uem2010p2

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/29/2019 uem2010p2

    1/21

    GABARITO 3

    Prova 2 Lngua Portuguesa e Literaturas em LnguLngua Estrangeira e Redao

    QQQUUUEEESSS TTTEEESSS OOOBBBJJJ EEETTTIIIVVV A A ASSS --- VVVEEESSS TTTIIIBBBUUULLL A A ARRR DDDEEE VVVEEERRR OOO 222000111000 N.o DE ORDEM: N.o DE INSCRIO:

    NOME DO CANDIDATO:

    IIINNNSSSTTTRRRUUUEEESSS PPP A A ARRR A A A A A A RRREEE A A ALLLIIIZZZ A A A OOO DDD A A A PPP RRROOOVVV A A A 1. Confira os campos N.o DE ORDEM, N.o DE INSCRIO e NOME, conforme o que consta na etiqueta fixada em sua carteira.2. Confira se o nmero do gabarito deste caderno corresponde ao constante na etiqueta fixada em sua carteira. Se houver diverg

    avise, imediatamente, o fiscal.3. proibido folhear o caderno de provas antes do sinal, s 9 horas .4. Aps o sinal, verifique se este caderno contm os textos de apoio para a elaborao da redao, 20 questes objetivas e/ou qua

    tipo de defeito. Qualquer problema, avise, imediatamente, o fiscal.

    5. Redija a verso definitiva da redao na folha destinada a esse fim.6. O tempo mnimo de permanncia na sala de 2h aps o incio da resoluo da prova.7. No tempo destinado a esta prova (4 horas), est includo o de preenchimento da Folha de Respostas.8. Transcreva as respostas deste caderno para a Folha de Respostas. A resposta ser a soma dos nmeros

    associados s alternativas corretas. Para cada questo, preencha sempre dois alvolos: um na coluna dasdezenas e um na coluna das unidades, conforme exemplo ao lado: questo 13, resposta 09 (soma dasalternativas 01 e 08).

    9. Se desejar, transcreva as respostas deste caderno no Rascunho para Anotao das Respostas constanteabaixo e destaque-o, para retir-lo amanh, ao trmino da prova.

    10. Ao trmino da prova, levante o brao e aguarde atendimento. Entregue ao fiscal este caderno, a Folha deRespostas e o Rascunho para Anotao das Respostas.

    11. Atente para a ordem em que so apresentadas as provas neste caderno: Lngua Portuguesa (Questes 01 a10); Redao; Literaturas em Lngua Portuguesa (Questes 11 a 15) e Lngua Estrangeira (Questes 16 a20).

    Corte na linha pontilhada....................................................................................................................RRR A A ASSS CCCUUUNNNHHHOOO PPP A A ARRR A A A A A ANNNOOOTTT A A A OOO DDD A A ASSS RRREEESSS PPP OOOSSS TTT A A ASSS --- VVVEEESSS TTTIIIBBBUUULLL A A ARRR DDDEEE VVVEEERRR OOO 222000111000

    N.o DE ORDEM: NOME:

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    UEM Comisso Central do Vestibular Unificado

  • 7/29/2019 uem2010p2

    2/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 2

    LNGUA PORTUGUESA Texto 1

  • 7/29/2019 uem2010p2

    3/21

    GABARITO 3

    Questo 01Considerando que oslogan No bata. Eduque.,veiculado notexto 1 , busca promover uma mudana decomportamento, visando a evitar que as crianas sejam punidas com castigos fsicos, assinale o que for correto .01) Se for modificado oslogan No bata. Eduque.

    para No bata e eduque., a introduo da conjunoaditiva e leva a entender que as crianas que so

    punidas com castigos fsicos nem sempre recebem aeducao necessria para o seu desenvolvimento.02) Se for modificado oslogan No bata. Eduque.

    para No bata, portanto eduque., a introduo davrgula e da conjuno conclusiva portanto nocausa alterao significativa do sentido.

    04) Se for modificado oslogan No bata. Eduque. para No bata, a no ser que eduque, a introduodo conector a no ser que estabelece uma relaode dependncia ou de condio entre as ideias debater e educar.

    08) Se for modificado oslogan No bata. Eduque. para No bata, logo eduque., a introduo davrgula e da conjuno conclusiva logo provoca oefeito de sentido de que a punio com castigosfsicos no equivale a educar.

    16) Se for modificado oslogan No bata. Eduque. para No bata, porm eduque. ou para No bata,contudo eduque., osslogan s alterados podem ser considerados equivalentes entre si.

    Questo 02Assinale o que for correto a respeito dos elementoslingusticos dotexto 1 .01) No trecho Lembre-se de como voc era e de como

    foi tratado pelos adultos., o vocbulo voc umelemento coesivo, cujo sentido s pode ser recuperado se for retomada a sentena imediatamente posterior e se for verificado o elemento ao qual

    voc est fazendo referncia.02) Nas frases Olhe pelo retrovisor, Mantenha osfaris ligados e Use as setas, os verbos em negritoso conjugados no modo imperativo, uma vez queesse modo verbal tem a funo de indicar atos sobreos quais se exige cumprimento.

    04) Na frase Voc devedizer explicadinho o porqu, aopo por dizer explicadinho, em vez deexplicar, provoca o efeito de sentido de que preciso no meramente explicar, mas explicar comdetalhes s crianas os motivos pelos quais sorepreendidas.

    08) Na frase Lembre-se de comovoc era e de como foitratado pelos adultos, o vocbulo em negrito equivalente a tu. Apesar de fazer referncia segunda pessoa, o vocbulo voc exige que o verboque o acompanha seja conjugado na terceira pessoa,diferente do tu, que exige o verbo conjugado nasegunda pessoa.

    16) Na frase Uma boa conversa pode ser melhor que umcastigodaqueles ., a combinao da preposio decom o pronome demonstrativo aqueles utilizadaconotativamente, ou seja, no tomada em seusentido literal, mas sim com seu sentido modificado,a fim de provocar um efeito particular: funcionacomo um advrbio de intensidade e equivale a umcastigo de grandes dimenses.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    4/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 4

    Texto 2

    Palmadinha fora de lei

    Carolina RomaniniAlexandre Salvador Naiara Magalhes

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    (...) O presidente Lula assinou um projeto de

    lei que modifica o Estatuto da Criana e doAdolescente em seu artigo 18. Pelo novo texto,fica vedado aos pais usar castigos corporais dequalquer tipo na educao dos filhos. Um pargrafo define o castigo corporal como ao denatureza disciplinar ou punitiva com o uso defora fsica que resulte em dor ou leso crianaou adolescente. De acordo com a nova lei, queainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, o pai ou me que, por exemplo, der uma palmada na mo do filho que insiste em enfiar odedo na tomada eltrica poder se sujeitar a penas

    que variam da advertncia obrigatoriedade de sesubmeter a acompanhamento psicolgico ou programas de orientao famlia.

    A alterao no texto do estatuto tem razesnum projeto de lei apresentado em 2003 peladeputada Maria do Rosrio (PT-RS) e rejeitado pelo Legislativo. A proposta da deputada surgiu a partir de uma pesquisa realizada ao longo de trintaanos pela Universidade de So Paulo comcrianas que sofriam castigos fsicos na infncia.O estudo apontou que elas chegavam vida adultatraumatizadas e se mostravam mais agressivas emsituaes corriqueiras do dia a dia. Esse projeto 100% preventivo. A inteno no punir pais efamiliares. Queremos, apenas, que as pessoasestejam alertas para as consequncias desse tipode ato, diz Maria do Rosrio.

