11
1 - Mário Cunha Faculdade de Ciências do Porto PREVISÃO QUANTITATIVA DE VINDIMAS Mestrado em Viticultura e Enologia ISA, FCUP e EVN Mário Cunha FCUP SUMÁRIO CONCEPTUALIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO MÉTODOS DE PREVISÃO RESULTADOS DAS PREVISÕES EM PORTUGAL Situação tipo (ecológicas /tecnológicas) Resultados regionais SINTESE POSSÍVEL Operacionalidade Precocidade Fiabilidade Custos “ÁREA EM PRODUÇÃO” Dimensão, agro-ecológicas e tecnológicas “MET ODOLOGIA” Operacionalidade; Fiabilidade, Precocidade e Custo “FUNCIONALIDADE Utilidade; Relevância PREVISÃO DE COLHEITAS CONCEPTUALIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO Mário Cunha FCUP ÁREA EM PRODUÇÃO: Condições agro-ecológicas Lisboa RVV RDD Dão Bairrada Alentejo Algarve T.Sado Ribatejo Estremadura Período sem geadas 3 a 11 meses Lisboa RVV RDD Dão Bairrada Alentejo Algarve T.Sado Ribatejo Estremadura ET real 400 a 800 mm Lisboa RVV RDD Dão Bairrada Alentejo Algarve T.Sado Ribatejo Estremadura Solos Mário Cunha FCUP Variabilidade Regional - edafo-climáticas Lisboa RVV RDD Dão Bairrada Alentejo Algarve T.Sado Ribatejo Estremadura Precipitação 400 a 2800 mm

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1

- Mário Cunha Faculdade de Ciências do Porto

PREVISÃO QUANTITATIVA DE VINDIMAS

Mestrado em Viticultura e EnologiaISA, FCUP e EVN

Mário Cunha FCUP

SUMÁRIO

CONCEPTUALIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO

MÉTODOS DE PREVISÃO

RESULTADOS DAS PREVISÕES EM PORTUGAL• Situação tipo (ecológicas /tecnológicas)• Resultados regionais

SINTESE POSSÍVEL• Operacionalidade• Precocidade• Fiabilidade• Custos

“ÁREA EM PRODUÇÃO”Dimensão, agro-ecológicas e tecnológicas

“METODOLOGIA”

Operacionalidade; Fiabilidade, Precocidade

e Custo

“FUNCIO

NALID

ADE”

Utilid

ade;

Rele

vânc

iaPREVISÃO DE COLHEITAS

CONCEPTUALIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO

Mário Cunha FCUP

ÁREA EM PRODUÇÃO:Condições agro-ecológicas

Lis

boa

RVV

RDD

Dão

Bairrada

Ale

ntej

o

Algarve

T.S

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Rib

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Estre

mad

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Período sem geadas

3 a 11 meses

Lis

boa

RVV

RDD

Dão

Bairrada

Ale

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Algarve

T.S

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Estre

mad

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ET real400 a 800 mm

Lis

boa

RVV

RDD

Dão

Bairrada

Ale

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Algarve

T.S

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Rib

atej

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Estre

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Solos

Mário Cunha FCUP

Variabilidade Regional

- edafo-climáticas

Lis

boa

RVV

RDD

Dão

Bairrada

Ale

ntej

o

Algarve

T.S

ado

Rib

atej

o

Estre

mad

ura

Precipitação400 a 2800 mm

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2

UTILIDADE DAS PREVISÕES EM VITICULTURA

COMÉRCIO- Compra de uvas- Gestão de stoks- Campanhas de

Promoção

PRODUÇÃO- Argumentos negociais- Planeamento do trabalho- Decisões tecnológicas

INSTITUCIONAL-R.D.D.- Rendimento aut.- Policiamento

Utilidade MULTIPLA

INSTABILIDADE DAS PRODUÇÕES

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

61 63 65 67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97

ANO

Prod

ução

de

vinh

o (h

l x 1

000)

AFRICA DO SUL

PORTUGAL

Relevância

METODOLOGIA

Mário Cunha FCUP

1- ESTATISTICAS

• Inquéritos

• Análise de séries de produção

2 “MODELOS CLIMÁTICOS”

3- COMPONENTES DO RENDIMENTO• Parcelas de referência• Análise polínica atmosférica4- EM FASE DE ESTUDO• Detecção remota• Pesagem não destrutiva da produção

