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Faculdade de Sade Ibituruna FASI Curso de Enfermagem
Las Cristina Maria Caroline Patrcia Antunes Montes Claros MG Maro/2012
1 INTRODUOA preocupao com o desenvolvimento das atividades
biolgicas que geram risco sade uma caractersticaantiga da humanidade. A evoluo dos conhecimentos cientficos e tecnolgicos, trouxe destacadamente para as cincias biolgicas, grandes avanos atravs do uso e aplicao na pesquisa e produo das tcnicas da
engenharia gentica e da biologia molecular.(BRASIL, 1994).
1 INTRODUODesde ento, o conceito de biossegurana vem sendo cada vez mais difundido e valorizado na medida em que o entendimento da responsabilidade do profissional
envolvido em atividades em que manipula agentes biolgicos, microbiolgicos, qumicos, entre outros, no se limita s aes de preveno de riscos derivados de sua atividade especfica. (SO PAULO, 2007).
1 INTRODUOOs artigos de mltiplos usos em estabelecimentos de sade podem se tornar veculos de agentes infecciosos, se
no sofrerem processos de descontaminao aps cadauso. Os locais onde estes artigos so processados e as pessoas que os manuseiam, tambm podem tornar-se fontes de infeco para hospedeiros suscetveis.
(BRASIL, 1994).
1 INTRODUOO que se percebe, frente s tentativas de mltiplos usos de artigos, que a utilizao de germicidas tem substitudo erroneamente a ao mecnica da frico,
havendo um uso exagerado de produtos qumicos em
reas e locais que representam pouco ou nenhum risco deinfeco para os usurios e trabalhadores dos
estabelecimentos
de sade. (ASSAD, 2001).
1 INTRODUOAlm do desperdcio de produtos, os quais tem alto custo
aquisitivo
num
sistema
de
sade,
existe
o
desgaste/corroso precoce de artigos e superfcies, bem como os problemas da toxicidade aos manuseadores e aos usurios, contribuindo, inclusive, para a poluio ambiental.
(SO PAULO, 2007).
1 INTRODUO evidente a relevncia da limpeza, desinfeco eesterilizao dos artigos odonto - mdico - hospitalares para a preveno de infeco, tanto para a equipe de sade como para os pacientes.
1 INTRODUOO objetivo deste estudo conhecer melhor o uso e osmtodos de desinfeco e esterilizao, para que o trabalho ocorra de forma eficiente e eficaz, racionalizando
esforos, recursos e tempo.
2 METODOLOGIAEste estudo caracteriza-se por uma pesquisa bibliogrfica.Foram realizadas pesquisas em diferentes bases de dados, entre os dias 15 de fevereiro a 29 de maro, usando-se os descritores processamento, controle, sade, artigos e superfcies, no entanto no foram encontrados nenhum artigo que falassem do tema proposto.
2 METODOLOGIAEm decorrncia disso, a busca passou a ser realizada em sites do Ministrio da Sade e da ANVISA, com os quais
obteve-se xito, sendo encontrados 05 manuais comdatas entre os anos de 1997 a 2007, dos quais apenas 03 foram utilizados, por abordarem diretamente do tema.
2 METODOLOGIAOs outros 02 manuais no citavam diretamente aspectosrelacionados ao tema e por isso foram excludos. Aps anlise dos manuais dividiu-se os resultados em duas categorias: Processamento de superfcies e
Processamento de artigos.
3 RESULTADOS E DISCUSSESPROCESSAMENTO DE SUPERFCIES
A limpeza o processo de remoo de sujidades mediante
a aplicao mecnica (por frico) de produtos qumicos (gua e sabo lquido). Consiste na limpeza de todas as superfcies fixas verticais e horizontais e equipamentos permanentes das diversas reas das Unidades de Sade.
3 RESULTADOS E DISCUSSES A desinfeco o processo aplicado a superfcies inertes,
que elimina microorganismos na forma vegetativa, nogarantindo a eliminao total dos esporos bacterianos. Pode ser realizada por meio de processos qumicos ou fsicos.
3 RESULTADOS E DISCUSSES Classificao de reas
reas crticas (C): so reas que oferecem maior risco de
transmisso de infeces, ou seja, reas onde se realizamprocedimentos invasivos e/ou que atendam pacientes com sistema imunolgico comprometido, ou ainda aquelas
reas que por sua especificidade devem ter a presena demicroorganismos patognicos minimizada.