    A inteno boa, mas a nova lei antipalmadalevanta uma srie de questionamentos de ordemlegal e cultural. Em primeiro lugar, para combater castigos fsicos severos, a lei redundante. OCdigo Penal e o Cdigo Civil j contm artigosque punem os maus-tratos. (...) A nova lei suscita,ainda, a questo sobre at que ponto o estado temdireito de intervir no que se passa dentro doslares. Ningum de bom-senso defende oespancamento de crianas mas ser desejvelque o estado legisle sobre a palmadinha, quemuitos pais ainda consideram positiva do pontode vista pedaggico, apesar de todas ascondenaes da psicologia moderna? A leiconfronta o poder familiar, que o direito do pai eda me de exercer sua autoridade, diz aadvogada Renata di Pierro, especialista em direitode famlia.

    (...) A psicloga Jonia Lacerda, do Institutode Psiquiatria da USP, pondera que, no caso decriana muito pequena, lanar um olhar maisduro, segur-la pelo brao ou mesmo dar um tapa

    55

    60

    65

    70

    75

    80

    leve no bumbum pode ser mais adequado eeficiente que discorrer durante horas sobre umaregra que ela infringiu. Diz Jonia: A criana deat 5 anos ainda no tem plena capacidadeintelectual para entender conceitos abstratos. Paraela, a linguagem corporal, muito mais direta eclara que a verbal, pode ser mais apropriada emalgumas situaes. (...)

    De acordo com a psicloga Marilda Lipp, professora da Pontifcia Universidade Catlica deCampinas, (...) a palmada passa a ser um problema quando se torna a principal forma decomunicao dos pais com os filhos. Quando o pai ou a me se excedem no uso do tapinha namo ou no bumbum um risco na fase em que ascrianas tendem a se tornar desafiadoras eirnicas, entre os 3 e os 5 anos de idade , orecurso perde a funo pedaggica e se tornaapenas uma maneira de os pais descarregarem a prpria raiva. Os especialistas ressaltam que aviolncia fsica contra meninos e meninas deve,obviamente, ser evitada. Mas consideram que otexto agora incorporado ao Estatuto da Criana edo Adolescente, alm de exagerar ao proibir castigos leves e pedaggicos, cria a iluso de quetoda e qualquer violncia contra menores de idadeser coibida. Diz a educadora Guiomar Mello:H outros tipos de violncia mais sutis, como a presso psicolgica, a chantagem emocional e aexpectativa exagerada sobre os filhos, que podemcausar tanto sofrimento quanto a agresso fsica.(...)

    Texto adaptado da RevistaVeja . So Paulo: Abril, ano 43,n. 29, 21 jul. 2010, p. 87-92.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    5/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 5

    Questo 03Assinale o que for correto a respeito da lei antipalmada,apresentada notexto 2 .01) A lei antipalmada visa a coibir no s as chamadas

    palmadas pedaggicas, mas tambm outros tipos deviolncia, tais como a presso psicolgica, achantagem emocional e a expectativa exagerada dos pais sobre os filhos, violncias essas que causam

    tanto ou mais sofrimento que a agresso fsica.02) A lei antipalmada considerada redundante por jestar incorporada ao Estatuto da Criana e doAdolescente, que contm artigos que punem asagresses fsicas e a violncia contra menores.

    04) A lei antipalmada pode provocar conflito a respeitoda interveno do estado na dinmica da vidafamiliar, pois fere o direito dos pais de conduzir com plena liberdade a educao e o desenvolvimento deseus filhos.

    08) A lei antipalmada teve origem num projeto de lei,inicialmente rejeitado, que se pautou em uma pesquisa com crianas que sofreram violncia fsicae, em decorrncia disso, tornaram-se adultostraumatizados e agressivos.

    16) A lei antipalmada prev que os pais ou responsveisque comprovadamente impingirem castigo corporalde qualquer tipo a seus filhos devero cumprir penasque vo desde advertncia participao em programas sociais que zelam pela integridadefamiliar.

    Questo 04Assinale o que for correto a respeito dos textos 1 e 2.01) O texto 1 apresenta enunciados que condenam

    veementemente os castigos corporais utilizados naeducao de crianas e de adolescentes. Otexto 2 , por sua vez, apresenta tanto argumentos favorveisquanto desfavorveis aos castigos fsicos comorecurso pedaggico.

    02) O texto 1 estabelece relao intertextual comenunciados caractersticos da legislao que regula ocdigo de trnsito, objetivando instruir sobre ascondutas adequadas que os pais devem tomar naeducao dos filhos.

    04) De acordo com a pesquisa mencionada notexto 2 , o projeto de lei 100% eficiente para evitar quecrianas sofram castigos fsicos na infncia edesenvolvam traumas e condutas agressivas na vidaadulta.

    08) Diferente dotexto 1 , no texto 2 encontra-se oargumento de que nem sempre as crianas tmmaturidade para compreender as explicaes verbaisdadas por seus pais sobre suas condutas inadequadas.Por essa razo, as chamadas palmadas pedaggicasso necessrias em algumas situaes.

    16) Embora os textos 1 e 2 mencionem a comunicaocomo forma adequada de se educar uma criana, otexto 1 que evidencia a comunicao como a melhor e mais importante forma de orientar os filhos.

    Questo 05Assinale o que for correto a respeito dos elementoslingusticos dotexto 2 .01) No trecho ... poder se sujeitar a penas ... (linha

    13), o vocbulo em negrito no recebe acento graveindicativo de crase porque o substantivo femininopenas, flexionado no plural, est sendo usado emsentido genrico e, por isso, no exige artigofeminino.

    02) No trecho ... masser desejvel que o estadolegisle sobre a palmadinha ... (linhas 40-41), os verbosser e legislar esto conjugados, respectivamente,

    no tempo futuro do presente do modo indicativo e notempo pretrito do modo subjuntivo.04) No trecho ... o pai ou me que, por exemplo,der

    uma palmada na mo do filho ... (linhas 11-12), overbo dar deve, obrigatoriamente, estar conjugadona terceira pessoa do plural para concordar com osujeito do enunciado, que um sujeito composto.

    08) No trecho O estudo apontou que elas chegavam vida adulta traumatizadas ... (linhas 24-25), ovocbulo em negrito recebe acento grave indicativode crase, pois se trata da fuso entre a ocorrncia da preposio a exigida pelo verbo chegar e doartigo a exigido pelo substantivo feminino vida.16) No trecho Em primeiro lugar, para combater castigos fsicos severos, a lei redundante. (linhas33-34), a primeira vrgula usada para separar umadjunto adverbial antecipado.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    6/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 6

    Texto 3

    Di mais do que voc pensa

    Geraldinho Vieira

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    Marque com um X as alternativas que sousadas na sua casa para dar um jeito naquelemoleque que no obedece, que lhe responde ...

    naquele menino que, afinal, precisa de limites:( ) palmadas e puxes de orelhas;( ) tapa na cabea, tapa na bunda e tapa na

    cara;( ) s uns tapinhas;( ) murro, cascudos e belisces;( ) chinelada, surra de cinto e chute na bunda;( ) xingamentos, humilhaes, gr itos einsultos;( ) corte da mesada, quarto escuro, trancar no

    banheiro;( ) no dar ouvidos;( ) a mo erguida;( ) o olhar fulminante.Muito bem, nada de jujubas, caramelos,

    sundae de chocolate, como canta Marisa Monte.O negcio palmada, cascudo, fica quietomenino!. Se voc andou marcando X na listaacima, no se sinta s, no pense que s na suacasa: 42% dos peruanos, 67% dos venezuelanos,45% dos uruguaios e 68% dos argentinos tambmajudam a forjar crianas agressivas e deprimidas,que amanh sero os adultos da guerra, daintolerncia, do autoritarismo. E essas crianasvo castigar suas crianas e a gente vai seguindocom cara de quem no sabe por que que assimcaminha a humanidade ... a chamadatransmisso geracional da violncia. (...)