Tipologia dos modelos de previsão:2- MODELOS CLIMÁTICOS

Local: ChampagneCastas: Pinot noir, Pinot meunier e ChardonnayPrevisão: 10 JulhoDescritores: temperatura, precipitação e insolação

Ex: Gerbier e Remois (1977)

Ren

dim

ento

(ton

/ha)

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3

2- MODELOS CLIMÁTICOS

Local: Alsácia

Castas: Riesling, Pinot blanc e Gewurztraminer

Previsão: 30 Junho

Ex: Pofique 19812- MODELOS CLIMÁTICOS

Autores Previsão Resultados N.º Anos Local

Gerbier e Remois (1977)

Julho Regionais por casta: Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonay

62/75 (14) Champagne

Cour e Van Campo (1980)

Após floração Regionais 60/79 (20) Dep. Hérault

Terraza (1981) Após floração Regionais 60/79 (20) Reg. Meridionais

Pofique (1981) Junho Parc. Experimentais: Riesling, Pinot Blanc, Gewurztraminer, Sylvaner, Muscats

58/78 (15) Alsácia (colmar)

Fritz (1981) Vingamento Regionais 61/80 (20) Gironde

Besselat (1987) Após floração Regionais 70/85 (15) Gironde

Besselat (1990) Após floração Regionais 60/88 (28) Cognac

Baugnet (1991) Após floração Sub-região Muscadet 1967/89 Loire-Atlantique

2- MODELOS CLIMÁTICOSSíntese

OPERACIONALIDADE

• histórico de descritores disponíveis

• com reprodutibilidade metodológica

• existe informação de outras culturas

CUSTOS

• descritores não são específicos para a previsão (fenologia/meteo…)

• baixo custos dos descritores e da amostragem

PRECOCIDADE vs FIABILIDADE

• grande precocidade

• várias aproximações ao longo do ciclo (↓ custos dos descritores)

• não existem modelos validados para a vinha

APTIDÃO: grandes áreas

METODOLOGIA3- Componentes do rendimento

- Estimativa dos comp. do rendimento• amostragem de parcelas

• ano n => FGL (microscópio)• ano n+1 => comp. visíveis

• análise polínica atmosférica

PRDregional = área em produção x qtd uvas x RIT

(L) (ha) (kg.ha -1) (L.kg -1)

- cadastro• rigor• actualização• disponibilidade

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4

Mário Cunha FCUP

Corte de 1 gomo

3- COMPONENTES DO RENDIMENTO- Fertilidade dos gomos latentes (ano n)

3- COMPONENTES DO RENDIMENTO- Fertilidade dos gomos latentesLocal: Austrália; Castas: Sultanina

May 1961

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

1952-53 1953-54 1954-55 1955-56 1956-57 1957-58 1958-59 1959-60

Prod

ução

uva

s (to

n/ha

)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Fert

ilida

de d

os g

omos

late

ntes

(%)

Previsão Prd. Declarada FGL

Míldio Geadas, Chuva na vindima

“frios”Chuva na vindima

Poda severa

Geadas antracnose

“calor”

Calor e desavinho

-7%

0%

-12%-59% 7%

-23%0% -36%

NºCACHOS/ ÁREA

Cachos separados - Vingamento

NºFlores/inflores.

Inflo. visíveis - floração

NºInflor./área.

MeteoPragas e doenças

3- COMPONENTES DO RENDIMENTO

Peso dos bagos

Maturação-vindimaF-V

bagos/flores RITx x x x

Condições pré-florais Conditions pós-floral

Mário Cunha FCUP

AMOSTRAGEM DE PARCELAS

P1 P3P2 P4Previsões

Componentes visíveis (n+1)

CO

MPO

NEN

TES

DO

REN

DIM

ENTO

Am

ostr

agem

de

parc

elas

Autores Previsão Resultados Amostragem N.º Anos Local

Wurgler et al (1955)

Janeiro Parc. exp.: Chasselas

Não definida 42/52 (10) Suíça

May (1961) Ano (n-1) Murray Valley Não definida 53/60 (8) Austrália

Booysen et al (1977)

Fl. + 28 dias Parc. exp.: Chenin blanc e Cinsaut.

