Uma Canção Inesperada - Cap. 20

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    Uma Cano Inesperada by Rika Traduo: Lizzie Rodrigues

    Uma Cano Inesperada

    *Captulo 20*"Eu juro, s vezes eu acho que essa mulher tem gua gelada em suas veias", disse a Mrs. Reynolds.

    "Agora, Mrcia, ela apenas acredita em fazer o seu dever, no importa o que seja," Sonya

    respondeu, suprimindo um sorriso.

    Rose Darcy era o tema da conversa na cozinha casa dos Darcy. Apesar sugesto da Mrs. Reynolds

    de que Rose voltasse para casa para descansar, a mulher indomvel tinha ido diretamente do hospital para

    uma reunio de uma fundao de caridade.

    Sonya estava planejando acompanhar a Mrs. Reynolds de volta ao hospital no incio da manh, e

    tinha usado essa desculpa para justificar passar a noite em um dos quartos de hspedes. Embora ela nunca

    admitisse isso, seu comportamento calmo durante o dia havia mascarado sua grande preocupao com

    William, e ela preferiu no ir para casa e se preocupar sozinha. Preocupar-se em companhia de algum era

    de algum modo mais reconfortante.

    Mrs. Reynolds ps um prato de biscoitos de chocolate quentinhos na mesa. "Tudo o que sei que

    pareceu insensvel da parte da Mrs. Darcy ir reunio, enquanto aquele pobre garoto est em uma cama

    de hospital, lutando por cada respirao."

    Sonya quase riu. Mrcia podia ser to melodramtica, s vezes. "No to ruim assim. William est

    muito melhor. Alm disso, eu tenho certeza de que Rose lhe diria que no pode fazer nada por ele hoje

    noite, ento por que no viver de acordo com suas outras obrigaes? Mantenha o nimo, o show tem que

    continuar, esse tipo de coisa."

    "Sim, sim", disse a Mrs. Reynolds, soando impaciente."Eu acho que essa a forma como ela lida ela continua como se tudo estivesse normal. Mas voc

    viu o rosto dela quando deixou seu quarto esta noite? Ela est to preocupada quanto qualquer uma de

    ns."

    "Eu sei. E eu sei que ela o ama. Eu s queria que ela demonstrasse, s vezes. Amor no vale muito

    se voc escond-lo onde ningum possa v-lo."

    "Talvez ela acredite que William um adulto e no precisa ser mimado ou paparicado," Sonya

    sugeriu com um sorriso, sabendo muito bem o que iria ouvir em resposta.

    "Ningum nunca velho demais para ser paparicado."

    Sonya sorriu. "Bem, ele tem sorte de ter voc para cuidar disso."

    Allen entrou na cozinha e se juntou a elas na mesa. Mrs. Reynolds serviu-lhe uma xcara de caf

    enquanto ele servia-se de um cookie.

    "Sonya e eu precisamos estar no hospital o mais tardar seis da manh," a Mrs. Reynolds disse a

    ele. "Eles disseram que iam comear a prepar-lo para a cirurgia cerca de 6:30h, e ns queremos v-lo

    antes disso."

    "Sem problema", respondeu Allen. "Mrs. Darcy e Georgiana vo com vocs?"

    "Mrs. Darcy no mencionou nada a respeito, mas eu tenho certeza que ela ir. Eu disse a Georgie

    para esperar at tarde, quando ele estar de volta em seu quarto. Eu no quero ela rondando o hospital

    por horas se preocupando com ele."

    "Eu acho que ela vai ficar bem, se ela quiser ir." Sonya sempre fazia o seu melhor para combater atendncia na casa dos Darcy de tratar Georgiana como uma garotinha tmida de sete anos de idade. "E

    William ficaria feliz em t-la l."

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    "Veremos," disse a Mrs. Reynolds em um tom de desprezo. Obviamente ela estava decidida. "A

    propsito, Allen, estou planejando ficar no hospital at o final da tarde, e ento eu tenho que voltar aqui

    para preparar o jantar. Eu vou precisar de voc para ir ao mercado para mim e executar outras

    incumbncias."

    "Quem cuidar da casa?" Allen perguntou.

    "Serena disse que poderia estar aqui s oito e meia." Serena era a empregada de meio perodo que

    ajudava a Mrs. Reynolds. "At l, voc vai ter que lidar com as coisas. Eu preferiria no deixar a casa nas

    mos daquela menina novamente amanh ela no confivel o suficiente para toda essa

    responsabilidade mas eu no sei mais o que fazer."

    "Ela ficou aqui tomando conta de tudo a maior parte do dia, e no queimou o lugar", Sonya disse,

    piscando para Allen.

    Allen riu, e Mrs. Reynolds olhou para os dois, embora houvesse um brilho de diverso em seus

    olhos.

    Sonya bocejou. "Eu acho que estou indo para a cama. Foi um dia cansativo."

    Mrs. Reynolds colocou a mo no brao de Sonya. "Antes de ir, temos que tomar uma deciso sobre

    ligar para os amigos dele."Oh, aqui vamos ns de novo. "Como eu disse anteriormente, eu concordo com voc sobre ligar para

    Charles Bingley. Ainda cedo, na costa oeste. Talvez eu volte ao meu escritrio e tente ach-lo agora, antes

    de ir para a cama."

    "Voc discutiu isso com William?" Allen perguntou.

    "No caso de Charles, eu no acho que William se oporia", Sonya respondeu. "Charles deveria ir para

    Pemberley com William e Georgie na prxima semana, e isso pode mudar seus planos."

    Allen resmungou e balanou a cabea.

    "E Elizabeth Bennet?" Mrs. Reynolds perguntou, sentando-se e cruzando os braos sobre o peito.

    Sonya quase riu em voz alta pela intensidade do olhar desafiador de Mrcia. "Voc v, Allen, sua

    esposa e eu discordamos neste ponto. Ela acha que eu deveria ligar para Elizabeth, mas acho queprecisamos da permisso de William em primeiro lugar."

    Mrs. Reynolds soprou ar por entre os lbios firmemente apertados. "Imagine o quo emocionado

    ele ficaria ao acordar e encontr-la segurando sua mo. Ele nos agradeceria."

    "Talvez sim, talvez no", disse Sonya. "E se ele no quiser que ela saiba que ele est no hospital?"

    "Por que diabos ele no ia querer que ela soubesse?"

    "Eles no se conhecem h tanto tempo, e voc sabe como William ."

    "Eu concordo com Sonya", disse Allen. "Voc no deve fazer suposies sobre o que William iria

    querer, no especialmente onde Miss Bennet est envolvida."