    Pode ser que voc volte lista e pense bom,na verdade aqui em casa s usamos umas formasmais lights , porque afinal de contas .... , n?! Amaior parte das pessoas tem mesmo dificuldadeem reconhecer tais atos como violncia. Pais emes acreditam que esto batendo para educar,acham que crianas que no apanham ficam semlimites, mas se esquecem de que esto utilizando

    a mesma justificativa para conter ou punir aviolncia das crianas quando estas apresentamcomportamento agressivo: a criana apanha porque bateu no irmo! (...)

    Mas, como as crianas se sentem quando socastigadas? O que se passa com elas quando ficam presas em quartos escuros ou so humilhadas?Elas so capazes de entender por que os pais asagridem (mesmo quando dizem bater paraeducar)?

    Um estudo realizado pelo Instituto Promundo(RJ) ouviu 600 pais e 65 crianas em trscomunidades cariocas para compreender melhor como eles percebem o fenmeno dos castigosfsicos e humilhantes. A maioria delas admitiusentir medo, tristeza e raiva quando sujeitadas

    55

    60

    65

    70

    75

    punio fsica ou humilhante. De novo, nada de jujubas e caramelos: tristeza e infelicidade;depresso e dor; raiva e rejeio; menosprezo emarginalizao; humilhao; impotncia (no podem revidar).

    Nas entrevistas, segundo informe da Agnciade Notcias dos Direitos da Infncia, muitascrianas disseram ficar muito ressentidas nosmomentos em que sentem que seus pais no asescutam nem levam seus desejos emconsiderao. Alm de uma escuta atenta por parte de pai e me, muitas descreveram tentativasdesesperadas de tentar se fazer ouvir pelosadultos.

    Sabe-se que o castigo fsico, quando aplicado por um longo perodo, no surte mais o efeitodesejado pelos adultos, ou seja, o comportamentoinfantil indesejado segue acontecendo. O que ascrianas afirmam que nem lembram o motivo pelo qual foram castigadas. Na verdade, asvtimas tendem a perder a concentrao nosestudos e aumentam as possibilidades de setornarem pessoas agressivas, competidoras e com predisposio a desenvolver, no futuro, relaesviolentas. (...)

    Texto adaptado. Disponvel em:.Acesso em: 20 set. 2010.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    7/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 7

    Questo 06Assinale o que for correto a respeito das funes dalinguagem presentes nos textos 1, 2 e 3.01) O primeiro pargrafo dotexto 2 (linhas 1-16) tem a

    funo referencial ou denotativa como predominante,uma vez que, nesse trecho, a preocupao maior com a transmisso de informaes a respeito de umfato da realidade.

    02) Nos textos 1 e 3, o uso de verbos conjugados noimperativo, de adjuntos adverbiais e de substantivosabstratos evidencia a funo conativa, cujo propsito o de persuadir o destinatrio, influenciando seucomportamento.

    04) As definies, como a que aparece notexto 2 (linhas5-9), so exemplos da funo metalingustica, que aquela na qual se usa a mensagem para falar da prpria mensagem.

    08) No texto 3 , no trecho De novo, nada de jujubas ecaramelos: tristeza e infelicidade; depresso e dor;raiva e rejeio ... (linhas 55-57), observa-se aexpresso das emoes e do estado de esprito doemissor da mensagem e, por isso, esse trecho podeser interpretado como evidncia da funo emotiva.

    16) No texto 2 , as explicaes dadas pelas psiclogasJonia Lacerda (linhas 49-60) e Marilda Lipp (linhas61-72) e pela educadora Guiomar Mello (linhas 79-83) so exemplos tpicos da funo ftica, j que essafuno tem como propsito estabelecer comunicaoou contato com o emissor.

    Questo 07Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2 e 3.01) O ttulo dotexto 1 Cuidado para no bater! resgata

    um enunciado prprio de campanhas deconscientizao de trnsito. No entanto, o verbobater, nesse enunciado, tem um sentido diferentede ir de encontro, esbarrar-se.

    02) Os textos 1 e 3 so de natureza interativa, pois

    dialogam diretamente com o leitor, como, por exemplo, nas linhas 2 e 9 dotexto 1 e nas linhas 31-33 do texto 3 . O texto 2 , por sua vez, tem naturezainformativa.

    04) No trecho A maioria delas admitiu sentir medo ...(texto 3 , linhas 53-54), a expresso em negrito indicaque parte das crianas ouvidas pelo estudo realizado pelo Instituto Promundo (RJ) no sente medo, raivaou tristeza dos castigos fsicos que recebeu de seus pais.

    08) O texto 3 (linhas 22-23) afirma que peruanos euruguaios so grupos sociais menos propensos violncia e guerra, uma vez que recorrem menosaos castigos corporais como forma de educar suascrianas.

    16) De acordo com os textos 1, 2 e 3, a lei antipalmada necessria porque muitos pais no reconhecem aviolncia que cometem contra seus filhos, por acreditarem que os castigos corporais fazem parte doseu papel como educadores.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    8/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 8

    Questo 08Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2 e 3.01) No texto 3 , possvel detectar expresses

    caractersticas da linguagem falada, como nos trechos, n?! (linha 33), ... bom, na verdade ... (linhas 31-32) e ... dar um jeito ... (linha 2). Essetipo de registro da lngua pode ser usado em textosescritos sempre que estiver ligado aos objetivos e

    intenes do autor do texto.02) No trecho ... lanar um olhar mais duro,segur-la pelo brao ... (texto 2 , linhas 51-52), a expresso emnegrito, com o pronome encltico, um fatocaracterstico da norma culta do portugus brasileiro. Na linguagem popular, em vez de segur-la, usam-se formas como: segurar ela ou segurar.

    04) No texto 2 , os ditongos que aparecem nas palavrasassinou (linha 1), apontou (linha 24),corriqueiras (linha 26) e maneira (linha 71) noocorrem nas variedades faladas de menor prestgio do portugus brasileiro.

    08) Nos trechos ... ea gente vai seguindo ... (texto 3 ,linha 27) e A gente faz coisas sem pensar ... (texto1, linha 6), a expresso em negrito equivalente ao pronome ns. Essa substituio comum no portugus brasileiro e est, inclusive, incorporada fala dos usurios da norma culta.

    16) Nos trechos ... ea gente vai seguindo ... (texto 3 ,linha 27) e A gente faz coisas sem pensar ... (texto1, linha 6), a expresso em negrito, no plural, exigeque o verbo que a acompanha tambm sejaconjugado no plural.

    Questo 09Assinale o que for correto a respeito dos sinais de pontuao utilizados notexto 3 .01) No trecho ... dar um jeito naquele moleque que no

    obedece, que lhe responde ... naquele menino que,afinal, precisa de limites (linhas 2-4), as reticnciasque aparecem depois do vocbulo responde soutilizadas para indicar que houve a suspenso de um

    pensamento ou ideia que precisa ser completada peloleitor.02) No trecho compreendido entre as linhas 17 e 18 e no

    trecho compreendido entre as linhas 19 e 20, as aspasdesempenham funes diferentes. No primeiro caso,so utilizadas para isolar uma citao textual; nosegundo, trazem para o texto uma voz que representaa fala daqueles adeptos aos castigos fsicos comoforma de educar crianas.