10 cepas aleatórias 74/77 (4) Afr. do Sul

Cain e Ciancio (1978)

Fl. + 28 dias

Produção de parcelas 1000 parc. de várias

regiões 1 cepa parcela

65/77 (12)

Califórnia

Pofique e Ancel (1982)

Fl.+ 35/40 dias

Zona/Casta

10 parc./casta em 2 locais de rend representativos de cada região

81/82 (2)

Alsácia

Huglin e Schneider (1985)

Fl. + 28 dias

Zona/Casta

Divisão da região em 6 zonas; 30 parcelas/casta, 3 vid./parcela

84/89 (6)

Alsácia

Panigai e Moncomble, (1992)

Julho

Côte des Blancs, Vallée de la Marne, Grande Montagne de Reims e sub-região de l'Aube

60 parcelas

1972-...

(em utilização)

Champagne

Dumot et al. (1992)

1 mês após a floração

Distribuição das parcelas na região de acordo com a variabilidade inter-anual da produção

55 parcelas

(em utilização)

Cognac

Schneider ( 1986 e 1995)

Fl. + 28 dias

Zona/8 Casta

210 parcelas; 3 cepas parcela

88/93 (6)

Alsácia

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5

COMPONENTES DO RENDIMENTOAmostragem de parcelas

OPERACIONALIDADE

• Sem reprodutibilidade metodológica

• Requer elevado nº de anos para a validação

• Elevadas quantidades de mão-de-obra num curto período

• Dificuldade de amostragem em situações espacialmente heterogéneas

PRECOCIDADE

• >28 dias após a floração

FIABILIDADE vs CUSTOS

• Desactualização (evolução de área, encepamentos…)

• Limitações da amostragem

oPequeno número de parcelas (representatividade)

oGrande número de parcelas (custos)

APTIDÃO: parcela/exploração/casta/áreas homogéneas

NºCACHOS/ ÁREA

Previsão 3

Cachos separados - Vingamento

NºFlores/inflores.

Previsão

Inflo. Visiveis – floração

[POLEN]

NºInflor./área

MeteoPragas e doenças

COMPONENTES DO RENDIMENTO

Peso dos bagos

Maturação-vindimaF-V

Bagos/flores RITx x x x

Condições pré-florais Condições pós-florais

Mário Cunha FCUP

Modelo aeropolinico

MODELO DE PREVISÃO (AEROPOLINICO)

2 - CONDIÇÕES POSFLORAIS:

1 - CONCENTRAÇÃO POLÍNICA ATMOSFÉRICA (CPA)

C - RENDIMENTO INDUSTRIAL DE TRANSFORMAÇÃO (RIT)

A - CONDIÇÕES METEO FLORAÇÃO - VINGAMENTO (fv)

SINTESE DOS RESULTADOS EM PORTUGAL

B - ESTADO SANITÁRIO DA VINHA (ES)

.... ... ... .

1- AMOSTRAGEM VOLUMÉTRICA DA ATMOSFERACPA (grãos pólen.m-3 de ar)

.. ..... ... ... ....

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Olea sp.

Vitissp.

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B/C A

.... ... ... ..... ... ... ..... ... ... .

.... ... ... .

Polinometro tipo Cour

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6

Análise labo. 1- extration

Dissolução dos FiltrosÁc. Sulfúrico (1 h)

Destruição das partículassiliciosas

Ác. Fluorídrico 70% (12h)

Solubilização da sílicacoloidal e fluoretosÁc. Clorídrico 20%

Desidratação do sedimentoÁc. Acético

AcetóliseAnidrido Acético e

Ác. Sulfúrico

Eliminação de partículasorgânicasKOH 10%

Quantificação do volume do sedimento

Montagem das lâminas e contagem microscópica

– DOSAGEM POLINICA DA ATMOSFERA

2- Comptage du pollen au Microscope

Grãos de pólen de Vitis vinifera Grãos de pólen de Vitis vinifera

Vitis

Vitis

– DOSAGEM POLINICA ATMOSFÉRICA

PORTUGAL – REDE ACTUAL

INS

T. B

OT

ÂN

I CO

FA

C.

CIÊ

NC

IAS

DA

U.P

OR

TO

1

VISEU

VILA REAL

VIANA

BRAGA Postes de captation pollínique:Legenda

Laboratório de aeropalinologia

após 1998Anteriores a 1998

10 – LOCAIS DE IMPLANTAÇÃO4 – MODELOS OPERACIONAIS

• RDD (1992 a ....)

