Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO “A VEZ DO MESTRE“
ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE
LIDERANÇA COM MOTIVAÇÃO
LIDERANÇA; UM TRABALHO EM EQUIPE
Por: Leila dos Santos Aguiar
Orientador
Professora. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
LIDERANÇA COM MOTIVAÇÃO
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito prévio para a
conclusão do Curso de Pós Graduação “Lato
Sensu” em Administração da Qualidade.
3
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus pela
oportunidade de mais uma vez crescer
profissionalmente. A minha filha
Juliana, meu companheiro Valdir C.
Petersen, minha irmã Eliana e
sobrinhos pelos socorros em
informática e aos professores pelos
ensinamentos e incentivos dado
durante o curso, me possibilitando a
alcançar mais esse desafio
profissional.
4
DEDICATÓRIA
Dedico ao Marco Antonio de Abreu e Ana
Ellizabeth Meirelles Paurollo, por ter
incentivado e acreditado na possibilidade
de crescer mais um degrau na minha
carreira profissional.
RESUMO
5
Em um mundo cada vez mais interdependente, a liderança deve
estabelecer-se mais através de relacionamentos do que de resultados
individuais. Os líderes das organizações, seja privada ou governamental, terão
de conhecer profundamente a arte de formação de equipes e aprender a
trabalhar com equipes aberta, prestadores de serviço (exemplo: empresa de
manutenção de higiene e limpeza e segurança).
Bons líderes são bons professores. O ensino é basicamente uma boa
comunicação.
Liderar é uma arte de educar se comunicando com os subordinados de
modo a extrair as melhores contribuições para que toda equipe alcance
sucesso profissional e autoconfiança no ambiente de trabalho.
Um dos grandes desafios para os líderes e administradores é a
motivação, pois é através de uma equipe altamente motivada que os
subordinados exercem altos níveis de esforço para alcançar os objetivos
organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer as necessidades
individuais de cada equipe.
Atualmente no exercício das atividades, o líder segundo estudiosos,
devem ter habilidades em servir, ouvir, enfim requer uma doação pessoal de
maneira a transmitir confiabilidade, legalidade e caráter.
Trabalhar diretamente com o público requer espírito de solidariedade,
como é o caso do funcionalismo público que interagi com os usuários
diariamente. Nesse sentido há necessidade de manifestar seus sentimentos
dando oportunidades para a equipe se desenvolver, comunicar com clareza, as
mensagens a equipe, empregar o reforço positivo, incentivar o senso de
comunidade.
6
Enfim para que os líderes /administradores possam manter sua equipe
motivada, é necessário desenvolver habilidades ligadas à psicologia e
sociologia. Essas habilidades incluem efetiva comunicação com toda equipe,
incentivo aos bons relacionamentos interpessoais, envolvimento da equipe nos
processos de decisão, promoções na carreira, reconhecimento dos progressos
dos funcionários e a promoção de programas de treinamento.
7
METODOLOGIA
A metodologia aplicada ao tema escolhido, "Liderança com Motivação"
junto ao plano de pesquisa, iniciou com o livro, Como Produzir uma Monografia
– Autor, Antonio Larosa e Fernando Arduini. Material didático fornecido pela
Universidade Candido Mendes.
Após meses de estudos em vários endereços eletrônicos na internet e
pesquisas em livros bibliográficos, podemos citar nomes de cientistas
estudiosos em teorias de administração e relações humanas, que colaboraram
com seus livros publicados, como Idalbert Chiavenato, James C. Hunter,
George V. da Costa Patrão, Eric Harlow e Henry Compton
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I
LIDERANÇA 12
CAPÍTULO II
MOTIVAÇÃO 29
COMUNICAÇÃO 35
CONCLUSÃO 37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
ÍNDICE 40
9
INTRODUÇÃO
Um líder nomeado para exercer suas atividades em empresa
governamental, deve transformar a mão-de-obra dos subordinados
existentes, treinando-os de maneira que os mesmos trabalhem com
competência, objetivando um atendimento com prática de excelência.
Durante muitos anos o tema “Liderança“ era interpretado como poder e
autoridade sobre funcionários ou subordinados. Felizmente ao longo dos
tempos os estudiosos passaram a observar que para ocupar um cargo de
direção em uma empresa independente da atividade, há necessidade de
uma transformação na maneira de liderar e como toda mudança gera
insegurança e incertezas, começamos pela busca da harmonia e segurança
junto aos trabalhadores em todos os níveis hierárquicos. Uma das formas de
obter esta transformação seria fazendo levantamento através de relatório,
onde detectasse as necessidades de cada departamento, ou buscar junto
aos supervisores sugestões e reclamações dos funcionários e clientes, pois
dessa forma a correção seria ao foco de maior relevância a atender os
objetivos e metas pré-estabelecidas.
Com a expansão do comércio internacional, a empresas devem se
inovar, sempre de maneira a não deixar oportunidades no mercado ocioso o
surgimento de uma empresa concorrente e buscar sempre atender as
necessidades dos clientes avançando as expectativas do mercado. Um bom
líder sempre deve saber como seus subordinados devem desempenhar
suas atividades com competência e satisfação, orgulho do seu trabalho, pois
é através da união e uma boa comunicação que podemos obter sucesso e
um bom relacionamento, seja no trabalho ou na família.
Ocorre que na maioria das empresas em suas estratégias geralmente
optam em adotar um modelo controlador, seja de maneira a persistir em não
ouvir a real necessidade do funcionário ou apenas controlar o desempenho
das atividades exercidas diariamente esquecendo-se de considerar o
10
principal, ou seja, a parte emocional dos mesmos. Como exemplo de
transformação funcional na forma de direcionar e controlar e até uma nação
podemos citar o atual presidente dos Estados Unidos da América, Barack
Obama, que percebeu as necessidades dos americanos e acreditou que
seria possível transformar as forma de liderar e em conjunto buscar
parcerias junto a outros países. Outro exemplo que podemos sempre citar
como líder é Mahatma Gandhi.
