nível 2 Nível 3 Ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado Aplicações financeiras 42.350 - -Títulos e valores mobiliários 6.296 - -

18 Contingências Conforme informações prestadas pelos assessores jurídicos, não existiam contingências com probabilidade provável em andamento em 31 de dezembro de 2014 e 2013. No entanto há processo administrativo em andamento relacionado a rateio de despesas tramitando na Câmara Arbitral cuja probabilidade de perda avaliada pelos assessores jurídicos da Companhia é possível e o eventual montante envolvido é de R$ 18.084 o qual representa 1/3 do valor em discussão.

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19 Compromisso de compra de investimento e garantias prestadas A RUASINVEST Participações S.A. detém 50% das ações da Montgomery Participações S.A, que por sua vez participa com 30% na Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A. (Concessionária). A Concessionária possui o seguinte controle acionário: Empresas Participação %

Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR). 58,00%

Montgomery Participações S.A. 30,00%

Mitsui & Co Ltd. 10,00%

Benito Roggio Transporte S.A. 1,00%

RATP Development S.A. 1,00% Uma das condições estipuladas no edital desta licitação, ocorrida em 2006, era que a Concessionária deveria apresentar uma garantia, na forma prevista em lei, com o objetivo de assegurar as obrigações assumidas por meio do Contrato de Concessão assinado em 29 de novembro de 2006. A garantia da operação (seguro-fiança no valor US$ 30.000, equivalentes a R$ 79.668, convertido à taxa de R$ 2,6556) relativa à Fase I do projeto da Linha 4 encontra-se em processo de encerramento. Com o início da Fase II, uma nova garantia poderá ser requerida pelo seu respectivo agente financeiro, em negociação (2o. semestre de 2015).

20 Eventos subsquentes Em 2015 a RUASINVEST Participações S.A. realizou primeiro aporte como sócia (50%) da OM Linha 6 Participações S.A, que por sua vez participa com 30% na Concessionária Move São Paulo S.A. (Concessionária). Os entendimentos para a adesão da holding do Grupo Ruas ao consórcio da Linha 6 do metrô iniciaram em 2013, e com a adjudicação do consórcio no processo licitatório ocorrido no segundo semestre daquele ano, houve o ingresso da empresa RUASINVEST.

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Diretoria Executiva

Marcelo Dinis Ruas Diretor Geral

Paulo José Dinis Ruas Diretor Geral

Ana Lúcia Dinis Ruas Vaz Diretora Geral

Lilian Aparecida de Souza Campos Contadora

CRC1SP189.224/O-0