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1 - INTRODUÇÃO Um dos princípios do Estado de Democrático de Direito é a descentralização e desconcentração do poder economico, factor este que o nosso país caminha de forma irreversível, com a aprovação da Constituição da República. Fruto deste desiderato urge dotar a sociedade, os órgãos e instituições que a compõem de instrumentos, ferramentas capazes para que estes possam realmente, realizar as suas tarefas com vista a servir os interesses públicos. O desenvolvimento faz-se com os homens com as instituições mas também com as regras, proforma a modelar os comportamentos, as condutas, bem como o cumprimento do dever seja a bandeira de cada um dos servidores públicos. Não obstante o país ainda não deter o número de quadros suficientes para acompanhar com profundidade e eficácia o quadro das reformas que se pretendem empreender na administração pública, por forma atingir o mais rápido possível os objectivos preconizados pelo Executivo. Nos últimos vinte anos os bancos demostraram alta competitividade em varios momentos e de dediversas formas, mesmo com a implantação de planos econômicos entre 1999 e 2002, o que se verifica pelos resultados obtidos pelos mesmos e amplamente divulgados Página | 1

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1 - INTRODUÇÃO

Um dos princípios do Estado de Democrático de Direito é a descentralização e desconcentração do poder economico, factor este que o nosso país caminha de forma irreversível, com a aprovação da Constituição da República. Fruto deste desiderato urge dotar a sociedade, os órgãos e instituições que a compõem de instrumentos, ferramentas capazes para que estes possam realmente, realizar as suas tarefas com vista a servir os interesses públicos.

O desenvolvimento faz-se com os homens com as instituições mas também com as regras, proforma a modelar os comportamentos, as condutas, bem como o cumprimento do dever seja a bandeira de cada um dos servidores públicos. Não obstante o país ainda não deter o número de quadros suficientes para acompanhar com profundidade e eficácia o quadro das reformas que se pretendem empreender na administração pública, por forma atingir o mais rápido possível os objectivos preconizados pelo Executivo.

Nos últimos vinte anos os bancos demostraram alta competitividade em varios momentos e de dediversas formas, mesmo com a implantação de planos econômicos entre 1999 e 2002, o que se verifica pelos resultados obtidos pelos mesmos e amplamente divulgados

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1.1 - OBJETIVOS

1.1.2 – GERALOs bancos comerciais buscam o aumento de sua base de clientes para diluição de

seus custos fixos bem como um processo de fidelizar seus clientes,- os atuais, os conquistados da concorrência e os novos clientes que entram a cada ano nesse mercado otimizando os resultados e o retorno do capital investido

1.1.3 – ESPECIFICOSO fato dos bancos apresentarem ultimamente lucros elevados deixa a impressão

geral que tais instituições chegam a esses resultados apenas através da aplicação de altas taxas de juros sobre os empréstimos concedidos aos seus clientes. Na verdade, os bancos chegaram a esses resultados através da competitividade de suas estratégias de atuação, como será visto nesse trabalho.

1.2.2 - JUSTIFICATIVA

Nota-se tanto no mercado bancário como em outros mercados, uma forte competição entre as diversas empresas participantes do mesmo. De acordo com Vale (1992), as empresas competem deforma acirrada em vários níveis, sempre procurando não só as áreas de influência, como também suas vantagens comparativas e maiores fatias de mercado. Em busca de escala, os bancos fizeram fusões,associações, incorporações e tercerizaram atividades fora do seu core business. Na busca de competitividade,inclui-se também a crescente utilização de inovações tecnológicas e financeiras como diferenciais na disputa por clientes. Para Porter (1986), qualquer segmento econômico deve compreender suas forças competitivas e as estratégias que podem levar ao sucesso. citaremos cinco forças competitivas:

1) Concorrentes;2) Ingressantes;3) Fornecedores;4) Compradores;5) Substitutos

1.3 - PÚBLICO-ALVO

Alunos, Estudantes, Docentes, Académicos, Políticos, em suma toda sociedade.

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1.4 - METODOLOGIA DE PESQUISA

A pesquisa de campo foi feita através de entrevistas com os profissionais, onde os mesmosresponderam à pergunta: Quais fatores fazem seu banco ter competitividade? Após as respostas e para não influenciar os entrevistados, os mesmos receberam um formulário com os 25 fatores estudados.No formulário o entrevistado avaliou a importância e a prioridade de cada fator, identificadoou não por ele.

Esta avaliação foi baseada numa escala “par”, evitando a tendência do entrevistadoem “ficar na média”, sendo: 1– nenhuma; 2– baixa; 3– média e 4– alta. Os dados resumidos da pesquisa serão apresentado na tabela mais abaixo.

a. Estudo das tecnologias de informação utilizadas pelos bancos para obtencão de novos clientes.

b. Recolha de informação sobre as ferramentas existentes nas diferentes redes bancarias como os seus requisitos para se tornar cliente dos mesmo.

c. Análise de informação existente nos relatorios de Contas dos Bancos Comercias de (2013 e 2014)

d. Definição de requisitos bem como a arquitectura de uma aplicação WEB, e a justificação da escolha, tendo em conta as vantagens da aplicação nas actividades dos utilizadores e as restrições impostas.

e. Análise do enquadramento. Macro-económico: Actividade Sistema de Gestão de Risco Branqueamento de capitais e financiamento do Terrorismo Análise Financeira Desmonstrações Financeiras e Notas

2.1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para entender melhor sobre competitividade nas redes Bancaruias iremos abordar factores de competividade nomeadamente:

Agilidade, Número de Agencia, Clima Organizacional, Comodidade, Correspondentes Bancarios, Custo, Escala Fidelização de Clintes Flexibilidade,

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Imagem Inovação Economia Lucros Nivel de estresse dos Funcionarios Marketing Qualidade Relacionamento Remuneração Responsabilidade Social, Segmentação Segurança Tecnológia Tercerização Trabalho em Equipe Treinamento de Funcionarios

2.1.1 – AGILIDADE NO BANCO BIC COMO FATOR DE COMPETIÇÃO

Refere-se à rapidez com que um banco reage às mudanças do mercado, a um ataque da concorrência,às oportunidades ou às solicitações dos clientes. Johnson (2001) cita que quando estamos atentos e notamos cedo as pequenas mudanças, isso ajuda a adaptar-se com vantagens às maiores mudanças que ocorrerão. Para Porter (1986) a agilidade de atuação no mercado é um diferencial competitivo , desta forma usaremos o mesmo como fator de medição de competição no trabalho.

2.1.2 – CRESCIMENTO DO NÚMERO DE ANGÉNCIA NO BANCO BIC COMO FATOR DE COMPETIÇÃO

A distribuição de agencias bancárias, está relacionada com a distribuição da rede de agências ou pontos de atendimento de um banco pelo território nacional, ou seja, a presença física da instituição na maior parte possível do país, bem como nos pontos estratégicos onde se encontram novas possibilidades de negócios a serem exploradas. Hoje o banco Bic conta com mais de 800.000 mil clientes , em Luanda conta com 121 unidades comerciais, (Bengo com 1 agencia), (Benguela 16 agências), (Bie 4 agências),( Cabinda 4 agências), (Cunene 4 agências), (Huambo 8 agências), (Huila 15 agências), (K. Kubango 1 agências), (Kwanza Norte 5 agências), (Kwanza Sul 10 agências), (Lunda Norte 5 agências),(Lunda Sul 4 agências), (Zaire 2 agências).

Assim, quanto maior o número de agências, o número de pontos de atendimento de uma instituição financeira, bem como sua distribuição, maior é sua rede,ou seja, maior a sua chance de fazer negócios em regiões diferentes do país. A tecnologia,segundo Costabile (2000) é a grande responsável pela maior rede dos bancos, pois permite o atendimento ao cliente através de canais alternativos dispersos pelos mais diversos pontos do país e até mesmo em sua casa ou em seu escritório.

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2.1.3 - CLIMA ORGANIZACIONAL NO BANCO BIC COMO FATOR DE COMPETIÇÃO

Davis & Newstrom (1998) citam que o comportamento organizacional integra quatro elementos:pessoas, estrutura, tecnologia e ambiente. Isso envolve conceitos fundamentais sobre a natureza das pessoas e das organizações, ou seja, como os colaboradores estão preparados para o desempenho de suas funções, seu crescimento e desenvolvimento para atingirem níveis mais altos de competência, criatividade e realização, face à importância de serem os recursos centrais em qualquer organização e qualquer sociedade. Então, o comportamento organizacional deve criar produtividade nas organizações.

Aí se inclui conhecimento, habilidade, atitude, motivação. A motivação faz, segundo Davis & Newstrom (1998), o colaborador adquirir capacidade. É importante, para todo esse processo ocorrer de forma normal, que as empresas gerem condições que motivem os colaboradores a um melhor desempenho, ou seja, criem um clima organizacional que facilite o trabalho para alcançar os resultados pretendidos. Esse clima também reflete a capacidade da empresa de atração e retenção de funcionários competentes que contribuam com os resultados desejados.

2.2 –COMODIDADE NO BANCO BIC COMO FATOR DE COMPETIÇÃO

Um dos princípios básicos para se aumentar as vendas é dar aos clientes condições de economizar tempo e energia, segundo Berry et al (2001). Os clientes atuais dos bancos, comercias conforme demostraremos no quadro a Baixo1,são mais exigentes, mais informados, desejam ir menos às agências, são preocupados com a qualidade e custo, além de serem mais independentes e questionadores.

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Acesso: facilidade de acesso a uma agência, a um caixa eletrônico, a uma central de atendimento ou ao banco via internet;

Procura: embora muitos clientes saibam o que desejam, muitas vezes só decidem a compra em função do atendimento;

Posse: facilidade de ter o serviço ou produto desejado; no caso dos bancos, o atendimento ágil,gentil e eficiente fornecido pelos gerentes;

Transações:

facilidade de obtenção de informações na agência sem filas, em pagamentos comcartões de saques onde o sistema esteja sempre funcionando e alternativas de horário para realizarum serviço qualquer.