Atualmente para as empresas permanecerem no mercado, o líder
delega responsabilidades a outros lideres de forma organizada,
preocupando-se com bom relacionamento junto aos funcionários, clientes e
fornecedores, para alcançar os resultados plenamente favoráveis, e
atendendo os objetivos estabelecidos pela organização.
Após a leitura do livro “o monge e o executivo“ constatamos que o tema
“liderança“ está diretamente ligado ao amor ao próximo que diariamente
trabalho ao seu lado no dia a dia.
Podemos afirmar que alguns líderes seguem o princípio do poder e
outros o princípio de autoridade, sem ambos nunca preocupar-se com o
serviço prestado, se está atendendo com satisfação ao cliente. O
comportamento de um líder gera conseqüência negativa e positiva as metas
e objetivos da empresa seja empresa privada ou governamental.
Por fim podemos afirmar “liderança“ trata-se principalmente de
gerenciamento de relacionamentos dos funcionários de maneira direcioná-
los a exercer suas atividades motivados, ou seja, para um líder obter um
bom relacionamento entre toda equipe, relacionamento este com confiança
e auto-estima há necessidade de sempre observar se a pirâmide de
necessidades do ser humano está sendo atendida de maneira harmoniosa.
11
CAPÍTULO I
LIDERANÇA
Líder vem do inglês Leader, que vem do alemão, e
significa “fazer ir“.
Liderança é o substantivo de líder, e a maneira
como o líder se desenvolve.
12
“Introdução a teoria geral da Administração – pag.
126 (Autor: Idalberto Chiavenato)”
O mundo esta mudando e a liderança não é exceção. A liderança não é
estática, é ativa e esta mudando constantemente.
A teoria da Administração clássica não se preocupava com o tema
liderança e suas implicações. Enquanto a teoria clássica enfatizava a
autoridade formal, considerando apenas a chefia em níveis hierárquicos. A
teoria das relações humanas passou-se a constatar a influência da liderança
informal sobre o comportamento das pessoas.
E o que seria o líder informal?
“Líderes informais seriam os empregados que encarnavam as normas e
expectativas do grupo empreendedor e que mantinham estrito controle
sobre o comportamento dos trabalhadores, ajudando-os a atuarem como
um grupo social coeso e integrado.
Até então os diretores e gerentes se preocupavam somente com os
resultados, ignorando que eles são alcançados através de pessoas.
Enfim, estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar as
pessoas que você é, você não é “Margareth Thatcher“.
Após a leitura do livro “O Monge e o Executivo“ – Autor James C.
Hunter, a conceituação de liderança, junto com uma organização seria como
habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente de
preferência com o coração, a mente, a criatividade, a excelência e outros
recursos visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da
força do caráter.
13
Liderar não é gerenciar; é ter influência; uma tremenda
responsabilidade; habilidade é uma coisa que deve ser adquirida ou
aprendida por meio da educação e da aplicação.
Por fim, um líder tem estímulo e reação e conseqüentemente mostra
seu caráter. Liderança e caráter são sinônimos e devem perpetuar sempre ao
desempenho das atividades dos líderes.
1. CONCEITO DE LIDERANÇA
“Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida
através do processo da comunicação humana; a consecução de um ou de
diversos objetivos específicos”. A liderança é encarada como um fenômeno
social, que ocorre exclusivamente em grupos sociais.
A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana. O
administrador precisa conhecer a motivação humana e saber conduzir as
pessoas, isto é, liderar.
Os estudos sobre liderança devem ser considerados como função dos
relacionamentos que existem entre as pessoas em uma determinada
estrutura social, e não pelo exame de uma série de traços individuais.
Uma pessoa por ser considerada líder, deve dar maior assistência e
orientação às equipes para que atinja um estado satisfatório, atendendo aos
objetivos das organizações. A liderança é um processo contínuo de escolha
que permite a empresa atingir sua meta, apesar de todas as perturbações
internas e externas, assim sendo liderança é uma questão de tomada de
decisão do grupo.
1.1. Os Princípios da Liderança
14
"Site www.communitate.com.br/gestao-de-
desempenho-1/principios-de-liderança - Com a
palavra, Rudy Giuliani", pesquisado na internet em
17/10/2009” `as 12:00 hs.
Rudolph Giuliani iniciou sua palestra, na sessão geral da ASTD
(American Society for Training and Development), Orlando (EUA), em junho,
sob aplausos entusiasmados: uma verdadeira ovação! Ele, como prefeito da
cidade, liderou os eventos que sucederam, em Nova York, a tragédia de 11
de setembro de 2001.
Giuliano começou sua fala com uma questão – os líderes nascem
líderes ou são feitos? - para em seguida afirmar que eles se tornam líderes
por meio da educação e da experiência. Enfatizou que educação é um fator-
chave no desenvolvimento de líderes: aprendizagem por meio de leituras,
mentores, modelos, assim como educação formal. Sucesso e felicidade na
vida têm a ver com educação.
Em seu livro, escrito após 11 de setembro, o autor explica que os seus
seis princípios de liderança, que ele emprega com sucesso, podem ser
utilizados por qualquer profissional que precisa dirigir uma organização.
Podem ser usados também pelas pessoas na sua vida particular, pois a "vida
é uma série de desafios".