    04) No trecho , n?! (linha 33), o uso concomitantedo ponto de interrogao e do ponto de exclamaoconstitui um poderoso recurso de expressividade, que permite imprimir ao texto escrito a vivacidadecaracterstica dos enunciados falados.

    08) No trecho ... no pense que s na sua casa: 42%dos peruanos, 67% dos venezuelanos, 45% dosuruguaios e 68% dos argentinos tambm ajudam aforjar crianas agressivas e deprimidas ... (linhas 21-24), as vrgulas tm a funo de separar oraessubordinadas adjetivas explicativas da orao principal.

    16) No trecho ... ajudam a forjar crianas agressivas edeprimidas, que amanh sero os adultos da guerra,da intolerncia, do autoritarismo. (linhas 24-26), sesuprimirmos a vrgula entre os constituintes daguerra e da intolerncia, haver uma alteraotanto na estrutura sinttica quanto no sentido doenunciado.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    9/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 9

    Questo 10Assinale o que for correto a respeito dotexto 3 .01) O texto afirma que as chamadas palmadas

    pedaggicas podem ser responsveis por perpetuar aviolncia, numa espcie de crculo vicioso: crianasque recebem punies violentas transformam-se,quase sem perceber, em adultos que castigam comviolncia.

    02) De acordo com o texto, alm da dor fsica e da punio momentnea, os castigos fsicos despertam amgoa da criana em relao aos pais.

    04) O texto defende a ideia de que alguns castigos fsicosso uma forma de impor limites s crianas, j que,muitas vezes, as crianas tm comportamentosagressivos e no so capazes de entender ainadequao de seu comportamento por meio debroncas verbais.

    08) O texto apresenta pesquisa realizada com crianasque afirmam no se lembrar das razes pelas quaisforam castigadas, o que significa que o castigo fsicono interfere na formao emocional dessas crianas.

    16) O texto defende a ideia de que as crianas sentemmedo no s dos castigos fsicos, mas tambm doscastigos emocionais, como xingamentos, gritos,insultos e olhar fulminante.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    10/21

    GABARITO 3

    REDAOOs textos desta Prova de Redao abordam o tema sobre anova lei antipalmada , que j foi trabalhado nos trs textos daProva de Lngua Portuguesa. Tendotodos esses textos como apoio, redija os gneros textuais solicitados.

    PROJ ETO DE LEIAltera a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente (...)

    Art. 1. A Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:Art. 17-A. A criana e o adolescente tm o direito de serem educados e cuidados pelos pais, pelos integrantes da famampliada, pelos responsveis ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou vigiar, sem o uso de cascorporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correo, disciplina, educao, ou qualquer outro pretexto.Pargrafo nico. Para os efeitos desta Lei, considera-se:I castigo corporal: ao de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da fora fsica que resulte em dor ou leso crianadolescente.II tratamento cruel ou degradante: conduta que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criana ou o adolescente.Disponvel em: . Acesso em: 21 set. 2010.

    Tapinha diRosely Sayo

    Muitas mes pensam que um tapinha dado no filho,com amor e boa inteno, no di. Di sim, e como di! Eno apenas no corpo. Claro, este padece nessa hora, mas acriana fica principalmente magoada com aquele adulto dequem espera proteo, amor e cuidado, e no agresso.Resultado: o vnculo de confiana que deveria haver entreeles pode ser afetado, prejudicado.

    Por que ainda se bate em criana? H quem acrediteque o ironicamente chamado tapa pedaggico tenhaefeito educativo. No tem, e isso pode ser constatado no prprio convvio com crianas que levam castigos fsicos

    quando cometem alguma transgresso. Crianas de todas asclasses sociais, desde bem pequenas, apanham porque noconseguem ainda se controlar e fazem o que os adultosesperam que j saibam que no poderiam ou deveriamfazer. Mas voltam a cometer a mesma falta. E apanhamnovamente.

    (...)Sempre bom lembrar que educar uma criana

    socializ-la, ou seja, introduzi-la no mundo do convviocivilizado. Bater em uma criana para ensinar a ela que preciso saber esperar, mostrar respeito ao outro, relacionar-se com boas maneiras e aceitar alguns impedimentos navida no faz o menor sentido, portanto. contraditrio.

    Isso posto, no h como defender o uso de castigosfsicos em nome de uma boa educao. possvel, quandonecessrio, aplicar sanes na criana ou ao jovem que noso humilhantes ou violentas, tanto sob o aspecto fsicoquanto moral.

    Texto adaptado daFolha de S.Paulo . So Paulo, 27 jul. 2010.Equilbrio.

    Ao propor a proibio da palmada, o Estadoinfantiliza os pais

    Eliane BrumSer que palmada crime e eu no estou percebendo

    algo importante?Antes de seguir quero deixar muito claro que,

    obviamente, espancamento crime. Seja dos pais ou dequem for. Palmada no. E nada me convence de que precisamos de mais uma lei, j que a legislao existente pune o espancamento e demais agresses fsicas. Nadatampouco me convence de que o Estado deve interferir neste nvel na vida privada, na maneira como cada umeduca seus filhos. (...)

    Um dos argumentos em defesa da nova lei a de queas pessoas no saberiam a diferena entre uma palmada eum espancamento. Acredito que a maioria das pessoas sabemuito bem a diferena entre dar um tapa na bunda de umacriana e espancar uma criana.

    (...)Espancamento, ouso dizer que a maioria de ns no

    experimentou. Mas palmadas quase todos conhecem na pele. Eu nunca fui espancada pelos meus pais, mas recebivrias palmadas. E todas elas, na minha percepo, foramatos de amor e de educao. Eu nunca espanquei minhafilha, mas dei vrias palmadas nela. E tambm foram atosde amor e de educao.

    (...) No estou fazendo aqui nesta coluna uma apologia da

    palmada. H pais que educam sem bater e conheoalguns. H outros que educam dando palmadas quandooutras tentativas se esgotam. Os que no batem no somelhores pais porque no batem e vice-versa. (...)

    No tenho dvida de que os autores e apoiadores da leiso bem intencionados. Mas acho que se equivocaram eerraram o alvo. Uma lei como esta desautoriza os pais e ofaz numa poca em que eles mesmos, por diversas razes, j desautorizam a si mesmos. Ao exercer sua autoridade deforma abusiva, o Estado esvazia de autoridade e infantiliza

    seus cidados. Isto grave.Texto adaptado. Disponvel em: .Acesso em: 21 set. 2010.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    11/21

    GABARITO 3

    GNERO TEXTUAL 1 CARTA DO LEI TOR

    Como leitor da revistaVeja , escreva umacarta ao editor, Sr. Silva, com at 15 linhas, expondo sua opinio a respeito danova lei antipalmada, sustentando sua posio. Assine a carta apenas com o nome Leitor.

    GNERO TEXTUAL 2 RELATO

    Como reprter, redija umrelato , com at 15 linhas, que far parte da reportagem da revistaVeja sobre a nova leiantipalmada, no qual se exemplifique uma experincia sobre o tema.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    12/21

    GABARITO 3

    LITERATURAS EMLNGUA PORTUGUESA

    Questo 11

    Leia os fragmentos transcritos abaixo, retirados do contoTarzan e Beijinho, integrante da coletneaO calor dascoisas , de Nlida Pion, e assinale o que for correto ,considerando tambm o conto como um todo.

