6
RURAL SEMANAL Informativo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ANO XVIII - 2011 EDITORIAL S T Q Q S S D 1910 a 2010 14 M A I O 16 17 18 19 20 21 22 CALENDÁRIO ACADÊMICO Veja o calendário em www.ufrrj.br A atualidade do tema Ainda sob o impacto da Sessão Especial, realizada na manhã da última segunda-feira (9/5), no Senado Federal, em homenagem ao centenário de origem de nossa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a semana que se inicia retoma alguns dos importantes temas colocados naquela solenidade. O Prof. Ricardo Motta Miranda, atual Reitor, expres- sou o sentimento de toda a comunidade universitária, destacando a luta contra a instalação da central de tratamento de resíduos sob o aquífero Piranema. Uma luta iniciada há quase três anos pela admi- nistração da UFRRJ e colocada como a principal questão a ser imediatamente solucionada pelos poderes públicos competentes. Embora o tema tenha sensibilizado alguns de- putados e senadores, especialmente aqueles que fazem parte da Comissão de Educação do Sena- do Federal – pela repercussão negativa de se colocar em operação, na vizinhança do campus de uma das universidades do país, uma forma de transporte e tratamento de toneladas do lixo pro- duzido na cidade do Rio e que, sem dúvida, afetará todas as atividades fins da UFRRJ – é necessário que ações continuem sendo desencadeadas, nos mais variados espaços públicos, mostrando que outras soluções viáveis existem. Nesse sentido, três eventos desta semana pro- piciam o aprofundamento das discussões sobre a atual temática. A mesa redonda da terça-feira pela manhã, no Salão Azul, recebe seus convidados para debater formas de implantação da coleta se- letiva na UFRRJ. Pela tarde, na CAUR, o docu- mentário sobre o Lixão será a motivação para a proposição de outras formas no tratamento dos resíduos que produzimos. Na quarta-feira (18/5), novamente o Salão Azul se abre para uma Sessão de Trabalho sobre o tema ‘Gente, Floresta e Água’, na qual representantes da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro (nova Cedae), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Águas de Nite- rói S/A estão sendo convidados para debater, com as áreas técnicas da UFRRJ e de outras instituições congêneres, ações de reflorestamento e de recom- posição florestal e formas de envolver tais ações no processo de ressocialização de pessoas. Tal sessão, como anualmente vem ocorrendo, é organizada pelo Instituto de Florestas da UFRRJ que, pela dimensão atual que o tema adquiriu, construirá importante documentação para que, institucionalmente, possamos avançar na luta que está sendo travada contra políticas de degradação do ambiente em que estamos inseridos e, principal- mente, nos permita apontar caminhos para a sustentabilidade da vida em nosso planeta. Como afirmamos em editorial de meados do ano passado, com o sugestivo nome de ‘A nova casa de Estamira’, “ao ampliar a reflexão e o debate sobre essa questão, mesmo que a sua origem tenha sido a possibilidade real de novas Estamiras nascerem agora em Seropédica, as instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro exigem que os governos as ouçam e entendam que soluções mais inteligentes estão disponíveis possibilitando, inclusive, que a nova morada de Estamira, já ilumi- nada pela sua própria presença, não seja um novo aterro sanitário em Seropédica, mas uma casa nor- mal que receba também a energia elétrica oriunda dessas novas soluções”. Um dia histórico UFRRJ é homenageada no Senado Federal Ao abrir a Sessão Especial em homenagem ao cen- tenário de origem da UFRRJ, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) citou o educador Anísio Teixeira, para quem a educação é o motor do desenvolvimento social, e acrescentou: “A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro vem ajudando a mover a história do estado e do país há mais de um século”. A solenidade aconteceu no dia 9/5, no Plenário do Senado Federal, em Brasília/DF, e contou com a presença do Reitor, Prof. Ricardo Motta Miranda, que compôs a mesa da sessão ao lado do Reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo de Sousa Júnior; do representante da Empresa Bra- sileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), José Roberto Peres (um ex-aluno da UFRRJ); e do deputado estadual Zaqueu Teixeira, representando a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A cerimônia teve início às 11h, quando o senador Lindbergh leu um resumo sobre a centenária his- tória da instituição. “A Rural, que começou como referência nas áreas de Agronomia e Veterinária, ampliou sua atuação, chegando à oferta de 55 cursos de graduação no ano de 2010”, destacou o senador, que foi o autor da proposta de homena- gem à Universidade. Mas, segundo Lindbergh, os mais indicados pa- ra falar da história da UFRRJ seriam os próprios membros da comunidade acadêmica. Assim, Lindbergh, que presidiu a mesa, passou a palavra ao Reitor Ricardo Miranda. “Vivo este momento extremamente gratificante de estar Reitor e poder participar dessas comemorações centenárias, mas não posso deixar de mencionar as dificuldades e as superações pelas quais a Rural passou ao longo dos 100 anos, que continuam nos estimulando e nos desafiando”, disse o o Prof. Ricardo Miranda. Aterro e campus Dr. Leonel Miranda – O dia no Senado não foi reservado apenas à celebração. O Reitor aproveitou a oportunidade para pedir o apoio dos senadores em dois temas atuais para a Universidade: a manu tenção da Estação Experimental Dr. Leonel Miranda (campus da Rural em Campos de Goytacazes) e a operação da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) Santa Rosa, instalada sobre o Aquífero Piranema, em Seropédica. O Reitor explicou aos senadores que a estação foi criada quando houve a extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), sendo absorvida pela Rural em 1990. Mas há risco de encerramento das atividades no campus , pois um grupo empresarial que administra a usina – onde se encontra a Estação Experimental – não manifestou interesse em renovar o contrato de comodato. “Não podemos ficar expostos a um risco absurdo, o de desativar nossa atividade na indústria sucroalcooleira e o desenvolvimento de pesquisas na Rede Interuni- versitária (Ridesa). Precisamos externar isso a todos e pedir o apoio, no que for possível, para nos- sa resistência e para mais uma superação da his- tória mais que centenária da nossa Universidade Rural”, disse o Reitor. Na questão da CTR, o Prof. Ricardo Miranda disse ser favorável a soluções ambientalmente sustentáveis no tratamento de resíduos. Contudo, alertou para o perigo de construir um aterro sanitá- rio sobre a maior reserva de água do estado: o Aquífero Piranema. “O que queremos é defender o exercício da atividade-fim da instituição cente- nária, no campus mais lindo do Brasil, e interromper, de imediato, as atividades da CTR, que é na vizinhança da nossa Universidade. Entramos com uma ação específica, pois é uma atividade que vai contra a previsão constitucional de preservação do meio ambiente. E que vai contra também o direito de vizinhança”, afirmou. Continua na pág. 2 Foto: Agência Senado Eleição na Agronomia ( Leia na pág. 3) Vagas para professor adjunto ( Leia na pág. 3) II Semana da Geografia/IM ( Leia na pág. 4)

Rural Semanal 14 (16 a 22/5/11)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Informativo semanal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Citation preview

Page 1: Rural Semanal 14 (16 a 22/5/11)

RURAL SEMANALInformativo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

ANO XVIII - 2011

EDITORIAL

S T Q Q S S D

1910 a 201014

M A I O

16 17 18 19 20 21 22CALENDÁRIO ACADÊMICO

Veja o calendário em www.ufrrj.br

A atualidade do temaAinda sob o impacto da Sessão Especial, realizadana manhã da última segunda-feira (9/5), no SenadoFederal, em homenagem ao centenário de origemde nossa Universidade Federal Rural do Rio deJaneiro, a semana que se inicia retoma alguns dosimportantes temas colocados naquela solenidade.O Prof. Ricardo Motta Miranda, atual Reitor, expres-sou o sentimento de toda a comunidade universitária,destacando a luta contra a instalação da central detratamento de resíduos sob o aquífero Piranema.Uma luta iniciada há quase três anos pela admi-nistração da UFRRJ e colocada como a principalquestão a ser imediatamente solucionada pelospoderes públicos competentes.