Princípio um
Possuir um poderoso conjunto de idéias, crenças e objetivos. Um
líder efetivo precisa ter claramente definido seus objetivos, filosofia e valores
e agir baseado nestas crenças. No que acredita? Qual o futuro que deseja?
Onde pretende levar a organização? Porém, ter idéias fortes não significa
estar fechado nelas, mas ser capaz de avaliar o que está acontecendo ao
redor e continuar a caminhar no sentido da visão. É preciso haver
aprendizagem contínua, leituras e refinar as idéias.
Principio dois
15
Ter uma personalidade otimista. Pessoas seguem esperanças,
sonhos e soluções. O líder deve oferecer soluções para resolver os
problemas. Precisa ver as coisas se tornando melhores, Liderar com um
sonho. A mente e o coração de um líder visualizam sempre o sucesso, além
de possuir idéias de como chegar lá.
Princípio três
Ter coragem. Líderes sabem gerenciar e ultrapassar seus medos. O
medo não impede que eles façam o que desejam fazer. Sabem gerenciar e
vencer riscos. Líderes corajosos usam seus medos para automotivar, para
aprender e desempenhar melhor.
Princípio quatro
Preparar-se sem descanso e permanentemente. Os líderes precisam
preparar-se cuidadosamente para qualquer coisa que pretendam realizar.
Assim, eles antecipam e ficam prontos para o que devem fazer. Essa é a
melhor forma de enfrentar os eventos inesperados. Se você se prepara para
o que pode antecipar, estará pronto para enfrentar o que não pode antecipar.
Essa preparação cuidadosa o capacita a manter o foco até nas crises.
Princípio cinco
Desenvolver trabalho em equipe. O sucesso está centrado em
pessoas. O líder precisa cercar-se de seres humanos talentosos. Ele precisa
avaliar suas forças e fraquezas e equilibrar suas fraquezas com as dos
membros de sua equipe.
Princípio seis
Comunicar diretamente. O líder atinge a mente e o coração das
pessoas, realizando comunicações emocionais. Ele é um professor e um
motivador e sabe conversar com as pessoas.
16
Finalizando, Giuliano enfatizou que o líder dirige uma organização
humana, composta de seres humanos. Precisa, portanto, saber lidar de forma
emocional. Precisa entender o coração das pessoas. Precisa ajudar e apoiar,
criando uma rede de suporte. Necessita estar lá, na frente, principalmente
quando as coisas não vão bem. "Se você estiver lá quando as pessoas
precisarem de você, elas estarão com você quando precisar delas".
A mensagem de Giuliani foi clara, tocante e impactante. Ele falou de
suas idéias com força e paixão. Para ele, liderança são ao mesmo tempo um
privilégio e uma responsabilidade.
Assim sendo, toda vez que existe um grupo de pessoas se relacionando
numa comunidade, empresa, governo, escola e igreja, haja ou não um líder
oficial, sempre haverá um líder.
Qualidades básicas do Líder
Pesquisado na internet em 17/10/2009 `as 14:00
hs, verificou-se as qualidades de um líder abaixo
discriminado:
- "Segundo Ellen G. White"
1. O líder deve estar ligado a Deus;
2. Ser um homem de oração;
3. Olhar para Jesus;
4. Ser bondoso;
5. Mostrar lealdade, fidelidade, humildade, integridade e habilidade.
- "Segundo Frederick J. Macaro"
1. Inspirar confiança nos subordinados;
2. Persistência e impulso em direção ao objetivo;
3. Habilidade para comunicar-se sem ser mal interpretado;
4. Disposição para ouvir com atenção;
17
5. Sincero interesse pelos outros;
6. Compreender as pessoas e as suas reações;
7. Objetividade;
8. Retidão, ou seja, agir dentro da legalidade, e sinceridade.
-"Segundo Rolph Stogdill, após uma pesquisa na metodologia sobre
liderança.
1. Capacidade - inteligência, facilidade verbal, originalidade e
julgamento;
2. Realizações – Escolaridade conhecimento e realizações atléticas;
3. Responsabilidade – Disponibilidade, iniciativa, persistência,
agressividade, autoconfiança, desejo de fazer o melhor;
4. Participação – Atividades, sociabilidade, cooperação, adaptabilidade
e humor;
5- Status – Posição sócio-econômica e popularidade.
1.2. Teorias sobre Liderança
"Introdução a Teoria Geral da Administração" –
pág. 126 - Autor: Idalberto Chiavenato
Muitos autores desenvolvem várias teorias sobre a liderança. Essas
teorias acompanharam mais ou menos o desenvolvimento da teoria das
Organizações e influenciaram a teoria administrativa. As teorias sobre a
liderança podem ser classificadas em três grandes grupos:
a) Teorias de traços de personalidade
18
O líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade
que o distinguem das demais pessoas. Assim, o líder apresenta
características marcantes de personalidade através das quais pode
influenciar o comportamento das demais pessoas. Essas teorias dos traços
partem do pressuposto de que certos indivíduos possuem uma combinação
especial de traços de personalidade que podem ser definidas e utilizadas
para identificar futuros líderes potenciais, bem como para avaliar a eficácia da
liderança.
Em resumo, pelas teorias dos traços de personalidade, um líder deve
inspirar confiança, ser inteligente, perceptivo e decisivo para ter melhores
condições de liderar com sucesso.
Não resta dúvida de que grandes mudanças na história das sociedades
e das empresas foram devidas ao esforço inovativo de alguns indivíduos
dotados de características excepcionais, como é o exemplo de certos reis,
militares, heróis e estadistas.
b) Teorias sobre estilos de liderança
São as teorias que estudam a liderança em termos de estilos de
comportamento do líder em relação aos seus subordinados. Enquanto a
abordagem dos traços se refere aquilo que o líder é, a abordagem dos estilos
de liderança se refere aquilo que o líder faz, isto é, o seu estilo de
comportamento para liderar.