• RVV (1992 a .....)

• BAIRRADA (1990 a .....)

• DÃO (1990 a .....)

6 – IMPLANTAÇÃO RECENTE (1998)

• ARCOS DE VALDEVEZ (RVV)

• BRAGA (RVV)

• VILA NOVA FOZ COA (RDD)

• ALENQUER (ESTREMADURA)

• ALMEIRIM (1999)

• REGUENGOS DE MONSARAZ

REDE NACIONAL DE POSTOS DE CAPTAÇÃO POLÍNICA

22

7

10

2

1

5+6

INS

T. B

OT

ÂN

I CO

FA

C.

CIÊ

NC

IAS

DA

U.P

OR

TO

1

VISEU

VILA REAL

VIANA

BRAGA

Postos de captação polínica:Legenda

Laboratórios de aeropalinologia

após de 1997 (PAMAF)anteriores a 1997

10 - LOCAIS DE AMOSTRAGEM

5 - MODELOS DE PREVISÃO

• RÉGUA (1992 a .....)

• AMARANTE (1992 a .....)

• BAIRRADA (1990 a ........)

• DÃO (1990 a ........)

6 - INSTALAÇÃO RECENTE (1998)

• ARCOS DE VALDEVEZ (RVV)

• BRAGA (RVV)

• VILA NOVA FOZ COA (RDD)

• ALENQUER (ESTREMADURA)

• ALMEIRIM (1999)

• REGUENGOS DE MONSARAZ

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7

A1

C1

A3

B2

G1

D1

12

8

3

5

4

7

6

fonte: IVV - DIDRP

Minho

Trás-os-Montes

Douro

Beiras

Dão

Bairrada

Ribatejo

Estremadura

Alentejo

Terras do Sado

Algarve

1

2

2a

3

3a

3b

4

5

6

7

8

FARO

BEJA

PORTALEGRE

ÉVORA

LISBOA

SANTARÉM

SETÚBAL

CASTELOBRANCO

COIMBRA

LEIRIA

PORTO

AVEIRO

GUARDA

VISEU

VILA REAL

VIANADO CASTELO

BRAGA

BRAGANÇA

VILA REAL

viseu

A2

A1

A2

B2B3

B1

C1

E1

D1

F1

G1

A2

B3B1

F1

E1

LOCAIS DE CAPTURA POLÍNICA MODELO PREVISÃO: 1) Estimação

t3210 eESβfvβIPRββRITPRD

++++= t3210 eESβfvβIPRββRITPRD

++++=

- Ataque nulo (ES = 1)

- muito desfavoráveis (fv = -1)- desfavoráveis (fv = 0)- favoráveis (fv = 1)

A - CONDIÇÕES METEO FLORAÇÃO- VINGAMENTO (fv):

PRD - PRODUÇÃO REGIONAL DE VINHO

2 - CONDIÇÕES POSFLORAIS (variáveis qualitativas):

1 - IPR - INDICE POLINICO REGIONAL

RIT - RENDIMENTO..INDUSTRIAL..DE..TRANSFORMAÇÃO

B - ESTADO SANITÁRIO DA VINHA (ES)

(estações de avisos)- Forte localizado (ES = 0,5)- Forte generalizado (ES = -1)

Variáveldependente

Variáveisindependentes

MODELAÇÃO DAS EMISSÕES POLINICASExemplo RVVerdes 1992 (fv = -1)

PPP - Período principal de polinização

IPR - Indice polínico regional

PFv - Período floração - vingamento

xi - inicio das emissões polínicas

xs - final das emissões polínicas

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

118 123 128 133 138 143 148 153 158 163 168 173 178 183Dias após1 Janeiro

CPA

(nºp

olen

sm

-3 a

r) e

Tm

ed. (

ºC)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

CPA

acu

mul

ada

e R

(mm

)

CPAPrecipitaçãoCPAacumuladaModelo Emissões PolínicasTmed. xs= 11Jun

xi= 14 Mai

IP=

27 M

ai

[ ] isi yad -=

a

PPP

IPR

PFv

20 dias

AJEV, Cunha et al, 2003

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

6 11 16 21 26 31 4-Julh 9 14 19 24 29

R (

mm

) /gr

ãos d

e pó

len

m-3

de a

r

11

13

15

17

19

21

23

25

27

29

31

33

HR

méd

ia/3

. (%

)/ T

emp.