Embora o tema tenha sensibilizado alguns de-putados e senadores, especialmente aqueles quefazem parte da Comissão de Educação do Sena-do Federal – pela repercussão negativa de secolocar em operação, na vizinhança do campusde uma das universidades do país, uma forma detransporte e tratamento de toneladas do lixo pro-duzido na cidade do Rio e que, sem dúvida, afetarátodas as atividades fins da UFRRJ – é necessárioque ações continuem sendo desencadeadas, nosmais variados espaços públicos, mostrando queoutras soluções viáveis existem.

Nesse sentido, três eventos desta semana pro-piciam o aprofundamento das discussões sobre aatual temática. A mesa redonda da terça-feira pelamanhã, no Salão Azul, recebe seus convidadospara debater formas de implantação da coleta se-letiva na UFRRJ. Pela tarde, na CAUR, o docu-mentário sobre o Lixão será a motivação para aproposição de outras formas no tratamento dosresíduos que produzimos.

Na quarta-feira (18/5), novamente o Salão Azulse abre para uma Sessão de Trabalho sobre o tema‘Gente, Floresta e Água’, na qual representantesda Companhia Estadual de Águas e Esgotos doEstado do Rio de Janeiro (nova Cedae), do InstitutoEstadual do Ambiente (Inea) e da Águas de Nite-rói S/A estão sendo convidados para debater, comas áreas técnicas da UFRRJ e de outras instituiçõescongêneres, ações de reflorestamento e de recom-posição florestal e formas de envolver tais açõesno processo de ressocialização de pessoas.

Tal sessão, como anualmente vem ocorrendo, éorganizada pelo Instituto de Florestas da UFRRJque, pela dimensão atual que o tema adquiriu,construirá importante documentação para que,institucionalmente, possamos avançar na luta queestá sendo travada contra políticas de degradaçãodo ambiente em que estamos inseridos e, principal-mente, nos permita apontar caminhos para asustentabilidade da vida em nosso planeta.

Como afirmamos em editorial de meados do anopassado, com o sugestivo nome de ‘A nova casa deEstamira’, “ao ampliar a reflexão e o debate sobreessa questão, mesmo que a sua origem tenha sidoa possibilidade real de novas Estamiras nasceremagora em Seropédica, as instituições de ensino epesquisa do estado do Rio de Janeiro exigem queos governos as ouçam e entendam que soluçõesmais inteligentes estão disponíveis possibilitando,inclusive, que a nova morada de Estamira, já ilumi-

nada pela sua própria presença, não seja um novoaterro sanitário em Seropédica, mas uma casa nor-mal que receba também a energia elétrica oriundadessas novas soluções”.

Um dia históricoUFRRJ é homenageada no Senado Federal

Ao abrir a Sessão Especial em homenagem ao cen-tenário de origem da UFRRJ, o senador LindberghFarias (PT-RJ) citou o educador Anísio Teixeira,para quem a educação é o motor do desenvolvimentosocial, e acrescentou: “A Universidade Federal Ruraldo Rio de Janeiro vem ajudando a mover a históriado estado e do país há mais de um século”.

A solenidade aconteceu no dia 9/5, no Plenáriodo Senado Federal, em Brasília/DF, e contou coma presença do Reitor, Prof. Ricardo Motta Miranda,que compôs a mesa da sessão ao lado do Reitor daUniversidade de Brasília (UnB), José Geraldo deSousa Júnior; do representante da Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), JoséRoberto Peres (um ex-aluno da UFRRJ); e dodeputado estadual Zaqueu Teixeira, representandoa Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

A cerimônia teve início às 11h, quando o senadorLindbergh leu um resumo sobre a centenária his-tória da instituição. “A Rural, que começou comoreferência nas áreas de Agronomia e Veterinária,ampliou sua atuação, chegando à oferta de 55cursos de graduação no ano de 2010”, destacou osenador, que foi o autor da proposta de homena-gem à Universidade.

Mas, segundo Lindbergh, os mais indicados pa-ra falar da história da UFRRJ seriam os própriosmembros da comunidade acadêmica. Assim,Lindbergh, que presidiu a mesa, passou a palavraao Reitor Ricardo Miranda. “Vivo este momentoextremamente gratificante de estar Reitor e poderparticipar dessas comemorações centenárias, masnão posso deixar de mencionar as dificuldades e assuperações pelas quais a Rural passou ao longodos 100 anos, que continuam nos estimulando enos desafiando”, disse o o Prof. Ricardo Miranda.

Aterro e campus Dr. Leonel Miranda – O dia noSenado não foi reservado apenas à celebração. OReitor aproveitou a oportunidade para pedir o

apoio dos senadores em dois temas atuais para aUniversidade: a manu tenção da EstaçãoExperimental Dr. Leonel Miranda (campus da Ruralem Campos de Goytacazes) e a operação daCentral de Tratamento de Resíduos (CTR) SantaRosa, instalada sobre o Aquífero Piranema, emSeropédica.

O Reitor explicou aos senadores que a estaçãofoi criada quando houve a extinção do Instituto doAçúcar e do Álcool (IAA), sendo absorvida pela

Rural em 1990. Mas há risco de encerramento dasatividades no campus , pois um grupo empresarialque administra a usina – onde se encontra aEstação Experimental – não manifestou interesseem renovar o contrato de comodato. “Não podemosficar expostos a um risco absurdo, o de desativarnossa atividade na indústria sucroalcooleira e odesenvolvimento de pesquisas na Rede Interuni-versitária (Ridesa). Precisamos externar isso atodos e pedir o apoio, no que for possível, para nos-sa resistência e para mais uma superação da his-tória mais que centenária da nossa UniversidadeRural”, disse o Reitor.