    Conheci Tarzan e Beijinho em Malibu, antes de setransferirem para o Leblon (...).

    Certa vez, eles me confessaram, no fundo do mar encontram-se nossos coraes, preciso ir bem fundo

    para ouvir-lhes as pulsaes. Teria sido um convite paraeu fugir deles, me censurariam o modo de olh-los? (...)

    Vestida de mim mesma, sem precisar de espelho acorrigir-me, eu destoava deles. Por onde Tarzan eBeijinho seguiam, eu procurava as marcas visveis de sua passagem.

    Pela primeira vez pensei, por que grudo minha vida aTarzan e Beijinho e nos estamos tornando um a sombrado outro? Sempre me faltara a coragem de propor-lhes talquesto, insinuar uma transcendncia que condenavam navida de praia que ambos haviam adotado. Ou dizer-lhes: por algum tempo seguirei caminho contrrio ao de vocs.Precisava descobrir o mundo sem o socorro deles. (...)

    J sem roupa com que vestir-me, voltei a casa. A chavequase no coube na fechadura pela ferrugem. O regresso parecia assinalado pela marca do abandono. Debaixo da porta, os bilhetes de Tarzan e Beijinho: por favor, por quea violncia, quando h outros modos mais delicados dematar; no podemos mais viver sem voc; j no somosTarzan e Beijinho, somos voc quando est perto; o quequer que sejamos, para lhe agradar?

    Durante horas evitamos qualquer olhar. Fora umaausncia to difcil. (...) Ainda no sabamos em que nosconvertramos. (...) Samos passeando pela praia, (...).Tentei sorrir e eles me corrigiram. Quietos, de mosdadas, agora parecamos turistas descobrindo a cidade, ans mesmos.PION, Nlida.O calor das coisas. 2. ed. Rio de Janeiro: Record,2008, p. 93-101.

    01) O conto narrado em primeira pessoa por umanarradora-personagem, empenhada em contar ahistria que vivenciou ao lado dos amigos, Tarzan eBeijinho. O contedo do texto remete a valores,como amizade, estilo de vida, autoconhecimento.

    02) O conto, assim como toda a coletnea qual ele pertence, bem representativo da prosa de fico de Nlida Pion, caracterizada por empreender reflexesacerca dos grandes temas da humanidade, comoamor, paixo, religio, solido, amizade, entre outros. Nesse conto, os temas da amizade e da solidoconcorrem para a afirmao da complexidade dasrelaes interpessoais.

    04) O conto destoa do tom geral da coletnea a que pertence, uma vez que, diferentemente das demaisnarrativas, no se enquadra no realismo fantstico,tendncia literria contempornea marcada peladistncia entre a lgica da realidade objetiva e aexpresso artstica, por meio de uma linguagemsimblica.

    08) O conto marcado por uma linguagem hermtica,muitas vezes cifrada, contrariando a banalizao dalinguagem literria no contexto da ps-modernidade.As tendncias literrias contemporneas primam pelasimplicidade, pelo coloquialismo, evitando, assim, o jogo metafrico, a alegoria, a ousadia estrutural. Issotorna quase imperceptveis os limites entre alinguagem referencial e a artstica.

    16) O desfecho do conto remete ideia de desconfortoentre o casal, Tarzan e Beijinho, e a narradora. Aamizade que os unia parece comprometida aps o perodo de separao provocado por esta ltima.Trata-se de uma espcie de quebra da harmonia,difcil de remediar, dadas as sutilezas da almahumana confrontadas com certos valores e padresde comportamento.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    13/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 13

    Questo 12Assinale o que for correto sobre o romance Triste fim dePolicarpo Quaresma , de Lima Barreto, levando emconsiderao, tambm, o fragmento que segue.Policarpo era patriota. Desde moo, a pelos vinte anos,o amor da Ptria tomou-o todo inteiro. No fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento srio, gravee absorvente. Nada de ambies polticas ouadministrativas; o que Quaresma pensou, ou melhor: oque o patriotismo o fez pensar, foi num conhecimentointeiro do Brasil, levando-o a meditaes sobre os seusrecursos, para depois ento apontar os remdios, asmedidas progressivas, com pleno conhecimento decausa.BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma . 14. ed. SoPaulo: tica, 1995, p. 22.

    VocabulrioPalrador: que ou o que palra, falador, tagarela.

    01) O romance representativo do Romantismo, estilo depoca caracterizado pela valorizao da cor local, da paisagem, da gente brasileira, da sua capacidade de progredir e se desvencilhar poltica, espiritual, sociale literariamente da influncia de Portugal.

    02) A ideologia que subjaz escritura do romance pressupe, da parte do autor, um nacionalismo crticocapaz de olhar o pas por um vis lcido,denunciando-lhe as mazelas sociais, sobretudoaquelas relacionadas aos interesses polticostravestidos de patriotismo.

    04) O protagonista do romance construdo como um patriota ingnuo, capaz de acreditar que seria possvel reformar o Brasil, a partir de aspectos queconsidera fundamentais, como a cultura, a agriculturae a poltica. Esses aspectos so correspondentes aempreitadas suas fadadas ao fracasso, j que erigidassobre alicerces utpicos que no encontramreferencial na realidade concreta e no interesse dasautoridades, em cujas mos est o poder.

    08) O triste fim do protagonista, referido no ttulo doromance, remete ideia trgica que marca o malogrode seu projeto inicial: o de reformar o pas. Em vezde levar adiante a defesa de seus valoresnacionalistas, acaba corrompido pela ideologiadominante, aliando-se aos poderosos para obter vantagens e sair da penria financeira.

    16) O fragmento transcrito ilustra a concepo delinguagem literria adotada e defendida pelosescritores renovadores do perodo em que se insere oromance. Trata-se de uma linguagem simples, direta,objetiva, prxima ao falar cotidiano e/ou linguagemcaracterstica do texto jornalstico.

    Questo 13Assinale o que for correto sobre teoria e estrutura danarrativa.01) Os acontecimentos narrados no texto narrativo devem

    sempre obedecer ordem sequencial e cronolgica.O narrador no tem a liberdade de inverter as aesem outra ordem que no a causal, porque isso poderiacomprometer a compreenso do leitor.

    02) No texto literrio, o narrador no o autor, mas simum papel por este inventado. O autor tem existnciafsica e histrica, enquanto o narrador uma personagem de fico. Ainda que se trate de um textonarrado em primeira pessoa, autor e narrador no soidnticos.

    04) O romance se define como um tipo de texto cujocontedo sempre uma histria de amor profundo. O par amoroso luta com todas as suas foras para semanter unido. O amor frgil e passageiro contedoda novela e do conto, textos voltados para asuperficialidade das relaes afetivas.

    08) O foco narrativo o ngulo de viso adotado pelonarrador para apresentar fatos e/ou experincias psicolgicas e se apresenta principalmente em primeira ou em terceira pessoa. Quando o foconarrativo est em primeira pessoa, h uma visosubjetiva e parcial. o caso, por exemplo, deDomCasmurro , de Machado de Assis. Quando est emterceira pessoa, h uma viso externa, assumida por um observador de fora. o caso, por exemplo, de

    Triste fim de Policarpo Quaresma , de Lima Barreto.16) O contedo do texto lrico incompatvel com a

    narratividade, uma vez que est centrado no universo psquico do eu e, nesse sentido, pe em evidncia aconscincia fragmentada e catica, impossvel de ser expressa na narrativa. A desarticulao textual e afalta de logicidade do discurso lrico fazem com queele apresente menos possibilidades de sentido do queo texto narrativo.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    14/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 14

    Questo 14Assinale o que for correto sobre o poema que segue esobre a potica de seu autor.