méd

ia (º

C)

CPA PrecipitaçãoTemp. média Humidade Relativa (%)/3

(HR(%)/3) média móvel 3 pontos (Tmed.) media móvel 3 pontos

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS E EMISSÕES POLINICASREGIÃO DO DÃO - 1992

1-Jun

FecundaçãoVingamento

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8

MODELO DE PREVISÃO: 2) APLICAÇÃO

t3210 eESβfvβIPRββRITPRD

++++= t3210 eESβfvβIPRββRITPRD

++++=

1- FLORAÇÃO - Vingamento (fv):POSFLORAL

IPR - INDICE POLINICO REGIONAL

RIT - Média regional (Dados históricos)

2- ESTADO SANITÁRIO (ES)

RIT(do ano)

1a Previsão Previsão finalCorrecção da Previsão?

20 dias

Confirmação6 meses após a

colheita

+ +PRÉ FLORAL

RESULTADOS

RVV

RDD

Bairrada

Ale

ntej

o

Algarve

T.S

ado

Rib

atej

o

Estre

mad

ura

1

VISEU

VILA REAL

VIANA

BRAGARVV

RDD

Bairrada

Ale

ntej

o

Algarve

T.S

ado

Rib

atej

o

Estre

mad

ura

EVAPOTRANSP. REGIONS RESULTADOS REGIONAIS (anuais):

1) VINHOS VERDES (RVV)(1992 a 2001)

2) BAIRRADA(1991 a 2004)

stress hidrique et thermiqueposfloral MODERÉ et

variable

Tipologia das situações regionais

Forte reestruturation duvignoble

4) ALENTEJO(1998 a 2004)

stress hidriq. e therm. posfloralFORTE tous les années

3) RDD(1992 a 2003)

RESULTADOS GERAIS (plurianuais):

•Dão

•Arcos de Valdevez•Braga•Estremadura•Ribatejo•Vila Nova Foz Côa

PRESENTATION DES RESULTATS

2) VINHOS VERDES (RVV)

I Groupe

stress hydrique et thermique posfloral MODERÉ et variable

Typologie des modèles de prevision

teESfvIPRRITPRD

++++= 3210 ββββ teESfvIPRRITPRD

++++= 3210 ββββ

1) BAIRRADA

teESfvIPRRITPRD

++++= 3210 ββββ teESfvIPRRITPRD

++++= 3210 ββββ

PRESENTATION DES RESULTS

2) ALENTEJO (forte reestruturation)

II Groupe

Typologie des modèles de prevision

teESfvIPRRITPRD

++++= 3210 ββββ teESfvIPRRITPRD

++++= 3210 ββββ

1) RDD

teESfvIPRRITPRD

++++= 3210 ββββ teESfvIPRRITPRD

++++= 3210 ββββ

stress hidriq. e thermiq. posfloral FORTE tous les années

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9

MODÈLE DE PREVISIONRDD

800

1 000

1 100

1 300

1 500

1 700

1 900

2 100

2 300

100 200 300 400 500 600 700qtd. Polén. m -3 PPP

Prd

regi

onal

cor

rigid

a (k

g x

1000

)

98

95

93 9497

96

99

92

CPA

± 160 x103 pipas

Prev

isão

200

5

2001Max

Min

2000

2003

2002

PRDcorr = 2,3.10-3CPA2 + 180,8fv + 1177,6

R2= 0,99***; n = 8; S.E = 61,9

DESVIOS ENTRE PRODUÇÃO DECLARADA E PREVISÃO

REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

QTD

700

1.000

1.300

1.600

1.900

2.200

2.500

92 93 94 95 96 97 98 99 2000

Produção declarada

Produção ajustada

-1,6%

2,3%

-5,1%

kg x 1 000

7,4%

-3,7%1,2%

-1,9%

0,8%

ANO

1160 - 1690

700

800

900

1.000

1.100

1.200

1.300

1.400

1.500

1.600

1.700

1.800

1.900

2.000

92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001

Produção realPrevisão

-1.6%

2.3%

-5.1%

hl x 1 000

7.4%

-3.7%1.2%

-1.9%

0.8%

>?