Na questão da CTR, o Prof. Ricardo Mirandadisse ser favorável a soluções ambientalmentesustentáveis no tratamento de resíduos. Contudo,alertou para o perigo de construir um aterro sanitá-rio sobre a maior reserva de água do estado: oAquífero Piranema. “O que queremos é defendero exercício da atividade-fim da instituição cente-nária, no campus mais lindo do Brasil, e interromper,de imediato, as atividades da CTR, que é navizinhança da nossa Universidade. Entramos comuma ação específica, pois é uma atividade que vaicontra a previsão constitucional de preservação domeio ambiente. E que vai contra também o direitode vizinhança”, afirmou. Continua na pág. 2

Foto: Agência Senado

Eleição na Agronomia( Leia na pág. 3)

Vagas para professor adjunto( Leia na pág. 3)

II Semana da Geografia/IM( Leia na pág. 4)

Page 2: Rural Semanal 14 (16 a 22/5/11)

RevistaInterfaces/

CTURFiquei muito feliz emver a notícia sobre arevista Interfaces, doCTUR, no Rural Sema-

nal . É motivo de orgu-lho para todos nós, cetu-

rianos. Gostaria de pa-rabenizar os professores

Wellington Silva e RenatoVazquez, que estão no co-légio há pouco mais de um

ano, pela iniciativa do lançamento. Prof.ª AdrianaLoureiro, chefe da Divisão de Assuntos Pedagó-gicos/CTURAgradecimento da Divisão de SaúdeA Divisão de Saúde da UFRRJ agradece o apoio doprefeito de Seropédica, Alcir Fernando Martinazzo,e do secretário Municipal de Saúde, Alexandre Bar-reto Passos, pela cessão de tubos para coleta desangue e a realização de exames no Posto deSaúde do km 49, nos casos graves que necessitamde hidratação venosa. César Franco Bernardo,coordenador da Divisão de Saúde da UFRRJ

Homenagem à Rural no Senado IMagnífico Reitor e meu velho amigão! Parabéns pe-la brilhante apresentação na TV Senado, em 9/5,defendendo de forma contundente – e até emocio-nante – a nossa velha e querida Rural (questãoCampos dos Goytacazes) e a nossa sofrida e de-samparada Seropédica (questão do ‘lixão’).

Revi minha juventude nas figuras do Jorge Gui-marães (hoje na Capes), que naquela época erasimplesmente ‘Jorjão’. Foi lindo e emocionante.Profa. Dalva Zatorre (IST/Faetec/Paracambi)Homenagem à Rural no Senado II

Parabéns à nossa Rural por mais esse honrosoreconhecimento. Marco Antonio Leandro Barzano,diretor da Faculdade de Educação da Univ. Esta-dual de Feira de Santana (UEFS), licenciado emBiologia pela UFRRJ

Pág. 2 RURAL SEMANALUNIVERSIDADE E SOCIEDADE16 a 22/5/2011

Cientistas produzem livrosobre Código Florestal

A Sociedade Bra-sileira para o Pro-gresso da Ciência(SBPC) e a Acade-mia Brasileira deCiências (ABC) lan-çaram, em 25/4, umlivro com as con-clusões de um es-tudo de 10 mesessobre o CódigoFlorestal. O traba-lho tem o objetivode oferecer dados

e argumentos científicos para auxiliar nas discus-sões em torno das mudanças na lei.

As questões sobre a reforma do Código come-çaram a ser debatidas em 2010, quando a propostaapresentada pelo deputado federal Aldo Rebelo(PCdoB-SP) chegou a ser votada em comissão es-pecial na Câmara. O texto, no entanto, desagradoua ambientalistas e ao governo, e foi modificado pa-ra facilitar sua aprovação no Congresso. A previsãoé que a proposta seja votada até junho. O sumárioexecutivo do estudo pode ser visto na internet (www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/arquivo_294.pdf) .

Homenagem à Rural no Senado IIICaríssimos Ricardo Miranda, Ana Dantas, demaispró-reitores ruralinos e todo esse precioso marcamarônico,

Fiquei com vontade de dividir com vocês umpouco das minhas impressões sobre o grandeevento... Ontem, eu e Maris ficamos de olhos vidra-dos na telinha que transmitiu a Sessão Especialdo Senado Federal em homenagem aos 100 anosda Rural. Ficamos mais que orgulhosos! Ficamosextremamente felizes!

Felizes porque, além do Ricardo ter falado dasatualidades da Rural e de sua ampla expansão(que a Nídia já nos tinha mencionado em outubropassado), conseguiu transmitir o singular espírito ru-ralino de garra, amor e compromisso, estampado navibração sincera e visceral ao longo de sua fala.

Até mesmo quanto ao tom de voz – que, quandonos empolgamos, às vezes pode soar mais pom-poso – parece-me que saiu no tom correto e verda-deiro. Acredito que o alvo principal que o MagníficoReitor tinha como meta estava muito longe de serum tentador e traiçoeiro deslumbramento de ficargravado indelevelmente na história da Rural, e,mais que isto, na história da Universidade no Brasil.Acredito que o que o moveu honestamente foi areal necessidade de falar a cada um da audiência,somados aos milhares de ruralinos que não estavamali, como eu e Maris, mas que de alguma formaele sabia que poderiam estar ligados – como, defato, deve ter ocorrido com muitos de nós.

E, para nossa surpresa o Magnífico Reitor foialém, ao mencionar o importante diferencial trans-formador e amadurecedor da Rural, que é a própriavivência no campus. E para conhecer e entenderbem o que é isso, e qual a sua importância na for-mação profissional e humana dos que ali passam,somente quem estudou e morou ali, convivendo nolocal em que muitos de nós chamamos carinhosa-mente de ‘Terra do Nunca’.

Longe de ser um termo pejorativo, soa como umenaltecimento ao lugar onde aprendemos o pos-sível e o impossível. Como sendo um lugar espe-cial, sagrado, atemporal e que guarda muito danossa história, desenvolvimento, renascimento,

amadurecimento.Nas linhas e entrelinhas da fala do nosso pro-

fessor e atual Reitor, nós ouvimos novamente apaixão causada pela Rural em nossos DNAs,marcados para sempre por todos os risos e cho-ros convividos, divididos, saboreados naquele lugarque é a Rural.

Sem perder a viagem e as atenções políticasvoltadas à Rural, ali consolidadas em sua figura,nosso professor, Reitor e companheiro de lutas emprol da universidade pública, gratuita e de qualida-de, ainda saiu da segurança de sua fala na linhade enaltecimento e comemoração para se arriscarao descrever dois problemas atuais e solicitar adevida ajuda na resolução de impasses de grandevulto, difíceis de serem superados sem o apoio po-lítico nas diversas esferas.

Parabéns Dr. Ricardo, Dra. Ana Dantas, Dra.Nídia e demais membros desta gestão reitora. Nós,como legítimos ‘filhos da Rural’, profissionais dediversos cursos e épocas, estamos espalhados poreste Brasil, uns no Rio (bem perto), uns mais longe eoutros mais longe mesmo... lá pelas fronteiras ama-zônicas ou até em outros países e continentes.

Mas, mesmo à distância, nos sentimos presenteslá no Senado, juntos para celebrar nossa queridaRural em seus 100 anos. Mesmo estando longe, oDNA ruralino é forte e permanente, e continuaráatuando em nossa conduta profissional e humanaonde quer que estejamos.

Não me julguem os que pensam que exageronas palavras. Se exagero, é por paixão à Rural e atudo o que de lá levamos para a vida. Paixão eternareferente ao tempo e espaço ruralino, às inúmerasvias de aprendizado a que tivemos acesso. Temosque nos considerar mesmo muito abençoados determos podido estudar numa universidade públicae gratuita tão especial. Que Deus nos abençoe e ànossa querida Rural. Como foi dito lá no Senado: quevenham mais 100 anos de crescimento e desenvol-vimento (sustentado/sustentável)!

Haron Xaud, doutorando em CampinasObs: Haron e a esposa foram alunos da Agrono-mia e fazem parte do grupo dos Camarões (nome dachapa que conduziu o DCE no início dos anos 90).