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2.3 – CORRESPONDENTE BANCÁRIOS

Representam uma conveniência de acesso à população. Através de regulamentação do BancoCentral, os correspondentes bancários ou agências alternativas passaram a ser uma nova forma deexpansão para os bancos, principalmente os de varejo que buscam maior capilaridade com novos pontos-de-venda, visando atingir uma parte da população ainda sem acesso aos serviços bancários e permitirum crescimento geográfico com menores custos de instalação

O compartilhamento entre bancos, agências de correios, supermercados e farmácias, Restaurantes são exemplos de correspondentes bancários. A grande vantagem para a instalação de correspondentes bancários é seu baixo custo comparado a uma agência tradicional, cerca de 8% do investimento total, conforme emis (2012).

Atabela 2 mostra a evolução do número de correspondentes bancários no período de 3 anos.

RTÕES MULTICAIXA  2013

 2014

 Ago-15

 Base de Dados de Cartões Cartões Válidos

 3.377.798

 4.687.951

 4.753.543

 Cartões Vivos

 2.462.174

 3.165.008

 3.310.940

 Movimento de Transacções Transacções em Caixas Automáticos (CA's)

 134.512.402

 170.970.382

 128.725.651

 Transacções em TPA’s

 25.844.638

 41.022.181

 36.151.025

      Levantamentos em CA’s  (valores em kz)

  

747.095.145.200,00

  

976.659.140.600,00

  

691.423.130.900,00

    Valor de Compras em TPA’s (valores em kz)

 249.703.956.438

,92

 448.718.989.037

,34

 366.440.459.811

,69

Rede de Terminais

Rede de Terminais  2.334

 2.627

 2.716

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Terminais Pagamento Automático

 31.716

 47.076

 57.669

3 – PROTOCOLOS DE PAGINAS WEB

Um protocolo é um método standard que permite a comunicação entre processos (que se executam eventualmente em diferentes máquinas), isto é, um conjunto de regras e procedimentos a respeitar para emitir e receber dados numa rede. Existem vários, de acordo com o que se espera da comunicação. Certos protocolos, por exemplo, serão especializados na troca de ficheiros (o FTP), outros poderão servir para gerir simplesmente o estado da transmissão e os erros (é o caso do protocolo ICMP),…

Na Internet, os protocolos utilizados fazem parte de uma sequência de protocolos, quer dizer, de um conjunto de protocolos. Esta sequência de protocolos chama-se TCP/IP. Esta contém, designadamente, os seguintes protocolos:

HTTP , FTP, ARP, ICMP, IP, TCP, UDP, SMTP, Telnet, NNTP

3.1 - PROTOCOLOS ORIENTADOS E NÃO ORIENTADOS HÁ CONEXÃO

Classificam-se geralmente os protocolos em duas categorias, de acordo com o nível de controlo dos dados que se deseja:

Os protocolos orientados param a conexão: Trata-se dos protocolos que operam um controlo de transmissão dos dados durante uma comunicação estabelecida entre duas máquinas. Em tal esquema, a máquina receptora envia avisos de recepção aquando da comunicação, assim a máquina emissora é fiadora da validade dos dados que envia. Os dados são assim enviados sob a forma de fluxo. O TCP é um protocolo orientado para a conexão

Os protocolos não orientados há conexão: Trata-se de um modo de comunicação no qual a máquina emissora envia dados sem prevenir a máquina receptora, e a máquina receptora recebe os dados sem avisos de recepção à primeira. Os dados são assim enviados sob a forma de blocos (data gramas). O UDP é um protocolo não orientado para a conexão

3.2 - PROTOCOLO E APLICAÇÃO

Um protocolo define unicamente a maneira pela qual as máquinas devem comunicar, quer dizer, a forma e a sequência dos dados a trocar. Um protocolo não define,

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em contrapartida, a maneira de programar um software de tal maneira a que seja compatível com o protocolo. Chama-se assim implementação à tradução de um protocolo em linguagem de programação.

As especificações dos protocolos nunca são exaustivas, assim é habitual que as aplicações sejam objecto de uma certa interpretação das especificações, oque conduz às vezes às especificidades de certas aplicações ou, pior ainda, há incompatibilidades ou falhas de segurança

3.3 - Protocolo HTTP

Hyper Text Transfer Protocol é o protocolo usado na World Wide Web para a distribuição e recuperação de informação. A troca de informações entre um browser e um servidor Web é toda feita através desse protocolo, que foi criado especificamente para a World Wide Web.

O protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) é o protocolo mais utilizado na Internet desde 1990. A versão 0.9 destinava-se unicamente a transferir dados na Internet (em especial páginas Web escritas em HTML). A versão 1.0 do protocolo (a mais utilizada) permite doravante transferir mensagens com cabeçalhos que descrevem o conteúdo da mensagem utilizando uma codificação de tipo MIMO.

O objectivo do protocolo HTTP é permitir uma transferência de ficheiros (essencialmente no formato HTML) localizados graças a uma cadeia de caracteres chamada URL entre um navegador (o cliente) e um servidor Web (chamado de resto httpd nas máquinas UNIX).

Comunicação entre navegador e servidor

A comunicação entre o navegador e o servidor faz-se em dois tempos:

O navegador efectua um pedido HTTP

O servidor trata o pedido e seguidamente envia uma resposta HTTP

Na realidade, a comunicação efectua-se em mais tempo se considerarmos o tratamento do pedido pelo servidor.

Um script CGI (Como Gateway Interface, significa interface de passarela comum) é um programa executado pelo servidor web (diz-se geralmente «lado do servidor"), que permite enviar ao navegador do internauta um código HTML criado automaticamente pelo

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servidor (baseado, por exemplo, em outra aplicação, tal como um sistema de gestão de banco de dados, de onde se origina a denominação de passarela).

Um dos principais interesses de uso de CGI é a possibilidade de fornecer páginas dinâmicas, quer dizer páginas personalizadas de acordo com a escolha de digitação do usuário. A aplicação mais frequente desta técnica repousa na utilização de formulários HTML que permitem ao usuário escolher ou digitar dados, depois de clicar sobre um botão do formulário, enviando então os dados do formulário em parâmetro do script CGI.

Quando uma solicitação é enviada ao servidor, este examina a extensão do arquivo para determinar a acção que ele vai efectuar. Assim, por exemplo:

No caso de um ]http://pt.kioskea.net/contents/html/htmlintro.php3 arquivo HTML] (extensão .htm ou .html) : o servidor vai gerar cabeçalhos de resposta http que vai enviar ao navegador solicitando um arquivo, depois enviar o arquivo HTML.

3.4 - Protocolo TCP

O TCP (que significa Transmissão Controlo Protocolo, em português: Protocolo de Controle de Transmissão) é um dos principais protocolos da camada de transporte do modelo TCP/IP. Ele permite, a nível das aplicações, gerir os dados em proveniência da ou com destino à camada inferior do modelo ou seja, o protocolo IP. Quando os dados são fornecidos ao protocolo IP, este encapsula-os em data gramas IP, fixando o campo protocolo em 6 (para saber que o protocolo ascendente é o TCP... O TCP é um protocolo orientado para a conexão, isto é, ele permite a duas máquinas comunicantes, controlar o estado da transmissão.

As principais características do protocolo TCP são:

TCP entrega ordenadamente os data gramas provenientes do protocolo IP

TCP verifica a onda de dados para evitar uma saturação da rede

TCP formata os dados em segmentos de comprimento variável para "entregá-los" ao protocolo IP

TCP permite o multiplex dos dados, quer dizer, faz circular, simultaneamente, as informações que provêem de fontes (aplicações, por exemplo) distintas numa mesma linha

TCP permite a início e o fim de uma comunicação de maneira educada.

Graças ao protocolo TCP, as aplicações podem comunicar de forma segura (graças ao sistema de avisos de recepção do protocolo TCP), independentemente das camadas inferiores. Isto significa que os roteadores (que trabalham na camada Internet) têm como único papel o encaminhamento dos dados sob a forma de data gramas, sem se preocuparem

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com o controle dos dados, porque este é realizado pela camada de transporte (mais concretamente pelo protocolo TCP).

Durante uma comunicação através do protocolo TCP, as duas máquinas devem estabelecer uma conexão. A máquina emissora (a que pede a conexão) chama-se cliente, enquanto a máquina receptora se chama servidor. Diz-se então que estamos num ambiente Cliente-Servidor. As máquinas em tal ambiente comunicam em modo ligado, ou seja, que a comunicação é feita nos dois sentidos .Para permitir o bom desenrolar da comunicação e de todos os controles que a acompanham, os dados são encapsulados, isto é, juntamos ao pacote de dados um cabeçalho que vai sincronizar as transmissões e assegurar a sua recepção.Outra particularidade do TCP é poder controlar o débito dos dados graças à sua capacidade para emitir mensagens de dimensão variável: estas mensagens são chamadas de "segmentos".

O TCP permite ainda efectuar uma tarefa importante: multiplex/desmultiplex, quer dizer, fazer transitar numa mesma linha dados que provêem de aplicações diversas ou, em outras palavras, pôr em série informações que chegam em paralelo.

Estas operações são realizadas graças ao conceito de portas (ou sockets), ou seja, um número associado a um tipo de aplicação que, combinada com um endereço IP, determina, de maneira única, uma aplicação que roda numa dada máquina.

3.5 - PROTOCOLO IP

Na Internet, os computadores comunicam entre eles graças ao protocolo IP (Internet Protocolo), que utiliza endereços numéricos, chamados endereços IP, compostos por 4 números inteiros (4 bytes) entre 0 e 255 e notados sob a forma xxx.xxx.xxx.xxx. Por exemplo, 194.153.205.26 é um endereço IP com forma técnica .Estes endereços servem para os computadores da rede para comunicarem entre eles, assim cada computador de uma rede possui um endereço IP único nessa rede.