    "Bem, claro que eu posso contar com voc para discordar de mim." Mrs. Reynolds fez uma careta

    para o marido. "Mas e se eles tivessem um encontro hoje noite? A pobre menina provavelmente est em

    casa, chorando horrores, pensando que ele a largou. Talvez fosse por isso que ele queria seu celular para

    ligar para ela e explicar."

    Sonya balanou a cabea. "Eu especificamente perguntei se havia alguma ligao que ele precisava

    que eu fizesse, e ele disse que no."

    "Ento por que voc acha que ele iria querer o celular?" Mrs. Reynolds perguntou.

    Sonya encolheu os ombros. "Talvez ele estivesse esperando uma ligao e quisesse verificar suas

    mensagens."

    O rosto da Mrs. Reynolds se iluminou. "Claro! Uma ligao de Elizabeth! Ns temos que descobrir."

    "L vai voc de novo." Allen disse, balanando a cabea. "A privacidade est ameaada minhaesposa quer saber o que est acontecendo."

    "Oh, quieto!" Mrs. Reynolds disse acidamente.

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    "Eu no posso fazer isso", disse Sonya, "William me disse especificamente para no verificar suas

    mensagens. Talvez a ligao seja algo que ele quer manter privado."

    "Como uma mensagem de Elizabeth Bennet." Mrs. Reynolds levantou-se e levou a xcara de caf

    para a pia. "Mais uma razo para cham-la."

    Sonya balanou a cabea. "Desculpe, Mrcia, eu discordo. Conversar isso com William amanh cedo

    e, se ele nos der o sinal verde, ento vamos cham-la."

    Mrs. Reynolds ficou na pia, de costas para Sonya, mas ela deixou sua desaprovao clara atravs de

    um pesado suspiro e alguns barulhos desnecessariamente altos de pratos.

    "Eu pensei que ele no se lembrava onde deixou o telefone", disse Allen.

    " isso mesmo," Mrs. Reynolds disse da pia. "E eu procurei em todos os lugares possveis, mas no

    o vi."

    "Eu at tentei ligar para ele, enquanto Mrcia estava l para ver se ela poderia ouvi-lo tocar", disse

    Sonya. "Ento eu acho que a bateria est descarregada ou ele desligou. Talvez amanh de manh ele tenha

    lembrado onde est."

    "E se ele se lembrar, ns vamos cham-la e lhe dizer que voc pode lev-lo at l," acrescentou a

    Mrs. Reynolds."Eu no entendo", disse Allen, franzindo seu cenho. "Se voc no tem o telefone agora, como voc

    verificar as mensagens dele, mesmo que voc queria?"

    "H um nmero de caixa postal, voc pode ligar de qualquer telefone," explicou Sonya.

    "Ento, por que William precisa do telefone?" Allen pareceu e soou confuso.

    "Ele no exatamente um especialista em celular," Sonya disse com um sorriso. "Ento, ele

    provavelmente no sabe sobre a outra maneira de receber mensagens. Quero dizer, ele nunca demonstrou

    muito interesse em seu celular at..."

    "At Elizabeth Bennet entrar em cena," Mrs. Reynolds interrompeu. " por isso que devemos..."

    "Ns vamos pedir a ele amanh, Mrcia," Sonya disse, levantando-se abruptamente. Ela estava

    cansada de discutir aquele ponto. "At l, ns vamos esperar. Boa noite. Vejo vocs de manh."_________________________________________________________________________________

    O corpo inteiro de Caroline Bingley vibrava com antecipao enquanto ela saia de um txi em

    frente da casa de Darcy. Desde que tinha visto William no casamento cinco semanas antes, ela tinha estado

    obcecada com a ideia de fazer o que fosse necessrio para lev-lo para a cama, e arrancar uma proposta de

    casamento dele.

    Era enlouquecedor que Elizabeth Bennet tivesse sido capaz de perseguir William sem vigilncia por

    essas mesmas cinco semanas, enquanto Caroline estava em San Francisco, trabalhando longas horas para

    desembaraar a confuso que Charles havia deixado para trs quando se mudara para Los Angeles.

    Suponho que William tenha levado aquela azeda pra cama algumas vezes ele estava babando por

    ela em San Francisco, e, obviamente, ela ficaria emocionada por colocar seus ganchos em algum com o

    dinheiro e a fama dele. Mas ele nunca se envolveria com ela para algo alm de um rolo ocasional. No com

    aquela famlia horrvel que ela tem. Alm disso, ela carece de estilo e elegncia. E de classe.

    Caroline passou pelo porto e tocou a campainha. Ela no tinha avisado William de sua visita de

    improviso a New York. Sua melhor chance de ser admitida na casa era aparecer de forma inesperada. Ele

    vai se sentir culpado pela forma como ele me repreendeu em San Francisco. Se eu puder passar aquela

    bruxa velha na porta da frente, ele vai ficar feliz em me ver.

    Para sua surpresa, um homem idoso abriu a porta. "Sim, senhora", ele disse.

    "Bom dia. Estou aqui para ver William Darcy. Eu sou uma velha amiga dele."

    "Me desculpe, minha senhora, o Mr. Darcy no est em casa. Mas se voc me der seu nome, euficarei feliz em informar que voc veio."

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    Caroline vestiu o sorriso mais simptico que ela tinha. Vivacidade no era o seu forte, mas ela fez o

    seu melhor. "Meu nome Caroline Bingley. Tenho certeza de que William deve ter falado de mim. Meu

    irmo, Charles, um dos seus mais queridos amigos."

    O rosto do homem iluminou-se com o reconhecimento. "Voc irm do Mr. Bingley? um prazer

    conhecer algum relacionado a ele. Ele um bom rapaz."

    "Obrigado. Mas a cerca de William..."

    A compreenso iluminou o rosto do homem. "Claro! Voc est aqui porque o Mr. Bingley soube

    sobre os problemas de William e enviou-a para v-lo. muito gentil da parte de vocs dois."

    Os problemas de William? Ok, que seja. "Sim, isso mesmo. Charles estava preocupado, e ficamos

    muito satisfeitos que eu estava aqui na cidade e poderia visitar. Mas voc disse que William no est aqui?"

    "No, senhora. Ele no foi liberado do hospital ainda."

    Caroline se encolheu com a palavra hospital, mas ela rapidamente moldou seu rosto para o que

    ela esperava ser uma expresso simptica. "Oh, que pena! Devo ter entendido mal o que Charles me disse,

    e pensei que William j estava de volta em casa. Como que ele est?"