Bolsas na UFRRJApoio técnico-administrativo

A CODEP informa, aos discentes da UFRRJ, adisponibilidade de bolsas de apoio técnico-administrativo na área de informática, com foco eminstrutoria e programação (Java, PhP e C/C++).Interessados devem enviar seus currículos [email protected] até 20/5. Mais informa-ções nos tels.: 2681-4739/4740.

PIBIC/CNPq e PROIC-DPPGO Núcleo de Apoio à Administração da Pesquisa(NAAP), ligado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UFRRJ, recebe inscrições até 25/5para o Programa Institucional de Bolsas de Inicia-ção Científica (PIBIC/CNPq) e para o ProgramaInterno de Bolsas de Iniciação Científica (PROIC-DPPG). Editais em www.ufrrj.br

Um dia históricoAção judicial – Nesse sentido, o Procurador-

chefe da UFRRJ, Paulino Farias Alves Júnior, expe-diu memorando, em 10/5, ao Procurador RegionalFederal da 2ª Região, encaminhando subsídiospara o ajuizamento de ação judicial em defesados interesses da Universidade.

Na cerimônia no Senado, a CTR foi tambémcriticada pelo coordenador do Diretório Central deEstudantes (DCE) da UFRRJ, Cléber ViníciusVitório da Silva. O estudante disse que o empre-edimento é um risco para animais já ameaçadosde extinção que habitam a área de influência doaterro. Ele citou laudos produzidos pela Universi-dade – apoiados pela Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária (Embrapa) e pelo Con-selho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA)– que demonstram que há claros riscos para a

população. Também discusaram os senadoresCristovam Buarque (PDT/DF), Gleici Hoofmann(PT/PR) e os egressos da Rural: Jorge Nova daCosta (suplente do senador José Sarney) e JorgeGuimarães, presidente da Capes.

A Rural foi representada por membros do Con-selho Universitário: a Vice-reitora, Prof.ª Ana Dan-tas; os Pró-reitores Pedro Paulo de Oliveira Silva(Assuntos Administrativos), Eduardo Mendes Cal-lado (Assuntos Financeiros) e Carlos Luiz Massard(Assuntos Estudantis). Também estiveram emBrasília membros da Administração Superior e di-retores de institutos, além de representantes dosdocentes, técnicos e estudantes da Rural.

Leia mais – No site do Senado, há uma série detextos, áudios, vídeos e transcrições dos discursosda Sessão Especial em homenagem à UFRRJ.Confira em http://bit.ly/mLhlDj

Por João Henrique Oliveira (Ascom/UFRRJ)

Page 3: Rural Semanal 14 (16 a 22/5/11)

Pág. 3RURAL SEMANAL UNIVERSIDADE 16 a 22/5/2011

Dissertações e tesesDia 16/5, às 9h, na sala 34 do IB, defesa de disser-tação de mestrado em Biologia Animal, intitulada‘Mamíferos não-voadores da Reserva Biológica daSerra do Japi: eficiência de captura e comparaçõesmetodológicas’, de William Douglas de Carvalho, soborientação do Prof. Carlos Eduardo Lustosa Esberárd.Dia 19/5, às 9h, no PPGEA, defesa de dissertaçãode mestrado em Educação Agrícola, intitulada ‘Aprática da pedagogia de projetos na aprendizagemsignificativa para os alunos do IFES Campus deAlegre, tendo como cenário a produção de mudasde alface’, de Manoel Batista Grifo Cabral, sob ori-entação do Prof. Gabriel de Araújo Santos.

Blog da ProGradEm virtude do novo Estatuto da UFRRJ, aprovadoem 13/12/2010, o Decanato de Ensino de Gradua-ção (DEG) passou a ser denominado Pró-reitoriade Graduação (ProGrad). Dessa forma, houvemodificação no endereço do blog para www.blogdaprograd.blogspot.com

Assessoria de Comunicação da ProGradDCE-Rural informa1) Projeto a CAUR é nossa! O DCE está oferecen-do atividades gratuitas aos estudantes da UFRRJ.Dentre elas, aulas de teatro (Projeto Criaturas), se-gundas, quartas e quintas, de 15h às 18h; defesapessoal feminina, às terças-feiras, de 17h30 às18h30; aulas de Teologia, segundas e quintas, de19h às 20h; Espaço Anime, Cultura e RPG, quartas-feiras, às 20h; Cine Charlie Chaplin (filmes edebates de gêneros variados), toda terça, às 20h.Em breve, aulas de inglês.2) O DCE solicita aos membros dos centros e dire-tórios acadêmicos o envio do contato de seus res-pectivos CAs e DAs para o email [email protected]. Essa medida visa a integrar e informa-tizar a comunicação interna da nossa instituição.

Eleição na AgronomiaA votação para a escolha do coordenador e do vice-coordenador do curso de graduação em Agronomiavai acontecer nos dias 23 e 24/5. Docentes e dis-centes que queiram participar podem votar no IA,de 8h às 11h e de 13h às 16h; e no RestauranteUniversitário, de 11h15 às 12h45.

Estão concorrendo a Chapa 1, ‘Nós Somos Agro-nomia’ (coordenador: Prof. Luis Antônio Siqueira deAzevedo; vice: Prof. João Pedro Pimentel – ambosdo DENF/IB); e a Chapa 2, ‘Juntos pela Agronomia’(coordenador: Prof. Marco Antônio da Silva Vas-concellos; vice: Prof. Pedro Corrêa DamascenoJunior – ambos do DFITO/IA).

Oficina sobre abelhasA ‘IV Oficina sobre Criação de Abelhas Sem Ferrão& Solitárias’ objetiva oferecer conhecimentos bá-sicos à familiarização com as abelhas silvestresatravés de elementos teóricos e práticos. Será mi-nistrada por professor e bolsistas da UFRRJ, em 27/5,em Itacuruçá (Sitio Nosso Sonho), Mangaratiba/RJ.Trata-se de atividade da Pró-reitoria de Extensão emparceria com a ONG Água Marinha. Veja mais [email protected] ou [email protected]

Pesca e aquicultura emdebate na Rural

No dia 12/5, foi realizada, no auditório Paulo Freire/ICHS, uma audiência sobre o tema ‘Pesca e Aqui-cultura’. O evento, intitulado ‘Revolução Azul – Novosparadigmas para o desenvolvimento sócio-econômico e ambiental e o potencial de produção nas águasbrasileiras’, teve como palestrantes Antônio JoséAlves Jr, chefe do Departamento de Relações como Governo (DEREG/BNDES), e Luis Alberto de Men-donça Sabanay, chefe de Assuntos Estratégicose Relações Institucionais do Ministério da Pesca eAquicultura.

Ministra na RuralSegundo o Prof. Luiz Carlos de Oliveira Lima(DCE/ICHS), o objetivo do encontro foi preparar aUFRRJ para receber a visita da ministra da Pescae Aquicultura, Ideli Salvatti, no dia 25/5. A ministraparticipa de evento intitulado ‘Rumo à RevoluçãoAzul’. Na ocasião, ela apresentará as diretrizesdo programa.