3 RESULTADOS E DISCUSSES reas semicrticas (SC): so reas ocupadas por pacientes
com doenas infecciosas de baixa transmissibilidade e
doenas no infecciosas, isto , aquelas reas ocupadaspor pacientes que no exijam cuidados intensivos ou de isolamento.
reas no-crticas (NC): so as reas no ocupadas por
pacientes e onde no se realiza procedimento de risco.
3 RESULTADOS E DISCUSSES Tipos de limpeza
Limpeza concorrente: o processo de limpeza diria de
todas as reas da Unidade de Sade, objetivando amanuteno do asseio, abastecimento e reposio dos materiais de consumo dirio (sabonete lquido, papel
higinico, papel toalha etc.) e coleta de resduos.
3 RESULTADOS E DISCUSSES Limpeza terminal: o procedimento de limpeza e/ou
desinfeco de toda a Unidade de Sade, objetivando a reduo da sujidade e, conseqentemente da populao microbiana, reduzindo a possibilidade de contaminao ambiental.
3 RESULTADOS E DISCUSSESPROCESSAMENTO DE ARTIGOS Artigos crticos (C): artigos destinados a penetrao, atravs
da pele e mucosas, nos tecidos subepiteliais e no sistema vascular, tecidos estes isentos de flora microbiana prpria. Artigos semicrticos (SC): artigos que entram em contato
com mucosas ntegras e pele no-ntegra, ou ainda aqueles
que por sua especificidade devem ter a presena demicroorganismos patognicos minimizada.
3 RESULTADOS E DISCUSSES Artigos
no-crticos
(NC):
artigos
utilizados
em
procedimentos com baixssimo risco de desenvolvimento
de infeco associada ou que entram em contato apenascom pele ntegra.
3 RESULTADOS E DISCUSSES Etapas do processamento dos artigos Limpeza prvia, pr-lavagem ou descontaminao
Esta etapa objetiva reduzir a sujidade, a carga microbiana e
as substncias pirognicas presentes nos artigos. utilizada para reduzir a exposio ocupacional a material
potencialmente contaminado.
3 RESULTADOS E DISCUSSES Limpeza mecnica ou manual
A limpeza do material fundamental para qualquer
processo de desinfeco e esterilizao. Desinfeco
O processo de desinfeco se diferencia da esterilizao
por no ser capaz de destruir todas as formas de microorganismos.
3 RESULTADOS E DISCUSSES Acondicionamento e Identificao
O acondicionamento do artigo feito na rea de preparo de
materiais da CME.
Compete ao enfermeiro da Unidade de Sade fazer o
levantamento do gasto dirio de material pelas unidades de servio, e elaborar o controle interno de artigos a serem esterilizados.
3 RESULTADOS E DISCUSSES Esterilizao
o mtodo capaz de eliminar todas as formas de vida
microbiana, ou seja, bactrias na forma vegetativa eesporulada, fungos e vrus, mediante aplicao de agentes fsicos (estufa e autoclave), qumicos e gasosos (xido de
etileno).
3 RESULTADOS E DISCUSSES Armazenamento
O local de armazenamento deve ser limpo e organizado
semanalmente, sendo verificados sinais de infiltrao, presena de insetos, retirando-se os pacotes danificados, com sinais de umidade, prazo de validade da esterilizao
vencido etc.
4 CONSIDERAES FINAISAtravs deste estudo foi possvel perceber que h vrios meios de se evitar contaminaes e infeces, basta que se preste ateno ao tipo de artigo ou superfcie a ser processada e o tipo de produto a ser utilizado. O
enfermeiro tem papel fundamental nesse processo.
4 CONSIDERAES FINAISEntender o processamento de limpeza, descontaminao,desinfeco e esterilizao, e quais os mtodos indicados para cada uso e processamento evita problemas futuros e indesejveis, alm de gastos desnecessrios e perda de tempo.
REFERNCIAS ASSAD, Carla. Manual de higienizao de estabelecimentos de sade e gesto de seus resduos. Rio de Janeiro: IBAM/COMLURB, 2001. BRASIL. Ministrio da Sade. Processamento de artigos e superfcies em estabelecimentos de sade. Braslia, 1994. Disponvel em: www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/processamento_artigos.pdf. Acesso em: 28 Fev 2012. SO PAULO. Secretaria Municipal de Sade. Protocolo de Processamento de Artigos e Superfcies nas Unidades de Sade Ribeiro Preto-SP. So Paulo, 2007. Disponvel em: http://www.sbrafh.org.br/biblioteca/processamento%20de%20 artigos%20e% 20superficies%20SMS%20RP%202007.pdf. Acesso em: 29 Fev 2012.