Liderança através de estilos de comportamento é a que se refere a três
estilos de liderança autoritária, liberal e democrática.
Liderança autocrática: o comportamento dos grupos mostrou forte
tensão, frustração e, sobretudo, agressividade, de um lado e de outro,
nenhuma espontaneidade, nem iniciativa, nem formação de grupos de
amizade. O trabalho somente se desenvolve com a presença física do líder.
19
Quando este se ausentava, os subordinados expandiram seus sentimentos
reprimidos, chegando a explosões de indisciplina e de agressividade.
Liderança liberal: embora as atividades dos grupos fossem intensas, a
produção era medíocre. As tarefas se desenvolviam ao acaso, com muitas
oscilações, perdendo-se muito tempo com discussões mais voltadas para
motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho em si. Notou-se forte
individualismo agressivo e pouco respeito com relação ao líder.
Liderança democrática: houve formação de grupos de amizade e de
relacionamento cordiais entre os grupos. Líder e subordinados passaram a
desenvolver comunicações espontâneas, francas e cordiais. O trabalho
mostrou um ritmo suave e seguro, sem alterações, mesmo quando o líder se
ausentar. Houve um nítido sentido de responsabilidade e de
comprometimento pessoal além de uma impressionante integração grupal
dentro de um clima de satisfação.
c) Teorias situacionais da liderança
O que realmente chamou a tensão foi que, em todas as pesquisas
desenvolvidas, “os grupos dirigidos democraticamente eram mais eficientes,
pelo fato de serem tão produtivos quanto os outros e também mais criativos.
Na vida prática, o líder utiliza os três processos de liderança de acordo
com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada. A principal
problemática da liderança é saber quando aplicar qual processo, com quem e
dentro de que circunstancias e atividades a serem desenvolvidas.
1.3. Tipos de liderança
"Site www.communitate.com.br/gestao-de-
desempenho-1/principios-de-lideranca - Com a
palavra, Rudy Giuliani, pesquisado na internet em
17/10/2009, `as 13:30 hs.
20
Institucional: um cargo onde o líder é chamado ou nomeado para
liderar. O indivíduo pode ser nomeado com sua proximidade com o líder
maior. O líder institucional é instituído com o poder da instituição; ele tem
autoridade por estar respaldado pela instituição.
Natural: nasce líder, tem carisma natural. O líder natural assume sua
liderança através do relacionamento com as pessoas. Esse líder não tem
problemas com as críticas, não se abala, nem se sente ameaçado pelos seus
liderados, porque o líder natural sempre sabe onde está.
Educação/Treinamento: Esse líder pode ser natural usando a
educação, treinamento e experiência.
2. Estilos de Liderança
Autocrático: Se caracteriza por centralizar todas as decisões. Nada
deve acontecer sem que saiba e aprove diretamente. É o extremo oposto do
estilo permissivo. Normalmente não é aberto a sugestões ou determina qual
deve prevalecer.
Burocrático: Se caracteriza pela contínua insistência do líder de guiar o
grupo ou organização pelo que determinam nas leis, livros e normas
organizacionais. Este líder entende que todos podem concordar da melhor
forma se todos aceitarem o que o processo legal determinado pela empresa.
Nessa liderança, as reuniões e normas atrasam as deliberações, tudo demora
por causa do cumprimento ao que está escrito.
Paternalista/permissivo: O objetivo desse líder é manter todos
satisfeitos, não levantar oposição. Esse tipo de líder confunde “autoridade”
com “autoritarismo”. Ele guia o grupo a tomar decisões que favorecem sua
posição ou autoridade. É extremamente estruturado por que isso facilita a
votação ou decisão ao seu favor. Nesse tipo de liderança existe uma forte
21
dependência da auto-iniciativa e auto-direção. Mas, ele pode se dar bem se
os liderados forem auto-motivados. Mas, se não o são, ele é considerado um
líder de “cima do muro”. Ele evita suas responsabilidades.
Democrático: Esse líder acredita que a melhor maneira de motivar as
pessoas é envolvê-las no processo de tomar decisões. Ele faz com que os
liderados se organizem e se apropriem dos objetivos e alvos. Este líder
assume as responsabilidades na hora das decisões do grupo; ele é mais um
membro da equipe, e não “o cabeça”. Ele gosta de resolver problemas e
trabalha junto com os liderados. O único problema é que o processo pode se
atrasar, porque na hora da crise, ele também quer a participação do grupo.
2.1. Qual é o melhor estilo de Liderança?
Steward Tubbs apresenta 3 fatores que vão determinar qual é a postura
que o líder deve assumir:
- A qualidade de contribuição do grupo. Dependendo do grupo ou da
empresa, o líder irá assumir determinada postura.
- O tempo exigido para realização da tarefa. Há empresas que não tem
o tempo determinado para terminar tal tarefa; outras têm seu tempo de
começo, meio e fim. Dependerá do trabalho do líder, como exemplo,
podemos citar a propaganda publicitária que as aposentadorias serão
efetuadas em 30 minutos.
- Presença ou ausência dos membros. A presença ou ausência dos
membros dependerá como o líder vai agir e qual estilo assumirá.
3. Funções do Líder
Organização – O líder deve decidir quais as tarefas que devem ser
realizadas; é ele quem vai decidir a relação de autoridade e as
responsabilidades com as pessoas que ele vai trabalhar. O elemento
prioritário é a formação de consenso para conseguir êxito no seu objetivo, seu
22
alvo, tendo a concordância da maioria. Conseguir respostas destas perguntas
é a chave do sucesso.