    O engenheiroA luz, o sol, o ar livreenvolvem o sonho do engenheiro.O engenheiro sonha coisas claras:

    superfcies, tnis, um copo de gua.O lpis, o esquadro, o papel;o desenho, o projeto, o nmero:o engenheiro pensa o mundo justo,mundo que nenhum vu encobre.

    (Em certas tardes ns subamosao edifcio. A cidade diria,como um jornal que todos liam,ganhava um pulmo de cimento e vidro).

    A gua, o vento, a claridade,de um lado o rio, no alto as nuvens,situavam na natureza o edifciocrescendo de suas foras simples.

    MELO NETO, Joo Cabral de.Melhores poemas . 6. ed. So Paulo:Global, 1985, p. 19.

    01) No poema, predominam substantivos concretos queexpressam existncia fsica. Nesse sentido, a escolhadas palavras refora a materialidade da profisso doengenheiro.

    02) O sonho est no plano da abstrao e da idealizao,como indicam os elementos que o caracterizam:luz, sol, ar livre. Em seu sonho, o engenheiroexpressa o desejo de projetar uma cidade inteira eusufruir da sua criao junto com a mulher amada.

    04) O poema apresenta a valorizao do mundo natural.De fato, a produo potica de Joo Cabral de Melo Neto tem como caracterstica o retorno cultura primitiva, anterior ao advento da civilizao. Aobservao do mundo natural possibilita o equilbrioespiritual perdido nas grandes cidades. A nfase nanatureza revela a forte influncia dos escritoresrcades na produo literria do poeta.

    08) O poema mostra o confronto entre o mundo natural,representado pelo rio, e o mundo tecnolgico,representado pelo edifcio. O fato de o edifcio ter umpulmo de ao e vidro significa o sufocamento danatureza pelas construes humanas.

    16) O poema sugere uma prtica profissionalcompromissada com as formas visveis, materiais, decompreenso imediata, como indicam as sequnciasmundo que nenhum vu encobre, A cidade diria,/como um jornal que todos liam. A postura do

    engenheiro, avessa imaginao obscura e subjetividade emotiva, pleiteada na potica de JooCabral de Melo Neto.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    15/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 15

    Questo 15Assinale o que for correto sobre o excerto abaixo de um poema de Gonalves Dias.

    O mar

    Oceano terrvel, mar imensoDe vagas procelosas que se enrolam

    Floridas rebentando em branca espuma Num plo e noutro plo.Enfim... enfim te vejo; enfim meus olhos Na indmita cerviz trmulos cravo,E esse rugido teu sanhudo e forte

    Enfim medroso escuto!(...)

    DIAS, Gonalves.Melhores poemas . 7. ed. So Paulo: Global, 1991, p. 48.

    VocabulrioProcelosas: guas agitadas por tempestade, tormentosas.

    Indmita: indomada, brava.Cerviz: regio posterior do pescoo, nuca. Copa ou topode uma rvore. Ponto ou parte mais alta de ummonte.

    Sanhudo: que provoca medo, temvel, terrvel.01) O eu lrico compara o mar a uma fera amedrontadora

    porque, para os romnticos, a natureza deveria ser aprazvel e adornada. O mar, uma vez que nooferece a serenidade dos lagos (cenrio preferido dosromnticos), um ser terrvel e raivoso que, comotal, deve ser evitado.

    02) Diante do mar, o eu lrico experimenta o medo. Omedo, assim como outros sentimentos negativos (atristeza e a dor, por exemplo), no so comuns aos poemas romnticos, pois os poetas, descontentes como estado de coisas sua volta, entendem o poemaapenas como instrumento para expressar a felicidade.

    04) No fragmento ... meus olhos/ Na indmita cerviztrmulos cravo (versos 5 e 6), h um hiprbato. Emordem sinttica convencional, a ideia expressa nohiprbato pode assim ser escrita: cravo meus olhostrmulos na cerviz indmita.

    08) No fragmento ... esse rugido teu sanhudo e forte, o

    poeta fala ao mar e descreve o rugido dele. Aaproximao entre seres pertencentes a universossemnticos diferentes como o mar e uma fera, deforma a resultar em uma imagem original, um procedimento estilstico definido como metfora.

    16) Os versos 1, 2, 3 e 5, 6, 7 so alexandrinos; os versos4 e 8 so redondilha menor. O apuro na mtrica uma das preocupaes estticas dos escritoresromnticos, que valorizavam as regras decomposio como medida para disciplinar osexcessos da emoo.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    16/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 16

    ESPANHOLLa irresistible seduccin del lado oscuro

    Carmen Maana

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    Vampiros, hombres lobo, ngeles cados,

    zombis, fantasmas, hechiceros ... siempre hanhabitado en las libreras. A veces silenciosos. A laespera. Ocupando unas pocas baldas en un rincnde la tienda. Objeto de deseo exclusivo de adictosa la fantasa ms oscura. Pero ha llegado sumomento. Las criaturas del submundo han salidoa la luz y tomado los lugares privilegiados de laslibreras y conquistando al gran pblico. En elorigen, este ltimo resurgimiento est en la sagaCrepsculo, de Stephenie Meyer, editada enEspaa en 2005. El vertiginoso fenmeno quedesencaden astronmicas cifras de ventas y

    beneficios, y la casi inagotable capacidad deexplotacin del producto puso los dientes largos alas editoriales. Si el pblico no quera muertos,ellos les saciaran con un catlogo de monstruos.Una oferta que se ampla al mezclar lo fantsticocon otros gneros, de novela ertica a negra, pasando por la reinterpretacin de los clsicos.

    Es una fiebre oscura que enajena a editorialesy lectores. Y lo hace mediante amores imposibles,violencia, la eterna lucha del bien contra el mal yla recreacin de unos mundos paralelos ytenebrosos, siguiendo el ejemplo de lo que J. R.R. Tolkien hiciera en 1954 con El Seor de losAnillos. El primer gran fogonazo internacional dela temporada lo dar Cornelia Funke con Carne de piedra, primera parte de su triloga Reckless. Heaqu dos elementos encontrados en este tipo denovela.

    ngeles : Ni asexuados, ni inocentes. Elejrcito de criaturas celestiales que hadesembarcado en las libreras no conoce lamisericordia, pero s la pasin. Y, adems,amenaza con arrebatar el trono de la fantasa a loschupasangres. La prueba es que Anne Rice,creadora de la saga superventas Crnicasvampricas, ha cambiado los colmillos por las alasen su ltima novela, La hora del ngel. EdicionesB publicar en Espaa el 15 de septiembre estahistoria sobre la bsqueda de la salvacin, primeraentrega de una serie bautizada como Canciones deSeraphin. El resurgimiento de los querubinescomenz hace un ao con Angelology, deDanielle Trussoni. Will Smith ya ha comprado losderechos para llevar al cine esta novela, traducidaa 32 idiomas y protagonizada por los nefilim,

    fruto de la unin entre un hombre y un ngel. Latriloga de Cassandra Clare, Cazadores desombras, tambin se centra en estos seres tanterriblemente bellos como crueles. Un poco ms

    55

    60

    65

    70

    edulcorados son los ngeles de Oscuros,condenados a no poder estar nunca juntos. Y, yadiabticos, los de Halo, que sale a la venta el 30de agosto. Su escritora, Alexandra Adonetto, detan solo 17 aos, recrea un romance entre unangel novata y el chico ms guapo del instituto.