    "Eles esperam que ele esteja muito melhor hoje mais tarde, depois de seu procedimento. Mas ele

    vai ficar no hospital por pelo menos mais um dia ou dois.""Bem, ento, claro que eu vou at l para v-lo. Qual hospital?"

    "Na verdade, eu estava prestes a ir at l. Posso oferecer-lhe uma carona?"

    Caroline mal conseguia manter o olhar presunoso longe do seu rosto. As coisas no poderiam ter

    corrido melhores se ela tivesse planejado cada detalhe. A doena de William no a perturbou em nada, j

    que seu empregado no parecia muito preocupado. Alm disso, William seria um alvo fixo no hospital,

    possivelmente precisando de companheirismo. Vou me transformar em seu anjo de misericrdia. Acho que

    posso lidar com isso por um dia ou dois.

    O motorista escoltou Caroline para uma Mercedes sed impecvel estacionada no meio-fio. Eles

    entraram no carro e afastaram-se na rua. "O hospital muito perto, minha senhora. Estaremos l em

    poucos minutos."Caroline sorriu e encostou-se ao banco de couro macio. O carro no era to luxuoso como a imensa

    limusine do seu pai, mas ainda assim foi muito bom. E algum dia vai ser meu.

    Ela se perguntou por que ela, de repente, sentira-se compelida a intensificar suas tentativas de

    conquistar William. Louisa tinha sugerido, apenas parcialmente em tom de brincadeira, que o relgio

    biolgico de Caroline devia estar tiquetaqueando. Ela estremeceu de repulsa com o pensamento.A ltima

    coisa que eu quero um pirralho gritando, babando cujas fraldas precisam ser constantemente

    trocadas. Acho que vou ter que ter pelo menos um William vai querer um herdeiro. Mas por isso que

    existem babs, internatos e acampamentos de vero. Eu poderia at mesmo contratar uma substituta para

    levara coisaantes que nasa, se eu pudesse pensar em alguma desculpa que ele acreditaria.

    "Aqui est o hospital, senhora", disse o motorista. "Eu me pergunto se eu poderia lhe pedir para

    levar alguma coisa para o Mr. Darcy."

    " claro. Eu ficaria feliz de fazer qualquer coisa para ajudar o pobre e querido William."

    O motorista abriu a porta para Caroline e entregou-lhe um celular. "Eu estava apenas indo deixar

    isso e ir embora de novo eu tenho algumas coisas para fazer para a governanta. Se voc no se importar

    em lev-lo para cima, seria uma grande ajuda estacionamento difcil de encontrar por aqui."

    " claro. No ser nada", Caroline gracejou com toda a graa falsa que possua.

    "Obrigado, Miss Bingley. Ele est no quarto 932. Voc vai precisar de um crach de visitante na

    recepo do hotel."

    Em seu caminho para o balco de informaes, ela ligou o celular. Pegou um pequeno bloco depapel de sua bolsa e anotou o nmero do telefone quando foi exibido. William sempre se recusou a lhe dar

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    o nmero de seu telefone particular.Agora, mesmo quando sua empregada no passar minhas ligaes, eu

    ainda poderei alcan-lo.

    Ento, ela olhou mais de perto do telefone, dominada pela noo de que a sua boca forte e sensual

    tinha estado perto do porta-voz. Ela passou o dedo sobre ele, mas depois balanou a cabea com

    firmeza. No seja idiota. O fato de que voc est morrendo de vontade de lev-lo para a cama no

    bom. Isso faz voc ficar descuidada. Mantenha seus olhos no prmio.

    Ento ela notou o smbolo pequeno e amarelo do bloco de notas anexado logo abaixo visor do

    LCD. "S CV: 061189", ela leu em voz alta. Sua senha do correio de voz, talvez?

    Seus olhos brilhavam enquanto ela navegava pelos menus do telefone e ligava o sistema de correio

    de voz. Quando ele pediu a senha, ela digitou. "Voc tem duas novas mensagens", o sistema informou. Mas

    quando ela ouviu a primeira mensagem, seu sorriso triunfante torceu-se em um grunhido vingativo.

    "Oi, William. Elizabeth. Eu estive pensando sobre a noite passada, e eu acho que ns precisamos

    conversar. Eu estarei em casa esta noite, ento se voc puder ligar ou, melhor ainda, venha aqui assim

    poderemos conversar pessoalmente eu gostaria disso. Eu prometo, eu me acalmei, como voc disse."

    Se ela tem o nmero particular dele e est ligando para conversar com ele sobre a "noite passada",

    isso mais do que um caso de uma noite. Aquela idiota! Ela provavelmente o seduziu ostentando umdecote. Um homem no to estpido para cair numa rotina assim.

    Caroline olhou para seu prprio peito plano, momentaneamente desanimada, mas ela animou se

    de novo. Prefiro tm crebro do que peitos, e eu tenho estilo e classe alm de qualquer coisa que ela jamais

    poderia compreender. Alm disso, se eu quisesse, poderia ter seios maiores. S preciso dinheiro e um bom

    cirurgio plstico. Provavelmente foi assim que ela conseguiu os dela.

    Sua ateno foi atrada de volta para o telefone, que estava dando instrues. "Para apagar,

    pressione sete; para salvar, pressione nove; para mais opes, pressione zero."

    Caroline pressionou "sete" no teclado do telefone. "Mensagem apagada", o sistema lhe disse.

    "Prxima mensagem", ele disse, e novamente a voz de Elizabeth veio atravs do pequeno alto-falante. Esta

    mensagem tinha sido registrada na tarde do dia anterior. Caroline sorriu para o tom tmido na voz deElizabeth. Ento ela esperou o dia todo, mas ele no ligou para ela, e ela estava ficando preocupada por

    estar perdendo o ticket refeio. Ah, coitada. Ela bufou e apagou a mensagem.

    No havia mais mensagens. Em uma nvoa triunfante, Caroline desligou o telefone e foi at a

    recepo para pegar seu passe de visitante.As coisas esto finalmente acontecendo do meu jeito.

    _________________________________________________________________________________

    Elizabeth deixou cair sua mochila no cho ao lado de sua mala. A empresa de mudana tinha ido

    embora com sua coleo de caixas h algum tempo atrs, e ela tinha acabado de ligar para um txi para

    lev-la ao aeroporto. Ostentar-se em um txi era uma experincia nova, mas a oferta de trabalho do

    conservatrio tinha includo um subsdio para despesas de viagem, ento ela tinha decidido sair de New

    York em grande estilo. Ela circulou pelo apartamento, escaneando a procura de qualquer coisa que ela

    pudesse ter esquecido de embalar, mas tudo o que via pertencia a Sally, com uma exceo.