Motivação – Você deve motivar os seus liderados. Ao grau em que os
membros da organização sejam motivados para os alvos, a efetividade da
organização será ampliada ou reduzida. A falta de motivação acontece pela
falta de compreensão dos alvos e, como resultado, os membros não se
interessam nele, ou pode ser que o líder manifeste interesse em outros alvos.
Também pode ser que o líder manifeste interesse em outras prioridades
pessoais, que interfiram com os alvos do grupo ou organização. O liderado
espera saber onde é que ele cabe dentro da organização.
Coordenação – Significa abrir vias de comunicação e desenvolver
relações responsáveis entre os líderes e liderados. Cada um deve saber seu
lugar na “hierarquia”. O líder deve desenvolver um programa de recompensa
e de agradecimentos. O líder pretende desenvolver suas habilidades.
Delegação – É a tarefa mais complexa e menos compreendida na área
da liderança. Só através da delegação eficiente de suas responsabilidades e
autoridade é que o líder pode estar ao mesmo tempo em muitos lugares.
Delegar é o processo organizacional através do qual tantas pessoas quantas
possível sejam envolvidas no dirigir e fazer o trabalho.
Na delegação, a autoridade deve ser proporcional à
responsabilidade
Tipos de Responsabilidades Delegadas:
Autoridade completa – o liderado decide sem consultar o líder e sem
prestar contas;
Autoridade dividida – o individuo decide sem consultar o líder, mas
devera prestar contas;
Autoridade limitada - o individuo decide só depois de ter consultado e
obtido a aprovação do líder, e tem que prestar contas;
23
Liberdade de ação – o liderado deve sentir-se livre para executar o seu
trabalho. O acompanhamento do trabalho não deve ter uma estreita
supervisão e nem deixar o liderado se virar sozinho.
Sem rédeas – esse tipo NÃO funciona em nenhum setor;
Rédeas soltas – existem lideres que delegam menos, pois tem medo
de perder o controle. O bom líder sabe usar esta técnica. A rédea solta deve
ser usada em toda organização da empresa.
3.1. Delegar abrange:
Encorajar – É mais do que incentivar. É colocar-se à disposição na
execução das tarefas.
Expressar o Sentimento do Grupo – Isto envolve observar os
sentimentos, os estados de ânimo entre os membros do grupo. Nunca
permita que alguém ou um grupo pequeno imponha seus métodos sobre os
demais.
Aprender a reformular objetivos – Se o objetivo inicial não está sendo
alcançado, ajude o grupo a se manter na meta.
3.2. Cobrar Resultados
Toda vez que existe um contrato entre os líderes e liderados em relação
a uma tarefa e responsabilidades ambos devem concordar que deve existir
uma avaliação no contrato. O liderado deve saber o que se espera dele, em
termos de resultados. O sucesso da organização depende da habilidade de
seus líderes em saber distinguirem entre o sucesso e o fracasso, em termos
de objetivos e alvos. Os alvos devem ser objetivos, claros e específicos.
4. CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
Aparência
- Vestir (roupa adequada para o trabalho);
- O andar;
- O sentar (postura correta).
24
Aspecto Higiênico
- Cabelo;
- Pele;
- Vestuário;
- Odor.
Aspecto Físico
- Os gestos;
- A voz;
- O olhar.
Aspecto Moral
- Conduta;
- Linguagem;
- Compromissos financeiros.
Aspecto Social
- O tratamento correto
- Convivência
- Respeito ao chefe
- A hierarquia no trabalho
- Respeito aos colegas
Interesse pela organização
- Conhecer
- Divulgar a boa imagem
- Defender a organização positivamente
- Pontualidade
- Assiduidade
- Ter responsabilidade no cumprimento do trabalho
25
- Zelar pelos instrumentos e equipamentos
Relacionamento harmonioso
- Harmonia
- Educação
- Respeito
- Interesse
- Boa vontade
Interesse pelos Liderados
- Tratamento adequado
- Respeito, presteza, cordialidade
- Deixar marca positiva em cada contato feito
Respeito às Normas
- Sigilo
- Discrição
-“Cheque sem fundos”
Valorização do Trabalho da Organização
- Nível de escolaridade
- Datilografia/Informática
- Caligrafia e ortografia
- Leitura
- Informações sobre conduta e desempenho exigidos
Buscar informações
- Vida sexual – orientações e conceitos
- Drogas – conseqüências
- Bebidas alcoólicas – efeitos
- Grupos sociais – características
26
4.1. LIDERANÇA E OS ESTILOS DE GERÊNCIA
“Liderança para a Qualidade” – Autor: George V.
da Costa Patrão (Pág. 53)
Estilos de Gerência
Estilos de gerência não são estilos de liderança. Segundo estudiosos
Robert R. Blake e sua mulher Jane S. publicou seu livro Mouton sobre “Grid
Gerencial”, seriam estilos utilizados para gerenciar ou administrar o
comportamento de pessoas.
"O Grid Gerencial"
Estes cientistas acima citados, com base no estudo que envolveu
milhares de gerentes, identificaram alguns fatores, cuja presença, em maior
ou menor grau leva um gerente a se comportar de uma dada forma,
compondo assim um estilo de gerência, havendo interessante coerência no
desempenho entre gerentes de um mesmo estilo.
Há gerentes cuja preocupação com as pessoas se limita, a saber, se
elas estão em seus postos de trabalho. Esta baixa atenção com as pessoas
pode ter múltiplos significados para o gerente, mas de qualquer modo sempre
conduz o gerente que assim pensa administrar sua área, apesar das pessoas
que fazem parte dela. Por outro lado, há gerentes que tem alta preocupação
com as pessoas que trabalham com eles.