Vagas para professor adjuntoEstão abertas, até 8/6, inscrições para o concursopúblico de provas e títulos para o magistério supe-rior na UFRRJ (Edital 15/2011). São duas vagaspara o Departamento de Agronomia/Solos – naárea de Mapeamento Digital e Pedologia Aplicada– e para o Departamento de Ciências Humanas eSociais/Ciências Econômicas – na disciplina Teo-ria Microeconômica, com ênfase em Economia

Industrial. As inscrições devem ser feitaspela internet, através do site

www.ufrrj.br/concursos

Audiências públicas paraelaboração do Regimento Geral

Professor da Rural organizalivro sobre arte

O Prof. Arthur Val-le, do Depto. de Ar-tes do ICHS/UFRRJ,é o organizador,junto com Camil aDazzi, do livro ‘Oito-centos: Arte Brasi-leira do Império àRepública – Tomo2’ (EDUR-UFRRJ/DezenoveVinte,2010). A publica-ção reúne os tex-tos de comunica-ções apresentadas

no II Colóquio Nacional de Estudos Sobre ArteBrasileira do Século XIX, realizado em fevereirode 2010. A edição, inteiramente eletrônica, podeser lida no site www.dezenovevinte.net/800/tomo2

Apoio às Engenharias/Faperj contempla dois

projetos da UFRRJDois projetos da Rural foram contemplados noedital de Apoio às Engenharias (Faperj), divulgadoem 5/5. As pesquisas selecionadas foram: ‘Cultivodo tomate (lycopersicon esculentum mill) orgânicoconsorciado com o coentro (coriandrum sativum),fertirrigado com água residuária de bovinoculturade leite: efeitos na cultura e no solo’, do Prof. Leo-nardo Duarte Batista da Silva (IT); e ‘Silenciamen-to e superexpressão do transportador de amônioosamt1.3 e sua contribuição para a aquisição denitrogênio em arroz’, da professora Sonia Reginade Souza (ICE).

O edital objetiva contribuir para a ampliação deprogramas de pós-graduação stricto sensu eminstituições de ensino públicas ou particulares flu-minenses das áreas das engenharias, assim comopromover a recuperação da infraestrutura das áreasde engenharia dessas instituições.

Confira a lista completa de aprovados em http://migre.me/4whRJ

a23/5, às 16h, no Espaço Cultural Paulo Freire/ICHS: ICE, ICHS e IE.

a25/5, às14h, no Auditório do IZ: IA e IT.a26/5, às 14h, no Auditório do IB: IB, IV, e IF.a30/5, às 13h, na Estação Experimental de Campos

dos Goytacazes, Campos dos Goytacazes.a31/5, às 18h, no ITR, Três Rios .a1/6, às18h, no IM, Nova Iguaçu.a2/6, às 14h, no Auditório Gustavo Dutra, P1/Se

ropédica.

FEAC 2011Confira a programação do Fórum de Extensão,

Arte e Cultura para o mês de maio- Dia 25/5, às 10h, no Auditório Prof. Hilton Salles

(2º andar do P1), palestra ‘A Física nuclear: suasaplicações e a relação com o meio ambiente’, como Prof. João José dos Santos Alves (Defis/UFRRJ).

- Dia 25/5, às 19h, na videoteca/BC, vídeo-documentário ‘Cientistas Brasileiros: César Lattes/JoséLeite Lopes’.Veja a programação completa em www.ufrrj.br/

eventos2/pdf/2011/per2011.pdf

Pós-graduação na RuralEspecialização em Gestão Pública

O processo seletivo de servidores públicos para oCurso de Pós-Graduação em Especialização emGestão Pública está em andamento. O foco do cur-so é capacitar servidores com formação acadêmi-ca de nível superior, que atuem na administração deinstituições públicas, prioritariamente da UFRRJ,em cargos de gestão. Inscrições até 16/5.

FitotecniaAberto edital do processo seletivo 2011-II para omestrado e o doutorado. Inscrições até 17/6. Infor-mações pelo tel. (21) 3787-3755.

Agricultura OrgânicaO PPGAO torna público o edital do processo sele-tivo 2011 – modalidade mestrado profissional. Ins-crições até 27/5. Detalhes em http://r1.ufrrj.br/wp/ppgao. Mais informações: (21) 3787-3755.Práticas em Desenvolvimento Sustentável

Estão abertas, até 10/6, as inscrições para o pro-cesso seletivo do Programa de Pós-graduação emPráticas em Desenvolvimento Sustentável (PPGPDS)– mestrado profissional. Mais informações emwww.ufrrj.br/pos grad/ppgpds

Fitossanidade e Biotecnologia AplicadaInscrições até 16/6, para o mestrado do PPGFBA(ingresso no segundo semestre de 2011). Detalhesem www.ufrrj.br/posgrad/PPFBA

Todas as inscrições no DPPG, sala 115 do P1,das 10h às 11h30 e das 13h às 15h. Editais em www.ufrrj. br (Seção Editais). Informações: 2682-1201.

Trote na UFRRJ Delib. n.º 2 de 8/1/1996 que resolve‘proibir, terminantemente, a prática de

qualquer tipo de trote universitário no âmbito destauniversidade’.

Page 4: Rural Semanal 14 (16 a 22/5/11)

IMP

RE

SS

ORural SemanalUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Informes Gerais

Ouvidoria na RuralReclamações, elogios, críticas e sugestões, das8h às 17h, na sala 131 do P1 (2682-2915) [email protected]

Combate à dengue:faça sua parte

Com medidas simples, comoeliminar todos os locais comágua parada (tampar a caixa

d’água, colocar o lixo em sacoplástico ou limpar as calhas do

telhado), podemos ajudar a combater a dengue. Épreciso agir, cuidando da própria casa, conversandocom os vizinhos e, quando necessário, acionando aprefeitura. Precisamos de todos na campanha eenvolvidos na luta. O Brasil conta com você.

RURAL SEMANAL: Informativo da Reitoria da UFRRJ fundado em 26/9/1994 Reitor: Ricardo Motta Miranda Vice-reitora: Ana Maria Dantas Soares Pró-Reitores de Assuntos Administrativos:Pedro Paulo de Oliveira Silva Assuntos Financeiros: Eduardo Mendes Callado Assuntos Estudantis: Carlos Luiz Massard Graduação: Nidia Majerowicz Extensão: José Claudio Souza AlvesPesquisa e Pós-graduação: Aurea Echevarria Assessora de Informação e Comunicação: Teresinha Sena Pacielo Editor colaborador: Valdomiro Neves Lima Colaboradora: Alline Lemos.Redação/revisão: João Henrique Oliveira (jornalista/Mtb 2432-5) Diagramação: Elcy Rodrigues de Moraes Carvalho Distribuição: Aline da Silveira Figueroa Estagiárias: Caroline Ribeiro eFernanda Magalhães Impressão: Imprensa Universitária Tiragem: 5000 Redação: Assessoria de Informação e Comunicação - BR 465 - Km7, Pavilhão Central, sala 131, CEP 23890-000 Seropédica/RJ. Tel.: (21) 2682-2915 e 2682-1080/1090; fax: (21)2682-1120. E-mail: [email protected] Portal: www.ufrrj.br ‘A exatidão dos dados dos eventos é de responsabilidade de seus organizadores’.

Ano XVIII número 14/2011 - 16 a 22/5/2011

Economia DomésticaDe 14 a 17/9, em Recife/PE, serão realizados o XXICongresso Nacional, o IX Encontro Latino-Americano e o II Encontro Intercontinental de Economia Do-méstica. Saiba mais em www.cbed2011.com.br/

Dança de salão no SINTURO Sindicato dos Trabalhadores em Educação daUFRRJ oferece aulas de dança de salão, com oProf. Juarez, de Itaguaí. As aulas, que começamno dia 1/6, serão às quartas-feiras, das 17h às19h. Inscrições abertas na Secretaria do sindicato(tels.: 2682-1306 ou 3787-3714). Gratuito paraassociados e taxa de R$ 25 para não associados.