    Amor imposible : He cruzado ocanos detiempo para encontrarte. Desde que Drcula lesusurrase esta frase a su amada en la obrahomnima de Bram Stocker, qued claro queningn amor es tan profundo como el amor deultratumba. Puede que los protagonistas de estasnovelas sean muertos vivientes o no tengan alma, pero se enamoran: entre s o de humanos. Aunquesiempre hay un obstculo que salvar. Como en latetraloga Medianoche, donde uno de losmiembros de la pareja protagonista es un vampiroy el otro un cazador de vampiros. El amor es tan oms importante que la fantasa dentro delargumento de estos ttulos. Por algo uno de lossubgneros ms importantes que componen estefenmeno se denomina romance paranormal.

    Texto adaptado. Disponible en:.Acceso el 03/09/2010.

    Questo 16

    De acuerdo con el texto, escorrecto afirmar que01) el verbo habitar (lneas 2-3) est usado en unsentido metafrico.

    02) el verbo llegar (lnea 6) quiere decir que en laactualidad ese tipo de literatura vende.

    04) el verbo dar (lnea 28) expresa que Carne dePiedra de Cornelia Funke ganar premios.

    08) el verbo comenzar (lnea 45) se refiere a lareaparicin de los ngeles cuando Trussoni publiquesu obra.

    16) el verbo salir (lnea 55) indica que la obra empiezaa ser vendida a partir de dicha fecha.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    17/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 17

    Questo 17Respecto a las obras de que trata el texto, escorrecto afirmar que01) la novela El Seor de los Anillos ha sido la primera

    sobre el tema de la oscuridad.02) en Oscuros los ngeles estn condenados a la

    soledad.04) Halo es una novela de adolescente para

    adolescente.08) La Hora del ngel trata de la busca de la salvacin.16) Medianoche aborda el amor entre un vampiro y un

    humano.

    Questo 18

    Sobre los elementos que suelen conformar las obras, escorrecto afirmar que01) los ngeles se presentan como seres tan malos como

    extraordinariamente hermosos.02) el amor es siempre imposible debido a la

    paranormalidad en los romances.04) los nefilim son hijos de humanos y ngeles.08) los muertos vivientes a menudo se apasionan por

    seres humanos.16) lo ttrico y lo romntico se mezclan en tramas llenas

    de magia y sangre.

    Questo 19Respecto a los aspectos gramaticales y lxicos de lalengua espaola presentes en el texto, escorrecto afirmar que01) primer (lnea 27), gran (lnea 27) y ningn

    (lnea 63) son palabras apocopadas porque antecedensustantivos masculinos singulares.

    02) dos (lnea 30) es un numeral invariable en gnero.

    04) lo (lnea 18) es un artculo determinado masculinosingular.08) el sustantivo ocanos (lnea 59) es un ejemplo de

    vocablo heterogenrico.16) en la frase Puede que los protagonistas de estas

    novelas sean muertos vivientes ... (lneas 64-65), lagramtica de la lengua espaola admite tanto laforma verbal sean como son.

    Questo 20Segn el texto, escorrecto afirmar que01) novelas sobre las criaturas del submundo slo les

    interesan a los adictos a la fantasa ms oscura.02) el xito de ese tipo de literatura ha conquistado el

    inters de las Editoriales.04) para atender al pblico, se han sustituido en las

    historias los muertos por los monstruos.08) ese tipo de literatura ha tenido xito porque mezcla

    distintos gneros.16) Will Smith llevar al cine la historia de La Hora del

    ngel.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    18/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 18

    FRANCSUn lixir miracle contre l'obsit

    Jean-Yves Nau

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    Cette recherche a t mene sous lautorit du

    Pr Brenda Davy (Virginia Tech). Cette spcialistede dittique est passionne par tout ce qui a traitau contrle de lapptit, la gestion du poids et la prvention de lobsit au moyen de rglessimples et peu coteuses; autant dire desrecherches essentielles dans un pays les Etats-Unis qui prend progressivement conscience duflau croissant, mdico-social et conomique queconstitue lobsit.

    Le Pr Davy est bien loin des proccupationssophistiques de ses collgues, gnralement trs bien aliments par les multinationales delindustrie pharmaceutiques soucieuses de trouver la molcule qui fera maigrir sans danger;molcule miracle qui reste toujours dcouvrir aprs des dcennies dchecs successifs. Lun deses thmes favoris de recherche est de vrifier scientifiquement ce quil en est de ce serpent demer qui voudrait que boire (de leau) avant lesrepas est une pratique qui aide perdre du poids.Elle tait sur ce point dj arrive desconclusions intressantes en sintressant des personnes obses et au breakfast.

    A Boston, elle a actualis les derniersrsultats quelle a pu obtenir sur le long termeaprs un travail publi au dbut de cette anne.Son tude a port sur 48 adultes inactifs, gsde 55 75 ans. Tous souffraient de surpoids ettaient volontaires pour suivre un rgimehypocalorique assez drastique: 1.200 caloriesquotidiennes pour les femmes; 1.500 pour leshommes. Les personnes consommaientauparavant respectivement 1.800 et 2.200 calories.Deux groupes ont t constitus par tirage au sort.Les membres du premier sengageaient boireun demi-litre deau avant chacun des trois repasquotidiens. Ceux du second ne modifiaient en rienleurs habitudes et restaient sobres. Uneexprience, au total, qui dura douze semaines.

    A larrive, les premiers avaient perdus enmoyenne 7 kg et les seconds 5 kg; et unediffrence pondrale qui, assure le Pr Davy,demeure avec un an de recul et ce alors que les 48volontaires ne sont plus astreints suivre dergime. Comment comprendre? Pour la spcialisteamricaine qui rfute les critiquesmthodologiques qui lui sont faites le fait de

    remplir lestomac dun demi-litre deau avantchacun des trois repas quotidiens est de nature rduire mcaniquement la sensation de faim etdonc la prise de nourriture et de calories. Ceci

    55

    60

    65

    70

    pourrait aussi peut-tre rduire la sensation de soif et donc la consommation de sodas sucrs. Maislaffaire est peut-tre plus complexe, comme entmoigne le maintien des diffrences entre lesdeux groupes sur le long terme. Mieux: les personnes du premier groupe ont volontairement continu la pratique de lhydratation avant lesrepas et perdu en moyenne 700 grammessupplmentaires.

    Qui pour sponsoriser l'eau?(...)On ne trouvera bien videmment aucun

    sponsor pharmaceutique pour financer de tellestudes. Mais des solutions peuvent tre trouves:celle du Pr Davy a t soutenue par lInstitute for Public Health and Water Research, uneorganisation indpendante et but non-lucratif quivise amliorer la sant publique travers lemonde via la consommation deaux potables dequalit; une organisation elle-mme finance par la Brita Products Company, spcialise dans lafabrication des systmes de purification des eaux.

    Adaptation du texte disponible sur .Accs le 1/09/2010.

    Questo 16

    Choisissez la/lesbonne(s) rponse(s)

    partir de lalecture du troisime et quatrime paragraphes (lignes 25-61).01) Les participants de lenqute mene par Pr Davy ont

    rduit les calories consommes par jour.02) Le groupe qui buvait demi-litre deau avant les repas

    a perdu la moyenne de 7 kg en douze semaines.04) Les participants gs de 55 ans ont maigri plus

    rapidement que ceux de 75 ans.08) Les participants qui ont continu boire de leau

    avant les repas ont encore maigri 700 grammes enmoyenne.