É o ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, substituindo o IANA, Internet Assigned Numbers Agency, desde 1998) que está encarregado de atribuir endereços IP públicos, isto é, os endereços IP dos computadores directamente ligados à rede pública de Internet

3.6 - PROTOCOLO FTP

O protocolo FTP (File Transfer Protocol) é, como o seu nome o indica, um protocolo de transferência de ficheiroA aplicação do protocolo FTP data de 1971, na mesma data em que um mecanismo de transferência de ficheiros (descrito no RFC 141) entre as máquinas do MIT (Massachussetts Institute of Technology) foi criado. Numerosos

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RFC trouxeram seguidamente melhorias ao protocolo básico, mas as maiores inovações datam de Julho de 1973. O protocolo FTP actualmente é definido pelo RFC 959 (File Transfere Protocolo (FTP) - Especificações).

O protocolo FTP define a maneira segundo a qual os dados devem ser transferidos numa rede TCP/IP.

O protocolo FTP tem como objectivos:

Permitir uma partilha de ficheiros entre máquinas distantes

Permitir uma independência dos sistemas de ficheiros das máquinas clientes e servidor

Permitir transferir dados de maneira eficaz

O protocolo FTP inscreve-se num modelo cliente-servidor, ou seja, uma máquina envia ordens (o cliente) e a outra espera pedidos para efectuar acções (o servidor).

Aquando de uma conexão FTP, dois canais de transmissão estão abertos:

Um canal para os comandos (canal de controlo)

Um canal para os dados

Assim o cliente, tal como o servidor, possui dois processos que permitem gerir estes dois tipos de informação:

O DTP (Data Transfere Processo) é o processo encarregado de estabelecer a conexão e gerir o canal de dados. O DTP do lado do servidor chama-se SERVER-DTP, o DTP lado cliente é denominado USER-DTP

O PI (Protocol Interpreter) é o intérprete de protocolo que permite comandar o DTP com a ajuda de comandos recebidos no canal de controlo. É diferente no cliente e no servidor:

o O SERVER-PI está encarregado de ouvir os comandos que provêm de uma PI no canal de controlo numa porta dada, estabelecer a conexão para o canal de controlo, receber neste os comandos FTP da GASTAR-PI, responder-lhes e pilotar o SERVER-DTP

o O USER-PI está encarregado de estabelecer a conexão com o servidor FTP, enviar os comandos FTP, receber as respostas do SERVER-PI e de controlar USER-DTP se necessário.

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“Aquando da conexão de um cliente FTP a um servidor FTP, o USER-PI inicia a conexão ao servidor de acordo com o protocolo Telnet. O cliente envia comandos FTP ao servidor, este último interpreta, pilota o seu DTP, seguidamente devolve uma resposta standard. Quando a conexão é estabelecida, o servidor-Pi dá a porta para a qual os dados serão enviados ao Cliente DTP. O cliente DTP ouve então na porta especificada os dados provenientes do servidor.

É importante observar que, sendo as portas de controlo e de dados canais separados, é possível enviar os comandos a partir de uma máquina e receber os dados a partir de outra. Assim, é por exemplo possível transferir dados entre dois servidores FTP passando por um cliente para enviar as instruções de controlo e transferindo as informações entre dois processos servidores conectados na porta certa.”

Nesta configuração, o protocolo impõe que os canais de controlo permaneçam abertos durante toda a transferência de dados. Assim, um servidor pode parar uma transmissão se o canal de controlo for cortado aquando da transmissão.

3.7 - PROTOCOLO TELNET

O protocolo Telnet é um protocolo standard de Internet que permite io interface de terminais e de aplicações através da Internet. Este protocolo fornece as regras básicas para permitir ligar um cliente (sistema composto de uma afixação e um teclado) a um intérprete de comando (do lado do servidor).

O protocolo Telnet baseia-se numa conexão TCP para enviar dados em formato ASCII codificado em 8 bits entre os quais se intercalam sequências de controlo Telnet. Fornece assim um sistema orientado para a comunicação, bidireccional (half-duplex), codificado em 8 bits fácil de aplicar.

O protocolo Telnet assenta em três conceitos fundamentais:

O paradigma do terminal rede virtual (NVT, Network Virtual Terminal);

O princípio de opções negociadas;

As regras de negociação.

Este protocolo é um protocolo básico, no qual se apoiam outros protocolos da sequência TCP/IP (FTP, SMTP, POP3,…). As especificações de Telnet não mencionam autenticação porque o Telnet está totalmente separado das aplicações

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que o utilizam (o protocolo FTP define uma sequência de autenticação acima do Telnet). Além disso, o protocolo Telnet é um protocolo de transferência de dados não seguro, o que quer dizer que os dados que veicula circulam às claras na rede (de maneira não codificada). Quando o protocolo Telnet é utilizado para ligar um hóspede distante à máquina na qual é aplicado como servidor, este protocolo é atribuído à porta 23.

Se exceptuarmos as opções e as regras de negociação associadas, as especificações do protocolo Telnet são básicas. A transmissão de dados através de Telnet consiste unicamente em transmitir os bytes no fluxo TCP (o protocolo Telnet precisa que os dados devem, por defeito - isto é, se nenhuma opção precisar o contrário- ser agrupados num tampão antes de serem enviados. Mais concretamente, isto significa que por defeito os dados são enviados linha por linha). Quando o byte 255 é transmitido, o byte seguinte deve ser interpretado como um comando. O byte 255 é assim nomeado IAC (Interpret As Command, traduza-se "interpretar como um comando). Os comandos são descritos posteriormente.

3.8 – PROTOCOLO SMTP

O correio electrónico é considerado o serviço mais utilizado na Internet. Assim, a sequência de protocolos TCP/IP oferece uma panóplia de protocolos que permitem gerir facilmente o encaminhamento do correio na rede.

O protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol, que se pode traduzir por Protocolo Simples de Transferência de Correio) é o protocolo standard que permite transferir o correio de um servidor a outro em conexão ponto a ponto.

Trata-se de um protocolo que funciona em modo conectado, encapsulado numa trama TCP/IP. O correio é entregue directamente ao servidor de correio do destinatário. O protocolo SMTP funciona graças a comandos textuais enviados ao servidor SMTP (por defeito, para a porta 25). Cada um dos comandos enviados pelo cliente (validados pela cadeia de caracteres ASCII CR/LF, equivalente a um clique na tecla ENTER) é seguido de uma resposta do servidor SMTP composta de um número e de uma mensagem descritiva.

Eis um cenário de pedido de envio de email a um servidor SMTP

Aquando da abertura da sessão SMTP, o primeiro comando a enviar é o comando HELO seguido de um espaço (notado <SP>) e o nome de domínio da sua máquina (para lhe dizer “bom dia, sou a máquina tal”), seguidamente validar por entrada (notado <CRLF>). Desde Abril de 2001, as especificações do protocolo SMTP, definidas no RFC 2821, impõem que o comando HELO seja substituído pelo comando EHLO.

O segundo comando é “MAIL FROM” seguido do endereço de correio electrónico do remetente. Se o comando for aceite, o servidor devolve a mensagem “250 OK”

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O comando seguinte é “RCPT TO: ” seguido do endereço de correio electrónico do destinatário. Se o comando for aceite, o servidor devolve a mensagem “250 OK”

AO comando DATA é a terceira etapa do envio. Anuncia o início do corpo da mensagem. Se o comando for aceite, o servidor reinicia uma mensagem intermédia numerada 354, que indica que o envio do corpo do email pode começar e considera o conjunto das linhas seguintes até ao fim da mensagem localizada por uma linha que contém unicamente um ponto. O corpo do email contém eventualmente alguns dos cabeçalhos seguinte:

o Date

o Subject

o Cc

o Bcc

o FromSe o comando for aceite, o servidor devolve a mensagem "250 OK"

Eis um exemplo de transacção entre um cliente (C) e um servidor SMTP (S) As especificações de base do protocolo SMTP exigem que todos os caracteres transmitidos sejam codificados em código ASCII de 7 bits 7 e que o oitavo bit esteja explicitamente a zero. Assim, para enviar caracteres acentuados, é necessário recorrer a algoritmos que integrem as especificações MIMO :

Base 64 para os anexos

quoted-printable (de abbréviation QP) para os caracteres especiais contidos no corpo da mensagem

É assim possível enviar um correio graças a um simples Telnet na porta 25 do servidor SMTP : telnet smtp.kioskea.net 25

4 – SERVIDOR WEB

Um servidor é um programa que provê algum tipo de serviço para outros programas, denominados clientes. A conexão entre clientes e servidores é implementada normalmente através de passagem de mensagens, por meio de uma rede, utilizando algum protocolo para codificar as requisições dos clientes e as respostas do servidor (Haddleton, 1997).

um unico servidor Web também pode ser explicado como um programa de computador que é responsável por receber requisições HTTP de clientes, que seriam os Web browser, e então enviando respostas HTTP com o conteúdo requisitado. Embora servidores Web são diferentes, todos eles compartilhar alguns aspectos comuns como HTTP, ou seja, todo

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servidor Web opera através de requisições HTTP dos clientes e responde ao cliente com respostas HTTP.

Outro aspecto comum é Logging, geralmente servidores Web têm a capacidade de fazer logs de algumas informações, isso pode ser usado para gerar estatísticas sobre o servidor. Na prática servidores Web implementam algumas funcionalidades como:

• Autenticação: mecanismo opcional para autorização de requisição do cliente.• Manipulador de páginas não estáticas como CGI, ASP, PHP, etc.• HTTPS permite conexões seguras ao servidor na porta padrão 443 ao invés da

comum que é a porta 80• Compressão de conteúdo para diminuir tamanho das mensagens• Virtual hosting que é utilizado para ter mais de um Web site usando apenas um

endereço IP.