Estágio no DMSAO DAF/DMSA está recrutando estagiários paraos seus diversos setores. Podem se candidataralunos de qualquer curso (exceto licenciatura), queestejam cursando do 2º período em diante. Alémdisso, é necessário ter conhecimento intermediá-rio em informática (Windows, Office e Internet); mo-rar próximo ao local de trabalho; ser comunicativo;ter disponibilidade de horário entre 13h e 17h; e ve-rificar se a instituição tem convênio com a UFRRJ.Inscrições até 18/5 com envio de currículo [email protected]

Congregação da EcologiaConvida todos para participar do II Encontro deLouvores, em dia 16/5, às 18h, na CAUR. Com aparticipação dos cantores Otaniel/Grupo Unção ede Lisiane/Banda Transcedental. Preletor: Prof.Antonio Carlos Nogueira, diretor do ICHS/UFRRJ.

Cine PontesApresenta o filme ‘Do começo ao fim’, com FábioAssunção e grande elenco. Dia 18/5, às 14h e às19h, no Auditório Hilton Salles (P1). Org.: GrupoPontes.

Seminários da BotânicaComo parte de seus seminários internos, o Depto.de Botânica da UFRRJ convida para a palestra‘Bancos de algas calcárias: importância para oBrasil frente às mudanças globais’, a ser proferidapelo Prof. Guilherme H. Pereira Filho (Depto. deBotânica), no dia 24/5, às 10h, na sala 34 do IB.

Reunião com os formandos2011-I

Com o objetivo de definir as datas e os horáriospara a formatura, a reunião vai ser realizada em24/5, às 17h, na Sala Multimídia (P1, 2º andar).

II Semana da Geografia/IMDe 23/5 a 3/6, no IM (campus da UFRRJ em NovaIguaçu), acontece a II Semana da Geografia e o ISeminário de Avaliação do Curso. O tema será‘Significados e Representações: Potencialidadese Limites na Formação do Geógrafo Professor-Pesquisador’. Mais informações em www.ufrrj.br/eventos2/pdf/2011/geografia.pdf

Ciclo de palestras de LICAO Diretório Acadêmico (DARF) e a Coordenaçãodo Curso de Licenciatura em Ciências Agrícolasestão promovendo a 1ª etapa do Ciclo de Palestrasde LICA: ‘Desafios em sala de aula’. Com a partici-pação da Profa. Ana Maria Chiquieri (DTPE/UFRRJ),o evento vai acontecer no dia 23/5, às 19h15, noSalão Verde do IE.

Estude no Velho MundoO programa Institutos Europeus para EstudosAvançados (Eurias) está oferecendo 36 bolsas depesquisas em diversas áreas do conhecimento,em instituições da Europa e de Israel, para o anoacadêmico 2012-2013. As bolsas são oferecidasprincipalmente para as áreas de ciências humanase sociais, mas candidatos de ciências exatas e na-turais podem ser contemplados, caso seus projetosnão exijam o uso de instalações laboratoriais. Asinscrições estão sendo feitas pela internet até 31/5. Detalhes em www.2012-2013.eurias-fp.eu

Clipping RuralDisponível no site da UFRRJ, ao lado esquerdo datela, na seção ‘Comunicação’ (www.ufrrj.br/portal/modulo/home/clippins. php)

Curso na AlemanhaEstão abertas, até 14/6, inscrições para a seleçãode bolsistas para o Curso de Inverno de Língua eCultura Alemã. Para concorrer é necessário ser bra-sileiro, estar matriculado em um curso de graduação(sexto período concluído até o fim de 2011) ou demestrado, ter média igual ou superior a 8 e nível in-termediário de conhecimento do idioma alemão(certificado do teste OnDaF).

Detalhes em http://rio.daad.de

Uma construção coletiva da comunidade universitáriaOs conceitos, opiniões, declarações, comunicados,resenhas e cartas são de total responsabilidadedos autores. Colabore enviando artigos, cartas enotas até 3ª para [email protected]

Rural Semanal

Apresenta em 18/5, às 19h, no Gustavão, ‘Umahistoria de amor no Brooklyn’ (EUA/ França/2001;drama; 89 minutos). Direção: Marc Levin; comTariq Trotter e Karen Goberman.

Sinopse: Em Uma História de Amor no Brooklynmundos colidem e culturas se chocam, mostrandoque o poder do amor é capaz de derrubar qual-quer obstáculo. O carismático cantor de rap Sol(Tariq Trotter) se apaixona pela atraente judiaSara (Karen Goberman). Neste encontro inespe-rado, Sol e Sara ingressam em um relacionamentoque ultrapassa as fronteiras entre dois mundosopostos, e iniciam uma guerra. As tensões raciaiscrescem e explode a violência no Brooklyn.

Fonte: casageriatricasaomateus.blogspot.com

Segurança no campusFaça a sua parte para que não haja violência nocampus . Qualquer ocorrência, comunique-se com aDGV, ramal 4645 e tel. 2682-1871. Tenha sempre umdocumento de identidade, especialmente o queateste seu vínculo com a UFRRJ.

Workshop sobre Recuperaçãode Matas Ciliares

Gente, Floresta e ÁguaDia 18/5, de 8h às 17h, no Salão Azul (P1). O even-to é promovido pelo Instituto de Florestas da Rurale a Nova Cedae. Apoio: Laper, Nova Cedae eUFRRJ. Mais informações no tel. 3759-1332 oupelo e-mail [email protected]

UFRRJ no TwitteraBiblioteca Central: @ufrrjbcaLicenciatura em Educação do

Campo: @lecampoufrrjSiga também o twitter da Ascom

(@ufrrjbr) e acompanhe as notíciassobre nossa universidade.

Page 5: Rural Semanal 14 (16 a 22/5/11)

RURAL SEMANALInformativo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Suplemento 14Após longo tempo acompanhando as discussõessobre a implantação de um aterro sanitário no mu-nicípio de Seropédica; vendo e ouvindo os especia-listas sobre os imensos malefícios para região,oriundos do passivo ambiental que restará após odespejo das quase 50 milhões de toneladas de li-xo, nos próximos 15 anos de atividade, sobre umadas poucas áreas de reserva natural de águas (oAquífero Piranema); e ter contribuído com estudostécnicos sobre o aproveitamento de Resíduos Só-lidos Urbanos (RSU), na tentativa de evitar um dosmaiores crimes de caráter político, econômico eambiental contra o estado do Rio, Seropédica e acentenária UFRRJ, peço a todos que façam asseguintes reflexões:

1. Como evitar um empreen-dimento desse porte se aquelesque elegemos como nossos go-vernantes assinam leis, decretose projetos para protegê-los e destroem, gradativamente, o seu pró-prio estado?;

2. Como ensinar a pessoas adul-tas que não se deve jogar lixo nochão, colocar na porta do vizinhoou esconder debaixo do tapete?