Enfim há várias formas de se conseguir que pessoas façam aquilo que
queremos ou julgamos melhor.
A Liderança e as crenças do Líder
Durante toda a vida, o ser humano vai acumulando experiências
interruptamente. Ele ouve opiniões de seus pais, de amigos, acredita em
27
algumas; duvida de outras; desenvolve suas próprias idéias, aprende e
desaprende na igreja, na rua, na escola... Nesse movimento, vai criando seus
valores. E gradativamente, passa a avaliar o mundo através desse conjunto
de teorias, crenças e valores pessoais.
As Teorias que Condicionam o Comportamento Gerencial
Segundo estudos do comportamento humano, o cientista Douglas
McGregor, estabelece a correlação existente entre o conjunto de teorias,
crenças e valores pessoais de um gerente e seu comportamento na
organização.
Em resumo, gerentes participativos são os que acreditam que as
pessoas podem ser felizes trabalhando, se houver um ambiente adequado.
Acreditam ainda que o ser humano se integre saudavelmente ao trabalho e
que os conflitos naturais entre as organizações e as pessoas que nelas
trabalham podem ser administrados para benefício das duas partes.
A liderança e as Circunstâncias
A liderança não pode ser pensada se não incluímos dois fatores que se
tornam mais ou menos importantes à medida que crescem o profissionalismo
nas organizações e as pressões técnico-econômicas em favor da Qualidade
de vida, dos produtos e dos serviços, `a real participação de todos os níveis
hierárquicos e o ambiente de mudanças profundas da sociedade como um
todo
É importante aproveitar as vantagens de cada uma das formas,
compatibilizando-as tanto com as exigências e o direito das pessoas a
participação, quanto com a necessidade de respostas adequadas e
oportunas aos problemas organizacionais.
28
CAPÍTULO II
MOTIVAÇÃO
Livro “Gestão de Pessoas” - Autor: Idalberto
Chiavenato – Capítulo 16 Segunda Edição.
2. MOTIVAÇÃO
2.1. Conceito de Motivação
Etimologia da palavra, que vem do verbo latino movere, cujo tempo
supino motum e o substantivo motivum, da latin tardio, deram origem ao
termo semanticamente aproximado, que ó motivo. Assim genericamente, a
motivação, ou o motivo, é aquilo que move uma pessoa e a põe em ação ou
a faz mudar o curso. (Boruchovitch; Bzuneck, Orgs., 2001.p.9).
Embora estudos sobre motivação pertençam especificamente à área da
psicologia, a teoria administrativa se abastece deles para criar condições de
aplicabilidade dos seus conceitos na vida organizacional.
O que é motivação?
29
Motivação é um termo empregado para interação entre o indivíduo e a
situação que o envolve. A mesma pessoa pode ter diferentes níveis de
motivação que variam ao longo do tempo, e da situação. Assim, a motivação
é o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados
objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer
algumas necessidades individuais.
2.1.2. Teorias de Conteúdo da Motivação
As motivações, ou motivos, no ser humano não são estáticos, mas sim
forças dinâmicas e persistentes capazes de interferências no comportamento
das pessoas. As teorias mais reconhecidas na psicologia sobre motivação
são aquelas que se relacionam com as necessidades humanas. As teorias do
crescimento e da individuação de Maslow (1968) postulam que o futuro
também existe agora na pessoa, sob formas de idéias, esperanças, etc. A
teoria da hierarquia das necessidades apresentadas por Maslow, é a mais
conhecida a respeito da motivação humana. Segundo Maslow cada pessoa
possui uma hierarquia de cinco necessidades humanas abaixo discriminadas:
Necessidades Fisiológicas
Incluem fome, sede, sono, sexo e outras necessidades corporais. São
as necessidades básicas de sobrevivência biológica, de origem genética ou
instintiva.
Necessidades de Segurança
Inclui segurança, a proteção contra ameaça ou perigo físico e
emocional. A busca da estabilidade do ser humano.
Necessidades de Estima
Incluem fatores internos de estima, como o respeito das outras pessoas,
autoconfiança, senso de competência e fatores externos de estima, como
status, reconhecimento, prestígio, atenção e consideração.
30
Necessidades de Auto-Realização
É a necessidade mais elevada do ser humano. Constitui o impulso de
ser aquilo que é capaz de ser. Trata-se do próprio desempenho e do
sentimento do dever cumprido. Incluem crescimento pessoal e o alcance da
plena potencialidade da pessoa.
2.1.3. Fatores Motivacionais
Os fatores motivacionais foram classificados em igual reconhecimento,
realização, possibilidade de crescimento, progresso, responsabilidade e o
trabalho em si.
Fatores Higiênicos ou Insatisfacientes
Tratam do ambiente organizacional, incluindo elementos administrativos
e de política de Pessoal. Herzberg classificou esses fatores em: condições de
trabalho, salário, segurança, relacionamento interpessoal, política de
supervisão e administração, política e administração da empresa, vida
pessoal.
Fatores Motivacionais ou Satisfacientes
Estão relacionados com as fontes de satisfação no trabalho. Para
Herzberg, a satisfação no trabalho não é um conceito unidimensional que
varia do sim ou não. O trabalho de Herzberg simplifica a natureza da
satisfação no trabalho. Certas dimensões, como responsabilidade e
reconhecimento, são mais importantes para a satisfação/insatisfação do que
outras dimensões como condições de trabalho, políticos e práticas da
empresa.
Teoria Eric
A teoria de Eric difere da teoria das necessidades de Maslow em três
necessidades essenciais: existência, relacionamento e crescimento.