4.1 – FORMAS DE ORGANIZAÇÃO

Um servidor Web deve estar sempre ocioso esperando para atender requisições do cliente. Nesta espera, existem alguns atrasos que são inevitáveis, como a espera pela transmissão dos dados na rede, o acesso ao disco do servidor, o escalonamento dos processos pelo sistema operacional, entre outros. O servidor, portanto, deve ser projectado de modo a atender o maior número de requisições que lhe for possível. As diversas arquitecturas apresentadas a seguir procuram justamente melhorar o nível de concorrência que é possível alcançar no servidor.

4.1.1 - SERVIDOR INTERATIVO

Nesta abordagem o servidor funciona de forma muito simples, ele é apenas um processo que fica esperando para atender a requisição, quando uma requisição é feita ele a atende completamente, e se durante isso outra requisição for feita, ela fica em uma fila aguardando o fim da primeira. Servidor Interactivo é muito ineficiente e na prática nem é utilizado.

4.1.2 - PROCESSO POR REQUISIÇÃO

Na forma de organização processo por requisição existe um processo principal “processo pai” que fica aguardando requisições em uma porta padrão, quando a requisição é feita, o processo pai cria uma cópia de si mesmo através da função fork() gerando o “processo filho então ficará responsável por atender a requisição e o “processo pai” ficará esperando por novas requisições, e se uma nova requisição for feita o “processo pai” irá repetir o processo mantendo o servidor sempre apto a receber novas requisições.

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4.1.3 – POOL DE PROCESSOS

Esta solução é baseada na anterior, a diferença é que ao invés de criar um novo processo a cada nova requisição o servidor mantém vários processos ociosos para atender as requisições, além disso um processo dispatcher fica permanentemente aguardando solicitações do cliente, quando uma solicitação do cliente é feita o dispatcher a envia para um processo ocioso atende-la. Isso melhora o atendimento pois não haverá o tempo de criação de processos quando uma nova requisição for feita.

4.1.4 - THREAD POR REQUISIÇÃO

Essa é uma solução que para cada nova requisição que chega ao servidor é criada uma nova thread responsável por atendê-la. A vantagem de usar threads é que ela consome menos recursos computacionais, e é mais fácil gerenciá-las.

De maneira geral, o uso de threads não só torna o servidor Web mais rápido, mas também permite que ele execute mais requisições concorrentemente, o que torna esta solução bastante atractiva para a construção dos servidores actuais.

4.1.5 - POOL DE THREADS

Finalmente, outra alternativa possível é a utilização de um pool de threads, que são criadas quando o servidor web é iniciado. Dessa forma, elimina-se a sobrecarga de criação de uma nova thread para cada requisição que chega ao servidor, a exemplo do caso da utilização do pool de processos, além de permitir um controle refinado do nível de multi programação utilizado.

4.2 - PERFORMANCE

Servidores Web devem conseguir atender requisições rapidamente para muitas conexões TCP/IP ao mesmo tempo. Os principais parâmetros para medir performance em servidores Web são latência e o throughput. A latência é definida como tempo gasto para completar uma requisição ou serviço. Por exemplo, na Web existe a latência da rede que é o tempo de chegada da mensagem do cliente até o servidor, tem também a latência do servidor que é o tempo de processamento da requisição e a latência do cliente que é o tempo para apresentação do resultado. O throughput é a quantidade de transacções que o servidor conclui por unidade de tempo. E necessário também considerar o número de erros por segundo, pois se ocorrer muitos erros em um curto espaço de tempo quer dizer que o servidor pode estar sobrecarregado e com isso seu desempenho tende a cair.

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4.3 - CARGA EM SERVIDORES WEB

Um servidor Web precisa definir limites de carga, pois ele pode manipular apenas um número limitado de conexões concorrentes, geralmente entre 2 e 60000 por endereço IP e o servidor pode atender apenas um certo número de conexões dependendo de sua potência computacional, tipo da requisição HTTP, o conteúdo requisitado estar em cachê ou não e os limites de hardware e de software onde o sistema operacional está trabalhando.

O servidor pode ficar carregado a qualquer momento devido a muita requisição feita ao servidor ao mesmo tempo, ataques criminosos como DDoS, usuários com conexão lenta fazendo requisições ao Servidor, servidor parcialmente indisponível por motivo de actualização ou manutenção, etc.

Um servidor quando está sobrecarregado responde a requisições com muito atraso, recusa conexões TCP antes de enviar qualquer conteúdo ao cliente e em alguns casos enviar apenas parte da solicitação do cliente Existem algumas técnicas para evitar sobrecarga em servidores Web entre elas estão:

Através de firewalls para evitar IP que sejam de um padrão indesejável. Gerenciador de tráfego HTTP para descartar requisições que tem um padrão HTTP

indesejável. Implementação de cachês. Usando diferentes nomes para servir diferentes tipos de conteúdo. Utilização de várias maquinas para atender as requisições e fazer balanceamento de

carga entre elas.

4.4 - SERVIDOR WEB COM DIFERENCIAÇÃO DE SERVIÇOS

Actualmente os servidores Web atendem requisições de clientes em ordem de chegada, sem levar em conta nenhum tipo de priorização, e na prática nem todas as requisições tem a mesma urgência.

Esta seção apresenta uma proposta de doutorado que é um modelo para um Servidor Web com Diferenciação de Serviços (SWDS) (Teixeira et al., 2004b). Esse modelo representa uma arquitectura de servidor Web cujo objectivo é fornecer serviços diferenciados a seus clientes, acordo com suas necessidades e segundo requisitos de QoS previamente acertados. A arquitectura do servidor SWDS compõe-se dos seguintes módulos: um Classificador, um módulo de Controlo de Admissão e um cluster de processos ou servidores Web.

O Classificador é responsável por receber as requisições do cliente e atribuir classes de serviço a ela de acordo com sua prioridade. Feito isso a requisição é encaminhada ao Controle de Admissão para gerenciar a aceitação da requisição, o Controle de Admissão

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pode encaminhar a requisição ao servidor se o mesmo estiver disponível e renegociar enviando a requisição novamente ao Classificador ou descartar a requisição se o servidor estiver sobrecarregadoEssa proposta aparentemente é um solução muito eficiente que pode melhorar a confiabilidade do serviço conforme o acordo feito entre cliente e servidor.

5 – TIPOS DE SERVIDORES WEB

Neste capítulo serão apresentadas a história e características de alguns dos mais utilizados servidores Web e também alguns dados sobre o número de servidores Web de cada distribuição é utilizado. Os servidores Web aqui apresentados serão o Apache HTTP, Apache Tomcat e o IIS.

5.1 - APACHE HTTP

O Apache é um software livre (GPL) que funciona como um servidor Web, tanto no Linux como no Windows O servidor Apache HTTP, geralmente referenciado como simplesmente Apache, foi o primeiro servidor Web alternativo viável ao Netscape (Communications Corporation) (actualmente conhecido como Sun Java System Web Server) e desde então evolui bastante em termos de funcionabilidade e desempenho.

A primeira versão do servidor Web Apache foi criada por Robert McCool, que estava muito envolvido com o projecto do servidor NCSA (National Center of Supercomputing Aplications). Em 1994 Robert McCool deixou o NCSA e com um grupo de pesquisa liderado por ele foi então feita a versão 2 do servidor Apache que foi um reescrito substancial do Apache1.x focada em modularização e o desenvolvimento de camadas portáveis.O nome Apache tem duas histórias a primeira e oficial é que o nome foi dado em homenagem a uma tribo indígena chamada Apache. A segunda versão é que como o Apache foi criado baseado em patches feitos no servidor NCSA então o nome seria uma alusão à servidor “a-patch”.

Desde abril de 1996 Apache vem sendo o servidor HTTP mais popular da Web entretanto em Março de 2006 o servidor Apache começou a sentir a concorrência imposta pelo servidor Microsoft Internet Information Services.

O Apache é um projecto de desenvolvimento colaborativo com objectivo de desenvolver o melhor servidor Web em performance, robustez, flexibilidade e com padrões de excelência e qualidade. O Apache tem em seu grupo de trabalho programadores das Universidades MIT, Berkeley, Stanford e empresas como IBM, Sun, HP, Compaq, RedHat e diversas outras.

Entre suas principais características está multi-plataforma, robustez, performance, adaptabilidade, gratuidade e boa documentação. Ele tem vantagens em cima dos outros servidores, como código fonte completo e uma licença irrestrita. É compatível com a especificação HTTP/1.1, permite mudanças em suas características mesmo as mais internas

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através da utilização de módulos (isso implica em flexibilidade) e tem sua própria API padronizando toda programação interna. (The Apache Software Fondation, 2002).

5.2 - APACHE TOMCAT

Apache Tomcat é um servidor Web desenvolvido pela fundação Apache. Tomcat implementa as especificações de Java Servlet e JavaServer Pages (JSP) provendo um ambiente para executar códigos Java em cooperação com o servidor Web.

Tomcat contempla ferramentas para configurar e gerenciar, mas também pode ser configurado através de arquivos formatados em XML. Tomcat tem seu próprio servidor HTTP interno.

5.3 - MICROSOFT INTERNET INFORMATION SERVICES (IIS)

O Internet Information Server (IIS) faz parte da “família” Microsoft Windows Server que é uma integração de servidores local e Web. O IIS é um software para criação e hospedagem de aplicações Web dinâmicas, gerenciamento de FTP e SMTP. O IIS é responsável pelo processamento das páginas ASP, podendo também processar páginas PHP, desde que este recurso seja instalado IIS foi concebido como um conjunto adicional de serviços baseados na Internet para Windows NT, depois foi adicionado ao IIS ambiente de scripts dinâmicos, ASP Active Server Pages. (Microsoft Corporation, 2003).

Versões mais antigas do ISS sofriam com problemas de vulnerabilidade, já a versão 7 que é a atual aparentemente está bem estável. IIS 7 tem seus componentes modularizados, então só os componentes necessários são instalados o que reduz abertura para ataques. A ultima versão do IIS contém um conjunto de módulos bastante úteis, esse módulos são HTTP (Module, Security Module, Content Module, Compression Module, Caching Module e Logging e Diagnostics Modules).