    A orqudea. A viso dela lhe lembrou de seus problemas recentes. William no havia retornado

    nenhuma de suas ligaes. Tarde da noite anterior ela tinha comeado a discar seu nmero mais uma vez,

    mas desligou antes que a chamada fosse concluda. Ele no havia retornado suas ligaes. Incomod-lo

    uma terceira vez faria apenas com que parecesse desesperada.

    Ela nunca saberia o que poderia ter acontecido se ela tivesse se comportado de maneira diferente

    na noite de quarta-feira, mas, obviamente, qualquer conexo que eles pudessem ter compartilhado fora

    quebrada. E por essa razo, a orqudea pertencia a William, deveria voltar para a estufa no telhado.

    Mas como devolv-la, sem parecer como se ela estivesse tentando for-lo a v-la? Ela consideroupedir Sally, mas envolveria explicaes que ela no queria dar. Alm disso, essa era a maneira covarde. Ela

    tinha muito tempo antes de seu voo partiu muito tempo para lidar com esta ltima obrigao.

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    Com a orqudea em sua mo, ela foi at a cozinha e encontrou Sally comendo um caf da manh

    tardio de iogurte natural e meia toranja. "Voc est pronta para ir?" Sally perguntou.

    Elizabeth assentiu. "Mais ou menos."

    "Voc s est levando a orqudea assim? Voc no deveria... Eu no sei, coloque-a em uma caixa ou

    um saco enorme sobre ela ou algo do tipo para o voo?"

    "Eu no vou... ela vai ficar bem." Elizabeth sentou-se mesa, inspecionando as unhas, mas ela

    podia sentir os olhos de Sally sobre ela.

    "Lizzy, h algo que voc no me disse? Voc tem estado calma desde ontem, e voc parece meio

    deprimida."

    "Estou deixando voc e Jon e os meus outros amigos. Isso no um bom motivo para ficar triste?"

    Elizabeth se levantou, olhando para o relgio.

    "Espero que seja s isso."

    ". Mas eu acho que eu preciso dizer tchau agora."

    Sally levantou-se. "Eu vou sentir sua falta, Lizzy. Espero que o trabalho, e estar de volta em San

    Francisco, seja to maravilhoso quanto voc est esperando que seja."

    Elizabeth abraou Sally. "Eu vou sentir sua falta tambm.""Eu no sei onde Jon est talvez ele tenha dormido demais. Ele teve que trabalhar at quase de

    madrugada a noite passada. Mas ele disse que estaria aqui na hora de dizer adeus."

    "D-lhe um beijo por mim."

    "Pode ser melhor ele teria comeado a chorar, e ento eu teria chorado muito, e voc sabe como

    eu odeio fazer isso."

    Elizabeth sorriu atravs de suas prprias lgrimas repentinas. "Diga a ele que se ele algum dia for

    para a rea da Baa, ele tem um lugar para ficar. Isso se aplica a voc tambm."

    "E voc vai estar de volta para visitar William, no vai? Ou ele j planejou a primeira viagem para

    ver voc?"

    Elizabeth forou um sorriso fraco em seu rosto. " melhor eu ir. Eu ligo para voc em poucos dias."Ela recolheu suas coisas, deu uma ltima olhada ao redor do apartamento sombrio, e deixou para trs sua

    vida nos ltimos cinco anos.

    _________________________________________________________________________________

    Meia hora mais tarde, Elizabeth estava na frente da casa dos Darcy, olhando a porta. Ela tinha

    elaborado um plano no txi. No havia necessidade de lidar com o constrangimento de ver William. Ela

    deixaria a orqudea com a Mrs. Reynolds, explicando que ela no achava que poderia cuidar dela

    adequadamente. Se a Mrs. Reynolds a convidasse para entrar, ela poderia explicar que tinha um voo para

    pegar.

    E se seu corao estava construindo sua prpria verso da visita uma onde William ouvia sua voz

    e corria escada abaixo para v-la, deixando escapar uma excelente razo por no ligar para ela? Acorda,

    Lizzy. Isso no um conto de fadas a vida real.

    Ela respirou fundo e tocou a campainha. Um toque de sino soou dentro da casa. Finalmente, depois

    de uma espera que parecia interminvel, ela ouviu passos se aproximando da porta.

    Uma mulher jovem, de cabelos escuros, atendeu a porta. "Posso ajudar?", perguntou ela.

    "Sim, bom dia. Meu nome Elizabeth Bennet e eu estou aqui para ver a Mrs. Reynolds."

    "Eu sinto muito, mas ela no est aqui."

    Um grande fracasso para o meu plano brilhante. "Ser que ela vai voltar em breve?"

    "Eu no tenho certeza. Ela est no hospital."

    Elizabeth ofegou. "Oh, no, eu sinto muito! muito srio?""Oh, no. Mrs. Reynolds est bem."

    "Ento, ela est no hospital apenas para exames?"

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    "No, ela no a pessoa que--" A empregada parou de falar abruptamente. "Eu sinto muito. Eu no

    posso dar esse tipo de informao para estranhos."

    No era a Mrs. Reynolds. Era um amigo da famlia? Ou talvez algo houvesse acontecido a Rose

    Darcy. Se assim for, William estaria terrivelmente preocupado e poderia facilmente ter se esquecido de

    verificar suas mensagens. Isso mudaria tudo.

    "Allen est?" Elizabeth perguntou. Ela precisava saber a verdade.

    "Eu acho que ele est no hospital com todos os outros."

    "Ento ele deve ser um membro da famlia que est doente."

    A empregada mordeu o lbio. "Me desculpe, minha senhora, mas eu realmente no posso dizer."

    Elizabeth decidiu tentar outra abordagem. "Qual o seu nome?"

    "Serena."

    "Oi, Serena. Como eu disse, meu nome Elizabeth Bennet. E eu sei que voc est apenas tentando

    proteger a privacidade da famlia."

    "Mrs. Reynolds muito rigorosa quanto a isso."

    "Eu tenho certeza que ela . Mas aqui est a coisa. Eu estava aqui na noite de tera-feira para

    jantar com--"Os olhos de Serena se arregalaram. "Espere um minuto. Voc disse que seu nome era Elizabeth

    Bennet? "

    "Isso mesmo."