31
1- Necessidades de existência – São as necessidades de bem-estar
físico: existência, preservação e sobrevivência. Incluem as necessidades
fisiológicas e de segurança de Maslow.
2- Necessidades de relacionamento – Referem-se ao desejo de
interação social com outras pessoas, isto é, à sociabilidade e ao
relacionamento social.
3 – Necessidades de crescimento - São as necessidades de
desenvolvimento do potencial humano e desejo de crescimento e
competência pessoal, auto-realização.
Enfim, enquanto a teoria de Maslow argumenta que o progresso de uma
pessoa na hierarquia é resultado da satisfação das necessidades mais
inferiores, a teoria Erc adota o princípio da frustração – regressão, pelo qual
uma necessidade mais elevada não pode ser satisfeita, ou seja, à medida
que a necessidade mais alta é reprimida e sufocada, o desejo de satisfazer a
uma necessidade inferior será ativado. Enquanto a hierarquia de Maslow
pressupõe uma progressão rígida, a teoria Erc não nega que quando uma
necessidade mais baixa está gratificada é que se pode mover para a superior.
Outro diferencial entre a teoria de Maslow e a teoria de Erc
A teoria de Maslow o ser humano focaliza uma única necessidade de
cada vez e a teoria Erc assume que mais de uma necessidade pode ser
ativada para crescimento profissional.
Teoria das necessidades aprendidas
A teoria de Mc Clelland está ligada aos conceitos de aprendizagem.
Segundo ele, as necessidades humanas são aprendidas e adquiridas pelas
pessoas ao longo de suas vidas. Esta teoria focaliza três necessidades
básicas: realização, poder e afiliação.
32
1 - Necessidade de Realização - É o desejo de ser excelente, de ser
melhor ou mais eficiente, de resolver problemas a dominar tarefas complexas.
2 - Necessidades de Poder - Refletem a necessidade de poder e de
autoridade. É o desejo de controlar os outros, de ser responsável pelos outros
ou de influenciar o seu comportamento. A necessidade de poder leva a
pessoa a influenciar as outras e vencê-las pela argumentação.
3 - Necessidade de afiliação - Refletem o desejo de integração social. É
o desejo de estabelecer e manter amizades e relações interpessoais com os
outros.
Teoria de Processo da Motivação
As teorias de processo procuram verificar como o comportamento é
ativado, como é dirigido, como é mantido e como termina.
As principais teorias de Processo são: a teoria da equidade e a teoria da
expectância.
Teoria do estabelecimento de Objetivos
Edwin Locke concluiu que a intenção de trabalho em direção a algum
objetivo constitui uma grande fonte de motivação. Os objetivos influenciam o
comportamento das pessoas. Estabelecer objetivos é o processo de
desenvolver, negociar e formalizar metas ou objetivos fáceis.
Teoria do Reforço
A teoria do estabelecimento de objetivos conduz à teoria do reforço.
Uma teoria comportamental que salienta que o reforço condiciona o
comportamento. Existem quatro estratégias de modificação de
comportamento organizacional.
33
Reforço Positivo – aumenta à freqüência a intensidade do
comportamento desejável, relacionando com as conseqüências agradáveis e
contingentes à sua ocorrência.
Reforço Negativo – Aumenta a freqüência e a intensidade do
comportamento desejável pelo fato de evitar uma conseqüência desagradável
e contingente à sua ocorrência.
Punição – Para eliminar um comportamento indesejável pela aplicação
da conseqüência desagradável e contingente à sua ocorrência.
Extinção – Diminui a freqüência ou elimina um comportamento
indesejável pela remoção de uma conseqüência agradável e contingente à
sua ocorrência.
Teoria da Equidade
A teoria da equidade, os funcionários, pessoas, contribuem para a
organização através do seu trabalho e recebem recompensas da
organização. A essência da teoria da equidade, é a comparação feita pelas
pessoas entre seus esforços e recompensas das outras pessoas que
trabalham em situação semelhante, assim sendo esta teoria mostra a
importância das comparações dentro do trabalho e a identificação de
referências quando se procura reestruturar um programa de recompensas.
Teoria da Expectância
A teoria da expectância, proposta por Vroom, argumenta que a
tendência para agir de uma certa maneira por algum resultado e da
atratividade desse resultado para o indivíduo. Isso significa que um
empregado estará motivado a se esforçar quando ele acredita que o seu
esforço o levará a uma boa avaliação do desempenho e conseqüentemente
proporcionará recompensas da organização que satisfarão os seus objetivos
individuais.
34
Em resumo, as teorias de conteúdo da motivação procuram dar uma
visão das necessidades do ser humano de maneira a satisfazer a carência
interna dos funcionários, visando atender aos objetivos e metas da
organização. Com todas essas teorias, a administrador deve buscar um
modelo integrado de motivação que busque a capacitação das pessoas, a
motivação e oferta de oportunidades e desafios para um melhor
desempenho.
3. COMUNICAÇÃO
O que é comunicação?
Ø A arte de bem falar e escrever a língua.
Ø Algo ligado principalmente a aparelhos elétricos e mecânicos,
como: telefone, rádio e outros do mesmo tipo.
Comunicar = "Participar, transmitir, fazer saber"
Neste significado estamos transmitindo informações em seu sentido
amplo, ou seja, temos fatos, idéias, mas também opiniões e sentimentos.
A comunicação é um processo complexo de transmitir uma mensagem a
outra pessoa, e fazê-la agir precisamente ao receber a mensagem, é
aparentemente algo simples.
Uma organização comunica-se de forma perfeita, quando os
empregados se comunicar de maneira contínua e informal com os escalões
superiores, inferiores e de mesmo nível de organização. O caminho para a
comunicação bem sucedida é a credibilidade.