Prezados, infelizmente nos doiscasos as minhas reflexões me le-vam sempre a uma única respos-ta: “Só nascendo de novo, talvez”.Como engenheiro químico e pro-fessor do magistério superior há20 anos – e nascido na zona oestedo Rio – fui educado pelos meuspais a ser honesto e ter princípios,respeitando a mim mesmo e ao próximo. Fui ensi-nado pelas escolas que frequentei que educação esaúde são a base de toda sociedade que quer serrica e próspera. Hoje, depois de longos debates arespeito do tema “aterro sanitário” e observando assoluções apresentadas – incluindo a Lei 12.305 (de2/8/2010), que institui a Política Nacional de Resí-duos Sólidos (PNRS) – conclui-se que os processosque utilizam a redução de volumes de resíduos,

Economia do Lixo:reduzir para não poluir

É o tema da 1ª mesa redonda promovida pelo pro-jeto de extensão ‘Construindo redes colaborativaspara a implantação da coleta seletiva na UFRRJ:Cata Rural’ (BIEXT 2011). Dia 17/5, às 9h, noSalão Azul, P1 do campus Seropédica.

No mesmo dia, ocorrerão as seguintes ativi-dades: ‘Doce Tarde Fraterna’, às 14h, na CAUR –‘Alimente corpo e mente alternativamente’ (paradegustar, traga seu copo/caneca/garrafa/prato/colher que não podem ser desacatáveis); e, às19h, no mesmo local, a exibição do documentáriosobre o Lixão (seguido de debate).

Pesquisa da Rural édestaque no Boletim Faperj

O estudo da professora Adriana Schueler (Depto.de Arquitetra e Urbanismo da UFRRJ), sobre o usode indicadores de sustentabilidade ambiental(tanto no fechamento quanto na criação de aterrossanitários), foi notícia no Boletim da Faperj.

Confira a matéria no link http://bit.ly/kSQ2sK

tanto para gerar energia quanto briquetes paraprodução energia, possibilitam a eliminação dosaterros. Mas, infelizmente, a política econômica daurgência fecha os olhos para soluções maisviáveis, com geração de emprego e renda paratodos, de forma lícita e racional.

Diante de tantos fatos, e lembrando que a escas-sez de água doce tem aumentado com a degrada-ção de rios e nascentes, estaremos agora no iníciodo século 21 aterrando um imenso aquífero subter-râneo, do qual futuramente iremos precisar. Valelembrar: a água que abastece o município do Riode Janeiro é oriunda, em sua maior parcela, daEstação de Tratamento de Águas do Guandu, cujafonte de captação é o rio Guandu. O rio passa por

Seropédica e, certamente, com a instalação daCTR Santa Rosa, será ainda mais contaminado,onerando os custos do tratamento e o valor dometro cúbico da água tratada para o consumidorcarioca – que estará feliz com a Copa de 2014 ecom as Olimpíadas de 2016, pagando o alto custopela sua total ignorância e falta de educação.

Hélio Fernandes Machado Júnior, diretor do IT/UFRRJ e membro da CTAP – Comitê Guandu

Aterro sanitário?

Foto: guiame.com

.br

Nota de esclarecimentoA respeito da nota “É bonito isso?!”, publicada em12/5/2011, na coluna “Extra, Extra!” (pág. 11 doJornal Extra), assinada pela jornalista BereniceSeara, a Universidade Federal Rural do Rio deJaneiro (UFRRJ) esclarece que:A UFRRJ é uma instituição compromissada com apreservação do meio ambiente, cumpridora da le-gislação vigente e defensora de alternativas quefavoreçam a vida.

O recolhimento de nossos resíduos sólidos éfeito por uma parceria com a Prefeitura Municipal deSeropédica (PMS). A UFRRJ cedeu o caminhão emotorista; já os recolhedores de lixo são servido-res da PMS.

A Rural não encaminha seus resíduos sólidospara um “lixão clandestino”, conforme afirma a nota,e sim para a área que a PMS dispõe para tal fim.Entendemos que esta não é forma adequada, mashoje é a única opção que dispomos para descartede resíduos sólidos.

A UFRRJ está incluindo em seu Plano Diretor,em elaboração, estratégias alternativas para o des-carte de todos os resíduos produzidos no campusSeropédica.

A Universidade se preocupa com o tratamento edescarte de resíduos específicos produzidos emseus vários laboratórios. Para tanto, existe contra-to com uma firma especializada que faz o recolhimento desses resíduos. O município de Seropé-dica não recebe esse material.

Quanto à Central de Tratamento de Resíduos(CTR) Santa Rosa, que vai receber todo lixo da re-gião metropolitana do Rio de Janeiro, podemosafirmar, com base em estudos realizados pelosprofessores pesquisadores da UFRRJ, que suaoperação ameaça o Aquífero Piranema, bem co-mo compromete as atividades-fins institucionaisde ensino, pesquisa e extensão, praticadas deforma indissociável no campus Seropédica.

Ricardo Motta Miranda, Reitor da UniversidadeFederal Rural do Rio de Janeiro

Rural na mídiaReitor da UFRRJ pede apoio para

fechamento de aterroO reitor da UFRRJ, Prof. Ricardo Motta Miranda,pediu apoio ao Congresso Nacional e às autoridadesdo governo federal para a interrupção das ativida-des do aterro sanitário instalado sobre o aquíferoPiranema. A Central de Tratamento de Resíduos(CTR) Santa Rosa está localizada em Seropédica,sobre uma reserva de água com capacidade paraabastecer a capital do estado do Rio.

O reitor informou que a universidade ingressoucom ação na Justiça pedindo a interdição das ativi-dades do aterro. O apelo foi feito durante a sessãoespecial do Senado, no dia 9/5, em comemoraçãoao centenário da UFRRJ.

“Não somos contra aterro sanitário. Sabemosque aterro sanitário é um passo avante da irrespon-sabilidade que é os municípios terem lixões a céuaberto sem nenhum tipo de cuidado. Mas é inad-missível que se coloque em cima de um aquífero”,argumentou o reitor.

Fonte: Agência Senado, 9/5 (reproduzido comadaptações)

Alerj promove audiênciapública sobre o Aterro

Em atendimento a deliberação da Comissão deSaneamento Ambiental da Assembléia Legislativado Estado do Rio de Janeiro, promove AudiênciaPública sobre o Aterro Sanitário de Seropédica.Dia 27/5, às 10h, no Plenário Barbosa Lima Sobri-nho, no Palácio Tiradentes, situado na Rua DomManoel s/nº.

DCE convocaO Diretório Central dos Estudantes - DCE convocatodos os discentes da UFRRJ para estarem pre-sentes na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro(Alerj), em 27/5, às 10h, para a Audiência Públicaque definirá os rumos do lixão em Seropédica. Todoo esforço empregado até o momento nesta lutapode ser recompensado pela participação ativados estudantes nesta audiência.

Page 6: Rural Semanal 14 (16 a 22/5/11)

Foto: ciclovivo.com.br

O Comitê Guandu, através da sua câmara técnica,que analisa o impacto da Central de Tratamento deResíduos (CTR) Santa Rosa sobre os recursoshídricos da região, realizou uma visita ao referidoaterro sanitário para avaliar sua implantação.

Representantes deste Comitê, da Prefeitura deSeropédica, da Câmara de Vereadores, da UFRRJ,do DCE e da sociedade civil compuseram a comi-tiva que chegou ao local porvolta das 11h do dia 6/5.