2%

Serie de estimação (n = 8) Previsão

EVOLUÇÃO DA PRODU(ÇÃO)TIVIDADE

Máximo e mínimo(1989 a 2003)

1995 a 2003 aumento da área de vinha 8000 ha (42%):-50% nos 3 últimos anos

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Prod

ução

de

vinh

o (h

l x 1

000)

Prod

utiv

idad

e (h

l.ha-1

x 1

0-1)

10

12

14

16

18

20

22

Áre

a de

vin

ha (h

a x

1000

)

Produção de vinhoProdutividadeÁrea de vinha

Região do Alentejo

MODELO DE PREVISÃOALENTEJO (1998 – 2004)

2004 (1)

1998 (-1)

2002 (-1)2001 (1)

2000 (1)

1999 (1)

2003 (1)

PRD/WYP = -3122.2 + 549.3 Ln(RPI) + 94.4 Fs(t-test) (-11.3***) (13.9***) (5.0**)R2 = 0.99, p<0.000; n = 6; SE = 44.1

0

200

400

600

800

1 000

1 200

400 600 800 1 000 1 200 1 400 1 600 1 800 2 000

RPI [Ln (grains pollen.10-4.m-2.MPP-1)]

PR

D/W

YP

(Kg

x 10

00)

Fs = 1

Fs = -1

Fs = 0

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10

DESVIOS PRODUÇÃO vs PREVISIONALENTEJO 1998 a 2004

-5.5%

1.1%

1.7%

2.4%

2.6%

3.9%

-5.9%

100

300

500

700

900

1 100

1 300

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Cropping season

PR

D/W

YP

(Kg

x 10

00)

Adjusted productionReal production

External data

SINTHESE DES RESULTATS DES PREVISIONS(RVV + Bairrada + Dão + Douro + Alentejo...)

Écart moyenne = 5%;

PO

RC

EN

TA

GE

S D

E C

AS

(%

)

CLASSE DES ÉCART (%)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

<5% 5 - <10% 10 - <15% >15%

Total (n = 88)

6

73

15

6

VARIANCIA EXPLICADA POR CADA VARIÁVEL

Var

ianc

iaex

plic

ada

(R2

%)

64

67

70

73

76

79

82

85

88

91

94

97

100

Bairrada

89%

97%

4%5%

Bairrada

Mário Cunha FCUP

4%

99%

69%

19%

Vinhos Verdes

RVV

7%

Stress hídrico

POLENFLORAÇÃO

VINGAMENTOESTADO

SANITÁRIORIT

Alentejo

93%

99%

Alentejo

RDD

99%

4%95%1 a 2%RDD

Fonte: AD das regiões

Període CvREGION anné %

RVV 1986 - 2002 13,1

Alentejo 2,5

50,3

19,7

InterConf.

L.(1000kg-1)

652

752 +

+

1986 - 2003

Bilan hydrique potenciel (1975-1988)

RENDEMENT INDUSTRIEL DE TRANSFORMATION (RIT)VARIABILITÉ INTER-ANNUELLE

PRECIPITAÇÃO400 a 2800 mm

Pos floral

-140-120-100

-80-60-40-20

020406080

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Agt Set Out Nov Dez

ETP

- R (m

m)

8º decil RVV 2º decil Évora 8º decil Évora 2º decil RVV

Pré floral Vendange

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11

REGIÕES QUENTES E SECAS

•Stress hídrico pós-floral

•Doenças no período pré floral

REGIÕES MAIS FRESCAS E HÚMIDAS

• Stress hídrico pós-floral moderado

• mas grandes variações inter-anuais.

•Doenças no período pré e pós floral

CONCLUSÕES ADAPTABILIDADEIMPORTÂNCIA RELATIVA:

LEN

VIN

GA

.

DO

EN

ÇA

S

RIT

+

- +

-

+

-

Desvios:

- médios 5%

- máximo Bai. 1993

- RDD 2000?

Fiabilidade

PRECOCIDADE FIABILIDADE

CUSTOS

OPERACIONALIDADE

Menores custos?

• estrutura laboratorial

• outras aplicações

• Facilidade de amostragem

• Adaptabilidade

• Actualização permanente

• 3 a 4 meses antes da vindima

• 9 meses antes da produção declarada

UTILIZADORES

CONCLUSÕES

PRINCIPAIS INSUFICIÊNCIAS

Previsão do RIT

Erros técnicos einstrumentais

Previsão vocacionada para

grandes áreas

Dados estatísticos

Condições meteorológicas

durante a vindima