35
O papel da comunicação não deve ser tentar corrigir falha existente
entre a empresa e o funcionário. Isso significa que a administração
considerará cada vez mais importante aperfeiçoar a comunicação com os
funcionários, por meio de palavras e ações, a fim de alcançar suas metas de
melhor produtividade, serviço de qualidade ao usuário.
Comunicação agora deixou de ser um departamento e passou a ser
uma prioridade. A comunicação organizacional já não se concentra apenas
em transmitir informações, mas também em mudar o comportamento dos
funcionários para que realizem um melhor trabalho, impulsionando a
organização em direção a suas metas.
O centro de liderança eficaz reside à capacidade de comunicar. O líder
eficaz deve conhecer profundamente todas as formas de comunicação.
A teoria das Relações Humanas criou uma pressão sensível sobre a
Administração no sentido de modificar as habituais maneiras de dirigir as
organizações. A comunicação é importante no relacionamento entre as
posições hierárquicas no esclarecimento e na explicação aos participantes
inferiores das razões das orientações tomadas. Os subordinados devem
receber continuamente dos superiores um fluxo de comunicações capazes de
suprir-lhes as necessidades de manter-se informado. Por outro lado, os
superiores também devem receber dos subordinados um fluxo de
comunicações de maneira a confirmar se está havendo entendimento na
informação efetivada pela administração.
Surge a necessidade de o administrador rever o trabalho dos seus
subordinados, periodicamente para avaliar o seu desempenho e habilidades.
Uma equipe trabalha melhor quando conhece os padrões do seu trabalho. A
organização opera mais eficientemente quando um homem e seu superior
têm um entendimento comum das suas responsabilidades e padrões de
desempenho que a empresa espera obter.
36
O que o líder diz tem que estar em ressonância com o que ele faz, e
com o que os subordinados sentem, valorizam e fazem.
...Deus é maior que todos os obstáculos.
CONCLUSÃO
O novo papel dos líderes exige nervos de aço. É como caminhar para a
linha de fogo em vez de procurar abrigo. No passado, muitos líderes bem
sucedidos tiveram apenas que ser bons em copiar o que tinham feito uns
poucos pioneiros na liderança.
Podemos afirmar que liderança é um processo chave em todas as
organizações, seja privada ou pública. O administrador deve ser um líder no
exercício de sua atividade, ele deve despertar nos seus subordinados
confiabilidade e companheirismo.. Em qualquer comunidade algumas
pessoas são mais ou menos irrecuperável, enquanto outras são
consistentemente boas. Entretanto o comportamento da maioria das pessoas
é influenciado pelo clima moral do momento e cabe ao líder ajudar aos
subordinados a acreditar que podem ser eficientes, que seus objetivos podem
ser realizados através dos seus próprios esforços.
Após pesquisas aos livros citados na bibliografia, constatamos que a
rápida ascensão e declínio de empresas mostraram que uma boa idéia é um
começo, mas é preciso uma sucessão de boas idéias para se continuar a
expandir os negócios com qualidade. Talvez devamos parar de falar sobre
desenvolvimento gerencial e simplesmente falar sobre desenvolvimento de
pessoas, pois a maioria das pessoas se sente subutilizada ou mal
aproveitada ao trabalho, e adorariam ser consultadas, se possível.
37
Reconhecer esta necessidade, tanto pública quanto particularmente, é em
geral um dos passos importantes para tornar uma organização em
aprendizado constante....
Atualmente, nas Instituições Governamentais, o princípio do
atendimento ao público é considerado como prioridade, o término das filas e
a rapidez na solução do atendimento com qualidade. Para alcançar este
equilíbrio nas empresas, foi transformada toda a parte de tecnologia e
informatização, ambiente de trabalho, ampliação de comunicação interna e
externa e, em conjunto, priorizar um programa de treinamento junto aos
funcionários e chefias, a fim de que ambos se mantenham motivados ao
desempenho de suas atividades na empresa, seja a mesma pública ou
privada.
38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CHIAVENATO, Idalberto, Administração nos Novos Tempos; 2ª Edição – Edit.
Elsevier – Campus; Brasil, 2004.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3ª Edição – Edit. Elsevier –
Campus, Brasil, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a teoria Geral da Administração; 7ª
Edição – Edit. Elsevier – Campus; Brasil, 2004.
CORRADO, Frank M., A força da Comunicação, business one, Edit. Makron
Books; São Paulo; 1994.
HARLOW, Eric, COMPTON, Henry, Comunicação, Processo, Técnicas e
Práticas, Edit. Atlas, São Paulo; 1976.
HUNTER, James C., O Monge e o Executivo; Rio de Janeiro; Edit. Sextante;
2004.
PATRÃO, George V. da Costa, Liderança para Qualidade; 1 ª Edição – Edit.
Qualitymark; Brasil, 1997.
TACK, Alfred, Liderança Motivacional; São Paulo; Edit. Siamar, 1987.
39
RUDY, Giuliani, Com a palavra, www.communitate.com.br/gestao-
desempenho-1/principios-de-lideranca, 17/10/2009.
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 7
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
LIDERANÇA 12
1. Conceito de Liderança 12
1.1- Os princípios da Liderança 13
1.2- Teorias sobre Liderança 18
1.3- Tipos de Liderança 20
1.4- Estilos de Liderança 20
1.5- Características de um Líder 24
1.6- Liderança e os Estilos de Gerência 26
CAPÍTULO II
2 – MOTIVAÇÃO 29
2.1- Conceitos de Motivação 29
2.1.2. Teorias de Conteúdo da Motivação 30
40
3 - COMUNICAÇÃO 35
CONCLUSÃO 37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
ÍNDICE 40