Ao chegarmos, percebe-mos que as instalações, oscaminhões que transporta-vam o lixo, vários carros e uni-formes eram da Prefeiturado Rio de Janeiro, com sualogomarca, ou da Comlurb,não permitindo identificar oque pertencia realmente àempresa Ciclus. Durante avisita técnica, constatou-se opior: o início das atividadesda CTR se deu de forma irre-gular, sem que as exigênciaspara sua implantação tives-sem sido cumpridas.

Os sensores eletrônicosnecessários para identificarvazamentos de chorume sobre o aquífero nãoestão funcionando. Logo, se embaixo da atualmontanha de lixo existir algum vazamento, não hácomo detectar. Além disso, o sistema não é online,isto é, ele serve para que a empresa elabore relató-rios, a serem enviados, mensalmente, para o Inea(Instituto Estadual do Ambiente). Nesse caso, mes-mo que no futuro ocorra algum vazamento, há orisco da informação ser enviada muito tardiamenteou mesmo ser manipulada, mascarando a possível

contaminação do aquífero.Foi identificada a coleta ilegal de água do próprio

aquífero, a partir de poços ou da sucção direta deuma lagoa, identificada pelo relatório da empresacomo sendo temporária, mas que na verdade é pe-rene. Esta água está sendo utilizada para molharo lixo e as vias de acesso ao lixo, a fim de reduzir ocheiro e a poeira.

O centro de tratamento de chorume não foi cons-truído ainda. O que existe é uma imensa lagoa dechorume, a céu aberto, emitindo odores e elemen-tos infecto-contagiosos, cujo resíduo líquido é reco-lhido por um caminhão de sucção e levado para aCTR Nova Iguaçu, da mesma empresa que, confor-me denúncia anterior, vem contaminando o lençolfreático daquela região.

Vários animais foram encontrados dentro do em-preendimento: gado, cães, quero-queros, peixes,

Pág. 2RURAL SEMANAL Suplemento

Nos anos de 2014 e 2016, o Rio de Janeiro teráimportantes datas em seu calendário para todo oBrasil e, em especial, para a população carioca.Nesse período de Copa do Mundo e Olimpíadas, opovo exibe seus ideais patrióticos, mas de formaalienada. É exatamente isso que o Estado querque você pense, e produza.

Nesse contexto, um mal oculto se torna ne-cessário na visão do capital para que osmegaeventos tenham existência. Ummal tão bem programado que suacontestação é muito pequena eisolada – esta que deveriaser a primeira grande lutado novo século, isto é, umaluta pela sobrevivência epelo povo.

Os governos de Sérgio Ca-bral e de Eduardo Paes começar-am o processo de embelezamento do estado, poisos megaeventos pedem organização e limpezaem sua passagem. Com isso, tornou-se neces-sário dar outro destino a todo o lixo produzido pelapopulação da capital. Nesse plano, vários muni-cípios carentes estavam em cogitação. A ideia erasimples: a cidade com o IDH (Índice de Desen-volvimento Humano) mais baixo terá menos luta.

Assim, a escolhida foi Seropédica – área desolos arenosos, rica em biodiversidade, com umgigantesco aquífero que pode abastecer toda po-pulação carioca em casos de crise. Além disso, olocal alimenta o Rio Guandu através de diversos

Seis milhões podem morrer no Rio de JaneiroO mundo é um lugar perigoso de viver, não por causa dos que fazem o mal, mas por aqueles que observam e deixam o mal acontecer (Albert Einstein).

corpos d´água. A despeito disso, este foi o lugar es-colhido para se construir o mais novo lixão da cida-de do Rio de Janeiro, bem em cima do aquífero.

O processo foi rápido. O ex-prefeito de Seropé-dica, Darci dos Anjos – que está sendo caçado

por compra de votos – mudou a LeiOrgânica do município junto àCâmara de Vereadores, em apenasalgumas horas, sem consulta ao povo. Este foi oponto de partida para Cabral e Paes, pois, com amídia a seu lado e fortes influências políticas, torna-vam a luta muito difícil. Então, o aterro foi construí-do na região de Chaperó, bem em cima do AquíferoPiranema.

Professores da UFRRJ fizeram diversos laudostécnicos, apoiados pela Embrapa e o Crea-RJ, com-provando que se tratava de um ato insano, pois, seo chorume tóxico produzido pelo lixo vazasse para

Como se mata um aquífero e uma região

o Rio Guandu, teríamos mais de seis milhões de pes-soas condenadas à morte! A regra em Geologia éclara: não se constrói aterro em cima de aquífero, eainda mais com solo arenoso.

O que também é fantástico: toda essa aberra-ção só se consolidou devido à permissão do

Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente).Quando a ciência esta a favor do capital,

o questionamento não existe; masquando está a favor da vida huma-na, já temos a resposta.

Vale argumentar que a respostado Inea é que o lixão possui umacamada de proteção no solo. Noentanto, a mesma rompeu sócom o peso da chuva, sem o lixo!Isso se deve porque Seropédica

tem altos índices pluviométricos,um dos maiores do Rio de Janeiro, o que semdúvida gera medo, pois o empreendimento ésem dúvida uma bomba relógio. Se nós não

desativarmos o aterro, com certeza muita gentevai morrer!

O DCE-UFRRJ, que constrói a ANEL, está nes-sa luta há três anos.

Convicamos todos os companheiros e compa-nheiras dos movimentos de luta a combater pelopovo, em honra ao movimento estudantil e pelajustiça!

Cleber Vinícius Vitório da Silva, coordenaçãodo DCE/UFRRJ (Quem Sabe Faz a Hora)

anfíbios, revelando a contaminação direta deles. Poroutro lado, apenas uma cerca de arame faz o isola-mento da área, permitindo a penetração de ratos,gambás, outros roedores e pequenos animais, quese transformarão em agentes portadores de dezenasde doenças – entre elas a leptospirose – que, emmomento de inundações, acarretarão epidemias.

A montanha, com aproximadamente 20 mil tone-ladas de lixo, já se encontra instalada, bem próximaà encosta da serra, na área de recarga do aquífero.

O sistema de drenagem, nesta área, sujeita ainundação, simplesmente não foi construído pela empresa. Ela se vale do sistema do arco metropolitano,externo ao empreendimento, revelando o risco decontaminação pelo transbordamento do chorume.

O que foi até aqui descrito revela o descaso e aconivência dos setores público e privado com o cri-me ambiental de destruição do aquífero Piranema,contaminação de solo e proliferação de doenças.Cabe agora ao Comitê Guandu, através do relató-rio de sua câmara técnica, encaminhar denúncia aoInea; cabe aos vereadores e ao secretário de MeioAmbiente e Agricultura de Seropédica fazer o mesmo. A nós, UFRRJ, cabe denunciar o fato publicamen-te e manter nossa atuação através do Fórum de Mobilização Contra o Aterro Sanitário em Seropédica.

Precisamos criar uma comissão técnica perma-nente, pela instituição, que faça medições regularesdos índices de contaminação de solo, água, ar e dedisseminação de doenças na região, para alimentarconstantes relatórios que inviabilizem a continuidadedeste empreendimento. Caso contrário, veremos arealização das mais nefastas previsões quanto àdegradação da vida da cidade e da universidade,conforme indicam os inúmeros relatórios por nóselaborados.

José Cláudio Souza Alves, Pró-reitor de Extensãoda UFRRJ, 9/5

16 a 22/5/2011