6 – RECURSOS DE SOFTWARES APLICADOS AO DESENVOLVIMENTO WEB

Os recursos de software disponíveis para desenvolvimento de Web sites são os mais diversos possíveis que vão desde softwares geradores de HTML, JavaScript, CSS (Cascading Style Sheets), até os que trazem um servidor de scripts de páginas dinâmicas, como o Apache e o IIS O que se deve considerar ao escolher uma forma de desenvolvimento é que um Web site não será visto somente pelos usuários na máquina em que foi desenvolvido e sim em uma máquina servidora, a qual nem sempre oferece os mesmos recursos que a máquina de cada usuário. Por isso, é necessário antes de começar a

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desenvolver um Web site, saber em que tipo de servidor ficarão os arquivos e a possibilidade de que um dia poderá ser necessário fazer uma troca de servidor.

As implementações em HTML não costumam apresentar muitas diferenças de um navegador para o outro. Quando se utiliza uma linguagem que precisa dos recursos de um software para ser processada, é necessário considerar que a máquina servidora deverá ter a mesma tecnologia que a máquina cliente. Por exemplo, independentemente do sistema operacional que o desenvolvedor esteja usando, se ele tiver o Internet Information Server (IIS) ou o Apache como servidor de páginas dinâmicas, a máquina servidora também precisará ter o IIS, Apache ou semelhante (Br.php.net, 2003).

Os problemas aparecem ao se utilizar linguagens que são processadas directamente no navegador ou no lado cliente (Client Side), porque nem todas as versões ou tipos de navegadores reconhecem todos os recursos de uma linguagem. O mesmo ocorre ao utilizar softwares geradores de códigos porque nem todos os servidores reconhecem as formatações geradas por estes softwares. Uma saída é conhecer os recursos existentes, seus limites, vantagens, sua relação custo-benefício e testar os resultados dos scripts na máquina servidora antes de disponibilizar um Web site ao público.

6.1 – SOFTWARES DE DESENVOLVIMENTO DE PAGINAS WEB

Existem duas maneiras de se desenvolver um Web site: utilizando softwares geradores de códigos ou fazendo edição manual dos códigos, digitando os comandos em um editor de texto e visualizando o resultado através do navegador.

Cada linguagem oferece recursos e algumas funções que uma outra não possui. Por isso é necessário saber quais os recursos que serão necessários a um Web site para escolher o que será usado ao invés de fazer uma opção sem critérios por uma linguagem em detrimento da outra. Entre tantas linguagens existentes é difícil determinar qual é a melhor. O que se pode determinar é qual é a melhor para uma aplicação específica. Como não é possível saber com precisão quais recursos existem na máquina dos usuários, uma saída é reduzir ao máximo os recursos que dependem da máquina do usuário, utilizando recursos que dependem do servidor.

Alguns critérios que devem ser considerados ao escolher uma linguagem:

A linguagem escolhida é suportada pela máquina servidora disponível para a aplicação em questão?

As sequências de comandos (scripts) destinam-se a máquina cliente ou a servidora? Que navegadores ou servidores possuem os recursos que serão necessários para a

exibição das páginas? (Microsoft Corporation, 1998).

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6.2 – SOFTWARES GERADORES DE CÓDIGOS

Existem centenas de softwares geradores de códigos HTML e com extensões ao JavaScript, DHTML, CSS e outras linguagens. Alguns são freeware e outros licenciados. Neste trabalho usamos o editor Dreamweaver CSS6, para edição dos códigos. Estes softwares facilitam a montagem de páginas, pois o usuário trabalha através de instruções disponíveis, como instruções de inserir link, imagens, troca de fonte e demais recursos do HTML. As limitações quanto ao uso de softwares geradores de códigos são:

Reconhecimento de formatações: na máquina local é possível visualizar o que está sendo desenvolvido, mas quando se faz o envio dos arquivos à máquina servidora as páginas podem não ser exibidas na íntegra, pois os recursos da máquina servidora não conseguem ler todas as formatações. O Microsoft Front Page, por exemplo, precisa de um servidor que tenha recursos habilitados para ler suas formatações e mostrar as páginas como foram desenvolvidas, causando uma dependência de criação e hospedagem em ambiente Microsoft.

Vinculação de versões de softwares: como acontece com outros tipos de softwares, quando se usa uma versão mais recente para abrir e dar sequência em trabalhos que tenham sido feitos em versões anteriores, não há problemas, mas quando se busca o inverso, dependendo da complexidade do documento a versão anterior não reconhece ou mostra parcialmente o que foi feito na versão mais recente.

Falta de flexibilidade dos desenvolvedores e administradores: um profissional que esteja habituado a um determinado software, será um especialista naquele software, tendo que reaprender a trabalhar em caso de mudança de software ou necessidade de programação. Essa falta de flexibilidade gera discussões a respeito de “qual software é melhor” ao invés de “o que é melhor para o usuário”. Um outro inconveniente no uso de softwares geradores de códigos é que o conteúdo das páginas adquire as formatações do software que os gerou. No caso de reaproveitamento de conteúdo em outras tecnologias é necessário que os mesmos sejam refeitos.

6.3 – EDIÇÃO MANUAL DE CÓDIGOS

Na maioria das linguagens é necessário escrever comandos em texto normal (em um editor de texto), coerentes com a sintaxe e com a estrutura da própria linguagem. Estes comandos são popularmente chamados de código fonte, ou simplesmente código. A utilização dos códigos das linguagens é um pouco mais complexa do que a utilização de softwares que geram códigos automaticamente, pois através dos softwares apenas se escolhe opções e digitam-se os textos, enquanto que o uso dos códigos representa conhecer e digitar os códigos que formam os scripts e os textos que formam os conteúdos. Isso exige uma compreensão maior por parte dos desenvolvedores, pois tanto erros de código como de conteúdo podem passar desapercebidos com mais facilidade.

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Ao usar edição manual de códigos aumentam as possibilidades de erro de formatação de tags e dos textos que representam o conteúdo. Se finalizar ou iniciar uma tag ou uma sequência de tags de forma errada ou em um local errado, pode-se comprometer o design de uma página e sem corretor ortográfico no editor de textos, a responsabilidade da correcção recai sobre quem está digitando. Uma saída para evitar erros de programação é usar editores inteligentes como o PHP Editor, por exemplo, que avisam o usuário através de coloração no código fonte, quando alguma tag não está bem formulada (NCC, 1999).

Com a edição manual é possível obter as seguintes vantagens:

Simulação de ambientes: torna-se mais fácil ter instalado na máquina cliente os mesmos recursos que se tem na máquina servidora. Isso evita diferenças de design de uma máquina para a outra.

Redução de custos: os custos são referentes ao hardware ou ao sistema operacional, quando este é licenciado. Normalmente, o sistema operacional já traz um servidor de páginas dinâmicas, editor de texto e navegador, não havendo necessidade de investir em softwares específicos para desenvolvimento de páginas.

Aumenta a portabilidade: permitindo que ao mudar as interfaces ou mudar a tecnologia, seja reaproveitado o conteúdo informativo. Por exemplo, para processar uma página feita em ASP, que é um recurso do Windows, é possível instalar um servidor de ASP no UNIX, no LINUX, bem como é possível instalar um servidor de PHP no IIS. Ainda que fosse necessário mudar de ASP para PHP, por exemplo, toda a estrutura e todo design poderiam ser mantidos, trocando somente a linguagem responsável pela estrutura.

Aumenta a flexibilidade: uma vez que se aprende a utilizar uma linguagem e a forma de desenvolvimento, ao trocar de linguagem só é necessário conhecer os comandos da nova linguagem, e o processo de desenvolvimento será o mesmo.

Facilita o reaproveitamento do conteúdo quando muda o design: a única constante na Web é a mudança. Assim, de tempos em tempos torna-se necessário trocar o design das interfaces de um Web site, porém o conteúdo será o mesmo ou sofrerá apenas alguns acréscimos. Quanto menos instruções de interface estiverem junto aos arquivos de conteúdo, mais fácil será o reaproveitamento e as possibilidades de se ter um Web site sempre com design atual (Microsoft Corporation, 1998), (NCC, 1999).

6.4 – LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO PARA PAGINAS DINÂMICAS

As linguagens de programação para páginas dinâmicas podem ser utilizadas para o desenvolvimento dinâmico que é feito com as directivas de SSI ou para a geração de páginas dinâmicas através da consulta a bancos de dados. Esta Secção mostra alguns

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recursos disponíveis na área de desenvolvimento de aplicações de páginas dinâmicas para a Web, como ASP, PHP e JSP.

6.4.1 – ASP

A Active Server Pages (ASP) é uma tecnologia orientada a objectos, criada pela Microsoft, utilizada para desenvolver páginas HTML dinamicamente. A ASP trabalha com linguagem de scripts VBScript baseada no Visual Basic da própria Microsoft.Em linguagens de programação Web, utilizam-se tags, que são “etiquetas” identificadas pelos sinais < e >, que delimitam textos e códigos que sofrerão algum tipo de formatação (Bell, 2000). Na linguagem VBScript os sinais < e > são acompanhados do símbolo % (percentual), tendo portanto, a identificação <% e %>. Para que arquivos com extensão ASP sejam interpretados é necessário um servidor de páginas ASP que interprete os códigos do VBScript que estão entre as tags <% e %> e envie ao navegador o HTML gerado (Chase, 2000).

As páginas ASP são desenvolvidas e processadas em Sistemas Operacionais como o Windows NT/ 2000/XP, e versões posteriores, que fornece o IIS ou UNIX/LINUX com o servidor ChiliASP da Chilisoft.

A tecnologia ASP dispõe do recurso de Server Side Include (SSI) que é um processo em que o servidor utiliza as informações de um arquivo e as inclui como parte de outro. A tecnologia ASP já é em si uma espécie de SSI, na qual o servidor utiliza um arquivo HTML e procura por comandos que precisam ser executados e inseridos antes de retornar uma página como resultado dos scripts incorporados (CHASE, 2000).