    "Eu me lembro desse nome. Mrs. Reynolds cozinhou uma refeio extravagante na tera-feira, e eu

    ajudei com a limpeza e com o transporte de uma mesa para o telhado. Ela no me disse o que estava

    acontecendo, mas eu ouvi ela falando com o Mr. Darcy sobre uma Miss Bennet que estava vindo jantar

    aqui. Era voc?"

    "Exatamente! Ento, voc v, eu no sou uma estranha. E eu estou muito preocupada com a famlia

    agora. Por favor, voc poderia me dizer quem est no hospital?"

    Serena franziu o cenho, mordendo o lbio, mas finalmente ela se inclinou para frente falou em vozbaixa. "Voc tem que prometer no contar a Mrs. Reynolds que eu disse qualquer coisa."

    "Eu prometo."

    Serena olhou para os lados e sussurrou: " o Mr. Darcy."

    O corao de Elizabeth descompassou. Essa possibilidade no lhe tinha ocorrido. "O que h de

    errado com ele?"

    "Tudo o que sei que ele estava correndo no Central Park na manh de ontem, ficou doente e teve

    que ir para o hospital."

    "Que hospital?"

    "Hospital de New York."

    "Obrigada", disse Elizabeth. "Muito obrigada." Ela correu de volta para o meio-fio, saltou para o

    banco de trs do txi, e disse ao motorista que no estaria indo para o aeroporto, afinal.

    _________________________________________________________________________________

    Caroline Bingley suspirou e desfiou mais outro guardanapo de papel, adicionando-o ao papel

    picado que j estava empilhado em sua mesa. Ela estava sentada na cafeteria perto da entrada principal do

    hospital pelo que pareceram horas, tomando caf ruim e olhando descontente no fluxo constante de

    pessoas que passavam.

    Ela tinha entrado triunfalmente na CCU com o seu melhor jeito de anjo de misericrdia envolto

    em torno dela como um manto brilhante, apenas para encontrar o quarto de William vazio. A enfermeira

    disse apenas que ele estava em algum lugar no hospital passando por um procedimento. "Alm disso, osnicos visitantes que permitimos entrar so a famlia", a enfermeira tinha acrescentado, enquanto Caroline

    silenciosamente se amaldioava por no afirmado ser sua irm. Ou sua esposa.

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    Assim que a enfermeira estava fora de vista, Caroline tinha deslizado para o quarto de William e

    posto seu celular em uma mesa perto da pia. Ela preferia que William no soubesse que o telefone tinha

    estado em sua posse. Dessa forma, ele assumiria que um membro da famlia o teria trazido. A nica pessoa

    que sabia a verdade seria Allen, e mesmo que ele mencionasse, William no tinha motivos para acus-la de

    qualquer coisa alm de entregar o telefone. "Depois de tudo", ela murmurou para si mesma, "Eu s estava

    tentando ajudar em um momento to difcil."

    Ele estava provavelmente de volta ao seu quarto agora, e Caroline considerou subir para v-lo ela

    certamente era inteligente o suficiente para enrolar os enfermeiros. Mas Rose e Georgiana estariam com

    ele, e isso iria estragar tudo.Alm disso, qual o motivo de estar l enquanto ele est dormindo, sentada em

    uma daquelas cadeiras de plstico rgido. Ainda mais, l em cima tem um cheiro estranho, e eu odeio todos

    esses rudos de bipe. No como se eu marcasse algum ponto com William por estar l enquanto ele est

    inconsciente.

    Mas ela estava muito aborrecida por ficar l por mais tempo. Ocorreu-lhe que estava perto da

    Barneys, por acaso, e a Saks tambm era perto. E se eu tiver tempo depois de fazer compras, posso

    comprar algo para William, talvez um par de pijamas de seda.

    Ela pegou a bolsa da cadeira ao lado e seguiu em direo sada do hospital. Quando se aproximouda porta giratria, ela olhou de forma negligente para a recepo e congelou em consternao. Elizabeth

    Bennet estava ali, anexando seu crach de visitante blusa.

    A mandbula de Caroline se apertou e suas mos se fecharam em punhos. Ela no tinha certeza de

    como lidar com esta intrusa, mas at que pudesse imaginar uma estratgia eficiente, ela iria acompanhar a

    situao a partir de uma distncia segura. Seguiu Elizabeth para os elevadores, com cuidado de modo a

    ficar fora da linha de vista da rival. Compras teriam que esperar.

    _________________________________________________________________________________

    Elizabeth desceu dos elevadores no nono andar e olhou em volta, hesitante, at que viu um sinal

    direcionando-a para a CCU. Ciente da soma crescente no medidor, ela dispensou o txi. O segurana tinha

    relutantemente permitido que ela deixasse a mala e a mochila na recepo, mas ela tinha trazido aorqudea com ela.

    Ela olhou para a planta tristemente. Ela no tinha resistido viagem muito bem at agora.

    Emergindo do txi para o hospital, ela havia colidido contra a moldura da porta, dobrando a haste mal o

    suficiente para que ela tivesse que remover uma parte, e com ela metade da vida da planta. Ainda assim,

    aquilo que permaneceu no tinha perdido sua beleza etrea.

    Seu corao batia forte quando ela se aproximou do quarto 932. Ela mordeu o lbio quando o viu

    atravs da porta, os olhos fechados, os tubos IV ligados a seus braos. Ela entrou no quarto e colocou a

    orqudea sobre uma mesa. "Oh, William," ela sussurrou. "Eu sinto muito."

    Um monitor montado acima da sua cabea bipava calmamente, mas ela no olhou para ele ela

    no conseguia tirar os olhos de seu rosto. Ele estava plido, uma ligeira colorao azul nos lbios, e parecia

    ter envelhecido dez anos desde que ela o vira pela ltima vez. Com passos hesitantes, ela se aproximou da

    cama e olhou para ele.

    O monitor acima de sua cama, de repente emitiu um alarme estridente e insistente, e ela se

    sobressaltou, seu corao acelerado. Ela correu para o corredor, quase colidindo com uma enfermeira.

    " William Mr. Darcy!" Elizabeth chorou, sua voz tensa de medo. "Algo est errado!"

    A enfermeira assentiu e sorriu tranquilizadora. "Eu estava vindo para verificar isso." Ela entrou no

    quarto com Elizabeth em seus calcanhares e redefiniu o monitor, silenciando-o.

    "O que h de errado com ele? J que ele est nesta unidade, presumo que seja algo com o seu

    corao?" Elizabeth perguntou. Ela observou nome da enfermeira, Ann, em seu crach de identificao."Voc um membro da famlia?" Ann perguntou.