    16) Le rsultat de la recherche indique la possibilitdaugmentation de la sensation de soif et laconsommation de sodas sucrs.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    19/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 19

    Questo 17Choisissez la/lesbonne(s) rponse(s) partir de lalecture du premier paragraphe (lignes 1-10).01) Le Pr Davy a tabli des rgles contre lobsit.02) Aux tats-Unis lobsit augmente petit petit.04) Le Pr Davy est une autorit en dittique.08) Parmi les spcialisations du Pr Davy on trouve la

    gestion en poids.

    16) Les recherches du Pr Davy sont essentielles pour lemonde entier.

    Questo 18 partir de la lecture de lextrait ... une organisationindpendente et but non-lucratif qui vise amliorer la

    sant publique travers le monde via la consommationdeaux potables de qualit ... (lignes 68-72), identifiezce qui a le mme sens du soulign.01) Voyant.02) Visant.04) Visage.08) En via.16) En visant.

    Questo 19 partir de la lecture du deuxime paragraphe (lignes 11-24), choisissez la/lesbonne(s) rponse(s) .01) Le Pr Davy sintresse la recherche dune molcule

    miracle.02) Le Pr Davy mne des recherches sintressant des

    personnes obses.04) Le Pr Davy observe les effets de boire de leau avant

    les repas.08) Le Pr Davy est un scientiste peu expriment et pour cela souffre des checs.

    16) Les recherches du Pr Davy ne viennent pas larencontre des intrts des industries pharmaceutiques.

    Questo 20 partir de la lecture de lextrait On ne trouvera bienvidemment aucun sponsor pharmaceutique pour financer de telles tudes.(lignes 64-66), le mot soulign peut treremplac, ayant le mme sens, par 01) commanditaire.02) professeur.04) entraneur.08) parrain.16) mdecin.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    20/21

    GABARITO 3 UEM/CVUVestibular de Vero/2010 Prova 2 20

    INGLSFitness for children and young people

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    Youd think young people would be the lastones whod have to worry about their fitness, butsadly, this isnt the case for everyone.

    In an official recent survey, doctors found 17 per cent of boys and 16 per cent of girls between12 and 15 are classed as either overweight or obese.

    Nearly three quarters of children are notgetting the recommended 60 minutes of dailyactivity outside of school.

    It seems fewer and fewer young people areinterested in playing sport or getting involved inother physical activities and theres a battery of excuses for avoiding it. Its true the thought of exercise doesnt make everyone jump for joy, but

    no one was born with a rubbish-at-sport gene so,however hopeless you think you are, theres anactivity out there to suit you.

    The excusesI ts not cool. We can all get a lot out of beingfitter. People who tell you its not cool are usuallythe ones who couldnt run to catch a bus if their lives depended on it.None of my friends or family does it. Be atrailblazer. They might be inspired by your

    example. If your friends and family make fun of fit folk it might actually be because theyre jealous.I ts a boy thing. Its true more boys than girlsdo exercise, but thats not because girls arerubbish at sport. Many girls dont find theactivities at school suit them, but there are thingsto try outside school, such as dance or martial arts.I ts sore/uncomfortable/sweaty. It shouldnever be sore for long, or uncomfortable, andfeeling a bit stiff after activity is natural. Yes,activity does make you sweat, but if youre

    enjoying yourself you probably wont notice - andeveryone else gets sweaty too.I dont want muscles. Being fit and having bulging muscles dont necessarily go together. Toget big muscles you have to do a programme of specific exercises.I m overweight/skinny/have a disability. Dont worry about what you think you look like -get in there and enjoy yourself. If youregenuinely very overweight, not just a stone or less, talk to your doctor and tell them what youwant to do. If youve got a disability, dont letyourself be cut out of the action - getting fit benefits everyone.I d rather play with the computer/watch

    TV/talk to my mates. It doesnt have to be

    55

    60

    65

    70

    75

    either/or - you can do both.Once youve got over worrying about looking

    daft or getting sweaty, think about all the positivereasons for being physically active.

    Apart from the health benefits people of allages get from exercise, its also an opportunity tomeet up with friends or make new ones, it can provide a fun break from the stresses of schooland exams, and it can give you a real sense of achievement.How much exercise do I need?The government recommends that children andyoung people get one hour of physical activity aday. This activity should be of at least moderateintensity. You should work up a bit of a sweat andget slightly out of breath. But if you can managesomething a bit more strenuous, then thats even better. At least twice a week you should includeactivities to improve bone health, muscle strength

    and flexibility. But a report by medical expertssays even an hours activity a day, which mostyoung people dont achieve, isnt enough. If youwant to avoid heart disease and obesity, you needto do 90 minutes exercise a day, experts say.

    Adapted from . [21/9/2010].

    Questo 16Choose thecorrect alternative(s) according to the text.01) The modal verb might in They might be inspired

    by your example ... (lines 25-26) is used by thewriter to show that he/she is sure that something willhappen.

    02) The negative forms wont (line 38) and dont(line 41) are used in the text to talk about a situationin the future.

    04) The adjectives overweight (line 44) and skinny(line 44) describe people with similar body shape and

    size.08) The expressions look like (line 45) and getting fit(line 50) can both refer to a persons appearance.

    16) both (line 54) refers to doingone of the activities previously mentioned (play with the computer, watchTV/ talk to my mates)and physical activities.

  • 7/29/2019 uem2010p2

    21/21

    Questo 17According to the text, nowadays children and young people01) enjoy working out and doing different types of

    physical activities.02) are not very enthusiastic about exercising.04) are joining sports because they are overweight or

    obese.

    08) tend to give plenty of excuses in order to avoid doingexercises.16) believe that girls are hopeless at sports and physical

    activities.

    Questo 18

    Choose the alternative(s) in which the information aboutthe words and expressions from the text iscorrect .01) In the extract Youd think young people would be

    the last ones whod have to worry ... (lines 1-2), theforms underlined indicate the short forms of would .

    02) The conjunction either (line 6) is used to begin alist of two or more possibilities separated by or.

    04) The ing form is used in ... interested in playing ...(line 12) and ... excuses for avoiding it ... (line 14) because the verbs come after the prepositions.

    08) ... no one was born with a rubbish-at-sportgene ... (line 16), in other words, means nobody is

    skilful at sport since birth.16) In At least twice a week you should include ... (line71); the word underlined is used to make a deduction.

    Questo 19Choose thecorrect alternative(s) according to the text.01) In order to avoid obesity and heart disease, the

    government suggests that 30 minutes of exercise aday are good enough.

    02) Generally speaking, regular physical activities arerecommended to improve muscles, make themflexible and also keep people healthy.

    04) 70% of children and young people are doing a programme of exercises regularly for at least onehour.

    08) The text brings out the importance of worrying aboutfitness as a way to prevent ageing.

    16) Besides keeping fit, the text argues that doing physical activities is also another important way tosocialize and get some relief from daily stress.

    Questo 20Choose the alternative(s) in which the information aboutthe prefixes and suffixes iscorrect .01) -ness, in fitness (line 2), and -ity, in disability

    (line 49), are used to form nouns, and refer to thecondition or quality of something.

    02) -er in fewer (line 11) and trailblazer (line 25)indicates the comparative form of the words.

    04) -less, in hopeless (line 17), and un-, in

    uncomfortable (line 35), show a lack of something,or an opposite.08) ly in necessarily (line 41), genuinely (line 47)

    and physically (line 57) is added to the adjectivesto form adverbs of manner.

    16) th in health (line 72) and strength (line 72)indicates the nouns have irregular plural forms.