6.4.2 – PHP

A PHP (Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de script, Open Source de uso geral, interpretada, muito utilizada para o desenvolvimento de aplicações Web, podendo ser mesclada dentro do código HTML. A PHP surgiu em 1994 como um projecto pessoal de Rasmus Lerdorf com o intuito de controlar acessos a sua página Web. Actualmente a PHP é um projeto da Apache Software Foundation. A tecnologia PHP incorpora a linguagem PHP que é baseada nas linguagens C, Java e Perl e ainda pode ser vista como uma combinação de linguagem de programação e servidores de aplicações. A linguagem PHP é executada no servidor, sendo enviado para o cliente apenas HTML gerado em uma requisição.

O objectivo principal da linguagem é permitir aos desenvolvedores escrever páginas que serão desenvolvidas ou geradas dinamicamente. Os scripts PHP são entendidos e processados pelo servidor de PHP, entre as tags :

<?php echo ... ?>: <?php echo("modelo preferencial usado para dispor documentos XHTML ou XML,\n"); ?>.

<?echo ... ?>: <? echo ("modelo mais simples, como uma instrução de processamento SGML\n"); ?>

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<?= expressão ?> Uma redução de "<? echo expressao ?>". <script language="php">. . .</script>: <script language="php"> echo ("processa

instruções"); </script>. <% echo ... %>: <% echo ("para usar tags ASP opcionalmente, quando se ativa a

diretiva asp_tags no arquivo de configuração"); %>.

A linguagem base da PHP é a JavaScript que quando usada fora de um software servidor de PHP é uma linguagem interpretada na máquina cliente. Quando utilizada em um servidor de PHP é chamada de linguagem PHP e é interpretada no servidor. A PHP tem como principais características (Br.php.net, 2003):

Código Aberto: Todo o código fonte da PHP está disponível, basta ir ao Web site oficial e fazer o download..

Multiplataforma: A PHP pode rodar sobre o Unix, Linux ou Windows. Acesso a Bancos de Dados: Acessam directamente os principais bancos de dados

utilizados actualmente, como dBase, Interbase, MySQL, Oracle, SyBase, PostgreSQL, e outros (Br.php.net, 2003).

6.4.3 – JSP

A Java Server Pages (JSP) é baseada na linguagem Java, criada pela Sun Microsystens, para simplificar o processo de desenvolvimento dinâmico de Web sites. A JSP funciona como um compartimento que incorpora elementos dinâmicos. A JSP é uma linguagem de script, compilada, que funciona no lado do servidor, ou seja, as páginas JavaServer são arquivos texto, normalmente com a extensão ".jsp" que substituem os arquivos estáticos HTML. As páginas JSP, além de utilizar objectos do servidor, podem incorporar e manipular objectos próprios, como Applets e Servlets.

A JSP é um sistema híbrido de templates, parecido com ASP e PHP. A linguagem padrão utilizada nas JSP's é Java puro, mas qualquer tipo de linguagem de script pode ser utilizada no lugar do Java, como ASP, PHP, XML e ColdFusion. As novas especificações da JSP 1.1 implementam tags especiais que substituem o código Java puro dentro da página JSP. Os servlets e a JSP, em 1998, tiveram suas primeiras versões incorporadas ao Java Web Server.

Antes mesmo da Sun lançar a versão JSP 1.1, a parceria com a Apache gerou o Projecto Jakarta, permitindo a integração dos softwares de ambas as empresas. Isso resultou em um projecto que tem como objectivo desenvolver um código aberto para implementar aplicações Java no servidor mais utilizado do Linux e Unix, o Apache Server (Medeiros, 2002).

Para melhor entender as tecnologias citadas no capítulo 6.4, mostra-se uma tabela

comparativa, destacando as principais características.O uso de uma ou de outra linguagem se dá de acordo com a experiência de cada profissional e com prioridades e necessidades de cada projecto.

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7– LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO CLIENT SIDE

As linguagens de programação para a Web são os scripts que compõem os códigos ou sequências de códigos, que formam os arquivos existentes em um Web site. Algumas linguagens são interpretadas na máquina cliente (Client Side) onde o conteúdo gerado é exibido conforme os recursos disponíveis em cada navegador. Se o navegador não tiver os recursos que estão nos scripts, o usuário será privado de visualizar parte do conteúdo. As linguagens interpretadas em um servidor (Server Side) dependem do servidor para interpretá-las, assim quando um usuário faz uma requisição, o servidor processa os scripts que compõem a página e devolve ao cliente somente o resultado na forma de HTML. (Mendes,1999), (Haddleton, 1997).

A seguir mostraremos algumas linguagens de programação client side, amplamente utilizadas para a Web:

7.1 – CSS

A Cascading Style Sheets (CSS) foi introduzida aquando do lançamento do navegador Internet Explorer 3. Logo em seguida, quando lançou a versão 4 do Netscape Communicator, a Netscape também aderiu a esse padrão. Porém quando a Microsoft lançou a versão 4, ela já agregou várias funcionalidades novas, que entretanto se mostraram incompatíveis com o Netscape. Após o lançamento do Internet Explorer 5, com uma carga enorme de funcionalidades para a CSS, as diferenças cresceram, e com elas mais problemas de incompatibilidade entre navegadores.

Por isso, para utilizar CSS é necessário testar em diversos navegadores, os recursos que serão implementados em um Web site, para permitir que os usuários não deixem de ver o conteúdo e os que tiverem as versões mais recentes de navegadores ainda o vejam de uma forma mais completa. As folhas de estilo facilitam o trabalho de um Web design quando se trata de garantir uma formatação homogénea e mais criativa por todas as páginas de um Web site e ainda permite mais interactividade com o usuário. Mesmo que se deseje mudar todo o design, ou um certo grupo de formatação, as folhas de estilo permitem que uma alteração possa repercutir em todas as páginas do Web site.

As folhas de estilo podem ser comparadas a um gabarito de formatação de páginas HTML. Ela permite que se alterem quase todas as tags da linguagem HTML. Sua limitação está na falta de reconhecimento por algumas versões de navegadores, sendo utilizada, portanto, como uma linguagem complementar ao HTML. (Isaak, 2001).

As instruções de CSS são inseridas entre as tags <STYLE > e </STYLE>. Basta que se insira uma vez a tag no código para que toda a página responda às instruções (Bos, 2003).

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7.2 – HTML

A linguagem HTML foi criada com o objectivo de dar à rede mundial de computadores um aspecto gráfico. Até a criação de HTML, as ferramentas existentes, tais como ftp, gopher e telnet, rodavam em terminais de caracteres e, apesar de muito úteis e bastante populares no meio académico, eram muito pouco atractivas para o grande público.

A HTML, em conjunto com o protocolo HyperText Transfer Protocol (HTTP) e com os navegadores, foi a responsável pela popularidade da Internet. Não se trata de uma linguagem de programação propriamente dita, mas de uma linguagem de formatação, que define um conjunto de tags que afectam a maneira como os documentos são exibidos pelo navegador. A HTML consiste em uma linguagem de descrição de textos que é usada como padrão internacional para formatação dos documentos na Web, na forma de aplicação de Standard Generalized Markup Language (SGML). Para trabalhar com HTML, utiliza-se um editor de texto e um navegador para visualização (Franklint, 2001).

7.3 – JAVASCRIPT

Os scripts escritos em JavaScript podem ser colocados dentro das páginas HTML, pois se trata de uma linguagem de script que é processada directamente no navegador, dispensando a ajuda de um servidor. Ao contrário da HTML que é uma linguagem estática, com a JavaScript se fazem animações com textos e imagens e diversas interactividades com usuários, sendo assim considerada um acessório da HTML.

A linguagem JavaScript possibilita o uso de diversos objectos na composição de uma página. Todos eles possuem propriedades que podem ser alteradas, além disso, os objectos fornecem eventos que possibilitam que uma página execute uma acção conforme instrução de um usuário. JavaScript é uma linguagem estruturada que usa objectos, mas não é uma linguagem de programação orientada a objectos. Os objectos são usados para representar algum aplicativo. Sua utilização requer um editor de texto e um navegador para visualização (NCC, 1999).

8– PRINCIPIOS, NORMAS E PADRÕES PARA A WEB Nesta Secção mostram-se alguns princípios, normas, padrões e recursos da UML e da Engenharia Web aplicados ao desenvolvimento de Web sites.

8.1 – PRINCÍPIOS DE USABILIDADE E DE DESIGN

Muito se discute sobre o que são questões de usabilidade na Web e o que são questões de design. Nesta Seção são mostrados alguns conceitos e exemplos que visam mostrar características pertinentes à usabilidade e ao design. Reconhece-se também que há questões que podem ser consideradas em ambos os casos como, por exemplo, onde uma opção de design pode melhorar ou comprometer a usabilidade (contraste entre cor de fundo e cor de

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fonte é uma opção de design que pode interferir de forma positiva ou negativa na usabilidade). (Isaak, 2001).

8.1.1 – PRINCÍPIOS DE USABILIDADE

Usabilidade significa “facilidade de uso”. Alguns princípios de usabilidade desenvolvidos para serem usados pela engenharia de software também são utilizados pela engenharia Web.A engenharia da usabilidade é baseada em vários segmentos como, por exemplo, a psicologia cognitiva, a sociologia, a ergonomia, a semiótica e a engenharia de software. A usabilidade é representada por um subsistema do software interactivo cujos componentes e processos analisam a interacção com seus usuários. Assim um único sistema de interface humano-computador permite várias interacções humano-computador, cada uma associada aos diferentes percursos (processos) realizados pelos diferentes usuários (Leite, 2002).

A usabilidade considera algumas questões a serem formuladas e de acordo com as respostas obtidas pode-se ter uma noção do nível de usabilidade de um sistema.

Contexto: onde o sistema interactivo será empregado, incluindo componentes como usuários, tarefas e ambiente (equipamento, instalações, iluminação, ruído, organização, interrupções, restrições etc.).