    "No, eu sou--" Elizabeth hesitou. "Eu sou... uma amiga."

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    "Eu sinto muito, mas eu s posso dar informaes aos familiares." O tom de Ann era gentil, mas

    firme.

    " s que... voc pode pelo menos me dizer se ele vai ficar bem? Quero dizer, ele no vai..."

    Elizabeth no teve coragem de dizer a palavra morrer.

    "Ele vai ficar bem", disse Ann com um sorriso. "A famlia dele deve estar de volta em breve, tenho

    certeza de que eles vo inform-la do resto. Eles esto almoando enquanto ele est dormindo."

    "Mas e o alarme?"

    "Ele s precisa de alguns medicamentos, mas no nada srio."

    Elizabeth respirou fundo, esperando acalmar seu corao acelerado. "Voc espera que ele acorde

    logo?"

    Ann balanou a cabea. "Eu duvido. Deram-lhe um forte sedativo esta manh, e ele est cansado e

    fraco o suficiente para que as drogas realmente o afetem."

    "Cansado e fraco?" Aquilo no soou bem.

    "Estamos cuidando disso, no se preocupe. Ele vai ficar bem."

    Elizabeth suspirou. "Obrigada. Tudo bem se eu ficar com ele por alguns minutos?"

    Ann hesitou, mas algo nos olhos de Elizabeth deve t-la convencido. "Os nicos visitantes sosupostamente famlia, mas se voc prometer que vai ficar em silncio..."

    " claro."

    Ann saiu do quarto, e Elizabeth se aproximou da cama. Ela pegou a mo de William e olhou para

    ele, confortada pela suave subida e descida de seu peito.

    Eu estive brincando comigo mesmo sobre voc, no ? O que eu sinto... no sobre William Darcy,

    o pianista. sobre voc a maneira como seu rosto ganha vida quando voc sorri, e o quo rapidamente eu

    comecei a desejar essa viso. sobre como confortvel e... bom, de alguma forma, me sentar com voc,

    conversando sobre msica, ou histria, ou nada. sobre a forma como os seus beijos me deixam sem

    nenhum pensamento racional. E acima de tudo, sobre os vislumbres que guardo de algo vulnervel dentro

    de voc, algo que me faz querer te abraar e te proteger do mundo.Seus olhos se encheram de lgrimas e ela apertou sua mo. Como podia ter sido to fria com ele,

    dizendo aquelas coisas cruis e torcendo cada palavra que saa da boca dele da pior forma possvel? Ele

    tinha pedido a ela para ouvir, para acreditar na sua declarao de amor. Mas eu o insultei e o chutei para

    fora da minha casa. E apenas algumas horas depois, ele acabou no hospital.

    Ela afastou as lgrimas com a mo livre. Ela estava sendo ridcula, pensando que tinha causado

    isso. Coraes no se partem de verdade, no literalmente. Mas, e se ele estava to chateado que ele no

    conseguiu dormir, e ento ele saiu na manh seguinte e...

    No. Pare com isso.

    Ela tinha que parar de exagerar sua importncia para ele. O que aconteceu entre eles no poderia

    t-lo devastado tanto assim, no quando eles mal se conheciam. Ele era um homem adulto com dinheiro e

    conexes e um lugar no mundo, e no um menino triste que precisava de sua proteo. Ele tinha estado

    bem sem ela por 30 anos... e ele tinha experincia suficiente com mulheres para saber que a palavra amor

    pode ser uma ferramenta de seduo eficaz.

    Mesmo quando este pensamento entrou em sua mente, ela reconheceu que no era inteiramente

    justo. Talvez quando ele disse que me amava, ele quis dizer isso mesmo... na hora. Ele poderia ter se sentido

    assim no calor do momento. Char est certa ele no Michael, e eu no deveria julg-lo usando esse

    critrio. Ela ainda no podia aceitar que os sentimentos de William por ela fossem to profundos, mas ela j

    sabia que ele merecia uma chance para se explicar. Acima de tudo, ela sabia que no estava pronta para

    empurr-lo para fora de sua vida.

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    Uma Cano Inesperada by Rika Traduo: Lizzie Rodrigues

    Ela acariciou seu rosto com a mo livre, seus dedos roando em sua bochecha. Sua pele estava fria

    ao toque. Ento, ela acariciou o cabelo delicadamente, alisando-a na testa. Por um momento, pareceu que

    ele tivesse apertado a mo que segurava a sua, mas seus olhos permaneceram fechados.

    Ann voltou para o quarto carregando uma seringa e um frasco pequeno. "Posso pedir-lhe para ir

    para o outro lado da cama por um minuto", ela perguntou. "Eu preciso dar um medicamento a ele."

    Elizabeth olhou para o relgio, aflita por ver como estava tarde. Ela tinha que sair para o aeroporto

    agora ou arriscar de perder seu voo. Ela considerou remarcar, mas era uma passagem sem reembolso. Ela

    duvidava que o conservatrio pagasse as multas de alterao da reserva, e ela certamente no podia pagar

    as taxas sozinha.

    Ela soltou a mo dele lentamente, acariciou-a por um momento, e depois se afastou da cama com

    um suspiro. Ele parecia um pouco agitado, mas, mais uma vez, seus olhos permaneceram fechados.

    "Por um momento pensei que ele fosse acordar", disse ela calmamente.

    "Voc nunca sabe ele pode ter sentido que voc segurando sua mo, e ele no queria deix-la

    ir. H quanto tempo vocs dois esto namorando?"

    Elizabeth sentiu-se corar. "Como voc adivinhou?"

    " bastante bvio a maneira como voc olha para ele, e a maneira que voc tocou sua monaquele momento."

    "Ns s samos algumas vezes. Eu o conheci h um pouco mais de um ms atrs."

    "Bem, se voc quer o meu conselho, no o deixe escapar. Ele parece ser um homem bom. Voc

    pode dizer muito sobre as pessoas pela maneira como elas se comportam quando esto doentes."

    Elizabeth no sabia o que dizer em resposta. Ela se ocupou de inspecionar a orqudea, se

    perguntando o que faria com ela. Ento ela notou um celular ao lado da orqudea. Ento ele ouviu minhas

    mensagens, mas ele provavelmente estava doente demais para me ligar de volta.

    Ela foi para a sala das enfermeiras e pediu uma folha de papel. Encostada ao balco, ela escreveu:

    Caro William,

    Me desculpe por no poder ficar at voc acordar, mas, infelizmente, eu tenho que ir para o aeroporto. Por

    favor, assim que voc estiver se sentindo bem o suficiente, me ligue em San Francisco. A enfermeira diz

    que voc vai ficar bem, mas eu vou continuar me preocupando, at que eu oua a sua voz me dizendo que

    verdade.