Problemas: Onde encontrar o que se procura? Como solicitar esse serviço? Quais informações devem-se fornecer? Qual o resultado? Obteve-se o resultado esperado? Para que serve esse elemento? O que significa essa figura? Para onde leva esse link?

Facilidade de aprendizado: interacção com o sistema de forma natural; facilidade de utilização; interface preparada para adaptar-se ao nível de conhecimento e habilidade dos usuários (wizards para os inexperientes e teclas de atalho para os mais experientes); ser intuitiva; comandos claramente visíveis para evitar memorização.

Diálogo simples e natural: expressões e conceitos do conhecimento do usuário; evitar termos técnicos da computação; evitar informações irrelevantes; feedback ao usuário; mecanismos para informar comportamentos do sistema como localização e tempo de execução.

Clareza na arquitectura da informação: o usuário consegue discernir o que é prioritário e o que é secundário no site; informação deve estar estruturada e bem localizada; um mapa do site pode ser muito útil.

Facilidade de Navegação: navega-se com facilidade quando um usuário chega à informação desejada em até três níveis; as informações são bem distribuídas e os links são representativos.

Simplicidade: quanto mais rápido consegue-se chegar até a informação desejada, melhor é; evitar adornos desnecessários, sem prejudicar o enfoque da aplicação.

Relevância do conteúdo: conteúdo relevante e apropriado para a Web; textos concisos e com credibilidade; informações relevantes devem ser apresentadas nas

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páginas principais; informações secundárias devem ser disponibilizadas em páginas de suporte e conectadas através de links.

Manter a consistência: um mesmo padrão deve ser sempre adoptado; mesmo que o conteúdo mude com frequência, característica relevante em aplicações hipermédia, o usuário terá facilidade em lidar com a aplicação, pois já irá conhecer os procedimentos padrões.

Foco no usuário: princípio que reúne todos os demais. A usabilidade orienta as aplicações para que foco esteja nas actividades dos usuários.

Simbologia: ao se falar de usabilidade na Web, não se pode deixar de levar em consideração que se trata de uma rede mundial, portanto deve-se ter uma preocupação com o processo de internacionalização. Deve-se ter em mente, que somente o uso de interfaces gráficas ou uso de elementos gráficos ao invés de palavras não resolve grande parte dos problemas, já que alguns símbolos podem ter interpretações distintas. É necessário que o projectista de IHC (Interface Humano Computador) tenha, no mínimo, consciência de que a usabilidade de sua interface não pode ser dimensionada apenas pelos conhecimentos técnicos de sua área específica de actuação. Usabilidade compreende uma gama de directivas de diversos ramos de actuação (Leite, 2002).

8.1.2 – PRINCÍPIOS DE DESIGN

O design é a parte visível de uma interface, é o desenho, a forma, as cores, os alinhamentos etc., sem que haja um julgamento ou uma tentativa de entender ou dar nome ao que se vê. A partir do momento em que se procura entender um design e atribuir nomes ao que aparece em uma interface, faz-se referência ao conteúdo ou mais precisamente, aos atributos que compõem uma interface. Para ilustrar o conceito de design basta acessar um Web site, cujo idioma não se tem nenhum conhecimento como, por exemplo, um endereço japonês, chinês etc. visitado por quem não conhece o idioma, tendo condições somente de ver o design.

Design é desenho, esboço, projecto. Pode-se considerar como design de um Web site, tudo o que visualizamos em uma página, ou seja, os textos e as imagens, as cores, os alinhamentos e as figuras geométricas como tabelas e linhas. Pode-se dizer que um texto também é design quando não há um julgamento sobre o seu significa ou quando não há uma tentativa de fazer uma leitura. Quando olhamos para o conteúdo visual de um texto podemos dizer que estamos olhando o design.

O design muitas vezes é confundido com estrutura, layout, design pattern, template, arte etc. Estes termos (embora não haja uma tradução exata para layout e design) têm conceitos semelhantes para determinadas situações, mas na prática cada um representa situações que têm características diferentes.

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Histórico: Design é uma palavra ambígua. No século XVIII na Inglaterra, o termo significava “plano de uma obra de arte”. Na origem latina, “designare” significa simultaneamente “a ideia de desenho e desígnio e implica o conceito de um objecto em vias de produção”. Design então é definido tanto como um projecto ou o produto de um planeamento (Hurlburt, 2002), (Domingues, 2003).

8.1.3 – PRINCÍPIOS ESTÉTICOS

A estética está presente em interfaces de Web sites tanto no conjunto como um todo, como nos detalhes estilizados que caracterizam cada atributo (texto, link, imagem, formulário). Há uma estética básica para a composição de interfaces que é baseada nas cores branca (fundo), preta (textos), cinza (formulários), azul (links) e alinhamento à esquerda. No entanto, as possibilidades de modificações das características da interface básica, bem como dos atributos que a compõem é que faz com que as interfaces tenham estéticas diferentes ou designs diferentes.

Estética é uma área da filosofia que estuda racionalmente o belo e o sentimento que o belo desperta nos seres humanos. Etimologicamente, a palavra estética vem do grego aisthesis, com o significado de faculdade de sentir, compreensão pelos sentidos, percepção totalizante. A ligação da estética com a arte é ainda mais estreita quando se considera que o objecto artístico é aquele que se oferece à percepção. Por isso pode-se compreender que, enquanto disciplina filosófica, a estética tenha também se voltado para as teorias da criação e da percepção. (Isaak, 2001).

8.1.4 – PRINCÍPIOS ARTÍSTICOS

Cada forma de arte tem o seu meio de expressão próprio e esse meio é especialmente apto para um tipo de comunicação específico. A arte na Web pode ser vista na forma de uma combinação de textos, imagens, cores, alinhamentos, posicionamentos e movimentos que não sejam baseados unicamente em técnicas de uso de ferramentas. A arte é uma forma de inquérito que descobre, cria e alarga o conhecimento quando mostrada como um produto da cognição.

Segundo Howard Gardner (Gardner, 1997), autor da teoria das inteligências múltiplas mostra que a “visão espacial” está relacionada ou é proveniente ao sentido da “visão” e que o uso dessa forma de inteligência é que faz com que o indivíduo desenvolva uma observação minuciosa das coisas, das formas, das imagens mentais etc.

Habilidades como esta são essenciais a um Web designer, assim como o são a um artista. No entanto, um Web designer com conhecimentos artísticos está apto a desenvolver trabalhos qualificados, com estética atraente, e fáceis de serem entendidos pelo usuário. Por outro lado, se um artista, que tenha pouco ou nenhum conhecimento de Web design,

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trabalhar no desenvolvimento de Web sites, o resultado tende a ser desastroso, pois não se pode prever o perfil do usuário que entenderá seu trabalho.

8.1.5 – PRINCÍPIOS ÉTICOS

Há questões que não representam somente um ponto de vista ou um modelo de design; que não tratam simplesmente da escolha de uma linguagem e/ou tecnologia em detrimento de outra, mas como fazer um uso melhor das tecnologias escolhidas.

Determinadas questões como estética, gostos, preferências, facilidades de leitura e navegação, não são problemas que a engenharia possa solucionar, mas são questões que precisam ser pensadas e analisadas em busca de levar aos usuários o melhor possível dentro dos limites de cada projecto (tempo, verbas, recursos em geral).

Em interfaces Web podem-se considerar questões éticas em aspectos como as imagens, textos, o conteúdo dos textos escritos, a forma de organização do conteúdo e do uso das tecnologias, na busca de levar até os usuários facilidade de uso do sistema e clareza nas informações.Alguns autores, algumas categorias profissionais e alguns segmentos sociais fazem uso da ética como sendo uma espécie de “obrigação” ou de verdades absolutas que tenham que ser seguidas. Porém, neste trabalho, a ética é abordada como uma cultura a partir da qual pode-se levar até os usuários interfaces com uma funcionalidade melhor, devido ao uso diferenciado de tecnologias e de um design baseado em observações de dificuldade (cultura, prática de uso, recursos de software, hardware, banda etc) de alguns usuários. Propor em um processo(Isaak, 2001).

8.2 – PRÁTICAS RECOMENDADAS PARA A INTERNET (IEEE - 2001)

O IEEE-2001 (Instituto de Engenheiros Eléctricos e Electrónicos) é um padrão voluntário conhecido como “Práticas recomendadas para a Internet - Engenharia Web, gerenciamento de Web sites e padrões de ciclos de vida de Web sites”. O padrão conhecido como IEEE 2001, sobre benefícios e normas de procedimentos para desenvolvimentos de Web sites, incluiu os tipos de informação que devem ser destacadas em todos os Web sites, tal como informações sobre o criador do Web site; URLs e datas de updates. (Booch, 2000)

Usuários acessam páginas em busca de dados confiáveis e actualizados. Por isso um Web site deve trazer a identificação do que é, e a quem pertence; o propósito do Web site; se tem fins lucrativos ou é somente informativo; quem são as pessoas responsáveis pelas divisões e a forma de contactá-las; a política de privacidade, como por exemplo, se o Web site tem cookies que armazenam dados do usuário; a propriedade intelectual das informações disponíveis; se as informações estarão permanentemente no Web site ou se são temporárias e quando são temporárias, qual é a data de expiração, de actualização e a última modificação.

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As páginas Web devem ser feitas considerando o acesso por usuários diversificados. O IEEE 2001 (Internet, melhores práticas de EW) sugere Web sites que procurem uma conformidade para implementar formas de procedimentos de acesso. Os métodos de melhoramentos de acesso para pessoas leigas, melhoram o acesso para todas as demais. Usuários mais frequentes on-line agem de acordo com as normas que representam credibilidade aos Web sites.