    Alm disso, como eu disse em minhas mensagens, precisamos conversar sobre o que aconteceu naquela

    noite. Eu tenho algumas coisas que preciso lhe perguntar, e algumas coisas que preciso lhe dizer. Mas

    acima de tudo eu lhe devo um pedido de desculpas, e espero que voc me d uma chance de entreg-lo.

    Estou deixando a orqudea com voc, para cuidar de voc enquanto voc dorme j que eu no posso fazer

    isso eu mesma.

    Ela olhou para o papel, querendo saber como fechar a carta. Sinceramente? Carinhosamente?Nada

    parecia certo. Finalmente, ela rabiscou seu nome, seguido do nmero de Jane.

    Quando Elizabeth voltou para o quarto de William, Ann estava ajustando o fluxo IV. "Ok, eu vou sair

    do seu caminho agora", disse ela, parando na pia para lavar as mos.

    "Na verdade," Elizabeth disse, "Eu tenho que ir." Ela sentiu as lgrimas brotando novamente.

    Ann tocou seu brao, seus olhos simpticos. "No se preocupe. Ns vamos cuidar bem dele. E eudirei a ele que esteve aqui."

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    Elizabeth dobrou a nota, escreveu o nome de William sobre ela, e colocou-a em frente orqudea.

    Ento ela se inclinou e beijou sua testa. "Fique bom logo", ela sussurrou. "e me ligue." Ela se virou para ir,

    parando porta para olhar para ele uma ltima vez.

    _________________________________________________________________________________

    Caroline suspirou de alvio quando viu Elizabeth indo embora. Pensei que ela nunca iria embora.

    Felizmente para Caroline, William tinha estado dormindo durante a visita de Elizabeth.Agora eu s tenho

    que esperar a enfermeira no mencionar o nome dela.

    Ela deslizou para o quarto de William e imediatamente percebeu a orqudea em sua mesa ao lado

    da cama. Ela pegou a nota na frente dela e leu. Balanando a cabea, ela amassou a folha de papel e

    empurrou-a em sua bolsa.

    Agora, e a orqudea? Devo me livrar dela tambm?Ela considerou a questo por um momento, e

    um sorriso de satisfao chegou a seu rosto. Deixando a orqudea no lugar, ela virou as costas para William

    e desfilou para o corredor. Hora de ir para Barneys. Uma bolsa nova, e talvez alguns sapatos, seria

    exatamente o que ela precisa.

    _________________________________________________________________________________

    William estava lutando pela conscincia por algum tempo, mas finalmente estava vencendo abatalha. Sua cabea parecia estar cheia de algodo, sua perna doa, e suas plpebras pareciam como se

    algum as tivesse costurado bem juntas enquanto ele dormia. Ele forou-as a abrir parcialmente,

    agarrando os trilhos de cada lado da cama quando o quarto comeou a girar.

    Ele fechou os olhos e ficou em silncio, esperando sua cabea clarear. Desta vez, quando ele abriu

    os olhos, o mundo ficou parado, e ele piscou, tentando limpar sua viso.

    A ltima coisa que recordava era ser levado para o laboratrio de angiografia; ele havia estado

    aparentemente inconsciente desde ento. Ele se lembrou de um sonho um incrivelmente vvido em que

    Elizabeth estava ao lado de sua cama. Ele ainda podia sentir sua mo segurando a sua, a sensao to real

    que ele tinha meio que esperado encontr-la l quando ele acordasse.

    Otimismo exagerado. Ela se foi, foi para a Califrnia e para sua nova vida, e se ela est pensandoem mim, provavelmente com desgosto.

    Ele tentou mudar sua posio, fazendo uma careta pela pontada de dor que veio de sua perna. Ele

    estendeu a mo, explorando, e encontrou uma pesada cobertura de algum tipo sobre o seu torso

    inferior. Ele se sentiu sob isso e descobriu um curativo cobrindo a virilha e coxa. Eles tinham falado com ele

    sobre isso com antecedncia eles estavam protegendo a ferida do cateter.

    Ele engoliu em seco e fez uma careta com a sensao spera na garganta. Demorou alguns

    momentos desastrados, mas finalmente ele encontrou o seu boto de chamada. Uma enfermeira que ele

    se lembrava do dia anterior chegou rapidamente.

    "Mr. Darcy, voc est acordado! O que eu posso fazer por voc?"

    "Posso ter um pouco de gua?" Ele quase no reconheceu a voz rouca como sua.

    " claro." Ela verificou a jarra ao lado de sua cama. "Eu vou pegar gua com um pouco de

    gelo. Apenas fique parado por agora. Precisamos ter certeza de que voc no comear a sangrar no local

    da puno."

    Ela voltou logo com um copo de isopor grande com um canudo saindo de sua tampa de plstico. Ela

    operou os controles do p, elevando sua cama um pouco, e estendeu o copo. "Eu sei que voc est com

    sede, mas tome goles pequenos primeiro."

    Ele estendeu a mo para o copo, e apesar de seus braos estarem pesados e fracos, ele conseguiu

    agarr-lo, tomando a gua deliciosamente fria atravs do canudo. "Obrigado."

    "Voc bem-vindo. Agora, voc se sente bem para alguns visitantes? ", ela perguntou. "Eu disse sua famlia que os deixaria saber quando voc acordasse eles esto na sala de espera."

    William acenou com a cabea, continuando a beber a gua.

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    Uma Cano Inesperada by Rika Traduo: Lizzie Rodrigues

    "Voc tinha outro visitante tambm sua namorada estava aqui. Era contra as regras, porque ela

    no da famlia, mas eu a deixei sentar com voc por alguns minutos. Ela teve que sair, mas ela deixou

    aquela orqudea."

    William seguiu seu olhar, e respirou entrecortadamente, quase engasgando com a gua.A orqudea

    da Lizzy? Talvez ela estivesse aqui, e no fosse um sonho. Mas a emoo em seu corao morreu quando

    ele olhou novamente. Era o mesmo tipo de orqudea, mas era menor e em um pote decorativo, no o pote

    simples que sua orqudea tinha ocupado.Alm disso, mesmo que ela descobrisse que eu estava aqui e

    decidisse me visitar por cortesia, ela nunca se descreveria como minha namorada.

    Ento ele notou algo brilhante e prateado ao lado da orqudea. " o meu celular?"