Exemplos que facilitam o sistema de acesso e navegação:

Reprodução do conteúdo para um sistema facilitador de áudio como, por exemplo, onde se possam escolher traduções para outros idiomas e informações do conteúdo em mecanismos de busca;

Internacionalização de informações de contacto como números de telefones contendo o código do país, da cidade e o fuso horário. Onde houver produtos que têm preços, deve ter tabelas de conversão para diversas moedas, como por exemplo, $US, $pesos, $Hong Kong, R$reais etc.;

Mecanismos de busca eficientes devem ser marcados por meta tags que identifiquem conforme a data da última modificação, da expiração, e o endereço da home page;

Modelos eficientes e abrangentes de divulgação, reconhecimento e aprovação, devem fazer uso de normas de processos e ferramentas de desenvolvimento de Web sites que correspondam as normas de especificações (Isaak, 2001).

As práticas padronizadas pelo IEEE representam uma conscientização de como melhorar a compreensão e a forma de navegação de um usuário dentro de uma página.

8.3 – UML (UNIFIED MODELING LANGUAGE)

Durante o período de 1989 a 1994, a quantidade de métodos orientados a objectos aumentou consideravelmente, em pouco tempo. Com isso, muitos usuários desses métodos tiveram dificuldades para encontrar uma linguagem de modelagem capaz de atender as suas necessidades e isso acabou gerando a chamada “guerra dos métodos”. Com os problemas decorrentes no desenvolvimento de softwares, surgiu a necessidade de uma linguagem unificada para que os desenvolvedores de softwares pudessem falar uma linguagem comum (Booch, 2000).

Para apontar uma solução à “guerra dos métodos”, os autores Grady Booch, Ivar Jacobson e James Rumbaugh se uniram e unificaram seus métodos, criando a Unified Modeling Language (UML). A UML trouxe uma certa estabilidade ao mercado de desenvolvimento de software permitindo que os projectos tivessem como base uma linguagem de modelagem mais, Quando a UML foi lançada, muitos desenvolvedores da área da orientação a objetos foram beneficiados já que essa padronização proposta pela UML trouxe o apoio que eles esperaram (Booch, 2000).

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Ao longo de 1996, a UML foi aceita pela comunidade de Engenharia de Software em geral, que atualmente considera a UML uma grande aliada, pois permitiu que os desenvolvedores de softwares pudessem falar uma linguagem comum.

Utilizar a UML em projectos Web não significa explorar todos os significados de classes, objectos, relacionamentos, fluxos, mensagens e outras entidades comuns da orientação a objectos, mas fazer uso dos recursos pertinentes a UML em busca de melhores projectos de Web site. As melhorias nos projectos podem ser vistas no uso de diagramas como, por exemplo, diagramas de sequência, diagramas de caso de uso, diagramas de classes e demais diagramas que possam ser utilizados na modelagem de projectos de Web sites. (Booch, 2000)

Um modelo ou um processo pode representar uma simplificação da realidade. Os modelos fornecem uma cópia do projecto de um sistema e podem abranger planos detalhados ou planos gerais com uma visão panorâmica do sistema considerado. Um bom modelo inclui aqueles componentes que têm ampla repercussão e omite os componentes menores que não são relevantes em determinado nível de abstracção. Todos os sistemas podem ser descritos sob diferentes aspectos, com a utilização de modelos distintos, sendo cada um deles uma abstracção semanticamente específica do sistema.

A UML é uma tentativa de padronizar a modelagem orientada a objectos de uma forma que qualquer sistema, seja qual for o tipo, possa ser modelado correctamente, com consistência, fácil de se comunicar com outras aplicações, simples de ser actualizado e compreensível (Booch, 2000)

9– PÁGINA WEB – INFONGOLA Implementacao e caso pratico de utilizacao

O site INFONGOLA, foi desenvolvido para dar ao cidadão a informação adequada, respeitante aos projectos que o executivo venha executando e aqueles que se propôs e executar de forma. Assim, como a existência de uma aplicação que interaja e disponibilize essa informação pode trazer grandes benefícios, quer para os membros do Executivo, quer para o cidadão.

O INFONGOLA possui recursos necessários para levar ao cidadão a informação adequada, respeitante aos projectos que o executivo venha executando e aqueles que se propôs executar, que passam ser acessados on-line, o que contribui para rapidez na divulgação dos projectos.

O INFONGOLA foi desenvolvido para uso através da internet, podendo, portanto, rodar em dispositivos desktops, portáteis, tabletes. Por se tratar de uma página Web, o acesso pode ocorrer de qualquer ponto em que haja um computador ou outro dispositivo (portáteis, tabletes, telemóveis) conectado à Internet.

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9.1– APRESENTANDO O INFONGOLA

O prototipo em implementacao esta composto por cinco (5) modolos respetivamente que sao :

1. Inicio onde esta especificado a home que é a pagina inicial onde mostra todo o conteudo do projecto deste como encontrar uma determinanda obra em andamento projectos do governo em destagues bem como encurso.

2. O segundo modulo mostra a programatizacao dos projectos e cronograma de execucao dos mesmo desde a avaliacao e custos nos cofres do esta sao aspectos do tipo que levanos a um aprefeicoamento futuro do referido projeto , destacar todas as obras de grande porte quer anivel da capital como tambem no desenvolvimento das autarguias objetivo este que e desejo do executivo uma producao maior e uma distribuicao melhor

3. Mostra os possiveis eventos que sera realizado pelo execuitivo desde sessoes parlamentares para aprovacao e elaboracoes de projetos encontros com entidades internacionais e extrangeiras sao eventos do tipo que o sistema no seu modolo eventi ira retratar com exatidao

4. Modolo Informe Apos um previo cadastramento os usuarios poderam informar sobre projectos que gostariam de ver serem executados anivel de suas provincias de origem.

5. Esse e o Modulo de contactos sera desponibilizado contactos aos usuarios locais a fim de manter um contacto direito com o gestor da pagina o que mostra um a maior interatividade no estudo do caso em analise.

Para acessar o INFONGOLA, será necessário utilizar um computador conectado a internet e que possua o navegador Internet Explorer 8.0, Mozilla Firefox, Google Crome, Opera, estas ou versões superior que disponibilizará o site e suas respectivas páginas de acesso, como ilustra a figura 1 a seguir.

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Figura 1: Página de acesso Fonte:Dapesquisa

Para aceder á página o usuário (cidadão) deverá na barra de endereço do navegador digitar o endereço do site conforme ilustra a figura acima.

Iniciando a primeira página do INFONGOLA, aparecerá conforme ilustra a figura abaixo.

Figura 2: Página inicia; Fonte:Dapesquisa

Como ilustra na figura 2, a página do INFONGOLA, disponibiliza opções para o acesso a página de programas, eventos, informe e contactos. Esta hierarquia de navegação permite maior flexibilidade as informações contidas no site.

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www.infongola.it.ao

Barra de menus

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7Figura 3: Página de acesso

Fonte:Dapesquisa

A página de programa disponibiliza informação dos projectos do executivo.

Figura 1: Página de acesso Fonte:Dapesquisa

A página de Eventos disponibiliza informação dos eventos do executivo.

Figura 5: Página de cadastramento Fonte:Dapesquisa

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A página de Informe disponibiliza os campos necessários para preenchimento antes do envio do comentário (mensagem).No campo “Data de envio”, o usuário deverá digitar a data do dia em que estiver a fazer o preenchimento; na opção “Nome completo”, deverá digitar o nome completo conforme o bilhete de identidade; na opção “Data de Nascimento”, deverá digitar a data de nascimento; na opção “Natural de”, deverá digitar a sua naturalidade; na opção “Morada”, deverá digitar a sua morada actual; na opção “Escreva aqui a sua mensagem”, deverá digitar a mensagem ou seja o comentário que quer enviar; na opção “Nome”, digitará apenas o primeiro nome; por último na opção telefone deverá digitar o número do seu telefone. Finalmente clicar na opção “Enviar” para enviar o formulário.

Figura 6: Página de contactos

Fonte:Dapesquisa

A página de Contactos disponibiliza os números de telefone, bem como o horário de funcionamento do gestor do sistema.

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10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A falta de informação por parte do cidadão sobre os projectos que o executivo vem executando, tem dado origem a insatisfação, e descrédito de como se gere os bens públicos.O Site de informação dos Projectos do Executivo da República de Angola poderá ser desenvolvido pelo GOVERNO CENTRAL E LOCAIS, através dos Gabinetes de Acompanhamento de Projectos (GAP). O principal objectivo desse sistema é racionalizar os esforços do GAP e de seus jurisdicionados quanto à prestação de informações, análise de dados e publicidade pertinentes os projectos executivos e serviços de engenharia executados com recursos públicos provinciais e municipais. Com a adopção do SGPE, aperfeiçoam-se os mecanismos de controlo externo na área de projectos executivos (PE) públicos, uma vez que a captura de dados e respectiva apreciação destes ganham celeridade e melhora qualitativa, acarretando ao erário redução de desperdícios e maior transparência. Neste documento, jurisdicionados, gestores do sistema e demais cidadãos encontram instruções detalhadas sobre a inserção, consulta e interpretação de dados mantidos no SGPE. Após a exposição das regras gerais para uso do sistema, surgem detalhes sobre os módulos que o compõe, agrupados em seções dedicadas aos perfis de utilizadores. Apreciaremos sugestões e críticas sobre o projecto SGPE, inclusive relativas a este manual. Instruções sobre como contactar os desenvolvedores do sistema podem ser encontradas no site do GAP (EMAIL) ou no próprio Sistema de Gestão de Acompanhamento de Projectos do Executivo (SGPE).

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11 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORINELLI, Márcio Luiz. Estrutura básica de Controladoria: sistematização a luz da teoria e da práxis. 2006. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) – Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis, Departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.

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HORNGREN, Charles T. Introdução à Contabilidade Gerencial. 5.ed., São Paulo:Prentice Hall do Brasil, 1985.MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Silvio. Controladoria: seu papel naadministração das empresas. São Paulo: Atlas, 1999.OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: umaabordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.OLIVEIRA, Luiz Martins de; PEREZ JR., José Hernandes; SANTOS SILVA, CarlosAlberto dos. Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2007.

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