    A enfermeira pegou e mostrou a ele. "Voc no pode us-lo aqui, mas voc provavelmente vai se

    mudar para outro andar esta noite."

    William assentiu. Um atraso de algumas horas no importaria Elizabeth estava indo para a

    Califrnia agora.Alm disso, voc pode esperar tudo o que quiser, mas sabe que ela no ligou.

    A enfermeira colocou o telefone de volta na mesa. "Eu estou indo buscar sua famlia."

    Uma questo de alguma importncia ocorreu a William. Se no foi Lizzy que veio me visitar, quem

    no mundo teria estado aqui, dizendo ser minha namorada?Muito em breve sua pergunta foi respondidaquando uma voz irritante ecoou a mais indesejvel saudao.

    "Querido, voc est acordado! Que surpresa maravilhosa!"

    "Ol, Caroline." Ele fechou os olhos, desejando de todo o corao que os sedativos no tivessem

    passado to cedo.

    _________________________________________________________________________________

    Mais tarde naquela noite, os ltimos dos visitantes de William se preparavam para ir para casa.

    Algumas horas atrs, ele havia sido transferido para um quarto particular no trreo da Unidade de

    Cuidados Cardacos. Ele estava grato por ter algum grau de privacidade aps a atmosfera-aqurio da CCU,

    com suas paredes de vidro e portas escancaradas.

    "Por favor, deixe que eu me desculpe novamente em nome de Allen," Mrs. Reynolds disse. "Ele sesente mal por isso. Quando aquela mulher horrvel entrou chegou l em casa e mencionou seu irmo, Allen

    assumiu que ela seria bem-vinda ao hospital."

    "Est tudo bem", disse William. Este assunto tinha sido abordado anteriormente, e ele tinha

    certeza de que Allen no era o culpado, mas os Reynolds estavam mortificados. "Tenho certeza de que

    Caroline fez tudo em seu poder para engan-lo. E, realmente, no havia nenhum dano feito."

    A apario de Caroline tinha resolvido o mistrio da namorada no identificada claro que ela

    no hesitaria em descrever-se dessa forma. Mrs. Reynolds, com a ajuda da enfermeira citando os

    regulamentos da CCU, haviam enxotado Caroline rapidamente, mas no antes que ela anunciasse que a

    orqudea era um presente dela. Fora uma escolha surpreendente pensativa. Ela deveria ter consultado

    Charles, que estava familiarizado com a estufa no telhado. Como ela tinha conseguido selecionar o mesmo

    tipo de orqudea que ele tinha dado a Elizabeth era um mistrio que William provavelmente nunca

    resolveria. Divertia-o imaginar quo zangada Caroline ficaria se ela soubesse que seu presente serviria

    principalmente para lembr-lo de Elizabeth.

    Caroline, sem dvida, voltaria a visit-lo novamente amanh, mas ele estava se sentindo mais forte

    agora e seria mais capaz de lidar com ela. Ou se eu tiver sorte, talvez eu saia daqui antes que ela volte.

    Dra. Rosemont no estava disposta a se comprometer com uma data marcada para liberar William,

    quando ela o tinha visto mais cedo, embora ela tenha encomendado alguns testes para a manh. Por

    enquanto, ela s dizia que estava preocupada com sua presso arterial, e que ele deveria descansar um

    pouco.Eu tenho certeza que vou descansar melhor hoje do que ontem noite. E se eu no descansar, no

    vai ser culpa da Mrs. Reynolds. Ele estava vestindo um pijama que ela havia enviado Allen para comprar, e

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    Uma Cano Inesperada by Rika Traduo: Lizzie Rodrigues

    seu manto favorito estava envolto ao p de sua cama, em cima de um cobertor quente e macio de um dos

    quartos de hspedes. Uma pilha de livros estava posta na mesa ao lado de sua cama perto de um pequeno

    sistema de som e uma pilha de seus CDs favoritos. Alm disso, ela tinha levado um jantar caseiro aps

    consultar um dos nutricionistas do hospital para garantir que suas selees contribuiriam para sua

    convalescena. Mas havia uma coisa que faltava.

    "Onde est meu celular?", perguntou.

    "Eu o coloquei aqui", disse a Mrs. Reynolds, abrindo uma gaveta e o entregado a ele.

    "Eu no entendo", disse Georgiana. "Voc sempre odiou seu celular. Quando voc comeou a am-

    lo tanto?"

    "Talvez ele esteja vendo as coisas com outros olhos agora", comentou Sonya da porta. Ela no

    estava permitida a entrar no quarto. Mrs. Reynolds ainda estava aplicando a regra de dois visitantes,

    mesmo que ela no se aplicasse no trreo.

    William levantou as sobrancelhas. Normalmente ele teria esperado Sonya concordar com a lgica

    de Georgiana. Seus olhos se encontraram brevemente, mas ele no conseguia ler sua expresso. Ele voltou

    sua ateno para Georgiana, que estava se preparando para sair. Ela beijou sua bochecha, ento ela e a

    Mrs. Reynolds partiram. Sonya ficou na porta enquanto as outras duas mulheres iam embora, e depoisentrou no quarto.

    "Voc sabe a senha do correio de voz?", ela perguntou em voz baixa.

    "Sim, obrigado." William congratulou-se por a sua previso em escrever a senha em um bloco de

    notas anexado ao visor do celular.

    "timo. Diga a ela que eu disse ol, quando voc falar com ela. Vejo voc amanh."

    William balanou a cabea com um meio-sorriso relutante enquanto Sonya desaparecia no

    corredor. Seus talentos de leitura mental eram assustadores algumas vezes, embora, neste caso, ela

    estivesse um pouco fora da linha. Pelo menos, a menos que Elizabeth tenha ligado e me deixado seu

    nmero em San Francisco.

    Ele ligou o celular e o desbloqueou, seu corao bater um pouco mais rpido. Mas seu entusiasmodesapareceu quando viu que o indicador de mensagem em espera no tinha nenhuma notificao. Para

    confirmar, ele conectou ao sistema de correio de voz.

    "No h mensagens", o sistema lhe disse.

    William desligou o telefone, desanimado. Ele no tinha realmente esperado um telefonema dela,

    mas at agora havia alguma esperana. No havia mais nenhuma dvida em sua mente. Elizabeth Bennet

    me quer fora de sua vida. E eu vou ter que encontrar um jeito de esquec-la.

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    Texto Original:http://darcymania.com/aus/chr/20.htm

    Traduo: Lizzie Rodrigues

    http://lizzierodrigues.blogspot.com.br/

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